17
Filo Dinophyta Seres unicelulares (raramente coloniais) Cerca de 2000-4000 espécies 90% das espécies são marinhas Relacionados com protozoários ciliados como Paramecium e Vorticella (sistemática molecular) Metade dos gêneros fotossintéticos Planctônicos, bentônicos, epífitas, parasitas ou simbiontes. Causadores das marés vermelhas

transp dinoflagelados9- DeniseFilo Dinophyta•estrutura de celulose rígida (teca) abaixo da membrana plasmática •dois flagelos que batem dentro de sulcos entre as tecas •número

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: transp dinoflagelados9- DeniseFilo Dinophyta•estrutura de celulose rígida (teca) abaixo da membrana plasmática •dois flagelos que batem dentro de sulcos entre as tecas •número

Filo Dinophyta

• Seres unicelulares (raramente coloniais)• Cerca de 2000-4000 espécies• 90% das espécies são marinhas • Relacionados com protozoários ciliados

como Paramecium e Vorticella

(sistemática molecular)• Metade dos gêneros fotossintéticos• Planctônicos, bentônicos, epífitas,

parasitas ou simbiontes.• Causadores das marés vermelhas

Page 2: transp dinoflagelados9- DeniseFilo Dinophyta•estrutura de celulose rígida (teca) abaixo da membrana plasmática •dois flagelos que batem dentro de sulcos entre as tecas •número

Filo Dinophyta

• estrutura de celulose rígida (teca) abaixo da membrana plasmática

• dois flagelos que batem dentro de sulcos entre as tecas

• número de placas varia de 6 a centenas de placas. Estrutura importante para a classificação

• flagelos inseridos em poros próximos

epiteca

hipoteca flagelos

Vista ventral Vista dorsal

sulco

placas

suturas

anterior

posterior

poros

Page 3: transp dinoflagelados9- DeniseFilo Dinophyta•estrutura de celulose rígida (teca) abaixo da membrana plasmática •dois flagelos que batem dentro de sulcos entre as tecas •número

Ornithocercus

Protoperidinium

Page 4: transp dinoflagelados9- DeniseFilo Dinophyta•estrutura de celulose rígida (teca) abaixo da membrana plasmática •dois flagelos que batem dentro de sulcos entre as tecas •número

Organização celular

• com organelas típicas de eucariotos

• núcleo com grande quantidade DNA sem histonas, condensado na interfase

• cloroplastos com clorofilas a e c e pirenóides. Apresentam três membranas externas. Tilacóidesarranjados em pilhas de 2 ou 3.

• púsula – função osmoreguladora

• 2 flagelos, perpendiculares entre si, encontrados em sulcos

• alguns com estigma (fototaxia)

flagelolongitudinal

flagelotransversal

tecas

púsula

mitocôndria

cloroplasto

pirenóide

núcleo

nucléolo

Filo Dinophyta

membranaplasmática

Page 5: transp dinoflagelados9- DeniseFilo Dinophyta•estrutura de celulose rígida (teca) abaixo da membrana plasmática •dois flagelos que batem dentro de sulcos entre as tecas •número

Fisiologia• Os gêneros fotossintéticos possuem clorofila a e c.• Contém carotenóides característicos (como peridinina) que podem mascarar completamente a clorofila.• Origem do cloroplasto – provavelmente da ingestão de organismo fotossintetizante.• Mesmo as formas fotossintetizantes podem absorver alimentos sólidos (bactérias, algas).• Peridinium balticum – cloroplasto na verdade é uma alga endossimbiôntica com membrana citoplasmática, organelas e núcleo próprios.• O carboidrato de reserva é o amido, que é estocado no citoplasma.• Formam cistos quando em condições adversas.

Filo Dinophyta

Page 6: transp dinoflagelados9- DeniseFilo Dinophyta•estrutura de celulose rígida (teca) abaixo da membrana plasmática •dois flagelos que batem dentro de sulcos entre as tecas •número

Baía Mosquito, Porto Rico

(ex. Noctulica scintillans)

Reação:Luciferina + Luciferase + Oxigênio + Sais

----> Luz + Água

Filo Dinophytabioluminescência

Page 7: transp dinoflagelados9- DeniseFilo Dinophyta•estrutura de celulose rígida (teca) abaixo da membrana plasmática •dois flagelos que batem dentro de sulcos entre as tecas •número

Espécies com cloroplastos atípicos, relacionados a sua origem endossimbiótica

Três tipos de cloroplastosencontrados em dinoflage-lados:(a)“típico”: clorofila a e c,peridinina, 3 membranas, tilacóides em lamelas(b) cloroplasto está contidoem um endosimbiote Hete-rokontophyta reduzido, 4membranas, fucoxantina, lamela periférica presente(c) cloroplasto está contidoem um endosimbiote Chlorophyta reduzido,clorofilas-a & b mas não c,4 membranas

Page 8: transp dinoflagelados9- DeniseFilo Dinophyta•estrutura de celulose rígida (teca) abaixo da membrana plasmática •dois flagelos que batem dentro de sulcos entre as tecas •número

Reprodução vegetativa

Ciclo de vida de Pyrocystis acuta

zoosporos

protoplasto

forma vegetativa

núcleomitose

Ceratium – divisão através do eixo axial, cada célula filha permanece com metade da teca da célula mãe original.Peridinium –a teca é eliminada antes da divisão celular.

Page 9: transp dinoflagelados9- DeniseFilo Dinophyta•estrutura de celulose rígida (teca) abaixo da membrana plasmática •dois flagelos que batem dentro de sulcos entre as tecas •número

b – divisão celular desigual*

d – divisão celular igual

e – fusão de macro- e microgametas

f – cariogamia

*ocorre quando há falta de nutrientes

Ceratium horridum – ciclo de vida

R!

e

células vegetativas (n) g

db

f

F!microgametas

planozigoto

Reprodução sexuada:

Page 10: transp dinoflagelados9- DeniseFilo Dinophyta•estrutura de celulose rígida (teca) abaixo da membrana plasmática •dois flagelos que batem dentro de sulcos entre as tecas •número

Ciclo de vida de Pfiesteria piscicida

Ciclo de vida extremamente complexo que inclui 24 formas de vida diferentes que variam de 5 –450 um.

Reprodução assexuada e sexuada

Filo Dinophyta

Page 11: transp dinoflagelados9- DeniseFilo Dinophyta•estrutura de celulose rígida (teca) abaixo da membrana plasmática •dois flagelos que batem dentro de sulcos entre as tecas •número

Filo DinophytaEspécies tóxicas

Marés vermelhas

Citações encontradas no Velho Testamento.

Cada vez mais freqüentes e dispersas.

Aumento da freqüência relacionado ao aumento de nutrientes em águas costeiras devido à atividade humana.

Causa enormes prejuízos ecológicos e econômicos.

Pesquisa incentivada para tentar prevê-las e evita-las.

Page 12: transp dinoflagelados9- DeniseFilo Dinophyta•estrutura de celulose rígida (teca) abaixo da membrana plasmática •dois flagelos que batem dentro de sulcos entre as tecas •número

O que são Florações?

Floração de Alexandrium

produz saxitoxinas

• Multiplicação excessiva de algas que alteram a coloração da água.

• Florações podem ser:não tóxicastóxicas

• Fatores que favorecem florações:temperaturas altasalta concentração de nutrientesbaixa salinidadeáguas calmas

• Tem consequências graves na indústria de pesca, turismo e saúde pública.

Filo DinophytaEspécies tóxicas

Page 13: transp dinoflagelados9- DeniseFilo Dinophyta•estrutura de celulose rígida (teca) abaixo da membrana plasmática •dois flagelos que batem dentro de sulcos entre as tecas •número

Gambierdiscus – Ciguaterra Fish Poisoning - Ciguatoxina e maitotoxina distúrbios gastroentestinais, neurológicos e cardiovasculares – pode ser fatal

Dinophysis – Diarrhetic Shellfish Poisoning - Ácido ocadáicodistúrbios gastrointestinais – não é fatal

Gymnodium – Neurotoxic Shellfish poisoning – Brevetoxinasdistúrbios gastroentestinais e neurológicos – ainda não foram relatadas fatalidades

Alexandrium

Gymnodinium Paralytic Shellfish poisoning – Saxitoxinas causamPyrodinium

Dinoflagelados Potencialmente Tóxicos

Filo Dinophyta

distúrbios neurológicos, podendo ser fatal

Page 14: transp dinoflagelados9- DeniseFilo Dinophyta•estrutura de celulose rígida (teca) abaixo da membrana plasmática •dois flagelos que batem dentro de sulcos entre as tecas •número

Impacto das florações tóxicas sobre a cadeia trófica

Filo Dinophyta

Page 15: transp dinoflagelados9- DeniseFilo Dinophyta•estrutura de celulose rígida (teca) abaixo da membrana plasmática •dois flagelos que batem dentro de sulcos entre as tecas •número

Filo DinophytaEspécies tóxicas

Pfiesteria piscicida

•Cepas tóxicas e não tóxicas•Perdem a toxicidade quando permanecem muito tempo em cultivo

•Responsável por mortandades de peixes e de doenças de peixes na costa da Carolina do Norte, EUA.

•Mortandades ocorrem no verão quando há baixa concentração de O2.

•Toxina(s) ainda não identificadas

Sintomas de intoxicação em humanos

• Narcose• Feridas na pele (mesmo em partes não expostas)• Fortes dores de cabeça• Náusea seguida de vômito

Page 16: transp dinoflagelados9- DeniseFilo Dinophyta•estrutura de celulose rígida (teca) abaixo da membrana plasmática •dois flagelos que batem dentro de sulcos entre as tecas •número

Ciclo de vida de Pfiesteria piscicida Ciclo de vida extremamente complexo que inclui 24 formas de vida diferentes que variam de 5 – 450 um.

Formas amebóides e flageladas ocorrem no plâncton.

Tanto as formas amebóides como flageladas podem ser tóxicas.

Filo Dinophyta

Page 17: transp dinoflagelados9- DeniseFilo Dinophyta•estrutura de celulose rígida (teca) abaixo da membrana plasmática •dois flagelos que batem dentro de sulcos entre as tecas •número

Simbiose

• simbiose com muitos tipos de organismos: esponjas, águas vivas, anêmonas, corais, polvos, lulas e gastrópodos.• tecidos de corais podem conter até 30 000 dinoflagelados simbiônticos por mm3

• quando em simbiose não possuem tecas – zooxantelas• produzem glicerol ao invés de amido (efeito do estímulo químico do hospedeiro)

Filo Dinophyta

zooxantela

endodermeectoderme

esqueleto