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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA MISTURADOR PARA FABRICAÇÃO DE CERVEJA ARTESANAL PROJETO EXECUTIVO por DÁRLON C. K. SOLIMAN ÉRGON JEAN FLECK FLADIMIR DE SOUZA BARBOSA PEDRO SANTOS SCHAAN RENAN DA ROSA VIANA SIMEÃO RIBEIRO DA LUZ Trabalho apresentado ao Departamento de Engenharia Mecânica da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como parte dos requisitos para a aprovação da disciplina de

Trabalho de Metodologia - Executivo - Grupo 3 - Final V2

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SULESCOLA DE ENGENHARIADEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECNICA

MISTURADOR PARA FABRICAO DE CERVEJA ARTESANALPROJETO EXECUTIVO

por

DRLON C. K. SOLIMANRGON JEAN FLECKFLADIMIR DE SOUZA BARBOSAPEDRO SANTOS SCHAANRENAN DA ROSA VIANASIMEO RIBEIRO DA LUZ

Trabalho apresentado ao Departamento de Engenharia Mecnica da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como parte dos requisitos para a aprovao da disciplina de Metodologia de Projeto, ministrada pelo Prof. Dr. Eng. Joyson Luiz Pacheco.

Porto alegre, Maio de 2014.

RESUMOO presente trabalho aborda um tema de importante relevncia no crescente mercado de produtos para produo de cervejas artesanais. Para a produo da mesma necessrio que haja repouso para maturao do produto final, durante sua fermentao. Repouso este que deve ser interrompido devido precipitao de partculas slidas suspensas no meio lquido propriamente dito. A agitao deve ser efetuada em intervalos de 24 horas at que produto, j engarrafado, apresente a presso necessria. Todas as etapas referentes execuo do projeto em questo sero abordadas nesse trabalho. O equipamento atender um lote de 40 garrafas de cerveja, que sero agitadas diariamente de modo automtico atravs de um motorredutor. Visando atender as normas de segurana NR12 e a regulamentao prevista pela ANVISA o Misturador ter uma proteo acrlica que impede o contato com as partes mveis e sua estrutura de sustentao ser fabricada em ao inox. As dimenses totais do equipamento so 1409 x 1663 x 710 mm (A x L x P).Palavras-chaves: misturador, lquidos com precipitao de slidos, processo de maturao de cerveja.________________________________________ DRLON C. K. SOLIMAN - 161779________________________________________ RGON JEAN FLECK - 161437________________________________________ FLADIMIR DE SOUZA BARBOSA - 143379________________________________________ PEDRO SANTOS SCHAAN - 161171________________________________________ RENAN DA ROSA VIANA - 151872________________________________________SIMEO RIBEIRO DA LUZ - 136123

MISTURADOR PARA FABRICAO DE CERVEJA ARTESANAL

SUMRIO1. INTRODUO42. DESCRIO DO PROJETO43. ANLISE DO PROJETO63.1. ANLISE FUNCIONAL63.2. ANLISE CINEMTICA83.3. ANLISE DINMICO-MECNICA83.4. ANLISE ESTRUTURAL93.4.1. SELEO DE COMPONENTES124. PROJETO ORIENTADO FABRICAO184.1. TENS DE FABRICAO PRPRIA184.1.1. QUANTO FABRICAO194.2. TENS COMERCIAIS204.3. DADOS TCNICOS DO PRODUTO FINAL204.4. CONSTRUO DO PROTTIPO215. PROJETO ORIENTADO MONTAGEM215.1. MONTAGEM DA ESTRUTURA215.2. MONTAGEM DO COMPARTIMENTO DE GARRAFAS225.3. MONTAGEM GERAL235.3.1. MONTAGEM DO COMPARTIMENTO NA ESTRUTURA245.3.2. MONTAGEM DO MOTOREDUTOR255.3.3. MONTAGEM DO PAINEL CONTROLADOR265.3.4. FIXAO DA PROTEO LATERAL275.3.5. MONTAGEM DA PROTEO EXTERNA286. BIBLIOGRAFIA297. ANEXOS30

INTRODUOA etapa executiva do projeto d sequncia ao projeto conceitual previamente selecionado, onde sero feitas anlises funcionais, cinemticas, dinmico-mecnicas, estruturais, de controle e de montagem. Essas anlises visam tornar o conceito funcional, produzvel e vendvel.Todos os sistemas e componentes mecnicos sero descritos, dimensionados e detalhados para que no haja equvocos na parte funcional nem na oramental. Tambm sero abordadas as etapas de fabricao e montagem do equipamento.DESCRIO DO CONCEITO1 2 Na etapa de gerao de conceitos foi definido com base em fatores como segurana, volume, custo, praticidade, entre outros que o equipamento ter capacidade de operao para 40 garrafas de cerveja de 600 ml, que far movimentos de rotao em torno de um eixo central ao compartimento, com velocidade de 21 rpm e durao de 30 segundos. O acionamento feito atravs de um motorredutor, com partida e parada controladas por um inversor de frequncia de maneira automtica, dispensando a necessidade de um operador.O compartimento que ir agregar garrafas separadamente em camisas de isopor comerciais de cerveja, envolvidas por um perfil tubular cilndrico de acrlico com o fim de proteo caso alguma garrafa venha a romper pelo excesso de presso durante o processo de maturao e tambm para facilitar a limpeza e impedir a contaminao das garrafas adjacentes caso isso ocorra.Todas as partes mveis do equipamento sero protegidas por um invlucro de acrlico, impedindo um possvel contato de algum ocupante do recinto no momento em que a mquina entra em operao.

Figura 1 - Vista Frontal

Figura 2 - Vista Lateral Direita

Figura 3 Vista IsomtricaANLISE DO PROJETO3 3.1 ANLISE FUNCIONALComo o equipamento para fabricao artesanal de cerveja, o cliente final possivelmente ir instalar o Misturador em sua prpria residncia, por isso diversos aspectos devem ser considerados no projeto, entre eles: O equipamento deve ser de fcil utilizao, uma vez que o cliente final no deve necessitar de conhecimentos tcnicos especficos para operar a mquina; Estrutura de dimenses compactas; Tenso de servio das partes eltricas; Nvel de rudo baixo; Praticidade de limpeza; Segurana de uso;Utilizao: O equipamento deve ter uma utilizao intuitiva, visando a facilidade de ser colocado em operao. Para isso, aps ligar a energia, com um toque de boto no controlador o operador ter que somente escolher o intervalo de tempo do ciclo completo e os intervalos entre agitar e esperar. Por exemplo, sete dias e intervalo entre acionamentos de vinte e quatro horas.Estrutura: As dimenses devem ser compactas o suficiente para permitir o transporte por duas pessoas e translado em carro de passeio, visto ser um equipamento de uso domstico. O tamanho tambm deve ser o menor possvel para tomar o mnimo de espao na bancada de operao. O centro de gravidade tem de ser o mais baixo possvel, conquanto possibilite a operao, e perto do centro geomtrico, para no haver perigo de tombamento. O material da estrutura deve ser ao inoxidvel por se tratar de equipamento para produo de bebidas.Tenso de servio: A tenso ser de 220V, a qual encontrada em todas as residncias e instalaes.Nvel de rudo: O rudo produzido pelo equipamento deve ser minimizado, visando o conforto sonoro do ambiente. Para este fim, os motorredutores escolhidos, da SEW, so de alto rendimento e baixo nvel de rudo, pois usam engrenagens helicoidais.Praticidade de limpeza: As partes da mquina devem ser facilmente acessveis para limpeza comum, com pano ou esponja. Caso haja estouro de alguma garrafa durante operao, a camisa de isopor dever minimizar vazamentos e as placas de acrlico absorver o resto do lquido derramado, sendo de fcil limpeza.Segurana: Quando em operao, faz-se necessrio um dispositivo de proteo para que nenhuma pessoa perto tenha possibilidade de entrar em contato com a caixa principal em rotao. Alm disso, necessria uma proteo contra um possvel estouro de uma garrafa em agitao. Com este fim, foi adicionada ao equipamento uma proteo acrlica em formato de caixa que envolve toda a parte mvel, deixando externos somente o motor/controlador e os ps da estrutura. Esta proteo tem a finalidade adicional de armazenar um vazamento de lquido ou partes soltas, impedindo que caiam na bancada ou cho, garantindo a limpeza do recinto. A configurao de placas acrlicas e estrutura girante em perfis permite tambm ao operador a visualizao das camisas das garrafas girando.

ANLISE CINEMTICACom o acionamento do equipamento, ele entra em movimento giratrio com uma velocidade de 21 rpm, realizando 10 movimentos giratrios de 360 graus at atingir as condies desejadas.A acelerao aplicada ao equipamento pode ser expressa atravs da segunda lei de Newton:

Onde m a massa do equipamento durante o procedimento, onde se soma a massa da estrutura que comporta as garrafas com a massa das garrafas, totalizando uma massa total m igual a 93,2 Kg. A fora F a qual a estrutura submetida provm de um motoredutor de potncia de 0,12 KW, torque de 0,75 Nm e 1650 rpm. Aps o redutor com relao de transmisso de 77,21, a velocidade tangencial a qual o equipamento submetido de 0,55 m/min. Sabendo que o raio de giro do equipamento de 250 mm, calcula-se a acelerao centrpeta, expressa por:

Esta acelerao multiplicada pela massa do compartimento, que de 93,2 Kg, resulta na fora aplicada no equipamento, que de 112,77 N.ANLISE DINMICO-MECNICAAtualmente as vibraes nos eixos no apresentam riscos integridade do processo, no exercendo influncia na degradao dos componentes do conjunto. Um acoplamento entre o motorredutor e o eixo o nico amortecimento de vibraes contido no sistema.Atravs da anlise da rigidez do conjunto, onde levado em conta o mdulo de elasticidade, a densidade e o volume do componente, a equao abaixo garante o clculo da frequncia natural do sistema.

Desta forma a frequncia natural do conjunto estar mais distante da frequncia excitadora originada pelo motorredutor, garantindo assim a segurana do projeto.

ANLISE ESTRUTURALO dimensionamento da estrutura foi feito a partir de modelo em software dedicado ao dimensionamento e verificao de estruturas metlicas STRAP 2010, sugerido na anlise de prticos e trelias planas e espaciais. O modelo foi analisado, tanto em solicitao, quanto em deformao, seguindo recomendaes da Norma Americana AISC - ASD (allowed stress design).O modelo foi gerado sobre uma base de apoios (do tipo rtula) em seis pontos: extremidades da base e sob as ligaes do quadro rgido da estrutura, onde localizam-se os componentes de acionamento e os mancais.O quadro formado por perfis do tipo tubular retangular de seo quadrada 50 x 50 mm feito em chapa dobrada de espessura 4,76 mm ao ASTM A36. Dimenso necessria a fixao dos elementos de acionamento e mancais selecionados.O eixo composto por um perfil barra redonda ao SAE 1045, submetido a esforos de toro e de flexo. Este ltimo, por sustentar o peso das garrafas uniformemente distribudo ao longo do seu comprimento. Devido baixa frequncia da solicitao de toro, uma anlise mais profunda de fadiga no se fez necessria.Ao eixo, so fixas por solda duas chapas de 80 mm de largura e espessura 4,76 mm ao ASTM A36, alinhadas pelo prprio eixo, que originam a estrutura da caixa que recebe as garrafas. O eixo passante em furos de dimetro 42mm feitos no centro das chapas. As chapas foram analisadas segundo recomendaes da Norma Americana AISC ASD quanto ao esmagamento do furo e ao rasgamento da chapa devido ao esforo cisalhante e ao esforo de trao (configurao mais crtica dependendo da posio da caixa devido a rotao), conforme figura que segue. Memrial de clculo da chapa em anexo.A estrutura da caixa formada por perfis do tipo tubular retangular de seo quadrada 30 x 30 mm feito em chapa dobrada de espessura 4,76 mm ao ASTM A36.Segue a figura do modelo utilizado (propriedades dos perfis, diferenciadas pelas cores); e de suas dimenses principais:Figura 4 - Modelo Unifilar: Dimenses utilizadas no clculo

Figura 5 - Modelo 3D

Figura 6 - Modelo 3D: Configurao mais crtica utilizada na verificao da chapa

CARGAS APLICADAS: Cargas PermanentesAs cargas permanentes so cargas devidas ao peso prprio da estrutura e demais elementos estruturais e de acionamento que a compe.Peso prprio gerado pelo software: 110%, j considerando elementos de ligao.Pesos prprio dos elementos de acionamento: 100 kg.SobrecargaA sobrecarga refere-se a cargas no permanentes na estrutura. No caso, ao peso das garrafas, lquido e a parcela de caga dinmica do impacto do liquido ao girar a caixa de sustentao.Sobrecarga: 150 kg, aplicada uniformemente distribuda por rea [m].

RESULTADO:Os resultados obtidos na anlise estrutural, mostram que os perfis selecionados atendem as recomendaes da norma, conforme figura que segue. Uma maior otimizao do peso da estrutura foi descartada, a fim de evitar efeitos de vibrao, dado o tipo de solicitao em servio a qual ela submetida, permanecendo em um total de 40 kg.

Figura 7 - Solicitao dos perfis segundo Norma Americana AISC - ASDSELEO DE COMPONENTESConforme previamente citado, para atender a norma de segurana NR12 todas as partes mveis devem ficar isoladas. Para esse fim foi selecionada uma proteo de chapas de acrlico com espessura de 4 mm. Foi escolhido esse material devido ao seu baixo peso quando comparado ao ao e tambm por ser transparente, de maneira que seja possvel ver o funcionamento do equipamento.O acionamento do giro ser feito atravs de um motorredutor de eixo oco para acionamento direto e sem necessidade de acoplamentos, da marca SEW, modelo FAF27DRE63S4BE05, potncia de 0,12 kW, com reduo total de 77,21, que resulta numa rotao de sada de aproximadamente 21 rpm. A tenso de servio de 220V.Dimensionamento do motorredutor: Massa total da parte mvel m = 93,2 kg Largura do compartimento b = 500 mm Velocidade de giro n = 20 rpm Nmero de mancais 2 Rendimento de cada mancal aproximadamente 99% Rendimento do redutor de 3 estgios FAF27 aproximadamente 96% Posio do eixo motor no centro do compartimento Tempo de acelerao ta = 3 segundos Rendimento total = 0,99*0,99*0,96 = 0,94Momento polar de massa de inrcia para perfil retangular macio J:

Figura 8 - Frmulas de acionamento. Fonte: Seleo de Acionamentos SEWCom os dados acima descritos e utilizando as frmulas acima chega-se a uma potncia no eixo necessria de 30 Watts. Como a menor potncia disponvel para o tipo de redutor escolhido de 0,12 kW essa foi escolhida.

Figura 9 - Detalhe Motorredutor - Fonte: Catlogo de Motorredutores SEW

Figura 10 - Tabela de Dimenses - Fonte: Catlogo de Motorredutores SEW

Figura 11 - Detalhe do acoplamento do redutor - Fonte: Catlogo de Motorredutores SEW

Com o objetivo de dispensar a necessidade de um operador para o acionamento e controle do tempo que as garrafas devem permanecer em movimento optou-se pela utilizao de um inversor de frequncia da mesma marca do motorredutor. A escolha do modelo baseou-se na potncia do acionamento e das funes necessrias, para tanto foi escolhido o modelo MOVITRAC MC07B 0003-2B1-4-00.

Figura 12 - Inversor de frequncia - Fonte: Catlogo de Seleo e Instrues de Operao SEW

O eixo que suporta o compartimento das garrafas ter um mancal de rolamento em cada extremidade, que foram selecionados em funo do dimetro do eixo. Ser utilizado um mancal de rolamento tipo Y com carcaa em ferro fundido, com graxeira e rolamento auto compensador para eixo de dimetro 35 mm, referncia ESP200. Logo aps o mancal o eixo sofre mais uma reduo, para dimetro de 25 mm para ser acoplado ao redutor.

Figura 13 - Detalhe do mancal - Fonte: Catlogo de Mancais de Rolamento SKFPara o apoio do equipamento foram selecionadas sapatas regulveis para corrigir possveis desalinhamentos do piso onde a mquina ficar apoiada.

Figura 14 PsPara o alojamento das garrafas de cerveja sero utilizadas camisas de isopor comerciais, que por sua vez estaro dispostas dentro de tubos de acrlico de dimetro externo de 90 mm e comprimento de 300 mm.

Figura 15 - Camisas de isopor para garrafas

Figura 16 - Propriedades do tubo acrlicoAlm dos componentes descritos acima ser utilizado tambm um boto de emergncia, que cortar a alimentao de todo o sistema caso necessrio.PROJETO ORIENTADO FABRICAO1.1. ITENS DE FABRICAO PRPRIANa concepo do projeto estreitando informaes entre anlise estrutural, norma de fabricao por rgo competente que envolva maquinas para manipulao de gneros alimentcios e por final custos comerciais, optou-se por construo mecnica do equipamento a conformao de chapas de Inox AISI304 conforme mencionado anteriormente, executados alguns itens com soldagem Mig com consumvel austentico para AISI 304.A fabricao constitui-se em dois itens principais: Estrutura e Compartimento de garrafas. Tambm itens como flange para motoredutor e suporte para controle de acionamento.Basicamente, a estrutura compe-se de perfis tubulares quadrados de 50x50mm espessura de 4,76mm.J o compartimento de garrafas composta por perfis tubulares de 30x30mm e parede tambm de 4,76mm e tambm do eixo de 40mm de dimetro que ser usinado nas extremidades para montagem nos mancais e no motoredutor, alm disso h uma chapa de reforo onde ser engastado o eixo todos executados em ao Inox AISI 304. Os itens que compem a estrutura e compartimento de garrafas foram devidamente especificados para corte, dobra e montagem como segue nos desenhos detalhados.As demais partes sero itens comerciais incluindo a proteo executada em material acrlico transparente que ser encomendada com conformao como segue desenho de detalhamento encontrado como subconjunto do desenho de conjunto geral em anexo.1.1.1. QUANTO A FABRICAOTodos os detalhamentos dos perfis tanto da estrutura quanto do compartimento de garrafas seguem a seguinte ordem de fabricao:- Corte a laser da chapa, j com furos (para aquelas necessrias);- Dobra;- Solda de costura para fechamento do perfil;-Eventual rebarbamento para retirada de excessos e possveis defeitos de corte;J o suporte do controlador ser na ordem:- Corte a laser;- Dobra;- Rebarbamento;A tampa de fechamento ser fabricada na ordem:- Cortea laser;- Soldagem do reforo para manipulo;- E rebarbamentoQuanto a itens como a chapa do fundo, chapa espelho e nervura ser na ordem:- Corte a laser;- Rebarbamento;O eixo ser adiquirido comercialmente aps ser cortado no tamanho desejado e usinado nas extremidades conforme desejado para montagem.1.2. ITENS COMERCIAISOs itens comerciais foram selecionados anteriormente de acordo com as informaes disponibilizadas pelos fabricantes. Abaixo segue listas dos itens selecionados:- Motoredutor;- Inversos;- Chave de emergncia;- Unidade completa de mancal com rolamento;- Parafusos para mancais;- Ps regulveis de apoio;- Manpulos;- Compartimento de isopor para garrafas de cerveja;- Tubo de acrlico para encerrar garrafa;- Borracha para tampa do compartimento de garrafas;- Acrlico para proteo envolvente do equipamento.1.3. DADOS TCNICOS DO PRODUTO FINAL- Capacidade mxima de carga: 100 Kg- Velocidade de operao: 19 rmp- Motorizao: Monofsica: 220V- Peso total do equipamento: 273kg- Dimenses externas: 1400x1600x710mm- Dimetro do eixo no mancal: 35mm- Dimetro do eixo no motoredutor: 25mm1.4. CONSTRUO DO PROTTIPODevido ao alto custo de prototipagem, no ser realizado a fabricao do prottipo, a no ser modelagem em 3D que nos auxiliaram na visualizao de um possvel modelo fsico. 1.5. TESTE DE PROTTIPOOs testes do equipamento sero realizados com o primeiro modelo da srie antes de realizar a entrega. Os testes compreendem verificar as condies de segurana para equipamentos conforme a norma regulamentadora NR-12, onde sero avaliados questes como risco de acidente, vibrao e rudo. Alm disso ter de ser avaliado quanto a sua funo sendo submetido a entrar em linha de produo de cerveja artesanal para aferir sua funcionalidade perante aos efeitos envolvidos e desejados na concepo inicial do projeto. Aps sua utilizao ser feita checagem e avaliaes a constarem no manual de instalao, operao e manuteno do produto, alm da possibilidade de reviso do projeto.PROJETO ORIENTADO A MONTAGEMPara a montagem do equipamento ser utilizada unies parafusadas e soldadas.1.6. MONTAGEM DA ESTRUTURABasicamente, aps a fabricao da estrutura para entrar na montagem geral esta dever receber as sapatas ou ps de fixao regulveis, que so em um total de 6 unidades. Estes ps sero montados com Parafusos Allen cabea cilndrica sextava da interna de 25mm de comprimento.

Ps regulveis parafusados, Parafusos 4 unidades por p.Figura 17 - Detalhe do P Regulvel

Figura 18 - Detalhe do componente comercial

1.7. MONTAGEM DO COMPARTIMENTO DE GARRAFASO compartimento de garrafas sair pronto da fabricao, a nica montagem a fazer ser a insero dos componentes de apoio das garrafas (no total de 40 unidades),composto de tubo de acrlico e o isopor para apoiar os frascos, e aps o acoplamento da tampa tambm fabricada atravs de manpulos do tipo macho conforme abaixo.

Figura 19 - Incluso dos componentes / garrafa meramente ilustrativa no faz parte da montagem

Figura 20 Manpulo

Figura 21 - Fixao da tampa / Garrafas meramente ilustrativas1.8. MONTAGEM GERALA montagem geral se d a partir da montagem do compartimento de garrafas, montagem do motoredutor, montagem do controlador e fixao das protees laterais protees.Figura 22 - Conjunto geral

Figura 23 Montagem geral1.8.1. MONTAGEM DO COMPARTIMENTO NA ESTRUTURAAps a montagem dos ps na estrutura, segue-se com a montagem geral do equipamento seguindo primeiramente com a montagem do compartimento de garrafas atravs da fixao dos mancais e incluso do compartimento atravs deles. Antes de inserir o eixo no mancal deve-se inserir a bucha de fixao no eixo, esta que acompanha o mancal.

Figura 24 - Detalhe da insero da bucha

2 UNIDADES DE PARAFUSOS POR MANCAL, PARAFUSO A325 1/2 Figura 25 - Montagem mancal na estrutura Garrafas meramente ilustrativas1.8.2. MONTAGEM DO MOTOREDUTOREm seguida fazer a montagem do motoredutor. Faz-se a solda do flange de fixao do motoredutor estrutura.Porm antes do acoplamento do motor se faz a fixao da proteo lateral, esta executada em chapa de acrlico e afixada atravs de parafuso Allen sob a estrutura como mostrado no detalhe da vista lateral esquerda abaixo.

Figura 26 - Proteo lateral lado do motor

FIXADA ATRAVES DE 3 PARAFUSOS ALLEN CABECA CILINDRICA E INTERNA SEXTAVADA Figura 27 - Vista lateral esquerdaAps se faz o acoplamento do motoredutor atravs de unio parafusada ao flange.

UNIO PARAFUSADA DO MOTOREDUTOR 4X PARAFUSO CABC. SEXTAVADA M12X50SOLDAR FLANGE A ESTRUTURA, SOLDA DE CONTORNO Figura 28 - Detalhe montagem do motoredutor1.8.3. MONTAGEM DO PAINEL CONTROLADORAps instalao do flange e montagem do motoredutor se faz a instalao do controlador (programador com inversor) e a chave de emergncia para paradas. Para isto se faz a unio do suporte para controlador atravs de soldagem e posterior o parafusamento dos componentes e posterior ligao.

INSTRUMENTAOSUPORTE / FLANGE PARA CONTROLADOR Figura 29 - Detalhe montagem flange e do painel1.8.4. FIXAO DA PROTEO LATERAL As protees laterais do lado oposto do motor, executadas em chapa de acrlico sero fixadas tambm atravs de trs parafusos Allen sob a estrutura como mostrado no detalhe da vista lateral esquerda.

Figura 30 - Proteo lado oposto ao motor

FIXADA ATRAVES DE 3 PARAFUSOS ALLEN CABEA CILINDRICA E INTERNA SEXTAVADA Figura 31 - Vista lateral direita1.8.5. MONTAGEM DA PROTEO EXTERNAA proteo externa sobreposta acima da estrutura apoiada nas protees laterais conforme imagem abaixo.

PROTEO EXTERNA Figura 32 - Conjunto geral

BIBLIOGRAFIAwww.inpi.gov.brSHIGLEY, J.E. Elementos de Mquinas, Vol. 2, 3_ ed., LTC, Rio de Janeiro, 1984.Popov, E. P. Introduo Mecnica dos Slidos. Blucher, 8 ed., 2009http://www.beerexperience.com.br/tag/cervejas-artesanaishttp://loja.weconsultoria.com.br/12-04-porto-alegre-rs-curso-cerveja-artesanal-p45009/http://www.brejas.com.br/cervejas-artesanais.shtmlhttp://g1.globo.com/sc/santa-catarina/verao/2014/noticia/2014/01/rota-das-cervejarias-artesanais-tem-14-pontos-de-parada-em-sc.htmlhttp://www.marconi.com.br/capa.asp?idpaginainst=exibeproduto&procodigo=21

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