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Fernando José Boera, Maikil Gilleno Santos, Alex Borba, Danny Sulivan, Paula Cristina, Maiza Mieko, Dayana ECONOMIA II INFLAÇÃO 1

trabalho inflação

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Fernando José Boera, Maikil Gilleno Santos, Alex Borba, Danny Sulivan, Paula Cristina, Maiza Mieko, Dayana

ECONOMIA II

INFLAÇÃO

NAVEGANTES (SC)Outubro - 2010

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Fernando José Boera, Maikil Gileno Santos, Alex Borba, Danny Sulivan, Paula Cristina, Maiza Mieko, Dayana.

ECONOMIA II

INFLAÇÃO E POUPANÇA

NAVEGANTES (SC)Outubro - 2010

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Sumário

INTRODUÇÃO........................................................................................................................1

O QUE É INFLAÇÃO.............................................................................................................2

DEFINIÇÃO E CAUSA........................................................................................................2.1

OPNIÃO DE UM ESPECIALISTA.........................................................................................3

INFLAÇÃO BRASILEIRA HISTÓRICO...........................................................................4

INFLAÇÃO ACUMULADA NO BRASIL..........................................................................4.1

INFLAÇÃO NO BRASIL EM DETAHES..............................................................................5

A MAIOR INFLAÇÃO DO MUNDO.....................................................................................6

POUPANÇA.............................................................................................................................7

CONSIDERAÇÕES FINAIS/CONCLUSÕES........................................................................8

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1. INTRODUÇÃO: Inflação um Dragão duro de vencer

È com esta nomenclatura que muitos dos economistas mundo a fora tentam de todas as

maneiras utilizar-se de vários métodos para controlar e buscar minimizar o impacto das altas

dos preços e suas conseqüências na macro e microeconômica ou seja desde o bolso do

cidadão até as interferências nos bancos centrais dos mais diversos países.

Neste trabalho teremos a missão de informar a todos sobre o que é inflação seu histórico

remoto e contemporâneo, seus altos e baixos e como alguns países conseguiram vencer e

outros, no entanto ainda penam para minimizar seus estragos na vida econômica dos países e

do mundo.

Veremos também como a inflação ou até a hiperinflação fez parte da vida dos brasileiros

seus impactos desde á independência até o tão surpreendente e eficaz plano real que

minimizou os efeitos da inflação e como alguns países mais industrializados fazem para

superar este dragão que morde as economias do mundo e o bolso do cidadão globo afora.

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2. O que é inflação

2.1 Saiba o que é Inflação, definição, causas, índices de inflação. 

Definição

Inflação é um conceito econômico que representa o aumento de preços dos produtos num determinado país ou região, durante um período. Num processo inflacionário o poder de compra da moeda cai. 

Exemplo: num país com inflação de 10% ao mês, um trabalhador compra cinco quilos de arroz num mês e paga R$ 10,00. No mês seguinte, para comprar a mesma quantidade de arroz, ele necessitará de R$ 11,00. Como o salário deste trabalhador não é reajustado mensalmente, o poder de compra vai diminuindo. Após um ano, o salário deste trabalhador perdeu 120% do valor de compra.

A inflação é muito ruim para a economia de um país. Quem geralmente perde mais são os trabalhadores mais pobres que não conseguem investir o dinheiro em aplicações que lhe garantam a correção inflacionária.

Podemos citar as seguintes causas da inflação:

- Emissão exagerada e descontrolada de dinheiro por parte do governo;

- Demanda por produtos (aumento no consumo) maior do que a capacidade de produção do país;

- Aumento nos custos de produção (máquinas, matéria-prima, mão-de-obra) dos produtos.

No Brasil, existem vários índices que medem a inflação. Os principais são: IGP ou Índice Geral de Preços (calculado pela Fundação Getúlio Vargas), IPC ou Índice de Preços Ao Consumidor (medido pela FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), INPC ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor (medido pelo IBGE) e IPCA ou Índice de Preços ao Consumidor Amplo (também calculado pelo IBGE).

No ano de 2009, a inflação brasileira foi de 4,31 % (IPCA).

3.0 OPINIÃO DE UM ESPECIALISTA

Para o ex-ministro, inflação brasileira é reflexo da inflação mundial e da taxa de câmbio.

Durante café da manhã realizado pelo IBEF SP no último dia 6 de outubro, no Grand Hyatt São Paulo, com patrocínio do Grupo Accor, o ex-ministro da Fazenda, Antônio Delfim Netto, falou sobre as perspectivas econômicas do Brasil, inflação brasileira e impactos da crise. Ele afirmou que há uma divergência importante entre os economistas quanto às causas da inflação.De acordo com ele, existem as hipóteses de que ela seja causada pelo excesso da demanda interna e por uma inflação mundial relacionada à taxa de câmbio: “são duas hipóteses

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possíveis e, dependendo do peso que se dá a elas, recomendam-se medidas diferentes”, observou.

Para ele, o peso maior deve ser dado à hipótese de que esta é uma inflação importada, considerando suas dúvidas quanto ao excesso de demanda. Para ele, trata-se de uma inflação planetária que só ficou evidente quando a valorização do câmbio não acompanhou mais o aumento dos preços externos.

O ex-ministro observa que, de janeiro de 2004 a junho de 2006, houve queda no preço dos alimentos. A partir da segunda data, este processo se inverteu. Segundo ele, esta recuperação, comparada à trajetória do aumento da taxa de inflação, mostra que o preço do alimento é realmente um fator fundamental para a inflação. Destacou também que, em agosto de 2006, a contribuição dos alimentos era nula para a taxa de inflação, enquanto em agosto de 2008, 47% da taxa de inflação era conduzida pelos preços de alimentos. Delfi Netto ressaltou algumas tendências da taxa de inflação. “Percebe-se queda da inflação exatamente no momento em que se tem o câmbio valorizado. Quando há desvalorização do real, ela sobe e o câmbio flutuante exerce o seu papel. Quando inicia a supervalorização do real, novamente ela entra em queda”, aponta. Com o aumento das exportações ocasionado pela abundância de liquidez mundial a partir de 2003, o Brasil aproveitou as vantagens para se desenvolver: “O nível do mar subiu, e o barquinho do Brasil foi junto”, brincou. As reservas aumentaram, o cenário mudou, e o dólar se desvalorizou em relação ao real. “Esta é uma mudança que vem de fora para dentro”, observou. A expansão da produção de petróleo no Brasil também foi vista pelo ex-ministro como uma mudança estrutural neste contexto. Ele também ressaltou que a supervalorização da moeda é conduzida pela política monetária, que coloca a taxa de juros real superior à do mundo.

Para o ex-ministro, inflação brasileira é reflexo da inflação mundial e da taxa de câmbioProf. Antônio Delfim Netto

“O papel do câmbio flutuante é, justamente, corrigir o aumento dos preços externos. Portanto, a maior parte da inflação é produzida pelos efeitos externos” "A redução das distâncias sociais dá conforto às pessoas, que sentem a preocupação do País com elas perante o crescimento"

4.0 INFLAÇÕES BRASILEIRAS

A História da Inflação Brasileira, a partir de 1947 (quando o IGP foi criado pela FGV) se divide em várias fases distintas:

RECONSTRUÇÃO DE APÓS GUERRA, com inflação em torno de 3% a/a.

INDUSTRIALIZAÇÃO, subindo para 90%. No final dessa fase (início dos anos 60), as esquerdas tentam implantar o socialismo no Brasil, gerando um ambiente altamente anárquico e fazendo, em consequência, disparar a inflação.

FASE MILITAR I, até 1972, quando regrediu aos 30% a/a. Diante da total falta de controle da sociedade civil, os militares dão um golpe (1964) a assumem o controle do país, fazendo-o voltar à normalidade. Entretanto, ao contrário do que muitos pensam, o golpe foi

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arquitetado pela elite empresarial brasileira e não pelos militares, como mostrado na tese de doutoramento de R. A . Dreifuss: "1964: A conquista do Estado. Ação Política, Poder e Golpe de Classe", Ed. Vozes, Petrópolis, 1981.

FASE MILITAR II, até 1985, quando disparou para 250% a/a. As denúncias de corrupção que começaram a surgir no governo fizeram com que perdesse a credibilidade e a liderança, fazendo voltar a inflação.

REDEMOCRATIZAÇÃO, baixando em 1986 para 60% com o Plano Cruzado (primeira utilização das teses heterodoxas de Galbraith), mas disparando em 1987, chegando a 1.000% a/a.

PÓS-CRUZADO: A inflação se acelera em 1987, atingindo a hiperinflação (>50% a/m) em 1989.

QUEDA-DE-BRAÇO: Os economistas movem-lhe intenso combate através de planos como o Bresser e Collor, conseguindo resultados favoráveis, mas durante curtos períodos. Via de regra, a inflação estava fora de controle.

PLANO REAL: Pela primeira vez, depois dos militares, consegue-se manter a inflação em níveis mais baixos por períodos prolongados (1994). A credibilidade do governo parece voltar e a esperança de que este país possa ser sério um dia levam a baixas taxas de inflação.

FUTURO: Se o país caminhar para a primeiro mundo, a inflação não mais voltará, pois ela é doença de país atrasado. Mas isso só será conseguido através da melhoria do nível da população, que é o resultado de um processo educacional permanente. Preocupação essa que, infelizmente, desapareceu depois dos anos 60. A inflação só estará definitivamente abolida no dia em que a Lei de Gerson for revogada.

4.1 Qual a inflação acumulada na história do Brasil?

Mais de 10 quintilhões por cento! Para ser bem mais exato, 10 075 561 044 855 200 000%. É esse o tamanho do apetite do dragão inflacionário de 1829 até 2003.

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O número assustador combina cálculos atuais da Fundação Getúlio Vargas a estimativas da Associação Nacional das Instituições de Mercado Financeiro no livro Séries Históricas – Inflação, de 1993.Oficialmente, a inflação só começou a ser calculada no Brasil em 1920 e de um jeito bem impreciso. As taxas eram medidas pela família de um brasileiro de classe média alta. Leo Affonseca Jr. calculava os gastos em sua casa e enviava os valores para a Fazenda Nacional.A criação dos índices só ocorreu em 1939, com o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor de São Paulo). A partir daí, surgiram diversos indicadores. Cada um mede a inflação em diferentes estágios e faixas populacionais. O oficial, visto como indicador da inflação brasileira, é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). "A grande quantidade de índices é reflexo de um país que passou por uma hiperinflação e tem medo que ela volte", afirma o economista Salomão Quadros, da Fundação Getúlio Vargas.As altíssimas taxas de inflação, a partir da década de 80 (veja gráfico), se tornaram um fantasma na economia brasileira. Mas a maior parte da nossa história é marcada por uma inflação controlada. Houve até períodos de deflação, ou seja, os preços diminuíam, ao invés de subir. Em 1918, a queda chegou a 10,8%.O principal motivo para a alta foi a indexação de 1979. Se os preços subiam, por causa de uma crise internacional, por exemplo, o governo era obrigado a emitir moeda sem lastro para suprir o aumento de renda e dívida pública. Mas não se fabrica dinheiro sem conseqüências: como crescia a quantidade de moeda em circulação, o valor dela caía. Além disso, existia a chamada inflação de expectativa. Como o brasileiro já sabia que os preços iam aumentar, a alta era promovida antecipadamente. A. Indexação do governo Figueiredo atrela salários e rendimentos à variação de um índiceB. Primeiro grande congelamento de preços, no governo Sarney, dura quase um anoe derruba a inflaçãoC. Taxas sobem assim que os preços são liberados. Medo de um novo congelamento faz surgir a hiperinflaçãoD. Ministra da economia Zélia Cardoso confisca poupanças para reprimir gastos e, assim, diminuir as taxasE. Confisco não surte efeito desejado e governo Collor faz novo congelamentoF. Galope da inflação chega a taxas inacreditáveis, refletindo a falta de organização da economiaG. Plano Real desindexa preços e salários e estabiliza a inflação 

5.0 Inflação no Brasil

Para muitos estudantes que hoje ingressam nos ensinos fundamental e médio, a discussão sobre a questão inflacionária no Brasil parece um tema distante ou, até mesmo, estranho. Entretanto, a economia do nosso país, ao adentrar os ditames do capitalismo industrial e financeiro, passou a conviver com as contradições de um país economicamente dependente que deveria encontrar soluções para valorizar sua moeda e desenvolver sua economia. 

No entanto, promover esse desenvolvimento exigia dos nossos governos a contração de empréstimos a serem empregados na contratação de funcionários e no financiamento de obras que, muitas vezes, acabavam deixando nosso país completamente endividado. Uma solução usual adotada pelo Estado para sanar este problema era fabricar o dinheiro

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necessário para que tivesse condições de honrar uma considerável parte de seus compromissos financeiros. A solução parecia ser prática e viável, mas, infelizmente, a circulação de papel-moeda em uma economia que não tem riquezas correspondentes àquele total de dinheiro disponível acaba desvalorizando a moeda. Conseqüentemente, o preço das mercadorias sobe e os trabalhadores – que tem sua renda fixada em uma determinada faixa salarial – têm o seu poder de compra reduzido, o que acaba aumentando o já tão penoso custo de vida. 

Até aqui, podemos perceber que um dos fatores responsáveis pela crise inflacionária está intimamente ligado à contração de dívidas. No Brasil essa contração de dívidas tem longa data e veio se desenhando desde o período colonial, quando diversos exploradores requeriam da Coroa Portuguesa empréstimos para financiar suas atividades. Passando para a monarquia, temos o governo de Dom Pedro I inaugurado por uma dívida de dois milhões de libras esterlinas, usadas na “compra” efetiva de nossa independência. 

No período republicano a questão inflacionária ganhou uma importância ainda maior, tendo em vista as novas condições da economia mundial. O Brasil, em pleno auge de desenvolvimento do capitalismo industrial, se via diante o dilema de preservar o traço agro-exportador da economia nacional ou promover a modernização da economia. No primeiro governo republicano surgiu a figura de um proeminente intelectual chamado Rui Barbosa, que ocupou o cargo de Ministro da Fazenda. 

Em sua gestão, Rui Barbosa procurou modernizar a economia nacional permitindo que os bancos fabricassem papel-moeda e facilitando a contração de empréstimos para a criação de empresas. A medida, apesar de bem intencionada, gerou uma enorme crise especulativa que promoveu uma onda de empréstimos seguida pela injeção massiva de papel-moeda na economia. Com isso, o país não conseguiu remodelar sua política de desenvolvimento econômico e, ainda por cima, causou uma grande crise inflacionária. Apesar desse episódio de dimensões trágicas, nas primeiras décadas do século XX, o Brasil teve uma considerável reação econômica causada pela crise do mercado europeu. A partir de 1914, o Velho Continente tornou-se palco de uma série de conflitos civis e grandes guerras que desestabilizaram sua própria economia. Nesse momento, o Brasil, tão dependente dos produtos industrializados europeus, iniciou a arrancada de sua indústria e a diversificação de sua economia.

Esse primeiro fôlego dado à economia gerou uma contenção do problema inflacionário no Brasil. Contudo, o país inaugurava sua industrialização em um momento que diversas potências industriais já estavam plenamente consolidadas no mercado internacional. Por isso, o país necessitava de contrair empréstimos para que fosse possível tornar nossa economia consideravelmente competitiva em relação aos seus concorrentes comerciais. 

Nos governos de Vargas e JK, o dilema do desenvolvimento foi sensivelmente marcado entre a opção de proteger a economia e promover um desenvolvimento autônomo e gradual, ou permitir que investidores estrangeiros pudessem injetar seus recursos para que o país pudesse recuperar os anos de atraso da economia. Ambas as opções requeriam projetos econômicos muito bem elaborados que, apesar de demandarem de empréstimos, deveriam ter o cuidado de não desvalorizar a moeda nacional.

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Todavia, as oscilações do mercado internacional, a corrupção política e nosso atraso econômico acabavam possibilitando a deflagração de diversos processos inflacionários. No governo militar, principalmente entre os anos de 1969 e 1973, a economia experimentou uma onda de crescimento propiciado pelo chamado “milagre econômico”. Esse teve curto período de vida, principalmente em razão da crise que se abateu sobre a economia mundial e o modelo de desenvolvimento artificial gerado do tal “milagre”. Na década de 1980, o problema da recessão econômica acabou transformando a inflação em um companheiro presente na mesa de todos os brasileiros. A desvalorização da moeda chegou a tal ponto que os produtos do supermercado, por exemplo, eram reajustados mais de uma vez ao dia. Nessa mesma época, a criação de diferentes moedas era tentada para se conter o caos da inflação e diversos planos econômicos tentavam dar uma solução definitiva para a questão. 

No ano de 1994, o “Plano Real” propôs um projeto de reestruturação da economia nacional baseado em uma nova moeda que levava o mesmo nome do plano. A partir de então, os níveis inflacionários de nossa economia, excetuado alguns momentos de crise momentânea, passaram a alcançar níveis suportáveis ao desenvolvimento e o custo de vida de uma considerável parcela dos trabalhadores. Desde então, a economia nacional deu sinas de amadurecimento, a inflação se transformou em uma fera domável e o Brasil hoje busca a condição de “nação emergente”.

A MAIOR INFLAÇÃO DO MUNDO

Os colonos originais para as migrações bantu, no século IX, são a população Khoisan, que

ao longo dos séculos XIII e XIV, o bantu criou o Império Monomotapa, para chegar a um

território muito importante, cujo centro está situado nas ruínas de Grande Zimbábue.

Quando em 1607 o monarca do Estado concede aos portugueses a exploração do subsolo da

área, ela já se encontrava em declínio, que, em um outro tempo, graças às suas minas ouro e

ao comércio de escravos chegou a manter um comércio constante com a costa do Oceano

Índico.

No final do século XIX, os ingleses, dirigidos por Cecil Rhodes começam a colonizar a região com

o objetivo de mineração. A riqueza desta terra atraiu muitos europeus, ficando à população branca a

dominar o país. Em 1921, a colónia autônoma se proclama como Rodésia do Sul. Em 1953, o Reino

Unido, temeroso da maioria negra, cria a Federação da Rodésia e Niassalândia composta

por Rodésia do Norte (hojeZâmbia), Rodésia do Sul (hoje Zimbábue) e a Nissalândia (hoje Malauí).

Em 1964, o Reino Unido concede a independência a Rodésia do Norte, com o nome de Zâmbia. Mas

a Ródésia do Sul se recusa, a menos que sejam dadas garantias de que o governo será eleito pelo

sufrágio universal. Um ano depois o primeiro-ministro Ian Smith declara unilateralmente a

independência da Rodésia do Sul, em 11 de novembro de 1965, e promulga uma nova constituição

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que adota o nome de República da Rodésia. Mas a sua Independência só foi reconhecida quase

quinze anos depois, em 18 de abril de 1980, com o nome de Zimbábue, cujo sua capital é Harare.

Essa pilha de dinheiro é necessária, para comprar apenas leite, e alguns pãezinhos, ou almoçar, num

restaurante.

Economia

O país apresenta a maior taxa de inflação do planeta. Em fevereiro de 2007 foi registrada

uma inflação anualizada de aproximadamente 1730%. Dados governamentais de junho

de 2007 já apontam uma inflação de 4500%, embora especialistas afirmem que ela já

chegou a aproximadamente 100000%. Em julho de 2008 a inflação oficial chegou a

2.200.000% ao ano, mas estatísticas extraoficiais indicam uma inflação real de 9.000.000%

ao ano.

A hiperinflação vem destruindo a economia do país, arrasando o setor produtivo. Nos

últimos anos, Zimbábue tem diminuído rapidamente sua produção agrícola. Uma medida

governamental congelou os preços, causando desabastecimento, fortalecimento do mercado

negro e prisão de comerciantes contrários à medida.

A economia do Zimbábue, que já foi um dos países mais prósperos da África meridional,

encontra-se imerso desde 2000 em uma profunda crise. Além da hiperinflação, há um alto

índice de desemprego (88%, maior do mundo), pobreza e uma

crônica escassez de combustíveis, alimentos e moedas estrangeiras.

No início de abril de 2009, um vídeo filmado dentro de uma penitenciária do Zimbábue

denunciou a situação precária dos presos, que vivem em condições extremas e mostram

sinais de desnutrição.

Segundo a BBC, de 11,200,000% o mês passado, a inflação no Zimbabwe passou agora para

231,000,000%. Enquanto isso, continua por decidir a partilha de poder, não se chega a

acordo sobre a divisão das pastas ministeriais. Leia como o jornal governamental

zimbabweano The Herald descreve uma falhada conferência de imprensa organizada pelo

MDC para ontem. Se deseja ler em português, recorra ao tradutor googlesituado do lado

direito deste diário.

Com inflação recorde, Zimbabwe lança orçamento de quatrilhões

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A inflação se calcula em trilhões por cento e o dólar zimbabweano foi substituído, embora

não oficialmente, pelo dólar (americano) e pelo rande sul-africano.

Harare - O ministro das Finanças do Zimbabwe, Patrick Chinamasa, apresentou ontem

(29) perante o Parlamento um orçamento de 51 quatrilhões de dólares zimbabweanos

para o exercício anual 2009-2010 do governo de Robert Mugabe.

Alguns setores econômicos acreditavam que desta vez o orçamento seria em dólares,

mas Chinamasa negou-se a abandonar a moeda zimbabweana e insiste em que a mesma

deverá coexistir com outras divisas em uso no país. "Permitiremos o uso de várias

divisas estrangeiras junto ao dólar zimbabweano para transações comerciais e

financeiras", disse Chinamasa, que foi vaiado pelos legisladores do opositor

Movimento para a Mudança Democrática (MDC).

A economia zimbabweana se encontra em queda livre desde o início desta década, após

uma reforma agrária de cunho racial feita por Mugabe, que desapropriou as terras dos

fazendeiros brancos e, com isso, tornou a produção quase inexistente, colonos ingleses,

aqueles que verdadeiramente, plantavam e produziam no país.

Além de ficarem sem suas terras de plantio, também foram expulsos do país, e suas

terras foram doadas aos partidários do governo.

Com á singela desculpa esfarrapada, de se valorizar o colono local.

Resultado foi que esses colonos locais não entendiam absolutamente nada sobre

plantio, alias eles não entendiam nada de nada, á unica coisa que eles sabiam fazer bem

era "puxar o saco".

Com isso toda aquela prospera economia zimbabwana, atravancada pela agricultura foi

por agua abaixo, 

esse triste exemplo de fracasso lembra um pouco á nossa desastrosa reforma agrária,

que em diversos casos vem premiando escalabrosamente, indivíduos que nunca

realmente trabalharam com terra, alias na verdade eles sequer chegaram á trabalhar,

esses integrantes do m.s.t., que são vagabundos natos, e aproveitadores.

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Muitos desses ganharam terras para plantar, e as venderam utilizando os chamados

contratos de gaveta.

Em  contrapartida, diversos agricultores serios e trabalhadores foram seriamente injustiçados

e prejudicados por invasões terroristas promovidas por esse movimento de bandidos, não

contentes com as invasões, também promoveram desordem e destruição

dos patrimônios particulares, pesquisas, e equipamentos agrícolas das fazendas.

A inflação se calcula em trilhões por cento e o dólar zimbabweano foi substituído, embora

não oficialmente, pelo dólar (americano) e pelo rande sul-africano.

No ano passado, o governo cortou dez zeros de sua moeda oficial, já que as calculadoras não

podiam mais fazer as numerosas contas em trilhões.

As escolas, universidades e inclusive os hospitais estatais cobram agora suas tarifas em

moeda estrangeira, apesar de menos de 5% dos zimbabweanos empregados receberem seus

salários nessas divisas.

Ontem, os estudantes da Universidade Tecnológica de Bulawayo, no sul do país,

protestaram contra o pagamento em moeda estrangeira de suas matrículas, enquanto a

Universidade Nacional do Zimbabwe, emHarare, teve de abandonar suas reivindicações de

receber também pagamentos nessas moedas após manifestações estudantis 

O Zimbábue está dividido em oito províncias e duas cidades com estatuto de

província:

1. Bulawayo (cidade)

2. Harare (cidade)

3. Manicaland

4. Mashonaland Central

5. Mashonaland Este

6. Mashonaland Oeste

7. Masvingo

8. Matabeleland Norte

9. Matabeleland Sul

10. Midlands

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Page 14: trabalho inflação

7. Poupança

Poupança ou aforro, em Economia, é a parcela da renda, de pessoas, empresas ou

instituições superavitárias, que não é gasta no período em que é recebida, e por

consequência é guardada para ser usada num momento futuro.

Existe confusão entre poupança e poupança financeira, que é um tipo de investimento

financeiro, em conta poupança, com baixo risco e baixo rendimento, geralmente garantido

pelo governo até um determinado valor, através do Fundo Garantidor de Crédito,

independentemente de qual casa bancária é a sua depositária. Entretanto, poupança do ponto

de vista econômico é o acúmulo de capital para investimento. Os recursos investidos pelos

poupadores nas contas poupança, geralmente tem destinação para investimentos em

infraestrutura habitacional.

Modelos psicológicos da poupança

Keynes (1936) – Defendia que o consumo tendia a aumentar com o aumento dos ganhos,

todavia não se elevam em proporção desses ganhos. A poupança depende dos ganhos

familiares, quanto maior forem os ganhos maior será a poupança. Segundo Keynes as

pessoas com elevados ganhos tendem a ter elevadas poupanças. A Poupança dependia da

boa vontade ou capacidade de cada individuo para poupar

Katota (1980) – Procurou explicar as contingências do comportamento de poupança.

Segundo Katona para explicar o fenômeno da Poupança é necessário ter em conta fatores

como a idade, o agregado familiar, estabilidade financeira, situação profissional etc. A

poupança depende por isso da interação entre personalidade do sujeito e o ambiente

económico. Katona identificou três tipos de poupança:

1. Contratual

2. Discricionária

3. Residual

Segundo o autor o modelo individual é transponível para o colectivo.

Vanh Veldhoven e Groenland (1993) – Baseados no modelo de Katona acrescentam a

existência de variáveis socioeconômicas nos comportamentos de poupança, como :

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Page 15: trabalho inflação

1. Clima econômico – crescimento, inflação, taxa de interesse, taxa de desemprego

2. Informação econômica – média

3. Contexto econômico pessoal – patrimônio, lucros

4. Contexto institucional – sistema bancário e fiscal

A motivação para poupar consiste na precaução, na riqueza, compras futuras, investimentos

e projetos para os filhos. Sendo sobre as despesas fundamentais, como as de alimentação

que as pessoas tendem a realizar mais economias.

Poupança e as crianças

Van Raaij (1986) realizou vários estudos sobre os comportamentos de poupança e de

consumo nas crianças. Tendo em conta várias variáveis como:

- como é apresentada a poupança as crianças

- as informações que contribuem para a construção das suas representações de poupança

- papel dos pais

- publicidade

- papel dos pares

Os estudos revelaram confirmaram o papel fundamental dos pais e da publicidade no

incentivo à abertura de contas bancárias e à representação que as crianças têm sobre a

poupança. Defendia que papel dos pais assentava na preocupação de dar um futuro melhor

aos filhos, e o incentivo à poupança era considerado um hábito muito positivo. Baseado no

modelo de aprendizagem social, Van Raaij defende que a criança poupa porque é um

comportamento correto socialmente, sendo, por conseguinte, recompensada relativamente

aos seus objectivos.

Poupança esquecida das famílias

Com a abertura do mercado de crédito aos consumidores em Portugal, multiplicaram-se as

formas de concepção de crédito, por parte das Instituições financeiras, cada vez mais

competitivas num mercado cada vez mais transacionável e inovador, o que permitiu o

desenvolvimento de instabilidade financeira, por parte das familias, que se tornaram em

alvos fáceis de individamento.

Ao mesmo tempo em que o crédito permite às familias, dispor de um capital que não próprio

imediatamente, também significa que se está a criar uma penhora futura, sem que, muitas

vezes as próprias familias, se apercebam disso. Também significa para as familias, a

possibilidade de poder usufriur de bens e serviços que numa determinada situação da vida

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façam sentido, sem que para isso se considere um possivel endividamento futuro, dado o

esforço acrescido de gestão financeira.

A necessidade crescente de poupança por parte das familias, com a questão do

sobreendividamento está cada vez mais distante dada à dificuldade acrescida em cumprir

com os compromissos, que muitas vezes surgem associados a créditos, como por exemplo, o

caso do Crédito Habitação.

Situação da poupança no Brasil

No Brasil, as contas de poupança que também são chamadas de "cadernetas de poupança",

são historicamente, destinadas à pequenos depositantes e investidores financeiros.

Geralmente não concede uma remuneração atraente aos depositantes em função do uso de

um redutor calculado sobre os juros. Mas quando há uma tendência de redução da taxa

SELIC (indicador das taxas de juros), a poupança se torna um investimento muito atraente,

pois é isenta de imposto de renda e imposto sobre operações financeiras até cinquenta mil

reais (em julho/2009). A Caixa Econômica Federal é o maior depositário e incentivador

desse tipo de investimento, havendo ganhado pelo quinto ano consecutivo o prêmio Top of

Mind no segmento poupança.

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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O tema que utilizamos para confecção deste trabalho, é um tema muito amplo e complexo e

com várias didáticas sobre este assunto, concluímos assim, que realmente que inflação influi

nas vendas e retorno que o investimento e marketing causa a empresa. evidenciado em

nossa pesquisa através da quantidade de pessoas que residem nas cercanias da loja do

bairro gravatá. Nossa pesquisa através de questionário nos mostrou como conhecer os

clientes e importante, mas ainda precisa de maior atenção por parte de todos e tentar

entender que algumas ações simples e baratas em canais de marketing são de grande

impacto para empresa e chegam até o consumidor e fortalecem a marca da empresa,

concluímos assim que pesquisa não é ferramenta e sim engrenagem para se evidenciar e

conhecer o espaço que a empresa encontra-se inserida para sempre estar atenta e preparada

para os mais diversos cenários.

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