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Treinamento de derramamento de óleo Diretrizes de boas práticas para o desenvolvimento de programas de treinamento para gestão de incidentes e para profissionais de resposta a emergências

Treinamento de derramamento de óleo · Conferência de estoque de equipamentos 21 ... O objetivo do treinamento de derramamento de óleo é garantir que esses profissionais sejam

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Treinamento dederramamento de óleoDiretrizes de boas práticas para o desenvolvimento deprogramas de treinamento para gestão de incidentes e para profissionais de resposta a emergências

A associação global da indústria do petróleo e gás para assuntos sociais e ambientais

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Relatório 499 da IOGP

Data de publicação: 2014

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Oil spill trainingGood practice guidelines on the development of training programmes for incident managementand emergency response personnel

Treinamento dederramamento de óleoDiretrizes de boas práticas para o desenvolvimento deprogramas de treinamento para gestão de incidentes e para profissionais de resposta a emergências

Essa publicação faz parte da série Guia de boas práticas da IPIECA-IOGP, que resume as visões atuaissobre boas práticas para diversos temas de prontidão e resposta de derramamentos de óleo. A sérievisa ajudar a alinhar atividades e práticas de indústria, informar grupos de interesse e atuar comouma ferramenta de comunicação para promover conscientização e educação.

A série atualiza e substitui a bem estabelecida 'Série de relatórios de derramamento de óleo' daIPIECA publicada entre 1990 e 2008. Ela trata de temas que são amplamente aplicáveis aos setoresde exploração e produção, além de atividades de navegação e transporte.

As revisões estão sendo realizadas pelo projeto conjunto da indústria (JIP) para resposta aderramamentos de óleo da IOGP-IPIECA. O JIP foi criado em 2011 a fim de implementaroportunidades de aprendizado com relação a prontidão e resposta de derramamentos de óleo apóso incidente no Golfo do México ocorrido em 2010.

Observação sobre boas práticas

O termo 'boas práticas' é uma declaração de diretrizes, práticas e procedimentos reconhecidosinternacionalmente que permitem que a indústria de petróleo e gás tenha um desempenhoaceitável na área de saúde, segurança e meio ambiente.

As boas práticas para um determinado tópico mudarão ao longo do tempo diante de avanços detecnologia, experiência prática e compreensão científica, além de mudanças nas esferas políticas e sociais.

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Prefácio

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TREINAMENTO DE DERRAMAMENTO DE ÓLEO

Índice

Prefácio 2

Introdução 4

Terminologia usada neste documento 4

O ciclo de treinamento 5

Avaliação de necessidades 5

Necessidades organizacionais 7

Necessidades individuais 7

Projetar um programa de treinamento 9

Definir objetivos de aprendizado 9

Questões de idioma 10

Tipos de curso 11

Cursos-modelo da IMO 11

Cursos da indústria de óleo 12

Cursos especializados 12

Personalização de cursos 14

Cursos de reciclagem 14

Administração de curso e planejamento 15de sessões

Planejamento administrativo 15

Planejamento de sessões 16

Métodos de treinamento 17

Apresentações 17

Estudos de caso 18

Discussões de grupo e simulações 19

Discussões facilitadas 19

Exercícios teóricos 19

Exercícios de simulação de derramamento de óleo 20

Visitas ao local 21

Conferência de estoque de equipamentos 21

Visitas ao litoral de costa 22

Mobilizações práticas de equipamentos 22

Cursos on-line e ferramentas computadorizadas 23

Manuais, livros e referências 24

Requisitos de instrutores e experiência 24

Avaliação de treinamento 25

Coleta de feedback 25

Alunos 25

Revisão por pares 26

Retenção de aprendizado 26

Alterações ao curso 26

Avaliação de competências 27

Certificação e credenciamento 28

Certificação de curso 28

Credenciamento de curso 28

Referências e outras leituras 29

Agradecimentos 29

Anexo 1: Exemplo de descrição 30de curso

Anexo 2: Exemplo de plano de sessão 31

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Introdução

La preparación eficaz para derrames A prontidão efetiva dederramamento de óleo exige funcionários que compreendam eestejam aptos para desempenhar diversas funções de gestão deincidentes e resposta de emergência. O objetivo do treinamento de derramamento de óleo é garantir que esses profissionais sejamidentificados e tenham oportunidades apropriadas para aprender e manter habilidades e conhecimento relevantes.

Para a grande maioria dos profissionais, seu papel na prontidão dederramamento de óleo será uma responsabilidade adicional em seutrabalho diário ou habitual. Algumas das habilidades aplicáveis ao trabalho habitual de um indivíduo podem ser diretamenterelevantes para seu cargo atribuído durante uma emergência; por exemplo:l habilidades de supervisão ou gestão;l conhecimento geral sobre logística, aquisição ou administração; el conhecimento avançado sobre questões de segurança, jurídicasou governamentais e públicas.

No entanto, em todos os casos, os desafios únicos e diversos apresentados por uma resposta aderramamento de óleo exigirão uma compreensão que vai além das experiências normais do cargode uma pessoa. Todos os profissionais precisarão então de certo nível de treinamento dederramamento para permitir que trabalhem de forma segura e eficaz no caso de emergência.

O programa de treinamento tem suas raízes e base no processo de planejamento de contingênciade derramamento de óleo e em sua análise de riscos de derramamento de óleo (para obter maisinformações sobre o planejamento de contingência, consulte IPIECA-IOGP (2015). Os programasdevem atender às necessidades determinadas dentro de planos de contingência e devem ser sobmedida em termos de conteúdo e métodos de apresentação. O presente guia apresenta umprocesso composto por etapas, chamado aqui de 'ciclo de treinamento', para auxiliar organizaçõese indivíduos a alcançar esse objetivo.

Terminologia usada neste documento

As seguintes definições são fornecidas para esclarecer parte da principal terminologia usada dentrodo contexto deste documento:

Treinamento: o processo de comunicar e compreender habilidades para realizar tarefasdefinidas.

Conhecimento: compreender os detalhes práticos ou teóricos do assunto.

Compreensão: a capacidade de entender ou prever, ou julgar o resultado das ações; ela vai alémdo conhecimento e reconhece um escopo mais amplo da solução de problemas etomada de decisões.

Habilidade: a habilidade especializada e praticada pra executar uma ação.

Competência: a capacidade de realizar um trabalho em conformidade com os padrões dedesempenho. Isso engloba os requisitos técnicos e a habilidade para realizar o trabalho, além de ter o conhecimento e a compreensão relevantes parapossibilitar que a tarefa seja executada com sucesso em condições diferentes e em mudança.

OSRL

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TREINAMENTO DE DERRAMAMENTO DE ÓLEO

O ciclo de treinamento

A implementação de um programa de treinamento pode ser ilustrada usando o ciclo detreinamento mostrado na Figura 1. Os quatro elementos do ciclo de treinamento seguem umprocesso lógico em etapas de (1) avaliar e identificar as necessidades de treinamento, (2) projetar e desenvolver um programa de soluções de treinamento para atender às necessidades,(3) apresentação do treinamento para os profissionais apropriados e (4) avaliar o treinamento a fim de garantir que as necessidades sejam atendidas. Esse processo é repetido periodicamente a fim de garantir que o programa de treinamento permaneça relevante e adequado.

A primeira etapa no ciclo de treinamento é a avaliação e a identificação de necessidades. Aextensão e a complexidade de uma avaliação de necessidades de treinamento (TNA) será criadadiretamente do contexto geral dentro do qual é elaborada. O grupo ou o profissional responsávelpara realizar a TNA para prontidão e resposta de derramamento de óleo irá variar de acordo com asestruturas organizacionais e de gestão, mas normalmente se enquadram dentro da função oudepartamento de uma empresa de óleo responsável por questões de saúde, segurança, meioambiente e segurança. Em algumas organizações, pode haver uma função/departamento detreinamento que adotará um papel ativo e de coordenação durante a TNA. Isso pode incluir aintegração da TNA de prontidão de derramamento de óleo em uma avaliação mais ampla dasnecessidades de treinamento gerais. O departamento de treinamento pode precisar indicarferramentas e procedimentos de avaliação com as quais os elementos de derramamento de óleoprecisarão ser integrados.

Os facilitadores da TNA podem ser externos, como orientação governamental ou legislação quetrate de requisitos de treinamento. Eles também podem surgir de compromissos internos daempresa feitos com relação a padrões, políticas e expectativas aprovadas. Muitas empresas naindústria de óleo e gás desenvolveram padrões de treinamento internos a fim de garantir aconsistência ao proporcionar uma diretriz ou definição que represente um requisito mínimo.

Avaliação de necessidades

Figura 1 Elementos do ciclo de treinamento

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Avaliar o treinamento

1

Avaliar as necessidades

3

Realizar o treinamento

2

Projetar o programa

Ciclode

treinamento

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4 1

3 2

Plano de contingência

de derrama-mento de óleo

Padrões e política

da empresaConformidade

normativo

Avaliar o treinamento Avaliar as necessidades

Realizar o treinamento Projetar o programa

Ciclode

treinamento

O objetivo geral da prontidão e resposta de derramamento de óleo de uma organização érelativamente simples. Ele visará garantir que, no caso de um incidente, haja capacidade em vigorpara mobilizar, implantar e coordenar recursos capazes de montar e sustentar uma resposta efetivaproporcional ao risco da operação. Embora o contexto geográfico, ambiental e operacional e operfil de risco vai variar entre as instalações, é provável que um número significativo de cargos etarefas para equipes de resposta de emergência e gestão de incidentes exija as mesmashabilidades, independentemente da localização. Isso simplifica as TNAs entre instalações e indicaque muitas das habilidades de profissionais de resposta a derramamento de óleo são transferíveisentre unidades e operações. Isso também permite o desenvolvimento de cursos de treinamentogeneralizados.

Figura 2 Etapa 1 do ciclo de treinamento - avaliação de necessidades de treinamento

Um plano de contingência de derramamento de óleo normalmente fornece o ponto de partida e a base da TNA e consideração de requisitos de aprendizado. Um plano de contingência deveespecificar quaisquer requisitos de treinamento obrigatórios e incluir um âmbito geográfico e organizacional, além de métodos de resposta de derramamento de óleo relevantes eprocedimentos operacionais a serem empregados. Esses elementos de plano de contingênciapautam e determinam os requisitos de habilidade e conhecimento para equipes de resposta deemergência e gestão de incidentes que vão implementar uma resposta.

A finalidade da TNA é:l identificar conhecimento e habilidades que já existem em uma organização;l fornecer uma análise dos cargos necessários dentro de uma organização de resposta;l avaliar se os profissionais estão aptos a executar seus cargos atribuídos;l identificar lacunas; el proporcionar a base para estabelecer os melhores métodos de aprendizado e desenvolver um programa de treinamento baseado em necessidades.

A TNA deve tratar de profissionais atuais e novos membros das equipes, levando em conta aprobabilidade de rotatividade de membros. Os profissionais que realizam a TNA devem ter total

A avaliação denecessidades detreinamento precisalevar em conta osriscos da operação.

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TREINAMENTO DE DERRAMAMENTO DE ÓLEO

apoio e consentimento da alta gerência da organização. Isso vai possibilitar que eles investiguem asituação atual. Nenhuma suposição deve ser feita com relação à situação existente; recomenda-seentrevistas com a equipe adequada e referências a registros de treinamento anteriores.

Necessidades organizacionais

As necessidades organizacionais de uma empresa podem ser identificadas a níveis corporativo,regional, afiliado ou de instalação, dependendo do contexto da TNA. Isso normalmente formaparte da abordagem de preparação e resposta escalonada empregada no processo deplanejamento de contingência.

Nos níveis corporativos e regionais, o foco da TNA é normalmente desenvolver um grupo deprofissionais que possam ser mobilizados rapidamente dos diversos locais para apoiar as equipesde gestão de incidentes de instalação e afiliados, e para facilitar seu contato com as funções decontinuidade de negócios e gestão de crises. Isso também pode envolver o desenvolvimento e acoordenação de equipes de resposta internacionais ou regionais especializadas, incluindoespecialistas e que estejam aptos a apoiar a resposta contínua a incidentes ao fornecer orientaçãotécnica detalhada. Os especialistas podem ser profissionais internos, ou ainda contratados deprestadores de serviços especializadas e cooperativas de resposta a derramamentos.

Afiliados da empresa e instalações costumam se concentrar em garantir que seus profissionaislocais recebam treinamento adequado para possibilitar que desempenhem cargos específicosnas funções associadas ao preenchimento de equipe e mobilização de equipes de resposta deemergência e gestão de incidentes.

Dentro do contexto da TNA, uma lista ou matriz de habilidades (ou competências) pode serelaborada, detalhando as habilidades necessárias para possibilitar que os profissionaisadequados desempenhem seu cargo durante uma resposta ao incidente. A extensão dessashabilidades e o número de profissionais necessários para garantir que uma equipe adequadaesteja disponível podem ser determinadas ao consultar o plano de contingência dederramamento de óleo. Determinar o número de profissionais treinados em cada cargo develevar em conta a rotação (para uma resposta contínua) e requisitos de reserva para profissionaisde resposta primário de espera, além de uma equipe secundária para apoiar uma respostacontínua. A tabela 1 (lado oposto) fornece um exemplo de matriz detalhada obrigada pelaautoridade normativa para um gerente de instalação offshore do Reino Unido. Neste caso,15 módulos identificam o conhecimento e as habilidades necessárias pelo cargo, sendo quecada um recebe um 'nível de treinamento' que deve ser alcançado.

Necessidades individuais

É provável que grandes empresas tenham processos existentes em vigor para identificar asnecessidades de treinamento de indivíduos, além de uma parte integral de seus programas dedesenvolvimento de carreira e revisão de desempenho. Esses procedimentos devem utilizar ocontexto das necessidades organizacionais e proporcionar uma oportunidade para estabelecer eesclarecer o cargo que uma pessoa pode precisar desempenhar durante a resposta e a gestão deincidente. Isso proporciona a estrutura para identificar a extensão e o nível de habilidades oucompetências existentes desse indivíduo e se há lacunas a serem tratadas por meio dotreinamento direcionado.

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Tabela 1 Requisito de treinamento para gerentes de instalação offshore do Reino Unido

* 1 = Descrição do requisito mencionado no módulo2 = Capacidade básica de realizar a tarefa descrita e testada na situação de simulação do curso3 = Módulo do curso realizado e simulado, capaz de controlar a tarefa de modo competente

Módulo Conhecimento HabilidadesNível de

treinamento*

Avaliar a situação

A1 Procedimentos básicos de comunicado em alto marexibido pelas convenções MARPOl e OPRC e a legislaçãodo Reino Unido

Uso de um formulário de comunicado PON 1 (Aviso de operações de óleo 1), e compilação deinformações necessárias

2

A2 Quantificação do derramamento Localizar a matriz para uso com observação visual 1

A3 Possíveis fontes na plataforma/unidade em alto-mar ouembarcações

Quantificar possíveis quantidades de derramamento de cada fonte

1

A4 Propriedades de tipos de óleo presentes Identificar pontos de ignição e a chance de ignição 1

Empregar o plano de emergência de poluição por óleo (plano de contingência de derramamento de óleo)

B1 Uso de plano de emergência de poluição por óleo (OPEP);compreender o cargo do secretário do representante doestado (SOSREP) e da unidade de controle de operações(OCU), além de como se relacionam com osprocedimentos de resposta da empresa

Uso hábil da seção de comunicado 3

B2 Conhecimento da estrutura de resposta de emergênciaem terra da empresa

Avaliar, quantificar e comunicar 2

Elaborar o plano de medidas de resposta

C1 Opções de resposta mencionadas no OPEP Usar as árvores de decisão no OPEP 1

Estabelecer e organizar uma estrutura de resposta

D1 Programa de simulação e treinamento de campo emalto-mar

Análise de risco do incidente 3

Ativar a resposta operacional

E1 Procedimentos de emergência em alto-mar Mobilizar as equipes de resposta em alto-mar 1

E2 Direito de uso de estoque de dispersante em campo do gerente de instalação em alto-mar (OIM)

Princípios de pulverização de dispersante e uso da árvorede decisão de aplicação de dispersante padrão

3

Gerenciar e controlar a resposta contínua

F1 Comportamento e características de derramamentos de óleo

Identificar o tipo de óleo, condições meteorológicas e marítimas

1

F2 Previsão básica do movimento de derramamentos Plotagem vetorial 2

F3 Procedimentos de segurança em campo Gestão de segurança de resposta 3

Desativar a resposta

G1 Avaliar potencial de derramamento no futuro equantificar o risco de ignição

Análise de risco de possíveis derramamentos 2

Comunicar e informar

H1 Finalizar os detalhes da razão do porte doderramamento, medidas adotadas, etc.

Quantificar o porte do derramamento, identificar suarazão e evitar futuros derramamentos; avaliar etapas aserem realizadas para impedir a nova ocorrência; coletaramostras e evidências

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TREINAMENTO DE DERRAMAMENTO DE ÓLEO

Projetar um programa de treinamento

Depois que a TNA estiver concluída, suas constatações e resultados devem proporcionar uma baseclara para estabelecer um programa de treinamento adequado. Ela vai identificar o número deprofissionais que o programa vai englobar e os conjuntos de habilidades específicas necessárias. O programa pode ser composto de uma série de curtos com diversas atividades diferentes, mas o segredo para o sucesso é garantir uma conexão direta aos resultados da TNA.

Definir os objetivos de aprendizado

Para garantir que um programa de treinamento seja sob medida, é necessário definir objetivos deaprendizado relevantes para todos os seus elementos. Eles devem estar ligados às habilidades econhecimento identificados pela TNA. Os objetivos de aprendizado devem ser mencionados deforma clara e transparente, seguindo os princípios SMART, ou seja: específicos, mensuráveis,alcançáveis, realistas e Tcom limite de tempo. Eles devem capturar o que os profissionais estarãoaptos a fazer depois que concluírem o treinamento. Isso pode incluir as competências que poderãomostrar e evidências que o aprendizado foi bem-sucedido. A tabela 2 fornece um exemplo de doisobjetivos de aprendizado típicos de métodos de resposta de derramamento de óleo.

4 1

3 2

Avaliar o treinamento Avaliar as necessidades

Realizar o treinamento Projetar o programa

Ciclode

treinamento

Tiposde curso

Personalizadopara o

ambientelocal

Figura 3 Etapa 2 do ciclo de treinamento - projetar o programa de treinamento

Tabela 2 Objetivos de aprendizado de exemplo

Objetivo de aprendizado Evidência de sucesso de aprendizado (ao final da sessão relacionada)

Compreender os principais métodos deresposta, suas vantagens e desvantagens.

O participante deve ser capaz de listar quatro métodos de resposta, além de três vantagense limitações/desvantagens relevantes de cada um.

Compreender o conceito de benefício líquido e concessão ao autorizar ou chegar a umconsenso sobre os métodos de resposta.

O participante é capaz de realizar uma análise coerente de benefício ambiental esocioeconômico líquido, podendo ainda embasá-la com uma situação de exemplo onde a análise é usada para tomar decisões sobre a resposta.

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Muitas organizações utilizam cursos de treinamento de derramamento de óleo realizados comoeventos publicados por profissionais de resposta profissionais. Opcionalmente, elas podemcontratar cursos internos adaptados dos cursos publicados. Os cursos de treinamento publicadosde qualidade, ou suas adaptações, normalmente incluem os objetivos de aprendizado associadosaos seus diversos elementos. Isso facilita significativamente o processo de projetar um programa de treinamento.

Questões do idioma

Deve-se levar em conta o idioma no qual os cursos de treinamento devem ser elaborados eapresentados. As habilidades linguísticas dos instrutores e participantes devem ser levadas emconta na decisão. Se fornecedores de treinamento externos forem empregados, isso pode limitar adisponibilidade de instrutores.

Diferentes abordagens podem ser adotadas para categorias diversas de profissionais. Otreinamento para equipe operacional, que estará amplamente envolvida na mobilização deequipamentos, pode exigir instruções em seu idioma nativo. No entanto, a nível gerencial, pode serviável realizar os cursos em um segundo idioma. Para profissionais da área marítima, muitas vezes éviável que cursos sejam apresentados em inglês, devido aos seus históricos profissionais. Muitosprofissionais de empresas de óleo internacionais também costumam ter fluência em inglês.

Os responsáveis por projetar e apresentar os cursos devem estar atentos às questões de idioma egarantir que os materiais incorporem o máximo possível de conteúdo ilustrado e gráfico paraauxiliar na compreensão. Os instrutores devem modificar a apresentação quando um curso incluirprofissionais que não ouvem no seu idioma nativo. A apresentação deve ser desacelerada e o usode termos coloquiais ou vernáculos deve ser evitado.

Ocasionalmente, pode ser necessário levar em conta o uso de materiais de curso traduzidos e ainterpretação simultânea ou consecutiva dos instrutores. No entanto, tal requisito para serviços detradução e interpretação costuma ampliar a duração do curso e pode levar a custos adicionaissignificativos.

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TREINAMENTO DE DERRAMAMENTO DE ÓLEO

Tipos de curso

Cursos-modelo da IMO

A Organização Marítima Internacional (IMO) elaborou a Convenção internacional sobre prontidão,resposta e cooperação para poluição causada pelo óleo (Convenção de OPRC) em 1990. Essaconvenção está atualmente ratificada pelos governos de diversos países e é o instrumentointernacional primário para a implementação de sistemas de resposta nacionais efetivos emecanismos de cooperação internacional em casos de grandes derramamentos de óleo. AConvenção de OPRC obriga os governos a estabelecerem um programa de simulações paraorganizações envolvidas na resposta de poluição e no treinamento de profissionais relevantes. Elatambém exige a IMO para desenvolver um programa de treinamento amplo em cooperação comgovernos interessados e indústria. O núcleo desse programa é a apresentação dos cursos-modeloda IMO sobre prontidão e resposta a poluição causada pelo óleo; consulte a Tabela 3, que incluicursos em três níveis voltados para:1. equipe operacional;2. comandantes de cena/supervisores; e3. gerentes seniores e tomadores de decisões.

A abordagem da IMO é disponibilizar cursos-modelo para uso em países em desenvolvimento,tendo em mente a necessidade de levar em conta as necessidades regionais e nacionais. Ondenecessário, a IMO foi preparada para auxiliar países que precisam de serviços de orientação outreinamento personalizado além de cursos-modelo. Os cursos-modelo formaram uma ferramentaimportante para a apresentação da Iniciativa Global, um esforço em conjunto entre a IMO e aindústria a fim de promover a prontidão de derramamento de óleo.

Tabela 3 Resumo dos cursos-modelo de OPRC da IMO

Objetivo de aprendizado Duração Objetivos

Nível 1: Primeiro profissional de resposta 5 dias Fornecer aos profissionais de nível de operador, responsáveis por realizaroperações de limpeza locais, uma visão geral completa dos diversosmétodos disponíveis para recolher o óleo derramado e limpar litorais decosta poluídos para que possam se tornar membros efetivos de umaequipe de resposta de derramamento e estarem cientes sobre outrosproblemas que ocorrem durante um derramamento.

Nível 2: Responsável pelas operações nolocal/supervisor

5 dias Fornecer profissionais treinados e experientes, com responsabilidades degestão significativas sob o plano de contingência de derramamento deóleo relevante, para coordenar e supervisionar as operações de resposta,além de executar uma resposta pontual, organizada e efetiva.

Nível 3: Administradores e gerentes seniores 2 dias Garantir a conscientização dos cargos e deveres dos profissionais senioresna gestão de derramamentos de óleo de porte nacional e os diversos, e muitas vezes difíceis, desafios apresentados durante um grandederramamento. Representantes seniores de todos os grupos mencionadosno plano de contingência de derramamento de óleo nacional, ou quepossam estar envolvidos em uma resposta de nível 3, precisam serreunidos para se informar sobre as questões por meio de discussões com especialistas e para desenvolver um processo de respostaintegrada/coordenada nacional para a gestão de grandes derramamentos.

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Os cursos-modelo tratam do planejamento de derramamento de óleo, resposta e gestão. Os cursosforam projetados e desenvolvidos por um grupo internacional de especialistas de governos e daindústria. Eles foram originalmente desenvolvidos em 1997 e são atualizados periodicamente. Oscursos estão disponíveis em três dos idiomas de operação da IMO - inglês, francês e espanhol.

Os cursos devem ser apresentados para grupos de diversos portes a fim de atender necessidadeslocais, além de incorporar elementos práticos e de sala de aula. Recomenda-se a adaptação doscursos para fatores geográficos, culturais e operacionais específicos de um país ou região.

Alguns governos fazem referência direta aos cursos da IMO como parte de seus requisitos detreinamento obrigatório. Outros podem ter desenvolvido requisitos de treinamento ou orientaçõesdentro da estrutura de cursos da IMO. Por exemplo, o governo do Reino Unido possui cursosdetalhados para a indústria de óleo offshore e a indústria de portos e despachos. Onde aplicável,esses cursos do Reino Unido podem ser personalizados para o nível equivalente da IMO.

Cursos da indústria de óleo

A indústria de óleo colaborou para o desenvolvimento de cursos-modelo da IMO e apoiou suaapresentação em diversos locais. De forma complementar a este envolvimento, empresas de óleoutilizam há vários anos cursos de treinamento desenvolvidos para atender às necessidades de seusplanos de contingência de derramamento de óleo. Isso inclui um conjunto de cursos desenvolvidoe apresentado por cooperativas da indústria de óleo, como os membros da Rede Global deRespostas. Muitos desses cursos são agora correspondentes ao seu nível de curso-modelo da IMO.

Um grande número de empresas de óleo internacionais adotou organizações e procedimentos deresposta de emergência com base no sistema de gestão de incidentes (IMS). Isso levou às TNAsidentificando uma demanda cada vez maior por cursos sobre o uso e a implementação de SGI ouabordagens similares de gestão de incidentes. Fornecedores de treinamento estão elaborandocursos para atender a essa demanda da indústria, incluindo o conjunto de cursos estipulado sob oSistema nacional de gestão de incidentes (NIMS) dos EUA (consulte a tabela 4).

Cursos especializados

Diversos cursos foram desenvolvidos para fornecertreinamento específico em aspectos especializadosda resposta a derramamentos de óleo. Esses cursossão voltados para profissionais de resposta etrabalhadores mantidos por prestadores de serviçosde derramamento de óleo. Eles podem também visaraspectos essenciais específicos da gestão deincidentes ou resposta local, além de serem voltadospara os profissionais alocados nas respectivasequipes. Por definição, esses países possuemconteúdo especializado mais detalhado e focado em comparação com cursos gerais.

Exame do tamanhode grãos de praiadurante um curso deorientador de meioambiente Pe

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TREINAMENTO DE DERRAMAMENTO DE ÓLEO

Entre os exemplos de cursos especializados estão, entre outros:l observação aérea e vigilância;l supervisão do local de limpeza;l técnicas de avaliação e limpeza de litoral de costa (SCAT);l orientador ambiental;l resposta terrestre e em direção ao interior;l treinamento de SGI focado nas responsabilidades de seções ou posições específicas.

Tabela 4 Exemplos de cursos de sistema de comando de incidente (ICS) que atendem aos requisitos do Sistema

nacional de gestão de incidentes (NIMS) dos EUA

Nome Descrição

ICS 100 Introdução ao ICS• Finalidade do ICS: identificar os requisitos, para usar o ICS, as três finalidades do ICS e tarefasde incidentes comuns.

• Recursos básicos do ICS: descrever os recursos básicos do ICS.• Funções de comandante de incidente e equipe de comando: descrever o cargo e a função docomandante de incidente e da equipe de comando.

• Funções gerais de equipe: descrever o cargo e a função das seções de operações,planejamento, logística e finanças/administração.

• Instalações: descrever as seis unidades básicas do ICS; identificar as unidades que podem serreunidas; e identificar símbolos de mapas de unidades.

• Responsabilidades comuns: descrever responsabilidades de mobilização comuns e deverescompartilhados em um incidente; listar responsabilidades individuais; e descreverresponsabilidades de mobilização comuns.

ICS 200 ICS para recursos únicos e incidentes de medidas iniciais• Liderança e gestão: descrever a cadeia de comando e relações formais de comunicações;identificar responsabilidades comuns de liderança; descrever o conjunto de controle edesenvolvimento modular; e descrever o uso de cargos.

• Delegação de autoridade e gestão por objetivos: descrever o âmbito de autoridade e oprocesso pelo qual a autoridade é delegada. A gestão por objetivos deve ser descrita eexplicada.

• Cargos e áreas funcionais: identificar as ferramentas de ICS para gerenciar um incidente;demonstrar a função de cargos organizacionais dentro do ICS; e demonstrar o uso de umformulário ICS 201.

• Briefings: realizar um briefing operacional e descrever os componentes de briefings/reuniõesde seção, equipe e campo.

• Flexibilidade organizacional: explicar como a organização modular é ampliada e reduzida;realizar uma análise de complexidade dentro de uma situação específica; definir os cincotipos de incidentes; e descrever a importância de planos de prontidão e acordos.

• Transferência de comando: listar os elementos essenciais de informações envolvidas natransferência de comando; e descrever um processo de transferência de comando.

ICS 300 ICS intermediário para ampliação de incidentes• Equipe de ICS e organização: incluir relações de trabalho e comunicados e fluxo deinformações.

• Transferência de comando• Funções unificadas de comando em um incidente de múltiplas jurisdições ou agências• Formulários de ICSI• Gestão de recursos• Aquisição e planejamento de missão entre agências

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Cursos especializados normalmente exigem um instrutor com maior nível de experiência noassunto do que o necessário em cursos mais gerais. Os números de frequência normalmente sãomantidos em níveis mais baixos, gerando uma proporção inferior de participantes para cadainstrutor e facilitando discussões detalhadas e engajamento.

Onde cursos especializados forem fornecidos para uma instalação única ou apenas um local daunidade, pode ser viável limitar a duração do curso para um ou dois dias. Em alguns casos, sessõesde meio dia espalhadas por períodos de turnos podem ser possíveis se a disponibilidade dosinstrutores puder atender a esse padrão.

Personalização de cursos

A personalização do conteúdo do curso invariavelmente melhora a relevância, foco e utilidade paraos participantes. Os cursos podem ser adaptados ao ambiente e contexto locais de diversas formas,que podem incluir:l garantir referências climáticas, ambientais e geográficas relevantes;l introduzir tipos específicos de óleo no contexto de seu destino e comportamento quandoderramados;

l concentrar em métodos, táticas e tipos de equipamentos de resposta específicos;l integração de detalhes e procedimentos dos planos de contingência de derramamento de óleode organizações relevantes;

l incorporar normas nacionais, políticas e planos de contingência; el fazer referência a acordos regionais relevantes.

A extensão das adaptações dependerá dos participantes do curso e do tempo disponível para o preparo. Se osparticipantes forem de diferentes países e organizações, o nível de personalização costuma ser limitado emcomparação a um curso projetado para profissionais da mesma instalação ou organização.

Alterações relativamente simples incluem mudanças notexto, imagens e mapas nas apresentações, além de garantirque discussões de grupo e simulações façam referência aoambiente local. Um apresentador experiente e beminformado pode tornar materiais de treinamento genéricorelevantes para participantes, usando referências verbais e incentivando a discussão de questões locais.

Cursos de reciclagem

Para a grande maioria dos profissionais de resposta, haverá poucas ou nenhuma oportunidade decolocar em prática sua habilidade e conhecimento durante um incidente real. Essa é uma reflexãopositiva de medidas de prevenção de derramamento de óleo de sucesso, mas destaca anecessidade de considerar cursos repetidos ou de reciclagem a fim de garantir a prontidão dederramamento de óleo sustentável. É possível que a participação regular em um programa desimulação de derramamento de óleo forneça oportunidade adequada para permitir que osprofissionais mantenham suas habilidades e conhecimento. Isso dependerá do papel de umindivíduo e da frequência das simulações. Uma avaliação individual das possíveis necessidades de reciclagem pode ser incorporada de modo útil na avaliação anual de um indivíduo.

Identificação desensibilidades delitoral de costa localdurante um curso de treinamento

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Normas nacionais podem pautar o tipo e a frequência dotreinamento de reciclagem. Normalmente, um período de trêsanos é considerado o tempo máximo entre treinamentos;depois desse tempo, é provável que os profissionais percamuma quantidade significativa de conhecimento detalhado. Asnormas podem aceitar a participação em simulações práticasno lugar de um curso de reciclagem. Registros precisos daparticipação no curso de treinamento ou simulação sãonecessários para verificar a realização de cursos ou simulaçõesprévias, possibilitando o agendamento adequado deatividades repetidas ou de reciclagem.

Cursos de reciclagem envolvem a realização do mesmotreinamento recebido anteriormente. Isso garantesimplicidade administrativa, uma vez que não exige aelaboração de novos cursos. Um profissional pode participarjuntamente com novos membros. Um curso de reciclagem pode ser elaborado para levar em contaum conhecimento de referência maior de uma pessoa que já recebeu treinamento anterior. Taiscursos podem ter durações mais curtas ao tratar rapidamente dos princípios fundamentais; issotambém pode permitir foco em novos desenvolvimentos. No entanto, pode ser desafiador parauma organização preencher cursos de reciclagem com números viáveis; os profissionais podem terrecebido o treinamento inicial em diferentes épocas e pode haver atrito nos números daqueles queprecisam do treinamento de reciclagem, uma vez que profissionais podem sair da organização.

Administração de curso e planejamento de sessões

A apresentação de um curso de treinamento exige preparação significativa para a administraçãoperfeita do evento e o desenvolvimento de conteúdo detalhado de cada sessão.

Planejamento administrativo

Cursos de treinamento devem ser planejados e agendados com antecedência à apresentação;normalmente, a organização de um evento de treinamento exige diversos meses. Algumasorganizações podem ter os recursos para apresentar um curso usando profissionais e recursosinternos. No entanto, na maioria dos casos, é necessário um provedor de treinamento externo; issoexigirá um processo de escopo, aquisição e contratação para identificar um provedor. Nesses casos,recomenda-se um tempo de preparo de no mínimo seis meses. Em casos nos quais provedores detreinamento oferecerem cursos publicados, o planejamento administrativo é realizado por eles, e reservas em cursos podem ser possíveis com um aviso relativamente curto.

A administração deve incluir um processo a fim de garantir que possíveis participantes estejamcientes sobre o curso, para quem o curso é voltado, as datas e o local do curso, objetivos e metasgerais, taxas (se aplicável) e os detalhes práticos de como se registrar para participação. Paraparticipantes registrados, devem ser fornecidas informações se houver necessidade de leituraprévia e equipamento de proteção individual (por exemplo, botas de trabalho, luvas, macacões).

O Anexo 1, na página 30, conta com um exemplo de descrição de curso, usado para auxiliarpossíveis profissionais a participar.

Simulações em grupopodem ser umaferramenta eficazpara verificar ereforçar objetivos deaprendizado durantecursos de reciclagem.

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Planejamento de sessão

Um programa de curso deve ser desenvolvido para incorporar elementos do curso, permitindoalmoços e intervalos de descanso adequados. O conteúdo do programa de curso pode seguir umaestrutura prescrita e bem estabelecida, caso faça referência aos cursos-modelo da IMO ou similares.Cursos mais especializados exigem mais considerações sobre quais elementos precisam sertratados, como sessões discretas e quanto tempo deve ser atribuído entre elas.

Cada sessão de curso deve ter uma estrutura e finalidade claras. O organizador do curso deve levarem conta e documentar os seguintes aspectos de cada sessão:l meta geral;l objetivos específicos de aprendizado, isso é, os principais temas de conhecimento oucompetência que os participantes devem obter;

l duração;l instalações e materiais necessários, como, por exemplo, sala de aula, áreas de descanso, cortinas,projeção para computadores, alto-falantes para vídeo, etc.;

l questões de segurança, especialmente em relação a mobilizações práticas e visitas ao local; el transporte, logística e equipamento para atividades não ligadas à sala de aula.

Um exemplo de um plano de sessão é fornecido no Anexo 2, na página 31.

Questões desegurança,especialmente emrelação a visitaslocais e mobilizaçõespráticas, são umaconsideraçãoimportante aoelaborar cada sessão do curso.

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Métodos de treinamento

‘Conte-me e eu vou esquecer; mostre-me e eu talvez lembre; envolva-me e eu entenderei’Provérbio antigo

Há diversos métodos e técnicas que podem ser usados para apresentar o treinamento. Na maioriados casos, um curso de treinamento envolverá diversos desses métodos, com o objetivo de ajudar amanter a atenção e interesse dos participantes. Como princípio geral, recomenda-se o uso demétodos que envolvam ativamente os participantes. Embora um curso de treinamento costumeenvolver certo nível de apresentação e explicação tradicional por um instrutor, benefíciossignificativos na retenção de compreensão, aprendizado e informações são obtidos quandoparticipantes são desafiados a se envolver nas discussões, tentam realizar simulações tabletop e executar mobilizações práticas.

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3 2

Avaliar o treinamento Avaliar as necessidades

Realizar o treinamento Projetar o programa

Ciclode

treinamento

Métodos de treinamento

Treinamentoprovedores

Figura 4 Etapa 3 do ciclo de treinamento - apresentar o programa de treinamento

Apresentações

Apresentações em sala de aula normalmente envolvem um instrutor compartilhando seuconhecimento e experiência para um grupo de participantes, muitas vezes com o suporte deauxílios visuais. A grande maioria dos instrutores utiliza o Microsoft® PowerPoint™ como o centrodas apresentações, incorporando slides com uma combinação de texto, imagens, fotografias e vídeos.

Cada apresentação deve ser estruturada para incluir um slide de título, uma introdução aoconteúdo da apresentação e uma série de slides com o conteúdo principal e as informações,concluindo com um slide de resumo para conferir os principais pontos. Embora os apresentadorespossam incentivar dúvidas e discussões durante a apresentação, esse método de treinamento érelativamente passivo para muitos participantes. A fim de evitar a desmotivação e a perda deatenção dos participantes, recomenda-se as seguintes diretrizes:

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l mantenha cada apresentação em no máximo 45 minutos;l use um design de slide relativamente simples e básico que não cause distrações;l use fontes consistentes e de fácil leitura, evitando as fontes pequenas (geralmente, de nomínimo 24);

l restrinja listas de texto em slides para o máximo de seis - minimize também o uso de animaçõesde texto;

l slides de texto devem conter palavras chaves e evitar frases;l misturar imagens e texto em um slide pode ser eficaz, mas deve ser complementar.

O instrutor deve estar bem preparado e demonstrar entusiasmo para o assunto apresentado. Issovai ajudar a motivar o público e melhorar a retenção das informações. As principais técnicas usadaspor apresentadores eficazes incluem conhecer minuciosamente os materiais, falar livremente e comconfiança (além de alto e claro) e manter contato visual com o público. O apresentador deveconhecer os históricos dos participantes e seu nível de conhecimento e experiência - isso vai ajudaro instrutor a personalizar a apresentação corretamente.

Onde apresentações são desenvolvidas para uso por diferentes instrutores, recomenda-se o uso denotas de slide. Essas notas devem explicar rapidamente as principais mensagens do slide edescrever a relevância e a finalidade de quaisquer imagens, fotografias e vídeo.

Estudos de caso

A apresentação de estudos de caso resumindo os aspectos salientes de um incidente dederramamento de óleo real pode ser um método eficaz de demonstrar as realidades de umaresposta. Os participantes podem ter interesse especial em ouvir sobre incidentes que ocorreramem seu país ou região; eles também podem estar interessados em saber sobre a opinião doinstrutor sobre incidentes de destaque, em comparação com a cobertura da mídia. No entanto,deve-se ter cautela ao levar em conta o uso de histórias de caso, uma vez que pode não seradequado para um instrutor expressar suas opiniões sobre os aspectos de uma resposta dederramamento de óleo e a competência das organizações envolvidas. Recomenda-se usar casosonde relatórios oficiais foram produzidos e fatos não são contestados. Em alguns casos, vídeosprofissionais foram encomendados para tratar de incidentes, e pode ser adequado inclui-los emalguns cursos.

Como regra geral, histórias de caso devem ser usadas moderadamente; normalmente, apenas umaincluída durante o curso. Um instrutor experiente pode usar referências a incidentes reais, dos quais

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tenham conhecimento direto, por meio de diversas apresentações. Deve-se continuar com cautelaa fim de garantir que apenas declarações baseadas em fatos e não contestadas sejam feitas e queinterpretações controversas de eventos de derramamento sejam evitadas.

Discussões de grupo e simulações

Atribuir tempo dentro de um curso de treinamento para discussões e simulações de grupo pode serextremamente valioso. Essa é uma excelente maneira de envolver participantes no processo deaprendizado. Sessões de grupo podem ser organizadas em uma grande variedade de formas, dediscussões facilitadas simples conduzidas pelo instrutor a simulações tabletop até exercícios desimulação de derramamento de óleo.

Discussões facilitadas

Discussões de grupo podem ocorrer na forma de sessões facilitadas onde o instrutor lidera o grupo,normalmente apresentando uma pergunta e pedindo por informações ou pontos de vista dosparticipantes. Essas discussões podem ser usadas para identificar conhecimento ou percepçõesexistentes do participante; foco nos detalhes de prontidão de derramamento de óleo de umaorganização ou em seu ambiente cultural ou geográfico específico; e desafiar os participantes apensarem sobre certos aspectos de um incidente de derramamento de óleo e a resposta posterior.

Uma classe pode ser dividida em pequenos grupos e ser solicitada a levar em conta perguntasdefinidas por um curto período antes de fornecer feedback para toda a aula, com o instrutoradotando o papel de facilitação nesse ponto. Grupos menores possibilitam mais oportunidades paraque todos os participantes contribuam com suas opiniões e ampliem o envolvimento.

Sessões de grupo são normalmente de curta duração, durando por cerca de 15 a 30 minutos. Oprincipal benefício dessas discussões é permitir que participantes fiquem envolvidos nos cursos epermitir que o instrutor compreenda as perspectivas dos participantes sobre os principais temas.

Simulações tabletop

Simulações tabletop podem ser uma excelente maneira para participantes utilizarem e colocaremseu aprendizado em prática. Esses tipos de simulações normalmente serão realizados em gruposmenores de no máximo cinco pessoas. Uma simulação normalmente é vinculada a apresentaçõesanteriores e envolve informações de fundo para permitir que os participantes respondam à diversasperguntas. As simulações típicas podem incluir, entre outros:l fazer previsões mútuas da trajetória da mancha de óleo;l estimar a quantidade de óleo por um sobrevoo simulado;l elaborar uma exibição sobre a situação;l propor uma estratégia de resposta para determinadas situações; el elaborar técnicas de proteção e limpeza de litoral de costa para determinadas situações dederramamento de óleo.

Os instrutores precisam garantir que os participantes recebam informações e materiais dehistórico adequados (mapas, gráficos náuticos, materiais de briefing e artigos de papelaria) para permitir que desempenhem a tarefa atribuída sem ficarem sobrecarregados.

Uma discussão facilitadaproporcionaoportunidades paraparticipantescompartilharemexperiências e ao instrutorpara compreender melhorseu conhecimento atual.

Simulações tabletoppermitem que osparticipantes pratiquemsuas habilidadesdesenvolvidas durante o curso.

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Deve-se permitir tempo para um briefing completo da simulação. Uma simulação típica leva cercade 45 a 60 minutos. Onde adequado, um exemplo de trabalho deve ser desenvolvido e entregueaos participantes, como uma lição da simulação.

Exercícios de simulações de derramamento de óleo

Exercícios de simulação podem ajudar a oferecer um senso de desafios enfrentados pelas equipes deresposta e gestão durante um incidente. Embora uma organização deve possuir um programa desimulação completo vinculado ao programa de treinamento, também pode ser valioso integrarexercícios de simulação em um curso de treinamento.

Normalmente, um exercício de simulação é agendado perto do fim de um curso de treinamento,permitindo que os participantes tratem dos problemas e utilizem o conhecimento obtido ao longodo curso. A extensão e a duração da simulação serão restringidas por tempo, logística e adisponibilidade de instrutores e suporte. Simulações podem durar por diversas horas, incluindobriefing, preparação e informativos. Um curso de treinamento bem elaborado com duração dealguns dias proporciona a oportunidade de se preparar para uma simulação final usando uma sériede simulações tabletop ao longo de todo o curso. Tais simulações tabletop podem ajudar osparticipantes a se familiarizar com o ambiente geográfico, organizacional e operacional dasimulação. Isso desenvolve a confiança e a competência dos participantes e aumenta o realismo.

Em uma simulação, normalmente os participantes recebem cargos dentro deuma equipe de resposta ou gestão de incidente. Todas as principais funçõesem uma equipe de gestão são normalmente necessárias (comando,planejamento, operação, logística e finanças). A equipe deve responder a umincidente de derramamento de óleo conforme direcionado e controlado pelo(s)instrutor(es) A situação deve ser simples e verossímil, e normalmente ocorrerem tempo real; normalmente, a escala do incidente é apresentada no nível 2(exigindo consideração de questões de resposta que vão além dos limites deuma instalação) e muitas vezes incorpora o potencial para suporte de nível 3.

Os instrutores adotam o papel de coordenadores de simulação e devem guiar o exercício por umasérie de participações de situação (ou 'complementos'), aos quais os participantes devemresponder. Os instrutores também precisam observar os participantes e seguir papéis de diversasorganizações para fornecer informações sobre condições meteorológicas, avaliações aéreas,detalhes de acidentes, pedidos de indenização, atenção da mídia, preocupações de grupos deinteresse ou público, problemas logísticos e limitações operacionais. A disponibilidade deinstrutores costuma restringir a extensão do papel; no entanto, onde diversos instrutores estiveremdisponíveis, deve-se ter cuidado para não sobrecarregar os participantes com informações oucomplementos.

O ideal é que a instalação usada para a simulação permita que a equipe de gestão de incidentesprepare suas seções funcionais e utilize o espaço de parede para criar uma unidade de situação oucentro de informações. A equipe deve receber mapas adequados, gráficos, pró-formas e diversosmateriais de papelaria.

Se o treinamento for apresentado para uma organização específica, deve ser possível usar seu planode contingência de derramamento de óleo durante a simulação. Isso vai ajudar a reforçar afamiliaridade com o plano. Se os participantes forem de organizações diferentes, pode ser necessáriofornecer um plano genérico de contingência de derramamento de óleo para fins de simulação. Emambos os casos, é importante que os participantes recebam os procedimentos básicos e os

Testar a capacidadede tomada dedecisões deve serintegral aos exercíciosde simulação.

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principais elementos de um plano de contingência de derramamento deóleo, e esse tempo é fornecido para se familiarizarem com o plano antes deiniciar a simulação.

Se os recursos permitirem, uma simulação pode se ampliar para amobilização física de equipamentos e comunicações, e a coordenação entrecomando e o campo. Também é possível adicionar um elemento derelações públicas e resposta à mídia. No entanto, esse nível de simulaçãoexige planejamento significativo e preparação envolvendo equipamentosde resposta, logística e equipe, tanto para apoiar os participantes quantopara garantir a segurança.

A alocação de participantes nos cargos necessários durante a simulaçãolimita a exposição de cada indivíduo a questões específicas provenientes durante a simulação. O informativo então fornece uma oportunidade importante para que as lições aprendidas sejamcompartilhadas com todo o grupo, devendo possibilitar tempo para que os participantes sejamautocríticos e compartilhem sua opinião. Os instrutores também devem fornecer feedback egarantir que o grupo leve uma experiência positiva do evento.

Visitas ao local

As visitas ao local podem incluir acessar estoques de equipamento e familiarização com ambienteslocais, normalmente diversos tipos de litoral de costa e habitats vulneráveis.

Conferência de estoque de equipamento

Onde viável, uma visita a um estoque de equipamento pode ser benéfica para desenvolverpercepção logística e operacional. Dependendo do local e tempo de transporte, a conferência deestoque costuma levar no mínimo duas a três horas. Um estoque pode conter diversos itens deequipamento, incluindo barreiras de contenção, dispositivos de recolha, absorventes,armazenamento temporário e sistemas de aplicação de dispersantes. Embora a maioria doequipamento possa estar embalada e armazenada, normalmente é possível mostrar aosparticipantes exemplos desse equipamento desembalado, melhorando e reforçando as explicaçõesque possam ter sido dadas na sala de aula. O ideal é que os participantes sejam divididos emgrupos de no máximo dez pessoas, com um instrutor acompanhando cada grupo ao redor dosequipamentos. A equipe operacional no estoque pode auxiliar e ajudar a acompanhar os grupos.

Uma simulação daequipe de gestão deincidentes usadacomo a conclusão de um curso detreinamento.

Extrema esquerda:estoque deequipamento prontopara mobilização;esquerda: aconferência práticade equipamentos deresposta podereforçar os principaisobjetivos deaprendizado.

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Em alguns casos, os profissionais responsáveis pela manutenção do estoque podem demonstraralguns dos equipamentos (por exemplo, encher ou mobilizar seções curtas de barreiras oumobilizar dispositivos de recolhimento de um cais ou tanque de armazenamento abastecido comágua do mar. A conferência prática dos equipamentos ajuda a destacar suas capacidades,limitações e fatores de segurança. Isso é importante para todos os participantes, mesmo se nãoreceberem um cargo operacional durante um incidente. Estimar o que é realista para cada opção deresposta é essencial para todos os membros da equipe. Se o estoque for parte da organização deresposta do participante, é extremamente útil ver os equipamentos específicos à sua disposição.

Visitas ao litoral de costa

Visitas a litorais de costa podem ser usadas para diversas finalidades, incluindo explicação dediferentes sensibilidades ambientais, discussão de técnicas de limpeza viáveis, consideração de

questões de controle de local de limpeza eprocedimentos para avaliação de litoral de costa. Em cada caso, os grupos devem ter no máximo dezpessoas para cada instrutor e uma visita típica levauma manhã ou tarde no programa de um curso.

O ideal é que a área costeira escolhida contenhadiversos tipos de litoral de costa. A visita permite aênfase de questões que foram apresentadas na sala deaula, de questões práticas até possíveis movimentos decorrentes e marés, passando por preocupações desegurança e acesso local, até a consideração daabundância, diversidade e sensibilidade de habitatsdiferentes. O engajamento ativo de participantes podeser alcançado ao incorporar uma simulação deavaliação de litoral de costa à visita. Os participantespodem receber um briefing e orientação sobreprocedimentos de técnica de avaliação de limpeza delitoral de costa (SCAT) e solicitados a preencherformulários SCAT relevantes.

Mobilizações práticas de equipamentos

A mobilização prática de equipamentos é uma maneira extremamente útil para que a equipe deresposta compreenda a capacidade associada, limitações, questões de segurança e necessidades delogística. Para cursos de treinamento voltados para a equipe de operação e supervisão,mobilizações de equipamento podem ser consideradas como vitais. Se mobilizações não puderemser incorporadas em um curso de treinamento, a equipe que assumirá cargos de supervisão eoperação deve ter experiência prática com mobilização incluída no programa de simulação etreinamento geral. Profissionais que recebam um cargo de equipe de gestão também sebeneficiarão de participar de no mínimo uma mobilização de equipamento; isso vai lhesproporcionar uma perspectiva em primeira mão sobre os desafios de mobilização de equipamentoe uma compreensão realista de quanto tempo as mobilizações levam.

São necessários planejamento e suporte significativos para incorporar mobilizações práticas em umprograma de treinamento. A segurança é uma preocupação essencial. Cada mobilização planejadadeve passar por uma Análise de risco e todos os profissionais envolvidos devem receber um

Visitas a litorais decosta podemincorporarfamiliarização eprática comprocedimentos deavaliação de litoralde costa.

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briefing minucioso sobre as tarefasespecíficas a serem realizadas. Asmobilizações não devem ser realizadasem condições adversas, como condiçõesmeteorológicas inadequadas, maragitado ou correntes rápidas, excetocaso as condições sejam a razãoespecífica para o treinamento. Deve-seter cuidado com o equipamento usadopara evitar uso indevido ou danos.

Atividades de mobilização normalmente exigem que se leve em conta os seguintes temas:l disponibilidade de equipamentos;l possível suporte de embarcação para atividades na água;l equipe de suporte;l um local de mobilização adequado;l transporte para o local;l equipamento de proteção individual (EPI) adequado para participantes;l suprimentos para participantes; el tempo de até quatro horas no programa de curso.

Supervisão e controle das mobilizações são essenciais. Um instrutor deve contar com no máximodez participantes sob sua supervisão a fim de garantir a segurança, devendo fornecer um briefing euma explicação clara das mobilizações. As mobilizações não devem ser apressadas, recomendando-se uma abordagem em etapas controladas, onde primeiro são apresentadas as tarefas aosparticipantes e depois eles têm a chance de realizar e praticar a atividade. A equipe de suporte daorganização que fornece os equipamentos pode ser capaz de auxiliar na supervisão departicipantes. Mobilizações típicas envolvem barreiras de costa, dispositivos de recolha e tanquesde armazenamento que podem ser processados manualmente; deve-se ter cuidado com qualquerlevantamento manual.

Cursos on-line e ferramentas computadorizadas

A ampla disponibilidade de acesso à Internet e conectividade de banda larga leva ao uso cadavez maior de ferramentas de treinamento eletrônicas/on-line e cursos de aprendizado virtual. Oscursos oferecidos na modalidade on-line têm a vantagem de permitir que participantes osacessem de forma remota e à sua conveniência. No entanto, a falta de um instrutor, e a possívelfalta de motivação tanto para realizar ou concluir os cursos on-line podem restringir o interesse.Cursos disponíveis tendem a ser relativamente curtos, levando apenas algumas horas. Aelaboração de cursos on-line interativos e motivados exige investimentos significativos de tempoe esforço.

Diversas ferramentas eletrônicas foram produzidas para auxiliar os profissionais de resposta. Elaspodem ser utilizadas de forma efetiva como parte dos cursos de treinamento, seja pelademonstração pelo instrutor ou, onde viável, permitir que os participantes acessem asferramentas diretamente. Elas também podem ser utilizadas com outras fontes de informaçõespara participantes acessarem após o curso de treinamento. Entre os exemplos, estão ferramentassimples para auxiliar na conversão entre unidades normalmente encontradas pelos profissionais Sh

utterstock.com

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de resposta, modelos para estimar o destino e a trajetória do óleo derramado e sites interativosque proporcionam uma visão geral dos principais aspectos da resposta de derramamento de óleo.

Manuais, livros e referências

Um amplo conjunto de materiais publicados está disponível sobre o assunto de prontidão eresposta de derramamento de óleo, incluindo diversos Guias de boas práticas IPIECA-IOGP. Aquantidade de materiais de leitura costuma ser muito maior do que a maioria dos participantespode acessar, e isso deve ser levado em conta ao fornecer as referências. Muitas publicações estãodisponíveis gratuitamente para download on-line; uma lista de sites adequados pode ser fornecidaaos participantes no final do curso. Esse tipo de curso determinará quais publicações sãorecomendadas ou destacadas. A maioria está disponível em inglês, mas outras também foramproduzidas ou traduzidas para outros idiomas.

Deve-se levar em conta fornecer um livro de trabalho de curso aos participantes, normalmente comcópias dos materiais de apresentação usados. O livro de trabalho também pode conter textoresumido sobre assuntos tratados e outros materiais de suporte. Os livros de trabalho podemfornecer espaço para que os participantes façam anotações importantes durante as apresentações,mas devem evitar a necessidade de fazer grandes anotações.

Diversos manuais e guias sobre o assunto de limpeza de derramamento de óleo também estãodisponíveis, podendo ser destacados para os participantes como ferramentas úteis para apoiar nosexercícios de simulação ou resposta de derramamento de óleo, especialmente quando usados emconjunto com seus planos de contingência.

Todos os livros, manuais e outros materiais de referência podem ser entregues eletronicamentepara cada participante. Embora isso possa fornecer a cada participante grandes quantidades demateriais, deve se reconhecer que muitos participantes podem não ter acesso a partes dessematerial. Mais uma vez, deve-se ter cuidado para não sobrecarregar os participantes com materialem excesso.

Requisitos e experiência dos instrutores

Um instrutor eficaz é um elemento essencial de um curso de treinamento de sucesso. Além de umplanejamento de lições completo, o instrutor deve ter um histórico, experiência e habilidades deapresentação adequadas. Os requisitos mínimos para um instrutor vão variar de acordo com o tipo de curso. Em casos nos quais mais de um instrutor apresente o curso, é viável ter tutores menosexperientes sob controle e supervisão de instrutor sênior experiente. Um instrutor sênior deve ter no mínimo cinco anos de experiência no campo da resposta de derramamento de óleo.

Instrutores típicos possuem experiência prática em responder a incidentes de derramamento de óleo,tratando de ambos eventos de níveis 2 e 3. Quando o foco de um curso for em questões operacionaise incluir mobilizações práticas, o instrutor deve ter conhecimento e experiência prática dosequipamentos a serem usados.

O instrutor deve estar familiarizado com o conteúdo dos planos de contingência de derramamento de óleo relevantes, a níveis de instalação, regional e nacional, conforme adequado.Petronia Consulting Limited

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Avaliação do treinamento

A avaliação do treinamento apresentado é necessária para verificar se os objetivos de aprendizadosão adequados e estão sendo alcançados, e se os instrutores estão alcançando padrões aceitáveis;além disso, ela permite a identificação de possíveis áreas de melhoria no conteúdo ou experiênciado treinamento.

Coletar feedback

Participantes

Os participantes do treinamento devem ter diversas oportunidades para compartilhar sua opiniãosobre a experiência. A nível informal, isso pode ser feito em um diálogo individual ou discussão emgrupo com os instrutores (seja durante intervalos ou ao final do curso). Tal diálogo tem a vantagemde permitir que o instrutor interaja diretamente e, através dele, compreenda totalmente assugestões; no entanto, alguns participantes podem ficar relutantes em fazer comentáriospessoalmente, caso sejam encarados como críticos aos instrutores.

O feedback escrito oferece um método mais formal e estruturado para coletar o feedback dosparticipantes. Um formulário de avaliação pode incorporar a oportunidade de participantesclassificarem as sessões do curso e expressarem suas opiniões gerais sobre sua apresentação eestrutura (por exemplo, organizações administrativas, o equilíbrio dos métodos de ensino e aqualidade dos materiais de apresentação). A classificação das técnicas de pontuação pode fornecerinformações sobre pontos fortes ou fracos em um curso, mas o texto escrito também deve serincentivado em formulários de feedback, uma vez que isso esclarece e especifica quaisquerproblemas. Os participantes devem ter tempo suficiente para preencher os formulários defeedback; se o feedback sobre sessões individuais for necessário ou solicitado, é útil entregarformulários de feedback no início de um curso. Embora o processo de aprendizado seja mais eficaz

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Avaliar o treinamento Avaliar as necessidades

Realizar o treinamento Projetar o programa

Ciclode

treinamento

Desenvolverou alterar

cursos

Coletarfeedback

Figura 5 Etapa 4 do ciclo de treinamento - avaliação do treinamento apresentado

Garantir que osparticipantespermaneçamenvolvidos e tenhamuma experiênciaagradável vai ajudá-los a reter maisinformações.

É importante avaliara retenção doconhecimento porparte dosparticipantes duranteo curso; no entanto,muitas organizaçõesnão possuem osrecursos disponíveispara realizar amplasavaliações posterioresapós a conclusão do curso.

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quando os participantes estão envolvidos, deve-se ter cuidado para não depender excessivamenteda opinião subjetiva sobre o nível de aproveitamento dos participantes. Recomenda-se o foco emmedidas para tratar se os participantes atenderam aos objetivos de aprendizado.

Se o provedor de treinamento possuir necessidades específicas de feedback (por exemplo, se desenvolveu um novo curso ou um significativamente revisado), podem haver ocasiões ondeuma ligação para um participante pouco após a conclusão do curso seja útil. Essa chamadanormalmente pode ser feita por alguém diferente do instrutor do curso, para incentivar umfeedback verbal verdadeiro do participante.

Revisão por pares

Os instrutores vão se beneficiar da revisão periódica por colegas. Isso envolve um segundo instrutorobservando a apresentação de uma sessão ou apresentação, e que vai posteriormente fornecercomentários construtivos. Normalmente, uma revisão por pares é usada por instrutores seniores em um cargo de orientação para a equipe de treinamento iniciante. A ênfase não deve ser emencontrar falhas, mas em destacar áreas positivas antes de fazer sugestões sobre áreas passíveis de melhoria em estilo e apresentação.

Retenção de aprendizado

Durante a apresentação do curso, o instrutorpode avaliar o nível que os participantes estãodesenvolvimento o conhecimento e retendo asinformações. Isso pode ser feito por meio detécnicas simples, como fazer perguntasocasionais aos participantes e por meio do usode simulações tabletop rápidas. Avaliar aretenção de conhecimento depois do curso detreinamento é bem mais desafiador. A maioriadas organizações não conta com recursosdisponíveis para realizar uma avaliaçãoposterior ampla dos participantes. O principalmétodo para verificar e garantir que os participantes tenham retido as informações essenciais éatravés da integração de programas de simulação e treinamento.

Colocar as habilidades e o conhecimento em prática por meio de exercícios de simulação dederramamento de óleo estruturados é uma maneira bastante eficaz de garantir a retenção doaprendizado. Por isso, o planejamento em conjunto ou a integração de programas de simulação sãoaltamente benéficos e complementares.

Alterações ao curso

Um curso de treinamento deve ser revisado usando os mecanismos de avaliação a fim de garantirque ele continue a atender as necessidades para as quais foi projetado. As alterações ao conteúdode um curso e aos métodos de apresentação podem ser causadas por diversas considerações, entre elas:

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l uma revisão sistemática do feedback dos participantes, identificando comentários consistentescom um aspecto do curso que não atendeu às expectativas ou que possa ser melhorado;

l a disponibilidade de novos materiais de treinamento, como fotografias ou vídeos de incidentesrecentes, que ajudam a ilustrar melhor o conteúdo do curso ou a fornecer um contexto maisrelevante;

l a disponibilidade de novas informações técnicas sobre desenvolvimento de equipamentos oupesquisas de derramamento de óleo, ou de experiências práticas durante incidentes ousimulações; e

l alterações a um plano de contingência de derramamento de óleo relevante que exijam possíveisatualizações aos materiais do curso onde incluam referências ao plano relevante.

A frequência do processo de revisão dependerá da frequência de apresentação do curso, dadisponibilidade de profissionais para revisar os materiais e da natureza ad hoc de alguns dos itensacima listados. Recomenda-se que um curso seja revisado de modo formal anualmente e que esseprocesso seja documentado.

Avaliação de competências

Um programa de treinamento deve proporcionar aos participantes a oportunidade de desenvolverconhecimento e habilidades relevantes aos seus cargos atribuídos, como definido durante a TNA.Algumas organizações podem exigir evidências de que o treinamento permitiu que os participassemalcançassem competências específicas e objetivos de aprendizado declarados de forma clara. Ascompetências devem ser definidas no contexto de uma determinada habilidade ou atividade eavaliada em relação aos padrões de desempenho declarados. A Caixa 1 fornece um exemplo.

A avaliação pode ser um processo formal ou informal. As ferramentas para avaliar a competênciapodem incluir sessões de perguntas e respostas, testes, simulações tabletop curtas e materiais parapreencher os espaços em branco. Em todos os casos, a documentação adequada da avaliação énecessária e deve ser mantida para referência. Tal documentação pode incluir:l produtos do trabalho l depoimentos de testemunhas l registros de questionáriosl reflexões ponderadas l discussões técnicas l observações.

Novas tecnologias deresposta, como osistema de injeção dedispersante submarinoilustrado acima,devem serincorporadas no cursoconforme sejamdesenvolvidas.

Caixa 1 Avaliação de competência para planejar uma mobilização de barreira de proteção

Os seguintes elementos essenciais devem ser incluídos em um plano de proteção de barreira. Os parêntesis indicam o objetivo da competência:

1. Limitações de mobilização (identificar ponto de acesso adequado e possíveiscorrentes).

2. O tipo de barreira (identificar barreira de saia e de bloqueio de litoral compatível).

3. Calcular o ângulo de mobilização de barreira (identificar o ângulo máximo comprecisão de 10% para corrente suposta).

4. O comprimento da barreira (identificar o comprimento com precisão de 20%).

5. Identificar os pontos de ancoragem necessários (identificar com 10% de precisãopara o comprimento de barreira escolhido).

6. Gerar a lista de equipamentos (a lista deve ser adequada para o local enormalmente incluir barco de trabalho, auxiliares, comunicações e equipamentosde proteção individual).

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Certificação e credenciamento

As organizações devem manter registros de cursos apresentados para sua equipe, incluindo asdatas de cursos e detalhes dos profissionais participantes. Esses registros muitas vezes compõemparte dos planos de contingência de derramamento de óleo e são necessários para demonstrar que profissionais treinados e aptos estão disponíveis no caso de um incidente.

Certificação de curso

Como parte da administração de um curso e da manutenção de registros, é comum emitircertificados para participantes após a conclusão do curso O certificado normalmente inclui o nomedo curso, as datas de realização, o nome do participante e sua organização. É comum que oprincipal instrutor do curso, ou outro profissional sênior, assine o certificado.

Os certificados fornecem evidências de conclusão de curso, normalmente por meio da frequência.Algumas organizações podem estipular um tempo mínimo de frequência (por exemplo, 90%) emanter um registro ao longo do curso. Em casos onde o treinamento baseado em competênciasseja certificado, pode haver uma exigência de realizar um teste ou outra forma de avaliação antesda demissão de um certificado a fim de demonstrar que um padrão de desempenho foi alcançado.

Credenciamento do curso

Não há um esquema internacional para o credenciamento de cursos de treinamento dederramamento de óleo. Embora a IMO tenha elaborado os cursos-modelo OPRC, esquemas paraaprovar ou credenciar provedores de treinamento de derramamento de óleo ficam por conta deadministrações nacionais, embora a IMO possa reconhecer esquemas nacionais. O esquema maisdesenvolvido e reconhecido é o credenciamento do Instituto Náutico, no Reino Unido (consulte aCaixa 2).

Em alguns países, há um requisitoestatutário para o treinamento de saúde e segurança antes da participação emoperações de limpeza de derramamentode óleo e atividades relacionadas. Por exemplo, para protegertrabalhadores, os EUA criaram o padrãode Operações com Resíduos Perigosos eResposta de Emergência (HAZWOPER). Ele exige que os profissionais de respostatenham recebido treinamentoespecificado e cursos de reciclagemperiódicos de instrutores certificados.

Caixa 2 O esquema de credenciamento do Instituto Náutico

O Instituto Náutico credencia treinamentos dederramamento de óleo em nome da AgênciaMarítima e Guarda-costeira do Reino Unido, comoprevisto pelo Artigo 6(2)(b) da Convenção OPRC. O esquema de credenciamento está em vigor desde1996 e foi ampliado por demanda para incluirorganizações de treinamento fora do Reino Unido.O credenciamento envolve uma avaliação de umprovedor de treinamento que ofereça umdeterminado curso onde o Instituto Náuticoverifique o padrão, aprove o provedor detreinamento e emita um certificado. O provedor detreinamento é reavaliado em intervalos regulares edeve manter padrões e registros especificados. Sob esse esquema, há cinco cursos marítimos equatro cursos da indústria de óleo offshore, com equivalências identificadas aos cursos-modelo OPRC da IMO, onde adequado.

Petronia Consulting Limited

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TREINAMENTO DE DERRAMAMENTO DE ÓLEO

Referências e leituras adicionais

Agradecimento

API (2014). Guidelines for Oil Spill Response Training and Exercise Programs. American Petroleum Institute(API) Training and Exercise Workgroup, Joint Industry Oil Spill Preparedness and Response TaskForce (OSPR JITF).

IMO (2006). Oil Pollution Preparedness, Response and Co-operation (OPRC) Model Courses, Levels 1,2 and 3. Disponível em CD.

IPIECA-IOGP (2015). Contingency planning for oil spills on water. IPIECA-IOGP Good Practice GuideSeries, Oil Spill Response Joint Industry Project (OSR-JIP). Relatório da IOGP 519.http://oilspillresponseproject.org

Agradecemos a ajuda da Petronia Consulting Limited na elaboração deste documento.

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Anexo 1: Exemplo de descrição de curso

Curso-modelo da IMO, nível 2

Benefíciosl Coordenação efetiva da respostal Decisões corretas sobre opções de resposta e medidas priorizadasl Monitoramento e comunicados efetivosl Uso eficiente de recursos de campo

Quem deve participar?l Qualquer profissional designado para coordenar atividades de campol Membros de uma equipe de gestão de incidentesl Profissionais responsáveis por coordenar o trabalho de outras agências envolvidas em umaresposta

l Profissionais que já tenham realizado um curso de nível 1 e que tenham responsabilidades desupervisão elevadas

Duração e datas do curso 4 dias: 16 a 19 de junho de 20XX,

Local do cursoSingapura

Tópicos abordadosl Comportamento, destino e efeitos de derramamento de óleol Avaliação de derramamentol O uso de dispersantesl Contenção e proteçãol Recolhimento do óleol Queima in-situ controladal Biorremediaçãol Limpeza de litoral de costal Planejamento de contingência l Gestão de resposta l Segurança do locall Transferência, armazenamento e descartel Planejamento de operaçõesl Responsabilidade, pedidos de indenização e compensaçãol Coleta de evidências e documentaçãol Desativar a respostal Relações com a mídial Briefing após o incidente

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TREINAMENTO DE DERRAMAMENTO DE ÓLEO

Anexo 2: Exemplo de plano de sessão

Seção 1: Organização e administração

Curso: Supervisor de litoral de costa

Administração

Recursos

Resultados da seção

continuação …

Título da sessão: Mapeamento de sensibilidade

Meta: Ao final da aula, os participantes estarão aptos a compreender as vantagens domapeamento de sensibilidade no planejamento de contingência e em orientar as operaçõesde resposta de derramamento de óleo.

Avaliação: Mapas serão usados durante a simulação tabletop no encerramento do curso.

Preparado por: A. Smith

Data de revisão: 19 de junho de 20XX

Duração: 45 minutos

Local: Centro de treinamento da instalação

Análise De Risco: Garantir que todos os participantes estejam cientes da simulação de incêndio e etc. e quenão haja cabos que nas áreas de passagem.

Apresentação: Adicionar hiperlink ao local do arquivo.

Equipamento: Projetor para apresentação

Quadro branco/flipchart e pincéis (opcional)

Profissionais desuporte adicionaisnecessários: Nenhum

Transporte: Nenhum

Referências: Publicação da IPIECA/IMO/IOGP, Mapeamento de sensibilidade para resposta de derramamentode óleo (2012)

Informações e downloads do site da NOAA sobre mapas de índice de sensibilidadeambiental: http://response.restoration.noaa.gov/maps-and-spatial- data/environmental-sensitivity-index-esi-maps.html

1. Descrever recursos sensíveis.

2. Descrever os benefícios e usos de mapas de sensibilidade.

3. Compreender a classificação de prioridade de recursos sensíveis.

4. Saber como desenvolver um mapa de sensibilidade.

5. Identificar requisitos de mapas e como atendê-los.

IPIECA • IOGP

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Seção 2: Execução

Interesse: Ligue a sessão aos efeitos ambientais de derramamentos, planejamento de contingência e a necessidade de identificar áreas sensíveis com antecedência a um derramamento.

Necessidade: Mapas de sensibilidade fornecem às equipes de gestão de incidentes informações essenciaissobre onde estão situadas áreas ecologicamente sensíveis e recursos de importânciaeconômica, além de áreas de prioridade para proteção e limpeza.

Destacar a necessidade para que todos os profissionais de operação e planejamentocompreendam a importância de conhecer as sensibilidades ambientais de uma área afetadaou ameaçada.

Objetivos: Ao final da sessão, os delegados estarão aptos a...(informe os resultados da sessão, acima listados).

Resumo: Deve ser claro e conciso. Relembre a meta e os objetivos da sessão.

Avaliação: Os participantes usarão mapas de sensibilidade durante a simulação de tabletop ao final do curso.

Posteriormente: Acompanhe discussões sobre a NEBA (Análise de benefícios ambientais e socioeconômicoslíquidos) e a escolha das opções de resposta para minimizar danos; isso vai coletar asinformações contidas em mapas de sensibilidade.

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