Treinamento_Funcional - Apresentação (Power Point)

8/18/2019 Treinamento_Funcional - Apresentação (Power Point)

1/143

Treinamento Funcionalda ciência a prática

Prof. Bruno Leal Franco, M.Sc.Mestre em Ciências da Atividade Física – UNIVERSO

Graduado em Educação Física – UNESA Coordenador de Estágio e Programas – A!Body Tech

Membro do American College of Sports Medice - ACSM


2/143

Função

“Ação natural e própria de qualquer coisa”

Dicionário Michaelis


3/143

Funcional

“Em cuja execução ou fabricação se procuraatender, antes de tudo, à função, ao fim prático”

Dicionário Michaelis


4/143

Treinamento Funcional na mídia


5/143

Origem

Siff, M. Functional Training Revisited, J Strength Cond 24 (5) 42-6


6/143

Conceito

Treinar as áreas envolvidaspara trabalhar da mesma

maneira em que serão

utilizadas na atividade.

(Gambetta e Gray, 1995)


7/143

Conceito

• Treinar movimentos ao invés de músculosisolados

Boyle, M. Functional Training for Sports. Champaign, IL: Human Kinetics,2004


8/143

Objetivo

• Proporcionar ao indivíduo melhora da performance paradeterminada função, movimento ou gesto esportivo.



9/143

Princípios• A Função deve vir antes da forma

• Adaptação do exercício ao cliente


10/143

Especificidade

• Movimento

• Velocidade

• Amplitude

• Posição Corporal

• Via Energética



11/143

Características

• Multi Planares• Multi Articulares• Multi Sensoriais• Coordenação• Core

• Propriocepção• Grande Amplitude de movimento



12/143

Publico Alvo

Treinamento

Funcional

Idosos

Crianças

Reabilitação

Atletas


13/143

Atividades da Vida Diária


14/143

Planos e Eixos


15/143

Planos de Movimento

Flexão –

Extensão

Plano Sagital

Rotação

Plano Transverso

Adução – Abdução

Plano Frontal


16/143

Controle neuromuscular do

movimento


17/143

• Responsável pela aprendizagem motora e pelos movimentos deprecisãoCórtex Pré-Motor

• Esta área funciona em conjunto com a área pré-motora paraprovocar movimentos posturais. Área motorasuplementar

• Envia ordens para realização de movimentosCórtex Motor

Primário

• Esta área recebe informação, através do tálamo, sobre o toque ea pressão. Toda a superfície do corpo está representada nestecórtex.

Córtex Somato-sensorial primário

• Área de associação somestésicaCórtex PosteriorParietal


movimento


18/143


movimento


19/143


movimento

Sistema Piramidal

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/86/Medulla_spinalis_-_tracts_-_Portuguese.svghttp://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/86/Medulla_spinalis_-_tracts_-_Portuguese.svghttp://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/68/Gray764.png


20/143

Desafiando o Controle Postural

ControlePostural

Equilíbrio

Estático Dinâmico

OrientaçãoPostural

Sistema Visual


21/143

Controle Postural


22/143

Sistema Visual

• O sistema visual pertenceao SNC

• Ele serve como guiamantendo o objeto emmovimento

• A visão não éfundamental no ajuste dapostura e sim daantecipação domovimento


23/143

Como usar o estímulo visual?

De frentepara o

espelho

De olhosabertos

De olhosfechados


24/143

Sistema Vestibular

• Fundamental emsuperfícies instáveis

(SI)

• Maior atividade dos

reflexos vestibulos-espinhais em SI e bases reduzidas


25/143

Trato vestíbulo-espinhal


26/143

Principais Proprioceptores

Articulação• Ruffini

• Paccini

Músculo• Fuso

Tendão• OTG


27/143

• “o sentido proprioceptivo éo nosso sentido secreto,nosso sexto sentido”.

Sherrington

Propriocepção

• “a propriocepção como ocontinuo, mas inconsciente

fluxo sensorial das partesmoveis do corpo de um

modo que se mantém

oculto de nós por ser

automático e inconsciente”

Sacks


28/143

Receptores Sensoriais (Tato)

Nociceptores

Termoceptores

Mecanoceptores


29/143

Ciclo Percepção-ação

CentrosIntegrativos

RespostaMotora

EstímuloSensorial


30/143

O que é plasticidade cerebral?

É a capacidade do cérebrode criar novas redessinápticas após sucessivosestímulos repetidos(sinaptogênesis).


31/143

Suporte do corpo contra

a gravidade

Estabilização das porçõescorporais enquanto

outras se movimentam

Equilíbrio

Funções do Sistema de Controle

Postural


32/143

Suporte do corpo contra a

gravidade


33/143

Estabilização das porções corporais

enquanto outras se movimentam


34/143

Equilíbrio

Estático Dinâmico


35/143

Existe equilíbrio estático?


36/143

Métodos Englobados

Treinamento

Funcional

CoreTraining

ForçaFuncional

Pliométrico

AgilityTraining


37/143

CoreTraining


38/143

O que significa Core?

• Core = núcleo,região central,fundação.


39/143

Anatomia e função das musculaturas

estabilizadoras


40/143

Ilíaco

Ísquio

Ílio

Púbis


estabilizadoras


41/143

ObliquoExterno

Reto Abdominal

ObliquoInterno

Transverso do Abdômen


estabilizadoras


42/143

Quadradolombar

Psoas maior emenor


estabilizadoras


43/143

Espinhal Longuíssimodo Dorsal

Iliocostal

Músculos Eretores da Espinha

Anatomia e função das musculaturasestabilizadoras


44/143

Serape’s Effect


45/143

Serape

• Rombóides

• Serratil Anterior

• Oblíquo Externo

• Oblíquo Interno

Santana JC; (2003) Strength and Cond J. 25 (2) 73-4


46/143

OBJETIVOS:

• Desenvolver a performance ocupacional

• Melhorar a performance desportiva

• Aprimoramento das atividades cotidianas diárias• Prevenção/melhoras de lesões na coluna.

Montagem de Treinos


47/143

Materiais Utilizados


48/143

Montagem de Treinos

• Iniciante -1


49/143

Montagem de Treinos

• Iniciante - 2


50/143

Montagem de Treinos

• Intermediário


51/143

Montagem de Treinos

• Avançado


52/143

Montagem de Treinos

• Expert


53/143

• Iniciar com o exercício gato-camelo para

redução da viscosidade da coluna com 5 a 6

repetições somente.

* Indivíduos com lesão no ombro, fazer esta

ponte com braços cruzados ao peito e levantando

os membros inferiores.

Prescrição básica de core training


54/143

• Séries : 1 a 3

•Vezes por semana : 2 a 5

•Repetições : 1 a 20 – Amplitude grande. Devido

aos exercícios isométricos e exercícios de baixaintensidade e endurance.

•Número de exercícios : 3 a 10. Geralmente sãoum complemento à musculação e atenção para

o tamanho do programa.

•Duração dos isométricos : 6 a 10 seg ideal,podendo chegar até 30.

•Número de séries: 1 a 5

Prescrição básica de core training


55/143

Recomendações :

Cuidado extremo com a segurança. A população beneficiada emgeral é a de risco e a base dos exercícios é a instabilidade.

Estes exercícios devem ter uma supervisão maior e são maisindicados para o personal training e horários vazios. Orientar osclientes.Perfeitos para as aulas coletivas como complemento.

Para dentistas e arquitetos ou outras profissões do gênero, osexercícios são bastante adequados.

As sobrecargas são aumentadas com o aumento das estabilidadese a diminuição do segmento corporal de contato com o solo oumaterial.


56/143

Core Training para quem e como

utilizá-lo?


57/143


58/143


59/143


60/143


61/143


62/143


63/143


64/143


65/143


66/143


67/143


68/143


69/143


70/143

Exercício isométrico para hipertensos


71/143

Wiley, R. L., e col. Isometric exercise training lowersresting blood pressure, Medice Science Sports and

Exercise, 1992.

Grupo 1:

Treinamento:4 séries, 2 min. de contração

isométrica no handgrip a 30% do máximo

e 3 min. de intervalo 5 x semana,duração 5 semanas

Pressão arterial sistólica diminuída em 13 mmHg

Pressão arterial diastólica diminuída em 15 mmHg



72/143

Grupo 2:

Treinamento:4 contrações a 50% do máximo,

durante 45 seg, 1 minuto de descanso, 5 x porsemana com duração de 5 semanas.

Diminuição de 10 e 9 mm Hg da pressão sistólica e

diastólica respectivamente



73/143

Ray e Carrasco . Isometric Handgrip Training Reduces Arterial Pressure at Rest Without Changes inSymphathetic Nerve Activity. Am. J. Physiol. Heart. Circ.Physiol . 2000

Indivíduos normotensos :4 séries, 3 minutos de isometria com aduração no handgrip a 30% do máximo, 4 vezes por semana em5 semanas.

Resultados: diminuição de 5 mmHg na pressão diastólica em

repouso e redução não significativa na pressão sistólica.



74/143

Kiveloff B. and O. Huber. Brief Maximal IsometricExercises in Hypertension J. Am Geriatric. Soc1971.

Neste estudo os autores encontraram reduçõessignificativas da pressão sistólica de 16 a 43 mm Hg ede 2 a 24 mm Hg na pressão diastólica em repouso deindivíduos hipertensos em 5 a 8 semanas de exercíciosestáticos de 6 seg de duração para grandes gruposmusculares , 3 séries e 5 vezes por semana.

Em normotensos não houve diminuições significativas.



75/143

ForçaFuncional


76/143

Tradicional X Funcional

Funcional

• Integrar

• Coordenação• Equilíbrio• Multiarticulares• Não utiliza

movimentos guiados• Em pé• Unilateral

Tradicional

• Isolar

• Hipertrofia• Força• Multiarticulares e

Uniarticulares

• Movimentos guiadose pesos livres


77/143

Centro de gravidade


78/143

Estratégias utilizadas no controle

postural

• Estratégia do tornozelo

• Estratégia do quadril/tronco

• Estratégia mista

• Estratégia do passo


79/143

Comportamento de Meta Direcionada

Ajustes Inesperados Planejamento Modificado


80/143

Coordenação

HabilidadeSimples

Variação

CondiçãoDificultada


81/143

Treinamento de Coordenação

Percepção(Receptores)

Motricidade(Condicionantes)

Muscular Tendíneos

Articular

Vestibular

Visual

VelocidadePrecisão

Complexidade

Variabilidade

Carga


82/143

Tradicional X Funcional


83/143

Funcional Aplicado a Força

• Pesos Livres

• Elásticos

• Polias

• Aparelhos

• Treinamento em Suspensão


84/143



85/143

Bilateral - Unilateral


86/143

Redução da Base de Suporte


87/143

Apoio unipodal


88/143

Passadas

Keoght et al, Lower-Body Resistance Training: Increasing Functional Performance with Lunges,

J Strength Cond, 21 (1) 67 -72


89/143

Remadas

Fenwick et al ;Comparison of different rowing exercises: trunk muscle activation and lumbar

spine motion, load, and stiffness. J Strength Cond Res 23(2):2009


90/143

Desenvolvimento


91/143

Kettlebell Training


92/143

Elásticos


93/143


94/143

12 atletas de TKD

6 indivíduos realizaram

treinamento convencional

6 treinamento convencional +treinamento com elástico

4 semanas de treinamento


95/143

•45 mulheres de meia idade

•21 treinaram com elástico

•14 com equipamentos

•10 não treinaram

•Treinamento periodizado

•2x por semana, durante 10 semanas

•6 exercícios por sessão

•Mesmo volume (n reps) e intensidade (RPE)


96/143


97/143


98/143

Máquinas de Polia


99/143


100/143


101/143


102/143


103/143


104/143


105/143

Máquinas Articuladas com Anilhas

Suspension Training


106/143

Suspension Training


107/143


108/143

Planejamento do treino

• Definição das necessidades

• Planejamento dos Movimentos

• Padrão dos Movimentos (Mostrar e explicar)

• Variação do exercício (Simples e Complexos)

• Condição Dificultada

• Sobrecarga Progressiva ( Velocidade, Carga)


109/143

Progressão do Treinamento

Estável Instável


110/143

Treinamento de Força em Superfícies

Instáveis


111/143


112/143

Agachamento em Instabilidade

Musculaturado tronco

Sóleo

BícepsFemoral

ANDERSON e BEHM. Trunk muscle activity increases with unstable squat movements.

Can. J. Appl. Physiol. 30:33 –45.2005.


113/143

• EMG

• 37% Vasto Lateral

• 34% Vasto Medial

Agachamento em Instabilidade

McBride, J.M., P. Cormie, and R. Deane. Isometric squat force output and

muscle activity in stable and unstable conditions. J. Strength Cond. Res.

20(4):915 –918. 2006


114/143

Extensão de Joelho70% Produção de

Força

44% Relação Agonista/ Antagonista

Behm et al. Muscle force and activation under stable and

unstable conditions. J. Strength Cond. Res. 16(3):416 – 422.


115/143

Efeito Crônico• Membros Inferiores• 10 semanas

• Agachamento, Passada, DeadLift

Saltos

Sprints 10m e 40m

CRESSEY, et al. The effects of ten weeks of lower-body unstable surface training on

markers of athletic performance. J.Strength Cond. Res. 21:561 –567. 2007


116/143

Membros Superiores

60% Produção de força

Ativação Eletromiográfica

Anderson, K.G., and D.G. Behm. Maintenance of EMG activity and loss of force output with

instability.

J. Stren th Cond. Res. 18 3 :637 –640. 2004

Membros Superiores


117/143

Membros Superiores

Musculatura do

Tronco

Unilateral

Behm et al. Trunk muscle electromyographic activity with unstable and unilateral

exercises.

Supino e Desenvolvimento


118/143

Membros Superiores

Koshida, et al. Muscular outputs during dynamic bench press under stable versus unstable

conditions.

J Strength Cond Res 22(5): 1584 –1588, 2008


119/143



120/143

ERROS COMUNS

ç pInstáveis



121/143

Erros comuns:

• Não utilizar previamente o treinamento em superfície estável

• Não considerar o nível de complexidade do exercício

• Introduzir o treinamento instável com sobrecarga em clientes com

pouco experiência motora em treinamento na musculação

• Não considerar a logística e a distribuição espacial da sala de

musculação

• Considerar que este método de treinamento possa trazer algum

diferencial para o ganho de hipertrofia muscular

ç pInstáveis


122/143

Pliométrico

Pli i


123/143

Pliometria

• Origem:▫ Plio (aumentar) e metria (medida)▫ Originou-se na década de 60 na URSS

Pli i


124/143

Pliometria

• Finalidade▫ Desenvolvimento da força explosiva,

principalmente do membros inferiores, embora sepossa fazer um trabalho pliométrico paramembros superiores..


125/143

Pliometria

• Trabalho excêntrico-concêntrico, baseado numestímulo sobre o fuso muscular provocado poruma contração isotônica excêntrica.



126/143


http://img.mercadolivre.com.br/jm/img?s=MLB&f=85174319_5869.jpg&v=O


127/143

As fases do trabalho pliométrico

• 1ª Fase: Amortização▫ Força G > Força muscular (trabalho excêntrico)


128/143


• 2ª Fase: Estabilização▫ As sinergias musculares vão compensando G até

anulá-la.

▫ Em seguida ocorre o reflexo miotático,preparando a impulsão.

é


129/143


• 3ª Fase: Suplementação▫ O movimento de extensão das pernas se soma a

vontade do sujeito em gerar impulsão. O resultado

é a soma das duas contrações.


130/143

Prescrição

• Seleção dos exercícios – respeitar aespecificidade

• Determinação da intensidade – altura (h) esobrecarga.

Qualidade Física Altura da Queda (h)

Velocidade 50 a 73cm

Força Explosiva 74 a 110cm

Dantas, 2003

Escola Característica Séries Repetições

Alemã Sem sobrecarga 6 a 10 5 a 7 (iniciantes)8 a 10

(avançados)Russa Com sobrecarga 3 a 6


131/143


132/143

Agility Training

Diferença entre Agilidade e


133/143

Diferença entre Agilidade e

Velocidade

Obj i


134/143

Objetivo

• Aprimorar a coordenação dos movimentos,tornando-os mais rápidos e precisos.


135/143

Recomendações

• Deve ser realizado no inícioda sessão de treinamento

• A direção do deslocamento ea distância devem serespecíficas para a

modalidade.



136/143



137/143

Prescrição

Drill #1 - Figure Runs

Set out a course according to the diagram

below. Cones are used to mark out a

series of numbers in varying sizes. For

large groups, split the team into groups of

two or three and have each player run

around the number or figure. Each player

performs the figure once before moving

onto the next figure. Soccer and hockey

players can dribble a ball around the cones

while football and rugby players can runwith the ball to make the drill more sport-

specific. Set out as many figures as you

want and vary the heights so players are

required to work over varying distances.


138/143

Prescrição

Drill #2 – Agility T Drill

Set up a series of cones similar to the

diagram below. The working player starts

by sitting down cross legged. On the startcommand they run to their right and back,

run backwards and back an then to the left

and back at full speed. A server (yellow)

can be added to throw a ball which the

working must catch and throw back or

volley back etc.


139/143


140/143

PrescriçãoDrill #4

–Box Drill

Mark out a square approximately 10

meters/yards by 10 meters/yards. Place a

cone in the center of the square. This is the

starting position. Each corner is given a

number or name. The coach or a training

partner calls out a number or name at

random and you must run to the

corresponding corner and return to the

center. As a variation two players can use

the square at once. One player is labelled

A and the other B. The coach calls out twonumbers. Player A must run to the corner

corresponding to the first number and

player B to the second number. This drill

sounds complicated but it’s easy to

implement and it’s excellent for getting

players to concentrate.


141/143


142/143

OBRIGADO

mailto:[email protected]


143/143

OBRIGADO

• [email protected]• Collegeabodytech.blogspot.com
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]

Documents

Treinamento_Funcional - Apresentação (Power Point)