Programa Área de Integração

Embed Size (px)

Citation preview

CURSOS PROFISSIONAIS DE NVEL SECUNDRIO

PROGRAMAComponente de Formao Sociocultural Disciplina de

rea de Integrao

Direco-Geral de Formao Vocacional 2004/2005

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Parte I

Orgnica Geral

ndice:Pgina

1. 2. 3. 4. 5. 6.

Caracterizao da Disciplina . . Viso Geral do Programa . ...... Competncias a Desenvolver . . Orientaes Metodolgicas / Avaliao . Elenco Modular . . . . Bibliografia . . .

2 2 4 4 5 8

1

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

1. Caracterizao da DisciplinaA rea de Integrao surge em 1990, no quadro da componente sociocultural dos currculos de formao de nvel 3 das escolas profissionais. A sua designao remete-nos, desde logo, para uma ideia de transversalidade e encontro de conhecimentos de diferentes reas disciplinares, disponveis para serem aplicados numa melhor compreenso do mundo contemporneo. Tal objectivo gerou a necessidade de construir um programa que favorecesse simultaneamente a aquisio de saberes oriundos das cincias sociais e da reflexo filosfica e o desenvolvimento de competncias capacitantes para a insero na vida social e num mercado de trabalho em evoluo e transformao. Tratava-se de dar corpo a um conjunto de propostas que, assentes em contextos cientficos e culturais, desenvolvessem nos alunos curiosidade, iniciativa, criatividade no encontro de solues, responsabilidade na realizao de projectos, sentido de cooperao na partilha de processos e produtos. Finalmente, dada a diversidade de cursos a que se destinava, havia que dotar o programa de grande adaptabilidade. Decorridos mais de 10 anos, os objectivos da rea de Integrao permanecem. Hoje, h que repensar o programa nos seus contedos, reformular o modo como se apresentam ao seu pblico e, muito particularmente, inserir nas suas propostas os grandes progressos da ltima dcada: as novas tecnologias de comunicao e informao que ampliam incomensuravelmente a possibilidade de saber e de agir, abrindo novas dimenses vida pessoal e social.

2. Viso Geral do ProgramaO programa integra reas, Unidades Temticas e Temas-problema, conforme o quadro da pgina seguinte. Assim, este programa est estruturado em trs reas (A Pessoa, A Sociedade, o Mundo). Cada uma destas trs reas est organizada em trs Unidades Temticas que, por sua vez, se compem de trs Temas-problema. Propem-se, assim, 27 Temas-problema, cada um concebido para 12 horas de ensino/aprendizagem. Considerando uma distribuio equitativa da carga horria global do programa (220 horas) pelos trs anos do ciclo de formao (72 + 72 + 72 horas, por conseguinte), o ensino dever organizar-se anualmente em dois mdulos de 36 horas, constitudos por trs Temas-problema. Cada um destes mdulos dever incluir Temas-problema das trs reas propostas. No final de trs anos (ou da organizao temporal respectiva) devero ter sido leccionados 6 mdulos que abordaro 18 Temasproblema. Os Temas-problema propostos pretendem apresentar diferentes formas de abordagem do mundo actual, analisadas na perspectiva de diferentes Unidades Temticas e correspondendo a diferentes reas do conhecimento. Procurmos que os diferentes Temas-problema, ainda que no totalmente intermutveis, pudessem contribuir para o desenvolvimento de competncias semelhantes. No incio de cada ano lectivo, os professores responsveis pela disciplina devero realizar um trabalho prvio de seleco e organizao dos mdulos. A seleco feita dever reflectir a realidade de cada escola, a formao dos professores que leccionam a disciplina e o nvel de interesses dos alunos. Na pgina 4 apresenta-se um quadro sntese que poder facilitar a seleco dos temas e a organizao dos mdulos. No incio de cada uma das Unidades Temticas apresenta-se uma ficha descritiva em que se indicam os Temas-problema includos, se faz uma apresentao geral da perspectiva de abordagem proposta e de quais as competncias que se pretendem desenvolver. Para cada um dos Temas-problema foi elaborada uma ficha que inclui uma apresentao geral e um quadro em que se indicam objectivos, se do exemplos de situaes de aprendizagem que permitem a explorao do tema e se indicam recursos de possvel aplicao. No final de cada Temaproblema, identifica-se um conjunto de recursos e documentos (bibliografia, vdeos, stios Internet, software, outros contactos) que podero constituir um importante apoio para os professores que leccionam a disciplina. Tentou-se privilegiar os recursos em lngua portuguesa. 2

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Estrutura do Programa- reas, Unidades Temtica, Temas-problema rea I A Pessoa

Unidade Temtica 1 O SUJEITO LGICO-PSICOLGICO Tema - problema 1.1 A construo do conhecimento ou o fogo de Prometeu Tema - problema 1.2 Pessoa e cultura Tema - problema 1.3 A comunicao e a construo do indivduo Unidade Temtica 2 O SUJEITO HISTRICO-SOCIAL Tema - problema 2.1 Estrutura familiar e dinmica social Tema - problema 2.2 A construo do social Tema - problema 2.3 A construo da democracia Unidade Temtica 3 O SUJEITO BIO-ECOLGICO Tema - problema 3.1 O Homem e a Terra Tema - problema 3.2 Filhos do Sol Tema - problema 3.3 Homem-Natureza: uma relao sustentvel?rea II A Sociedade

Unidade Temtica 4 A REGIO, ESPAO VIVIDO Tema - problema 4.1 A identidade regional Tema - problema 4.2 A regio e o espao nacional Tema - problema 4.3 Desequilbrios regionais Unidade Temtica 5 UMA CASA COMUM: A EUROPA Tema - problema 5.1 A integrao no espao europeu Tema - problema 5.2 A cidadania europeia Tema - problema 5.3 A cooperao transfronteiria Unidade Temtica 6 O MUNDO DO TRABALHO Tema - problema 6.1 O trabalho, a sua evoluo e estatuto no Ocidente Tema - problema 6.2 O desenvolvimento de novas atitudes no trabalho e no emprego: o empreendedorismo Tema - problema 6.3 As organizaes do trabalhorea III O Mundo

Unidade Temtica 7 A GLOBALIZAO DAS ALDEIAS Tema - problema 7.1 Cultura Global ou Globalizao das Culturas? Tema - problema 7.2 Um desafio global: o desenvolvimento sustentvel Tema - problema 7.3 O papel das organizaes internacionais Unidade Temtica 8 A INTERNACIONALIZAO DA ECONOMIA, DO CONHECIMENTO E DA INFORMAO Tema - problema 8.1 Das Economias-mundo Economia Global Tema - problema 8.2 Da multiplicidade dos saberes Cincia como construo racional do real Tema - problema 8.3 De Alexandria era digital: a difuso do conhecimento atravs dos seus suportes Unidade Temtica 9 A DESCOBERTA DA CRTICA: O UNIVERSO DOS VALORES Tema - problema 9.1 Os fins e os meios: que tica para a vida humana? Tema - problema 9.2 A formao da sensibilidade cultural e a transfigurao da experincia: a Esttica Tema - problema 9.3 A experincia religiosa como afirmao do espao espiritual no mundo3

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

3. Competncias a DesenvolverTendo em vista a formao sociocultural de jovens que tendencialmente viro a inserir-se num mercado de trabalho como quadros intermdios, o programa visa favorecer o desenvolvimento de competncias que proporcionem uma socializao laboral na qual as tecnologias, o trabalho em equipa, a deciso participada e o empreendedorismo individual assumem importncia decisiva. Para dar corpo ao desenvolvimento de competncias como iniciativa, autonomia, criticidade, integrao e utilizao criativa de saberes, o programa deve ser interpretado como um todo indissocivel de que fazem parte a aquisio de conhecimentos culturais/cientficos e os procedimentos de investigao, seleco, organizao e difuso desses conhecimentos. Importncia idntica , assim, atribuda aos objectivos de aprendizagem, s situaes de aprendizagem/avaliao e criao e utilizao dos recursos a seleccionar. A forma por que se optou significativa da inteno de paridade entre saber e procedimentos. Em sntese, com este programa pretende-se, essencialmente, desenvolver a capacidade de integrar conhecimentos de diferentes reas disciplinares, aproximar estes conhecimentos de experincias de vida dos alunos e aplic-los a uma melhor compreenso e aco sobre o mundo contemporneo.

4. Orientaes Metodolgicas / AvaliaoComo foi anteriormente afirmado, a responsabilidade pela gesto dos contedos deste programa recai essencialmente nos professores que leccionam a disciplina. Em termos de orientaes metodolgicas , assim, de salientar a importncia da organizao dos mdulos como conjuntos coerentes com as aprendizagens que se pretendem desenvolver. Essa coerncia decorrer de uma escolha que tenha a ver com o perfil de formao dos alunos, o curso que frequentam, o seu horizonte vocacional, as oportunidades de aprendizagem no meio local ou regional; no menos relevante ser a boa relao com temticas curriculares de outras disciplinas, facilitando abordagens complementares e mais abrangentes e, simultaneamente, evitando sobreposies desnecessrias. Todas estas consideraes encontram a sua pertinncia num ambiente metodolgico de projecto, para o qual o programa foi concebido. Trata-se de criar condies de aprendizagem nas quais as competncias cognitivas so estimuladas em simultneo com as scio-afectivas, atribuindo-se igual importncia aos saberes e aos processos que os veiculam. Na seleco dos Temas-problema que venham a constituir um mdulo dever seguir-se o princpio de que estes cobriro as trs reas do programa. Relativamente aos temas da Unidade Temtica 9, recomenda-se que, dada a sua maior complexidade, no sejam seleccionados para iniciarem quaisquer dos mdulos. Para alm das orientaes gerais, relacionadas com as caractersticas prprias do programa, que apontam para a utilizao de estratgias activas de aprendizagem, mais centradas nos Temasproblema do que em metodologias especficas de uma determinada rea disciplinar, devem levar-se em linha de conta as apresentaes no incio das unidades temticas e dos Temas-problema. Ao permitirem um olhar abrangente sobre as temticas a tratar, as apresentaes facilitam as escolhas e a organizao dos projectos de ensino/aprendizagem. Dado que a organizao das aprendizagens se faz por mdulos, devero realizar-se momentos de avaliao no final de cada um destes. Para tal, apresenta-se no termo de cada Tema-problema a proposta de elaborao de uma sntese escrita. No entanto, a avaliao, quer formativa quer sumativa, dever acompanhar a totalidade da aprendizagem e materializar-se em tarefas diversificadas que acompanham e fixam a aquisio de saberes, ao mesmo tempo que conferem relevncia s competncias de iniciativa, criatividade, responsabilidade, organizao e autonomia por parte do aluno (a organizao e liderana de um debate, a construo de uma colectnea de textos, a realizao de um filme temtico, a preparao de uma visita de estudo, a participao num frum de temtica social). nesse sentido que se agrupam numa coluna nica situaes de aprendizagem e avaliao, aglutinando, numa coerncia projectual, saberes e processos de aquisio. 4

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

5. Elenco ModularQuadro Sntese para Construo dos Mdulos (Cada mdulo deve ser constitudo por trs Temas-problema, um de cada rea)

Mdulos Temas-problema1.1 A construo do conhecimento ou o fogo de Prometeu 1.2 Pessoa e cultura

1

2

3

4

5

6

rea I A Pessoa rea II A Sociedade rea III O Mundo

1.3 A comunicao e a construo do indivduo 2.1 Estrutura familiar e dinmica social 2.2 A construo do social 2.3 A construo da democracia 3.1 O Homem e a Terra 3.2 Filhos do Sol 3.3 Homem-Natureza: uma relao sustentvel? 4.1 A identidade regional 4.2 A regio e o espao nacional 4.3 Desequilbrios regionais 5.1 A integrao no espao europeu 5.2 A cidadania europeia 5.3 A cooperao transfronteiria 6.1 O trabalho, a sua evoluo e estatuto no Ocidente 6.2 O desenvolvimento de novas atitudes no trabalho e no emprego: o empreendedorismo 6.3 As organizaes do trabalho 7.1 Cultura Global ou Globalizao das Culturas? 7.2 Um desafio global: o desenvolvimento sustentvel 7.3 O papel das organizaes internacionais 8.1 Das Economias-mundo Economia Global 8.2 Da multiplicidade dos saberes Cincia como construo racional do real 8.3 De Alexandria era digital: a difuso do conhecimento atravs dos seus suportes 9.1 Os fins e os meios: que tica para a vida humana? 9.2 A formao da sensibilidade cultural e a transfigurao da experincia: a Esttica 9.3 A experincia religiosa como afirmao do espao espiritual no mundo 5

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Um exemplo de operacionalizao de um percurso trienal possvel:O que aqui se apresenta procura unicamente exemplificar escolhas possveis de organizao de mdulos transversais a vrias abordagens cientficas, variados, com uma linha de coerncia interna. No devem, obviamente, influenciar a escolha do professor, mas sim proporcionar-lhe alguns instrumentos de reflexo.

1 Mdulo (isto , 1 conjunto de Temas-problema com coerncia interna no desenvolvimento dostemas e avaliao) Tema-problema 1.2 Pessoa e cultura (partilhamos uma herana que define a nossa identidade) + Tema-problema 4.1 A identidade regional (essa identidade partilhada por um ncleo intergeracional e hoje geralmente multicultural, circunscrito a um espao) + Tema-problema 7.2 Um desafio global: o desenvolvimento sustentado (esse espao interage hoje virtual e materialmente com o mundo, participa em decises que vo influenciar e so influenciadas por modelos de desenvolvimento) _________________ Total = 36 horas

2 MduloTema-problema 1.3 A comunicao e a construo do indivduo (ningum pode no comunicar) + Tema-problema 6.2 O desenvolvimento de novas atitudes no trabalho e no emprego: o empreendedorismo (o trabalho na sociedade da informao e da comunicao; a importncia das novas tecnologias; a relevncia da iniciativa pessoal) + Tema-problema 9.1 Os fins e os meios: que tica para a vida humana (debatem-se valores como os de liberdade, direitos e deveres, opes) _________________ Total = 36 horas Total dos 1 e 2 mdulos = 72 horas, um percurso anual.

3 MduloTema-problema 3.3 Homem-Natureza:uma relao sustentvel? (presente e futuro da relao homem-natureza, questo ambiental) + Tema-problema 4.2 A regio e o espao nacional (a regio como sub-sistema de um espao maior) + Tema-problema 9.2 - A formao da sensibilidade cultural e a transfigurao da experincia: a Esttica (a sensibilidade humana e as suas expresses no espao e no tempo; manifestaes de arte na regio) _________________ Total=36 horas

6

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

4 MduloTema-problema 6.1 O trabalho, a sua evoluo e estatuto no Ocidente (os modelos mudaram ao longo do tempo, foram influenciados e influenciaram os modelos sociais) + Tema-problema 2.3 A construo da democracia (uma conquista decisiva para a vida humana e para as prprias relaes de trabalho) + Tema-problema 7.3 O papel das organizaes internacionais (na organizao social, na construo das democracias) _________________ Total = 36 horas Total dos 3 e 4 mdulos = 72 horas, outro percurso anual.

5 MduloTema-problema 1.1 A construo do conhecimento ou o fogo de Prometeu (como se produz o conhecimento; Biologia, herana gentica e pensamento humano) + Tema-problema 8.2 Da multiplicidade dos saberes Cincia como construo racional do real (o conhecimento cientfico como constructo intelectual) + Tema-problema 5.2 A cidadania europeia (um espao em que a sociedade da informao se materializa, onde nasceu o paradigma cientfico do conhecimento) _________________ Total = 36 horas

6 MduloTema-problema 2.2 A construo do social (valores e mentalidades nos seus contextos espcio-temporais permitem compreender melhor as sociedades contemporneas) + Tema-problema 6.3 As organizaes do trabalho (onde as polticas do trabalho se confrontam) + Tema-problema 8.1 Das Economias-mundo Economia Global (a sociedade da informao, as novas tecnologias, a multinacionalidade das empresas) _________________ Total=36 horas Total dos 5 e 6 mdulos = 72 horas, um terceiro percurso anual.

7

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

6. BibliografiaCharlot, Bernard (2002), Du Rapport au Savoir : lments pour une thorie, Paris, Anthropos. Cherkaoui, Mohamed (1987), Sociologia da Educao, Lisboa, Europa-Amrica. Dubar, Claude (1997), A Socializao: construo das identidades sociais e profissionais, col. Cincias da Educao n 24, Porto, Porto Editora. Gallant, Olivier (1991), Sociologie de la Jeunesse : lentre dans la vie, Paris, Armand Colin. Pais, Jos Machado (1993), Culturas Juvenis, Lisboa, Imprensa Nacional, Casa da Moeda. Perrenoud, Phillippe (1995), Ofcio de Aluno e sentido do trabalho escolar, col. Cincias da Educao n 19, Porto, Porto Editora. Quivy, Raymond e Luc van Campenhoudt (1992), Manual de Investigao em Cincias Sociais, Lisboa, Gradiva.

8

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Parte IIUnidades Temticas / Temas-problema ndice:Pgina

rea 1Unidade Temtica 1 Temas - Problema Unidade Temtica 2 Temas - Problema Unidade Temtica 3 Temas - Problema

A PessoaO sujeito lgico-psicolgico1.1 A construo do conhecimento ou o fogo de Prometeu 1.2 Pessoa e cultura 1.3 A comunicao e a construo do indivduo

1011 14 16

O sujeito histrico-social2.1 Estrutura familiar e dinmica social 2.2 A construo do social 2.3 A construo da democracia

1819 21 24

O sujeito bio-ecolgico3.1 O Homem e a Terra 3.2 Filhos do Sol 3.3 Homem-Natureza: uma relao sustentvel?

2627 29 32

rea 2Unidade Temtica 4 Temas - Problema Unidade Temtica 5 Temas - Problema Unidade Temtica 6 Temas - Problema

A SociedadeA regio, espao vivido4.1 A identidade regional 4.2 A regio e o espao nacional 4.3 Desequilbrios regionais

3536 38 40

Uma casa comum: a Europa5.1 A integrao no espao europeu 5.2 A cidadania europeia 5.3 A cooperao transfronteiria

4243 46 48

O mundo do trabalho6.1 O trabalho, a sua evoluo e estatuto no Ocidente 6.2 O desenvolvimento de novas atitudes no trabalho e no emprego: o empreendedorismo 6.3 As organizaes do trabalho

5051 53 55

rea 3Unidade Temtica 7 Temas - Problema Unidade Temtica 8 Temas - Problema

O MundoA globalizao das aldeias7.1 Cultura Global ou Globalizao das Culturas? 7.2 Um desafio global: o desenvolvimento sustentvel 7.3 O papel das organizaes internacionais

5758 60 62

A Internacionalizao da Economia, do Conhecimento e da Informao8.1 Das Economias-mundo Economia Global 8.2 Da multiplicidade dos saberes Cincia como construo racional do real 8.3 De Alexandria era digital: a difuso do conhecimento atravs dos seus suportes

6465 67 70

Unidade Temtica 9 Temas - Problema

A descoberta da crtica: o universo dos valores9.1 Os fins e os meios: que tica para a vida humana? 9.2 A formao da sensibilidade cultural e a transfigurao da experincia: a Esttica 9.3 A experincia religiosa como afirmao do espao espiritual no mundo

7374 77 79

9

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

rea I - A Pessoa Unidade Temtica 1 O SUJEITO LGICO - PSICOLGICO

Temas-problema: 1.1 A construo do conhecimento ou o fogo de Prometeu 1.2 Pessoa e cultura 1.3 A comunicao e a construo do indivduo

Apresentao da Unidade Temtica: Esta Unidade Temtica organizada em torno da problemtica do sujeito humano como portador de uma herana gentica e receptor e construtor de cultura. Essa condio de produtor de cultura ocorre porque um sujeito cognoscente (sapiens sapiens) cuja comunicao to complexa quanto so complexas as estruturas lgico-psicolgicas e os sistemas sociais que cria e em que se cria. A Unidade Temtica constituda por trs Temas-problema, cada um dos quais aprofundando uma dimenso especfica (herana gentica; sinergia biolgico-social; comunicao; racionalidade e produo de conhecimento; reflexo sobre o prprio conhecimento) e integrando-a no todo complexo que define o sujeito lgico-psicolgico.

Competncias visadas: - identificao de conceitos relativos ao sujeito comunicante, gnosiolgico e cultural; - anlise crtica de informao proveniente de fontes diversificadas verbais, escritas, audiovisuais e informticas - sobre comunicao e conhecimento; - seleco e organizao de informao sobre a complexidade dos modelos mentais de interpretao do mundo;- desenvolvimento do discurso argumentativo.

10

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

rea I - A Pessoa Unidade Temtica 1 O SUJEITO LGICO-PSICOLGICO Tema-problema 1.1 - A construo do conhecimento ou o fogo de PrometeuApresentao:Este Tema-problema induz compreenso do processo do conhecimento como uma sinergia em que o biolgico e o social se entrelaam; dessa sinergia resulta a produo de esquemas lgicos de extrema complexidade, os quais so de natureza plural, produzindo diferenciadas abordagens, da mgica lgico-matemtica. Estudos sobre fisiologia do sistema nervoso e herana gentica proporcionam-nos hoje uma informao decisiva sobre o pensamento humano, a comunicao e a construo cultural. Durao de Referncia: 12 horas

Objectivos de aprendizagemConhecer a narrativa mtica sobre Prometeu e a sua referncia gnese do conhecimento humano.

Situaes de aprendizagem/avaliaoPesquisa on-line sobre o mito de Prometeu e sua(s) interpretao(es).

Recursos

Obras: Enciclopdia Einaudi, vols. 30, 36 e 41; Dicionrio de mitologia grega e romana; O meu dicionrio filosfico. Site Terravista, entrada Prometeu.

Compreender a importncia do corpo como lugar de construo do conhecimento: a fisiologia nervosa e glandular no Homem; a percepo.

Recolha de informao sobre fisiologia do sistema nervoso: consulta bibliogrfica, visionamento de filme sobre o sistema nervoso. Pesquisa em documentao de referncia sobre ADN, gene, patrimnio gentico; hominizao e humanizao; a comunicao e construo do social.

Obras: Enciclopdia Einaudi, vols. 19 e 27; Sites de instituies cientficas.

Articular o conhecimento sobre a constituio fsica e o funcionamento fisiolgico do corpo com os dados fornecidos pelo meio: da construo da sensriomotricidade abstraco/conceptualizao; a afectividade e as referncias scio-culturais como estruturantes da personalidade.

Realizao de mesa redonda com a participao de um psiclogo e um educador de infncia, sobre a evoluo bio-psico-social do ser humano.

Recursos humanos qualificados.

11

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Compreender a relao complexa entre inato e adquirido na construo do conhecimento e a cultura como dispositivo integrador dos dados.

Visita de estudo a um infantrio.

Infantrio.

Contactar com algumas formulaes tericas sobre o conhecimento no pensamento ocidental.

Textos seleccionados sobre vrias perspectivas tericas sobre o conhecimento; dualismo corpo-esprito e sua superao; construtivismo; abordagem neurolgica contempornea.

Obras: Histria da Filosofia; Dicionrio de Filosofia; Biologia do Conhecimento; O Paradigma Perdido.

Investigar sobre o conceito de Inteligncia: ser o homem o nico ser inteligente?

Textos seleccionados e pesquisa online sobre inteligncia.

Obras: O sentimento de si; Biologia e conhecimento; Introduo Psicologia.

Abordar a problemtica da inteligncia artificial: as tecnologias contemporneas e a sua interveno em todas as esferas do pensamento e da aco humanas.

Pesquisa de documentao sobre inteligncia artificial e realizao de um lbum de informao sobre o tema.

Obras: As tecnologias da inteligncia: o futuro da inteligncia na era informtica. O Erro de Descartes. Bibliotecas cientficas da regio (instituies do ensino superior)

Biblioteca municipal.Elaborao de texto sntese sobre os conhecimentos adquiridos.

12

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Bibliografia / Outros RecursosBibliografia Crimal, Pierre (1992), Dicionrio da Mitologia Grega e Romana, Lisboa, Difel. Damsio, Antnio (1995), O Erro de Descartes: emoo, razo e crebro humano, col. Forum de cincia, Lisboa, Publicaes Europa-Amrica. Damsio, Antnio (2000), O sentimento de si: o corpo, a emoo e a neurobiologia da conscincia, col. Forum de cincia, Lisboa, Publicaes Europa-Amrica. Damsio, Antnio (2003), Ao encontro de Espinosa: as emoes sociais e a neurologia do sentir, col. Forum de cincia, Lisboa, Publicaes Europa-Amrica. Gil, Fernando (coord.) (1984-2001), Enciclopdia Einaudi, Lisboa, Imprensa Nacional, Casa da Moeda. Leroi-Gourham, A. (1985), O gesto e a palavra, Lisboa, Edies 70. Levy, Pierre (1994), As tecnologias da inteligncia: o futuro do pensamento na era informtica, Lisboa, Instituto Piaget. Morin, Edgar (1993), O paradigma perdido: a natureza humana, Lisboa, Europa-Amrica Savater, Fernando (2000), O meu dicionrio filosfico, Lisboa, D. Quixote.

Sites na Internet http://www.futura-sciences.com/ http://www.cientic.com/ http://academy.d20.co.edu/kadets/lundberg/dna.html http://media.hku/cmr/edtech/tips/intell.html

13

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

rea I - A Pessoa Unidade Temtica 1 O SUJEITO LGICO-PSICOLGICO Tema-problema 1.2 - Pessoa e CulturaApresentao:Com este Tema-problema reconhecer-se- que partilhamos uma herana gentica que nos define como seres humanos que possuem linguagens, comunicam e se adaptam e que essa adaptao to complexa quanto transformadora do meio e produtora de culturas. A diversidade cultural especfica do patrimnio humano e coloca frente a frente uma multiplicidade de modelos nem sempre em coexistncia pacfica. Tal facto, muito presente nas sociedades contemporneas, impele necessidade de questionar esteretipos e reflectir sobre a problemtica da coexistncia da diversidade cultural. Durao de Referncia: 12 horas

Objectivos de aprendizagemDiscutir o conceito de Pessoa partindo de referncias etimolgicas, histricas e simblicas.

Situaes de aprendizagem/avaliaoPesquisa em documentos de referncia sobre o significado de Persona, personagem, personalidade, mscara, actor, heternimo.

RecursosObras: Dicionrio de smbolos; Enciclopdia Einaudi, vols. 2, 31, 32, 34; Fernando Pessoa e heternimos.

Compreender o modo como se estrutura a personalidade: corpo e herana biolgica; meio, cultura e herana cultural.

Elaborao de um guio de observao sobre padres culturais e sua expresso no meio local e registo dos dados observados.

Festas tradicionais; feiras, provrbios; ditos; usos do quotidiano. Filme: O menino selvagem

Reconhecer a existncia de diferentes contextos com os quais as comunidades humanas se deparam: a relatividade cultural; os padres de cultura e aculturao como indutores de comportamentos comuns/grupais.

Pesquisa de textos extrados da literatura de fico, que ilustrem momentos significativos da vida pessoal e social (infncia, adolescncia, velhice, amor, maternidade, paternidade, morte...).

Filmes: Yol, licena precria As horas Kramer contra Kramer Os deuses devem estar loucos Obras: Infncia; As relaes humanas; Os despojos do dia; Os dirios de Jane Somers: dirio de uma boa vizinha.

Problematizar algumas caractersticas do Homem como ser social: a interferncia sobre o meio e o seu recproco; a adaptao como meio de sobrevivncia.

Recolha e registo de esteretipos decorrentes da sobrevalorizao de concepes culturais especficas, de rejeio da diferena, de racismo e xenofobia. Escolha de um com particular impacte na comunidade local e realizao de um cartaz indutor de reflexo.

Comunidade local; Comunicao social.

14

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Relacionar desenvolvimento pessoal e insero social: a socializao entre pares etrios e entre geraes.

Registo de termos/vocabulrios codificados utilizados nas comunicaes por mensagem SMS e conversao virtual (chats); descodificao e elaborao de uma lista de significados.

Identificar alguns agentes de socializao e suas estratgias: a famlia; a escola; a comunicao social; a moda; a publicidade.

Anlise comparativa de telejornais de diferentes canais nacionais e internacionais, ou de mensagens publicitrias, ou de palavras de ordem, ou de cartazes de rua, de modo a compreender alguns mecanismos de construo e manipulao da opinio pblica. Construo de materiais para uma campanha publicitria ou de sensibilizao da opinio pblica (cartaz, desdobrvel, pequeno filme, emisso radiofnica...)

Filme: Longe do paraso

Compreender a importncia da opinio pblica como instrumento de controlo dos comportamentos individuais.

Recurso preferencial criatividade do aluno.

Elaborao de textosntese sobre os conhecimentos adquiridos.

Bibliografia / Outros RecursosBibliografia Borregana, Antnio (1998), Fernando Pessoa e Heternimos: o texto em anlise, Lisboa, Texto Editora. Chevalier, Jean; Gheerbrant, Alain (1994), Dicionrio dos Smbolos, Lisboa, Teorema. Enciclopdia Einaudi (vd. Tema-problema 1.1.) Ishiguro, Kasuo (1991), Os Despojos do Dia, Lisboa, Gradiva. Lessing, Doris (1990), Os Dirios de Jane Somers: dirio de uma boa vizinha, col. Sculo XX, Lisboa, Europa-Amrica. Sarraute, Natalie (1984), Infncia, Lisboa, Publicaes D. Quixote

Filmes Os deuses devem estar loucos, dir. Nicholas Meyer, EUA, 1980 As horas, dir. Stephen Daldry, EUA, 2001 Kramer contra Kramer, dir. Robert Benton, EUA, 1979 Longe do paraso, dir. Todd Haynes, EUA, 2002 O Menino selvagem, dir. Franois Truffaut, Frana, 1970 Yol, licena precria, dir. Sherif Goren, Turquia, 1982

Recursos informticos Areal, Leonor (1997), Fernando Pessoa, Lisboa, Texto Editora (CD ROM) 15

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

rea I - A Pessoa Unidade Temtica 1 O SUJEITO LGICO-PSICOLGICO Tema-problema 1.3 - A comunicao e a construo do indivduoApresentao:Este Tema-problema aborda a problemtica da comunicao num percurso que comea com a constatao da sua inevitabilidade (ningum pode no comunicar), prossegue com o estudo dos elementos que a comunicao envolve - emissor, receptor e mensagem e os esquemas lgicos que lhe subjazem. O ser humano dispe de uma multiplicidade de formas possveis de comunicao, entre as quais a verbal, particularmente rica e suporte do discurso argumentativo. Durao de Referncia: 12 horas

Objectivos de aprendizagemCompreender como todo o comportamento comunicao 1 (ningum pode no comunicar , ou o destino social do homem).

Situaes de aprendizagem/avaliaoPesquisa de vrias formas e meios de comunicao e avaliao do seu grau de eficcia, clareza, poder sugestivo e/ou rudo, poder de manipulao do interlocutor.

RecursosComunicao social impressa e udio-visual. Obras: Pragmtica da comunicao humana; La communication Filme: Dogville Obras: O conhecimento e o problema corpo-mente.

Verificar que as relaes interpessoais so tributrias do meio envolvente em que se inscrevem: as regras sociais como condicionantes das formas de comunicao. Compreender a comunicao como um processo no linear que envolve emissor, receptor e mensagem, permitindo um sistema circular de aces e reaces, estmulos e respostas. Conhecer noes bsicas de lgica: noo de silogismo e seu valor formal; o discurso argumentativo; noes de cdigo, denotao e conotao.

Seleco de alguns cdigos comunicacionais de comunidades especficas (regio, clube, grupo) e sua explicitao relativamente dependncia de experincias culturais comuns. Experimentao de diferentes cdigos verbais e no verbais: gestualidade, fala, escrita, dana, mmica e analisaos enquanto portadores de mensagens significativas.

Espectculo de dana, mmica, jogos de mmica expressiva... Obras: Propagandas silenciosas Obras: A Repblica; Logique et connaissance scientifique; A argumentao na comunicao. Chats on-line; cdigos de comunicao de SMS.

Identificao de vrios modelos de discursos argumentativo e persuasivo e informao sobre as regras fundamentais da sua construo.

Compreender os cdigos como sistemas em que os signos se organizam.

1

Watzlavik, P. et al (1993), Pragmtica da comunicao humana, So Paulo, Cultrix. 16

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Reconhecer a dimenso persuasora do acto comunicativo: relacionar persuaso e argumentao

Visita a um tribunal e assistncia a um julgamento.

Tribunal local; Filme: Filadlfia

Elaborao de textosntese sobre os conhecimentos adquiridos.

Bibliografia / Outros RecursosBibliografia Blackburn, Simon (1997), Dicionrio de Filosofia, Lisboa, Gradiva. Breton, Philipe (1994), A Argumentao na Comunicao, Lisboa, D. Quixote. Fumaroli, Marc (dir.) (1999), Histoire de la Rhtorique dans lEurope Moderne, Paris, POUF Piaget, Jean (1967), Logique et Connaissance Scientifique, Paris, Gallimard. Plato, A Repblica (1990), Lisboa, Fundao Gulbenkian. Ramonet, Igncio (2001), Propagandas Silenciosas, Porto, Campo das letras. Reboul, O (1987), Largumentation, Lige, Mardaga. Watzlavick, P. (1993), Pragmtica da Comunicao Humana, S. Paulo, Cultrix. Zilho, A (2001), 40 Lies de Lgica Elementar, Lisboa, Colibri.

Filmes Dogville, dir. Lars von Trier, EUA, 2003 Filadlfia, dir. Jonathan Demme, EUA, 1993

17

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

rea I - A Pessoa Unidade Temtica 2 O SUJEITO HISTRICO-SOCIAL

Temas-problema: 2.1 Estrutura familiar e dinmica social 2.2 O sujeito e a construo do social 2.3 A construo da democracia

Apresentao da Unidade Temtica: Esta Unidade Temtica tem como pontos de referncia dados histricos essenciais que servem de base para problematizar questes relativas ao sujeito que vive em sociedade, aos diferentes papeis que desempenha nas diferentes instituies, desde a familiar scio-poltica e aos vrios modelos de participao na construo social. constituda por trs Temas-problema, cada um dos quais abordando dimenses especficas desse sujeito inserido e comprometido com o real: o ncleo familiar, o encontro de geraes, as conflitualidades, a construo da vida poltica comum as democracias. A seleco de algumas referncias histricas fundamentais permitir contextualizar e compreender mais profundamente as transformaes sociais.

Competncias visadas: - identificao de conceitos relativos compreenso do sujeito histrico-social; - seleco, organizao e anlise crtica de informao proveniente de fontes diversificadas verbais, escritas, audiovisuais e informticas sobre instituies estruturantes das sociedades; - interveno, junto da comunidade escolar, face a problemticas sociais com relevncia.

18

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

rea I - A Pessoa Unidade Temtica 2 O SUJEITO HISTRICO-SOCIAL Tema-problema 2.1 - Estrutura familiar e dinmica socialApresentao:Este Tema-problema aborda o conceito de instituio familiar na sua complexidade e diversidade de modelos no tempo e no espao e orienta a reflexo sobre as problemticas intergeracionais especficas dos nossos dias, situadas ao nvel familiar e a nveis mais abrangentes. Durao de Referncia: 12 horas

Objectivos de aprendizagemCompreender o conceito de parentesco e a sua importncia na organizao social.

Situaes de aprendizagem/avaliaoDebate sobre o estatuto e o papel desempenhado por cada membro de uma famlia nuclear e alargada, no meio local, e comparao desses estatuto e papel com os de outros modelos de famlia (pode recorrer a entrevistas com membros de famlias imigrantes e famlias ciganas). Seleco de textos de natureza antropolgica sobre patrilinearidade e matrilinearidade; diversidade de vnculos de pertena, subordinao e cooperao; famlia nuclear e famlia alargada; diversidade de papeis no interior da famlia; famlia como unidade de produo e como unidade de consumo. A partir de uma investigao documental na Biblioteca da Escola ou na Biblioteca Municipal anlise, em distintos perodos histricos, dos papeis atribudos a diferentes perodos etrios na famlia e na comunidade (infncia, adolescncia, adultcia, velhice). Seleco de textos em obras de referncia sobre estatutos e papeis sociais da infncia, adolescncia e adultcia ao longo da Histria ocidental e sobre a articulao da famlia com as instituies sociais. A partir de um levantamento, ao nvel local, das instituies relacionadas com a famlia (sade, escola, solidariedade social, instituies para a infncia e 3 idade), elaborao de um quadro caracterizador e avaliador de qualidades e carncias. Filme:

Recursos

O Puto .

Analisar a famlia como grupo especfico e diferenciado de outras estruturas sociais, organizada em diferentes modelos nas diferentes pocas e espaos geogrficos.

Obras: Histria da vida privada; Histria das mulheres. Filmes: O turista acidental ; Gato preto, gato branco. Obras: Histria da vida privada; Histria das mulheres; Histria da Sociologia

Identificar as funes sexual, reprodutiva, econmica e de socializao da estrutura familiar.

Analisar modelos de famlia na sociedade contempornea: famlias mono e bi-parentais; famlias de procriao e famlias de adopo.

Obras: A infncia recuperada; Culturas Juvenis; Enciclopdia 20 Einaudi, vol.

Analisar a estrutura familiar enquanto portadora e transmissora de valores: estatutos e papeis individuais nas vrias fases da vida e ao longo da Histria.

Instituies locais.

19

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Problematizar situaes de relacionamento intergeracional: as culturas juvenis; integrao/excluso de idosos.

Realizao de exposio iconogrfica (fotografia, msicas, vocabulrio) sobre vrios esteretipos culturais juvenis (gticos, metaleiros, raps...) Elaborao de texto sntese sobre os conhecimentos adquiridos.

Informao on-line.

Bibliografia / Outros RecursosBibliografia Aris, Philipe e Duby, Georges (dir.), (1989), Histria da Vida Privada, Porto, Afrontamento. Enciclopdia Einaudi (ver Tema-problema1.1.) Pais, Jos Machado (1996), Culturas Juvenis, Lisboa, Imprensa Nacional Pantel, Pauline Schmitt (1993), Histria das Mulheres, Porto, Afrontamento. Savater, Fernando (1997), A Infncia Recuperada, Lisboa, Presena. Worseley, Peter (1977), Introduo Sociologia, Lisboa, D. Quixote.

Filmes Gato preto, gato branco, dir. Emir Kusturica, Jugoslvia, 1998 O Puto, dir. Stephen Frears, Irlanda, 1993 Turista acidental, dir. Lawrence Kasdan, EUA, 1993

20

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

rea I - A Pessoa Unidade Temtica 2 O SUJEITO HISTRICO-SOCIAL Tema-problema 2.2 - A construo do socialApresentao:Este Tema-problema reporta-nos a conceitos fundamentais para a compreenso da Histria e da Sociologia e identificao de alguns perodos e acontecimentos significativos do percurso histrico ocidental em valores e mentalidades. A anlise de valores e mentalidades nos seus contextos espcio-temporais ser o ponto de partida para a compreenso da sociedade contempornea, dos seus conflitos, opes e propostas. Durao de Referncia: 12 horas

Objectivos de aprendizagemCompreender os conceitos de indivduo, sujeito histrico, comunidade, sociedade, cultura.

Situaes de aprendizagem/avaliaoA partir da anlise de textos, comparao de modelos de estratificao social ao longo da Histria.

RecursosObras: As grandes questes do nosso tempo; As perguntas da vida; Enciclopdia Einaudi, vol. 38

Analisar as seguintes abordagens ao conceito de estratificao social: o lugar natural de Aristteles; a estratificao em comunidades fechadas; o ocidente prmoderno; a modernidade e abertura para a permeabilidade social; o iderio da Revoluo Francesa; sculos XIX e XX doutrinas socialistas e utopistas e revolues sociais. Identificar os seguintes perodos e acontecimentos histricopolticos significativos para a mudana social: a construo dos nacionalismos; o conhecimento do mundo possibilitado pelas grandes viagens ao oriente e pelos descobrimentos; a Revoluo Industrial; as colonizaes e a construo de imprios coloniais; o incremento cientfico e tecnolgico dos sculos XIX e XX; as duas guerras mundiais; a construo da democracia; as descolonizaes.

Pesquisa documental de informao sobre o iderio social utopista em Portugal e sua expresso na literatura e/ou no jornalismo.

Biblioteca Municipal: pesquisa sobre Ea de Queirs, Antero de Quental, Oliveira Martins; jornais regionais/locais da segunda metade do sculo XIX.

Pesquisa e identificao na comunicao social e no meio local de situaes de conflito tnico e religioso com expresso poltica e situaes de coexistncia e integrao; Visionamento e debate de filmes sobre contextos histricos especficos.

Peridicos impressos e online; Filmes: Non ou a v glria de mandar ; Amistad ; Kandahar; A lista de Shindler; Os malditos.

21

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Debater conceitos de tolerncia e intolerncia, a partir de acontecimentos histricos e sociais significativos.

Pesquisa e divulgao, ao nvel de Escola, de organizaes nacionais e internacionais vocacionadas para a defesa da paz e dos direitos humanos. Elaborao de uma apresentao informtica contendo a informao essencial em texto e imagem sobre o tema tolerncia e intolerncia ao longo da Histria: expansionismo religioso; Reforma e Contra-Reforma; migraes, minorias religiosas e recomposio social do primeiro mundo; colonialismo, racismo, xenofobia; conflitos poltico-religiosos; terrorismos e conflitos armados; organizaes internacionais para a paz a sua fora ou a sua fragilidade?

Amnistia Internacional; Naes Unidas com os seus vrios programas; Mdicos sem fronteiras, Oikos... Obras: Declarao Universal Direitos Humanos. dos

Declaraes sobre Direitos Humanos e Desenvolvimento Humano

Documentao recolhida na Biblioteca Municipal

Elaborao de textosntese sobre os conhecimentos adquiridos.

22

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Bibliografia / Outros RecursosBibliografia Conveno para a proteco do patrimnio mundial, cultural e natural : conferncia geral das Naes Unidas para a educao, cincia e cultura, Paris 1972, in Paixo, Maria de Lurdes Ludovice (org.), (2004), Problemas do Mundo Contemporneo: Colectnea de Textos II, Lisboa, Lisboa Editora. Declarao Universal dos Direitos Humanos (1998), Lisboa, Assembleia da Repblica. Morin, Edgar(1994), As Grandes Questes do Nosso Tempo, Lisboa, Editorial Notcias. Savater, Fernando (1999), As Perguntas da Vida, Lisboa, D. Quixote.

Filmes Amistad, dir. Steven Spielberg, EUA, 1997 Kandahar, dir. Mohsen Makhmalbaf, Iro, 2001. A Lista de Shindler, dir. Stevem Spielberg, EUA, 1993 Os Malditos, dir. Luchino Visconti, Itlia, 1969 Non ou a v glria de mandar, dir. Manoel de Oliveira, Portugal, 1990

Sites na Internet Amnistia Internacional/Portugal http://amnistia-internacional.pt Programas das Naes Unidas: http://www.undp.org http://www.unhchr.ch/ http://www.unicef.org/ http://www.unaids.org http://www.unesco.org/ http://www.fao.org/ Mdicos sem Fronteiras http://www.msf.org http://www.oicos.de/html/start.html Comunidade Europeia para o apoio a ONGs de juventude: http://www.europa.eu.int/comn/education/youth/program/ingyo/pt.html Portal de servios SOS (criana, mulher, apoio vtima, Abrao, jovens grvidas, estudante, Palavra Amiga, Telefone da Amizade) http://www.terranatal.pt Directivas comunitrias sobre alimentao, recomendaes, protestos, notcias sobre cidadania http://www.vegelist.online.fr/

23

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

rea I - A Pessoa Unidade Temtica 2 O SUJEITO HISTRICO-SOCIAL

Tema-problema 2.3 - A construo da democraciaApresentao:Este Tema-problema visa identificar momentos e documentos essenciais para a construo da democracia e, a partir da, proporcionar a reflexo sobre os seus valores estruturantes. A conquista de valores e prticas democrticas no tem sido pacfica, disso nos do conta os acontecimentos histricos seleccionados. A Declarao Universal dos Direitos Humanos um documento decisivo para a construo da democracia ao nvel planetrio; a Constituio da Repblica Portuguesa o documento axial para a construo da democracia em Portugal. Durao de Referncia: 12 horas

Objectivos de aprendizagemReconhecer a coexistncia poltica como facto humano: o Homem um animal poltico.

Situaes de aprendizagem/avaliaoA partir da leitura de textos, anlise de modelos de organizao social: tribo, cl, gens, cidade-estado; a Polis grega como embrio da concepo de cidadania; feudalismo e tutela senhorial; a centralizao do poder poltico na modernidade O Prncipe de Maquiavel ou a justificao da autocracia; nao e estado; associaes plurinacionais. Debate, em contexto de Escola, da Declarao Universal dos Direitos Humanos, a sua importncia para a construo da democracia e a sua materializao em Portugal ao nvel das leis, das prticas polticas e das prticas sociais. Recolha de documentao na Biblioteca Municipal e de depoimentos ao nvel local sobre a Primeira Repblica, a ditadura do Estado Novo, colonialismo e guerra colonial, movimentos de libertao das colnias portuguesas, oposio e resistncia ao regime anterior ao 25 de Abril, partidos polticos e organizaes em prol da Democracia. Recolha, indexao e registo de informao sobre organizaes plurinacionais de carcter poltico para a paz, desenvolvimento e cultura; organizaes militares e polticoestratgicas; organizaes no governamentais de presso e apoio ao desenvolvimento.

RecursosObras: Histria da Filosofia Poltica; O Prncipe;

Compreender a sociedade humana como constituda por grupos politicamente organizados.

Obras: Declarao Universal dos Direitos Humanos.

Identificar os seguintes momentos de construo da democracia e suas crises: Igualdade, Liberdade, Fraternidade como valores estruturantes da tica moderna ocidental; os utopistas romnticos e o movimento poltico-sindical no sculo XIX; o sculo XX nacionalismo e internacionalismo, movimentos partidrios, movimentos laborais, movimentos em prol dos direitos e liberdades.

Obras: Histria de Portugal; Filmes: Sem sombra de pecado; Balada da praia dos ces. Sites: Programas das Naes Unidas e ONGs; Centro de Documentao 25 de Abril.

24

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Conhecer a Declarao Universal dos Direitos Humanos, a sua gnese e as instituies internacionais que lhe do corpo.

Debate, ao nvel de turma, sobre a reconfigurao da sociedade portuguesa ps 25 de Abril: democracia parlamentar, descolonizao, abertura Europa, liberdade de expresso e de associao, papis das diferentes foras sociais na construo da democracia. Leitura de artigos seleccionados da Constituio Poltica da Repblica Portuguesa e anlise do seu contedo como ponto de partida para a reflexo sobre o valor e limites da liberdade (sexual, religiosa, de expresso...); relao homem, mulher igualdade, desigualdade, diferena; direito vida e ao seu planeamento; agressividade, violncia, marginalidade; gesto de recursos materiais sociedades de fome, sociedades de abundncia; migraes, multi-etnicidade, integrao social; gesto dos recursos naturais ambiente e ecologia. Elaborao de textosntese sobre os conhecimentos adquiridos.

Filme: Capites de Abril

Constituio da Repblica Portuguesa.

Bibliografia / Outros RecursosBibliografia Machiavelli, Niccol (1972), O Prncipe, Lisboa, Europa-Amrica. Renaut, Alain (dir.) (2002), Histria da Filosofia Poltica, Lisboa, Instituto Piaget. Declarao Universal dos Direitos Humanos, (2002), Lisboa, Edies da Assembleia da Repblica. Constituio da Repblica Portuguesa: 3 reviso (1992), Lisboa, Imprensa Nacional, Casa da Moeda.

Filmes: Capites de Abril, dir. Maria de Medeiros, Portugal, 2000 Balada da Praia dos Ces, dir. Jos Fonseca e Costa, Portugal, 1986 Sem Sombra de Pecado, dir. Jos Fonseca e Costa, Portugal, 1983

Sites na Internet Centro de Documentao 25 de Abril http://www.uc.pt/cd25a/ Organizaes internacionais (ver recursos e documentos do Tema-problema 2.2)

25

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

rea I - A Pessoa Unidade Temtica 3 O SUJEITO BIO-ECOLGICO

Temas-problema: 3.1 O Homem e a Terra 3.2 Filhos do Sol 3.3 Homem-Natureza: uma relao sustentvel?

Apresentao da Unidade Temtica: Com esta Unidade Temtica pretende-se abordar a integrao do Homem nos sistemas naturais, analisar os diferentes sistemas de relaes entre o Homem e a Natureza e problematizar a sustentabilidade futura dessa relao. Dever partir-se da observao e explicao de fenmenos do quotidiano, dependendo o grau de aprofundamento do interesse dos alunos. Podero explorar-se formas de articulao com outras disciplinas do Curriculum dos alunos, integrando diferentes perspectivas na viso geral da Unidade Temtica.

Competncias visadas: - Observao de fenmenos do quotidiano. - Anlise de documentos em diferentes suportes. - Pesquisa e seleco de informao de diferentes fontes. - Organizao e redaco de documentos escritos. - Anlise de fenmenos a diferentes escalas espaciais e temporais.- Integrao de conhecimentos de diferentes reas disciplinares.

26

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

rea I - A Pessoa Unidade Temtica 3 O SUJEITO BIO-ECOLGICO Tema-problema 3.1 - O Homem e a TerraApresentao:Pretende-se que os alunos reflictam sobre a relao Homem/Natureza (Universo, Terra), sobre a dimenso temporal e evolutiva dos processos naturais e sobre a evoluo das ideias sobre a Natureza e sobre essa relao. Simultaneamente, devem adquirir alguns conhecimentos sobre o Universo, o Sistema Solar e a Terra que lhes permitam compreender as questes colocadas nos percursos seguintes. Deve procurar-se uma articulao entre exemplos observveis no quotidiano e os objectos de investigao de cincias to diversas como a Arqueologia, a Astronomia, a Biologia, a Filosofia, a Geografia ou a Paleontologia. Durao de Referncia: 12 horas

Objectivos de aprendizagemReconhecer a evoluo das ideias sobre o lugar do Homem e da Terra no Universo.

Situaes de aprendizagem/avaliaoAnalisar exemplos de cosmografias de diferentes povos. Analisar representaes do Universo de Ptolomeu. Debater textos sobre Galileu e sobre Giordano Bruno. Visionar vdeos sobre a evoluo das ideias sobre o Universo. Visita a um museu ou a um monumento geolgico ou paleontolgico. Elaborao de um relatrio. Visionamento e debate do vdeo. Elaborao de um relatrio.

RecursosVdeos da Srie Cosmos: episdio 3 - A Harmonia dos Mundos e episdio 7 - A Espinha Dorsal da Noite

Identificar indcios da evoluo da Terra em termos de relevo, clima, vegetao.

Vdeo da Srie Planeta Terra: episdio 3 - O enigma do clima.

Compreender tempos e ritmos de evoluo dos fenmenos terrestres.

Atravs da leitura de documentos e de debate com os alunos, comparar tempos de evoluo de fenmenos, progressivamente mais longos. Comparar, por exemplo, a Durao de Referncia: 12 horas do dia, as mars, as estaes do ano, a vida humana, as eras geolgicas. Visionamento do vdeo e leitura dirigida de textos, seguidos de debate em grupo.

Colunas estratigrficas. Quadros cronolgicos do aparecimento (e desaparecimento de espcies).

Descrever uma interpretao actual do processo de evoluo biolgica que conduziu ao aparecimento do Homem na Terra

Vdeo da Srie Cosmos: episdio 8 - Uma voz na fuga csmica.

Elaborao de texto sntese sobre os conhecimentos adquiridos.

27

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Bibliografia / Outros RecursosBibliografia Jastrow, Robert (1990), Viagem s Estrelas, Lisboa, Gradiva. Sagan, Carl (1984), Cosmos, Lisboa, Gradiva.

Vdeo Cosmos Ed. Lusomundo episdio 3: A Harmonia dos Mundos. episdio 7 - A Espinha Dorsal da Noite episdio 8 - Uma voz na fuga csmica. Planeta Terra Ed. Lusomundo episdio 3 - O enigma do clima.

Sites na Internet Museu de Cincia da Universidade de Lisboa http://www.museu-de-ciencia.ul.pt/ Museu Nacional de Histria Natural http://www.mnhn.ul.pt/

Outros contactos Museu de Cincia da Universidade de Lisboa - R. da Escola Politcnica, 56 - 1294 LISBOA Codex Museu Nacional de Histria Natural - R. da Escola Politcnica, 56 - 1294 LISBOA Codex

28

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

rea I - A Pessoa Unidade Temtica 3 O SUJEITO BIO-ECOLGICO Tema-problema 3.2 - Filhos do SolApresentao:Pretende-se que os alunos compreendam a estrutura do Sistema Solar e as relaes que se estabelecem entre o Sol e muitos fenmenos naturais e humanos. Deve procurar partir-se de fenmenos do quotidiano para chegar apresentao das vises cientficas sobre esses fenmenos. O grau de aprofundamento dos contedos depender do interesse e conhecimento anterior dos alunos. No final deste percurso devem deixar-se em aberto questes sobre os impactos das actividades humanas nos sistemas naturais. Durao de Referncia: 12 horas

Objectivos de aprendizagemDescrever a estrutura bsica do Sistema Solar.

Situaes de aprendizagem/avaliaoExplorar a informao disponvel em sites da Internet, como o do Planetrio Calouste Gulbenkian, levando os alunos a compreender a estrutura do sistema solar e a fora gravtica como motor do sistema. Podem igualmente explorar-se as animaes disponveis no vdeo Potncias de Dez. Debate com os alunos, salientando fenmenos como os calendrios solar (dirio, anual), lunar (mensal) ou as mars, como exemplos da influncia do sistema solar no quotidiano. Explorao do vdeo e do livro Potncias de Dez. Orientar os alunos a conclurem que a cada escala de observao corresponde uma escala de anlise e uma forma de compreender um determinado sistema. Questionar fenmenos observveis a diferentes escalas, como a rede urbana ou a rede de transportes. Abordar igualmente fenmenos naturais, como uma rede hidrogrfica e observar a integrao da rede local em redes mais vastas, regionais e nacionais.

RecursosVdeo da Srie Cosmos: episdio 6 - A Odisseia do Voyager. Planetrios

Identificar fenmenos do quotidiano influenciados pela integrao da Terra em vrios sistemas.

Relacionar a integrao em diferentes sistemas com o conceito de escala.

Vdeo Potncias de Dez

Analisar diferentes escalas relevantes para a percepo humana e a compreenso de fenmenos naturais.

Mapas de diferentes escalas. Mapas on-line

29

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Investigar aspectos da interaco Sol-Terra que permitam abordar: - as trocas de energia entre o Sol e a Terra; - a variao do dia e da insolao com a latitude; - o papel da atmosfera no equilbrio trmico da Terra

Explorao de grficos sobre a variao diurna e anual da temperatura, Durao de Referncia: 12 horas do dia e da noite e estaes do ano. Salientar os papis da atmosfera na: existncia de gases indispensveis vida, regulao da temperatura, proteco de objectos estelares e da radiao solar. Caso se proporcione, analisar a estrutura vertical da atmosfera e referenciar a localizao da camada de ozono. Referir, atravs de exemplos de diferentes projeces, que qualquer representao plana da Terra corresponde a uma distoro da esfera terrestre. Utilizar sistemas de localizao relativa e absoluta (latitude e longitude) para referenciar pontos a diferentes escalas (local e global). Com base num trabalho de pesquisa em Atlas, Enciclopdias, na Internet, etc. elaborar uma ficha de caracterizao do nosso planeta. Podem incluir-se pontos notveis como a maior altitude, maior profundidade, etc. Elaborao de texto sntese sobre os conhecimentos adquiridos.

Software Homeplanet. Site Internet Daylight Applet

Problematizar a questo da representao de uma Terra esfrica num plano (Cartografia) e dos sistemas de localizao (relativa, absoluta).

Mapas com diferentes projeces. Sites na Internet como: - Picture Gallery of Map Projections - OMC: Create a Map

Descrever algumas componentes e dimenses importantes da Terra. (Atmosfera, Hidrosfera, Biosfera... permetro da Terra, proporo dos Oceanos e continentes).

Atlas, enciclopdias, sites na Internet

30

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Bibliografia / Outros RecursosBibliografia Daveau, Suzanne (1999), O Ambiente Geogrfico Natural, Lisboa, Joo S da Costa, 4 edio. Morrison, Philip & Phylis (2002), Potncias de Dez, Porto, Porto Editora.

Vdeo Cosmos Ed. Lusomundo episdio 6 - A Odisseia do Voyager. Potncias de Dez Fundao Calouste Gulbenkian

Sites na Internet Astrosoft http://nautilus.fis.uc.pt/astro/ (Ver em particular as ligaes Sistema Solar e O Homem e o Universo) Picture Gallery of Map Projections http://geography.about.com/gi/dynamic/offsite.htm?site=http://www.geometrie.tuwien.ac.at/karto/index .html OMC: Create a Map http://www.aquarius.geomar.de/omc/make_map.html Latitude Longitude (Cincia Viva Agncia Nacional para a Cultura Cientfica e Tecnolgica) http://www.cienciaviva.pt/latlong/ (Ver em particular os materiais includos no Kit Latitude, http://www.cienciaviva.pt/equinocio/)

Museu de Cincia da Universidade de Lisboa http://www.museu-de-ciencia.ul.pt/ Museu Nacional de Histria Natural http://www.mnhn.ul.pt/

Daylight Applet http://www.jgiesen.de/daylight/

Outros contactos Cincia Viva Agncia Nacional para a Cultura Cientfica e Tecnolgica. Avenida dos Combatentes, 43-A 10 A, 1200-042 Lisboa, Portugal Telefone: 21 722 11 60 Fax: 21 722 11 61 31

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

rea I - A Pessoa Unidade Temtica 3 O SUJEITO BIO-ECOLGICO Tema-problema 3.3 Homem-Natureza: uma relao sustentvel?Apresentao:Os alunos devem reflectir sobre o presente e o futuro da relao Homem-Natureza, na perspectiva de que esta constitui uma dimenso essencial da qualidade de vida. Mais uma vez se deve partir da observao de situaes concretas para atingir formas de compreenso cientfica dos fenmenos ambientais. A questo ambiental deve centrar-se na abordagem do esgotamento dos recursos naturais e da produo de desperdcios. Deve procurar-se a relao com as caractersticas do modelo de desenvolvimento actual. Os alunos devem tambm reflectir sobre as relaes entre as aces locais e globais a nvel de proteco ambiental. O conceito de sustentabilidade deve estar sempre presente ao longo deste percurso e constituir uma forma de sntese desta Unidade Temtica. Durao de Referncia: 12 horas

Objectivos de aprendizagemInvestigar situaes de degradao ambiental na regio da escola.

Situaes de aprendizagem/avaliaoAtravs da observao, de inquritos e de pesquisa nos meios de informao, identificar e caracterizar situaes de degradao ambiental na rea da escola. Procurar explicaes para a origem dos problemas detectados. Reflectir sobre possveis solues para esses problemas. Comear por esclarecer a noo de recurso relacionando-a com a tecnologia disponvel numa dada sociedade. Analisar exemplos de recursos energticos e de matrias primas no renovveis que se podero esgotar num futuro prximo. Inventariar o lixo domstico produzido pelos alunos, a sua tipologia, destino e caracterizao como fonte de poluio. Pesquisar informao sobre a quantidade de desperdcios produzidos na regio e o seu destino.

RecursosComunidade local. Autarquias.

Problematizar questes relacionadas com o esgotamento de recursos naturais

Relacionar a produo de desperdcios da actividade humana com vrias formas de poluio atmosfrica, hdrica, dos solos, dos oceanos...

- Relatrios do Estado do Ambiente em Portugal - Site Internet do Instituto da gua. - Instituto do Ambiente (Educao Ambiental, materiais pedaggicos sobre Resduos). Programa Nacional para as Alteraes Climticas (PNAC)

Analisar um impacto global da produo de desperdcios.

A anlise poder centrar-se em exemplos como o das consequncias do aumento das emisses de CO2 e de outros gases com efeito de estufa no aquecimento global da Terra.

32

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Investigar exemplos de medidas que procuram garantir a sustentabilidade das formas de produo actuais.

Devero ser escolhidos exemplos a vrias escalas: reas protegidas, separao e reciclagem de lixos domsticos, tratamento de resduos industriais, utilizao de energias renovveis, acordos internacionais como o Protocolo de Quioto. Poder ser organizada uma visita a estaes de tratamento de guas, resduos slidos ou a aterros sanitrios. Como alternativa podero procurar-se instalaes de utilizao de energias renovveis.

Cmaras Municipais. Empresas de tratamento de resduos. Empresas de produo equipamentos e de energias renovveis.

Debater o conceito de sustentabilidade como forma de permitir a continuao futura da relao Homem/Natureza.

Organizar um debate sobre o Desenvolvimento sustentvel com convidados externos escola.

Organizaes No Governamentais de Ambiente. Direces Regionais do Ambiente e Ordenamento do Territrio.

Elaborao de texto sntese sobre os conhecimentos adquiridos.

33

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Bibliografia / Outros RecursosBibliografia Arthus-Bertrand, Yann (2004), O Futuro da Terra: o desenvolvimento sustentvel contado aos jovens, Copenhaga, Forlaget Jorden. Vieira, Pedro Almeida (2003), O Estrago da Nao, Lisboa, Publicaes Dom Quixote.

Sites na Internet Ecosfera (Jornal Pblico) http://ecosfera.publico.pt/index.asp Instituto do Ambiente http://www.iambiente.pt Ver em particular as ligaes seguintes: Educao Ambiental Ver em particular os materiais pedaggicos sobre Resduos (inclui vdeos, diapositivos e transparncias) http://www.iambiente.pt/portal/page?_pageid=33,32142&_dad=gov_portal_ia&_schema=G OV_PORTAL_IA&id_doc=5725&id_menu=148 Relatrios do Estado do Ambiente http://www.iambiente.pt/portal/page?_pageid=33,32142&_dad=gov_portal_ia&_schema=G OV_PORTAL_IA&id_doc=5044&id_menu=5033 Programa Nacional para as Alteraes Climticas (PNAC) http://www.iambiente.pt/portal/page?_pageid=33,32142&_dad=gov_portal_ia&_schema=G OV_PORTAL_IA&id_doc=5018&id_menu=5025 A Qualidade do Ar em Portugal (Base de Dados on line) http://www.qualar.org/?page=1 Qualidade das guas balneares http://www.iambiente.pt/portal/page?_pageid=33,32939&_dad=gov_portal_ia&_schema=G OV_PORTAL_IA&p_calledfrom=1 Instituto da gua http://www.inag.pt

Ver em particular as ligaes seguintes: Sistema Nacional de Informao de Recursos Hdricos (SNIRH) http://snirh.inag.pt/ Ver em particular as ligaes sobre Qualidade da gua Superficial e Qualidade da gua Subterrnea Programa Nacional para o Uso Eficiente da gua http://www.inag.pt/inag2002/port/divulga/publicas.html#uso eficiente Instituto dos Resduos http://www.inresiduos.pt

34

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

rea II - A Sociedade

Unidade Temtica 4 A REGIO, ESPAO VIVIDO

Temas-problema: 4.1 A identidade regional 4.2 A regio e o espao nacional 4.3 Desequilbrios regionais

Apresentao do Unidade Temtica: Esta Unidade Temtica pretende alargar o conhecimento dos alunos no que respeita s caractersticas fsicas e humanas que constituem a identidade da regio. Partindo daqui devero ser explorados os aspectos de integrao no sistema nacional e em redes com um carcter hierrquico, analisar as assimetrias existentes no espao nacional e o lugar da regio nesse contexto.

Competncias visadas: - Observao de elementos, naturais e humanos, das paisagens. - Pesquisa e seleco de informao de diferentes fontes. - Tratamento grfico e cartogrfico de informao. - Organizao e redaco de documentos escritos.- Desenvolvimento do discurso argumentativo.

35

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

rea II A Sociedade Unidade Temtica 4 A REGIO, ESPAO VIVIDO Tema-problema 4.1 - A identidade regionalApresentao:Ao longo deste percurso pretende-se que os alunos identifiquem aspectos fsicos e humanos que caracterizam a regio em que a escola se integra. Este Tema-problema deve ser desenvolvido numa perspectiva de investigao, aproveitando os saberes que os alunos possuem sobre a realidade envolvente. No final, deve ser explorado o conceito de regio como sntese dos aspectos fsicos e humanos que caracterizam e definem um determinado territrio. Durao de Referncia: 12 horas

Objectivos de aprendizagemCaracterizar, do ponto de vista fsico, a regio em que a escola se insere.

Situaes de aprendizagem/avaliaoPartindo da observao da rea envolvente da escola ou do seu lugar de residncia, identificar caractersticas do relevo, hidrografia, vegetao e fauna da regio.

RecursosMeio local/regional

Inventariar o patrimnio construdo da regio em que a escola se insere.

Atravs da observao e de pesquisa bibliogrfica, elaborar uma lista do patrimnio construdo da regio.

Inventrio do Arquitectnico

Patrimnio

Identificar tradies locais que desempenhem um papel identificador da regio.

Atravs de entrevistas a familiares ou a pessoas idosas, identificar tradies locais em reas como a literatura oral, a gastronomia, o artesanato, culturas e tcnicas agrcolas.

Comunidade local.

Caracterizar, do ponto de vista da distribuio das principais actividades econmicas, a regio em que a escola se insere.

Depois de auscultar a informao anterior dos alunos, realizar um trabalho de pesquisa de informao estatstica sobre a populao e as actividades econmicas da regio. A recolha pode ser feita escala de concelho ou de freguesia e professor e alunos devero seleccionar os indicadores a recolher. Elaborao de um relatrio de grupo.

Instituto Estatstica

Nacional

de

36

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Identificar aspectos de modernidade na vida da regio.

Debater com os alunos conceitos como o de mudana social e de modernidade, tentando identificar aspectos representativos na regio.

Compreender como o carcter presente da regio reflecte as condies do passado e contm indicaes sobre o seu carcter futuro.

Organizar um debate, se possvel com convidados externos escola, em que possam ser apresentados e debatidos aspectos naturais e humanos constitutivos da identidade regional. Elaborao de um relatrio.

Autarquias, instituies pblicas, empresas, encarregados de educao.

Elaborao de texto sntese sobre os conhecimentos adquiridos.

Bibliografia / Outros RecursosBibliografia Gaspar, Jorge (1993), As regies portuguesas, Lisboa, Direco-Geral do Desenvolvimento Regional.

Sites na Internet Inventrio do Patrimnio Arquitectnico http://www.monumentos.pt/scripts/zope.pcgi/ipa/frameset?nome=ipa&upframe=upframe3&downfram e=ipa.html Instituto Nacional de Estatstica http://www.ine.pt/

Software Microsoft Excel Mapex (disponvel em http://snig.igeo.pt/)

37

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

rea II A Sociedade Unidade Temtica 4 A REGIO, ESPAO VIVIDO

Tema-problema 4.2 - A regio e o espao nacionalApresentao:Neste Tema-problema os alunos devem compreender a integrao da regio em diferentes subsistemas do espao nacional. Utilizando o conceito de escala, os alunos devero identificar diferentes conjuntos naturais (relevo, hidrografia, clima) e sociais (rede urbana, rede de transportes, diviso administrativa) em que a regio envolvente se insere. Como concluso devem ser explorados os conceitos de complementaridade e de hierarquia das redes identificadas. Durao de Referncia: 12 horas

Objectivos de aprendizagemIdentificar conjuntos naturais em que a regio se insere.

Situaes de aprendizagem/avaliaoAtravs da utilizao de mapas e de bibliografia sobre a Geografia de Portugal, tentar identificar a integrao da regio em conjuntos mais vastos no que respeita o relevo, o clima, a hidrografia e a vegetao. Identificar divises administrativas em que a escola se insere (freguesia, concelho, distrito). Identificar outras unidades territoriais (por exemplo as NUTS). Os alunos devem reconhecer as diferentes escalas e a hierarquia destas divises territoriais. Atravs da utilizao de mapas e de bibliografia sobre a Geografia de Portugal, tentar identificar a integrao da rede de transportes regional nas redes nacional e europeia. O mesmo pode ser feito a partir da observao das relaes entre as cidades da regio e as restantes cidades do pas. Realizar uma consulta para identificar as localidades a que os alunos mais se deslocam para adquirir bens e servios. Organizar um debate sobre o papel da regio no espao nacional.

RecursosMapas. Geografia de Portugal

Identificar conjuntos humanos em que a regio se insere.

Mapas. Geografia de Portugal. Mapex.

Identificar redes em que a regio se insere.

As Cidades em Nmeros Instituto Nacional de Estatstica

Compreender as relaes da regio com as regies envolventes e o espao nacional.

As Cidades em Nmeros Instituto Nacional de Estatstica

Elaborao de textosntese sobre os conhecimentos adquiridos.

38

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Bibliografia / Outros RecursosBibliografia Brito, Raquel Soeiro de (1997), Portugal perfil geogrfico, Lisboa, Editorial Estampa. Gaspar, Jorge (1993), As regies portuguesas, Lisboa, Direco-Geral do Desenvolvimento Regional. Ribeiro, Orlando e Lautensach, Herman (1991), Geografia de Portugal, Lisboa, Edies Joo S da Costa. (5 volumes). Salgueiro, Teresa Barata (1992) A Cidade em Portugal, Porto, Edies Afrontamento.

Sites na Internet Instituto Nacional de Estatstica http://www.ine.pt/

Software As Cidades em Nmeros (CD- ROM), Lisboa, Instituto Nacional de Estatstica, 2004. Microsoft Excel Mapex (disponvel em http://snig.igeo.pt/produtos/mapex.html)

39

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

rea II A Sociedade Unidade Temtica 4 A REGIO, ESPAO VIVIDO Tema-problema 4.3 - Desequilbrios regionaisApresentao:Pretende-se com este Tema-problema que os alunos possam compreender que existem diferenas de desenvolvimento no espao nacional. Deve partir-se do reconhecimento dos desequilbrios existentes para depois explic-los e, por ltimo, formular propostas de soluo. A abordagem deve ser feita na perspectiva de aces que conduzam a uma atenuao desses desequilbrios mas que, no entanto, permitam preservar as caractersticas prprias de cada regio. Durao de Referncia: 12 horas

Objectivos de aprendizagemCompreender as diferenas entre crescimento e desenvolvimento. Distinguir diferentes tipos de indicadores.

Situaes de aprendizagem/avaliaoComo preparao do trabalho a realizar, debater as diferenas entre crescimento econmico e desenvolvimento. Referir exemplos de diferentes tipos de indicadores (econmicos, demogrficos, sociais, etc.). Seleccionar um conjunto de indicadores a utilizar no trabalho, que podero ser distribudos por grupos de alunos. Pesquisar informao actualizada sobre os indicadores seleccionados. A recolha de dados poder ser feita por NUTS II ou NUTS III. Elaborar quadros e mapas com a distribuio dos valores. Se possvel, utilizar programas de computador como o Microsoft Excel e o Unidade Temtica Mapex. Elaborar um relatrio sobre os quadros e mapas produzidos. O relatrio deve conter uma anlise da distribuio dos indicadores utilizados. Deve incluir uma concluso sobre os contrastes regionais encontrados.

Recursos

Comparar indicadores de desenvolvimento de diferentes regies portuguesas.

Sala de computadores Software Microsoft Excel Mapex

e

Identificar tendncias comuns na distribuio de indicadores de desenvolvimento.

Instituo Nacional de Estatstica

Explicar os desequilbrios regionais encontrados.

Depois da apresentao dos trabalhos turma, debater as concluses retiradas e tentar encontrar explicaes para os desequilbrios encontrados.

40

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Tomar contacto com propostas de soluo para os desequilbrios regionais do territrio portugus.

Organizar um debate sobre formas de combater os desequilbrios regionais. Podero ser convidadas instituies autrquicas, governamentais ou privadas interessadas em questes de desenvolvimento.

Autarquias; Comisses da Coordenao e Desenvolvimento Regional (CCDR); ONG de Desenvolvimento

Elaborao de textosntese sobre os conhecimentos adquiridos.

Bibliografia / Outros RecursosBibliografia Gaspar, Jorge (1993), As regies portuguesas, Lisboa, Direco-Geral do Desenvolvimento Regional.

Sites na Internet Direco-Geral do Ordenamento do Territrio e Desenvolvimento Urbano http://www.dgotdu.pt/ Ver em especial: Instrumentos de Gesto Territorial e Poltica de Solos http://www.dgotdu.pt/DGOTDU/main.asp?IdTemas=2 Relatrio de Estado do Ordenamento do Territrio http://www.dgotdu.pt/DGOTDU/main.asp?IdTemas=2&IdSubTemas=3 Instituto Nacional de Estatstica http://www.ine.pt/

Software Microsoft Excel Mapex (disponvel em http://snig.igeo.pt/)

41

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

rea II - A Sociedade

Unidade Temtica 5 UMA CASA COMUM: A EUROPA

Temas-problema: 5.1 A integrao no espao europeu 5.2 A cidadania europeia 5.3 A cooperao transfronteiria

Apresentao da Unidade Temtica: Esta Unidade Temtica tem como objectivo um melhor conhecimento do espao europeu, reconhecendo a sua diversidade fsica e cultural e os caminhos para uma integrao econmica e poltica. A abordagem dever ser feita privilegiando o conhecimento dos actuais Estados-Membros, mas podendo alargar-se a todo o continente. Devero salientar-se os aspectos da presena da UE no quotidiano, estendendo-se progressivamente para a anlise das instituies europeias e do seu funcionamento.

Competncias visadas: - Localizao espacial. - Compreenso da articulao de fenmenos a diferentes escalas. - Pesquisa e seleco de informao de diferentes fontes. - Tratamento grfico e cartogrfico de informao. - Anlise de documentos grficos e cartogrficos. - Organizao e redaco de documentos escritos.- Argumentao oral.

42

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

rea II A Sociedade Unidade Temtica 5 UMA CASA COMUM: A EUROPA Tema-problema 5.1 - A integrao no espao europeuApresentao:Este Tema-problema deve constituir uma primeira abordagem temtica da Unio Europeia que poder ser aprofundada nos Temas-problema seguintes. Partindo da constatao da influncia da Unio Europeia em muitos aspectos do quotidiano, os alunos devero ficar com a noo de que se trata de um espao diversificado, quer ao nvel das caractersticas naturais, quer ao nvel do desenvolvimento scio-econmico. A abordagem no deve pretender que os alunos fiquem com um conhecimento de cada pas mas que reconheam o espao europeu como um espao de diversidade. Devero ser explorados conceitos como o de coeso econmica e social e o de respeito pela identidade de cada Estado-Membro. Durao de Referncia: 12 horas

Objectivos de aprendizagemIdentificar aspectos da presena da Unio Europeia no quotidiano da regio e do pas.

Situaes de aprendizagem/avaliaoElaborar uma lista com a identificao de projectos locais e nacionais co-financiados pela UE. Podem organizar-se outras actividades como dossiers de imprensa, listas de produtos com origem na Unio Europeia, etc.

RecursosComunidade local

Localizar os Estados-Membros da Unio Europeia.

Atravs da utilizao de mapas, atlas ou programas de computador, levar os alunos, individualmente ou atravs de concursos entre grupos, a identificarem os EstadosMembros da Unio Europeia.

Site: Descoberta Europeia

Unio

Reconhecer a diversidade geogrfica dos pases da Unio Europeia.

Atravs da utilizao de mapas, atlas, programas de computador ou sites na Internet, elaborar fichas de caracterizao e/ou quadros sntese sobre aspectos geogrficos de pases da UE. Devem salientar-se aspectos relativos diversidade de localizao, de clima, de relevo, de vegetao e de hidrografia Com base na pesquisa de informao estatstica elaborar quadros, grficos e mapas de indicadores demogrficos e scio-econmicos representativos da diversidade de situaes entre os EstadosMembros da Unio Europeia.

Europa: Horizonte 2004

Analisar a distribuio na Unio Europeia de variveis como: Populao Densidade Populacional Sectores de actividade Escolaridade, etc.

Eurostat

43

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Investigar a situao na Unio Europeia do sector a que pretende dedicar-se.

Pesquisar informao estatstica sobre o sector a que os alunos pretendem dedicarse nos pases da UE. Realizar um intercmbio, atravs de correio electrnico ou normal, com escolas do mesmo sector de actividade noutros pases da UE. Elaborar um inqurito que permita compreender a situao do sector nesses pases. Organizar um dossier de informao sobre os programas referidos.

Eurostat (ISOC) Base de Dados Interactiva de Projectos Comenius Space Frum de pesquisa de parceiros

Tomar contacto com programas da UE dirigidos Juventude, Formao e ao sector a que pretende dedicarse.

Agncia Nacional para os Programas Scrates e Leonardo da Vinci

Debater vantagens e desvantagens para a regio e o pas da pertena Unio Europeia.

Organizar um debate que permita apresentar os trabalhos produzidos e analisar aspectos positivos e negativos para a regio, o pas e o sector de actividade da escola, da pertena Unio Europeia.

Associaes sindicais e empresariais. Comisses de Coordenao e Desenvolvimento Regional (CCDR).

Elaborao de textosntese conhecimentos adquiridos.

sobre

os

44

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Bibliografia / Outros RecursosBibliografia Braudel, Fernand (1996), A Europa, Lisboa, Ed. Terramar. Fernandes, Jos Manuel (2001), Atlas da Europa, Lisboa, Pblico Comunicao Social Le Goff, Jacques (1997), A Europa contada aos jovens, Lisboa, Gradiva.

Sites na Internet CEDEFOP (Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formao Profissional) http://www.cedefop.gr/ Comenius Space Frum de pesquisa de parceiros http://comenius.eun.org/ Dilogo entre Culturas Conhecer a Europa dos 15 http://www.cceseb.ipbeja.pt/netdays2003/sitenetdays/index.htm Europa: Horizonte 2004 http://www.minerva.uevora.pt/europa2004/ Eurostat http://europa.eu.int/comm/eurostat/Public/datashop/print-catalogue/EN?catalogue=Eurostat Instituto Nacional de Estatstica http://www.ine.pt/ Interactive Socrates Database (ISOC) Base de Dados Interactiva de Projectos http://siu.no/isocenglish.nsf/va_ProjectsByThemecom?OpenView&action=comenius Mais Europa http://sic.sapo.pt/index.php?headline=317&visual=12

Software descoberta da Unio Europeia (CD-ROM) Lisboa, Centro de Informao Europeia Jacques Delors, 2003. Europa Torpedo Software (disponvel em http://www.torpedosoftware.com/europe.htm) Mapex (disponvel em http://snig.igeo.pt/) Microsoft Excel

Outros contactosAgncia Nacional para os Programas Comunitrios Scrates e Leonardo da Vinci

Av. D. Joo II, Edifcio Administrativo da Parque Expo, Lote 1.07.2.1 Piso 2 - Ala B, 1990-096 Lisboa Centro de Informao Europeia Jacques Delors Centro Cultural de Belm, Rua Bartolomeu Dias, 1400-026 Lisboa

45

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

rea II A Sociedade Unidade Temtica 5 UMA CASA COMUM: A EUROPA Tema-problema 5.2 - A cidadania europeiaApresentao:Neste Tema-problema os alunos devero ficar a conhecer melhor as principais instituies europeias, a sua histria e funcionamento. Estes contedos devem ser apresentados numa perspectiva de afirmao de uma ideia de cidadania que envolve direitos e deveres. Devem ser abordados valores europeus relativos ao respeito pelos direitos humanos e a formas de organizao poltica. Sempre que possvel, devero procurar-se exemplos da actualidade. Durao de Referncia: 12 horas

Objectivos de aprendizagemIdentificar momentos importantes da construo europeia.

Situaes de aprendizagem/avaliaoA partir de pesquisa bibliogrfica, de programas de computador e de sites na Internet, elaborar um quadro cronolgico de momentos importantes da construo europeia. Devem referir-se os principais tratados e os vrios alargamentos da UE.

Recursos Descoberta da Unio Europeia. A UE num pice: Tratados Europeus A Unio Europeia: O Processo de Integrao e a Cidadania Europeia Instituies e Outros rgos da Unio Europeia

Conhecer as principais instituies europeias e o seu funcionamento.

A partir de pesquisa bibliogrfica, de programas de computador e de sites na Internet, elaborar um trabalho que refira pelo menos as seguintes instituies: Parlamento Europeu, Comisso Europeia e Conselho Europeu.

Identificar direitos e deveres envolvidos na cidadania europeia.

Atravs da anlise de situaes concretas ou simuladas dar exemplos de direitos como de petio ou o de proteco diplomtica e deveres como o de participao.

Ao longo deste Temaproblema podero ser utilizadas as iniciativas de animao do Centro de informao Jacques Delors que incluem: as aulas Jacques Delors, ateliers itinerantes, teatro, exposies, etc.

Problematizar formas de organizao futura da UE que contribuam para a sua afirmao como potncia mundial.

A partir de situaes de poltica internacional, reais ou simuladas, debater o papel da Unio Europeia no contexto mundial. Explorar prospectivamente diferentes cenrios de organizao poltica futura. (presidente, exrcito, etc.) Elaborao de textosntese sobre os conhecimentos adquiridos.

46

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Bibliografia / Outros RecursosBibliografia Comisso Europeia (2003), Como Funciona a Unio Europeia, Um guia sobre as instituies da Unio Europeia, Bruxelas, Direco-Geral Imprensa e Comunicao. Verso electrnica disponvel em: http://europa.eu.int/comm/publications/booklets/eu_documentation/06/index_pt.htm Fontaine, Pascal (1995), A unio europeia, Lisboa, Editorial Estampa. Fontaine, Pascal (1995), Dez lies sobre a Europa, 2 ed . Luxemburgo, Servio das Publicaes Oficiais da C.E. Verso electrnica disponvel em: http://europa.eu.int/comm/publications/booklets/eu_glance/12/txt_pt.htm

Sites na Internet A Unio Europeia: O Processo de Integrao e a Cidadania Europeia http://www.historiasiglo20.org/europortug/introd.htm A UE num pice Tratados Europeus http://europa.eu.int/abc/treaties_pt.htm Centro de Informao Europeia Jacques Delors http://www.cijdelors.pt/ (Ver em particular as ligaes Animao e Aprender a Europa http://www.aprendereuropa.pt/default.aspx) Instituies e Outros rgos da Unio Europeia http://europa.eu.int/institutions/index_pt.htm

Outros contactos Unidade de Coordenao dos Clubes Europeus. Gabinete de Assuntos Europeus e Relaes Internacionais. Av. 5 de Outubro 107, 7 1069-018 LISBOA Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal Largo Jean Monnet, 1 - 6, 1269-070 Lisboa

47

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

rea II A Sociedade Unidade Temtica 5 UMA CASA COMUM: A EUROPA Tema-problema 5.3 - A cooperao transfronteiriaApresentao:Os alunos devem reconhecer aspectos diferenciados da cooperao europeia com reflexos na regio em que se encontram. Poder partir-se da identificao de programas que tenham j um impacto reconhecido na regio para a descoberta de outras formas de cooperao que possam vir a constituir suportes ao desenvolvimento. No final, os alunos devem ainda desenvolver a perspectiva de que a Unio Europeia , cada vez mais, o espao onde ir decorrer a sua actividade futura. Durao de Referncia: 12 horas

Objectivos de aprendizagemIdentificar diferentes tipos de fundos comunitrios. Compreender a sua articulao em Quadros Comunitrios de Apoio.

Situaes de aprendizagem/avaliaoNeste ponto introdutrio os alunos devem compreender o funcionamento bsico dos fundos comunitrios. Paralelamente, com o desenvolvimento das situaes de aprendizagem seguintes, os alunos devero adquirir um melhor conhecimento diversos tipos de apoio comunitrio. A partir de pesquisa bibliogrfica e de sites na Internet, identificar iniciativas transeuropeias de projectos e infra-estruturas (ex: rede trans-europeia de transportes, redes de investigao, educativas, etc.)

RecursosQuadro Comunitrio de Apoio

Identificar iniciativas de cooperao trans-europeia.

Quadro Comunitrio de Apoio (iniciativas comunitrias)

Identificar regies da Unio Europeia com caractersticas, projectos comuns ou problemas semelhantes aos da regio em que a escola se encontra.

Pesquisar em bases de dados de projectos iniciativas em que participem entidades pblicas e privadas com sede na regio. Caracterizar as regies de outros pases que participam nesses projectos. Procurar semelhanas e complementaridades entre as regies participantes. Realizar um trabalho de pesquisa sobre programas europeus que possam apoiar o desenvolvimento da regio.

Quadro Comunitrio de Apoio

Identificar programas europeus que possam constituir uma oportunidade de desenvolvimento para a regio em que se encontra ou para o sector de actividade a que se pretende dedicar.

Quadro Comunitrio de Apoio

Elaborao de textosntese sobre os conhecimentos adquiridos.

48

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

Bibliografia / Outros RecursosBibliografia Comisso Europeia (2000), Ao Servio das Regies, Bruxelas, Direco-Geral Imprensa e Comunicao. Verso electrnica disponvel em: http://europa.eu.int/comm/regional_policy/intro/regions1_pt.htm Gaspar, Jorge (1993), As regies portuguesas, Lisboa, Direco-Geral do Desenvolvimento Regional.

Sites na Internet Grants and Loans http://europa.eu.int/grants/index_en.htm Quadro Comunitrio de Apoio (QCA III) http://www.qca.pt/main.html EUROPA - Regional Policy Inforegio http://www.europa.eu.int/comm/regional_policy/index_en.htm Instituto Nacional de Estatstica http://www.ine.pt/

Software Microsoft Excel Mapex (disponvel em http://snig.igeo.pt/)

49

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

rea II A Sociedade

Unidade Temtica 6 O MUNDO DO TRABALHO

Temas-problema: 6.1 O trabalho, a sua evoluo e estatuto no Ocidente 6.2 O desenvolvimento de novas atitudes no trabalho e no emprego: o empreendedorismo 6.3 As organizaes do trabalhoApresentao da Unidade Temtica: Nesta Unidade Temtica ir-se-o abordar questes relativas ao trabalho enquanto funo complexa que liga o indivduo sobrevivncia pessoal e da sociedade, produo e gesto de bens, insero em organizaes com finalidades especficas. Proporcionam-se instrumentos de reflexo sobre a interaco trabalhador-trabalho, numa perspectiva contempornea. Relevante ser ainda o enfoque sobre questes debatidas hoje pela Sociologia e pela Psicologia, nomeadamente no que concerne s atitudes de autonomia, responsabilidade, criatividade e gesto de oportunidades nos desempenhos profissionais e nas relaes laborais. A Unidade Temtica constituda por trs Temas-problema que tratam questes de natureza histrica e sociolgica relativa ao trabalho, ao emprego e formao, s instituies onde as polticas de trabalho se confrontam, s atitudes decorrentes das novas necessidades de empreender e gerar emprego. Competncias visadas: - Identificao de conceitos relativos problemtica sociolgica sobre trabalho, emprego e formao; - Questionamento sobre as relaes trabalhador-trabalho-formao nas sociedades tecnolgicas; - Seleco e organizao de informao sobre novos modelos e novas atitudes face ao trabalho. - Pesquisa e seleco de informao de diferentes fontes. - Anlise e compreenso de textos. - Organizao e redaco de documentos escritos.- Argumentao oral.

50

Programa de REA DE INTEGRAO

Cursos Profissionais

rea II A Sociedade Unidade Temtica 6 O MUNDO DO TRABALHO Tema-problema 6.1 - O trabalho, a sua evoluo e estatuto no OcidenteApresentao:Este Tema-problema aborda o conceito de Trabalho, com nfase na mutao de modelos ao longo do tempo e na interdependncia desses modelos com as condies sociais, econmicas e culturais. Durao de Referncia: 12 horas

Objectivos de aprendizagemPesquisar a origem etimolgica de Trabalho e as referncias clssicas aos conceitos de cio e negcio, trabalho manual/servil-trabalho intelectual.

Situaes de aprendizagem/avaliaoExplorao da informao disponvel em obras de referncia e sites da Internet sobre Trabalho, Formao, Emprego, Desemprego, tendo em vista a compreenso das preocupaes e tendncias contemporneas sobre essas temticas.

RecursosObras: Dicionrio de Sociologia; Enciclopdia Einaudi, vols. 28 e 38; Introduo Sociologia; Site da Comisso Europeia; Site do Instituto Nacional de Estatstica.

Compreender o trabalho como suporte de sobrevivncia pessoal e das sociedades, do homem recolector produo e troca de recursos de subsistncia, ao esclavagismo e servilismo, em vrios momentos da Histria do Ocidente. Conhecer a evoluo das relaes de trabalho e a sua interaco com a organizao social.

Visionamento dos filmes Tempos modernos e Os Virtuosos e, a partir deles, debate sobre modelos de produo, emprego, desemprego e suas consequncias.

Filmes: Tempos modernos; Norma Rae; Amistad.

Anlise de informao histrica relativa a alguns dos vrios modelos de relaes de trabalho que se sugerem: as corporaes de ofcios e o desenvolvimento da cidade no fim da Idade Mdia; o comrcio inter-continental e o impacte da troca de novos produtos na Europa moderna; a Revoluo Industrial e o recrutamento de mo-de-obra assalariada; o sculo XX, os avanos tecnolgicos e as transformaes nos sistemas produtivos; o sculo XXI e as tecnologias da informao. Seleccionar um produto passvel de fabrico artesanal e industrial e comparar os dois processos de produo, a sua relao com o produtor e com o consumidor. Elaborao de textosntese sobre os conhecimentos adquiridos

Obras: Misre du prsent, Richesse du Possible ; Histria do