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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA TURNO VESPERTINO DISCIPLINA: O ENSINO DA HISTÓRIA NO 1°GRAU I PROFESSOR: JOÃO MARIA VALENÇA DE ANDRADE ALUNA: DANIELLA FERREIRA BEZERRA ROTEIRO DE ESTUDOS 2 A minha experiência como aluna, no contexto geral, o que também engloba a disciplina de História, foi totalmente tradicionalista. O professor era o centro da sala de aula. Por ter estudado em uma escola católica bem tradicional obtive a maioria dos meus conhecimentos, principalmente nos anos inicias do ensino fundamental, através de memorizações e na disciplina de Historia não foi diferente. O ensino-aprendizagem era dado às situações de sala de aula onde éramos instruídos e ensinados pelo professor de forma que os conteúdos e as informações tinha de ser adquirido por modelos imitados. Analisando este tipo de ensino tradicional, com base no que aprendi durante o decorrer do meu curso de Pedagogia, concluo que este tipo de ensino- aprendizagem lança mão, na prática, da atividade dos alunos (quer recorrendo à apresentação de dados intuitivos, quer recorrendo à imaginação dos alunos). Lembro- me de um professor de História da antiga 6ª serie, hoje 7ª ano, que já trazia o seu o conteúdo pronto e eu, como aluna, se limitava, a escutá-lo. A didática tradicional utilizada por esse professor quase que poderia ser resumida, pois, “em da lição” e “tomar lição”, onde nesse relacionamento aluno-professor: o professor é o agente e o aluno é o ouvinte, onde o assunto tratado é terminado quando o professor conclui a exposição, prolongando-se, apenas, através de exercícios de repetição, aplicação e recapitulação. Muitas vezes esse método de

Trabalho de Historia - ROTEIRO DE ESTUDOS 2 - UFRN- PROF JOAO VALENÇA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTECENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADASDEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃOCURSO DE PEDAGOGIATURNO VESPERTINO DISCIPLINA: O ENSINO DA HISTÓRIA NO 1°GRAU IPROFESSOR: JOÃO MARIA VALENÇA DE ANDRADEALUNA: DANIELLA FERREIRA BEZERRA

ROTEIRO DE ESTUDOS 2

A minha experiência como aluna, no contexto geral, o que também engloba a disciplina de História, foi totalmente tradicionalista. O professor era o centro da sala de aula. Por ter estudado em uma escola católica bem tradicional obtive a maioria dos meus conhecimentos, principalmente nos anos inicias do ensino fundamental, através de memorizações e na disciplina de Historia não foi diferente. O ensino-aprendizagem era dado às situações de sala de aula onde éramos instruídos e ensinados pelo professor de forma que os conteúdos e as informações tinha de ser adquirido por modelos imitados. Analisando este tipo de ensino tradicional, com base no que aprendi durante o decorrer do meu curso de Pedagogia, concluo que este tipo de ensino- aprendizagem lança mão, na prática, da atividade dos alunos (quer recorrendo à apresentação de dados intuitivos, quer recorrendo à imaginação dos alunos). Lembro- me de um professor de História da antiga 6ª serie, hoje 7ª ano, que já trazia o seu o conteúdo pronto e eu, como aluna, se limitava, a escutá-lo. A didática tradicional utilizada por esse professor quase que poderia ser resumida, pois, “em da lição” e “tomar lição”, onde nesse relacionamento aluno-professor: o professor é o agente e  o aluno é o ouvinte, onde o assunto tratado é terminado quando o professor conclui a exposição, prolongando-se, apenas, através de exercícios de repetição, aplicação e recapitulação. Muitas vezes esse método de ensino - aprendizagem se tornava cansativo e chato para o entendimento da disciplina. Já, no ensino médio, o ensino – aprendizagem mudou bastante. A metodologia era mais democrata e os professores aguçavam o nosso pensamento crítico, tornando as aulas interessantes e agradáveis, principalmente nas aulas de História, por ser uma disciplina, que sendo bem executada pelo docente se torna fascinante. As diversas concepções de História que vivenciei, estudei ou ouvir falar, de fato se limitam aos livros didático que estudamos durante toda a educação básica. Contudo, de fato, tendo em vista a História como uma ciência que está no dia-a-dia dos cidadãos e contribuindo com o advento de novos conhecimentos, caberá aos professores dessa disciplina discuti-la com uma dimensão diferente. Nesse sentido, é necessário retirar da sala de aula a idéia de que a História é uma disciplina de difícil aprendizagem que só se aprende através da “decoreba” e proporcionar aos alunos melhor compreensão dos conceitos, promovendo um conhecimento prático no qual o aluno possa por suas próprias experiências de vida, interpretar fatos e situações de seu dia-a-dia com o auxílio dos conhecimentos históricos provenientes do processo escolar.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTECENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADASDEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃOCURSO DE PEDAGOGIATURNO VESPERTINO DISCIPLINA: O ENSINO DA HISTÓRIA NO 1°GRAU IPROFESSOR: JOÃO MARIA VALENÇA DE ANDRADEALUNA: DANIELLA FERREIRA BEZERRA

ROTEIRO DE ESTUDOS 3

Retirei de um livro didático de História, que estudei, na antiga 8ª série do ensino fundamental, a definição de história apresentada pelas autoras do mesmo. A definição adotada por elas foi a seguinte: “(...) mantivemos a concepção de História como o estudo da multiplicidade de aspectos da vida em sociedade, com ênfase na compreensão nos processos de transformações. Mantem-se, portanto, como diretriz do nosso trabalho, o objetivo de que o aluno compreenda a História como realidade aberta a transformações, que ocorrem em determinadas condições, e nas quais atuam indivíduos, grupos, classes sociais e frações de classes.” (CARMO E BITTENCOURT, 1997). A definição de História abordada no livro didático pelas autoras é bem vaga de informações. Todavia, o conceito delas sobre História, vai de acordo com os conceitos abordados no texto de Andrade (1992). Ambos conceituam a história, como sendo a produção de acontecimentos que formam o próprio movimento do real, ou seja, a história é decorrência dos acontecimentos e processos concretos de vida dos seres humanos, é o estudo dos diversos aspectos da vida em sociedade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, João Maria Valença de. Que história é essa? Análise de livros textos de história para o ensino de primeiro grau/ João Maria Valença de Andrade. – Natal, 1992.

CARMO, Sonia Irene Silva do. A expansão Imperialista e o Brasil República/ Sonia Irene Silva do Carmo, Eliane Frossard Bittencourt Couto. – São Paulo: Atual, 1997. – (História: passado presente; 4).