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O direito é um fato social ou, uma função social. O direito surge para regulamentar e deixar mais justa a convivência social. Kelsen pregava a “teoria pura do direito”, onde não haveria a contaminação do direito por nenhuma outra área de conhecimento. Ou seja, a aplicação do direito deve ser livre dos fatos sociais, dos valores e das demais ciências sociológicos. Para fundamentar a origem da sociologia do direito podemos citar Max Weber, que queria criar uma sociologia livre de avaliações e com neutralidade axiológica do pesquisador. Esse pensamento junto com a teoria de Kelsen da “pureza” da ciência jurídica que, não se deve ser confundida ou misturada com outras ciências sociológicas. A sociologia do direito se preocupa principalmente em observar de fora do âmbito do direito, decisões, medidas e julgamentos. Essa sociologia do direito se encontra nas ciências sociais, junto com várias outras ciências desse cunho. De maneira alguma esse ramo da sociologia se considera dentro da ciência do direito. Pelo contrário, seus adeptos concordam com a utilização tradicional da aplicação do direito, o método de “pureza”. ”A sociologia jurídica pode estudar e criticar o direito, mas não pode ser parte integrante desta ciência. A sua tarefa é a de ser um observador neutro do sistema jurídico.” A sociologia no direito, ao contrario da sociologia do direito, adota uma postura mais intima e relacionada ao sistema jurídico. Ela contesta essa exclusividade do sistema jurídico, pregando que a sociologia jurídica deve participar ativamente do sistema jurídico, na elaboração, no estudo dogmático e inclusive na aplicação do direito (jurisprudência). Como se pode perceber, esse modelo de sociologia é uma ruptura com a teoria Kelsiana que diz que o direito “é a norma e as relações entre as normas”. Essa quebra com os conceitos de Kelsen se dá porque se entende que as ideias elaboradas pela sociologia jurídica, integram

Trabalho de Sociologia

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Odi rei t oumf at osoci al ou, umaf unosoci al . Odi rei t o surgepar aregul ament ar edei xar mai sj ust aaconvi vnci a soci al . Kel senpregavaat eor i apur adodi rei t o, ondeno haver i aacont ami naododi rei t opor nenhumaout r areade conheci ment o. Ousej a, aapl i caododi rei t odeveser l i vredos f at ossoci ai s, dosval oresedasdemai sci nci associ ol !gi cos."ar af undament ar aor i gemdasoci ol ogi adodi rei t o podemosci t ar #ax$e%er , &ue&uer i acr i ar umasoci ol ogi al i vre deaval i a'esecomneut r al i dadeaxi ol !gi cadopes&ui sador.(ssepensament oj unt ocomat eor i adeKel sendapure)ada ci nci aj ur * di ca&ue, nosedeveser conf undi daoumi st ur ada comout r asci nci associ ol !gi cas.+soci ol ogi adodi rei t osepreocupapr i nci pal ment eem o%ser var def or ado,m%i t ododi rei t o, deci s'es, medi dase j ul gament os. (ssasoci ol ogi adodi rei t oseencont r anasci nci as soci ai s, j unt ocomvr i asout r asci nci asdessecunho. -e manei r aal gumaesser amodasoci ol ogi aseconsi der adent roda ci nci adodi rei t o. "el ocont r r i o, seusadept osconcordamcom aut i l i )aot r adi ci onal daapl i caododi rei t o, omt odode pure)a. +soci ol ogi aj ur * di capodeest udar ecr i t i car odi rei t o,masnopodeser par t ei nt egr ant edest aci nci a. +suat aref a adeser umo%ser vador neut rodosi st emaj ur * di co. +soci ol ogi anodi rei t o, aocont r ar i odasoci ol ogi ado di rei t o, adot aumapost ur amai si nt i maerel aci onadaaosi st emaj ur * di co. (l acont est aessaexcl usi vi dadedosi st emaj ur * di co,pregando&ueasoci ol ogi aj ur * di cadevepar t i ci par at i vament e dosi st emaj ur * di co, nael a%or ao, noest udodogmt i coe i ncl usi venaapl i caododi rei t o. j ur i spr udnci a/ .0omosepodeperce%er , essemodel odesoci ol ogi auma r upt ur acomat eor i aKel si ana&uedi )&ueodi rei t oanormaeasrel a'esent reasnormas. (ssa&ue%r acomosconcei t osde Kel sensedpor&ueseent ende&ueasi dei asel a%or adaspel a soci ol ogi aj ur * di ca, i nt egr amocampodosi st emaj ur * di co.-ando1 seaduvi dar daneut r al i dadedoj ur i st a, aocol ocar f at os soci ai snosi st emaj ur * di co. Oj ur i st a1 soci !l ogopodei n2 uenci arnasel a%or a'esdasl ei senoest udodogmt i cododi rei t o.+ssi msepodeent ender &ueomagi st r adosempref a)um j u* )odeval or enoaapl i caododi rei t odemanei r apur a.(nt ooj ui )est ar apl i candoodi rei t odeumj ei t opessoal ,most r andoseupont odevi st a. #ai sumave)el erompecoma neut r al i dade.O&uesepodever nodocument r i o3ma4i st or i ade 5ever i naumem%at eent reasoci ol ogi adodi rei t oea soci ol ogi anodi rei t o. +pr i mei r aanal i saocaso, ver &uea i nt err upodagest aopodeser amel hor opopar aame,pormadmi t e&uesej aumavi da&ueseperder comessa i nt err upo. (nt oel anoapenaso%ser vaedei xa&ueo si st emaj ur * di coresol vademanei r ai ndependent e, com%asena l ei dedi rei t o6vi da.+soci ol ogi anodi rei t oj t emuma!pt i camai svol t adapar aocasosoci al ref erent e6me. (l adef ende&ueal mdamet er&uepassar osnovemesesgest andoessacr i ana, sof rendo,t endovr i asdi 7 cul dades, par a&ueaonascer o%e%er not enhamui t ot empodevi da, podendomor rer l ogoap!sdenascer.O5upremo8r i %unal 9eder al . 589/ concede6meodi rei t o def a)er ai nt err upodagest aol evandoemcont aos concei t osdasoci ol ogi anodi rei t o. :i sandoacondi odame, osof r i ment o&uei r evi t ar comoprol ongament odagr avi de)e at mesmoascondi 'essoci ai sdaf am* l i a. "orm, poucashor asant esdaexecuodoa%or t o, o589revogaadeci so, poi sa gr andemai or i adot r i %unal noacei t ouapr i mei r adeci so.+l gunsdot r i %unal er amaf avor deconceder essedi rei t o6 me, usandodedecl ar a'escomoessas; O&uehnovent redameal go, mas&uenuncaser al gum< o=r asi l umest ado l ai co, al egando&ueadef esadessagest aoal go&uevemda f ormaocr i st dos&ueseop'eao%emest ar dame. 3mdos &uecompunhaot r i %unal f e)asegui nt edecl ar ao, of et o anencef l i conocondenado6mor t eeosof r i ment onoal go&uedegr adeadi gni dadehumana. -ecer t af ormaest corret o,masdeve1 sel evar emcont aavi daeo%emest ar dame."ar aconsegui r aaut or i )aopar areal i )ar oa%or t o, ame 5ever i nat eve&ueenf rent ar mui t a%urocr aci a, consegui ndoessaaut or i )aosoment enost i momsdegest ao. "oi sesses consent i ment ossomai sf ci l deconsegui r emcasosde est upros. +t oanode>??@, o5upremo8r i %unal 9eder al no havi adeci di doso%reavi dadasmul heressever i nas.3mgr andepassodadopel o589f oi acr i aodeaudi nci as comOABC s, i grej as, ci ent i st aseout r ascl asses&uepoder i am aj udar nat omadadedeci s'espel o589. +ssi m, t odosj unt os poder i ament r ar emumconsensoeemumadeci sopar aesses casos. "orm, s!emD>dea%r i l de>?D>, o5upremo8r i %unal9eder al aut or i )ouai nt err upoE ant eci paot er aput i cado par t o, semsef a)er necessr i orecorrer 6j ust i a. -ei xando assi m, acr i t r i odameai nt err upoounodagest ao.F noexi st eumaneut r al i dadepur anosi st emaj ur * di co comoopropost opor Kel sen, pr i nci pal ment eno=r asi l . "oi so gr andej ur i st a%r asi l ei ro#i guel Geal e, aut or dat eor i a t r i di mensi onal dodi rei t o, i n2 uenci oumui t omai sosi st ema j ur * di conaci onal ei nt ernaci onal comsuat eor i a. 8eor i aessa&ueaj udaaf a)er umaj ust i amai sj ust aemcer t oscasos. (ssa t eor i ai n2 uenci apr i nci pal ment enaapl i caodasnormas, onde of at oval or adoedepoi sapl i cadoanorma. Osj ur i st asat uai s usamdeumami st ur aent reodi rei t oposi t i vadoeosf at os soci ai s. Aodei xandot r ansparecer t ant ooseupont odevi st aa respei t odocasoaser j ul gado, massempreagregandoval or a cadacaso.