TRF 20 - Português em exercícios

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  • 7/31/2019 TRF 20 - Portugus em exerccios

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    CURSO ON- LI NE PORTUGUS EM EXERC CI OS

    PROFESSOR ALB ERT I GLSI A

    TRF-1 REGI O

    AULA 5

    www.pontodosconcursos.com.br 1

    Ol, prezado aluno!Aps a aula de hoje, nosso curso estar finalizado. Mas agora eu

    preciso apontar para voc o que a Carlos Chagas poder exigir na prova ao

    tratar de pon tuao , redao (confronto e reconhecimento de frases corretas

    e incorretas) e i n te leco de t ex to .

    Torno a fazer a mesma recomendao: mantenha uma gramtica

    com voc, para reviso da parte terica no caso de dvida. Lembre-se de que

    este um curso de exerccios.

    PONTUAO

    Ainda que a vrgula seja o sinal com a maior frequncia (e isso

    justifica a nfase que darei a ela), neste material voc encontrar questes

    sobre outros sinais de pontuao.

    1. (FCC/2009/TER-PI/Analista Judicirio) Considere o emprego de sinais de

    pontuao no trecho abaixo e julgue a assertiva seguinte.

    Esta tradio trabalha a ao poltica como uma ao estratgica que

    requer, sem idealismos, uma praxiologia, vendo na realidade resistncia e

    no poder, hostilidade.

    Comen t r io De acordo com o contexto, a primeira e a segunda vrgula

    isolam segmento de natureza adverbial (sem idealismos) intercalado entre o

    verbo (requer) e o seu objeto direto (uma praxiologia); a terceira vrgula

    separa orao subordinada adverbial reduzida de gerndio; a ltima vrgula

    substitui a forma verbal vendo. Essa vrgula conhecida como vicria. Veja

    outro exemplo:

    No mar h os peixes; no cu, as estrelas...A vrgula substitui a forma verbal h

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    3. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) A pontuao est inteiramentecorreta em:

    a) Quando prefeito de Palmeira dos ndios Graciliano, nem todos o sabem,

    escreveu a propsito de sua gesto, um relatrio que se tornou

    memorvel.

    b) Ao caracterizar vrias linguagens, correspondentes a vrios ofcios, o

    autor no deixou de se valer da ironia, essa arma habitual dos cticos.

    Comen t r io Alternativa A: existem problemas de pontuao aqui. Deveria

    haver uma vrgula antes de Graciliano, para separar a orao subordinada

    adverbial temporal antecipada Quando prefeito de Palmeira dos ndios,....

    Alm disso, outra vrgula deveria ser utilizada logo aps o verbo escreveu,

    para marcar o isolamento de expresso intercalada entre o verbo e o seu

    objeto: um relatrio....

    Alternativa B: a primeira vrgula marca a antecipao deorao subordinada de carter adverbial; a segunda serve para isolar termo de

    natureza explicativa; a terceira tem a mesma funo, j que a expresso essa

    arma habitual dos cticos aposto do substantivo ironia.

    Resposta B.

    4. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) A pontuao est inteiramentecorreta:

    O autor do texto, at onde se pode avaliar no investe contra a linguagem

    tcnica se esta produtiva, mas contra excessos que a tornam ineficaz.

    Comen t r io importante perceber que a intercalao de oraes deve ser

    evidenciada por duas vrgulas, uma antes e outra depois: Creio, disse ele, que

    esse um caso perd ido. A falta de uma delas traz prejuzo ao perodo.

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    predicadosujeito

    predicadosujeito

    sujeito predicado

    No caso do item sob anlise, a vrgula antes da oraointercalada acabou causando indevida separao entre o sujeito O autor do

    texto e o predicado no investe....

    Que fique bem claro que no se usa vrgula entre sujeito e

    predicado (mesmo quando o sujeito muito longo ou vem depois do

    predicado):

    destruram meu jardim.Ex.: Os pequenos filhotes de vira-lata

    Obs.: a intercalao de termos entre o sujeito e o verbo deve ser

    marcada por vrgulas, um a an t es e ou t ra depo is.

    , ontem tarde, decidiram aceitar o projeto doEx.: Os deputados

    presidente da Repblica.

    Resposta Item errado.

    5. (FCC/2010/TCE-SP/Agente da Fiscalizao Financeira) Est plenamente

    adequada a pontuao em:

    As fbulas populares so simplrias? Ora elas significam muito mais do

    que aparentam , t al como o provou, esse text o de talo Calvino.

    Comen t r io Quem o sujeito do verbo provou? O termo que o segue:

    esse texto de talo Calvino. Sendo assim, a vrgula que os separa no foi

    utilizada adequadamente. Lembre-se de que entre sujeito e predicado no se

    usa vrgula (mesmo quando o sujeito muito longo ou vem depois do

    predicado):

    Os pequenos filhotes de vira-lata destruram meu jardim.

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    Em virtude da acentuada pausa que h entre a expressoOra (que no deve ser analisada como termo da orao seguinte, mas sim

    como elemento do discurso) e o termo elas, convm o emprego de uma

    vrgula entre ambos: Ora, elas significam....

    Resposta Item errado.

    6. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) A pontuao est inteiramentecorreta em:

    A tica rigorosa que Graciliano revela na escritura dos romances, est

    tam bm nesse relatrio de prefeito m uito autocrtico e enxuto.

    Comen t r io Apesar da extenso do sujeito (A tica rigorosa que Graciliano

    revela na escritura dos romances), a vrgula no deve separ-lo do predicado,

    como aconteceu aqui.

    Resposta Item errado.

    7. (FCC/2010/TCE-SP/Agente da Fiscalizao Financeira) Est plenamente

    adequada a pontuao em:

    a) Simplrias, pois sim... As fbulas, na verdade so prenhes de profunda

    significao, exigindo muita ateno e senso interpretativo, dos leitores.

    b) H quem julgue, essas fbulas, simplrias; mas atente-se bem, para seu

    sentido profundo, e teremos inevitavelmente, grandes surpresas.

    Comen t r io Dois problemas esto presentes na primeira alternativa. Repare

    que o sujeito As fbulas ficou isolado do predicado pela vrgula. Se a

    inteno foi isolar o temo na verdade, que se intercalou entre o sujeito e o

    verbo so, deveria haver uma vrgula depois desse termo: As fbulas, na

    verdade, so....

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    verbo OD OI

    O outro equvoco ocorreu no isolamento do termo dosleitores, visto que ele complementa o sentido do verbo exigindo (algo de

    algum). Entre o verbo e seu complemento (OD ou OI) no pode haver

    vrgula:

    o presenteEnt reguei ao aniversariant e.

    Em B, surgiu um verbo transobjetivo (aquele cujo significado

    requer algo alm do objeto para ser satisfeito. Esse algo conhecido como

    pred ica t i vo do ob je to (lembra?). As duas vrgulas iniciais isolaram

    erroneamente o objeto do verbo e aquele do seu predicativo. Eis a correo:

    H quem julgue essas fbulas simplrias.... O ponto e vrgula, que indica

    uma pausa maior do que a vrgula e menor do que o ponto, foi utilizado para

    acentuar o contraste entre os segmentos. A terceira vrgula est errada

    tambm, pois separa o complemento do verbo a te n ta r (quem atenta... atenta

    para algo). A ltima vrgula causa problema semelhante, pois o termo

    grandes surpresas funciona como objeto direto da forma verbal teremos.

    Resposta Itens errados.

    8. (FCC/2010/TCE-SP/Agente da Fiscalizao Financeira) Est plenamente

    adequada a pontuao em:

    Sim, h quem julgue simplrias, as fbulas populares, mas basta

    atentarmos para elas e veremos o quanto so capazes, de nos revelar.

    Comen t r io Outra vez o objeto direto (as fbulas populares) foi isolado

    erroneamente do verbo (julgue) pela vrgula. Alm disso, a vrgula tambm

    causou separao indevida entre o nome capazes e o seu complemento: de

    nos revelar. No pode existir vrgula entre o nome e seu adjunto ou

    complemento:

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    nome

    adjunto adnominal

    nome complemento nominal

    Or. Sub. Adj. Restritiva

    A todos os presentes informamos os novos valoresdos produtos que vendemos.

    No h necessidade de tant a estupidez.

    Resposta Item errado.

    9. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) A pontuao est inteiramente

    correta em:

    A retrica entendida como arte do discurso, pode ser eficaz ou intil,

    dependendo dos propsitos e do talento, de quem a manipula.

    Comen t r io A primeira vrgula separa indevidamente o sujeito A retrica

    do predicado pode ser.... possvel concertar o trecho inserindo uma vrgula

    imediatamente aps o vocbulo retrica, para isolar adequadamente a

    orao entendida como arte do discurso (subordinada adjetiva explicativa

    reduzida de particpio).

    A ltima vrgula isolou erradamente a orao (note que o

    segmento se constri em torno do verbo m a n i p u l a r ) que restringe o alcance

    semntico dos substantivos propsitos e talento. Vrgula no empregada

    pra separar termos ou oraes de natureza restritiva:Os alunos que estudam obt m xito.

    Resposta Item errado.

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    10. (FCC/2009/TRT 3 Regio/Analista Judicirio) Est plenamente adequadaa pontuao da seguinte frase:

    a) Faltariam a esses novos manifestantes, projetos de sociedade, na opinio

    do antigo lder estudantil milanez, Mario Capanna, at hoje lembrado, por

    suas posies stalinistas.

    b) Ex-lder estudantil, conhecido por suas posies polticas inflexveis, Mario

    Capanna fez vrios pronunciamentos, a maioria desabonadores, sobre as

    manifestaes desses jovens.

    Comen t r io Alternativa A: no deve ser mais difcil para voc notar que a

    primeira vrgula separa incorretamente o sujeito projetos de sociedade do

    verbo correspondente: Faltariam. Ateno especial deve ser dispensada

    vrgula que separa a expresso antigo lder estudantil milanez do termo

    Mario Capanna. Esse termo um aposto r e s t r i t i v o , e no um aposto de

    natureza explicativa (de qual lder se est falando?). Todo termo de naturezar e s t r i t i v a no deve ser separado do termo a que se refere por meio da

    vrgula. Alm disso, a ltima vrgula isolou erroneamente o termo por suas

    posies stalinisas, complemento do particpio lembrado (forma nominal do

    verbo l e m b ra r ).

    Alternativa B: aqui, as vrgulas separam adequadamente

    termos e oraes de natureza exp l i ca t i va, ora antecipados, ora intercalados.

    Resposta B

    11. (FCC/2009/TER-PI/Analista Judicirio) Considere o emprego de sinais de

    pontuao no trecho abaixo e julgue a assertiva seguinte.

    O Talmude equipara a mentira pior forma de roubo: "Existem sete

    classes de ladres e a primeira a daqueles que roubam a mente de seus

    semelhantes atravs de palavras mentirosas."

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    equipara a mentira pior forma de roubo: os dois-pontos indicaminterveno de novo interlocutor no contexto.

    Comen t r io Por meio da pontuao (note as aspas, que indicam d iscurso

    d i r e to), o autor do texto introduz o discurso do personagem do Talmude. No

    se esquea de que o sinal de dois pontos normalmente usado

    a) antes de uma citao.

    Disse Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida;ningum vem ao Pai seno por m im . ( Joo 14: 6)

    b) para introduzir a fala de uma personagem, no discurso

    direto.

    Sempre que o professor entra em sala ele diz:

    Essa moleza vai acabar.

    Resposta Item certo.

    12. (FCC/2009/TRT 7 Regio/Analista Judicirio) Regulamentados por lei o

    horrio mximo e as condies mnimas de adequao ao universo da

    criana, as empresas seriam encorajadas a admitir, treinar e a ajudar a

    desenvolver os pequenos trabalhadores, facilitando-lhes, inclusive, o

    acesso a uma educao suplementar: cursos profissionalizantes, estgios,

    atualizaes etc.

    Considerando-se a redao do texto acima, correto afirmar que:

    a) o sinal de dois-pontos abre uma enumerao de elementos que

    particularizam o sentido de educao suplementar.

    b) seria imprescindvel o emprego de uma vrgula depois do vocbulo

    atualizaes.

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    Comen t r io Alternativa A: os termos aps os dois-pontos constituem umaenumerao e exemplificam o que so cursos profissionalizantes. Dessa forma,

    o sinal de dois-pontos cumpre outra funo que lhe tpica: introduzir uma

    enumerao. Veja outro exemplo:

    A dupla articulao da linguagem caracteriza-se: a) pela

    combinao e b) pela comutao.

    Alternativa B: esclarea-se que etc. (et cetera) umaexpresso latina que significa e ou t ras co isas . A rigor, o uso dele deveria

    impedir a vrgula, porque no faz muito sentido us-la se pensarmos na

    traduo literal da expresso: cursos profissionalizantes, estgios,

    atualizaese ou t ras co isas . A ausncia da vrgula tambm uma forma de

    evitar a poluio visual. Todavia, comum ver esse termo precedido de

    vrgula: cursos profissionalizantes, estgios, atualizaes, etc.. Assim j

    escreveram consagrados professores e escritores. Conclui-se de tudo isso quea vrgula antes do etc. em enumeraes , usualmente, facultativa.

    Resposta A

    13. (FCC/2009/TRT 16 Regio/Analista Judicirio) H justificativa para esta

    seguinte alterao de pontuao, proposta para o segmento final do

    primeiro pargrafo:...o citadino diz que ela caipira, querendo dizer que atrasada e

    portanto m eio ridcula.

    a) o citadino diz que ela caipira querendo dizer que atrasada; e portanto,

    meio ridcula.

    b) o citadino diz que ela caipira, querendo dizer, que atrasada, e,

    portanto, meio ridcula.

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    c) o citadino diz que ela caipira, querendo dizer que atrasada e, portanto,meio ridcula.

    d) o citadino diz: que ela caipira, querendo dizer: que atrasada, e

    portanto meio ridcula.

    e) o citadino diz que ela caipira querendo dizer: que atrasada, e

    portanto, meio ridcula.

    Comen t r io Esta questo serve para enfatizar que as relaes

    sujeitopredicado e verbocomplemento no podem ser quebradas pela

    pontuao.

    Dito isso, observe a letra C. Nela, a primeira vrgula foi

    mantida, a qual separa a orao subordinada adverbial concessiva reduzida de

    gerndio. Por estar na ordem direta (primeiro a principal e depois a

    subordinada), a vrgula no necessria. A conjuno conclusiva portanto

    veio isolada pelas vrgulas para marcar sua intercalao. Isso possvel

    sempre que ela surgir fora da sua posio natural: o incio do segmento.

    Resposta C

    14. (FCC/2009/TER-PI/Analista Judicirio) Considere o emprego de sinais de

    pontuao no trecho abaixo e julgue a assertiva seguinte.

    Recorrendo a metforas do reino animal, Maquiavel aponta que o prncipeprecisa ter, ao mesmo tempo, no exerccio realista do poder, a fora do

    leo e a astcia ardilosa da raposa. Raposa, leo, assim como camaleo,

    serpente, polvo metforas que frequentemente so utilizadas na

    descrio de polticos no podem, com propriedade, caracterizar o ser

    humano moral que obedece aos consagrados preceitos do "no matar" e

    do "no mentir", como lembra Norberto Bobbio.

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    metforas que frequentemente so utilizadas na descrio de polticosos travesses isolam segmento explicativo.

    Comen t r io O segmento esclarece o uso dos termos anteriormente

    enumerados (Raposa, leo, assim como camaleo, serpente, polvo). Sendo

    assim, pode vir entre vrgulas, parnteses ou travesses. O enunciador

    preferiu os ltimos. Travesses tambm servem para isolar expresses ou

    frases explicativas, intercaladas, de carter elucidativo.

    Mesmo com o tempo revoltoso chovia, parava, chovia,

    parava outra vez... a claridade devia ser suficiente pra

    m ulher t er avistado m ais alguma coisa. (Mrio Palmrio)

    Resposta Item certo.

    Pouco comentado nos manuais de gramtica o uso de

    travesses para isolar oraes ou palavras em substituio vrgula. O

    primeiro caso facilmente entendido por meio dos exemplos abaixo:

    Acresce que chovia peneirava uma chuvinha mida,

    triste e constante... (Machado de Assis);

    O obelisco aponta aos mortais as coisas mais altas: o cu, a

    Lua, o Sol, as estrelas Deus. (Manuel Bandeira).

    Mas o segundo requer uma explicao melhor, por isso me

    proponho a coment-lo com mais detealhes. Leia tudo com ateno.

    A substituio de vrgulas por travesses confere

    modernidade ao texto, alm de deix-lo mais claro. Veja:

    1) E aquelas que ainda no tiveram a sua oportunidade a

    sua hora e sua vez, como diria mestre Rosa ficam num desespero de

    "aparecer", de "vencer", de "ser algum". (Ser algum, Rachel de Queiroz)

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    2) Hoje dia de falar das sogras, essas santas senhoras tomal compreendidas neste mundo de Deus. Acredite em tudo o que voc

    sempre ouviu falar de mal delas, que so perigosas; a melhor poltica, j que

    no se pode mat-la ainda , a distncia. (Danuza Leo. Sogra X Sogra)

    3) Ironia das ironias, o CMN (Conselho Monetrio Nacional)

    decidiu, alguns dias antes da semana do consumidor comemora-se neste 15

    de maro o Dia Internacional do Consumidor , reduzir o rendimento das

    cadernetas de poupana e, por tabela, do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo

    de Servio). (Maria Ins Dolci. Balas perdidas contra o consumido. In: Folha,

    13/32007)

    4) Primeiro, partindo do fato de que os xitos da medicina

    esto eliminando infeces que so das causas mais freqentes de mortes e

    com isso alongam a vida mdia das pessoas , coloca-se esta questo: a

    contrapartida da vida mais longa costuma ser a convivncia com doenascrnicas, degenerativas e/ou desabilitantes; O que mesmo a morte? E a

    vida? (Washington Novaes. In: Estado, 1/2/2008)

    Voc deve ter observado que, nos exemplos 3 e 4, h vrgula

    aps o travesso. Por qu? Experimente tirar o que est entre os travesses.

    Voc perceber que a vrgula obrigatria. Vamos analisar o terceiro exemplo

    dado.

    3) ...o CMN (Conselho Monetrio Nacional) decidiu, alguns

    dias antes da semana do consumidor, reduzir... as vrgulas isolam adjunto

    adverbial de tempo intercalado entre o verbo e o seu complemento (Decidiu o

    qu? Decidiu reduzir...). por isso que elas no podem sair do texto, mesmo

    com a insero dos travesses. Estes isolam orao intercalada como se

    fossem parnteses por isso que so necessrios dois. Observe novamente:

    Ironia das ironias, o CMN (Conselho Monetrio Nacional) decidiu, alguns dias

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    antes da semana do consumidor com emor a -se neste 15 de m aro o Dia I n t e rnac iona l do Consum ido r , reduzir...

    REDAO (con f ron to e reconhec imento de f rases cor re tas einco r re tas )

    Entramos na segunda parte desta aula. Nela, no trataremos das

    modalidades de redao, mais conhecidas como narrao, dissertao edescrio. A FCC no vai mandar voc redigir nenhum texto. Esse tema

    tambm nada tem a ver com redao oficial essa matria nem est no seu

    programa. Afinal, o que a FCC vai exigir? Nada mais, nada menos do que

    aquilo que j foi anunciado: confronto e reconhecimento de frases corretas e

    incorretas. Em outras palavras, voc deve identificar os erros de construo de

    frases. Para isso, deve lanar mo de tudo o que ns j estudamos aqui:

    regras de acentuao, o r t o g ra f i a, pon tuao , concordnc ia , regnc ia ,

    ocorrncia da crase etc. Esta parte, ento, no acrescentar quase nada ao

    que voc j sabe, mas servir como uma espcie de reviso. Por isso no me

    prolongarei nela.

    15. (FCC/2010/DNOCS/Contador) Est clara e correta a redao deste livre

    comentrio sobre o texto:a) Ao se comparar a carta com o e-mail, os aspectos que a diferena mais

    patente, segundo a autora, so o suporte, a temporalidade e a

    privatizao da correspondncia.

    b) Pretextando a liberdade de acesso da informao, muitos abusam dos

    e-mails, enviando-os quem deles no pretende saber o teor nem tomar

    conhecimento.

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    c) H quem, como a autora, imagine que o e-mail possa acabar sendo oresponsvel por um novo alento para uma forma de correspondncia

    como a carta.

    d) Fica at difcil de imaginar o quanto as pessoas gastavam o tempo na

    preparao das cartas, desde o rascunho at o envio das mesmas, cuja

    durao era de dias.

    e) Desde que foi inventado o telefone, a rapidez das comunicaes se

    impuseram de tal modo que, por conseguinte, a morosidade das cartas

    passou a ser indesejvel.

    Comen t r io Neste tipo de questo, qualquer problema de construo de

    frase suficiente para invalidar o item. Encontrando apenas um deslize,

    marque-o.

    Alternativa A: houve omisso da preposio em antes do

    relativo que: os aspectos em que a diferena mais patente. Isso

    configura erro de regncia.

    Alternativa B: item errado. Em liberdade de acesso da

    informao, o vocbulo da faz do termo informao o agente do acesso

    ou a origem dele, quando na verdade informao o alvo ou o objeto do

    acesso. Em outras palavras, a informao no acessa nada, mas

    acessada. Eis a forma correta: liberdade de acesso informao. Alm disso,

    no possvel empregar acento grave indicativo de crase antes do relativoquem.

    Alternativa C: item correto, coerente, coeso.

    Alternativa D: o deslocamento de cuja durao era de dias

    para o final do perodo d a entender que o envio das cartas dura dias, o que

    incoerente. Na verdade, o que demorava dias era a preparao delas.

    Portanto, a expresso que indiquei deveria ser utilizada imediatamente aps a

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    vrgula que segue o substantivo cartas: ...na preparao das cartas, cujadurao era de dias,....

    Alternativa E: no h concordncia entre o sujeito a rapidez

    das comunicaes e a forma verbal impuseram. O ncleo do primeiro est

    no singular, o que obriga o verbo a se flexionar tambm o singular: imps.

    Resposta C

    16. (FCC/2010/TRE-AL/Analista Judicirio)

    (...) as crianas, seres naturalmente carregados de energia e vitalidade,

    esto vivendo longas horas dirias de concentrao solitria e de

    imobilidade.

    Pode-se reconstruir com correo e coerncia a frase acima, comeando

    por As cr ian as es to v ivend o long as horas d i r ias de concent rao

    so li t r ia e de im ob i l i dade e complementando com

    a) em que pesem os seres naturais, imbudos de energia e de vitalidade.

    b) no obstante sejam naturalmente providas de muita energia e vitalidade.

    c) porquanto constituem-se como seres de natural energia e vitalidade.

    d) ainda quando seres incutidos de energia e vitalidade em sua natureza.

    e) mesmo quando se mostram atreladas a muita energia e fora vital.

    Comen t r io O segmento entre vrgulas fornece frase a ideia de contraste.Dentre as alternativas, a mesma ideia verificada na alternativa B, por meio

    do uso da locuo no obstante. Nas demais opes, h alterao na

    coerncia original da informao.

    Resposta B

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    17. (FCC/2010/TRE-AM/Analista Judicirio) Est clara e correta a redaodeste livre comentrio sobre o texto.

    a) Deve de ser preocupante para os catlicos, que eles venham caindo de

    nmero nas estatsticas, em conformidade com a Fundao Getlio

    Vargas.

    b) Mau-grado seu desempenho nas estatsticas da FGV, esta mesma

    instituio considera que a Igreja tem mais prestgio que outras classes.

    c) A mesma Fundao em que se abona o papel da Igreja como democrtica,

    tambm a instituio em que avalia seu decrscimo de fiis.

    d) No obstante esteja decrescendo o nmero de fiis, a Igreja, segundo a

    Fundao Getlio Vargas, prestigiada como instituio democrtica.

    e) A FGV, em pesquisas atinentes da Igreja Catlica, chegou a resultados

    algo controversos, seja pelo prestgio, seja pela contingncia do seus fiis.

    Comen t r io Alternativa A: a locuo correta deve ser ; a preposio d eest sobrando. A vrgula tambm separou o sujeito (oracional) que eles

    venham... do verbo correspondente (Deve ser).

    Alternativa B: a escrita correta m a l g ra d o , preposio que

    equivale a no obstante, apesar de: Efetuou a compra, malgrado os conselhos

    em contr rio que recebeu.

    Alternativa C: no trecho A mesma Fundao em que se

    abona esto sobrando a preposio em e o pronome se. A vrgula separouo sujeito A mesma fundao que... do verbo correspondente: . Chega,

    passe para a prxima, pois esta j est faturada!

    Alternativa E: h um problema de regncia nominal que

    invalida o enunciado: pesquisas atinentes da Igreja Catlica. O adjetivo

    a t i n e n te (= que diz respeito a; que concerne a) rege preposio a e no d e .

    Resposta D

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    18. (FCC/2010/TCE-SP/Agente de Fiscalizao Financeira) Est clara e corretaa redao deste livre comentrio sobre o texto:

    a) O escritor talo Calvino manifesta uma grande acuidade na leitura das

    fbulas populares, interpretando-as em suas estruturas profundas.

    b) Tendo em vista uma leitura mais acurada do texto, se perceber de que

    as simplrias fbulas populares podem at deixar de s-las.

    c) No h pessoa pobre em cuja aspirao acabe sendo uma forma de

    compensar sua condio, imaginando-se um nobre disfarado.

    d) Esto nos destinos extraordinrios toda a argcia das fbulas populares,

    aonde as reviravoltas simbolizam igualmente transtornos sociais.

    e) engenhosa a sensao de um direito subtrado, uma vez que assim se

    pode aspirar a ser reconstitudo, promovendo-se a propalada justia.

    Comen t r io Alternativa B: pronome oblquo tono no deve iniciar orao,

    como ficou caracterizado no segmento se percebera. Alm disso, o verboperceber transitivo direto (quem percebe... percebe algo/algum). No h

    razo para o uso da preposio d e. Lembre-se de que qualquer erro invalida a

    opo.

    Alternativa C: a preposio em antes do relativo cuja no

    foi solicitada por nenhum termo regente; Ela est sobrando.

    Alternativa D: quem o sujeito da forma verbal Esto? O

    termo toda a argcia das fbulas populares, cujo ncleo est no singular:argcia (= perspiccia; sagacidade; habilidade, sutileza na argumentao).

    Portanto no houve concordncia entre eles.

    Alternativa E: texto obscuro, truncado (repare que o

    enunciado requer uma redao clara); a tentativa de construir voz passiva

    sinttica com o verbo aspirar impossvel, por ser ele transitivo indireto no

    sentido de almejar.

    Resposta A

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    19. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) Est clara e correta a redaodeste livre comentrio sobre o texto:

    a) Muito leitor curioso no deixar de pesquisar o famoso relatrio de que

    trata o texto, providncia de que no se arrepender.

    b) Aos leitores curiosos cabero promover pesquisas para encontrar esse

    relatrio, com o qual certamente no se devero frustrar.

    c) Espera-se que os leitores habituais de Graciliano invidem todos os seus

    esforos no sentido de ler o relatrio, cujo o valor inestimvel.

    d) to primoroso esse relatrio que os leitores de Graciliano romancista

    acharo nele motivos para ainda mais orgulhar-se do mesmo.

    e) Sendo pouco comum admirar-se um relatrio de prefeito, vero os leitores

    de Graciliano que no se trata aqui deste caso, muito ao contrrio.

    Comen t r io Alternativa B: o sujeito do verbo caber a orao promover

    pesquisas, o que obriga o verbo a se flexionar na teceria pessoa do singular:caber.

    Alternativa C: agrafia do verbo env ida r (= aplicar com afinco

    ou empenho) est errada com i inicial, repare: invidem. Tambm no

    correto usar artigo imediatamente depois do relativo c u j o: cujo o valor

    inestimvel.

    Alternativa D: construo confusa, ambgua. Perceba:

    acharo nele no autor relatrio ou em Graciliano romancista? Outra:orgulhar-se do mesmo do relatrio ou de Graciliano?

    Alternativa E: o erro de regncia invalida a opo. Quem

    admira... admira algo/algum (VTD); mas quem se admira... admira-se com

    algo/algum(VTI).

    Resposta A

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    20. (FCC/2009/TJ-AP/Analista Judicirio) Est clara e correta a redao destelivre comentrio sobre o texto:

    a) Marcelo Coelho, jornalista, no hesitou a contrapor-se com seus colegas

    de imprensa, nos quais surpreende uma dose exagerada de pessimismo,

    com o qual no haveria remisso possvel.

    b) Provavelmente Marcelo Coelho j se havia sentido alvo de mofa ou de

    zombaria, por parte de colegas seus, que julgando ele um ingnuo,

    elegiam-se ao mesmo tempo enquanto mestres do pessimismo.

    c) O autor do texto promoveu uma espcie de diagnstico, daqueles que, na

    imprensa, optando na estratgia do pessimismo veem nela a reao

    saudvel de quem no seja necessariamente ingnuo.

    d) A indiferena da Amaznia, bem como considerar admissvel que crianas

    sejam bombardeadas, no so ingenuidades, para o autor, mas

    demonstrao de quem no concorda com a barbrie.

    e) O autor do texto no hesita em alinhar-se entre aqueles que, embora

    cientes dos horrores deste mundo, cultivam a expectativa de uma vida

    melhor, anunciada por fatos promissores.

    Comen t r io Alternativa A: quem se contrape... contrape-se a

    algo/algum. Notou a regncia correta? Contrapor-secom caracteriza erro de

    regncia. Descarte esta opo.

    Alternativa B: as vrgulas isolam erroneamente a expressopor parte de colega seus, que restringe o alcance semntico de alvo de

    mofa ou de zombaria. Preciso seguir adiante? Creio que no.

    Alternativa C: optando na estratgia construo

    indevida. A preposio adequada por (pe la).

    Alternativa D: A indiferena da Amaznia, bem como

    considerar admissvel que crianas sejam bombardeadas, no so

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    ingenuidades caracteriza uma quebra brusca da ideia que estava emdesenvolvimento, e tambm transgride normas de paralelismo sinttico.

    Resposta E

    21. (FCC/TRT-9 Regio/Tcnico Judicirio/Tecnologia da informao/2010) Aafirmativa escrita de modo inteiramente claro e correto :

    (A) Com a navegabilidade do Oceano rtico, vai ficar esposto a quantidade deriquesas que existe nessa regio.

    (B) A opo pela nova rota, conhecida como Passagem Nordeste, que

    economizou distncias, tambm reduziu o consumo de combustvel.

    (C) Para se fazer com segurana a travessia de mares gelados prescisa haver

    muito cuidado e precalo contra os perigos que surgem.

    (D) No se deve extranhar a cobissa de alguns pases para explorar os

    recursos naturais que vo ser encontrados no rtico.

    (E) Para percorrer a rota que feita abitualmente as embarcaes esto

    sugeitas aos riscos permanentes trazidos por placas de gelo.

    Comen t r io O grande problema nesta questo diz respeito grafia de

    algumas palavras.

    Alternativa A: em vez de esposto (com s), escreva expos ta

    com x e no feminino, por concordar com o substantivo quantidade. Em vezde ruqiesas, escreva r i quezas com z, porque um substantivo abstrato

    derivado de adjetivo (r i co).

    Alternativa B: no h problema algum aqui. Esta a opo

    que representa o gabarito.

    Alternativa C: faltou uma vrgula para separar a orao

    adverbial antecipada Para se fazer com segurana a travessia de mares

    gelados. Em vez de prescisa com s , escreva prec isa sem s (forma doverbo precisar). Em vez de precalo, escreva precauo com u .

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    Alternativa D: extranhar com x dose pra leo. Escrevacorretamente es t ranha r (com s). Em vez de cobissa (com ss), escreva

    cobia (com ).

    Alternativa E: faltou uma vrgula para marcar a antecipao

    da orao adverbial Para percorrer a rota que feita abitualmente. Mas no

    s isso: escreva h a b i t u a l m e n te em vez de abitualmente e su je i tas em

    vez de sugeitas.

    Resposta B

    Creio que voc j entendeu o que a Carlos Chagas cobrar na

    prova do Tribunal ao abordar este assunto. Poderamos fazer uma infinidade

    de exerccios sobre ele, mas no haveria nada de novo. E eu volto a frisar:

    aqui, qualquer problema invalida a alternativa. Durante a prova, no brigue

    com a questo, no tente fazer aquela mirabolante anlise sinttica, pois o

    tempo precioso para voc. Ache logo um erro apenas e siga em frente.

    I NTELECO DE TEXTO

    Adm in is t rao da l i nguagem

    Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se sabe, prefeito

    da cidade alagoana de Palmeira dos ndios. Sua gesto ficou marcada

    no exatamente por atos administrativos ou decises polticas, mas pelo

    relatrio que o prefeito deixou, terminado o mandato. A redao desse

    relatrio primorosa, pela conciso, objetividade e clareza (hoje

    diramos: transparncia), qualidades que vm coerentemente

    combinadas com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliao

    rigorosssima, sem qualquer complacncia que faz o prefeito. Com toda

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    justia, esse relatrio costuma integrar sucessivas edies da obra deGraciliano. uma pea de estilo raro e de esprito pblico incomum.

    Tudo isso faz pensar na relao que se costuma promover entre

    linguagens e ofcios. Diz-se que h o economs, jargo misterioso dos

    economistas, o politiqus, estilo evasivo dos polticos, o acadmico,

    com o cheiro de mofo dos bas da velha retrica etc. etc. E h, por

    vezes, a linguagem processual, vazada em arcasmos, latinismos e

    tecnicalidades que a tornam indevassvel para um leigo. H mesmo

    casos em que se pode suspeitar de estarem os litigantes praticando

    data venia um vernculo estrito, reservado aos iniciados, espcie de

    senha para especialistas.

    No se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos

    especficos, de no reconhecer a vantagem de se empregar um termo

    tcnico em vez de um termo impreciso, de abolir, em suma, o

    vocabulrio especializado; trata-se, sim, de evitar o exagero das

    linguagens opacas, cifradas, que pedem traduo para a prpria lngua

    a que presumivelmente pertencem. O exemplo de Graciliano diz tudo:

    quando o propsito da comunicao honesto, quando se quer clareza e

    objetividade no que se escreve, as palavras devem expor luz, e no

    mascarar, a mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito

    alagoano, a tica rigorosa do escritor e a tica irrepreensvel do

    administrador eram a mesma tica, assentada sobre os princpios da

    honestidade e do respeito para com o outro.

    (Tarcsio Viegas, indito)

    22. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) O autor do texto comenta o

    relatrio do prefeito Graciliano Ramos para ilustrar a

    a) superioridade de uma linguagem tcnica sobre a no especializada.

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    b) necessidade de combinar clareza de propsito e objetividade nacomunicao.

    c) possibilidade de sanar um problema de expresso pela confisso honesta.

    d) viabilidade de uma boa administrao pblica afirmada em boa retrica.

    e) vantagem que leva um grande escritor sobre um simples administrador.

    Comen t r io Desde o ttulo, o autor lana luz sobre a linguagem e no

    exatamente sobre a administrao do poltico Graciliano. Isso torna a

    alternativa D desprezvel. A expresso honrado prefeito alagoano

    contrape-se ideia de um simples administrador contida na alternativa E.

    Descarte-a tambm. J no pargrafo introdutrio, o autor enfatiza qualidades

    do relatrio escrito por Graciliano: conciso, objetividade e clareza. No

    desenvolvimento do texto, o autor critica a linguagem de certas categorias por

    causa da obscuridade, do tecnicismo, do esvaziamento de significado etc. Ao

    concluir o texto, o autor volta a ressaltar o exemplo de Graciliano: quando o

    propsito da comunicao honesto, quando se quer clareza e objetividade no

    que se escreve, as palavras devem expor luz, e no mascarar, a mensagem

    produzida.

    Resposta B

    23. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) Atente para as seguintes

    afirmaes:I. No 1 pargrafo, afirma-se que a administrao do prefeito Graciliano

    Ramos foi discutvel sob vrios aspectos, mas seu estilo de governar

    revelou-se inatacvel.

    II. No 2 pargrafo, uma estreita relao entre linguagens e ofcios dada

    como inevitvel, apesar de indesejvel, pois os diferentes jarges

    correspondem a diferentes necessidades da lngua.

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    III. No 3 pargrafo, busca-se distinguir a real eficcia de uma linguagemtcnica do obscurecimento de uma mensagem, provocado pelo abuso de

    tecnicalidades.

    Em relao ao texto, est correto APENAS o que se afirma em

    a) I.

    b) II.

    c) III.d) I e II.

    e) II e III.

    Comen t r io Item I: a administrao de Graciliano no colocada sob

    suspeita no primeiro pargrafo. Nele, ao se referir ao relatrio de Graciliano, o

    autor enfatiza a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliao

    rigorosssima, sem qualquer complacncia que faz o prefeito.

    Item II: a referncia a essa relao em tom de crtica e

    sugere e sugere que os jarges sejam evitados, o que se comprova em toda a

    linha argumentativa do texto.

    Resposta C

    24. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) H mesmo casos em que se

    pode suspeitar de estarem os litigantes praticando data venia um

    vernculo estrito (...)

    Nessa passagem do texto, o autor

    a) vale-se de uma linguagem que em si mesma ilustra o caso que est

    condenando.

    b) mostra-se plenamente eficaz na demonstrao do que seja estilo conciso.

    c) parodia a linguagem dos leigos, quando comentam a dos especialistas.

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    d) vale-se de um estilo que contradiz a prtica habitual dos registrospblicos.

    e) mostra-se contundente na apreciao das vantagens da retrica.

    Comen t r io Ironicamente, o autor se vale de uma linguagem que condena

    para exemplificar um tipo de comunicao obscura, ineficaz.

    Resposta A

    25. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) Considerando-se o contexto,

    traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

    a) sem qualquer complacncia (1 pargrafo) = destitudo de intolerncia.

    b) jargo misterioso (2 pargrafo) = regionalismo infuso.

    c) vazada em arcasmos (2 pargrafo) = rompida por modismos.

    d) a que presumivelmente pertencem (3 pargrafo) = que se imagina

    integrarem.e) assentada sobre os princpios (3 pargrafo) = reprimida com base nos

    fundamentos.

    Comen t r io No tente resolver esse tipo de questo, muito comum nas

    provas da FCC, diretamente nas alternativas. V ao tex to e veja se a nova

    expresso coerente.

    Alternativa A: so expresses antnimas. Ausncia

    complacncia caracteriza um ser intolerante, e no um ser destitudo dela.

    Item errado.

    Alternativa B: no texto, jargo misterioso refere-se

    ironicamente, pejorativamente linguagem de uma categoria profissional:

    economista; nada tem a ver com certa regio e muito menos com as

    qualidades, virtudes ou capacidades adquiridas sem que haja qualquer esforo

    intencional, geralmente infundidas no ser humano pela graa de Deus (cincia

    infusa, virtude infusa).

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    Alternativa C: a palavra arca smo indica estilo antiquado,antigo, forma em desuso de falar ou de escrever; modismo, ao contrrio, serve

    para indicar aquilo que est na moda, modo de falar tpico de um grupo, lugar

    que em dado momento passa a ter grande uso.

    Alternativa E: o uso do verbo assentar indica que a tica

    estava firmada, fundamentada, significado bem diferente o do verbo

    r e p r i m i r : conter, refrear, sujeitar.

    Resposta D

    26. (ESAF/ANA/Analista e Especialista/2009) Assinale a opo correta emrelao ao texto.

    O Programa Nacional de Desenvolvimento dos

    Recursos Hdricos PROGUA Nacional um

    programa do Governo Brasileiro financiado pelo Banco

    Mundial. O Programa originou-se da exitosa experincia

    5 do PROGUA / Semirido e mantm sua misso

    estruturante, com nfase no fortalecimento institucional

    de todos os atores envolvidos com a gesto dos recursos

    hdricos no Brasil e na implantao de infraestruturas

    hdricas viveis do ponto de vista tcnico, financeiro,

    10 econmico, ambiental e social, promovendo, assim, ouso racional dos recursos hdricos.

    (http://proagua.ana.gov.br/proagua)

    a) O PROGUA/Semirido um dos subprojetos derivados do

    PROGUA/Nacional.

    b) A expresso sua misso estruturante(.5 e 6) refere-se a Banco

    Mundial(.3 e 4).

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    c) A nfase no fortalecimento institucional de todos os atores envolvidos coma gesto de recursos hdricos exclusiva do PROGUA/Semirido.

    d) Tanto o PROGUA/Semirido como o PROGUA/Nacional promovem o uso

    racional dos recursos hdricos.

    e) A implantao de infraestruturas hdricas viveis do ponto de vista tcnico,

    financeiro, econmico, ambiental e social exclusiva do

    PROGUA/Nacional.

    Comen t r io Alternativa A: no foi o PROGUA/Semirido que se derivou do

    PROGUA/Nacional, mas sim o contrrio. Isso pode ser comprovado na

    seguinte passagem: O Programa originou-se da exitosa experincia do

    PROGUA / Semirido (l. 4 e 5).

    Alternativa B: a expresso destacada retoma a misso do

    PROGUA/Semirido. O valor semntico do verbo mantm exprime a noo

    de algo pr-existente. Em outras palavras, o mesmo que dizer que a misso

    do PROGUA/Semirido foi mantida pelo programa derivado

    PROGUA/Nacional.

    Alternativa C: essa nfase integra a misso dos programas

    originrio (PROGUA/Semirido) e derivado (PROGUA/Nacional). Como a

    misso foi mantida, a nfase dela a mesma.

    Alternativa D: j que a misso e a nfase dela foram mantidas,

    correto dizer que o uso racional dos recursos hdricos promovido pelos doisprogramas, conforme consta nas linhas 10 e 11 do texto.

    Alternativa E: no h essa exclusividade. Os dois programas

    compartilham a implantao de infraestruturas hdricas. O segundo perodo do

    texto muito claro ao dizer que ela tambm constitui a nfase da misso dos

    dois programas.

    Resposta D

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    27. (ESAF/ANA/Analista e Especialista/2009) Em relao ao texto, assinale aopo correta.

    O Rio Paraba do Sul tem cerca de 2/3 de suas guas

    retiradas do seu leito por uma obra de transposio

    em Santa Ceclia (RJ). Essas guas so utilizadas

    para gerar energia eltrica e para abastecer a Regio

    5 Metropolitana do Rio de Janeiro (cerca de 8 milhes de

    pessoas). Havia conflitos pelo uso dessas guas entre

    as diferentes regies. Tambm nesse caso, a ao

    da ANA se pautou por definir um arcabouo tcnico e

    institucional, estabelecendo regras de operao para o

    10 reservatrio e de vazo mnima a ser liberada a jusante

    (rio abaixo), em determinadas pocas do ano, de forma

    a compatibilizar os usos.(Jos Machado

    http: // www.ana.gov.br/SalaImprensa/artigos/ set.2008.pdf)

    a) A substituio de cerca de(.1) por acerca de mantm a correo

    gramatical do perodo.

    b) A eliminao de para antes de abastecer(.4) prejudica a correo

    gramatical do perodo.

    c) A palavra arcabouo(.8) est sendo empregada com o sentido de

    e s t r u t u r a, esquema .

    d) A substituio de se pautou(.8) por se o r ien tou prejudica a correo

    gramatical do perodo.

    e) A palavra jusante(.10) tem o mesmo significado de m o n t a n t e .

    Comen t r io Alternativa A: voc j sabe a diferena entre essas expresses

    e sabe tambm que impossvel a substituio de uma por outra.

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    Alternativa B: reescreva a passagem sem a preposio: Essasguas so utilizadas para gerar energia eltrica e abastecer a Regio

    Metropolitana do Rio de Janeiro (cerca de 8 milhes depessoas). Notou

    alguma incorreo? Pois , no h! Como os segmentos sublinhados esto

    coordenados e em estruturas paralelas (perceba que as oraes so iniciadas

    por verbos no infinitivo), a retirada da segunda preposio para n o

    prejudica a correo gramatical.

    Alternativa D: no h problemas na substituio, quer em

    relao ao sentido (nortear-se), quer em relao correo gramatical

    (permanece o emprego da preposio por).

    Alternativa E: A expresso a jusante significa em direo ao

    lado em que vaza a mar, ou para onde corre um curso de gua.

    Resposta C

    28. (ESAF/ANA/Analista e Especialista/2009) Assinale a opo em que otrecho do texto est reescrito de forma gramaticalmente errada.

    Os fundamentos da Lei n. 9.433/97, conhecida como

    Lei das guas, resultaram de dcadas de discusses e

    basearam-se nas experincias adotadas pelas unidades

    federadas desde a dcada de 70, alm de estarem

    5 sintonizados com os discursos dos mais significativosfruns internacionais. Esses fundamentos estabelecem

    que a gua um bem de domnio pblico e um recurso

    natural limitado, dotado de valor econmico. Alm disso,

    apregoam que, em situaes de escassez, a gua deve

    10 ser usada prioritariamente para o consumo humano e a

    dessedentao de animais; que sua gesto deve sempre

    proporcionar o uso mltiplo; que a bacia hidrogrfica

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    a unidade territorial para a implementao da PolticaNacional de Recursos Hdricos; e que essa gesto deve

    15 ser descentralizada e contar com a participao do

    Poder Pblico, dos usurios e das comunidades.

    (Adaptado de htt p:/ / www.ana.gov.br/SalaIm prensa/artigos )

    a) Asseveram ainda que a gesto hdrica deve ser descentralizada e contar

    com a participao do Poder Pblico, dos usurios e das comunidades, e

    que a bacia hidrogrfica a unidade territorial para a implementao da

    Poltica Nacional de Recursos Hdricos.(. 12,a 16)

    b) Esto sintonizados com os discursos dos mais significativos fruns

    internacionais.(.4, 5 e 6)

    c) Esses fundamentos estabelecem que a gua um bem de domnio pblico,

    dotado de valor econmico, e um recurso natural limitado.(.6, 7 e 8)

    d) Apregoam tambm que a gesto da gua deve sempre proporcionar o uso

    mltiplo e que, em situaes de escassez, a gua deve ser usada

    prioritariamente para o consumo humano e a dessedentao de animais.(.

    9, 10 e 11)

    e) Os fundamentos da lei conhecida como Lei das guas (Lei n. 9.433/97),

    basearam-se nas experincias adotadas pelas unidades federadas desde a

    dcada de 70 e resultou de dcadas de discusses.(. 1, 2, 3 e 4)

    Comen t r io Na ltima alternativa h dois problemas. Repare que o ncleodo sujeito da forma verbal resultou o termo fundamentos, no plural. Isso

    suficiente para que o verbo tambm v para o plural: resu l ta ram .

    O outro problema diz respeito pontuao. Basicamente, a

    v rgu la no deve sepa ra r nem o su je i to do ve rbo (como aconteceu na

    tentativa de parafrasear o texto), nem es te do seu ob je to (direto ou

    indireto).

    Resposta E

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    Chegamos ao final do curso. Deixo registrado aqui o meuagradecimento a voc, a quem desejo sucesso.

    Fique com Deus e bons estudos!

    Professor Albert Iglsia

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    QUESTES SEM COMENT RI OS

    1. (FCC/2009/TER-PI/Analista Judicirio) Considere o emprego de sinais de

    pontuao no trecho abaixo e julgue as assertivas seguintes.

    Esta tradio trabalha a ao poltica como uma ao estratgica que

    requer, sem idealismos, uma praxiologia, vendo na realidade resistncia e

    no poder, hostilidade.

    2. (FCC/2010/TCE-SP/Agente da Fiscalizao Financeira) Est plenamente

    adequada a pontuao em:

    Simplrias? No o so, certamente, essas fbulas, das quais o autor

    revelou, para surpresa nossa, uma significao mais profunda.

    3. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) A pontuao est inteiramente

    correta em:

    a) Quando prefeito de Palmeira dos ndios Graciliano, nem todos o sabem,

    escreveu a propsito de sua gesto, um relatrio que se tornou

    memorvel.

    b) Ao caracterizar vrias linguagens, correspondentes a vrios ofcios, o

    autor no deixou de se valer da ironia, essa arma habitual dos cticos.

    4. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) A pontuao est inteiramente

    correta em:

    O autor do texto, at onde se pode avaliar no investe contra a linguagem

    tcnica se esta produtiva, mas contra excessos que a tornam ineficaz.

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    5. (FCC/2010/TCE-SP/Agente da Fiscalizao Financeira) Est plenamenteadequada a pontuao em:

    As fbulas populares so simplrias? Ora elas significam muito mais do

    que aparentam, tal como o provou, esse texto de talo Calvino.

    6. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) A pontuao est inteiramente

    correta em:A tica rigorosa que Graciliano revela na escritura dos romances, est

    tambm nesse relatrio de prefeito muito autocrtico e enxuto.

    7. (FCC/2010/TCE-SP/Agente da Fiscalizao Financeira) Est plenamente

    adequada a pontuao em:

    a) Simplrias, pois sim... As fbulas, na verdade so prenhes de profundasignificao, exigindo muita ateno e senso interpretativo, dos leitores.

    b) H quem julgue, essas fbulas, simplrias; mas atente-se bem, para seu

    sentido profundo, e teremos inevitavelmente, grandes surpresas.

    8. (FCC/2010/TCE-SP/Agente da Fiscalizao Financeira) Est plenamente

    adequada a pontuao em:

    Sim, h quem julgue simplrias, as fbulas populares, mas basta

    atentarmos para elas e veremos o quanto so capazes, de nos revelar.

    9. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) A pontuao est inteiramente

    correta em:

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    A retrica entendida como arte do discurso, pode ser eficaz ou intil,dependendo dos propsitos e do talento, de quem a manipula.

    10. (FCC/2009/TRT 3 Regio/Analista Judicirio) Est plenamente adequada

    a pontuao da seguinte frase:

    a) Faltariam a esses novos manifestantes, projetos de sociedade, na opinio

    do antigo lder estudantil milanez, Mario Capanna, at hoje lembrado, por

    suas posies stalinistas.

    b) Ex-lder estudantil, conhecido por suas posies polticas inflexveis, Mario

    Capanna fez vrios pronunciamentos, a maioria desabonadores, sobre as

    manifestaes desses jovens.

    11. (FCC/2009/TER-PI/Analista Judicirio) Considere o emprego de sinais de

    pontuao no trecho abaixo e julgue a assertiva seguinte.

    O Talmude equipara a mentira pior forma de roubo: "Existem sete

    classes de ladres e a primeira a daqueles que roubam a mente de seus

    semelhantes atravs de palavras mentirosas."

    equipara a mentira pior forma de roubo: os dois-pontos indicam

    interveno de novo interlocutor no contexto.

    12. (FCC/2009/TRT 7 Regio/Analista Judicirio) Regulamentados por lei o

    horrio mximo e as condies mnimas de adequao ao universo da

    criana, as empresas seriam encorajadas a admitir, treinar e a ajudar a

    desenvolver os pequenos trabalhadores, facilitando-lhes, inclusive, o

    acesso a uma educao suplementar: cursos profissionalizantes, estgios,

    atualizaes etc.

    Considerando-se a redao do texto acima, correto afirmar que:

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    a) o sinal de dois-pontos abre uma enumerao de elementos queparticularizam o sentido de educao suplementar.

    b) seria imprescindvel o emprego de uma vrgula depois do vocbulo

    atualizaes.

    13. (FCC/2009/TRT 16 Regio/Analista Judicirio) H justificativa para esta

    seguinte alterao de pontuao, proposta para o segmento final doprimeiro pargrafo:

    ...o citadino diz que ela caipira, querendo dizer que atrasada e

    portanto meio ridcula.

    a) o citadino diz que ela caipira querendo dizer que atrasada; e portanto,

    meio ridcula.

    b) o citadino diz que ela caipira, querendo dizer, que atrasada, e,

    portanto, meio ridcula.

    c) o citadino diz que ela caipira, querendo dizer que atrasada e, portanto,

    meio ridcula.

    d) o citadino diz: que ela caipira, querendo dizer: que atrasada, e

    portanto meio ridcula.

    e) o citadino diz que ela caipira querendo dizer: que atrasada, e

    portanto, meio ridcula.

    14. (FCC/2009/TER-PI/Analista Judicirio) Considere o emprego de sinais de

    pontuao no trecho abaixo e julgue as assertivas seguintes.

    Recorrendo a metforas do reino animal, Maquiavel aponta que o prncipe

    precisa ter, ao mesmo tempo, no exerccio realista do poder, a fora do

    leo e a astcia ardilosa da raposa. Raposa, leo, assim como camaleo,serpente, polvo metforas que frequentemente so utilizadas na

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    descrio de polticos no podem, com propriedade, caracterizar o serhumano moral que obedece aos consagrados preceitos do "no matar" e

    do "no mentir", como lembra Norberto Bobbio.

    metforas que frequentemente so utilizadas na descrio de polticos

    os travesses isolam segmento explicativo.

    15. (FCC/2010/DNOCS/Contador ) Est clara e correta a redao deste livrecomentrio sobre o texto:

    a) Ao se comparar a carta com o e-mail, os aspectos que a diferena mais

    patente, segundo a autora, so o suporte, a temporalidade e a

    privatizao da correspondncia.

    b) Pretextando a liberdade de acesso da informao, muitos abusam dos

    e-mails, enviando-os quem deles no pretende saber o teor nem tomar

    conhecimento.

    c) H quem, como a autora, imagine que o e-mail possa acabar sendo o

    responsvel por um novo alento para uma forma de correspondncia

    como a carta.

    d) Fica at difcil de imaginar o quanto as pessoas gastavam o tempo na

    preparao das cartas, desde o rascunho at o envio das mesmas, cuja

    durao era de dias.e) Desde que foi inventado o telefone, a rapidez das comunicaes se

    impuseram de tal modo que, por conseguinte, a morosidade das cartas

    passou a ser indesejvel.

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    16. (FCC/2010/TRE-AL/Analista Judicirio)

    (...) as crianas, seres naturalmente carregados de energia e vitalidade,

    esto vivendo longas horas dirias de concentrao solitria e de

    imobilidade.

    Pode-se reconstruir com correo e coerncia a frase acima, comeando

    por As cr ian as es to v ivend o long as horas d i r ias de concent rao

    so li t r ia e de im ob i l i dade e complementando coma) em que pesem os seres naturais, imbudos de energia e de vitalidade.

    b) no obstante sejam naturalmente providas de muita energia e vitalidade.

    c) porquanto constituem-se como seres de natural energia e vitalidade.

    d) ainda quando seres incutidos de energia e vitalidade em sua natureza.

    e) mesmo quando se mostram atreladas a muita energia e fora vital.

    17. (FCC/2010/TRE-AM/Analista Judicirio) Est clara e correta a redao

    deste livre comentrio sobre o texto.

    a) Deve de ser preocupante para os catlicos, que eles venham caindo de

    nmero nas estatsticas, em conformidade com a Fundao Getlio

    Vargas.

    b) Mau-grado seu desempenho nas estatsticas da FGV, esta mesma

    instituio considera que a Igreja tem mais prestgio que outras classes.c) A mesma Fundao em que se abona o papel da Igreja como democrtica,

    tambm a instituio em que avalia seu decrscimo de fiis.

    d) No obstante esteja decrescendo o nmero de fiis, a Igreja, segundo a

    Fundao Getlio Vargas, prestigiada como instituio democrtica.

    e) A FGV, em pesquisas atinentes da Igreja Catlica, chegou a resultados

    algo controversos, seja pelo prestgio, seja pela contingncia do seus fiis.

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    18. (FCC/2010/TCE-SP/Agente de Fiscalizao Financeira) Est clara e corretaa redao deste livre comentrio sobre o texto:

    a) O escritor talo Calvino manifesta uma grande acuidade na leitura das

    fbulas populares, interpretando-as em suas estruturas profundas.

    b) Tendo em vista uma leitura mais acurada do texto, se perceber de que

    as simplrias fbulas populares podem at deixar de s-las.

    c) No h pessoa pobre em cuja aspirao acabe sendo uma forma de

    compensar sua condio, imaginando-se um nobre disfarado.

    d) Esto nos destinos extraordinrios toda a argcia das fbulas populares,

    aonde as reviravoltas simbolizam igualmente transtornos sociais.

    e) engenhosa a sensao de um direito subtrado, uma vez que assim se

    pode aspirar a ser reconstitudo, promovendo-se a propalada justia.

    19. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) Est clara e correta a redaodeste livre comentrio sobre o texto:

    a) Muito leitor curioso no deixar de pesquisar o famoso relatrio de que

    trata o texto, providncia de que no se arrepender.

    b) Aos leitores curiosos cabero promover pesquisas para encontrar esse

    relatrio, com o qual certamente no se devero frustrar.

    c) Espera-se que os leitores habituais de Graciliano invidem todos os seus

    esforos no sentido de ler o relatrio, cujo o valor inestimvel.

    d) to primoroso esse relatrio que os leitores de Graciliano romancista

    acharo nele motivos para ainda mais orgulhar-se do mesmo.

    e) Sendo pouco comum admirar-se um relatrio de prefeito, vero os leitores

    de Graciliano que no se trata aqui deste caso, muito ao contrrio.

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    20. (FCC/2009/TJ-AP/Analista Judicirio) Est clara e correta a redao destelivre comentrio sobre o texto:

    a) Marcelo Coelho, jornalista, no hesitou a contrapor-se com seus colegas

    de imprensa, nos quais surpreende uma dose exagerada de pessimismo,

    com o qual no haveria remisso possvel.

    b) Provavelmente Marcelo Coelho j se havia sentido alvo de mofa ou de

    zombaria, por parte de colegas seus, que julgando ele um ingnuo,

    elegiam-se ao mesmo tempo enquanto mestres do pessimismo.

    c) O autor do texto promoveu uma espcie de diagnstico, daqueles que, na

    imprensa, optando na estratgia do pessimismo veem nela a reao

    saudvel de quem no seja necessariamente ingnuo.

    d) A indiferena da Amaznia, bem como considerar admissvel que crianas

    sejam bombardeadas, no so ingenuidades, para o autor, mas

    demonstrao de quem no concorda com a barbrie.

    e) O autor do texto no hesita em alinhar-se entre aqueles que, embora

    cientes dos horrores deste mundo, cultivam a expectativa de uma vida

    melhor, anunciada por fatos promissores.

    21. (FCC/TRT-9 Regio/Tcnico Judicirio/Tecnologia da informao/2010) A

    afirmativa escrita de modo inteiramente claro e correto :

    (A) Com a navegabilidade do Oceano rtico, vai ficar esposto a quantidade de

    riquesas que existe nessa regio.

    (B) A opo pela nova rota, conhecida como Passagem Nordeste, que

    economizou distncias, tambm reduziu o consumo de combustvel.

    (C) Para se fazer com segurana a travessia de mares gelados prescisa haver

    muito cuidado e precalo contra os perigos que surgem.

    (D) No se deve extranhar a cobissa de alguns pases para explorar osrecursos naturais que vo ser encontrados no rtico.

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    (E) Para percorrer a rota que feita abitualmente as embarcaes estosugeitas aos riscos permanentes trazidos por placas de gelo.

    Adm in is t rao da l i nguagem

    Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se sabe, prefeito

    da cidade alagoana de Palmeira dos ndios. Sua gesto ficou marcada

    no exatamente por atos administrativos ou decises polticas, mas pelo

    relatrio que o prefeito deixou, terminado o mandato. A redao desse

    relatrio primorosa, pela conciso, objetividade e clareza (hoje

    diramos: transparncia), qualidades que vm coerentemente

    combinadas com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliao

    rigorosssima, sem qualquer complacncia que faz o prefeito. Com toda

    justia, esse relatrio costuma integrar sucessivas edies da obra de

    Graciliano. uma pea de estilo raro e de esprito pblico incomum.

    Tudo isso faz pensar na relao que se costuma promover entre

    linguagens e ofcios. Diz-se que h o economs, jargo misterioso dos

    economistas, o politiqus, estilo evasivo dos polticos, o acadmico,

    com o cheiro de mofo dos bas da velha retrica etc. etc. E h, por

    vezes, a linguagem processual, vazada em arcasmos, latinismos e

    tecnicalidades que a tornam indevassvel para um leigo. H mesmo

    casos em que se pode suspeitar de estarem os litigantes praticando data venia um vernculo estrito, reservado aos iniciados, espcie de

    senha para especialistas.

    No se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos

    especficos, de no reconhecer a vantagem de se empregar um termo

    tcnico em vez de um termo impreciso, de abolir, em suma, o

    vocabulrio especializado; trata-se, sim, de evitar o exagero das

    linguagens opacas, cifradas, que pedem traduo para a prpria lngua

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    a que presumivelmente pertencem. O exemplo de Graciliano diz tudo:quando o propsito da comunicao honesto, quando se quer clareza e

    objetividade no que se escreve, as palavras devem expor luz, e no

    mascarar, a mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito

    alagoano, a tica rigorosa do escritor e a tica irrepreensvel do

    administrador eram a mesma tica, assentada sobre os princpios da

    honestidade e do respeito para com o outro.

    (Tarcsio Viegas, indito)

    22. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) O autor do texto comenta o

    relatrio do prefeito Graciliano Ramos para ilustrar a

    a) superioridade de uma linguagem tcnica sobre a no especializada.

    b) necessidade de combinar clareza de propsito e objetividade na

    comunicao.

    c) possibilidade de sanar um problema de expresso pela confisso honesta.d) viabilidade de uma boa administrao pblica afirmada em boa retrica.

    e) vantagem que leva um grande escritor sobre um simples administrador.

    23. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) Atente para as seguintes

    afirmaes:

    I. No 1 pargrafo, afirma-se que a administrao do prefeito Graciliano

    Ramos foi discutvel sob vrios aspectos, mas seu estilo de governar

    revelou-se inatacvel.

    II. No 2 pargrafo, uma estreita relao entre linguagens e ofcios dada

    como inevitvel, apesar de indesejvel, pois os diferentes jarges

    correspondem a diferentes necessidades da lngua.

    III. No 3 pargrafo, busca-se distinguir a real eficcia de uma linguagem

    tcnica do obscurecimento de uma mensagem, provocado pelo abuso detecnicalidades.

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    Em relao ao texto, est correto APENAS o que se afirma em

    a) I.

    b) II.

    c) III.

    d) I e II.

    e) II e III.

    24. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) H mesmo casos em que se

    pode suspeitar de estarem os litigantes praticando data venia um

    vernculo estrito (...)

    Nessa passagem do texto, o autor

    a) vale-se de uma linguagem que em si mesma ilustra o caso que est

    condenando.

    b) mostra-se plenamente eficaz na demonstrao do que seja estilo conciso.

    c) parodia a linguagem dos leigos, quando comentam a dos especialistas.

    d) vale-se de um estilo que contradiz a prtica habitual dos registros

    pblicos.

    e) mostra-se contundente na apreciao das vantagens da retrica.

    25. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) Considerando-se o contexto,traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

    a) sem qualquer complacncia (1 pargrafo) = destitudo de intolerncia.

    b) jargo misterioso (2 pargrafo) = regionalismo infuso.

    c) vazada em arcasmos (2 pargrafo) = rompida por modismos.

    d) a que presumivelmente pertencem (3 pargrafo) = que se imagina

    integrarem.

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    e) assentada sobre os princpios (3 pargrafo) = reprimida com base nosfundamentos.

    26. (ESAF/ANA/Analista e Especialista/2009) Assinale a opo correta em

    relao ao texto.

    O Programa Nacional de Desenvolvimento dos

    Recursos Hdricos PROGUA Nacional umprograma do Governo Brasileiro financiado pelo Banco

    Mundial. O Programa originou-se da exitosa experincia

    5 do PROGUA / Semirido e mantm sua misso

    estruturante, com nfase no fortalecimento institucional

    de todos os atores envolvidos com a gesto dos recursos

    hdricos no Brasil e na implantao de infraestruturas

    hdricas viveis do ponto de vista tcnico, financeiro,10 econmico, ambiental e social, promovendo, assim, o

    uso racional dos recursos hdricos.

    (http://proagua.ana.gov.br/proagua)

    a) O PROGUA/Semirido um dos subprojetos derivados do

    PROGUA/Nacional.

    b) A expresso sua misso estruturante(.5 e 6) refere-se a Banco

    Mundial(.3 e 4).

    c) A nfase no fortalecimento institucional de todos os atores envolvidos com

    a gesto de recursos hdricos exclusiva do PROGUA/Semirido.

    d) Tanto o PROGUA/Semirido como o PROGUA/Nacional promovem o uso

    racional dos recursos hdricos.

    e) A implantao de infraestruturas hdricas viveis do ponto de vista tcnico,

    financeiro, econmico, ambiental e social exclusiva do

    PROGUA/Nacional.

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    27. (ESAF/ANA/Analista e Especialista/2009) Em relao ao texto, assinale aopo correta.

    O Rio Paraba do Sul tem cerca de 2/3 de suas guas

    retiradas do seu leito por uma obra de transposio

    em Santa Ceclia (RJ). Essas guas so utilizadas

    para gerar energia eltrica e para abastecer a Regio

    5 Metropolitana do Rio de Janeiro (cerca de 8 milhes de

    pessoas). Havia conflitos pelo uso dessas guas entre

    as diferentes regies. Tambm nesse caso, a ao

    da ANA se pautou por definir um arcabouo tcnico e

    institucional, estabelecendo regras de operao para o

    10 reservatrio e de vazo mnima a ser liberada a jusante

    (rio abaixo), em determinadas pocas do ano, de forma

    a compatibilizar os usos.(Jos Machado

    http: // www.ana.gov.br/SalaImprensa/artigos/ set.2008.pdf)

    a) A substituio de cerca de(.1) por acerca de mantm a correo

    gramatical do perodo.

    b) A eliminao de para antes de abastecer(.4) prejudica a correo

    gramatical do perodo.

    c) A palavra arcabouo(.8) est sendo empregada com o sentido de

    e s t r u t u r a, esquema .

    d) A substituio de se pautou(.8) por se o r ien tou prejudica a correo

    gramatical do perodo.

    e) A palavra jusante(.10) tem o mesmo significado de m o n t a n t e .

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    28. (ESAF/ANA/Analista e Especialista/2009) Assinale a opo em que otrecho do texto est reescrito de forma gramaticalmente errada.

    Os fundamentos da Lei n. 9.433/97, conhecida como

    Lei das guas, resultaram de dcadas de discusses e

    basearam-se nas experincias adotadas pelas unidades

    federadas desde a dcada de 70, alm de estarem

    5 sintonizados com os discursos dos mais significativos

    fruns internacionais. Esses fundamentos estabelecem

    que a gua um bem de domnio pblico e um recurso

    natural limitado, dotado de valor econmico. Alm disso,

    apregoam que, em situaes de escassez, a gua deve

    10 ser usada prioritariamente para o consumo humano e a

    dessedentao de animais; que sua gesto deve sempre

    proporcionar o uso mltiplo; que a bacia hidrogrfica

    a unidade territorial para a implementao da Poltica

    Nacional de Recursos Hdricos; e que essa gesto deve

    15 ser descentralizada e contar com a participao do

    Poder Pblico, dos usurios e das comunidades.

    (Adaptado de htt p:/ / www.ana.gov.br/SalaIm prensa/artigos )

    a) Asseveram ainda que a gesto hdrica deve ser descentralizada e contar

    com a participao do Poder Pblico, dos usurios e das comunidades, eque a bacia hidrogrfica a unidade territorial para a implementao da

    Poltica Nacional de Recursos Hdricos.(. 12,a 16)

    b) Esto sintonizados com os discursos dos mais significativos fruns

    internacionais.(.4, 5 e 6)

    c) Esses fundamentos estabelecem que a gua um bem de domnio pblico,

    dotado de valor econmico, e um recurso natural limitado.(.6, 7 e 8)

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    d) Apregoam tambm que a gesto da gua deve sempre proporcionar o usomltiplo e que, em situaes de escassez, a gua deve ser usada

    prioritariamente para o consumo humano e a dessedentao de animais.(.

    9, 10 e 11)

    e) Os fundamentos da lei conhecida como Lei das guas (Lei n. 9.433/97),

    basearam-se nas experincias adotadas pelas unidades federadas desde a

    dcada de 70 e resultou de dcadas de discusses.(. 1, 2, 3 e 4)

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    GABARI TO1. Item certo

    2. Item certo

    3. B

    4. Item errado

    5. Item errado

    6. Item errado

    7. Itens errados

    8. Item errado

    9. Item errado

    10. B

    11. Item certo

    12. A

    13. C

    14. Item certo

    15. C

    16. B

    17. D

    18. A

    19. A

    20. E

    21. B

    22. B

    23. C

    24. A

    25. D

    26 D