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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA-UESB DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E ZOOTECNIA - DFZ ENTOMOLOGIA E PARASITOLOGIA AGRÍCOLA COLEÇÃO ENTOMOLÓGICA

Trabalho Sandra (1)

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA-UESB

DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E ZOOTECNIA - DFZ

ENTOMOLOGIA E PARASITOLOGIA AGRÍCOLA

COLEÇÃO ENTOMOLÓGICA

Vitória da Conquista/ Ba

Junho – 2009

Sandra Santos de Oliveira

COLEÇÃO ENTOMOLÓGICA

Coleção Entomológica entregue à Universidade

Estadual do Sudoeste da Bahia, como forma

parcial de avaliação da disciplina Entomologia e

Parasitologia Agrícola.Orientada pela Prof º.:

Dra.Aldenise Alves Moreira.

Vitória da Conquista/ Ba

Junho – 2009

INTRODUÇÃO

A Entomologia Agricola, tem por objetivo estudar as pragas agrícolas ( insetos e ácaros)

que causam danos as plantas cultivadas e dos métodos de controle das mesmas (et al.

GALLO, 2002).Ou seja o estudo são as espécies que podem comprometer a produção

esperada de plantas alimentícias e extrativas, pastagens, essências florestais, grãos

armazenados, etc. Os insetos que atacam as culturas são um grande problema para o

homem, pois os danos que causam são de grande importância econômica acarretando

prejuízos a nível mundial.

Os insetos atacam todas as partes da planta, causando os variáveis tipos de danos. Os

insetos sugadores sugam a seiva de qualquer lugar da planta, causando, não raro, o

definhamento completo e, alem disso, podem injetar substâncias tóxicas durante a

sucção, alterando o desenvolvimento normal dos tecidos podendo comprometer

completamente a planta, chegando a aniquilar uma lavoura. Os insetos mastigadores

também podem atacar qualquer parte da planta, diferenciando-se dos sugadores por

destruírem os tecido, causando lesões que servem de entrada para microorganismo

fitopatogênicos.

Para o combate de pragas era comum a aplicação sistemática de produtos químicos em

culturas de importância agrícola, tomando-se por base calendários baseados no poder

residual desses agrotóxicos, não levando em conta o impacto ambiental causado por tal

ato, enfim, sem a preocupação de saber se um determinado inseto tinha atingido um

nível de controle ou de dano econômico, ou mesmo, as aplicações eram feitas sem a

presença da praga na cultura. Conseqüentemente formam surgindo problemas sérios

como a resistência dos insetos a diversos inseticidas, pragas antes secundárias

assumindo caráter de praga primária, efeitos adversos sobre inimigos naturais e

polinizadores, além dos efeitos tóxicos prejudiciais ao homem durante a aplicação ou

medindo os resíduos deixados os produtos consumidos posteriormente.

Visando a minimização desses problemas, surgiu o MIP – Manejo Integrado de

Pragas, que consiste na utilização de técnicas que visam manter as pragas abaixo do

nível de dano econômico (inseticidas, controle biológico, feromônios, manipulação

genética das pragas, variedades resistentes a insetos e manipulações do ambiente)

diminuindo os impactos ambientais.

INSETO: Nº 01

Nome Cientifico: Schistocerca sppNome Vulgar: GafanhotoOrdem: OrtopteraLocal da coleta: UESBData da coleta: 22/04/09Cultura que ataca: Café;Descrição, biologia e comportamento: O adulto mede cerca de 45 a 55 mm de comprimento, respectivamente, para o macho e para a fêmea; a coloação geral é marrom-avermelhada; asas anteriores pontuadas de manchas marrons e as posteriores são amarelo-claras ou róseas. A fêmea na sua postura coloca cerca de 50 a 120 ovos; a forma da postura é semelhante à de grãos de trigo em uma espigueta. Efetuada a postura, à medida que o inseto retira o abdome, vai obliterando a perfuração com secreção espumosa que, secando, forma uma espécie de tampão protetora e impermeável. A esse conjunto de ovos e respectivamene camada protetora dá-se o nome de “cartucho”. Após a eclosão, surgem as formas jovens, que, durante as duas primeiras ecdise,tomam o nome de “mosquitos”, medindo de 7 a 12 mm de comprimento. Após a terceira ecdise, que de 11 a 19 dias da eclosão, surgem os “saltões”, que medem cerca de 18 mm de comprimento no inicio e, após a quinta e ultima ecdise, 45 mm de comprimento.Surgem os adultos alados fechando seu ciclo em cerca de 100 dias.Prejuízos: As formas jovens, logo após o nascimento, começam a se alimentar de planats rasteiras e, posteriormente, atacam arbustos e até arvores. Peranecem sempre reunidas e se movem em conjunto, somente à noite; em tempo muito frio ou épocas de calor muito intenso permanecem estacionadas, procurando abrigo. Os “mosquitos”causam pequenos danos, porém, à medida que vão se desenvolvendo, surgindo os “saltões”, sua voracidade aumenta, e os danos causando às culturas são consideráveis. Os adultos, reunidos em grandes nuvens, são extremamente vorazes, não se podendo conter sua marcha invasora. Como uma onda destruidoras, danificando tudo por onde passam, não havendo obstáculo que possa detê-los, invadindo novos territórios e reiniciando o ciclo evolutivo.Controle: O controle deve ser feito visando tanto as formas jovens(“mosquitos”e “saltões”),como os adultos. : Pulverizações de Fenitrothion ou Marathion.Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 02

Nome Cientifico: Xyleus sp Nome Vulgar: GafanhotoOrdem: Orthoptera;Local da coleta: UESB;Data da coleta: 09/03/2009Cultura que ataca: Pastagens, gramíneas, arroz, cana, milho, sorgo, soja, feijão, citros, coqueiro, mandioca ect.Descrição, biologia e comportamento: consome em media a metade do seu peso, ou seja, 1,15g de capim. Nessas condições, o nível de infestação para início de controle deve ser de 7 gafanhotos/m2, aproximadamente.

Prejuízos: São polífagos, atacando folhas de muitas plantas.Controle: Pulverizações de Fenitrothion ou Marathion.Bibliografia:

GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 03

Nome Cientifico: Gryllus assimilis;Nome Vulgar: Grilo;Ordem: Orthoptera;Local da coleta: UESBData da coleta: 22/04/2009Cultura que ataca: Hortaliças ( Alface, Alcachofra, Almeirão, Chicória, Serralha, Agrião, Axelga, Cenoura e outras).Descrição, biologia e comportamento: O adulto possui coloração escura e mede aproximadamente 25mm de comprimento. Possui as pernas anteriores do tipo ambulatórias e as posteriores saltatórias. As fêmeas fazem posturas em ninhos subterrâneos. As formas jovens eclodem após duas semanas. Durante o dia permanecem ocultos sobre pedras e outros detritos, em ambientes úmidos e escuros, saindo à noite, a procura de alimento. (GALLO et.al.,1988).Prejuízos: Prejuízos: Alimentam-se das raízes, tubérculos e parte aérea das plantas novas. (GALLO et.al. , 1988).Controle: Quando a praga surge após a instalação da cultura o emprego de iscas tóxicas é o mais aconselhável. Entre os inseticidas podem ser utilizados Triclorfon, carbaril ou malation.Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 04

Nome Cientifico: Agraulis vanillae vanillaeNome Vulgar: Borboleta;Ordem: Lepidoptera;Local da coleta: UESBData da coleta: 16/04/2009;Cultura que ataca: Maracujá;Descrição, biologia e comportamento Das 8 espécies de borboletas cujas lagartas atacam o maracujá, as mais importantes são:

D.j.juno: é uma borboleta alaranjada de 60 mm de envergadura, tendo as margens externas das asas de cor preta. Essas borboleta colocam grande número (70 a 150) de ovos de cor amarelo-avermelhado reunindos, dos quais eclodem as lagartas de coloração preta com o corpo recorberto de espinhos e ficam agrupados; atingem 30 mm de comprimento, quando bem desenvolvidas. O período de incubação é de 7 dias, a fase de lagarta dura 26 dias e a de pupa 12 dias, dando um ciclo de aproximadamente 45 dias no inverno.

A.v.vanillae:São borboletas alaranjadas de 60 mm de envergadura com manchas pretas esparsas na asas anterior e uma faixa preta na asa posterior ao longo da margem externa, com áreas mais claras. Colocam os ovos isoladamente nas folhas largas, sendo que após 3 dias eclodem as lagartas, que têm o corpo recoberto de espinhos, coloração preta com pontuações amarelças e uma faixa de cada lado do corpo também amarelada. Seu ciclo no verão é de aproximadamente 27 dias.Prejuízos: Essas lagartas causam desfolhamento nas plantas.Controle:Em culturas pequenas, recomenda-se a catação manual dos ovos ou lagartas, já que ficam agrupadas. Em culturas extensivas, recomenda-se a aplicação de inseticidas fosfatados, carbamatos, piretróides ou reguladores de crescimento, de ação de contato e curto poder residual, em pulverização, já que a colheita do maracujá se estende por um período de meses no ano. Podem também ser utilizados Bacillus thuringiensis e Baculovirus (NPV) especifico, aplicando-se, nesse caso, 80 lagartas infectadas/há, em puverizaçãoBibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 05

Nome Cientifico: Apiomerus nigrilobus;Nome Vulgar: Pecervejo;Ordem: Hemíptera;Local da coleta: Uesb – Vitória da Conquista;Data da coleta: 22/04/2009Cultura encontrada: Fumo;Descrição, biologia e comportamento:. Prejuízos: Os prejuízos podem resultar da sucção de seiva dos ramos ou haste e de vagens. Ao sugarem ramos ou haste, os percevejos podem ser limitantes para produção de soja, devido provavelmente a toxinas que injetam, provocam a retenção foliar, as folhas não caem normalmente dificultadas a colheita mecânica. Controle: Deve-se fazer o levantamento populacional, pelo método do pano ou coletando ao acaso folíolos de várias plantas de um determinado ponto de amostragem e através de media determinar a porcentagem de desfolhamento. A soja suporta antes da floração uma destruição de 30% da área foliar, e de floração até o desenvolvimento da vargens 15% de desfolha. Baseando-se nestes dados, foram determinados os níveis de controle para as lagartas da soja.

Quando for atingido o nível de controle, devem ser utilizados produtos químicos de preferência seletivos aos inimigos naturais .

Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 06

Nome Cientifico: Nezara viridulaNome Vulgar: Pecervejo;Ordem: Hemiptera;Local da coleta: Brumado-Ba;Data da coleta: 22/03/2009Cultura que ataca: soja.Descrição, biologia e comportamento:. São pecervejos que medem de 13 a 17 mm de comprimento, apresentam coloração verde, às vezes escura, porém com a face ventral verde- clara e antenas avermelhadas. As formas jovem têm coloração escura com manchas vermelhas, amarelas e pretas e têm o hábito de aglomerar-se sobre a planta. A fêmea faz postura na face interior da folhas ou nas parte mais abrigadas das plantas e cada uma põe 200 ovos, agrupados em placas hexagonais, de coloração inicial amarelada e próximo da eclosão, rosada. As formas jovens, desde que nascem, alimentam-se de seiva, introduzindo seu aparelho bucal nos tecidos das folhas, hastes e frutos, com um ciclo médio em torno de 46 dias. Os adultos têm o mesmo hábito das ninfas, com uma longevidade de 60 dias aproximadamente.Prejuízos: Os prejuízos podem resultar da sucção de seiva dos ramos ou haste e de vagens. Ao sugarem ramos ou haste, os percevejos podem ser limitantes para produção de soja, devido provavelmente a toxinas que injetam, provocam a retenção foliar, as folhas não caem normalmente dificultadas a colheita mecânica. Controle: Deve-se fazer o levantamento populacional, pelo método do pano ou coletando ao acaso folíolos de várias plantas de um determinado ponto de amostragem e através de media determinar a porcentagem de desfolhamento. A soja suporta antes da floração uma destruição de 30% da área foliar, e de floração até o desenvolvimento da vargens 15% de desfolha. Baseando-se nestes dados, foram determinados os níveis de controle para as lagartas da soja.

Quando for atingido o nível de controle, devem ser utilizados produtos químicos de preferência seletivos aos inimigos naturais .

Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 07

Nome Cientifico: Leptogossus stigma Nome Vulgar: Pecervejo;Ordem: Hemíptera;Local da coleta: Uesb – Vitória da Conquista;Data da coleta: 16/04/2004Cultura que ataca: Carambola, goiaba, abóbora, laranja, manga, romã, araçá, etcDescrição, biologia e comportamento: Os adultos medem aproximadamente 20mm de comprimento e têm coloração escura, como o pronoto pardo-avermelhado.Os hemiélitros possuem uma linha transversal em ziguezague, de cor amarela.Apresentam uma expansão tibial na perna posterior. (GALLO et.al.,1988).Prejuízos: Perfuram o fruto em vários locais, e em conseqüência o fruto pode cair ou ficar manchado.Controle: Pulverização com malation ou triclorfon.Suspender a aplicação pelo menos 10 dias antes da colheita.(GALLO et.al.,1988).Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 08

Nome Cientifico: Phthia pictaNome Vulgar: PercevejoOrdem: HemipteraLocal da coleta: Uesb – Vitória da Conquista;Data da coleta: 13/04/2009Cultura que ataca: Pimentão.Descrição, biologia e comportamento: O adulto é um percevejo com cerca de 16 mm de comprimento, possui coloração geral escura, cabeça parda e pronoto com uma faixa amarelada no bordo posterior. Aparecem nos meses quentes do ano e tanto as nibfas como os adultos sugam o suco dos frutos. Prejuízos: Em conseqüência da picadas, os frutos apresentam áreas endurecidas na parte interna, e, externamente, mostram pontuações esbranquisadas com aspecto de mosaicos, que os inutiliza para o comercio in natura.Controle: As aplicações de inseticidas fosfarados ou carbamatos geralmente são eficientes.Bibliografia:GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 09

Nome Cientifico: Edessa meditabundaNome Vulgar: Percervejos;Ordem: Hemiptera;Local da coleta: UESBData da coleta: 06/06/2009;Cultura que ataca: SojaDescrição, biologia e comportamento São percervejos de 13 mm de comprimento que apresentam a cabeça, pronoto e escutelo verdes, asas pretas e o corpo na fase ventral, inclusive antenas e pernas, de coloração marrom-amarelada. Faz postura de ovos verdes em fileiras duplas. Suas ninfas são verdes amareladas com desenhos no abdome.Prejuízos:os prejuízos podem resultar da sucção da seiva dos ramos ou hastes, os percevejos podem ser limitantes para a produção de soja, pois devido provavelmente a toxina que injeta, provocam a retenção foliares ou seja as folhas não caem normalmente e dificultam a colheita mecânica.No caso de ataque as vagens, os prejuízos podem chegar a 30%, pois com a sucção da seiva as vagens ficam marrom e chochas.Podem causar manchas nos grão já formados;Controle: Pulverização com malation ou triclorfon. Bacillus thuringiensis e NPV.(GALLO et.al.,1988).Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 10

Nome Cientifico: Dysdercus sp.Nome Vulgar: Pecervejo;Ordem: Hemíptera;Local da coleta: Uesb – Vitória da Conquista;Data da coleta: 07/04/2009;Cultura que ataca: Algodoeiro, cafeeiro, paineira, quiabeiro, etc;Descrição, biologia e comportamento:O desenvolvimento desses insetos inicia-se no solo, onde, após a fecundação, a fêmea faz a postura nas escavações ou fendas do solo, nas proximidades do algodoeiro, cobrindo-os com pequenas quantidades de terra.Os ovos são a principio esbranquiçado e posteriormente apresentam-se com cor amarelada.Apos 10 dias, dá-se a eclosão, surgindo as ninfas ou formas jovens, com coloração rosada. Estas sobem pelas plantas e aglomeram-se sobre as maças e capulhos, onde, após introduzirem o rosto, sugam a seiva e atingem a semente. Preferencialmente, penetram entre as fibras dos capulhos abertos, que são atacados tanto pelas ninfas quanto pelos adultos que sugam as sementes.As ninfas bem desenvolvidas medem cerca de 8mm de compriemento e são de coloração avermelhada.Após 30 dias surge o adulto, que mede 15mm de comprimento.A coloração da cabeça e dos apêndices é marrom-escura, possuindo o toráx três listras brancas na base das pernas.As asas variam de castanho-claro a escuro e o adbomem é

marrom-escuro na parte superior. O ciclo evolutivo completo é de 45 dias em média variando de 25 a 69 dias na faixa termica de 18 a 30ºC. (GALLO et.al.,1988).Prejuízos:Os danos causados pelos manchadores podem assim ser resumidos: queda das maças novas provocada pelas picadas; mau desenvolvimento das maças, principalmente quando atacadas ainda novas; abertura defeituosa dos capulhos, quando as maças são atacadas durante seu desenvolvimento, com prejuízo parcial ou total; manchas nas fibras causadas pelas dejeções desses insetos.Finalmente podem causar serios danos por meio da podridão das fibras dos capulhos, pela introdução de bactérias e fungos.Controle: Controle: químico: É feito através de granulados sistêmicos, inseticidas recomendados: dieldrim a 1,5% ou endrim a 1,5%, à razão de 12 a 16 kg por hectare. Iniciam-se os tratamentos, quando em 100 redadas ou em 100 botões florais forem encontrados 5 ou mais percevejos. Normalmente são necessários 3 tratamentos, a intervalos de 7 a 10 dias. (MARICONI, 1981)Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.MARICONI, F. A. M. Inseticidas e seu Emprego no Combate às pragas. Vol. II. São Paulo: Nobel, 1976

INSETO: Nº 11

Nome Cientifico: Piezodurus guildiniiNome Vulgar: Percevejo;Ordem: Hemiptera;Local da coleta: Uesb – Vitória da Conquista;Data da coleta: 17/04/2009;Cultura que ataca: Loureiro;Descrição, biologia e comportamento: Tem cerca de 10 mm de comprimento e na forma adulta apresenta-se cor verde clara. É possível, por transparência, ver na metade posterior do pronoto uma mancha escura que pode apresentar um fundo avermelhado. As posturas são bem características, com fileiras duplas de ovos pretos, sobre as vagens ou mais raramente nas folhas, em números variado 13 a 32.Prejuízos: Os prejuízos podem resultar da sucção de seiva dos ramos ou haste e de vagens. Ao sugarem ramos ou haste, os percevejos podem ser limitantes para produção de soja, devido provavelmente a toxinas que injetam, provocam a retenção foliar, as folhas não caem normalmente dificultadas a colheita mecânica. Controle: Deve-se fazer o levantamento populacional, pelo método do pano ou coletando ao acaso folíolos de várias plantas de um determinado ponto de amostragem e através de media determinar a porcentagem de desfolhamento. A soja suporta antes da floração uma destruição de 30% da área foliar, e de floração até o desenvolvimento da vargens 15% de desfolha. Baseando-se nestes dados, foram determinados os níveis de controle para as lagartas da soja.

Quando for atingido o nível de controle, devem ser utilizados produtos químicos de preferência seletivos aos inimigos naturais .

Bibliografia:

GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 12Nome Cientifico: Agonosoma flavolineatum;Nome Vulgar: Pecervejo;Ordem: Hemiptera;Local da coleta: Uesb – Vitória da Conquista;Data da coleta: 17/04/2009Cultura que ataca: Feijão e MilhoDescrição, biologia e comportamento: O adulto é um besouro com cerca de 8 a 17mm de comprimento, de coloração preta, com revestimento faixas amarelas, com uma constrição após a cabeça. (GALLO et.al.,1988).Prejuízos: Ao sugarem ramos ou haste, os percevejos podem ser limitantes para produção de soja, devido provavelmente a toxinas que injetam, provocam a retenção foliar Controle: As aplicações de inseticidas fosfarados ou carbamatos geralmente são eficientes.Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 13

Nome Cientifico: Lybindus dichorous Nome Vulgar: Percevejo;Ordem: Hemiptera;Local da coleta: Uesb – Vitória da Conquista;Data da coleta: 17/04/2009Cultura que ataca: AbacaxiDescrição, biologia e comportamento:O adulto mede cerca de 12 mm de comprimento por 4 mm de largura. Cabeça de cor vermelho escura, pronoto preto, com margens laterais amarelo avermelhadas, asa pretas e pernas vermelho escuras.

As fêmeas efetuam a postura na parte inferior pedúnculo. Os adultos e formas jovens sugam seiva do pedúnculo e, ás vezes, ate do fruto.Prejuízos: o percevejo, sugando seiva do talo, prejudica a inflorescência, devido ao murchamento ou apodrecimento do talo que a sustenta. Causa prejuízos em períodos de seca durante o florescimento.

Controle: É feito por meio de 3 pulverizações espaçadas de 15, desde o aparecimento da inflorescência no “olho” da planta, aproximadamente aos 15 dias após a indução floral, até o fechamento das últimas flores, cerca de 40 dias depois, com um dos seguintes produtos: cabanil(Sevin 850 PM – 150g/100 L de água), fenitrotion (Sumithion 500 CE – 150 mL/100L de água), betaciflutrina (Bulldock 125 SC – 80 mL/há), paration metílico (Folidol 600 CE – 135 mL/100 L de água) e triclorfon (Dipterex 500 CS – 300 mL/100 L de água), gastando se 30 mL de calda por planta.pode-se usar também o produto microbiano B thuringiensis (Dipel PM – 600 g/há), em pulverização semanais.Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 14

Nome Cientifico: Dalbulus maidisNome Vulgar: Cigarrinha;Ordem: Hemiptera; Local da coleta: Uesb – Vitória da Conquista;Data da coleta: 22/04/2009;Cultura que ataca: MilhoDescrição, biologia e comportamento: O adulto é de coloração amarelo-pálida, asas transparentes, medindo de 3 a 4 mm de comprimento. Suas ninfas também amareladas vivem com os adultos no interior do cartucho do milho.Prejuízos: Tem importância indireta, por ser transmissor de patógenos que causam o enfezamento do milho. As plantas doentes apresentam descoloração dos bordos das folhas e as vezes estrias cloróticas no limbo foliar; freqüentemente ocorre redução no porte da planta, com encurtamento de internódios e diminuição no tamanho das espigas. Controle: Além do tratamento das sementes, que reduz sua população, a aplicação de fosfarados ajuda no controle. Também é importante a escolha de híbridos tolerantes à doençaBibliografia:GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 15

Nome Cientifico: Cyrtomenus mirabilis Nome Vulgar: BesouroOrdem: Hemiptera; Local da coleta: Uesb – Vitória da Conquista;Data da coleta: 30/04/2009;Cultura que ataca: AmendoimDescrição, biologia e comportamento: Possui hábitos subterrâneos, sendo os adultos de coloração preta, medindo aproximadamente 7 mm de comprimento, e as formas jovens, de coloração esbranquiçada. As posturas são feitas no solo, a profundidades variáveis, conforme a umidade. Podem aparecer desde a primeira fase de desenvolvimento das plantas.

Prejuízos:Caracterizam-se por atacarem raízes e vagens das plantas, afetando o desenvolvimento e produção.Controle:: Pulverização com vamidotion 300 CE(1,5L/há); granulados no plantio: aldicarb 150 G (15Kg/ha).BibliografiaGALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 16

Nome Cientifico: Conoderus scalarisNome Vulgar:Besouro;Ordem: Coleoptera;Local da coleta: Brumado-BaData da coleta: 22/03/2009Cultura que ataca: Milho e feijão, etcDescrição, biologia e comportamento: Os adultos medem aproximadamente 20mm de comprimento e têm coloração escura, como o pronoto vermelho com listra . Os hemiélitros possuem uma linha transversal em ziguezague, de cor amarela.(GALLO et.al.,1988).Prejuízos: Caracterizam-se por atacarem vagens das plantas, afetando o desenvolvimento e produção.

Controle: Pulverização com malation ou triclorfon.Suspender a aplicação pelo menos 10 dias antes da colheita.(GALLO et.al.,1988).Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 17

Nome Cientifico: Cholus flavofasciatus;Nome Vulgar: BrocaOrdem: Coleóptera;Local da coleta: Uesb – Vitória da Conquista;Data da coleta: 23/04/2009Cultura que ataca: Graviola, fruta do conde e abacate.Descrição, biologia e comportamento: 20mm de comprimento, de coloração preta, com faixa amareladas (GALLO et.al.,1988).

Prejuízos: Abre galerias na base do tronco em plantas com mais de dois anos; em conseqüência dos danos causados, ocorre apodrecimento da região, e as plantas tornam-se amarelecidas, tombam e posteriormente secam e morrem. Controle: Aplicação de monocrotofós ou carbofuran.Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 18

Nome Cientifico: Lagria villosaNome Vulgar: Bicho Capixaba;Ordem: Coleóptera;Local da coleta: Brumado-BaData da coleta: 01/05/2009Cultura que ataca: Pastagens, gramíneas, arroz, cana, milho, sorgo, soja, feijãoDescrição, biologia e comportamento:Os adultos têm corpo alongado, com 10 a 15 mm de comprimento, coloração metálica bronzeada. As larvas são do tipo elateriforme com 10 a 15 mm, de coloração escura e setas longas. Obs. Biologia: Não descrita nas literaturas consultadas.Prejuízos: : As larvas causam um anelamento das mudas de café replantadas com três a quatro pares de folhas. Os adultos alimentam–se de folhas, da casca e polpa do fruto no estágio cereja, e os frutos atacados tornam–se despolpados e caem ao solo. Segundo ROBBS et. al (1976), os adultos podem ser disseminadores de bactérias patogênicas ao cafeeiro. Controle: Pulverização com paration metil 60%, triazofos 40% ou malation 50%. Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 19

Nome Cientifico: Sternechus subsignatusNome Vulgar: Besouro; Ordem: Coleóptera;Local da coleta: Uesb – Vitória da Conquista;Data da coleta: 16/06/2009;Cultura que ataca: Soja, Feijão Milho.Descrição, biologia e comportamento: O adulto mede 8 mm de comprimento, rosto curto dirigido para baixo e cor negra ou castanho escuro. O pronoto tem duas faixa longitudinais de cada lado, formadas por diminutas escamas amarelas. Cada élitro apresenta um processo cônico lateral próximo da base e um desenho constitido por escamas idêntica as do pronoto. Como os élitros são convexos, em vista dorsal percebem 3 linhas, 2 obliquas e uma longitudinal. Prejuízos: Os danos são causados pelos adultos e larvas, que atacam a haste principal.os adultos desfiam o tecido ao redor da haste resultando num anelamento característico, onde realizam postura. As larvas desenvolvem-se no interior da haste broqueada, provocando o enfraquecimento das plantas, as larvas desenvolvem-se no interior da haste broqueada, provocando o enfraquecimento das plantas, as quais podem se quebrar ou mesmo morrer

Controle: Os adultos dessa espécie pode ser controlados com profenofós (Curacron 500 CE) ou paration metílico (Folidol 600 CE), com aplicações apenas nos locais onde forem encontrados.Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 20

Nome Cientifico: Eriopis spNome Vulgar: joaninha;Ordem: Coleóptera;Local da coleta: Vitória da Conquista;Data da coleta: 08/05/2009Pragas que atacam: Pulgão, cochonilhas, moscas-brancas, psilídios e ácaros. Descrição, biologia e comportamento: Apresenta o corpo comprido e medem cerca de 5 mm de comprimento. Tem coloração vermelha com manhas pretas. Exercem importante papel regulador na população de insetos-pragas em pomares de laranjas e outros citros. Para se defenderem de seus predadores, principalmente formigas, liberam uma substância amarelada de sabor desagradável. Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 21

Nome Cientifico: Cycloneda sanguínea;Nome Vulgar: joaninha “predador”Ordem: Coleóptera;Local da coleta: Uesb – Vitória da Conquista;Data da coleta: 09/04/2009Cultura encontrada: Citrus;Pragas que ataca: Pulgões e também ácaros e larvas de primeiro instar.Descrição, biologia e comportamento: : O adulto é de coloração preta com élitros vermelhos brilhantes, com 5 mm de comprimento e dorso convexo. Sua larva é campodeiforme, de coloração preta com manchas alaranjadas. Os adultos colocam ovos em grupos sobre as folhas; tais ovos têm a forma elíptica e são amarelos. Seu período larval é de cerca de 15 dias e o pupal de 9 dias. Segundo MARICONI, (1976), chegam a predar 20 pulgões por dia. Predadora de pulgões de várias espécies. Inimigo natural de Taxoptera citricidus, as larvas e adultos da joaninha Cycloneda sanguinea alimentam–se dos pulgões jovens e adultos. A joaninha, Cycloneda sanguinea, geralmente incide em culturas diversas, em busca de pulgões, como as espécies: Myzus persicaeSulz., Macrosiphum euphorbiae que exercem decisiva ação vetora às viroses, além de outras presas. A Cicloneda sanguinea é também um predador versátil pois, além de ter nos pulgões o seu principal alimento, atua ainda na predação de ovos e larvas novas de lepidópteros. No caso da Heliothis, o consumo de seus ovos por Cicloneda sanguinea é maior do que a de outros predadores, quando são capazes de devorar até 12 ovos/dia. (AZEREDO et al, 2000).

Os insetos predadores encontrados em quase todas as ordens de insetos, apresentam grandes diversidades. Atacam rapidamente e precisam de presa para se alimentar; a dieta é variada, podendo apresentar espécies cuja dieta é generalista (vários tipos de presa), podendo atuar tanto durante o dia quanto durante a noite, exemplo: joaninha, lixeiro, vespa, louva-deus, tesourinha do cartucho do milho e formigas predadoras (AZEREDO et al, 2000).Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.MARICONI, F. A. M. Inseticidas e seu Emprego no Combate às pragas. Editora Nobel, Vol. II, São Paulo – SP, 1976.

INSETO: Nº 22

Nome Cientifico: Diabrotica speciosa;Nome Vulgar: Vaquinha;Ordem: Coleóptera;Local da coleta: Vitória da Conquista;Data da coleta: 08/05/2009Cultura que ataca: Batatinha, ervilha, fava, soja, girassol, bananeira, tomate (curcubitáceas).Descrição, biologia e comportamento: Conhecida vulgarmente como vaquinha patriota devido a sua coloração ser verde e amarela. Os adultos causam danos as plantas porque alimentam-se de folhas e as larvas dos tubérculos, perfurando-os. A fêmea realiza a postura no solo, sendo que as larvas completamente desenvolvidas, medem cerca de 10mm de comprimento, com coloração branco leitosa. Possuem, no último segmento abdominal uma placa de coloração castanho escura, quase preta. (GALLO et.al.,1988). Prejuízos: Alimentam-se das folhas onde fazem inúmeros orifícios.Controle: As aplicações de inseticidas fosforados e clorofosforado de um modo geral são eficientes. (GALLO et.al.,1988). Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 23

Nome Cientifico: Atta sp.;Nome Vulgar: Formiga cortadeira;Ordem: Hymenóptera;Local da coleta: Uesb – Vitória da Conquista;Data da coleta: 09/03/2009;Cultura que ataca: Mandioca, eucalipto, etcDescrição, biologia e comportamento: Hymenópteros altamente organizados que se diferenciam de acordo ao trabalho que realizam. : A rainha põe ovos que são fecundados

gerando novas operárias ou a indivíduos alados que formarão nova colônia (GALLO et.al.,1988). Prejuízos:; Os prejuízos causados por formigas cortadeiras são consideráveis. Embora tenham preferência por determinadas espécies de plantas, quase todas as culturas são atacadas e danificadas pelas mesmas.As formigas danificam as folhas do eucalipto, desfolhando completamente a planta.Controle: O controle cultural é feito através de arações, o químico visa a destruição do formigueiro onde se encontra a rainha através de iscas. É usado também formicida líquido e gasoso, porém a forma mais pratica de se controlar é através de iscas granuladas por dispensar o uso de aplicadores. As iscas são a base de dodecacloro, atuam por ingestão sobre jardineira (formigas menores cultivadoras do fungo). (GALLO et.al.,1988).Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 24

Nome Cientifico: Ceratitis capitata ;Nome Vulgar: Mosca das frutas;Ordem:Díptera;Local da coleta: Uesb – Vitória da Conquista;Data da coleta: 09/03/2009;Cultura que ataca: Principalmente a citricultura, Goiabeira, Caquizeiro, Carambola, Macieira, Pereira e Marmeleira, Jabuticabeira entre outros.Descrição, biologia e comportamento: O adulto é inseto que mede cerca 4 a 5 mm de comprimento por 10 a 12 mm de envergadura, e é de coloração predominante amarela. Os olhos são castanhos violáceos . O tórax é preto na face superior, com desenhos simétricos brancos. O abdomem é amarelo com duas listras acinzentadas. As asas são de transparência rosada com listras amarelas, sombreadas. Distngue-se facilmente o macho da fêmea , devido a este possuir na fronte e entre os olhos dois apêndices filiformes terminados em forma de espátula. A fêmea após o acasalamento permanece a espera da maturação dos ovos; findo o período de pre- oviposição que é em torno de onze dias, procura o fruto que vai passar ao estado de maturação. Localizado caminha sobre este a fim de encontrar o melhor local para a oviposição. O ovo é alongado , tem um milímetro de comprimento e assemelha-se a uma banana de coloração bem branca. A larva completamente desenvolvida mede cerca de 8mm de comprimento, é de coloração branca amarelada , afilada para a parte anterior e arredondada para a parte posterior. O ciclo evolutivo completo é de 31 diasPrejuízos:As larvas podem destruir totalmente a polpa dos frutos, tornando-os imprestáveis ao consumo. Tem grande preferência também pela cultura do café.Controle:: cultural- destruição das frutas silvestres nas proximidades dos pomares, não formar pomar próximo de cafezal pois este é um grande alvo destes insetos.Biológico – é feito por meio de seus inimigos naturais , sendo os principais Ganaspis carvalhoi e Tetrastichus gifardianus.Químico - é feito através de iscas adocicadas contendo inseticidas. Gasta-se cerca de 100 litros de água, 5 litoros de melaço ou um litro de proteína hidrolizada. Sendo indicado os inseticidas diazinon 40%- 200g, malation 25% - 600g, paration etil 60% - 50ml, triclorfon 80% - 200g, fention 50% - 75ml.Bibliografia

GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 25

Nome Cientifico: Doru luteipes.;Nome Vulgar: Tesourinha;Ordem: ;DermapteraLocal da coleta: Uesb – Vitória da Conquista;Data da coleta: 28/04/2009;Cultura que ataca: MilhoDescrição, biologia e comportamento: São insetos conhecidos pelo nome de tesourinha, devido à presença de dois cercos na extremidade posterior do abdômen. São insetos geralmente pequenos, nunca ultrapassando 50mm e, quase sempre de coloração parda. A cabeça é em geral livre, prognata e horizontal. O aparelho bucal é mastigador e as antenas filiformes. As asas anteriores são do tipo élitro (GALLO et.al.,1988).Prejuízos:; Controle:. (GALLO et.al.,1988).Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 26 (vidro)

Nome Cientifico: Heterotermes sp;Nome Vulgar: Cupim de pasto;Ordem: Isoptera;Local da coleta: Uesb – Vitória da Conquista;Data da coleta: 28/04/2009Cultura que ataca: Pastagens;Descrição, biologia e comportamento: Constrói os seus ninhos de forma cônica, irregular, tomando a cor do terreno. São comumente encontrados em pastagens ou campos abertos e medem cerca de 50 a 100 cm de altura. Sociedade dividida em castassexuadas e não sexuadas. Há somente um tipo de soldado e de operária. A rainha vive na região celulósicapodendo encontrá-la na crosta. As operárias são ápteras e possuem coloração branca. O soldados tem cor amarela e são providos de mandíbulas desenvolvidas (ápteros e estéreis). As formas sexuadas são responsáveis pela reprodução do cupinzeiro. Cada colônia compreende por cerca de 6 ninhos, que se comunica por intermédio de galerias. Para a sua alimentação os cupins atacam plantações localizadas nas proximidades do seu ninho. (GALLO et.al.,1988)Prejuízos: Os cupins atacam sementes e destroem a parte subterrânea das plantas, reduzindo severamente o estande da lavoura e o desenvolvimento total da cultura. (GALLO et.al.,1988)

Controle: No seu controle são utilizados inseticidas de preferência na forma de emulsionáveis em mistura com água. Inseticidas recomendados em 500 ml de água por termiteiro: Nitrosin 40%; paration 60%; endosulfan 35 %; fention 50%. (GALLO et.al.,1988)Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 27 (vidro)

Nome Cientifico: Nasutitermes spNome Vulgar: CupimOrdem: IsopteraLocal da coleta: Uesb – Vitória da Conquista;Data da coleta: 28/04/2009Cultura que ataca: UrucumDescrição, biologia e comportamento: Constrói o ninho em arvores, postes ou mourões de cerca, com formato semelhantes à cabeça de negro, donde lhe veio o nome. Pertence ao grupo dos chamados cupins de madeira, pois danificam madeiramento de construções, mourões de cerca, postes, árvores ect Prejuízos: causa danos madeiramento de construções , móveis, postes pilares de madeira, papéis, livros, tecidos, dormentes ect.Controle: O uso de inseticidas clorados, especialmente aldrin e heptacloro, era prática comum para o controle preventivo de cupins.Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 28 (vidro)

Nome Cientifico: Saissetia coffeae;Nome Vulgar: Cochonilha Ordem: Hemíptera;Local da coleta: Brumado-BaData da coleta: 01/065/2009Cultura que ataca: Algodão, Roseira;

Descrição, biologia e comportamento: a fêmea adulta apresenta corpo mais ou menos esférico, sendo as margens do corpo estreitas e achatadas. Seu comprimento corresponde a 3,5mm e 2,7mm de largura, tendo 2mm de altura e, coloração variando de parda clara a pardo escura. Seu dorso é de consistência dura, liso e luzidio. É bastante prolífica e se reproduz sem o concurso do macho. Prejuízos:Depauperamento da planta e, perda de seus líquidos vitais graças à contínua sucção da seiva. Como prejuízos indiretos vamos ter o excesso de secreção açucarada.

Controle: pode-se utilizar inimigos naturais como a joaninha e fungos, para o controle biológico. E, também o emprego de inseticidas a base de óleos emulsionáveis adicionados a inseticidas fosforados.. (GALLO et.al.,1988).

Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 29 (vidro)

Nome Cientifico: Aphis craccivoraNome Vulgar: Pulgão do feijãoOrdem: Hemiptera;Local da coleta: Uesb – Vitória da Conquista;Data da coleta: 09/04/2009Cultura que ataca: Abacateiro;Descrição, biologia e comportamento: Tanto as formas áptera quanto as aladas apresentam coloração geral preta. Medem cerca de 3 a 4 mm de comprimento. Vivem nos ramos novos e folhas sugando seiva.Prejuízos: Devido á sucção da seiva, causando deformações nos brotos e folhas, comprometendo o desenvolvimento das plantas. (GALLO et.al.,1988)Controle: É feito com inseticidas sistêmicos em pulverização. (GALLO et.al.,1988)Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

INSETO: Nº 30 (vidro)

Nome Cientifico: Pterourus scamander Nome Vulgar: Lagartas;Ordem: Hemiptera;Local da coleta: Uesb – Vitória da Conquista;Data da coleta: 19/04/2009Cultura que ataca: Abacateiro;Descrição, biologia e comportamento: São borboletas com cerca de 80 mm de comprimento de envergadura, coloração preta, tendo asas anteriores uma faixa amarelada interrompida pelas nervuras que acompanham o bordos, e entre a faixa e o bordo, pontuações vermelhas. Suas lagartas no inicio são branco pardacentas e depois adquirem coloração verde, tendo duas faixas pardas no abdome. Tem um desenvolvimento larval de aproximadamente de 30 dias Prejuízos: São lagartas que comem folhas, podendo, em grandes infestações prejudicar sensivelmente a planta. (GALLO et.al.,1988)Controle: É feito com inseticidas fosfarados ou carbamatos em pulverização. (GALLO et.al.,1988)Bibliografia: GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 525p.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio do presente trabalho, foi possível se conhecer diversos insetos-pragas e seus

inimigos naturais, notou-se sua importância pratica, podendo então ser percebido a

aplicação da teoria, na qual foi obtido informações sobre diversos insetos de

importância agrícola e suas aplicações, prejuízo, sua função no ecossistemas, os

métodos de supressão populacional, assim como as melhores técnicas necessárias para

aplicação do manejo integrado das pragas.

BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS:

BORROR, D. J.; DELONG, D. M. Introdução ao Estudo dos Insetos. Rio de Janeiro: Programa de Publicações Didáticas. 1969. 653p.

CARRERA, M. Entomologia para você. São Paulo: Nobel, 1980. 185p.

FORTI, L. C.; BOARETTO, M. A. C. Formigas cortadeiras: biologia, ecologia, donos e controle. Botucatu – SP, 1997.61p.

GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 949P.

MARICONI, F. A. M. Inseticidas e seu Emprego no Combate às pragas. Vol. II. São Paulo: Nobel, 1976.

PARRA, J.R.P.; OLIVEIRA, H.N.; PINTO, A.S. Guia Ilustrado de Pragas e Insetos Benéficos dos Citros. Piracicaba: A.S. Pinto. 2003. 140p.

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SANTOS, W. J. dos. Monitoramento e Controle das Pragas do Algodoeiro. Piracicaba, SP. Potafos. 1999. 133 a 179p.

ZUCCHI, R. A., SILVEIRA NETO, S., NAKANO, O. Guia de Identificação de Pragas Agrícolas. Piracicaba: Ed. “FEALQ”, 1993. 139p.

Abacaxi. Fitossanidade/ editor técnico José Emilson Cardoso; Embrapa Informação Tecnológica, 2002. 47p.

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Graviola. Fitossanidade/ editor técnico José Emilson Cardoso; Embrapa Informação Tecnológica, 2002. 47p.