19
Introdução A facilidade de deslocamento de pessoas, que depende das características do sistema de transporte de passageiros, é um fator importante na caracterização da qualidade de vida de uma sociedade e, por consequência, do seu grau de desenvolvimento econômico e social. Também associado ao nível de desenvolvimento econômico e social está à facilidade de deslocamento de produtos, o que depende das características do sistema de transporte de carga. Essas afirmações valem em todos os contextos geográficos, ou seja, em nível de país, estado, região, município e cidade. As atividades comerciais, industriais, educacionais, recreativas, etc., que são essenciais à vida nas cidades modernas, somente são possíveis com o deslocamento de pessoas e produtos. Assim, o transporte urbano é tão importante para a qualidade de vida da população quanto os serviços de abastecimento de água, coleta de esgoto, fornecimento de energia elétrica e iluminação pública. A mobilidade é, sem dúvida, o elemento balizador do desenvolvimento urbano. Proporcionar uma adequada mobilidade para todas as classes sociais constitui uma ação essencial no processo de desenvolvimento econômico e social das cidades. Os custos do transporte urbano englobam o investimento, a manutenção e a operação do sistema viário: vias, obras de arte (viadutos, pontes, túneis, trevos, rotatórias), dispositivos de controle do tráfego, sinalização, estacionamentos, etc., bem como das vias específicas de transporte público e de todos os veículos públicos e privados. Estudos realizados mostram que o custo do transporte nas grandes cidades constitui uma expressiva parcela da matriz dos custos urbanos.

Transporte Público

Embed Size (px)

DESCRIPTION

eficiência

Citation preview

Introduo A facilidade de deslocamento de pessoas, que depende das caractersticas do sistema de transporte de passageiros, um fator importante na caracterizao da qualidade de vida de uma sociedade e, por consequncia, do seu grau de desenvolvimento econmico e social.Tambm associado ao nvel de desenvolvimento econmico e social est facilidade de deslocamento de produtos, o que depende das caractersticas do sistema de transporte de carga.Essas afirmaes valem em todos os contextos geogrficos, ou seja, em nvel de pas, estado, regio, municpio e cidade.As atividades comerciais, industriais, educacionais, recreativas, etc., que so essenciais vida nas cidades modernas, somente so possveis com o deslocamento de pessoas e produtos. Assim, o transporte urbano to importante para a qualidade de vida da populao quanto os servios de abastecimento de gua, coleta de esgoto, fornecimento de energia eltrica e iluminao pblica.A mobilidade , sem dvida, o elemento balizador do desenvolvimento urbano. Proporcionar uma adequada mobilidade para todas as classes sociais constitui uma ao essencial no processo de desenvolvimento econmico e social das cidades.Os custos do transporte urbano englobam o investimento, a manuteno e a operao do sistema virio: vias, obras de arte (viadutos, pontes, tneis, trevos, rotatrias), dispositivos de controle do trfego, sinalizao, estacionamentos, etc., bem como das vias especficas de transporte pblico e de todos os veculos pblicos e privados. Estudos realizados mostram que o custo do transporte nas grandes cidades constitui uma expressiva parcela da matriz dos custos urbanos.Outros estudos apontam que o custo do transporte pblico coletivo em algumas cidades grandes chega a superar o custo de outros servios pblicos bsicos, como abastecimento de gua, fornecimento de energia eltrica, iluminao pblica e coleta de esgoto.

Diante deste contexto, o presente trabalho abordar a eficincia econmica no transporte pblico urbano da empresa Via Verde, que opera na cidade de Manaus.

2. Reviso de Literatura2.1 Eficincia Econmica no Transporte Pblico Urbano

A eficincia econmica na produo de um bem ou servio diz respeito produtividade, expressa, de maneira geral, pela relao entre o produto obtido e os insumos gastos na produo.

No caso do servio de transporte pblico, o produto so as viagens ofertadas e os insumos so: veculos, pessoal, combustvel, pneus, peas e acessrios, lubrificantes, entre outros.

Do ponto de vista estritamente econmico, uma maior eficincia no processo de produo, para um dado padro de qualidade do produto ou servio, significa um custo final menor.

No caso do transporte pblico, fixado o nvel de qualidade do servio, a eficincia econmica avaliada pelo custo por passageiro transportado. Uma vez definido o transporte a ser realizado: modo, local de origem e de destino e quantidade de unidades a ser transportada nos diversos intervalos de tempo, para que a eficincia econmica seja mxima (o custo mnimo), a princpio, deve-se:

Reduzir ao mnimo a distncia de transporte, a fim de minimizar a quilometragem percorrida e o nmero de veculos utilizado, minimizando, assim, o gasto com combustvel, lubrificantes, pneus, peas e acessrios, salrios e encargos sociais de operadores, investimentos em veculos, entre outros; Utilizar a mxima velocidade possvel, a fim de reduzir ao mnimo o tempo de viagem e, assim, minimizar o nmero de veculos e os gastos correspondentes: salrios e encargos sociais de operadores, investimentos em veculos, entre outros; Empregar veculos com o mximo de capacidade, compatvel com a demanda de passageiros e a geometria da via, a fim de reduzir a quilometragem rodada e o nmero de veculos, reduzindo, assim, os gastos com combustvel, pneus, salrios e encargos sociais de operadores, investimentos em veculos, entre outros.

2.1.1 Fatores que afetam a eficincia econmicaOs principais fatores que afetam a eficincia econmica dos sistemas de transporte pblico urbano por nibus so: tamanho dos veculos, estado das vias utilizadas, distncia entre paradas, tipo de prioridade nas vias, aproveitamento da frota, configurao da rede de linhas, traado das linhas, programao da operao, aproveitamento da mo-de-obra, sistema de bilhetagem, competncia administrativa, morfologia e topografia da cidade.A seguir sero apresentados cada um desses fatores.Tamanho dos veculosEm princpio, quanto maior o tamanho dos veculos de transporte pblico, mais eficiente a operao (menor o custo final por passageiro transportado), pois menor o nmero de veculos e operadores necessrio, bem como a quilometragem percorrida.Contudo, o tamanho das unidades de transporte condicionado pelo fluxo de passageiros (volume por unidade de tempo), intervalo mximo entre atendimentos, largura das vias, raios de curva nas converses, declividade das ruas, etc. Veculos grandes operando com ociosidade, ou veculos pequenos operando com intervalos reduzidos, so situaes em que ocorre ineficincia no transporte.Tipo e estado das viasA regularidade da superfcie de rolamento influi diretamente na velocidade operacional. Vias no pavimentadas, ou pavimentadas mas com buracos, lombadas e valetas pronunciadas, exigem a utilizao de velocidades baixas, requerendo uma frota maior na realizao do servio e, portanto, reduzindo a eficincia.O tipo de revestimento tambm influi na velocidade. As velocidades nas ruas com paraleleppedo, devido s pequenas irregularidades da superfcie, so menores do que as desenvolvidas nas vias com pavimento de asfalto ou concreto.Por outro lado, as irregularidades nas vias e a existncia de poeira e lama, no caso das ruas no revestidas, provocam aumento dos custos de manuteno e operao, em razo do maior consumo de combustvel e do desgaste dos componentes, bem como da reduo da vida til dos veculos.Distncia entre paradasOutro fator que afeta significativamente a velocidade mdia dos coletivos a distncia entre os locais de parada. Paradas muito prximas reduzem a velocidade operacional, exigindo uma frota maior para realizar o mesmo servio.Prioridade no sistema virioAs paradas nos cruzamentos e os congestionamentos de trnsito aumentam os tempos de viagem dos coletivos, reduzindo a velocidade operacional e exigindo uma frota maior.Trs aes importantes para obter velocidades operacionais maiores so: preferncia nos cruzamentos para as vias onde circulam os veculos de transporte pblico, faixas exclusivas ou separadas nas vias com trfego intenso e prioridade para os coletivos nos semforos.Aproveitamento da frotaUm baixo aproveitamento da frota pode ocorrer devido aos seguintes fatores: pouca eficincia e m qualidade do servio de manuteno, realizao de manuteno nos perodos de maior necessidade de nibus na operao e programao operacional mal elaborada, que deixa veculos parados por longos tempos durante a operao. Quanto menor o aproveitamento da frota, maior a quantidade de coletivos necessrios.Configurao da rede de linhasUma rede com superposies de linhas, linhas muito prximas e nmero de linhas maior que o necessrio leva a perda de eficincia operacional, exigindo quilometragens e frotas maiores. Essa perda de eficincia mais acentuada nos perodos de menor movimento, pela impossibilidade de aumentar muito o intervalo entre veculos sem prejudicar a qualidade.Traado das linhasItinerrios tortuosos e sinuosos aumentam a necessidade de distncia percorrida e conduzem a velocidades mdias mais baixas, por reduzir a velocidade nas converses. Com isso, a frota necessria maior.Programao da operaoA correta alocao do nmero de veculos em cada linha nos diferentes dias da semana e perodos do dia leva a uma maior eficincia operacional, evitando a sobreoferta de lugares e, com isso, reduzindo a quilometragem percorrida e o nmero de veculos necessrios.Produtividade dos recursos humanosA produtividade adequada do pessoal fator fundamental para a eficincia do transporte, pois tem reflexo direto nos custos.Sistema de bilhetagemO sistema de bilhetagem influi na eficincia econmica do transporte pblico por duas razes. Primeiro, pela maior ou menor agilidade que proporciona nas operaes de embarque nos veculos que tem impacto direto na velocidade mdia operacional e, portanto, na frota necessria. Segundo, pela maior ou menor facilidade que enseja na concretizao de fraudes por parte de usurios ou funcionrios que influi diretamente na perda de arrecadao.Administrao e tamanho das empresas operadorasO aproveitamento adequado dos recursos humanos e materiais por parte das empresas operadoras reflete diretamente nos custos e, portanto, na eficincia do servio de transporte pblico (produo de viagens). Assim, a organizao, a competncia e a honestidade na administrao e na operao das empresas operadoras so aspectos importantes no tocante eficincia.Por outro lado, considerando que as empresas de transporte apresentam economia de escala nas atividades administrativas e de manuteno, bem como na aquisio de veculos e insumos, o tamanho das empresas operadoras pelo menos at um certo valor influi na eficincia do transporte.Morfologia da cidadeA forma e o tamanho da cidade so fatores exgenos que afetam significativamente a eficincia do sistema de transporte pblico urbano. O tamanho da cidade depende da populao e da densidade de ocupao do solo.Nas cidades mais compactas, as distncias envolvidas nos deslocamentos so menores e, em conseqncia, menor o custo do transporte, pois o nmero de veculos e a quilometragem percorrida so menores.Tambm so menores as distncias percorridas nas cidades com formato circular, em relao s que apresentam forma alongada.Topografia da cidadeA topografia da cidade tambm um fator exgeno que afeta a eficincia econmica do servio de transporte pblico. Quanto mais acidentada a topografia, maior o gasto com combustvel e outros insumos, bem como menor a velocidade operacional e, assim, maior o nmero de veculos necessrios.2.1.2 Avaliao da eficincia econmicaPara avaliao da eficincia econmica da operao do transporte pblico por nibus so utilizados os seguintes principais indicadores.ndice de quilmetros por veculo (km/vec/dia)O ndice de quilmetros por veculo corresponde relao entre o nmero de quilmetros dirios percorridos e a frota total de veculos.Esse ndice permite avaliar a eficincia na utilizao da frota, e funo, sobretudo, da porcentagem do tempo que os veculos permanecem efetivamente circulando em operao. Depende, pois, da concentrao de viagens nos perodos de pico, da idade e estado de conservao da frota, da programao da operao e do planejamento e eficincia do servio de manuteno.ndice de aproveitamento da frota (%)A frota total necessria de uma empresa, ou unidade de operao (garagem), igual frota mxima em operao nos perodos de pico, mais a frota de reserva da operao e mais a frota em manuteno.A frota de reserva refere-se aos coletivos que permanecem estacionados em terminais ou outros locais estratgicos, prontos para entrar em servio no caso de ocorrer problema com um veculo que est em operao (acidente, incidente, atraso excessivo, entre outros).A frota em manuteno diz respeito aos veculos que permanecem na garagem durante o dia para fazer manuteno preventiva (reviso) ou corretiva, e que, portanto, no podem ser colocados em operao.O ndice de aproveitamento da frota dado pela relao entre a frota mxima efetivamente em operao nos perodos de pico e a frota total, sendo expresso em porcentagem.O valor desse ndice depende da idade dos veculos (quanto mais nova, menor o nmero de veculos em manuteno e de reserva da operao), do comportamento dos motoristas (direo cuidadosa reduz a necessidade de manuteno e de carros de reserva), da eficincia e da qualidade da manuteno (melhor a manuteno, menor a quantidade de carros em manuteno e menor o tempo de manuteno), entre outros.

ndice de mo-de-obra (func/vec)O ndice de mo-de-obra corresponde relao entre a quantidade de funcionrios e o nmero de veculos na frota.Esse ndice permite avaliar a eficincia no aproveitamento dos recursos humanos (mo-de-obra) e pode ser utilizado para uma avaliao global ou desagregada, considerando separadamente cada setor da empresa. Em geral, so considerados os seguintes grupos de trabalhadores: motoristas, cobradores, fiscais da operao e funcionrios da manuteno e da administrao.ndice de passageiros por quilmetro (pass/km)O ndice de passageiros por quilmetro dado pela relao entre a quantidade de passageiros transportados e o nmero de quilmetros percorridos.Esse ndice reflete o grau de utilizao do servio de transporte pblico por nibus na cidade, a eficincia do servio no tocante ao planejamento fsico da rede de linhas e programao operacional e as caractersticas da ocupao e uso do solo urbano. Tambm influi nesse ndice o tamanho dos nibus.ndice de passageiros por veculo (pass/vec/dia)O ndice de passageiros por veculo obtido pela relao entre a quantidade de passageiros transportados por dia e o nmero de veculos.Esse ndice tambm reflete o grau de utilizao do servio de transporte pblico, a eficincia do servio com respeito ao planejamento da rede de rotas, programao da operao e as caractersticas da ocupao e uso do solo urbano. Depende, tambm, do tamanho dos nibus.Custo por quilmetro (R$/km)O custo por quilmetro rodado depende do tipo de veculo e da competncia administrativa das empresas operadoras, bem como das condies de operao (estado das vias, distncia mdia entre paradas, prioridade no trnsito, aproveitamento da frota, etc.).Custo por passageiro (R$/km)O custo por passageiro reflete a influncia de todos os fatores na eficincia econmica do servio de transporte coletivo.Relao entre o valor efetivamente arrecadado e o valor previsto por passageiro transportado (%)Esta relao expressa o grau de fraudes cometidas por usurios ou funcionrios e depende do tipo de bilhetagem utilizado, do controle da utilizao de passagens com desconto e da honestidade dos operadores e usurios.2.1.3 Padres de eficincia econmica Na tabela abaixo so apresentados valores mnimos/mximos considerados em geral satisfatrios para alguns dos ndices de medida da eficincia do transporte pblico urbano por nibus.

2.1.4 Eficiencia socialA eficincia social avaliada com base no custo social, que reflete no apenas os custos monetrios da produo do bem ou servio, mas tambm os custos dos impactos (positivos e negativos) sobre a qualidade de vida da populao e o meio ambiente natural e construdo.Como vrios aspectos do custo social so difceis de ser avaliados, a avaliao da eficincia social traz no seu bojo certa subjetividade.No caso do transporte coletivo urbano, o avaliao da eficincia social envolve a anlise da qualidade do transporte do ponto de vista dos usurios, trabalhadores e empresrios, do impacto na qualidade de vida da populao e dos impactos no meio ambiente natural e construdo.O impacto na qualidade de vida da populao envolve a anlise da influncia, direta ou indireta, na segurana viria, na fluidez do trnsito, no uso do espao pblico (caladas e praas), na ocupao e uso do solo urbano, na eficincia da infra-estrutura pblica, na alocao de recursos pblicos, na gerao de empregos, nas atividades econmicas (comrcio e indstria), na aparncia da cidade, entre outros.Os impactos no meio ambiente natural e construdo podem ser classificados em dois grupos: poluio em todas as suas formas (atmosfrica, sonora, visual, por vibraes) e consumo de materiais no renovveis ou no reciclveis.2.2 EMPRESA VIA VERDEDesde 24 de novembro de 2007, a Via Verde Transportes Coletivos Ltda presta servio de transporte coletivo urbano na cidade de Manaus. Atuando na capital amazonense com 210 nibus convencionais distribudos em 34 linhas que atendem as regies Oeste e Centro-oeste. A frota tambm possui 10 micro-nibus que integram o projeto Transporta, que visa facilitar a locomoo de pessoas com deficincia. Cerca de 1.200 funcionrios colaboram para execuo do servio.Os diretores definiram a razo social da empresa de Via Verde Transportes Coletivos Ltda, como uma forma de homenagear a imensido de florestas que existem na Amaznia e por estar associada preservao do meio ambiente.

2.2.1 MISSO VISO VALORES A Via Verde trabalha fortemente para consolidar a posio como empresa de referncia no setor de transporte coletivo. Para isso, tem a Misso, Viso e Valores que norteiam as tomadas de deciso no dia a dia de trabalho.2.2.1.1 MISSOAtender s necessidades de locomoo da populao, de forma geral, com segurana, pontualidade e respeito s pessoas.2.2.1.2 VISOSer referncia em transporte coletivo, com um modelo de gesto focado na solidez do negcio e sendo reconhecida pela qualidade dos servios prestados.

2.2.2 VALORES Segurana: Preserva-se a segurana de todos os colaboradores, prestadores de servios, usurios de nibus e populao, de forma geral. Comprometimento: Honra-se os compromissos, respeitando as leis e normas pr-estabelecidas. Capacitao e valorizao: Investimos na capacitao e desenvolvimento permanente dos nossos colaboradores. tica e transparncia: Valorizamos a conduta tica e transparente em todas as nossas relaes. Educao e respeito s pessoas: Tratamos todas as pessoas com respeito, educao e cordialidade. Meio Ambiente: Contribumos para a construo de um mundo mais sustentvel.2.2.3 CERTIFICAO DA ISO 9001:2008

A Via Verde Transportes Coletivos conquistou a certificao na ISO 9001:2008 tornando-se a primeira empresa de transporte urbano do Amazonas a conquistar esta certificao.Esta conquista mostra que a Via Verde opera em acordo com as normas internacionais de segurana e qualidade, consolidando um trabalho que a empresa vem desenvolvendo, buscando se destacar pela eficincia operacional, por seus profissionais capacitados e por ter uma frota nova e limpa.A ISO 9001 a norma utilizada como critrio para certificao de Sistemas de Gesto da Qualidade, demonstrando que a empresa tem a capacidade em fornecer produtos ou servios que atendam s exigncias de seus clientes.2.2.4 RESPONSABILIDADE SOCIALO trabalho voltado para o social tambm uma das prioridades da Via Verde Coletivos. Prova disso, o investimento que a Via Verde faz em aes internas e externas nas comunidades em que atua. O objetivo despertar e sensibilizar os colaboradores, seus familiares e a comunidade para a importncia de realizar um trabalho preventivo, solidrio e cidado.

2.2.5 QUALIDADE DE VIDAA Via Verde uma empresa que compreende a importncia que a Qualidade de Vida representa na vida das pessoas. Por isso, se preocupa em proporcionar bem estar e sade para seus colaboradores e investe em aes para promover a qualidade de vida na vida de seus funcionrios e, consequentemente, no ambiente social em que vivem. Veja abaixo as principais aes da Via Verde para promover a Qualidade de Vida: Atendimento Psicolgico Ginstica Laboral Programa 7S

3. Estudo de CasoO estudado de caso apresentado a seguir, refere-se aos ndices de eficincia econmica da empresa Via Verde, operante em Manaus, e ser exposto por meio de tabelas. ndice de quilmetros por veculo (km/vec/dia)

ndice de aproveitamento da frota (%)

ndice de mo-de-obra (func/vec) ndice de passageiros por quilmetro (pass/km)

ndice de passageiros por veculo (pass/vec/dia)

Custo por quilmetro (R$/km)O custo por quilmetro est estimado em R$ 4,80 a R$ 5,00.

Custo por passageiro (R$/km)O custo por passageira est estimado em R$ 2,00.

4. ConclusoDiante dos resultados obtidos, nota-se que a empresa Via Verde pode ser considerada como economicamente eficiente, o que no se trata de um fator simples quando se fala de transporte pblico urbano.Conforme abordado, a eficincia econmica do transporte pblico urbano depende de inmeros fatores, muitas vezes inerentes e de difcil controle por parte da empresa. Por exemplo, em relao ao fator: sistema de bilhetagem, que considera furtos e falta de honestidade por parte de operadores e dos prprios usurios do veculo, que burlam o sistema de diversas formas, seja usando carteiras estudantis de terceiros ou ainda apresentando-se como portadores de deficincia, mesmo quando no as possuem. Mesmo diante destes e de outros fatores, a empresa Via Verde ainda capaz de ser economicamente eficiente, obtendo todos os seus ndices de eficincia econmica de acordo com o padro estimado para uma companhia de transporte economicamente eficiente, coforme apresentado no estudo de caso.