TRF 4ª REGIÃO TÉCNICO JUDICIÁRIO. A ULA 02 D AS PARTES E PROCURADORES 1. CONCEITO Partes são...
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PROCESSO CIVIL TRF 4ª REGIÃO TÉCNICO JUDICIÁRIO
TRF 4ª REGIÃO TÉCNICO JUDICIÁRIO. A ULA 02 D AS PARTES E PROCURADORES 1. CONCEITO Partes são aquelas pessoas que participam da relação jurídica processual
A ULA 02 D AS PARTES E PROCURADORES 1. CONCEITO Partes so
aquelas pessoas que participam da relao jurdica processual
contraditria, desenvolvida perante o juiz. A relao processual est
completa quando formada pelas partes e pelo juiz. Por parte,
compreende-se todos aqueles que participam da relao jurdica
processual existente com o estado-juiz e exercem as faculdades que
lhes so oferecidas, observam os deveres a elas impostas, e
sujeitam-se aos nus processuais
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2. A capacidade processual (arts 7 ao 13, CPC) De acordo como o
CPC, art. 7, toda pessoa que se acha no exerccio dos seus direitos
tem capacidade para estar em juzo. Art. 7 Toda pessoa que se acha
no exerccio dos seus direitos tem capacidade para estar em juzo.
Art. 8 Os incapazes sero representados ou assistidos por seus pais,
tutores ou curadores, na forma da lei civil. Assim, qualquer pessoa
que possua capacidade de ser sujeito de direitos e obrigaes na
esfera civil, possui capacidade de estar em Juzo.
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Porm,, os incapazes, o ru preso, bem como o revel, sero
representados ou assistidos por seus pais, tutores ou curadores.
Sero representados em juzo, ativa ou passivamente, segundo o art.
12, CPC: I - a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os
Territrios, por seus procuradores; II - o Municpio, por seu
Prefeito ou procurador; III - a massa falida, pelo sndico; IV - a
herana jacente ou vacante, por seu curador; V - o esplio, pelo
inventariante; VI - as pessoas jurdicas, por quem os respectivos
estatutos designarem, ou, no os designando, por seus diretores; VII
- as sociedades sem personalidade jurdica, pela pessoa a quem
couber a administrao dos seus bens; VIII - a pessoa jurdica
estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua
filial, agncia ou sucursal aberta ou instalada no Brasil (art. 88,
pargrafo nico, CPC); IX - o condomnio, pelo administrador ou pelo
sndico
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3. A substituio de parte e a substituio processual 3.1.
Substituio Processual Ordinariamente, a ningum dado o direito de
pleitear em nome prprio, direito alheio (art. 6, do CPC). Contudo,
a lei autoriza, em casos excepcionais, o ajuizamento da ao por um
estranho relao jurdica material. Este ser o caso da substituio
processual ou legitimao extraordinria. Exemplos: MS COLETIVO; AO
POPULAR; AO DE INVESTIGAO DE PATERNIDADE PROPOSTA PELO MP.
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3.2. Substituio de Partes ou Sucesso Processual A substituio de
partes (sucesso processual) no pode ser confundida com a substituio
processual. A primeira ocorre quando uma parte sucede a outra em um
processo em curso, ao passo que na substituio processual, o
substituto age em nome prprio pleiteando direito alheio. O CPC no
admite livremente a substituio das partes, sendo permitida somente
nos casos expressos em lei (art. 41, do CPC). Art. 41. S permitida,
no curso do processo, a substituio voluntria das partes nos casos
expressos em lei. Ou seja, proposta a demanda e estabelecida a
relao jurdica, conservam-se as partes at o seu final, ainda que
haja alterao da titularidade do direito litigioso.
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O Cdigo contempla duas hipteses de substituio de partes, uma
facultativa (art. 42) e outra obrigatria (art. 43). Art. 42. A
alienao da coisa ou do direito litigioso, a ttulo particular, por
ato entre vivos, no altera a legitimidade das partes. 1o O
adquirente ou o cessionrio no poder ingressar em juzo, substituindo
o alienante, ou o cedente, sem que o consinta a parte contrria
(FACULTATIVA) 2o O adquirente ou o cessionrio poder, no entanto,
intervir no processo, assistindo o alienante ou o cedente. 3o A
sentena, proferida entre as partes originrias, estende os seus
efeitos ao adquirente ou ao cessionrio. Art. 43. Ocorrendo a morte
de qualquer das partes, dar-se- a substituio pelo seu esplio ou
pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 265.
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1)FCC - 2012 - TRF - 2 REGIO - Tcnico Judicirio - rea
AdministrativaFCC - 2012 - TRF - 2 REGIO - Tcnico Judicirio - rea
Administrativa No que concerne s partes e aos procuradores, correto
afirmar: a) As sociedades sem personalidade jurdica, quando
demandadas, podero opor a irregularidade de sua constituio. b) O
cnjuge no necessita do consentimento do outro para propor aes que
versem sobre direitos reais imobilirios. c) Responde por perdas e
danos aquele que pleitear de m-f como autor, ru ou interveniente.
d) O juiz dar curador especial ao ru que, pessoalmente citado,
tornar-se revel. e) A sentena, proferida entre as partes
originrias, no estende os seus efeitos ao adquirente ou ao
cessionrio.
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2)FCC - 2011 - TRT - 20 REGIO (SE) - Tcnico Judicirio - rea
AdministrativaFCC - 2011 - TRT - 20 REGIO (SE) - Tcnico Judicirio -
rea Administrativa Tcio pretende ajuizar ao de cobrana por dvida
contrada por Augustus, j falecido, de cujo esplio so herdeiros
cinco filhos, sendo que o inventariante dativo. Nessa ao, a) o
esplio ser representado pelo herdeiro mais novo. b) o esplio ser
representado pelo inventariante dativo c) o esplio ser representado
pelo herdeiro mais velho. d) sero rus todos os herdeiros. e) ser
nomeado curador para representar o esplio.
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3)FCC - 2010 - TRT - 9 REGIO (PR) - Analista Judicirio - rea
JudiciriaFCC - 2010 - TRT - 9 REGIO (PR) - Analista Judicirio - rea
Judiciria Quanto substituio das partes e procuradores, correto
afirmar: a) O cessionrio de coisa ou direito litigioso poder
ingressar em juzo substituindo o cedente, sem que o consinta a
parte contrria. b) O adquirente de coisa ou direito litigioso poder
ingressar em juzo, substituindo o alienante, sem que o consinta a
parte contrria. c) Na alienao de coisa ou direito litigioso, a
sentena proferida entre as partes originrias estende seus efeitos
ao adquirente ou cessionrio. d) A morte de qualquer das partes
implicar extino do processo. e) A substituio voluntria das partes,
no curso do processo, poder ocorrer em qualquer situao, ainda que
no prevista em lei.
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D A COMPETNCIA 1. Conceito: a medida ou quantidade de jurisdio
atribuda aos seus rgos de exerccio. a diviso do poder estatal entre
seus agentes fundamental o conhecimento dos elementos da demanda
para a correta compreenso deste critrio: partes, pedido e causa de
pedir. Com base nos elementos da demanda, distribui-se a
competncia.
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2. A competncia internacional ou externa A competncia
internacional pode ser concorrente ou exclusiva. A competncia
concorrente est prevista no art. 88, CPC que determina que
competente a autoridade judiciria brasileira quando: I - o ru,
qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no
Brasil; (reputa-se domiciliada no Brasil a pessoa jurdica
estrangeira que aqui tiver agncia, filial ou sucursal) II - no
Brasil tiver de ser cumprida a obrigao; III - a ao se originar de
fato ocorrido ou de fato praticado no Brasil.
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J a competncia exclusiva, prevista no art. 89, CPC, determina
que compete autoridade judiciria brasileira, com excluso de
qualquer outra: I - conhecer de aes relativas a imveis situados no
Brasil ; II - proceder a inventrio e partilha de bens, situados no
Brasil, ainda que o autor da herana seja estrangeiro e tenha
residido fora do territrio nacional. ATENO: A ao intentada perante
tribunal estrangeiro no induz litispendncia, nem obsta a que a
autoridade judiciria brasileira conhea da mesma causa e das que lhe
so conexas.
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3. A competncia interna So as regras de competncia interna que
indicaro quais os rgos responsveis (competentes) para a realizao do
julgamento de determinado processo levado a Juzo. A competncia
interna pode ser fixada em razo da matria, pessoa, do valor da
causa, da funo e do territrio. 3.1 Competncia em razo do valor e da
matria A competncia em razo da matria determinada pela natureza da
relao jurdica controvertida, definida pelo fato jurdico que lhe d
causa. Assim, a causa de pedir, que contm a afirmao do direito
discutido, o dado a ser levado em considerao para a identificao do
juzo competente. com base neste critrio que as varas de famlia,
civil, penal, etc. so criadas.
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Assim, possvel identificar trs subcritrios objetivos de
distribuio da competncia. Eleitoral CRITRIOS: MatriaMilitar
Trabalhista Federal (art. 109 CRFB) I) Objetivo Comum Estadual
Pessoa Valor da Causa II) Funcional III) Territorial
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O valor da causa definido a partir do valor do pedido, um dos
elementos da demanda. U m bom exemplo de competncia em razo do
valor da causa a competncia dos Juizados Especiais. ATENO: A
competncia dos Juizados Especiais Federais, onde houver, absoluta.
O mesmo ocorre com os Juizados Especiais Estaduais da Fazenda
Pblica. Cria-se, pois, uma regra de competncia em razo do valor da
causa que absoluta.
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3.2 Competncia funcional (pela funo) por meio da competncia
funcional que se separam as atribuies dos diversos juzes num mesmo
processo, qual o juiz competente pela funo para atuar naquele
processo. Ex: o Tribunal do Jri competente para julgar os crimes
dolosos contra a vida. Trata-se de espcie de competncia ABSOLUTA.
Art. 93. Regem a competncia dos tribunais as normas da Constituio
da Repblica e de organizao judiciria. A competncia funcional dos
juzes de primeiro grau disciplinada neste Cdigo.
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3.3 Competncia territorial (ratione loci) A competncia
territorial a regra que determina em que territrio a causa deve ser
processada. Trata-se de competncia, em regra, RELATIVA, derrogvel
pela vontade das partes. As regras de competncia territorial esto
nos arts. 94 a 100 do CPC:
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Art. 94. A ao fundada em direito pessoal e a ao fundada em
direito real sobre bens mveis sero propostas, em regra, no foro do
domiclio do ru. 1 o Tendo mais de um domiclio, o ru ser demandado
no foro de qualquer deles. 2 o Sendo incerto ou desconhecido o
domiclio do ru, ele ser demandado onde for encontrado ou no foro do
domiclio do autor. 3 o Quando o ru no tiver domiclio nem residncia
no Brasil, a ao ser proposta no foro do domiclio do autor. Se este
tambm residir fora do Brasil, a ao ser proposta em qualquer foro. 4
o Havendo dois ou mais rus, com diferentes domiclios, sero
demandados no foro de qualquer deles, escolha do autor.
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Art. 95. Nas aes fundadas em direito real sobre imveis
competente o foro da situao da coisa. Pode o autor, entretanto,
optar pelo foro do domiclio ou de eleio, no recaindo o litgio sobre
direito de propriedade, vizinhana, servido, posse, diviso e
demarcao de terras e nunciao de obra nova. Art. 96. O foro do
domiclio do autor da herana, no Brasil, o competente para o
inventrio, a partilha, a arrecadao, o cumprimento de disposies de
ltima vontade e todas as aes em que o esplio for ru, ainda que o
bito tenha ocorrido no estrangeiro. Pargrafo nico. , porm,
competente o foro: I - da situao dos bens, se o autor da herana no
possua domiclio certo; II - do lugar em que ocorreu o bito se o
autor da herana no tinha domiclio certo e possua bens em lugares
diferentes. Art. 99. O foro da Capital do Estado ou do Territrio
competente: I - para as causas em que a Unio for autora, r ou
interveniente;
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Art. 100. competente o foro: I - da residncia da mulher, para a
ao de separao dos cnjuges e a converso desta em divrcio, e para a
anulao de casamento; II - do domiclio ou da residncia do
alimentando, para a ao em que se pedem alimentos; III - do domiclio
do devedor, para a ao de anulao de ttulos extraviados ou destrudos;
IV - do lugar: a) onde est a sede, para a ao em que for r a pessoa
jurdica; b) onde se acha a agncia ou sucursal, quanto s obrigaes
que ela contraiu; c) onde exerce a sua atividade principal, para a
ao em que for r a sociedade, que carece de personalidade jurdica;
d) onde a obrigao deve ser satisfeita, para a ao em que se Ihe
exigir o cumprimento; V - do lugar do ato ou fato: a) para a ao de
reparao do dano; b) para a ao em que for ru o administrador ou
gestor de negcios alheios. Pargrafo nico. Nas aes de reparao do
dano sofrido em razo de delito ou acidente de veculos, ser
competente o foro do domiclio do autor ou do local do fato.
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3.4. Competncia em razo da pessoa (ratione personae) Existem
pessoas que devido a um interesse pblico que representam gozam do
privilgio de serem submetidas a julgamento por determinados juzes
especializados. Trata-se de competncia ABSOLUTA. Ex: Julgamento de
autarquias e fundaes pblicas, do Presidente da Repblica = STF
(crimes comuns). Varas privativas da Fazenda Pblica, criada para
processar e julgar causas que envolvam entes pblicos. Mandado de
segurana contra ato do Presidente da Repblica = competncia do
STF.
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4. A competncia absoluta e relativa So absolutos os critrios de
competncia fixados pela matria, pela pessoa e pela funo. A
COMPETNCIA ABSOLUTA aquela estabelecida em favor do interesse
pblico, no sendo passvel de modificao pela vontade das partes, em
foro de eleio. A no observncia destas regras implica na nulidade
absoluta do processo.
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J a COMPETNCIA RELATIVA, contrariamente a absoluta, fixada
valorizando-se mais o interesse particular. Tem como pressuposto a
facilitao da defesa, e se no argida no momento oportuno (contestao)
pode ser prorrogada. o que dispe o art. 114, CPC, "prorroga-se a
competncia, se o ru no opuser exceo declinatria do foro e de juzo,
no caso e prazo legais." A prorrogao da competncia o mecanismo pelo
qual um juiz, a princpio incompetente para julgar determinado fato,
passa a ser competente, por no ter, o ru, arguido a incompetncia em
momento oportuno. A incompetncia relativa no pode ser decretada de
ofcio pelo juiz.
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COMPETNCIA ABSOLUTA (matria / funo / pessoa) COMPETNCIARELATIVA
(territorial / valor da causa) INTERESSE PBLICOINTERESSE PRIVADO
NULIDADE ABSOLUTANULIDADE RELATIVA RECONHECVEL DE OFCIODEPENDE DE
ARGUIO A QUALQUER TEMPO E GRAU DE JURISDIO SUJEITA A PRECLUSO NO
TEM FORMA PRESCRITA EM LEI FORMA PRESCRITA EM LEI
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5. As modificaes da competncia (arts 102 ao 111, CPC) Conexo:
Reputam-se conexas duas ou mais aes, quando lhes for comum o objeto
ou a causa de pedir. Ex: indenizaes por dano aos consumidores.
Continncia: D-se a continncia entre duas ou mais aes sempre que h
identidade quanto s partes e causa de pedir, mas o objeto de uma,
por ser mais amplo, abrange o das outras. Ex: Ao de Alimentos e Ao
de Divrcio com pedido de alimentos. Logo, havendo conexo ou
continncia, o juiz, de ofcio ou a requerimento de qualquer das
partes, pode ordenar a reunio de aes propostas em separado, a fim
de que sejam decididas simultaneamente. Preveno: Correndo em
separado aes conexas perante juzes que tm a mesma competncia
territorial, considera-se prevento aquele que despachou em primeiro
lugar. Na prtica, torna-se prevento o juzo que primeiro efetuou a
citao vlida.
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6. A declarao de incompetncia (arts. 112 ao 124, CPC) A
incompetncia absoluta deve ser declarada de ofcio e pode ser
alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdio, independentemente de
exceo (requerimento do interessado). No sendo, porm, deduzida no
prazo da contestao ou na primeira oportunidade em que lhe couber
falar nos autos, a parte responder integralmente pelas custas. A
incompetncia relativa argui-se por meio de exceo (defesa).
Prorroga-se a competncia, se o ru no opuser exceo declinatria do
foro e de juzo, no caso e prazo legais.
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7. Impedimentos e suspeio (arts. 134 ao 138, CPC) O impedimento
e a suspeio so formas de exceo processual (defesa), pelas quais o
magistrado ser afastado do julgamento de determinado processo, seja
de ofcio seja por meio de exceo processual. A forma correta de se
arguir o impedimento ou a suspeio pelo uso das excees. Estas devero
ser apresentadas em petio no prazo de 15 dias, contados da data da
juntada da citao nos autos. Note-se que as excees de incompetncia
ou de suspeio so matrias de defesa e se no apresentadas dentro do
prazo estabelecido por lei, sero prorrogadas. Se deferida pelo
juiz, a exceo ser apensada aos autos e suspender o feito at que
seja julgada em primeira instncia. O excepto ser intimado para
apresentar sua defesa em 10 dias. A seguir, ser feita a instruo da
exceo e prolatada a sentena. Caso seja julgada procedente, os autos
sero encaminhados ao juiz competente.
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7.1. Os impedimentos Os impedimentos esto elencados no art.
134, CPC. De acordo com este artigo o juiz est impedido de exercer
as suas funes no processo contencioso ou voluntrio: I - de que for
parte; II -em que interveio como mandatrio da parte, oficiou como
perito, funcionou como rgo do Ministrio Pblico, ou prestou
depoimento como testemunha; III - que conheceu em primeiro grau de
jurisdio, tendo-lhe proferido sentena ou deciso; IV - quando nele
estiver postulando, como advogado da parte, o seu cnjuge ou
qualquer parente seu, consanguneo ou afim, em linha reta; ou na
linha colateral at o segundo grau; V - quando cnjuge, parente,
consanguneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou na
colateral, at o terceiro grau; VI - quando for rgo de direo ou de
administrao de pessoa jurdica, parte na causa.
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7.2. As suspeies As hipteses de suspeies encontram-se
disciplinadas no art. 135, CPC, sendo que o juiz ser considerado
suspeito nos seguintes casos: I - se for amigo ntimo ou inimigo
capital de qualquer das partes; II - se alguma das partes for
credora ou devedora do juiz, de seu cnjuge ou de parentes destes,
em linha reta ou na colateral at o terceiro grau; III - se ele for
herdeiro presuntivo, donatrio ou empregador de alguma das partes;
IV - se receber ddivas antes ou depois de iniciado o processo;
aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou
subministrar meios para atender s despesas do litgio; V - se
interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes. O
juiz poder, ainda, declarar-se suspeito por motivo ntimo, quando
dois ou mais juzes forem parentes, consangneos ou afins, em linha
reta e no segundo grau na linha colateral.
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FCC - 2010 - TRT - 12 Regio (SC) - Tcnico Judicirio - rea
Administrativa Em uma relao jurdica, Paulo credor, sendo que Pedro,
Joo, Jos e Luiz, pela ordem de assinatura no contrato, so devedores
solidrios. No h previso de foro no contrato. Os devedores so
domiciliados em comarcas diferentes. Paulo poder demandar todos os
devedores no foro do a) seu prprio domiclio. b) domiclio de Pedro,
somente. c) domiclio de qualquer deles, sua escolha. d) domiclio de
Luiz, somente. e) domiclio mais prximo ao seu.
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FCC - 2010 - TRT - 12 Regio (SC) - Tcnico Judicirio - rea
Administrativa A respeito da competncia, considere: I. Em razo da
matria. II. Territorial. III. Em razo da hierarquia. IV. Em razo do
valor da causa. Devem ser declaradas de ofcio e podem ser alegadas
em qualquer tempo e grau de jurisdio as indicadas APENAS em a) I e
III. b) II e III. c) I e IV. d) III e IV. e) II e IV.
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CESPE - 2007 - TRT-9R - Tcnico Judicirio - rea Administrativa
Foro a delimitao territorial para o exerccio do poder
jurisdicional, sendo que, nos limites do mesmo foro, podem exercer
jurisdio um ou mais rgos jurisdicionais. ( ) certo ( ) errado
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CESPE - 2007 - TRT-9R - Tcnico Judicirio - rea Administrativa
ilegtima a atuao de juzo territorialmente incompetente em processo
decorrente de ao ajuizada perante ele. Nesse caso, por se tratar de
incompetncia absoluta, os atos decisrios emanados desse juzo
padecem de nulidade insanvel. ( ) certo ( ) errado
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CESPE - 2007 - TRT-9R - Tcnico Judicirio - rea Administrativa O
poder jurisdicional exercido em sua plenitude pelos rgos dele
investidos. Entretanto, o exerccio vlido e regular desse poder por
esses rgos limitado legalmente pelo que se denomina competncia.
Assim, a competncia legitima o exerccio do poder pelo rgo
jurisdicional, em um processo concretamente considerado. ( ) certo
( ) errado