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BALANçO SOCIAL 2009

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Balanço Social da Pesquisa Agropecuária Brasileira, 1998. Brasília, DF: Embrapa, Assessoria de Comunicação Social: Secretaria de Gestão e Estratégia, 1998. Anual. Título inicial: Balanço Social Embrapa 1997. Versão impressa de 2010, com dados de 2009, disponível na Internet.

1. Agropecuária Pesquisa – Brasil Periódico 2. Embrapa.

CDD 630.720981 (21ed.) © Embrapa, 2010

balanço social 2009

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Shutt

erstoc

k

lUcRo social

18,84R$

bilHÕEsForam avaliados os impactos de 104 tecnologias e cerca de 140 cultivares desenvolvidase transferidas para a sociedade que representam 97,53% do lucro social demonstrado.

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6 7

Shutt

erstoc

k

cada REal aplicado gERoU

10,37R$

a receita líquida cresceu 34,17% graças ao programa de Fortalecimento e crescimento. atingiu R$ 1,81 bilhão em 2009. É dinheiro com retorno garantido para a sociedade. Em 2009, ele voltou dez vezes maior.

paRa a sociEdadE bRasilEiRa

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EmpREgos cR iados Em 2009

85.725Esse é um patamar mínimo, pois se refere aos empregos gerados pelas tecnologias avaliadas neste balanço. a Embrapa já desenvolveu e transferiu milhares de tecnologias, produtos e serviços para a sociedade brasileira, um impacto não calculado, mas, com certeza, muitas vezes maior. a pesquisa agropecuária multiplica tudo.

Henry

Yu

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açÕEs dE RElEvantE intEREssE social710

na base de ações sociais da Embrapa de 2009 estão 210 ações de agricultura familiar; 7 ações beneficiando comunidades indígenas; 121 ações externas de educação e formação profissional; 89 ações de meio ambiente e educação ambiental; 29 ações de reforma agrária; 40 ações de segurança alimentar, Fome Zero; 87 ações de apoio comunitário; 75 ações internas de educação e formação profissional e 52 ações de saúde, segurança e medicina no trabalho.

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tone

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invEstiR Em pEsqUisa agRopEcUáRia continUa a sER Um ExcElEntE nEgócio no bRasil

O Balanço Social apresentado anualmente pela Embrapa é uma reafirmação do compromisso da Empresa com a sociedade, de sua capacidade de

aumentar a riqueza produtiva e tecnológica do País, reduzir as diferenças regionais de renda e, acima de tudo, oferecer soluções para minimizar os

flagelos da fome e da miséria.

O documento aborda ações de todos os centros de pesquisa, serviços e unidades administrativas da Empresa, seja nos projetos de pesquisa, desenvolvimento

e transferência de tecnologias, produtos e processos, seja nas ações de relevante interesse social realizadas durante o ano.

Nele estão informações sobre tecnologias importantes, como o clone de uma vaca nelore premiada que obteve registro na Associação Brasileira dos

Criadores de Zebu; a cultivar de cenoura que acabou com a sazonalidade dessa hortaliça e garantiu sua oferta na mesa dos brasileiros durante todo o

ano; o zoneamento do impacto futuro das mudanças climáticas na atividade agrícola do País; a cultivar de dendê resistente à doença que tem impedido

a expansão dos dendezais no Brasil; as cultivares mais resistentes ao clima e a doenças, como o trigo BRS Pardela e a soja Valiosa RR; as bactérias,

fungos e plantas capazes de recuperar áreas degradadas e formar florestas em apenas três anos; as barragens subterrâneas para armazenar água da

chuva dentro da terra e garantir colheitas no semiárido e os quintais orgânicos de frutas, Prêmio Finep de Inovação 2009 na categoria Tecnologia Social.

O Balanço Social é um processo que exige uma ampla participação interna, envolvendo grande parte dos 8.695 empregados da Embrapa, e a cada ano

são apresentadas inovações. Neste ano, foi aprimorado o conjunto de “Indicadores do Corpo Funcional”, que passa a indicar estatísticas dos empregados

que se reconheceram como de cor negra. Antes, esse número envolvia negros e pardos. Também no tocante às “Informações Relevantes quanto ao

Exercício da Cidadania Empresarial”, o Balanço passa a discriminar o número de “Ações de Relevante Interesse Social” realizadas pela Empresa em nove

áreas distintas. O texto integral de todas essas ações está disponível na Internet, na Base de Ações Sociais da Embrapa. Nesse sítio, as ações podem ser

listadas por tema, por Estado e de várias outras formas, segundo a conveniência e o interesse do cidadão.

Em 2009, a Embrapa contratou uma empresa de pesquisa de mercado especializada em agronegócio para fazer pesquisas de campo e obter estatísticas

mais acuradas sobre a participação de suas cultivares de arroz irrigado, arroz sequeiro, soja, trigo e milho na produção nacional. Com essa contribuição, o

Balanço Social mostra dados mais realistas nas estimativas de impacto de cultivares, antes baseadas nos dados de produção de sementes. Num ano de

crise econômica, houve queda de 5,2% do Produto Interno Bruto Agropecuário e contração nos valores da safra agrícola. Por conta desses dois fatores,

houve uma redução de R$ 2,54 bilhões nos benefícios econômicos gerados pelas cultivares Embrapa e de seus parceiros. De qualquer maneira, foi

constatado ainda um crescimento 2,29% do lucro social.

Só esse fato não justificaria a redução registrada em 2009, em relação a 2008, do retorno social da Empresa, de R$ 13,55 para R$ 10,37 para cada

real aplicado. Na contracorrente da crise, o País investiu mais em pesquisa agropecuária e florestal. Em 2009, o expressivo apoio do Programa de

Fortalecimento e Crescimento da Embrapa (PAC Embrapa) permitiu ampliar em 34,17% as receitas da Empresa, que passaram de R$ 1,35 bilhão para

R$ 1,81 bilhão, o que, em dólares, significa um orçamento superior a US$ 1 bilhão.

Apesar da redução ocorrida em 2009 na relação lucro social/receita operacional líquida, fortemente influenciada pelo aumento positivo nos investimentos,

os dados indicam que aplicar em pesquisa agropecuária continua a ser um excelente negócio, confirmando resultados obtidos em avaliações nas diferentes

regiões do mundo. É o que mostra esta 13ª edição do Balanço Social da Embrapa.

Tatara

na Im

agen

s

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Tecnologia UnidadeInício

de AdoçãoAdoção

Unidade de Medida

Participação Embrapa (%)

Impacto Social

Impacto Ambiental

Impacto Econômico

Açaí BRS-Pará Amazônia Oriental 2005 3.420 Hectare 70 0,10 -0,08 7.562.646,00

Adubação potássica na soja, após a análise da palhada dessecada antes do plantio

Solos 2007 3.098 Hectare 70 2,00 3,45 226.141,61

Aplicador seletivo de herbicida Campo Limpo

Pecuária Sul 2008 5.000 Hectare 55 1,44 3,03 70.895,00

Borbulheira de citros Clima Temperado 2004 21.000 m² 70 4,48 1,52 376.173,00

Capim elefante Pioneiro no sistema de pastejo rotativo

Gado de Leite 1999 5.432 Hectare 70 2,09 2,05 8.044.188,00

Capim Marandu Gado de Corte 1984 24.535.560 Hectare 50 2,33 -1,09 820.362.622,00

Capim Mombaça Gado de Corte 1994 10.508.535 Hectare 60 2,27 -0,28 3.051.678.564,00

Capim Piatã Gado de Corte 2009 321.394 Hectare 35 1,25 -0,25 10.760.271,12

Capim Tanzânia Gado de Corte 1991 5.003.493 Hectare 70 2,26 -0,46 1.695.183.428,40

Classificação de touros Gir Leiteiro por teste de progêneses

Gado de Leite 1993 357.162 Cabeça 70 2,43 1,68 24.234.629,00

Consórcio milho safrinha com braquiária ruziziensis

Agropecuária Oeste 2006 41.336 Hectare 60 0,70 1,58 3.725.614,00

Controle de verminose em caprino e ovino no Semiárido

Caprinos 1987 450.000 Cabeça 60 3,66 0,67 1.732.500,00

Controle estratégico da verminose em bovinos

Pecuária Sul 1983 200.000 Cabeça 30 2,57 0,01 9.446.400,00

Criação racional de meliponídeos amazônicos

Amazônia Oriental 2007 140.000 Hectare 15 x x 63.308.700,00

Cultivar de bananeira resistente à sigatoka negra para o Amapá

Amapá 2006 225 Hectare 60 3,80 -1,00 1.147.500,00

Cultivar de batata – BRS ANA Clima Temperado 2008 800 Hectare 70 3,93 1,88 1.680.000,00

Cultivar de cebola Alfa Tropical para plantio de verão

Hortaliças 1999 1.602 Hectare 70 0,65 0,25 9.374.904,00

Cultivar de cenoura grupo Brasília Hortaliças 1982 12.412 Hectare 70 2,91 1,03 31.017.588,00

Cultivares de guaranazeiro produtivos e resistentes à antracnose

Amazônia Ocidental 2002 1.655 Hectare 70 2,63 1,01 14.597.100,00

Estilosantes Campo Grande Gado de Corte 2001 1.001.861 Hectare 70 2,85 0,27 36.467.740,40

Eucalyptus benthamii (TO)lerante a geadas severas

Florestas 1999 10.000 Hectare 70 0,99 0,76 3.003.000,00

Formação de pastagem no Pantanal Pantanal 2003 2.144.854 Hectare 33 2,08 0,26 36.895.438,75

Formação de transportadores de suínos Suínos e Aves 2007 857.000 Cabeça 25 1,85 0,66 34.280,00

Formosa – variedade de mandioca resistentes à bacteriose

Mandioca e Fruticultura Tropical

2003 220 Hectare 60 1,04 0,90 171.737,28

Gesso agrícola na soja no Cerrado Cerrados 1996 752.350 Hectare 70 0,90 0,27 226.878.666,00

Gesso agrícola no café no Cerrado Cerrados 1996 124.160 Hectare 70 0,96 0,50 124.904.711,68

Gesso agrícola no milho no Cerrado Cerrados 1996 45.823 Hectare 70 0,96 0,28 7.336.445,59

Híbrido de abóbora “Jabras” Hortaliças 2002 1.270 Hectare 70 2,59 0,00 4.889.500,00

Inoculação de feijão caupi com rizóbio Agrobiologia 2004 5.527 Hectare 50 2,35 1,93 746.121,37

Introdução assistida do gene Booroola em rebanhos ovinos

Pecuária Sul 2009 1.500 Cabeça 50 1,46 0,09 92.550,00

Incremento de produtividadeTecnologias que contribuem para aumentar a produtividade média da agricultura nacional e colocar mais comida na mesa do brasileiro. Além do impacto econômico, a tabela inclui os índices de impacto social e ambiental das tecnologias, que podem variar de -15 a +15.

impacto

Tecnologia UnidadeInício

de AdoçãoAdoção

Unidade de Medida

Participação Embrapa (%)

Impacto Social

Impacto Ambiental

Impacto Econômico

Mandioquinha-Salsa cultivar amarela de Senador Amaral

Hortaliças 1999 17.195 Hectare 70 2,29 0,50 132.010.313,75

Manejo de açaizais nativos Amazônia Oriental 1999 140.000 Hectare 12 1,67 5,14 50.646.400,00

Manejo de açaizais nativos de várzea para produção de frutos

Amapá 2002 1.000 Hectare 70 3,60 -1,20 2.237.340,00

Manejo integrado da vespa-da-madeira em plantios de pinus

Florestas 1995 450.000 Hectare 50 1,34 0,55 68.625.000,00

Pastagens no sistema de integração agricultura/pecuária

Agropecuária Oeste 1997 91.398 Hectare 5 2,71 2,03 9.965.718,00

Poda do cafeeiro em Rondônia: definição de densidade de hastes

Rondônia 2003 21.000 Hectare 30 2,00 1,20 825.300,00

Poedeira Colonial Embrapa 051 Suínos e Aves 2000 1.044.010 Cabeça 50 0,65 -0,09 41.760,40

Programa de erradicação da doença de Aujeszky em Santa Catarina

Suínos e Aves 2001 70.350Rebanhos

suínos70 3,16 1,49 703,50

Recomendação do Amendoim forrageiro em pastagens no Acre

Acre 2001 128.000 Hectare 70 1,55 2,18 44.724.480,00

Recomendações de cultivares de mandioca: Panati e Araçá

Acre 2000 300 Hectare 50 1,06 0,30 305.250,00

Roça sem fogo e trio da produtividade no cultivo da mandioca

Amazônia Oriental 2008 5.000 Hectare 50 x x 16.419.000,00

Semente Híbrida de Sorgo Granífero BRS 310

Milho e Sorgo 2005 127.650 Hectare 70 2,40 0,65 30.832.836,30

Sistema Bragantino com ênfase para o cultivo da mandioca

Amazônia Oriental 2005 3.048 Hectare 50 0,66 -0,03 100.111.240,32

Sistema de produção agrossilvipastoril para a caatinga

Caprinos 2005 200 Hectare 70 2,26 4,56 74.800,00

Sistema de produção da videira na Zona da Mata de Pernambuco

Solos 2006 50 Hectare 70 5,13 2,82 92.400.000,00

Sistema de produção de coco anãoTabuleiros Costeiros

1986 192.922 Fruto 60 4,89 -3,53 55.947,67

Sistema plantio direto na cultura da soja

Agropecuária Oeste

1995 1.366.978 Hectare 15 1,57 2,49 31.347.539,00

Soca de arroz Arroz e Feijão 2003 4.494 Hectare 70 0,43 0,03 427.545,68

Substituição de copas de cajueirosAgroindústria Tropical

2000 35.000 Hectare 30 4,66 -0,77 20.125.000,00

Tecnologia de produção do alho livre de vírus

Hortaliças 2003 620 Hectare 70 2,49 0,50 5.902.400,00

Tomate de mesa híbrido “San Vito” Hortaliças 2003 6.390 Hectare 70 2,20 1,30 11.853.450,00

Variedades de bananeira resistentes à sigatoka negra

Amazônia Ocidental

2002 4.615 Hectare 70 2,32 2,43 61.648.277,60

Zoneamento agrícolaCerrados/Informática Agropecuária

1997 43.394.306 Hectare 30 X X 2.913.164.578,92

Total 11.789.694.936,34

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Mauri

cio Fa

rias

Clone de zebuíno premiado garante progênies de alto desempenho

A bezerra da raça nelore registrada como “Divisa Mata Velha TN 1” inaugurou uma nova e importante fase na pecuária brasileira: trata-se do primeiro clone

zebuíno com registro no mundo, outorgado pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). A bezerra, nascida em 1º de setembro de 2009, é

clone da vaca Divisa Mata Velha (BR 1000), animal de alto valor genético, cujas crias chegam a custar R$ 2 milhões. Além de ser o primeiro clone a obter

registro no Brasil, “Divisa TN 1” carrega ainda outro importante predicado: é fruto de mais uma parceria público-privada bem-sucedida entre a Empresa

Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa e a Brasif S/A Administração e Participações, firmada em 2006.

A Embrapa é pioneira no desenvolvimento de clones bovinos no Brasil: em 2001, desenvolveu o primeiro clone bovino da América Latina: a fêmea bovina

da raça Simental “Vitória da Embrapa”; em 2003, foi produzida a “Lenda da Embrapa”, da raça Holandesa, criada a partir de células de um animal morto;

em 2005, nasceram “Porã” e “Potira”, clones da raça Junqueira, atualmente em alto risco de extinção, com menos de cem animais em todo o Brasil.

Todos os clones já têm crias, o que comprova o seu bom potencial reprodutivo e habilidade materna.

Mais informações no Balanço Social da Embrapa na Internet: http://www.bssede.embrapa.br/2009.

impactoInCremento de produtIvIdade

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Tecnologia UnidadesInício de Adoção

AdoçãoUnidade de

MedidaParticipação Embrapa (%)

Impacto Social

Impacto Ambiental

Impacto Econômico

Alfafa sob pastejo em sistemas de produção de leite

Pecuária Sudeste 2007 2.409.000 Litros de leite 70 1,96 1,04 96.360,00

Aplicador seletivo de herbicida Campo Limpo Pecuária Sul 2008 1.875 Hectare 50 1,44 3,03 16.500,00

Borbulheira de citros Clima Temperado 2004 21.000 m² 70 4,48 1,52 7.350,00

Capim elefante como fonte alternativa de energia

Agrobiologia 2007 80 Hectare 20 1,85 1,04 52.000,00

Composteira de carcaças de aves Suínos e Aves 2000 169.726 Cabeça 25 0,59 0,15 667.023,18

Controle biológico da mosca-dos-chifres com besouro

Rondônia 1991 500 Hectare 40 x 0,20 132.660,00

Controle biológico de pragas do milho Milho e Sorgo 2009 149.287 Hectare 50 0,78 1,49 4.105.392,50

Criação racional de meliponídeos amazônicos Amazônia Oriental 2007 11.500 Hectare 15 x x 3.441.375,00

Cultivar de batata – BRS ANA Clima Temperado 2008 800 Hectare 70 3,93 1,88 960.000,00

Cultivar de cebola Alfa Tropical para plantio de verão

Hortaliças 1999 1.602 Hectare 70 0,65 0,25 113.261,40

Ensaio de proficiência para laboratórios de nutrição animal

Pecuária Sudeste 1998 65 Laboratórios 70 1,93 0,59 186.249,05

Estilosantes Campo Grande Gado de Corte 2001 1.001.861 Hectare 70 2,85 0,27 70.130.270,00

Fixação biológica de Nitrogênio na cultura de soja no Brasil

Cerrados/Solos/ Agrobiologia

1981 17.389.073 Hectare 50 0,75 1,18 915.186.901,46

Híbrido de abóbora “Jabras” Hortaliças 2002 1.270 Hectare 70 2,59 0,00 1.155.700,00

Kit de análise de biogás Suínos e Aves 2008 14 Kit 50 0,49 0,28 13.962,64

Leguminosas para produção orgânica ou transição agroecológica

Agrobiologia 2003 74 Hectare 70 2,16 1,74 28.658,42

Manejo de açaizais nativos Amazônia Oriental 1999 140.000 Hectare 10 1,67 5,14 3.500.000,00

Mapeamento e difusão via Web da Aptidão Agrícola das Terras do Maranhão

Monitoramento por Satélite

2007 331.983 Hectare 10 1,41 1,63 880.133.410,62

Modelo digital de exploração florestal – Modeflora

Acre 2008 57.600 Hectare 70 2,63 1,40 16.107.840,00

Poedeira colonial Embrapa 051 Suínos e Aves 2000 261.002 Cabeça 50 0,65 - 0,09 107.010,82

Produção integrada de abacaxi no TocantinsMandioca e Fruticultura Tropical

2005 248 Hectare 50 3,65 2,34 234.048,76

Produção integrada de mamãoMandioca e Fruticultura Tropical

2005 460 Hectare 50 3,99 1,68 266.848,30

Programa de erradicação da doença de Aujeszky em Santa Catarina

Suínos e Aves 2001 713Rebanhos

suínos70 3,16 1,49 805.690,00

Projetos de irrigação para pastagens Pecuária Sudeste 2006 1.252 Hectare 60 3,79 1,89 1.409.914,76

Redução da proporção touro: vaca no Pantanal Pantanal 1999 734.594 Cabeça 70 1,78 0,20 11.595.566,29

Reprodutor suíno Embrapa MS115 Suínos e Aves 2008 1.480 Cabeça 70 0,52 0,22 1.430.938,00

Roça sem fogo e trio da produtividade no cultivo da mandioca

Amazônia Oriental 2008 5.000 Hectare 50 x x 3.392.500,00

Sistema plantio direto na cultura da soja Agropecuária Oeste 1995 1.366.978 Hectare 15 1,57 2,49 67.460.364,00

Tecnologia de produção de alho livre de vírus Hortaliças 2003 600 Hectare 70 2,49 0,50 1.932.000,00

Terminação de cordeiros em confinamento Caprinos 2001 168.000 Cabeça 55 3,96 1,11 226.800,00

Total 1.984.896.595,20

redução de custosTecnologias que dão competitividade à atividade agropecuária e florestal por meio da redução nos custos de produção. Além do impacto econômico,a tabela inclui os índices de impacto social e ambiental das tecnologias, que podem variar de -15 a +15.

impacto

Cenouras Brasília respondem por 70% da produção nacional

Antes do lançamento da cultivar Brasília, era impossível produzir cenoura na época de verão, no Brasil. As lavouras eram

severamente limitadas pela queima das folhas, doença que, associada aos elevados preços das sementes importadas,

era a principal responsável pela baixa rentabilidade da cultura. Os elevados custos de produção gerados por aplicações

excessivas de agrotóxicos e as baixas produtividades obtidas eram fortes entraves ao crescimento da produção.

Por esses fatores, a oferta desse produto era limitada ao período de verão, sendo que, nas regiões Norte, Nordeste e

Centro-Oeste, a oferta de cenouras era praticamente inexistente.

Esse quadro mudou com a cultivar de cenoura Brasília. Ela tem um dos maiores níveis de resistência a nematóides

de todas as cultivares produzidas no mundo e suas raízes são padronizadas com baixo nível de refugo. As sementes

germinam em temperaturas elevadas e seu nível de rendimento é muito alto (cerca de até 28 ton/ha). Em 2008, a área

cultivada com a cenoura Brasília e suas descendentes, a Alvorada e a Planalto, foi de 19.107 hectares, sendo que a

área total da cultura no país foi de 27.700 hectares. A cenoura passou a ser cultivada durante o ano todo, contribuindo

para diminuir os preços para o consumidor e proporcionando uma alimentação mais saudável e rica em carotenóides,

com benefícios para a saúde da população.

Na região de Irecê (BA), composta pelos municípios de Irecê, Lapão, América Dourada e João Dourado, cerca de 5 mil

famílias produzem cenoura o ano todo, em uma área de 6 mil hectares. Isso representa cerca de 20% da produção

nacional de cenoura. Na região com clima semiárido e tecnologias simples, 100% da área plantada, até 2008, era de

cenoura Brasília.

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20 21

Tecnologia Unidades Início de Adoção Adoção Unidade

de MedidaParticipação Embrapa (%)

Impacto Social

Impacto Ambiental

Impacto Econômico

Bebida fermentada tipo iogurte a partir do leite de soja

Agroindústria de Alimentos

2004 12.000 Litros 30 5,15 0,51 16.800,00

Beneficiamento da casca de coco verdeAgroindústria Tropical

2005 36.960 Tonelada 60 5,80 -1,67 6.031.872,00

Criação racional de meliponídeos amazônicos

Amazônia Oriental 2007 11.500 Hectare 15 X X 1.207.500,00

Cultivar de batata – BRS ANA Clima Temperado 2008 800 Hectare 70 3,93 1,88 350.784.000,00

Cultivar de uva BRS Lorena Uva e Vinho 2002 438 Hectare 70 0,00 0,60 32.628.678,60

Cultivar de uva Moscato Embrapa Uva e Vinho 1997 532 Hectare 70 0,30 0,80 13.111.086,80

Cultivar de uva Niágara Rosada para regiões tropicais

Uva e Vinho 1999 590 Hectare 70 0,95 0,70 26.120.185,00

Imunoterápico contra Pitiose Equina Pantanal 1998 1.659 Cabeça 50 0,77 0,15 599.496,24

Minifábrica de processamento de castanha de caju

Agroindústria Tropical

1994 12.000 Tonelada 20 4,73 5,50 2.640.000,00

Programa de alimentos seguros Setor Campo Produção leiteira

Gado de Leite 2005 65.000 Hectare 70 2,42 3,06 1.950.000,00

Poedeira colonial Embrapa 051 Suínos e Aves 2000 1.044.010 Cabeça 50 0,65 -0,09 302.762,90

Processamento mínimo e boas práticas de fabricação de hortaliças

Agroindústria de Alimentos

2001 673.920 kg 40 5,41 1,10 855.878,40

Roça sem fogo e trio da produtividade no cultivo da mandioca

Amazônia Oriental 2008 5.000 Hectare 50 X X 4.694.250,00

SISPLAN – Sistema computacional para gestão florestal

Florestas 1995 1.100.000 Hectare 70 0,84 0,25 279.510.000,00

Sistema de produção extensivo de gado de corte no Pantanal

Pantanal 1999 4.055.781 Hectare 70 2,71 -0,40 19.646.205,10

Total 740.098.715,04

agregação de valorTecnologias que transformam produtos tradicionais, aumentando o seu valor unitário e gerando mais renda para os produtores. Além do impacto econômico, a tabela inclui os índices de impacto social e ambiental das tecnologias, que podem variar de -15 a +15.

impactoaquecimento global e a nova geografia da produção agrícola no Brasil

A agricultura nacional deve ser ecologicamente correta e sustentável, para garantir a comida

na mesa dos brasileiros e dos consumidores de todo o mundo, que preferem a maior

qualidade de nossos produtos.

Por isso, a Embrapa já deu os primeiros passos para estudar o impacto futuro das

mudanças climáticas sobre a atividade agrícola do País e planejar medidas de adaptação

dos sistemas produtivos e dos cultivares hoje utilizados na produção de alimentos.

Em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), utilizando modelos

do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o financiamento do Global

Opportunities Fund (GOF), do governo britânico, foram produzidos mapas agrícolas

de nove culturas que representam 86,17% da área plantada do País: algodão,

arroz, café, cana-de-açúcar, feijão, girassol, mandioca, milho e soja – além de

pastagens e gado de corte. Considerou-se o crescimento dessas culturas e as

tendências de mudanças climáticas ao nível microrregional para os anos 2020,

2050 e 2070.

O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) prevê que a

região tropical terá uma redução das chuvas e um encolhimento das terras agricultáveis com a savanização

do leste da Amazônia e a aridificação do Semiárido. Os resultados indicam que se nada for feito para mitigar os danos provocados

pelo aumento da temperatura global, a soja pode desaparecer da Região Sul, a mandioca do Nordeste e o café do Sudeste. Por outro lado, o Sul poderá

se tornar apto a plantar mandioca, café e cana-de-açúcar. Esta última será a cultura mais beneficiada, podendo se espalhar por todo o País a ponto de

dobrar a atual área de ocorrência. Nos Cerrados, uma importante vantagem competitiva, o cultivo de duas safras anuais, soja e milho, poderá ser perdida

e a soja seria a cultura mais afetada pela mudança do clima mundial.

A resposta para esses desafios é a pesquisa: aproveitar de modo mais intenso as áreas aptas para o cultivo, integrar lavoura, pecuária e floresta,

generalizar o plantio direto, arborizar os cafezais e universalizar as tecnologias de convivência com a seca e de manejo do solo.

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expansão da produção em novas áreas

Tecnologias que permitem iniciar ou recuperar atividades produtivas em áreas antes consideradas impróprias devido à carência de tecnologias adequadas ou recuperar atividades produtivas em áreas onde os sistemas tradicionais já não são competitivos. Além do impacto econômico,a tabela inclui os índices de impacto social e ambiental das tecnologias, que podem variar de -15 a +15.

Tecnologia Unidades Início de Adoção Adoção Unidade

de MedidaParticipação Embrapa (%)

Impacto Social

Impacto Ambiental

Impacto Econômico

Açaí BRS-Pará Amazônia Oriental 2005 3.420 Hectare 70 0,10 -0,08 3.064.320,00

Adubação potássica na soja, após a análise da palhada dessecada antes do plantio Solos 2007 3.098 Hectare 70 2,00 3,45 458.875,76

Borbulheira de citros Clima Temperado 2004 21.000 Hectare 70 4,48 1,52 376.320,00

Criação de tambaqui em tanques escavados e barragens no Amazonas

Amazônia Ocidental 2002 1.433 Hectare 70 2,98 0,84 15.046.500,00

Cultivar de batata – BRS ANA Clima Temperado 2008 800 Hectare 70 3,93 1,88 2.520.000,00

Cultivar de cebola Alfa Tropical para plantio de verão Hortaliças 1998 1.602 Hectare 70 0,65 0,25 9.374.904,00

Cultivo da pimenta longa para produção de óleos essenciais Acre 2001 41 Hectare 70 3,38 -1,35 41.836,40

Mandioquinha-Salsa cultivar amarela de Senador Amaral Hortaliças 1999 12.300 Hectare 30 2,29 0,50 40.468.230,00

Manejo de açaizais nativos Amazônia Oriental 1999 140.000 Hectare 50 1,67 5,14 89.586.000,00

Manejo de mínimo impacto de açaizais nativos de várzea para produção de frutos Amapá 2002 400 Hectare 70 3,60 -1,20 980.000,00

Minibarragens de contenção de águas superficiais de chuvas

Milho e Sorgo 2009 353.153 Hectare 70 3,86 1,48 355.978.022,40

Sistema Bragantino com ênfase para o cultivo da mandioca

Amazônia Oriental 2005 3.049 Hectare 50 0,66 -0,03 547.490,01

Tecnologia de produção de alho livre de vírus Hortaliças 2003 600 Hectare 70 2,49 0,50 5.712.000,00

Tecnologias e otimização do sistema de produção da videira na Zona da Mata de Pernambuco Solos 2006 50 Hectare 70 5,13 2,82 90.000,00

Total 524.244.498,57

impacto

um dendê nacional para viabilizar a produção na américa Latina

Uma das maiores barreiras ao crescimento da produção de dendê na América Latina é a doença

Amarelecimento Fatal (AF), que está presente no Brasil, Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Suriname e tem

causado perdas drásticas, resultando até na impossibilidade de renovação dos plantios.

A pesquisa agropecuária identificou uma espécie americana, Elaeis oleifera, conhecida na Amazônia como

Caiaué, resistente ao AF, que ao ser cruzada com o dendezeiro (Elaeis guineensis), resulta em plantas

resistentes a diversas pragas e doenças, com porte baixo (facilitando a colheita) e alta produtividade.

É a cultivar BRS Manicoré, que, garante a sustentabilidade da dendeicultura na Amazônia e no continente

americano. Devido ao potencial na produção de óleo e biocombustível e pela geração de empregos e renda

estáveis, a Manicoré é uma das melhores opções para o desenvolvimento sustentável da agricultura na

Amazônia Legal. Os dendezais contribuem para a fixação de carbono e auxiliam na recuperação de áreas

degradadas, além de concorrerem para a proteção do solo devido ao seu caráter perene. Isso sem contar

que têm um excelente balanço energético, podendo produzir mais de cinco toneladas de óleo por hectare/

ano. Uma cultura com excelente potencial para exploração de biocombustível.

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Cultivares embrapa e parceirosImpactos calculados sobre a participação das cultivares geradas pela Embrapa e seus parceiros no mercado nacional de sementes de algodão, arroz irrigado, arroz de sequeiro, feijão, milho, soja e trigo.

ProdutoÁrea total cultivada

1.000 ha(A)

Produção total1.000 ton

(B)

Valor da produçãoSafra 08/09 (*)

(C)

Participação Embrapa e parceiros no mercado de

sementes (D)

Benefício econômico Embrapa e parceiros

(**)(E)

Algodão 843 1.891 1.890.600.000 3 24.941.235,19

Arroz Irrigado 1.106 7.905 5.375.400.000 9 109.951.711,14

Arroz Sequeiro 1.803 4.698 3.194.300.000 53 476.012.897,18

Feijão 4.148 3.491 5.724.584.000 40 1.194.148.222,40

Soja 21.743 57.166 41.730.815.000 18 753.989.804,37

Trigo 2.396 5.884 2.530.120.000 25 257.180.147,22

Milho Nordeste 3.030 4.642 1.485.568.000 58 437.238.309,34

Milho Outras Regiões:

Milho 1ª Safra 9.271 33.655 10.769.568.000 1 54.650.729,03

Milho Safrinha 4.901 17.349 5.551.680.000 1 28.172.286,88

Total 78.252.635.000 3.336.285.342,75

Fontes: (A, B) Conab – Avaliação da Safra Agrícola 2008/2009 – www.conab.gov.br – acesso em 19/02/2010; (C) FGV (disponível em www.ipeadata.gov.br; acesso em 19/02/2010); (D) Estimativa EN GYN/Embrapa Algodão (algodão); Embrapa Transferência de Tecnologia (feijão); Pesquisas da Kleffmann Group (arroz irrigado, arroz sequeiro, soja, trigo e milho) (*) Os valores apresentados nesta coluna são o resultado da multiplicação da produção total (dados da Conab – coluna B) pelos preços nominais referentes a 2009 destes produtos (dados da Fundação Getúlio Vargas) (**) Os benefícios econômicos são estimados usando-se a produção total dos produtos (dados Conab), seus preços (dados FGV) e as diferenças de rendimento em ensaios nacionais em que comparavam-se as cultivares Embrapa e parceiros com as usadas anteriormente Valores em reais = (R$ 1,00)

impacto

novas cultivares têm maior desempenho e resistem ao clima e às doenças

As cultivares Embrapa estão expandindo a sua participação na produção nacional de trigo. Em Santa Catarina, chega a 40% e, em São Paulo, 50%.

No Paraná, estado que se tornou o maior produtor nacional de trigo, a parte da Embrapa subiu de 19% em 2003 para 47% em 2009. São cultivares

que, além de alto potencial produtivo e adequadas para fabricar pão, são tolerantes ao alumínio tóxico do solo e mais resistentes às doenças fúngicas.

Esse é o caso da BRS Pardela, caracterizada por uma estável e elevada força de glúten e alta resistência mecânica na panificação. Recomendada para

todas as regiões tritícolas dos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul, o trigo BRS Pardela apresentou produtividades médias

entre 3.500 e quase 5.000 quilos por hectare e resistência moderada à ferrugem da folha, às manchas foliares, manchas das glumas, ao vírus do nanismo

amarelo da cevada (VNAC) e à brusone. Moderadamente suscetível ao vírus do mosaico e à giberela e resistente ao oídio.

Já a soja BRS Valiosa RR alcançou produtividade média de 3.297,25 quilos por hectare, bem acima da média nacional, sendo indicada para Minas Gerais,

Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso. A soja Valiosa RR é tolerante ao herbicida glyphosate e resistente às principais doenças, como cancro da haste,

mancha “olho de rã”, oídio e pústula bacteriana. Além disso, é resistente aos vírus do mosaico comum e da necrose da haste, bem como ao nematóide

de galhas Meloidogyne javanica, e moderadamente resistente ao nematóide de galhas Meloidogyne incognita.

Mais informações no Balanço Social da Embrapa na Internet: http://www.bssede.embrapa.br/2009.

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Tecnologia Unidades Início de Adoção

Impacto Social

Impacto Ambiental

Agência de informação Embrapa Informática Agropecuária 2004 0,90 1,69

Avaliação de impactos ambientais e sociais da cadeia produtiva de oleaginosas para biocombustível Meio Ambiente 2007 0,42 0,47

Bioinseticida para controle da larva do Aedes aegypti Recursos Genéticos e Biotecnologia 2005 11,31 6,73

Cultivar de arroz Bonança Roraima 2002 0,82 -0,95

Cultivar de arroz de terras altas BRS Sertaneja Arroz e Feijão/Rondônia 2007 0,27 0,19

Cultivar de arroz irrigado – BRS Querência Clima Temperado 2006 1,16 1,28

Cultivar de feijão tipo carioca BRS Pontal Arroz e Feijão 2006 0,78 0,44

Cultivar de feijão-caupi BRS Guariba Meio Norte 2005 10,72 0,50

Cultivar de milho BRS 1010 Milho e Sorgo 2003 2,00 0,44

Cultivar de milho BRS 1030 Milho e Sorgo 2005 1,84 0,39

Cultivar de milho BRS 106 Roraima 2001 1,84 -1,81

Cultivar de soja BRS 232 Soja 2005 1,47 0,36

Cultivar de soja BRS 282 Soja 2009 1,47 0,36

Cultivar de soja BRS Tracajá Roraima 2000 3,47 -0,19

Cultivar de soja BRS Valiosa RR Soja 2006 1,46 0,36

Cultivar de trigo BRS Guamirim Trigo 2007 1,36 1,07

Cultivar feijão-caupi BRS Tumucumaque Amapá 2009 2,90 -0,50

Cultivares de algodão de fibras coloridas – BRS 200 Marrom, BRS Verde,BRS Rubi, BRS Safira Algodão 2002 1,66 -0,12

Cultivares de mamona BRS Nordestina e BRS Paraguaçu Algodão 2000 2,14 -0,77

Cultivares de trigo irrigado BRS 254 e BRS 264 para região tropical do Brasil Trigo 2006 1,20 0,42

Cultivares de trigo irrigado BRS 254 e BRS 264 para região tropical do Brasil Trigo 2006 1,20 0,42

Diagnose virtual Informática Agropecuária 1999 0,00 1,69

Etnobiologia, conservação de recursos genéticos e segurança alimentar: o caso dos povos Krahô, Kayabi, Yawalapiti e Canela e capacitações em etnociência na pesquisa agropecuária junto a comunidades tradicionais e indígenas

Recursos Genéticos e Biotecnologia 1995 8,93 6,54

Fossa séptica biodigestora Instrumentação Agropecuária 2001 1,60 0,76

Inseticida biológico Ponto Final Recursos Genéticos e Biotecnologia 2005 3,67 4,46

Produção de cogumelos comestíveis e medicinais por meio de tecnologia chinesa modificada Cenargen 1996 12,43 3,06

Produção integrada de manga Semiárido 2001 7,66 3,22

Produção Integrada de uvas finas de mesa Semiárido 2001 8,40 3,28

Produto biológico a base do fungo “Trichoderma asperellum” para o controle biológico de podridões de raízes e mofo-branco do feijoeiro e da soja Meio Ambiente 2007 0,53 1,38

Raspa da mandioca Semiárido 1997 2,75 0,85

Rede de software livre para agropecuária – AgroLivre Informática Agropecuária 2005 0,87 0,69

Sistema brasileiro de terras para irrigação/SiBCTI Solos 2006 2,27 5,19

Sistema de produção da videira na Zona da Mata de Pernambuco Solos 2006 5,13 2,82

Sistema de produção de algodão herbáceo para o semiárido Algodão 1993 1,32 -1,76

Sustentabilidade agrícola e biodiversidade faunística: o caso do cultivo orgânico de cana-de-açúcar Monitoramento por Satélite 2006 2,70 2,51

Sustentabilidade Agrícola na Amazônia: 23 anos de monitoramento da agricultura em Machadinho D’Oeste (RO) Monitoramento por Satélite 2006 3,06 2,16

Trigo de duplo propósito Trigo 2003 1,74 0,30

Variedade de milho caatingueiro Tabuleiros Costeiros 2005 4,48 -2,22

Sociedade e meio ambienteMede os impactos sociais e ambientais de tecnologias das quais não se dispõe de estimativas de impactos econômicos e de cultivares, que já têm seu

impacto econômico avaliado na tabela anterior. Utiliza-se a metodologia qualitativa Ambitec-Social e Ambitec-Agro.

impacto

Florestas instantâneas recuperam ambiente degradado

A ocupação desordenada da terra em áreas urbanas e rurais, a destruição de florestas, matas ciliares e da cobertura do solo, ou mesmo a retirada dessa

cobertura para atividades de mineração, causam alteração e degradação do meio ambiente, reduzindo a capacidade de autorrecuperação da natureza e a

qualidade de vida do homem que habita esses locais. Esse não é um problema grave apenas no Brasil, mas também em todo o mundo.

A solução encontrada pela pesquisa agropecuária brasileira foi identificar bactérias, fungos e plantas que fossem capazes de recuperar o meio ambiente em

bem menos tempo do que a natureza demoraria para restabelecer a vegetação, promover o retorno de animais e reabilitar todos os processos biológicos

presentes anteriormente. Assim, em um ano, cobre-se o solo degradado e, a partir do terceiro ano, já é possível observar a formação de uma nova floresta.

A tecnologia de recuperação de áreas degradadas tem sido aplicada com sucesso por mineradoras como a Vale (PA), a Petrobras (RJ e RN), a Samarco

(MG), a Mineração Rio do Norte (PA) e a Alumar (PA) e por prefeituras municipais como as de Angra dos Reis, Pinheiral, Seropédica e Barra do Piraí e já

estão sendo aplicadas também no Peru.

Mais informações no Balanço Social da Embrapa na Internet: http://www.bssede.embrapa.br/2009.

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Geração de empregosMede apenas os empregos adicionais relativos ao ano anterior, ou seja, os novos postos de trabalho que não teriam sido criados caso os produtores

estivessem adotando outras soluções tecnológicas nos vários segmentos da cadeia produtiva.

Tecnologia Unidade Empregos gerados

Minibarragens de contenção de águas superficiais de chuvas Milho e Sorgo 24.079

Criação racional de meliponídeos amazônicos Amazônia Oriental 10.000

Mapeamento e difusão via Web da aptidão agrícola das terras do estado do Maranhão Monitoramento por Satélite 9.646

Cultivar feijão-caupi BRS Tumucumaque Amapá 4.800

FHIA 18: cultivar de bananeira resistente à sigatoka negra no estado do Amapá Amapá 4.500

Cultivar de soja BRS Valiosa RR Soja 4.265

Classificação de touros da raça Gir Leiteiro por meio do teste de suas progêneses Gado de Leite 4.012

Semente híbrida de sorgo granífero BRS 310 Milho e Sorgo 3.996

Minifábrica de processamento de castanha de caju Agroindústria Tropical 3.000

Manejo de mínimo impacto para produção de frutos em açaizais nativos no estuário do rio Amazonas Amapá 2.800

Adubação potássica na soja, após a análise da palhada dessecada antes do plantio Solos 2.446

Cultivar de soja BRS 232 Soja 2.377

Manejo integrado da vespa-da-madeira (Sirex noctilio) em plantios de pinus Florestas 1.735

SISPLAN – Sistema computacional para gestão florestal Florestas 1.650

Poda do cafeeiro em Rondônia: definição de densidade de hastes adequada Rondônia 1.270

Sustentabilidade agrícola e biodiversidade faunística: o caso do cultivo orgânico de cana-de-açúcar Monitoramento por Satélite 1.263

Controle Biológico de Pragas do Milho – vespa Trichogramma Milho e Sorgo 870

Cultivar de feijão tipo carioca BRS Pontal Arroz e Feijão 825

Cultivar de batata BRS ANA Clima Temperado 400

Cultivar de trigo BRS Guamirm Trigo 228

Variedades de bananeira resistentes à sigatoka negra Thap Maseo e Fhia 18 Amazônia Ocidental 220

Cultivar de milho BRS 1030 Milho e Sorgo 179

Criação de tambaqui (Colossoma macropomum) em tanques escavados e barragens no estado do Amazonas Amazônia Ocidental 166

Cultivar de milho BRS 1010 Milho e Sorgo 155

Cultivar de arroz de terras altas BRS Sertaneja Arroz e Feijão 101

Sustentabilidade agrícola na Amazônia: 23 anos de monitoramento da agricultura em Machadinho D’Oeste (RO) Monitoramento por Satélite 79

Cultivares de guaranazeiro mais produtivos e resistentes à antracnose Amazônia Ocidental 77

Trigo de duplo propósito Trigo 76

Programa de alimentos seguros (SE)tor Campo (PR)odução leiteira Gado de Leite 75

Beneficiamento da casca de coco verde Agroindústria Tropical 70

Eucalyptus benthamii (TO)lerante a geadas severas Florestas 59

Cultivar de uva BRS Lorena Uva e Vinho 57

Cultivar de soja BRS 282 Soja 56

Outras tecnologias (13) 11 Centros de Pesquisa 195

Total 85.725

impacto

Barragens subterrâneas transformam vidas no semiárido

No semiárido brasileiro, a água é o bem mais precioso. As chuvas são irregulares e por isso os agricultores estão sempre enfrentando riscos de perdas

totais ou parciais de suas safras e de sua criação. A falta de água nas comunidades do meio rural proporciona baixa qualidade de vida, êxodo rural e

insegurança alimentar devido à irregularidade da colheita. Esses problemas geram fragilidade nas famílias dos agroecossistemas do semiárido brasileiro.

As tecnologias de convivência com a seca vêm sendo estudadas pela pesquisa agropecuária desde a década de 1980. Elas envolvem basicamente o

desenvolvimento de recipientes para armazenar a água da chuva, que é abundante naquela região, mas tem a desvantagem de cair num período curto

do ano. Entre esses instrumentos estão as cisternas rurais, que recolhem as águas do telhado e fornecem água limpa bem ao lado das propriedades, o

barreiro para irrigação suplementar, as cisternas de captação “in situ” e a barragem subterrânea.

A barragem subterrânea é instalada em locais onde escorre o maior volume de água no momento da chuva. Sua construção é feita escavando-se uma vala

perpendicular ao sentido da descida das águas até a profundidade em que se encontra a camada mais endurecida do solo. Dentro da vala, estende-se um

plástico com espessura de 200 micra por toda a extensão da parede, que, em geral, varia de 80 a 100 metros de comprimento. Após o plástico estendido,

a vala volta a ser fechada com a terra. Nessa parede, deve ser feito um sangradouro com 50-70 centímetros de altura. O plástico impermeável barra o

escorrimento da água da chuva, provoca a sua infiltração no solo, o que reduz a evaporação. Dessa forma, cria-se uma vazante artificial em que a umidade

do solo permanece por longo tempo, chegando até quase o final do período seco. Assim, permite ao produtor, além de cultivar com sucesso os plantios

tradicionais de grãos (milho e feijão), produzir frutas como manga, goiaba, acerola ou limão em plena área de caatinga e sem irrigação convencional.

Mais informações no Balanço Social da Embrapa na Internet: http://www.bssede.embrapa.br/2009.

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1) Base de Cálculo 2009 (r$) 2008 (r$)

1.1) Receita Operacional Líquida (RL)* 1.816.100.250,71 1.353.584.482,16

1.2) Resultado Operacional (RO) (51.711.407,73) (24.147.049,60)

1.3) Folha de Pagamento Bruta (FPB) 784.700.093,44 578.937.827,53

1.4) Empresas Prestadoras de Serviços 25.709.373,62 20.572.706,83

2) Indicadores Laborais valor % Sobre valor % Sobre(r$) FpB rL* (r$) FpB rL*

2.1) Alimentação 41.733.536,58 5,32 2,30 35.876.905,93 6,20 2,65

2.2) Encargos Sociais Compulsórios 243.992.799,57 31,09 13,43 213.825.742,56 36,93 15,80

2.3) Previdência Privada 59.427.463,49 7,57 3,27 48.025.701,83 8,30 3,55

2.4) Bem-Estar, Saúde e Segurança no Trabalho 30.142.332,04 3,84 1,66 25.222.925,65 4,36 1,86

2.5) Educação e Formação Profissional 68.514.412,04 8,73 3,77 42.049.920,24 7,26 3,11

2.6) Creches/Auxílio Creche 5.038.732,00 0,64 0,28 4.625.631,01 0,80 0,34

2.7) Outros Benefícios 13.004.291,86 1,66 0,72 9.501.128,24 1,64 0,70

total Indicadores Laborais 461.853.567,58 58,86 25,43 379.127.955,46 65,49 28,01

3) Indicadores Sociais valor % Sobre valor % Sobre(r$) FpB rL* (r$) FpB rL*

3.1) Tributos (Excluídos os Encargos Sociais) 3.628.204,27 0,46 0,20 3.122.810,64 0,54 0,23

total Indicadores Sociais 3.628.204,27 0,46 0,20 3.122.810,64 0,54 0,23

4) Tecnologias Desenvolvidas e Transferidas à Sociedade (TD) 18.375.220.087,91 2.341,69 1.011,80 17.963.808.262,03 3.102,89 1.327,13

5) Lucro Social (2+3+4) 18.840.701.859,76 2.401,01 1.037,43 18.346.059.028,13 3.168,92 1.355,37

6) Indicadores do Corpo Funcional 2009 2008

6.1) Número de Empregados ao Final do Período 8.695 8.440

6.2) Número de Admissões Durante o Período 807 539

6.3) Número de Estagiários e Menores Aprendizes 1.988 3.899

6.4) Número de Empregados Acima de 45 anos 4.759 4.833

6.5) Número de Mulheres que Trabalham na Empresa 2.413 2.235

6.6) Percentual de Cargos de Chefia Ocupados por Mulheres 27% 25,26%

6.7) Número de Negros que Trabalham na Empresa 346 325

6.8) Percentual de Cargos de Chefia Ocupados por Negros 2% 1,23%

6.9) Número de Empregados Portadores de Deficiência 45 45

7) Informações relevantes Quanto ao exercício da Cidadania empresarial 2009 2008

7.1) Relação Entre a Maior e a Menor Remuneração na Empresa 26,12 34,05

7.2) Número Total de Acidentes de Trabalho 25 65

7.3) Ações de Relevante Interesse Social ** 710 514

7.3.1) Agricultura Familiar 210 52

7.3.2) Comunidades Indígenas 7 10

7.3.3) Educação e Formação Profissional: Ações Externas 121 187

7.3.4) Meio Ambiente e Educação Ambiental 89 46

7.3.5) Reforma Agrária 29 21

7.3.6) Segurança Alimentar, Fome Zero 40 36

7.3.7) Apoio Comunitário 87 61

7.3.8) Educação e Formação Profissional: Ações Internas 75 40

7.3.9) Saúde, Segurança e Medicina no Trabalho 52 61

7.4) Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela Empresa foram definidos por ( ) Direção ( ) Empregados ( ) Beneficiários ( x ) Direção, Empregados e Beneficiários

7.5) Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por ( ) Direção( x ) Direção e gerências ( ) Todos os empregados e a CIPA

7.6) Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela Empresa

( ) Não são considerados ( x ) São sugeridos ( ) São exigidos

7.7) Na participação dos empregados em programas de trabalho voluntário, a Empresa ( ) Não se envolve ( x ) Apoia ( ) Organiza e incentiva

balanço social 2009 da EmpREsa bRasilEiRa dE pEsqUisa agRopEcUáRia – EmbRapa

8) Notas

8.1) A Embrapa não distribui lucros ou resultados. Ela é uma Empresa Pública cujo Capital Social pertence integralmente à União. A Embrapa não utiliza mão de obra infantil ou trabalho escravo, não tem envolvimento com prostituição ou exploração sexual de criança ou adolescente e não está envolvida com corrupção. A Empresa valoriza e respeita a diversidade interna e externamente.

8.2) Apesar dos prejuízos operacionais, foram realizados importantes benefícios para a sociedade, conforme demonstram os Indicadores Laborais, Sociais e as Tecnologias Desenvolvidas e Transferidas à Sociedade. Esses benefícios expressaram-se em Lucros Sociais de R$ 18.840.701.859,76, em 2009, e de R$ 18.346.059.028,13, em 2008.

8.3) Influi nos resultados de 2009 o aumento de 34% da Receita Operacional Líquida, como consequência do Programa de Fortalecimento e Crescimento da Embrapa. São investimentos em pessoal e infraestrutura, cujos resultados aparecerão a médio prazo. Por outro lado, a queda de 5,2% do PIB Agropecuário também contribuiu para reduzir o retorno social da Embrapa de R$ 13,55 para R$ 10,37 para cada real aplicado, respectivamente, em 2008 e 2009.

8.4) * A Receita Operacional Líquida (RL) refere-se às receitas com vendas e serviços, bem como aos repasses recebidos (recursos recebidos do Tesouro Nacional), deduzidos os descontos concedidos, impostos sobre vendas e serviços (ICMS e ISS), ajustes realizados sobre a receita bruta, as restituições de receita e retificações.

8.5) ** As Ações de Relevante Interesse Social realizadas pela Embrapa estão listadas na Base de Ações Sociais, no sítio do Balanço Social da Embrapa na Internet: http://bssede.embrapa.br/2009/acoes/html/busca2009.html

Susy Darlen Barros da Penha CRC/DF 007472/O-2Embrapa: CNPJ 00.348.003/0001-10

Quintais orgânicos de Frutas: mais segurança alimentar para pequenos agricultores

No sul do Brasil (PR, SC e RS) estão localizados cerca de 1.200.000 estabelecimentos agrícolas, sendo 1.058.160 com menos de 50 ha, o que representa

aproximadamente 88% do total. Destaca-se a existência de 286 assentamentos e 120 comunidades quilombolas, totalizando mais de 5.000 famílias que

necessitam de ações que permitam o acesso às tecnologias agrícolas disponíveis na região.

Para isso, a Embrapa criou o projeto “Quintais Orgânicos de Frutas”, composto de 60 plantas, de pelo menos 12 espécies de frutas, escolhidas em função

de suas características nutricionais e medicinais, com capacidade de adaptação aos solos e ao clima de região de clima temperado, de forma a contribuir

com a diminuição da fome e melhorar a qualidade de vida da população. São pés de pêssego, figo, laranja, amora-preta, araçá, goiaba, caqui, pitanga,

romã, cereja do rio grande, tangerina, limão e também espécies de frutas nativas, como guabiju, araticum, uvaia e jabuticaba.

Até o final de 2009, implantou-se 910 quintais com 201 mil plantas, atingindo mais de 33.000 beneficiários, entre comunidades indígenas, quilombolas,

agricultores familiares, assentados e escolas urbanas e rurais, em mais de 100 municípios do sul do Brasil e do Uruguai. Tecnologia premiada pela

Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) em 2009.

Mais informações no Balanço Social da Embrapa na Internet: http://www.bssede.embrapa.br/2009.

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Uma mEtodologia pionEiRa paRa calcUlaR impactosUm dos principais problemas das instituições de pesquisa, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, é demonstrar os impactos dos seus resultados

Mostrar à sociedade que nela aplica recursos advindos de impostos que eles estão sendo bem utilizados e, mais do que isso, que vale a pena investir em

atividades de pesquisa, cujos resultados aparecem apenas no longo prazo.

O Balanço Social da Embrapa demonstra a contribuição da Embrapa e seus parceiros para a sociedade brasileira e a importância estratégica do

investimento em Ciência e Tecnologia para que o País tenha um setor agropecuário e florestal competitivo e sustentável e, paralelamente, um processo

de desenvolvimento mais justo e equilibrado. As estimativas de impacto econômico tem base no método do excedente econômico, o mais utilizado na

literatura mundial para avaliar os retornos dos investimentos em pesquisa agropecuária.

o Lucro Social

O Lucro Social da Embrapa em 2009 foi de R$ 18.840.701.859,76. O conceito de Lucro Social envolve recursos de três fontes:

1 – Indicadores Laborais calculados segundo a metodologia proposta pelo Ibase para os recursos investidos em: alimentação, encargos sociais compulsórios,

previdência privada, saúde, segurança e medicina do trabalho, educação, creches/auxílio creche e outros benefícios. Esses recursos representaram

58,86% da Folha de Pagamento Bruta ou 25,43% da Receita Operacional Líquida. Em 2009, esse número chegou a R$ 461 milhões.

2 – Os Tributos pagos, excluídos os encargos sociais. Em 2009, esses impostos foram R$ 3,6 milhões.

3 – Os Impactos das Tecnologias Desenvolvidas e Transferidas à Sociedade. Em 2009, isso representou R$ 18.375.220.087,91, resultado que compensa

com folga todos os investimentos em pesquisa realizados na Empresa.

Como são calculados os impactos

Ao longo dos seus 37 anos, a Embrapa produziu dezenas de milhares de tecnologias. Em 2009, foi selecionada uma amostra de 104 dessas tecnologias

e cerca de 140 cultivares Embrapa e Parceiros desenvolvidas e transferidas à sociedade, cujos impactos econômicos, sociais e ambientais no decorrer do

ano de 2009 foram avaliados. Um documento de 131 páginas com a metodologia de referência de avaliação dos impactos de tecnologias geradas pela

Embrapa está disponível na Internet, no Balanço Social da Embrapa: “http://www.bssede.embrapa.br/2009”.

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Impactos econômicos

Os impactos econômicos da pesquisa da Embrapa são estimados de duas formas: na primeira, os benefícios econômicos são estimados a partir do método

do excedente econômico. A metodologia permite que se estime o adicional de renda (incremento de produtividade, agregação de valor e expansão da

produção em novas áreas ou áreas anteriormente consideradas impróprias devido à carência de tecnologias adequadas) ou de redução de custos (menor

uso de insumos), quando se comparam duas situações: sem a adoção da tecnologia e com a tecnologia incorporada ao sistema de produção do produtor

ou da agroindústria. Além disso, estima-se a participação da Embrapa na geração de benefícios levando-se em conta a participação de outras instituições

de pesquisa e da transferência de tecnologia. Considera-se apenas a participação da Embrapa na geração das tecnologias, sendo excluídos os ganhos

devido à atuação de parceiros. Os dados são estimados por meio de visitas de campo, contatos com técnicos da extensão rural (pública ou privada),

pesquisadores que desenvolveram as tecnologias e/ou técnicos da própria Empresa que atuam na área de transferência de tecnologia.

No segundo caso, os impactos econômicos gerados por cultivares Embrapa são estimados com base na participação destas no mercado brasileiro de

sementes de algodão, arroz irrigado, arroz de sequeiro, feijão, milho, soja e trigo. Calcula-se os benefícios econômicos usando a produção total dos

produtos acima referidos (dados da Companhia Nacional de Abastecimento, Conab), os seus preços (dados da Fundação Getúlio Vargas, FGV) e as

diferenças de rendimento de ensaios nacionais em que se comparam as cultivares da Empresa e as usadas anteriormente.

Impactos sociais

Os impactos sociais das tecnologias são medidos em dois enfoques: a) quantitativo; estima-se os impactos gerados no mercado de trabalho devido à

adoção de tecnologias Embrapa e Parceiros, nos vários segmentos da cadeia produtiva. Considera-se apenas os empregos adicionais, ou seja, os novos

postos de trabalho que não teriam sido criados caso os produtores estivessem adotando outras soluções tecnológicas.

b) qualitativo; utiliza-se o Sistema de Avaliação de Impacto Social da Inovação Tecnológica Agropecuária (Ambitec-Social), composto por quatro aspectos

essenciais de avaliação – emprego; renda; nutrição e saúde; gestão e administração, – que geram 14 indicadores da contribuição da inovação

tecnológica agropecuária para o bem-estar social, no âmbito de um estabelecimento rural.

Em emprego, considera-se indicadores de: capacitação, oportunidade de emprego local qualificado, oferta de emprego, condição do trabalhador e qualidade

do emprego. Em renda: geração de renda do estabelecimento, diversidade de fontes de renda e valor da propriedade. Em nutrição e saúde: saúde ambiental

e pessoal, segurança e saúde ocupacional e segurança alimentar. Finalmente, em gestão e administração, avalia-se a dedicação e o perfil do responsável,

a condição de comercialização, a reciclagem de resíduos e o relacionamento institucional.

Os indicadores são construídos em matrizes de ponderação, nas quais dados obtidos em campo, de acordo com o conhecimento do

produtor/administrador do estabelecimento, são automaticamente transformados em índices de impacto expressos graficamente.

Os resultados da avaliação permitem ao produtor examinar quais impactos da tecnologia podem estar desconformes com seus

objetivos de bem-estar social; ao tomador de decisão, indicar medidas de fomento ou de controle da adoção da tecnologia, segundo

planos de desenvolvimento local sustentável. Os resultados proporcionam, também, uma unidade de medida objetiva de impacto,

auxiliando na qualificação, seleção e transferência de tecnologias agropecuárias. Veja, abaixo, um exemplo da planilha de impactos

sociais da tecnologia Consórcio milho safrinha com braquiária:

As avaliações de impactos sociais têm três fases: primeiramente, são colhidas informações sobre a área geográfica em que a

tecnologia é adotada e sobre os usuários. Em seguida, aplicam-se os questionários em entrevistas individuais com os adotantes

previamente selecionados. A terceira fase consiste na análise e interpretação do índice de impacto social. Na última fase também

são indicadas alternativas que permitam minimizar impactos negativos e potencializar impactos positivos. Cada tecnologia é

avaliada por, no mínimo, dez adotantes ou pessoas externas ao centro de pesquisa, conhecedores dos resultados das tecnologias

(extensionistas rurais, por exemplo).

Indicadores Peso Coeficiente Ponderado

1. Emprego

Capacitação 0,1 0,30

Oportunidade de emprego local qualificado 0,1 0,10

Oferta de emprego e condição do trabalhador 0,05 0,00

Qualidade do emprego 0,1 0,02

2. Renda

Geração de renda do estabelecimento 0,05 0,20

Diversidade de fonte de renda 0,05 0,00

Valor da propriedade 0,05 0,05

3. Saúde

Saúde ambiental e pessoal 0,05 0,06

Segurança e saúde ocupacional 0,05 0,00

Segurança alimentar 0,05 0,14

4. Gestão e administração

Dedicação e perfil do responsável 0,1 0,13

Condição de comercialização 0,1 0,03

Reciclagem de resíduos 0,1 0,00

Relacionamento institucional 0,05 0,03

Índice de Impacto Social 0,70

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Impactos ambientais

O interesse em avaliar os impactos ambientais da pesquisa da Embrapa teve início ainda em 1980. Nos anos 1990, foram realizados

esforços para a elaboração de um método prático que pudesse ser usado para a avaliação ex-post das tecnologias geradas pela

instituição e adotadas pelo setor produtivo agropecuário. Essa metodologia, denominada Sistema de Avaliação de Impacto Ambiental da

Inovação Tecnológica Agropecuária (Ambitec-Agro), é utilizada pelos centros de pesquisa da Embrapa desde 2001.

O método aborda os impactos da tecnologia segundo quatro aspectos ambientais: a) alcance; b) eficiência, uma medida do resultado

esperado da tecnologia em relação à conservação de insumos e aos efeitos ambientais; c) potencial para promover a recuperação da

qualidade ambiental; d) conservação, o efeito da tecnologia sobre os diferentes ecossistemas; e e) qualidade do produto. O impacto

ambiental é avaliado segundo o efeito esperado da tecnologia sobre esses aspectos e os indicadores, conforme os dados técnicos do

projeto de pesquisa e a ponderação do avaliador em planilha eletrônica que expressa os resultados em forma gráfica.

Existem planilhas eletrônicas específicas para a Agricultura, Agroindústria e Produção Animal. No caso da Agricultura (expressão de

impactos tecnológicos por unidade de área), são considerados os aspectos Alcance, Eficiência, Conservação e Recuperação Ambiental,

expressos por 8 indicadores e 37 componentes; na Agroindústria (expressão por estabelecimento agroindustrial), Alcance, Eficiência,

Conservação e Qualidade do Produto, organizados em 8 indicadores e 36 componentes; e na Produção Animal (expressão por unidade

animal), Alcance, Eficiência, Conservação Ambiental, Recuperação Ambiental e Qualidade do Produto, constituídos de 11 indicadores e

52 componentes Veja, abaixo, um exemplo da planilha de Impactos Ambientais da tecnologia Consórcio milho safrinha com braquiária:

Indicadores Peso Coeficiente Ponderado

1. Eficiência Tecnológica

Uso de agroquímicos/ insumos químicos e/ou materiais 0,125 0,04

Uso de energia 0,125 - 0,01

Uso de recursos naturais 0,125 0,00

2. Conservação Ambiental

Atmosfera 0,125 0,10

Qualidade do solo 0,125 0,88

Qualidade da água 0,125 0,44

Biodiversidade 0,125 0,00

Geração de resíduos sólidos X X

3. Recuperação Ambiental 0,125 0,14

4. Qualidade do Produto X X

5. Bem-Estar e saúde do animal X X

6. Capital Social X X

Índice de Impacto Social 0,70

As avaliações de impacto ambiental também são realizadas em três etapas: a primeira, o processo de

levantamento e coleta de dados gerais sobre a tecnologia e sobre o segmento do agronegócio à qual ela se

aplica, a definição da amostra, obtenção de dados sobre o alcance da tecnologia (abrangência e influência)

e a delimitação da área geográfica e do universo de adotantes da tecnologia. A segunda etapa é a aplicação

de questionários em entrevistas individuais com dez adotantes selecionados. Os dados são inseridos nas

planilhas eletrônicas, obtendo-se os resultados quantitativos dos impactos e os índices parciais e agregados

de impacto ambiental da tecnologia selecionada. A terceira etapa consiste na análise e interpretação desses

índices e na indicação de alternativas de manejo e de tecnologias que permitam minimizar os impactos

negativos e potencializar os impactos positivos, contribuindo para o desenvolvimento local sustentável.

Índices positivos traduzem resultados ecologicamente desejáveis, sugerindo que tais inovações tecnológicas

são recomendáveis para aplicação no campo. Em termos de magnitude, sendo relativamente baixos, evidencia

um espaço para melhoria no âmbito dos produtores que estão adotando essas inovações. Também sinaliza a

necessidade de mais esforço para que as tecnologias geradas no futuro estejam cada vez mais voltadas para

a questão da sustentabilidade ambiental, devendo, portanto, ter impactos sempre mais positivos.

Para saber detalhes sobre o impacto de uma tecnologia específica, procure diretamente o centro de pesquisa

que lançou e fez a análise da tecnologia. Veja os contatos em http://www.embrapa.br/a_embrapa/enderecos

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EmbRapa REcEbE 50 pRêmios dE ExpREssão Em 2009Em 2009, os empregados e centros de pesquisa da Embrapa receberam 50 prêmios de expressão, sendo 3 internacionais, 13 nacionais, 22 científicos e

12 regionais. A Comissão Europeia premiou quatro projetos de pesquisa da Embrapa no Sétimo Programa Quadro de Pesquisa e Desenvolvimento (FP7).

A Crop Science Society of America concedeu a medalha “Frank N. Meyer” ao pesquisador José Francisco Montenegro Valls, da Embrapa Recursos

Genéticos e Biotecnologia, pela qualidade internacional de suas contribuições na área de recursos genéticos vegetais. O International Plant Nutrition

Institute outorgou o Prêmio IPNI Brasil em Nutrição de Plantas ao pesquisador Segundo Sacramento Urquiaga Caballero, da Embrapa Agrobiologia, por

suas contribuições para o manejo responsável das plantas.

No plano nacional, vários centros de pesquisa da Embrapa conquistaram prêmios da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), considerados o “Oscar

da Tecnologia Nacional”. A Embrapa Clima Temperado ganhou o Prêmio Finep de Inovação 2009 – Nacional, na categoria Tecnologia Social com o projeto

Quintais Orgânicos de Frutas. A Embrapa Amazônia Oriental obteve o Prêmio Finep de Inovação 2009 – Região Norte, na categoria Instituições de Ciência

e Tecnologia. A Embrapa Caprinos e Ovinos recebeu o Prêmio Finep de Inovação 2009 – Região Nordeste, também na categoria Instituições de Ciência e

Tecnologia. A Embrapa Acre foi a terceira colocada no Prêmio Finep de Inovação 2009 – Região Norte na categoria Instituições de Ciência e Tecnologia.

O Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Novas Empresas de Base Tecnológica Agropecuária e à Transferência de Tecnologia (Proeta), a Incubadora

da Embrapa, foi premiado no 13º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal, promovido pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e o

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) premiou os pesquisadores Maria Carolina

Blassioli de Moraes e Raul Laumann, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, por suas contribuições nas áreas de “Ciências exatas e da terra”

e “Ciências do cerrado, meio ambientes e agrárias”. Já o empresário Haroldo César de Oliveira, diretor da Blazei-Brazil, que nasceu da parceria entre

a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e o Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), conquistou o prêmio “Empresário Inovador 2009”, pela

“Farinha do Imperador”, desenvolvida a partir do cogumelo rei (Ganoderma lucidum), que recebeu esse nome em função de esse cogumelo ser uma das

iguarias prediletas do imperador da China. O pesquisador Osmar Alves Lameira, da Embrapa Amazônia Oriental, recebeu o Prêmio Fundação Banco do

Brasil de Tecnologia Social 2009 com o projeto Plantas Medicinais: Alternativa de Inclusão Social. O projeto Balde Cheio, da Embrapa Pecuária Sudeste,

foi também um dos finalistas deste prêmio da FBB em 2009.

O projeto Xisto Agrícola, parceria da Petrobras com a Embrapa Clima Temperado, recebeu o Prêmio Petrobras Inventor 2009. O pesquisador da Embrapa

Cerrados Luciano Shozo Shiratsuchi recebeu do Departamento de Agronomia e Horticultura da Universidade de Nebraska o prêmio “2009 Outstanding

Graduate Student Award,” por seu desempenho acadêmico e pela qualidade do trabalho da tese de doutorado que está desenvolvendo. A Embrapa Suínos

e Aves recebeu o Prêmio Fritz Müller 2009, da Fundação Catarinense do Meio Ambiente (FATMA), na categoria Instituto de Pesquisa, pelas pesquisas

que desenvolve na área ambiental. A pesquisadora Lenita Jacob Oliveira, da Embrapa Soja, recebeu como homenagem póstuma o Troféu Mulheres de

Ciência “Glaci Zancan” 2009. A pesquisadora Clarissa Silveira Luiz Vaz, da Embrapa Suínos e Aves, área de sanidade animal, foi agraciada com o Prêmio

Professor José Maria Lamas da Silva, da Fundação Apinco de Ciência e Tecnologia Avícola (FACTA), o mais tradicional prêmio de pesquisa científica da

avicultura brasileira.

Por fim, a pesquisadora Noemi Vianna Martins Leão, da Embrapa Amazônia Oriental, recebeu da Prefeitura Municipal de Belém a Medalha do Mérito

Ambiental Marina Silva, pela elaboração do Plano Arborizador de Áreas Verdes (PDAVE), que pretende revitalizar as áreas verdes da Cidade das Mangueiras

e planejar novas áreas arborizadas.

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EndEREços da EmbRapaSedeParque Estação Biológica – PqEBAv. W3 Norte (final), Edifício Sede, Caixa Postal: 40.31570770-901 – Brasília (DF)Telefone: (61) 3448-4433Fax: (61) 3347-1041Site: www.embrapa.br E-mail: [email protected]

UnidadEs dE pEsqUisaembrapa AcreRodovia BR-364, Km 14 (Rio Branco-Porto Velho)Caixa Postal: 32169908-970 – Rio Branco (AC)Telefone: (68) 3212-3200 Fax: (68) 3212-3239 / 3285 / 3284Site: www.cpafac.embrapa.br E-mail: [email protected]

embrapa AgrobiologiaRodovia BR-465, Km 7 (Antiga Rodovia Rio/São Paulo)Caixa Postal: 74.50523890-000 – Seropédica (RJ)Telefone: (21) 3441-1500 Fax: (21) 2682-1230 / 3441-1560Site: www.cnpab.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa AgroenergiaParque Estação Biológica – PqEBAv. W3 Norte (final), Edifício Sede – SubsoloCaixa Postal: 40.31570770-901 – Brasília (DF)Telefone: (61) 3447-4246 Fax: (61) 3448-1589Site: www.cnpae.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa Agroindústria de AlimentosAv. das Américas, 29.501 – Guaratiba23020-470 – Rio de Janeiro (RJ)Telefone: (21) 3622-9600 Fax: (21) 3622-9713Site: www.ctaa.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa Agroindústria TropicalRua Drª. Sara Mesquita, 2.270 – Bairro Pici60511-110 – Fortaleza (CE)Telefone: (85) 3391-7100 / 7107 Fax: (85) 3391-7109Site: www.cnpat.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa Agropecuária OesteRodovia BR-163, km 253,6, Caixa Postal: 66179804-970 – Dourados (MS)Telefone: (67) 3416-9700 Fax: (67) 3416-9721Site: www.cpao.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa AgrosilvopastorilAv. dos Jacarandás, nº 2639, Centro, 78550-000 – Sinop (MT)Telefone: (66) 3531-9488 / 6988Fax: (66) 3531-6988E-mail: [email protected]

embrapa AlgodãoRua Osvaldo Cruz, 1.143 Bairro Centenário Caixa Postal: 17458428-095 – Campina Grande (PB)Telefone: (83) 3182-4300 Fax: (83) 3182-4367Site: www.cnpa.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa AmapáRod. Juscelino Kubitschek, km 5, 2.600Bairro Universidade, Caixa Postal: 1068903 – 419 – Macapá (AP)Telefone: (96) 4009-9500 Fax: (96) 4009-9501 / 9518Site: www.cpafap.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa Amazônia OcidentalRodovia AM-010, km 29 (Estrada Manaus/Itacoatiara)Caixa Postal: 31969011-970 – Manaus (AM)Telefone: (92) 3303-7800 Fax: (92) 3303-7820 / 7817Site: www.cpaa.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa Amazônia OrientalTrav. Dr. Enéas Pinheiro s/nº, Bairro Marco, Caixa Postal: 4866095-100 – Belém (PA)Telefone: (91) 3204-1000 Fax: (91) 3276-0323Site: www.cpatu.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa Arroz e Feijão Rodovia Goiânia/Nova Veneza, nº 462, km 12 – Fazenda Capivara Zona Rural, Caixa Postal: 17975375-000 – Santo Antônio de Goiás (GO)Telefone: (62) 3533-2110 Fax: (62) 3533-2100Site: www.cnpaf.embrapa.brE-mail: [email protected]

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embrapa CaféParque Estação Biológica, PqEBCaixa Postal: 40.31570770-901 – Brasília (DF)Av. W3 Norte (final), Edifício Sede, 3º andar, sala 307Telefone: (61) 3448-4378 Fax: (61) 3448-4425Site: www.embrapa.br/cafeE-mail: [email protected]

embrapa Caprinos e OvinosFazenda Três Lagoas – Estrada Sobral/Groaíras, km 4, Caixa Postal: 14562010-970 – Sobral (CE)Telefone: (88) 3112-7400 Fax: (88) 3112-7455Site: www.cnpc.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa CerradosRodovia BR-020, km 18Rodovia Brasília/FortalezaCaixa Postal: 0822373310-970 – Planaltina (DF)Telefone: (61) 3388-9898 Fax: (61) 3388-9879Site: www.cpac.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa Clima Temperado Rodovia BR-392, km 78, 9º Distrito, Monte Bonito, Caixa Postal: 40396001-970 – Pelotas (RS)Telefone: (53) 3275-8100 Fax: (53) 3271-9325Site: www.cpact.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa Cocais e Planícies InundáveisCidade Universitária Paulo VI, s/nºEdifício Procadiano65054-970 – São Luís (MA)Telefone: (98) 3878-1350

embrapa estudos estratégicos e CapacitaçãoParque Estação Biológica-PqEB, s/nºEd. Sede Embrapa – Anexo70770-901 – Brasília (DF)Telefone: (61) 3448-1505

embrapa FlorestasEstrada da Ribeira, km 111Caixa Postal: 31983411-000 – Colombo (PR)Telefone: (41) 3675-5600 Fax: (41) 3675-5601Site: www.cnpf.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa Gado de CorteRodovia BR-262, km 4, Caixa Postal: 15479002-970 – Campo Grande (MS)Telefone: (67) 3368-2000/2120 Fax: (67) 3363-4403Site: www.cnpgc.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa Gado de LeiteRua Eugênio do Nascimento, 610 Bairro Dom Bosco36038-330 – Juiz de Fora (MG)Telefone: (32) 3249-4700 Fax: (32) 3249-4701 / 4751Site: www.cnpgl.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa HortaliçasBR-060 Rodovia , km 09 (Brasília-Anápolis)Caixa Postal: 218, Fazenda Tamanduá70359-970 – Ponte Alta-Gama (DF)Telefone: (61) 3385-9000 Fax: (61) 3556-5744 Site: www.cnph.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa Informação TecnológicaParque Estação Biológica, PqEBAv. W3 Norte (final) 70770-901 – Brasília (DF)Telefone: (61) 3448-4162 Fax: (61) 3272-4168Site: www.sct.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa Informática AgropecuáriaAv. André Tosello, 209Campos da Unicamp – Barão Geraldo Caixa Postal: 604113083-970 – Campinas (SP)Telefone: (19) 3211-5700 Fax: (19) 3211-5754Site: www.cnptia.embrapa.brE-mail: [email protected] embrapa Instrumentação AgropecuáriaRua XV de Novembro, 1.452 Centro Caixa Postal: 741 13560-970 – São Carlos (SP)Telefone: (16) 2107-2800 Fax: (16) 2107-2902 Site: www.cnpdia.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa Mandioca e Fruticultura TropicalRua Embrapa, s/nº, Caixa Postal: 00744380-000 – Cruz das Almas (BA)Telefone: (75) 3312-8048 / 8000 Fax: (75) 3312-8097Site: www.cnpmf.embrapa.br E-mail: [email protected]

embrapa Meio AmbienteRodovia SP-340, km 127,5 Tanquinho Velho, Caixa Postal: 6913820-000 – Jaguariúna (SP)Telefone: (19) 3311-2700 Fax: (19) 3311-2640Site: www.cnpma.embrapa.br E-mail: [email protected]

embrapa Meio-NorteAv. Duque de Caxias, 5.650Bairro Buenos AiresCaixa Postal: 00164006-220 – Teresina (PI)Telefone: (86) 3089-9100 Fax: (86) 3089-9130 / 9100Site: www.cpamn.embrapa.br E-mail: [email protected]

embrapa Milho e SorgoRodovia MG-424, km 65, Caixa Postal: 151 35701-970 Sete Lagoas (MG)Telefone: (31) 3027-1100 Fax: (31) 3027-1188Site: www.cnpmsembrapa.br E-mail: [email protected]

embrapa Monitoramento por SatéliteAv. Soldado Passarinho, 303 Fazenda Jardim Chapadão13070-115 – Campinas (SP)Telefone: (19) 3211-6200 Fax: (19) 3211-6222 Site: www.cnpm.embrapa.br E-mail: [email protected]

embrapa PantanalRua 21 de Setembro, 1.880Bairro Nossa Senhora de FátimaCaixa Postal: 10979320-900 – Corumbá (MS)Telefone: (67) 3234-5800 Fax: (67) 3234-5815Site: www.cpap.embrapa.br E-mail: [email protected]

Embrapa Pecuária SudesteRodovia Washington Luiz, km 234, Fazenda Canchim, Caixa Postal: 33913560-970 – São Carlos (SP)Telefone: (16) 3411-5600 Fax: (16) 3361-5754Site: www.cppse.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa Pecuária SulRodovia BR-153, km 603 Bairro Industrial – Zona RuralCaixa Postal: 24296401-970 – Bagé (RS)Telefone: (53) 3240-4650 Fax: (53) 3240-4651Site: www.cppsul.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa Pesca, Aquicultura e Sistemas AgrícolasSecretaria da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Praça dos Girassóis, s/nº, Marco Central 77003-020 – Palmas (TO)Telefone: (63) 3218-2933E-mail: [email protected]

embrapa Recursos Genéticos e BiotecnologiaParque Estação BiológicaPqEB – s/nº – Av. W5 Norte (Final)Caixa Postal: 02.37270770-900 – Brasília (DF)Telefone: (61) 3448-4700 Fax: (61) 3340-3624Site: www.cenargen.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa RondôniaRodovia BR 364, km 5,5 s/nº Zona Rural, Caixa Postal: 12776815-800 – Porto Velho (RO)Telefone: (69) 3901-2510 Fax: (69) 3222-0409Site: www.cpafro.embrapa.bre-mail: [email protected]

embrapa RoraimaRodovia BR-174, km 8, s/nºDistrito Industrial, Caixa Postal: 13369301-970 – Boa Vista (RR)Telefone: (95) 4009-7100 Fax: (95) 4009-7102Site: www.cpafrr.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa SemiáridoRodovia BR-428, km 152Zona Rural – Caixa Postal: 2356302-970 Petrolina (PE)Telefone: (87) 3862-1711 Fax: (87) 3862-1744Site: www.cpatsa.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa SojaRodovia Carlos João StrassDistrito de Warta, Caixa Postal: 23186001-970 – Londrina (PR)Telefone: (43) 3371-6000 Fax: (43) 3371-6100Site: www.cnpso.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa SolosRua Jardim Botânico, 1.024 Bairro Jardim Botânico22460-000 – Rio de Janeiro (RJ)Telefone: (21) 2179-4500 Fax: (21) 2274-5291Site: www.cnpsembrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa Suínos e AvesRod. BR 153, km 110Distrito de Tamanduá, Caixa Postal: 2189700-000 – Concórdia (SC)Telefone: (49) 3441-0400 Fax: (49) 3441-0497Site: www.cnpsa.embrapa.brE-mail: [email protected]

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embrapa Tabuleiros CosteirosAv. Beira Mar, 3.250, Bairro JardinsCaixa Postal: 4449025-040 – Aracaju (SE)Telefone: (79) 4009-1300 Fax: (79) 4009-1369Site: www.cpatc.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa Transferência de TecnologiaParque Estação Biológica, PqEB Av. W3 Norte (final)Edifício Sede – Térreo 70770-901 – Brasília (DF)Telefone: (61) 3448-4522 Fax: (61) 3347-9668Site: www.embrapa.br/sntE-mail: [email protected]

embrapa TrigoRod. BR 285, km 294, Caixa Postal: 45199001-970 – Passo Fundo (RS)Telefone: (54) 3316-5800 Fax: (54) 3316-5801 / 5802Site: www.cnpt.embrapa.brE-mail: [email protected]

embrapa Uva e VinhoRua Livramento, 515, Caixa Postal: 13095700-000 – Bento Gonçalves (RS)Telefone: (54) 3455-8000 Fax: (54) 3451-2792Site: www.cnpuv.embrapa.brE-mail: [email protected]

LABEX Estados UnidosUSDA/ARS/OIRP – 5601 Sunnyside Ave., Bldg 4-1193, Beltsville, MD 20705-5141United States of AmericaTelefone: 00 (xx) 1 301 504-4556 Fax: 00 (xx) 1 301 504-4528Celular: 00 (xx) 1 202 412-8802

LABEX CoreiaInternational Technology Cooperation Center – ITCCRural Development Administration – RDA250 Seodun-dong, Gwonseon-gu, Consuma 441-701 – Republic of KoreaTelefone: 00 (xx) 82 0 31-299-1099Fax: 00 (xx) 82 0 31-293-9359Email: [email protected]

LABEX EuropaFrançaAgropolis International, Av. Agropolis – 34.394 Montpellier Cedex 5 – FranceTelefone: 00 (xx) 33 4 6704-3743Fax: 00 (xx) 33 4 6704-7590Celular: 00 (xx) 33 4 6704-9592E-mail: embrapa@agropolisfr

HolandaWageningen University & Research Centre (WUR) Plant Research Intl. (PRI) Room 0.12, P.O. Box 16 6700 AA Wageningen – The NetherlandsTelefone: 00 (xx) 31 17 476252 00 (xx) 31 17 480665 Celular: 00 (xx) 31 650 868624

InglaterraRothamsted Research is an institute of the Biotechnology and Biological Sciences Research Council Harpenden Hertfordshire – AL5 2JQ – United KingdomTelefone: 00 (xx) 44 0 1582 763 133 ext 2588Fax: 00( xx) 44 0 1582 760 981

Embrapa ÁfricaGhanaCSRI, Airport Residential ÁreaP.O.Box M32, Accra – Ghana Telefone: 00 (xx) 233 28 9108159Celular: 00 (xx) 233 28 7261090

MaliInstitut d´Economie Rurale BP 258 Rue Mohamed V, Bamako MaliTelefone: 00 (xx) (223) 223775Fax: 00 (xx) (223) 2222606 / 2231905

MoçambiqueAv. Das FPLM, 2698 – C.P. 3658Maputo – MoçambiqueTelefone: 00 (xx) 258-21462241Fax: 00 (xx) 258-21461581

SenegalInstituto Sénégales de Recherches AgricolesRoute des Hydrocarbures, Bel-Air BP 3120 – DakarTelefone: 00 (xx) 33 859-1720Fax: 00 (xx) 33 832-2427

Embrapa VenezuelaAv. Universidad, Esquina El Chorro, Torre MCT, Piso 8 Código Postal 1010 – Caracas – Venezuela Telefone: 00 (xx) 58 212 564-3862 00 (xx) 58 212 564-6466Fax: 00 (xx) 58 212 564-3862

Embrapa AméricasCiudad Del Saber / Panamá (em implantação)

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Ficha técnicadiretor-presidente

Pedro Antonio Arraes Pereira

diretoresJosé Geraldo Eugênio de França

Kepler Euclides FilhoTatiana Deane de Abreu Sá

Equipe de produçãoDaniela Vieira Marques – estudos de impactos

Rose Azevedo – chefe da ACSLuiz Gomes de Souza – chefe da SGE

Antonio Flavio Dias Avila – estudos de impactosRoberto de Camargo Penteado Filho – editor

colaboraçãoAna Cristina Ribeiro – Departamento de Gestão de PessoasDaniela dos Santos – Embrapa Informática Agropecuária

Elizângela França – Embrapa Amazônia OcidentalFernanda Maria Gomes Pieruccetti – Departamento de Gestão de Pessoas

Fernanda Muniz Junqueira Ottoni – Assessoria de Comunicação SocialHugo Villas Boas – Embrapa Transferência de Tecnologia

José Faustino dos Santos Filho – Departamento de Gestão de PessoasJoyce Aparecida Marques dos Santos – Embrapa AgrobiologiaJuliana Villa Carneiro – Departamento de Gestão de Pessoas

Julio Roberto Costa – Embrapa SolosManoel Carlos Bassoi – Embrapa Soja

Marcelo Hiroshi Hirakuri – Embrapa SojaMarcos Esteves – Embrapa Hortaliças

Maria Fernanda Diniz Ávidos – Embrapa Recursos Genéticos e BiotecnologiaMaria Sonia Lopes da Silva – Embrapa Solos

Marita Cardillo – Assessoria de Comunicação SocialRamon Augustus Menezes – Departamento de Administração Financeira

Renner Marra Secretaria de Gestão e EstratégiaRonaldo Pereira de Andrade – Embrapa Transferência de Tecnologia

Rosângela Evangelista – Assessoria de Comunicação SocialSusy Darlen Barros da Penha – Departamento de Administração Financeira

agradecimentosUnidades Centrais

Unidades DescentralizadasInstituições Parceiras

Revisão e produção gráficaBig Grandes Ideias

produçãoAssessoria de Comunicação Social – ACSSecretaria de Gestão e Estratégia – SGE

Tiragem2.000 exemplares

Brasília (DF) – 2010República Federativa do Brasil

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