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Ol, prezado aluno!Aps a aula de hoje, nosso curso estar finalizado. Mas agora eu
preciso apontar para voc o que a Carlos Chagas poder exigir na prova ao
tratar de pon tuao , redao (confronto e reconhecimento de frases corretas
e incorretas) e i n te leco de t ex to .
Torno a fazer a mesma recomendao: mantenha uma gramtica
com voc, para reviso da parte terica no caso de dvida. Lembre-se de que
este um curso de exerccios.
PONTUAO
Ainda que a vrgula seja o sinal com a maior frequncia (e isso
justifica a nfase que darei a ela), neste material voc encontrar questes
sobre outros sinais de pontuao.
1. (FCC/2009/TER-PI/Analista Judicirio) Considere o emprego de sinais de
pontuao no trecho abaixo e julgue a assertiva seguinte.
Esta tradio trabalha a ao poltica como uma ao estratgica que
requer, sem idealismos, uma praxiologia, vendo na realidade resistncia e
no poder, hostilidade.
Comen t r io De acordo com o contexto, a primeira e a segunda vrgula
isolam segmento de natureza adverbial (sem idealismos) intercalado entre o
verbo (requer) e o seu objeto direto (uma praxiologia); a terceira vrgula
separa orao subordinada adverbial reduzida de gerndio; a ltima vrgula
substitui a forma verbal vendo. Essa vrgula conhecida como vicria. Veja
outro exemplo:
No mar h os peixes; no cu, as estrelas...A vrgula substitui a forma verbal h
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3. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) A pontuao est inteiramentecorreta em:
a) Quando prefeito de Palmeira dos ndios Graciliano, nem todos o sabem,
escreveu a propsito de sua gesto, um relatrio que se tornou
memorvel.
b) Ao caracterizar vrias linguagens, correspondentes a vrios ofcios, o
autor no deixou de se valer da ironia, essa arma habitual dos cticos.
Comen t r io Alternativa A: existem problemas de pontuao aqui. Deveria
haver uma vrgula antes de Graciliano, para separar a orao subordinada
adverbial temporal antecipada Quando prefeito de Palmeira dos ndios,....
Alm disso, outra vrgula deveria ser utilizada logo aps o verbo escreveu,
para marcar o isolamento de expresso intercalada entre o verbo e o seu
objeto: um relatrio....
Alternativa B: a primeira vrgula marca a antecipao deorao subordinada de carter adverbial; a segunda serve para isolar termo de
natureza explicativa; a terceira tem a mesma funo, j que a expresso essa
arma habitual dos cticos aposto do substantivo ironia.
Resposta B.
4. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) A pontuao est inteiramentecorreta:
O autor do texto, at onde se pode avaliar no investe contra a linguagem
tcnica se esta produtiva, mas contra excessos que a tornam ineficaz.
Comen t r io importante perceber que a intercalao de oraes deve ser
evidenciada por duas vrgulas, uma antes e outra depois: Creio, disse ele, que
esse um caso perd ido. A falta de uma delas traz prejuzo ao perodo.
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predicadosujeito
predicadosujeito
sujeito predicado
No caso do item sob anlise, a vrgula antes da oraointercalada acabou causando indevida separao entre o sujeito O autor do
texto e o predicado no investe....
Que fique bem claro que no se usa vrgula entre sujeito e
predicado (mesmo quando o sujeito muito longo ou vem depois do
predicado):
destruram meu jardim.Ex.: Os pequenos filhotes de vira-lata
Obs.: a intercalao de termos entre o sujeito e o verbo deve ser
marcada por vrgulas, um a an t es e ou t ra depo is.
, ontem tarde, decidiram aceitar o projeto doEx.: Os deputados
presidente da Repblica.
Resposta Item errado.
5. (FCC/2010/TCE-SP/Agente da Fiscalizao Financeira) Est plenamente
adequada a pontuao em:
As fbulas populares so simplrias? Ora elas significam muito mais do
que aparentam , t al como o provou, esse text o de talo Calvino.
Comen t r io Quem o sujeito do verbo provou? O termo que o segue:
esse texto de talo Calvino. Sendo assim, a vrgula que os separa no foi
utilizada adequadamente. Lembre-se de que entre sujeito e predicado no se
usa vrgula (mesmo quando o sujeito muito longo ou vem depois do
predicado):
Os pequenos filhotes de vira-lata destruram meu jardim.
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Em virtude da acentuada pausa que h entre a expressoOra (que no deve ser analisada como termo da orao seguinte, mas sim
como elemento do discurso) e o termo elas, convm o emprego de uma
vrgula entre ambos: Ora, elas significam....
Resposta Item errado.
6. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) A pontuao est inteiramentecorreta em:
A tica rigorosa que Graciliano revela na escritura dos romances, est
tam bm nesse relatrio de prefeito m uito autocrtico e enxuto.
Comen t r io Apesar da extenso do sujeito (A tica rigorosa que Graciliano
revela na escritura dos romances), a vrgula no deve separ-lo do predicado,
como aconteceu aqui.
Resposta Item errado.
7. (FCC/2010/TCE-SP/Agente da Fiscalizao Financeira) Est plenamente
adequada a pontuao em:
a) Simplrias, pois sim... As fbulas, na verdade so prenhes de profunda
significao, exigindo muita ateno e senso interpretativo, dos leitores.
b) H quem julgue, essas fbulas, simplrias; mas atente-se bem, para seu
sentido profundo, e teremos inevitavelmente, grandes surpresas.
Comen t r io Dois problemas esto presentes na primeira alternativa. Repare
que o sujeito As fbulas ficou isolado do predicado pela vrgula. Se a
inteno foi isolar o temo na verdade, que se intercalou entre o sujeito e o
verbo so, deveria haver uma vrgula depois desse termo: As fbulas, na
verdade, so....
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verbo OD OI
O outro equvoco ocorreu no isolamento do termo dosleitores, visto que ele complementa o sentido do verbo exigindo (algo de
algum). Entre o verbo e seu complemento (OD ou OI) no pode haver
vrgula:
o presenteEnt reguei ao aniversariant e.
Em B, surgiu um verbo transobjetivo (aquele cujo significado
requer algo alm do objeto para ser satisfeito. Esse algo conhecido como
pred ica t i vo do ob je to (lembra?). As duas vrgulas iniciais isolaram
erroneamente o objeto do verbo e aquele do seu predicativo. Eis a correo:
H quem julgue essas fbulas simplrias.... O ponto e vrgula, que indica
uma pausa maior do que a vrgula e menor do que o ponto, foi utilizado para
acentuar o contraste entre os segmentos. A terceira vrgula est errada
tambm, pois separa o complemento do verbo a te n ta r (quem atenta... atenta
para algo). A ltima vrgula causa problema semelhante, pois o termo
grandes surpresas funciona como objeto direto da forma verbal teremos.
Resposta Itens errados.
8. (FCC/2010/TCE-SP/Agente da Fiscalizao Financeira) Est plenamente
adequada a pontuao em:
Sim, h quem julgue simplrias, as fbulas populares, mas basta
atentarmos para elas e veremos o quanto so capazes, de nos revelar.
Comen t r io Outra vez o objeto direto (as fbulas populares) foi isolado
erroneamente do verbo (julgue) pela vrgula. Alm disso, a vrgula tambm
causou separao indevida entre o nome capazes e o seu complemento: de
nos revelar. No pode existir vrgula entre o nome e seu adjunto ou
complemento:
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nome
adjunto adnominal
nome complemento nominal
Or. Sub. Adj. Restritiva
A todos os presentes informamos os novos valoresdos produtos que vendemos.
No h necessidade de tant a estupidez.
Resposta Item errado.
9. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) A pontuao est inteiramente
correta em:
A retrica entendida como arte do discurso, pode ser eficaz ou intil,
dependendo dos propsitos e do talento, de quem a manipula.
Comen t r io A primeira vrgula separa indevidamente o sujeito A retrica
do predicado pode ser.... possvel concertar o trecho inserindo uma vrgula
imediatamente aps o vocbulo retrica, para isolar adequadamente a
orao entendida como arte do discurso (subordinada adjetiva explicativa
reduzida de particpio).
A ltima vrgula isolou erradamente a orao (note que o
segmento se constri em torno do verbo m a n i p u l a r ) que restringe o alcance
semntico dos substantivos propsitos e talento. Vrgula no empregada
pra separar termos ou oraes de natureza restritiva:Os alunos que estudam obt m xito.
Resposta Item errado.
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10. (FCC/2009/TRT 3 Regio/Analista Judicirio) Est plenamente adequadaa pontuao da seguinte frase:
a) Faltariam a esses novos manifestantes, projetos de sociedade, na opinio
do antigo lder estudantil milanez, Mario Capanna, at hoje lembrado, por
suas posies stalinistas.
b) Ex-lder estudantil, conhecido por suas posies polticas inflexveis, Mario
Capanna fez vrios pronunciamentos, a maioria desabonadores, sobre as
manifestaes desses jovens.
Comen t r io Alternativa A: no deve ser mais difcil para voc notar que a
primeira vrgula separa incorretamente o sujeito projetos de sociedade do
verbo correspondente: Faltariam. Ateno especial deve ser dispensada
vrgula que separa a expresso antigo lder estudantil milanez do termo
Mario Capanna. Esse termo um aposto r e s t r i t i v o , e no um aposto de
natureza explicativa (de qual lder se est falando?). Todo termo de naturezar e s t r i t i v a no deve ser separado do termo a que se refere por meio da
vrgula. Alm disso, a ltima vrgula isolou erroneamente o termo por suas
posies stalinisas, complemento do particpio lembrado (forma nominal do
verbo l e m b ra r ).
Alternativa B: aqui, as vrgulas separam adequadamente
termos e oraes de natureza exp l i ca t i va, ora antecipados, ora intercalados.
Resposta B
11. (FCC/2009/TER-PI/Analista Judicirio) Considere o emprego de sinais de
pontuao no trecho abaixo e julgue a assertiva seguinte.
O Talmude equipara a mentira pior forma de roubo: "Existem sete
classes de ladres e a primeira a daqueles que roubam a mente de seus
semelhantes atravs de palavras mentirosas."
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equipara a mentira pior forma de roubo: os dois-pontos indicaminterveno de novo interlocutor no contexto.
Comen t r io Por meio da pontuao (note as aspas, que indicam d iscurso
d i r e to), o autor do texto introduz o discurso do personagem do Talmude. No
se esquea de que o sinal de dois pontos normalmente usado
a) antes de uma citao.
Disse Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida;ningum vem ao Pai seno por m im . ( Joo 14: 6)
b) para introduzir a fala de uma personagem, no discurso
direto.
Sempre que o professor entra em sala ele diz:
Essa moleza vai acabar.
Resposta Item certo.
12. (FCC/2009/TRT 7 Regio/Analista Judicirio) Regulamentados por lei o
horrio mximo e as condies mnimas de adequao ao universo da
criana, as empresas seriam encorajadas a admitir, treinar e a ajudar a
desenvolver os pequenos trabalhadores, facilitando-lhes, inclusive, o
acesso a uma educao suplementar: cursos profissionalizantes, estgios,
atualizaes etc.
Considerando-se a redao do texto acima, correto afirmar que:
a) o sinal de dois-pontos abre uma enumerao de elementos que
particularizam o sentido de educao suplementar.
b) seria imprescindvel o emprego de uma vrgula depois do vocbulo
atualizaes.
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Comen t r io Alternativa A: os termos aps os dois-pontos constituem umaenumerao e exemplificam o que so cursos profissionalizantes. Dessa forma,
o sinal de dois-pontos cumpre outra funo que lhe tpica: introduzir uma
enumerao. Veja outro exemplo:
A dupla articulao da linguagem caracteriza-se: a) pela
combinao e b) pela comutao.
Alternativa B: esclarea-se que etc. (et cetera) umaexpresso latina que significa e ou t ras co isas . A rigor, o uso dele deveria
impedir a vrgula, porque no faz muito sentido us-la se pensarmos na
traduo literal da expresso: cursos profissionalizantes, estgios,
atualizaese ou t ras co isas . A ausncia da vrgula tambm uma forma de
evitar a poluio visual. Todavia, comum ver esse termo precedido de
vrgula: cursos profissionalizantes, estgios, atualizaes, etc.. Assim j
escreveram consagrados professores e escritores. Conclui-se de tudo isso quea vrgula antes do etc. em enumeraes , usualmente, facultativa.
Resposta A
13. (FCC/2009/TRT 16 Regio/Analista Judicirio) H justificativa para esta
seguinte alterao de pontuao, proposta para o segmento final do
primeiro pargrafo:...o citadino diz que ela caipira, querendo dizer que atrasada e
portanto m eio ridcula.
a) o citadino diz que ela caipira querendo dizer que atrasada; e portanto,
meio ridcula.
b) o citadino diz que ela caipira, querendo dizer, que atrasada, e,
portanto, meio ridcula.
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c) o citadino diz que ela caipira, querendo dizer que atrasada e, portanto,meio ridcula.
d) o citadino diz: que ela caipira, querendo dizer: que atrasada, e
portanto meio ridcula.
e) o citadino diz que ela caipira querendo dizer: que atrasada, e
portanto, meio ridcula.
Comen t r io Esta questo serve para enfatizar que as relaes
sujeitopredicado e verbocomplemento no podem ser quebradas pela
pontuao.
Dito isso, observe a letra C. Nela, a primeira vrgula foi
mantida, a qual separa a orao subordinada adverbial concessiva reduzida de
gerndio. Por estar na ordem direta (primeiro a principal e depois a
subordinada), a vrgula no necessria. A conjuno conclusiva portanto
veio isolada pelas vrgulas para marcar sua intercalao. Isso possvel
sempre que ela surgir fora da sua posio natural: o incio do segmento.
Resposta C
14. (FCC/2009/TER-PI/Analista Judicirio) Considere o emprego de sinais de
pontuao no trecho abaixo e julgue a assertiva seguinte.
Recorrendo a metforas do reino animal, Maquiavel aponta que o prncipeprecisa ter, ao mesmo tempo, no exerccio realista do poder, a fora do
leo e a astcia ardilosa da raposa. Raposa, leo, assim como camaleo,
serpente, polvo metforas que frequentemente so utilizadas na
descrio de polticos no podem, com propriedade, caracterizar o ser
humano moral que obedece aos consagrados preceitos do "no matar" e
do "no mentir", como lembra Norberto Bobbio.
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metforas que frequentemente so utilizadas na descrio de polticosos travesses isolam segmento explicativo.
Comen t r io O segmento esclarece o uso dos termos anteriormente
enumerados (Raposa, leo, assim como camaleo, serpente, polvo). Sendo
assim, pode vir entre vrgulas, parnteses ou travesses. O enunciador
preferiu os ltimos. Travesses tambm servem para isolar expresses ou
frases explicativas, intercaladas, de carter elucidativo.
Mesmo com o tempo revoltoso chovia, parava, chovia,
parava outra vez... a claridade devia ser suficiente pra
m ulher t er avistado m ais alguma coisa. (Mrio Palmrio)
Resposta Item certo.
Pouco comentado nos manuais de gramtica o uso de
travesses para isolar oraes ou palavras em substituio vrgula. O
primeiro caso facilmente entendido por meio dos exemplos abaixo:
Acresce que chovia peneirava uma chuvinha mida,
triste e constante... (Machado de Assis);
O obelisco aponta aos mortais as coisas mais altas: o cu, a
Lua, o Sol, as estrelas Deus. (Manuel Bandeira).
Mas o segundo requer uma explicao melhor, por isso me
proponho a coment-lo com mais detealhes. Leia tudo com ateno.
A substituio de vrgulas por travesses confere
modernidade ao texto, alm de deix-lo mais claro. Veja:
1) E aquelas que ainda no tiveram a sua oportunidade a
sua hora e sua vez, como diria mestre Rosa ficam num desespero de
"aparecer", de "vencer", de "ser algum". (Ser algum, Rachel de Queiroz)
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2) Hoje dia de falar das sogras, essas santas senhoras tomal compreendidas neste mundo de Deus. Acredite em tudo o que voc
sempre ouviu falar de mal delas, que so perigosas; a melhor poltica, j que
no se pode mat-la ainda , a distncia. (Danuza Leo. Sogra X Sogra)
3) Ironia das ironias, o CMN (Conselho Monetrio Nacional)
decidiu, alguns dias antes da semana do consumidor comemora-se neste 15
de maro o Dia Internacional do Consumidor , reduzir o rendimento das
cadernetas de poupana e, por tabela, do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo
de Servio). (Maria Ins Dolci. Balas perdidas contra o consumido. In: Folha,
13/32007)
4) Primeiro, partindo do fato de que os xitos da medicina
esto eliminando infeces que so das causas mais freqentes de mortes e
com isso alongam a vida mdia das pessoas , coloca-se esta questo: a
contrapartida da vida mais longa costuma ser a convivncia com doenascrnicas, degenerativas e/ou desabilitantes; O que mesmo a morte? E a
vida? (Washington Novaes. In: Estado, 1/2/2008)
Voc deve ter observado que, nos exemplos 3 e 4, h vrgula
aps o travesso. Por qu? Experimente tirar o que est entre os travesses.
Voc perceber que a vrgula obrigatria. Vamos analisar o terceiro exemplo
dado.
3) ...o CMN (Conselho Monetrio Nacional) decidiu, alguns
dias antes da semana do consumidor, reduzir... as vrgulas isolam adjunto
adverbial de tempo intercalado entre o verbo e o seu complemento (Decidiu o
qu? Decidiu reduzir...). por isso que elas no podem sair do texto, mesmo
com a insero dos travesses. Estes isolam orao intercalada como se
fossem parnteses por isso que so necessrios dois. Observe novamente:
Ironia das ironias, o CMN (Conselho Monetrio Nacional) decidiu, alguns dias
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antes da semana do consumidor com emor a -se neste 15 de m aro o Dia I n t e rnac iona l do Consum ido r , reduzir...
REDAO (con f ron to e reconhec imento de f rases cor re tas einco r re tas )
Entramos na segunda parte desta aula. Nela, no trataremos das
modalidades de redao, mais conhecidas como narrao, dissertao edescrio. A FCC no vai mandar voc redigir nenhum texto. Esse tema
tambm nada tem a ver com redao oficial essa matria nem est no seu
programa. Afinal, o que a FCC vai exigir? Nada mais, nada menos do que
aquilo que j foi anunciado: confronto e reconhecimento de frases corretas e
incorretas. Em outras palavras, voc deve identificar os erros de construo de
frases. Para isso, deve lanar mo de tudo o que ns j estudamos aqui:
regras de acentuao, o r t o g ra f i a, pon tuao , concordnc ia , regnc ia ,
ocorrncia da crase etc. Esta parte, ento, no acrescentar quase nada ao
que voc j sabe, mas servir como uma espcie de reviso. Por isso no me
prolongarei nela.
15. (FCC/2010/DNOCS/Contador) Est clara e correta a redao deste livre
comentrio sobre o texto:a) Ao se comparar a carta com o e-mail, os aspectos que a diferena mais
patente, segundo a autora, so o suporte, a temporalidade e a
privatizao da correspondncia.
b) Pretextando a liberdade de acesso da informao, muitos abusam dos
e-mails, enviando-os quem deles no pretende saber o teor nem tomar
conhecimento.
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c) H quem, como a autora, imagine que o e-mail possa acabar sendo oresponsvel por um novo alento para uma forma de correspondncia
como a carta.
d) Fica at difcil de imaginar o quanto as pessoas gastavam o tempo na
preparao das cartas, desde o rascunho at o envio das mesmas, cuja
durao era de dias.
e) Desde que foi inventado o telefone, a rapidez das comunicaes se
impuseram de tal modo que, por conseguinte, a morosidade das cartas
passou a ser indesejvel.
Comen t r io Neste tipo de questo, qualquer problema de construo de
frase suficiente para invalidar o item. Encontrando apenas um deslize,
marque-o.
Alternativa A: houve omisso da preposio em antes do
relativo que: os aspectos em que a diferena mais patente. Isso
configura erro de regncia.
Alternativa B: item errado. Em liberdade de acesso da
informao, o vocbulo da faz do termo informao o agente do acesso
ou a origem dele, quando na verdade informao o alvo ou o objeto do
acesso. Em outras palavras, a informao no acessa nada, mas
acessada. Eis a forma correta: liberdade de acesso informao. Alm disso,
no possvel empregar acento grave indicativo de crase antes do relativoquem.
Alternativa C: item correto, coerente, coeso.
Alternativa D: o deslocamento de cuja durao era de dias
para o final do perodo d a entender que o envio das cartas dura dias, o que
incoerente. Na verdade, o que demorava dias era a preparao delas.
Portanto, a expresso que indiquei deveria ser utilizada imediatamente aps a
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vrgula que segue o substantivo cartas: ...na preparao das cartas, cujadurao era de dias,....
Alternativa E: no h concordncia entre o sujeito a rapidez
das comunicaes e a forma verbal impuseram. O ncleo do primeiro est
no singular, o que obriga o verbo a se flexionar tambm o singular: imps.
Resposta C
16. (FCC/2010/TRE-AL/Analista Judicirio)
(...) as crianas, seres naturalmente carregados de energia e vitalidade,
esto vivendo longas horas dirias de concentrao solitria e de
imobilidade.
Pode-se reconstruir com correo e coerncia a frase acima, comeando
por As cr ian as es to v ivend o long as horas d i r ias de concent rao
so li t r ia e de im ob i l i dade e complementando com
a) em que pesem os seres naturais, imbudos de energia e de vitalidade.
b) no obstante sejam naturalmente providas de muita energia e vitalidade.
c) porquanto constituem-se como seres de natural energia e vitalidade.
d) ainda quando seres incutidos de energia e vitalidade em sua natureza.
e) mesmo quando se mostram atreladas a muita energia e fora vital.
Comen t r io O segmento entre vrgulas fornece frase a ideia de contraste.Dentre as alternativas, a mesma ideia verificada na alternativa B, por meio
do uso da locuo no obstante. Nas demais opes, h alterao na
coerncia original da informao.
Resposta B
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17. (FCC/2010/TRE-AM/Analista Judicirio) Est clara e correta a redaodeste livre comentrio sobre o texto.
a) Deve de ser preocupante para os catlicos, que eles venham caindo de
nmero nas estatsticas, em conformidade com a Fundao Getlio
Vargas.
b) Mau-grado seu desempenho nas estatsticas da FGV, esta mesma
instituio considera que a Igreja tem mais prestgio que outras classes.
c) A mesma Fundao em que se abona o papel da Igreja como democrtica,
tambm a instituio em que avalia seu decrscimo de fiis.
d) No obstante esteja decrescendo o nmero de fiis, a Igreja, segundo a
Fundao Getlio Vargas, prestigiada como instituio democrtica.
e) A FGV, em pesquisas atinentes da Igreja Catlica, chegou a resultados
algo controversos, seja pelo prestgio, seja pela contingncia do seus fiis.
Comen t r io Alternativa A: a locuo correta deve ser ; a preposio d eest sobrando. A vrgula tambm separou o sujeito (oracional) que eles
venham... do verbo correspondente (Deve ser).
Alternativa B: a escrita correta m a l g ra d o , preposio que
equivale a no obstante, apesar de: Efetuou a compra, malgrado os conselhos
em contr rio que recebeu.
Alternativa C: no trecho A mesma Fundao em que se
abona esto sobrando a preposio em e o pronome se. A vrgula separouo sujeito A mesma fundao que... do verbo correspondente: . Chega,
passe para a prxima, pois esta j est faturada!
Alternativa E: h um problema de regncia nominal que
invalida o enunciado: pesquisas atinentes da Igreja Catlica. O adjetivo
a t i n e n te (= que diz respeito a; que concerne a) rege preposio a e no d e .
Resposta D
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18. (FCC/2010/TCE-SP/Agente de Fiscalizao Financeira) Est clara e corretaa redao deste livre comentrio sobre o texto:
a) O escritor talo Calvino manifesta uma grande acuidade na leitura das
fbulas populares, interpretando-as em suas estruturas profundas.
b) Tendo em vista uma leitura mais acurada do texto, se perceber de que
as simplrias fbulas populares podem at deixar de s-las.
c) No h pessoa pobre em cuja aspirao acabe sendo uma forma de
compensar sua condio, imaginando-se um nobre disfarado.
d) Esto nos destinos extraordinrios toda a argcia das fbulas populares,
aonde as reviravoltas simbolizam igualmente transtornos sociais.
e) engenhosa a sensao de um direito subtrado, uma vez que assim se
pode aspirar a ser reconstitudo, promovendo-se a propalada justia.
Comen t r io Alternativa B: pronome oblquo tono no deve iniciar orao,
como ficou caracterizado no segmento se percebera. Alm disso, o verboperceber transitivo direto (quem percebe... percebe algo/algum). No h
razo para o uso da preposio d e. Lembre-se de que qualquer erro invalida a
opo.
Alternativa C: a preposio em antes do relativo cuja no
foi solicitada por nenhum termo regente; Ela est sobrando.
Alternativa D: quem o sujeito da forma verbal Esto? O
termo toda a argcia das fbulas populares, cujo ncleo est no singular:argcia (= perspiccia; sagacidade; habilidade, sutileza na argumentao).
Portanto no houve concordncia entre eles.
Alternativa E: texto obscuro, truncado (repare que o
enunciado requer uma redao clara); a tentativa de construir voz passiva
sinttica com o verbo aspirar impossvel, por ser ele transitivo indireto no
sentido de almejar.
Resposta A
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19. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) Est clara e correta a redaodeste livre comentrio sobre o texto:
a) Muito leitor curioso no deixar de pesquisar o famoso relatrio de que
trata o texto, providncia de que no se arrepender.
b) Aos leitores curiosos cabero promover pesquisas para encontrar esse
relatrio, com o qual certamente no se devero frustrar.
c) Espera-se que os leitores habituais de Graciliano invidem todos os seus
esforos no sentido de ler o relatrio, cujo o valor inestimvel.
d) to primoroso esse relatrio que os leitores de Graciliano romancista
acharo nele motivos para ainda mais orgulhar-se do mesmo.
e) Sendo pouco comum admirar-se um relatrio de prefeito, vero os leitores
de Graciliano que no se trata aqui deste caso, muito ao contrrio.
Comen t r io Alternativa B: o sujeito do verbo caber a orao promover
pesquisas, o que obriga o verbo a se flexionar na teceria pessoa do singular:caber.
Alternativa C: agrafia do verbo env ida r (= aplicar com afinco
ou empenho) est errada com i inicial, repare: invidem. Tambm no
correto usar artigo imediatamente depois do relativo c u j o: cujo o valor
inestimvel.
Alternativa D: construo confusa, ambgua. Perceba:
acharo nele no autor relatrio ou em Graciliano romancista? Outra:orgulhar-se do mesmo do relatrio ou de Graciliano?
Alternativa E: o erro de regncia invalida a opo. Quem
admira... admira algo/algum (VTD); mas quem se admira... admira-se com
algo/algum(VTI).
Resposta A
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20. (FCC/2009/TJ-AP/Analista Judicirio) Est clara e correta a redao destelivre comentrio sobre o texto:
a) Marcelo Coelho, jornalista, no hesitou a contrapor-se com seus colegas
de imprensa, nos quais surpreende uma dose exagerada de pessimismo,
com o qual no haveria remisso possvel.
b) Provavelmente Marcelo Coelho j se havia sentido alvo de mofa ou de
zombaria, por parte de colegas seus, que julgando ele um ingnuo,
elegiam-se ao mesmo tempo enquanto mestres do pessimismo.
c) O autor do texto promoveu uma espcie de diagnstico, daqueles que, na
imprensa, optando na estratgia do pessimismo veem nela a reao
saudvel de quem no seja necessariamente ingnuo.
d) A indiferena da Amaznia, bem como considerar admissvel que crianas
sejam bombardeadas, no so ingenuidades, para o autor, mas
demonstrao de quem no concorda com a barbrie.
e) O autor do texto no hesita em alinhar-se entre aqueles que, embora
cientes dos horrores deste mundo, cultivam a expectativa de uma vida
melhor, anunciada por fatos promissores.
Comen t r io Alternativa A: quem se contrape... contrape-se a
algo/algum. Notou a regncia correta? Contrapor-secom caracteriza erro de
regncia. Descarte esta opo.
Alternativa B: as vrgulas isolam erroneamente a expressopor parte de colega seus, que restringe o alcance semntico de alvo de
mofa ou de zombaria. Preciso seguir adiante? Creio que no.
Alternativa C: optando na estratgia construo
indevida. A preposio adequada por (pe la).
Alternativa D: A indiferena da Amaznia, bem como
considerar admissvel que crianas sejam bombardeadas, no so
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ingenuidades caracteriza uma quebra brusca da ideia que estava emdesenvolvimento, e tambm transgride normas de paralelismo sinttico.
Resposta E
21. (FCC/TRT-9 Regio/Tcnico Judicirio/Tecnologia da informao/2010) Aafirmativa escrita de modo inteiramente claro e correto :
(A) Com a navegabilidade do Oceano rtico, vai ficar esposto a quantidade deriquesas que existe nessa regio.
(B) A opo pela nova rota, conhecida como Passagem Nordeste, que
economizou distncias, tambm reduziu o consumo de combustvel.
(C) Para se fazer com segurana a travessia de mares gelados prescisa haver
muito cuidado e precalo contra os perigos que surgem.
(D) No se deve extranhar a cobissa de alguns pases para explorar os
recursos naturais que vo ser encontrados no rtico.
(E) Para percorrer a rota que feita abitualmente as embarcaes esto
sugeitas aos riscos permanentes trazidos por placas de gelo.
Comen t r io O grande problema nesta questo diz respeito grafia de
algumas palavras.
Alternativa A: em vez de esposto (com s), escreva expos ta
com x e no feminino, por concordar com o substantivo quantidade. Em vezde ruqiesas, escreva r i quezas com z, porque um substantivo abstrato
derivado de adjetivo (r i co).
Alternativa B: no h problema algum aqui. Esta a opo
que representa o gabarito.
Alternativa C: faltou uma vrgula para separar a orao
adverbial antecipada Para se fazer com segurana a travessia de mares
gelados. Em vez de prescisa com s , escreva prec isa sem s (forma doverbo precisar). Em vez de precalo, escreva precauo com u .
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Alternativa D: extranhar com x dose pra leo. Escrevacorretamente es t ranha r (com s). Em vez de cobissa (com ss), escreva
cobia (com ).
Alternativa E: faltou uma vrgula para marcar a antecipao
da orao adverbial Para percorrer a rota que feita abitualmente. Mas no
s isso: escreva h a b i t u a l m e n te em vez de abitualmente e su je i tas em
vez de sugeitas.
Resposta B
Creio que voc j entendeu o que a Carlos Chagas cobrar na
prova do Tribunal ao abordar este assunto. Poderamos fazer uma infinidade
de exerccios sobre ele, mas no haveria nada de novo. E eu volto a frisar:
aqui, qualquer problema invalida a alternativa. Durante a prova, no brigue
com a questo, no tente fazer aquela mirabolante anlise sinttica, pois o
tempo precioso para voc. Ache logo um erro apenas e siga em frente.
I NTELECO DE TEXTO
Adm in is t rao da l i nguagem
Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se sabe, prefeito
da cidade alagoana de Palmeira dos ndios. Sua gesto ficou marcada
no exatamente por atos administrativos ou decises polticas, mas pelo
relatrio que o prefeito deixou, terminado o mandato. A redao desse
relatrio primorosa, pela conciso, objetividade e clareza (hoje
diramos: transparncia), qualidades que vm coerentemente
combinadas com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliao
rigorosssima, sem qualquer complacncia que faz o prefeito. Com toda
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justia, esse relatrio costuma integrar sucessivas edies da obra deGraciliano. uma pea de estilo raro e de esprito pblico incomum.
Tudo isso faz pensar na relao que se costuma promover entre
linguagens e ofcios. Diz-se que h o economs, jargo misterioso dos
economistas, o politiqus, estilo evasivo dos polticos, o acadmico,
com o cheiro de mofo dos bas da velha retrica etc. etc. E h, por
vezes, a linguagem processual, vazada em arcasmos, latinismos e
tecnicalidades que a tornam indevassvel para um leigo. H mesmo
casos em que se pode suspeitar de estarem os litigantes praticando
data venia um vernculo estrito, reservado aos iniciados, espcie de
senha para especialistas.
No se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
especficos, de no reconhecer a vantagem de se empregar um termo
tcnico em vez de um termo impreciso, de abolir, em suma, o
vocabulrio especializado; trata-se, sim, de evitar o exagero das
linguagens opacas, cifradas, que pedem traduo para a prpria lngua
a que presumivelmente pertencem. O exemplo de Graciliano diz tudo:
quando o propsito da comunicao honesto, quando se quer clareza e
objetividade no que se escreve, as palavras devem expor luz, e no
mascarar, a mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito
alagoano, a tica rigorosa do escritor e a tica irrepreensvel do
administrador eram a mesma tica, assentada sobre os princpios da
honestidade e do respeito para com o outro.
(Tarcsio Viegas, indito)
22. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) O autor do texto comenta o
relatrio do prefeito Graciliano Ramos para ilustrar a
a) superioridade de uma linguagem tcnica sobre a no especializada.
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b) necessidade de combinar clareza de propsito e objetividade nacomunicao.
c) possibilidade de sanar um problema de expresso pela confisso honesta.
d) viabilidade de uma boa administrao pblica afirmada em boa retrica.
e) vantagem que leva um grande escritor sobre um simples administrador.
Comen t r io Desde o ttulo, o autor lana luz sobre a linguagem e no
exatamente sobre a administrao do poltico Graciliano. Isso torna a
alternativa D desprezvel. A expresso honrado prefeito alagoano
contrape-se ideia de um simples administrador contida na alternativa E.
Descarte-a tambm. J no pargrafo introdutrio, o autor enfatiza qualidades
do relatrio escrito por Graciliano: conciso, objetividade e clareza. No
desenvolvimento do texto, o autor critica a linguagem de certas categorias por
causa da obscuridade, do tecnicismo, do esvaziamento de significado etc. Ao
concluir o texto, o autor volta a ressaltar o exemplo de Graciliano: quando o
propsito da comunicao honesto, quando se quer clareza e objetividade no
que se escreve, as palavras devem expor luz, e no mascarar, a mensagem
produzida.
Resposta B
23. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) Atente para as seguintes
afirmaes:I. No 1 pargrafo, afirma-se que a administrao do prefeito Graciliano
Ramos foi discutvel sob vrios aspectos, mas seu estilo de governar
revelou-se inatacvel.
II. No 2 pargrafo, uma estreita relao entre linguagens e ofcios dada
como inevitvel, apesar de indesejvel, pois os diferentes jarges
correspondem a diferentes necessidades da lngua.
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III. No 3 pargrafo, busca-se distinguir a real eficcia de uma linguagemtcnica do obscurecimento de uma mensagem, provocado pelo abuso de
tecnicalidades.
Em relao ao texto, est correto APENAS o que se afirma em
a) I.
b) II.
c) III.d) I e II.
e) II e III.
Comen t r io Item I: a administrao de Graciliano no colocada sob
suspeita no primeiro pargrafo. Nele, ao se referir ao relatrio de Graciliano, o
autor enfatiza a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliao
rigorosssima, sem qualquer complacncia que faz o prefeito.
Item II: a referncia a essa relao em tom de crtica e
sugere e sugere que os jarges sejam evitados, o que se comprova em toda a
linha argumentativa do texto.
Resposta C
24. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) H mesmo casos em que se
pode suspeitar de estarem os litigantes praticando data venia um
vernculo estrito (...)
Nessa passagem do texto, o autor
a) vale-se de uma linguagem que em si mesma ilustra o caso que est
condenando.
b) mostra-se plenamente eficaz na demonstrao do que seja estilo conciso.
c) parodia a linguagem dos leigos, quando comentam a dos especialistas.
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d) vale-se de um estilo que contradiz a prtica habitual dos registrospblicos.
e) mostra-se contundente na apreciao das vantagens da retrica.
Comen t r io Ironicamente, o autor se vale de uma linguagem que condena
para exemplificar um tipo de comunicao obscura, ineficaz.
Resposta A
25. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) Considerando-se o contexto,
traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:
a) sem qualquer complacncia (1 pargrafo) = destitudo de intolerncia.
b) jargo misterioso (2 pargrafo) = regionalismo infuso.
c) vazada em arcasmos (2 pargrafo) = rompida por modismos.
d) a que presumivelmente pertencem (3 pargrafo) = que se imagina
integrarem.e) assentada sobre os princpios (3 pargrafo) = reprimida com base nos
fundamentos.
Comen t r io No tente resolver esse tipo de questo, muito comum nas
provas da FCC, diretamente nas alternativas. V ao tex to e veja se a nova
expresso coerente.
Alternativa A: so expresses antnimas. Ausncia
complacncia caracteriza um ser intolerante, e no um ser destitudo dela.
Item errado.
Alternativa B: no texto, jargo misterioso refere-se
ironicamente, pejorativamente linguagem de uma categoria profissional:
economista; nada tem a ver com certa regio e muito menos com as
qualidades, virtudes ou capacidades adquiridas sem que haja qualquer esforo
intencional, geralmente infundidas no ser humano pela graa de Deus (cincia
infusa, virtude infusa).
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Alternativa C: a palavra arca smo indica estilo antiquado,antigo, forma em desuso de falar ou de escrever; modismo, ao contrrio, serve
para indicar aquilo que est na moda, modo de falar tpico de um grupo, lugar
que em dado momento passa a ter grande uso.
Alternativa E: o uso do verbo assentar indica que a tica
estava firmada, fundamentada, significado bem diferente o do verbo
r e p r i m i r : conter, refrear, sujeitar.
Resposta D
26. (ESAF/ANA/Analista e Especialista/2009) Assinale a opo correta emrelao ao texto.
O Programa Nacional de Desenvolvimento dos
Recursos Hdricos PROGUA Nacional um
programa do Governo Brasileiro financiado pelo Banco
Mundial. O Programa originou-se da exitosa experincia
5 do PROGUA / Semirido e mantm sua misso
estruturante, com nfase no fortalecimento institucional
de todos os atores envolvidos com a gesto dos recursos
hdricos no Brasil e na implantao de infraestruturas
hdricas viveis do ponto de vista tcnico, financeiro,
10 econmico, ambiental e social, promovendo, assim, ouso racional dos recursos hdricos.
(http://proagua.ana.gov.br/proagua)
a) O PROGUA/Semirido um dos subprojetos derivados do
PROGUA/Nacional.
b) A expresso sua misso estruturante(.5 e 6) refere-se a Banco
Mundial(.3 e 4).
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c) A nfase no fortalecimento institucional de todos os atores envolvidos coma gesto de recursos hdricos exclusiva do PROGUA/Semirido.
d) Tanto o PROGUA/Semirido como o PROGUA/Nacional promovem o uso
racional dos recursos hdricos.
e) A implantao de infraestruturas hdricas viveis do ponto de vista tcnico,
financeiro, econmico, ambiental e social exclusiva do
PROGUA/Nacional.
Comen t r io Alternativa A: no foi o PROGUA/Semirido que se derivou do
PROGUA/Nacional, mas sim o contrrio. Isso pode ser comprovado na
seguinte passagem: O Programa originou-se da exitosa experincia do
PROGUA / Semirido (l. 4 e 5).
Alternativa B: a expresso destacada retoma a misso do
PROGUA/Semirido. O valor semntico do verbo mantm exprime a noo
de algo pr-existente. Em outras palavras, o mesmo que dizer que a misso
do PROGUA/Semirido foi mantida pelo programa derivado
PROGUA/Nacional.
Alternativa C: essa nfase integra a misso dos programas
originrio (PROGUA/Semirido) e derivado (PROGUA/Nacional). Como a
misso foi mantida, a nfase dela a mesma.
Alternativa D: j que a misso e a nfase dela foram mantidas,
correto dizer que o uso racional dos recursos hdricos promovido pelos doisprogramas, conforme consta nas linhas 10 e 11 do texto.
Alternativa E: no h essa exclusividade. Os dois programas
compartilham a implantao de infraestruturas hdricas. O segundo perodo do
texto muito claro ao dizer que ela tambm constitui a nfase da misso dos
dois programas.
Resposta D
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27. (ESAF/ANA/Analista e Especialista/2009) Em relao ao texto, assinale aopo correta.
O Rio Paraba do Sul tem cerca de 2/3 de suas guas
retiradas do seu leito por uma obra de transposio
em Santa Ceclia (RJ). Essas guas so utilizadas
para gerar energia eltrica e para abastecer a Regio
5 Metropolitana do Rio de Janeiro (cerca de 8 milhes de
pessoas). Havia conflitos pelo uso dessas guas entre
as diferentes regies. Tambm nesse caso, a ao
da ANA se pautou por definir um arcabouo tcnico e
institucional, estabelecendo regras de operao para o
10 reservatrio e de vazo mnima a ser liberada a jusante
(rio abaixo), em determinadas pocas do ano, de forma
a compatibilizar os usos.(Jos Machado
http: // www.ana.gov.br/SalaImprensa/artigos/ set.2008.pdf)
a) A substituio de cerca de(.1) por acerca de mantm a correo
gramatical do perodo.
b) A eliminao de para antes de abastecer(.4) prejudica a correo
gramatical do perodo.
c) A palavra arcabouo(.8) est sendo empregada com o sentido de
e s t r u t u r a, esquema .
d) A substituio de se pautou(.8) por se o r ien tou prejudica a correo
gramatical do perodo.
e) A palavra jusante(.10) tem o mesmo significado de m o n t a n t e .
Comen t r io Alternativa A: voc j sabe a diferena entre essas expresses
e sabe tambm que impossvel a substituio de uma por outra.
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Alternativa B: reescreva a passagem sem a preposio: Essasguas so utilizadas para gerar energia eltrica e abastecer a Regio
Metropolitana do Rio de Janeiro (cerca de 8 milhes depessoas). Notou
alguma incorreo? Pois , no h! Como os segmentos sublinhados esto
coordenados e em estruturas paralelas (perceba que as oraes so iniciadas
por verbos no infinitivo), a retirada da segunda preposio para n o
prejudica a correo gramatical.
Alternativa D: no h problemas na substituio, quer em
relao ao sentido (nortear-se), quer em relao correo gramatical
(permanece o emprego da preposio por).
Alternativa E: A expresso a jusante significa em direo ao
lado em que vaza a mar, ou para onde corre um curso de gua.
Resposta C
28. (ESAF/ANA/Analista e Especialista/2009) Assinale a opo em que otrecho do texto est reescrito de forma gramaticalmente errada.
Os fundamentos da Lei n. 9.433/97, conhecida como
Lei das guas, resultaram de dcadas de discusses e
basearam-se nas experincias adotadas pelas unidades
federadas desde a dcada de 70, alm de estarem
5 sintonizados com os discursos dos mais significativosfruns internacionais. Esses fundamentos estabelecem
que a gua um bem de domnio pblico e um recurso
natural limitado, dotado de valor econmico. Alm disso,
apregoam que, em situaes de escassez, a gua deve
10 ser usada prioritariamente para o consumo humano e a
dessedentao de animais; que sua gesto deve sempre
proporcionar o uso mltiplo; que a bacia hidrogrfica
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a unidade territorial para a implementao da PolticaNacional de Recursos Hdricos; e que essa gesto deve
15 ser descentralizada e contar com a participao do
Poder Pblico, dos usurios e das comunidades.
(Adaptado de htt p:/ / www.ana.gov.br/SalaIm prensa/artigos )
a) Asseveram ainda que a gesto hdrica deve ser descentralizada e contar
com a participao do Poder Pblico, dos usurios e das comunidades, e
que a bacia hidrogrfica a unidade territorial para a implementao da
Poltica Nacional de Recursos Hdricos.(. 12,a 16)
b) Esto sintonizados com os discursos dos mais significativos fruns
internacionais.(.4, 5 e 6)
c) Esses fundamentos estabelecem que a gua um bem de domnio pblico,
dotado de valor econmico, e um recurso natural limitado.(.6, 7 e 8)
d) Apregoam tambm que a gesto da gua deve sempre proporcionar o uso
mltiplo e que, em situaes de escassez, a gua deve ser usada
prioritariamente para o consumo humano e a dessedentao de animais.(.
9, 10 e 11)
e) Os fundamentos da lei conhecida como Lei das guas (Lei n. 9.433/97),
basearam-se nas experincias adotadas pelas unidades federadas desde a
dcada de 70 e resultou de dcadas de discusses.(. 1, 2, 3 e 4)
Comen t r io Na ltima alternativa h dois problemas. Repare que o ncleodo sujeito da forma verbal resultou o termo fundamentos, no plural. Isso
suficiente para que o verbo tambm v para o plural: resu l ta ram .
O outro problema diz respeito pontuao. Basicamente, a
v rgu la no deve sepa ra r nem o su je i to do ve rbo (como aconteceu na
tentativa de parafrasear o texto), nem es te do seu ob je to (direto ou
indireto).
Resposta E
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Chegamos ao final do curso. Deixo registrado aqui o meuagradecimento a voc, a quem desejo sucesso.
Fique com Deus e bons estudos!
Professor Albert Iglsia
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QUESTES SEM COMENT RI OS
1. (FCC/2009/TER-PI/Analista Judicirio) Considere o emprego de sinais de
pontuao no trecho abaixo e julgue as assertivas seguintes.
Esta tradio trabalha a ao poltica como uma ao estratgica que
requer, sem idealismos, uma praxiologia, vendo na realidade resistncia e
no poder, hostilidade.
2. (FCC/2010/TCE-SP/Agente da Fiscalizao Financeira) Est plenamente
adequada a pontuao em:
Simplrias? No o so, certamente, essas fbulas, das quais o autor
revelou, para surpresa nossa, uma significao mais profunda.
3. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) A pontuao est inteiramente
correta em:
a) Quando prefeito de Palmeira dos ndios Graciliano, nem todos o sabem,
escreveu a propsito de sua gesto, um relatrio que se tornou
memorvel.
b) Ao caracterizar vrias linguagens, correspondentes a vrios ofcios, o
autor no deixou de se valer da ironia, essa arma habitual dos cticos.
4. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) A pontuao est inteiramente
correta em:
O autor do texto, at onde se pode avaliar no investe contra a linguagem
tcnica se esta produtiva, mas contra excessos que a tornam ineficaz.
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5. (FCC/2010/TCE-SP/Agente da Fiscalizao Financeira) Est plenamenteadequada a pontuao em:
As fbulas populares so simplrias? Ora elas significam muito mais do
que aparentam, tal como o provou, esse texto de talo Calvino.
6. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) A pontuao est inteiramente
correta em:A tica rigorosa que Graciliano revela na escritura dos romances, est
tambm nesse relatrio de prefeito muito autocrtico e enxuto.
7. (FCC/2010/TCE-SP/Agente da Fiscalizao Financeira) Est plenamente
adequada a pontuao em:
a) Simplrias, pois sim... As fbulas, na verdade so prenhes de profundasignificao, exigindo muita ateno e senso interpretativo, dos leitores.
b) H quem julgue, essas fbulas, simplrias; mas atente-se bem, para seu
sentido profundo, e teremos inevitavelmente, grandes surpresas.
8. (FCC/2010/TCE-SP/Agente da Fiscalizao Financeira) Est plenamente
adequada a pontuao em:
Sim, h quem julgue simplrias, as fbulas populares, mas basta
atentarmos para elas e veremos o quanto so capazes, de nos revelar.
9. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) A pontuao est inteiramente
correta em:
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A retrica entendida como arte do discurso, pode ser eficaz ou intil,dependendo dos propsitos e do talento, de quem a manipula.
10. (FCC/2009/TRT 3 Regio/Analista Judicirio) Est plenamente adequada
a pontuao da seguinte frase:
a) Faltariam a esses novos manifestantes, projetos de sociedade, na opinio
do antigo lder estudantil milanez, Mario Capanna, at hoje lembrado, por
suas posies stalinistas.
b) Ex-lder estudantil, conhecido por suas posies polticas inflexveis, Mario
Capanna fez vrios pronunciamentos, a maioria desabonadores, sobre as
manifestaes desses jovens.
11. (FCC/2009/TER-PI/Analista Judicirio) Considere o emprego de sinais de
pontuao no trecho abaixo e julgue a assertiva seguinte.
O Talmude equipara a mentira pior forma de roubo: "Existem sete
classes de ladres e a primeira a daqueles que roubam a mente de seus
semelhantes atravs de palavras mentirosas."
equipara a mentira pior forma de roubo: os dois-pontos indicam
interveno de novo interlocutor no contexto.
12. (FCC/2009/TRT 7 Regio/Analista Judicirio) Regulamentados por lei o
horrio mximo e as condies mnimas de adequao ao universo da
criana, as empresas seriam encorajadas a admitir, treinar e a ajudar a
desenvolver os pequenos trabalhadores, facilitando-lhes, inclusive, o
acesso a uma educao suplementar: cursos profissionalizantes, estgios,
atualizaes etc.
Considerando-se a redao do texto acima, correto afirmar que:
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a) o sinal de dois-pontos abre uma enumerao de elementos queparticularizam o sentido de educao suplementar.
b) seria imprescindvel o emprego de uma vrgula depois do vocbulo
atualizaes.
13. (FCC/2009/TRT 16 Regio/Analista Judicirio) H justificativa para esta
seguinte alterao de pontuao, proposta para o segmento final doprimeiro pargrafo:
...o citadino diz que ela caipira, querendo dizer que atrasada e
portanto meio ridcula.
a) o citadino diz que ela caipira querendo dizer que atrasada; e portanto,
meio ridcula.
b) o citadino diz que ela caipira, querendo dizer, que atrasada, e,
portanto, meio ridcula.
c) o citadino diz que ela caipira, querendo dizer que atrasada e, portanto,
meio ridcula.
d) o citadino diz: que ela caipira, querendo dizer: que atrasada, e
portanto meio ridcula.
e) o citadino diz que ela caipira querendo dizer: que atrasada, e
portanto, meio ridcula.
14. (FCC/2009/TER-PI/Analista Judicirio) Considere o emprego de sinais de
pontuao no trecho abaixo e julgue as assertivas seguintes.
Recorrendo a metforas do reino animal, Maquiavel aponta que o prncipe
precisa ter, ao mesmo tempo, no exerccio realista do poder, a fora do
leo e a astcia ardilosa da raposa. Raposa, leo, assim como camaleo,serpente, polvo metforas que frequentemente so utilizadas na
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descrio de polticos no podem, com propriedade, caracterizar o serhumano moral que obedece aos consagrados preceitos do "no matar" e
do "no mentir", como lembra Norberto Bobbio.
metforas que frequentemente so utilizadas na descrio de polticos
os travesses isolam segmento explicativo.
15. (FCC/2010/DNOCS/Contador ) Est clara e correta a redao deste livrecomentrio sobre o texto:
a) Ao se comparar a carta com o e-mail, os aspectos que a diferena mais
patente, segundo a autora, so o suporte, a temporalidade e a
privatizao da correspondncia.
b) Pretextando a liberdade de acesso da informao, muitos abusam dos
e-mails, enviando-os quem deles no pretende saber o teor nem tomar
conhecimento.
c) H quem, como a autora, imagine que o e-mail possa acabar sendo o
responsvel por um novo alento para uma forma de correspondncia
como a carta.
d) Fica at difcil de imaginar o quanto as pessoas gastavam o tempo na
preparao das cartas, desde o rascunho at o envio das mesmas, cuja
durao era de dias.e) Desde que foi inventado o telefone, a rapidez das comunicaes se
impuseram de tal modo que, por conseguinte, a morosidade das cartas
passou a ser indesejvel.
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16. (FCC/2010/TRE-AL/Analista Judicirio)
(...) as crianas, seres naturalmente carregados de energia e vitalidade,
esto vivendo longas horas dirias de concentrao solitria e de
imobilidade.
Pode-se reconstruir com correo e coerncia a frase acima, comeando
por As cr ian as es to v ivend o long as horas d i r ias de concent rao
so li t r ia e de im ob i l i dade e complementando coma) em que pesem os seres naturais, imbudos de energia e de vitalidade.
b) no obstante sejam naturalmente providas de muita energia e vitalidade.
c) porquanto constituem-se como seres de natural energia e vitalidade.
d) ainda quando seres incutidos de energia e vitalidade em sua natureza.
e) mesmo quando se mostram atreladas a muita energia e fora vital.
17. (FCC/2010/TRE-AM/Analista Judicirio) Est clara e correta a redao
deste livre comentrio sobre o texto.
a) Deve de ser preocupante para os catlicos, que eles venham caindo de
nmero nas estatsticas, em conformidade com a Fundao Getlio
Vargas.
b) Mau-grado seu desempenho nas estatsticas da FGV, esta mesma
instituio considera que a Igreja tem mais prestgio que outras classes.c) A mesma Fundao em que se abona o papel da Igreja como democrtica,
tambm a instituio em que avalia seu decrscimo de fiis.
d) No obstante esteja decrescendo o nmero de fiis, a Igreja, segundo a
Fundao Getlio Vargas, prestigiada como instituio democrtica.
e) A FGV, em pesquisas atinentes da Igreja Catlica, chegou a resultados
algo controversos, seja pelo prestgio, seja pela contingncia do seus fiis.
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18. (FCC/2010/TCE-SP/Agente de Fiscalizao Financeira) Est clara e corretaa redao deste livre comentrio sobre o texto:
a) O escritor talo Calvino manifesta uma grande acuidade na leitura das
fbulas populares, interpretando-as em suas estruturas profundas.
b) Tendo em vista uma leitura mais acurada do texto, se perceber de que
as simplrias fbulas populares podem at deixar de s-las.
c) No h pessoa pobre em cuja aspirao acabe sendo uma forma de
compensar sua condio, imaginando-se um nobre disfarado.
d) Esto nos destinos extraordinrios toda a argcia das fbulas populares,
aonde as reviravoltas simbolizam igualmente transtornos sociais.
e) engenhosa a sensao de um direito subtrado, uma vez que assim se
pode aspirar a ser reconstitudo, promovendo-se a propalada justia.
19. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) Est clara e correta a redaodeste livre comentrio sobre o texto:
a) Muito leitor curioso no deixar de pesquisar o famoso relatrio de que
trata o texto, providncia de que no se arrepender.
b) Aos leitores curiosos cabero promover pesquisas para encontrar esse
relatrio, com o qual certamente no se devero frustrar.
c) Espera-se que os leitores habituais de Graciliano invidem todos os seus
esforos no sentido de ler o relatrio, cujo o valor inestimvel.
d) to primoroso esse relatrio que os leitores de Graciliano romancista
acharo nele motivos para ainda mais orgulhar-se do mesmo.
e) Sendo pouco comum admirar-se um relatrio de prefeito, vero os leitores
de Graciliano que no se trata aqui deste caso, muito ao contrrio.
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20. (FCC/2009/TJ-AP/Analista Judicirio) Est clara e correta a redao destelivre comentrio sobre o texto:
a) Marcelo Coelho, jornalista, no hesitou a contrapor-se com seus colegas
de imprensa, nos quais surpreende uma dose exagerada de pessimismo,
com o qual no haveria remisso possvel.
b) Provavelmente Marcelo Coelho j se havia sentido alvo de mofa ou de
zombaria, por parte de colegas seus, que julgando ele um ingnuo,
elegiam-se ao mesmo tempo enquanto mestres do pessimismo.
c) O autor do texto promoveu uma espcie de diagnstico, daqueles que, na
imprensa, optando na estratgia do pessimismo veem nela a reao
saudvel de quem no seja necessariamente ingnuo.
d) A indiferena da Amaznia, bem como considerar admissvel que crianas
sejam bombardeadas, no so ingenuidades, para o autor, mas
demonstrao de quem no concorda com a barbrie.
e) O autor do texto no hesita em alinhar-se entre aqueles que, embora
cientes dos horrores deste mundo, cultivam a expectativa de uma vida
melhor, anunciada por fatos promissores.
21. (FCC/TRT-9 Regio/Tcnico Judicirio/Tecnologia da informao/2010) A
afirmativa escrita de modo inteiramente claro e correto :
(A) Com a navegabilidade do Oceano rtico, vai ficar esposto a quantidade de
riquesas que existe nessa regio.
(B) A opo pela nova rota, conhecida como Passagem Nordeste, que
economizou distncias, tambm reduziu o consumo de combustvel.
(C) Para se fazer com segurana a travessia de mares gelados prescisa haver
muito cuidado e precalo contra os perigos que surgem.
(D) No se deve extranhar a cobissa de alguns pases para explorar osrecursos naturais que vo ser encontrados no rtico.
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(E) Para percorrer a rota que feita abitualmente as embarcaes estosugeitas aos riscos permanentes trazidos por placas de gelo.
Adm in is t rao da l i nguagem
Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se sabe, prefeito
da cidade alagoana de Palmeira dos ndios. Sua gesto ficou marcada
no exatamente por atos administrativos ou decises polticas, mas pelo
relatrio que o prefeito deixou, terminado o mandato. A redao desse
relatrio primorosa, pela conciso, objetividade e clareza (hoje
diramos: transparncia), qualidades que vm coerentemente
combinadas com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliao
rigorosssima, sem qualquer complacncia que faz o prefeito. Com toda
justia, esse relatrio costuma integrar sucessivas edies da obra de
Graciliano. uma pea de estilo raro e de esprito pblico incomum.
Tudo isso faz pensar na relao que se costuma promover entre
linguagens e ofcios. Diz-se que h o economs, jargo misterioso dos
economistas, o politiqus, estilo evasivo dos polticos, o acadmico,
com o cheiro de mofo dos bas da velha retrica etc. etc. E h, por
vezes, a linguagem processual, vazada em arcasmos, latinismos e
tecnicalidades que a tornam indevassvel para um leigo. H mesmo
casos em que se pode suspeitar de estarem os litigantes praticando data venia um vernculo estrito, reservado aos iniciados, espcie de
senha para especialistas.
No se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
especficos, de no reconhecer a vantagem de se empregar um termo
tcnico em vez de um termo impreciso, de abolir, em suma, o
vocabulrio especializado; trata-se, sim, de evitar o exagero das
linguagens opacas, cifradas, que pedem traduo para a prpria lngua
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a que presumivelmente pertencem. O exemplo de Graciliano diz tudo:quando o propsito da comunicao honesto, quando se quer clareza e
objetividade no que se escreve, as palavras devem expor luz, e no
mascarar, a mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito
alagoano, a tica rigorosa do escritor e a tica irrepreensvel do
administrador eram a mesma tica, assentada sobre os princpios da
honestidade e do respeito para com o outro.
(Tarcsio Viegas, indito)
22. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) O autor do texto comenta o
relatrio do prefeito Graciliano Ramos para ilustrar a
a) superioridade de uma linguagem tcnica sobre a no especializada.
b) necessidade de combinar clareza de propsito e objetividade na
comunicao.
c) possibilidade de sanar um problema de expresso pela confisso honesta.d) viabilidade de uma boa administrao pblica afirmada em boa retrica.
e) vantagem que leva um grande escritor sobre um simples administrador.
23. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) Atente para as seguintes
afirmaes:
I. No 1 pargrafo, afirma-se que a administrao do prefeito Graciliano
Ramos foi discutvel sob vrios aspectos, mas seu estilo de governar
revelou-se inatacvel.
II. No 2 pargrafo, uma estreita relao entre linguagens e ofcios dada
como inevitvel, apesar de indesejvel, pois os diferentes jarges
correspondem a diferentes necessidades da lngua.
III. No 3 pargrafo, busca-se distinguir a real eficcia de uma linguagem
tcnica do obscurecimento de uma mensagem, provocado pelo abuso detecnicalidades.
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Em relao ao texto, est correto APENAS o que se afirma em
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
24. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) H mesmo casos em que se
pode suspeitar de estarem os litigantes praticando data venia um
vernculo estrito (...)
Nessa passagem do texto, o autor
a) vale-se de uma linguagem que em si mesma ilustra o caso que est
condenando.
b) mostra-se plenamente eficaz na demonstrao do que seja estilo conciso.
c) parodia a linguagem dos leigos, quando comentam a dos especialistas.
d) vale-se de um estilo que contradiz a prtica habitual dos registros
pblicos.
e) mostra-se contundente na apreciao das vantagens da retrica.
25. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) Considerando-se o contexto,traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:
a) sem qualquer complacncia (1 pargrafo) = destitudo de intolerncia.
b) jargo misterioso (2 pargrafo) = regionalismo infuso.
c) vazada em arcasmos (2 pargrafo) = rompida por modismos.
d) a que presumivelmente pertencem (3 pargrafo) = que se imagina
integrarem.
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e) assentada sobre os princpios (3 pargrafo) = reprimida com base nosfundamentos.
26. (ESAF/ANA/Analista e Especialista/2009) Assinale a opo correta em
relao ao texto.
O Programa Nacional de Desenvolvimento dos
Recursos Hdricos PROGUA Nacional umprograma do Governo Brasileiro financiado pelo Banco
Mundial. O Programa originou-se da exitosa experincia
5 do PROGUA / Semirido e mantm sua misso
estruturante, com nfase no fortalecimento institucional
de todos os atores envolvidos com a gesto dos recursos
hdricos no Brasil e na implantao de infraestruturas
hdricas viveis do ponto de vista tcnico, financeiro,10 econmico, ambiental e social, promovendo, assim, o
uso racional dos recursos hdricos.
(http://proagua.ana.gov.br/proagua)
a) O PROGUA/Semirido um dos subprojetos derivados do
PROGUA/Nacional.
b) A expresso sua misso estruturante(.5 e 6) refere-se a Banco
Mundial(.3 e 4).
c) A nfase no fortalecimento institucional de todos os atores envolvidos com
a gesto de recursos hdricos exclusiva do PROGUA/Semirido.
d) Tanto o PROGUA/Semirido como o PROGUA/Nacional promovem o uso
racional dos recursos hdricos.
e) A implantao de infraestruturas hdricas viveis do ponto de vista tcnico,
financeiro, econmico, ambiental e social exclusiva do
PROGUA/Nacional.
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27. (ESAF/ANA/Analista e Especialista/2009) Em relao ao texto, assinale aopo correta.
O Rio Paraba do Sul tem cerca de 2/3 de suas guas
retiradas do seu leito por uma obra de transposio
em Santa Ceclia (RJ). Essas guas so utilizadas
para gerar energia eltrica e para abastecer a Regio
5 Metropolitana do Rio de Janeiro (cerca de 8 milhes de
pessoas). Havia conflitos pelo uso dessas guas entre
as diferentes regies. Tambm nesse caso, a ao
da ANA se pautou por definir um arcabouo tcnico e
institucional, estabelecendo regras de operao para o
10 reservatrio e de vazo mnima a ser liberada a jusante
(rio abaixo), em determinadas pocas do ano, de forma
a compatibilizar os usos.(Jos Machado
http: // www.ana.gov.br/SalaImprensa/artigos/ set.2008.pdf)
a) A substituio de cerca de(.1) por acerca de mantm a correo
gramatical do perodo.
b) A eliminao de para antes de abastecer(.4) prejudica a correo
gramatical do perodo.
c) A palavra arcabouo(.8) est sendo empregada com o sentido de
e s t r u t u r a, esquema .
d) A substituio de se pautou(.8) por se o r ien tou prejudica a correo
gramatical do perodo.
e) A palavra jusante(.10) tem o mesmo significado de m o n t a n t e .
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28. (ESAF/ANA/Analista e Especialista/2009) Assinale a opo em que otrecho do texto est reescrito de forma gramaticalmente errada.
Os fundamentos da Lei n. 9.433/97, conhecida como
Lei das guas, resultaram de dcadas de discusses e
basearam-se nas experincias adotadas pelas unidades
federadas desde a dcada de 70, alm de estarem
5 sintonizados com os discursos dos mais significativos
fruns internacionais. Esses fundamentos estabelecem
que a gua um bem de domnio pblico e um recurso
natural limitado, dotado de valor econmico. Alm disso,
apregoam que, em situaes de escassez, a gua deve
10 ser usada prioritariamente para o consumo humano e a
dessedentao de animais; que sua gesto deve sempre
proporcionar o uso mltiplo; que a bacia hidrogrfica
a unidade territorial para a implementao da Poltica
Nacional de Recursos Hdricos; e que essa gesto deve
15 ser descentralizada e contar com a participao do
Poder Pblico, dos usurios e das comunidades.
(Adaptado de htt p:/ / www.ana.gov.br/SalaIm prensa/artigos )
a) Asseveram ainda que a gesto hdrica deve ser descentralizada e contar
com a participao do Poder Pblico, dos usurios e das comunidades, eque a bacia hidrogrfica a unidade territorial para a implementao da
Poltica Nacional de Recursos Hdricos.(. 12,a 16)
b) Esto sintonizados com os discursos dos mais significativos fruns
internacionais.(.4, 5 e 6)
c) Esses fundamentos estabelecem que a gua um bem de domnio pblico,
dotado de valor econmico, e um recurso natural limitado.(.6, 7 e 8)
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d) Apregoam tambm que a gesto da gua deve sempre proporcionar o usomltiplo e que, em situaes de escassez, a gua deve ser usada
prioritariamente para o consumo humano e a dessedentao de animais.(.
9, 10 e 11)
e) Os fundamentos da lei conhecida como Lei das guas (Lei n. 9.433/97),
basearam-se nas experincias adotadas pelas unidades federadas desde a
dcada de 70 e resultou de dcadas de discusses.(. 1, 2, 3 e 4)
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GABARI TO1. Item certo
2. Item certo
3. B
4. Item errado
5. Item errado
6. Item errado
7. Itens errados
8. Item errado
9. Item errado
10. B
11. Item certo
12. A
13. C
14. Item certo
15. C
16. B
17. D
18. A
19. A
20. E
21. B
22. B
23. C
24. A
25. D
26 D