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    AULA 06

    Bem vindo (a)!

    Hoje praticamente nosso ltimo encontro. Semana que vem ficaremospor conta de um simulado e um resumo.

    No meu ponto de vista, a presente aula a mais complicada de serministrada. Isto porque as questes de LRF so 99,9% a CPIA EXATA daletra lei. O professor ajuda, mas no opera milagres. Tem que ler a leicomplementar n 101/00 at cansar. No adianta chorar. por isso que

    a LRF no ser contemplada em nossos resumos.

    Se voc no leu ainda, estude a teoria dessa aula, faa as questes edepois estude a lei.

    Como sugesto, divida a LRF em trs partes:

    Parte 1 artigo 1 ao 24.

    Parte 2 artigo 25 ao 47.

    Parte 3 artigo 48 at o fim.

    Leia cada parte um dia, de maneira bem atenta e repita as questes.Fica a a dica.

    Se voc j tem certo domnio da LRF, passe batido pela teoria e vdireto para as questes, que so o ponto alto da aula.

    Na teoria, abordarei aquilo que a FCC mais cobra. Alm da lei e dasquestes, tomei por base a obra Entendendo a LRF, que pode serbaixada gratuitamente no site do tesouro:

    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/hp/downloads/EntendendoLRF.pdf

    Beleza?

    Simbora ento.

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    A.TEORIADisposies Preliminares

    A Lei Complementar 101 de 2000, ou Lei de Responsabilidade Fiscal,estabelece normas de finanas pblicas voltadas para aresponsabilidade na gesto fiscal (artigo 1).

    O 1 do artigo 1 define o que vem a ser responsabilidade na gestofiscal:

    A ao planejada e transparente; e Preveno de riscos e correo de desvios capazes de afetar o

    equilbrio das contas pblicas, mediante o cumprimento demetas.

    As metas dizem respeito a resultados entre receitas e despesas e aobedincia a limites e condies no que tange a renncia de receita,gerao de despesas com pessoal, da seguridade social e outras,dvidas consolidada e mobiliria, operaes de crdito, inclusive porantecipao de receita, concesso de garantia e inscrio em Restosa Pagar.

    A LRF enfatiza a importncia da ao planejada associada execuodos gastos pblicos, atravs de instrumentos j previstos na CF/88 (LOAe LDO). A parte que trata do PPA foi toda vetada.

    A ao transparente alcanada com o conhecimento eparticipao da sociedade em diversas fases do processooramentrio.

    A LC 101/2000 foi publicada visando a regulamentar os seguintesdispositivos da CF/88:

    Artigo 163 Lei complementar dispor sobre:

    I - finanas pblicas;

    II - dvida pblica externa e interna, includa a das autarquias,fundaes e demais entidades controladas pelo Poder Pblico;

    III - concesso de garantias pelas entidades pblicas;

    IV - emisso e resgate de ttulos da dvida pblica;

    V - fiscalizao financeira da administrao pblica direta e indireta;

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    VI - operaes de cmbio realizadas por rgos e entidades da Unio,dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios; e

    VII - compatibilizao das funes das instituies oficiais de crdito da

    Unio, resguardadas as caractersticas e condies operacionais plenasdas voltadas ao desenvolvimento regional.

    Artigo 165, 9 - Cabe lei complementar:

    I - ...

    II - estabelecer normas de gesto financeira e patrimonial daadministrao direta e indireta bem como condies para a instituioe funcionamento de fundos.

    Artigo 169 A despesa com pessoal ativo e inativo da Unio, dosEstados, do Distrito Federal e dos Municpios no poder exceder oslimites estabelecidos em lei complementar.

    Artigo 250 Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamentodos benefcios concedidos pelo regime geral de previdncia social, emadio aos recursos de sua arrecadao, a Unio poder constituirfundo integrado por bens, direitos e ativos de qualquer natureza,mediante lei que dispor sobre a natureza e administrao desse fundo.

    S para esclarecer, a LRF no substituiu a lei 4.320/64, que dispe sobredireito financeiro h mais de 40 anos no pas. A despeito de a CF/88 terdeterminado a edio de uma lei complementar para substituir a lei4.320/64 (artigo 165, 9, I), tal fato ainda no ocorreu. Afinal de contas,s se passaram 22 anos da promulgao da CF/88...brincadeira, ngente!

    Entre as organizaes que fazem presso para a publicao da leicomplementar, que substituir a lei 4.320/64, destaco a ABOP

    (Associao Brasileira de Oramento Pblico):

    http://www.abop.org.br/site/index.php

    Continuando...

    As disposies da LRF obrigam a Unio, os Estados, o Distrito Federal e osMunicpios.

    Nestes esto includos:

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    a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunaisde Contas, o Poder Judicirio e o Ministrio Pblico; e

    b) as respectivas administraes diretas, fundos, autarquias, fundaese empresas estatais dependentes.

    Por Empresa Estatal Dependente, entende-se a empresa controladaque recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamentode despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital,excludos, no ltimo caso, aqueles provenientes de aumento departicipao acionria.

    Empresa Controlada a sociedade cuja maioria do capital social comdireito a voto pertena, direta ou indiretamente, a ente da Federao.

    Ou seja, EED aquela que no consegue sobreviver sem a ajuda doPoder Pblico. As EED fazem parte do Oramento Fiscal e daSeguridade Social.

    A prxima definio relevante que a LRF traz sobre a receita correntelquida (RCL), importante parmetro para se verificar diversosdispositivos, inclusive o controle das despesas com pessoal.

    RCL = somatrio das receitas tributrias, de contribuies, patrimoniais,industriais, agropecurias, de servios, transferncias correntes e outras

    receitas correntes, considerando ainda algumas dedues.

    Ou seja, so as receitas correntes (TRICOPAIS Transferncias Outras) ededues.

    Dedues:

    Unio os valores transferidos aos Estados e Municpios pordeterminao constitucional ou legal, e as contribuies mencionadasna alnea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da

    Constituio;

    O artigo 195, I, a, trata das contribuies sociais do empregador ou empresa,incidentes sobre a folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos oucreditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servio, mesmo sem vnculoempregatcio.

    J o artigo 195, II, trata da contribuio social do trabalhador e dos demais seguradosda previdncia social, no incidindo contribuio sobre aposentadoria e pensoconcedidas pelo regime geral de previdncia social.

    O artigo 239 trata do PIS (Programa de Integrao Social) e do PASEP.

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    Estados parcelas entregues aos Municpios por determinaoconstitucional;

    Unio, Estados e Municpios a contribuio dos servidores para ocusteio do seu sistema de previdncia e assistncia social e as receitasprovenientes da compensao financeira citada no 9o do art. 201 daConstituio (compensao financeira entre diversos regimes deaposentadoria).

    Perceba que, para Unio, so consideradas como dedues astransferncias constitucionais e legais e para os Estados apenas asconstitucionais.

    Sero computados no clculo da receita corrente lquida os valorespagos e recebidos em decorrncia da Lei Complementar n 87 (Lei

    Kandir), de 13 de setembro de 1996, e do fundo previsto pelo artigo 60do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias (FUNDEB).

    Nesse ltimo caso, devemos levar em considerao os valores lquidos(pagos e recebidos).

    No sero considerados na receita corrente lquida do Distrito Federal edos Estados do Amap e de Roraima os recursos recebidos da Uniopara atendimento das despesas com pessoal.

    A receita corrente lquida ser apurada somando-se as receitasarrecadadas no ms em referncia e nos onze anteriores, excludas asduplicidades.

    Receita Corrente LquidaTRICOPAIS Transferncias Outras

    UnioTransferncias constitucionais e legais,algumas contribuies sociais ePIS/PASEP.

    Estados Transferncias constitucionais.

    Unio, Estados eMunicpios

    Contribuio dos servidores para ocusteio do seu sistema de previdnciae assistncia social e as receitasprovenientes de compensaofinanceira entre diversos regimes deprevidncia.

    Valores Lquidos Lei Kandir e FUNDEB.

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    Segue abaixo um extrato da apurao da RCL da Unio, tendo comoreferncia o ms de agosto/2010.

    ESPECIFICAOTOTAL

    LTIMOS12 MESES

    RECEITA CORRENTE (I) 846.558.792Receita Tributria 262.803.586Receita de Contribuies 448.253.666Receita Patrimonial 60.859.268Receita Agropecuria 19.582Receita Industrial 587.268Receita de Servios 38.229.817Transferncias Correntes 172.067

    Receitas Correntes a Classificar 11.557Outras Receitas Correntes 35.621.982

    DEDUES (II) 366.742.420Transf. Constitucionais e Legais 137.145.358Contrib. Emp. e Trab. p/ Seg. Social 184.636.393Contrib. Plano Seg. Social do Servidor 8.163.368Compensao Financeira RGPS/RPPS 761Contr. p/ Custeio Penses Militares 1.767.702Contribuio p/ PIS/PASEP 35.028.837

    PIS 29.557.877

    PASEP 5.470.960RECEITA CORRENTE LQUIDA (III) = (I - II) 479.816.372

    FONTE: SIAFI - STN/CCONT/GEINC

    Para ver completo clique no link abaixo:

    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/hp/downloads/lei_responsabilidade/RCL2Q2010.xls

    O demonstrativo de apurao da Receita Corrente Lquida pode ser

    encontrado no Relatrio Resumido de Execuo Oramentria.

    Lei de Diretrizes Oramentrias

    A LRF trouxe novas e importantes competncias para a LDO.

    Segundo artigo 4, I, da LRF, a lei de diretrizes oramentrias disporsobre:

    a) equilbrio entre receitas e despesas;

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    b) critrios e forma de limitao de empenho;

    c) normas relativas ao controle de custos e avaliao dos resultadosdos programas financiados com recursos dos oramentos; e

    d) demais condies e exigncias para transferncias de recursos aentidades pblicas e privadas.

    Alm disso, foram designados trs anexos para a LDO:

    O Anexo de Metas Fiscais em que sero estabelecidas metasanuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas,despesas, resultados nominal e primrio e montante da dvidapblica, para o exerccio a que se referirem e para os doisseguintes;

    O Anexo de Riscos Fiscais onde sero avaliados os passivoscontingentes e outros riscos capazes de afetar as contas pblicas,informando as providncias a serem tomadas, caso seconcretizem; e

    Um anexo exclusivo para a Unio A mensagem queencaminhar o projeto da Unio apresentar, em anexoespecfico, os objetivos das polticas monetria, creditcia ecambial, bem como os parmetros e as projees para seus

    principais agregados e variveis, e ainda as metas de inflao,para o exerccio subseqente.

    Lei Oramentria Anual

    Assim como a LDO, a LOA tambm recebeu competncias extras daLRF. Segundo artigo 5, o projeto de lei oramentria anual, elaboradode forma compatvel com o plano plurianual, com a lei de diretrizesoramentrias e com as normas da LRF:

    I - conter, em anexo, demonstrativo da compatibilidade daprogramao dos oramentos com os objetivos e metas constantes doAnexo de Metas Ficais;

    II - ser acompanhado do documento a que se refere o 6 do art. 165da Constituio, bem como das medidas de compensao a rennciasde receita e ao aumento de despesas obrigatrias de cartercontinuado;

    CF/88, artigo 165, 6 - O projeto de lei oramentria ser acompanhado de demonstrativo

    regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenes, anistias,remisses, subsdios e benefcios de natureza financeira, tributria e creditcia.

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    III - conter reserva de contingncia, cuja forma de utilizao emontante, definido com base na receita corrente lquida, seroestabelecidos na lei de diretrizes oramentrias, destinada aoatendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscaisimprevistos.

    Reserva de Contingncia:

    Pertence LOA. Forma de utilizao e montante LDO.

    Execuo Oramentria e Limitao de Empenho

    Nesta seo, a lei estabelece que, at trinta dias aps a publicaodos oramentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizesoramentrias, o Poder Executivo estabelecer a programaofinanceira e o cronograma de execuo mensal de desembolso (artigo8).

    Ou seja, o Poder Executivo ficou com a tarefa de operacionalizar aLOA, aps sua aprovao, estabelecendo a dinmica de liberao derecursos, atravs de decreto. Olha s que legal:

    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/decretos/Decreto_07445_20110301.pdf

    A idia aqui liberar os recursos para serem gastos pelas diversasUnidades, medida que as receitas vo sendo arrecadadas.

    Agora, se verificado, ao final de um bimestre, que a realizao dareceita poder no comportar o cumprimento das metas de resultadoprimrio ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, osPoderes e o Ministrio Pblico promovero, por ato prprio e nosmontantes necessrios, nos trinta dias subseqentes, limitao deempenho e movimentao financeira, segundo os critrios fixados pela

    lei de diretrizes oramentrias (artigo 9).

    Se as despesas oramentrias so obrigatoriamente empenhadas paraserem executadas, limitar os empenhos uma maneira de se limitar asdespesas e enquadrar o fluxo das sadas ao fluxo dos ingressos.

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    Receita Pblica

    De acordo com o artigo 11 da LRF, constituem requisitos essenciais daresponsabilidade na gesto fiscal a instituio, previso e efetiva

    arrecadao de todos os tributos da competncia constitucional doente da Federao.

    vedada a realizao de transferncias voluntrias para o ente queno observe esta regra, no que se refere aos impostos.

    A concesso ou ampliao de incentivo ou benefcio de naturezatributria da qual decorra renncia de receita dever estar:

    I acompanhada de estimativa do impacto oramentrio-financeiro no

    exerccio em que deva iniciar sua vigncia e nos dois seguintes;II atender ao disposto na lei de diretrizes oramentrias; e

    III atender pelo menos uma das seguintes condies (artigo 14):

    Demonstrao pelo proponente de que a renncia foiconsiderada na estimativa de receita da lei oramentria e deque no afetar as metas de resultados fiscais previstas no anexode metas fiscais; OU

    Estar acompanhada de medidas de compensao, no perodomencionado no item I, por meio do aumento de receita,proveniente da elevao de alquotas, ampliao da base declculo, majorao ou criao de tributo ou contribuio.

    A renncia compreende anistia, remisso, subsdio, crdito presumido,concesso de iseno em carter no geral, alterao de alquota oumodificao de base de clculo que implique reduo discriminada detributos ou contribuies, e outros benefcios que correspondam atratamento diferenciado.

    Despesa Pblica

    A criao, expanso ou aperfeioamento de ao governamental queacarrete aumento da despesa ser acompanhado de (artigo 16):

    I - estimativa do impacto oramentrio-financeiro no exerccio em quedeva entrar em vigor e nos dois subseqentes; e

    II - declarao do ordenador da despesa de que o aumento temadequao oramentria e financeira com a lei oramentria anual e

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    compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizesoramentrias.

    O artigo 17 traz consideraes acerca da criao de despesasobrigatrias de carter continuado.

    Considera-se obrigatria de carter continuado a despesa correntederivada de lei, medida provisria ou ato administrativo normativo quefixem para o ente a obrigao legal de sua execuo por um perodosuperior a dois exerccios.

    Os atos que criarem ou aumentarem despesa obrigatria de cartercontinuado devero ser instrudos com a estimativa do impactooramentrio-financeiro no exerccio em que deva entrar em vigor enos dois subseqentes e demonstrar a origem dos recursos para seu

    custeio.

    O ato ser acompanhado de comprovao de que a despesa criadaou aumentada no afetar as metas de resultados fiscais previstas noanexo de metas fiscais, devendo seus efeitos financeiros, nos perodosseguintes, ser compensados pelo aumento permanente de receita oupela reduo permanente de despesa.

    Considera-se aumento de despesa a prorrogao daquela criada porprazo determinado.

    Definies, limites e controle das despesas com pessoal

    Entende-se como despesa total com pessoal o somatrio dos seguintesgastos:

    Ativos; Inativos e pensionistas; Mandatos eletivos, cargos, funes ou empregos, civis, militares e

    de membros de Poder, com quaisquer espcies remuneratrias; Vencimentos e vantagens, fixas e variveis; Subsdios; Proventos da aposentadoria, reformas e penses; Adicionais, gratificaes, horas extras e vantagens pessoais de

    qualquer natureza; e Encargos sociais e contribuies recolhidas pelo ente s

    entidades de previdncia.

    Os valores gastos com a contratao de mo de obra terceirizadasero considerados como Outras Despesas de Pessoal, que so

    Despesas Correntes, Outras Despesas Correntes. Tenho uma crtica

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    quanto a este dispositivo, mas deixei para comentar nas questes. Porenquanto guarde o seguinte:

    Mo de obra terceirizada outras despesas de pessoal.

    Na apurao da despesa com pessoal, os entes no podem ultrapassaros seguintes valores em RCL:

    Limite da Despesa com PessoalUnio 50%Estados 60%Municpios 60%

    Na esfera federal, o limite de 50% distribudo da seguinte forma:

    a) 2,5% para o Legislativo (includo o Tribunal de Contas da Unio);

    b) 6% para o Judicirio;

    c) 40,9% para o Executivo, destacando-se 3% (trs por cento); e

    d) 0,6% para o Ministrio Pblico da Unio.

    Nos Estados, o limite de 60% dividido assim:

    a) 3% para o Legislativo (includo o Tribunal de Contas do Estado);

    b) 6% para o Judicirio;

    c) 49% para o Executivo; e

    d) 2% para o Ministrio Pblico dos Estados.

    Por fim, nos municpios:

    a) 6% para o Legislativo (includo o Tribunal de Contas do Municpio,quando houver);

    b) 54% para o Executivo.

    Unio Estados MunicpiosPoder Executivo 40,9% 49%** 54%Poder Legislativo 2,5%* 3%* 6%Poder Judicirio 6% 6% ---

    Ministrio Pblico 0,6% 2% ---

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    * - includo o respectivo tribunal de contas.** - nos estados onde h Tribunal de Contas dos Municpios soma-se 0,4%para o Poder Legislativo e subtrai-se o mesmo valor do Poder Executivo.

    Na verificao do atendimento dos limites definidos para despesa totalcom pessoal de cada ente, no sero computadas as despesas:

    I - de indenizao por demisso de servidores ou empregados;

    II - relativas a incentivos demisso voluntria (PDV);

    III - derivadas da aplicao do disposto no inciso II do 6o do art. 57 daConstituio;

    CF/88, artigo 57, 6 A convocao extraordinria do Congresso Nacional far-se-:

    II - pelo Presidente da Repblica, pelos Presidentes da Cmara dos Deputados e doSenado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em

    caso de urgncia ou interesse pblico relevante, em todas as hipteses deste incisocom a aprovao da maioria absoluta de cada uma das Casas do CongressoNacional.

    IV - decorrentes de deciso judicial e da competncia de perodoanterior ao da apurao a que se refere o 2o do art. 18;

    Artigo 18, 2o A despesa total com pessoal ser apurada somando-se a realizada no

    ms em referncia com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regimede competncia.

    V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amap e Roraima,custeadas com recursos transferidos pela Unio na forma dos incisos XIIIe XIV do art. 21 da Constituio e do art. 31 da Emenda Constitucionaln 19;

    CF/88, artigo 21, XIII - organizar e manter o Poder Judicirio, o Ministrio Pblico e aDefensoria Pblica do Distrito Federal e dos Territrios.

    XIV - organizar e manter a polcia civil, a polcia militar e o corpo de bombeiros militardo Distrito Federal, bem como prestar assistncia financeira ao Distrito Federal para a

    execuo de servios pblicos, por meio de fundo prprio.

    Artigo 31 da EC n 19 - Os servidores pblicos federais da administrao direta eindireta, os servidores municipais e os integrantes da carreira policial militar dos ex-Territrios Federais do Amap e de Roraima, que comprovadamente encontravam-seno exerccio regular de suas funes prestando servios queles ex-Territrios na dataem que foram transformados em Estados; os policiais militares que tenham sidoadmitidos por fora de lei federal, custeados pela Unio; e, ainda, os servidores civisnesses Estados com vnculo funcional j reconhecido pela Unio, constituiro quadro

    em extino da administrao federal, assegurados os direitos e vantagens inerentes

    aos seus servidores, vedado o pagamento, a qualquer ttulo, de diferenasremuneratrias.

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    VI - com inativos, ainda que por intermdio de fundo especfico,custeadas por recursos provenientes:

    a) da arrecadao de contribuies dos segurados;

    b) da compensao financeira de que trata o 9o do art. 201 daConstituio;

    CF/88, artigo 201, 9 - para efeito de aposentadoria, assegurada a contagemrecproca do tempo de contribuio na administrao pblica e na atividadeprivada, rural e urbana, hiptese em que os diversos regimes de previdncia social secompensaro financeiramente, segundo critrios estabelecidos em lei.

    c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a

    tal finalidade, inclusive o produto da alienao de bens, direitos eativos, bem como seu supervit financeiro.

    A verificao do cumprimento dos limites com despesa de pessoal serrealizada ao final de cada quadrimestre. Para os municpios compopulao inferior a 50 mil habitantes, facultada a apurao a cadasemestre.

    Os Tribunais de Contas alertaro os rgos e poderes quando o limitechegar a 90% do total (artigo 59, 1, II). Este o chamado limite dealerta.

    Caso essas despesas excedam 95% do limite, so vedados ao Poder ourgo que houver incorrido no excesso:

    I - concesso de vantagem, aumento, reajuste ou adequao deremunerao a qualquer ttulo, salvo os derivados de sentena judicialou de determinao legal ou contratual, ressalvada a reviso previstano inciso X do art. 37 da Constituio (reviso geral e anual daremunerao dos servidores pblicos);

    II - criao de cargo, emprego ou funo;

    III - alterao de estrutura de carreira que implique aumento dedespesa;

    IV - provimento de cargo pblico, admisso ou contratao de pessoala qualquer ttulo, ressalvada a reposio decorrente de aposentadoriaou falecimento de servidores das reas de educao, sade esegurana;

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    V - contratao de hora extra, salvo no caso do disposto no inciso II do 6o do art. 57 da Constituio e as situaes previstas na lei dediretrizes oramentrias.

    Artigo 57, 6, II A convocao extraordinria do Congresso Nacional far-se- pelo

    Presidente da Repblica, pelos Presidentes da Cmara dos Deputados e do SenadoFederal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso deurgncia ou interesse pblico relevante, em todas as hipteses deste inciso com aaprovao da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional.

    Este limite de 95% chamado de limite prudencial.

    Caso o Poder ou rgo estoure os limites, alm da aplicao dasmedidas acima, o percentual excedente ter de ser eliminado nos doisquadrimestres seguintes, sendo pelo menos um tero no primeiro,adotando-se, entre outras, as providncias previstas nos 3 e 4 doartigo 169 da Constituio. Estes ltimos dispositivos estabelecem:

    I - reduo em pelo menos vinte por cento das despesas com cargosem comisso e funes de confiana;

    II - exonerao dos servidores no estveis.

    Se as medidas acima no forem suficientes para assegurar ocumprimento da determinao da LRF, o servidor estvel poderperder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos

    Poderes especifique a atividade funcional, o rgo ou unidadeadministrativa objeto da reduo de pessoal.

    O servidor estvel que perder o cargo far jus a indenizaocorrespondente a um ms de remunerao por ano de servio. Almdisso, o cargo ser considerado extinto, vedada a criao de cargo,emprego ou funo com atribuies iguais ou assemelhadas pelo prazode quatro anos.

    No alcanada a reduo no prazo estabelecido, e enquanto perdurar

    o excesso, o ente no poder:

    I - receber transferncias voluntrias;

    II - obter garantia, direta ou indireta, de outro ente; e

    III - contratar operaes de crdito, ressalvadas as destinadas aorefinanciamento da dvida mobiliria e as que visem reduo dasdespesas com pessoal.

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    Essas restries se aplicam imediatamente se a despesa total compessoal exceder o limite no primeiro quadrimestre do ltimo ano domandato dos titulares de Poder ou rgo.

    Por ltimo, nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento dadespesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores aofinal do mandato do titular do respectivo Poder ou rgo.

    O demonstrativo da despesa com pessoal pode ser encontrado noRelatrio de Gesto Fiscal, que veremos mais a frente. Segue abaixo umextrato referente ao perodo agosto/setembro de 2010.

    Dvida e Reconduo da Dvida

    No artigo 29 da lei complementar n 101/00, encontramos as seguintesdefinies:

    Dvida pblica consolidada ou fundada montante total, apurado

    sem duplicidade, das obrigaes financeiras do ente da Federao,assumidas em virtude de leis, contratos, convnios ou tratados e darealizao de operaes de crdito, para amortizao em prazosuperior a doze meses.

    Dvida pblica mobiliria dvida pblica representada por ttulosemitidos pela Unio, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados eMunicpios.

    Os limites com a dvida fundada e consolidada sero fixados em

    percentual da receita corrente lquida para cada esfera de governo e

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    aplicados igualmente a todos os entes da Federao que a integrem,constituindo, para cada um deles, limites mximos.

    Para fins de verificao do atendimento do limite, a apurao domontante da dvida consolidada ser efetuada ao final de cadaquadrimestre.

    Se a dvida consolidada de um ente da Federao ultrapassar orespectivo limite ao final de um quadrimestre, dever ser a elereconduzida at o trmino dos trs subseqentes, reduzindo oexcedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.

    Regra de Ouro

    A Regra de Ouro est prevista na CF/88, artigo 167, III

    vedada arealizao de operaes de crditos que excedam o montante dasdespesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante crditossuplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados peloPoder Legislativo pormaioria absoluta.

    O artigo 32 da LRF assevera que, para fins de aferio da Regra deOuro, considerar-se-, em cada exerccio financeiro, o total dos recursosde operaes de crdito nele ingressados e o das despesas de capitalexecutadas, observado o seguinte:

    I - no sero computadas nas despesas de capital as realizadas sob aforma de emprstimo ou financiamento a contribuinte, com o intuito depromover incentivo fiscal, tendo por base tributo de competncia doente da Federao, se resultar a diminuio, direta ou indireta, do nusdeste; e

    II - se o emprstimo ou financiamento a que se refere o inciso I forconcedido por instituio financeira controlada pelo ente daFederao, o valor da operao ser deduzido das despesas decapital.

    Operaes de crdito

    As operaes de crdito foram definidas por meio de exemplos na LRF,artigo 29, III operao de crdito: compromisso financeiro assumidoem razo de mtuo, abertura de crdito, emisso e aceite de ttulo,aquisio financiada de bens, recebimento antecipado de valoresprovenientes da venda a termo de bens e servios, arrendamentomercantil e outras operaes assemelhadas, inclusive com o uso de

    derivativos financeiros.

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    Conforme artigo 35, vedada a realizao de operao de crditoentre um ente da Federao, diretamente ou por intermdio de fundo,autarquia, fundao ou empresa estatal dependente, e outro, inclusivesuas entidades da administrao indireta, ainda que sob a forma denovao, refinanciamento ou postergao de dvida contradaanteriormente.

    Excetuam-se dessa vedao as operaes entre instituio financeiraestatal e outro ente da Federao, inclusive suas entidades daadministrao indireta, que no se destinem a:

    I - financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes;

    II - refinanciar dvidas no contradas junto prpria instituioconcedente.

    Por fim, proibida a operao de crdito entre uma instituiofinanceira estatal e o ente da Federao que a controle, na qualidadede beneficirio do emprstimo (artigo 36).

    Antecipao da Receita Oramentria

    A operao de crdito por antecipao de receita destina-se aatender insuficincia de caixa durante o exerccio financeiro ecumprir, entre outras, as exigncias mencionadas abaixo:

    I - realizar-se- somente a partir do dcimo dia do incio do exerccio;

    II - dever ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, at odia dez de dezembro de cada ano;

    III - no ser autorizada se forem cobrados outros encargos que no ataxa de juros da operao, obrigatoriamente prefixada ou indexada taxa bsica financeira, ou que vier a esta substituir;

    IV - estar proibida:

    a) enquanto existir operao anterior da mesma natureza nointegralmente resgatada;

    b) no ltimo ano de mandato do Presidente, Governador ou PrefeitoMunicipal.

    As operaes de crdito por antecipao de receita no serocomputadas para efeito de apurao da Regra de Ouro, desde que

    liquidadas no prazo definido no item II acima (10/12).

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    Restos a Pagar

    Restos a Pagar so as despesas empenhadas e no pagas em 31/12 doano de emisso de empenho. Eles foram criados de forma acompatibilizar o exerccio financeiro com a continuidade daAdministrao Pblica. natural que algumas despesas no sejamcompletamente executadas dentro do exerccio financeiro. Aconteceque, com o passar do tempo, os RP foram sendo utilizados de maneirainadequada e exagerada. Existia uma falta de sincronia na LOA entre aarrecadao superestimada e a fixao de despesa subestimada.Logo, sobravam pagamentos. Isso ocorria principalmente no ltimo anode mandato, pois o governante que deixava o poder, praticamenteno respondia por atos dessa estirpe.

    Para acabar com essa baixaria, a LRF assevera que vedado ao titularde Poder ou rgo, nos ltimos dois quadrimestres do seu mandato,contrair obrigao de despesa que no possa ser cumpridaintegralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas noexerccio seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixapara este efeito.

    Ou seja, para inscrever uma despesa em RP oriunda dos ltimos doisquadrimestres de mandato, deve haver recursos em caixa para quit-lano prximo ano.

    Na determinao da disponibilidade de caixa sero considerados osencargos e despesas compromissadas a pagar at o final do exerccio.

    Escriturao e Consolidao das Contas

    Esta parte da lei est diretamente ligada nossa disciplina e,geralmente, uma das mais cobradas.

    De acordo com o artigo 50, alm de obedecer s demais normas decontabilidade pblica, a escriturao das contas pblicas observar oseguinte:

    I - a disponibilidade de caixa constar de registro prprio, de modo queos recursos vinculados a rgo, fundo ou despesa obrigatria fiquemidentificados e escriturados de forma individualizada;

    II - a despesa e a assuno de compromisso sero registradas segundoo regime de competncia, apurando-se, em carter complementar, oresultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa;

    III - as demonstraes contbeis compreendero, isolada econjuntamente, as transaes e operaes de cada rgo, fundo ou

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    entidade da administrao direta, autrquica e fundacional, inclusiveempresa estatal dependente;

    IV - as receitas e despesas previdencirias sero apresentadas emdemonstrativos financeiros e oramentrios especficos;

    V - as operaes de crdito, as inscries em Restos a Pagar e asdemais formas de financiamento ou assuno de compromissos junto aterceiros, devero ser escrituradas de modo a evidenciar o montante ea variao da dvida pblica no perodo, detalhando, pelo menos, anatureza e o tipo de credor;

    VI - a demonstrao das variaes patrimoniais dar destaque origem e ao destino dos recursos provenientes da alienao de ativos.

    Relatrio Resumido de Execuo Oramentria

    So instrumentos de transparncia da gesto fiscal, aos quais ser dadaampla divulgao, inclusive em meios eletrnicos de acesso pblico: osplanos, oramentos e leis de diretrizes oramentrias; as prestaes decontas e o respectivo parecer prvio; o Relatrio Resumido daExecuo Oramentria e o Relatrio de Gesto Fiscal; e as versessimplificadas desses documentos.

    O RREO e seus demonstrativos abrangero os rgos da AdministraoDireta e entidades da Administrao Indireta, de todos os Poderes,constitudos pelas autarquias, fundaes, fundos especiais, empresaspblicas e sociedades de economia mista que recebem recursos dosOramentos Fiscal e da Seguridade Social, inclusive sob a forma desubvenes para pagamento de pessoal ou de custeio em geral ou decapital, excludos, no ltimo caso, aqueles provenientes de aumento departicipao acionria.

    O RREO ser elaborado e publicado pelo Poder Executivo da Unio, dosEstados, do Distrito Federal e dos Municpios.

    O RREO dever ser assinado pelo Chefe do Poder Executivo que estiverno exerccio do mandato na data da publicao do relatrio, ou porpessoa a quem ele tenha legalmente delegado essa competncia,qualquer dos dois deve faz-lo em conjunto com o profissional de

    contabilidade responsvel pela elaborao do relatrio.

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    Segundo a CF/88, artigo 165, 3, o Poder Executivo publicar, at trintadias aps o encerramento de cada bimestre, relatrio resumido daexecuo oramentria.

    Para visualizar o ltimo RREO da Unio, clique no link abaixo:

    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/hp/downloads/lei_responsabilidade/RROjan2011.pdf

    A LRF trata do RREO nos seus artigos 52 e 53.

    Artigo 52 O relatrio a que se refere o 3 do art. 165 da Constituio

    abranger todos os Poderes e o Ministrio Pblico, ser publicado attrinta dias aps o encerramento de cada bimestre e composto de:

    I - balano oramentrio, que especificar, por categoria econmica,

    as:

    a) receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como apreviso atualizada;

    b) despesas por grupo de natureza, discriminando a dotao para oexerccio, a despesa liquidada e o saldo;

    II - demonstrativos da execuo das:

    a) receitas, por categoria econmica e fonte, especificando a previsoinicial, a previso atualizada para o exerccio, a receita realizada nobimestre, a realizada no exerccio e a previso a realizar;

    b) despesas, por categoria econmica e grupo de natureza dadespesa, discriminando dotao inicial, dotao para o exerccio,despesas empenhada e liquidada, no bimestre e no exerccio; e

    c) despesas, por funo e subfuno.

    1 Os valores referentes ao refinanciamento da dvida mobiliria

    constaro destacadamente nas receitas de operaes de crdito e nasdespesas com amortizao da dvida.

    2 O descumprimento do prazo previsto neste artigo sujeita o ente ssanes previstas no 2 do artigo 51.

    Artigo 53 Acompanharo o Relatrio Resumido demonstrativosrelativos a:

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    I - apurao da receita corrente lquida, na forma definida no inciso IVdo artigo 2, sua evoluo, assim como a previso de seu desempenho

    at o final do exerccio;

    II - receitas e despesas previdencirias a que se refere o inciso IV doartigo 50;

    III - resultados nominal e primrio;

    IV - despesas com juros, na forma do inciso II do artigo 4; e

    V - Restos a Pagar, detalhando, por Poder e rgo referido no artigo 20,

    os valores inscritos, os pagamentos realizados e o montante a pagar.

    1 O relatrio referente ao ltimo bimestre do exerccio ser

    acompanhado tambm de demonstrativos:

    I - do atendimento do disposto no inciso III do artigo 167 daConstituio, conforme o 3 do artigo 32 (Regra de Ouro);

    II - das projees atuariais dos regimes de previdncia social, geral e

    prprio dos servidores pblicos; e

    III - da variao patrimonial, evidenciando a alienao de ativos e a

    aplicao dos recursos dela decorrentes.

    2 Quando for o caso, sero apresentadas justificativas:

    I - da limitao de empenho;

    II - da frustrao de receitas, especificando as medidas de combate sonegao e evaso fiscal, adotadas e a adotar, e as aes defiscalizao e cobrana.

    Relatrio de Gesto Fiscal

    Cada um dos Poderes, alm do Ministrio Pblico, deve emitir o seuprprio Relatrio de Gesto Fiscal, abrangendo todas as variveisimprescindveis consecuo das metas fiscais e observncia doslimites fixados para despesas e dvida.

    Constam do Relatrio:

    As informaes necessrias verificao da conformidade, comos limites de que trata a LRF, das despesas com pessoal, das

    dvidas consolidada e mobiliria, da concesso de garantias, dasoperaes de crdito e das despesas com juros; e

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    Elenco de medidas adotadas com vistas adequao dasvariveis fiscais aos seus respectivos limites; tratando-se do ltimoquadrimestre, demonstrao do montante das disponibilidadesao final do exerccio financeiro e das despesas inscritas em restosa pagar.

    Para visualizar o ltimo RGF da Unio, clique no link abaixo:

    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/hp/downloads/lei_responsabilidade/RGF2Q2010.pdf

    O Relatrio de Gesto Fiscal dos Poderes e rgos abrangeadministrao direta, autarquias, fundaes, fundos, empresas pblicase sociedades de economia mista beneficirios de recursos dosoramentos fiscal e da seguridade social, para manuteno de suasatividades, excetuadas aquelas empresas que recebem recursosexclusivamente para aumento de capital oriundos de investimentos dorespectivo ente.

    A divulgao do RGF feita a cada quadrimestre. facultado aosMunicpios com populao inferior a cinqenta mil habitantes optar pordivulgar, semestralmente, o Relatrio de Gesto Fiscal.

    A extrapolao dos limites definidos na legislao em um dos poderes(Legislativo, Judicirio ou Executivo) compromete toda a esfera

    correspondente (federal, estadual ou municipal), no havendo,portanto, compensao entre os poderes.

    Na LRF est assim:

    O RGF ser divulgado at 30 dias ao final de cada quadrimestre. Eleser assinado por:

    I Chefe do Poder Executivo;

    II Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou rgo decisrioequivalente, conforme regimentos internos dos rgos do PoderLegislativo;

    III Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho deAdministrao ou rgo decisrio equivalente, conforme regimentosinternos dos rgos do Poder Judicirio; e

    IV Chefe do Ministrio Pblico, da Unio e dos Estados.

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    O relatrio tambm ser assinado pelas autoridades responsveis pelaadministrao financeira e pelo controle interno, bem como por outrasdefinidas por ato prprio de cada Poder ou rgo.

    O relatrio conter o comparativo com os limites de que trata a LRFcom os seguintes montantes:

    a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos epensionistas;

    b) dvidas consolidada e mobiliria;

    c) concesso de garantias; e

    d) operaes de crdito, inclusive por antecipao de receita;

    Alm disso, o referido relatrio indicar as medidas corretivas adotadasou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites.

    No ltimo quadrimestre, o relatrio dever conter, tambm, os seguintesdemonstrativos:

    a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um dedezembro;

    b) da inscrio em Restos a Pagar das despesas liquidadas, dasempenhadas e no liquidadas, inscritas at o limite do saldo dadisponibilidade de caixa e das no inscritas por falta de disponibilidadede caixa e cujos empenhos foram cancelados;

    c) do cumprimento do disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal, noque se refere liquidao da operao de crdito por antecipao dereceita, com juros e outros encargos incidentes, at o dia dez dedezembro de cada ano, alm do atendimento proibio decontratar tais operaes no ltimo ano de mandato do Presidente,

    Governador ou Prefeito Municipal; e

    d) da despesa com servios de terceiros.

    H outros pargrafos, mas bem pouco cobrados.

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    B.QUESTES

    1. (FCC/Analista Judicirio rea Administrativa/TRE AM 2010) O art.165 da Constituio Federal de 1988 estabelece os trsinstrumentos de planejamento e oramento das aesgovernamentais: Plano Plurianual (PPA), Lei de DiretrizesOramentrias (LDO) e Lei Oramentria Anual (LOA). Sobre asdisposies constitucionais e aquelas contidas na LeiComplementar n 101/2000 relativas a tais instrumentos, considere:

    I. O PPA estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos emetas da administrao pblica federal para a totalidade das

    despesas correntes e de capital.

    II. A LDO conter Anexo de Metas Fiscais, cuja finalidade avaliar ospassivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contaspblicas.

    III. A LOA da Unio apresentar as receitas tributrias lquidas dos valorestransferidos para municpios e estados por determinao constitucional.

    IV. A LDO e a LOA podero conter autorizao para que os municpios

    contribuam para o custeio de despesas de competncia de outrosentes da federao.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I e II.(B) I e III.(C) II.(D) III e IV.(E) IV.

    Comentrios:

    O item I est incorreto. CF/88, artigo 165, 1 A lei que instituir o planoplurianual estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos emetas da administrao pblica federal para as despesas de capital eoutras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duraocontinuada. O PPA no trata das despesas correntes.

    O item II est incorreto. Segundo a LRF, a LDO apresentar trs anexos:

    o Anexo de Metas Fiscais, o Anexo de Riscos Fiscais e um anexoexclusivo para Unio.

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    O anexo que traz a avaliao dos passivos contingentes e outros riscoscapazes de afetar as contas pblicas o Anexo de Riscos Fiscais e noo de Metas Fiscais, como afirma a questo. Vejamos os dispositivos dalei:

    LRF, artigo 4, 1 Integrar o projeto de lei de diretrizesoramentrias Anexo de Metas Fiscais, em que sero estabelecidasmetas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas,despesas, resultados nominal e primrio e montante da dvida pblica,para o exerccio a que se referirem e para os dois seguintes.

    2 - O Anexo conter, ainda:

    I - avaliao do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

    II - demonstrativo das metas anuais, instrudo com memria emetodologia de clculo que justifiquem os resultados pretendidos,comparando-as com as fixadas nos trs exerccios anteriores, eevidenciando a consistncia delas com as premissas e os objetivos dapoltica econmica nacional;

    III - evoluo do patrimnio lquido, tambm nos ltimos trs exerccios,destacando a origem e a aplicao dos recursos obtidos com aalienao de ativos;

    IV - avaliao da situao financeira e atuarial:

    a) dos regimes geral de previdncia social e prprio dos servidorespblicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

    b) dos demais fundos pblicos e programas estatais de naturezaatuarial;

    V - demonstrativo da estimativa e compensao da renncia de

    receita e da margem de expanso das despesas obrigatrias decarter continuado.

    3 A lei de diretrizes oramentrias conter Anexo de Riscos Fiscais,onde sero avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazesde afetar as contas pblicas, informando as providncias a seremtomadas, caso se concretizem.

    4 A mensagem que encaminhar o projeto da Unio apresentar,

    em anexo especfico, os objetivos das polticas monetria, creditcia ecambial, bem como os parmetros e as projees para seus principais

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    agregados e variveis, e ainda as metas de inflao, para o exercciosubseqente.

    O item III est incorreto. No existe a expresso receita tributria lquida,mas sim receita corrente lquida. Alm disso, o demonstrativo de receitacorrente lquida no acompanha a LOA, mas o Relatrio Resumido deExecuo Oramentria (RREO).

    A receita corrente lquida (RCL) utilizada como parmetro na aferiode diversos dispositivos da LRF.

    RCL somatrio das receitas tributrias, de contribuies, patrimoniais,industriais, agropecurias, de servios, transferncias correntes e outrasreceitas correntes, considerando ainda algumas dedues.

    Ou seja, so as receitas correntes (TRICOPAIS Transferncias Outras),levando em conta as dedues.

    Dedues:

    Unio os valores transferidos aos Estados e Municpios pordeterminao constitucional ou legal, e as contribuies mencionadasna alnea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 daConstituio;

    O artigo 195, I, a, trata das contribuies sociais do empregador ou empresa,incidentes sobre a folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos oucreditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servio, mesmo sem vnculoempregatcio.

    J o artigo 195, II, trata da contribuio social do trabalhador e dos demais segurados

    da previdncia social, no incidindo contribuio sobre aposentadoria e pensoconcedidas pelo regime geral de previdncia social.

    O artigo 239 trata do PIS (Programa de Integrao Social) e do PASEP.

    Estados parcelas entregues aos Municpios por determinao

    constitucional;

    Unio, Estados e Municpios a contribuio dos servidores para ocusteio do seu sistema de previdncia e assistncia social e as receitasprovenientes da compensao financeira citada no 9 do art. 201 daConstituio (compensao financeira entre diversos regimes deaposentadoria).

    Perceba que, para Unio, so consideradas como dedues astransferncias constitucionais e legais e para os Estados, apenas as

    constitucionais.

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    Sero computados no clculo da receita corrente lquida os valorespagos e recebidos em decorrncia da Lei Complementar n 87 (LeiKandir), de 13 de setembro de 1996, e do fundo previsto pelo artigo 60do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias (FUNDEB).

    Neste ltimo caso, devemos levar em considerao os valores lquidos(pagos e recebidos).

    No sero considerados na receita corrente lquida do Distrito Federal edos Estados do Amap e de Roraima os recursos recebidos da Uniopara atendimento das despesas com pessoal.

    A receita corrente lquida ser apurada somando-se as receitasarrecadadas no ms em referncia e nos onze anteriores, excludas asduplicidades.

    Receita Corrente LquidaTRICOPAIS Transferncias Outras

    UnioTransferncias constitucionais e legais,algumas contribuies sociais ePIS/PASEP.

    Estados Transferncias constitucionais.

    Unio, Estados eMunicpios

    Contribuio dos servidores para ocusteio do seu sistema de previdnciae assistncia social e as receitasprovenientes de compensaofinanceira entre diversos regimes deprevidncia.

    Valores Lquidos Lei Kandir e FUNDEB.

    O item IV est correto. LRF, artigo 62 os Municpios s contribuiropara o custeio de despesas de competncia de outros entes daFederao se houver:

    I - autorizao na lei de diretrizes oramentrias e na lei oramentriaanual; e

    II - convnio, acordo, ajuste ou congnere, conforme sua legislao.

    Letra E.

    2. (FCC/Analista Judicirio rea Administrativa/TRE AM 2010) Em31/12/X1, a Prefeitura Y possua as seguintes contas com seusrespectivos saldos no Sistema Financeiro:

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    Aplicaes Financeiras . .................... R$ 500.000,00Restos a Pagar Processados . . .......... R$ 150.000,00Restos a Pagar no Processados . . .... R$ 95.000,00Consignaes . ....................................... R$ 2.000,00Disponvel . . ............................................. R$ 2.500,00

    Durante o exerccio de X2, ano eleitoral, o municpio arrecadou receitasno valor de R$ 2.500.000,00. Alm disso, no final do exerccio apresentavadespesas liquidadas e pagas de 2.000.000,00, despesas liquidadas e nopagas de R$ 600.000,00 e despesas empenhadas e no liquidadas de500.000,00. De acordo com a Lei Complementar n 101/2000, o valormximo a ser inscrito em Restos a Pagar, em reais,

    (A) 100.000,00.(B) 255.500,00.

    (C) 355.500,00.(D) 600.000,00.(E) 755.500,00.

    Comentrios:

    Restos a pagar so as despesas empenhadas e no pagas em 31/12.So classificados em processados e no processados, caso a despesatenha sido, ou no, liquidada, respectivamente.

    O artigo 42 da LRF veda ao titular de Poder ou rgo, nos ltimos doisquadrimestres do seu mandato, contrair obrigao de despesa que nopossa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas aserem pagas no exerccio seguinte sem que haja suficiente disponibilidadede caixa para este efeito.

    Na determinao da disponibilidade de caixa sero considerados osencargos e despesas compromissadas a pagar at o final do exerccio.

    Para resolvermos nossa questo, devemos calcular as disponibilidades

    de caixa at 31/12/X2, pois este ser o limite financeiro que o prefeito irdispor para contrair obrigaes nos ltimos dois quadrimestres de mandato,inclusive aquelas que sero inscritas em restos a pagar.

    X1

    Aplicaes Financeiras + R$ 500.000,00Restos a Pagar Processados - R$ 150.000,00Restos a Pagar no Processados - R$ 95.000,00Consignaes - R$ 2.000,00

    Disponvel + R$ 2.500,00

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    Saldo Final X1 = 255.500,00

    X2

    Saldo Inicial X2 = 255.500,00

    Receitas arrecadadas 2.500.000,00

    Despesas pagas 2.000.000,00

    Saldo Final X2 = 500.000 + 255.500 = 755.500,00.

    Ou seja, o prefeito Y dispe de R$ 755.500,00 para contrair obrigaesnos ltimos oito meses de mandato, considerando ainda as despesasque sero inscritas em restos a pagar.

    755.500 = obrigaes no exerccio + restos a pagar.

    Letra E.

    3. (FCC/Analista Judicirio rea Administrativa - Contabilidade/TREAM 2010) O Relatrio de Gesto Fiscal um dos instrumentos detransparncia da administrao previstos pela Lei deResponsabilidade Fiscal (LRF). Sobre o relatrio correto afirmarque

    (A) ser emitido ao final de cada trimestre pelo Chefe do PoderExecutivo.

    (B) ser publicado at 60 (sessenta) dias aps o encerramento doperodo a que corresponder, inclusive por meio eletrnico.

    (C) contm demonstrativo das disponibilidades em caixa em todorelatrio.

    (D) facultativo para municpios com populao de at 100.000 (cemmil) habitantes.

    (E) contm comparativo entre o montante de concesso de garantiase os limites determinados pela LRF.

    Comentrios:

    Cada um dos Poderes, alm do Ministrio Pblico, deve emitir o seuprprio Relatrio de Gesto Fiscal, abrangendo todas as variveis

    imprescindveis consecuo das metas fiscais e observncia doslimites fixados para despesas e dvida.

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    O Relatrio de Gesto Fiscal dos Poderes e rgos abrangeadministrao direta, autarquias, fundaes, fundos, empresas pblicase sociedades de economia mista beneficirios de recursos dosoramentos fiscal e da seguridade social, para manuteno de suasatividades, excetuadas aquelas empresas que recebem recursosexclusivamente para aumento de capital oriundos de investimentos dorespectivo ente.

    As letras A e B esto incorretas. A divulgao do RGF feita 30 diasaps o encerramento de cada quadrimestre. De fato, o RGF dever serdivulgado inclusive por meios eletrnicos, como se depreende da leiturado dispositivo abaixo:

    Artigo 48 So instrumentos de transparncia da gesto fiscal, aos

    quais ser dada ampla divulgao, inclusive em meios eletrnicos deacesso pblico: os planos, oramentos e leis de diretrizes oramentrias;as prestaes de contas e o respectivo parecer prvio; o RelatrioResumido da Execuo Oramentria e o Relatrio de Gesto Fiscal; eas verses simplificadas desses documentos.

    Pargrafo nico. A transparncia ser assegurada tambm medianteincentivo participao popular e realizao de audincias pblicas,durante os processos de elaborao e de discusso dos planos, lei dediretrizes oramentrias e oramentos.

    A letra C est incorreta e a letra E, correta. O relatrio conter ocomparativo com os limites de que trata a LRF com os seguintesmontantes:

    a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos epensionistas;

    b) dvidas consolidada e mobiliria;

    c) concesso de garantias; e

    d) operaes de crdito, inclusive por antecipao de receita;

    Alm disso, o referido relatrio indicar as medidas corretivas adotadasou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites.

    No ltimo quadrimestre, o relatrio dever conter, tambm, os seguintesdemonstrativos:

    a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um dedezembro;

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    b) da inscrio em Restos a Pagar das despesas liquidadas, dasempenhadas e no liquidadas, inscritas at o limite do saldo dadisponibilidade de caixa e das no inscritas por falta de disponibilidadede caixa e cujos empenhos foram cancelados;

    c) do cumprimento do disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal, noque se refere liquidao da operao de crdito por antecipao dereceita, com juros e outros encargos incidentes, at o dia dez dedezembro de cada ano, alm do atendimento proibio decontratar tais operaes no ltimo ano de mandato do Presidente,Governador ou Prefeito Municipal; e

    d) da despesa com servios de terceiros.

    A letra D est incorreta. facultado aos Municpios com populaoinferior a cinqenta mil habitantes optar por divulgar, semestralmente, oRelatrio de Gesto Fiscal.

    Letra E.

    4. (FCC/Agente de Defensoria Contador/DPE SP 2010) Segundo aLei da Responsabilidade Fiscal:

    (A) A despesa total de pessoal dos Estados e Municpios, em cada

    perodo de apurao, no pode ultrapassar 40% de suas respectivasreceitas lquidas, sob pena de limitao de empenho.

    (B) Considera-se obrigatria de carter continuado a despesa correntederivada de lei, medida provisria ou ato administrativo normativo, quefixem para o ente a obrigao legal de sua execuo por um perodosuperior ao do mandato do chefe do Poder Executivo.

    (C) A destinao de recursos para, direta ou indiretamente, cobrirdficits de pessoas jurdicas dever ser autorizada por lei especfica,

    atender s condies estabelecidas na lei de diretrizes oramentrias eestar prevista no oramento ou em seus crditos adicionais.

    (D) Se a dvida consolidada de um ente da Federao ultrapassar orespectivo limite ao final de um ano, dever ser a ele reconduzida at otrmino dos dois subsequentes, reduzindo o excedente em pelo menos50% (cinqenta por cento) no primeiro.

    (E) Integrar o projeto de lei oramentria o Anexo de Metas Fiscais, emque sero estabelecidas metas anuais, em valores correntes e

    constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primrioe montante da dvida pblica, para o exerccio a que se referirem e

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    para os dois seguintes.

    Comentrios:

    A letra A est incorreta. Entende-se como despesa total com pessoal osomatrio dos seguintes gastos:

    Ativos; Inativos e pensionistas; Mandatos eletivos, cargos, funes ou empregos, civis, militares e

    de membros de Poder, com quaisquer espcies remuneratrias; Vencimentos e vantagens, fixas e variveis; Subsdios; Proventos da aposentadoria, reformas e penses; Adicionais, gratificaes, horas extras e vantagens pessoais de

    qualquer natureza; e Encargos sociais e contribuies recolhidas pelo ente s

    entidades de previdncia.

    Os valores gastos com a contratao de mo de obra terceirizadasero considerados como Outras Despesas de Pessoal, que soDespesas Correntes, Outras Despesas Correntes.

    Na apurao da despesa com pessoal, os entes no podem ultrapassaros seguintes valores em Receita Corrente Lquida:

    Limite da Despesa com PessoalUnio 50%Estados 60%Municpios 60%

    A letra B est incorreta. Considera-se obrigatria de carter continuadoa despesa corrente derivada de lei, medida provisria ou atoadministrativo normativo que fixem para o ente a obrigao legal desua execuo por um perodo superior a dois exerccios (artigo 17).

    A letra C est correta. A destinao de recursos para, direta ouindiretamente, cobrir necessidades de pessoas fsicas ou dficits depessoas jurdicas dever ser autorizada por lei especfica, atender scondies estabelecidas na lei de diretrizes oramentrias e estarprevista no oramento ou em seus crditos adicionais (artigo 26).

    A letra D est incorreta. Se a dvida consolidada de um ente daFederao ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre,dever ser a ele reconduzida at o trmino dos trs subseqentes,

    reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento)no primeiro (artigo 31).

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    A letra E est incorreta. Integrar o projeto de lei de diretrizesoramentrias o Anexo de Metas Fiscais, em que sero estabelecidasmetas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas,despesas, resultados nominal e primrio e montante da dvida pblica,para o exerccio a que se referirem e para os dois seguintes (artigo 4, 1).

    Anexo de Metas Fiscais e Anexo de Riscos Fiscais LDO.

    Letra C.

    5. (FCC/Agente Tcnico Legislativo Direito Finanas eOramento/ALESP 2010) Sobre a despesa pblica de cartercontinuado, INCORRETO afirmar:

    (A) considerada despesa pblica corrente aquela derivada de lei,medida provisria ou ato administrativo de carter normativo.

    (B) despesa pblica que fixa obrigao de execuo por um perodosuperior a dois exerccios.

    (C) Quando h aumento ou criao de despesa, so necessariamenteafetadas as metas de resultados fiscais previstas no Anexo de MetasFiscais do Plano Plurianual.

    (D) Com o aumento da despesa devero, estes efeitos, sercompensados pelo aumento permanente de receita ou reduopermanente de despesa.

    (E) Os atos de aumento de despesa devero ser instrudos com aestimativa do impacto oramentrio-financeiro no exerccio em quedeva entrar em vigor e nos dois subsequentes, e demonstrar origem dosrecursos para seu custeio.

    Comentrios:

    As letras A e B esto corretas. Considera-se obrigatria de cartercontinuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisria ouato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigao legalde sua execuo por um perodo superior a dois exerccios (artigo 17).

    A letra C est duplamente incorreta. De cara, o AMF pertence LDO, eno ao PPA, o que j invalida a questo. Alm disso, nonecessariamente a criao de despesa afetar as metas de resultados

    fiscais previstas no Anexo de Metas Fiscais. Muito pelo contrrio. Adespesa obrigatria de carter continuado no pode afetar estas

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    metas.

    O artigo 17, 1 e 2 c/c artigo 16, I, asseveram que os atos quecriarem ou aumentarem despesa obrigatria de carter continuadodevero ser instrudos com a estimativa do impacto oramentrio-financeiro no exerccio em que deva entrar em vigor e nos doissubseqentes, alm de demonstrar a origem dos recursos para seucusteio.

    O ato ser acompanhado de comprovao de que a despesa criadaou aumentada no afetar as metas de resultados fiscais previstas noanexo de metas fiscais, devendo seus efeitos financeiros, nos perodosseguintes, ser compensados pelo aumento permanente de receita oupela reduo permanente de despesa.

    Pelos motivos expostos acima, as letras D e E esto corretas.

    Letra C.

    6. (FCC/ACE Inspeo Governamental/TCM CE 2010) Sobredespesa com seguridade social, correto afirmar que

    (A) engloba apenas as despesas com previdncia e assistncia social.

    (B) todo aumento de despesa com seguridade social deve vir

    acompanhado de estimativa do impacto oramentrio-financeiro noexerccio em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.

    (C) a concesso de benefcio a quem satisfaa as condies dehabilitao previstas na legislao pertinente no caracteriza aumentode despesa.

    (D) o reajustamento de valor do benefcio ou servio, a fim de preservaro seu valor real, aumento de despesa que dispensa estimativa doimpacto oramentrio-financeiro e demonstrao da origem dos

    recursos.

    (E) no se estende prestao de servio, mas apenas a pagamentode benefcios de previdncia e assistncia social.

    Comentrios:

    A letra A est incorreta. A despesa com seguridade social englobaaes relativas previdncia, sade e assistncia social.

    A letra B est incorreta e a letra D correta. De acordo com a LRF, artigo24, nenhum benefcio ou servio relativo seguridade social poder ser

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    criado, majorado ou estendido sem a indicao da fonte de custeiototal, nos termos do 5 do art. 195 da Constituio, atendidas ainda asexigncias do artigo 17.

    O artigo 17 da LRF trata das despesas obrigatrias de cartercontinuado. Os atos que criarem ou aumentarem este tipo de despesadevero ser instrudos com a estimativa do impacto oramentrio-financeiro no exerccio em que deva entrar em vigor e nos doissubseqentes, alm de demonstrar a origem dos recursos para seucusteio.

    O ato ser acompanhado de comprovao de que a despesa criadaou aumentada no afetar as metas de resultados fiscais previstas noanexo de metas fiscais, devendo seus efeitos financeiros, nos perodosseguintes, ser compensados pelo aumento permanente de receita ou

    pela reduo permanente de despesa.

    O 1 do artigo 24 dispensa da compensao referida no artigo 17 oaumento de despesa decorrente de:

    I - concesso de benefcio a quem satisfaa as condies dehabilitao prevista na legislao pertinente;

    II - expanso quantitativa do atendimento e dos servios prestados;

    III - reajustamento de valor do benefcio ou servio, a fim de preservar oseu valor real (letra D).

    Logo, nem todo aumento de despesa com seguridade social deve viracompanhado das exigncias do artigo 17 da LRF.

    A letra C est incorreta, pois a concesso de benefcio a quemsatisfaa as condies de habilitao previstas na legislao pertinente,apesar de ser uma exceo aos requisitos do artigo 17, caracteriza simaumento de despesa.

    A letra E est incorreta. O disposto no artigo 24 aplica-se a benefcio ouservio de sade, previdncia e assistncia social, inclusive osdestinados aos servidores pblicos e militares, ativos e inativos, e aospensionistas ( 2).

    Letra D.

    7. (FCC/ACE Inspeo Governamental/TCM CE 2010) Sobre adisciplina legal das operaes de crdito, correto afirmar que

    (A) ser admitida a contratao somente se tiver existncia prvia e

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    expressa de autorizao no plano plurianual e na lei de diretrizesoramentrias.

    (B) vedada a operao de crdito entre um ente da Federao eoutro, de forma direta ou por intermdio de entes da administraoindireta, salvo excees previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal.

    (C) vedada a compra de ttulos da dvida da Unio pelos Estados eMunicpios, como aplicao de suas disponibilidades.

    (D) s permitida a operao de crdito entre uma instituiofinanceira estatal e o ente da Federao que a controle, na qualidadede beneficirio do emprstimo.

    (E) permitida a assuno de obrigao, sem autorizao

    oramentria, com fornecedores para pagamento a posteriori de bense servios, por no caracterizar operao de crdito.

    Comentrios:

    A letra A est incorreta. Artigo 32, 1 O ente interessado emcontratar operao de crdito formalizar seu pleito fundamentando-oem parecer de seus rgos tcnicos e jurdicos, demonstrando arelao custo-benefcio, o interesse econmico e social da operao eo atendimento das seguintes condies:

    I - existncia de prvia e expressa autorizao para a contratao, notexto da lei oramentria, em crditos adicionais ou lei especfica;

    II - incluso no oramento ou em crditos adicionais dos recursosprovenientes da operao, exceto no caso de operaes porantecipao de receita;

    III - observncia dos limites e condies fixados pelo Senado Federal;

    IV - autorizao especfica do Senado Federal, quando se tratar deoperao de crdito externo;

    V - atendimento do disposto no inciso III do art. 167 da Constituio(regra de ouro); e

    VI - observncia das demais restries estabelecidas na LRF.

    A letra B est correta e a letra C, incorreta. Artigo 35 vedada arealizao de operao de crdito entre um ente da Federao,

    diretamente ou por intermdio de fundo, autarquia, fundao ouempresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da

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    administrao indireta, ainda que sob a forma de novao,refinanciamento ou postergao de dvida contrada anteriormente.

    1 Excetuam-se da vedao a que se refere o caput as operaesentre instituio financeira estatal e outro ente da Federao, inclusivesuas entidades da administrao indireta, que no se destinem a:

    I - financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes; e

    II - refinanciar dvidas no contradas junto prpria instituioconcedente.

    2 O disposto no caput no impede Estados e Municpios de comprarttulos da dvida da Unio como aplicao de suas disponibilidades.

    A letra D est incorreta. Artigo 36 proibida a operao de crditoentre uma instituio financeira estatal e o ente da Federao que acontrole, na qualidade de beneficirio do emprstimo.

    Pargrafo nico O disposto no caput no probe instituio financeiracontrolada de adquirir, no mercado, ttulos da dvida pblica paraatender investimento de seus clientes, ou ttulos da dvida de emisso daUnio para aplicao de recursos prprios.

    A letra E est incorreta. Artigo 37 equiparam-se a operaes de

    crdito e esto vedados:

    I - captao de recursos a ttulo de antecipao de receita de tributoou contribuio cujo fato gerador ainda no tenha ocorrido, semprejuzo do disposto no 7 do artigo 150 da Constituio;

    CF/88, artigo 150, 7- A lei poder atribuir a sujeito passivo de obrigao tributria acondio de responsvel pelo pagamento de imposto ou contribuio, cujo fatogerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituioda quantia paga, caso no se realize o fato gerador presumido.

    II - recebimento antecipado de valores de empresa em que o PoderPblico detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital socialcom direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislao;

    III - assuno direta de compromisso, confisso de dvida ou operaoassemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou servios,mediante emisso, aceite ou aval de ttulo de crdito, no se aplicandoesta vedao a empresas estatais dependentes;

    IV - assuno de obrigao, sem autorizao oramentria, com

    fornecedores para pagamento aposteriori de bens e servios.

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    Letra B.

    8. (FCC/ACE Inspeo Governamental/TCM CE 2010) Considere atabela abaixo.

    (*) Receitas tributrias, de contribuies, patrimoniais, industriais,agropecurias, de servios, transferncias correntes e outras tambmcorrentes, j realizadas as dedues previstas na LRF e excludas asduplicidades.

    Nos termos estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, opercentual de gastos com pessoal sobre a receita corrente lquida doExecutivo Municipal de Azul, calculado com base no ms dedezembro/2009,

    (A) 49,21%(B) 50,00%(C) 54,00%(D) 80,00%(E) 125,00%

    Comentrios:

    RCL somatrio das receitas tributrias, de contribuies, patrimoniais,industriais, agropecurias, de servios, transferncias correntes e outras

    receitas correntes, considerando ainda algumas dedues.

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    Dedues:

    Unio os valores transferidos aos Estados e Municpios pordeterminao constitucional ou legal, e as contribuies mencionadasna alnea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 daConstituio;

    O artigo 195, I, a, trata das contribuies sociais do empregador ou empresa,incidentes sobre a folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos oucreditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servio, mesmo sem vnculoempregatcio.

    J o artigo 195, II, trata da contribuio social do trabalhador e dos demais segurados

    da previdncia social, no incidindo contribuio sobre aposentadoria e pensoconcedidas pelo regime geral de previdncia social.

    O artigo 239 trata do PIS (Programa de Integrao Social) e do PASEP.

    Estados parcelas entregues aos Municpios por determinaoconstitucional;

    Unio, Estados e Municpios a contribuio dos servidores para ocusteio do seu sistema de previdncia e assistncia social e as receitasprovenientes da compensao financeira citada no 9 do art. 201 daConstituio (compensao financeira entre diversos regimes deaposentadoria).

    Sero computados no clculo da receita corrente lquida os valorespagos e recebidos em decorrncia da Lei Complementar n 87 (LeiKandir), de 13 de setembro de 1996, e do fundo previsto pelo artigo 60do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias (FUNDEB).

    No sero considerados na receita corrente lquida do Distrito Federal edos Estados do Amap e de Roraima os recursos recebidos da Uniopara atendimento das despesas com pessoal.

    Receita Corrente LquidaTRICOPAIS Transferncias Outras

    UnioTransferncias constitucionais e legais,algumas contribuies sociais ePIS/PASEP.

    Estados Transferncias constitucionais.

    Unio, Estados eMunicpios

    Contribuio dos servidores para ocusteio do seu sistema de previdnciae assistncia social e as receitasprovenientes de compensaofinanceira entre diversos regimes deprevidncia.

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    Valores Lquidos Lei Kandir e FUNDEB.

    A questo j forneceu as receitas correntes lquidas mensais.Entretanto, segundo a LRF, a receita corrente lquida ser apuradasomando-se as receitas arrecadadas no ms em referncia e nos onzeanteriores, excludas as duplicidades. Logo, devemos somar as receitasarrecadadas entre janeiro e dezembro de 2009 para encontrarmos aRCL que ser utilizada como parmetro de comparao.

    RCL = 6.000.000.

    Despesa com pessoal = 3.000.000 (aqui vale a mesma regra).

    Portanto, as despesas com pessoal do Poder Executivo Municipalrepresentam 50% da RCL.

    Segue abaixo um extrato da apurao da RCL da Unio, tendo comoreferncia o ms de agosto.

    ESPECIFICAOTOTAL

    LTIMOS12 MESES

    RECEITA CORRENTE (I) 846.558.792Receita Tributria 262.803.586Receita de Contribuies 448.253.666Receita Patrimonial 60.859.268Receita Agropecuria 19.582Receita Industrial 587.268Receita de Servios 38.229.817Transferncias Correntes 172.067Receitas Correntes a Classificar 11.557Outras Receitas Correntes 35.621.982

    DEDUES (II) 366.742.420Transf. Constitucionais e Legais 137.145.358

    Contrib. Emp. e Trab. p/ Seg. Social 184.636.393Contrib. Plano Seg. Social do Servidor 8.163.368Compensao Financeira RGPS/RPPS 761Contr. p/ Custeio Penses Militares 1.767.702Contribuio p/ PIS/PASEP 35.028.837

    PIS 29.557.877PASEP 5.470.960

    RECEITA CORRENTE LQUIDA (III) = (I - II) 479.816.372FONTE: SIAFI - STN/CCONT/GEINC

    Para ver a verso completa do quadro acima, clique no link abaixo:

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    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/hp/downloads/lei_responsabilidade/RCL2Q2010.xls

    Letra B.

    9. (FCC/ACE Inspeo Governamental/TCM CE 2010) Tomando

    como referncia o ms de dezembro de 2009, o ExecutivoMunicipal de Amarelo registrou um percentual de gastos compessoal sobre a receita corrente lquida de 48,70%. Em relao aesse percentual obtido, correto afirmar que o Executivo noest acima do limite mximo a ele estabelecido, que de

    (A) 54%. No h necessidade de adoo de medidas para reconduoao patamar permitido. Cabe emisso de alerta por parte do Tribunal deContas.

    (B) 54%. No h necessidade de adoo de medidas para reconduoao patamar permitido, nem cabe emisso de alerta por parte doTribunal de Contas.

    (C) 60%. Haver necessidade de adoo de medidas para reconduoao patamar permitido, caso tenha ocorrido queda na arrecadao dareceita. No cabe emisso de alerta por parte do Tribunal de Contas.

    (D) 60%. Cabe emisso de alerta por parte do Tribunal de Contas; noh necessidade de adoo de medidas para reconduo ao patamar

    permitido, mas est vedada qualquer alterao de estrutura de carreiraque implique aumento de despesa.

    (E) 54%. Cabe emisso de alerta por parte do Tribunal de Contas. Noh necessidade de adoo de medidas para reconduo ao patamarpermitido, mas est vedada qualquer alterao de estrutura de carreiraque implique aumento de despesa.

    Comentrios:

    Na apurao da despesa com pessoal, os entes no podem ultrapassaros seguintes valores em RCL:

    Limite da Despesa com PessoalUnio 50%Estados 60%Municpios 60%

    O desdobramento em cada um dos poderes obedece ao seguinteesquema:

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    Unio Estados MunicpiosPoder Executivo 40,9% 49%** 54%

    Poder Legislativo 2,5%* 3%* 6%Poder Judicirio 6% 6% ---MinistrioPblico

    0,6% 2% ---

    * - includo o respectivo tribunal de contas.** - nos estados onde h Tribunal de Contas dos Municpios soma-se 0,4%para o Poder Legislativo e subtrai-se o mesmo valor do Poder Executivo.

    A verificao do cumprimento dos limites com despesa de pessoal serrealizada ao final de cada quadrimestre. Para os municpios compopulao inferior a 50 mil habitantes, facultada a apurao a cadasemestre.

    Os Tribunais de Contas alertaro os rgos e poderes quando o limitechegar a 90% do total (artigo 59, 1, II). Este o chamado limite dealerta.

    Caso essas despesas excedam 95% do limite, so vedados ao Poder ourgo que houver incorrido no excesso:

    I - concesso de vantagem, aumento, reajuste ou adequao deremunerao a qualquer ttulo, salvo os derivados de sentena judicialou de determinao legal ou contratual, ressalvada a reviso previstano inciso X do art. 37 da Constituio (reviso geral e anual daremunerao dos servidores pblicos);

    II - criao de cargo, emprego ou funo;

    III - alterao de estrutura de carreira que implique aumento de

    despesa;

    IV - provimento de cargo pblico, admisso ou contratao de pessoala qualquer ttulo, ressalvada a reposio decorrente de aposentadoriaou falecimento de servidores das reas de educao, sade esegurana;

    V - contratao de hora extra, salvo no caso do disposto no inciso II do 6o do art. 57 da Constituio e as situaes previstas na lei dediretrizes oramentrias.

    Artigo 57, 6, II A convocao extraordinria do Congresso Nacional far-se- pelo

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    Presidente da Repblica, pelos Presidentes da Cmara dos Deputados e do SenadoFederal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso deurgncia ou interesse pblico relevante, em todas as hipteses deste inciso com aaprovao da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional.

    Este limite de 95% chamado de limite prudencial.

    Caso o Poder ou rgo estoure os limites, alm da aplicao dasmedidas acima, o percentual excedente ter de ser eliminado nos doisquadrimestres seguintes, sendo pelo menos um tero no primeiro,adotando-se, entre outras, as providncias previstas nos 3 e 4 doartigo 169 da Constituio. Estes ltimos dispositivos estabelecem:

    I - reduo em pelo menos vinte por cento das despesas com cargosem comisso e funes de confiana;

    II - exonerao dos servidores no estveis.

    Se as medidas acima no forem suficientes para assegurar ocumprimento da determinao da LRF, o servidor estvel poderperder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dosPoderes especifique a atividade funcional, o rgo ou unidadeadministrativa objeto da reduo de pessoal.

    Em complemento, o servidor estvel que perder o cargo far jus aindenizao correspondente a um ms de remunerao por ano deservio. Alm disso, o cargo ser considerado extinto, vedada a criaode cargo, emprego ou funo com atribuies iguais ou assemelhadaspelo prazo de quatro anos.

    No alcanada a reduo no prazo estabelecido, e enquanto perduraro excesso, o ente no poder:

    I - receber transferncias voluntrias;

    II - obter garantia, direta ou indireta, de outro ente; e

    III - contratar operaes de crdito, ressalvadas as destinadas aorefinanciamento da dvida mobiliria e as que visem reduo dasdespesas com pessoal.

    Essas restries se aplicam imediatamente se a despesa total compessoal exceder o limite no primeiro quadrimestre do ltimo ano domandato dos titulares de Poder ou rgo.

    Voltando a questo, o limite para despesas com pessoal do Poder

    Executivo de 54% da RCL. O Executivo Municipal de Amarelo registrouum percentual de gastos com pessoal sobre a receita corrente lquida

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    de 48,70%.

    Limite de alerta 90% do limite 48,6% da RCL cabe emisso dealerta por parte do Tribunal de Contas.

    Limite prudencial 95% do limite 51,3% da RCL no hnecessidade de adoo de medidas para reconduo.

    Limite de alerta (48,6%) < 48,70% < Limite prudencial (51,3%)

    Cabe alerta do TC

    No h necessidade demedidas para

    reconduo

    Letra A.

    10.(FCC/ACE Inspeo Governamental/TCM CE 2010) A PrefeituraMunicipal de Vermelho concedeu iseno de IPTU aosproprietrios cujos imveis fossem pintados de cinza. Nos termosprevistos na Lei de Responsabilidade Fiscal, essa medida

    (A) no renncia de receita, uma vez que o critrio adotado nopode ser considerado como ferramenta de justia social. necessrio,entretanto, o atendimento ao disposto na Lei de DiretrizesOramentrias.

    (B) renncia de receita, pois se trata de iseno em carter geral. necessrio o atendimento ao disposto na Lei de DiretrizesOramentrias.

    (C) renncia de receita, mas no ser necessrio o atendimento ao

    disposto na Lei de Diretrizes Oramentrias em razo da autonomialegislativa municipal.

    (D) renncia de receita, uma vez que corresponde a tratamentodiferenciado. necessrio o atendimento ao disposto na Lei deDiretrizes Oramentrias.

    (E) no renncia de receita, uma vez que o IPTU se trata de impostoprogressivo, conforme previso constitucional. necessrio oatendimento ao disposto na Lei de Diretrizes Oramentrias.

    Comentrios:

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    De acordo com a LRF, artigo 14 A concesso ou ampliao deincentivo ou benefcio de natureza tributria da qual decorra rennciade receita dever estar acompanhada de estimativa do impactooramentrio-financeiro no exerccio em que deva iniciar sua vignciae nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizesoramentrias e a pelo menos uma das seguintes condies:

    I - demonstrao pelo proponente de que a renncia foi consideradana estimativa de receita da lei oramentria e de que no afetar asmetas de resultados fiscais previstas no anexo prprio da lei de diretrizesoramentrias; ou

    II - estar acompanhada de medidas de compensao, no perodomencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente

    da elevao de alquotas, ampliao da base de clculo, majoraoou criao de tributo ou contribuio.

    1 - A renncia compreende anistia, remisso, subsdio, crditopresumido, concesso de iseno em carter no geral, alterao dealquota ou modificao de base de clculo que implique reduodiscriminada de tributos ou contribuies, e outros benefcios quecorrespondam a tratamento diferenciado.

    Conceder iseno de IPTU para os moradores que pintarem suas casas

    de cinza uma iseno de carter no geral, enquadrada na LRFcomo renncia de receita. Neste caso, conforme vimos acima, o ato deconcesso deve estar atender o disposto na LDO, entre outrasexigncias.

    Letra D.

    11.(FCC/ACE Inspeo Governamental/TCM CE 2010) Oinstrumento de planejamento em que sero avaliados os passivoscontingentes capazes de afetar as contas pblicas o anexo de

    (A) Metas Fiscais, que integra a LDO.(B) Metas Fiscais, que integra a LOA.(C) Riscos Fiscais, que integra a LOA.(D) Metas Fiscais, que integra o PPA.(E) Riscos Fiscais, que integra a LDO.

    Comentrios:

    Integram a LDO: Anexo de Metas Fiscais, Anexo de Riscos Fiscais e, no

    caso da Unio, h um terceiro anexo.

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    No ARF sero avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazesde afetar as contas pblicas, informando as providncias a seremtomadas, caso se concretizem.

    Letra E.

    12.(FCC/ACE Inspeo Governamental/TCM CE 2010) O somatriodas receitas municipais tributrias, de contribuies, patrimoniais,industriais, agropecurias, de servios, transferncias correntes eas prprias de autarquias, fundaes e empresas dependentes,deduzidas das contribuies dos servidores para custeio de seusistema de previdncia e assistncia social, receita decompensao financeira entre regimes previdencirios e Fundef,constitui, segundo a LRF, a

    (A) renncia de receita.(B) receita de capital.(C) receita efetiva.(D) receita no efetiva.(E) receita corrente lquida.

    Comentrios:

    Receita Corrente LquidaTRICOPAIS Transferncias Outras

    UnioTransferncias constitucionais e legais,algumas contribuies sociais ePIS/PASEP.

    Estados Transferncias constitucionais.

    Unio, Estados eMunicpios

    Contribuio dos servidores para ocusteio d