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Introdução: O que é a Estética? Estética vem do grego e que dizer  percepção, sensação« O termo ³estética´ foi criado por Baumgaten no século XVIII para designar ³a ciência do belo´ referindo aquilo que agrada aos sentidos. É também um ramo da filosofia que tem por objecto o estudo da natureza do belo e dos fundamentos da arte. Estuda o julgamento e a percepção do que é considerado belo , a produção das emoções pelos fenómenos estéticos , bem como: as diferentes formas de arte e da técnica artística; a ideia de obra de arte e de criação; a relação entre matérias e formas nas artes. Por outro lado, a estética também ocupa-se do sublime , ou da privação da beleza, ou seja, o que pode ser considerado belo ou feio , ou até mesmo ridículo. Com Platão, Aristóteles e Plotino , a estética era estudada em conjunto com a lógica e a ética. O belo , o bom e o verdadeiro, formava uma unidade com a obra de arte; em que a essência do belo era alcançada através da identificação com o bom, tendo em conta os valores morais que regem a sociedade num determinado momento. Em Filosofia, o termo estética designa uma dimensão da experiência e da acção humana que permite caracterizar algo como belo , agradável, sublime, grandioso, alegre, gracioso, poético ou então como feio, desagradável, inferior , desgracioso, trágico. O termo Estética, pode ser tomado tendo em conta diferentes contextos. Num contexto mais amplo, a estética refere-se a tudo o que embeleza a existência do homem, nomeadamente , o seu corpo, o vestuário, a casa, o carro, etc. No contexto psicológico, quando se refere às experiências e comportamentos emocionais que as coisas belas provocam nas pessoas e quando se debruça sobre as condições individuais , sociais e históricas enquanto sinónimo da Teoria da Criação.

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Introdução: O que é a Estética?

Estética vem do grego e que dizer  percepção, sensação«

O termo ³estética´ foi criado por Baumgaten no século XVIII para designar ³a

ciência do belo´ referindo aquilo que agrada aos sentidos.

É também um ramo da filosofia que tem por objecto o estudo da natureza do

belo e dos fundamentos da arte. Estuda o julgamento e a percepção do que é

considerado belo, a produção das emoções pelos fenómenos estéticos, bem

como: as diferentes formas de arte e da técnica artística; a ideia de obra de

arte e de criação; a relação entre matérias e formas nas artes.

Por outro lado, a estética também ocupa-se do sublime, ou da privação dabeleza, ou seja, o que pode ser considerado belo ou feio, ou até mesmo

ridículo.

Com Platão, Aristóteles e Plotino, a estética era estudada em conjunto com a

lógica e a ética. O belo, o bom e o verdadeiro, formava uma unidade com a

obra de arte; em que a essência do belo era alcançada através da identificação

com o bom, tendo em conta os valores morais que regem a sociedade num

determinado momento.

Em Filosofia, o termo estética designa uma dimensão da experiência e da

acção humana que permite caracterizar algo como belo, agradável, sublime, 

grandioso, alegre, gracioso, poético ou então como feio, desagradável, inferior , 

desgracioso, trágico.

O termo Estética, pode ser tomado tendo em conta diferentes contextos. Num

contexto mais amplo, a estética refere-se a tudo o que embeleza a existência

do homem, nomeadamente, o seu corpo, o vestuário, a casa, o carro, etc. No

contexto psicológico, quando se refere às experiências e comportamentos

emocionais que as coisas belas provocam nas pessoas e quando se debruça

sobre as condições individuais, sociais e históricas enquanto sinónimo da

Teoria da Criação.

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A Estética: a sua influência no Indivíduo e na Sociedade

Desde a Mitologia Grega, até aos dias de hoje, a visão mais importante que um

indivíduo tem é a da sua própria imagem. A percepção e a descodifi cação que

fazemos dessa imagem são uma peça crucial para a auto-estima e para ocomportamento social e individual do indivíduo.

Quer se queira quer não, quando observamos a aparência de um indivíduo, a

primeira coisa que percepcionamos consiste num conjunto de informações

significativas tais como o sexo, a idade, a raça, o nível socioeconómico, etc«

  Após esta percepção imediata, à medida que estamos em contacto com o

indivíduo, recebemos diversas emoções e sentimentos que nos são

projectados e inspirados, tais como sentimentos de simpatia ou antipatia, dedesejo, de aconchego, de rejeição, etc«

O indivíduo, ao longo da sua vida, é lhe incutido padrões de vida e de ver o

mundo que foram construídos e transmitidos através da sociedade onde esse

individuo se insere, e que lhe pe rmite viver em sociedade.

Segundo a estrutura ética, que rege uma sociedade, uma pessoa não pode ser 

apenas vista tendo em conta a sua aparência em detrimento da essência que

define essa pessoa. No entanto é isso que acontece, no sentido em que àprimeira vista, a primeira avaliação que se faz de alguém é feita pela imagem

que ela transmite, ou seja, pela sua aparência, pelo seu modo de estar , de se

vestir , pelo seu corpo, etc«

Desde cedo que os indivíduos convivem com ideias predefinidas sobre o belo

associado ao bem, e o feio associado ao mal. Ideias predefinidas que acabam

por moldar o modo como fazemos juízos de valor sobre as relações que

mantemos com outros no nosso dia-a-dia.

Por exemplo, hoje em dia, ter uma ³boa aparência´ é crucial na procura de

emprego, no sentido em que ter melhor aparência que outra pessoa, mesmo

que o currículo dessa mesma pessoa, seja melhor do que o meu, pode facilitar 

a obtenção desse emprego. Isto acontece porque a percepção da aparência , 

por parte do empregador , é algo de imediato enquanto a percepção da

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essência dessa pessoa, é obtida de um modo muito mais lento, o que faz com

que haja um maior favorecimento a favor da beleza.

Um outro exemplo, no qual se verifica a importância que a estética, associada

ao conceito de belo, tem na vida dos indivíduos , relaciona-se com a imagem

que a ³mulher moderna´ transmite.

 A mulher moderna, associa a imagem de beleza ao êxito social, individual, ao

sucesso profissional, à felicidade conjugal, ou seja, a ³beleza´ passou a

consistir na base reguladora do comportamento da mulher em sociedade, no

sentido em que não basta a mulher ser bonita aos seus próprios olhos mas sim

aos olhos do outro, ou seja, aos olhos da sociedade.

No entanto não podemos apenas ver esta mudança de atitude face à be leza da

mulher , nos dias que correm a importância dada à estética, tem-se tornado

cada vez mais evidente no homem, no sentido em que os homens passaram a

ter uma maior preocupação com a apresentação de eles próprios na

sociedade.

Neste ponto verificamos a importância a estética tem na determinação dos

valores pelos quais os indivíduos se regem.

Cada dia que passa, são maiores os números de indivíduos que recorrem à

cirurgia plástica e ao exercício físico com o intuito de alcançarem o padrão de

beleza que eles estipulam para si mesmo. Neste aspecto surge a importância

da estética do corpo para o indivíduo.

  A preocupação estética com o corpo, à semelhança com a preocupação

estética de modo geral, não é uma preocupação recente, exclusivamente

moderna, no sentido em que já os gregos eram admiradores do corpo e a

prática de se exercitar era uma prática comum, visando não só a boa saúde, 

como também a finalidade estética. A finalidade estética não era, de modo

geral, um fim em si mesmo para o grego, mas a preocupação estética visava

um fim ulterior , um certo bem viver , pois não passava despercebido ao olhar do

homem grego que o belo é motivador de um certo bem -estar.

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Como é comum acontecer , de modo geral, as diversas sociedades, em épocas

distintas, adoptam certos padrões estéticos, padrões esses muitas vezes

determinantes da inserção ou exclusão de algumas pessoas em alguns grupos, 

da valorização ou discriminação de algumas pessoas, ou até mesmo de um

olhar de admiração ou de pena em relação ao outro. Esses determinantespodem afectar , profundamente, o quotidiano de muitas pessoas ao determinar 

rotinas, afazeres, abdicação de prazeres, adopção de comportamentos, e até

mesmo conduzindo à morte algumas pessoas, como no caso da anorexia

gerada pela excessiva preocupação estética em relação ao corpo.

O modo como olhamos para algo e o consideramos belo ou feio , pois é disso

que se trata, se nós, indivíduos, nos consideramos belos ou feios, vai depender 

dos valores que depositamos nas coisas, ou seja, nas sensações que nos irão

despertar , quando formulamos juízos estéticos acerca de nós mesmos, e de

tudo o que nos rodeia.

O que quer dizer que as formas arredondadas das invejadas musas

renascentistas podem ser , hoje em dia, mais motivo de repulsa do que modelo

estético a ser seguido, ou então que um mesmo quadro pode parecer belo a

uma pessoa pode ser considerado feio a outra; dependendo do momento em

que essas pessoas se encontram.

O facto de o juízo estético ser criação dos indivíduos e das sociedades, é

preciso ter em conta que a estética corporal é um dos determinantes da

aceitação do indivíduo para consigo mesmo ou então da sua aceitação para

com o restante da sociedade, nomeadamente no que diz respeito aos valores

estéticos referentes ao corpo.

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A estética e a Arte

  Antes de mais o que se entende por arte? Esta questão é importante no

sentido em que é a partir dela que se pode compreender o comportamento

propriamente estético.

Se pensarmos individualmente em alguns exemplos de obras de arte, de

certeza que não hesitaremos em concordar que M onalisa de Leonardo Da Vinci

é arte, que os Lusíadas são arte, que o Nocturno de Chopin é arte, que as

pinturas na Capela Sistina são arte. Realmente encontrar exemplos do que se

  julga ser arte é fácil de encontrar , mas à b ase de que critérios se podem

considerar que estes exemplos são arte? Este é um dos aspectos pelos quais é

tão difícil encontrar uma definição fixa e positiva, acerca o conceito de arte. Até

os próprios teóricos têm dificuldade em delimitar as fronteiras da própria arte, 

pois, por um lado, a arte não teve sempre, nem em toda a parte, o mesmo

estatuto, o mesmo conteúdo e a mesma função; ³porque não são apenas as

teorias da arte que hesitam em atribuir-lhe uma essência, mas é a própria

prática dos artistas que desmente a todo o momento qualquer definição´ .1 

Ou seja, o que se considera como criações artísticas nem sempre tiveram o

mesmo sentido. Ao longo dos tempos têm sido muito diversas as concepções

sobre o que é uma obra de arte.

Em todas as partes, e sempre, os homens sempre se impressionaram com o

belo. Mas por que as consciências são sensíveis ao apelo da beleza?

  A arte já era conhecida do espírito humano há mais de 80 mil anos, pois é

desta época que datam as mais antigas pinturas nas cavernas.

  A ligação da estética com a arte é mais estreita se considerarmos que o

objecto artístico é aquele que se oferece ao sentimento e à percepção.

Deste modo, olhar para uma obra arte pode ser feita tendo em conta as teorias

que foram criadas e enunciadas no sentido de explicar o que está por detrás do

modo como se olha para o que se considera ser uma obra de arte.

1Frayze-Pereira, João A. A Alteridade da Arte: Estética e Psiologia, in

http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicousp/v5n1-2/a04v5n12.pdf  

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  A primeira perspectiva que se pode ter em conta, é a que considera a arte

como uma imitação ou representação da natureza, das ideias, da ordem e da

harmonia.

Nesta perspectiva, inserem-se as ideias de Platão, que já na época da Grécia

 Antiga, em que as obras de arte não eram mais do que meras ³cópias´ mais ou

menos perfeitas daquilo que a alma conseguia captar numa outra dimensão da

realidade.

Por sua vez, a criação artística, é vista por Platão, como a descoberta ou

reencontro com a beleza que o indivíduo traz consigo. As obras de arte deviam

seguir a razão, procurando atingir tipos ideias, desprezando os traços

individuais das pessoas e a manifestação das suas emoções

³Na arte nada se cria de novo, apenas se dá forma a modelos pré -existentes na

mente do artista´.2 

Já Aristóteles considera as produções artísticas como algo que se situa no

limiar entre o imaginário e a imitação do real.

Para este, a arte não imita a natureza, mas corrige-a, exalta-a, ou até mesmo, 

a rebaixa, transfigurando a realidade naquilo que ela deveria ser.

Na época do Renascimento, voltam a surgir a ideia do ³Homem´ enquanto

criador , divulgando-se assim, o conceito de arte como imitação da realidade.

Esta concepção durou até meados do século XIX, quando, com o advento da

fotografia (finais do Século XIX princípios do século XX) e depois do cinema , se

assiste a uma progressiva desvalorização da dimensão expressiva (emotiva, 

formal, simbólica, etc.)

  A arte, perspectivada como expressão, considera as obras de arte como a

expressão das emoções dos sentimentos do artista.

2 http://www.espacoacademico.com.br/046/46cvale.htm 

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Durante a Época da Idade Média, os artistas encaravam as suas produções

artísticas como a expressão de um ³louvor a Deus´, aquele que era o único e

efectivo criador.

No século XIX, surge a concepção programática da arte enquanto expressão

que valorizava mais a dimensão subjectiva da criação artística, nomeadamente

no impressionismo e principalmente, no expressionismo.

Uma terceira perspectiva, é aquela que perspectiva a arte como uma forma, ou

seja, a arte é vista como um vasto conjunto de técnicas de expressão que cada

artista faz uso consoante o meio específico em que trabalha. Ou seja, cada

artista cria ou combina símbolos ou signos visuais, auditivos ou outros

destinados a provocar nos receptores ideias e emoções.

Também se considerar a arte com uma vertente institucional, na qual aquilo

que pode ser abrangido pelo conceito de arte é determinado em última

instância por uma comunidade de pessoas ligada à sua produção, venda e

difusão, e entre as quais se pode apontar os críticos, historiadores e galeristas.

Neste caso, o que se entende por arte é remetido para a comunidade que a

produz, avalia, promove e divulga.

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 Conclusão: O que é Belo ao longo do tempo?

O que agrada universalmente. ² O conceito do belo, como os do verdadeiro e

bom são valores fundamentais, que não podem ser reduzidos um ao outro, 

nem a um terceiro. O belo diz respeito ao sentimento, da mesma maneira comoo verdadeiro o é ao intelecto, e o bom à vontade. Não é possível dar uma

definição material do belo. Quais são os objectos que chamamos belos e quais

as qualidades que constituem a beleza como tal, são precisamente o objecto

da Estética, quando esta assume as características metafísicas do belo, no

sentido em que esta se esforça para desvendar a fonte original de todas as

belezas sensíveis: reflexo do inteligível na matéria ( Platão), manifestação

sensível da ideia (Hegel), o belo natural e o belo arbitrário (humano), etc.

Desde Platão até ao classicismo, os filósofos procuraram fundamentar a

objectividade da arte e da Beleza.

Platão definiu beleza como a única ideia que resplandece no mundo. Apesar de

reconhecer o carácter sensível do belo, continua a afirmar a sua essência ideal, 

no sentido em que o ³belo em si´ existe inerente a tudo.

Os filósofos empiristas que relativizam a beleza do gosto e da opinião pessoal

consideram que o belo não está no objecto mas sim no sujeito.

Para Kant, o Belo é tudo aquilo que, sem nenhuma intelectualização é objecto

de uma satisfação de espírito. A sensibilidade estética, como todo o sentimento

intenso, tende a se exteriorizar. Para ele enfim, o belo é uma ocasião de

prazer , cuja causa reside no sujeito.

 Assim, segundo Kant ele, o princípio do juízo estético é o sentimento do sujeito

e não o conceito do objecto. No entanto, há sempre a possibilidade da uma

universalização desse juízo subjectivo na medida em que as condiçõessubjectivas da capacidade de julgar são as mesmas em todos os Homens.

Neste sentido, o Belo é a qualidade atribuída ao objecto para exprimir um certo

estado da nossa subjectividade. Não há uma ideia de belo que esteja

submetida às regras para a sua produção.

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Segundo Hegel, a beleza muda de face e de aspecto através dos tempos. Essa

mudança que se reflecte mais perceptivelmente na arte, depende mais da

cultura e da visão do mundo vigentes do que de uma exigência interna do belo.

Segundo a fenomenologia, o Belo e o seu significado só pode ser percebido

pela sensibilidade estética e para a experiência estética. Cada objecto

estabelece o seu próprio tipo de beleza.

Hegel toma como base o belo em si, e deixa de lado os objectos belos, que

segundo ele são tidos como belos por motivos diversos. ³Não nos perturbam, 

portanto, as oposições entre os objectos qualificados de belos: estas oposições

são afastadas, suprimidas («). Nós começamos pelo belo como tal´. Acaba por 

determinar que ³só é belo o que possui expressão artística´ .3 

Ou seja, tendo em conta a diversidade de formulações acerca do que é belo«

o que podemos concluir?

O que consideramos ser belo vai depender da subjectividade de cada

indivíduo, do momento que o indivíduo está a viver« das experiências que o

marcaram ao longo da sua vida« Podemos olhar para uma determinada obra

de arte e considerá-la bela num determinado momento das nossas vidas mas

passado algum tempo essa percepção pode ser completamente oposta à

inicial« o mesmo acontece com as coisas mais triviais da nossa vida«

podemos achar que um determinado estilo de roupa é aquele com o qual nos

identificamos« sim, porque ao nos identificarmos com alguma coisa é porque

a consideramos a coisa certa; no entanto com o passar dos anos o modo como

nos vestíamos vai-se alterando consoante aquilo que sentimos e consoante a

consciencialização do que está certo nesse instante .

3HEGEL, George W. F. Curso de estética: o belo na arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996, in

http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A9tica 

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Bibliografia:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A9tica 

http://afilosofia.no.sapo.pt/histestetica.htm  

http://www.tommaso.psc.br/site/artigos/?id_artigo=116 

http://afilosofia.no.sapo.pt/10valestet.htm 

http://www.espacoacademico.com.br/046/46cvale.htm 

http://www.filoinfo.bem-vindo.net/filosofia/modules/lexico/entry.php?entryID=537