Tratamento de Diabetes Mellitus com Acupuntura - Estudo de Caso

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  • 7/23/2019 Tratamento de Diabetes Mellitus com Acupuntura - Estudo de Caso

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    TRATANDO DIABETES MELLITUS COM ACUPUNTURA SISTMICA EMOXABUSTO ESTUDO DE UM CASO. (TTULO PROVISRIO)

    I INTRODUO

    1.1 Diabetes Mellitus

    1.1.1 Incidncia

    Diabetes Mellitus (DM) uma patologia predominante nas sociedades modernas,

    sendo apontado como um dos maiores desafios no campo das enfermidades crnicas.

    Em termos mundiais, cerca de 30 milhes de indi!duos apresentaam DM em "#$%,

    passando para "3% milhes em "##% e &'0 milhes em &00%, com proe*o de atingir 3++

    milhes em &030, dos uais dois teros habitar*o pa!ses em desenolimento

    (-EE/,1. 2 E445 2 http677888.diabeteseboo9.org.br7indice7)

    Esse aumento se dee :s bai;as condies s mais

    fre?ente na sociedade. 4s grupos de risco compem2se de comunidades em

    desantagem econmica uando comparado aos pa!ses industriali>ados (M@AA, &00&B

    CEE, &000).

    Co rasil, esta patologia atinge cerca de F,+G da popula*o, por olta de 30 e +# anos,

    onde metade dos pacientes desconhece o diagnam ualuer tipo de tratamento (4HI, &00&B M/C/1J/4 D 1KDE, "##").

    Lorm esses dados epidemiolado em ".#$$. E recentemente foram publicados dados de um estudo regional

    reali>ado no interior de 1*o Laulo, unto a popula*o da cidade de ibeir*o LretoB onde a

    pealNncia do DM foi de "&G na fai;a et=ria de 30 a +# anos, sugerindo um aumento

    consider=el se comparado ao ltimo censo. (4OP4, M.. et. ll, &003)

    incidNncia e a prealNncia obseradas, por um lado resultam em mortes

    prematuras deido : falta de diagn

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    4 Diagnado atras de e;ames de glicemia no sangue e outros

    classificando2a em =rios tipos.

    4 tratamento na Medicina 4cidental feito atras da aplica*o de medicamentos

    alop=ticos, insulinas soleis, dieta alimentar e atiidade f!sica, sendo ue estes dois

    ltimos s*o de e;trema importSncia na preen*o do DM.

    Ca Medicina radicional Hhinesa (MH) o Diabetes Mellitus = era citado '00 aH e

    seu tratamento reali>ado atras do euil!brio dos

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    1.1.2 Histrico e Deini!"o # $e%undo a Medicina Ocidental

    4s estudos do DM s*o datados desde a antiguidade, com registros constatando a

    patologia com sintomas caracter!sticos de urina e sede intensas (1@TE, "#$3).

    4 DM uma s!ndrome, com etiologias diersas, caracteri>ado pelo distrbio

    crnico metabenado como

    glicogNnio (pelo processo de glicogNnese). decomposi*o do acar em compostos

    simples (pelo processo da glicido enuanto ue o de gorduras e prote!nas aumentado

    (-/AI4, &003B H11, &00"B HU-4D, &000).

    4s principais sintomas do DM s*o6 hiperglicemia (aumento da ta;a de acar no

    sangue), glicosria (presena de glicose na urina), poliria (secre*o e elimina*o

    e;cessios de urina), polidipsia (sede e;cessia), polifagia (fome e;cessia) (-/AI4,

    &003B H11, &00"B HU-4D, &000).

    1.1.& 'lassiica!"o

    classiVca*o atualmente recomendada, incorpora o conceito de est=gios cl!nicos

    do DM, desde a normalidade, passando para a tolerSncia : glicose diminu!da e7ou

    glicemia de eum alterada, at o DM propriamente dito. classifica*o descrita a

    seguir baseia2se na etiologia do DM. (Hircular Cormatia Q M1).

    I Diabetes Tipo 1

    esulta da destrui*o das clulas W do pSncreas, com insulinopenia absoluta,

    passando a insulinoterapia ser indispens=el para assegurar a sobreiNncia, e tem

    tendencia a cetoacidose. Ca maioria dos casos, a destrui*o das clulas W d=2se por um

    mecanismo auto2imune, pelo ue se passa a denominar Diabetes ti(o 1 )uto#i*une.

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    Em alguns casos, no entanto, n*o se consegue documentar a e;istNncia do

    processo imune, passando a ser denominada por Diabetes ti(o 1 Idio(+tica. Xeralmente

    aparece em crianas e adolescentes porm pode ocorrer tambm em adultos.

    Horresponde de %G a "0G do total de casos.

    II Diabetes Tipo 2

    J a forma mais fre?ente de Diabetes, resultando da e;istNncia de insulinopenia

    relatia, com maior ou menor grau de insulinorresistNncia. maioria dos portadores tNm

    sobrepeso, e a cetoacidose ocorre mais raramente, como durante em infeces graes. 4

    diagnostico feito comumente a partir dos '0 anos de idade, embora possa ocorrer mais

    cedo, dificilmente em adolescentes. brange $%G a #0G do total de casos.

    III Diabetes Gestacional

    Horresponde a ualuer grau de intolerSncia : glucose documentado, pela primeira e>,durante a graide>, podendo ou n*o persistir apado de tolerSncia : glicose (X)

    ap

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    de tolerSncia : glicose. (Honsenso tual).

    eolu*o para o diabetes mellitus ocorre ao longo de um per!odo de tempo ari=el,

    passando por est=gios intermedi=rios ue recebem as denominaes de glicemia de

    eum alterada e tolerSncia : glicose diminu!da. 4s critrios diagn 110a< 126

    Z140a< 200

    Diabetesmellitus

    Z 126 Z 200 Z200(com sintomasclssicos)***

    *O jejum defnido como a alta de ingesto cal!ica "o! no m#nimo oito $o!as%** &licemia "lasmtica casual defnida como a'uela !ealiada a 'ual'ue! $o!a do dia sem se ose!+a! o inte!+alodesde a ,ltima !eei-o%*** Os sintomas clssicos de ./ incluem "oli,!ia "olidi"sia e "e!da ine"lic+el de "eso

    Nota: O diagnstico de ./ de+e sem"!e se! conf!mado "ela !e"eti-o do teste em out!o dia a menos 'ue $aja$i"e!glicemia ine'u#+oca com descom"ensa-o metalica aguda ou sintomas +ios de ./%

    Fonte: Consenso Brasileiro Sobre Diabetes, 22!

    1.1.3 $inais e $into*as

    A trade clssica dos sintomasda diabetes poliria(pessoa urina com frequncia),polidipsia(sedeaumentada e aumento de ingesto de lquidos),polifagia(apetite aumentado). Pode ocorrerperda de

    peso. stes sintomas podem se desen!ol!er bastante rapidamente no tipo ", particularmente em

    crian#as (semanas ou meses) ou pode ser sutil ou completamente ausente $ assim como se

    desen!ol!er muito mais lentamente $ no tipo %. &o tipo " pode 'a!er tambmperda de peso

    (apesar da fome aumentada ou normal) efadiga. stes sintomas podem tambm se manifestar na

    diabetes tipo % em pacientes cua diabetes mcontrolada.

    *uando a concentra#o de glicose no sangue est alta (acima do limiar renal), a reabsor#o de

    glicose no tbulo pro+imaldo rim incompleta, e parte da glicose e+cretada na urina ( glicosria).

    sto aumenta apresso osm-ticada urina e consequentemente inibe a reabsor#o de gua pelo rim,

    resultando na produ#o aumentada de urina (poliria) e na perda acentuada de lquido. !olume desangue perdido ser reposto osmoticamenteda gua arma/ena das clulas do corpo, causando

    desidrata#oe sede aumentada.

    http://wiki/Sintomahttp://wiki/Poli%25C3%25BAriahttp://wiki/Poli%25C3%25BAriahttp://wiki/Polidipsiahttp://wiki/Polidipsiahttp://wiki/Polifagiahttp://wiki/Polifagiahttp://wiki/Polifagiahttp://wiki/Perda_de_pesohttp://wiki/Perda_de_pesohttp://wiki/Perda_de_pesohttp://wiki/Perda_de_pesohttp://wiki/Perda_de_pesohttp://wiki/Fadigahttp://wiki/Fadigahttp://w/index.php%3Ftitle=T%25C3%25BAbulo_proximal&action=edit&redlink=1http://wiki/Glicos%25C3%25BAriahttp://wiki/Press%25C3%25A3o_osm%25C3%25B3ticahttp://wiki/Osmosehttp://wiki/Desidrata%25C3%25A7%25C3%25A3ohttp://wiki/Sintomahttp://wiki/Poli%25C3%25BAriahttp://wiki/Polidipsiahttp://wiki/Polifagiahttp://wiki/Perda_de_pesohttp://wiki/Perda_de_pesohttp://wiki/Perda_de_pesohttp://wiki/Fadigahttp://w/index.php%3Ftitle=T%25C3%25BAbulo_proximal&action=edit&redlink=1http://wiki/Glicos%25C3%25BAriahttp://wiki/Press%25C3%25A3o_osm%25C3%25B3ticahttp://wiki/Osmosehttp://wiki/Desidrata%25C3%25A7%25C3%25A3o
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    *uando os n!eis altos de glicose permanecem por longos perodos, ocorre a absor#o de glicose e

    isto causa mudan#as no formato das lentes dos ol'os,le!ando a dificuldades de !iso. A !iso

    borrada a reclama#o mais comum que le!a ao diagn-stico de diabetes0 o tipo " de!e ser suspeito

    em casos de mudan#as rpidas na !iso, ao passo que o tipo % geralmente causa uma mudan#a mais

    gradual.

    Pacientes (geralmente os com diabetes tipo ") podem apresentar tambm cetoacidose diabtica, um

    estado e+tremo de desregula#ometab-licacaracteri/ada pelo c'eiro de acetona na respira#o dopaciente, respira#o 1ussmaul (uma respira#o rpida e profunda), poliria, nusea,!2mitoe dor

    abdominale qualquer um dos !rios estados de conscincia alterados (confuso, letargia,

    'ostilidade, mania, etc). &a cetoacidose diabtica se!era, pode ocorrer o coma(inconscincia),

    progredindo para a morte. 3e qualquer forma, a cetoacidose diabtica umaemergncia mdicae

    requer aten#o de um especialista.

    4m estado raro, porm igualmente se!ero, o estado nocet-tico, que mais comum na diabetes

    tipo %, e principalmente resultante da desidrata#o de!ido 5 perda de lquido corporal.

    6requentemente o paciente tm ingerido quantidades imensas de bebidas contendo a#car, le!ando

    a um ciclo !icioso em considera#o 5 perda de lquido.

    1.1.4 'o*(lica!5es )%udas e 'r6nicas

    4 Diabetes Mellitus uma patologia crnica ue se n*o houer adeuado controle

    poder= acarretar complicaes ue ir*o comprometer a ida e a sua ualidade. Estas

    complicaes podem ser diididas em agudas e crnicas (1C41, "###).

    s complicaes gudas compem6

    )0Iipoglicemia Q C!el glicNmico redu>idoB

    70 Hetoacidose diabtica Q caracteri>ada por hiperglicemia, acidose com pI

    sangu!neo bai;o, bicarbonato sangu!neo bai;o e presena de cetonas no soroB

    '0 Homa hipoerosmolar Q causado por uma hiperglicemia, com aumento da

    osmolaridade srica, aumento de bicarbonato e ausNncia de acidose (1C41,

    "###).

    Cas complicaes crnicas ocorrem6

    )0asculopatias (Microangiopatia e Macroangiopatia)B

    70Ceuropatias (1ens

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    osteoartropatia, os uais podem se manifestar isolados ou associados entre si (A4LE1,

    &003B M@AA e Hols, &00&).

    s complicaes crnicas s*o afeces sistNmicas ue se manifestam tanto de

    forma precoce uanto tardia, desencadeada por alteraes morfol

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    a situa*o angiop=tica nutricional preudicar= o fornecimento de nutrientes e o;igNnio aos

    tecidos, especialmente dos ps, tornando2os suscept!eis a necrose (gangrena), a algia

    na deambula*o e lceras com complicaes, faorecendo a infec*o secund=ria local e

    caracteri>ando o L Diabtico (L/MEC, &00&B 1C41, "###B 1CC, "##FB).

    Honforme a situa*o progressia, tambm ocorrer= altera*o da colora*o

    epidrmica e redu*o de temperatura conse?entemente as alteraes nos pNlos e

    unhas, resultando em atrofia geral da pele. 4s tecidos subcutSneos e musculares,

    tambm ser*o resultantes aos comprometimentos do sistema neroso autnomo neste

    ciclo patol

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    sensibilidades (dolorosa e proprioceptia), alm de anormalidades uanto a percep*o

    (trmica e ibratada por hipotonia e a atonia asomotora,

    em conse?Nncia da les*o dos neros simp=ticos. Em ra>*o desta, ocorre asodilata*o

    e aumento da abertura de comunicaes artrio2enosas (forma*o de shunts artrio2

    enosos), o ue decorrer= a uma passagem direta do flu;o sangu!neo da rede arterial

    para a enosa, gerando assim uma diminui*o da nutri*o dos tecidos (L/MEC, &00&B

    1C41, &000).

    HI4 OPE 4P H4 E11 LE

    J estimado ue "0G : &%G dos diabticos desenoler*o leses nos membros

    inferiores em algum momento de suas idas. Estas leses poder*o eoluir para

    ulceraes, acarretando infeces ue podem causar a necrose tecidual, tornando

    necess=ria amputa*o (M/C/1J/4 D 1KDE, "##").

    Esta reali>ada no intuito de eliminar os tecidos necr

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