Trabalho Escrito - Burnout

7/26/2019 Trabalho Escrito - Burnout

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1 - Introduo

O presente trabalho tem como objetivo discorrer sobre a sndrome de Burnout. Hoje

os profissionais da rea da sade esto expostos a muitos estressores, que, se persistirem

podem levar !ndrome.

" !ndrome de Burnout # considerada pela Or$ani%a&o 'undial de !ade um risco para o

trabalhador que pode ocasionar deteriora&o fsica ou mental. "l#m disso, # considerada um

s#rio processo de redu&o da qualidade de vida do trabalhador.

(onforme # colocado por )ra*uls+i -/0 apud1alpato2 3omes2 (astro2 Bor$es2

4usto2 5ereira 67780, na hist9ria do homem, o trabalho no se confi$urava como um esfor&o

penoso, rotineiro, que visava o aumento da produ&o, mas como uma ocupa&o bsica da

humanidade, fonte de $ratifica&:es e reali%a&:es pessoais que promovia criatividade e o

desenvolvimento das potencialidades dos trabalhadores, pois estes eram responsveis pela

elabora&o e execu&o do trabalho. (om a entrada do sistema capitalista, o trabalho come&a a

se confi$urar como um esfor&o penoso e rotineiro, isto porque, se$undo !ilva 67770 apud

1alpato2 3omes2 (astro2 Bor$es2 4usto2 5ereira 67780, volta seu interesse para o aumento da

qualidade e produ&o de mercadorias.

5ine, "ronson e )afr; -/-0 apud (arlotto 6770 a !ndrome de Burnout # o

resultado da constante e repetitiva presso emocional associada com intenso envolvimento

com pessoas por lon$os perodos de tempo. < # um processo que se desenvolve com o tempo.

< seu sur$imento # paulatino, cumulativo, com incremento pro$ressivo em termos de

seriedade =">


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O termoBurnoutse refere uma sndrome que se relaciona diretamente com o stress

associado ao trabalho, sendo importante fa%er a diferen&a entre stress e Burnout, que

apresentam muitas caractersticas em comum, embora sejam consideradas condi&:es

diferentes. 5odemos considerar que no existe uma defini&o nica para o termoBurnout,

mas em $eral # considerado como uma respostas ao stresscrEnico. OBurnout se refere a

comportamentos ne$ativos direcionados aos clientes, or$ani%a&o e ao trabalho e envolve

sentimentos de insatisfa&o, decep&o, falta de reali%a&o, distanciamento emocional,

impotFncia e apatia, tra%endo diversas dificuldades para o trabalhador e para seu local de

trabalho.

5odemos destacar que o stress # um processo composto por quatro fasesG alerta,

resistFncia, quaseNexausto e exausto. Anicialmente, ostressno possui conota&o ne$ativa,

tendo como objetivo a sobrevivFncia e a adapta&o. !omente quando excessivo ou mal

administrado, tra% conseqFncias ne$ativas. Os preju%os do stress excessivo podem ocorrer

na qualidade de vida do indivduo como um todo, incluindo a rea social, afetiva, sade e

profissional.

"pesar do Burnout estar diretamente relacionado com a questo da assistFncia a

pessoas, tamb#m devemos destacar as demandas impostas pelas tarefas de trabalho. O

aspecto quantitativo se refere quantidade de trabalho imposto, considerando tanto a

sobrecar$a quanto a presso de tempo. O aspecto qualitativo da demanda de trabalho, se

refere ao tipo e ao contedo das tarefas. Pesse sentido, destacaNse a ori$em da demanda,

podendo ser co$nitiva, emocional ou fsica, assim como a complexidade das tarefas. >essa

forma, estudos apontam que profissionais que lidam com o ser humano, como enfermeiros,

assistentes sociais, professores, m#dicos, psic9lo$os, entre outros, apresentam mais chances

de terstressassociado ao trabalho, principalmente por lidar com as necessidades emocionais

do outro no ambiente de trabalho, estando assim associadas ao desenvolvimento doBurnout.

Dendo em vista que profissionais das reas assistenciais esto mais propensos por

desenvolver stress no ambiente profissional, podendo desenvolver Burnout, # necessrio

ressaltar que esta propenso tamb#m envolve profissionais que possuem em suas atividades a

necessidade do contato interpessoal. >ito isto, podemos direcionar nossa aten&o para os

profissionais os quais o envolvimento afetivo # um importante fator, presente na execu&o de

suas tarefas, podendo mais facilmente desenvolver a sndrome. " dificuldade de lidar com o

sofrimento do outro, pode levar o profissional a um distanciamento emocional que o prote$e

do pr9prio sofrimento. " necessidade de estabelecimento de um vnculo afetivo e aincapacidade de efetivaNlo, pode $erar tenso nos profissionais envolvidos em cuidar do


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outro. "ssim, podemos considerar oBurnoutcomo um estado de exausto que est associado

ao fato do profissional trabalhar exaustivamente, de modo que suas pr9prias necessidades

fiquem em se$undo plano (odo e 1asque%N 'ene%es, - apudmala$ris, 677K0.

!e$undo Bomtempo -0 apud 'ala$ris 677K0, oBurnoutpode se referir a trFs

tipos diferentesG pessoais, institucionais ou caractersticas do paciente. Po primeiro tipo, #

enfati%ado aspira&:es nobres e elevado idealismo inicial, falta de crit#rio para avaliar seus

desejos, sobrecar$a autoNimposta e al$uns tra&os de personalidade. Quanto s causas

institucionais, consideraNse a sobrecar$a de trabalho, discrimina&o sexual, falta de

autonomia e apoio institucional, ambi$idade, falta de apoio e de feedbac+ dos superiores e

de cole$as de trabalho. Po que se refere caractersticas do paciente, trataNse do indivduo j

tendo desenvolvido a sndrome e que no apresenta melhora devido suas caractersticas

pessoais, como dependFncia, apresentar problemas des$astantes, falta de recursos internos

para lidar com os problemas, entre outros.

R importante ressaltar ainda que o des$aste do funcionrio no # somente um

problema individual, tamb#m estando associado ao ambiente de trabalho e maneira como

este ambiente se or$ani%a. Ieli%mente, al$umas or$ani%a&:es j demonstram interesse na

rela&o entre trabalhador e trabalho, assim como nas conseqFncias desta rela&o para a

empresa.

5odemos considerar tamb#m variveis s9cioNambientais para o desenvolvimento da

sndrome, destacando trFs aspectos bsicosG a exausto emocional, despersonali%a&o e a

redu&o da reali%a&o pessoal e profissional. " exausto emocional ocorre quando o

profissional se envolve demais emocionalmente, se sobrecarre$a de trabalho e senteNse

pressionado. (aracteri%aNse por total es$otamento da ener$ia fsica e mental, com um

sentimento de no possuir mais ener$ia para qualquer atividade. R como se o indivduo

tivesse che$ado no limite de suas possibilidades, apresentando intolerSncia, irritabilidade,

falta de $enerosidade, falta de sensibilidade e ri$ide% comportamental.

Pa despersonali%a&o percebemos que o vnculo afetivo # substitudo por um vnculo

mais racional. Ocorre um sentimento de indiferen&a frente s necessidades dos outros,

havendo um processo de desumani%a&o. O sentimento de empatia deixa de existir e cada

questo referente ao trabalho # como se fosse $rande um $rande transtorno e incEmodo.

Pessa fase o profissional pode sofrer de ansiedade, melancolia, baixa autoNestima,

sentimentos de culpa e an$stia. Dodos esses termos acabam implicando ao terceiro fator,

onde o profissional experimenta a redu%ida reali%a&o profissional, podendo levar a umdesejo de abandonar o trabalho.


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2.1 - Sintomas doBurnout:

O Burnout tem desenvolvimento pro$ressivo e dinSmico, apresentando formas

diferentes, de acordo com as caractersticas do indivduo acometido. !endo assim, diferentes

pessoas podem vivenciar os sintomas de maneiras diversas, tamb#m variando na intensidade

apresentada. Os sintomas da sndrome pode ser dividido emG fsicos, psquicos,

comportamentais e defensivos. Iatores ambientais, individuais e a etapa da sndrome na qual

o indivduo se encontra, vo contribuir na forma como oBurnoutse manifesta, incluindo pr#N

disposi&o $en#tica, experiFncias s9cioNculturais e local de trabalho.

!intomas IsicosG Iadi$a constante e pro$ressiva, distrbio do sono, dores

musculares, cefal#ias, enxaquecas, perturba&:es $astroNintestinais, imunodeficiFncia,

transtornos cardiovasculares, distrbios do sistema respirat9rio, disfun&:es sexuais,

altera&:es menstruais.

!intomas 5squicosG Ialta de aten&o e concentra&o, altera&:es de mem9ria,

lentifica&o do pensamento, sentimento de aliena&o, solido e insuficiFncia, impaciFncia e

baixa autoNestima, labilidade emocional, dificuldade de autoNaceita&o, desSnimo, depresso

e insuficiFncia.

!intomas (omportamentaisG Pe$li$Fncia ou excesso de escrpulos, irritabilidade,

a$ressividade, incapacidade para relaxar, dificuldades na aceita&o de mudan&as, perda de

iniciativa, aumento do consumo de substSncias, comportamentos de alto risco, suicdio.

!intomas >efensivosG DendFncia ao isolamento, sentimento de onipotFncia, perda do

interesse pelo trabalho, ironia, cinismo.

2.2 - Avaliao doBurnout:


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AdealismoG momento onde a ener$ia, entusiasmo e expectativas so bastante $randes e

a vida profissional parece ser preenchida pelo trabalho.

CealismoG ocorre quando o profissional come&a a perceber que suas aspira&:es e

ideais no so realistas, come&a a experimentar a frustra&o, no se sente recompensado,

trabalha mais ainda na busca por reali%a&o, mas fica cansado e desiludido, $erando um

questionamento sobre sua competFncia.


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>iversos autores como "c+er -02 'aslach2 4ac+son -/60 apud(arlotto 6770

colocam que o intenso contato com pessoas na situa&o de trabalho tem sido uma das

quest:es mais estudas e relacionadas ao Burnout tendo em vista a alta demanda emocional

presente nessa rela&o.

5ara 'orris e Ieldman -0 apud(arlotto 6770, o trabalho emocional refereNe ao

esfor&o, planejamento e controle necessrio para expressar as emo&:es de forma desejada

durante as rela&:es interpessoais. 5ara 'artne%NAUi$o 677-0 apud (arlotto 6770

dependendo do trabalho, as tarefas podem implicar em uma maior ou menos esfor&o por parte

do trabalhador, sendo maior quando tem que manifestar emo&:es freqentes, intensas,

variadas e durante perodos de tempo prolon$ados e o trabalho.

1andenber$he e Huberman -0 apud (arlotto 6770 entendem que o ponto

principal para entender a !ndrome de Burnout # que ela ocorre em ocupa&:es nas quais o

contato com outras pessoas # tpico da nature%a e contedo do seu trabalho. "l$umas

intera&:es so intensivas e outras espordicas, no entanto, em ambos os casos elas causam

impacto sobre o estresse no trabalho.

5odemos di%er que o papel desempenhado pelo cliente tamb#m exerce $rande

influFncia sobe o nvel de estresse emocional do profissional. O tipo do problema do cliente,

a nature%a da rela&o entre eles, o papel de controle, a posi&o e a rea&o do profissional so

elementos do papel do cliente que podem afetar o profissional. Hoje h uma tendFncia de

achar que os profissionais de sade teriam que resolver todos os problemas de seus clientes.


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que determinadas situa&:es imp:es. feminina. Ceali%a tamb#m um acompanhamento supervisionado dos alunos de $radua&o do

senso na sade da mulher e dos residentes do Anca. O que a mesma considera bastante coisa.

Po incio da entrevista quando per$untamos se ela estava satisfeita com as condi&:es

de trabalho oferecidas, comoG car$a horria, material de trabalho, salrio e infraNestrutura, ela

respondeu que atualmente as condi&:es so p#ssimas. Po sentido de que eles no tFm um

banheiro, no tem um lu$ar adequado para almo&ar, o local est insalubre, ou seja, estinadequado. O salrio no # o pior, mas no est dentro das expectativas.


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trabalho, ela considera boa, pois $osta do que fa% e tenta fa%er da melhor maneira possvel. O

que a deixa um pouco chateada, so as condi&:es que no so de hoje. Ou como di% o ditadoG

desde sempreW !9 que a$ora piorou e a cada dia mais. H 66 anos e s9 tem a piorar j que no

tem manuten&o, investimento e poltica para nada. Os $estores e diretores tentam fa%er o

melhor, mas no depende s9 deles.

" profissional coloca que a preocupa&o # com a clientela, e que fa%em o mximo

possvel e o impossvel para no deixar a clientela sem atendimento e passa para os residentes

e para os alunos de uma forma $eral, que tem que aprender a trabalhar na dificuldade. O

melhor # sempre oferecido para os clientes e para os alunos e que eles vo se virando e

sobrevivendo. m dia ap9s o outro. 1ivendo um dia de cada ve%.


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profissionais esto atendendo os profissionais.


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O aumento de estudos na rea se fa% necessria, al#m de uma maior divul$a&o da

!ndrome para que os profissionais possam conhecFNla e assim ter estrat#$ias de preven&o e

tratamento.

Outro ponto # a questo da psicolo$ia. Os profissionais desta rea precisam conhecer

melhor essa !ndrome para conse$uir identificNla e assim ter um olhar mais especfico e

cuidadoso sobre o seu cliente e os seus questionamentos e problemas. < dessa forma, elaborar

a melhor maneira para lidar com aquela situa&o.


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' - Refer&ncias Bibliograficas

(arlotto, '. !. 6770 " Cela&o 5rofissional V5aciente e a !ndrome de Burnout. isponvel emG

sare.unianhan$uera.edu.br[index.php[rencp[...[/K

'ala$ris, ?. .(., 3omes, I.B., (astro, '."., Bor$es, !.)., 4usto, D., \ BenevidesN5ereira, '.".

67780 Burnout em 5rofissionais de 'arin$. Cevista


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"P


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me alto avaliando, acho que # boa a minha rela&o. !empre tem al$u#m que no nos a$rada e

a $ente no a$rada a eles tamb#m. 'as assim, de 7 a -7, eu tenho uma rela&o / V /,X com as

pessoas.

, em relao ao res0eito 0rofissional com a e$ui0e de enfermagem

R 9timo. 5or exemplo, se eu precisar entrar na sala de atendimento m#dico, eles me atendem

na mesma hora.


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Os meus problemas de sade que eu avalio, so relacionados a menopausa.


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preocupado mais com a minha sade e tentado me cuidar mais. Dipo uns X anos atrs eu

comecei a me cuidar mais.

@ 3uais so as atividades de la4er $ue mais gosta de 0raticar #om $ue fre$%&ncia as

reali4a


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1 Ca sua o0inio7 o local onde voc& trabala oferece algum ti0o de cuidado ou

demonstra 0reocu0ao com a sa;de dos trabaladores D $ue voc& aca disso

"s coisas esto acontecendo de acordo com a necessidade. " $ente est ficando doente e um

est ajudando o outro. " ajuda # entre as equipes.

11 Sabendo $ue o burn out8 um fenEmeno 0sicol


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