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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARING
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
6600 CONSTRUO DE EDIFCIOS III - TURMA 01
APLICAO DA NORMA REGULAMENTADORA 18 EM CANTEIRO DE
OBRAS: ESTUDO DO EDIFCIO A
ALUNOS: Bruna Isabelle de Almeida RA: 67914
Claundria Nris RA: 68256
Fabiana Yukiko Moritani RA: 68863
Mayra Caroline Vanzo RA: 68134
Sheyla Weiss Soares Osti RA: 38434
Vera Ramos RA: 45887
PROFESSOR: Yuri Danilo Lopes
Umuarama, maio de 2014.
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SUMRIO
1 Introduo ............................................................................................................. 4 2 Memorial Descritivo ............................................................................................. 5
3 Anlise da aplicao da NR-18 .............................................................................. 6 3.1 reas de vivncia ............................................................................................ 6
3.1.1 Instalaes sanitrias ................................................................................ 6 3.1.2 Lavatrios ................................................................................................ 7
3.1.3 Vaso Sanitrio ......................................................................................... 8 3.1.4 Mictrio ................................................................................................... 9
3.1.5 Chuveiro .................................................................................................. 9 3.1.6 Vestirio ................................................................................................ 11
3.1.7 Alojamento ............................................................................................ 12 3.1.8 Refeitrio............................................................................................... 13
3.1.9 Cozinha ................................................................................................. 15 3.1.10 Lavanderia ............................................................................................. 16
3.1.11 rea de lazer .......................................................................................... 16 3.1.12 Ambulatrio........................................................................................... 16
3.2 Elementos ligados a produo ....................................................................... 17 3.2.1 Central de armao ................................................................................ 17
3.2.2 Central de formas e carpintaria............................................................... 21 3.2.3 Central de argamassa ............................................................................. 22
3.3 Elementos De Apoio Produo .................................................................. 25 3.3.1 Almoxarifado ......................................................................................... 25
3.4 Armazenamento e estocagem de materiais .................................................... 27 3.4.1 Madeira ................................................................................................. 27
3.4.2 Cimento ................................................................................................. 28 3.4.3 Cal ......................................................................................................... 30
3.4.4 Tijolos e blocos ...................................................................................... 30 3.4.5 Ao ........................................................................................................ 30
3.4.6 Agregados ............................................................................................. 31 3.4.7 Revestimentos cermicos ....................................................................... 32
3.4.8 EPS (Isopor) .......................................................................................... 33 3.4.9 Materiais txicos.................................................................................... 33
3.4.10 Depsito de entulhos .............................................................................. 33 3.5 Escadas, rampas e passarelas ......................................................................... 34
3.5.1 Escadas .................................................................................................. 34 3.5.2 Rampas .................................................................................................. 35
3.5.3 Passarelas .............................................................................................. 35 3.6 Movimentao e transporte de materiais e pessoas ........................................ 36
3.6.1 Torre de elevador ................................................................................... 36 3.6.2 Elevador de transporte de materiais ........................................................ 37
3.6.3 Elevador de transporte de passageiros .................................................... 39 3.6.4 Grua ...................................................................................................... 39
3.7 Elementos de apoio tcnico administrativo .................................................... 40 3.7.1 Escritrio de engenheiro e estagirio, sala de reunies, escritrio do
mestre e tcnico ................................................................................................... 40 3.7.2 Chapeira de pontos ................................................................................ 42
3.7.3 Recepo e guarita ................................................................................. 43 3.8 Outros elementos .......................................................................................... 44
3
3.8.1 Tapumes ................................................................................................ 44
3.8.2 Galerias ................................................................................................. 45 3.8.3 Portes de acesso ................................................................................... 45
3.8.4 Ligaes de gua, energia, esgoto e telefone .......................................... 46 3.8.5 Estande de vendas .................................................................................. 46
3.9 Medidas de segurana ................................................................................... 48 3.9.1 Poo do elevador ................................................................................... 48
3.9.2 Ganchos ................................................................................................. 51 3.9.3 Guarda-corpo ......................................................................................... 51
3.9.4 Bandejas ................................................................................................ 52 3.9.5 Equipamentos de proteo individual ..................................................... 54
3.9.6 3.9.6 Sinalizao .................................................................................... 54 3.10 Controle de Qualidade ............................................................................... 56
4 Resumo ............................................................................................................... 57 5 Concluso ........................................................................................................... 59
6 Relatrio de participao ..................................................................................... 61 7 Referncias bibliogrficas ................................................................................... 62
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1 INTRODUO
O setor de construo civil responsvel por alavancar os avanos da sociedade. Este
nicho do mercado apresenta, atravs do trabalho, inmeros fatores que colaboram para a
economia de uma cidade, estado ou pas. A movimentao econmica que gera a produo de
um empreendimento altera fatores como taxas de emprego e demandas de mercado. Este setor
tem em suas caractersticas de trabalho a seriedade e a responsabilidade por erguer produes
de qualidade futuramente usufrudas pela sociedade.
Alm disso, a construo civil tem a obrigao de pensar maneiras viveis de realizar
os avanos sociais sem danificar o habitat natural. A funo da construo civil abrir
caminhos para o progresso social da mesma forma que aceita o desafio de utilizar prticas
sustentveis que acompanhem o crescimento global. Este setor um dos responsveis por
manter este equilbrio entre sociedade e mundo.
Convergente ao panorama mais recente da economia brasileira, a construo civil tem
viabilizado as pretenses do pas alcanar nveis elevados em vrias reas. Mesmo assim, se
faz necessrio corrigir uma srie de deficincias, uma delas a segurana de trabalho em
canteiro de obras, uma vez que a sociedade visa sempre o lucro individual em benefcio
prprio.
Para tais fins, em 1995, foi criada a Norma Regulamentadora 18 (NR-18), a qual
estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organizao, que
objetivam a implementao de medidas de controle e sistemas preventivos de segurana nos
processos, nas condies e no meio ambiente de trabalho na indstria da construo.
Neste contexto, o presente trabalho tem a finalidade de analisar tais deficincias,
verificando a aplicao da NR-18 um canteiro de obras de um edifcio residencial de 8 (oito)
ou mais pavimentos, pr-selecionado pelos membros deste mesmo projeto.
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2 MEMORIAL DESCRITIVO
O presente trabalho no caracterizar a obra, logo, o codinome da edificao ser A.
O nmero de funcionrios mximo da obra foram: um mestre e 14 (catorze) pedreiros
e serventes. Demais pessoas presentes no canteiro so admitidas atravs de empresas
terceirizadas.
A obra possui 3 (trs) acessos, a qual 2 (dois) so para entrada e sada de materiais e
veculos e 1 (um) com a finalidade de circulao de pessoas.
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3 ANLISE DA APLICAO DA NR-18
3.1 REAS DE VIVNCIA
De acordo com Sampaio (1998) de suma importncia que em um canteiro de obra se
dispor da rea de vivncia, sendo o engenheiro responsvel por elaborar um canteiro de obras
que d condies apropriadas de trabalho aos empregados e que tambm atenda aos requisitos
de produo.
De acordo com a NR-18, os canteiros de obras devem dispor de: instalaes sanitrias,
vestirio, alojamento, local de refeies, cozinha (quando houver preparo de refeies),
lavanderia, rea de lazer, ambulatrio (quando se tratar de frentes de trabalho com mais de 50
(cinquenta) ou mais trabalhadores alojados. Sendo obrigatrio dispor de alojamento,
lavanderia e rea de lazer nos casos onde houver trabalhadores alojados.
importante que as reas de vivncia estejam em perfeito estado de conservao,
higiene e limpeza, assim sendo, a obra visitada planeja para que toda sexta-feira um ou mais
trabalhadores, quando necessrio, para executar a limpeza das instalaes sanitrias e todos os
dias da semana para o refeitrio, antes e depois das refeies.
3.1.1 Instalaes sanitrias
Segundo a NR-18, entende-se como instalaes sanitrias o local destinado ao asseio
corporal e/ou ao atendimento das necessidades fisiolgicas de excreo. Sendo proibida a
utilizao das instalaes sanitrias para outros fins que no aqueles previstos na definio
mencionada anteriormente.
Na obra A, as instalaes sanitrias, visto na Figura 1 possui portas de acesso nos
vasos sanitrios, porm no h portas nos chuveiros; possui paredes lavveis e resistentes de
blocos de concreto e com pintura; em estado regular de conservao e higiene; tem piso
impermevel, lavvel e de acabamento antiderrapante; no est ligada diretamente com os
locais destinados s refeies; independente para homens e mulheres; possui uma boa
ventilao e iluminao; as instalaes eltricas no so ocultadas nas paredes; p-direito de
2,80m e as paredes com altura de 2,20m; protegido contra intempries, no coberto com laje,
somente com telhado de fibrocimento.
As instalaes esto situadas no trreo do edifcio, local de fcil e seguro acesso, local
com distncia superior a especificada pela norma, dependendo do local de servio, uma vez
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que o edifcio possui 8 pavimentos. O acesso dos trabalhadores s instalaes feito por meio
da escada.
Figura 1: Vista externa das instalaes sanitrias.
3.1.2 Lavatrios
H somente um lavatrio, conforme a Figura 2, nas proximidades das instalaes
sanitrias; lavatrio individual; possui torneira de metal; altura do lavatrio de 0,90m; no
dispe de recipiente para coleta de papis usados.
As especificaes quanto ao lavatrio estavam de acordo com a NR-18, porm seria
mais cmodo ao empregador disponibilizar de mais de um lavatrio para suprir com mais
facilidade as necessidades de seus funcionrios.
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Figura 2: Lavatrio.
3.1.3 Vaso Sanitrio
A obra possui dois gabinetes (masculino e feminino), conforme a Figura 3, com rea
de 1,20m e outro gabinete com vaso sanitrio e chuveiro; as divisrias vo at o cho com
altura de 2,20m; as portas provido de trincos internos; h fornecimento de papel, colocado
em suportes e h recipientes de papel usados, porm no esto com tampas.
Figura 3: Vasos sanitrios, esquerda gabinete feminino e direita gabinete masculino.
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A obra possui 14 funcionrios, assim a quantidade de vasos sanitrios est de acordo
com a especificao da norma. A falta de tampa nos recipientes de papis usados
irregularidade comprovada segundo a NR-18, porm os outros itens esto de acordo com a
mesma.
3.1.4 Mictrio
A obra visitada no possui mictrios nas instalaes sanitrias. Porm houvesse, estes
deveriam ser de uso individual ou coletivo, tipo calha; ter revestimento interno liso,
impermevel e lavvel; ser provido de descarga provocada ou automtica; ficar a uma altura
de 0,50m do piso; ser ligado diretamente rede de esgoto ou fossa sptica, com interposio
de sifes hidrulicos.
3.1.5 Chuveiro
O chuveiro (Figura 4) est instalado a uma altura de 2,10m e uma rea de instalao de
1,20m; os pisos dos locais onde esto instalados os chuveiros tm o caimento que assegura o
escoamento da gua para o ralo, at a rede de esgoto; os chuveiros so de material plstico,
individuais, e dispe de gua quente; No h suporte de sabonete, nem cabide para toalha. A
obra possuem dois gabinetes com chuveiros em perfeito funcionamento, e outro gabinete com
as tubulaes, porm sem o chuveiro instalado, assim como visto na Figura 5; No h portas
nos gabinetes. A instalao eltrica est devidamente aterrado, porm a fiao no est oculta
nas paredes.
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Figura 4: Chuveiro ( esquerda) e gabinete com chuveiro ( direita).
Figura 5: Gabinete sem chuveiro instalado.
Segundo a norma regulamentadora, o nmero de unidades por trabalhadores de uma
unidade para cada grupo de dez operrios, assim sendo, a obra dispe de duas unidades de
chuveiro para atender os 14 operrios da obra.
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3.1.6 Vestirio
Segundo a NR-18, todo canteiro de obra deve possuir vestirio para troca de roupa dos
trabalhadores que no residem no local. A localizao do vestirio est nas proximidades das
instalaes sanitrias, sem ligao com o local das refeies.
Possui paredes de blocos de concreto; com piso de concreto, cimentado; protegido
contra intempries; a rea de ventilao est adequado a especificao da norma; tem
iluminao natural; possui armrios individuais, para cada operrio, etiquetados com seus
nomes e dotados de fechaduras, conforme visto na Figura 6; possui p-direito de 2,80m; est
mantido em perfeito estado de conservao, higiene e limpeza; o nico banco no possui
dimenso para acomodar todos os operrios, segundo a norma, conforme a Figura 7.
Figura 6: Armrios individuais, com cadeados e etiquetados.
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Figura 7: Banco do vestirio.
3.1.7 Alojamento
A obra no possui alojamento, uma vez que a maioria dos operrios residem na cidade,
ou a empresa responsvel fornece a passagem de ida e volta dos operrios que residem nas
cidades prximas. Caso fosse necessrio a construo de alojamentos dos canteiros de obra,
estes deveriam ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente; ter piso de concreto,
cimentado, madeira ou material equivalente; ter cobertura que proteja contra as intempries;
ter rea de ventilao de no mnimo 1/10 (um dcimo) da rea do piso; ter iluminao natural
e/ou artificial; ter rea mnima de 3,00m (trs metros) quadrados por mdulo cama/armrio,
inclusive a rea de circulao; ter p direito de 2,50m (dois metros e cinquenta centmetros)
para cama simples e de 3,00m (trs metros) para camas duplas; no estar situados em subsolos
ou pores das edificaes; ter instalaes eltricas adequadamente protegidas.
E ainda, de acordo com a norma, probe o uso de trs ou mais camas na mesma
vertical. A altura livre permitida entre uma cama e outra, e entre a ltima e o teto de, no
mnimo, 1,20m (um metro e vinte centmetro). A cama superior da beliche deve ter proteo
lateral e escada. As dimenses mnimas das camas devem ser de 0,80m (oitenta centmetros)
por 1,90m (um metro e noventa centmetros) e distncia entre o ripamento do estrado de
0,05m (cinco centmetros), dispondo ainda de colcho com densidade 26 (vinte e seis) e
espessura mnima de 0,10m (dez centmetros). As camas devem dispor de lenol, fronha e
travesseiro em condies adequadas de higiene, bem como cobertor, quando as condies
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climticas assim o exigirem. Os alojamentos devem ter armrios duplos individuais com as
seguintes dimenses mnimas: 1,20m (um metro e vinte centmetros) de altura por 0,30m
(trinta centmetros) de largura e 0,40m (quarenta centmetros) de profundidade, com
separao ou prateleira, de modo que um compartimento, com a altura de 0,80m (oitenta
centmetros), se destine a abrigar a roupa de uso comum e o outro compartimento, com a
altura de 0,40m (quarenta centmetros), a guardar a roupa de trabalho; ou 0,80m (oitenta
centmetros) de altura por 0,50m (cinqenta centmetros) de largura e 0,40m (quarenta
centmetros) de profundidade com diviso no sentido vertical, de forma que os
compartimentos, com largura de 0,25m (vinte e cinco centmetros), estabeleam
rigorosamente o isolamento das roupas de uso comum e de trabalho.
Fica proibido cozinhar e aquecer qualquer tipo de refeio dentro do alojamento. O
alojamento deve ser mantido em permanente estado de conservao, higiene e limpeza. E
ainda, obrigatrio no alojamento o fornecimento de gua potvel, filtrada e fresca, para os
trabalhadores por meio de bebedouros de jato inclinado ou equipamento similar que garanta
as mesmas condies, na proporo de 1 (um) para cada grupo de 25 (vinte e cinco)
trabalhadores ou frao. vedada a permanncia de pessoas com molstia infectocontagiosa
nos alojamentos.
3.1.8 Refeitrio
De acordo com a norma, obrigatrio a existncia de local adequado para refeies.
sendo assim, a obra visitada dispe de um refeitrio localizado no trreo, Figura 8, local onde
tem paredes que permita o isolamento durante as refeies, livre da ao das intempries; e
com boa ventilao e iluminao natural; possui piso de concreto, cimentado; a mesa tem
capacidade de garantir o atendimento de todos os operrios; o lavatrio est relativamente
prximo do local das refeies; sua mesa de tampo de madeira, liso e lavvel (com
acabamento de superfcie pintada), Figura 9; possui assentos que atende ao nmero de
operrios; no possui depsito com tampa, para os detritos; no possui comunicao direta
com as instalaes sanitrias; possui local para manter aquecidas as marmitas, Figura 10; tem
o p-direito de 2,80m; possui local para aquecimento das marmitas e geladeira com gua
potvel e resfriada, com fornecimento de copos descartveis, Figura 11.
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Figura 8: Vista externa do refeitrio.
Figura 9: Mesa do refeitrio.
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Figura 10: Aquecedor de marmita.
Figura 11: Geladeira ( esquerda) e copos descartveis ( direita).
3.1.9 Cozinha
Por motivo dos trabalhadores residirem na cidade, ou cidades prximas, e trazem suas
refeies de suas devidas casas, no se faz necessrio a implantao de uma cozinha no
canteiro de obra. Caso fosse necessrio a construo de uma cozinha, segundo a norma, deve-
se ter ventilao natural e/ou artificial que permita boa exausto; ter p-direito mnimo de
2,80m (dois metros e oitenta centmetros), ou respeitando-se o Cdigo de Obras do Municpio
da obra; ter paredes de alvenaria, concreto, madeira ou material equivalente; ter piso de
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concreto, cimentado ou de outro material de fcil limpeza; ter cobertura de material resistente
ao fogo; ter iluminao natural e/ou artificial; ter pia para lavar os alimentos e utenslios;
possuir instalaes sanitrias que no se comuniquem com a cozinha, de uso exclusivo dos
encarregados de manipular gneros alimentcios, refeies e utenslios, no devendo ser
ligadas caixa de gordura; dispor de recipiente, com tampa, para coleta de lixo; possuir
equipamento de refrigerao para preservao dos alimentos; ficar adjacente ao local para
refeies; ter instalaes eltricas adequadamente protegidas; quando utilizado GLP, os
botijes devem ser instalados fora do ambiente de utilizao, em rea permanentemente
ventilada e coberta. Sendo obrigatrio o uso de aventais e gorros para os que trabalham na
cozinha.
3.1.10 Lavanderia
Visto que no h trabalhadores alojados na obra, no se faz necessrio a construo de
uma lavanderia no canteiro. Caso fosse necessrio, o local deveria ser coberto, ventilado e
iluminado para que o trabalhador alojado possa lavar, secar e passar suas roupas de uso
pessoal. Sendo dotado de tanques individuais ou coletivos em nmero adequado. E tambm a
empresa pode contratar servios de terceiros para atender as necessidades dos trabalhadores,
sem nus para o trabalhador.
3.1.11 rea de lazer
A obra em questo no se dispe de reas de lazer, uma vez que no h trabalhadores
alojados no canteiro. Se houvesse necessidade de rea de lazer ela poderia ser utilizado o
local de refeies para este fim.
3.1.12 Ambulatrio
Por se tratar de uma frente de trabalho com menos de cinquenta trabalhadores, a obra no
possui ambulatrio prprio. Ento quando acontece algum tipo de acidente, faz uso do
ambulatrio mais prximo obra.
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3.2 ELEMENTOS LIGADOS A PRODUO
3.2.1 Central de armao
A central de armao est localizada no trreo, em local coberto, prxima ao estoque
de ao. A rea de trabalho onde esto situadas as bancadas de armao tem cobertura para
proteo dos trabalhadores contra intempries.
A dobragem e o corte de vergalhes de ao feita sobre bancadas estveis, afastadas
da rea de circulao de trabalhadores, conforme pode ser verificado na Figura 12 e 13.
Figura 12: Bancada para o corte de vergalhes.
Figura 13: Bancada para dobra de vergalhes.
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O dobramento dos vergalhes executado manualmente em bancadas tambm
adequadas, limpas e desimpedidas. Cada bancada tem resistncia necessria para a execuo
do servio, mas est apoiada diretamente sobre o cho bruto no escorregadio e no nivelado,
conforme pode ser verificado na Figura 14.
Figura 14: Bancada apoiada sobre o cho bruto.
Para o corte de vergalhes utilizado o equipamento conhecido como policorte,
devidamente provido de coifa protetora do disco, que pode ser verificado pela Figura 15.
Figura 15: Policorte provido de coifa
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Como pode-se verificar na Figura 15, existe extintor de incndio carregado nas
proximidades da bancada de corte de vergalhes, porm o local onde o extintor foi instalado
est obstrudo e assim, precisa ser readequado.
Como a operao de corte de vergalhes de grande risco, existe placa indicando
quais os funcionrios habilitados a utilizar o equipamento.
Os vergalhes esto em rea coberta, mas h alguns em contato direto com o solo,
como pode ser verificado nas Figura 16, 17 e 18, porm, mais detalhes sero dados no item
especfico sobre estocagem de ao.
Figura 16: Vergalhes em contato direto com o solo.
Figura 17: Vergalhes em rea coberta mas em contato direto com o solo.
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Figura 18: Vergalhes em contato direto com o solo.
Quanto aos equipamentos de proteo individual, como capacete, calado de
segurana, protetor auricular, protetor facial (viseira) e avental e mangote de raspa, no pde-
se verificar sobre seu uso j que os operrios no trabalharam neste setor durante a visita.
De acordo com a NR-18, as lmpadas de iluminao da rea de trabalho da armao
de ao devem estar protegidas contra impactos provenientes da projeo de partculas ou de
vergalhes, porm, como o trabalho se d apenas nos turnos matutino e vespertino, a
iluminao utilizada apenas a natural, dessa forma, no h lmpadas no local, conforme
pode ser verificado na Figura 19.
Figura 19: Local sem lmpadas.
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3.2.2 Central de formas e carpintaria
O local utilizado para a carpintaria tambm situa-se no trreo. Como no trreo do
edifcio, coberto e com fechamento lateral em alvenaria. Assim como na central de corte e
dobra de vergalhes, a iluminao utilizada a natural.
Para os servios de carpintaria utilizado a serra circular eltrica. Como trata-se de um
equipamento perigoso, h placas que alertam sobre a necessidade de utilizao dos
equipamentos de proteo individual (EPI), bem como denomina os funcionrios habilitados a
utilizar a serra circular.
A bancada com a serra circular de tamanho adequado, assentada sobre o cho bruto e
no nivelado. A mesa de madeira e com dimenses suficientes para o corte de peas de
comprimento mdio. O equipamento possui faces inferiores com um pequeno fechamento
lateral e proteo do motor, o qual aterrado eletricamente. Como no possui coletor de
serragens, h bastante sujeira acumulada, como mostram as Figuras 20 e 21.
Figura 20: Bancada com serra circular eltrica.
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Figura 21: Poeira acumulada.
Como pode-se verificar na Figura 20, a serra circular provida de coifa e cutelo
divisor. A coifa serve para evitar a projeo de elementos metlicos no caso de rompimento
do disco, e o cutelo divisor evita a rejeio da pea, tratando-se de um elemento metlico
rgido de espessura um pouco menor que o disco que mantm separadas as partes da madeira
que esto sendo serradas. Porm, no h empurradores, um dispositivo que evita que as mos
do operador se aproximem do disco quando so serradas peas pequenas, como cunhas.
Como no houve a utilizao do equipamento, no foi possvel verificar se os
carpinteiros utilizam todos os EPIs necessrios, como capacete, protetor facial, protetor
auricular, luva e avental de raspa, respirador descartvel e calado de segurana.
3.2.3 Central de argamassa
A central de argamassa rea responsvel pela produo da argamassa empregada
no revestimento e alvenaria, e pela confeco do concreto utilizado na produo da peas
estruturais. Para isso, possui duas betoneiras que esto em diferentes locais, um em local
parcialmente coberto e a outra em local totalmente coberto, que viabiliza o trabalho mesmo
com chuva e prximo ao elevador de material, pois a mesma encontra-se no trreo da obra.
As betoneiras esto posicionadas sobre o cho bruto, tem suas as partes mveis e de
transmisso protegidas. O transporte de material (brita, areia, cimento e gua) so feitos
normalmente por carrinho de mo, como pode ser visto na Figura 22, e por um outro ngulo
com a Figura 23.
23
Figura 22: Transporte de areia e pedra.
Figura 23: Localizao dos materiais utilizados na central de argamassa.
Assim sendo, pode-se afirmar que as betoneiras esto devidamente localizadas, j que
ficam prximas ao estoque de areia e brita, com fcil acesso a descarga de material. Porm,
no possui um local de trabalho claramente delimitado.
Quanto aos equipamentos de proteo individual para a utilizao da betoneira,
verificou-se que os operadores utilizam capacete e calado de segurana, porm no utilizam
os culos de segurana, luvas de borracha, protetor auricular e respirador descartvel, como se
observa na Figura 24.
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Figura 24: Operador da betoneira sem parte dos equipamentos de proteo individual.
O estoque de cal e cimento ficam localizados prximos central de argamassa, porm,
a armazenagem no feita de acordo com as recomendaes de espaamento da parede e
empilhamento mximo, conforme se v na Figura 25, porm, mais detalhes sero observados
no tpico especfico sobre armazenamento de materiais.
Figura 25: Estoque de cal e cimento para a central de argamassa.
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3.3 ELEMENTOS DE APOIO PRODUO
3.3.1 Almoxarifado
O almoxarifado situado no primeiro pavimento do edifcio, dividido em duas peas.
Possui paredes de alvenaria, baixa iluminao, boa ventilao e conservao. Porm, como
existe muito material estocado em local pequeno, difcil circular pelo almoxarifado e no h
boa organizao, conforme verifica-se nas Figuras 26 e 27, 28 e 29.
Figura 26: Almoxarifado com baixa iluminao.
Figura 27: Estoque de materiais no organizados.
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Figura 28: Estoque de materiais.
Figura 29: Estoque de materiais.
As figuras retratam como armazenado tais materiais como instalaes e condutes
eltricos, conexes e aparelhos hidrulicos, pregos, parafusos e demais. Como citado
anteriormente, o estoque de cimento e cal fica prximo central de argamassa. Mais detalhes
sobre estocagem de cimento, argamassa, vergalhes e tubos sero fornecidos em tpicos
especficos.
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3.4 ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM DE MATERIAIS
Os materiais esto armazenados e estocados de modo a no prejudicar o trnsito de
pessoas e de trabalhadores, a circulao de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a
incndio, tambm no esto obstruindo portas ou sadas de emergncia e no provocam
empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas de sustentao, alm do previsto em
seu dimensionamento.
3.4.1 Madeira
As peas de madeira encontradas no so novas, j haviam sido utilizadas em
andaimes, tapumes, formas e escoramentos, estavam no trreo, local coberto e ventilado, mas
no podem ser empilhadas diretamente sobre piso instvel ou desnivelado, como na Figura 30,
tambm no podem estar com pregos, arames e fitas de amarrao, esses deveriam ter sido
retirados ou rebatidos, o que no observado na Figura 31. Em outro local do trreo, as
madeiras esto em pilhas na posio horizontal, no tendo contato direto com o cho, sendo
apoiada sobre caibros, porm sem chapa de compensado, no seguindo a NR-18, como na
Figura 32.
Figura 30: Madeiras dispostas diretamente sobre piso instvel.
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Figura 31: Madeiras com pregos, arames e fitas de amarrao.
Figura 32: Madeiras dispostas sobre caibros em posio horizontal.
3.4.2 Cimento
As pilhas de materiais, a granel ou embalados, devem ter forma e altura que garantam
a sua estabilidade e facilitem o seu manuseio.
O depsito de cimento encontrado na obra mostra que os sacos de cimentos esto
armazenados em local coberto e fechado sobre estrados, mas no esto a 30 cm do cho, sem
piso revestido, conforme Figura 33, nem a 30 cm da parede, como Figura 34. Esto
armazenados em pilhas de 11 sacos, que observado na Figura 35, sendo que o mximo
permitido de 10 sacos para estocagem por mais de 15 dias. O depsito est prximo ao local
de descarga, que recomendvel no mximo 20,0 m de distncia da praa de descarga.
29
Figura 33: Sacos de cimento estocado sobre estrado menor que 30 cm.
Figura 34: Sacos de cimento no obedecendo distncia da parede.
30
Figura 35: Pilha de 11 sacos de cimento.
3.4.3 Cal
Os sacos de cal esto armazenados em local seco e arejado, mas no esto sobre
estrados a 30 cm do cho, sem piso revestido, nem a 30 cm da parede, do mesmo modo que os
sacos de cimento. Os sacos de cal esto em pilhas de 17 sacos, que observado na Figura 36,
sendo que o mximo permitido de 15 sacos.
Figura 36: Pilha de 17 sacos de cal sobre estrados.
3.4.4 Tijolos e blocos
Como a obra est em fase de acabamento no contm estoques armazenados de tijolos
e blocos, mas se possusse esses deveriam estar em locais cobertos evitando-se umidade
excessiva e chuva, sendo as pilhas no podem ultrapassar 1,80m de altura.
3.4.5 Ao
A obra possui tubos de grande comprimento arrumados em camadas, separados de
acordo com o tipo de material e a bitola das peas, conforme Figura 37, esses esto
armazenados no 1 pavimento sobre a laje.
31
Figura 37: Tubos separados conforme a bitola e o tipo.
O pequeno estoque que ainda contm na obra de barras de ao, como da Figura 38,
est armazenado sobre caibros, mas com distncia menor do que 30 cm do solo, e assim,
algumas barras entram em contato com o solo. So armazenadas em local coberto, porm no
isolado de intemperes e no esto arrumados em camadas, com espaadores e peas de
reteno, conforme a NR-18.
Figura 38: Barras de ao dispostas sobre caibros sem separao entre elas.
3.4.6 Agregados
Os materiais como brita e areia esto separados em baias com altura de 1,20 m no
fundo e nas laterais 0,90 m, como se observa na Figura 39, o que no est correto, assim como
32
esto sobre o cho sem contrapiso de concreto. A obra possui baia separadora de dimenses
compatveis com o canteiro da obra, conforme Figura 40, e as baias esto em local prximo a
central de argamassa e em local limpo, mas no coberto.
Figura 39: Altura das baias no adequadas deveria ser de 1,20 m.
Figura 40: Areia separa conforme granulometria.
3.4.7 Revestimentos cermicos
No h azulejo, piso ou porcelanato estocado. Segundo informaes esses materiais
so comprados quando so utilizados, em quantidade pr-definida, para no necessitarem de
armazenamento. Caso a obra tivesse revestimentos cermicos, eles devem ser armazenados
33
em locais cobertos, livre dos intempries e as caixas devem ser empilhadas de maneira
entrelaadas para garantir estabilidade, com a altura mxima de 1,50 m.
3.4.8 EPS (Isopor)
O EPS que no foi utilizado na laje nervurada est armazenado sobre caibros e chapas
compensadas, em local protegido da umidade e com ventilao, empilhados com 2m de altura,
conforme Figura 41. Como se trata de um material altamente reutilizvel e com alta
durabilidade, sua estocagem pode ser considerada adequada.
Figura 41: Estocagem de EPS no diretamente no cho.
3.4.9 Materiais txicos
No h materiais txicos, corrosivos, inflamveis ou explosivos na obra, mas esses
devem ser armazenados em locais isolados, apropriados, sinalizados e de acesso permitido
somente a pessoas devidamente autorizadas.
3.4.10 Depsito de entulhos
Em relao ao depsito do entulho, no h na obra um local especfico para tal fim,
nem uma caamba basculante ou uma baia semelhante s baias de armazenamento de
agregados. O depsito deve situar-se prximo ao local de descarga do entulho.
34
Devem ser construdos depsitos separados para o entulho de materiais e para o lixo
orgnico, tendo em vista a coleta de lixo seletivo e seu possvel reaproveitamento. Para os
materiais reaproveitveis h locais definidos para cada tipo, conforme Figura 42, mas no est
distanciados do cho, nem separados por tamanhos e funes.
Figura 42: Local destinado ao descarte da madeira
3.5 ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS
A madeira usada para construo de corrimos e rodaps da escada de boa qualidade,
no apresenta ns e rachaduras que comprometam sua resistncia, est seca e sem o uso de
pintura que encubra imperfeies.
3.5.1 Escadas
As escadas de uso coletivo esto adequadas para o fluxo de 15 trabalhadores na obra,
pois a largura mnima era 1,20m, observado na Figura 43, sendo estabelecido na NR-18
0,80m, com corrimo a 1,20m, segundo Figura 44, rodap de 0,20 m e tinha a cada 2,90m de
altura um patamar intermedirio.
A iluminao das escadas deixa a desejar, pois a partir do 3 pavimento no h
qualquer lmpada ou algo do gnero que ilumine as escadas, podendo trazer riscos aos
trabalhadores.
35
Figura 43: Escada com largura de 1,20 m.
Figura 44: Corrimo da escada com 1,20 de altura.
3.5.2 Rampas
A obra no contm rampas provisrias para os operrios, mas se tivesse, essas devem
ter inclinao no muito elevada para dificultar o trnsito. J as rampas usadas para trnsito de
caminhes tinha uma largura maior que a mnima de 4,00 m, o que est correta.
3.5.3 Passarelas
No h passarelas na obra.
36
3.6 MOVIMENTAO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS
A norma regulamentadora diz que os equipamentos de transporte vertical de materiais
e de pessoas devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado, deste modo, na
obra, um operrio qualificado responsvel somente na operao destes equipamentos; e a
montagem e desmontagem, assim como a manuteno deve ser executada por trabalhador
qualificado, sob superviso de profissional legalmente habilitado, sendo assim, solicitada a
uma empresa terceirizada para esses servios. A comunicao do incio e fim do transporte
feita por meio de um interfone instalado em todos os pavimentos do edifcio, conforme a
Figura 45. O trabalhador responsvel pela operao do elevador de transporte de material no
estava utilizando todos os equipamentos de proteo obrigatrios. O guincho do elevador
dotado de chave de partida e bloqueio que impea o seu acionamento por pessoa no
autorizada. O painel de controle tambm pode ser visto na Figura 45.
Figura 45: Interfone ( esquerda), painel de controle ( direita).
3.6.1 Torre de elevador
Os elementos estruturais (estruturais e contravento) componentes da torre est em
perfeito estado e sem deformaes. A torre do elevador no h sinalizao porm esto
protegidos com materiais resistentes que impeam a circulao de pessoas nas proximidades
da torre, como guarda-corpo e rodaps, conforme a Figura 46;
37
Figura 46: Guarda-corpo na torre do elevador.
3.6.2 Elevador de transporte de materiais
Na obra possui um elevador de materiais (Figura 47) instalado no interior do edifcio,
local onde ser deixado um vazio para o acesso da luz natural ao trmino da obra, Figura 48.
Figura 47: Elevador de carga.
38
Figura 48: Torre do elevador de carga.
A norma regulamentadora probe o transporte de pessoas nos elevadores de materiais.
Na obra, possui uma placa contendo a indicao da carga mxima (500kg) fixada cada porta
de acesso ao elevador de materiais de cada pavimento, porm no possui a proibio de
transporte de pessoas, e ainda, percebe-se a falta de sinalizao, Figura 49.
Figura 49: Placa contendo a indicao da carga mxima (500kg).
39
O elevador de material possui dispositivos que impedem a abertura da barreira
(cancela), quando o elevador no estiver no nvel do pavimento, Figura 50.
Figura 50: Painel que permite a abertura das portas do elevador, instalado em cada pavimento
Quando h irregularidades, manutenes ou conserto no elevador de materiais, so
anotados pelo estagirio ou tcnico de segurana do trabalho em livro prprio e comunicadas,
por escrito, ao responsvel da obra.
3.6.3 Elevador de transporte de passageiros
Na obra no h um elevador de transporte passageiros. Caso houvesse, este elevador
deveria dispor de: interruptor nos fins de curso superior e inferior, conjugado com freio
automtico eletromecnico; sistema de frenagem automtica que atue com efetividade em
qualquer situao tendente a ocasionar a queda livre de cabina; sistema de segurana
eletromecnico situado a 2,00m (dois metros) abaixo da viga superior da torre, ou outro
sistema que impea o choque da cabina com esta viga; interruptor de corrente, para que se
movimente apenas com as portas fechadas; cabina metlica com porta; freio manual situado
na cabina, interligado ao interruptor de corrente que quando acionado desligue o motor.
3.6.4 Grua
Na obra, por seu porte, no foi adotado a opo por grua, mas se fosse esta poderia ser
instalada utilizando o buraco do poo do elevador, j que a edificao ocupa grande parte do
terreno. Caso fosse necessrio, a grua deveria, obrigatoriamente, dispor dos seguintes itens de
40
segurana: Limitador de momento mximo; Limitador de carga mxima para bloqueio do
dispositivo de elevao; Limitador de fim de curso para o carro da lana nas duas
extremidades; Limitador de altura que permita frenagem segura para o moito; Alarme sonoro
para ser acionado pelo operador em situaes de risco e alerta, bem como de acionamento
automtico, quando o limitador de carga ou momento estiver atuando; Placas indicativas de
carga admissvel ao longo da lana, conforme especificado pelo fabricante; Luz de obstculo
(lmpada piloto); Trava de segurana no gancho do moito; Cabos-guia para fixao do cabo
de segurana para acesso torre, lana e contra-lana; Limitador de giro, quando a grua no
dispuser de coletor eltrico; Anemmetro; Dispositivo instalado nas polias que impea o
escape acidental do cabo de ao; Proteo contra a incidncia de raios solares para a cabine do
operador conforme disposto no item 18.22.4 desta NR; Limitador de curso para o movimento
de translao de gruas instaladas sobre trilhos; Guarda-corpo, corrimo e rodap nas
transposies de superfcie; Escadas fixas conforme disposto no item 18.12.5.10 desta NR;
Limitadores de curso para o movimento da lana item obrigatrio para gruas de lana mvel
ou retrtil.
Para movimentao vertical na torre da grua seria obrigatrio o uso de dispositivo trava-
quedas.
3.7 ELEMENTOS DE APOIO TCNICO ADMINISTRATIVO
3.7.1 Escritrio de engenheiro e estagirio, sala de reunies, escritrio do mestre e
tcnico
Na obra visitada dispe de um escritrio para o engenheiro, estagirio e mestre, Figura
50, na qual possui uma mesa de projetos (prancheta), armrios, uma escrivaninha e um
computador, Figuras 51, 52 e 53.
41
Figura 51: Escritrio do engenheiro, estagirio e mestre.
Figura 52: Mesa de projetos (prancheta).
Figura 53: Computador ( esquerda) e escrivaninha ( direita).
42
recomendado que este ambiente fosse dividido em dois ambientes: sala tcnica e
sala administrativa. A sala tcnica deve ser para o engenheiro, o mestre e o estagirio juntos,
com mesa para reunies e prancheta. Nesta sala deve ser previsto sanitrio, porm na obra o
escritrio no possui instalaes sanitrias, e visibilidade para o canteiro. E se necessrio,
recomendasse criar uma sala tcnica para empreiteiro.
3.7.2 Chapeira de pontos
Na obra visitada eram utilizados a chapeira de pontos, e sua localizao prximo a
porta do escritrio, perto da porta do escritrio, Figura 54 e 55, para melhor controle para o
mestre-de-obras.
Figura 54: Relgio ponto cartogrfico.
Figura 55: Chapeira de pontos.
43
3.7.3 Recepo e guarita
A obra no possui guarita, porm, se houvesse, devia ser junto porta de acesso dos
trabalhadores e as portas de acesso obra. A recepo logo aps porta de acesso dos
trabalhadores, que tambm usado para acesso de pessoas, Figura 56, e no possui mesinha,
livro de anotaes, mas possui campainha e capacetes para visitantes, conforme Figuras 57 e
58.
Figura 56: Porta de acesso dos trabalhadores e visitantes.
Figura 57: Campainha.
44
Figura 58: Capacetes para visitantes.
3.8 OUTROS ELEMENTOS
Alguns elementos da obra possuem a funo trazer segurana ao local (canteiro de obra
e passeio), evitando que pessoas no vinculadas obra e sem os equipamentos de segurana
entrem no canteiro, evitar furtos de material que ser usado no local, assim como, proteger os
transeuntes dos riscos envolvidos na atividade construtiva. Devem ser bem cuidados e feitos de
forma a apresentar boa aparncia para a fachada da obra.
3.8.1 Tapumes
Denominao dada ao painel contnuo, construdo em torno do canteiro de obras, com
a finalidade de proteger o pblico contra possveis danos decorrentes da execuo dos
trabalhos, bem como impedir o acesso obra de animais e pessoas estranhas. construdo nos
limites do terreno com vias pblicas ou propriedades vizinhas. Os tapumes devem garantir a
integridade tambm de elementos como rvores, aparelhos de iluminao pblica, postes e
outros dispositivos existentes, sem prejuzo de seu funcionamento.
Na obra visitada possvel observar a presena de tapumes construdos e fixados de
forma resistente. Mas no totalmente condizentes com a norma NR 18, j que a mesma indica
a obrigatoriedade de altura superior a 2,20 m em relao ao nvel do terreno. Essa altura
mnima encontrada apenas no porto de entrada da obra, nos demais tapumes encontra-se
aproximadamente 2,10 m de altura. Essa diferena pode ser devida implantao dos tapumes,
45
vistos que, esses que esto na altura correta, foram implantados com 20 cm de abertura entre o
cho e os tapumes.
3.8.2 Galerias
Galerias so corredores cobertos que permitem o trnsito de pedestres com segurana.
O Edifcio A possui 7 pavimentos, mas no conta, nem agora e em nenhum momento de sua
construo, com galerias, possui apenas telas de sinalizao e guarda corpos, como possvel
observar na Figura 59, o que implica que a mesma no est de acordo com a norma. Pois as
galerias so obrigatrias em atividades com mais de dois pavimentos a partir do meio-fio e
devem ser executadas no alinhamento do logradouro, sobre o passeio e com altura interna
mnima de 3,00 m. Se houver necessidade de realizar servios sobre o passeio, elas devem ser
executadas na via pblica, sendo sinalizadas em toda sua extenso, com sinais nos dois
extremos e iluminao durante a noite. Suas bordas devem possuir tapumes fechados de no
mnimo 1,00 m, com inclinao de 45. Devem ser mantidas sem sobrecargas que
prejudiquem sua estabilidade e, se existir risco de quedas de materiais, devem ser protegidas.
Figura 59: Falta de galerias e uso de telas de sinalizao.
3.8.3 Portes de acesso
A obra visitada possui dois portes que servem para entrada e sada de materiais e um
restrito para pessoas. O porto principal, observado na Figura 60, que d acesso maioria dos
materiais estocados no canteiro, possui 4,5 m de largura e 2,20 m de altura, implicando que o
mesmo est adequado a especificao da norma. No entanto, o porto denominado porto de
46
sada de veculos, visto na Figura 61, possui 3,60 m de largura e 2,10 m de altura, possui
ainda uma rvore na frente, o que dificulta a sada de veculos e sobrecarrega o porto
principal. E o porto de acesso de pessoas possui 1,5 m de largura e 2,10 m de altura. Para a
entrada de pessoas na obra atravs desse porto, necessria a passagem pela portaria,
impedindo assim, a entrada de estranhos, alm do mesmo estar localizado de maneira a se
obter menor risco de acidentes.
Figura 60: Porto principal de materiais.
Figura 61: Porto de sada de veculos.
3.8.4 Ligaes de gua, energia, esgoto e telefone
A obra possui ligaes de gua, energia e esgoto e foram aproveitadas as j existentes,
compatibilizando com o projeto definitivo e/ou com o necessrio para alguns maquinrios na
obra. A ligao de telefone no existia, logo, no possui essa ligao na obra.
3.8.5 Estande de vendas
O estande de vendas disposto na obra permite uma viso privilegiada para os
transeuntes e no invade a rea necessria para o canteiro ao longo da obra como um todo. Ele
possui o modelo de um dos apartamentos que esto sendo construdos no edifcio. Est
47
mobiliado de forma que o cliente tenha boa viso de como possvel realizar o
aproveitamento dos espaos de forma eficaz, mostrados nas Figuras 62, 63, 64 e 65.
Figura 62: Interior do estande de vendas.
Figura 63: Interior do estande de vendas.
48
Figura 64: Interior do estande de vendas.
Figura 65: Interior do estande de vendas.
3.9 MEDIDAS DE SEGURANA
As medidas de segurana se do atravs de metodologia e tcnicas apropriadas que
devem ser adotadas, para que os acidentes de trabalho sejam prevenidos e minimizados.
3.9.1 Poo do elevador
O acesso ao elevador possvel apenas aps o desbloqueio da grade, caso esta seja
aberta a qualquer momento o motor para a fim de evitar acidentes conforme recomenta a
norma, h uma chave de partida e bloqueio que impede que pessoa no autorizada tenha
acesso conforme indica.
49
O elevador possui um boto, em cada pavimento, que aciona uma lmpada e
campainha junto ao guincheiro, em um painel a fim de garantir comunicao nica, Figura 66.
Figura 66: Boto que aciona o painel e fechadura de bloqueio.
Os vos de acesso s caixas dos elevadores possuem grades de 1,20 m de altura e a
entrada de acesso torre do elevador possui uma grade de 1,80 m de altura o que impede que
as pessoas exponham alguma parte do corpo no interior da mesma, como mostra a Figura 67.
Figura 67: Grades do elevador.
50
H sinalizao na entrada do elevador como indica a NR-18, de forma a proibir a
circulao de trabalhadores atravs da mesma, Figura 68.
Figura 68: Grades do elevador.
A torre do elevador protegida por uma tela em toda sua extenso e por uma bandeja
que evita a queda de materiais, Figura 69.
Figura 69: Tela e bandeja de proteo.
51
3.9.2 Ganchos
Os trabalhadores que executam servios em andaimes devem usar obrigatoriamente
cinto de segurana tipo paraquedista e com duplo talabarte que possua ganchos de abertura
mnima de cinquenta milmetros e dupla trava. Embora nesta etapa da obra no estejam sendo
executados trabalhos onde o uso destes so necessrio encontrou-se no interior da obra os
cintos que eram utilizados, Figura 70.
Figura 70: Cinto de segurana.
3.9.3 Guarda-corpo
Nos locais onde h aberturas ou onde sero localizadas as sacadas dos apartamentos h
guarda-corpos fixos, com tbuas de 0,20 m, sarrafos com 0,70 m e parte superior de 1,20 m de
altura, alm de telas de sinalizao laranja, conforme as Figuras 71 e 72.
Figura 71: Guarda corpo.
52
Figura 72: Guarda corpo.
3.9.4 Bandejas
A bandeja principal ou plataforma de proteo est instalada com altura de 1,00 m,
possui inclinao de 45 e comprimento (distncia entre parede externa do edifcio ao final da
bandeja) de 2,45 m. Estas s devem ser retiradas quando toda alvenaria estiver fechada e
emboos executados, Figura 73.
Figura 73: Bandeja principal.
53
As bandejas secundrias possuem comprimento de 1,40 m e inclinao de 45, so
dispostas a cada 3 lajes, de acordo com a Figura 74.
Figura 74: Bandeja secundria.
54
3.9.5 Equipamentos de proteo individual
Em relao ao uso de equipamentos de proteo individual, pode-se notar o uso dos
equipamentos bsicos capacete e bota, no entanto os trabalhadores que executavam tarefas
junto betoneira no estavam adequadamente protegidos, estes no usavam culos de
proteo, protetor auricular e o nico com luva de proteo a possua em apenas uma mo.
Nos locais de risco eminente onde h serra circular, por exemplo, existem placas
indicando a importncia do uso de equipamentos de proteo individual, como mostra a
Figura 75.
Figura 75: Uso de equipamento de proteo individual.
3.9.6 Sinalizao
O canteiro de obras deve ser sinalizado para que seja possvel identificar os locais de
apoio que compem o canteiro de obras, indicar as sadas por meio de dizeres ou setas,
manter comunicao atravs de avisos, cartazes ou similares, advertir contra perigo de contato
ou acionamento acidental com partes mveis das mquinas e equipamentos, advertir quanto a
risco de queda, alertar quanto obrigatoriedade do uso de EPI, especfico para a atividade
executada, com a devida sinalizao e advertncia prximas ao posto de trabalho, entre outros
objetivos.
55
A obra possui sinalizao no elevador, prximo aos extintores, na bancada de corte de
armaduras, Figura 76.
Figura 76: Sinalizao I.
Havia tambm sinalizao indicando o pavimento, Figura 77.
Figura 77: Sinalizao II.
56
3.10 CONTROLE DE QUALIDADE
O nico controle de qualidade realizado na obra era a respeito do concreto. Esse
servio terceirizado. O controle de qualidade se refere ao rompimento de corpos de prova de
concreto e elaborao de relatrios certificando quanto resistncia a compresso das
amostras, a qual este realizado na UEM- CTC (Universidade estadual de Maring, campus
Umuarama).
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4 RESUMO
ITEM EXISTNCIA CONDIO
1.REAS DE VIVNCIA
Instalaes sanitrias Sim Regular
Lavatrio Sim Boa
Vasos sanitrio Sim Regular
Mictrio No -
Chuveiros Sim Boa
Vestirio Sim Regular
Alojamento No -
Refeitrio Sim Boa
Cozinha No -
Lavanderia No -
Ambulatrio e sala de segurana do trabalho No -
2.ELEMENTOS LIGADOS PRODUO
Central de argamassa Sim Boa
Central de armao Sim Boa
Central de formas Sim Boa
3.ELEMENTOSDE APOIO PRODUO
Almoxarifado Sim Regular
Armazenagem e estocagem de materiais Sim
Madeira Sim Ruim
Cimento Sim Ruim
Cal Sim Ruim
argamassa industrializada - -
tijolos e blocos - -
Ao Sim Regular
Tubos Sim Boa
areia e brita Sim Regular
revestimentos cermicos - -
4. ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS
Escadas Sim Regular
Rampas e Passarelas Sim Boa
5.MOVIMENTAO E TANSPORTE
Guincho de coluna No -
Torre do elevador Sim Boa
Elevadores de transporte de materiais Sim Boa
Elevadores de transporte de passageiros No -
Grua No -
6.ELEMENTOS DE APOIO TCNICO ADMINISTRATIVO
Escritrio do engenheiro e estagirio, sala de reunies, escritrio do mestre e tcnico Sim Boa
Chapeira de ponto Sim Boa
Guarita No -
Recepo Sim Regular
7.OUTROS ELEMENTOS
Tapumes Sim Boa
Galerias Sim Boa
58
Portes de acesso Sim Boa
Ligaes de gua, energia, esgoto e telefone Sim Boa
Estande de vendas Sim Boa
8.MEDIDAS DE SEGURANA
Poo do elevador Sim Boa
Ganchos Sim Boa
Guarda-Corpo Sim Boa
Bandejas Sim Boa
Sinalizao Sim Boa
EPI Sim Regular
9.CONTROLE DE QUALIDADE Concreto Boa
59
5 CONCLUSO
Analisando a obra de maneira geral, nota-se a busca por parte da empresa pela
segurana e sade do trabalhador, porm, verificou-se que os funcionrios no seguem
rigorosamente as normas da empresa. No entanto, a partir do momento que o funcionrio
comea a trabalhar, ele participa da integrao e de treinamento, tendo conscincia sobre os
riscos do trabalho.
Em mbito mais exclusivo, as instalaes sanitrias so separados por sexo, porm a
limpeza deste deixa a desejar (mesmo estes sendo limpos semanalmente), os chuveiros esto
sem portas, as instalaes eltricas a mostra. A quantidade de lavatrios no suficiente para
auxiliar os trabalhadores em horrios de grande concentrao destes. J o refeitrio encontra-
se limpo. A regularidade da limpeza importante, pois a constncia evita o acmulo de poeira
e possibilita uma maior durao no aspecto limpo do local, alm disso evita doenas
provenientes de insetos, fungos e bactrias.
O vestirio encontra-se sem porta, seu banco no acomoda todos os operrios. Devido
isto os operrios gastam mais tempo em atividades paralelas ao trabalho, acarretando em
perda de tempo na obra.
No que se refere central de armao so necessrias algumas readequaes,
principalmente em relao ao local do extintor e estocagem dos vergalhes. Na central de
formas e carpintaria, necessrio dispositivos de segurana e o coletor na bancada da serra
circular.
Em relao ao almoxarifado, necessrio a reorganizao do mesmo, afim de facilitar
a busca por materiais.
O armazenamento dos materiais no encontra-se exatamente como a norma
recomenda, como consequncia a areia e brita podem se contaminar devido ao contato direto
com o solo e ocorrerem perdas, j o cimento e a cal endurecem e estragam ao ficar em contato
com a umidade. A madeira para frmas pode sofrer deformaes e deteriorao devido
umidade, para os tubos e conexes de PVC perda de qualidade devido luz solar, quebram e
riscam e nos vergalhes h corroso se em contato direto com o solo e/ou expostos
intempries.
Em relao ao elevador e s escadas, esses encontram-se em timo estado de
conservao, dentro da normatizao, alm de bem sinalizado. Para o elevador, h um
operrio que desenvolve atividades exclusivas para o seu funcionamento.
60
O guarda corpo encontra-se dentro da norma e com boa sinalizao. A rede laranja torna
visvel, de longe, aquele local, especificando que h abertura com risco de queda. As bandejas
so posicionadas corretamente, evitando possveis acidentes.
No entanto, o uso de EPIs insuficiente. Muitos operrios no encontram-se com
respiradores e luvas prximos betoneira. Alm disso, observou-se pouca sinalizao
exigindo o uso de EPIs. Notou-se tambm um operrio usando brincos dentro do canteiro de
obras previamente chegada do tcnico de segurana.
A sinalizao da obra poderia ser mais clara. Sua necessidade se faz imprescindvel, uma
vez que tem por objetivo alertar sobre a existncia de perigo que possa expor o trabalhador
e/ou patrimnio (equipamentos e edifcios) ao risco de danos fsicos. Por isso precisa ser
posicionada onde possa ser visualizada sem a necessidade de iluminao e ser de fcil
identificao e distino.
Em suma, h clara necessidade de executar algumas diretrizes da NR-18, porm o tcnico
de segurana do canteiro de obras do edifcio em questo, no ato da visita, apontava possveis
problemas com a normatizao. Ele, ainda, esclareceu que j houveram vrias readequaes
mas a empresa busca por melhorias constantes em suas obras principalmente em relao
segurana do trabalho.
61
6 RELATRIO DE PARTICIPAO
A tabela 1 (abaixo), representa, esquematicamente, as atividades desenvolvidas em
campo dos participantes do presente trabalho.
Tabela 1: Relao de participao.
Aluno
Estudo da Norma
e materiais
complementares
Visitas
tcnicas
Atividade
realizada
em obra
Organizao
das fotos
Contato com
o responsvel
tcnico
Texto do
trabalho
Sees do texto
elaboradas
Bruna Tirar fotos
Introduo,
memorial descritivo,
controle de
qualidade, resumo,
concluso.
Claundria
Verificao
das
exigncias
NR-18
Outros elementos.
Fabiana
Verificao
das
exigncias
NR-18/tirar
fotos
reas de vivncia;
movimentao e
transporte de
materiais e pessoas;
elementos de apoio
tcnico
administrativo.
Mayra
Verificao
das
exigncias
NR-18
Armazenamento e
estocagem de
madeira.
Sheyla
Verificao
das
exigncias
NR-18
Elementos ligados a
produo; elementos
de apoio produo.
Vera
Verificao
das
exigncias
NR-18
Medidas de
segurana.
OBS.: Demais atividades no relacionadas acima foram desenvolvidas em grupo.
62
7 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
BRASIL, Ministrio do Trabalho e Emprego. Normas Regulamentadoras de Segurana e
Medicina do Trabalho. NR 18 Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria de
Construo. Disponvel em: ; Acesso em abril 2014.
SAMPAIO, J. C. A. Manual de aplicaes da NR18. PINI, SindusCon-SP, So Paulo, 1998.