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Guarabira2012
MAÍSA DE SOUSA CARDOSO
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOSERVIÇO SOCIAL
Análise da reflexão critica a respeito da sociedade capitalista
Guarabira2012
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Análise da reflexão critica a respeito da sociedade capitalista
Trabalho Interdisciplinar individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Atividades Interdisciplinar.
Orientador: Maria Angela Santini, Paulo Aragão, Marco Rossi e Sergio de Goes Barbosa.
MAÍSA DE SOUSA CARDOSO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
2.1 A pobreza na Paraiba............................................................................................4
2.1.1 O Assistente Social e o Serviço Social diante as adiversidades........................ 6
3 CONCLUSÃO.......................................................................................................... 8
4 REFERENCIA.......................................................................................................... 9
1 INTRODUÇÃO
Com o surgimento do Capitalismo, surgiu a oferta de melhoria
qualidade de vida, num entanto isso só aconteceu para a minoria,pois para a maioria
das pessoas não passou de uma grande ilusão, estes porem conheceram a miséria,
pobreza, desigualdades e por fim a exclusão social.
Para que essa situação se reverta as Entidades Governamentais
devem restabelecer e realizar estratégias, mas eficientes para resolução das
temáticas com isso haverá uma sociedade mais equilibrada.
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2 DESENVOLVIMENTO
A Revolução Industrial começou na Inglaterra no século xvIII,
alterando as relações e condições de trabalho, trazendo para a cidade as famílias do
campo em busca de condições de vida melhores, aumentando descontroladamente
a população das cidades. Contribuindo para o crescimento dos problemas
socioeconômicos, pois não havia emprego para toda a demanda que chegava à
cidade. Já que o aumento da produção do lucro e as regalias ficavam nas mãos dos
proprietários enquanto os pobres sofriam com o pouco que ganhavam.
O filme BMW vermelho é a prova viva da desigualdade social, onde
de um lado esta a sociedade rica que oferece como premio um carro importado que
não possa ser vendido nem trocado por dinheiro e de outro lado esta uma família
que vive na linha de extrema pobreza que por ironia do destino ganha o premio cujo
regulamento cheio de regras não pode ser quebrado e sem ter outra forma de usar
acabam adaptando de acordo com as suas necessidades.
Diante de tamanha desigualdade vários problemas socioeconômicos
apareceram como: desemprego, fome, seca, analfabetismo, insuficiência de renda,
trabalho precarizado, moradia insalubres, desproteção social entre outros.
O Brasil, diante de sua formação capitalista periférica, profundamente marcada pela desigualdade social -46,9% da renda nacional concentra-se nas mãos dos 10% mais pobres ficam com apenas 0,7% da renda (PNUD, 2006).
2.1 A POBREZA NA PARAIBA
O conjunto das produções sobre pobreza na Paraiba, advindo das
varias áreas do conhecimento e dos diversos estudos de autores conferiu uma
diversidade de temáticas.
De acordo com o quadro geral das temáticas analisadas, as mais
recorrentes foram: Estratégias de Enfrentamentos ou Combate a Pobreza (34,2%);
seguindo-se das demais: População em Situação de Vulnerabilidade Pessoal e
Social (23,3%) Seca versus Nordeste (20,5%) e outras temáticas específicas menos
recorrentes (22%).
Ao analisar a temática “Estratégias de Enfretamento ou Combate à
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Pobreza” na produção do conhecimento sobre Pobreza na Paraíba constatou-se que
tais estratégias traduzem-se em mecanismos de combate ou erradicações da
pobreza, sobretudo de caráter regional, no caso, próprios à Região Nordeste, cujos
estados são marcados pelo fenômeno crônico da seca e fome que afetam os
segmentos mais vulneráveis da população rural como os pequenos produtores
familiares e os trabalhadores assalariados ou não (agricultores).
Na leitura analítica de Singer (2002, p. 21), as estratégias podem ser
definidas como macroeconômicas e microeconômicas, ainda que estas tenham se
manifestado insignificantes para o combate da Pobreza.
O combate macroeconômico a pobreza melhora a renda de todo mundo e, na
ausência de políticas redistributivas fortes, beneficia mais os que já ganhavam mais, por causa do
sistema peculiar de incentivos [...]. O combate microeconômico consiste na ajuda direta as vitimas da
pobreza. Mas uma parte desse combate e inócua, não elimina a pobreza, na melhor das hipóteses
atenua seus efeitos
Independente da conotação econômica, as estratégias de
enfrentamento a pobreza desenvolvem-se a luz de duas dimensões:
macrossocietaria e microssocietaria. As estratégias de ordem macrossocietarias
derivam de programas governamentais, sobretudo, em nível federal, e há com
menos incidência a implementação de estratégias originaria de grupos organizados
da sociedade civil que possuem uma atuação no âmbito regional, e até mesmo
nacional como, por exemplo, a Pastoral da Terra.
Na perspectiva das estratégias macrosssocietarias de enfrentamento
da pobreza desenvolvidas no âmbito governamental, Furtado (2002, p.12) acena
que estas devem se situar basicamente em três dimensões estruturais, quais sejam:
”[...] 1) a questão da fome endêmica, que esta presente, em graus diversos, em todo
o mundo;2) a questão da habitação popular, que em alguns países já encontrou
solução; e 3) a questão da insuficiência de escolaridade, que contribui para
perpetuar a pobreza”. Nesta direção, Furtado aponta a implementação de políticas
publicas direcionadas a alimentação e nutrição, habitação e saneamento básico e
educação como mecanismo de combate a pobreza.
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2.1.1 O Assistente Social e o Serviço Social diante das adversidades
É importante ressaltar que todas as famílias, independentemente da
sua configuração são atingidas pelas questões sociais, sejam com filho dependente
químico, um esposo ou esposa desempregada, a criança ou adolescente que é
submetido ao trabalho, enfim, de uma maneira ou de outra tudo chega ao seio da
família.
É necessária esta compreensão, para que não vejamos as
problemáticas de forma isolada, para que as políticas não sejam elaboradas de
forma fragmentada ou setorizada, reforçar a idéia do trabalho em rede,
compreendendo o cidadão como ser relacional.
A profissão esta ligada as desigualdades oriundas do sistema
capitalista de produção, onde o lucro se mantém na mão de poucos, que se
apropriam dos frutos da produção, monopolizada por um pequeno grupo, quando o
ideal a ser feito é a partilha, uma vez que tudo o que reduzido é resultado de várias
pessoas; mas sabemos que não é assim que acontece.
O trabalho do Assistente Social atua num território tenso e desigual
e ele deve entender e encarar as situações dentro de um contexto maior, levando
em conta os acontecimentos históricos, reproduzidos ao longo do tempo atingindo
principalmente aqueles mais fragilizados.
A intenção do Serviço Social não é acabar com o sistema capitalista,
mas contribuir para uma sociedade capaz de ser muito, mas justa e igualitária.
A necessidade do trabalho é inerente ao ser humano é através dele
que o homem pretende garantir sua subsistência e de sua família. Cabe a cada um
promover o mínimo/básico para si e seus dependentes. Quando este não consegue,
acaba ingressando nos programas de assistências e políticas sociais.
Os usuários de Serviços Sociais (mulheres, crianças, idosos,
adolescentes, famílias, desempregados e etc.) são diretamente atingidos pelos
resultados da questão social existente e exigem dos sujeitos responsáveis (o
Estado, o mercado e a sociedade civil organizada) um devido enfrentamento,
pautado na análise e estratégia eficaz e eficiente. Essas pessoas recorrem às
devidas políticas, para que consigam superar as necessidades não sanadas.
Contudo ainda percebe-se um ranço muito grande se assistencialismo,
paternalismo, conservadorismo, clientelismo.
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É objetivo hoje das políticas a busca e o incentivo através das ações
profissionais que promovam a construção/resgate de um cidadão autônomo,
assumindo o papel de protagonista de sua história. Para isto é necessário o
desmonte de ações/medidas parciais, focalizadas e fragmentadas.
Cabe ao Estado, mercado e sociedade civil organizada tornar-se
mais ativos e definir políticas de inserção pelo trabalho e contra exclusões sociais.
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3 CONCLUSÃO
Não podemos esquecer que o sistema capitalista, com seus
crescentes conflitos de classes gerou o agravamento das desigualdades sociais, o
que trouxe à tona a discussão acerca da questão social: isso se deu a partir dos
problemas dos trabalhadores, acrescente miséria, insatisfação com as condições
sociais, as lutas por melhorias urbanas.
Cabe ao poder da autoridade maior que é o Estado, pesquisar e
desenvolver estratégias para que os vulneráveis ingressem no programas de
assistência e políticas sociais para superar as necessidades não sanadas.
O Assistente Social, por sua vez, deve analisar bem as
problemáticas para depois elaborar a melhor forma de auxiliarão para os usuários do
Serviço Social, a fim de promover uma sociedade mais igualitária.
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4 REFERÊNCIAS
ALBIAZZETTI, Giane, GOiS, Sergio. Ciência Política. São Paulo: Pearson Education, 2009.
SIKORSKI, Daniela. Oficina de Formação: Questão Social. São Paulo: Pearson, 2009.
ARBEX, Marco Aurelio. Economia política. São Paulo: Pearson.
Ferreira,Claudia Maria.Fundamentos Historicos, Teoricos e Metodologicos do Serviço Social III.são Paulo: Pearson 2009.
PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Relatório do Índice deDesenvolvimento Humano – 2005. Brasília: PNUD, 2006.
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