121
i TRANSFERtNCIA DE CALOR NO ESCOAMENTO BIF~SICO DE DOIS COMPONENTES, REGIME . ANULAR, ·. TUBO, V,ERTICAL ,, ·~ Nisio de Carvalho Lobo Brum TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇAO DOS PROGRAMAS DE POS-GRADUAÇAO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESS~RIOS PARA OB TENÇAO DO GRAU DE MESTRE EM CitNCIAS (M.Sc.). Aprovada por: Prof. Martin Schmal (Presidente) Prof. A12ir de Faro Orlando Prof. 1 L/opol do Eurico G.Bastos RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL JULHO DE 1979

TRANSFERtNCIA DE CALOR NO ESCOAMENTO BIF~SICO … · ressaltamos três trabalhos· de CHANG e DUKLER 17 , SILVA TELLES 18 e THWAITES, KULOV e NEDDERMANr 9 .... • . No primeiro trabalho,

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i

TRANSFERtNCIA DE CALOR NO ESCOAMENTO

BIF~SICO DE DOIS COMPONENTES, REGIME . ~

ANULAR, ·. TUBO, V,ERTICAL ,, ·~ •

Nisio de Carvalho Lobo Brum

TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇAO DOS PROGRAMAS

DE POS-GRADUAÇAO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO

RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESS~RIOS PARA OB

TENÇAO DO GRAU DE MESTRE EM CitNCIAS (M.Sc.).

Aprovada por:

Prof. Martin Schmal (Presidente)

Prof. A12ir de Faro Orlando

Prof. 1L/opol do Eurico G.Bastos

RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL

JULHO DE 1979

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i i

BRUM, NISIO DE CARVALHO LOBO

Transferência de Calor no Escoamento Bifãsico de

dois Componentes, Regime Anular, Tubo.· Vertical-; ,, O<~

[Rio de Janeiro] 1979

VI, 112 pãg., 29,7cm (COPPE-UFRJ, M.Sc., Engenh~

ria Mecânica, 1979).

Tese, Univ. Fed. Rio de Janeiro, Centro de Tecno-

logia

1. Transferência de Calor

II. Título (sêrie)

.I. COPPE/UFRJ

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i i i

- li minha avõ Branca (in memoriam)

- li Mima, minha esposa

- Aos meus pais.

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i V

AGRADECIMENTOS

Ao Professor Martin Schmal, pela orientação, confiança

depositada e sobretudo amizade.

Ao engenheirando Antonio dos Santos Maciel Neto, pela

valiosa colaboração, pelo constante incentivo e interesse, as­

sim como pela amizade.

Ao engenheirando Renato Marques Corrêa da Silva, pela

ajuda nos cãlculos.

Ao engenheirando Ivo Rischbieter pela confecção dos de

senhos.

Ao Programa de Engenharia Mecânica da COPPE/UFRJ, pelo

suporte financeiro.

Aos amigos da Oficina Mecânica pela confecção da parte

experimental.

Aos diversos amigos da COPPE que pelo incentivo e a­

poio em muito respondem pelo término deste trabalho.

A Lilian Vicentini pela efiçiente datilografia.

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V

RESUMO

No presente trabal~o ~ desenvolvido um modelo anall

tico para a determinação do coeficiente de transmissão de calor

no escoamento ascendente bifãsico,

·is, regime anular.

(ar e ãgua) tubos vertica

A seguir,~ apresentada a discussão relativa ao pr~

jeto e construção do equipamento experimental. Utilizou-se um

tubo de latão de 6mm de diãmetro interno, com 1500m de comprime~

to, o qual foi submetido a fluxos de calor no intervalo de 0,225 2

a 0,704 cal/sem . Os valores da razão vazão de ar/vazão de H2D

foram 8, 8,5 e 17.

Finalmente, sao apresentados os resultados exper!

mentais obtidos, assim como os valores do coeficiente de trans

missão de calor determinado pelo modelo.

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vi

ABSTRACT,

An analytic model for determination of the heat

transfer coeficient during the two phase upflow (water + air) in

vertical tubes was developped.

The design and construction of the equipment is

then discussed. The experiments were carried out in one tube,

6mm ~ int and

from 0,225 to

1500mm of length, 2 0,704 cal/s cm.

whi eh suffered heat fluxes rangi ng

The following ratios water mass

flow rate air mass flow rate were used; 8, 8.5 and 17.

Finally, the experimental results are presented,

as wellas the values of the heat transfer coeficient determined

according to the model.

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I

CAPTTULOS

I .1. Introdução

I.2. Objetivo

Vi i

TNDICE

PlíGINAS

1

2

II REVISAO DA LITERATURA

II. l. Estabelecimento do Regime Anular 3

I-I.2. Dinâmica do Filme Liquido 4

II.3. Transferência de Calor Atravês do Filme 7

II.4. Interface Gas-Liquido no Escoamento Anu 8

lar

II.5. NÜcleo Gasoso

II.6. Perda de Carga no Escoamento Bifâsico

II.7. Transferência de Calor no Escoamento Bi

fãsico Vertical Ascendente

II.8. Têcnicas Experimentais

III MODELO ANALTTICO

III.1. Dinâmica do Escoamento

III.2. Transferência de Calor e Massa

III.3. Determinação do Coeficiente Local

Convecção

IV EQUIPAMENTO EXPERIMENTAL

IV. l. Descrição e Justificativa do Projeto

IV .1.1. Tubo

I V. 1 . 2 . Compressor

IV.1.3. Medição de Temperatura do Ar

de

9

9

10

11

1 2

23

27

28

28 32

32

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viii

IV. 1.4. Medição de Temperatura da Ãgua

IV. 1.5. Medição de Vazões

IV.1.6. Emprego dos Termopares

IV.1.7. Imposição de Condição de Fluxo de

Calor Constante

IV.1.8. Isolamento Elêtrico das Resistên-

cias

IV.1.9. Isolamento Têrmico do Conjunto

IV. 1. 10. Medição e Controle da Dissipação

nas Resistências

IV.2. Sequência de Operação

PÃGINAS

35

36

36

. -37

39

42

44

45

V RESULTADOS EXPERIMENTAIS

VI

V. 1. Calibração Unifãsica - Ãgua

V.2. Calibração Unifãsica - Ar

V.2.1. Cãlculo da Massa Especifica do Ar

V.2.2. Apresentação das Curvas Temperatura

na Parede do Tubo Versus Distãncia

Vertical

48

49

50

51

V.3. Escoamento Bifãsico - Apresentação dos Resultados Experimentais e Cãlculo do Coeficiente de Transmissão de Calor 66

DISCUSSAO

VI.l. Comparação com Correlações Existentes

VI.2. Discussão do modelo

83

83

84

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i X

VII CONCLUSÕES E SUGESTÕES

VII .1. CONCLUSÕES

VII\2 SUGESTÕES

VIII APÊNDICE A.·

APÊNDICE B

APENDICE C

NOMENCLATURA

BIBLIOGRAFIA

P11GINAS

86

88

89

92

103

107

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CAPfTUiO I

J.l. INTRODUÇÃO

O estudo da transfeféncia de calor no escoamento bifisi

co, regime anular, um compone.nte encontra sua grande aplicaçio,

na Engenharia Mecânica.

O projeto, anâlise e otimizaçio de evaporadores, calde!

ras aquotubulares e componentes de reatores nucleares, depende

em grande parte dos conhecimentos disponíveis, para este tipode

escoamento.

Segundo HEWITT 25, observa-se que nestes equipamentos, o

fluido escoa durante a mudança de fase, predominantemente no re

gime anular.

Sabe-se também que durante a transiçio do regime anular

para o regime neblina, o coeficiente de transferéncia de calor,

sofre uma pronunciada queda.

Depreende-se entio que o conhecimento do coeficiente de

transmissio de calor no regime anular assum~ grande importincia.

Todavia, experimentalmente estabelecer o regime anular

de um sõ componente, em mudança de fase é uma operaçio extrema­

mente complexa e dispendiosa, sendo ainda muito restritas as

informações produzidas em tais equipamentos.

Um procedimento usual no presente estado de arte, e e~~­

tudar o escoamento anular, realizado com dois componentes, nota

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2

damente, ar e agua, e produzir dados, de tal sorte, que possa -

mos qualitativamente inferir alguns valores para o escoamento de

um componente.

Ao lado deste fato, podemos ressaltar a importância de

tal estudo no campo da psicrometria.

I.2. OBJETIVO

Propomo-nos determinar o coeficiente local de trans-

missão de calor, no escoamento ascendente de ar e ãgua no regi­

me anular, em tubo vertical, submetido ã condição de fluxo de

calor constante.

·-·,·

A determinação do coeficiente de transmissão de calor

serã feita utilizando-se resultados experimentais em um m.9delo F -

;emi~analítico. Estes resultados são obtidos, em um equipamento

especialmente projetado para as · condiçÕe's acima estabelecidos.

,,, ~··

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3

CAPITULO II

REVIsio DA LITERATURA

São inümeros os tÕpicos ligados direta ou indiretamente

ao problema de transferência de calor no escoamento bifãsico,~

tes reunimos alguns, os mais importantes para este trabalho.

II.l. ESTABELECIMENTO DO REGIME ANULAR

Segundo HSU e GRAHAM 1, cerca de 50 mapas de regimes sao

disponíveis na literatura.

Aplicãvel ao escoamento vertical ascendente, temos rel~

tivamente poucos trabalhos, um dos primeiros foi o trabalho de

GRIFFITH e WALLIS 2, que estudando o regime bolsão, determinou a

transição deste para o escoamento anular.,, A seguir GRIFFITH 3 .~

presenta um mapa completo, realizado com ar e ãgua para

de· 25,4 milimetros.

Usando as mesmas coordenadas de GRIFFITH 3 e

tu.bos ,

W~LLIS 2,

MOISSPS~ estudou tambêm transição do escoamento bolsão para o

escoamento anular produzindo um mapa parcial.

Alêm destes tem-se tambêm o mapa de kOSLOV 5•

Analisando estes resultados GOLAN, L.P. e STENNING, A.

H. 6 concluiram inicialmente, que os resultados anteriores nao

eram to{~lmente coerentes. Experimentalmente então produziram,

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um novo mapa e explicaram as pequenas contradições entre os re­

sultados anteriores.

Apresentaram ainda a condição para o estabelecimento do

regime anular, que utilizamos em.nosso trabalho,

> 1,712 R2 + 1,23 II. 1 (2g R)l/2

II.2. DINAMICA DO FILME LIQUIDO

Desde os trabalhos de NUSSELT 7 e HOPF 8, foram propostos

<vji~tosmodelos analiticos visando a determinação da espessura do

filme liquido para o escoamento bifâsico externo ou internoJ re ._,

gimes laminar ou turbulento, e configurações ij~rticais, horizon

tais ou inclinadas.

A importância da determinação da espessura do filme li­

quido, se torna evidente no estudo da dinâmica do escoimento bi -fâsico em regime anular, pois o conhecimento deste parâmetro p~

si~~litaria, dentro de algumas restrições, a determinação do '

perfil de velocidades no filme. Considerando as hipÕteses fun­

. damentais de NUSSELT:

- o escoamento do liquido e laminar,

- movimento não ondulatõrio na superficie do liquido,

- a tensão interfacial e nula,

foi determinada a espessura através de um balanço de forças sen

do igual â:

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5

• m 3 = _3_µ_i __ m_i_ II. 2

L

Para baixas vazoes e canais quase horizontais a equaçao

II.2 consegue fornecer resultad6s compatfveis com os trabalhos

experimentais de HOPF 8, CHWANG 19 e SCHOKLITSCH 1 º.

A seguir FALLAH 11 e COOPER et al 12', mantendo as duas prj_

meiras hipÕteses de NUSSELT, introduzem a tensão interfacial.

Seguem-se então um grande numero de trabalhos experime~

tais como os de CLAASSEN 13, WARDEN 14 e NASH et al 15 que determj_

nam o campo de validade de 11.2, concluindo que para valores de

Reynolds inferiores a 1000 a equaçao Il.2 previa a espessura mé

dia do filme, mesmo quando presentes ondas na interface do li­

quido.

A formação deste tipo de superffcie na interface entre

o liquido e o gãs constitue o grande obstãculo para o tr~}amen­

to analftico no escoamento bifãsico. GRIMLEY 16 , verificou que

a produção destas ondas não estã associada aos regimes turbule~

tos ou laminares posto que para números de Reynolds pouco maio­

res do que 25, portanto, escoamento viscoso, teremos o apareci­

mento destas ondas, as quais subsistem no escoamento turbulento.

Dentre as investigações realizada~ com o objetivo de determinar

a mecânica e a formação destas ondas na interface lfquido-gas,

ressaltamos três trabalhos· de CHANG e DUKLER 17, SILVA TELLES 18 e

THWAITES, KULOV e NEDDERMANr 9 • .... .

No primeiro trabalho, para filmes em paredes verticais,

·~ao discutidas as possfveis int1rrelações entre a superffcie on

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6

dulada da interface e o grande aumento da queda diiPr.essão obs·er

vada no escoamento bifãsico para a fase iasosa. São passiveis

trés mecanismos:

l. O gas forneceria o trabalho necessãrio para a formação das

ondas.

Neste caso sao considerados, o trabalho a ser fornecido

para formação de superficie-~- o termo natural de dissipação vi!

cosa. A anãlise dos dados experimentais da queda de pressao no

escoamento em duas fases mostra que este mecanismo e insuficien

te para justificar a formação da superficie.

2. A interface liquida comporta-se como uma parede sÕlida rugo­

sa para o gas.

A visualização deste mecanismo seria, a ''solidificação"

da superficie liquida. Transformam -se assim as ondas em superff

cies sõlidas muito rugosas. As verificações experimentais des­

te modelo, realizadas por WROBEL, J.B e Mc~ANUS, H.N. 20 e LAIR~

D.K •. 21 indicaram uma forte correlação entre a queda de pressao

e o arraste provocado por este tipo de superficie. Porém, as

tentativas de generalização dos resultados experimentais, que

induziram o estabelecimento de uma rugosidade constante equiva­

lente a uma dada superfície de liquido, falharam.

3. As ondas na interface causam flutuações na fase gasosa nor­

mais ao escoamento com modificações na tensão cizalhante.

O tratamento deterministico das ondis nao e factivel. A

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evidência experimental indica uma natureza aleatõria das ondas

tanto no caso de filmes lfquidos em paredes vertic~s mostrada

por TELLES 18 como no escoamento anular bifãiico mostrada por

THWAITES et al 19 •

Na realidade o aumento da queda de pressao, poderã ser

explicado atravês dos três mecanismos simultâneos, porém a gra~

de complexidade envolvida na soma destes três mecanismos, torna

impossfvel esta tentativa.

No campo dos trabalhos analfticos, tem-se ainda o traba

lho clãssico de DUKLER, A.E. 22 que e a base para vãrias tentati

vas de tratamento analftico do filme lfquido.

Os principais pontos do trabalho de DUKLER sao:

- A estratificação, usual em escoamentos internos, em regimes la

minar e turbulento ê abandonada para o escoamento em filmes.

Supõe a presença de ambos regimes super.postos.

- O tratamento do contorno recai dentro da proposição de FALLAH

et al 11, ê proposto um parâmetro que exprima a tensão interf~

cial de maneira a podermos verificar a influência desta no

perfil de velocidades.

II.3. TRANSFERENCIA DE CALOR ATRAVES DO FilME

A transferência de calor em filmes descendentes sem for

ças interfaciais, vem sendo tratada por DUKLER 22 • Mais recente

mente aparece o trabalho de BRUMFIELD, L.K. e THEOFANOUS, T.G: 3

que seguindo os resultados de DUKLER eco-autores, encontra con

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cordância com os valores experimentais e teóricos. para o coeficien­

te de transmissão de calor por convecção, neste escoamento.

Para filmes ocupando a região anular do escoamento bifl

sico temos os trabalhos de HEWITT 24 , 25 , que rializam ã adapta·~

ção do modelo de DUKLER ao escoamento anular ascendente. E o

trabalho de PLETCHER 26, o qual aplica o perfil de velocidades e

temperaturas para tubos, na iegião do filme.

II.4. INTERFACE GAS-L!QUIDO NO ESCOAMENTO ANULAR

A interface entre o filme e o nucleo gasoso e enormemen

te perturbada conforme discutimos no item anterior, apresentan-

do um complexo espectro de ondas. Qualquer descrição do esco~

mento bifãsico deve levar em conta esta superfície, pois i,~.-ii'.sta

control~~ diretamente a perda de carga e a transferência de ca-,_.,.

lo r.

Estudos dos movimentos destas :ondas no escoamento .. as_~, ·--cendente anular vertical de ar e agua são descritos por HALL -

TAYLOR, N. et al2 7, NE.DDERMAN, R.M. e SHEARER, C.J. 28 ,N[ODERMAN

e HALL-TAYLOR, N. 29 e HEWITT, G.F.'º,

Nestes trabalhos sao identificados atravês de diversas

têcnicas experimentais, dois tipos de ondas; as de alta pertur­

bação, com amplitudes vãrias vezes a espessura media do filme e

percorrendo grandes distâncias nos tubos ã altas velocidades, e

as de baixa perturbação, com amplitudes e velocidades muitas ve

zes menores do que as primeiras •

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9

Observa-~e também que o núcleo gasoso contêm razoãvel

quantidade de liquido .em dispersão. Este fato leva Sil:VJESTRI 31

'v'

a'questionar·.aexistência de um regime anular, com regiões de fa-

ses diversas distintas.

II.5. NOCLEO GASOSO

Em se tratando de ar e âgua, encontramos no nú~leo gaso / -

so um problema acoplado de transferência de calor, massa e,quan . $-

'---tigad.e de movimento.

Esta classe de problemas apresenta enormes dificuldades

no tratamento analítico.

-. Principalmente agora quando entre a parede do tubo e·,'.~$ .. ;

ta região temos o filme de âgua, com suas particularidades jâ

mencionadas.

Um dos raros métodos de abordagem disponíveis na litera

tura e o proposto por PLETCHER 26, o qual iremos adotar. Uma des

crição detalhada do mêtodo pode-se encontrar no capitulo III.

II.6. PERDA DE CARGA NO ESCOAMENTO BIF~SICO

Talvez seja este o tema mais estudado no escoamento bi-

fâsico.

Inúmeras correlações sao apresentadas. Uma das maioris

falhas destas ê a forte dependência dos resultados .e-Xperimentàjs

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1 O

em relação ao diâmetro do tubo.

Neste trabalho entretanto, utilizamos a correlação de

SCHMAL, M. et al 32 , a qual foi testada e parcialmente estabele­

cida, em um tubo, de mesmo diâmetro, comprimento e atravessado

com vazões de âgua e ar, _muito prÕximas das usadas aqui.

11.7. TRANSFERÊNCIA DE- CALOR NO ESCOAMENTO BIFÃSJCO VERTICAL

ASCENDENTE

Os trabalhos existentes nesta ãrea podem ser classificados em duas

;:·categorias; os que apresentam corre 1 ações empíricas para Õ cãlcuí Õ do coe­

/fiei ente de transmissão de calor e os que estabelecem modelos analí

ticos para o mesmo fim.

Na primeira classe, encontramos os trabalhos de JOHNSON,

H.A. 33 , JOHNSON, H.A. e ABOU-SABE, A.H. 34, FRIED, L. 35 ,GROOTHUIS,

H. e HENDAL, W.P. 36 e DAVIS, E.J. e DAVID, M.M. 37• Este ultimo

apresenta um excelente resumo das correlações existentes atê

1964. Mais recentemente nos trabalhos de COLLIER, J.G. 38 e

GRAHAM, R.W. e HSU, Y.-Y. 1 , podemos encontrar alguns novos tra~

balhos, nesta linha.

Entre os estudos analiticos, ressaltamos as· publicaçõffs _ de

HEWITT, G.F. 24 , WHALLEY, P.B. et al 39 , LEVY, S. 40, ANDERSON, G.

H. e MANTZOURANIS, B.G. 41 , e PLETCHER, R.H. e McMANUS, H.N. 42•

Dois importantes trabalhos devem ainda ser citados: o

de HEWITT, G.F. e BOURt, J.A. 43 e o de SILVESTRJ, M. 31, neste

encontramos um completo resumo dos principais avanços no campo

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l l

do estudo dó escoamento bifãsico.

II.8. TrcNICAS EXPERIMENTAIS

Quase todos os trabalhos acima mencionados apresentam

descrição da parte experimental. Porem, nos trabalhos,~_, - de

HEWITT, G.F. 44 e HEWITT, G.F. ·e HALL TAYLOR, N.S. 25 encontra­

mos um completo levantamento de quase todas as técnicas experi­

mentais empregadas.

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l 2

CAPITULO III .•

MODELO ANALTTICO

III. 1. DIN~MICA DO ESCOAMENTO

Desejando realizat um histõrico de todas as hipõteses ~

sumidas na equação do movimento vertical, para cima, do filme li

quido no escoamento anular, escrevemos inicialmente a equaçãoce

Cauchy

p D V

D e =divT+F

Supondo o fluido stokesiano, tem-se

T = a I + 8 D + y D2 I "' " "' ;:; "'

III. l

onde D = l Sim grad V e 8 e sao funções dos i nva ri antes a, y 2

principais de D.

Pode-se ainda definir

a - - P + a'

onde a' estã associado ao conceito da pressao dinâmica,

que se D tender ã zero o mesmo acontecerã ao escalar a'.

posto

No caso de um fluido incompressível a pressao nao sen­

do uma propriedade termodinâmica, isto permite defini-la como

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1 3

p = - CI.

que permitirã escrever

T = - P I + ô D :::

Um fluido Newtoniano, e o fluido viscoso (Stokesiano),

para o qual a relação entre T e D e linear, logo, ::: =

y = o

E definindo ô _ 2µ, escreve-se

T = - P I + 2 µ D ::: :::

Retornando a III. 1 e usando a decomposição do tensor

grad V temos, apos alguma manipulação algebrica

D V p = - grad P + µ div grad V+ F III. 2

D e

Admitindo que o regime turbulento seja tal que faça se_!!

tido prãtico escrever

onde

V _ V + V'

V -1

0

III. 3

v (e+,;) ds

Sendo 0 o período de tempo de observação situado entre

as pequenas e grandes oscilações motivadas pela turbulencia.

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14

Substituindo III.3 em III.2 e tomando a media temporal ·/

da maneira usual, tem-se:

p D V

D e = - grad P + µ div grad V

---~}

+ div(-p V'@V')+F .- .. ,- -

Usando as seguintes notações

JL - p grad V e 1 T - -p V, @ ~,

e T + :::

Chegamos a

D .'l p ---· = - grad P + div T + F

D e :::

Estabeleceremos desnecessãrio daqui em diante o uso do

travessão superior para indicar valores medios temporais.

Consideraremos por agora apenas a região do escoamento

anular constituTda pelo filme lfquido, e supomos ser este, simê

tricoem relação ao eixo vertical do tubo.

Acrescentaremos ainda a". hipÕtese de que o escoamento do

lfquido, se dê somente na direção dez, e seja não-acelerado.

Estas restrições são bastante fortes, elas afastam i' a . ......__/

possibilidade do modelo tratar a interface gas-lTquido, na qual

obs'er:va-se fortes ondulações, ;i.ã discutidas no capftulo II.

Assim sendo, podemos entender os resultados obtidos pe-

lo modelo como medios . E introduzindo as restrições acima ex-

.• _j

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1 5

postas na equaçao do movimento para este escoamento, sera

cuja

ou

- grad P + div T +

componente z sera

1 d ( r T rz)

dPf =

r dr dz

r-·l'; d(rTr

2) = [ dP f - + p

dz t (R-y)Trz

Integrando

Trz = (R-y) T. - (­(R-m) 1

F = o

+ Pi g

g] r· rdr

R-y

2 2 (R-m) -(R-y) 2 (R-m)

Lembrando que O< y < m e admitindo-sem<< R

T = T. rz 1 - ( -

III. 4

III. 5

Realizando um balanço de forças no nÜcleo gasoso obte·-

mos

T. = l

R-m 2

III .6 em III .5

T rz l'IP f

= ( - - p .g) L a

li p f ( - p g)

L a III. 6

( R-m) - - - ( - (m-y) III. 7 2

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16

Este resultado, obtido de forma diversa por CALVERT e

WILLIAMS 45, é uma expressão mais geral do que a obtida l por

DUKLER 22, e escrita para o escoamento ascendente.

A expressao para este problema proposta por este ultimo,

a qual iremos adotar, escreve-se

T = rz - p g) a R

2

Observamos que os termos me

PQ,9 (m-y)

ti p f L_., compreendi dos no 29

e 39 parentesis do lado direito da equaçao III.7 são abandona

dos. Temos assim que, a tensão de cizalhamento na parede.

ou ainda

DUKLER 22

onde

()" =

e y+=

To=

Trz

T o

= 1 +

- p g) a R z - PQ,9 m III. 8

III. 9

Usando as mesmas variiveis~adimensionais propostas por

Trz 1 + 3 III.10 = + y o ln

T o

n2 2 * b3 µ Jl m P.11, vz.ll

m/b = n = 2

p Jl g µ Q,

y P.e_Vzl

µl

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l 7

Seja

F = (

substituindo em III. 7

F Pi g R m Pi 9 = To

2

E como 2 2

n µi To = 2

Pi m

Obtem-se

F R Pi 2/3 1/3

(J2 g 3 l = -- - (J III.11

2 µi 2/3

n 2/3

Definindo

F R Pi 2/3 gl/3

s - III.12

2 µi 2/3

3 (S/n2/3) (J2 + l o 111.13 (J - =

Facilmente pode-se mostrar que

(J3 m Pi g = III. 14.

T. - m Pi g l

e

S/n 2/ 3 T.

l III.15 = (m Pi g)2/3 (Ti- m Pi g) l / 3

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l 8

Definindo, assim como HEWITT 24

X = m P1 g

T. l

III. 14 e I II.15 escrevem-se

X =

1-x

= X 2 / 3 ( ] _ X ) l /3

III .16

III.17

Para o escoamento anular ascens,ional x si tua-se entre os

limites zero e um.

O zero representa o caso em que a tensão interfacial -e

infinitamente maior do que o termo m p1 g, chamado por tlEWIT~4

d e ''. força / c i z a l h ante g r a vi ta c i o na l " • E l . o l i mi te d e e s ta o i

lidade do regime anular, neste caso existiria um equiliorio ins

tãvel entre as forças devidas a interface liquido-gas e as de

corpo no caso, a gravitacional, atuando soore o filme liquido.

Para estaoelecer o perfil de velocidades, retornamos a

equaçao III.10, suostituindo nelaa h_ipÕtese_ 0 de Boussinesq

( l + III.18

Cumpre neste ponto optar por um dos modelos existentes,

para a difusividade turoilhonar.

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1 9

A maior parte do filme lfquido situa-se, segundo DUKLE~

na região da sub-camada laminar, sendo assim poderfamos optarp~

lo resultado de VAN DRIEST 46, o qual foi empregado com bons re­

sultados por PLETCHER 26•

Este autor empregou-o entretanto, no caso do escoamento

horizontal, caso este em que pode-se observar ser um caso p ~.,r t 2. cular da equação III.18, fazendo a = o.

Substituindo VAN DRIEST em III.18

+ 4 k2 y+ 2(1-exp(-y+/A)) 2 d V + dV + + a 3 ( 1 zt ) z t 1 + y

= dy+ dy + n

III.19

onde k = 0,4 e A = 26

Integrando a equaçao acima

+ 2 ( 1 + + 3 Y a ln) dy+

= !y V +

1+ ~ z t 4 k2 y + 2 ( 1 - ex p ( - y +/A&\ 1 +Y t cr

3 ) 1 + o n

III. 20

Ao lado deste resultado, considerando conhecida a vazao

de liquido, chegaremos a uma forma de rel~ção triangular, entre

T0

, m e -mt Para isto necessitam_os, de definir como ANDERSON

e MANTZOURANIS 41 fizeram, a vazão adimensional.

= III.21

A qual pode ser calculada por

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20

. + = ;: (1

+ * V + + m - y /Re) dy )/,

ZJ/, III.22

* * onde R = p )/, V zJ/, R/1-1 J/,, e um numero que 1 eva em conta a e curvatu

ra do tubo.

Combinando as equaçoes III.13, III.20 e III.22 e po~

sivel determinar-se

O modelo apresentado é vãlido para um filme liquido,

fino, ocupando uma região anular em um escoamento ascendente tur

bulento de gãs e liquido. O seu interesse prende-se, principal 3

mente ã i.nserção do parâmetro o /n na equação"II I. 20, este par~

metriza o perfil de velocidades em função da tensão

interfacial e de espessura do filme.

cizalhante

Entretanto analisando os dados obtidos experimental

mente pareceu-nos justificãvel duas importantes simplificações:

* A primeira serã considerar Re

que significa, filmes finos.

+ >> y , ou seja R >>y,o

E a segunda fazer o"' ·O, o que representa altos valo

res de tensão interfacial.

Assim fazendo teremos as seguintes equaçoes, para es

tabelecermos a espessura média do filme e a velocidade na inter

face, a partir da vazao de liquido.

+ ly+ dy+ vz =

2 )/,

or,1+'}1+4 k2 y+2(l-exp(-y+/A)) 2

'+ j V + dy+ mJ/, = o z )/,

III.23

III.24

As equaçoes III.23 e III.24 foram integradas sucessi

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21

vamente utilizando-se o m~todo de Simpson com 100 pontos de in

tervalo, em uma calculadora Hewlett-Packard, modelo HP-25 o re

·+ + - - . sultado, mi x y e apresentado no apend1ce A.

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2.2 -

III.2. TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA

A equaçao da energia, para substâncias puras, fluidos

!'ewtonianos, incompressíveis, submetidos 'a'baixos gradientes de

velocidade, escreve-se

ou

a t

a e

D t

D e = - div 9. 1

+ di V ( p cp t V + 9'} = O III.25

Novamente, fazendo t - t + t' em III.25, e calculando­

se a media temporal

D+ a e

pc grad t. V p

=-div(g'-q') - -T

Onde o travessão superior foi novamente abandonado, e

q' representa o termo devido ã turbulência. -T

Considerando o filme líquido dentro das mesmas hipõte -

ses jã apresentadas, acrescidas das considerações de regime peL

manente para o campo de temperaturas, e desprezível a condução

axial, vem que, substituindo-se a lei de Fourier, na direção z

tem-se

crever:

a t a z

= r

a ar

a t r (a -a r

a t ) + EH

a r III.26

Para a condição de fluxo de calor constante, podemoses

a t

a z = III. 27

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E s ubs ti tui ndo

l

R-y

y - R - r

23

a -ª.._!) Jl = d y

III. 28

Admitindo-se V2

t - <V > zt , podemos integrar III.28

+

qo 1

J'. l - (y /R) dy+ t -t =

o ptcpt ff7p (sH/v)+( 1/P rtl o

Novamente lembrando que R >> y e definindo

* t+

( t -t) vzg, Pi cpt o -

q' o

t+ r 1 dy + III • 29 = EH l +-V Prt

Admitindo-se a analogia entre a transferência de calore

.:q_uà!jtid~de movimento, e substituindo-se o resultad'õ de~VAN DRIES!-

+

t+ = r dy+

1 + -+ 1/2 (B(y )-1) o Prt

III. 30

onde

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2~

Devido a grande variação do numero de Prandtl com a

temperatura a. equaçao Ill.30, foi integrada diversas vezes P!

ra vãrios valores deste numero. O m~todo de Simpson foi utiliz!

do em uma calculadora HP-25, com 100 pontos de integração.

As integrações das equaçoes II!.23, Ill.24 e III.30 ,

fornecem os parâmetros relativos ao filme liquido, a espessura do

filme, a velocidade e a temperatura na interface.

Analisaremos agora o nucleo gasoso e para tal adotar~ 2 6

mos as hipÕteses de PLETCHER , devemos imaginar o nucleo gasoso,

escoando atrav~s de um ''tubo" extremamente rugoso, no qual por

sua parede temos difusão de vapor d'ãgua.

Este procedimento pode ser compreendido pelo segundo

mecanismo descrito em II.2.

DUKLER, HEWITT e PLETCHER, analisando dados experime~

tais, concluiram que nao se justificava calcular a redução de

q' atrav~s do filme. Assim sendo, podemos escrever, para o nu o

cleo gasoso.

O primeiro termo ã direita da equaçao acima representa

a parcela de convecção do calor absorvido pelo ar, enquanto que

a segunda traduz a energia difundida nesta região por força da

evaporaçao da ãgua.

Trataremos a mistura vapor d'ãgua-ir, como sendo uma • 6

mistura de gases ideais, o que segundo THRELKELD, J.L. , nao a

carreta erros maiores do que 0,6% em cãlculos das propriedades

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25

termodinãmicas para temperaturas variando entre ~so9c e +509C.

Nes,te caso,

q' hihtv = h -(t--tb ) + ~~~ o 1 1 a T

Ra m III.32

onde

e uma temperatura absoluta de referência em Kelvin. E Pi e Pba

pressoes parciais nas condições, da interface e de mistura do a~

Consideraremos que a pressao parcial na interface P. 1

sera a pressao de saturação ã temperatura ti. E a entalpia deva

porização serã igualmente calculada nesta condição.

Para o câlculo de tba e necessãrio calcularmos Pba

para isso consideraremos, devido as condições extremamente favo

rãveis, que a corrente de ar estã saturada em toda a extensão do

tubo. A justificativa para este hip6tese baseia7se nos

tes argumentos.

segui!!_

Atê atingir-se a região de teste, a mistura ar-agua

percorre um comprimento igual ã 1840, o que achamos suficiente

para admitir-se saturado o ar na entrada. Alêm disso devido ao

aumento de temperatura, estaremos supondo que a decorrente dimi

nuição da unidade relativa, serã compensada pela maior difusão

de vapor igualmente motivada pelo aumento de temperatura.

Agora, a unica inc6gnita na equaçao III.32 sera a tem

peratura tb . - a Esta pode ser calculada atravês de um processo de

tentativas da interface e mistura do núcleo de ar, respectiv~

mente.

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26

Para o cãlculo do coeficiente de transmissão de calor,

hi, uti 1 i zamos o resultado de NUNNER4~,acopl ado com o de HOFMAN,48,

2 6

tal procedimento foi preconizado e utilizado por PLETCHER. ,., -'/ .

h . 2R f/8 R p Nu 1 =

ea ra III.33 = K 1 + 1 , 5 -1/8 p~J/ 6',(f/f Pra-1) · Rea o

onde aqui usamos

6.P f 4 R' g Pa <V - >2R' f ·R za - III.34 - e =

L 2> ea 'µ

Pa <V a-za

e segundo a lei de Prandtl, para tubos lisos

f = o

1

(0,8686tn Rea - 0,4343tn f0

- 0,8) 2 III. 35

A coerência do modelo proposto exige que

que

h ~ 1

onde À

finido

À

<V > = za ~ª- + * - vzti vzi 11 R' 2

R' = R - m

III. 36

Supondo vãlida a analogia entre calor e massa, temos

2R f / 8 R Sch ea a III.37 =

1 + 1 , 5 R-1/8 -1/6 ( f /f Sch 1 ) p -ea ra o a

- e a difusividade molecular e o numero de Schnii,dt __ ê de. µa

Pa À

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27

III.3. DETERMINAÇ~O DO COEFICIENTE LOCAL DE CONVECÇ~O

Partindo da definição usual

consideraremos conhecidos q~ e t0

• Neste caso devemos determi­

'n~r apenas a temperatura de mistura adiabatica para o escoamen-.f

to bifãsico.

Idealizando a-condição de mistura adiabatica para este

escoamento, temos, aplicando o balanço integral de energia

L li • III . 39

Ou

i <V>2

i V ·,

( i + ) p V ds = i, p • ds; 2

sc1

sc 2 .- -...

Desprezando a energia cinetica podemos deduzir a partir

de III. 39

l II . 40

Lembrando que w2 = .. f( tb) podemos por um processo de te.!:!_

tativas calcular tb' com este resultado em III.38 temos determi

nado o coeficiente local de transferencia de calor, no escoamen

to bifãsico regime anular.

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28

CAPITULO IV

EQUIPAMENTO EXPERIMENTAL

IV. 1. DESCRIÇ~O E JUSTIFICATIVAS DE PROJETO

IV,1.1. TUBO ..... ~·

Utilizamos um tubo de latão, medi,~,âo 320 centímetros de

comprimento com diâmetro interno de 6mm, e externo de 12mm.

O diãmetro interno foi medido em diversos pontos, sendo

possível afirmar que o valor acima varia entre ',6\0 e 6, 1mm.

A escolha do material do tubo, deveu-se a necessidade de '·

reduzir a resistência térmica da parede do mesmo.

Na parte inferior do tubo como podemos acompanhar atra­

ves da figura IV. 1, temos uma junção em "Y", confec·cionada com

o mesmo material do tubo, a qual estã ligada âs tubulaç~§s de

ar e agua.

A seção de teste medindo 150 centímetros, foi isoladb

termicamente do restante do tubo, através de doi~ flanjes cujas

juntas, foram dois aneis, re,9izados em Teflon e Celeronde,dois

materiais plãsticos, portanto de baixa condutividade térmica, e

usinãveis. A combinação destes materiais foi necessãria devi-

do ãs temperaturas mãximas suportadas pelo cel_e.ronde, _da ordem - .......

de 160°c, e do teflon 260°c, e também pela pouca rigidez apre -

sentada pelo teflon.

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FLUXOGRAMA GERAL FIG.IV-1

DO EQUIPAMENTO w

V7

1 / X ,.,.,

p /'

1 rc'

ª '·

1 /. V2 Vl

í \ A 1 t \l 7 ~ R11-1

1

~R

PI í!J-M-, ~ ~ ~ 1 '?'

V3 V10 V9 ;, u

1 íP-;-)

e

~V6 "\... V4

V 11

V5

1 RI

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SIMBOLOGIA

' VALVULA GLOBO

--t><}- ' VALVULA GAVETA

' VALVULA REGULADORA DE PRESSÃO

VALVULA SOLENÓIDE

VARIADOR DE VOLTAGEM

VENTILADOR

VOLTÍMETRO

--EJ- FILTRO

8 MANOMETRO

p POTENCIOMETRO

BG BANHO DE GELO

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s SEPARADOR o o

PI PSICROMETRO INFERIOR

PS PSICROMETRO SUPERIOR

RI RESERVATÓRIO INFERIOR

RS RESERVATÓRIO SUPERIOR

A

R ROTAMETRO

w WATIMETRO

c COMPRESSOR

cs CHAVE SELETORA

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3 2 , ;

\IX. l . 2. COMPRESSOR

Utilizamos um compressor alternativo (C) marca Gilbarco

do Brasil S.A., modelo GCC15 de 3 HP, controlado por um pressa~

tato regulado para a faixa de pressões (8 atm - 10 atm), seu ci

elo de funcionamento, é tal que em operaçao perman,ece em méd'i,:à

6 minutos desligado, funcionando 2 minutos.

Equipado com um filtro"ª admissão, e disposto afastado

do sistema (cerca de 3m), fornece ar em condições estãveis. Tes

tes de operação de até 6 horas de duração foram realizados e

nao observamos variações sensíveis, na temperatura e na umidade

relativa.

IV.1.3. MEDIÇAO DA TEMPERATURA DO AR

As temperaturas do bulbo Ümido e bulbo seco do ar, sao

medidas em duas estações, antes da seção de teste, no psfcrôme­"'

t r o i n f e ri o r ( P I ) , e a p õ s o s e p a r a dor., no p s i c r ô me t r o s u p e ri o r ,/

(PS) .

Os psicrômetros sao baseados no modelo de ARNOLD 5 º.

Esta teoria, em resumo, pressupoe que ao redor do bulbo

do termômetro as espessuras das camadas limites deCguantidade âe .. ..... ---= - --- - ---- -

(m_ovimento, temperatura e difusão de massa sej_a_m ,id~nti cas .

. , Realizando um bal ànço de energia ._e massa ao redor do

termômetro coberto com gase, contínuamente molhada, tem-se

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· 33 '"

w = ws(tbu) - K (tbs - ·. tbu l IV. 1

Sendo

Le CPª [, hR ( too - t ,·,) ] K + bu.'.r -h .9, V ( tb U) h ( t - t ,...,)

bs bu• ._,•,.,.;

IV.2

onde Le. = h/h' cpa e o numero de Lewis e hR a condutincia

térmica por radiação.

O desenho dos ·psicr~metros realizados segundo i figura

IV.2 visou atender a condição de tb ~ t , assim sendo s . 00

K = Le c pa í L, +

O numero de Lewis na expressao acima e calculado pelom_Q

dela de ARNOLD 50, apresentado por THREKELD 47

, e hR(tbs)/h, uti­

lizando-se as seguintes expressões, recomendadas por McADAMS,

W 5 2. . '

(T4 - T4 ) hR <J

bs bu = EbU tbs - tbu

h d dti Va::.Pa )0,466 ,t:i,u = 0,615 ( .. u

K µa a

para 40 < Rea < 4000

h dbu tb u··: V a' · P a )0,618 = 0,174 ·-" _)

Ka µa

para 4000 < Re < 40000 a

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CONFECCIONADO

EM FOLHA

DE COBRE ,,,,,.,,. .,~ ~ .. -------

DE lMM , , ,

~7CM

PSICROMETRO

ANEL DE JUNÇÃO COM

O CABO DE COMPENSA~

ÇAO

FIXAÇÃO DO TERMOPAR

,

. 'i) I>-si>-\

POÇO PARA

TERMOMETRO

!>-~

FOLHA DIVISORA

DO FLUXO

FLUXO DE AR

FUNDO FALSO

FIG. IV-2

POSICIONAMENTO

GARRA DE

FIXAÇÃO

PAREDE DO

TUBO

FIG. IV -3

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35

Combinando as expressoes IV.l e as .do trabalho de •J

ARNOLD~º, THREKELD 47 , apresenta grãficos para desvio das tempe­

raturas de bulbo Ümido em relação ãs temperaturas termodinãmi -

cas de saturação adiabática.

Para utilizarmos estas curvas, adquirimQi termômetros

com o mesmo diãmetro dos que foram utilizados no estabelecimen-

to destes grãficos.

Para as velocidades utilizadas nos dois psicrômetros,os

desvios situaram-se;muito abaixo de 1%.

Assim sendo, o valor de ws(tbu) na equaçao IV.l, pode

ser obtido de uma tabela de propriedades de ar Ümido.

A estabilidade do valor de umidade relativa do ar, for­

necida pelo compressor e citada no item anterior, foi verifica­

da através da leitura no ps.i crômetro inferior. ~

IV.1.4. MEDIÇAO DE TEMPERATURA DA AGUA

No reservatõrio inferior (RI) a temperatura da ãgua era

medfda através de um termômetro. A temperatura é mantida uni -

forme através da vãlvula v1 , a qual promove um reciclo de agua

no tanque. O valor da temperatura neste reservatõrio é mantido

constante, controlando-se a adução de ãgua e retirada através da .,. "'

mangueira flexfvel vista na figura IV~l.

A temperatura no reservatõrio supefior (RS), situado l~

go abaixo do separador,_era medida com o mesmo termometro, que

media a temperatura no reservatõrio inferior.

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36

IV.1.5. MEDIÇ~O DE VAZÕES

Foram feitas ã partir de dois rotâmetros ( R) . " ~----.,.·

Fischer & Porter, modelo FP-1/2-21 Gl0/80, com flutuador GSVT.

Estes•, foram calibrados pelo fabricante para ar ã 70ºF e

14,7psia e líquidos com massa específica igual a lg/cm3• Como

utilizamos ar e ãgua podemos fazer uso das curvas de correção do

fabricante e admitir assim como ele o faz que o erro~mãximo·dos ' . -~

rotimetros serã, igual ã 2% do mãximo da escala. -· . . ' e '

rv:01.6. EMPREGO DOS TERMOPARES

Utilizamos 24 termopares Ferro-Constantan (tipo JJ,)Jara

avaliarmos a temperatura na parede do tubo. Estes termopares f.:!.

raITT/divididos em dois grupos de 12, sendo cada um ligado a uma

chave seletora (Cl e C2) marca Hartmann & Braun. Das chaves,

alternadamente, realizamos a ligação com um potenci~metro (P) ,

Leeds & Northrup, conforme a figura IV. 1.

A fixação dos termopares na parede do tubo foi realiza­

da conforme a figura IV.3.

O tubo foi furado com uma broca de <P 2mm, ate uma pro -

fundidade tal que, ficássemos ã 1mm da parede interna do tubo,

Quando ao espaçamento dos furos, obe_deceu a seguinte se

quencia, ã partir do ponto onde o fluxo de calor e imposto;

3, 6, 9, 12 cm, seguindo-se 18 espaços de 7cm, e finali

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37

zando e~paçamentos de 5 e 3cm.

Esta distribuição possibilitou maiores informações so­

bre o gradiente nas regiões de entrada e saida da seção de tes­

te.

Realizamos uma comparaçao dos valores medidos, com ~s

termopares e um termopar padrão, Platina+ 10% Rhodium - Plati-

na (tipo S), aferido pela Leeds & Northrup. Diferenças

maiores do que 2% foram observadas.

nunca

Tendo em vis ta que as di ferençasi observadas êntre· os valo· . .. ~ --~'~.:,.·

res indicados pelos termopares para uma mesma temperatura, fo-. ~ o o o ram praticamente desprez,veis, para valores de 47 , 57,8 ,59,8,

98,8°, 151°c e levando-se em cons.ideração que esta faixa de tem­

peraturas foge um pouco do campo de aplicação do•:t;·rinópar pa­

drão, concluímos que na verdade o erro na medida dos termopares

deverã ser inferior aos 2%.

A especificação do termopar Fe - Co, deveu-se a necessi

dade de obtermos uma alta potência termo-elêtrica, devido ãs re

lativamente baixas temperaturas, obtidas na parede do tubo. Es

tes termopares entretanto, apresentam o sêrio inconveniente de

se oxidarem com extrema rapidez, o que obrigou a sucessivos e

inoportunos reparos em suas ligações.

IV. 1.7. IMPOSIÇAO DE CONDIÇAO DE FLUXO DE CALOR CONSTANTE

A reprodução desta condição experimentalmente, ê feita

atravês de resistências elêtri cas, marca Kanthal, modelo fita

DS 1/8" {largura) x 0,004" (espessur~), enroladas segundo espi-

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3 8,

rais ao longo da superfície externa do tubo, em três seçoes con

secutivas, com as seguintes características:

Resistência l Resistência 2 Resistência 3

( R l ) (R2) (R3) Comprimento 3,95m 4,00m 6, 12m

NQ de espiras 86 86 123

Passo "' 4mm "' 4mm "' 4mm

Comprimento sobre 0,44m 0,44m O ,6 3m o tubo

Comprimento de 1cm l cm 1cm pontas

Resistência l 9íl l 9íl 25íl Eletrica*

* Os valores da resistência foram medidos com um multímetro

Hewlett-Packard, modelo HP-9001.

Segundo o catilogo do fabricante, a resistência a quen­

te, calcula-se pela expressão

=

onde 9200 c e a resistência i 20°c e ct um coeficiente função de

temperatura de resistência. Para os valió'res extremos de tempe­

ratura na resistência que iremos alcançar, este coeficiente iri

provocar variações na potência dissipada inferiores a 1,8%. Sen . "'·-.,_ -do assim, podemos considerar que o fluxo de calor ge,réido e cons

tante ao longo de toda a resistência.

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IV.l.8. ISOLAMENTO ELtTRICO DAS RESISTtNCIAS

Devido ao fato de todo material isolante elêtrico ser ;

um mau condutor de calor, chega-se a situações contradit9rias de . '

que uma vez procurando-se o isolamento elêtrico estaremos 6res~

trin~indo a passagem do fluxo de calor, obrigando assim que a

resistência trabalhe em temperaturas mais elevadas provocando -

se perdas de calor maiores e riscos de ruptura do material de

re si s tê n c i a .

Vãri as soluções para este problema foram tentadas, e f~

remos a seguir um breve resumo comenta~o;das opções considera -

das.

CADARÇO ISOLANTE - Este material ê encontrado facilmente no mer

cada, sua composição indicada pelos fornecedores consultados S!

ria fios de fibra de vidro com amianto. Este cadarço quando

envo~ve a resistência e ê prensado entre ela e a superficie ex­

terna do tubo, forma uma malha que ao mesmo tempo evita o conta

to entre o tubo e a resistência e permite a passagem do calor,

por radiação entre seus intersticios.

Porem, este procedimento não obteve sucesso, porque a

pressao necessãria ao ajustamento das resistências fazia com

que os fios que separavam a resistência da superficie do tubo se

achatassem, permitindo o contato in~esejado.

PAPEL DE MICA - Este isolante consistia de uma folha extrema -

mente fina de mica prensada,a qual deveria r~veitir o tubo, ga­

rantindo o isolamento elêtrico e devido a sua espessur·à; reduzi-

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40

da, nao propiciaria grandes resistências têrmicas. Infelizmen­

te, para o diãmetro de 12mm o papel encontrado no mercado apre-,_,. .

sentou-~e extremamente quebradiço inviabilizando esta solução.

Entretanto, verificamos existir no mercado internacional, um

tipo de mica, a qual seria capaz de solucionar este isolamento.

SOLUÇÃO ADOTADA - Diante das dificuldades acima expostas, ado­

tou-se o seguinte procedimento.

Inicialmente revestimos o tubo com uma fita de fibra de

vidro de 12mm de largura e 0,5mm de espessura. Esta fita, uma

vez enrolada sob tensão, forma uma espêcie de tela, permitindo

assim alguma irradiação direta na superfície do tubo.

As resistências por sua vez, foram encapadas por dois

cadarços, dos descritos acima. e, em seguida, enroladas sobre o

tubo.

Nessas condições o isolamento entre a resistência e o

tubo foi maior do que 100 Míl para as três. ...

Foram utilizados no laboratõrio as seguintes medições Pi

ra o circuito descrito na figura IV. 4.

/1V /1 V, I. Potênei a Perdida (volt) (volt) (µA) (watt X · 10·3 j'

Rl R2 R3 Rl R2 R3 .,Rl ... R 2 R3 30 82 76 87 25 16 30 2,0 l , 2 2,6 35 75 74 84 15 15 24 l ' l . l ' l 2,0 40 74 72 81 l 4 15 21 l 'o l ' l l , 7 45 72 72 79 25 14 20 l 'o l 'o l , 6 50 70 70 78 l 5 14 20 l 'o l 'o l , 6

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CD

J.

R1 R2

LÃ DE

ROCHA

ISOLAMENTO TERMICO

FIG. IV-5

âV .....

R1,2.3

R ISOLAMENTO

MANTA DE

FIBRA

I" 22.5

t" 48

TESTE DO

ISOLAMENTO ELETR ICO

CADARÇO

FIG. IV-4

FITA DE FIBRA

DE VIDRO

1 ,

SUPE FICIE

EXTE NA

DO T 80

RESIStENCIA

1 '

1"6

,5

1 • I" 7

• t' 7.5

COTAS: MM

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42.

Estes resultados permitiram concluir que a montagem es­

tava satisfat6ria, pois a potincia perdida})irris6ria.

IV.1.9. ISOLAMENTO TtRMICO DO CONJUNTO

Por facilidade de montagem recobrimos o tubo inicialmen

te com uma manta de fibra de vidro, e em seguida com uma calha

de lã de rocha com as dimensões mostradas na figura IV.5.

Nesta mesma figura observamos um circuito elêtrico que

representa uma aproximação unidimensional do problema de trans-

ferincia de calor externo ao tubo.

resistincias têrmicas encontradas.

A seguir apresentamos

Rcad_arço =

=

ln{6,8/6,5) = 8 , 16 X 10 -2 21f K c L

ln(6,5/6) 21f Kf L

= 5,68 X 10-l

Kc = 0,2 Kcal/m h ºe (NUNES, N.V. 51)

Kf = 0,051 Kca 1/m h ºe (NUNES, N.v.st)

L = 0,44m

h mz ºe/ K . " ,cal;· ~ .. /

hm 2 ºc;kca l '

Rz = R cadarço + Rfita = 0,65 h m ºc/Kca i ': \ ... ~ ....- .....

Rlã de rocha= ln(48/22,5) = 21f KLR L

K- =0,056 ,,1a de rocha KcaJ

hm 0 c (NUNES. N.V. 51

)

as

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43

R . = manta de n bra

ln(22,5/7,5)

2rr KM L = 6, 20 h m ºe; Kc;a 1,

de vid.ro

Kmanta = 0,064 Kca 1

hmºc

Rcadarço = ln(7,5/7) =

2rr K c L

~ . ..;' ....

(NUNES, N.V. 51)

o -· 0,125 h m C/K~a]) '-.... .....--'

Para cãlculo da resistência têrmica •por convecçao natu­

.ra!., podemos usar uma das expressões di sponivei s em ~cADAti~_.w:·~ .• -

estimando porém, a temperatura da superfície do tubo -pàrà cãlc,l!_~

lo do Grashoff.

Admitindo

ts = 80 ºe e t = 25 ºe "'

G rf = 4, 94 X 106

prf = 0,702

G p = 3,47 X 106 rf • rf

Estamos no regime laminar, e para o ar podemos usar

· Dai

1/hCNA = 1,75 h ºC/Kcal

E como

o = 4, l Kca.l/h m e

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44

Rl = Rli~de rocha+ Rmanta de fibra+ Rcadarço = de vidro

11,2 hºC/Kcàl ,· --..... '

Estes cãlculos, embora aproximados, permitem estimar:

l 7

- .Raio critico= 0,57 Kisolante' logo, com qualquer um

dos isolantes utilizados terenfàs:redu­

çao na taxa de calor.

- Realizando um balanço de energia

tR ;:;/O·, 152? tp + 0,53 q + l, 19 sendo q ·- watt e

t - ºe

- A taxa de calor que atinge a parede externa do tubo

(qPE~ calcular-se-ã aproximadamente por

qp = 0,977q - O ,08 t + l , 5 8 ( para R l; e R2) PE . ' . E <..e ••

qpE = 0,977q - O , 11 t + 2,26 (para R3) PE

onde t e a temperatura media na parede do tubo. PE

IV. l .10. MEDIÇ110 E CONTROLE DA DISSIPAÇJIO NAS R'ESISTÊNCIAS .•

A avaliação de potiricia consumida nas resistincias, e

realizada por intermêdio de um watimetro, marca EK~, modelo LEWa

l - MSZ808.

Este aparelho foi calibrado atravês de comparaçao comum

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45,

watímetro padrão, fabricado pela Singer Company, Metrics Division

este apresenta uma precisão de ±1% do valor mãximo de escala,p!

ra a faixa de potencia utilizada.

A calibração foi feita no laboratõrio, atraves de um

circuito puramente resistivo e estimamos a precisão do nosso a-

parelho em± 1,5% do fundo de escala.

Na figura IV. 1, o watímetro apresenta-se ligado ã resis

tencia 3 sõ para exemplificar as ligações. Ele foi empregadop!

ra ajustar as tres resistencias no valor de potencia desejada,

com o auxílio dos variadores de voltagem (V1

, v2

e V3

).

Conjuntamente com o watímetro, utilizou-se um conjunto

de voltímetros e amperímetros, conforme apresentado na figura

IV.l, que serviram para indicar possíveis anormalidades no fun­

cionamento das resistencias.

IV.2. SEQUÊNCIA DE OPERAÇJIO (referir-se a figura IV)l)

Supondo todas as vãlvulas fechadas.

Inicialmente damos partida ao compressot. Uma vez ten­

do o compressor atingido a pressao mãxima selecionada, abrimos

as vãlvulas v11 , v9 e v8 e regulamos v10 .

\ Introduzimos os termometros (bulbo seco e ijmi~o),no psf

crometro inferior, e durante cerca de 1 hora medimos os valores

destas temperaturas.

Uma vez estabelecidas as temperaturas, abrimos v1 e li­

gamos a bomba, juntamente com ela abre-se a vilvula CJsolenoide

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e liga-se o ventilador (V) de arrefecimento da ultima vãlvula.

Abre-se então a vãlvula v5 e fec~a-se v8• Escoa agora

ar no interior do tubo a vazão prê-fixada e dã-se inicio a cali

bração unifãsica.

Antes de aquecer, medimos as temperaturas de bulbo seco ',

e umido no psicrometro superior, realizando então u~ teste em j

branco.

Submetemos então esta corrente de ar a um fluxo de ca­

lor constante. Esta imposição se faz atravês dos variadores de

voltagem e do watimetro, aguarda-se cerca de l hora atê que se

atinja a condição de regime permanente. Anotamos finalmente as

temperaturas na parede do tubo e as temperaturas do bulbo umido

e bulbo seco no psicrometro s.u'perfor.

A seguir, abrimos as vãlvulas v3, v7 e v2 a qual e cui­

dadosamente precedida da vãlvula v4 , estabelecemos assim o esco

amento bifãsico.

O regime anular e conseguido regulando as vazoes de tal

modo que estas conduzaJll a região daquele .. \.regime, .i.sto segundo o

mapa de STENNING, A.H. 6• Alem desta informação acresce tam-

bêm que como utilizamos um tubo idêntico e vazões bem prõximas

ãs usadas por SCHMAL et al 32, e este em seu trabalho teve infor

mação visual do escoamento, podemos confirmar a validade do ma­

pa empregado.

Vencida esta etapa, alteramos o fluxo de calor para o

desejado e aguardamos o regim~. Durante este tempo ê mantido

sob controle a potência dissipada, as vazões de ar e ãgua, bem

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47

como a temperatura da agua no reservatõrio inferior.

Atingido o regime, geralmente em 2 horas,,'iÍredem-se as ·r - --.,;.

.~

temperaturas na parede, as temperaturas de bulb~ seco e Ümido no

psicrômetro superior, a depressão no tubo em U, o valor da preI

são em P2, a temperatura da ãgua no reservatõrio superior, e a

temperatura do ambiente (bulbo seco e bulbo Ümido).

Estã completada então a corrida experimental.

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48

CAP!TULO V

RESULTADOS EXPERIMENTAIS

V. 1. CALIBRAÇÃO UNIFÃSICA - ÃGUA

Desejando observar a parte hidrodinâmica, fizemos esco

ar diversas vazões de ãgua, e medimos a depressão no tubo em U.

Paralelamente avaliamos a mesma depressão através do ãbaco de

MOODY, L.V. 53, obtendo-se o seguinte resultado:

TABELA V.l

6993 -. R eJl 2002 3982 49.91 5992 7995 9003

.. ' ::,,~---- ~ -- CC,

Depressão Experi- 0,4 l , 8 2,7 3 , 7 4,8 5,8 7, l mental\'(cm H g)

Depressão Teõrica . :xcm_ H~) 0,4 1 , 9 2,8 3,8 5,0 6,2 7,6

E:% 0% :..5, 2% -3,5% -2 ,6% -4% -6,4% -6,5%

Concluímos aceitâveis estes resultados po~s estão den­

tro da precisão do trabalho de MOODY.

As calibrações térmicas realizadas com agua mostraram -

se inaproveitâveis e· inconvenientes. Devido ao alto calor esp~

cifico da âgua e as relativamente grandes vazões mãssicas, tor­

na-se necessârio utilizar taxas de calor elevadas, para obter-se

variações de temperaturas significativas ao longo do tubo ou nos

reservatõrios superior e inferior.

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A título de exemplo para este problema, relatamos o se

guinte resultado experimental

. 34,0 g/s (vazão de ãgua) mi =

f, = 400 watts (potência dissipada nas resis-tências)

tl = 31 , O ºc (temperatura li da no reservatõ rio inferior)

t2 = 34,0 ºc ( temperatura li da no reservatõ rio superior)

t2t = 33,8 ºc ( temperatu··ra teõri ca no re ser-vatõrfo superior)

Erro nas temperaturas : + O ,6%

Erro no balanço têrmico: 7%

Concluímos que apesar de quase coincidentes as tempera­

turas, o pequeno erro nestes valores motivou um erro 10 vezes

maior no balanço têrmico.

Uma informação aproveitãvel dos trabalhos com agua, e

a que ao elevar-se 1°c a temperatura no reservatõrio inferior,

esta flutuação ê reproduzida no reservatõrio superior.

O que indica ser razoavelmente conservada a energia ao

longo de toda a instalação.

V.2. CALIBRAÇÃO UNIFÃSICA - AR

Apresentamos 5 corridas unifãsicas com o ar, visando a ca

libração têrmica do equipamento.

Os resultados são apresentados nas figuras de numeros

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V.l a V.5, com valores apresentados no apêndice B.

V.2.1. CÃLCULO DA MASSA ESPECIFICA DO AR

A massa específica de uma mistura de ar e vapor d'ãgua,

considerados como gases ideais escreve-se

p = ( l + w) V. l V

onde v eo volume da mistura por unidade de massa de ar seco,se~

do calculado por

Ra T V = ( 1 + 1 ,608w) V.2

p

para T = tbs + 273

Reescrevendo a equaçao IV. l

IV. l

Mostrando-se que a temperatura de bulbo, umido nao dife

reda temperatura termodinãmica de saturação adiabãtica podemos,

de posse dos valores lidos nos psicrômetros, calcular w em

IV. 1, levar em V.2 e por fim calcular p em V. l.

Este cãlculo e importante no sentido de estimarmos a

precisão de leitura no rotãmetro, calibrado com ar previamente

seco.

Em 4 das cinco corridas a vazao do ar tomado como seco,

medida no rotâmetro e aplicadas ã correção de pressão e temper~

tura, foi igual ã 1289 cm3/s d.1.P., com este valor pode-se cal

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51

cular a velocidade do ar na entrada do psicrômetro inferior por

ocasião da medida da temperatura do ar, obtivemos 542 cm/s. Es

te numero foi confirmado com um rotãmetro portãtil, de baixa

precisão. Com este valor temos por intermidio de TK~EKELD 47 ,

que o desvio entre a temperatura de bulbo umido e a de satura -

çao adiabãtica neste caso i inferior a 2.x 10- 2 9c.

Assim sendo, calculamos a massa específica do ar umido

para a corrida V.3, obtendo 1,76 x ,o- 3 g/cm3, esta prop'6ieda­

.de calculada considerando o ar seco, com a mesma pressão e tem­

peratura ê igual ã 1,77 x 10-3 g/cm3,

Sendo mui to prÕximos. os numeros das demais.;corri das po­

demos concluir que a hipõtese do ar seco ê plenamente aceitãvel

para cãlculo da massa específica.

Esta serã então calculada pela expressao

= V.3

V.2.2. APRESENTAÇÃO DAS CURVAS TEMPERATURA NA PAREDE DO TUBO VERSUS DISTÃNCIA VERTICAL

Observando-se as curvas, verificamos um excepcional li

neari dade ,atê a distância de 117cm, a contar do início de seção· de teste,

,,'ã partir deste ponto, o efeito da extremidade da seçãp de teste .faz-se sentir.

Tomarido-se então os pontos ati o termopar 19 e aplican­

do nesses a regressão linear, obtemos as seguintes equações das

retas com os respectivos coeficientes de correlação.

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100

90

80

70

60

50

40

30

o

T("c)

20

CORRIDA UNIFÁSICA U1

FLUIDO - AR

FLUXO DE CALOR - 0.098 CAL/S.r,1,2

VAZÃO - l. 4 Bfi

40 60

0 0

G) 0

© o

FIG. V - 1

z(cM) -80 100 120 140

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T(c)

1001

70

60

50t-0

40

30

o

CORRIDA UNIFÁSICA U2

FLUÍDO - AR

FLUXO DE CALOR - 0.13 CAL/S.CM 2

VAZÃO - 1.5 o/s

20 40

© (!)

0 © 0

~

FIG.V-2

z(cM) -60 80 100 120 140

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100

90

80

70

60

50

40

30 o

T("c)

(:)

CORRIDA UNIFÁSICA U3

FLUÍDO- AR

FLUXO DE CALOR - 0.13 CAL/S.CM2

VAZÃO -1.5 Gjs

0

20 40

0 0

0 0

©

FIG. V-3

z(cM) -60 80 100 120 140

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T("c)

100

90

80

70

60

501- G>

40

30~---­

o 20

G>

0

40 60 80 100

0

(i) 0

CORRIDA UNIFÁSICA U4

FLUÍDO - AR

FLUXO DE CALOR - 0.13 CAL/S.CM 2

VAZÃO - 1. 5 c/s

FIG. V- 4

120 140

0 0

@

z(cM)

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100

90

80

70

60

50

40

30

o

T(-c)

[li

0 0

G)

CORRIDA UNIFÁSICA U5

FLUÍOO - AR

FLUXO DE CALOR - 0.13 CAl/S.CM 2

VAZÃO - 1. 5 c/s

0

@

Cil @

0 - i!l

20 40 60

0

G.) ~ Ci) 0 0 0

@

@

@ 0

0 (!l 0 @),

FIG, V- 5

~) 80 100 120 140

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57

TABELA V.2

Coeficiente de Correl a-Corrida Equação de Reta çao Linear

2 r

Ul * t = O, 31 z + 4 8, 2 0,992 o U2 to = 0,40z + 50,9 0,988

U3 t = 0,45z + 48,3 0,988 o U4 to = O, 4 1 z + 52,7 0,981

U5 to = 0,36z + 44 0,973

* esta corrida foi realizada com 8,64 X 10- 2 ca 1 / s 2 cm, enqua~

to que as demais com 1 , 3 4 10- 1 cal/s 2 X cm

Por um balanço de energia pode-se mostrar que

dtbau q' 211R q' 211R o o V.4 - = dz m c Pa ºª cpa a pa

Nesta expressao, os valores experimentais sao q0

e Qa'

o primeiro calculado pela indicação no wattimetro e as dimen

sões do tubo e o segundo lido no rotâmetro. E a determinação da

massa especifica foi objeto do item anterior.

mos

Introduzindo o erro do wattimetro e do rotâmetro, obte

dtb au dz

= q ' 211R

o (: 7% ) V.5

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58

Ao se atingir urna condição de invariância ern z, no que

tange a temperaturas, pode-se escrever

= f(r) V.6

A expressao da variação ern z do perfil adirnensional de

temperaturas escrita acima serã

ou

az dz

to - t dto

to -tbau dz t -t o bau

Por outro lado a partir de V.7 podemos escrever

at ar

........ r=R

q' / h o

=

= const.

d

dr f(r) = const.

r=R

V.7

Concluirnos que dizer ser estabelecido o perfil ern V.7,

significa afirmar que o valor h e constante, isto levando-se em

conta a desprezível variação observada para a condutividade ter

mica do ar.

Acrescendo-se o fato de ser o fluxo de calor, constante

vem que corno

V.8

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tem-se

at az

=

59

dt0

dt · ... bau

= V.9 dz dz

Este resultado em V.7 implica em

at dt0 dtbau

= = az dz dz V. l O

De V .5 e V .10 conclui ~se que se q' e h forem constantes, o

dtb = ~~ª~u = const,, e o perfil de temperatural dz

t0

- t

t -t o bau

e

estabelecido.

54

Pode-se ainda mostrar, segundo HASEGAWA, S. e FUJITA,Y.

que esta ultima condição sã ê atingida quando

c1 e c2 constantes

No nosso caso c2 = O.

A partir da tebela V.2 podemos com o auxilio de V.5 es

crever a seguinte tabela. TABELA V.3

. dtb . .. • .d t. . .dt Corrida dt

0/dz(ºC/cm) dtbau/dz (ºC/cm) ( au - -º) --ºxl 00

. dz . dz . dr

Ul O , 31 0,465 48,4 U2 O, 40 0,594 44,8 U3 0,45 0,594 3 2, l U4 O , 41 0,594 45,2 U5 O, 36 0,594 64

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60

A ultima coluna da tabela acima, mostra uma diferença

mêdia de+ 46,9% nos valores de

e dz

dt o

dz

Inicialmente afirmaremos que, qualitativamente este re­

sultado nio deveria ser explicivel pela variaçio do coeficiente

de transmissio de calor por convecçio ao longo do tubo. r co­

nhecido·, ver por exemplo KNUDSEN & KATZ 55, que a variaçio do

h ê decrescente com z. Esta variaçio, analisando-se a expressão

V.9; produziria d to d tb

> au, o que esti em contradiçio com os dz dz

resultados experimentais.

Mesmo assim achamos justificivel avaliarmos quantitati­

vamente o efeito da variaçio de h. Observamos que o Ünico ele­

mento de comparaçio que temos ê a curva t0

x z. Estas tempera­

turas sio as me~idas atravês de termopares situados, conformeji

mencionado, em uma coordenada radial igual a 0,4cm.

O problema de det~rminar a influência da variaçio de h

na curva t0

x z, ê um problema de conduçio, bidimensional em

regime permanente. Ele pode ser melhor entendido segundo a fi­

gura V.6.

Matematicamente este problema traduz-se

a2t at a2t o + + = V. 11

ar 2 r ar az 2

CCl at g(z) = em r = rI ar V. l 2

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CC2

CC3

CC4

at ar

at az

at az

61

= q' / K = A -. PE Latão

= o

z=D

= o

z=. L

Desta forma a solução do problema sera

t = t(r,z) + constante.

V. 13

V. 14

V. 1 5

Esta constante poderã ser determinada fazendo-se t(0,0)=

= tbs (medido no psicrômetro inferior).

Resta-nos estabelecer g(z), a qual escreve-se

g ( z) = at jl = (- h{z) (t(rI,z) - tb (z))) ar r=r Klatão a

. I

V. 16

Realizando um balanço de energia

J

L

Klatão g(z) ( 2n rrl dz = V. 1 7

o

E caso g(z) seja invariante com z tem-se

Achamos conveniente para os nossos propõsitos,de anali

sar, fazer

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62

g ( z) = az + b onde a < O V. 19

E definir

b = PD • g V.20

onde PD seria a porcentagem de distorção estebelecida para a a

nãlise do problema. Observando a figura V.7 pode-se entender

melhor a rotina de anãlise proposta. E levando-se em conta i12

temos que ãpartir da definição, V.20.

a= (2 i / L) • (l - PD)

Assim fazendo, poderemos integrar a euqaçao V.11 va

ri ando soment~ o valor de PD. A solução deste problema obtida

pelo mêtodo de separação de variãveis e

t(r,z) r = t ( O ,.o ) + Ar E l n

rl

2aL2 ~ + --3- l

11 m = l

Kl (1.rE) (---I1Prr)

(cos (m11)-l)

V. 21

Onde I0

, K0

, r1 e K1 sao as funções de Bessel modifica­

das, de ordem zero e um. E ;i. igual a m11/L.

Para calcular t(r,z), at at e·

ar az escrevemos um progr~

ma de computador, cuja listagem se encontra no apêndice C.

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r

EXTREMIDADES

ISOLADAS

ESCOAMENTO

1 i t i t r ! t I 1

~ 1500 ~ FIG, V-6

COTAS: MM

/ VASIAÇÃO REAL

VARIAÇAO LINEAR PROPOSTA

L

FIG. V- 7

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64

Cabe ainda acentuar que a convergência de V.21 foi con-

- -2 seguida no 39 termo para a tolerancia de 10 .

Analisando os resultados do programa para diversas por­

centagens de distorção, procuramos aquela que fornecesse uma

curva t0

x z, mais compatível com os dados obtidos na calibra -

ção têrmica.

Usando a corrida U4, verificamos analisando o resultado

do programa para PD = 1,00, 1,01, 1,03, 1,06, 1,l e 1,15, que:

- A distribuição de temperaturas ê extremamente sensí -

vel a distorções no contorno interno.

- A representação linear, isto ê, perturbações em todo

o comprimento,leva a temperaturas na extremidade da

ordem de sooºc, em z = 150cm, isto representaria uma

vazao de ar quase sete vezes menor do que a utilizada,

portanto, a representação linear não ê a mais adequa­

da, como seria de se esperar.

- Observando-se os resultados do programa, para a região

de entrada, verificamos que a porcentagem de distorção mais coe

rente com o grâfico V.4 ê a situada entre l ,03 e l ,05. Estimamos

que a variação de g(z) seja d.a mesma ordem de grand!

za.

A conclusão deste estudo ao nosso ver e que a diferença

dtb ·i!ncontrada para

dt -º-e dz

· au dz

deve ser explicada para um valor de q' incor PE -

reto.

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65

Diante da precisão do wattimetro, e da imprecisão dos

cãlculos apresentados do capítulo IV ã título de justificativa

para o arranjo dos isolantes térmicos e elétricos, concluímos

que estes deverão estar provocando a redução no fluxo de calor

na parede atestada pelos grãficos t X z. o

Numericamente esta afirmação também pode ser confirma

da pois, por exemplo, pequenas variações , na temperatura da

parede ou no raio considerado ~mplicam em variações sensíveis

no fluxo de calor, Acrescemos ainda a imprecisão, própria dos valores

da condutividade térmica dos isolantes.

Apresentados estes argumentos, achamos justificãvel re­

duzir o valor de qPE de tal sorte que o mesmo seja coerente com

a media dos desvios mostrados na tabela V.3, este valor seria

calculado como se segue.

Media dos desvios 46,9%

dtb dt au (0,469 + l ) --º = dz dz

dt dtb o O ,6 8 au =

dz dz

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66

V.3. ESCOAMENTO BIFÃSICO - APRESENTAÇÃO E DISCUSSXO DOS RESULTADOS EXPERIMENTAIS E CALCULO DO COEFICIENTE

DE TRANSMISSAO DE CALOR

Estamos apresentando ao todo 9 corridas bifãsicas. O

critério de apresentação foi o de sublinhar as vãrias conclusões

obtidas da parte experimental. Os grãficos das temperaturas na

parede contra distância vertical estão nas figuras numeradas de

V.8 a V.16, os grãficos para o coeficiente de transmissão doca

lar nas figuras V.17 e V.18.

O quadro abaixo reune os principais dados identificado­

res das corridas realizadas.

Potência na Corrida Vazão de ar Vazão de agua resistência Bifãsica • .

(g/s) m (g/s) mi 1 (watt) a

1 1 , 6 l 2, 9 80 ,,

2 1 , 6 12,9 150 3 1 , 6 1 2, 9 150 4 1 , 6 12,0 150 5 1 , 6 1 2 ~ 1 250 6 0,8 13,7 150 7 0,8 l 3, 7 250 8 1 , l 9,4 150 9 1 , l 9,4 250

A corrida 1 estabeleceu o limite mínimo para o fluxo de

calor imposto ao escoamento.

Os valores das diferenças de temperatura foram muito re

duzidos. Isto implicaria como mostraremos a seguir em grande im

precisão no cãlculo do coeficiente de transmissão do calor.

As corridas 2, 3 e 4 serviram para estabelecer o índice

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T(c)

ao

70

60

50

40

CORRIDA BIFÁSICA 1

VAZÃO DE AR - 1.6 o/s VAzÃO DE ÁGUA - 12.9 o/s FLUXO DE CALOR - 0.225 CAl/S.CM2

FIG.V-8

(!) (!) ® Ci) e e e e @ @

,Of- ;:-,,-- • • • • • • 0 • -(i)

20

10 z(cM) o 20 40 60 80 100 120 140

@

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T(c) CORRIDA BIFASICA 2

ªºr 1/AZÃO DE AR - 1. 6 G/s VAZÃO DE ÁGUA - 12 .9 G/s

701-FLUXO DE CALOR - 0.422 CAl/S.CM 2

60

0 1

501 0 0

0 0 0 @. G>

o

0 0 0 0

40 (9

30

FIG.V-9 20

10 z(cM o 20 40 60 80 100 120 140

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80

70

60

50

40

30

20

r(c) CORRIDA BIFASICA 3

VAZÃO DE AR - 1.6 r/S VAZÃO DE ÁGUA - 12.9 G/S

FLUXO DE CALOR - 0.422 CAL/S.CM 2

0

~0 ® "' e e 0 ~ ® e 0 0 ' .., 0 fil ©

0

(i)

0 0

(i)

FIG.V-10

10 z(cM) o 20 40 60 80 100 120 140

@

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80

70

60

50

40

30

20

T(c)

Gl

CORRIDA BIFÁSICA 4

VAZÃO DE AR - 1.6 8/S

VAZÃO DE ÁGUA - 12 8/S

FLUXO DE CALOR - 0.422 CAL/S.CM2

0

0 0

0 E) 0 ®

0 0

FIG.V-11

10 z~0 o 20 40 60 80 100 120 140

~

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'

T(c)

80

70 G) 0

60

50

G>

40

30

20

G)

e

CORRIDA 81 FÁSICA 5

Vj.,ZÃO DE AR - 1.6 s/s VAZÃO DE ÁGUA- 12.1 o/s FLUXO DE CALOR - O. 704 CAl/S.CM2

FIG.V-12

G)

~

G>

10 z(cM)

o 20 40 60 80 100 120 140

G

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T(c)

aor CORRIDA BIFASICA 6

VAZÃO DE AR - o.a o/s 701- VAZÃO DE ÁGUA - 13. 7 o/s

FLUXO DE CALOR - 0.422 CAL/S.~2

1 60

1 E>

(!)

501-. (!) G> (!) e (!)

G (!) (:) 0

1 70 40

1 G)

1 30

FIG. V-13

20

10 z(cM) o 20 40 60 80 100 120 140

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T(c)

80

70 0

0 0 0 0 0 0 0

60 lu 0 0

(:) 0

0

50 -CORRIDA BIFÁSICA 7 o

401-0/ <!I VAZÃO DE AR - 0.8 o/s VAZÃO DE ÁGUA - 13. 7 o/s FLUXO DE CALOR - 0.704 CAL/S.CM

2

1 30

FIG.V-14 20

10 z(c~ o 20 40 60 80 100 120 140

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r(c) 80~ CORRIDA BIFÁSICA 8

VAZÃO DE AR - 1.1 ofe 701-

VAZÃO DE ÁGUA - 9.4 o/s

FLUXO DE CALOR - 0.422 CAL/s.cM 2

® ® sor 0 (:)

0

0 0 (t 0 Q ®/- 0 sor 0

0

0

1 / 40

C:)

30

FIG. V - 15

20

10 z(cM o 20 40 60 80 100 120 140

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T(c) 80

0 0 0

70 ® ~: 0

0 0 0 0

0 60

'-J

sor / (.n

CORRIDA BIFASICA 9

40f- VAZAO DE AR - 11 o/s VAZÃO DE ÁGUA - 9.4 B fo

FLUXO DE CALOR - O. 704 CAL/ S CM2 1

30

FIG.V-16 20

10 z(cM

o 20 40 60 80 100 120 140

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h ( 2 ) 10 çal

c.m•. ~. "C

11

9

7 9

5

3

o 20 40

h ~0

i ,~, )

j • cm .5. C

11

? 9

7

5

3

o 20 40

60

60

FLUXO DE CALOR - 0.422 CAL/S.CN 2

VAZÃO DE AR - 1.6 Gfi VAZÃO DE ÂGUA - 12.0 o/s

CORRIDA BIFASICA 4

FIG. V-17

80 100 120 z(cM)

FLUXO DE CALOR - 0.704 CAt/S.CM 2

VAZÃO DE AR - 1.6 c/s VAZÃO DE ÁGUA - 12.1 o/s

? ?

CORRIDA BIFÁSICA 5

FIG. V-18

80 100 120 z(cM)

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h to2 cal j \ cm

1.s.·~

11

9

7

5

®

FLUXO DE CALOR-0.422 CAL/S.CM2

VAZÃO DE AR - 1.1 c/s VAZÃO DE ÁGUA- 9A Gjs

CORRIDA BIFASICA B

FIG.V-19

3 .__ __ __,_ ___ --L._ ___ ..._ __ --1. ___ __,_ ___ ,L_ __

o 20 40 60 80 100 120 Z (cM)

h e~ J FLUXO DE CALOR - 0.704 CAL/S.CM2 cm .s.°C

VAZÃO DE AR - 1.1 c/s 8

VAZÃO DE ÁGUA - 9.4 c/s

6 CORRIDA BIFASICA 9

9 9 9 4 FIG. V-20

2 9 9

o 20 40 60 80 100 120 z{cM)

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78

:de .tepetibilidade das experiênci,s com a transferência de calor

no escoamento bifãsico.

As temperaturas de entrada da ãgua e do ar foram idênti

case o citado índice foi de aproximadamente 8%. Valori: __ e.ste-'",

dentro do que ê obtido na literatura.

A seguir, vamos apresentar a rotina de cãlculo obedeci­

da para o cãlculo do coeficiente de transmissão de calor porco~

vecçao. Para tornar mais objetiva a exposição, vamos numerar os

passos necessãrios.

1. Levantamento dos dados experimentais:

Vazões volumêtricas do ar e ãgua lidas no rotâmetro.

- Densidade da ãgua.

- Potências dissipadas nas resistências elêtricas, lei-

tura do watimetro.

- 24 pontos da curva temperatura da parede versus dis -

tância vertical.

- Valores das temperaturas nos psicrõmetros e reservatõ

rios superiores e inferiores.

- Leitura da depressão do tubo em U.

Pressão nos manômetros P1 e P2.

2. Correção da vazao volumêtrica do ar:

P-o-r serem diferentes as condições de operaçao, das de

calibração do rotâmetros, torna-se necessãrio corrigi-las, e p~

ra tanto utilizamos as curvas de correção do fabricante.

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79

3. Determinação das propriedades dos fluidos (segundo GEIRINGER,

L.P.ss):

As propriedades do ar foram calculadas ã media aritmeti

ca das temperaturas lidas nos psicrõmetros inferior e superior.

Justificamos este procedimento em virtude da pouco importante v~

riação destas.

Jã para as propriedades da ãgua, fizemos um levantamen­

to ponto ã ponto, calculando as propriedades ã media aritmetica

entre a temperatura no ponto e a media aritmetica:das temperat.!!_

ras nos reservatõrios inferior e superior.

4. Com estes dados podemos calcular a perda de carga por atrito,

através da expressão de SCHMAL, M. et.al. 32

APf · 7 2 = l ,083xl0 xµ,Q, x

L R 0,89

X e X

· Sendo

Re = 2,087

Esta expressao, assim escrita, jã contabiliza o diãmetro

do tubo, e fornece resultados em dyna/cm 3.

se-a

Assim temos que a tensão cizalhante na parede calcular-

T = o R

4

A tftulo d~ confirmação, calculamos o valor da perda de

carga através da leitura no tubo em "U'' e da fração volumétrica,

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80

estimada atravês do trabalho de ANDERSDN, G.H. e MANTZOURANIS,

H. G •• Neste cãlculo emprega-se as seguintes expressões

=

onde

(L-D) L

.D g

L - p g

m

os resultados estiveram dentro da precisã.o da correlação, ± 15%.

• . • + 5. Com o valor de mi, calculamos mi e determinamos o valor de

n, airavês do resultados da integração sucessiva de III.23 e

III.24, o resultado da integração apresentamos no apêndice A.

Com n, temos a espessura do filme liquido, m.

6. A seguir, ainda com o valor de n , e reduzindo o valor de q' o em 32%, como jus ti ficado na calibração unifãsica,temos o valor

de ti . Calculamos também valor de + o V zi i •

7. Cãlculo da velocidade mêdia do ar III.36.

8. Cãlculo do fator de atrito III.34.

9. Cãlculo de f0

III.35.

Nestes três itens, depreendemos ser importa~te para os

valores a correção no raio devido ao filme.

10. Calculados os valores de Scha, Pra e L, pode-se obter hi e

h1 segundo III.33 e III.37.

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81

11. Calcula-se por tentativas, o valor de tb em III.32. . a

Neste ponto ê interessante registrar que o processo de

convergência da temperatura tb ê extremamente sensível a uma a .

série de fatores.

As corridas 6 e 7 apresentaram leituras nos rotâmetros,

manômetros e tubo em U estãveis, o que de certo modo indicaria

estarmos no regime anular, tendo em vista a periodicidade dos

regimes vizinhos, elas porém não satisfaziam a condição estabe-

lecida pelo mapa de STENNING, A.H. 6• Mesmo assim, realizamos

os cãlculos atê o item 11, onde não obtivemos convergência para

valores de- tba possíveis, isto ê, maiores do que a temperatura

medida no psicrômetro inferior.

Foi igualmente neste ponto que confirmamos a importân­

cia de se reestudar o valor do fluxo de calor. Para o fluxo não

corrigido a equaçao Ill.32 não· apresentou solução.

Variamos a perda de carga dentro dos limites da correla

çao de SCHMAL, ± 15%, e refizemos os cãlculos, as alterações fo

ram não-sisnificativas.

Fizemos ainda testes corrigindo e não-corrigindo o diâ­

metro interno do tubo com a espessura do filme. Este teste ªP!

sardas espessuras calculadas serem da ordem de 30 vezes menor

do que o diâmetro (0,02cm), mostrou ser relevante tal correção.

12. Passamos então ao câlculo da temperatura média da mistura

para toda a seção, segundo a equação III.40. Este processo de

tentativas apresentou râpida convergência.

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82 ,,

13. Por ultimo, o cãlculo do coeficiente global de transmissão

de calor segundo a equaçao III.38.

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83

.CAP1TULO VI

DISCUSS/íO

VI .1. COMPARAÇlíO COM CORRELAÇOES EXISTENTES

São relativamente poucas as correlações para o coefi

ciente de transfer~ncia de calor no escoamento anular de duas fa

ses, agua e ar, na configuração vertical.

Dentre elas, apresentamos a de GROOTHUIS, H. e HENDAL, 36 w. p.

h 2R p 9, <V'i>D .p . Da<V~a> 0,87 .. c 9,\1;9, 0,33 0,029 (

z . + a ) X ( p ) = X

Ka µa µ a K 9-

X ( µ b9, ) O, 14 VI. I 11 to

onde

V' Q /rrR 2 V~a

2 = e = Qa/rrR

z 9, X,

Esta correlação foi determinada para a condição de

temperatura constante na parede, conseguida atrav~s de vapor ton

densado na superffcie externa ã 65 6C. O diãmetro interno do tubo

foi de 1 ,4cm e o comprimento da seçao de teste 20cm.

Escolhemos resultados da corrida 9, os quais aprese~

tam a vazao Qa/Qt e pi< Vzt>' dentro da faixa utilizada por

GROOTHUIS.

Os resultados indicaram que os coeficientes calcula

dos por VI.1 são cerca de 5 vezes superiores aos calculados pelo

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84

modelo aqui apresentado. A grande diferença pode ser explicada

devido ao diâmetro interno, e a mudança na condição de contorno

para temperatura constante.

5 7

Comparando com o resultado de VERSCHOOR e STERMERDING

temos para os mesmos resultados um valor 2,5 vezes maior do que

os aqui calculados.

Diante destes resultados e de seus prõprios grausde

correlação, julgamos não ser interessante prosseguir nestas tom

paraçoes.

Vl.2. DISCUSSIIO DO MODELO

O modelo proposto jã havia sido anteriormente utili 2 6

zado por PLETCHER, R. , em um tubo horizontal de 2,54cm de diâ

metro interno. Neste caso a excentricidade do filme, produziu

efeitos sensíveis, que não poderiam ser previstos pelo modelo.

Experimentamos o modelo num tubo. verti cal, evitando

assim o efeito da excentricidade.

O reduzido diâmetro interno, 0,6cm, foi sem düvida,

um teste severo para o modelo, as diferenças de area provocadas

pela presença do liquido, geralmente ignoradas, foram relevantes,

nos cãlculos da condutância têrmiUa. Nestas condições

a ordem de grandeza do fluxo de calor foi relevante.

notamos

Os cãlculos mostraram que para fluxo de calor igual

9 2 -a 0,2 cal/cm se vazoes de ar e agua 1,6 g/s e 12 g/s respe~

tivamente, os erros por truncamento tem grande influência. Jã 2 para 0,48 cal/cm s, a situação melhora devido ao aumento da di

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85

Realizando os cãlculos para as corridas 4,5,6,8 e 9,

observamos as seguintes tendências:

- Para valores de fluxo de calor igual a 0,29 cal / 2 cm s (corridas 6 e 8) a curva h = h(i), mostrou-

se praticamente constante. Para fluxos iguais a

0,48 cal/cm 2 (corridas 7 e 9), observamos uma re

gião de entrada têrmica.

- Para as corri das 5 ,6 .~ 8. e 9, mantivemos pratic~_

mente constante a região ma/mi, e reduzindo nume

ricamente a vazao de ar e ãgua. Neste caso a pe~

da de carga decresceu, a espessura aumentou ligêi

ramente, e a temperatura de mistura do ar

tou.

aumen

Constata-se com respeito ã cãlculo, que demanda te~

ca de 2 horas, que não achamos conveniente para os nossos valo

res de potência dissipada, sua automatização atravês de um pr~

grama para computador digital.

O modelo rio seu conjunto ê sensível ao valor das pr~

priedades da agua. Ao transportarmos para o computador as curvas

de variação destas propriedades os erros na aproximação polinOmi

al destas curvas interfirirão no resultado final.

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86

CAP1TULO VII

CONCLUSÕES E SUGESTÕES

VII .1. CONCLUSÕES

O modelo analitico aqui apresentado para o escoamen

to turbulento ascendente de ar e ãgua no regime anular, pode

ser classificado dentro dos modelos que assumem como lisa a in

terface gãs-liquido.

Dentro deste contexto o modelo e um dos mais abran

gentes. Entretanto para as condições experimentais nas quais foi

empregado, justificou-se, desconsiderar as forças devido ã gravi

dade em razão das elevadas forças interfaciais. Por este motivo o

modelo inicial, no que tange ao filme liquido, recaiu no modelo

clãssico para a região de sub-camada laminar, em escoamentos in

ternos ã tubos.

Analiticamente o comportamento do modelo foi satis

fatõrio, para as condições experimentais utilizadas.

Quantitativamente,os valores dos coeficientes de

transmissão de calor obtidos por este trabalho, poderiam ser ana

lisados através do confronto dos nossos valores com os produz~

dos por outros modelos, teõricos ou empiricos. Entretanto para

condições, mesmo prõximas, das daqui empregadas nao conseguimos

na literatura, nenhum modelo que por suas hipõteses, pudesse ser

empregado.

Com relação aos resultados experimentais pode-se ob

servar uma forte dependencia em relação ao valor absoluto do

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87

fluxo de calor, como poderia se prever tendo em vista o diãmetro

reduzido utilizado, mesmo assim de uma maneira geral conclu!

mos que para um sistema ar e agua em tubos verticais o empregado

modelo analitico, aos nossos dados experimentais foi satisfatõ -

rio.

VII.2. SUGESTÕES

Utilizar valores de fluxo de calor mais elevados,

e concomitantemente estudar outras razoes vazao

de ãgua/vazão de ar, incluindo outros regimes.

- Vizualizar o escoamento sob estas condições.

- Estudar o escoamento bifãsico de um sõ compone~

te, extendendo o modelo para este tipo de escoa

menta.

- Verificar a possivel aplicação do escoamento de

ar e ãgua, em regime anular no condicionamento de

ar.

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" APENDICE A

~

/ 1000

/ /

J

/

/ /

100 / /

/ I

I I

/ /

10

1 2 4 6 8 10 20 40 100

+ + CURVA ~,Y

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Corrida tbs t bu tbs tbu p I p I PS PS

Ul 31 , 5 1 9 43 23

U2 24 16 55 25

U3 22 14,5 53 22

U4 20,5 1 3 51 22

U5 .21 1 5 42 26

12 13 14 15

Ul 6 8, 9 6 9, 6 73 ,6 76,6

U2 79,7 79 84,3 87, 3

U3 81 83,2 86 88,8 U4 81 , 6 82,7 87,8 88,0 U5 69,8 69,8 75,6 78,0

q'

APENDICE B · - DADOS UNIFÃSICOS

TABELA 1

'

* cal/s cm 2 1 2 3 4 5 6

0,048 48 48, 6 51 53,3 55 56, 3

O, 1 3 49,8 51, 8 53,5 54, 8 58,4 61 , 2

O, 1 3 47,2 48,6 50,7 53 56,7 59, 6

O, 1 3 50,3 54,8 56,'8 56,8 61 , 2 ,3, 2

O, 1 3 42,3 43,8 46,2 49,8 :53,3 J3,7

16 17 18 19 20 21 22

78,4 78, 8 84 85' 84, 3 89 84,5

88,4 89, 5 95,4 96, ,6 95,8 101 97

89, 7 92,8 96 98,4 100,2 104,7 98 92,5 97,7 98,4 11@4 ;S 98,4 104, 5 98,4 75,8 '9, 8 85 ,2 85,6 85,8 90 ,8 84, 3

7 8 9

- (·61,2 63,2

65,4 :53,7 71 , 3

63,5 68,3 71 , 7

68,7 70,6 74,0

59,8 60,0 63,8

23 24

85,8 88

97 92, 2

100,6 02,8

102,2 99 ,8 88,6 86 ,6

Todas as corridas ma = l ,5g/s, ã excessão de corrida Ul onde usamos ma = l ,4g/s.

* Valores de Temperaturas

10

66,5 7 5, 8

76 78,4

6 8, O

11

67,6

77,7

7 8, 1

80, 4

69,0

co <O

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Corridas ~a . m R- D g/s g/s cm Hg

l l , 6 12,9 69

2 l , 6 12,9 70,5 3 l,6 12,9 70,5 4 l , 6 12,0 74,0 5 l , 6 12, l 74,0 6 0,8 13,7 55 7 0,8 13,7 54 8 l • l 9,4 43 9 l • l 9,4 43,5

TABELA 2 - DADOS BIFASICOS

CONDIÇÕES GERAIS

pl P2 tRI tRS * - 2 -3 * 2 -3 g /cm xlü g / cm x l O oc oc

2,72 0,3 24,5 29

2, 7 2 0,35 21 ·º 30,3 2,72 0,35 21 ·º 30,5 2, 7 2 0,35 21 ,o 32 ,5 2,72 0,35 21 36,5 2,37 0,25 25 31 2,37 0,25 21 ,6 33_

2, l 6 0,20 22 37 2,23 O, 20 22 41 ,5

tbs · tbu - t bs

PI PS PS

22 14,5 27 17,9 12 ,5 29 18 ,o 12 ·º 28 21 14 ,5 31 21 14 ,5 36,5

21 15 29,5 21 15 32 20 14,0 33,5 20,0 14 ,o 38,2

tbu PS

27

29 28

31 36 ,5

29,5

32 33,5

38,2 ...

q'

cal/s cm

0,225

0,422 0,422

0,422

0,704

0,422

0,704

0,422

0,704

2

..,,. o

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::S:s : 1 . 2 3 4 5

1 24,7 28,2 29,3 27,8 29,7 2 37,6 33,0 43,6 31,4 38,6 3 48,0 45,2 53,2 53,7 54,0 4 37,0 46,8 42,3 - 38,6 5 44,2 60,5 49,2 - 49,2 6 34,0 45,0 43,8 36,4 36, 2 7 39,8 38,2 30,5 40,8 43,8 8 38,8 51 ,o 49,8 - 47,6 9 45,2 64,0 60,2 42,7 54,2

is:: 16 17 18 19 20

a

1 32,8 32,8 32,0 31,4 40 ,4

2 49,6 44,0 46 ,8 44,2 54,6 3 57,8 51 , 8 54,8 56,5 61 , 2 4 50,7 51 ,4 50,7 52,2 58,6 5 68,0 64,6 68,0 69,4 68, 3 6 50,0 47,0 45,8 48,9 54,8 7 63,3 58,6 59,8 64,8 62,4 8 54,4 52,2 52,2 53,7 61 ,6 9 72,0 66,7 69,0 73 ,6 70,4

TABELA 3 - TEMPERATURAS CORRIDAS BIF~SICAS

6 7 8 9 . .

30,4 34,3 34,3 31 , 2

43,8 55,2 59,2 43,0 55,0 63,5 68,3 54,8 43,4 47,2 - 46 ,2

- 59,8 - 60,7 47,7 50,0 58,6 50,3 60,8 65,0 - 57,0 52,2 52,0 65,4 52,2 63,2 66,5 68,2 64,2

21 22 23 24

30,0 34,7 34,0 31,2

43,8 59,2 52,2 48,6 51 ,6 67,2 58,0 57,4 59,0 64,0 55,2 55,2 70,6 - 67,6 64,2 48,0 59,8 51 , O 50,3 65,8 84,0 61 , 8 72,2 59,4 66,2 62,0 56, 9 75,0 - 71 , 7 62,4

10 . 11 1. 2 .. 13 14. . .15

31,6 32,0 30,4 31 ,8 32,4 32,8

47,2 45,6 47 ,o . 51 , 2 49,6 48,6 56,2 56 ,2 55,0 57,2 56 ,2 57,4 52,2 50,7 51 ,o 54,8 51 ,4 53,5 71 ,o 68,0 69,0 71 ,o 69,8 68,0 49,8 48,0 49,0 57,2 49,2 50,7 64,8 61 ,O 64,4 65,4 65 ,2 58,8

-· 54 ,4 51 ,o 54,8 62 ,6 54,2 54 ,8 70,4 67,4 70,6 70,6 72 ,6 67,0

<D

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92

,. APENDICE C

FILE 5cJMPRES9,UNIT;PRlNTER FILE B=CARTOES,UNIT:READER

SUBROUTINE BeSICX,N,BI,IER) IER=O. Bl::il .o lf(N) 150, 15, 1.0

!O IF(X)160,20,20 15 IF(Xl16D,l7,20 17 RETURN ?O TOl..•-1,Eeb

IF(Xel2l40,U0,30 ]O IF(X•FL0AT(N)J40,4D,!l0 40 XXi=X/2, 50 TERMo;l,O

IF(N)70,7o,ss 55 DO 60 Icl,H

FI:I Jf(AB5(TERM)•l.E•a5)56,60,b0

56 IER=:3 Sl=O.o RETURN

60 1ERM=TERM•XX/FJ 70 5I=T(RM

XXc:l(X•XX

<

DO 90 t<c!,1000 IF(ABS(TERMJ•ABS[BI•TDLJ)IDD 1 1D0,80

- 80 -rK:::l<i(NtK) TERM=TERM•(~X/FI<)

90 Bt=:BJ+TERM 100 REJURN 11 O FN:41"M~N

I FC X e 1 7 O, O) l 1 5, 1 l l , 1 11 1 l 1 IER:11

RETUHI~ 115 XX=J 0 /(8,*X)

TERM:::1. B l: l • OQ 1.3n ·K:1,:;r, 1F(ABS(TERM)-ABS(TOL•Bil)140,lU0,12D

120 FK~C2•K•1)•~2 JERM:TERM*XX•IFK•FN)/FLOAT(K)

130 BI:BI+TfRM GOTO ao

140 PJ:],IA1592b53 BJ:B1•EXPCX)/SQRT(2.•P[*X) GOTO 100

150 IER•'l GOTO )Clü

160 IER:2 GOTO lOQ END 9UBROUTJNE BESK(X,N,BK 1 IER) DP1ENSION T(12) BK=:,, Ct

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lF(N)10,ll,.11 !O IER='l

RE:TURN 11. l' (X)! 2, 12, ?.O 12 IERa:2

RE;TUR~i 20 If'(X~t70.0)22,22,21 21 IER::3

RETURN 22 IER=O

If(Xm1 .>36,:H,,25 25 A"'EXP(eX)

B:1,/X C:SGRT(8) T( 1) "'ª DO 26 L"2, 12

26 T(l.}eiT(Lªl)*B If(NQt)27,29,27

93

27 GO;A•(l,25]3!1[G-.t5666118•TC1)+.~aa1i121e•T(2l-,D91390951~ T(3)+.l

C3aa5962iT(a).,229985D]•T(5)+,3792aoa7eT(bl•,52G7277]•T(7) C+,5575lbB1eT(8l•,U2626329•TC9)+.21sasie1•TC1ol•,0&6809767•T

( 11) C+,009189383~T(l2)J•C

IF(N)20,28,29 28 81<::Go

RETURN 29 G1:1,c1.253]1a1•,4b99Q27•C•T(1l•,1G685830*TC2)•,i?80U266•TC

3)

)

(ll)

C•,0!0824177•TC12l)•C IFCN•l )20,30,31

30 BK:Gt . RETURN

31 DO 35 J:~,N GJ:2.~(FLOAT(J)~t.)*Gl/X+GO JF(GJ•1,0E6D)33,l3,32

32 IER::a GOTO 31.1

33. GOa:G! 35 GJ:GJ 34 BK:>GJ

RCTURN 36 B:iX/2.

A=.577215&b+ALOG(B) C=B•B DO 4C J:1,6 RJ::! 0 /FLOtiTCJ) I F (r<e 1 ) 37,113, 3 7

37 GO=~A X2J= t.

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FACT:::1, HJ=,O X2Jo:X?.J~C F A e T :e:F /\ e T ~ 1( J "R J HJo:HJtRJ

uo GO:GDtX2JtFACT•(HJ•AJ lf(N)!J!,1~2,11;,;

il2 BK:Go R( TURrJ

ll3 X;;!J:B FACT=I, HJ:t, G1:1,/X+X2J~(.5+A•HJ) DO SQ J,:2, l'I )(2J=X2J"'C RJ:::l,lfl.ÓAT(JJ f ACT :::FAC T ,-r~J 0cP. J HJ:HJ+RJ

94

50 Gl:G!+X2J•FACT~C.5t(A•HJJ*FLOAT(JJ) lF(Nm1)31,S2,31

52 SK:,G1 RETURN END DJMENS!ON Rc&n),Z{60),ST(6DJ,SFR(6DJ,Sf2(60),IEC(60) DIMENSJON TB!6D),FCRC60),FCZ(60) 1 TU(60),T(!2),AC(200) READ(B,101) FCP,CT,EL,PO,RE,RI,Nt;N2 READ(B 1 5ll.)TJNF READ(B,102)CR(IJ,Z(Il,I=J,NI) DO 25 I:ol,Nt RCI):R(l)/10, RCI )::.R(I )aQ,OOJ TB{l)o,O.O

25 CONTINUE DO 333 KL:1,b RKL.:KI. PQ.:PQt(RK1.-1.111nn. pJ::?,,1Ll1ó A=CC2.~RE•FCPJ/CEL•CT•Rl)J•(l.•POJ B::(PO-RE-FCP)/(CT*Rl) AA:fCP/CT c1=c2.,A•<EL•*2.)l/(PI•*l.) DO l r:t,Nl pR:;p ( J)

ZZ-Z(I) CST::O, CFZ;;,), CFR=fi. DO 2 J:;1,N2 AV::J<'Pl/EL AVRE:,:A\i•RE AVRI:;i,y-,HI 11VRR,aAV•RR ,, V Z Z::AV1tZ Z CA~L BESI(AVRE,1,81,IER)

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8IRE:BJ f.L: 1. If'(I.(;:R)Jl,31,35

95

31 CALL BE8I(AVRI,l,BI,IER) BJRI:::61 AL=2, IF(IER)32,32,35

32 CALL BESKCAVRE 1 11 BK,IER) BKRf;:BK AL:::3. If(IER)33,33,3S

33 CALL BESKCAVRl,1,BK,IERJ 8KRJ.:8K Al.;:4 0

1F"C1ERJ3ll,34,3S 31 CALL BESl(AVRR,D,BI,IER)

lHQR:::BI AL:5. IFOER)3ç,,Jt>,35

3b CALL BESKCAVRR,O,BK,IER) BK () R:81<:. AL:ó. tF(IER)37,37,35

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DADOS 99

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GADOS 100

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I

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ilAODS 102

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103

NOMENCLATURA

a coeficiente angular de g(z) (ºC/cm 2)

coeficiente linear de g(z) (ºC/cm) b

b

D

parâmetro de DUKLER (cm)

depressâo no tubo em U (cm Hg)

dbu diâmetro do termõmetro de bulbo iimido

F vetor força de corpo (dyna/cm 3)

F =

f fator de atrito para o niicleo gasoso

f0

fator de atrito para tubos lisos

g função de aproximação (=az~b) (ºC/cm)

g v~Tor médio g

g aceleração gravitacional 980 cm/s 2

h coeficiente de transmissão de calor por convecçao fo~ç~

da (cal/ºc cm 2 s)

hR coeficiente de transmissão de calor por radiação térmi-o 2 ca (cal/ C cm s)

h' coeficiente de difusão de massa (cm/s)

hcN coeficiente de transmissão de calor por convecçao natu-

ral (ca1; 0 c cm 2 s)

htv entalpia de vaporização (cal/g)

i entalpia (cal/g)

I tensor identidade = K condutividade térmica (cal/ºC cm s)

L comprimento do tubo (cm)

LR comprimento da resistência (cm)

m espessura do filme (cm)

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l 04

i vazao missica (cm/s) • P potência dissipada (watt)

P pressao (dina/cm 2)

PD porcentagem de distorção

Pr NÜmero de Prand~l

Pi pressão parcial do vapor d'igua nas condições da inter-

face liquido gas (dina/cm 2)

Pb pressão parcial do vapor nas condições de mistura

Q - vazao volumétrica (d.t.p. cm 3/s)

q' vetor fluxo de calor (cal/ s cm 2)

q taxa de calor (cal/s)

R raio do tubo (cm) ·* Re numero indicador da curvatura do tubo

Re numero de Reynolds

Ra constante do ar(= 2930 g* cm/g K)

rE

rr T :::

t

t'

=

raio externo do tubo (cm)

raio interno do tubo (cm)

tensor tensão viscosa

temperatura (ºC)

temperatura bulbo Gmido (ºC)

temperatura bulbo seco (ºe)

(t0-t) V + c / ' zi Pi - Pi qo

flutuação na temperatura ( ºCJ

V vetor velocidade (cm/s)

V' vetor flutuação de velocidade (cm/s)

<V> velocidade media no espaço (cm/s)

V velocidade media no tempo (cm/s)

V*

V

velocidade de arraste (cm/s)

- volume especifico (cm 3/g)

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105

x parâmetro adimensional de anãlise

y

p

e

a,o ,y-

a

R - r (cm)

Letras Gregas

massa especifica

tempo(s)

invariantes principais de I difusividade têrmica (cm 2/~)

w unidade absoluta (g de vapor/ g de ar)

µ viscosidade dinâmica (poise) (cm 2/s)

v viscosidade cinemãtica

a parâmetro de DUKLER -12 2o4

a constante de Stephan Boltzman (1,354 x 10 cal/s cm K)

e periodo (s)

emissividade do bulbo Ümido

parâmetro de DUKLER

t, V variação de potencial (volts)

resistência (ohms)

À difusividade molecular (cm 2/s)

Subscritos

i agua

a ar

1 seçao no tubo

2 con.di ções de mistura

PE parede externa do tubo·

s saturado

z direção vertical

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106

r direção radial

T turbilhonar

L laminar

au ar unifãsico

o parede interna

m re fe rê n c ia

00 ambiente

s superficie do tubo

I interno

E externo

Hg mercüri o

R resistência

i interface

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107

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