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ESPECIAL CIDADANIA: CONFIRA O BALANÇO DAS AÇÕES REALIZADAS EM 2013 TRANSFORMANDO SONHOS EM REALIDADE Instituto VIVA CIDADANIA completa um ano com a convicção de que ajudar vale a pena ANO XXVIII | N O 228 | NOV/2014 FUNCIONÁRIO DO BB Oswaldo Gebler dá exemplo de generosidade CORRUPÇÃO Até que ponto estamos imunes a ela? EDUCAÇÃO DOS FILHOS Dicas para escolher a escola ideal

Transformando - anabb.org.br · William Bento consElHo fiscal Vera Lúcia de Melo (Presidente) ... Regional SP-64: Juvenal Ferreira Antunes Regional TO-66: Pedro Carvalho Martins

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  • EspEcial cidadania: confira o balano das aEs rEalizadas Em 2013

    Transformando sonhos em realidade

    Instituto VIVA CIDADANIA completa um ano com a convico

    de que ajudar vale a pena

    ano XXViii | no 228 | noV/2014

    FuNCIoNrIo Do BBOswaldo Gebler d exemplo de generosidade

    CorrupoAt que ponto estamos imunes a ela?

    EDuCAo Dos FIlhosDicas para escolher a escola ideal

  • 2 | Nov/2014 | Jornal AO

    jornal AodirEToria EXEcUTiVa

    consElHo dElibEraTiVo

    sErgio riEdEPresidenterEinaldo fUjimoToVice-Presidente Administrativo e FinanceirodoUglas scorTEgagna Vice-Presidente de ComunicaoTErEza godoyVice-Presidente de Relaes FuncionaisfErnando amaralVice-Presidente de Relaes Institucionais

    Joo Botelho (Presidente)Ana Lcia LandinAugusto CarvalhoCeclia Mendes Garcez SiqueiraCludio Jos ZuccoClaudio Nunes LahorgueDenise ViannaEmlio Santiago Ribas RodriguesGilberto Matos SantiagoGraa MachadoIlma Peres Causanilhas RodriguesIsa MusaJos BranissoLuiz Antonio CareliLuiz Oswaldo SantIago Moreira de SouzaMaria Goretti Fassina Barone FalquetoMrio Tatsuo MiyashiroMrcia PimentelNilton BrunelliPaula Regina GotoWilliam Bento

    consElHo fiscalVera Lcia de Melo (Presidente)Joo Antonio Maia Filho Maria do Cu Brito Anaya Martins de Carvalho (suplente) Antonio Jos de Carvalho (suplente) Marco Antonio Leite dos Santos (suplente)

    dirETorEs rEgionais

    carTas rEdao

    Este espao destina-se opinio dos leitores. Por questo de espao e estilo, as cartas podem ser

    editadas e sero publicadas apenas as selecionadas pela ANABB. Envie comentrios, sugestes e

    reclamaes para [email protected] ou para SCRS 507 Bl. A Lj. 15 CEP: 70351-510 Braslia/DF.

    opinioParabns, Scortegagna, pelo exce-lente artigo do jornal Ao n 227. Foi uma lembrana excelente de nossa insigne escritora Rachel de Queiroz. Espero que o texto tenha sido lido por milhares de colegas nossos an-tes de dar seu voto na importants-sima eleio de outubro. Um abrao do admirador. Antonio Alves de CastroCuritiba PR

    Douglas, estou sorvendo meu chi-marro e lendo o jornal Ao. Pa-rabns por suas opinies. Princi-palmente, pela conscincia crtica e pela eterna esperana de que o povo h de criar vergonha na cara, dar um chega pra l em polticos profissionais e buscar alternativas para ter o direito de sonhar com um pas livre da prepotncia, da arro-gncia e da corrupo.Mario TessariJaguaruna SC

    rEajUsTE salarialComo no consigo fazer publicar na Revista Previ esta minha carta, recorro revista de nossa Asso-ciao que tanto leio e coleciono. Tomei posse no Banco em 1963 e me aposentei em 1991. Ao longo de minha carreira, sempre tive ad-mirao por nossa Previ, que, h mais de um sculo, sempre nos amparou com sua grande conside-rao. Agora, nos ltimos anos, o que vemos so as vrias catego-rias de classes trabalhadoras que pedem e conseguem reajuste sala-rial acima do ndice do governo em torno de 2%, 3% ou 4% de aumen-to, e ns, j aposentados, ficamos a ver navios. Ser que est to po-

    bre assim? Ou a coisa est preta? O que nossa ANABB pode fazer?Adilson Jos Horta PachecoJuiz de Fora MG

    siTUao da cassiMuito oportuna e correta a observa-o do associado Pedro Rocha, de Guarapari (ES), veiculada no jornal Ao n 227. Padecemos dos mes-mos males apontados por Pedro. No temos quase nenhum mdico credenciado, os melhores saram ou esto saindo da Cassi e no temos CliniCassi na regio, mas pagamos os mesmos valores que os associa-dos das grandes cidades. At quan-do vamos suportar tal situao? Alcides Justino Gara SP

    carTa do prEsidEnTECaro Riede, quero parabeniz-lo pela maravilhosa Carta do Presidente Como manipular dizendo a verda-de, redigida com muita lucidez. A im-prensa canalha que impera e prospe-ra em nosso pas age assim mesmo e a grande responsvel pelas pseu-doverdades que circulam nos meios de comunicao. No toa que a imprensa europeia, principalmente a inglesa, fez comentrios sobre a credibilidade da imprensa brasileira, pois achava que iria encontrar o caos em nosso pas quando viesse cobrir a Copa do Mundo de futebol e encon-trou um pas ordeiro, com aeroportos funcionando dentro da normalidade (o caos ocorreu na Europa, no mes-mo perodo) e uma das melhores co-pas de todos os tempos. Parabns! Fui muito bem representado e muitos outros colegas tambm.Paulo Lopes SalesMacei AL

    Regional AC-01: Julia Maria Matias de OliveiraRegional AL-02: Ivan Pita de ArajoRegional AP-03 : Samuel Bastos MacedoRegional AM-04: ngelo Raphael Celani PereiraRegional BA-05: Jos Easton Matos NetoRegional BA-06: Jonas Sacramento CoutoRegional BA-07: Paulo Vital LeoRegional BA-08: Maruse Dantas XavierRegional CE-09: Maria Jos Faheina de OliveiraRegional CE-10: Erivanda de Lima MedeirosRegional DF-11: Hlio Gregrio da SilvaRegional DF-12: Marcos Maia BarbosaRegional DF-13: Francisco Mariquito CruzRegional DF-14: Carlos Nascimento MonteiroRegional DF-15: Messias Lima AzevedoRegional ES-16: Sebastio CeschimRegional GO-17: Saulo Sartre UbaldinoRegional GO-18: Jos Carlos Teixeira de QueirozRegional MA-19: Camilo Gomes da Rocha FilhoRegional MT-20: Daniel Ambrosio FialkoskiRegional MS-21: Valdineir Ciro de SouzaRegional MG-22: Luiz Carlos FazzaRegional MG-23: Eustquio GuglielmelliRegional MG-24: Matheus Fraiha de Souza CoelhoRegional MG-25: Amir Alm de AquinoRegional MG-26: Anbal Moreira BorgesRegional MG-27: Maria Rosrio Ftima DuresRegional PA-28: Fbio Gian Braga PantojaRegional PB-29: Maria Aurinete Alves de OliveiraRegional PR-30: Anbal RumiattoRegional PR-31: Luiz Carlos KappRegional PR-32: Moacir FinardiRegional PR-33: Carlos Ferreira KraviczRegional PE-34: Srgio Dias Csar LoureiroRegional PE-35: Jos Alexandre da SilvaRegional PI-36: Francisco Carvalho MatosRegional RJ-37: Antnio Roberto VieiraRegional RJ-38: Maurcio Gomes de SouzaRegional RJ-39: Carlos Fernando S. OliveiraRegional RJ-40: Mrio Magalhes de SouzaRegional RJ-41: Srgio Werneck Isabel da CruzRegional RJ-42: Eduardo Leite GuimaresRegional RN-43: Hermnio SobrinhoRegional RS-44: Celson Jos MatteRegional RS-45: Valmir CanabarroRegional RS-46: Edmundo Velho BrandoRegional RS-47: Oraida Laroque MedeirosRegional RS-48: Enio Nelio Pfeifer FriedrichRegional RS-49: Saul Mrio MatteiRegional RO-50: Sidnei Celso da SilvaRegional RR-51: Jos Antnio RibasRegional SC-52: Carlos Francisco PamplonaRegional SC-53: Moacir FogolariRegional SC-54: Alsione Gomes de Oliveira FilhoRegional SP-55: Rosngela Arajo Vieira SanchesRegional SP-56: Dirce Miuki MiyagakiRegional SP-57: Adelmo Vianna GomesRegional SP-58: Reginaldo Fonseca da CostaRegional SP-59: Adilson Antonio MeneguelaRegional SP-60: Jos Antnio da SilvaRegional SP-61: Jos Roberto LemeRegional SP-62: Jos Antonio Galvo RosaRegional SP-63: Jaime BortolotiRegional SP-64: Juvenal Ferreira AntunesRegional SE-65: Almir Souza VieiraRegional TO-66: Pedro Carvalho Martins

    2 | Nov/2014 | Jornal AO

    anabb: SCRS 507, Bl. A, Lj. 15 CEP: 70351-510 Braslia/DF atendimento ao associado: (61) 3442 9696 | Site: www.anabb.org.br | E-mail: [email protected] | coordenao: Fabiana Castro | redao: Tatiane Lopes, Godofredo Couto, Josiane Borges, Marilei Ferreira e Elder Ferreira | colaborao: Elizabeth Pereira | anncios: Luiz Srgio | ilustrao: Cibele Santos | Edio: Ana Cristina Padilha | reviso: Cida Taboza | Editorao: Zipo Comunicao | Tiragem: 96 mil | banco de imagem: Shutterstock | impresso e cTp: Grfica Positiva Os textos assinados so de responsabilidade dos seus autores, no refletindo necessariamente a opinio da ANABB

    A Grfica e Editora Positiva licenciada pelo IBRAM - Instituto de Meio Ambiente e dos Recursos Hdricos do DF - sob o n 072/2010.Todo o papel utilizado na impresso do Jornal Ao oriunda de reflorestamento ecologicamente correto.

    mailto:[email protected]://www.anabb.org.br/mailto:[email protected]

  • Jornal AO | Nov/2014 | 3

    carTa do prEsidEnTE

    Srgio Cabral; Requio Filho (PR), filho de Roberto Requio; Pe-dro Vilela (AL), filho de Teotnio Vilela Filho e neto de Teotnio Vilela; Arthur Bisneto (o mais votado do Amazonas), filho de Ar-thur Virglio Neto; Newton Cardoso Junior (MG), filho de Newton Cardoso; Gabriel Guimares (MG), filho de Virglio Guimares; Pedro Cunha Lima (PB), filho de Cssio Cunha Lima e neto de Ronaldo Cunha Lima; Rejane Dias (PI), esposa de Wellington Dias; Cristiane Brasil (RJ), filha de Roberto Jefferson; Rodrigo Maia (RJ), filho de Csar Maia; Walter Alves (RN), filho de Gari-baldi Alves; Felipe Maia (RN), filho de Jos Agripino Maia; Celso Maldaner (SC), filho de Cacildo Maldaner.

    Alm desses, o filho de Renan Calheiros foi eleito governa-dor de Alagoas no primeiro turno. E a famlia de Jader Barbalho fez a festa no Par: o filho Helder Barbalho disputou o segundo turno para governador; a esposa de Jader, Elcione Barbalho, e o primo dele, Jos Priante, foram reeleitos deputados federais.

    Ficaram mais fortes as bancadas evanglica, ruralista e da bala (defensora do uso de armas). E encolheu a bancada de sindicalistas.

    Se Romrio, Bebeto, Andrs Sanches, Jardel, Danrley, De-ley, o ex-rbitro Evandro Roman e Bob foram eleitos em 2014, outros desportistas se deram mal. Entre eles esto Roberto Dinamite, Ademir da Guia, Marcelinho Carioca, Dinei, Raul Plassmann, Reinaldo e Marques (do Atltico MG), Gilvan Tava-res (presidente do Cruzeiro), Washington Corao Valente, Pau-lo Rink, o ex-boxeador Pop, Leila e Giovane Gvio do vlei.

    Se alguns eleitores reclamam da eleio de Tiririca, pode-se listar uma penca de (sub)celebridades que no conseguiram mandato neste ano. Entre elas esto Dr. Rey, Mulher Pera, Sula Miranda, Agnaldo Timteo, Frank Aguiar, o cigano Ricardo Macchi e o ator porn Kid Bengala (para muitos, um alvio!). At vencedores do Big Brother Brasil (como Diego Alemo, Maria Melilo, Fael Cordeiro e Cida Santos) levaram surra nas urnas.

    Parece que nunca na histria deste pas tivemos um resul-tado que escancara tanto a complexidade da sociedade brasi-leira. Somos progressistas e conservadores, liberais e autorit-rios, exigentes e tolerantes, votamos em gente sria e em gente com histrico no mnimo questionvel. Pregamos renovao, mas votamos tambm em antiguidades. Fomos s ruas em ju-nho do ano passado para exigir um Brasil novo e diferente, mas recheamos o Congresso Nacional de personagens da velha poltica. Exigimos respeito diversidade, mas tornamos cam-pees de votos polticos que se notabilizam por combater qual-quer comportamento que fuja dos padres que eles julgam ser o normal. O fato que este o Congresso Nacional que ns elegemos e com ele que a pessoa escolhida para o comando da Presidncia da Repblica compartilhar o exerccio do poder nos prximos quatro anos! Tirem suas prprias concluses.

    Boa leitura.

    No momento que escrevo esta carta, a eleio presi-dencial brasileira ainda est indefinida. Acio Neves e Dilma Rousseff esto praticamente empatados e tudo sinaliza uma batalha sangrenta no segundo turno. O mesmo deve aconte-cer em vrias eleies para governador de estado.

    Independentemente de quem vena esta guerra de 2014, algumas reflexes interessantes podem ser feitas so-bre os resultados do primeiro turno. A primeira delas que o pas est extremamente dividido em termos polticos em rela-o no apenas s candidaturas presidenciais, mas tambm a valores, ideologias e vises de mundo.

    Se, em algumas eleies, foi possvel falar em vencedores e perdedores em termos gerais, nesta aconteceu uma salada que desafia nosso grau de compreenso, especialmente se a anlise for feita de maneira no sectria.

    No terreno do amor ou do dio ao governo federal, per-cebe-se que Dilma foi a mais votada no primeiro turno, mas passa aperto no segundo e corre srio risco de perder. Acio perdeu em Minas, sua vitrine mais reluzente; Dilma perdeu no ABC, bero do PT.

    Marina, que defendia de forma veemente a nova poltica, acabou se envolvendo com personagens da velha poltica e participou de alianas mais velhas ainda. O mesmo esta-do que reelegeu o defensor da causa gay Jean Wyllys deu a maior votao para deputado federal a Jair Bolsonaro, um assumido combatente do mundo homoafetivo, defensor da tortura e inimigo da Comisso da Verdade. Da mesma forma, o pastor Marco Feliciano foi um dos mais votados em So Paulo, junto com Tiririca e Celso Russomanno. O deputado federal mais votado do Rio Grande do Sul tambm foi um par-lamentar que se notabiliza por posies conservadoras, Luiz Carlos Heinze. Em contrapartida, a deputada estadual mais votada naquele estado foi Manuela Dvila, que havia sido a deputada federal com maior votao em 2010 e que uma expoente de causas mais progressistas.

    Muitas pessoas que questionam a corrupo (no partido dos outros, bom que se diga) estavam dispostas a votar em Jos Roberto Arruda para governador no Distrito Federal. As pesquisas dizem que ele s no se elegeu porque foi impe-dido de concorrer pela Justia Eleitoral. Alis, as pesquisas foram um caso parte em 2014. Os erros grotescos viraram motivo de piadas sem fim na internet.

    Enquanto muita gente diz que est cansada dos polticos que esto a, as urnas gritam outra coisa. Dos 513 deputados federais eleitos, pelo menos 92 so parentes de outros pol-ticos e representam praticamente todos os estados do pas. Alguns exemplos: Clarissa Garotinho (RJ), filha de Anthony Ga-rotinho; Bruno Covas (SP), neto de Mrio Covas; Zeca Dirceu (PR), filho de Jos Dirceu; Marco Antonio Cabral (RJ), filho de

    VErdadEs incmodas Sergio Riede Presidente da ANABB

  • 4 | Nov/2014 | Jornal AO

    capa

    o Instituto VIVA CIDADANIA, que recentemente completou um ano, vem ajudando muitos brasileiros a acreditar que mudanas so possveis. Isso s acontece graas s doaes feitas, de forma espontnea, pelos associados da ANABB

    Por Marilei Birck Ferreira

    Contribuir para o desenvolvimento socioeconmico, buscando melhorar a qualidade de vida de comunidades carentes, e valorizar o envolvimento do voluntariado em aes de solidariedade. Estes so os objetivos da Associa-o Brasileira para o Exerccio da Plena Cidadania, conhe-cida como Instituto VIVA CIDADANIA, brao de promoo social da ANABB, que comemorou seu primeiro ano de fundao no dia 4 de setembro de 2014.

    Quem mantm viva a chama da cidadania no Instituto so os doadores que colaboram, de forma espontnea, para que os projetos possam ser executados. O associado da ANABB Waldemar Jos da Silva um desses aliados do Instituto. Neste pas de grandes desigualdades so-ciais, trabalhos como os desenvolvidos pelo Instituto VIVA CIDADANIA so da maior importncia, pois levam alento e incluso a comunidades carentes e marginalizadas. A confiana que a ANABB me transmite desde sua criao e os ideais que sempre lhe pautaram a conduta austera e combativa, responsvel pela indiscutvel credibilidade de que hoje desfruta, do-me certeza de que as pequenas contribuies que tenho feito ao VIVA CIDADANIA so apli-cadas em finalidades justas, como minsculas sementes plantadas em solo frtil, salienta o aposentado do BB.

    O Instituto formado por trs programas que atendem, atualmente, nove projetos especficos e recebem doaes diversas. O programa Liberdade Responsvel, destinado ressocializao de pessoas que cumprem penas ou medi-das socioeducativas, executa projetos com recursos rece-bidos, exclusivamente, do associado da ANABB Oswaldo Roberto Guilherme Gebler. Os outros dois programas chamados Especial, voltado para a melhoria da vida de pessoas com algum tipo de deficincia, e Livre, reserva-do para projetos no previstos nos dois outros programas mencionados recebem recursos de doaes de associa-dos ou no da ANABB e da prpria entidade, que destina

    doaEs Transformam sonHos Em rEalidadE

    ano nmEro dE doadorEsToTal

    arrEcadadoprojETos

    aTEndidos

    2004 8.784 450.321,04 102005 3.652 198.643,02 282006 4.454 260.200,78 23

    2007 1.674 75.771,02 19

    2008 4 122,00 192009 37 1.841,00 92010 658 57.424,51 32011 231 24.869,92 212012 512 50.554,44 02013* 100 10.409,00 10ToTal 20.106 1.119.851,82 142

    * Nmeros referentes a 1/1/2013 at 30/8/2013.

    nmEros do bEm

    ano nmEro dE doadorEsToTal

    arrEcadadoprojETos

    aTEndidos

    2013/2014* 1.133 105.521,76 5

    * Nmeros referentes a 1/9/2013 at 30/8/2014.

    insTiTUTo ViVa cidadania programas EspEcial E liVrE

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  • Jornal AO | Nov/2014 | 5

    1% da arrecadao com mensalidades para o Instituto, do qual mantenedora.

    Para o vice-presidente Administrativo e Financeiro da Associao e diretor de Recursos do Instituto VIVA CIDA-DANIA, Reinaldo Fujimoto, a criao do VIVA CIDADANIA ressalta a importncia que a ANABB tem dado para os assuntos relacionados promoo social. Queremos continuar e aumentar sempre mais nossas aes nesta rea, contribuindo assim com a melhoria da qualidade de vida das pessoas menos assistidas em nosso pas. O Instituto VIVA CIDADANIA herana do trabalho inicia-do pelo socilogo Herbert de Souza, o Betinho, h 21 anos, por meio da campanha Ao da Cidadania contra a Fome, a Misria e pela Vida, incentivando os brasileiros a lutar contra a pobreza no pas. Naquela poca, no ano de 1993, a ANABB aderiu ao movimento e criou o progra-ma Brasil Sem Fome, que em 2007 se transformou no ANABB CIDADANIA. A partir de 2013, a ao social da ANABB ganhou personalidade jurdica prpria com a cria-o do Instituto VIVA CIDADANIA.

    Segundo seu presidente do Conselho Fiscal, Clu-dio Barbirato, os integrantes do Instituto so pes-soas que esto envolvidas com questes sociais e que buscam encontrar solues criativas para o combate desigualdade social. O presidente da ANABB e tambm presidente do Conselho Delibera-tivo do Instituto, Sergio Riede, complementa: o VIVA CIDADANIA tem papel de suma importncia para a ANABB que o de manter viva a cidadania entre os associados e os voluntrios do Banco do Brasil. Esta uma conquista de todos. Para a diretora de Pro-jetos do Instituto VIVA CIDADANIA, Graa Machado, os beneficiados pelos projetos ganham duas vezes: a primeira, e talvez a mais importante, o resgate da cidadania, pois muitas vezes se encontram fora desse processo em razo de sua trajetria de vida; a segunda a profissionalizao, por conquistarem uma nova oportunidade de insero ou retornarem ao mercado de trabalho, afirma Graa.

    Entrevista com o vice-presidente de comunicao da anabb e

    presidente do instituto ViVa cida-dania, douglas scortegagna:

    ao: o instituto tem levado cidadania para v-rias pessoas. o que isso representa?douglas: Representa a chance de pessoas menos aquinhoadas pela sorte terem oportunidade de enfrentar a vida com mais dignidade. Nosso ob-jetivo contribuir para que os atendidos pelo VIVA CIDADANIA possam melhorar a profissionalizao e, assim, tambm conquistar qualidade de vida.

    ao: como voc avalia a atuao do instituto?douglas: Embora recm-iniciada sua vida como instituio de direito privado, o Instituto j tem de-monstrado a importncia dos resultados que vem alcanando. Isso tende a crescer com a divulgao de suas aes. Por consequncia, o aumento da arrecadao de recursos pode ampliar a atuao e beneficiar mais comunidades carentes.

    ao: Qual a importncia do doador para o ins-tituto ViVa cidadania?douglas: O doador representa o alimento e o san-gue do Instituto. Sem ele, diminuem as possibilida-des de atender projetos importantes que beneficiam milhares de pessoas e que animam e incentivam o voluntariado a continuar sua misso de servir ao prximo. Por isso, conclamo a todos os funcionrios do BB, associados ou no da ANABB, a contribu-rem com nossa campanha anual. Pretendemos transformar, nos prximos anos, o Instituto VIVA CIDADANIA em um dos maiores Institutos do pas e, com isso, realizar parcerias importantes com ou-tras organizaes com o objetivo de atender mui-tos projetos de voluntrios que no saem do papel por absoluta falta de recursos financeiros.

    doaEs Transformam sonHos Em rEalidadE

    ano nmEro dE doadorEsToTal

    arrEcadadoprojETos

    aTEndidos

    2004 8.784 450.321,04 102005 3.652 198.643,02 282006 4.454 260.200,78 23

    2007 1.674 75.771,02 19

    2008 4 122,00 192009 37 1.841,00 92010 658 57.424,51 32011 231 24.869,92 212012 512 50.554,44 02013* 100 10.409,00 10ToTal 20.106 1.119.851,82 142

    * Nmeros referentes a 1/1/2013 at 30/8/2013.

    ano nmEro dE doadorEsToTal

    arrEcadadoprojETos

    aTEndidos

    2013/2014* 1.133 105.521,76 5

    * Nmeros referentes a 1/9/2013 at 30/8/2014.

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  • 6 | Nov/2014 | Jornal AO 6 | Nov/2014 | Jornal AO

    sUpErando as barrEiras do VEsTibUlar para sUrdos niTEri (rj) Promove melhorias no processo de aprendizagem da lngua portuguesa para pes-soas surdas, por meio do ensino bilngue (portugus e libras) de reforo e capaci-tao para prova de vestibular. Esta entidade tambm desenvolve o mesmo pro-jeto na categoria Liberdade Responsvel. Em 1986, tentei conseguir patrocnio para o curso de portugus para surdos, pensando em minha filha que surda, porm no obtive sucesso. Agora em 2014, o Instituto VIVA CIDADANIA tornou re-alidade um sonho no apenas para minha filha, e sim para 34 surdos que tentam lutar contra as barreiras da comunicao. Aprender portugus est sendo uma ddiva, que tornar possvel con-correr em p de igualdade com outras pessoas, quer seja em provas de vestibular, quer seja em provas de concur-sos pblicos. Tenho certeza de que o agradecimento das famlias dos surdos que esto no programa ser eterno. Miriam Rangel Rodrigues, presidente da Associao de Pais e Amigos dos Deficientes da Audio (Apada).

    projETos apoiados pElo insTiTUTo ViVa cidadania programa EspEcial

    moVimEnTarTE goinia (go) Contribui para melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficincia e desenvolve potencialidades de jovens por meio da dana. A dana para pessoas com deficincia um direito de acesso arte. uma superao quase inconsciente por parte dos alu-nos, pois h aumento no repertrio motor, devido a coreografia, novos passos, novos movimentos. Alm disso, h o benefcio da socializao, tendo em vista que os jovens interagem mais uns com os outros. Sendo assim, de extrema importncia a parceria com o Instituto VIVA CIDADANIA, pois os recursos disponibilizados destinam-se me-lhoria da qualidade de vida de pessoas com deficincia. Sandra Regina de Miranda, presidente da Associao de Pais, Amigos e Pessoas com Deficincia de Funcion-rios do Banco do Brasil e Comunidade (Apabb).

    programa libErdadE rEsponsVElcidadania cUrsos profissionalizanTEs sapUcaia do sUl (rs)Prepara para o mercado de trabalho adolescentes e jovens em situao de risco social para reintegr-los sociedade, por meio de cursos profissionalizantes. Essa parceria e apoio do Instituto trouxe enorme impulso e mais nimo para que pudssemos manter os cursos. A continuidade de nosso trabalho para os jovens atendidos a luz no fim do tnel de que tan-to precisam, pois, alm da preparao para o mercado, a descoberta de sua cidadania e a certeza de que so capazes de disputar um lugar ao sol em igualdade de condies com outros jovens mais abonados. Quando, em 2006, recebemos a visita do sr. Douglas Scortegagna e o curso de padaria se tornou realidade, passamos a considerar a ANABB e agora, por extenso, o Instituto VIVA CIDADANIA, como padrinhos do curso que tanto nos orgulha. Nara Recktenwald, presidente do Comit da Cidadania de Sapucaia do Sul.

    a arTE mUsical na rEinsEro social cascaVEl (pr) Promove a reinsero social de alunos e conscientiza-os de que a msica, aliada a outros instrumentos e mecanismos, permite reintegr-los sociedade. Nosso projeto foi submetido ao crivo da diretoria do Instituto e tivemos a feliz notcia de que o VIVA CIDADANIA havia deferido o financiamento de nossas aes, por meio do Programa Li-berdade Responsvel. Sem dvida, aps ter sido contemplado com o recurso financei-ro, o desenvolvimento de nossas atividades ganhou muito mais qualidade, tanto com a compra de instrumentos e equipamentos, quanto com a contratao de um profissional da rea musical. O grupo de apenados hoje se apresenta em vrios locais e eventos, tanto em nosso municpio e tambm em outros. Adilson Lucas de Brito, presidente do Instituto Musical Harmonia e Paz (IMHAP).

  • Jornal AO | Nov/2014 | 7 Jornal AO | Nov/2014 | 7

    programa liVrE

    TransporTE para paciEnTE monTEs claros (mg)Apoio para aquisio de um veculo para transporte de pacientes carentes, portadores de cn-cer, da sede da entidade para o hospital e vice-versa, para auxili-los no tratamento. A parceria da Casa Santa Bernadete com o Instituto VIVA CIDADANIA representa grande benefcio, uma vez que neste primeiro momento viabilizou a aquisio de um veculo da marca Fiat, modelo Dobl. Este carro muito til para o transporte dirio de pessoas carentes com diagnstico de cncer, acolhidas por nossa instituio, que esto em tratamento ambulatorial nos servios de oncologia de Montes Claros. Somos eternamente agradecidos ao Instituto VIVA CIDADANIA e ANABB. Continuemos nossa parceria. Karla Maia Malveira, presidente da Casa Santa Bernadete e Newton Figueiredo, vice-presidente da Casa Santa Bernadete.

    ViVa a Vida com sadE araUa (mg)Destinado a atender famlias carentes. O grupo esprita Obreiros do Bem sempre lutou com dificuldades para desenvolver seus projetos de assistncia a famlias ca-rentes do municpio de Araua, em Minas Gerais. Com a parceria feita com o Instituto VIVA CIDADANIA, conseguimos realizar um sonho: aumentar o nmero de pessoas atendidas com a distribuio da sopa fraterna aos sbados. Quanto maior a solida-riedade, menor ser a fome, o frio, o abandono e o sentimento de baixa autoestima por parte daqueles que esto na mesma jornada que ns. Lourdes Susan Oliveira Maioline, presidente do Grupo Esprita Obreiros do Bem.

    biblioTEca comUniTria carolina dE jEsUs cUlTUra E cidadania na pErspEcTiVa dE Uma Vida social dE paz rio dE janEiro (rj)Objetiva concluir obra de construo para inaugurar a Biblioteca Carolina de Jesus e, com isso, ampliar a segurana e a educao de crianas e jovens com alto ndice de risco social. Para os funcionrios do BB, a histria da luta pela cidadania j era escrita pelas relaes de solidarie-dade estabelecidas com os brasileiros mais humildes nas agncias espalhadas pelo pas. Com a campanha realizada por Betinho, ela tomou corpo. Desde sua criao, a ANABB preocupou-se com a construo da cidadania. O Comit Elos nasceu com esse objetivo. Por isso, deram-se as mos muitas vezes. Agora, a parceria acontece com o novo Instituto para concretizar o sonho de uma comunidade empobrecida do Rio de Janeiro. Ana Amlia Gadelha Lins Cavalcante, presi-dente da Associao do Comit Elos da Cidadania dos Funcionrios do Banco do Brasil e Amigos.

    aprEndizagEm formao Tcnico-profissional para adolEscEnTEs E joVEns maring (pr)Oferece a adolescentes a oportunidade do primeiro contato com o mundo do trabalho, por meio de atividades tericas e prticas, e acompanhamento escolar, profissional e familiar. A parceria entre o Conselho Comunitrio de Segurana de Maring e o Instituto VIVA CIDADANIA fortalece o traba-lho de insero de adolescentes no mundo do trabalho, proporcionando melhores condies de vida, autonomia e fortalecimento de vnculos familiar e comunitrio. O projeto contribui para ama-durecimento e autonomia dos aprendizes. Em contato com algumas famlias, constatamos que ntida a satisfao dos demais membros. Eles expressam alegria em ver os jovens trabalhando e recebendo o certificado ao fim do projeto, o qual os trar outras oportunidades. Antnio Tadeu Rodrigues, presidente do Conselho Comunitrio de Segurana de Maring (Conseg).

    projETo sonHo dE libErdadE porTo alEgrE, gUaba E TorrEs (rs) Promove a reintegrao e a reinsero social de egressas e detentas do sistema pri-sional, por meio de capacitao para atividades na rea de pintura predial e aplicao de textura. A importante participao do Instituto VIVA CIDADANIA proporcionou a re-alizao de um dos projetos da Fundao Manica Educacional: Projeto Sonho de Liberdade. Realizado nos presdios femininos dos municpios de Porto Alegre, Guaba e Torres, essa parceria de sucesso deu s detentas a possibilidade de recomear, desen-volvendo uma atividade profissional geradora de renda e melhorando sua qualidade de vida e de suas famlias no retorno ao convvio social. Isso contribui, efetivamente, na construo de um novo projeto de vida, por meio da educao profissional. Jos Nivaldo Brussuela Brum, presidente da Fundao Manica Educacional.

  • 8 | Nov/2014 | Jornal AO

    cidadania

    lanamEnTo do liVro ao da cidadania 20 anos

    Em 1993, os brasileiros conheceram um dos mais importantes movimentos sociais que j aconteceu no Brasil. Idealizada pelo socilogo Herbert de Souza, o Betinho, a campanha Ao da Cidadania contra a Fome, a Misria e pela Vida mobilizou a sociedade para denunciar que 32 milhes de brasileiros viviam abaixo da linha de pobreza. Passados 20 anos desse momento histrico, chegou a vez de um herdeiro de Betinho mostrar a continuidade do trabalho deixado pelo pai. Daniel Souza segue frente de uma ampla rede de solidariedade e acaba de lanar o livro Ao da Cidadania 20 anos. O lanamento aconteceu no dia 25 de setembro, no Rio de Janeiro, e contou com a participao da ANABB, que foi uma das incentiva-doras de Daniel no projeto. O vice-presidente de Co-municao da ANABB e presidente do Instituto VIVA CIDADANIA, Douglas Scortegagna, participou do even-to e foi muito elogiado pelo incentivo cidadania e responsabilidade social. Esta obra, da qual a ANABB uma das patrocinadoras, tem o intuito de perpetuar na histria do Brasil um de seus momentos mais im-portantes, que foi a mobilizao da nao para ajudar no combate fome. Alm disso, servir de exemplo de como o pas necessita de bons e honestos lderes que conquistem a simpatia do povo por suas atitudes e seu carisma, ressalta Douglas Scortegagna.

    Escrita pelas autoras Ana Redig e Ndia Rebouas, a obra conta a histria do pas, aps o golpe militar de 1964, com foco no surgimento de movimentos sociais, das campanhas contra a fome, das casas da Ao em Santa Teresa e no armazm na regio porturia do Rio de Janeiro e, principalmente, dos comits da Ao da Cidadania. O livro recheado de

    depoimentos que mostram de que forma a campanha se tornou poltica pblica.

    Imagens memorveis de Betinho, da populao bra-sileira e do engajamento das pessoas na campanha ilustram o texto. Um dos artigos do livro foi dedicado ANABB e conta resumidamente a atuao da entidade, principalmente com o lanamento do programa Brasil sem Fome, que apoiou a campanha de Betinho. Vale lembrar que, na poca, os funcionrios do Banco do Brasil montaram cerca de 2.400 comits de apoio ao movimento do socilogo. A ANABB patrocinou a confec-o de camisetas com a marca cidadania para que os comits pudessem vend-las e reverter a quantia arrecadada para projetos de combate fome. O re-sultado foi uma arrecadao superior a R$ 1 milho. Diante da oferta de ajuda de seus associados e do po-tencial de voluntariado dos comits, a ANABB comeou a intermediar a doao de recursos para projetos de cidadania.

    De acordo com Daniel Souza, a parceria da ANABB de suma importncia para a Ao da Cidadania. Foi a ANABB que apostou e investiu no projeto. Este livro foi publicado graas ao grande apoio que a Associa-o sempre nos deu. Queremos continuar parceiros da ANABB, afirma Daniel. Para o filho de Betinho, o gran-de desafio da obra resgatar o esprito da cidadania, mostrando a importncia dessa histria para a juven-tude. Esse livro foi pensado para os jovens. Queremos resgatar para a nova gerao o trabalho da Ao da Cidadania e mostrar que, mesmo em uma poca sem redes sociais, foi possvel mobilizar o pas.

    O trabalho da organizao no governamental co-mandada por Daniel continua atuando em 15 estados,

    Por Tatiane Lopes, enviada especial

    Imagens do livro Ao da Cidadania 20 anos (crditos: Maria Nakamo; Ana Branco/Agncia O Globo; Janete Longo/Folhapress; Severino Silva)

    Douglas Scortegagna, Ndia Rebouas e Daniel Souza (da esquerda para a direita)

  • Jornal AO | Nov/2014 | 9

    lanamEnTo do liVro ao da cidadania 20 anos

    Por Tatiane Lopes, enviada especial

    com 756 comits, e atendendo mais de 1 milho de pessoas. Atualmente, o objetivo no apenas dar o peixe, mas ensinar as pessoas a pescar. Esta-mos investindo em capacitao, inovao, empreen-dedorismo de jovens nas populaes de baixa renda. Queremos fortalecer a troca e diminuir o abismo exis-tente entre os grupos sociais. O objetivo apoiar as pessoas a seguir um caminho, sem necessariamente receber algo em troca, e alcanar as metas com as prprias pernas, destaca Daniel.

    Para uma das escritoras, a Ao da Cidadania mu-dou a vida de muitas pessoas, inclusive a dela. De-pois do movimento, passei a usar a comunicao para a transformao e aprendi com Betinho sobre a importncia dos trs cs: comunicao, cidadania e cultura, relembra Ndia.

    A autora tambm conta sobre os momentos de emoo que viveu ao escrever o livro. Foi um res-gate emocional, pois contei uma histria da qual eu participei. Escrevi o livro em 2013, durante as mani-festaes que aconteceram nas ruas, e me via pen-sando sobre o que o Betinho estaria fazendo naquele momento. Temos de aprender a ser mais cidados, finaliza a escritora.

    Em 2015, se estivesse vivo, Betinho faria 80 anos. O livro parte das comemoraes. No ano que vem, ser lanado um documentrio sobre a histria do socilogo que tambm contar com o patrocnio da ANABB e do Instituto VIVA CIDADANIA. Alm do patro-cnio da ANABB, o livro tem apoio da Casa & Vdeo, da Petrobras, do Instituto Cidade Viva e da Lei de Incentivo Cultura.

    Imagens do livro Ao da Cidadania 20 anos (crditos: Maria Nakamo; Ana Branco/Agncia O Globo; Janete Longo/Folhapress; Severino Silva)

    Imagens do livro que mostram a atuao da ANABB

  • 10 | Nov/2014 | Jornal AO

    Do 15 andar de um prdio residencial no bairro do Catete no Rio de Janeiro, possvel apreciar de um lado o Cristo Redentor e de outro o Po de Acar, dois im-portantes pontos tursticos da capital fluminense. Essa deslumbrante paisagem contemplada diariamente da janela do apartamento de um aposentado do BB que te-ria tudo para ter uma condio financeira extremamente tranquila, mas que escolheu um estilo de vida diferente. Oswaldo Guilherme Roberto Gebler um daqueles seres humanos raros, que so exemplo de altrusmo, abnega-o e pensamento coletivo. Em 2008, ele doou grande parte de seus recursos, conquistados durante uma lon-ga carreira no Banco do Brasil, para que a ANABB o aju-dasse na criao de um projeto que desse esperana e qualidade de vida a pessoas que cumpriram penas em prises e que estavam de volta sociedade. Hoje os re-cursos so administrados pelo Instituto VIVA CIDADANIA.

    Graas s doaes de Oswaldo, foi criado o programa Li-berdade Responsvel, que promove aes de qualificao profissional para ressocializao de presidirios e jovens em conflito com a lei, bem como apoia comunidades que vivem em situao de vulnerabilidade social. Mais de 40 projetos j receberam recursos do programa. O associa-do defende a educao profissionalizante para o pblico carcerrio como caminho para o futuro do pas. Acredito que essas pessoas devem ser profissionalizadas para se recuperarem moralmente. preciso que elas entendam que a profisso de bandido no d futuro, ressalta.

    Filho de pais alemes, Oswaldo nasceu em Porto Ale-gre, onde a famlia viveu em situao precria. Mesmo na pobreza, foi educado com rigidez e com foco no traba-lho e nos estudos. Meu pai morreu quando tinha nove meses e minha me, quando tinha 14 anos. Fui criado por meu padrasto, imigrante austraco, que me tratava como filho, mas no me dava moleza, lembra o apo-sentado. Desde a juventude, trabalhou em fazendas, no comrcio, na indstria de calados at chegar a ser con-tnuo do Pfeiffer, um banco comercial do Rio Grande do Sul criado no fim da Primeira Guerra Mundial. Em 10 de maro de 1942, Oswaldo tomou posse no BB na Agncia Bandeira no Rio de Janeiro.

    oswaldo gEblEr:Um EXEmplo dE gEnErosidadE

    A carreira na instituio foi de muito respeito pelos co-legas. Trabalhou no setor de cadastro, levantamento de patrimnio de empresas, concesso de crdito agrcola e contas irregulares. Tenho boas lembranas do BB. Em uma delas, tive de analisar o pedido de uma empre-sa que tinha proteo poltica e queria aumento de cr-dito. Fiz estudos e desaprovei o crdito. Um antigo chefe do cadastro disse que eu no podia ter feito aquilo. Ele era meu amigo, mas cortei relaes com ele porque no aceitei a proteo poltica, conta Oswaldo.

    A posse no Banco possibilitou que ele se graduas-se em Contabilidade e conhecesse a mulher de sua vida. Ao lembrar de Neuza Alves Gebler, o aposentado se emociona e lagrimeja os vibrantes olhos azuis. Era uma moa muito bonita e apreciada pelos colegas. No dava bola para ningum. Eu morava perto do Ban-co e perto da casa dela. Um dia, ela me deu um sorriso e ns nos casamos. Vivi 62 anos ao lado dessa mulher formidvel, os ltimos dois numa situao horrvel de doena, conta emocionado.

    Com 94 anos, Oswaldo continua crtico ferrenho da poltica, da economia e da sociedade. Tambm f de astronomia e cosmologia. L jornais e acompanha to-dos os noticirios. Recorta notcias que considera impor-tantes e faz registros em papel de situaes alarmantes ligadas principalmente administrao pblica. Cole-cionador de incontveis documentos, ele transformou alguns de seus registros histricos em dois livros, publi-cados em 2012: Capital Internacional e Livro-Carta.

    Ao discorrer sobre o Banco do Brasil, a palavra que predomina gratido. O Banco foi muito im-portante em minha vida. Se no fosse ele, at esta-ria aposentado, mas vivendo na misria e talvez j teria morrido, afirma Oswaldo. Para fechar esta en-trevista, o aposentado deixa um recado que uma verdadeira lio de vida para a sociedade. Percebo que as pessoas esto cada vez mais gananciosas e egostas, pensam primeiro em si para depois pen-sar nos outros, no veem a necessidade de ajudar o prximo. Minha doao para tentar recuperar a sociedade, finaliza Oswaldo.

    fUncionrio do bb Em dEsTaQUE

    Por Tatiane Lopes

  • Jornal AO | Nov/2014 | 11

  • 12 | Nov/2014 | Jornal AO

    uma das principais causas para o acmulo de dvidas pelos aposentados tem sido a facilidade para obter emprstimo bancrioPor Godofredo Couto

    A aquisio de emprstimos das mais diversas modalidades, de forma simples e acessvel, tem esti-mulado milhares de aposentados a pagarem outras dvidas ou at mesmo financiarem muitos de seus desejos de consumo. No entanto, a simplicidade e a rapidez no recebimento desses crditos tm provoca-do o acmulo cada vez maior de dvidas.

    Segundo o Banco Central do Brasil (BCB), at o fim de junho de 2014, o saldo de contratos s com o crdito consignado a aposentados e pensionistas do INSS chegou a R$ 72,2 bilhes. A mdia de endivida-mento individual com o consignado de R$ 2,9 mil por aposentado. As condies so atraentes. Essa

    aposEnTadosE EndiVidados

    forma de emprstimo oferece juros pelo menos trs vezes menores do que outras modalidades de cr-dito simples, no possui avalista e tem o desconto feito direto na fonte de pagamento.

    No entanto, preciso tomar cuidado com os im-previstos financeiros. o que afirma Jorge Madeira Nogueira, professor titular do Departamento de Eco-nomia da Universidade de Braslia (UnB). Segundo ele, o idoso no ingnuo. Ele sabe muito bem fa-zer clculos com sua renda para o pagamento de suas despesas. Porm, essa uma faixa etria com muitas incertezas e de altssimo risco de adoeci-mento. Mesmo que o comprometimento da renda

    12 | Nov/2014 | Jornal AO

    finanas

  • Jornal AO | Nov/2014 | 13

    aposEnTadosE EndiVidados

    dos assalariados brasileiros tenha o limite de 30% de sua remunerao total, as demais despesas e com-pras extras facilmente extrapolam os rendimentos mensais dos aposentados. Um grave problema, de acordo com o professor, a relativa irresponsabilida-de dos bancos, que oferecem continuamente crdito aos idosos, sabendo que a garantia de recebimento tem risco zero. Na hora do aperto, o idoso topa fazer um emprstimo, mas tal deciso pode gerar enorme dor de cabea no futuro para alguns, concluiu.

    Em geral, os aposentados so abordados por ge-rentes e demais funcionrios na hora do atendimento ou por agentes financeiros na sada do banco ou de uma agncia do INSS, levando chamada compra por impulso. A Secretaria de Direitos Humanos da Presidncia divulgou que o nmero de denncias de abuso financeiro contra pessoas com mais de 65 anos chegou a 16,8 mil casos em 2013. Entre as principais reclamaes, est a situao em que filhos contraem dvidas em nome dos idosos ou sacam dinheiro de suas contas sem autorizao.

    Alm disso, boa parte dos emprstimos consig-nados para aposentados fruto da dependncia. o que afirma o professor adjunto do Departamento de Economia da UnB Pedro Henrique da Conceio. Isso porque existem muitas famlias em que o idoso o nico membro que tem renda comprovada. Para o professor, esse o chamado assdio financeiro, quando se tenta arrancar do aposentado a possibili-dade de complemento de renda.

    aposEnTado do banco do brasilAssim como acontece com o aposentado brasileiro de

    maneira geral, muitos dos que j penduraram a chuteira no BB tambm esto com seus rendimentos estourados. Muitos ficaram endividados buscando adquirir novos bens, abrindo negcios que no deram certo ou mesmo fazendo investimentos financeiros errados. Alm disso, com o fim do Benefcio Especial Temporrio (BET), houve grande procura por emprstimos, tanto na rede bancria e na Cooperforte, como na prpria Previ.

    As novas condies do Emprstimo Simples para os participantes do Plano 1 da Previ, implantadas em 22 de julho, elevaram o teto de R$ 130 mil para R$ 145 mil e li-beraram mais 12 meses de prazo para participantes com idade entre 51 e 86 anos. Segundo noticiou a Previ, nos quatro primeiros dias com os novos parmetros, foram recebidas mais de 5 mil propostas, o que representou crescimento de 51,3% em relao ao mesmo perodo da ltima reviso, feita em novembro de 2013.

    No entanto, muitos aposentados, devido margem consignvel, no puderam ter acesso ao complemento do emprstimo, o que seria, na verdade, novo endividamen-to. Esse o caso de Josmar Martinelli, aposentado do BB de Monte Mor (SP). Segundo ele, com o fim do BET, seu oramento foi comprometido, pois tinha tambm outros emprstimos com o BB e a Cooperforte. Essa soluo da Previ no resolveu o problema dos mais endividados, que

    no puderam ter acesso a mais crdito, por conta da mar-gem consignvel. Isso foi s um paliativo. Eu, por exem-plo, necessito de uma folga para cobrir meu oramento at o fim do ano, e no vou conseguir, comentou.

    Jornal AO | Nov/2014 | 13

    oriEnTaEs do bcb para obsErVar anTEs dE conTraTar Um EmprsTimo:

    Pesquise as diversas opes disponveis, pois as condies da operao podem variar de uma instituio para outra.

    Leia atentamente o contrato, em que esto es-tabelecidas todas as condies da operao, incluindo os direitos e as obrigaes do credor e do devedor.

    Verifique se os compromissos assumidos so compatveis com seu oramento para evitar os problemas decorrentes da inadimplncia e do endividamento excessivo.

    Tome cuidado com a ao de golpistas que ofe-recem operaes de crdito fictcias em condi-es muitas vezes irreais. Assim, importante ficar atento e desconfiar quando:- operaes de crdito forem oferecidas por telefone, pela internet ou em jornais;- houver solicitao de depsito prvio a qual-quer ttulo para a realizao da operao, como despesas com cadastro, seguros e juros;- houver dispensa do preenchimento de ca-dastro;- no houver contrato prvio;- no forem exigidas garantias; e- as condies forem muito favorveis em rela-o quelas oferecidas pelo mercado.

  • 14 | Nov/2014 | Jornal AO

    EdUcao financEira

    comum encontrar matrias jornalsticas tratando dos aposentados como se fossem pessoas diferentes das de-mais. No o so. So iguais s outras, s que j chegaram a uma fase da vida a que os outros ainda no chegaram.

    O problema, sob o aspecto das finanas pessoais, que a maioria dos aposentados chegou a essa condio depois de ter vivido dcadas em outras pocas, com outros para-digmas. Lamentavelmente, o que existe de comum com as ltimas geraes que ainda no se aposentaram o fato de tambm no terem recebido educao financeira ou educao previdenciria na infncia ou na juventude. Por isso, no cultivaram hbitos saudveis, como os de poupar para o futuro e fazer planejamento financeiro para o pre-sente. O que est sendo feito atualmente pelas novas gera-es certamente trar resultados positivos, mas veremos isso apenas daqui a muito tempo. E at l? O que podemos fazer pelos atuais aposentados? O que eles podem fazer por suas prprias finanas?

    A primeira coisa trat-los com dignidade e respeito, in-clusive ao seu dinheiro e sua renda. Quando os atuais aposentados ainda trabalhavam, a inflao era galopante e a regra para sobrevivncia era gastar o mais rpido pos-svel. Isso mudou, mas nem todos se adaptaram.

    No sculo passado, quando a maioria nasceu, a expec-tativa de vida era de menos de 60 anos. Hoje de quase 80. Isso significa que se vive muito mais tempo depois de aposentar-se, quase sempre sem reservas financeiras sufi-cientes. Quando se tornou adulta, a maioria foi desmama-da e buscou o autossustento, saiu de casa para estudar, trabalhar e formar famlia. Seus filhos, em muitos casos, ficaram mais tempo em casa. Alguns saram e voltaram. No so raros os casos de aposentados, hoje pais de adul-tos e avs, que assumiram tambm o custeio, ainda que parcial, de seus descendentes, em uma ou at duas gera-es. Isso pesa no oramento. Claro!

    Oras! Como sabemos, a renda cai quando se chega aposentadoria. Mesmo os poucos privilegiados que pos-suem previdncia complementar menos de 3% da po-pulao brasileira tambm passam por isso. Ainda que a renda principal no diminua tanto, como no caso dos albergados nos antigos planos de Benefcio Definido (BD) Plano 1, no caso da Previ , desaparecem rendas como o vale-alimentao, os lucros distribudos na forma de b-nus (PLR) e os abonos das pocas de greve, que muitas vezes chegavam para ajudar a apagar incndios. Sem falar daqueles que, infelizmente, contam apenas com o INSS,

    aposEnTados noso dE marTE

    cujos valores de benefcios de aposentadoria vm perden-do o poder aquisitivo a cada ano. uma situao difcil!

    A vem a parte triste, a mais dura. preciso encarar a realidade. Com a mudana do perfil das rendas, preciso mudar tambm o das despesas. Cortar, diminuir, ajustar. O oramento mensal no pode ser negativo, sob pena de surgirem dvidas. Com dvidas, pagam-se juros, apertan-do ainda mais o oramento. A bola de neve s cresce. H pouco a fazer, mas precisa ser feito logo. Cada um sabe onde apertam seus calos, mas uma coisa certa: as prin-cipais mudanas no oramento precisam ser feitas dentro de casa. Se no for possvel aumentar as rendas, preci-so cortar as despesas. O que no justo, nem razovel, deixar-se atolar em dvidas a ponto de perder mais do que a liberdade de gerir a prpria renda. Caso contrrio, o aposentado perde tambm a tranquilidade, s vezes o patrimnio e muitas vezes o sono, coisas absolutamente merecidas e necessrias para quem trabalhou tanto na vida. Pode no ser justo, mas a realidade!

    dicas para EQUilibrar o oramEnTo: Se possvel, busque nova atividade profissional, mais leve

    ou por tempo parcial. A experincia tem valor no merca-do. Consultorias, assessorias e docncia so alternativas bem aproveitadas por muitos profissionais que se apo-sentam da primeira carreira. Por que no ganhar dinheiro com hobbies ou outras atividades que lhe do prazer?

    Enxugue seu oramento. Comece por limit-lo s pr-prias despesas ou gastos do casal. Chega uma hora em que os filhos precisam andar com as prprias per-nas. Aos netos cabem carinho, ateno e alguns mi-mos. Nada de assumir despesas com eles.

    O tempo livre pode ser aproveitado para reduzir despe-sas. H muitas alternativas de lazer, transporte e ser-vios gratuitos ou mais baratos para quem tem flexibi-lidade de horrios e uma certa idade. O mesmo vale para as compras da casa.

    Durante muitos anos, busca-se uma residncia mais prxima do trabalho, da escola dos filhos e dos pon-tos de facilidade que ajudam a economizar tempo. Quando muita gente pensa nisso, a lei da oferta e da procura implacvel e os preos das moradias so-bem. Depois de aposentado e com os filhos j cria-dos, avalie viver em bairros mais tranquilos, em im-veis menores e com custos mais reduzidos.

    14 | Nov/2014 | Jornal AO

    Por lvaro Modernell, especialista em Educao Financeira e Previdenciria

  • Jornal AO | Nov/2014 | 15

    A ltima vez que o Estatuto da ANABB sofreu altera-es foi em outubro de 2009. De l para c, verificou-se que seu contedo necessita ser melhorado para se adequar atual realidade da Associao. Conforme j divulgado no jornal Ao n 227 e no site da ANABB, todo o corpo social da entidade est sendo convidado a participar efetivamente dessas mudanas com ideias e sugestes de alterao ao texto em vigor, que ser importante para o futuro da instituio.

    Para coordenar e coletar as sugestes de todos os associados, o Conselho Deliberativo criou a Comisso Temporria para Reviso e Indicao de Melhorias do Estatuto Social da ANABB. Alm dos associados, tambm podero sugerir alteraes, no mais impor-tante documento da Associao, os conselheiros deli-berativos e fiscais, bem como os diretores executivos e regionais. A comisso formada pelos conselheiros deliberativos Jos Branisso (coordenador), Ilma Peres (relatora), Cludio Lahorgue, Graa Machado e William Bento. Abrimos espao para que os associados, com toda liberdade e de forma democrtica, encaminhem ideias, sugestes e contribuies sobre o que enten-dem ser relevante para o futuro de nossa Associao, disse o coordenador da comisso, Jos Branisso.

    Vamos mElHorar o EsTaTUTo da anabb

    parTicipE Voc Tambm!As contribuies dos associados para o Estatuto de-

    vem ser encaminhadas at o dia 3 de novembro de 2014 para o e-mail [email protected] ou para a Sede da ANABB, especificando como destinatria a Comisso Temporria para Reviso e Indicao de Me-lhorias do Estatuto Social da ANABB.

    A comisso vai analisar minuciosamente as propostas recebidas e elaborar uma minuta de Estatuto a ser enca-minhada ao plenrio do Conselho Deliberativo, que pode-r incluir novas modificaes ao documento, objetivando seu aperfeioamento. Aps a aprovao da minuta final, quando se esgotarem todas as possibilidades de melho-rias, o texto ser submetido votao pelo corpo social, que poder aprovar ou no as alteraes no documento.

    Conforme deciso por unanimidade na comisso, qual-quer alterao estatutria que implique mudanas nas re-gras do processo eleitoral existente s entrar em vigor a partir de 16 de janeiro de 2016, quando todos os dirigentes da nova gesto (2016-2019) j tero tomado posse.

    Documento necessita ser atualizado para se adequar atual realidade da AssociaoPor Godofredo Couto

    anabb

    no deixe de enviar suas sugestes. as melhorias para o futuro da anabb tambm esto em suas mos! [email protected]

    mailto:[email protected]:[email protected]

  • 16 | Nov/2014 | Jornal AO

    aTUalizao cadasTral E noVos conVniosA atualizao dos cadastros tambm tem sido tra-

    balho contnuo dos diretores regionais. Para auxiliar nessa demanda, a ANABB desenvolveu o Programa Intranet, em que os Diregs podem fazer atualizaes cadastrais, enviar mensagens para os associados da jurisdio, manter contato com os representantes de agncias, entre outras rotinas administrativas.

    Para que o associado continue usufruindo de vanta-gens exclusivas, facilidades e descontos na obteno de produtos e servios, os diretores regionais buscam a adeso de novas empresas no programa Convnios

    ANABB. De 2012 a 2014, os dirigentes firmaram 497 no-vos convnios. Esse nmero corresponde ao esforo de 36 Diregs. Para Fernando Ama-ral, o programa de convnios da ANABB proporciona ao as-sociado, e a seus dependen-tes em at quarto grau, a ob-teno de produtos e servios de qualidade em aproximada-mente 3 mil estabelecimen-tos comerciais de todo o pas. Isso gera economia no bolso do associado e, consequente-mente, qualidade de vida.

    Para desenvolver um bom trabalho na adeso de novos convnios e de novas filiaes de scios, o dire-tor regional, conforme suas atribuies, pode organi-zar, em sua jurisdio ou em seu estado (em conjunto com outros Diregs do mesmo estado), o agenciamen-to de filiaes ANABB e/ou adeses a produtos e servios oferecidos pela Associao. Dessa maneira, o dirigente no fica sobrecarregado diante de tantas responsabilidades, alm de poder potencializar os re-sultados positivos.

    Conhea as aes dos dirigentes regionais para tornar a entidade cada vez mais prxima dos associados e saiba como utilizar seus servios Por Elder Ferreira

    A ANABB, como associao representativa dos funcionrios do BB, busca estar sempre atenta s de-mandas dos associados nos quatro cantos do pas. Para tanto, o trabalho dos Diregs tem sido de extrema importncia. o que afirma o vice-presidente de Re-laes Institucionais da Associao, Fernando Amaral, sobre o trabalho dos diretores regionais.

    Realizando um trabalho mais amplo e forte a cada ano, em 2014, os diretores regionais atuaram em diversas frentes para ser de fato a ponte entre a ANABB e o associado. Entre as aes desenvolvidas, esto relacionamento com os associados da jurisdi-o; divulgao da atuao da ANABB; filiao de novos scios; atualizao cadas-tral; adeso de novos conv-nios; e relacionamento com outras entidades representa-tivas dos funcionrios do BB.

    Como parte da estratgia de estreitar o relacionamen-to com os scios, foi criado um modelo de boletim in-formativo pelo qual o Direg pode enviar contedo local de interesse dos associados. At 30 de junho de 2014, fo-ram enviados 1.848 boletins por 37 Diregs; em 2013, foram 956 por 31 Diregs; e, em 2012, foram 674 por 32 Diregs.

    Os dirigentes tambm possuem entre suas atribuies a realizao de visitas a dependn-cias e agncias do BB para conversas e deba-tes com os funcionrios. Esses encontros, que sero intensificados em 2015, so importantes, uma vez que os bancrios passam a conhecer mais profundamente a atuao da ANABB em prol do funcionalismo do BB.

    dirETorEs rEgionais Em foco

    dirETorEs rEgionais

    ao todo, existem 66 diretores regionais. a concepo do cargo tem por base a diviso do brasil em jurisdies que abrangem,

    cada uma, cerca de 2 mil associa-dos e nas quais cada estado tem pelo menos um diretor regional

    16 | Nov/2014 | Jornal AO

  • Jornal AO | Nov/2014 | 17

    rElacionamEnTo com EnTidadEs E paTrocniosOs diretores regionais buscam manter relaciona-

    mento com outras entidades representativas dos fun-cionrios do BB em sua jurisdio. Essa atribuio realizada por meio da participao em eventos de outras entidades, sempre que a ANABB convidada. Nesses encontros, os Diregs podem resumir os assun-tos debatidos e tratar de dvidas, sugestes e crticas diretamente com interlocutores e participantes, a fim de melhorar o trabalho da ANABB.

    Eles tambm participam de eventos estaduais e na-cionais da ANABB, organizados pela Sede, e convidam outras entidades a participarem. Como resultado, le-vam na bagagem informaes sobre os principais te-mas debatidos nos encontros para compartilhar com os associados de cada jurisdio correspondente.

    Ainda sobre o relacionamento com entidades, os diretores regionais buscam a realizao conjunta de eventos, em parceria com outras entidades represen-tativas do BB. Em 2014, foram liberados R$ 93.826,55 para a realizao de 37 eventos. Em 2013 e 2012, fo-ram patrocinados pela ANABB, por meio dos diretores regionais, 59 e 53 eventos, com os valores finais de R$ 111.676,55 e R$ 102.260,00, respectivamente.

    anabb mais pErTo dE Voc

    Ao todo, existem 66 diretores regionais. A concepo do cargo tem por base a diviso do Brasil em jurisdies que abrangem, cada uma, cerca de 2 mil associados e nas quais cada estado tem pelo menos um diretor regional.

    O trabalho dos diretores regionais vai alm da atuao nos estados e nas jurisdies. Os diri-gentes tambm participam dos Grupos de Assessoramento Temticos (GATs) da ANABB.

    Os diretores regionais esto prontos para atender os associados. Eles so a ponte entre a ANABB e os verdadeiros donos da entidade, que so os associados. Procure conhecer melhor o trabalho de seu representante no estado. Questione, cobre e faa chegar por meio dele as de-mandas que faro a ANABB trabalhar cada vez mais em seu benefcio e estar muito mais prxima de voc.

    Para saber a qual jurisdio voc pertence, acesse o site da www.anabb.org.br e clique na aba Diretorias Regionais. Nesse espao, voc encontra as cidades e os Diregs correspondentes a cada uma das jurisdies. Alm disso, possvel consultar o e-mail de cada um dos 66 diretores regionais. Se preferir, acesse o autoatendimento e encontre a indicao de seu Direg na tela dos dados cadastrais. Aproveite e atualize suas informaes, se necessrio.

    Jornal AO | Nov/2014 | 17

    Encontro dos Diretores Regionais em Braslia

    Diretoria Executiva apresenta estratgias de trabalhos aos Diregs

    http://www.anabb.org.br/

  • 18 | Nov/2014 | Jornal AO

    comporTamEnTo

    Definir a escola considerada ideal para os filhos, com certeza, no um processo fcil. Cada famlia possui peculiaridades distintas e vrios aspectos so levados em conta nessa hora. o caso do casal Andr Amorim e Raquel Vidigal, moradores de Braslia (DF) e pais de Maria Alice, de 13 anos, e Rafael, de 3 anos. Temos realidades muito diferentes em casa. Nossa filha maior est finalizando o ensino fundamental e o menor est nos primeiros anos da educao infantil. Para Maria Ali-ce, pensamos na qualidade do contedo transmitido, na organizao da escola, na estrutura do ambiente laboratrios, quadras, biblioteca e cantina. No caso do Rafael, a professora fundamental, pois com um bom professor outros aspectos acabam ficando menos im-portantes, ressalta o pai. Independentemente das pe-culiaridades familiares, os momentos que antecedem a escolha da melhor escola para os filhos so cercados de dvidas. Devo matricular meu filho na escola que fica mais perto de casa? Na que mais cara ou mais

    barata, dependendo da situao financeira da famlia? Na-quela que utiliza mtodo moderno, construtivista ou ensino tradicional? Qual desses questionamentos deve ter mais peso na difcil hora de tomar a deciso?

    No caso da bancria e moradora de Braslia Anislene Peres Tavares, casada e me dois filhos Rafaela, de 6 anos, e Gabriel, de 3 anos , os aspectos ideolgicos da escola so fundamentais na hora da escolha. Meus fi-lhos esto na educao infantil. Nessa fase, o que mais me preocupa so princpios e valores que esto apren-dendo na escola. Ideologia, orientao religiosa, material didtico, dilogo com os pais e acolhimento das crianas so muito importantes para tomarmos a deciso.

    o QUE dizEm os EspEcialisTasSegundo a psicopedagoga e mestre em Educao Ali-

    ne Novaes Ximenes, a escola ideal realmente no exis-te. Cada famlia e cada aluno so nicos. A famlia deve procurar uma escola que compartilhe, em sua proposta

    A escolha da melhor escola para filhos pode se tornar menos complicada se forem observados alguns aspectos. saiba o que dizem os pais sobre o assunto e o que recomendam os especialistas Por Elder Ferreira e Marilei Birck Ferreira

    a Escola idEal para os filHos EXisTE?

    Bancria Anislene Peres Tavares com sua famlia (Arquivo pessoal)Andr Amorim com sua famlia (Arquivo pessoal)

  • Jornal AO | Nov/2014 | 19

    pedaggica, dos princpios e dos valores que a famlia considera importantes. fundamental que exista sinto-nia de objetivos: o que queremos para nosso filho e o que a escola quer para seu aluno, afirma.

    Para Ximenes, o respeito individualidade funda-mental. Reconhecer o perfil emocional, social, intelectu-al e os traos de personalidade da criana e relacionar isso com a proposta da escola fator determinante no momento da deciso.

    Para Edileide Castro, pedagoga com habilitao em Superviso Pedaggica e mestre em Psicologia Multifo-cal, cada escola tem suas peculiaridades e ser a escola ideal para cada tipo de pai, ou para cada famlia, tendo como referncia o objetivo da educao. Uma escola bastante tradicional ser ideal para filhos de pais que visem apenas o aspecto cognitivo, o aprendizado de

    contedos, pois buscam essencialmente acesso a uma universidade. Qual o resultado dessa postura? Os alunos so preparados cognitivamente, mas no o so emocio-nalmente. Isso pode comprometer seu desempenho em avaliaes como Enem e vestibulares por falta de equi-lbrio emocional, destaca a profissional, que tambm autora dos livros Educao: Limites e Afetividade e Ado-lescncia: dois lados de uma mesma histria.

    Edileide Castro pondera ainda que a escolha da melhor escola muito importante, porque faz parte da construo do projeto de vida da criana ou do adoles-cente. Uma escola precisa estimular o gosto pela vida e pelos contedos, pois, sem este gosto, no haver por parte dos alunos motivao para nela permanecer ou at para continuar seus estudos em uma universidade no futuro, finaliza.

    10 dicas para EscolHEr a mElHor Escola para sEU filHo

    1. faa uma lista: Elenque aquilo de que no abre mo, como espao fsico, profissionais qua-lificados, proximidade de casa, opo de perodo integral, oferta de cursos extracurriculares.

    2. Em sintonia: Opte por uma escola que tenha a ver com seu filho e com o estilo da famlia. 3. pesquise muito: A deciso final s deve ser tomada quando os pais se sentirem realmente

    seguros e confiantes.4. converse: Aproveite a hora de sada ou entrada das crianas para conhecer pais de alunos

    da instituio. Converse com eles sobre questes bsicas, como alimentao, rotina, m-todo de ensino, etc. As repostas deles podem confirmar (ou no) suas impresses iniciais sobre a escola.

    5. leve a criana: Se voc j eliminou diversas opes e ainda est em dvida entre duas ou trs escolas, leve seu filho para visit-las. Quando a criana vai ao colgio, os pais percebem se ela tem simpatia pelo ambiente e se o tratamento dado pelos profissionais o esperado.

    6. alm do bsico: Eleja uma instituio que tambm ensine valores e estimule o desenvolvi-mento cognitivo, fsico e social.

    7. preo e qualidade: O alto custo de uma escola particular no significa, necessariamente, boa qualidade educacional. H excelentes instituies pblicas com projeto pedaggico in-teressante, enquanto algumas privadas tm projetos duvidosos. No d para generalizar.

    8. a comunidade escolar: Leve em conta o padro de vida dos alunos; ainda que voc possa pagar a mensalidade, talvez no consiga acompanhar os hbitos daquela comunidade. Isso pode ser ruim para a criana, pois ela vai desenvolver um senso de inferioridade; como se ficasse sempre atrs. Por isso, opte por uma escola que se ajuste a seu padro financeiro. Assim, seu filho se sentir parte do grupo, ter assuntos semelhantes e poder frequentar os mesmos lugares que os amigos.

    9. Horrios: Quando o pai e a me trabalham, essencial questionar sobre o que acontece, caso se atrasem para buscar a criana.

    10. datas comemorativas: Se voc sonha em ver seu filho fazendo apresentaes em datas comemorativas, busque uma escola que oferea isso.

    Fonte: Revista Crescer.

  • 20 | Nov/2014 | Jornal AO

    prEVidncia

    Conhea algumas das vantagens na hora de declarar a previdncia privada em seu Imposto de renda e os benefcios que o ANABBprev oferece para os associados

    Por Josiane Borges

    Se seu objetivo em contratar um plano de previ-dncia , alm de pensar em um futuro financeiro tranquilo na aposentadoria, aproveitar o benefcio fiscal da aplicao e reduzir a mordida do Leo, sua deciso foi acertada. Desde 1995, por meio da Lei n 9.250, os participantes do Regime de Previ-dncia Complementar conquistaram o benefcio da deduo fiscal.

    Com a lei, do ponto de vista do Imposto de Renda (IR), importantes regras foram estabelecidas para as previdncias privadas, visando ao longo prazo. Entre alguns exemplos, podem ser citados:

    1. Deduo para quem investe como forma de estimular a contribuio ao longo dos anos, os contribuintes do Plano Gerador de Benefcio Livre (PGBL) e do Fundo de Aplica-o Programada Individual (Fapi) podem re-duzir, em at 12% de sua renda brutal anual, os valores investidos em previdncia priva-da. Assim, um contribuinte cuja renda anual tributvel de R$ 500 mil poder deduzir, com carter de diferimento, at R$ 60 mil no ano. Vale lembrar que, para ter o abatimento fiscal, necessrio ser contribuinte do INSS ou aposentado.

    2. Desconto de Imposto de Renda somente no momento do resgate do montante acumula-do ou quando a renda passa a ser recebida. Isso significa que o clculo do rendimento sobre o valor investido ser sempre maior, se comparado a investimentos em outros fundos financeiros (que realizam tributao a cada semestre). Ou seja, o percentual de

    rendimento sempre incidir sobre uma base maior de dinheiro, aumentando assim o capi-tal acumulado ao longo do tempo.

    3. Os fundos de longo prazo possuem tabela re-gressiva de Imposto de Renda, ou seja, quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, menos Imposto de Renda ser deduzido. De acordo com a tabela, com apenas dez anos de inves-timento, j se pode obter alquota de 10% de desconto de IR no momento de resgate. Segun-do especialistas, este percentual encontra-se abaixo de qualquer alquota de aplicao finan-ceira de baixo risco, o que confirma como exce-lente essa escolha de investimento.

    4. Os planos ainda tornam-se uma possibilidade de investimento para pessoas j aposentadas pelo INSS.

    Para o secretrio de polticas de Previdncia Com-plementar do Ministrio da Previdncia, Jaime Ma-riz, os benefcios, em especial, o da deduo fiscal, so vantajosos para os participantes e para o setor. A possibilidade de deduo fiscal de at 12% da renda tributvel com contribuies em previdncia complementar funciona como estmulo importante para o setor e para os participantes dos fundos de penso, garantido no Brasil para este pblico desde a dcada de 1990.

    Essa possibilidade assegura ao participante que ingressa no sistema uma vantagem interessante, j que ele pode aliar planejamento financeiro, que lhe garantir uma aposentadoria mais tranquila no futu-ro, a um tratamento tributrio diferenciado no curto prazo, afirma Mariz.

    20 | Nov/2014 | Jornal AO

    prEVidncia priVada: inVEsTimEnTo com bons rEndimEnTos E dEdUo do ir

  • Jornal AO | Nov/2014 | 21 Jornal AO | Nov/2014 | 21

    prEVidncia priVada: inVEsTimEnTo com bons rEndimEnTos E dEdUo do ir

    anabbprEV ofErEcE diVErsos bEnEfcios O ANABBPrev, fundo de penso multipatrocinado cria-

    do especialmente para os associados da ANABB e seus familiares, oferece diversos benefcios para o planeja-mento da aposentadoria. Entre eles, a deduo fiscal, tendo em vista que as contribuies efetuadas para o plano no decorrer do ano podem ser abatidas no IR at 12% de sua renda bruta anual.

    A presidente do ANABBPrev, Ilma Peres Rodrigues, ressalta que o atual modelo de previdncia complemen-tar um instrumento de planejamento financeiro para o futuro. Segundo ela, nem sempre as contribuies men-sais so suficientes para criar um volume de reservas. O

    ideal que sejam feitos aportes quando surgir renda adi-cional. Por exemplo, o 13 salrio pode ser usado como aplicao de depsitos extras para a previdncia com-plementar e, com este recurso, pode-se pagar menos IR. Mesmo que no se contribua com valores mensais prxi-mos a 12% do salrio, com essas aplicaes adicionais, refora-se a reserva, explica Ilma. A diferena de valores com os benefcios fiscais pode ser sentida no bolso. Para quem faz a declarao completa do IR, o incentivo fiscal faz toda a diferena e se torna um valor significativo. Con-fira acima uma comparao de declarao de Imposto de Renda para uma pessoa que tem plano de previdncia complementar e para outra que no o tem.

    dEclarao (ValorEs anUais)

    sEm planos dE prEVidncia (r$)

    com planos dE prEVidncia (r$) (bEnEfcio mXimo dE 12%)

    Rendimento anual 45.000,00 45.000,00Deduo com dependentes 0,00 0,00Despesas mdicas 1.400,00 1.400,00Despesas com ensino 0,00 0,00Previdncia Social (INSS) 3.000,00 3.000,00Penso alimentcia 0,00 0,00Contribuio anual em previdncia 0,00 5.400,00Nova base de clculos 40.600,00 35.200,00Imposto de Renda 9.135,00 5.280,00(-) Parcela a deduzir 6.340,44 3.522,96(=) Imposto devido 2.794,56 1.757,04(-) IR retido na fonte 0,00 0,00(=) Imposto a pagar 2.794,56 1.757,04Benefcio fiscal 0,00 1.037,52

    pagUE mEnos ir. faa simUlaEs E confira!

    Invista no ANABBPrev e usufrua dos benefcios que o plano pode lhe oferecer. No site do fundo de penso, voc pode simular quanto precisa investir para garantir uma aposentadoria tranquila, bem como calcular o valor que precisa in-vestir em sua previdncia privada para se beneficiar da deduo de at 12% de sua renda bruta anual no Imposto de Renda. Para mais informaes, acesse www.anabbprev.org.br ou ligue para (61) 3317 2600.

    http://www.anabbprev.org.br/

  • 22 | Nov/2014 | Jornal AO

    campanHa salarial dos bancrios 2014

    Veja as principais conquistas da Campanha 2014: Reajuste 8,5% (2,02% de aumento real). Piso portaria aps 90 dias R$1.252,38 (9% ou 2,49% de aumento real). Piso escritrio aps 90 dias R$ 1.796,45 (9% ou 2,49% acima da inflao). Piso caixa/tesouraria aps 90 dias R$ 2.426,76 (salrio mais gratificao

    mais outras verbas de caixa), significando reajuste de 8,87% e 2,37% de au-mento real).

    PLR regra bsica 90% do salrio mais R$ 1.837,99, limitado a R$ 9.859,93. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro lquido, salta para 2,2 salrios, com teto de R$ 21.691,82.

    PLR parcela adicional 2,2% do lucro lquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.675,98.

    Antecipao da PLR primeira parcela depositada at dez dias aps assinatu-ra da Conveno Coletiva e a segunda at 2 de maro de 2015. Regra bsica 54% do salrio mais fixo de R$ 1.102,79, limitado a R$ 5.915,95 e ao teto de 12,8% do lucro lquido (o que ocorrer primeiro). Parcela adicional 2,2% do lucro lquido do primeiro semestre de 2014, limitado a R$ 1.837,99.

    Auxlio-refeio R$ 26,00 (R$ 572,00 ao ms), reajuste de 12,2%. Auxlio-cesta alimentao e 13 cesta R$ 431,16 (somados, o auxlio refeio

    e a cesta-alimentao resultam em R$ 1.003,13 por ms, o que representa reajuste de 10,76%).

    Auxlio-creche/bab (filhos at 71 meses) R$ 358,82. Auxlio-creche/bab (filhos at 83 meses) R$ 306,96. Gratificao de compensador de cheques R$ 139,44. Requalificao profissional R$ 1.227,00. Auxlio-funeral R$ 823,30. Indenizao por morte ou incapacidade decorrente de assalto R$ 122.770,20. Ajuda deslocamento noturno R$ 85,94. Combate s metas abusivas bancos incluiro na Conveno Coletiva o

    compromisso de que o monitoramento de resultados ocorra com equilbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relaes de trabalho. Trata-se de mais um passo no combate s metas abusivas, que tem provocado adoecimento e afastamento de bancrios. Alm disso, a cobrana de metas passar a ser proibida no somente por SMS, mas tambm por qualquer outro tipo de aparelho ou plataforma digital.

    Certificao CPA 10 e CPA 20 quando exigido pelos bancos, os trabalhadores tero reembolso do custo da prova em caso de aprovao.

    Adiantamento de 13 salrio para os afastados. Gestantes as bancrias demitidas que comprovarem estar grvidas no per-

    odo do aviso prvio sero readmitidas automaticamente. Casais homoafetivos os bancos divulgaro a clusula de extenso dos di-

    reitos aos casais homoafetivos, informando que a opo deve ser feita direta-mente com a rea de RH de cada banco, e no mais com o gestor imediato, para evitar constrangimentos e discriminaes.

    Novas tecnologias realizao de seminrios peridicos para discutir sobre tendncias de novas tecnologias.

    Campanha sobre assdio sexual os bancos assumiram o compromisso de realizar uma campanha junto aos bancrios para combater o assdio sexual no trabalho.

    conVErsa dE basTidor

    anabb E o papEl do banco do brasil

    A ANABB divulgou, em seu site posiciona-mento da Diretoria Executiva a respeito da importncia e do papel dos bancos pbli-cos, particularmente, do Banco do Brasil, para os candidatos Presidncia da Rep-blica. A Associao defende que a constru-o de um Banco do Brasil til sociedade deve considerar os seguintes fatores: con-tribuir para o desenvolvimento sustentvel do Pas; estar disposto a atuar em espaos geogrficos onde os bancos privados no tenham interesse de estar; contribuir para a incluso social dos segmentos menos fa-vorecidos; praticar polticas de crdito con-tracclicas, como fez em 2008, quando os bancos privados restringiram o crdito e os bancos pblicos foram responsveis por realavancar o agronegcio, a indstria e o comrcio nacionais; colaborar no financia-mento de projetos de longo prazo, como os de infraestrutura; ser referncia de trata-mento respeitoso com seus trabalhadores, e assim por diante. Vale ressaltar que o pa-pel de banco til sociedade pode e deve ser complementado pela atuao de outras instituies financeiras pblicas e privadas. Para ver o posicionamento da Diretoria na ntegra, acesse www.anabb.org.br.

    obsErVaTrio social cHEga a naTal

    Mais um Observatrio Social foi inaugu-rado no pas. Desta vez, os contempla-dos foram os moradores da capital do Rio Grande do Norte. O Observatrio Social de Natal faz parte da parceria firmada entre a ANABB e o Observatrio Social do Brasil (OSB). O diretor regional Hermnio Sobri-nho ser o representante da ANABB neste local. O espao destinado ao exerccio da cidadania e melhoria da gesto pblica, em favor da transparncia e da qualida-de na aplicao dos recursos pblicos. A ANABB firmou parceria com o OSB no fim de 2012. Mensalmente, so destinados R$ 2 mil para cada unidade. Esse valor utilizado para estruturao e manuteno do observatrio durante 12 meses. Aps o trmino deste prazo, realizada avalia-o que serve de subsdio para instalao de novos observatrios. O Observatrio de Natal o quinto a receber recursos da ANABB. Os outros quatro so: Campo Grande (MS), Ponta Grossa (PR), Pelotas (RS) e Santo Antnio de Jesus (BA).

    http://www.anabb.org.br/

  • Jornal AO | Nov/2014 | 23

    ElEiEs 2014

    Durante a campanha das elei-es 2014, a ANABB divulgou em seu site os nomes dos funcionrios do BB, da ativa e aposentados, que se candidataram para ocupar cargos eletivos no pleito. A entidade criou um espao para apresentar os candidatos, valorizando assim a participa-o do funcionalismo no processo eleitoral. A ANABB defende que, quanto maior for a representao do BB nas Cmaras de Vereadores, nas Assembleias Legislativas, nas Cmaras dos Deputados, no Sena-do e nos rgos do Executivo, melhor ser sua atuao na defesa dos interesses do funcionalismo.

    cadasTro aTUalizado cErTEza dE informao rEcEbida

    Para atualizar seu cadastro, acesse a pgina da ANABB na internet e clique em Autoatendimento (www.anabb.org.br/autoatendimento) ou entre em contato pelo telefone (61) 3442 9696.

    EnconTro com os associados

    Os diretores regionais da ANABB no Rio Grande do Sul realiza-ram, no ms de setembro, trs encontros direcionados para os associados e para os demais funcionrios da ativa e apo-sentados do BB no estado. Os encontros tiveram como objeti-vo informar, discutir e trocar ideias sobre os seguintes temas: Teto de Benefcio, Resoluo CGPC n 26, Bnus aos direto-res da Previ, entre outros assuntos de suma importncia. Os encontros foram realizados nos dias 23, 24 e 25 de setem-bro, nas cidades de Porto Alegre, Santa Maria e Caxias do Sul, respectivamente. Participaram dos eventos o vice-presidente de Relaes Institucionais, Fernando Amaral, o conselheiro deliberativo Cludio Lahorgue e os diretores regionais Celson Matte, Oraida Medeiros, Walmir Canabarro, Enio Friederich, Saul Mattei e Edmundo Brando.

    facEbooK da anabb

    A cada dia, a entidade conquista novos segui-dores em sua pgina no Facebook. Agora j so quase 10 mil curtidores. Por meio da fanpage, o internauta informa-se sobre pro-dutos e servios oferecidos pela ANABB e acompanha o trabalho dirio que realizado pela Associao em prol do funcionalismo do Banco do Brasil. Alm disso, o associado pode curtir e compartilhar assuntos de seu interesse. Para acessar a pgina da ANABB na rede social, basta digitar o endereo ele-trnico facebook.com/anabbevoce. No per-ca tempo. Curta essa ideia! Curta a fanpage no Facebook e fique mais prximo da ANABB.

    http://www.anabb.org.br/autoatendimento

  • 24 | Nov/2014 | Jornal AO

    polTica

    Furar fila, fazer um gato de energia ou de TV a cabo, falsificar carteirinha de estudante, colar na prova, bater ponto pelo colega e aceitar troco errado so apenas alguns exemplos de desvios ticos to comuns, consagrados em nosso pas como jeitinho brasileiro. Essa cultura arraigada na sociedade , na verdade, um apanhado de pequenos atos de corrupo que legitimam a aceitao e a prtica de grandes corruptos

    Por Godofredo Couto e Josiane Borges

    O Brasil atualmente o 72 pas mais corrupto do mundo, de acordo com o ndice de Percepo da Cor-rupo realizado pela organizao no governamen-tal Transparncia Internacional. A corrupo faz parte de nosso cotidiano. Todos os dias, acompanhamos escndalos envolvendo polticos brasileiros. Nesse cenrio, grande parte da populao reclama da clas-se poltica como a nica responsvel pelos atos de corrupo existentes. Entretanto, ser que estamos imunes a esse mal ou que no somos capazes de pra-ticar atos de corrupo?

    Esse tema pr l de polmico sempre volta pauta de forma grandiosa durante o perodo eleitoral, como aconteceu nas recentes eleies no Brasil. No entan-to, essa prtica antiga e est presente, em maior ou menor grau, em todos os nveis da sociedade.

    Srgio Buarque de Holanda, em seu livro Razes do Brasil, afirma que a corrupo veio para o Brasil junto com os portugueses. De acordo com o escritor, nos-sos colonizadores buscavam a riqueza da ousadia, e no a riqueza do trabalho e procuravam extrair do solo grandes benefcios, sem grandes sacrifcios.

    Outros especialistas afirmam que a corrupo est enraizada em nossas prticas de usos e costumes

    e no famoso jeitinho brasileiro, que pode ser visto para alguns como flexibilidade para resolver proble-mas do cotidiano, o que positivo, mas para outros como prtica corrupta quando envolve pagamento ou outra forma de benefcio, o que negativo.

    Para a professora de tica e Filosofia Poltica da Universidade de Braslia (UnB) Lgia Pavan Baptista, temos o hbito de priorizar o interesse privado em detrimento do interesse pblico. Qualquer prtica cotidiana que priorize o interesse privado, e no o interesse pblico, uma prtica corrupta. Se um mo-torista estaciona por um minuto prejudicando o flu-xo dos demais veculos, ele est pensando em si, e no no coletivo. Outro exemplo disso um indivduo jogar papel ou filtro de cigarro no cho em espaos pblicos e no fazer o mesmo na sala de sua casa. Ou seja, ele cuida do que dele e descuida do que comum, do que pblico. Ele no se d conta de que todos ns devemos zelar pelo que pblico, porque o que pblico nosso, afirma a professora.

    Tais atitudes tornaram-se corriqueiras e pouco in-comodam a sociedade. Em qualquer momento da vida, qualquer um de ns pode j ter se envolvido com algumas prticas corruptas, como: falsificar car-

    a corrUpo nossa dE cada dia

    24 | Nov/2014 | Jornal AO

  • Jornal AO | Nov/2014 | 25

    a corrUpo nossa dE cada dia

    Jornal AO | Nov/2014 | 25

    teirinha escolar; comprar produtos falsificados; furar fila; no declarar Imposto de Renda; tentar subornar um guarda para evitar multa; bater o ponto para um colega de trabalho; fazer um gato de energia ou de TV a cabo; entre tantas outras.

    prEjUzo para a sociEdadEAlm de causar prejuzo moral a quem a pratica, a

    corrupo afeta de maneira bastante significativa a economia de um pas. Segundo estudo realizado pelo Departamento de Competitividade e Tecnologia (De-comtec) da Federao das Indstrias de So Paulo (Fiesp), o prejuzo causado pela corrupo em setores fundamentais da sociedade brasileira, como educa-o, sade, infraestrutura, habitao e saneamento, chega a R$ 69 bilhes ao ano.

    Lgia Pavan Baptista acredita que a corrupo do cotidiano alimentada pela corrupo poltica, e vi-ce-versa, e ambas afetam o pas e a populao. A corrupo prejudica o desenvolvimento dos povos e, por essa razo, considerada violao dos direitos humanos. Sem ela, a fome e a misria j poderiam ter sido erradicadas. A professora da UnB enfatizou ain-da que o Brasil est muito longe de proporcionar con-

    dio de vida digna a toda a populao. possvel apenas concluir que os mais afetados sero sempre aqueles de classes sociais inferiores, que so justa-mente aqueles que mais dependem dos servios do Estado, completa.

    O Ministrio Pblico do Trabalho est frente da campanha O que voc tem a ver com a corrupo?, que mostra como algumas atitudes consideradas normais so, na verdade, um desvio tico. Atos de corrupo potencializam sua prtica em larga escala, arrunam a prestao dos servios pblicos, prejudi-cam o desenvolvimento social e econmico do pas, corroem a dignidade dos cidados e deterioram o convvio social.

    a corrUpo TEm solUo?O procurador da Advocacia-Geral da Unio (AGU)

    e autor da coleo Corrupo no mundo, Judivan J. Vieira, considera que somente com investimento na educao a longo prazo possvel reduzir a fora de um mal cultural como a corrupo. O verdadeiro marco de mudana em relao corrupo aconte-cer quando um governo estabelecer um plano de 30 anos de processo educativo para gerar conscincia

  • 26 | Nov/2014 | Jornal AO 26 | Nov/2014 | Jornal AO

    tica e moral nos indivdu-os, ressalta Vieira.

    Lgia Pavan Baptista, por sua vez, disse que a socieda-de civil pode fazer muito para

    combater a corrupo, por meio de cobrana, mani-festaes, denncias, alm da recusa radical de qual-quer tipo de proposta imoral ou ilegal. A participao da sociedade e o controle social o que diferencia os pases que esto mais bem colocados no ndice de Percepo da Corrupo em relao ao Brasil, pon-derou a professora.

    Nesse sentido, os Observatrios Sociais (OS) orga-nizaes que visam reunir cidados com o objetivo de contribuir para melhoria da gesto pblica tm contri-budo para a preveno de prticas corruptas no servio pblico. Cada OS integrado por cidados brasileiros voluntrios que acompanham de perto o trabalho reali-zado por governos locais, monitorando sistematicamen-te as contas pblicas, a fim de prevenir fraudes, garantir economia para os cofres municipais e contribuir para uma gesto pblica mais tica e eficiente.

    O vice-presidente para assuntos de Controle e Defe-sa Social do Observatrio Social do Brasil (OBS), Ney da Nbrega Ribas, afirma que, com a contribuio de toda a rede de OS, foram economizados mais de R$ 300 milhes dos cofres municipais nos ltimos dois anos. Um exemplo o Observatrio Social de mi-nha cidade, Ponta Grossa, no Paran. Em uma licita-o para servios de erradicao de pragas urbanas, a prefeitura propunha-se a pagar mais de R$ 275 mil. Ns, do OS, verificamos que somente duas empresas costumavam participar anualmente dessa aquisio e, ento, divulgamos o edital para outras empresas. Com a participao de 11 licitantes, a compra acabou sendo fechada pelo valor de R$ 48 mil, ou seja, 72% abaixo do valor do edital, conta Ribas.

    Atualmente, a Rede de Observatrios Sociais est presente em 85 cidades em 15 estados do pas. Os OS atuam como pessoa jurdica, em forma de asso-ciao, e faz uso de metodologia de monitoramento das compras pblicas em nvel municipal, desde a publicao do edital de licitao at o acompanha-mento da entrega do produto ou servio, agindo pre-ventivamente no controle social dos gastos pblicos.

    Segundo Ribas, o trabalho dos Observatrios So-ciais focado na preveno corrupo. Entende-mos que h muito a se fazer para evitar as oportunida-des de desvio ou m aplicao dos recursos pblicos. Quando encontramos alguma inconsistncia no pro-cesso, o prefeito recebe um ofcio do OS, dando a ele a oportunidade de fazer a devida correo, explica.

    O OS tambm desenvolve uma ao de educao para a cidadania com o ttulo de Movimento rea Li-vre de Corrupo. Tal iniciativa tem por objetivo des-pertar o esprito de patriotismo e a conscincia cida-d, resgatando valores e atitudes por um Brasil mais justo. A ideia sensibilizar cada cidado para refletir sobre a influncia de seu comportamento na vida da sociedade, com boas prticas de conduta, baseadas na honestidade e na integridade.

    A ANABB apoia a iniciativa e patrocina a implanta-o de cinco Observatrios Sociais. A parceria firma-da entre a ANABB e o Observatrio Social do Brasil garante a destinao de R$ 2 mil por ms para cada unidade instalada, que so usados para estruturao e manuteno do observatrio por 12 meses. Segun-do o presidente da ANABB, Sergio Riede, aps o tr-mino desse prazo, ser feita uma avaliao que ser-vir de subsdio para o apoio da ANABB instalao de novos observatrios. Recentemente, aprovamos o apoio a mais cinco cidades para criao de seu Ob-servatrio Social. As cidades sero selecionadas em breve e, desta forma, o apoio da ANABB passa a ser para dez unidades dos OS, em todas as regies do pas, finaliza Riede.

    para o procurador da advocacia-geral da Unio e autor da coleo Corrupo no mundo, judivan j. Vieira, o verdadeiro

    marco de mudana em relao corrupo acontecer quando um governo

    estabelecer um plano de 30 anos de processo educativo para gerar conscincia

    tica e moral nos indivduos

  • Jornal AO | Nov/2014 | 27

    Participe da pesquisa de perfil

    QUEM SO OSFUNCIONRIOS DOBANCO DO BRASIL?

    Realizao: UnB/UFSC

    Promoo:

    QUEM VOC? CONTE PRA GENTEA ANABB est interessada em conhecer o perl dos funcionrios do Banco do Brasil de todo o pas.

    Para isso, est promovendo uma pesquisa sobre caractersticas pes-soais (sexo, faixa etria, nvel de formao), prossionais (satisfao com o emprego, planos) e associativas do funcionalismo. As informa-es colhidas ajudaro a Associao a aprimorar suas aes em benefcio dos funcionrios do BB.

    O questionrio, direcionado aos funcionrios da ativa, preenchido em poucos minutos.

    O estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Braslia (UnB) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

    Participe! Contamos com voc.

    Saiba mais em: http://perfilbb.paginas.ufsc.br

    Acesse a pesquisa em: https://pt.surveymonkey.com/s/PerfilBB

    http://perfilbb.paginas.ufsc.br/https://pt.surveymonkey.com/s/PerfilBB

  • 28 | Nov/2014 | Jornal AO

    opinio

    www.anabb.org.br | @anabbevoce | [email protected]| facebook.com/anabbevoce

    to ou errado e os valores de uma sociedade se modificam em uma velocidade muito maior do que as mudanas nos cdigos podem acompanhar.

    Ao longo da histria da humanidade, e dependendo do grupamento social analisado, passamos por dife-rentes concepes de justia. Como exemplo, temos as implacveis formas de tortura na Idade Mdia, muitas vezes usadas como punio para se restabe-lecer a justia. A verdade que viemos, atravs do tempo, tentando construir o senso do que justo.

    A injustia materializa-se em uma alma que sofre, em uma ferida que sangra, em uma lgri-ma que entristece uma face inocente. Uma pes-soa vtima de grande injustia carrega isso por toda uma vida. A injustia, ou a falta de justia, no privilgio dos tribunais. Em nossas rela-es cotidianas, este tema sempre est presen-te. Apesar de querermos agir com probidade, muitas vezes esquecemos o que justo, levando em considerao apenas o que legal, quando isso nos favorece.

    O filsofo Ulpiano afirma que justitia est constants et pepetua voluntas jus suum cuique tribuendi. Que em portugus significa: a justia a vontade firme e perptua de dar a cada um o que seu.

    O sentimento de justia natural, ou seja, faz parte da natureza humana. por isso que nos revoltamos diante das injustias. comum en-contrarmos entre comunidades humildes e at primitivas noes mais exatas de justia do que entre pessoas de muito saber.

    A lei feita e a justia inata. A lei sucede e a justia precede. A lei humana e a justia divina. A lei a justia dos homens, mas a justia a lei de Deus.

    Parece a mesma coisa, mas no . O direito, para surtir efeito, deve estar consagrado em lei. O Poder Judicirio apenas aplica a lei, sem ques-tionar se ela justa ou injusta. Para alguns cole-gas, longe de ser palco de alegrias, o Judicirio torna-se cenrio de decepes.

    frente da Vice-presidncia de Relaes Fun-cionais, tenho acompanhado diversos processos judiciais. Muitas vezes assisto, com grande tris-teza, os colegas terem algum direito sonegado por estar prescrito