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Processamento de Sinais Telecomunicações (Noite) Turma: 23312 Profº. : Paulo Botelho MODULAÇÃO, MULTIPLEXAÇÃO E PLANOS FUNDAMENTAIS (ANATEL). Grupo: Raphael dos Santos Nilvânia Antônio Sergio Maciel

Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

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Page 1: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

Processamento de SinaisTelecomunicações (Noite)

Turma: 23312Profº. : Paulo Botelho

MODULAÇÃO, MULTIPLEXAÇÃO E PLANOS FUNDAMENTAIS (ANATEL).

Grupo:Raphael dos Santos

Nilvânia Antônio Sergio

MacielThiagoMarcos

Page 2: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

CAPÍTULO I – MODULAÇÃO

I.1- Modulação

A modulação é um processo pelo qual são modificadas uma ou mais

características da onda portadora (freqüência, fase ou amplitude), de acordo com a

mensagem (sinal modulante) que se deseja enviar. Quando a onda portadora é

alterada pelo sinal modulante, temos o sinal modulado. Existem dois tipos de

modulação: analógica e digital. O processo que nos permite reverter o processo da

modulação chama-se demodulação.

I.1.1 – Sinal Modulante

O sinal modulante é o próprio sinal (informação) que se deseja transmitir ,

mas que devido as suas características, deve ser superposto a uma onda portadora

de freqüência mais alta para que possa se propagar no meio de transmissão.

I.1.2 – Onda Portadora

Para facilitar a transmissão do sinal através dos meios físicos e adequar as

freqüências aos sistemas de comunicação, se utiliza à onda portadora. Onda

portadora é um sinal caracterizado por três variáveis: amplitude, fase e freqüência.

I.1.3 – Sinal Modulado

É o sinal composto pelo sinal modulante mais a onda portadora.

I.2 – Modulação Analógica

Também classificada como modulação de onda contínua, na qual a portadora é uma

onda cosenoidal, e o sinal modulante é um sinal analógico ou contínuo. As técnicas

de modulação para sinais analógicos mais utilizadas são: a Modulação em

Amplitude - AM, Modulação em Freqüência - FM e Modulação em Fase - PM.

I.2.1 – Modulação em Amplitude

A amplitude da portadora de um transmissor é variada de acordo como o sinal em

função do sinal de interesse, que é o sinal modulante. A freqüência e a fase da

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portadora são mantidas constantes. Um sinal AM (amplitude modulation –

modulação em amplitude) é muito sujeito a estática e a outras interferências

elétricas.

I.2.2 – Modulação em Freqüência

Altera a freqüência da portadora de acordo com a informação a ser

transmitida. Em FM (Frequency Modulation – Modulação em Freqüência), ao

contrário da AM, a amplitude da portadora é mantida constante, mas sua freqüência

é alterada conforme variações no sinal enviado. Essa forma de modulação foi

desenvolvida pelo engenheiro americano. Edwin H. Armstrong em um esforço para

superar interferências que afetam a recepção de rádio AM.

A FM é menos suscetível que a AM a certos tipos de interferência, como a

causada por temporais e por correntes elétricas fortuitas de equipamentos e outras

fontes relacionadas. Esses ruídos afetam a amplitude da onda de rádio, mas não

sua freqüência, assim um sinal de FM permanece virtualmente inalterado.

FM é melhor que AM para transmissão de som estereofônico, sinais de áudio

de televisão e retransmissão de telefonemas interurbanos por microondas.

O total de largura de banda necessário para transmitir um sinal de FM é maior

que  para AM, o que é um limite para alguns sistemas.

I.2.3 – Modulação em Fase

Varia a fase da portadora de acordo com os dados a serem transmitidos.

        Ao ser modulada, uma portadora, originalmente uma freqüência única,

transforma-se em uma faixa de freqüências em torno da portadora, a chamada

banda de modulação. A largura dessa banda depende do modo e do tipo de

modulação usado.

          Essa forma de modulação é freqüentemente considerada  uma variação da

FM. Em vez da freqüência da onda portadora, a fase da portadora é que muda.

       Como FM, PM (Phase Modulation – Modulação em Fase) minimiza vários tipos

de interferências na recepção. As duas técnicas são normalmente usadas em

conjunto. FM não pode ser aplicada durante a amplificação de um sinal de som em

radiodifusão, sendo então usada a PM.

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Page 4: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

I.3 – Modulação Digital

A modulação digital é usada quando se está interessado em transmitir uma

forma de onda ou mensagem, que faz parte de um conjunto finito de valores

discretos representando um código.

          A principal diferença entre os sistemas de comunicação de dados digitais e

analógicos (dados contínuos), é que no primeiro caso, ocorre a transmissão e

detecção de uma dentre um número finito de formas de onda conhecidas, enquanto

nos sistemas analógicos há um número infinitamente grande de mensagens cujas

formas de onda correspondentes não são todas conhecidas.

As principais técnicas de modulação para sinais digitais são: Por

chaveamento (Modulação em amplitude por chaveamento – ASK , Modulação em

freqüência por chaveamento – FSK, Modulação em fase por chaveamento – PSK) e

por Pulso (modulação em amplitude de pulso - PAM, modulação em código de pulso

– PCM, modulação em freqüência de pulso – PFM, modulação de posição de pulso -

PPM e modulação por largura de pulso PWM).

I.3.1 – Modulação em amplitude por chaveamento (ASK)

(ASK – Amplitude Shift-Keying): altera a amplitude da onda portadora em

função do sinal digital a ser transmitido. A modulação em amplitude troca a

freqüência baixa do sinal binário, para uma freqüência alta como é a freqüência da

portadora.

I.3.2 – Modulação em freqüência por chaveamento (FSK)

(FSK – Frequency Shift-Keying): processo de modulação que consiste na

variação da freqüência da onda portadora em função do sinal digital a ser

transmitido. Esse tipo de modulação pode ser considerado equivalente à modulação

em FM para sinais analógicos.

I.3.3 – Modulação em fase por chaveamento (PSK)

(PSK – Phase Shift- Keying): processo pelo qual se altera a fase da onda

portadora em função do sinal digital a ser transmitido.

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Page 5: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

I.3.4 – Modulação em amplitude de pulso (PAM)

(PAM – Pulse Amplitude Modulation): nesse tipo de modulação basta mostrar

o sinal para termos o processo concluído.

I.3.5 – Modulação por posição de pulso (PPM)

(PPM – Pulse Position Modulation): nessa técnica a informação é transmitida

por meio da manutenção constante da duração e da amplitude do pulso, mas

deslocando o pulso de sua posição original, segundo a amplitude do sinal

modulador.

I.3.6 – Modulação por largura de pulso (PWM)

(PWM – Pulse Width Modulation):é obtida quando a amplitude e a posição (ou

freqüência de repetição) são constantes, variando a largura ou a duração do pulso

com a amplitude do sinal modulador. De um modo geral, a largura de pulso aumenta

com amplitudes positivas e diminui com amplitudes negativas;

I.3.7 – Modulação por código de pulso (PCM)

(PCM – Pulse Code Modulation): A modulação por codificação de pulso

consiste, basicamente, em transformar um sinal analógico em uma sucessão de

pulsos que, devido ao seu comportamento de admitir apenas dois níveis distintos,

permitem sua codificação em um padrão binário. Esse código binário deve ser capaz

de representar os valores amostrados do sinal modulante analógico.

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Page 6: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

CAPÍTULO II – MULTIPLEXAÇÃO

II.1- Multiplexação

É um sistema que permite a transmissão de 2 ou mais canais

simultâneos por um mesmo meio de transmissão, sem que ocorra interferência entre

os vários canais que se estão transmitindo.

Os tipos de multiplexação mais empregados nos sistemas de

telecomunicações são:

- FDM – Frequency Division Multiplexing - Multiplexação por Divisão de Freqüências.

- TDM – Time Division Multiplexing - Multiplexação por Divisão do Tempo.

- WDM - Waveligth Division Multiplexing - Multiplexação por Divisão de Onda de Luz.

II.1.1- Multiplexador (MUX)

Um multiplexador, multiplexer, mux ou multiplex é um dispositivo que codifica

as informações de duas ou mais fontes de dados num único canal. No lado da

recepção um demultiplexador (demux) divide o fluxo único de dados nos sinal

múltiplos originais.

É comum combinar um mux e um demux num único equipamento e fazer

referência a todo o equipamento com um “multiplexer”. Ambas as partes do

equipamento são necessárias em ambas as partes de uma ligação, pois a maioria

dos sistemas efetua transmissões bidirecionais, realizando transmissão e recepção.

II.2- Tipos de Multiplexação

II.2.1- Multiplexação por Divisão de Freqüências (FDM)

Em geral a banda passante dos meios físicos (par trançado,cabo coaxial,fibra

óptica,etc) é bem maior que a banda passante necessária para transportar o sinal

(banda passante do sinal). A freqüência de cada sinal pode ser então deslocada

(usando modulação FSK) para ocupar a freqüência de uma portadora. Colocando-se

estes sinais lado a lado (domínio da freqüência) até alcançar a banda passante do

meio de transmissão consegue-se transmitir múltiplos sinais neste meio. É

importante que as bandas passantes dos sinais não se sobreponham. Para evitar

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Page 7: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

esta sobreposição os sinais são separados por uma banda de guarda (guard band)

que nada mais é que faixas de frequências não utilizadas entre as portadoras.

Utilizando-se da modulação FSK os sinais são deslocados no domínio da

freqüência e podem ser transmitidos através do mesmo meio físico.

Embora o FDM (Frequency Division Multiplexing) seja um método eficiente

em radiodifusão (televisão,rádio AM e FM) há um desperdício da utilização da

capacidade do meio pela alocação fixa dos canais (faixa de freqüências). Mesmo

quando um canal não está sendo utilizado ele não pode ser utilizado por outro canal.

II.2.2 - Multiplexação por Divisão de Tempo (TDM)

A TDM (Time Division Multiplexing) se baseia no fato de que a capacidade de

um meio de transmissão (bits por segundo) em muitos casos excede a taxa média

dos sinais a serem transmitidos. Suponhamos que a capacidade de um meio de

transmissão seja de 57.600 bps e que queiramos transmitir os dados de múltiplos

computadores com taxas de dados de 2400 bps. Poderíamos intercalar os dados de

24 computadores (24*2400=57.600) de forma que pudessem transmitir ao mesmo

tempo (um multiplexador enviaria uma fração dos dados do computador #1, seguido

de uma fração dos dados do computador #2 e assim sucessivamente até alcançar o

computador #24 e novamente repete-se o ciclo). Existem duas maneiras para

alcançar este revezamento do meio físico entre os vários sinais:

· TDM Síncrono

· TDM Assíncrono

II.2.2.1 – TDM Síncrono

Na multiplexação síncrona o domínio do tempo é dividido em intervalos fixos

chamados frames de duração "T". Cada frame é subdividido em intervalos menores

chamados slots de duração "t". Ao conjunto de todos os slots que possuem a mesma

posição dentro dos frames denominamos "canal". Os canais podem ser dedicados

ou chaveados dependendo de se ter respectivamente uma conexão pré-

estabelecida ou dinâmica entre as entidades de comunicação.

Os slots não necessariamente são de mesma duração dentro de um frame e

os canais podem consistir de mais de um slot por frame. Estas variações existem

para acomodar fontes de transmissão com taxas variadas e também na tentativa de

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Page 8: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

otimizar o uso do meio físico. Não obstante estas tentativas o TDM síncrono

apresenta os mesmos problemas de desperdício da capacidade do meio físico que

apresentamos na multiplexação FDM. Tal desperdício é originário da alocação fixa

de canais às fontes transmissoras.

II.2.2.2 – TDM Assíncrono

Neste esquema não existe a alocação de canais para as entidades

transmissoras (a alocação é feita de forma dinâmica de acordo com a demanda das

entidades). A grande vantagem é o melhor aproveitamento do meio de transmissão.

Como não existe um mapeamento entre os canais e as entidades transmissoras é

necessário que se identifique os endereços de origem e destino em um cabeçalho

para o endereçamento. Não existe o conceito de conexão dedicada e os canais

(slots) são compartilhados pelas entidades transmissoras de acordo com a

demanda. Dizemos que o acesso das entidades ao meio de transmissão é

assíncrono embora exista um sincronismo para delimitação de slots e frames

(sincronismo de relógio).

II.2.2.3 – Padrão PDH e SDH

II.2.2.3.1 – Padrão PDH

O padrão PDH (Plesiochronous Digital Hierarch – Hierarquia Digital

Plesiócrona) de transmissão de sinais foi concebido para uma arquitetura de

multiplexação assíncrona. Cada canal multiplexado opera de forma plesiócrona, ou

seja, com um relógio que não é sincronizado com os relógios dos outros canais,

apesar de ser nominalmente idêntico, dentro de limites estabelecidos por normas. O

padrão PDH Europeu, recomendado pelo UIT – União Internacional de

Telecomunicações (702), é o adotado na maior parte do mundo, inclusive no Brasil.

Cada canal é sincronizado pelo equipamento multiplex através de justificação

positiva (inserção de bits). Após a sincronização os canais são multiplexados por

intercalamento bit a bit, para compor o quadro (frame) da hierarquia PDH.

Cada passo da multiplexação utiliza um equipamento multiplex específico ,

com posições rígidas para cada tributário (canal). Para extrair tributários de menor

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Page 9: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

hierarquia torna-se necessários demultiplexar os canais de hierarquia até essa

hierarquia.

II.2.2.3.2 – Padrão SDH

O padrão SDH (Synchronous Digital Hierarchy – Hierarquia Digital Síncrona)

de transmissão de sinais foi concebido para uma arquitetura de multiplexação

síncrona. Cada canal opera com um relógio sincronizado com os relógios dos outros

canais.

O sinal SDH transporta também os diferentes tipos de sinais PDH, através do

quadro (frame) padronizado pelo STM-N (Syncronous Tansport Module – Módulo de

Transporte Síncrono), utilizado tanto para sinais elétricos com para sinais ópticos.

Cada quadro (frame) SDH contém um cabeçalho (overhead) com informações

de controle e gerenciamento do quadro e de seus tributários, e a carga útil (payload)

com os tributários propriamente ditos.

O quadro (frame) SDH tem tamanho padrão para cada hieraquia, para

compor um quadro são necessários os seguintes passos:

Mapeamento, onde os tributários são sincronizados com o equipamento

multiplex (justificação de bits) e encapsulados em VC’s(Virtual Container –

contêiner virtual).

Alinhamento onde aos tributários recebem ponteiros no seu cabeçalho

(overhead) para serem localizados no quadro.

Multiplexação byte a byte, onde os tributários são agrupados para compor

o quadro final.

Preenchimento, onde, na falta de tributários configurados ou para

completar o espaço restante de tributários de menor porte, são

adicionados bits sem informação para completar o quadro.

O padrão PDH apresenta as seguintes desvantagens:

Possui cabeçalho simplificado, limitando o gerenciamento e manutenção

de rede.

Arquitetura de multiplexação assíncrona e sem padronização mundial.

Dificultando a interoperabilidade de redes.

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Page 10: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

Possui formatos de quadros diferentes para cada hierarquia e estrutura de

multiplexação rígida, não permitindo identificar claramente os tributários no

sinal multiplexado.

Utiliza a multiplexação por intercalamento bit a bit.

O padrão SDH apresenta as seguintes vantages:

Possuem cabeçalhos complexos, permitindo gerenciamento centralizada

da rede.

Arquitetura de multiplexação síncrona e padronização tanto ao nível de

equipamentos como de interfaces , permitindo o crescimento para níveis

mais altos de multiplexação e taxa de bits.

Estrutura de multiplexação flexível, permitindo o transporte de sinais PDH

e o acesso aos tributários de qualquer hierarquia no mesmo equipamento.

Utilizam a multiplexação por intercalamento byte a byte.

II.2.3 - Multiplexação por Divisão de Onda de Luz (WDM)

Através da técnica de multiplexação por WDM (Wavelenght Division

Multiplexing), cada canal TDM ou FDM, com vários canais associados pode ser

transmitido por uma determinada cor de luz. Esta luz não está dentro do espectro

visível de luz, ma s sim dentro do infravermelho.

Este canal de luz comporta-se como uma onda portadora, com comprimento

de luz diferente, podendo transmitir vários canais TDM ou FDM por comprimento de

onda.

A multiplexação por WDM é usada em sistema de telefonia, CATV e

telecomunicações intercontinentais.

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Page 11: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

CAPÍTULO III – PLANOS FUNDAMENTAIS (ANATEL)

III.1 – Plano de Numeração

Art. 1º - Este Regulamento Geral visa estabelecer as condições básicas para a

definição, a administração e a utilização dos recursos de numeração das redes que

dão suporte aos serviços de telecomunicações.

Art. 2º - Para efeito deste Regulamento Geral são adotadas as seguintes

definições :

I - Numeração é a forma adotada para identificar, distinguir, localizar e alcançar

terminações e equipamentos das redes de telecomunicações, bem como os acessos

aos serviços prestados através destas mesmas redes.

II - Recursos de Numeração são números, endereços e quaisquer outras

informações afins, definidos nos planos de numeração, e necessários à prestação

de serviços de telecomunicações.

III - Número é o código de acesso de assinante, usuário ou ponto de terminação de

rede, ou código de identificação de equipamento ou ainda código de acesso a

serviço prestado através de rede de telecomunicações.

IV - Endereçamento é a forma de identificar o destino da chamada e de definir o

seu encaminhamento conforme o número de destino e de informações adicionais

que permitem seu processamento através das redes de telecomunicações.

V - Marcação é a forma de registrar o número do destino e as demais informações

do endereçamento necessários à realização de uma chamada, podendo utilizar

símbolos e caracteres numéricos ou alfanuméricos.

VI - Plano de Numeração é o conjunto de regras definidas para a realização da

numeração em cada rede de telecomunicações, incluindo as regras referentes ao

endereçamento e marcação necessários para o processamento das chamadas

através da própria rede, assim como para outras, tanto nacionais quanto

internacionais.

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Page 12: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

VII - Destinação é o provisionamento de números, em cada plano de numeração,

para os serviços cuja prestação exige estes recursos.

VIII - Atribuição é o estabelecimento de vínculo provisório entre números,

previamente destinados num plano de numeração, a prestadores de serviços de

telecomunicações.

IX - Designação é o estabelecimento de vínculo provisório de cada número dos

planos de numeração, previamente destinados e atribuídos, a determinado

assinante, usuário ou ponto de terminação de rede, equipamento ou ainda ao

acesso a determinado serviço prestado através de determinada rede de

telecomunicações.

X - Administração de Plano de Numeração é o conjunto de atividades, incluindo

destinação, atribuição, designação e divulgação, que visam a manutenção,

atualização e publicidade do cadastro de informações de cada Plano de Numeração.

XI - Portabilidade de Número é a facilidade de rede que possibilita ao assinante ou

usuário do serviço de telecomunicações manter o número a ele designado, na forma

definida por Regulamento específico.  

Art. 3º - Os recursos de numeração são de propriedade da União, sendo a sua

gestão de responsabilidade da ANATEL. 

Art. 4º - A destinação, atribuição ou designação de recursos de numeração não

implica a transferência de propriedade dos mesmos a terceiros. 

Art. 5º - A utilização dos recursos de numeração deve ser realizada de forma

racional e eficiente. 

Art. 6º - A numeração será estabelecida em conformidade com as normas e

recomendações internacionais pertinentes. 

Art. 7º - A numeração será estabelecida de modo a contribuir para justa competição

entre os prestadores de serviços de telecomunicações.

 Art. 8º - Os recursos de numeração não representarão impedimento à prestação de

serviço de telecomunicações, quando este necessitar de tais recursos para ser

prestado.  

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Page 13: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

Art. 9º - Poderá ser cobrada, pela ANATEL, taxa referente a administração dos

recursos de numeração, por número atribuído ou designado, que será definido

através de regulamentação complementar. 

Art. 10 - Os recursos de numeração são atribuíveis somente a prestadores de

serviços de telecomunicações, desde que sejam Concessionários, Permissionários

ou Autorizatários, e quando os respectivos serviços necessitem tais recursos para

sua prestação.

Parágrafo único. Os recursos de numeração atribuídos, pela ANATEL, a um

prestador de serviço de telecomunicações são para uso exclusivo de seus

assinantes ou usuários, observadas as disposições quanto à portabilidade. 

Das Competências 

Art. 11 - É competência da ANATEL a instituição e administração dos Planos de

Numeração e a definição das correspondentes regras aplicáveis.

Parágrafo único. A Administração dos Planos de Numeração poderá ser realizada

através de entidade contratada especificamente para esse fim. 

Art. 12 - É competência da ANATEL fiscalizar a utilização dos recursos de

numeração, atribuídos ou designados aos prestadores de serviços de

telecomunicações. 

Art. 13 - É competência da ANATEL a designação de números, dentre aqueles

previamente destinados e atribuídos, aos assinantes e usuários de serviços de

telecomunicações.

§ 1º A competência referida no caput deste artigo, poderá ser delegada ao prestador

de serviços de telecomunicações.

§ 2o. A delegação de competência, de que trata o parágrafo anterior, obriga os

prestadores de serviços de telecomunicações a garantir a existência e manutenção

do cadastro, permanentemente atualizado, do uso dos recursos de numeração.

§ 3o. A ANATEL fiscalizará o grau de atualização do cadastro dos usuários dos

recursos de numeração.

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Page 14: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

Seção I

Dos Critérios 

Art. 14 - O estabelecimento dos planos de numeração será de forma a atender as

necessidades de curto, médio e longo prazos, impostas por um mercado aberto à

competição, nos diversos segmentos dos serviços de telecomunicações. 

Art. 15 - A estrutura e o significado das informações de cada plano de numeração

serão uniformes para todo o território Nacional. 

Art. 16 - O estabelecimento dos planos de numeração independerá da estrutura e

da tecnologia das redes. 

Art. 17 - Os Planos de Numeração poderão ser revistos e modificados tendo em

vista adequá-los a mudanças nas condições de prestação dos serviços e do

mercado das telecomunicações.

§ 1º. Os custos decorrentes da modificação dos Planos de Numeração, referida no

caput deste artigo, são de responsabilidade dos respectivos prestadores de serviços

de telecomunicações.

§ 2º. A revisão de Planos de Numeração, referida no caput, não deve prejudicar a

continuidade nem a qualidade da prestação de serviços de telecomunicações. 

Seção II

Dos Planos de Numeração das Redes Comutadas por Circuitos 

Art. 18 - Os Planos de Numeração das Redes Comutadas por Circuitos estão

destinados a atender as necessidades de prestação do Serviço Telefônico Fixo

Comutado, do Serviço Telefônico Móvel Comutado e demais serviços prestados

através das redes comutadas por circuitos. 

Art. 19 - Os Planos estabelecidos por Regulamentos específicos, além de definir os

números das terminações e acessos a serviços, incluirão informações relativas à

marcação e ao endereçamento de chamadas, tais como : prefixos nacionais e

internacionais, seleção de serviços, seleção de prestadores e símbolos adotados

para marcação. 

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Page 15: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

Art. 20 - Os Planos de Numeração devem garantir paridade no procedimento de

marcação para estabelecimento de chamadas a terminações e serviços de maneira

a garantir procedimento uniforme para todo o território Nacional. 

Art. 21 - A estrutura dos números nacionais dos Planos identificará, a área

geográfica, o prestador do serviço, a terminação ou o serviço.  

Art. 22 - O número internacional será obtido a partir do número nacional, precedido

do código internacional de país atribuído ao Brasil.  

Art. 23 - Os Planos admitirão a destinação de números abreviados, formado por 3

(três) dígitos, com primeiro dígito igual a 1 (UM), para acesso a serviços de

emergência e outros afins, conforme Regulamento específico. 

Art. 24 - Nos casos dos serviços globais identificados por números internacionais,

estes terão estrutura indicando código de país e respectivo número global de

assinante ou usuário conforme definido pela União Internacional de

Telecomunicações – UIT. 

Art. 25 - As regras de endereçamento e marcação definidas nos Planos, permitirão

encaminhar as chamadas conforme a modalidade do serviço, selecionar prestador

de serviço de longa distância nacional e internacional e, adicionalmente, identificar o

assinante ou usuário responsável pelo pagamento da chamada. 

Art. 26 - Os números definidos nos Planos devem permitir inferências a respeito das

tarifas aplicáveis às chamadas dos diferentes serviços. 

Art. 27 - obrigatória a portabilidade de números, conforme Regulamento específico.

§ 1º. Os custos de implementação e operação da portabilidade de números serão

rateados entre todos os prestadores envolvidos, conforme critérios a serem definidos

em Regulamento específico .

§ 2º. Será admitida a cobrança de valor associado à portabilidade de número.  

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Page 16: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

Seção III

Do Plano de Numeração das Redes Comutadas por Pacotes 

Art. 28 - O Plano de Numeração de Redes Comutadas por Pacotes destina-se a

atender as necessidades de prestação do Serviço de Comunicação de Dados por

Pacotes. 

Art. 29 - O Plano estabelecido por Regulamento específico, além de definir os

números das terminações, incluirá informações relativas à marcação e ao

endereçamento às diversas redes de comunicação de dados por pacotes, inclusive

internacionais, bem como aquelas referentes ao acesso a redes que suportam

outros serviços de telecomunicações. 

Art. 30 - A estrutura dos números nacionais do Plano identificará, conforme

Regulamento específico, a área geográfica, o prestador do serviço, a terminação da

rede, podendo, identificar, também, uma rede privativa e suas respectivas

terminações. 

Seção IV

Do Plano de Numeração das Redes de Sinalização 

Art. 31 - O Plano de Numeração das Redes de Sinalização destina-se a identificar

os pontos de sinalização destas redes. 

Art. 32 - Os números de identificação dos pontos de sinalização são, para efeito de

transmissão de mensagens, através das redes, representados por códigos binários.

Parágrafo único. - Os números de identificação dos pontos de sinalização serão

representados nas formas decimal e hexadecimal, resultado da conversão do

respectivos código binários.

Art. 33 - A estrutura dos códigos binários, que representam os números de

identificação dos pontos de sinalização, será definida em Regulamento específico.

Da Administração dos Planos

Art. 34 - A Administração dos Planos de Numeração deve contemplar a publicidade

dos números destinados, atribuídos e designados, necessária para manter a

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Page 17: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

integridade, continuidade e qualidade da prestação dos serviços de

telecomunicações.  

Art. 35 - Os prestadores dos serviços de telecomunicações, que utilizam os recursos

de numeração, são obrigados a fornecer todas as informações necessárias para

manter atualizados os cadastros associados aos Planos de Numeração. 

Art. 36 - A destinação de números será definida nos respectivos Planos de

Numeração ou através de atos complementares, conforme regras estabelecidas em

Regulamento específico.

Art. 37 - A atribuição de números será realizada através de atos complementares,

conforme regras estabelecidas em Regulamento específico, e para um prazo, no

máximo, igual ao da concessão, permissão ou autorização do prestador. 

Art. 38 - A designação de números será efetuada conforme regras estabelecidas em

Regulamento específico. 

Art. 39 - Visando o uso racional e eficiente dos recursos de numeração, as

atribuições e designações, já efetuadas, podem ser modificadas pela ANATEL.

Art 40 - A contratação de entidade, para Administração dos Planos de Numeração,

envolvendo a destinação, a atribuição, a designação, a divulgação, a manutenção e

atualização do cadastro de informações dos referidos Planos, pode ser realizada

pela ANATEL ou pelos prestadores de serviços de telecomunicações, que façam

uso dos respectivos Planos de Numeração, ficando sob responsabilidade destes

prestadores os custos decorrentes.

Parágrafo único. A contratação de entidade referida no "caput" deste Artigo, mesmo

que realizada pelos prestadores, ficará condicionada ao controle e regulação da

ANATEL, conforme atos complementares. 

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Page 18: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

REGULAMENTO DE NUMERAÇÃO DO SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO

COMUTADO

Art. 1o Os Recursos de Numeração do Serviço Telefônico Fixo Comutado destinado

ao uso dopúblico em geral – STFC são regidos pela Lei nº 9.472, de 16 de julho de

1997, por este Regulamento, pelosregulamentos específicos de cada serviço e,

particularmente, pelas Autorizações de Uso de Recursos de Numeração expedidas

pela ANATEL.

Art. 2o Este Regulamento estabelece o Plano de Numeração a ser utilizado para a

prestação do STFC em regime público e em regime privado.

Art. 3o Para fins deste Regulamento, aplicam-se as seguintes definições:

I – Administração de Recursos de Numeração: conjunto de atividades relativas ao

processo de Atribuição, Designação e acompanhamento da utilização de Recursos

de Numeração, cuja Destinação é fixada em Planos de Numeração;

II - Atribuição: alocação de Recursos de Numeração, previamente destinados em

Plano de Numeração , a uma dada prestadora de serviço de telecomunicações;

III - Cadastro Nacional de Localidades: conjunto de informações relativo às

disponibilidades de serviço de telecomunicações em localidades do território

nacional;

IV - Cadastro Nacional de Numeração: conjunto de informações relativo às

Atribuições e Designações de Recursos de Numeração destinados em Planos de

Numeração para serviços de telecomunicações;

V – Código de Acesso: conjunto de caracteres numéricos ou alfanuméricos,

estabelecido em Plano de Numeração, que permite a identificação de assinante, de

terminal de uso público ou de serviço a ele vinculado;

VI – Código de Identificação: conjunto de caracteres numéricos ou alfanuméricos,

estabelecido em Plano de Numeração, e vinculado de forma unívoca a um Elemento

de Rede;

VII – Código de Seleção de Prestadora: elemento do Plano de Numeração do STFC

que identifica a prestadora do serviço nas modalidades Longa Distância Nacional e

Longa Distância Internacional;

VIII – Código Nacional: elemento do Plano de Numeração do STFC que identifica

uma área geográfica específica do território nacional;

18

Page 19: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

IX - Designação: alocação de cada Código de Acesso, previamente autorizado, a

assinante, terminal de uso público ou serviço, ou de Código de Identificação a um

Elemento de Rede de telecomunicações;

X - Destinação: caracterização da finalidade e capacidade de Recursos de

Numeração, estabelecidas em Plano de Numeração;

XI – Elemento de Rede: facilidade ou equipamento utilizado em provimento de

serviços de telecomunicações;

XII - Marcação: procedimento que permite aos usuários de serviço de

telecomunicações estabelecer a conexão;

XIII - Plano de Numeração: conjunto de requisitos relativos a estrutura, formato,

organização e significado dos Recursos de Numeração e de procedimentos de

Marcação necessários à fruição de um dado serviço de telecomunicações;

XIV - Portabilidade de Código de Acesso: facilidade de rede que possibilita a

assinante de serviço de telecomunicações manter o Código de Acesso a ele

designado, independentemente de prestadora de serviço de telecomunicações ou de

área de prestação do serviço;

XV – Recursos de Numeração: conjunto de caracteres numéricos ou alfanuméricos,

utilizados para permitir o estabelecimento de conexões entre diferentes Terminações

de Rede, possibilitando a fruição de serviços de telecomunicações;

XVI – Terminação de Rede: ponto de acesso individualizado de uma dada rede de

telecomunicações;

XVII – Terminal de Telecomunicações: equipamento ou aparelho que possibilita

acesso de usuário a serviço de telecomunicações.

Art. 12. O Código de Acesso de Usuário é classificado em:

I – Código de Acesso de Assinante, designado a assinante do STFC;

II- Código de Acesso de Terminal de Uso Público, designado a telefone de uso

público do STFC;

Art. 13. O Código de Acesso de Usuário tem formato padronizado, composto por 8

(oito) caracteres numéricos, representado por séries de formato

[N8+N7N6N5+N4N3N2N1], onde N8 identifica o serviço ao

qual o código está vinculado.

19

Page 20: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

Art. 14. O Código de Acesso a Serviço de Utilidade Pública tem formato

padronizado, composto por 3 (três) caracteres numéricos, representado por séries

de formato [N3N2N1].

Art. 16. O Código de Seleção de Prestadora do STFC tem formato padronizado,

composto por 2 (dois) caracteres numéricos, representado por séries [N12N11].

Art. 17. O Código Não Geográfico é um código utilizável em todo o território

nacional, com formato padronizado, composto por 10 (dez) caracteres numéricos,

representado por séries de formato [N10N9N8+N7N6N5N4N3N2N1], onde

N10N9N8 identificam condições específicas de prestação do STFC.

Parágrafo único. As condições específicas de prestação do STFC vinculadas a

cada código são objeto de regulamentação específica.

Art. 18. Os prefixos são classificados em:

I – Prefixo Nacional: que caracteriza uma chamada de longa distância nacional e

representado pelo dígito “0”;

II – Prefixo Internacional: que caracteriza uma chamada de longa distância

internacional e representado pelos dígitos “00”;

III – Prefixo de Chamada a Cobrar: que caracteriza uma chamada a cobrar no

destino e representado pelos dígitos “90”.

Art. 19. O Código de Acesso de usuário, no formato [N8+N7N6N5+N4N3N2N1], tem

a seguinte Destinação:

I – para o identificador de serviço N8:

“2” a “6”: STFC

“9”: Serviço Móvel Celular; e

“0”, “1”, “7” e “8”: reserva.

II – para as séries N7N6N5:

“00N5”: reserva;

“N7N60”: Código de Acesso com portabilidade.

Art. 20. O Código de Acesso a Serviço de Utilidade Pública, formato [N3N2N1], tem

a seguinte Destinação:

I – para as séries “1N2N1”:

“19N1”: serviços públicos de emergência; e

“10N1” a “18N1”: reserva.

20

Page 21: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

II – demais séries “0N2N1” e “2N2N1” a “9N2N1”: reserva.

Art. 21. O código será único para cada serviço, em todo o território nacional, e sua

Designação objeto de ato específico da Agência.

Art. 22. O Código Nacional, no formato [N10N9], tem a seguinte Destinação:

I – séries “0N9” e “N100”: reserva;

II - códigos 22, 23, 25, 26, 28, 29, 36, 39, 52, 56, 57, 58, 59, 64, 66, 72, 76, 78, 87,

89, 93, 94, 97 e 99: reserva;

III – códigos 11 a 19, 21, 24, 27, 31 a 35, 37, 38, 41 a 49, 51 a 55, 61 a 63, 65 a 69,

71, 73 a 75, 77, 79, 81 a 86, 88, 91, 92, 95, 96 e 98: destinados.

Parágrafo único. Os códigos destinados e suas respectivas áreas geográficas são

descritos no documento Plano Geral de Códigos Nacionais, que complementa o

presente Regulamento.

Art. 23. O Código de Seleção de Prestadora do STFC nas modalidades Longa

Distância Nacional e Longa Distância Internacional, no formato [N12N11], tem a

seguinte Destinação:

I - códigos das séries “0N11” e “N120”: reserva;

II - códigos 11, 22, 33, 44, 55, 66, 77, 88, 99: reserva; e

III - demais códigos: destinados às prestadoras, considerando o disposto no

presente Regulamento.

Art. 23. O Código de Seleção de Prestadora do STFC nas modalidades Longa

Distância Nacional e Longa Distância Internacional, no formato [N12N11], tem a

seguinte Destinação:

I – séries “0N11” e “N120”: reserva;

II – códigos 22, 33, 44, 55, 66, 77, 88, 99: reserva;

III - código 11: destinado a identificar, em qualquer parte do território nacional,

chamada local a cobrar;

IV – demais códigos: destinados às prestadoras, considerando o disposto no

presente Regulamento.

Art. 24. A cada prestadora será designado um único código, de sua escolha,

ressalvado o disposto no artigo 25 deste Regulamento.

Art. 25. A escolha e Designação de códigos às concessionárias do STFC deve,

considerando o disposto no Plano Geral de Outorgas, observar as seguintes

premissas:

21

Page 22: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

I – utilização do mesmo código por todas as concessionárias da Região I, exceto

aquela cuja área de prestação compreende o setor 3;

II – utilização do mesmo código por todas as concessionárias da Região II, exceto

aquelas cujas áreas de prestação compreendem os setores 20; 22, 25, 29 e 30;

III – utilização do mesmo código por todas as concessionárias da Região III, exceto

aquelas cujas áreas de prestação compreendem os setores 32 e 33;

IV – tem direito a um único código a concessionária cuja área de prestação

compreende os setores 3, 22, 25 e 33;

V – têm direito a códigos únicos e individuais as concessionárias cujas áreas de

prestação compreendem os setores 20, 29, 30 e 32; e

VI – deverá utilizar um único código a concessionária das modalidades longa

distância nacional e internacional, cuja a área de prestação compreende os setores

1 a 34.

Parágrafo único. As concessionárias cujas áreas de prestação do STFC estejam

compreendidas em uma mesma região do Plano Geral de Outorgas podem optar

pela utilização de um mesmo e único Código de Seleção de Prestadora.

III. 2 – Plano de Sinalização

Da Sinalização para Usuário

Art. 10. A sinalização enviada para o usuário deve apresentar as características

dispostas na Tabela 1.

Art. 11. A sinalização de chamada enviada para o terminal do usuário deve

apresentar as seguintes características:

I – tensão senoidal de 70 Vef a 90 Vef sobreposta à tensão de alimentação, com

distorção máxima de 15%;

II – freqüência variando de 15 Hz a 30 Hz, com período de envio de sinalização de

1000 ± 100 ms, seguido de período de silêncio de 4000 ± 400 ms.

22

Page 23: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

III – O tempo de apresentação do sinal de chamada deve ser de pelo menos 60

segundos, contados do início de sua apresentação para o usuário.

Art. 12. A sinalização multifreqüencial, presente na interface usuário – rede deve

apresentar as características especificadas nas Tabelas 2 e 3.

Tabela 2 – Sinalização Multifreqüêncial – Sentido Usuário para Rede

Observações:

(1) A freqüência de 1633 Hz é considerada reserva;

(2) As freqüências do grupo alto devem ser emitidas com um nível (2 ± 1) dB

acima do nível das freqüências do grupo baixo.

Art. 13. A sinalização decádica, presente na interface usuário – rede é gerada pelo

terminal do usuário e deve apresentar as características especificadas na Tabela 4.

Art. 14. A rede de suporte do STFC deve atender às seguintes características de

tempo para reconhecimento do evento retomada do sinal de discar ou marcar:

I – T ≤ 140 ms, não deve reconhecer o evento;

II – 140 ms < T < 220 ms: pode ou não reconhecer o evento;

III – 220 ms ≤ T ≤ 320 ms: deve reconhecer o evento;

IV – 320 < T ≤ 500 ms: pode ou não reconhecer o evento

V – T > 500 ms: não deve reconhecer o evento.

23

Page 24: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

Tabela 3 – Sinalização Multifreqüêncial – Sentido Rede para Usuário

Art. 15. O evento fechamento do enlace terminal deve ou não ser reconhecido

quando uma transição de enlace aberto para enlace fechado estiver compreendida

nos seguintes intervalos de tempo:

I – T ≤ 16 ms: não deve reconhecer o evento;

24

Page 25: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

II – 16 ms < T ≤ 160 ms: pode ou não reconhecer o evento;

III – T > 160 ms: deve reconhecer o evento.

Art. 16. O evento abertura do enlace terminal deve ou não ser reconhecido quando

uma transição de enlace fechado para enlace aberto estiver compreendida nos

seguintes intervalos de tempo:

I – T < 320 ms: não deve reconhecer o evento;

II – 320 ms ≤ T ≤ 500 ms: pode ou não reconhecer o evento;

III – T > 500 ms: deve reconhecer o evento.

Da Sinalização de Linha

Art. 22. O sinal de linha na interface usuário – rede deve ser do tipo 2B1Q, conforme

especificado na norma ANSI T1.601, para operação duplex a 2 fios.

Art. 23. A sinalização presente na interface usuário – rede é enviada através de um

canal de sinalização de 16 kbit/s em conformidade com a Recomendação Q.921 do

ITU-T.

Seção III

Dos Requisitos de Sinalização

Art. 27. A sinalização decádica emitida pelo terminal deve ser composta de um trem

de pulsos que interrompa a corrente circulante na linha telefônica, em um número de

vezes igual ao dígito acionado, sendo que o dígito zero corresponde a 10 pulsos.

Parágrafo único. As características do sinal devem satisfazer a Tabela 4, sendo que

para terminal de voz, o nível médio na cápsula receptora durante o envio do trem de

pulsos, deve ser audível.

Art. 28. A sinalização multifreqüencial emitida pelo terminal deve ser composta de

um par de freqüências, emitidas simultaneamente de acordo com a Tabela 2, e com

as seguintes característicasadicionais:

I – para terminal de voz, os sinais de sinalização multifreqüencial enviados para a

linha devem ser audíveis através da cápsula receptora;

II – para terminal de voz, a atenuação do sinal de voz na linha, proveniente da

cápsula emissora

durante o envio da sinalização multifreqüencial, deve ser maior ou igual a 40 dB;

III – o nível de potência total das componentes espúrias medidas na faixa de 300 Hz

a 3400 Hz,

25

Page 26: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

deve ser 20 dB inferior ao nível de potência da freqüência fundamental do grupo

baixo do sinal;

IV – o nível de qualquer freqüência individual não desejada, medida numa largura de

faixa de 100 Hz, não deve exceder na faixa de 300 Hz a 3400 Hz a -33 dBm.

Dos Requisitos Específicos dos Terminais de Voz

Art. 37. O aviso sonoro para o terminal de voz deve ser acionado quando este for

submetido a um sinal de chamada conforme especificado no Art. 11, para linhas de

0 a 3 km, com até 4 terminais conectados à linha do assinante.

Art. 38. O pulso da facilidade de retomada do sinal de discar ou marcar, quando

existente, deve corresponder a uma abertura de enlace por um período de 270 ± 50

ms. Durante a abertura do enlace, a corrente circulante deve ser menor ou igual a 1

mA.

Dos Requisitos Específicos para Terminais de Dados

Art. 50. O terminal de dados deve reconhecer a presença do sinal de discar ou

marcar, emitido pela central, com as seguintes características:

I – freqüência de acordo com a Tabela 1;

II – nível de -5 dBm a -25 dBm, medido em regime de emissão contínua sobre uma

impedância de 600 Ω.

Art. 51. O terminal de dados deve reconhecer a presença do sinal de ocupado,

emitido pela central, com as seguintes características:

I – temporização e freqüência de acordo com a Tabela 1;

II – nível de -5 dBm a -25 dBm, medido sobre uma impedância de 600 Ω.

Art. 52. O equipamento de comunicação de dados deve reconhecer um sinal de

chamada com as características definidas no Art. 11, para linhas de 0 a 3 km, com

até 4 terminais conectados à linha do assinante.

Dos Requisitos Para Certificação Dos Terminais Com Interface Digital com o STFC.

Art. 66. O terminal de usuário, quando possuir interface de voz, deve aceitar as

seguintessinalizações, enviadas através de aparelho telefônico conectado a

interface de voz:

26

Page 27: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

I – decádica, de acordo com a Tabela 4;

II – multifreqüencial, de acordo com a Tabela 2.

REGULAMENTO DE SINALIZAÇÃO PARA USUÁRIOS

Da Abrangência e dos Objetivos

Art. 1° Este Regulamento estabelece as regras de utilização e a forma de

apresentação dasinformações que compõem a Sinalização para Usuários, para

aplicação em âmbito nacional, na prestação do Serviço Telefônico Fixo Comutado

destinado ao Uso do Público em Geral – STFC e de outros Serviços de

Telecomunicações, de interesse coletivo, que utilizem processos de telefonia, entre

eles o Serviço Móvel Celular – SMC e o Serviço Móvel Pessoal - SMP.

Art. 2° A Sinalização para Usuários tem por objetivo estabelecer de forma clara,

precisa e padronizada a representação e o significado das informações

apresentadas aos Usuários de Serviços de Telecomunicações, entre outras, aquelas

relativas ao andamento da chamada e condição do Terminal chamado.

Das Definições

Art. 3° Para fins deste Regulamento, aplicam-se as seguintes definições:

I- Assinante: pessoa natural ou jurídica que firma contrato com Prestadora, para

fruição de serviço;

II- Código de Acesso: conjunto de caracteres numéricos ou alfanuméricos

estabelecido em Plano de Numeração, que permite a identificação de Assinante, de

Usuário, de Terminal de uso público ou de serviço a ele vinculado;

III- Congestionamento: estado da rede de telecomunicações caracterizado pela não

disponibilidade adequada de meios para estabelecimento da comunicação;

IV- Elemento de Rede: facilidade ou equipamento utilizado no provimento de

serviços de telecomunicações;

V- Estação Terminal de Acesso - ETA: conjunto de equipamentos que constituem a

estação fixa do Usuário e que permite a sua integração ao STFC;

VI- Facilidade Suplementar: aquela que acrescenta, a um dado serviço de

telecomunicações, novas utilidades e comodidades, não caracterizando a prestação

de outro serviço;

VII- Frase Musical: seqüência melódica de um trecho musical;

27

Page 28: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

VIII- Mensagem Escrita: forma visível, com fraseologia própria e padronizada,

fazendo uso do idioma nacional e de caracteres alfanuméricos, utilizada como Sinal

de representação de informação apresentada aos Usuários ;

IX- Mensagem Gravada: forma audível e inteligível, com fraseologia própria e

padronizada, fazendo uso do idioma nacional, utilizada como parte de Sinal de

representação de informação apresentada ao Usuário;

X- Processos de Telefonia: aqueles que permitem a comunicação de voz e outros

sinais, utilizando técnica de transmissão nos modos 3,1 kHz-voz, ou 7 kHz-áudio ou

até 64 kbit/s irrestrito, por meio de fio, radioeletricidade, meios ópticos ou qualquer

outro processo eletromagnético;

XI- Rede de Telecomunicações: conjunto operacional contínuo de circuitos e

equipamentos, incluindo funções de transmissão, comutação, multiplexação ou

quaisquer outras indispensáveis à operação de Serviço de Telecomunicações;

XII- Serviço de Telecomunicações: conjunto de atividades que possibilita a oferta de

Telecomunicação;

XIII- Sinal: elemento de representação das informações que compõem a Sinalização

para Usuários, podendo fazer uso de formas visíveis, audíveis ou ambas;

XIV- Sinalização para Usuários: conjunto de sinais apresentados aos Usuários, com

características, funções, significado e utilização padronizadas, gerado e transmitido

a partir de elementos das Redes de Telecomunicações ou de Terminal e

apresentado ao Usuário;

XV- Sinalização Usuário - Rede: conjunto de informações, estruturado de forma

lógica, trocadas entre o Terminal e a Rede de Telecomunicações;

XVI- Sistema de Acesso sem Fio: sistema de telecomunicações caracterizado pela

utilização na rede de acesso de Usuários, via rádio, através de estações terminais,

associadas a uma estação rádio base, destinado a prestação de Serviços de

Telecomunicações;

XVII- Sistema de Armazenamento de Mensagens: conjunto de recursos que permite

o armazenamento de mensagens e posterior recuperação;

XVIII- Sistema de Interceptação: conjunto de recursos que permite a interrupção do

estabelecimento da chamada e redirecionamento para Sistema de Mensagens

Gravadas ou atendimento por operadora;

XIX- Temporização: tempo determinado para duração de uma função ou

processamento de um sinal;

28

Page 29: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

XX- Terminal: equipamento ou aparelho que possibilita o acesso do Usuário a

Serviço de Telecomunicações;

XXI- Usuário: pessoa natural ou jurídica que utiliza Serviço de Telecomunicação;

Art. 4° A apresentação de informações que compõem a Sinalização para Usuários

pode fazer uso de formas audíveis, visuais ou ambas;

§ 1° A apresentação de informações na forma visual é opcional.

§ 2° A apresentação das informações, fazendo uso exclusivamente da forma visual ,

quando não explicitamente definida neste Regulamento, será objeto de

regulamentação pela Anatel.

Art. 5° É vedado o uso, na Sinalização para Usuários, de quaisquer Sinais não

definidos por este Regulamento.

Parágrafo único. Toda e qualquer alteração dos Sinais ou uso de Sinais adicionais,

não previstos neste Regulamento, deve ser autorizado pela Anatel.

Art. 6° É vedado o uso incorreto dos Sinais definidos por este Regulamento.

Parágrafo único. É considerado uso incorreto, o não cumprimento das regras de

utilização e construção de cada Sinal, definidas neste Regulamento.

Art. 7° Em função do significado das informações apresentadas, a Sinalização para

Usuários é classificada em:

I- Classe I: Sinalização correspondente às informações básicas relativas a evolução

de chamadas, em especial a condição dos Terminais e das Redes de

Telecomunicações;

II- Classe II: Sinalização correspondente às informações relativas a evolução de

chamadas, no caso de Facilidades Suplementares, em especial a respectiva

programação, ativação e desativação;

III- Classe III: Sinalização correspondente às informações relativas a evolução de

chamadas no caso de encaminhamento para Sistemas de Interceptação.

Art. 8° Os sinais, que compõem a Sinalização para Usuários, são gerados

diretamente pelos elementos das Redes de Telecomunicações ou pelos Terminais.

Art. 9º Quando não indicado explicitamente neste Regulamento, o ponto de geração

dos Sinais deve estar localizado em Elemento de Rede da Prestadora que provê o

acesso ao Usuário ou no respectivo Terminal, de modo a garantir o uso eficiente das

Redes de Telecomunicações.

Art. 10. Os Sinais que compõem a Sinalização para Usuários, quando não

explicitamente indicados neste Regulamento, devem ser apresentados ao Usuário

29

Page 30: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

em até 100 ms., a partir do recebimento da respectiva informação de sinalização

pelo Terminal ou pela Interface Usuário-Rede.

DAS CARACTERÍSTICAS, SIGNIFICADO E REGRAS DE UTILIZAÇÃO DOS SINAIS

Art. 11. As formas audíveis dos Sinais de representação das informações que

compõem a Sinalização para Usuários, indicadas neste Regulamento, devem

possuir freqüências e respectivas tolerâncias e períodos, conforme definido nos

Anexos I, II e III e distorção harmônica máxima, na forma de onda senoidal, de 5%,

respeitados os requisitos de transmissão definidos em regulamentação específica.

Art. 12. Os Sinais que compõem a Sinalização de Classe I são:

I- Sinal de Discar ou Marcar;

II- Sinal de Controle de Chamada;

III- Sinal de Rede Inacessível;

IV- Sinal de Código Inacessível;

V- Sinal de Ocupado;

VI- Sinal de Chamada; e

VII- Sinal de Chamada a Cobrar.

Do Sinal de Discar ou Marcar

Art. 13. O Sinal de Discar ou Marcar é aquele que indica ao Usuário que a Rede de

Telecomunicações está preparada para receber as informações que permitem o

estabelecimento de uma chamada.

§ 1° O Sinal deve ser apresentado ao Usuário, somente quando os Elementos de

Rede de Telecomunicações estiverem alocados e efetivamente disponíveis para o

início da marcação das informações necessárias ao estabelecimento da chamada,

nos casos das redes que usam o mesmo canal tanto para áudio quanto para

discagem ou marcação.

§ 2° No caso das Redes de Telecomunicações, constituídas por Sistemas de Acesso

sem Fio, é admitida a utilização exclusiva da representação visual para o Sinal de

Discar ou Marcar, exceto para o STFC, nos casos em que a Estação Terminal de

Acesso - ETA não for integrada com o Terminal.

Art. 14. O Sinal de Discar ou Marcar deve ser interrompido com o desligamento pelo

Usuário, com o início do procedimento de discagem ou marcação das informações

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Page 31: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

para estabelecimento da chamada ou após Temporização de, no mínimo, 20 (vinte)

segundos, contados do início de sua apresentação ao Usuário.

§ 1º Imediatamente após o desligamento pelo Usuário ou a Temporização, os

Elementos de Rede de Telecomunicações alocados devem ser liberados.

§ 2º Imediatamente após a Temporização, o Sinal de Rede Inacessível deve ser

apresentado ao Usuário.

Art. 15. As características do Sinal de Discar ou Marcar devem atender ao disposto

no Anexo I.

Do Sinal de Controle de Chamada

Art. 16. O Sinal de Controle de Chamada é aquele que indica ao Usuário que a

chamada alcançou o destino e que o respectivo Terminal está sendo chamado.

Parágrafo único. O Sinal deve ser enviado ao Usuário somente quando o Terminal

chamado estiver livre e após a chamada tê-lo efetivamente alcançado.

Art. 17. O Sinal de Controle de Chamada deve ser interrompido com o atendimento

no Terminal chamado, com o encaminhamento da chamada para Sistema de

Armazenamento de Mensagens, com o desligamento pelo Usuário ou, então, após

Temporização de, no mínimo, 60 (sessenta) segundos, contados do início de sua

apresentação ao Usuário, ajustada de forma compatível com o Sinal de Chamada.

§ 1º Imediatamente após o desligamento pelo Usuário ou a Temporização, os

Elementos de Rede de Telecomunicações alocados devem ser liberados.

§ 2º Imediatamente após a Temporização, o Sinal de Rede Inacessível deve ser

apresentado ao Usuário.

Art. 18. O Sinal de Controle de Chamada deve ser gerado por Elemento de Rede da

Prestadora que provê o acesso do Usuário chamado.

Parágrafo único. O Sinal de Controle de Chamada deve ser gerado de forma

sincronizada com o Sinal de Chamada.

Art. 19. As características do Sinal de Controle de Chamada devem atender ao

disposto no Anexo

Do Sinal de Rede Inacessível

Art. 20. O Sinal de Rede Inacessível é aquele que indica ao Usuário chamador que

não é possívelo estabelecimento da chamada desejada ou indica aos Usuários

31

Page 32: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

envolvidos que a mesma foi interrompida e os Elementos de Rede alocados não

estão mais disponíveis.

Art. 21. São condições que determinam a apresentação do Sinal de Rede

Inacessível:

I- inobservância das regras de marcação;

II- esgotamento de temporizações internas à Rede de Telecomunicações que

impliquem na impossibilidade de estabelecimento ou manutenção da chamada;

III- congestionamento na Rede de Telecomunicações;

IV- desligamento por qualquer dos Usuários; e

V- queda da chamada.

§ 1º Para a situação prevista no inciso IV, quando um dos Usuários desligar, o outro

deve receber o Sinal de Rede Inacessível.

§ 2º Para a situação prevista no inciso V, ambos os Usuários envolvidos na

comunicação devem receber o Sinal de Rede Inacessível.

Art. 22. O Sinal de Rede Inacessível deve ser interrompido quando do desligamento

pelo Usuário ou após Temporização de, no mínimo, 20 (vinte) segundos, contados

do início de sua apresentação ao Usuário.

§ 1º Imediatamente após o desligamento pelo Usuário ou a Temporização, os

Elementos de Rede de Telecomunicações alocados devem ser liberados.

§ 2º Após a Temporização, nenhum outro Sinal deve ser apresentado ao Usuário,

sendo necessário o desligamento no Terminal em uso, antes de dar início a um novo

acesso ao serviço.

Art. 23. As características do Sinal de Rede Inacessível devem atender ao disposto

no Anexo I.

Do Sinal de Código Inacessível

Art. 24. O Sinal de Código Inacessível é aquele que indica ao Usuário que as

informações marcadas correspondem a um código de acesso inexistente ou não

ativado.

Art. 25. O Sinal de Código Inacessível deve ser interrompido quando do

desligamento pelo Usuário chamador ou após Temporização de, no mínimo, 20

(vinte) segundos, contados do início de sua apresentação ao Usuário.

32

Page 33: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

§ 1º Imediatamente após o desligamento pelo Usuário ou a Temporização, os

Elementos de Rede de Telecomunicações alocados devem ser liberados.

§ 2º Após a Temporização, nenhum outro Sinal deve ser apresentado ao Usuário,

sendo necessário o desligamento no Terminal em uso, antes de dar início a um novo

acesso ao serviço

Art. 26. As características do Sinal de Código Inacessível devem atender ao

disposto no Anexo I.

Art. 27. O uso de Sistemas de Interceptação, como alternativa para apresentação de

informações aos Usuários, do Sinal de Código Inacessível, deve ser objeto de

autorização da Anatel.

Parágrafo único. O uso de Mensagens Gravadas em Sistemas de Interceptação,

deve ser realizado conforme regulamentação específica editada pela Anatel.

Do Sinal de Ocupado

Art. 28. O Sinal de Ocupado é aquele que indica ao Usuário que o Terminal

chamado está ocupado.

Art. 29. O Sinal de Ocupado deve ser interrompido quando do desligamento pelo

Usuário ou após Temporização de, no mínimo, 20 (vinte) segundos, contados do

início de sua apresentação ao Usuário.

§ 1º Imediatamente após o desligamento pelo Usuário ou a Temporização, os

Elementos de Rede de Telecomunicações alocados devem ser liberados.

§ 2º Imediatamente após a Temporização, o Sinal de Rede Inacessível deve ser

enviado ao Usuário.

Art. 30. As características do Sinal de Ocupado devem atender ao disposto no

Anexo I.

Do Sinal de Chamada

Art. 31. O Sinal de Chamada é aquele que indica ao Usuário chamado que uma

chamada está dirigida ao seu Terminal.

33

Page 34: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

Art. 32. O Sinal de Chamada deve ser interrompido com o atendimento no Terminal

chamado, com o encaminhamento da chamada para Sistema de Armazenamento de

Mensagens, com o desligamento do Usuário, ou, então, após Temporização de, no

mínimo, 60 (sessenta) segundos, contados do início de sua apresentação ao

Usuário.

Art. 33. O Sinal de Chamada deve ser gerado pelo Terminal do Usuário chamado,

conforme respectiva regulamentação.

Do Sinal de Chamada a Cobrar

Art. 34. O Sinal de Chamada a Cobrar é aquele que indica aos Usuários que o

pagamento da chamada será de responsabilidade do Assinante ou Usuário do

acesso chamado.

Parágrafo único. Os tempos considerados para efeito de cobrança devem estar de

acordo com a regulamentação específica.

Art. 35. O Sinal de Chamada a Cobrar deve ser gerado por Elemento de Rede da

Prestadora que detém a receita da chamada.

Art. 36. As características do Sinal de Chamada a Cobrar devem atender ao

disposto no Anexo II.

Art. 37. Os Sinais que compõem a Sinalização de Classe II são:

I - Sinal de Programação Aceita;

II - Sinal de Programação Não Aceita;

III - Sinal de Aviso de Chamada em Espera;

IV - Sinal de Controle de Aviso de Chamada em Espera; e

V - Sinal de Encaminhamento para Sistema de Armazenamento de Mensagens.

Art. 38. O uso de Sistemas de Interceptação, como alternativa para apresentação de

informações aos Usuários, dos sinais que compõem a classe II, deve ser objeto de

autorização da Anatel.

Parágrafo único. O uso de Mensagens Gravadas em Sistemas de Interceptação,

deve ser realizado conforme regulamentação específica emitida pela Anatel.

Do Sinal de Programação Aceita

Art. 39. O Sinal de Programação Aceita é aquele que indica ao Assinante que a

programação de uma dada facilidade suplementar foi aceita.

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Page 35: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

Art. 40. O Sinal de Programação Aceita deve ser interrompido com o desligamento

pelo Assinante ou após Temporização de, no mínimo, 15 (quinze) segundos,

contados do início de sua apresentação ao Usuário.

§ 1º Imediatamente após a apresentação do Sinal de Programação Aceita ao

Assinante ou seu desligamento, os Elementos de Rede de Telecomunicações

alocados devem ser liberados.

§ 2º Imediatamente após a Temporização, o Sinal de Rede Inacessível deve ser

apresentado ao Assinante.

Art. 41. As características do Sinal de Programação Aceita devem atender ao

disposto no Anexo I.

Do Sinal de Programação Não Aceita

Art. 42. O Sinal de Programação Não Aceita é aquele que indica ao Assinante que a

programação de uma dada facilidade suplementar não foi bem sucedida.

Art. 43. O Sinal de Programação Não Aceita deve ser interrompido com o

desligamento pelo Assinante ou após Temporização de, no mínimo, 15 (quinze)

segundos, contados do início de sua apresentação ao Usuário.

§ 1º Imediatamente após a apresentação do Sinal de Programação Não Aceita ao

Assinante ou seu desligamento, os Elementos de Rede de Telecomunicações

alocados devem ser liberados.

§ 2º Imediatamente após a Temporização, o Sinal de Rede Inacessível deve ser

apresentado ao Assinante.

Art. 44. As características do Sinal Programação Não Aceita devem atender ao

disposto no Anexo I.

Do Sinal de Aviso de Chamada em Espera

Art. 45. O Sinal de Aviso de Chamada em Espera é aquele que indica ao Assinante

em conversação que existe uma chamada a ele destinada e que esta chamada pode

ser atendida.

Art. 46. O Sinal de Aviso de Chamada em Espera deve ser interrompido com o

atendimento pelo Assinante chamado, com o desligamento da chamada já

estabelecida, com o desligamento pelo Usuário chamador, ou, então, após

Temporização de, no mínimo, 30 (trinta) segundos, contados do início de sua

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Page 36: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

apresentação ao Usuário.

Parágrafo único. Imediatamente após o desligamento pelo Usuário chamador ou a

Temporização, citados no caput deste artigo, os Elementos de Rede de

Telecomunicações alocados devem ser liberados.

Art. 47. As características do Sinal de Aviso de Chamada em Espera devem atender

ao disposto no Anexo I.

Do Sinal de Controle de Aviso de Chamada em Espera

Art. 48. O Sinal de Controle de Aviso de Chamada em Espera é aquele que indica

ao Usuário chamador que o Terminal chamado está ocupado e que o mesmo está

sendo avisado da chamada em espera.

Art. 49. O Sinal de Controle de Aviso de Chamada em Espera deve ser interrompido

com o atendimento da chamada em espera, com o desligamento da chamada já

estabelecida, com o desligamento pelo Usuário chamador, ou, então, após

Temporização de, no mínimo, 30 (trinta) segundos, contados do início de sua

apresentação ao Usuário.

§ 1º Imediatamente após o desligamento pelo Usuário chamador ou a

Temporização, os Elementos de Rede de Telecomunicações alocados devem ser

liberados.

§ 2º Imediatamente após a Temporização, o Sinal de Rede Inacessível deve ser

apresentado ao Usuário chamador.

Art. 50. O Sinal de Controle de Aviso de Chamada em Espera deve ser gerado por

Elemento de Rede da Prestadora que provê o acesso ao Assinante chamado.

Parágrafo único. O Sinal de Controle de Aviso de Chamada em Espera deve ser

gerado de forma sincronizada com o Sinal de Aviso de Chamada em Espera.

Art. 51. As características do Sinal de Controle de Aviso de Chamada em Espera

devem atender ao disposto no Anexo I.

Do Sinal de Encaminhamento para Sistema de Armazenamento de Mensagens

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Page 37: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

Art. 52. O Sinal de Encaminhamento para Sistema de Armazenamento de

Mensagens é aquele que indica ao Usuário que sua chamada está sendo

encaminhada para um Sistema de Armazenamento de

Mensagens.

§ 1º Os tempos considerados para efeito de cobrança devem estar de acordo com a

regulamentação específica.

§ 2º Imediatamente após o desligamento pelo Usuário, os Elementos de Rede de

Telecomunicações alocados devem ser liberados.

§ 3º É vedado o encaminhamento de chamadas, para Sistema de Armazenamento

de Mensagens, nos casos em que o assinante não tenha contratado a facilidade ou

quando houver esgotamento da capacidade de armazenamento do sistema.

Art. 53. O Sinal de Encaminhamento para Sistema de Armazenamento de

Mensagens deve ser gerado por Elemento de Rede da Prestadora que provê o

acesso do Assinante chamado.

Art. 54. As características do Sinal de Encaminhamento para Sistema de

Armazenamento de Mensagens devem atender ao disposto no Anexo III.

Art. 55. O Sinal que compõe a Sinalização de Classe III é:

I - Sinal de Encaminhamento para Sistemas de Interceptação.

Art. 56. O Sinal de Encaminhamento para Sistemas de Interceptação é aquele que

indica ao Usuário que sua chamada está sendo redirecionada para um Sistema de

Interceptação, por um ou mais

dos motivos a seguir apresentados:

I - Código de Acesso mudado;

II - Terminal fora de serviço por razões específicas;

III - Código de Seleção de Prestadora incorreto, não ativado ou inexistente;

IV - Código Nacional incorreto ou não compreendido na área de atuação da

Prestadora; e

V - Demanda excepcional ou falha grave na Rede de Telecomunicações.

Parágrafo único. O uso do Sinal de Encaminhamento para Sistemas de

Interceptação para casos

não definidos nos incisos deste artigo, deve ser objeto de autorização da Anatel.

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Page 38: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

Art. 57. O Sinal de Encaminhamento para Sistemas de Interceptação deve ser

interrompido com o desligamento pelo Usuário ou após Temporização de, no

mínimo, 2500 (dois mil e quinhentos) ms, contados do início de sua apresentação ao

Usuário.

§ 1º Imediatamente após o desligamento pelo Usuário, os Elementos de Rede de

Telecomunicações alocados devem ser liberados.

§ 2º Imediatamente após a Temporização do Sinal de Encaminhamento para

Sistemas de Interceptação, a chamada deve ser redirecionada para um Sistema de

Interceptação, de modo a serem fornecidas ao Usuário, todas as informações que se

façam necessárias para esclarecê-lo, sobre o que se passa com sua chamada, ou

auxiliá-lo, no que for necessário, para o completamento de sua chamada.

§ 3º O uso de Mensagens Gravadas em Sistema de Interceptação, deve ser

realizado conforme regulamentação específica editada pela Anatel.

§ 4º Quando da indisponibilidade ou esgotamento da capacidade de atendimento do

Sistema de Interceptação, os Elementos de Rede de Telecomunicações alocados

devem ser liberados e enviado ao usuário o sinal de Rede Inacessível.

Art. 58. O Sinal de Encaminhamento para Sistemas de Interceptação, referente aos

motivos previstos nos incisos do art. 56, deve ser gerado pelos Elementos de Rede,

conforme indicado a seguir:

I - para os motivos previstos nos incisos I e II, o Sinal deve ser gerado pelos

Elementos de Rede da Prestadora que detém o acesso do Usuário chamado;

II - para o motivo previsto no inciso III, o Sinal deve ser gerado pelos Elementos de

Rede da Prestadora que detém o acesso do Usuário chamador;

III - para os motivos previstos no inciso IV, o Sinal deve ser gerado pelos Elementos

de Rede da Prestadora selecionada para a prestação do serviço e;

IV - para os motivos previstos no inciso V, o Sinal deve ser gerado pelos Elementos

de Rede da Prestadora na qual se der o evento

Parágrafo único. Em situações específicas, conforme natureza, volume e

características das chamadas envolvidas, devem ser escolhidos e dimensionados,

adequadamente, de forma conjunta por todas as Prestadoras, os pontos para

geração do Sinal e para o encaminhamento das chamadas aos

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Page 39: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

Sistemas de Interceptação, levando em conta a segurança e a eficiência do uso das

Redes de Telecomunicações, assim como a qualidade da prestação dos diversos

serviços.

Art. 59. Após o término do atendimento pelo Sistema de Interceptação, os

Elementos de Rede de Telecomunicações alocados para a chamada devem ser

liberados e o Usuário deve receber Sinal de Rede Inacessível.

Art. 60. As características do Sinal de Encaminhamento para Sistemas de

Interceptação devem atender ao disposto no Anexo I.

SINAL DE CHAMADA A COBRAR

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Page 40: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

SINAL DE ENCAMINHAMENTO PARA SISTEMA DE ARMAZENAMENTO DEMENSAGENS

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Page 41: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

III. 3 – Plano de Encaminhamento

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Page 42: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

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Page 43: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

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Page 44: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

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Page 45: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

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Page 46: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

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Page 47: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

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Page 48: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

III. 4 – Plano de Sincronismo

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Page 49: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

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Page 50: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

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Page 51: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

III. 5 – Plano de Tarifação

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Page 52: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

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Page 53: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

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Page 54: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

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Page 55: Trabalho Modulação, Multiplexação e Planos fundamentais(ANATEL)

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Apostila de Sistema de Telecomunicações (SISTEL).

www.anatel.org.br

www.teleco.com.br

www.impacta.com.br