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TRE PI Res.107 Regimento Interno 2013

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Regimento TRE-PI 2013

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  • RegimentointeRno

    3 ediorevista, alterada e atualizada

    Aprovado pela Resoluo tRe-Pi n. 107, de 04.07.2005.

    (com as alteraes efetivadas pelas Resolues TRE-PI n. 114, de 10.10.2005; n. 126, de 15.12.2006; n. 139, de 29.04.2008; n. 199, de 14.10.2010; n.

    223, de 03.10.2011; e n. 256, de 19.12.2012)

    teresina, Pi 2013

    de acordo com a nova ortografia

  • tRiBUnAL RegionAL eLeitoRAL Do PiAUPraa Des. Edgar Nogueira, S/NCentro Cvico - Bairro CabralCEP: 64000-830 | Teresina PiauFone: (86) 2107-9700 | Fax: (86) 2107-9782Site: www.tre-pi.jus.br

    Reviso geral Silvani Maia Resende Diretoria Geral Hediane Lima Xavier Secretaria Judiciria

    Sistematizao, Compilao, organizao, Atualizao, Padronizao, Conferncia e Reviso

    Clcia Marques Nogueira Colho Coordenadoria de Jurisprudncia e Documentao

    Seleo das normas alteradoras Gilberto Guedes Fernandes Seo de Jurisprudncia e Biblioteca Sheyla Maria Arajo Brito Seo de Jurisprudncia e Biblioteca

    Colaborao Carlos Henrique Teixeira Moretz-Sonh Assessoria da Presidncia Gina de Almendra Freitas Costa da Rocha Seo de Taquigrafia Joo Paulino de Oliveira Neto Seo de Jurisprudncia e Biblioteca Kaynan Miranda S. Barbosa Seo de Jurisprudncia e Biblioteca Walter Schell Raposo Seo de Acrdos e Resolues

    normalizao Bibliogrfica Jovita Maria Gomes Oliveira Seo de Jurisprudncia e Biblioteca

    Projeto grfico Clcia Marques Nogueira Coelho Coordenadora de Jurisprudncia e Documentao

    Capa Breno Ponte de Brito Seo de Comunicao

    Diagramao Maria Clara Pres da Costa

    impresso e encadernao Seo de Comunicao

    tiragem: 300 exemplares.

    Disponvel em: www.tre-pi.jus.br . Includo nas pginas da Internet e Intranet do TRE-PI, em agosto de 2013.

    Brasil. Tribunal Regional Eleitoral (PI). Regimento Interno [do Tribunal Regional Eleitoral do Piau] / Tribunal Regional Eleitoral do Piau 3. ed. rev., alt. e atual. - Teresina: TRE-PI, 2013. 151 p.

    Aprovado pela Resoluo TRE-PI n. 107/2005, e alterado pelas Resolues TRE-PI n.s: 114/2005; 126/2006; 139/2008; 199/2010; 223/2011; e 256/2012.Inclui ndice alfabtico remissivo.

    1. Regimento Interno. I. Tribunal Regional Eleitoral do Piau. II. Ttulo

    CDDir: 341.3511

  • Tribunal regional eleiToral do Piau

    PReSiDente Des. Haroldo Oliveira Rehem

    ViCe-PReSiDente e CoRRegeDoR RegionAL eLeitoRAL Des. Jos Ribamar Oliveira

    JUiZ FeDeRAL Dr. Francisco Hlio Camelo Ferreira

    JUZeS De DiReito Dr. Joo Gabriel Furtado Baptista

    Dr. Dioclcio Sousa da Silva

    JURiStAS Dr. Valter Ferreira Alencar Pires Rebelo

    Dr. Agrimar Rodrigues de Arajo

    PRoCURADoR RegionAL eLeitoRAL Dr. Alexandre Assuno e Silva

    MeMbros suPlenTes

    DeSemBARgADoReS Des. Joaquim Dias Santana Filho Des. Sebastio Ribeiro Martins

    JUiZ FeDeRAL Dr. Sandro Helano Soares Santiago

    JUZeS De DiReito Dr. Paulo Roberto de Arajo Barros

    Dr. Antnio Lopes de Oliveira

    JURiStAS (Vago)

    PRoCURADoR RegionAL eLeitoRAL Dr. Kelston Pinheiro Lages

  • secreTaria do Tre-Pi

    DiRetoRA-geRAL Bela. Silvani Maia Resende Santana

    SeCRetRiA JUDiCiRiA Bela. Hediane Lima Xavier

    SeCRetRio De ADminiStRAo, oRAmento e FinAnAS Bel. Sidnei Antunes Ribeiro

    SeCRetRio De geSto De PeSSoAS Bel. Jos Alves Siqueira Filho

    SeCRetRio De teCnoLogiA DA inFoRmAo Bel. Anderson Cavalcanti de Lima

  • aPresenTao

    oTribunal Regional Eleitoral do Piau, atento s diuturnas alteraes legislativas que afetam diretamente suas atividades jurisdicionais, realiza, com a periodicidade necessria, a reviso de seu Regimento Interno, de sorte a mant-lo atualizado e em sintonia com as demais normas de regncia da Justia Eleitoral.

    Apresentamos, outrossim, aos Operadores Jurdicos e demais interessados, nova edio do texto consolidado do Regimento Interno, revisado e alterado, contemplando, portanto, as atualizaes posteriores de redao do texto original, com vista a facilitar a consulta a quem dele necessitar.

    Ressaltamos, finalmente, que a excelncia dos servios prestados por esta Justia Especializada, no decorre, apenas, do empenho de seus Membros, mas tambm, e em especial, do comprometimento e da reconhecida competncia dos seus servidores.

    Teresina, agosto de 2013.

    Haroldo Oliveira RehemPresidente do tRe-Pi

  • TTULO I - DO TRIBUNAL 11CAPTULO I - DA ORGANIZAO DO TRIBUNAL ....................................................................................11CAPTULO II - DA COMPETNCIA DO TRIBUNAL...................................................................................16CAPTULO III - DAS ATRIBUIES DO PRESIDENTE ............................................................................19CAPTULO IV - DAS ATRIBUIES DO VICE-PRESIDENTE .................................................................22CAPTULO V - DAS ATRIBUIES DO CORREGEDOR REGIONAL ELEITORAL .........................23CAPTULO VI - DO PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL ................................................................26CAPTULO VII - DA ADVOCACIA .....................................................................................................................27TTULO II - DA ORDEM DO SERVIO NO TRIBUNAL 29CAPTULO I - DO REGISTRO E DISTRIBUIO DOS FEITOS ..............................................................29CAPTULO II - DAS SESSES .............................................................................................................................40CAPTULO III - DO RELATOR ...........................................................................................................................45CAPTULO IV - DO REVISOR .............................................................................................................................48CAPTULO V - DO PREPARO E JULGAMENTO DOS FEITOS ................................................................49CAPTULO VI - DAS INTIMAES ..................................................................................................................53TTULO III - DOS PROCESSOS NO TRIBUNAL 54CAPTULO I - DA DECLARAO DE INCONSTITUCIONALIDADE ....................................................54CAPTULO II - DO HABEAS CORPUS ..............................................................................................................55CAPTULO III - DO MANDADO DE SEGURANA ......................................................................................55CAPTULO IV - DO HABEAS DATA E DO MANDADO DE INJUNO ..................................................56CAPTULO V - DAS AES PENAIS DE COMPETNCIA ORIGINRIA .............................................56CAPTULO VI - DA AO DE IMPUGNAO DE MANDATO ELETIVO ............................................56CAPTULO VII - DA REVISO CRIMINAL .....................................................................................................57CAPTULO VIII - DOS CONFLITOS DE COMPETNCIA ..........................................................................57CAPTULO IX - DA EXCEO DE SUSPEIO OU IMPEDIMENTO....................................................58CAPTULO X - DAS CONSULTAS, REPRESENTAES, RECLAMAES E INSTRUES ..........60CAPTULO XI - DA RESTAURAO DE AUTOS ..........................................................................................61CAPTULO XII - DOS EMBARGOS DE DECLARAO ..............................................................................61CAPTULO XIII - DO AGRAVO REGIMENTAL .............................................................................................62CAPTULO XIV - DA AO DE INVESTIGAO JUDICIAL ....................................................................62TTULO IV 65CAPTULO NICO - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR ............................................65

    suMrio

  • TTULO V 71CAPTULO NICO DAS DISPOSIES GERAIS ..........................................................................................71APNDICE I - RESOLUES ALTERADORAS 75RESOLUO N. 114, DE 10 DE OUTUBRO DE 2005 .............................................................................75RESOLUO N. 126, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2006 ..........................................................................77RESOLUO N. 139, DE 29 DE ABRIL DE 2008 .....................................................................................79RESOLUO N. 199, DE 14 DE OUTUBRO DE 2010. ............................................................................86RESOLUO N. 223, DE 3 DE OUTUBRO DE 2011. ............................................................................109RESOLUO N. 256, DE 19 DEZEMBRO DE 2012. .............................................................................111APNDICE II 115DELIBERAES DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PIAU ..............................................115ATA DA QUADRAGSIMA QUINTA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (10.05.2005) - DELIBERAO: Procurador Regional Eleitoral custos legis momento da manifestao ...........................................................................117ATA DA NONAGSIMA QUARTA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (04.10.2005) - DELIBERAO: Procurao nova, sem ressalva da anterior, no a revoga tacitamente .......................................................................................................118ATA DA OCTOGSIMA SEXTA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (04.09.2006) - Deliberao: Advogado da parte litisconsorte ativa que no recorreu sem direito sustentao oral ..................................................................120ATA DA SEGUNDA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (12.01.2010) - DELIBERAO: Sesses horrio de incio ............................................. 121ATA DA SEXTA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (25.01.2010) - DELIBERAO: Procurador Regional Eleitoral custos legis momento da manifestao .............................................................................................................................122ATA DA SEXAGSIMA QUARTA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (08.07.2010) - DELIBERAO: Juiz Auxiliar substituio qurum ........................................................................................................................123ATA DA VIGSIMA SEXTA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (23032010) - DELIBERAO: Procurador Regional Eleitoral custos legis momento da manifestao .................................................................................................134ATA DA SEXAGSIMA PRIMEIRA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (29.06.2010) DELIBERAO: Membro da Corte - sada definitiva aplausos de p .............................................................................................................................125ATA DA SEPTUAGSIMA QUARTA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (22.07.2010) - DELIBERAO: Eleies suplementares Resoluo Relator Presidente ................................................................................................................126ATA DA NONAGSIMA TERCEIRA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (24082010) - DELIBERAO: Deciso do Tribunal competncia execuo ..................................................................................................................................127ATA DA CENTSIMA OITAVA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (21.09.2010) - DELIBERAO: Procurador Regional Eleitoral custos legis aes originrias .....................................................................................................................128ATA DA CENTSIMA DCIMA QUINTA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (02.10.2010) - DELIBERAO: Juiz Membro do

  • TRE parentesco com candidato afastamento data do retorno.............................................129ATA DA DCIMA SEXTA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (31.01.2011) - DELIBERAO: Assistente Ministerial sustentao oral tempo ........................................................................................................................ 130ATA DA NONAGSIMA SEXTA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (26.09.2011) - DELIBERAO: Notas taquigrficas pedido de juntada em sede de embargos ......................................................................................................................131ATA DA NONAGSIMA NONA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (03.10.2011) - DELIBERAO: Tempo para sustentao oral dois recorrentes mesmo advogado .........................................................................................................132ATA DA CENTSIMA DCIMA SEGUNDA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (14.11.2011) - DELIBERAO: Inqurito policial pedido de arquivamento feito pelo Procurador Regional Eleitoral facultado ao Relator decidir monocraticamente ..................................................................................133ATA DA VIGSIMA STIMA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (27.03.2012) - DELIBERAO: Processos extrapauta julgamento aps a ordem do dia .................................................................................................................134ATA DA TRIGSIMA TERCEIRA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (16.04.2012) - DELIBERAO: Perda de cargo eletivo infidelidade partidria execuo imediata ..........................................................................................135ATA DA TRIGSIMA TERCEIRA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (16.04.2012) - DELIBERAO: Degravao dos depoimentos competncia juzo de origem ....................................................................................................................137ATA DA QUADRAGSIMA TERCEIRA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (25.04.2012) - DELIBERAO: Advogado patrono de mais uma parte sustentao oral contagem tempo do tempo em dobro ...........138ATA DA TRIGSIMA NONA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (07.05.2012) - DELIBERAO: Decises interlocutrias irrecorribilidade processos de perda de cargo eletivo e de desfiliao partidria ...................................................139ATA DA SEXAGSIMA QUARTA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (13.07.2012) - DELIBERAO: Alterao do Regimento Interno proposta distribuio preveno juiz proponente ..............................................................................142ATA DA SEXAGSIMA NONA SESSO DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO PIAU (23.07.2012) - DELIBERAO: Alterao do Regimento Interno do TRE-PI distribuio ao juiz proponente preveno ...............................................................143NDICE ALfABTICO REMISSIVO 145

  • 11Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    tRiBUnAL RegionAL eLeitoRAL Do PiAU

    ReSoLUo n 107, De 04 De JULHo De 2005

    Aprova o Regimento Interno do Tribunal Regional Eleitoral do Piau.

    o tRiBUnAL RegionAL eLeitoRAL Do PiAU, no uso das atribuies que lhe conferem o artigo 96, I, a, da Constituio Federal e artigo 30, I, do Cdigo Eleitoral, RESOLVE aprovar o seu

    Regimento inteRno

    Art. 1 - Este Regimento estabelece a composio, a competncia e o funcionamento do Tribunal Regional Eleitoral do Piau, bem como regula a instruo e julgamento dos processos e recursos que lhe so atribudos por lei e d outras providncias.

    TTULO I

    Do tRiBUnAL

    CAPtULo i

    DA oRgAniZAo Do tRiBUnAL

    Art. 2 - O Tribunal Regional Eleitoral do Piau, com sede na Capital e jurisdio em todo o Estado, compe-se de sete membros efetivos, assim escolhidos:

    I - mediante eleio, em escrutnio secreto:

  • 12 Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    a) de dois juzes, escolhidos pelo Tribunal de Justia do Estado do Piau dentre os seus Desembargadores;

    b) de dois juzes, escolhidos pelo Tribunal de Justia do Estado do Piau dentre os Juzes de Direito.

    II - de um Juiz Federal escolhido pelo Tribunal Regional Federal da 1 Regio;

    III - por nomeao, pelo Presidente da Repblica, de dois juzes dentre seis ad-vogados de notvel saber jurdico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justia.

    1 - Os substitutos dos Juzes efetivos do Tribunal sero escolhidos na mesma ocasio e pelo mesmo processo, em nmero igual para cada categoria.

    2 - No podem fazer parte do Tribunal pessoas que tenham entre si parentesco, ainda que por afinidade, at o segundo grau, excluindo-se, neste caso, a que tiver sido escolhida por ltimo.

    3 - Da homologao da respectiva conveno partidria at a apurao final da eleio, no podero servir como Juzes do Tribunal Regional Eleitoral, ou como Juzes Eleitorais, cnjuge, parente consanguneo legtimo ou afim, at o segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrio.

    4 - A nomeao de que trata o inc. III deste artigo, no poder recair em ma-gistrado aposentado, membro do Ministrio Pblico ou cidado que ocupe cargo pblico de que possa ser exonerado "ad nutum"; que seja diretor, proprietrio ou scio de empresas beneficiadas com subveno, privilgio, iseno ou favor, em virtude de contrato com a administrao pblica, ou que exera mandato de carter poltico federal, estadual ou municipal.

    Art. 3 - Os Juzes do Tribunal, efetivos ou substitutos, salvo motivo justificado, serviro por dois anos, no mnimo, e nunca por mais de dois binios consecutivos.

    1. Os binios sero contados ininterruptamente, sem desconto de qualquer afastamento, nem mesmo o decorrente de licenas, frias ou licena especial, ressalvado o caso do artigo 4. (Alterado pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    1 - Os binios sero contados ininterruptamente, sem se considerar qualquer afastamento, nem mesmo o decorrente de licenas, frias ou licena especial, res-salvado o caso do 3 do art. 2 deste Regimento. (Redao dada pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    2 - Considerar-se-o tambm consecutivos os binios se entre eles houver in-terrupo inferior a dois anos.

  • 13Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    3 - No mbito da jurisdio do Tribunal Regional Eleitoral do Piau vedada a nomeao ou designao para cargos em comisso e para as funes comis-sionadas de cnjuge, companheiro ou parente, at o terceiro grau inclusive, dos respectivos Membros, do Procurador Regional Eleitoral, dos Juzes vinculados e dos Promotores de Justia Eleitorais, salvo a de servidor ocupante de cargo de provimento efetivo das carreiras judicirias do Tribunal, caso em que a vedao restrita nomeao ou designao para servir junto a magistrado ou a membro do ministrio pblico determinante da incompatibilidade.

    Art. 4 - Os Juzes afastados de suas funes na Justia Comum ou Federal, por motivo de licena, frias e licena especial, ficaro automaticamente afastados da Justia Eleitoral pelo tempo correspondente, exceto quando coincidir a realizao de eleio.

    Art. 5 - A posse dos Juzes efetivos dar-se- perante o Tribunal e a dos substitutos perante a Presidncia, lavrando-se termo prprio. Em ambos os casos, o prazo estabelecido para consolidar-se a posse de trinta dias, contados da publicao oficial da escolha ou nomeao, prorrogvel por sessenta dias, pelo Tribunal, des-de que assim o requeira, motivadamente, o Juiz a ser empossado.

    1 - Ser tornada sem efeito a indicao efetuada pelo Tribunal de Justia do Estado do Piau do juiz substituto que no tomar posse nos prazos de que trata o caput deste artigo, e solicitada quele Tribunal a indicao de nova lista ou de nome para compor a lista anterior.

    2 - No ato da posse, os Juzes efetivos e substitutos prestaro o seguinte com-promisso: "Prometo bem e fielmente desempenhar os deveres do meu cargo de Juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Piau, cumprindo e fazendo cumprir a Constituio e as Leis da Repblica e pugnando sempre pelo prestgio e respeita-bilidade da Justia Eleitoral".

    3 - Quando a reconduo se operar antes do trmino do primeiro binio, no haver necessidade de nova posse, sendo suficiente uma anotao no termo da investidura inicial.

    4 - No caso de reconduo, tendo havido interrupo no exerccio, devero ser observadas as mesmas formalidades indispensveis primeira investidura.

    Art. 6 - Regular a antiguidade no Tribunal, para efeitos regimentais:

    I - a data da posse;

    II- a data da nomeao ou indicao;

    III - o anterior exerccio como efetivo ou substituto;

  • 14 Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    IV - a idade maior;

    V - o sorteio.

    Art. 7 - Os membros do Tribunal sero licenciados:

    I - automaticamente, e pelo mesmo prazo, em consequncia de afastamento na Justia Comum e Federal;

    II - pelo Tribunal, quando se tratar de Juzes da classe de juristas ou de magistrados afastados da Justia Comum e Federal para servirem exclusivamente Justia Elei-toral.

    Art. 8 - Perder automaticamente a jurisdio eleitoral o magistrado que se apo-sentar na justia comum ou que terminar o respectivo binio.

    Art. 9 - Durante as licenas ou frias individuais dos Juzes efetivos, bem como no caso de vacncia, sero obrigatoriamente convocados os respectivos substitutos.

    Pargrafo nico - Nas faltas eventuais ou impedimentos, somente sero convoca-dos os substitutos se assim o exigir o quorum legal.

    Art. 10 - Compete ao Tribunal a apreciao da justa causa para a dispensa da funo eleitoral, antes do transcurso do primeiro binio.

    Art. 11 - At trinta dias antes do trmino do binio do Juiz da classe de magistra-do e at cento e vinte dias antes do trmino do binio de Juiz da classe de jurista, ou imediatamente depois da vacncia do cargo por motivo diverso, o Presidente do Tribunal Eleitoral comunicar a ocorrncia ao Tribunal competente para a escolha do novo Membro, esclarecendo se se trata de primeiro ou de segundo binio. (Alterado pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    Art. 11 - At vinte dias antes do trmino do binio de juiz das classes de magistra-do e at noventa dias antes do trmino do binio de juiz da classe dos advogados, ou imediatamente aps a vacncia do cargo por motivo diverso, o Presidente do Tribunal Eleitoral comunicar a ocorrncia ao Tribunal competente para a escolha ou a indicao, em lista trplice, de novos Membros, conforme o caso, esclare-cendo se se trata de primeiro ou de segundo binio. (Redao dada pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    Art. 12 - A lista, na classe de jurista, organizada pelo Tribunal de Justia, ser en-caminhada ao Tribunal Superior Eleitoral, com vistas nomeao pelo Presidente da Repblica, fazendo-se acompanhar de:

    I - meno da categoria do cargo a ser provido;

    II - nome do Juiz cujo lugar ser preenchido e da causa da vacncia;

  • 15Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    III - informao de se tratar de trmino do primeiro ou do segundo binio, quando for o caso;

    IV - dados completos de qualificao de cada candidato e de declarao de inocor-rncia de impedimento ou incompatibilidade;

    V - em relao a candidato que exera qualquer cargo, funo ou emprego p-blico, de informao sobre sua natureza, forma de provimento ou investidura e condies de exerccio;

    VI - comprovante de mais de dez anos de efetiva atividade profissional para juiz da classe de advogado;

    VII - ofcio do Tribunal de Justia do Estado do Piau, com as indicaes dos nomes dos candidatos da classe dos advogados e da data da sesso em que foram escolhidos;

    VIII - certido negativa de sano disciplinar da Seo da Ordem dos Advogados do Brasil em que estiver inscrito o integrante da lista trplice;

    IX - quando o candidato houver ocupado cargo ou funo que gere incompatibi-lidade temporria com a advocacia, dever, ainda, apresentar comprovao de seu pedido de licenciamento profissional Seo da Ordem dos Advogados do Brasil e da publicao da exonerao do cargo ou funo;

    X - comprovao do efetivo exerccio da advocacia pela inscrio na O.A.B., ob-servado o disposto no art. 5 do Estatuto daquela instituio;

    XI - certides relativas a aes cveis e criminais do foro estadual e federal da comarca onde reside o integrante da lista.

    Art. 13 - O Tribunal eleger, mediante votao secreta, para seu Presidente, pelo prazo de dois anos, um dos Desembargadores, cabendo ao outro, por igual perodo, a Vice-Presidncia e a Corregedoria Regional, vedada a reeleio. Em caso de empate, aplicar-se- o disposto no art. 6 deste Regimento. (Alterado pela Resoluo TRE-PI n. 223, de 03.10.2011)

    Art. 13 - O Tribunal eleger, mediante votao aberta, para seu Presidente, pelo prazo de dois anos, um dos Desembargadores, cabendo ao outro, por igual pero-do, a Vice-Presidncia e a Corregedoria Regional; em caso de empate, aplicar-se- o disposto no art. 6 deste Regimento. (Redao dada pela Resoluo TRE-PI n. 223, de 03.10.2011)

    1 - No ato da posse, todos os membros do Tribunal, titulares e substitutos, apresentaro, em cumprimento legislao vigente, declarao de bens e direitos.

    2 - Vagando o cargo de Presidente, assumir o Vice-Presidente, at que se processe a eleio.

  • 16 Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    CAPtULo ii

    DA ComPetnCiA Do tRiBUnAL

    Art. 14 - Compete ao Tribunal Regional Eleitoral:

    I - Processar e julgar, originariamente:

    a) o registro e o cancelamento do registro dos candidatos a Governador, a Vice--Governador, ao Congresso Nacional e Assembleia Legislativa;

    b) os conflitos de competncia entre Juzes Eleitorais do Estado;

    c) a suspeio ou impedimento de seus Membros, do Procurador Regional Eleito-ral, dos Juzes e dos servidores da sua Secretaria;

    d) os crimes eleitorais, e os comuns, que lhes forem conexos, cometidos por autoridades que respondam perante o Tribunal de Justia por crime de responsa-bilidade;

    e) os habeas corpus, habeas data, mandados de segurana e de injuno, em matria eleitoral, contra ato de autoridades que respondam perante o Tribunal de Justia por crime de responsabilidade, ou, ainda, o habeas corpus e habeas data quando houver perigo de se consumar a violncia antes que o Juiz competente possa pro-ver sobre a impetrao;

    f ) as reclamaes relativas a obrigaes impostas por lei aos partidos polticos, quanto sua contabilidade e apurao da origem de seus recursos;

    g) os pedidos de desaforamento dos feitos no decididos pelos Juzes Eleitorais em trinta dias da sua concluso para julgamento, formulados por Partidos, candidato, Ministrio Pblico ou parte legitimamente interessada, sem prejuzo das sanes decorrentes do excesso de prazo;

    h) os mandados de segurana e de injuno contra os seus atos, de seu Presidente e respectivos Juzes, bem como de membros do Ministrio Pblico Eleitoral;

    i) as investigaes judiciais previstas em lei especfica, ressalvada a competncia da Justia Eleitoral de primeira instncia e do Tribunal Superior Eleitoral;

    j) as arguies de inelegibilidade, no mbito de sua competncia;

    l) as aes de impugnao de mandatos eletivos estaduais e federais;

    m) a reclamao para a preservao de sua competncia e garantia da autoridade de suas decises.

    II - Julgar os recursos interpostos contra:

  • 17Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    a) atos e decises proferidas pelos Juzes e Juntas Eleitorais e Turmas Apuradoras do Tribunal Regional Eleitoral;

    b) decises dos Juzes Eleitorais que concederem ou denegarem habeas corpus, habeas data, mandado de segurana ou de injuno;

    c) atos, decises ou despachos do Presidente, do Relator e do Corregedor Regio-nal;

    d) decises proferidas pelos Juzes Auxiliares.

    Pargrafo nico - Das decises do Tribunal somente caber recurso quando:

    I - forem proferidas contra disposio expressa da Constituio Federal ou de lei;

    II - ocorrer divergncia na interpretao de lei entre dois ou mais Tribunais Elei-torais;

    III - versarem sobre inelegibilidade ou expedio de diplomas nas eleies federais ou estaduais;

    IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais;

    V - denegarem habeas corpus, mandado de segurana, habeas data ou mandado de injuno.

    Art. 15 - Compete, ainda, privativamente, ao Tribunal Regional:

    I - elaborar o seu Regimento Interno, reform-lo ou emend-lo;

    II - organizar a sua Secretaria e a Corregedoria Regional, provendo-lhes os cargos na forma da lei, e propor ao Congresso Nacional, por intermdio do Tribunal Superior Eleitoral, a criao ou supresso de cargos;

    III - conceder aos seus membros e aos seus Juzes Eleitorais licenas e frias, assim como afastamento do exerccio dos cargos efetivos, submetendo, quanto queles, a deciso aprovao do Tribunal Superior Eleitoral;

    IV - nas eleies gerais, federais e estaduais, constituir comisso apuradora com-posta por trs de seus membros efetivos, presidida pelo Vice-Presidente e Corre-gedor Regional Eleitoral;

    V - constituir as Juntas Eleitorais, presididas por um Juiz de Direito, e cujos mem-bros, indicados conforme dispuser a legislao eleitoral, sero aprovados pelo Tribu-nal e nomeados pelo seu Presidente, designando-lhes a respectiva sede e jurisdio;

    VI - apurar, com os resultados parciais enviados pelas Juntas Eleitorais, os re-sultados finais das eleies de Governador e Vice-Governador, de membros do

  • 18 Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    Congresso Nacional e da Assembleia Legislativa e expedir os respectivos diplomas, remetendo ao Tribunal Superior Eleitoral, dentro do prazo de dez dias aps a diplomao, cpias das atas de seus trabalhos;

    VII - responder s consultas que, em tese e sobre matria eleitoral, lhe forem feitas por autoridades pblicas ou partido poltico;

    VIII - criar e desmembrar Zonas Eleitorais, submetendo a deciso aprovao do Tribunal Superior Eleitoral;

    IX aprovar resolues versando matria administrativa de sua competncia;

    X - designar Juzes Eleitorais, em comarcas que tenham mais de um Juiz ou vara, observados o critrio de rodzio e antiguidade;

    XI - requisitar a fora necessria ao cumprimento de suas decises e solicitar ao Tribunal Superior Eleitoral a requisio de fora federal;

    XII - autorizar, na Capital, ao Presidente e aos Juzes Eleitorais, no Interior, a requisio de servidores federais, estaduais e municipais para auxiliarem nos traba-lhos eleitorais quando o exigir acmulo ocasional de servio, observado o art. 37, inciso V, da Constituio Federal, com redao dada pela EC 19/98;

    XIII - requisitar servidores federais, estaduais e municipais, no caso de acmulo ocasional de servio de sua Secretaria, observado o art. 37, inciso V, da Constitui-o Federal, com redao dada pela EC 19/98;

    XIV - aplicar penas disciplinares de advertncia e suspenso, at trinta dias, aos Juzes Eleitorais, nos casos previstos em lei;

    XV - cumprir e fazer cumprir as decises e instrues do Tribunal Superior Elei-toral;

    XVI - determinar, em caso de urgncia, providncias para execuo de lei, na respectiva Circunscrio;

    XVII - organizar e fazer com que o Servio de Informtica mantenha atualizado o cadastro dos eleitores do Estado;

    XVIII - eleger o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor, na forma do artigo 13;

    XIX - empossar os membros efetivos do Tribunal, bem como o Presidente, o Vice-Presidente e Corregedor, na forma prevista no artigo 5;

    XX - fixar dia e hora das sesses ordinrias;

    XXI - assegurar o exerccio da propaganda eleitoral nos termos da legislao per-tinente;

  • 19Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    XXII - resolver as dvidas no decididas e os recursos interpostos sobre eleies federais, estaduais e municipais, e apurar as votaes que haja validado em grau de recurso;

    XXIII - proceder ao registro dos comits financeiros estaduais e dirigentes parti-drios especficos para movimentar recursos financeiros nas campanhas eleitorais;

    XXIV - exercer a fiscalizao sobre a escriturao contbil e a prestao de contas do rgo estadual do partido e das despesas de campanha eleitoral, devendo ates-tar se elas refletem adequadamente a real movimentao financeira, os dispndios e recursos aplicados nas campanhas eleitorais;

    XXV - suscitar conflito de competncia ou de atribuies;

    XXVI - homologar o resultado de concurso pblico para provimento de cargos da Secretaria do Tribunal;

    XXVII - julgar as contas dos ordenadores de despesas, tomadas de contas do al-moxarife e inventrio dos bens patrimoniais do Tribunal;

    XXVIII - designar um Juiz para apreciar as reclamaes ou representaes previs-tas na Lei 9.504/97, nas eleies municipais, quando a circunscrio abranger mais de uma Zona Eleitoral;

    XXIX - designar trs Juzes Auxiliares para a apreciao das reclamaes ou repre-sentaes que lhe forem dirigidas;

    XXX - designar, nos municpios onde houver mais de uma Zona Eleitoral, o Juiz Eleitoral que ser competente para o registro de candidatura e diplomao;

    XXXI - aplicar aos partidos polticos, pela no apresentao da prestao de contas, pena de suspenso das quotas do fundo partidrio pelo tempo em que o partido permanecer inadimplente e, no caso de desaprovao total ou parcial da prestao de contas, suspenso das quotas do fundo partidrio pelo prazo de um ano;

    XXXII - desempenhar outras atribuies que lhe forem conferidas por lei, resolu-es e por este Regimento.

    CAPtULo iii

    DAS AtRiBUieS Do PReSiDente

    Art. 16 - So atribuies do Presidente do Tribunal:

    I - presidir as sesses, propor e encaminhar as questes, apurar os votos e procla-mar o resultado do julgamento;

  • 20 Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    II - proferir votos de desempate e votar em declaraes de inconstitucionalidade;

    III - relatar ou distribuir os processos administrativos, proferindo voto;

    IV - convocar sesses extraordinrias sempre que se fizer necessrio;

    V - assinar os acrdos, juntamente com o Relator e o Procurador Regional;

    VI - dar posse aos Juzes substitutos e convoc-los quando for preciso;

    VII - distribuir os processos aos membros do Tribunal;

    VIII - manter a ordem nas sesses, fazendo retirar as pessoas que as perturbem, ordenando a priso dos desobedientes;

    IX - designar o Secretrio das Sesses e assinar, com este, as atas das sesses, depois de aprovadas, exceo das Atas da Sesso Solene de proclamao do resultado das Eleies Federais e Estaduais e de diplomao dos eleitos;

    X - superintender os servios de todas as zonas eleitorais do Estado e os da Se-cretaria do Tribunal, ministrando aos Juzes e servidores as devidas instrues, ressalvadas as atribuies do Corregedor Regional Eleitoral;

    XI - nomear, promover, exonerar e aposentar os servidores do quadro da Secreta-ria, nos termos da lei;

    XII - nomear, empossar e exonerar aqueles que exercero os cargos em comisso; designar e dispensar os ocupantes das demais funes;

    XIII - aplicar aos servidores da Secretaria penas disciplinares, inclusive a de demis-so, na forma da lei;

    XIV - conceder licenas e frias aos servidores em exerccio na Secretaria e Cart-rios Eleitorais da Capital e demais vantagens financeiras a que fizerem jus;

    XV - delegar atribuies ao Corregedor, de comum acordo com este;

    XVI - rubricar os livros necessrios aos expedientes ou delegar essa atribuio ao Diretor da Secretaria;

    XVII - informar os recursos especiais que devam subir ao Tribunal Superior Elei-toral;

    XVIII - admitir e encaminhar ao Tribunal Superior Eleitoral os recursos interpos-tos das decises do Tribunal, ou no os admitir;

    XIX - marcar a data das eleies suplementares e designar juzes presidentes das mesas receptoras na forma da lei;

    XX - assinar os diplomas dos candidatos eleitos para cargos federais e estaduais;

  • 21Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    XXI - representar o Tribunal nas solenidades e atos oficiais, podendo delegar essa atribuio a um de seus Juzes membros;

    XXII - conhecer, em grau de recurso, das decises administrativas do Diretor Geral da Secretaria;

    XXIII - requisitar, autorizado pelo Tribunal, servidores pblicos necessrios ao bom andamento dos servios da Secretaria e das Zonas da Capital, e dispens-los;

    XXIV conceder, na conformidade da legislao em vigor, gratificao por servi-o extraordinrio aos servidores da Secretaria, Cartrios Eleitorais e requisitados que prestem servio Justia Eleitoral;

    XXV - comunicar ao Tribunal Superior Eleitoral os registros de candidatos efetua-dos pelo Tribunal e pelos Juzes Eleitorais e, quando se tratar de candidato militar, comunicar, tambm, autoridade a que o mesmo estiver subordinado;

    XXVI - representar ao Tribunal Superior Eleitoral, justificando a necessidade do afastamento dos membros do Tribunal de suas funes ordinrias na Justia Esta-dual e na Justia Federal, por deciso do Plenrio;

    XXVII - comunicar ao Tribunal de Justia o afastamento, das funes na Justia Comum, concedido aos Juzes Eleitorais;

    XXVIII - durante o recesso forense, preparar os processos de habeas corpus, habeas data, mandado de segurana e mandado de injuno, de competncia originria do Tribunal, e decidir os pedidos de liminar, assim como determinar liberdade provisria ou sustao de ordem de priso;

    XXIX - apreciar pedido de suspenso de liminar em mandado de segurana, man-dado de injuno, habeas corpus e de habeas data, concedida por Juzes das Zonas Eleitorais;

    XXX - mandar publicar em rgo oficial os resultados finais das eleies federais e estaduais;

    XXXI - abrir concurso para provimento dos cargos da Secretaria do Tribunal, nomeando a respectiva Comisso, aps aprovao do Tribunal;

    XXXII - expedir atos, ofcios e portarias para cumprimento das resolues do Tribunal;

    XXXIII - mandar inserir em rgo oficial os atos cuja publicao se fizer necess-ria, velando pela sua regularidade e exatido;

    XXXIV - conceder suprimentos de fundos, na forma e limites legais, a servidores do quadro da Secretaria do Tribunal, para atendimento de despesas urgentes;

  • 22 Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    XXXV - abrir, autenticar e encerrar os livros da Secretaria e dos Partidos Polticos, para a finalidade do que estabelecer a lei, ou delegar essa atribuio Secretaria da rea administrativa respectiva;

    XXXVI - corresponder-se, em nome do Tribunal, com os Poderes Pblicos, au-toridades federais, estaduais e municipais, entidades autrquicas ou paraestatais e Partidos Polticos;

    XXXVII - comunicar, nas eleies federais e estaduais, aos Juzes Eleitorais os nomes e os nmeros das inscries dos candidatos registrados, com a indicao do Partido a que pertenam, dando-lhes ainda a mais ampla divulgao;

    XXXVIII - fazer publicar o edital de requerimento de registro de candidatos a cargos eletivos, nas eleies federais e estaduais;

    XXXIX - dar cincia aos Partidos Polticos de requerimento de candidato quanto ao cancelamento do respectivo registro;

    XL - desempenhar quaisquer outras atribuies conferidas em lei;

    XLI - promover a imediata apurao de denncias apresentadas contra os mem-bros do Tribunal, determinando o arquivamento da representao ou propondo ao Tribunal a instaurao de processo administrativo disciplinar, segundo as regras previstas nos artigos 118 a 120 deste Regimento. (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    CAPtULo iV

    DAS AtRiBUieS Do ViCe-PReSiDente

    Art. 17 - So atribuies do Vice-Presidente:

    I - substituir o Presidente nas suas faltas e impedimentos, e nas ausncias e impedi-mentos de ambos responder pela presidncia o Juiz Federal com assento na Corte;

    II - presidir a Comisso Apuradora quando se tratar de eleies gerais, federais e estaduais, cujos resultados parciais tiverem que ser totalizados, bem assim nas eleies federais e estaduais;

    III - exercer as atribuies que lhe forem delegadas pelo Presidente.

    Pargrafo nico - Quando substituir o Presidente, o Vice-Presidente continuar vinculado queles feitos que j lhe tiverem sido distribudos ou dos quais haja pedido vista.

    Art. 18 - O Vice-Presidente ser substitudo, nas suas faltas e impedimentos, pelo Juiz Substituto da mesma categoria.

  • 23Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    CAPtULo V

    DAS AtRiBUieS Do CoRRegeDoR RegionAL eLeitoRAL

    Art. 19 - As funes de Corregedor Regional Eleitoral sero desempenhadas pelo Vice-Presidente do Tribunal.

    Pargrafo nico - Nas faltas e impedimentos eventuais o Corregedor ser substi-tudo na forma do art. 18 deste Regimento.

    Art. 20 - Ao Corregedor incumbe a inspeo e correio dos servios eleitorais do Estado, e, especialmente:

    I - conhecer das reclamaes e representaes apresentadas contra os Juzes Eleitorais, encaminhando-as ao Tribunal com o resultado das sindicncias a que proceder, quando considerar aplicvel pena disciplinar; (Alterado pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    I - promover a imediata apurao de denncias apresentadas contra os Juzes Eleitorais de primeiro grau, determinando o arquivamento da representao ou propondo ao Tribunal a instaurao de processo administrativo disciplinar, segun-do as regras previstas nos artigos 118 a 120 deste Regimento; (Redao dada pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    II - zelar pela fiel execuo das leis e instrues e pela boa ordem e celeridade dos servios eleitorais;

    III - receber e processar reclamaes e representaes contra servidores dos cart-rios eleitorais, decidindo como entender de direito ou, a seu critrio, remet-las ao Juiz Eleitoral competente para processo e julgamento, devendo ser observado o que dispuser a Lei 8.112/90;

    IV - verificar se so observados, nos processos e atos eleitorais, os prazos legais; se h ordem e regularidade nos papis, fichrios, livros, devidamente escriturados os ltimos e conservados de modo a preserv-los de perda, extravio ou qualquer dano; se os Juzes e os servidores mantm perfeita exao no cumprimento de seus deveres;

    V - mandar apurar, quando houver indcios de crimes eleitorais e se as aes penais seguem o curso normal;

    VI - examinar se h erros, abusos ou irregularidades que devam ser corrigidos, evitados ou sanados, determinando, por provimento, as medidas cabveis;

    VII - comunicar ao Tribunal a falta grave ou procedimento que no lhe couber corrigir;

  • 24 Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    VIII - aplicar aos servidores de cartrio eleitoral, a pena disciplinar de advertncia, censura ou suspenso, at trinta dias, conforme a gravidade da falta, sendo im-prescindvel, no ltimo caso, a instaurao do procedimento disciplinar;

    IX - cumprir e fazer cumprir as determinaes do Tribunal;

    X - orientar os Juzes Eleitorais, relativamente regularidade dos servios nos respectivos Juzos e Cartrios;

    XI - mandar cumprir precatrias e cartas de ordem;

    XII - receber e instruir representao do Ministrio Pblico, partido poltico, rgo de fiscalizao do Ministrio das Comunicaes ou entidade representativa das emissoras de rdio e televiso, para ver cassado o direito de transmisso de propaganda partidria, bem como as reclamaes de partido, por afronta ao seu direito de transmisso, em bloco ou em inseres, submetendo suas concluses ao Tribunal, ressalvada a competncia da Corregedoria Geral Eleitoral.

    Art. 21 - Compete ainda ao Corregedor:

    I - indicar o Assessor, dentre bacharis em Direito, bem como os demais titulares de funes comissionadas e de confiana no mbito da Corregedoria, de prefe-rncia dentre os servidores efetivos do quadro da Secretaria do Tribunal, para posterior designao pela Presidncia;

    II - manter na devida ordem a Secretaria da Corregedoria e exercer a fiscalizao dos seus servios;

    III - proceder, nos autos que lhe forem afetos ou nas reclamaes, a correio que se impuser, a fim de determinar a providncia cabvel;

    IV - comunicar ao Presidente do Tribunal a sua ausncia quando se locomover em correio, para qualquer zona fora da Capital;

    V - convocar sua presena o Juiz Eleitoral da zona que deva, pessoalmente, prestar informaes de interesse da Justia Eleitoral ou indispensveis soluo de caso concreto;

    VI - exigir, quando em correio na Zona Eleitoral, que os Oficiais do Registro Civil informem quais os bitos de pessoas alistveis ocorridos nos dois meses anteriores sua fiscalizao, a fim de apurar se est sendo observada a legislao em vigor;

    VII - delegar atribuies aos Juzes Eleitorais para a prtica de atos no decisrios;

    VIII - presidir inquritos contra Juzes Eleitorais, com a presena obrigatria do Procurador Regional Eleitoral ou seu substituto.

  • 25Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    Art. 22 - O Corregedor Eleitoral, quando no exerccio eventual da Presidncia, participar do julgamento dos feitos em que for relator, mas, nestes casos, trans-mitir a Presidncia ao Juiz Federal com assento na Corte, e, na ausncia deste, ao juiz que o seguir na ordem de antiguidade.

    Art. 23 - A competncia do Corregedor para aplicao de pena disciplinar a servi-dor das Zonas Eleitorais no exclui a dos respectivos Juzes.

    Art. 24 - Se o Corregedor chegar concluso de que o servidor deve ser destitudo do servio eleitoral, remeter o processo, acompanhado de relatrio, ao Tribunal.

    Art. 25 - Os provimentos emanados da Corregedoria vinculam os Juzes Eleito-rais, que lhes devem dar imediato e preciso cumprimento.

    Art. 26 - No desempenho de suas atribuies o Corregedor Regional se locomo-ver para as Zonas Eleitorais nos seguintes casos:

    I - por determinao do Tribunal Superior Eleitoral ou do Tribunal Regional Eleitoral;

    II - a pedido dos Juzes Eleitorais, devidamente justificado;

    III - a requerimento de Partido, deferido pelo Tribunal Regional Eleitoral;

    IV - sempre que entender necessrio.

    Art. 27 - Quando houver correio em Zona Eleitoral da Capital, servir como Escrivo servidor, em exerccio na Corregedoria, designado pelo Corregedor. Nas Zonas do interior, o Corregedor designar, para atuar como Escrivo, servidor da Corregedoria ou algum dentre os serventurios locais. No impedimento destes, a es-colha dever recair em pessoa idnea, sem quaisquer vinculaes poltico-partidrias, preferencialmente dentre os servidores pblicos federais, estaduais ou municipais.

    1 - O escrivo da Corregedoria ou serventurio existente na Zona Eleitoral ser-vir independentemente de novo compromisso do seu cargo, sendo seus servios considerado mnus pblico.

    2 - As inspees ou correies, na falta ou impedimento do titular, podero ser procedidas pelo Corregedor Regional Eleitoral substituto.

    Art. 28 - Na correio a que proceder, verificar o Corregedor se, aps os pleitos, esto sendo aplicadas as multas aos eleitores faltosos, e, ainda, aos que no se alistaram nos prazos determinados pela lei.

    Art. 29 - No ms de janeiro de cada ano, o Corregedor apresentar ao Tribunal o relatrio de suas atividades durante o ano anterior, acompanhando-o de elemen-tos elucidativos e oferecendo sugestes que devam ser examinadas no interesse da Justia Eleitoral.

  • 26 Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    Art. 30 - Nas diligncias a serem realizadas, o Corregedor, quando solicitar, ser acompanhado do Procurador Regional Eleitoral ou de Procurador por este designado.

    CAPtULo Vi

    Do PRoCURADoR RegionAL eLeitoRAL

    Art. 31 - Exercer as funes de Procurador Regional, junto ao Tribunal, o que for designado pelo Procurador-Geral da Repblica, para um mandato de dois anos, na forma da lei.

    1 - Substituir o Procurador em suas faltas e impedimentos, o seu substituto legal.

    2 - O Procurador Regional Eleitoral poder ser reconduzido uma vez.

    3 - Mediante prvia autorizao do Procurador-Geral da Repblica, poder o Procurador Regional requisitar, para auxili-lo nas suas funes, membros do Ministrio Pblico da Unio ou do Estado, no tendo estes, porm, assento nas sesses do Tribunal.

    Art. 32 - So atribuies do Procurador Regional Eleitoral:

    I - assistir s sesses do Tribunal e tomar parte nas discusses; assinar os acrdos e resolues juntamente com o Relator e o Presidente;

    II - exercer a ao pblica e promov-la at o final, ou requerer o arquivamento, em todos os feitos de competncia originria do Tribunal;

    III - emitir parecer, no prazo de cinco dias, em todos os recursos e conflitos de competncia encaminhados ao Tribunal, bem como nos processos de habeas cor-pus, habeas data, mandados de segurana e de injuno;

    IV - manifestar-se, por escrito, em cinco dias, ou oralmente, em todas as matrias submetidas deliberao do Tribunal, sejam contenciosas ou administrativas, desde que solicitada sua audincia por qualquer dos juzes, ou por iniciativa sua, se entender necessrio;

    V - pedir a palavra, a qualquer tempo, pela ordem, para esclarecer equvoco ou dvida relacionados matria de fato, que possam influir no julgamento;

    VI - pedir vista dos processos sobre os quais deva se pronunciar;

    VII - defender a jurisdio do Tribunal;

    VIII - representar ao Tribunal sobre a fiel observncia das leis eleitorais, especial-mente quanto sua aplicao uniforme em toda a Circunscrio;

  • 27Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    IX - requisitar diligncia, certides e esclarecimentos necessrios ao desempenho de suas atribuies;

    X - quando solicitado, acompanhar, pessoalmente ou por seu representante, o Corregedor Regional nas diligncias que realizar; atuar, obrigatoriamente, por si ou por substituto seu, nos inquritos contra Juzes Eleitorais;

    XI - levar ao conhecimento do Procurador Geral, para as providncias cabveis, a no realizao de eleies suplementares;

    XII - representar ao Tribunal para que determine o exame da escriturao dos Partidos e a apurao de qualquer ato que viole as prescries legais ou estatutrias a que, em matria financeira, aqueles ou seus filiados estejam sujeitos;

    XIII - designar Promotor Eleitoral o membro do Ministrio Pblico local que oficie junto ao juzo incumbido do servio eleitoral de cada Zona. Na inexistn-cia de Promotor que oficie perante a Zona Eleitoral, ou havendo impedimento ou recusa justificada, o Chefe do Ministrio Pblico local indicar ao Procu-rador Regional Eleitoral o substituto a ser designado. O Procurador Regional Eleitoral poder, excepcionalmente e com a anuncia do Tribunal, promover essa designao de ofcio quando no houver indicao pelo chefe do Ministrio Pblico local, no prazo de cinco dias, na hiptese do art. 79, pargrafo nico, da Lei Complementar n. 75, de 20 de maio de 1993;

    XIV - homologar, para fins de pagamento da gratificao eleitoral, a relao dos promotores eleitorais em exerccio nas respectivas zonas, encaminhadas pela Procuradoria Geral de Justia do Estado, e com base na certido de ufrequncia expedida pelo Chefe de Cartrio Eleitoral da respectiva zona;

    XV - enviar ao Tribunal a relao dos Procuradores da Repblica designados pelo Procurador Geral Eleitoral para atuarem perante os Juzes Auxiliares, nos termos do art. 77, pargrafo nico, da Lei Complementar n. 75/93, do art. 96, 3, da Lei n. 9.504/97 e do art. 14, XIX, deste Regimento;

    XVI - exercer outras atribuies que lhe forem conferidas por lei.

    Art. 33 - Haver no Tribunal espao prprio para funcionar a Procuradoria Regional Eleitoral.

    CAPtULo Vii

    DA ADVoCACiA

    Art. 34 - O advogado exerce funo essencial jurisdio eleitoral.

    1 - No seu ministrio privado, o advogado presta servio pblico e exerce funo social.

  • 28 Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    2 - No ser conhecido recurso ou ao judicial perante o Tribunal sem a repre-sentao por advogado regularmente inscrito na O.A.B., ressalvadas as excees legais e quando o Ministrio Pblico for parte recorrente ou autora.

    Art. 35 - O advogado postula, em juzo ou fora dele, fazendo prova do mandato.

    1 - O advogado, afirmando urgncia, pode atuar sem procurao, obrigando-se a apresent-la no prazo de trs dias.

    2 - O advogado poder depositar a procurao na Secretaria Judiciria, habili-tando-se a toda e qualquer demanda referente ao outorgante.

    3 - No h hierarquia nem subordinao entre magistrados, membros do Mi-nistrio Pblico Eleitoral e advogados, devendo todos tratar-se com considerao e respeito recprocos.

    4 - As autoridades, os servidores pblicos e os serventurios da Justia Eleitoral devem dispensar ao advogado, no exerccio da profisso, tratamento compatvel com a dignidade da advocacia e condies adequadas ao seu de-sempenho.

    5 - O advogado pode ingressar livremente na Sala de Sesses do Tribunal, mesmo alm dos cancelos que separam a parte reservada aos magistrados, salvo nos julgamentos que correm em segredo de justia, quando no represente o interessado.

    6 - O advogado possui o direito de sustentar oralmente as razes de qualquer recurso ou processo, ressalvadas as excees previstas neste Regimento, bem como usar a palavra, em questo de ordem, mediante interveno sumria, para escla-recer equvoco ou dvida surgida em relao a fatos, documentos ou afirmaes que influam no julgamento.

    7 - O advogado poder examinar autos de processos, mesmo sem procurao, quando no estejam sujeitos a sigilo, assegurada, a suas expensas, a obteno de cpias, podendo tomar apontamentos.

    8 - Para retirar processos ou ter vista nos feitos sigilosos, o advogado necessita apresentar o mandado procuratrio ao setor competente da Secretaria Judiciria, independente de autorizao do Relator.

    9 - vedada a retirada de processos, quando o prazo de vista dos autos for comum s partes.

  • 29Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    TTULO II

    DA oRDem Do SeRVio no tRiBUnAL

    CAPtULo i

    Do RegiStRo e DiStRiBUio DoS FeitoS

    Art. 36 - Todos os papis, correspondncias e processos dirigidos ao Tribunal sero protocolizados na Secretaria e encaminhados aos setores competentes.

    1 - As peties dirigidas ao Presidente, relacionadas com processos j distri-budos, sero diretamente apresentadas para despacho dos respectivos Relatores.

    2 - Sero tambm protocolizados, ainda que depois do despacho, os papis apresentados diretamente ao Presidente ou ao Relator.

    3 - Os processos e peties sero automaticamente registrados no mesmo dia do recebimento, atravs de sistema informatizado, na seo prpria.

    Art. 37 - Aps o recebimento no Setor de Protocolo Geral e a aposio de des-pacho do Presidente do Tribunal, os feitos sero encaminhados diretamente seo competente, para distribuio automtica atravs de sistema informatizado, observando-se os princpios da publicidade, da alternatividade e do sorteio.

    1 - No caso de impedimento do Juiz, ser redistribudo o feito, fazendo-se a compensao.

    2 - Ocorrendo afastamento de qualquer Juiz, em virtude de vacncia, os ha-beas corpus, habeas data, mandados de segurana e de injuno, e os feitos que, consoante fundada alegao do interessado, reclamem soluo urgente, bem como aqueles, de qualquer natureza, em que tenha solicitado pauta para julga-mento, sero redistribudos aos demais membros do Tribunal, mediante oportuna compensao; nos feitos em que seja revisor, passaro ao seu substituto legal. Os demais processos sero atribudos ao seu substituto legal ou, em caso de vacncia, ao nomeado para preencher a vaga.

    3 - Ressalvada a hiptese do 2 deste artigo, quando o afastamento for por perodo igual ou superior a trs dias, sero redistribudos, mediante oportuna compensao, os habeas corpus, habeas data, mandados de segurana e de in-juno, e os feitos que, consoante fundada alegao do interessado, reclamem soluo urgente.

    4 - O julgamento que tiver sido iniciado, prosseguir computando os votos j proferidos, ainda que o magistrado afastado seja o Relator.

  • 30 Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    5 - A distribuio ser feita por classes, a cada uma das quais caber numera-o distinta e realizar-se- mediante sistema informatizado que assegure a ordem decrescente de antiguidade, o carter aleatrio e a igualdade na partilha dos feitos entre os juzes.

    6 - A distribuio do primeiro recurso que chegar ao Tribunal Regional preve-nir a competncia do relator para todos os demais casos do mesmo municpio, preveno esta vigente para cada eleio. (Alterado pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    6 - A distribuio de recurso anterior, no mesmo processo, ou de mandado de segurana, ao cautelar, habeas corpus, petio, reclamao ou representao a ele relativos, torna prevento o relator do primeiro, independentemente da natureza da questo nele decidida, para os recursos ou feitos posteriores, respeitadas as competncias privativas da Presidncia e da Corregedoria. (Redao dada pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    6-A - O primeiro recurso ou ao distribudo prevenir a competncia do relator para todos os demais processos ou recursos que contenham, total ou parcialmente, a mesma causa de pedir (fatos alegados). (Pargrafo includo pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    7 - Tratando-se de recursos, a distribuio ser feita dentro de vinte e quatro horas, seguindo rigorosamente a ordem de antiguidade dos membros do Tribunal.

    8 - Dar-se- publicidade da distribuio dos feitos mediante a publicao de ata de distribuio no Dirio da Justia Eleitoral, disponibilizado no site do Tribunal. (Pargrafo includo pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    Art. 38 - Da distribuio dos feitos dar-se- publicidade, mediante aviso afixado entrada do Tribunal, contendo o nmero do processo, sua classe e o nome do Relator. (Redao original)

    Art. 38 - Da distribuio dos feitos dar-se- publicidade, mediante a publica-o de ata de distribuio em verso eletrnica, para disponibilizao no site do TRE, na Intranet e Internet. (Redao alterada pela Resoluo TRE-PI n. 139, de 29.4.2008)

    Art. 38 - Os procedimentos cartorrios de registro e autuao dos feitos, no mbito da Justia Eleitoral, obedecero aos critrios estabelecidos pelo egrgio Tribunal Superior Eleitoral, inclusive quanto a processos sigilosos. (Redao dada pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    Art. 39 - Os feitos obedecero a seguinte classificao: (Caput redao original dada pela Resoluo TRE-PI n. 107, de 04.7.2005 alterado pela Resoluo TRE--PI n. 139, de 29.4.2008)

  • 31Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    Classe 1 - Mandados de Segurana (MS) e respectivos recursos (RMS);

    Classe 2 - Recursos Eleitorais Ordinrios (REO);

    Classe 3 - Recursos Criminais (RC) e Reviso Criminal (RevC);

    Classe 4 Aes Penais Originrias (APO);

    Classe 5 - habeas corpus (HC), habeas data (HD), Mandado de Injuno (MI), respectivos recursos, e Conflitos de Competncia (CC);

    Classe 6 - Registros de Candidatos(RCand), respectivos recursos (RRCand) e Impugnaes (IRCand);

    Classe 7 - Representaes (Rp) e Reclamaes (Rcl);

    Classe 8 - Recursos de Apurao (RAp);

    Classe 9 - Matria Administrativa (MA) e respectivos recursos (Radm);

    Classe 10 - Prestao de Contas Partidrias (PCPart);

    Classe 11 - Prestao de Contas de Candidatos e Comits (PCCan), e respectivos recursos;

    Classe 12 - Consultas (Cta);

    Classe 13 - Excees (Exc);

    Classe 14 Correio Eleitoral (Cor), Reviso Eleitoral (Rev) e respectivos recur-sos (RRev);

    Classe 15 - Propaganda Eleitoral (PEleit) e Propaganda partidria (PPart);

    Classe 16 - Medida Cautelar (MC) e Ao Cautelar (AC);

    Classe 17 - Ao de Impugnao de Mandato Eletivo (AIME) e respectivos recur-sos; Recurso em Ao de Investigao Judicial Eleitoral (RAIJE); Recurso contra Expedio de Diploma (RCEd);

    Classe 18 - Diversos (Div).

    Pargrafo nico O Presidente resolver, mediante instruo normativa, as dvidas que se suscitarem na classificao dos feitos, observando-se as seguintes normas: (Revogado pela Resoluo TRE-PI n. 139, de 29.4.2008)

    I na classe Matria Administrativa esto compreendidos os procedimentos que versem sobre requisies de servidores, pedidos de crditos e outras matrias ad-ministrativas; (Revogado pela Resoluo TRE-PI n. 139, de 29.4.2008)

    II a classe Propaganda Eleitoral compreende os recursos de pedido de direito de resposta, recurso de veiculao de propaganda ilcita, recurso de reclamaes e de

  • 32 Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    representaes referentes propaganda eleitoral; (Revogado pela Resoluo TRE-PI n. 139, de 29.4.2008)

    III na classe Diversos so registrados os procedimentos no indicados nas de-mais classes. (Revogado pela Resoluo TRE-PI n. 139, de 29.4.2008)

    Art. 39 - Os feitos obedecero a seguinte classificao: (Caput com redao an-teriormente alterada pela Resoluo TRE-PI n. 139, de 29.4.2008 alterado pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    Classe 1 Ao Cautelar (AC);

    Classe 2 Ao de Impugnao de Mandato Eletivo (AIME);

    Classe 3 Ao de Investigao Judicial Eleitoral (AIJE);

    Classe 4 Ao Penal (AP);

    Classe 5 Ao Rescisria (AR);

    Classe 7 Apurao de Eleio (AE);

    Classe 9 Conflito de Competncia (CC);

    Classe 10 Consulta (Cta);

    Classe 11 Correio (Cor);

    Classe 12 Criao de Zona Eleitoral ou Remanejamento (CZER);

    Classe 13 Embargos Execuo (EE);

    Classe 14 Exceo (Exc);

    Classe 15 Execuo Fiscal (EF);

    Classe 16 Habeas Corpus (HC);

    Classe 17- Habeas Data (HD);

    Classe 18 Inqurito (Inq);

    Classe 19 Instruo (Inst);

    Classe 21 Mandado de Injuno (MI);

    Classe 22 Mandado de Segurana (MS);

    Classe 23 Pedido de Desaforamento (PD);

    Classe 24 Petio (Pet);

  • 33Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    Classe 25 Prestao de Contas (PC);

    Classe 26 Processo Administrativo (PA);

    Classe 27 Propaganda Partidria (PP);

    Classe 28 Reclamao (Rcl);

    Classe 29 Recurso contra Expedio de Diploma (RCED);

    Classe 30 Recurso Eleitoral (RE);

    Classe 31 Recurso Criminal (RC);

    Classe 33 Recurso em Habeas Corpus (RHC);

    Classe 34 Recurso em Habeas Data (RHD);

    Classe 35 Recurso em Mandado de Injuno (RMI);

    Classe 36 Recurso em Mandado de Segurana (RMS);

    Classe 38 Registro de Candidatura (RCand);

    Classe 39 Registro de Comit Financeiro (RCF);

    Classe 40 Registro de rgo de Partido Poltico em Formao (ROPPF);

    Classe 42 Representao (Rp);

    Classe 43 Reviso Criminal (RvC);

    Classe 44 Reviso de Eleitorado (RvE);

    Classe 45 Suspenso de Segurana/Liminar (SS).

    Art. 39 - Os feitos obedecero seguinte classificao: (Caput e Tabela com redao alterado pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 29.04.2008 alterados pela Resoluo TRE-PI n. 256, de 19.12.2012)

    CLASSE SIGLAAo Cautelar ACAo de Impugnao de Mandato Eletivo AIMEAo de Investigao Judicial Eleitoral AIJEAo Penal APAo Rescisria ARAgravo de Instrumento AIApurao de Eleio AE

  • 34 Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    CLASSE SIGLAConflito de Competncia CCConsulta CTACorreio CorCriao de Zona Eleitoral ou Remanejamento CZEREmbargos Execuo EEExceo ExcExecuo Fiscal EFHabeas Corpus HCHabeas Data HDInqurito InqInstruo InstMandado de Injuno MIMandado de Segurana MSPedido de Desaforamento PDPetio PETPrestao de Contas PCProcesso Administrativo PAPropaganda Partidria PPReclamao RclRecurso Contra Expedio de Diploma RCEDRecurso Eleitoral RERecurso Criminal RCRecurso em Habeas Corpus RHCRecurso em Habeas Data RHDRecurso em Mandado de Injuno RMIRecurso em Mandado de Segurana RMSRegistro de Candidatura RCandRegistro de Comit Financeiro RCFRegistro de rgo de Partido Poltico em Formao ROPPFRepresentao RpReviso Criminal RvCReviso do Eleitorado RVESuspenso de Segurana/Liminar SS

    Art. 39 - Os feitos obedecero seguinte classificao: (Caput e Tabela alterados pela Resoluo TRE-PI n. 256, de 19.12.2012)

  • 35Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    DENOMINAO DA CLASSE SIGLA CDIGO

    Ao Cautelar AC 1Ao de Impugnao de Mandato Eletivo AIME 2Ao de Investigao Judicial Eleitoral AIJE 3Ao Penal AP 4Ao Rescisria AR 5Agravo de Instrumento AI 6Apurao de Eleio AE 7Conflito de Competncia CC 9Consulta CTA 10Correio Cor 11Criao de Zona Eleitoral ou Remanejamento CZER 12Embargos Execuo EE 13Exceo Exc 14Execuo Fiscal EF 15Habeas Corpus HC 16Habeas Data HD 17Inqurito Inq 18Instruo Inst 19Mandado de Injuno MI 21Mandado de Segurana MS 22Pedido de Desaforamento PD 23Petio PET 24Prestao de Contas PC 25Processo Administrativo PA 26Propaganda Partidria PP 27Reclamao Rcl 28Recurso Contra Expedio de Diploma RCED 29Recurso Eleitoral RE 30Recurso Criminal RC 31Recurso em Habeas Corpus RHC 33Recurso em Habeas Data RHD 34Recurso em Mandado de Injuno RMI 35Recurso em Mandado de Segurana RMS 36

  • 36 Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    DENOMINAO DA CLASSE SIGLA CDIGO

    Registro de Candidatura RCand 38Registro de Comit Financeiro RCF 39Registro de rgo de Partido Poltico em Formao ROPPF 40Representao Rp 42Reviso Criminal RvC 43Reviso de Eleitorado RVE 44Suspenso de Segurana/Liminar SS 45

    (Tabela alterada pela Resoluo TRE-PI n. 256, de 19.12.2012)

    1 O registro dos feitos far-se- em numerao contnua e seriada em cada uma das classes constantes do caput deste artigo. (Pargrafo includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    2 A classificao dos feitos observar as seguintes regras: (Pargrafo e incisos includos pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    I - a classe Ao Cautelar (AC) compreende todos os pedidos de natureza cautelar; (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    II a classe Ao de Impugnao de Mandato Eletivo (AIME) engloba os respec-tivos recursos; (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    III - a classe Ao de Investigao Judicial Eleitoral (AIJE) compreende as aes que incluem o pedido previsto no art. 22 da Lei Complementar no 64/90, e respectivos recursos; (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    IV - a classe Ao Rescisria (AR), neste Tribunal, somente cabvel em matria no eleitoral, aplicando-se a essa classe a legislao processual civil (Acrdos/TSE nos 19.617/2002 e 19.618/2002); (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    V - a classe Apurao de Eleio (AE) engloba tambm os respectivos recursos; (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    VI - a classe Conflito de Competncia (CC) abrange todos os conflitos que ao Tribunal cabe julgar; (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    VII - a classe Correio (Cor) compreende as hipteses previstas no art. 71, 4, da Lei n. 4.737/1965 (Cdigo Eleitoral); (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    VIII - a classe Criao de Zona Eleitoral ou Remanejamento (CZER) compre-ende a criao de zona eleitoral e quaisquer outras alteraes em sua organizao;

  • 37Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    IX - a classe Embargos Execuo (EE) compreende as irresignaes do devedor aos executivos fiscais impostos em matria eleitoral; (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    X - a classe Execuo Fiscal (EF) compreende as cobranas de dbitos inscritos na dvida ativa da Unio; (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    XI - a classe Instruo (Inst) compreende a regulamentao da legislao eleitoral e partidria, inclusive as instrues previstas no art. 8 da Lei n. 9.709/98; (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    XII - a classe Mandado de Segurana (MS) engloba o mandado de segurana coletivo; (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    XIII a classe Petio (Pet) compreende os expedientes que no tenham classifica-o especfica, nem sejam acessrios ou incidentes; (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    XIV - a classe Prestao de Contas (PC) abrange as contas de campanha eleitoral, de candidatos e comits financeiros, e a prestao anual de contas dos partidos polticos, bem como os respectivos recursos; (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    XV - a classe Processo Administrativo (PA) compreende os procedimentos que versam sobre requisies de servidores, pedidos de crditos e outras matrias ad-ministrativas que devem ser apreciadas pelo Tribunal, bem como os respectivos recursos; (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    XVI - a classe Propaganda Partidria (PP) refere-se aos pedidos de veiculao de propaganda partidria gratuita em bloco ou em insero na programao das emissoras de rdio e televiso (Lei n. 9.096/95); (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    XVII - a Reclamao (Rcl) cabvel para preservar a competncia do Tribunal ou garantir a autoridade das suas decises, e nas hipteses previstas na legislao eleitoral e nas instrues expedidas pelo Tribunal; (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    XVIII a classe Recurso Eleitoral (RE) compreende os Agravos de Instrumento (A) previstos no art. 522 do CPC, se cabveis; (Inciso includo pela Resoluo TRE--PI n. 139, 29.04.2008, e posteriormente alterado pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    XVIII - Nos termos do art. 3, 1, da Resoluo-TSE n. 22.676/2007, a classe Agravo de Instrumento (AI) de competncia privativa do Tribunal Superior

  • 38 Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    Eleitoral; contudo, foi mantida na tabela acima considerando que os autos da referida classe so trasladados no Tribunal Regional de origem, recebendo nova capa; (Inciso com redao dada pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    XIX - as classes Recurso em Habeas Corpus (RHC), Recurso em Habeas Data (RHD), Recurso em Mandado de Segurana (RMS), Recurso em Mandado de Injuno (RMI) compreendem os recursos ordinrios interpostos na forma do disposto no art. 121, 4, V, da Constituio Federal; (Inciso includo pela Resolu-o TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    XX a classe Registro de Candidatura (RCand) compreende os respectivos recur-sos e impugnaes; (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    XXI a classe Representao (Rp) compreende as representaes previstas na legisla-o eleitoral, tais como as previstas na Lei n. 9.504/97, dentre outras, e respectivos recursos; (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    XXII - a classe Reviso de Eleitorado (RvE) compreende as hipteses de fraude em proporo comprometedora no alistamento eleitoral, alm dos casos previstos na legislao eleitoral. (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    3 O registro na respectiva classe processual ter como parmetro a classe eventualmente indicada pela parte na petio inicial ou no recurso, no cabendo sua alterao pelo servio administrativo da Secretaria. (Pargrafo includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    4 No sendo indicada pela parte a respectiva classe processual, caber ao servio administrativo da Secretaria registr-la de ofcio, tendo como parmetro os fatos narrados, a causa de pedir e o pedido constantes na petio inicial ou no recurso. (Pargrafo includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    5 Havendo equvoco ou erro grosseiro na indicao da classe processual feita pela parte ou realizada de ofcio pelo servio administrativo da Secretaria, o Juiz Relator determinar a sua reautuao. (Pargrafo includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    6 No se altera a classe do processo: (Pargrafo e incisos includos pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    I pela interposio de Agravo Regimental (AgR) e de Embargos de Declarao (ED);

    II pelos pedidos incidentes ou acessrios; (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    III pela impugnao ao registro de candidatura; (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

  • 39Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    IV pela instaurao de tomada de contas especial; (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    V pela restaurao de autos. (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    7 Compete ao Presidente resolver as dvidas que surgirem na classificao dos feitos. (Pargrafo includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    8 - A ao cautelar proposta com o nico objetivo de conferir efeito suspen-sivo a recurso eleitoral, embora deva ser autuada em apartado e com numerao prpria, possui natureza jurdico-processual de mero incidente, que se esgota com o seu deferimento ou no pelo Relator, em deciso sujeita a agravo regimental e que pode ser revista quando h modificao do quadro ftico-jurdico que lhe servira de suporte, no cabendo citao, contestao e os demais atos do processo cautelar propriamente dito. (Pargrafo includo pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    9 - Na hiptese do pargrafo anterior, julgado o respectivo recurso, a ao cautelar ser extinta por perda do objeto, observado o disposto no art. 51, VI, e 52 deste Regimento Interno. (Pargrafo includo pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    Art. 39-A - Os processos de competncia da Corregedoria Regional Eleitoral que devam ser apreciados pelo Tribunal, sero registrados na respectiva classe proces-sual e distribudos pela Secretaria Judiciria ao Corregedor Eleitoral, devendo a tramitao dos respectivos feitos ser processada pela Secretaria da Corregedoria Regional Eleitoral. (Artigo includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, de 29.04.2008)

    Art. 39-B As siglas das classes processuais so formadas: (Artigo, incisos e pargra-fo nico includos pela Resoluo TRE-PI n. 139, de 29.04.2008)

    I pelas letras iniciais maisculas correspondentes a cada uma das palavras que compem o nome, caso este seja formado por mais de uma palavra; (Inciso inclu-do pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    II pela letra inicial maiscula, acrescida de at trs letras minsculas, vogais ou consoantes, considerando-se a melhor sonorizao, caso o nome seja formado por apenas uma palavra. (Inciso includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    Pargrafo nico Excetua-se do disposto neste artigo a classe Registro de Candi-datura, cuja sigla ser RCand. (Pargrafo nico includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, 29.04.2008)

    Art. 39-C - Os recursos de Embargos de Declarao (ED) e Agravo Regimental (AgR), assim como a Questo de Ordem (QO), tero suas siglas acrescidas s

  • 40 Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    siglas das classes processuais em que foram apresentados. (Artigo e pargrafo nico includos pela Resoluo TRE-PI n. 139, de 29.04.2008)

    Pargrafo nico - As siglas a que se refere o caput deste artigo sero acrescidas esquerda da sigla da classe processual, separadas por hfen, observada a ordem cronolgica de apresentao, sem limite quanto quantidade de caracteres da nova sigla formada. (Pargrafo nico includo pela Resoluo TRE-PI n. 139, de 29.04.2008)

    Art. 40 - A Secretaria Judiciria manter controle sobre o andamento dos feitos distribudos.

    Art. 41 - Em caso de perda dos autos, a sua restaurao ter a mesma numerao desse, sendo distribudo ao mesmo Relator, a seu substituto ou ao seu sucessor. Reaparecendo os autos originais, nestes se prosseguir, sendo os mesmos apensa-dos aos da restaurao.

    CAPtULo ii

    DAS SeSSeS

    Art. 42 - O Tribunal reunir-se-, ordinariamente, em sesses semanais, em n-mero de oito mensais, s segundas e s teras-feiras, a partir das oito horas, salvo no perodo eleitoral, e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessrio, por convocao do Presidente ou do prprio Tribunal.

    1 - No perodo compreendido entre noventa dias antes e noventa dias depois das eleies, que se realizarem em todo o pas, passar a ser de quinze o nmero de sesses ordinrias mensais.

    2 - Durante o recesso do Judicirio, no ocorrendo a hiptese do pargrafo anterior, o Tribunal suspender suas sesses ordinrias, reunindo-se, apenas, extra-ordinariamente, mediante convocao do Presidente, com antecedncia mnima de vinte e quatro horas.

    Art. 43 - As sesses sero pblicas, salvo quando a lei, se o interesse pblico o exigir, limitar a presena, em determinados atos, s prprias partes e a seus advo-gados, ou somente a estes.

    Art. 44 - As sesses sero divididas em judicirias e administrativas, lavrando-se para cada uma a ata respectiva, e observar-se- a seguinte ordem dos trabalhos:

    I - SESSES JUDICIRIAS:

    a) verificao do nmero de juzes presentes;

  • 41Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    b) leitura, discusso e aprovao da ata da sesso anterior;

    c) leitura dos expedientes relativos a processos judiciais;

    d) discusso, votao e proclamao do resultado dos processos judiciais constan-tes da pauta, ou dos que se acharem em mesa, na ordem que se refere o art. 48 deste Regimento;

    e) publicao de acrdos, quando determinado por lei.

    II - SESSES ADMINISTRATIVAS:

    a) verificao do quorum;

    b) leitura, discusso e aprovao da ata da sesso anterior;

    c) leitura dos expedientes referentes matria administrativa;

    d) discusso, votao e proclamao do resultado dos processos administrativos constantes da pauta;

    e) publicao de decises e resolues.

    1 - Por convenincia do servio e a juzo do Tribunal, poder ser modificada a ordem estabelecida, bem como ser deliberada a publicao de extrato da ata no Dirio de Justia do Estado e afixao de seu texto integral no local de costume, procedendo-se a eventuais retificaes na sesso imediatamente posterior que se refere a ata a ser corrigida. (Alterado pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    1 - Por convenincia do servio e a juzo do Tribunal, poder ser modificada a ordem estabelecida, bem como ser deliberada a publicao de extrato da ata no Dirio da Justia Eleitoral e afixao de seu texto integral no local de costume, procedendo-se a eventuais retificaes na sesso imediatamente posterior a que se refere a Ata a ser corrigida. (Redao dada pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    2 - Sem prejuzo das preferncias legais, o relator, no obstante a ordem da pauta, poder requerer preferncia, justificando-a para o julgamento dos feitos que se acharem em mesa.

    3 - Sob a mesma condio, mediante requerimento firmado pelos advogados de todos os interessados, o procurador de qualquer delas, em sustentao oral, poder defender a preferncia de julgamento. (Alterado pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    3 - Presentes os advogados das partes, e desde que requerido antes do incio da sesso, ser assegurada a preferncia de julgamento, para fins de sustentao oral, em relao aos processos extrapauta e aos pautados em que no se constate

  • 42 Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    a presena de advogados, ressalvadas as preferncias legais. (Redao dada pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    4 - Os Juzes e o Procurador Regional Eleitoral podero submeter ao conhe-cimento do Tribunal qualquer outra matria, sendo que somente aquelas perti-nentes prpria ordem dos trabalhos ou de excepcional relevncia podero ser suscitadas antes de esgotada a pauta publicada.

    Art. 45 - A relao dos feitos a serem julgados ser mandada afixar, pela Secretaria Judiciria, em lugar prprio, no edifcio do Tribunal, devendo ser publicada no Dirio de Justia do Estado do Piau, pelo menos vinte e quatro horas antes da sesso de julgamento. (Alterado pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    Art. 45 A relao dos feitos a serem julgados ser mandada afixar, pela Secretaria Judiciria, em lugar prprio, no edifcio do Tribunal, devendo ser publicada no Dirio da Justia Eleitoral, pelo menos vinte e quatro horas antes da sesso de julgamento. (Redao dada pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    1 - As pautas, elaboradas pela Secretaria Judiciria, sero distintas para os processos judiciais e os administrativos, e sero organizadas com o nmero de processos que possam realmente ser julgados, obedecendo-se rigorosamente ordem da devoluo dos mesmos Secretaria pelo relator ou revisor, ressalvadas as preferncias determinadas por lei ou por este Regimento.

    2 - Independero de pauta os julgamentos relativos a processos cujos julga-mentos foram suspensos em sesso anterior, os relativos a registro de candidatos, mandados de injuno, pedidos de habeas corpus e habeas data, consulta plebisci-tria, embargos de declarao, agravo regimental e processos de impugnao ou anulao de urnas.

    3 - Salvo caso de fora maior, participar do julgamento o Juiz que haja funcio-nado como revisor do respectivo processo.

    Art. 46 - O Tribunal deliberar com a presena de, no mnimo, quatro dos seus membros, alm do Presidente, devendo contar com a presena do Procurador Regional Eleitoral.

    Pargrafo nico - Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros poder o Tribunal declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato do Poder Pblico e proferir decises que importarem na interpretao do Cdigo Eleitoral e de legisla-o correlata em face da Constituio Federal, anulao geral de eleies, perda de diploma ou de mandato. (Alterado pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    Pargrafo nico Somente pelo voto da maioria de seus membros poder o Tribunal declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato do Poder Pblico e proferir decises que importarem na interpretao do Cdigo Eleitoral e de legislao correlata em

  • 43Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    face da Constituio Federal, anulao geral de eleies, perda de diploma ou de mandato. (Redao dada pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    Art. 47 - Durante o funcionamento das sesses, os membros do Tribunal, Procu-radores e advogados usaro beca; o Secretrio e os servidores meia-capa, devendo apresentar-se com indumentria condizente com a solenidade e formalismo dos trabalhos.

    Pargrafo nico. Os procuradores das partes, ao procederem a sustentao oral, faro uso de beca durante o tempo ocupado pelos mesmos para esse fim.

    Art. 48 - Nas sesses ocupar o Presidente o topo da mesa; sua direita sentar--se- o Procurador Regional Eleitoral; sua esquerda, o Secretrio das Sesses ou quem suas vezes fizer; seguir-se-o, ao lado direito, o Vice-Presidente, esquerda, o Juiz Federal, sentando-se os demais Juzes na ordem decrescente de antiguidade, alternadamente, direita e esquerda do Presidente.

    1 - O Juiz que for reconduzido permanecer na posio antes ocupada. (Alte-rado pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    1 - O Juiz que for reconduzido permanecer na posio antes ocupada, inde-pendentemente da interrupo do binio. (Redao dada pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    2 - Em caso de substituio temporria, caber ao substituto o lugar que com-petia ao substitudo.

    3 - Servir como Secretrio das Sesses, o servidor que for designado pelo Presidente.

    Art. 49 - De cada sesso ser lavrada ata circunstanciada em que se mencionar quem a presidiu, a presena de cada Juiz e do Procurador Regional, a relao dos feitos submetidos a julgamento e o respectivo resultado, alm de outros fatos relevantes.

    Pargrafo nico - As atas sero digitadas em folhas soltas, para encadernao pos-terior, e assinadas pelo Presidente e pelo Secretrio das Sesses.

    Art. 50 - Sero solenes as sesses destinadas s comemoraes, recepes a pessoas eminentes, posse do Presidente, do Vice-Presidente, dos Juzes e entrega de diploma.

    1 - Ao abrir a sesso, o Presidente far a exposio de sua finalidade, dando a palavra ao Juiz designado, podendo conced-la, ainda, ao Procurador Regional Eleitoral, ao Representante da Ordem dos Advogados, ao Representante dos Partidos Polticos, passando-a, finalmente, ao homenageado.

    2 - A ordem de preferncia nas sesses solenes do Tribunal ser a seguinte: (Redao dos incisos I e II alterada pela Resoluo TRE/PI n. 126, de 15.12.2006)

  • 44 Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    I - Tomaro assento direita do Presidente:

    a) o Governador do Estado;

    b) o Procurador Regional Eleitoral;

    c) o Presidente da Assembleia Legislativa do Estado;

    d) o Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil.

    II - Tomaro assento esquerda do Presidente:

    a) o Vice-Governador do Estado;

    b) o Presidente do Tribunal de Justia;

    c) o Prefeito da Capital do Estado;

    d) o Presidente da Cmara dos Vereadores.

    2. A ordem de preferncia nas sesses solenes do Tribunal ser a seguinte: (Re-dao dos incisos I e II dada pela Resoluo TRE/PI n. 126, de 15.12.2006)

    I Tomaro assento direita do Presidente: (Redao do inciso I dada pela Resolu-o TRE/PI n. 126, de 15.12.2006)

    a) o Procurador Regional Eleitoral;

    b) o Governador do Estado;

    c) o Presidente da Assembleia Legislativa do Estado;

    d) o Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil.

    II Tomaro assento esquerda do Presidente: (Redao do inciso II dada pela Resoluo TRE/PI n. 126, de 15.12.2006)

    a) o Presidente do Tribunal de Justia;

    b) o Vice-Governador do Estado;

    c) o Prefeito da Capital do Estado;

    d) o Presidente da Cmara dos Vereadores.

    III - As demais autoridades e convidados especiais tero lugar distinto, guardada a precedncia que lhes seja assegurada.

    IV - Em igualdade de categoria, dar-se- precedncia s autoridades estrangeiras, seguindo-se-lhes as autoridades da Unio, do Estado e do Municpio.

  • 45Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    CAPtULo iii

    Do ReLAtoR

    Art. 51 - Incumbe ao Relator:

    I - ordenar o processo at o julgamento, quer os da competncia originria do Tribunal, quer os que a este subirem em grau de recurso;

    II - presidir as audincias necessrias instruo;

    III - delegar atribuies aos Juzes Eleitorais para a prtica de atos no decisrios, ou diligncias que se fizerem necessrias fora da Capital;

    IV - nomear curador ao ru ou defensor dativo, quando for o caso;

    V - expedir ordem de priso ou alvar de soltura;

    VI - julgar os incidentes processuais, cuja soluo no pertena ao Tribunal;

    VII - indeferir, liminarmente, as revises criminais:

    a) quando for incompetente o Tribunal, ou o pedido for reiterao de outro, salvo se fundado em novas provas;

    b) quando o pedido estiver insuficientemente instrudo.

    VIII - determinar as diligncias necessrias ao pedido de reviso criminal, se veri-ficar que no foi instrudo por motivos alheios vontade do Requerente;

    IX - mandar ouvir o Ministrio Pblico, quando deva este funcionar no feito;

    X - receber, ou rejeitar quando manifestamente inepta, a denncia nos processos de competncia originria do Tribunal;

    XI - propor ao Tribunal o arquivamento de processo de competncia originria deste, se a resposta ou defesa prvia do acusado, nos casos em que admitida, convencer da improcedncia da acusao;

    XII - examinar a legalidade da priso em flagrante, mantendo-a ou relaxando-a;

    XIII - conceder e arbitrar fiana, ou deneg-la;

    XIV - decretar priso preventiva ou temporria;

    XV - decidir sobre a produo de provas ou a realizao de diligncias necessrias instruo do processo;

    XVI - levar o processo mesa para julgamento de incidentes por ele ou pelas partes suscitados;

  • 46 Regimento inteRno do tRibunal Regional eleitoRal do Piau

    XVII - apreciar os pedidos de antecipao de tutela, de concesso de liminar em mandado de segurana, medida cautelar, habeas corpus, habeas data e mandado de injuno;

    XVIII - decretar, nos mandados de segurana e de injuno, a perempo ou a caducidade da medida liminar, ex officio, a requerimento do Ministrio Pblico ou dos interessados, nos casos previstos em lei;

    XIX - admitir assistente nos processos criminais de competncia do Tribunal;

    XX - redigir os acrdos, quando vencedor;

    XXI - determinar a apensao ou a desapensao de autos;

    XXII - em caso de desistncia, homolog-la e declarar extinto o processo, quando o direito disputado for disponvel, ouvido, em qualquer caso, o Procurador Re-gional Eleitoral;

    XXIII - determinar, de ofcio, nos processos criminais de competncia originria do Tribunal, a realizao de provas reputadas imprescindveis para o julgamento da causa.

    Pargrafo nico Poder o relator, em carter excepcional, afetar ao Plenrio o julgamento de medidas de natureza cautelar, em razo da relevncia da questo jurdica, da urgncia ou da repercusso social da matria. (Pargrafo includo pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    Art. 52 - O relator negar seguimento a recurso manifestamente inadmissvel, improcedente, prejudicado ou em confronto com smula ou com jurisprudncia dominante deste Tribunal, do Supremo Tribunal Federal ou de Tribunal Superior. (Alterado pela Resoluo TRE-PI n. 199, de 14.10.2010)

    Art. 52 - P