Slide 1VISÃO DO SEGMENTO
Definição: refresco ou bebida de fruta ou de vegetal é a bebida
não-fermentada, obtida pela diluição, em água potável, do suco de
fruta, polpa ou extrato vegetal de sua origem, com ou sem adição de
açúcares.
FONTE: WWW.CEPEA.ESALQ.USP.BR
Classificação do Segmento
• Sucos naturais: própria fruta, suco “in natura”; • Sucos em pó:
processo de desidratação; • Sucos concentrados: suco natural mais
concentrado e denso; • Sucos prontos para beber: extrato de suco,
da água e de uma série de aditivos, como edulcorantes,
aromatizantes, corantes e conservantes; • Sucos de polpa:
fabricação sem de qualquer processo químico e industrial para a
preservação, das propriedades organolépticas e nutricionais –
congelamento da polpa in natura.
Obs.: O único suco industrializado 100% suco de fruta é o que
contém no rótulo a denominação Suco Integral
MERCADO
País Produção (t) %1
Brasil 3.258.000 58,62 EUA 1.900.000 34,18
México 138.000 2,48 Itália 132.319 2,38
Espanha 130.000 2,34 TOTAL 5.558.319 100,00
1-Participação relativa na produção mundial Fonte: FNP e USDA;
Santos et al
MERCADO
MERCADO
Pesquisa de mercado
ESTADO REFERÊNCIAS Cidade
RS Naturasuc e Golden sucos Farroupilha PR Supersuco e Fritelli
Curitiba ES Eco sucos e pro laranja Vitória
https://www.econodata.com.br/guia-empresas/maiores-empresas-
INDUSTRIA-ALIMENTOS-SUCOS-LARANJA/BAHIA
MERCADO
https://www.econodata.com.br/guia-empresas/maiores-empresas-INDUSTRIA-ALIMENTOS-SUCOS-LARANJA/BAHIA
• SUB-PRODUTOS – Farelo Peletizado – Óleo Essencial –
D-Limone
Sumo de LARANJA
Os óleos essenciais são óleos voláteis que são retirados da casca
das frutas cítricas. Durante o processo de extração do suco, as
bolsas de óleo da casca se rompem, liberando o produto, que é então
removido por meio de jatos de água. Em seguida ele é separado por
meio de centrifugação e depois é resfriado
O d'limone é um líquido incolor, com leve odor cítrico, obtido da
destilação do licor cítrico. Este licor provem da prensagem do
resíduo úmido da laranja (casca, bagaço, sementes) após a extração
do suco.
Farelo de polpa cítrica peletizado ou farelo de casca de laranja é
obtido por meio do tratamento de resíduos sólidos e líquidos
remanescentes da extração do suco. Entre esses resíduos estão
cascas, sementes e polpas de laranjas. Este material equivale a 50%
do peso de cada fruta e tem uma umidade de aproximadamente 82%.
Após passar pelo processo de industrialização onde a polpa é
triturada e seca até chegar a 12% de umidade, o produto é
peletizado.
Hesperidina – substancia orgânica do grupo dos flavonoides,
presente na casca da laranja que no processo de produção indica a
necessidade de limpeza no sistema.
Sumo de LARANJA
• Ratio = º Brix / Acidez • Scott = % D-Limonene • Cor = Suco •
Vitamina C = ppm • Hesperidina (mg/l) = Indicador da necessidade de
ser efetuar
CIP • Degustação = Teste Sensorial • Resíduo de Pesticidas= Dioxina
• Cromatografia Gasosa/Liquida
Análise Físico-Químico
Análise Microbiológica BACTÉRIAS:
SELEÇÃO / HIGIENE
SUCO / POLPA
SISTEMA CIP
Higienização Instalações
Recepção, descarga e silagem de frutas : - Pequenas Plantas: rampas
e tanques de contenção; - Grandes Plantas: sistema sofisticado, com
controles automáticos e de reduzida mão-de-obra.
RECEPÇÃO DE FRUTAS
Rampas de descarga hidráulica ou fixa (concreto) Silos metálicos
Elevadores de canecas, transportadores de correia e helicoidais.
Esteiras transportadoras
• Transporte das laranjas é feito por esteiras que à transportam
até as linhas e processamento. • As laranjas já limpas, passam por
uma esteira de roletes facilitando a visualização na seleção dos
funcionários, na separação daquelas que se danificaram no processo
de armazenagem e/ou transporte. • Classificação: sistema automático
que separa as laranjas conforme o tamanho de seu diâmetro, (o
extrator de suco é regulado para um determinado tamanho da
fruta).
SELEÇÃO E HIGIENE
EXTRATORAS DE SUCOS CÍTRICOS E TROPICAIS
Extratora de sucos cítricos industriais por esmagamento. Extratora
e despolpadora para maracujá, acerola, manga, cupuaçu, etc.
Extratora por raspagem e prensa para abacaxi, melão, melancia, etc.
Despolpadeira.
A extração do suco, é feito em equipamentos que funcionam à base de
compressão da laranja, separando o suco de forma a impedir o
contágio de material estranho ao suco. Estes equipamentos fazem a
extração simultaneamente do suco e do óleo essencial da
laranja
TRATAMENTO DE SUCOS E POLPAS
Separação de frutas ou polpas por acabamento, ciclonagem,
centrifugação etc.
Tratamento enzimático contínuo ou em batelada.
Homogeneização por pressão ou fragmentação.
Desaeração a frio ou quente com recuperação de aroma.
Ajuste fino do Suco (acabamento): Após a extração, o suco com alto
teor de polpa, é enviado a um equipamento denominado "finisher", a
qual tem a finalidade da remoção de partículas insolúveis. O suco
resultante da operação do ajuste fino, contém aproximadamente 12 a
13% de polpa em suspensão.
Clarificação do Suco
A operação de clarificação do suco tem por finalidade estabelecer o
teor final de polpa no suco, por meio do processo de centrifugação,
que permite reduzir a polpa suspensa até o teor que pode variar de
1 a 6%.
TRATAMENTO DE SUCOS E POLPAS
CONCENTRADORES DE SUCOS EVAPORAÇÃO
Obs.: Equipamentos com CIP acoplado
A concentração do suco de laranja é concentrado em evaporador de
vários estágios e que funciona a vácuo. Neste tipo de equipamento,
o suco é submetido inicialmente à temperatura de 90 a 95ºC durante
30 a 40 segundos.
CONCENTRADORES DE SUCOS POR EVAPORAÇÃO
(1)-Evaporador 1ºEfeito; (2)-Evaporador 2ºEfeito; (3)-Evaporador
3ºEfeito; (4)-Evaporador 4ºEfeito; (5)-Evaporador 5ºEfeito;
(6)-Recompressor Térmico de Vapor; (7)-Condensador de Superfície;
(8)-Coluna de Recuperação de Aroma; (9)-Lavador e Resfriador de
Aroma; (10)- Resfriador de Concentrado a Vácuo; (11)-Tanque de
Alimentação; (12)-Pré-aquecedor; (13)- Resfriador de Aroma;
(A)-Entrada de Suco; (B)-Concentrado; (C1)-Aroma Concentrado; (C2)-
Aroma Concentrado; (D)-Condensado; (E)-Vapor Vivo; (F)-Água de
Resfriamento.
HOMOGENEIZAÇÃO RESFRIAMENTO
Homogeneização
Após a concentração, o suco de laranja é enviado para tanques de
homogeneização e resfriamento. Normalmente, o suco sai do
evaporador com uma temperatura em torno de 20 a 23ºC. Isso porque o
suco que sai do último estágio do evaporador a uma temperatura de
40 a 42ºC, passa por um sistema denominado "flash cooler", que
reduz a temperatura por volta de 20 a 23ºC. O processo de
resfriamento dos tanques é feito por meio de solução água-álcool
resfriado.
Aquecimento do produto até a destruição dos microorganismos
patogênicos, bolores e leveduras, inativação enzimática e
resfriamento rápido, até a temperatura de inatividade.
PASTEURIZADORES (TUBULAR ESPIRALADO)
RESFRIAMENTO
Resfriamento do Suco a -5ºC Após ser efetuado o processo anterior,
o suco é enviado para trocadores de placa onde será resfriado até
-5ºC. Isto é necessário porque alterações nas características
reológicas* do suco dificultam o seu manuseio a temperaturas mais
baixas.
* Reologia - Definição É o ramo da física (mecânica dos fluidos),
que estuda a viscosidade, plasticidade, elasticidade e o escoamento
da matéria (fluido), ou seja, um estudo das mudanças na forma e no
fluxo de um material, englobando todas estas variantes
ENVASE E REPROCESSO SUCO CONCENTRADO
Envase de bolsas assépticas em tambores. Envase atmosférico de
tambores. Desenvase de tambores metálicos e bombonas para
reprocesso de produtos.
Envase embalagem longa vida (Tetra Pak)
O suco de laranja resfriado a -5ºC é enviado para o enchimento nas
embalagens. Está operação é feita em sala isolada isenta de
contaminação, com ambiente controlado para se evitar a
descaracterização e contaminação do suco.
Câmara fria para tambores e pallet. Câmara de congelamento de
produtos. Túnel para desgelo de tambores para reprocesso de
produtos. Túnel de congelamento contínuo de produtos em
bandeja
CÂMARA FRIA E CONGELAMENTO
Obs.: Sistemas modernos com equipamentos de evaporação de última
geração, instalados sobre a antecâmara.
Câmara fria e túnel e de congelamento, para produtos alimentícios
em tambores, pallet-bin, bombonas e bandeja.
RECUPERAÇÃO DE SUBPRODUTOS
Otimização da planta: a recuperação de subprodutos tornou-se
importantíssima, principalmente quando transforma um despejo
poluidor, de alto custo, em fonte de recursos.
Fábrica de ração animal seca e peletizada. Recuperação de Polpa.
Recuperação de óleo essencial Recuperação de d'Limoneno e essência
aromática. Produção de adubo orgânico dos despejos sólidos.
Produtos de Polpa Premium cítrica. Obs.: Os subprodutos da
indústria alimentícia tem um campo ilimitado.
A confiabilidade de uma planta produtora de alimentos está baseada
no grupo de equipamentos para utilidades de que dispõe e também de
sua higienização. Uma das qualidades mais importantes na elaboração
da planta é a facilidade de limpeza e o equipamento de lavagem CIP
Sistema de lavagem CIP (Cleaning in Place) Geração de vapor de água
saturada. Geração de ar comprimido. Energia elétrica de força e
comando. Sistema para tratamento de água potável, industrial e
residual. Condensadores de superfície e barométricos. Salas limpas
(cleaning room). Filtros e ambiente asséptico.
SISTEMA DE LAVAGEM CIP E UTILIDADES
Obs.: Os sistemas de lavagem CIP podem ser dedicados ou de uso
genérico, completamente automatizados, semi-automáticos ou
manuais.
APLICAÇÕES E OPORTUNIDADES
• ÁREA AGRICOLA • RECEPCAO / SELECAO HIGIENE FRUTAS • EXTRATORES DE
SUCOS (EXT. e INT.) • CIP INSTALACOES (Filtros, centrifugas, etc) •
EVAPORADORES DE SUCOS E ESSÊNCIA • TAQUES DE ARMAZENAGEM E DE
MISTURAS • ENVASE (Tetra Pak, entamboramento) • PASTEURIZADORES •
LIMPEZA EXTERNA DE ENCHEDORAS • LUBRIFICAÇÃO DE ESTEIRAS • CIP
CAMINHOES TANQUE • HIGIÊNE PESSOAL
• Veículos: Pulverizar solução a 1,0 a 1,5% p/v, que entram e saem
dos pomares
• Pé-de-lúvio: Sanitização de Botas, solução a 1% p/v
DESINFETANTE À BASE DE QUATERNÁRIO DE AMÔNIO
Combate o Câncro Cítrico
LAVAGEM - Primmax E-TAT
PRIMMAX DGCLOR ou ALCLOR
• LIMPEZA INTERNA NAS TUBULAÇÕES (CIP)
• Circular solução ácida de Primmax CIP NITRO de 1,0 a 2% p/v por
30 minutos. Enxaguar.
• Opção: 1)Desincrutante ácido nas mesmas
condições sendo que a diluição aumenta para 2,0 a 4% p/v.
2)Sanitizante ácido (PRIMMAX SANAP) de 0,1 a 0,2% p/v por 15
minutos, enxaguar. Sistema CIP próprio
da extratora
• Detergente CIP Alcalino Completo (PRIMMAX CIP DT) – Circular
solução de 2 a 4% p/v a 70 – 75 ºC.
• (Opção) Aditivo ácido p/ CIP (PRIMMAX CIP ADT) – Aditivar na
solução de soda cáustica (2 a 2,5% p/v) com 10% em peso de aditivo
e circular a 70 – 75 ºC.
• LIMPEZA CIP – FILTROS / CENTRIFUGAS / TUBOS / TANQUES /
ETC.
• Det. CIP alcalino completo (PRIMMAX CIP DT) – Circular solução de
1 a 3% p/v a 70 – 75 °C.
• Opção 1: Det. CIP alcalino clorado (PRIMMAX CL) 3 A 5% p/v 7- -
75°C
• Opção 2: CIP Aditivado (PRIMMAX CIP ADT) – Aditivar na solução de
soda cáustica (2 a 2,5% p/v) com aditivo (10% sobre a soda).
• LIMPEZA CIP – EVAPORADOR DE SUCO
• Hesperidina
• LIMPEZA CIP – EVAPORADOR DE ESSÊNCIA
• Desincrustante CIP Ácido (PRIMMAX CIP NITRO) – à base de ácido
nítrico, circular solução de 3 a 3,5% p/v a 60 – 70 ºC.
• Obs.: O descarte ou recuperação da solução dependerá do lay out
da planta.
• CIP - Primmax CIP DT– circular solução de 1,0 a 2,0% p/v e
enxaguar.
• CIP - Opção – Aditivar a solução de soda cáustica (1,5 a 2,0%
p/v) com 0,5% (PRIMMAX CIP ADT) e circular .
APÓS LIMPEZA • CIP - SANITIZAÇÃO – Circular solução de Primmax
SANAPa 0,2%
p/v (75 ppm por 10 minutos.
• Detergente CIP Alcalino Completo (PRIMMAX CIP DT) – Circular
solução de 3 a 4% p/v a 70 – 75 ºC.
• (Opção) Aditivo ácido p/ CIP (PRIMMAX CIP ADT) – Aditivar na
solução de soda cáustica (2 a 2,5% p/v) com 10% em peso de aditivo
e circular a 70 – 75 ºC.
APÓS LIMPEZA • CIP - SANITIZAÇÃO – Circular solução de sanitizante
ácido a base
de iodo a 0,2% p/v (25 ppm iodo) por 5 a10 minutos.
• LIMPEZA MANUAL – Det. levemente alcalino (PRIMMAX PLUS) - Aplicar
de 2 a 6% p/v de acordo com o tipo de sujidade.
• LIMPEZA POR ESPUMA – Det. alcalino clorado alta espuma (PRIMMAX
ALCLOR) de 2 a 5% p/v ou det. ácido alta espuma (PRIMMAX DES) de 4
a 6% p/v - Aplicados através do “Gerador de Espumas”.
Limpeza CLORADA Desincrustação
ESPUMA ÁCIDA
(PRIMMAX DES)
• Após limpeza • Aplicar via pistola de ar comprimido • Solução
sanitizante Quaternário
SANITIZACAO AMBIENTAL
Pulverização
- Sanitizante Quaternário da amônia (PRIMMAX SANQUAT) – 0,4% v/v
(0,4 lt :100 lt)
• CIP - Primmax CIP DT – circular solução de 1,0 a 2,0% p/v e
enxaguar.
• CIP – Opção – Primmax CL – circular a 2,0 A 4,0 % p/v • CIP -
Opção – Aditivar a solução de soda cáustica (1,5 a
2,0% p/v) com 0,5% de Primmax ADT e circular .
APÓS LIMPEZA • CIP - SANITIZAÇÃO – Circular solução de Primmax
SANAP a 0,2%
p/v (75 ppm) por 10 minutos.
Lubrificação de Esteiras
• Embalagem Cartonada • Lubrificante a base de silicone; •
Lubrificação a seco
1. Utilizar os lubrificantes, conforme indicações de uso constantes
nas Fichas Técnicas dos produtos. Para embalagens PET e VIDRO usar
o PRIMMAX LUBRICK. 2. Para a limpeza externa dos transportes,
enxaguar abundância a fim de eliminar os resíduos dos
lubrificantes. 3. Aplicar o PRIMMAX DGCLOR na concentração de 2 a
5,0% p/v 4. Manter a solução em contato por 10 minutos. Enxaguar
com água em abundância. 5. Realizar a limpeza externa dos
transportes a cada 15 dias.
• TAMPA UNIVERSAL C/ SPRAY BALL
1 – Circular solução de detergente alcalino completo baixa espuma
ou aditivar a solução cáustica. A depender da sujidade presente
será definido os parâmetros de concentração e tempo. 2 – Após
utilizar a solução alcalina, circular sol. de sanitizante ácido
iodado a 0,2% p/v (25 ppm Iodo), pode ser aplicar por imersão.
Depois retornar a solução para tanque ou descarta
• Entrada para sala de envase
• Mãos: Saboneteiras – Sabonete Bactericida
Sabonete Líquido bactericida
- Ativo: Triclosan – 0,5%
1. Para a lavagem e antissepsia das mãos utilizar o SABONETE DERMOL
BACTER PLUS
2. Para lavagem de sujidade pesada e graxosa das mãos o SABONETE
DERMOL GREASE 3. Para assepsia complementar das mãos usar o gel
alcoólico anti-séptico LETAHGEL
Gel Alcoólico
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