48
Tratamento

Tratamento Da Água

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Tratamento de agua

Citation preview

Page 1: Tratamento Da Água

Tratamento

Page 2: Tratamento Da Água

2

OBJETIVOS DO TRATAMENTO DE ÁGUA

Condicionar as características da água bruta, isto é, da água como encontrada na natureza, a fim de atender de médio à qualidade necessária a um determinado uso.

A água a ser utilizada para o abastecimento público deve ter sua

qualidade ajustada de forma a: atender aos padrões de qualidade exigidos pelo Ministério da Saúde e aceitos internacionalmente;

prevenir o aparecimento de doenças de veiculação hídrica, protegendo a comando, saúde da população;

tornar a água adequada a serviços domésticos;

prevenir o aparecimento da cárie dentária nas crianças, através da fluoretação;

proteger o sistema de abastecimento de água, principalmente tubulações e órgãos acessórios da rede de distribuição, dos efeitos danosos da corrosão e da deposição de partículas no interior das tubulações.

Page 3: Tratamento Da Água
Page 4: Tratamento Da Água

Tratamento de água

• Tratamento de água para consumo humano;

– Atender aos padrões de potabilidade estabelecido na Portaria 518/04 – MS;

– Tratamento convencional: coagulação, floculação, decantação, filtração, desinfecção, correção de pH e fluoretação.

• Tratamento de água para utilização industrial;

– Depende da qualidade desejada.

Page 5: Tratamento Da Água
Page 6: Tratamento Da Água
Page 7: Tratamento Da Água
Page 8: Tratamento Da Água

Gradiente de Velocidade

• Gradiente de velocidade

– G= dv/dz (diferença de velocidade entre dois pontos do líquido em relação à distância perpendicular à direção do escoamento)

F/ A = t (tensão tangencial)

v / z = gradiente de velocidade (s-1)

Page 9: Tratamento Da Água

Coagulação

• A remoção das partículas de sujeira se inicia no tanque de mistura rápida com a dosagem de sulfato de alumínio ou cloreto férrico. Estes coagulantes, têm o poder de aglomerar a sujeira, formando flocos.

– Adsorção-Neutralização de Cargas ou Adosorção-Desestabilização de Cargas

– Varredura

Page 10: Tratamento Da Água

-

-

-

-

-

- - -

-

-

-

-

-

-

-

- - -

-

-

-

-

-

-

+ +

+

+ +

+ +

+

+ + + + + +

+ +

+ + + +

+ +

+ + + + +

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

-

-

-

-

-

-

-

-

-

- -

- -

+ +

+ +

Partícula

Cargas

N-

N+

Meio Aquoso

Camada difusa Camada rígida

TEORIA DA DUPLA CAMADA

Page 11: Tratamento Da Água

TEORIA DA DUPLA CAMADA ESTABILIDADE COLOIDAL

Page 12: Tratamento Da Água
Page 13: Tratamento Da Água

PROCESSO DE COAGULAÇÃO CALHAS PARSHALL

Page 14: Tratamento Da Água

PROCESSO DE COAGULAÇÃO CALHAS PARSHALL

ETA CARAGUATATUBA

Page 15: Tratamento Da Água

PROCESSO DE COAGULAÇÃO CALHAS PARSHALL

ETA CARAGUATATUBA

Page 16: Tratamento Da Água

SISTEMAS DE AGITAÇÃO ESCOAMENTO AXIAL E RADIAL

Page 17: Tratamento Da Água

• Coagulação

– adição de sal de metal hidrolisável à água, que forma polímeros de hidróxidos com carga superficial positiva que encapsulam colóides

• Floculação

– colóides desestabilizados se chocam, para formar flocos que podem ser removidos por sedimentação

Page 18: Tratamento Da Água

Floculação

• Na floculação, a água já coagulada movimenta-se de tal forma dentro dos tanques que os flocos misturam-se, ganhando peso, volume e consistência. – gradiente de velocidade (G):

• máximo de 70 s-1 e mínimo de 10 s-1

– dispositivo que permita a variação de 20% nos G;

– tempo de floculação (T): • 20-30 minutos para floculadores hidráulicos

• 30-40 minutos para floculadores mecanizados.

Page 19: Tratamento Da Água
Page 20: Tratamento Da Água

Decantação

• na decantação, os flocos formados anteriormente separam-se da água, sedimentando-se, no fundo dos tanques.

Page 21: Tratamento Da Água
Page 22: Tratamento Da Água
Page 23: Tratamento Da Água
Page 24: Tratamento Da Água
Page 25: Tratamento Da Água

Filtração

• A água ainda contém impurezas que não foram sedimentadas no processo de decantação. Por isso, ela precisa passar por filtros constituídos por camadas de areia ou areia e antracito suportadas por cascalho de diversos tamanhos que retêm a sujeira ainda restante. – Filtração rápida

– Filtração lenta

Page 26: Tratamento Da Água
Page 27: Tratamento Da Água

Desinfecção

• A água já está limpa quando chega a esta etapa. Mas ela recebe ainda mais uma substância: o cloro. Este elimina os germes nocivos à saúde, garantindo também a qualidade da água nas redes de distribuição e nos reservatórios.

Page 28: Tratamento Da Água

DESINFETANTE VANTAGENS DESVANTAGENS

Cloro

Elevada eficiência na inativação de

bactérias e vírus.

Efeito residual relativamente estável.

Baixo custo.

Manuseio relativamente simples.

Grande disponibilidade no mercado.

Limitada eficiência na inativação de cistos

de protozoários e ovos de helmintos.

Na presença de matéria orgânica pode

formar subprodutos tóxicos, principalmente

trihalometanos (THM).

Em doses elevadas, pode produzir forte

odor e sabor.

Alguns subprodutos como clorofenóis

provocam também odor e sabor.

Dióxido de Cloro

Desinfetante mais potente, inclusive na

inativação de cistos de protozoários CT

inferiores aos do cloro.

Não forma trihalometanos (THM).

Eficiência estável em amplas faixas de

pH.

Na presença de matéria orgânica pode

formar outros subprodutos tóxicos (clorito).

Residuais desinfetantes menos estáveis.

Em doses elevadas, pode produzir forte

odor e sabor.

Operação mais delicada e complexa.

Ozônio

Desinfetante mais potente, inclusive na

inativação de cistos de protozoários.

Menor risco de formação de subprodutos

tóxicos.

Não provoca odor e sabor.

CT inferiores aos do cloro.

Pode formar outros subprodutos tóxicos

(bromatos e bromofórmio).

Não apresenta poder residual.

Custos elevados.

Técnicas de aplicação mais sofisticadas.

Radiação Ultra

Violeta

Elevada eficiência na destruição dos

mais diversos microorganismos em

tempo de contato reduzido.

Não forma subprodutos.

Não provoca odor e sabor.

Não apresenta poder residual.

Redução significativa da eficiência com o

aumento da cor ou da turbidez da água.

Custos elevados.

Controle menos preciso das doses

aplicadas.

Page 29: Tratamento Da Água

– pH < 5,0: cloro molecular (Cl2). – 5,0 < pH < 7,5: ácido hipocloroso (HOCl). – pH < 7,5: íon hipoclorito (OCl-).

– NH3 + HOCl ↔ NH2Cl + H2O (monocloroamina) – NH2Cl + HOCl ↔ NHCl2 + H2O (dicloroamina) – NHCl2 + HOCl ↔ NCl3 + H2O (tricloroamina)

– pH > 9,0: monocloroaminas – pH < 5,0: dicloroaminas e tricloroaminas. – 5,0 < pH < 9,0: mono e dicloroaminas

• < pH = > eficiência

Page 30: Tratamento Da Água

• Trecho AB: o cloro introduzido na água é inteiramente consumido na oxidação da matéria orgânica. Enquanto esses compostos não forem destruídos, não ocorrerá desinfecção e o cloro residual será nulo.

• Trecho BB’: o cloro combina-se com compostos nitrogenados, produzindo cloro residual combinado.

• Trecho B’C: o cloro oxida as cloroaminas formadas na fase anterior, reduzindo os teores de cloro residual combinado.

• Trecho C em diante: completada a oxidação do cloro residual combinado, elevam-se os teores de cloro residual livre, mais eficaz como desinfetante (cloração ao break point).

Page 31: Tratamento Da Água
Page 32: Tratamento Da Água

Correção de pH

• Para proteger as canalizações das redes e das casas contra corrosão ou incrustação, a água pode receber uma dosagem de cal, que corrige seu pH.

Page 33: Tratamento Da Água

Fluoretação

• Finalmente a água é fluoretada, em atendimento à Portaria do Ministério da Saúde. Consiste na aplicação de uma dosagem de composto de flúor (ácido fluossilícico). Reduz a incidência da cárie dentária, especialmente no período de formação dos dentes, que vai da gestação até a idade de 15 anos.

Page 34: Tratamento Da Água
Page 35: Tratamento Da Água
Page 36: Tratamento Da Água

Sistema Condominial

Page 37: Tratamento Da Água

Tratamento de efluentes

• Tratamento preliminar

• Tratamento primário

• Tratamento secundário (biológico)

• Tratamento terciário

• Destinação final de lodos

Page 38: Tratamento Da Água

Tratamento preliminar

• Remoção de sólidos grosseiros, gorduras e areia; – Gradeamento manual e mecanizada,

– Peneira estática e rotativas,

– Remoção de areia manual e mecanizada,

– Separação de óleo manual e mecanizada,

– Equipamentos de separação de água e óleo (SAE).

Page 39: Tratamento Da Água

Tratamento primário

• É empregado para a remoção dos sólidos sedimentáveis e parte da matéria orgânica.

• Eventualmente são eliminados alguns nutrientes (nitrogênio e fósforo).

• São utilizados decantadores, flotadores, sistemas compactos com decantação e digestão. A remoção de DBO - 30 a 40% para os esgotos domésticos

Page 40: Tratamento Da Água

Tratamento Secundário

Empregado para a remoção, via ação biológica, da matéria orgânica em suspensão fina e matéria orgânica em forma de sólidos dissolvidos.

É, portanto, característico de todos os processos de tratamento por ação de microorganismos.

Lagoas de estabilização; lagoas aeradas; reatores anaeróbios; lodos ativados; filtros biológicos, etc.

Page 41: Tratamento Da Água
Page 42: Tratamento Da Água
Page 43: Tratamento Da Água
Page 44: Tratamento Da Água
Page 45: Tratamento Da Água

Tratamento Terciário

• Visa a remoção remoção de poluentes específicos, nutrientes, microorganismos patogênicos, tóxicos ou compostos não biodegradáveis.

• Lagoas de maturação, desinfecção, processos que removem sólidos complexos e nutrientes.

Page 46: Tratamento Da Água

Tratamento e disposição do Lodo

• Remoção de água;

• Compostagem;

• Aterros especiais para lodos contendo contaminantes;

Page 47: Tratamento Da Água
Page 48: Tratamento Da Água