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Índice de projetos twindow (2011) En Canto (2011) Cores (2011) Cântico dos Cânticos (2011) Renasce Remorre (2011) O lenhador desconhecido (2011 ) Deus te abençoe (2010) André Quintino | [email protected] | (85) 8834-8813 VENDIDO (2010) Kandin.sky (2010) Som Encanado (2010) O essencial é saber ver (2007) Ternos (2005) Glossolalic Machine #2 - Torture (2004)

Trabalhos de arte contemporânea

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Trabalhos de arte contemporânea (intervenções, instalações e performance).Trabalhos individuais e do coletivo Balbucio

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  • ndice de projetos

    twindow (2011)

    En Canto (2011)

    Cores (2011)

    Cntico dos Cnticos (2011)

    Renasce Remorre (2011)

    O lenhador desconhecido (2011

    )Deus te abenoe (2010)

    Andr Quintino | [email protected] | (85) 8834-8813

    VENDIDO (2010)

    Kandin.sky (2010)

    Som Encanado (2010)

    O essencial saber ver (2007)

    Ternos (2005)

    Glossolalic Machine #2 - Torture (2004)

  • twindow

  • Twindow (2011)

  • Mensagens textuais com at 140 caracteres so projetadas na janela exterior do apartamento.

  • Twindow uma tentativa de comunicao textual (no mximo 140 caracteres) entre vizinhos que no se conhecem. O

    apartamento onde Andr Quintino reside transformou-se em projeto e a janela de vidro da sala na tela do monitor. noite,

    sobre uma camada de papel vegetal fixada janela, a mensagem textual projetada.

    Esse projeto prope uma reflexo alargada sobre a hiptese de que estamos mais conectados com o Mundo e mais desligados

    daquilo que nos prximo, do nosso entorno. Essa temtica ganha importncia diante da difuso e evoluo de dispositivos

    comunicacionais (celular, internet...) e de casos extremos de isolamento, a exemplo dos Otakus digitais e de pessoas que,

    esquecidas pela famlia e vizinhos, so encontradas mortas em casa com o corpo em adiantado estado de putrefao.

  • Na sala de estar, computador e data show utilizados para fazer a projeo.

  • Folhas de papel vegetal coladas junto ao vidro possibilitam a leitura da projeo.

  • A postagem na janela, o texto projetado, no um recado nem uma publicidade para venda do imvel, mas sim um convite

    conversa. O trabalho discute a convivncia social na contemporaneidade, considerando as tecnologias da

    comunicao e a vizinhana (espao cotidianamente compartilhado) como bases para essa reflexo.

  • Twindow uma tentativa de comunicao textual entre vizinhos desconhecidos.

  • O trabalho prope uma reflexo sobre a convivncia interpessoal na era da comunicao digital.

  • Ficha tcnica:

    Categoria: Interveno Urbana

    Concepo: Andr Quintino

    Produo: Jedi e Joo Vilnei

    Registro Fotogrfico: Jedi

    Data: 05/2011

    Local: Rua Almirante Cndido dos Reis,

    n. 7, Aveiro - Portugal

    Material: Vdeo projetor, computador,

    janela de vidro e papel vegetal

  • En Canto

  • En Canto (2011)

  • Direita: o duche funcionava como caixa de som. | Esquerda: girando a torneira o volume aumentava ou diminua.

  • Basta girar a torneira. Abrindo um pouco, os sons so fracos, quase como pingos. Abrindo um pouco mais, o volume aumenta e

    se torna forte como uma bica. O duche est acessvel e a fonte sonora pode passear pelo corpo daquele que sentir-se a vontade

    em utiliz-lo.

    O som presentifica um corpo ausente. Pigarros, cuspes, melodia, msicas e voz. No total, so pouco mais de 20 minutos de

    gravao. Um aps o outro, so reproduzidos os banhos sonoros de cinco pessoas que foram convidadas a participarem da

    instalao.

  • Direita: detalhe para a parafernlia eletrnica que foi montada debaixo da pia.

  • A instalao sonora foi montada no banheiro do museu e utilizou as conexes de gua existentes.

  • Detalhe dos visitantes interagindo com a obra.

  • Ficha tcnica:

    Categoria: Instalao Sonora

    Data: 10/06/2011

    Local: Museu Santa Joana, Aveiro - Portugal

    Evento: Expo Mestrado 2011

    Concepo: Andr Quintino

    Audio: Wellington jr, Edmilson Forte, Joo Vilnei,

    Tobias Gaede e Jedi

    Produo: jedi

    *clique no cone abaixo para ter acesso ao audio do

    trabalho.

    Material: chuveiro, sistema de som, mp3 e

    encanamento.

    Registro Fotogrfico: Jedi, Juliana Alvarenga e

    Ktia S

  • Cores

  • Cores (2011)

  • Verde e laranja no bar.

  • Vermelho e laranja na sala castanha.

  • Cores altas, magras e sem rosto caminham pela cidade. Cinco performers, cada um deles vestindo uma roupa de helanca de

    cor na ltima verso, Verde, Azul, Laranja, Rosa e Vermelho fazem sua vida de maneira silenciosa, sem trocar palavra com

    as pessoas que passam por eles. Na mesma medida em que o tecido lhes cobre e turva os sentidos olhos e boca tapados, nariz comprimido, pele e dedos cobertos e ouvidos abafados faz com

    que aumente o interesse e a ateno de quem cruza com eles.

  • Verde a ver uma performance na sala branca.

  • Rosa a descansar.

  • Vermelho a acenar.

  • Azul verde e laranja na escada.

  • Vermelho e laranja a meditarem.

  • Ficha tcnica:

    Categoria: Performance

    Concepo: Joo Vilnei

    Figurino: Wellington Jr (Tutunho)

    Performers: Andr Quintino, Joo Vilnei,

    Edmilson Jnior (Juin), Tobias Gaede e

    Wellington Jr (Tutunho)

    Registro Fotogrfico: Teresa Melo e Letcia Lopes

    *clique no cone abaixo para ter acesso ao vdeo do

    trabalho.

    Data: 27/05/2011

    Local: Mercado Negro Aveiro, Portugal

    Evento: Ciclo de Artes Performativas

    Material: Macaco de helanca

  • Cntico dos Cnticos

  • Cntico dos Cnticos (2010)

  • A obra foi montada no ptio do antigo convento, hoje transformado no Museu Santa Joana.

  • Atualmente est lacrado o poo que era utilizado pelas freiras do convento.

  • A luz e a escurido so valores complementares. Apesar desta dualidade so correlatas e inseparveis, de forma que uma

    contm a pista da outra. Da gravidez da escurido, nasce a luz. Ainda que no se possa perceb-la, possvel senti-la atravs do

    seu rastro, do calor, transmitido s coisas. (Ramos, 2006)

    Esse trabalho explora a idia de segredo. A sombra a chave para leitura do texto, que apresentado quando objeto, fonte de luz e

    superfcie esto alinhados em um determinado ngulo ideal.

  • O primeiro desenho mostra o alinhamento das sombras s 10h e o segundo s 17h.

  • Mais de 260 velas vermelhas foram usadas para escrever a passagem bblica do livro Cntico dos Cnticos.

  • Velas vermelhas, centenas delas, fixadas perpendicularmente com o cho do ptio do antigo Convento de Aveiro e dispostas em

    cinco linhas, anunciam uma epifania com hora marcada para comear e terminar. Luz e sombra so a matria da obra. Quando o Sol estabelecer com a Terra o ngulo correto, quando todas as

    peas alinharem-se, as sombras projetaro no cho um trecho do livro bblico Cntico dos Cnticos.

    s 10h10, durante cerca de 20 minutos, as sombras das velas revelam a seguinte passagem: s um jardim fechado, uma fonte

    lacrada. CT. 4.12.

    Sempre no mesmo horrio e precedendo a missa dominical na S de Aveiro, localizada ao lado do prdio do Museu, dia aps dia, o

    texto escrito e apagado.

  • Somente na faixa horria da 10h s 10:20 era possvel ler o texto feito com as sombras.

  • s um jardim fechado, uma fonte lacrada. Cnticos 4.12

  • Ficha tcnica:

    Categoria: Instalao

    Concepo: Andr Quintino

    Produo: Jedi

    Registro Fotogrfico: Jedi, Juliana

    Alvarenga, Ivo Daniel

    Data: 10/06/2011

    Local: Museu Santa Joana Aveiro /

    Portugal

    Evento: Expo Mestrado 2011

    Material: Velas vermelhas

  • Renasce Remorre

  • Renasce Remorre (2011)

  • Para Jlio Plaza, trauduzir recriar forma e contedo. Nessa obra, o poema Nasce Morre (1958), do concretista brasileiro Haroldo de

    Campos, escrito a partir da sombra de quem o observa. As dicotomias nascer e morrer, cima e baixo, luz (dia) e sombra

    (noite), leitura e escrita, so reforadas visualmente.

  • Nasce Morre (1958), poema concreto de Haroldo de Campos.

  • O texto s revelado quando a fonte de luz correta incidir sobre as agulhas.

  • As sombras das agulhas revelam um trecho do poema Nasce Morre.

  • Desenhos demonstrando que o corpo do visitante, ao circular a obra, a chave para a leitura do poema.

  • O ciclo ou apenas o circular a chave para organizar as imagens latentes. Ao bloquear a luz, o corpo cria uma sombra sobre o papel, que por sua vez, permite a leitura do poema. A escrita

    surge como sombra da sombra.

    O poema construdo manualmente, um trabalho lento e delicado. Agulhas cosem as sombras e unem as partes do nascer e

    morrer de cada dia.

  • As agulhas so ordenadas de acordo com o formato de cada letra, criando assim, uma tipologia especfica.

  • A linha da agulha a sombra. No papel, o poema costurado com a luz.

  • Ficha tcnica:

    Categoria: Instalao

    Concepo: Andr Quintino

    Registro Fotogrfico: Jedi

    Data: 01/2011

    Material: Kapa line, agulhas de costura e

    refletores.

    Dimenses: 1m x 0,7m

  • O lenhador desconhecido

  • O lenhador desconhecido (2011)

  • Na Serra da Arada (Fraguinha-Portugal), um lenhador desconhecido deixou algumas rvores derrubadas no cho. Foi

    como um convite para um jogo (uma atividade que tem o seu fim em si mesma) de construo de significados.

    Como construir relaes entre o contnuo e o tracejado, a vida e a morte, o fixo e o transportvel, o horizontal e o vertical, o homem

    e natureza? Do jogo, trs possibilidades foram executadas: a estrela que caiu na terra e tenciona voltar para o cu, a sombra

    morta e as mos descarnadas.

    Essas obras so conseqncias do encontro acidental entre agentes desconhecidos.

  • Troncos cobertos de matria orgnica verde unem sete rvores criando um nico ser de seis pontas

  • A estrela que caiu na terra, formou razes e tenciona voltar para o cu.

  • Os trocos foram enfileirados seguindo a sombra da rvore que est na base.

  • Esquerda: troncos cortados, como vrtebras fraturadas| Direita: detalhe da rvore que se volta para o cu.

  • A rvore construda horizontalmente contrasta com a verticalidade natural da rvore.

  • A funo do lenhador transformar a rvore em lenha. Ele deita o tronco no cho e secciona-o em pedaos menores e

    transportveis. Nesse caso, a morte da rvore, diferentemente da morte para o homem (enterro e caixo), est ligada a possibilidade

    de transporte, transformao e construo.

    Tal como os artistas Dada brincaram com a imagtica fotogrfica e topogrfica das revistas e dos jornais ou como os projetos Net Art, a exemplo do grupo "jodi.org", desconstruram a linguagem visual

    da Internet, a obra "O lenhador desconhecido" joga com a linguagem visual da paisagem natural e suas caractersticas da

    verticalidade e continuidade.

  • Duas marcas com o formato da palma da mo: uma no troco deitado no cho e a outra na rvore.

  • Detalhe da rvore que foi descarnada com a mo.

  • O homem transforma a rvore em tronco. O imvel em mvel.

  • Ficha tcnica:

    Categoria: Land Art

    Data: 04/2011

    Local: Serra da Arada, Fraguinha -

    Portugal

    Evento: Residncia NODAR

    (www.nodar.org)

    Registro Fotogrfico: Jedi

    Material: troncos cortados

    Concepo: Andr Quintino

  • Deus te abenoe

  • Deus te abenoe (2010)

  • Deus te abenoe uma instalao sonora criada para a Mostra Balbucio de Tecnologias Ordinrias, que ocorreu de 18 de

    novembro a 17 de dezembro de 2010, no Centro Cultural Banco do Nordeste (www.bnb.gov.br/cultura), em Fortaleza - Brasil. A

    mostra apresentou trabalhos produzidos incorporando ferramentas tecnolgicas simples (gadgets), presentes nas

    experincias ordinrias da vida e encontradas sem dificuldades em qualquer loja de eletrnicos.

  • Ao se aproximar do sensor de movimento, uma bno reproduzida.

  • Nas paredes do espao expositivo, sensores anunciadores de presena foram instalados a um metro do cho. O equipamento eletrnico identificava a presena de pessoas dentro do raio de

    dois metros e disparava uma gravao em udio pr-gravada. Trata-se das bnos que os pedintes e moradores de rua do

    entorno do CCBNB proferem ao receber esmolas e foram capturadas pelo artista.

  • Os pequenos sensores foram instalados na altura da cabea de uma pessoa sentada.

  • Mulher sentada pedindo dinheiro no centro da cidade.

  • A instalao estimula a reflexo a partir das dualidades: interior e exterior, individual e coletivo, caridade e indiferena, religio e

    mercado, esmola e beno, presena sonora e invisibilidade. No inteno estimular a filantropia, mas questionar a banalidade da

    misria, assim como, a conduta automatizada do desejar o bem.

  • Detalhe do aparelho que reconhece o movimento de uma pessoa e dispara um udio como resposta.

  • Ficha tcnica:

    Categoria: Instalao sonora

    Concepo: Andr Quintino

    Data: 18/11/2010 a 17/12/2010

    Local: Centro Cultural Banco do Nordeste

    Evento: Mostra Balbucio de Tecnologias

    Ordinrias

    Registro Fotogrfico: Jos Cndido

    Queiroz

    *clique no cone abaixo para ter acesso ao

    audio do trabalho.

  • VENDIDO

  • VENDIDO (2010)

  • Placa da imobiliria A Casa foi tomada de emprstimo e recortada.

  • A montagem da casa feita unicamente por encaixe, no utilizado cola. Clique aqui baixar os modelos.

  • Considero interveno no espao pblico toda uma srie de aes desenvolvidas prioritariamente na rua, no

    necessariamente com uma inteno artstica, e que vai desde o graffiti, stencil, sticker, passando pelas placas publicitrias,

    cartazes, vitrines de loja, chegando at ao papel deixado no passeio, s placas de sinalizao de trnsito, entre outras

    possibilidades.

    Em VENDIDO, utiliza-se placas de vende-se/aluga-se colocadas no espao pblico.

    Essas placas so cortadas de modo simples, seguindo dois modelos (em placas de PVC de 33cmx25cm e 60cmx40cm),

    de maneira que a juno de suas partes forme uma casa de pssaro. Essas casas so colocadas novamente no mesmo lugar

    onde estavam as placas. No so utilizados pregos, parafusos nem cola para a montagem, somente os encaixes

    feitos com o corte.

  • Dois modelos de casa para passarinho; o primeiro com 28 cm de altura e o segundo com 15 cm.

  • Placa publicitria da imobiliria afixada em local proibido.

  • Depois de montada, a placa publicitria modificada devolvida para o mesmo local.

  • VENDIDO procura, atuando e alterando algumas dessas intervenes, propor uma discusso sobre os limites entre o pblico e o privado. Como a cidade construda a partir das

    interferncias dos seus moradores e de que maneira o espao pblico preenchido por intervenes particulares? Ao distorcer e

    alterar a mensagem e o objetivo para o qual a placa de vende-se/aluga-se fora construda, VENDIDO se apresenta como uma

    interveno da interveno, procurando assim, o dilogo com outros agentes do espao pblico. O trabalho tambm chama a

    ateno para esses lugares esquecidos, aparentemente abandonados, espaos de memria e de histria que, apesar de j

    terem servido para inmeras funes, hoje so espaos desocupados.

  • A especulao imobiliria e os limites entre pblico e privado so alguns dos temas desse projeto.

  • Ficha tcnica:

    Categoria: Interveno urbana

    Data: 2010 e 10/06/2011

    Local: Bairro do Coc, Fortaleza - Brasil e

    Vila de bidus, Portugal

    Evento: Junho das Artes 11

    Concepo: Andr Quintino

    Produo: Jedi e Joo Vilnei

    Registro Fotogrfico: Edgar Librio, Jedi e

    Joo Vilnei

    Material: Placas publicitrias de PVC

  • Kandin.sky

  • Kandin.sky (2010)

  • O plano cede terreno ao espao. As telas Composio VIII (1923) e Frohlicher Aufstieg (1923) de Wassily Kandinsky so digitalizadas na forma de vetores numricos. Pontos, linhas e superfcies so

    utilizadas como matria prima para compor uma matriz de modelagem em 3D.

    O Google Earth a nova tela. Um software gratuito que permite navegar por um modelo tridimensional do globo terrestre

    construdo a partir de um mosaico de imagens capturadas por satlites. Kandin.sky foi instalado em Braslia, uma cidade

    projetada para ser a capital do Brasil e marcada pelas linhas e curvas do arquiteto Oscar Niemeyer.

  • Composio VIII (1923). Pintura de Wassily Kandinsky.

  • Modelagem em 3D, com textura e sombra, da Composio VIII.

  • Detalhe do desenho tridimensional da Composio VIII.

  • Frohlicher Aufstieg (1923). Pintura de Wassily Kandinsky.

  • Desenho vetorial baseado na pintura Frohlicher Aufstieg.

  • Detalhe da modelagem em 3D da pintura Frohlicher Aufstieg.

  • As pinturas de Kandinsky geraram um modelo de planta baixa para a construo dos desenhos digitais. No ambiente virtual

    tridimensional, as direes de posicionamento, cima e baixo, da tela so ampliadas. Assim, criada uma nova verticalidade, as novas formas ganham um carter de explorao dinmica e se

    voltam para o cu.

    Kandin.sky um projeto embrionrio que prope explorar a composio de pinturas abstratas em ambientes virtuais

    tridimensionais; na tentativa de compreender as novas relaes que essa tcnica de modelagem 3D desenvolve com a percepo.

  • A representao tridimensional da pintura de Kandinsky pode ser acessada pelo software Google Earth.

  • O software permite que, qualquer usurio conectado a Internet, navegue pelas construes tridimensionais.

  • As construes baseadas nas pinturas de Kandinsky foram instaladas em Braslia, em frene ao Congresso Nacional.

  • Ficha tcnica:

    Categoria: Net Art

    Concepo: Andr Quintino

    Data: 2010

    Tcnica: modelagem em 3D utilizando o

    software Google SketchUp e exibio no

    software Google Earth.

  • Som Encanado

  • Som Encanado (2010)

  • O aprisionamento do som em caixas remonta a concepo mtica de algumas lendas. Uma das mais antigas data de dois mil anos

    antes de Cristo e discorre sobre um imperador chins que recebeu de pressente, de um viajante, uma estranha caixa que continha

    palavras, as quais somente poderiam ser lidas com as orelhas.

    Outro relato, de Sir Robert Hart (1835/1911), conta a histria de um prncipe chins que enviava mensagens a seu irmo atravs de outra estranha caixa que, quando recebida e aberta, transmitia as

    palavras que nela foram registradas.

  • A estrutura de transmisso de som inspirada no telefone de barbante ou telefone de cordel.

  • O volume do som baixo e o visitante precisa encostar a cabea no fone de lata para ouvir.

  • Uma caixa de madeira, do tamanho de um micro system, est fixada numa parede a um metro e meio de altura do cho. Existem

    oito furos na caixa, quatro de cada lado. Dos orifcios saem tubos de at 20 metros de comprimento que se espalham pelas paredes

    e se conectam em latas de tinta. Esses tubos amarelos de PVC, conhecidos comumente como eletroduto de garganta, tm a

    funo de canalizar os fios por dentro das paredes.

    O sistema est completo. Dentro da caixa de madeira, um aparelho estreo reproduz o som que percorre a tubulao de

    garganta e desemboca nas bocas de lata. Seu volume baixo como um sussurro. preciso se aproximar e encostar o ouvido,

    como se quisesse ouvir o que as paredes tm a dizer.

    Os sons reproduzidos pelos dois canais so diferentes. O canal esquerdo reproduz sons gravados do lado de fora do espao

    expositivo e o outro canal reproduz sons gravados do lado de dentro. Assim, feita uma diviso espacial a partir dos sons que

    foram registrados naquele lugar.

  • No interior da caixa de madeira duas colunas de som e um cd player.

  • O som se espalha pelo espao expositivo sendo direcionado, em eletrodutos de garganta, por at 20 metros.

  • Ficha tcnica:

    Categoria: Instalao Sonora

    Data: 18/11/2010 a 17/12/2010

    Local: Centro Cultural Banco do Nordeste

    Evento: Mostra Balbucio de Tecnologias

    Ordinrias

    Registro Fotogrfico: Jos Cndido e Jedi

    *clique no cone abaixo para ter acesso ao

    audio do trabalho.

    Material: eletroduto de garganta, latas

    de tinta, caixa e aparelho de som

    Concepo: Andr Quintino

  • O essencial saber ver

  • O essencial saber ver (2007)

  • A primeira ilustrao as mostra o alinhamento das sombras s 10h e a segunda ilustrao s 15h.

  • Na Praa Clvis Bevilqua foram dispostos 163 canos de PVC brancos, com 10 centmetros de dimetro e comprimento

    variando entre 30 centmetros e 1 metro. Os canos estavam na posio vertical, organizados em dois blocos e ocupando uma rea de aproximadamente 50 m. O local de exposio desses cilindros recebia diretamente a luz do sol e sua sombra se modificava com o passar das horas. Durante o dia,havia dois momentos especiais.

    No primeiro, s 07h50min, as sombras dos canos do primeiro bloco estavam alinhadas de tal forma que revelavam, por alguns

    minutos, a frase: O ESSENCIAL. No segundo momento, s 14h50min, as sombras do segundo bloco completavam a escrita com: SABER VER. Durante quatro dias (11 a 14/12/2007) foi

    exibido um fragmento do poema O que ns vemos de Alberto Caeiro. No cho da praa, os versos de um dos heternimos de

    Fernando Pessoa foram escritos e apagados dia aps dia.

  • A dimenso das lestras dialogavam com a escala urbana e permitiam sua visualizao do alto dos prdios.

  • A tipologia com sombras, proposta nesse projeto, explora as caractersticas pticas da luz.

  • Na praa, o texto que d o nome ao obra foi dividido em dois blocos: O essencial e saber ver.

  • A criao da obra o essencial saber ver atende necessidade de refletir sobre o espao pblico na cidade de Fortaleza. A obra

    est numa praa, inserida no fluxo do cotidiano. O poema foge da lgica do imediatismo, pois construdo no tempo e a partir da

    metamorfose das sombras. O pblico convidado a observar uma mensagem escrita e no apenas decodifica-la. O ESSENCIAL. A

    obra possui uma imagem latente; prope a releitura de um poema de Fernando Pessoa com os olhos do concretismo. SABER VER.

  • Quando o Sol e a Terra estiverem alinhados, as sombra dos canos de PVC revelaro O essencial.

  • s 15h surge saber ver. Dia aps dia, o poema de Alberto Caeiro reescrito no cho da praa.

  • Ficha tcnica:

    Categoria: Instalao

    Data: 11/12/07 a 14/12/07

    Local: Praa Clvis Bevilqua - Fortaleza

    Produo: Adalberto Lopes e Jedi

    Montagem: Adalberto Lopes, Jedi, Edmilson

    Jnior (Juin) e estudantes da Escolade

    Audiovisual (Vila das Artes)

    Registro audiovisual: Fred Benevides

    *clique no cone abaixo para ter acesso ao vdeo do

    trabalho.

    Concepo: Andr Quintino

    Material: Canos de PVC e compensados de

    madeira

  • Ternos

  • TERNOS (2005)

  • Cinco performers altos e vestidos elegantemente com ternos e gravatas limpavam os vidros dos carros que paravam no semforo

    do cruzamento. Em vez de pedir dinheiro pelo servio, os limpadores davam moedas aos motoristas que lhes permitiam

    fazer seu servio.

  • Cinco performers, vestidos de terno e gravata, limpavam o vidro dos carros junto com os flanelinhas do local.

  • A performance ternos, baldes e rodinhos pretende discutir, lidando diretamente com os antagonismos existentes no servio

    do flanelinha nos sinais de trnsito (limpeza do vidro/sujeira do limpador, riqueza/pobreza), um problema social to presente nas

    grandes cidades.De maneira sutil, as pessoas atingidas, tanto as que apenas viram

    quanto aquelas que participaram diretamente da performance permitindo que os vidros de seus carros fossem lavados, alm dos performers, passaram a ver, aps a apresentao que durou cerca de 2 horas, com outros olhos o problema da falta de emprego nas

    grandes cidades e o servio prestado por esses cidados marginalizados.

  • O performer se aproximava e perguntava: Bom dia. O senhor me daria o prazer de limpar a vidro do seu carro.

  • Depois de limpar o vidro, o performer agradecia e entregava algumas moedas ao motorista.

  • Material utilizado para a performance.

  • Ficha tcnica:

    Categoria: Performance

    Concepo: Joo Vilnei

    Material: Ternos, rodos com esponja, garra dagua e moedas

    Data: 28/04/2005

    Local: Avenida da Universidade, Benfica Fortaleza Cear)

    Performers:Joo Vilnei, Andr Lopes (Jedi), Edmilson Jnior (Juin),

    Thomas Fernandes, Tobias Gaede

    Registro fotogrfico: Chico Monteiro e Igor Grazziano

    Registro audiovisual: Fred Benevides e Igor Grazziano

  • Glossolalic Machine #2 - Torture

  • Glossolalic Machine #2 Torture (2004)

  • Doze metros de mveis antigos da universidade formavam uma torre, palco da segunda performance do Projeto Balbucio.

    Distribudos ao longo da imensa obra, performers emitiam pulsos glossollicos que faziam referncia tortura, sofrimento. A obra, titulada Glossolalic Machine #2 - Torture, refere-se ao perodo de

    perseguio poltico da Ditadura Militar no Brasil, lembrando os 40 anos deste momento da histria do pas.

  • Doze metros de mveis antigos da universidade formavam uma torre.

  • Trabalhando sob a perspectiva de o abandono em que vivemos um tipo de tortura, apesar do abandono, ainda conseguimos

    fazer arte e o abandono da ditadura, a performance tambm fez um manifesto contra o descaso com o Centro de Humanidades,

    local onde fora montada e apresentada a performance, dentro da programao da I Semana de Humanidades da UFC.

  • Relacionada a perspectiva de o abandono em que vivemos um tipo de tortura e o abandono da ditadura.

  • Distribudos ao longo da obra, performers emitiam pulsos glossollicos que faziam referncia tortura.

  • Torture, rememora os 40 anos do perodo de perseguio poltico da Ditadura Militar no Brasil.

  • Ficha tcnica:

    Categoria: Performance

    Concepo: Wellington Jr (Tutunho) e Demitri Tlio

    Material: Mveis antigos e andaime industrial

    Data: 30/4/2004

    Local: Centro de Humanidades II - UFC Fortaleza Cear

    Performers:Joo Andr Lopes (Jedi), Chris Salas Roldan, Greta

    Frota, Joo Vilnei, Edmilson Jnior (Juin), Lvia Salomoni, Marcela

    Belchior, Raquel Arajo, Sharllenny Queiroz, Tobias Gaede,

    Thalles Walker e Verdiene Verdiano

    Preparao corporal: Joubert Arrais

    Produo: Dadylla Rabelo

    Maquiagem: Isadora Pontes e Lia Damasceno

    Arquitetura: Clvio Rabelo

    Registro fotogrfico: Andr Milito, Celina Hissa, Philipi e

    Silas de Paula

    Registro audiovisual: Fred Benevides, Mariana Smith e

    Pablo Assumpo

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