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ANO IX - Nº 380 / EDIÇÃO REGIONAL www.jornal.tribunadacalhanorte.com.br Oeste do Pará, terça-feira, 13 de setembro de 2011 CIRCULAÇÃO: SANTARÉM, MONTE ALEGRE, ALMEIRIM, ALENQUER, FARO, JURUTI, ÓBIDOS, ORIXIMINÁ, PRAINHA E DISTRITO DE MONTE DOURADO, PORTO TROMBETAS, SANTA MARIA DO URUARA E ALTER DO CHÃO LIGUE E FAÇA A SUA ASSINATURA MENSAL POR APENAS R$ 5,00 *** LIGUE: (93) 9145-7591 GATA DA SEMANA Moção parlamentar pede produção de alevinos PÁGINA 09 MONTE ALEGRE CARNE CLANDESTINA É EXPORTADA DE MONTE ALEGRE PARA MANAUS Justiça Indefere Liminar para afastar o prefeito de Almeirim PÁGINA 11 Ministro promete retomada de obra do INSS de Monte Alegre PÁGINA 04 REGIÃO Historiador lança livro sobre história e cultura de Monte Alegre PÁGINA 09 Feiras de Alenquer não oferecem higiene para venda de alimentos PÁGINA 09 GERAL IPMMA Funcionários públicos de Monte Alegre temem ter que pagar dívida da Prefeitura FRACASSO DA SUSTENTABILIDADE Agricultores de Juruti dizem que foram enganados pela Alcoa Pequenos agricultores do município de Juruti estão indignados com a mineradora Alcoa, que na fase de implantação apresentou vários projetos de sustentabilidade para as famílias, e hoje, parte desses projetos não deram certo e muitas famílias que foram envolvidas se encontram sem renda e outros com pagamentos atrasados. PÁGINA 06 KARATÊ PÁGINA 10 Dezenas de pessoas estiveram presente em uma sessão da Câmara de vereadores de Monte Alegre, na última terça-feira, 06, tudo por conta de um projeto de lei do executivo local que pedia a câmara de vereadores, autorização para descontar da folha de pagamento do funcionalismo municipal cerca de 15%, para cobrir uma dívida de mais de 44 milhões de reais junto a previdência. Destacamento da PM de Alter do Chão realiza o projeto Karatê Borari

TRIBUNA DA CALHA NORTE

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EdiçÞao numero 380 de terça-feira, 13 de setembro de 2011

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ANO IX - Nº 380 / EDIÇÃO REGIONAL www.jornal.tribunadacalhanorte.com.br Oeste do Pará, terça-feira, 13 de setembro de 2011

CIRCULAÇÃO: SANTARÉM, MONTE ALEGRE, ALMEIRIM, ALENQUER, FARO, JURUTI, ÓBIDOS, ORIXIMINÁ, PRAINHA E DISTRITO DE MONTE DOURADO, PORTO TROMBETAS, SANTA MARIA DO URUARA E ALTER DO CHÃO

LIGUE E FAÇA A SUA ASSINATURA MENSAL POR APENAS R$ 5,00 *** LIGUE: (93) 9145-7591

Gata da Semana

Moção parlamentar pede produção de alevinos

PÁGINA 09

MONTE ALEGRE

CARNE CLANDESTINA É EXPORTADA DE MONTE ALEGRE PARA MANAUS

Justiça Indefere Liminar para afastar o prefeito de Almeirim

PÁGINA 11

Ministro promete retomada de obra do INSS de Monte Alegre

PÁGINA 04

REGIÃO

Historiador lança livro sobre história e cultura de Monte Alegre

PÁGINA 09

Feiras de Alenquer não oferecem higiene para venda de alimentos

PÁGINA 09

GERAL

IPMMA

Funcionários públicos de Monte Alegre temem ter que pagar dívida da Prefeitura

FRACASSO DA SUSTENTABILIDADE

Agricultores de Juruti dizem que foram enganados pela AlcoaPequenos agricultores do município de Juruti estão indignados com a mineradora Alcoa, que na fase de implantação apresentou vários projetos de sustentabilidade para as famílias, e hoje, parte desses projetos não deram certo e muitas famílias que foram envolvidas se encontram sem renda e outros com pagamentos atrasados.

PÁGINA 06

KARATÊ

PÁGINA 10

Dezenas de pessoas estiveram presente em uma sessão da Câmara de vereadores de Monte Alegre, na última terça-feira, 06, tudo por conta de um projeto de lei do executivo local que pedia a câmara de vereadores, autorização para descontar da folha de pagamento do funcionalismo municipal cerca de 15%, para cobrir uma dívida de mais de 44 milhões de reais junto a previdência.

Destacamento da PM de Alter do Chão realiza o projeto Karatê Borari

Oeste do Pará, terça-feira, 13 de setembro de 2011TRIBUNA DA CALHA NORTE2 GERAL

Uma publicação sobre Desenvolvimento Sustentável e Sociedades na AmazôniaAtendendo o chamado de um edital de pesquisa dirigida d o P r o g r a m a P i l o t o P a r a Florestas Tropicais (PPG-7), dois pesquisadores associados ao Museu Paraense Emílio Goeldi, o antropólogo Roberto Araújo e o geógrafo e sociólogo Phlippe Léna, reuniram especialistas de diversas disciplinas e diferentes instituições para investigar e refletir a permanência de antigos conflitos e o surgimento de novas configurações sociais e políticas na região amazônica. O esforço científico resultou em um livro que é múltiplo em temas, estudos de caso e pontos de vista . ‘Desenvolvimento Sustentável e Sociedades na Amazônia’, que foi lançado na XV Feira Pan – Amazônica do Livro, em Belém (PA), no dia 7 de setembro de 2011. O r g a n i z a d o p o r Roberto Araújo, atualmente pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Philippe Léna, Diretor d e P e s q u i s a d o I n s t i t u t Français de Recherche pour Le Développement (IRD), o livro apresenta estudos realizados por pesquisadores do Museu Emílio Goeldi, IRD-França, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), das universidades Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Federal Fluminense (UFF), Federal do Pará (UFPa), Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Federal de Roraima (UFRR), Institut dês Hautés Études de l´Amérique Latine (Université Paris III), Centre National de La Recherche Scientifique (CNRS), Universitát Marburg (Alemanha), University of Nevada (EUA), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social do Pará (Idesp). “ A s c on t r i b u i ç ões reunidas neste livro procuram, cada uma com sua abordagem e s p e c í f i c a , i r a l é m d a s transformações visíveis para tentar alcançar a compreensão dos fatores estruturantes que condicionam a vida social amazônica contemporânea”, destacam os editores Araújo e Lená. Os leitores da obra encontrarão quinze artigos que estimulam reflexões sobre as populações amazônicas, como conflitos, terras indígenas, fronteiras, sustentabilidade social, violência na Amazônia, rede de

parcerias e a pecuária. Leia abaixo, os comentários sobre 3 artigos, que demonstram a diversidade de abordagens do livro.MODELO SOCIOAMBIENTAL

– “Imensas transformações vêm ocorrendo na Amazônia brasileira desde as últimas décadas do século XX, mas nem sempre são percebidas ou o são de modo variado, segundo i n t e r e s s e s d e d i f e r e n t e s a t o r e s ” , r e s s a l t a B e r t h a Becker, professora Emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro, departamento de Geografia e coordenadora do Laboratório de Gestão do Território - LAGET/UFRJ, membro da Academia Brasileira de Ciências, Doutora “Honoris Causa” pela Universidade de Lyon III e Consultora do Instituto Nacional Ciência e Tecnologia

- INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia, coordenado pela ecológa Ima Vieira (Museu Goeldi). B e r t h a d e s t a c o u no artigo Rede de Parcerias e modelo socioambiental a investigação de experimentos sustentáveis de pequena escala como elemento inovador no processo de transformação regional , a que atribuiu à denominação genérica de modelo socioambiental. “São inúmeros e valiosos os estudos sobre esses experimentos alternativos por pesquisadores de diversas áreas das ciências sociais, mas não há ainda um conhecimento sistemático sobre as condições que possibilitam sua formação e sua sustentação”. A gestão do modelo socioambiental é uma inovação regional do final dos anos oitenta e noventa. As lutas sociais de coletividades em defesa de suas terras e identidades trouxeram novas realidades que foram cruciais nas mudanças estruturais para a sociedade civil tais como a conectividade e a mobilidade rural-urbana da população. O movimento social foi reforçado pelo processo de globalização que incidiu fortemente na região através da cooperação internacional. A autora ressalta a importância de se reconhecer o modelo socioambiental “não como solução geral para o desenvolvimento regional, nem como um corpo estranho, mas sim como uma inovação amazônica cujo isolamento deve ser rompido mediante sua articulação com as políticas

LIVRO

Silvia de Souza Leão

públicas federais, regionais e estaduais”.Para Bertha o sucesso desse modelo socioambiental para a Amazônia depende do sucesso político. “Uma significativa ação política governamental em várias dimensões é necessária para sua continuidade e seu sucesso, alcançando o mercado em condições competitivas”.VISÃO DE FRONTEIRA – O trapézio amazônico, área situada nas fronteiras do Brasil, Colômbia e do Peru é outro tema tratado em artigo publicado no livro Desenvolvimento Sustentável e Sociedades na Amazônia. Os yaguas, sociedade indígena encontrada no nordeste do Peru, protagonizou durante aproximadamente 30 anos deslocamentos que conduziu o grupo até as fronteiras da Colômbia e do Brasil. Jean-Pierre Chaumeil, etnólogo da Centre National de La Recherche Scientifique (CNRS), destaca no artigo Visão de Fronteira: o caso do trapézio amazônico numerosos grupos ocupantes de territórios bi ou trinacionais. A pesquisa avalia em que medida essa área, que pertence a grupos geopolíticos diferentes, constitui um local ou um espaço integrado. A d e s i g n a ç ã o d e trapézio amazônico diz respeito

“a uma faixa estreita de terra, em forma de trapézio, que liga o extremo sul da Colômbia à Amazônia”. Hoje, a região engloba territórios adjacentes do Peru e do Brasil. “Lá encontram-se seis grupos indígenas (ticunas, Cocamar, yaguas e witotos em particular), mestiços e migrantes andinos, aos quais somam-se diversos setores e representantes de sociedades nacionais e internacionais”, lembra Chaumeil. A atividade econômica dessa região é baseada no extrativismo e numa economia de subsistência. Jean-Pierre Chaumeil destaca que a economia local caminha para outras vertentes. “Se o setor industrial por sua vez é pouco desenvolvido, a s a t i v i d a d e s l i g a d a s a o contrabando e ao narcotráfico estão, em contrapartida, em plena progressão nessa linha de fronteiras e absorvem uma forte porcentagem da mão-de-obra regional”.CONFLITOS – Entre os projetos,

o livro apresenta o trabalho de Pascale de Robert, pesquisadora associada à Coordenação de Ciências Humanas do Museu Goeldi. Conflitos, alianças e recomposições territoriais em projetos de desenvolvimento sustentável: experiências da terra indígena Kayapó (Sul do Pará) se concentra na análise das diversas formas de manejo dos recursos naturais, existentes no entorno dos territórios indígenas. O sul do Pará possui um contraste marcante em locais dominados por pastagens e outras cobertas por florestas. No texto de Pascale, a pesquisadora lembra a história recente da Amazônia . “É nas suas interfaces, ou seja, nos espaços geográficos e sociais onde se encontram reunidos os principais protagonistas dos distintos modelos de desenvolvimento, que alguns paradoxos se revelam com maior intensidade. É também nesses espaços que se concentra atualmente grande parte das atividades ilegais e dos conflitos graves , como mostram os recentes acontecimentos na Terra do Meio”. Os Kayapó, por outro lado, “tem conseguido manter uma posição de relevo na luta etnossocioambiental”, diz a pesquisadora. Experiências inovadoras em projetos de desenvolvimento sustentável (manejo florestal, produção de óleo de castanha, conservação,...) foram elaboradas para algumas aldeias específicas inseridas numa rede de parceria internacional.Mesmo que por um período o s M e b e n g ô k r ê , c o m o s e autodenominam os Kayapó, tenham sido apontados como p a rt ic ip a n t es de p rá t ic a s regionais predatórias como o garimpo e a exploração ilegal de madeira, a terra indígena conseguiu “se manter como uma ilha de floresta numa das regiões do país mais afetada pelo desflorestamento”. A a u t o r a r e v e l a a luta dos Kayapó em garantir autonomia. “Os Mebengôkrê conservam vivas suas instituições políticas que garantem autonomia a cada aldeia, mas mostram também a capacidade de superar dissensões internas frente às ameaças do ‘mundo dos brancos’, identificado com o modelo desenvolvimentista”.

Materiais orgânicos da própria floresta ajudam a reduzir erosão do solo

A pesquisa real izada pelo mestrando da Rede CTPetro Amazônia, Omar Cubas Encinas, avaliou os processos erosivos na Base de Operações Geólogo Pedro de Moura. A erosão é um fenômeno resultante da perda de solo pela ação da chuva, vento ou dos processos de formação natural da crosta terrestre. Seu estudo de erosão hídrica sobre os impactos no solo das atividades petrolíferas em áreas de floresta primária na Amazônia é inédito e teve a orientação do pesquisador da Embrapa Solos e membro da Rede CTPetro, Dr. Wenceslau Teixeira. Encinas diz que os objetivos da pesquisa foram quantificar as perdas de solo e água em parcelas coletoras sob três condições: solo descoberto (sem floresta), solo coberto como liteira (solo com resíduos orgânicos, folhas, galhos) e solo sob floresta primária, em área de exploração petrolífera no município de Coari, além de determinar os fatores que influenciam na perda de solo e de água, erosividade, largura, comprimento, etc.

O s r e s u l t a d o s d a pesquisa indicaram que a as perdas de solo e água foram maior no solo descoberto seguido pelo solo com liteira e solo sob floresta primária. O interessante e mais importante deste estudo foi que a perda de solo na c lareira com o solo protegido pela liteira foi igual à perda do solo na floresta primária, mostrando a eficiência dos resíduos vegetais na redução do processo erosivo com a qual é possível reduzir as perdas de solo em até 99,95 % quando comparado com o solo descoberto. “Esse dado é muito importante para as empresas que realizam desmatamento dentro de suas atividades de exploração, pois elas podem utilizar a liteira da floresta como proteções do solo além de ser de fácil obtenção, ela sempre está se renovando”, destaca Encinas. D e a c o r d o c o m o pesquisador, a simples prática da cobertura do solo com liteira reduz as perdas de solo, o que sugere a importância de manter o solo coberto e a potencialidade do uso da liteira para controle da erosão.

Oeste do Pará, terça-feira, 13 de setembro de 2011 3TRIBUNA DA CALHA NORTEGERALAgência Nacional de Aviação Civil

José M Piteira

Deputada insiste na volta da Anac ao Pará

Na semana passada, a deputada Josefina C a r m o ( P M D B )

voltou a pedir à direção d a A g ê n c i a N a c i o n a l de Aviação Civil (Anac) q u e s e j a r e i n s t a l a d a , n a C a p i t a l d o P a r á , a Superintendência Regional 0 1 d a q u e l a a g ê n c i a . O pedido foi feito na forma d e m o ç ã o l e g i s l a t i v a apresentada ao Parlamento E s t a d u a l , n o d i a 3 0 d e agosto passado. O governo federal justif icou a decisão por conta de um processo de r e f o r m u l a ç ã o d a s s u a s gerências regionais. Em nota distribuída à época, a d i r e ç ã o n a c i o n a l d a A n a c i n f o r m o u q u e “ a s atividades e o atendimento ao público realizados pela Gerência Regional 01, em Belém, serão mantidos de forma regular através do Posto de Serviço da Anac na capital paraense, com o apoio operacional e a d m i n i s t r a t i v o d a s demais áreas da Sede da Anac (Brasília) e de outras U n i d a d e s R e g i o n a i s ” . Informou, ainda, que “o processo de reformulação

Deputada esteve participando da reunião em Belém com a Anac

tem o objetivo de reduzir a duplicidade de funções e de recursos humanos e materiais. “As justificativas d a A n a c s ã o a b s u r d a s e c o n t r a d i t ó r i a s . F a l a e m ‘ a m p l i a r a a t u a ç ã o da Anac em todo o país’, mas retira-se de Belém, a mais importante unidade federativa a Amazônia; fala em ‘aumentar a sinergia das equipes nas regiões com as Superintendências de Segurança Operacional’, m a s d e i x a s e m comunicação efetiva e fora da estrutura de atuação d o ó r g ã o u m E s t a d o d e d i m e n s õ e s c o m o o P a r á . F i n a l m e n t e , f a l a em ‘reduzir a duplicidade de funções e de recursos h u m a n o s e m a t e r i a i s ’ , quando, na verdade, não reduziu , mas el iminou, simplesmente extinguiu, r iscou o Pará do mapa d e at uação d e at uação da Anac . Just i f icat ivas estapafúrdias para uma decisão absurda”, protesto a deputada. Com o fechamento d a A n a c e m B e l é m , qualquer passageiro que t e n h a a l g u m d o s s e u s

direitos desrespeitados p o r u m a d a s e m p r e s a s de transporte aéreo será obrigado a fazer contato com a regional da Anac em Manaus, por telefone ou Internet, para solicitar providências. Ela também citou a i n t e r d i ç ã o d e a l g u n s a e r o p o r t o s n o i n t e r i o r do Estado por conta das dificuldades decorrentes da ausência da Anac no Pará.

“Um absurdo!”, concluiu.

Em Belém, Josefina participou de audiência p ú b l i c a p r o m o v i d a pelo Ministério Público Federal, com a presença de representantes da Anac, justamente para discutir e adotar providências quanto ao fechamento de diverso a e r o p o r t o s m u n i c i p a i s no interior do Pará. Ela reiterou a necessidade de retorno da Anac ao Pará.

Sema cria lista de regularização ambiental para imóveis ruraisA Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) já publicou no Diário Oficial do Estado a portar ia que institui a Lista de Regularidade Ambiental d o s I m ó v e i s R u r a i s situados no Pará. Com isso, os municípios que sediarem imóvel rurais a serem regularizados deverão participar do Programa Municípios Verdes. Os produtores rurais de 90 municípios p a r a e n s e s ( d o s 1 4 3 e x i s t e n t e s ) , q u e j á aderiram ao programa tiveram prorrogados seus prazos para requerimento d o l i c e n c i a m e n t o ambiental. O p r o g r a m a Municípios Verdes objetiva intensificar a atividade agropecuária nas áreas consolidadas, promover o reflorestamento, apoiar a conclusão do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e da Licença Ambiental R u r a l ( L A R ) , r e d u z i r o d e s m a t a m e n t o e a degradação ambiental, r e g u l a r i z a r p a s s i v o s ambientais do Estado, recuperando as Áreas de Preservação Permanente ( A P P s ) e a s á r e a s degradadas em Reserva Legal, fortalecer os órgãos municipais, incluindo os sistemas municipais d e m e i o a m b i e n t e , e modernizar a legislação ambiental. Para ser inserido na Lista de Regularidade Ambiental o imóvel precisa ter inscrição feita no CAR até 31 de dezembro deste ano. Após esse prazo, somente estarão aptos à lista os cadastros já validados pela Sema, a partir de imagem de satélite em alta resolução e b a s e c a r t o g r á f i c a individualizada para cada município inserido no programa “Municípios Verdes”.M E T A S - C o n s t a r á da l ista o imóvel que estiver inscrito no CAR e esteja localizado em unidade administrativa p a r t i c i p a n t e d o

“ M u n i c í p i o s V e r d e s ” , que cumpra as metas estabelecidas: ter 80% do seu território relativo a imóveis privados ou p o s s e s i n s e r i d o s n o CAR, excluindo-se áreas protegidas, assentamentos, acampamentos e Planos

d e D e s e n v o l v i m e n t o Sustentável (caso não atenda este requisito, deverá apresentar novo cronograma do CAR para 2011); ter instrumento de celebração de pacto pelo controle de desmatamento e m c o n j u n t o c o m organizações sociais e de produtores rurais do município, e ter grupo de trabalho entre signatários do pacto para monitorar, f iscal izar e manter o d e s m a t e e m n í v e i s inferiores a 40 quilômetros quadrados por ano ou inferior ao registrado no ano anterior, a contar de agosto de 2011.A i n d a é n e c e s s á r i o r e q u e r i m e n t o d o s produtores rurais para a Licença da Atividade R u r a l ( L A R ) , d e n t r o dos seguintes prazos: propriedades maiores do que três mil hectares, até 30/8/2011; acima de 500 ha até três mil ha, até 31/12, e propriedade d e a t é 5 0 0 h a , e m 30/06/2012. O M i n i s t é r i o Público Federal anunciou a prorrogação dos prazos para que as fazendas criadoras de gado bovino apresentem os pedidos de Licença Ambiental Rural. A exigência faz parte dos Termos de Ajustamento de Conduta assinados pelos frigoríficos, marchantes, empresas coureiras e varejistas que atuam no Pará.N O V O S P R A Z O S - A s p r o p r i e d a d e s c o m área maior que três mil hectares têm até 28 de fevereiro de 2012 para comprovar o pedido de LAR; propriedades entre 500 e três mil hectares têm até junho de 2012 e as menores do que 500 hectares têm prazo até dezembro de 2012.A permanência na lista está condicionada ao cumprimento da legislação e das metas estabelecidas. S e f o r c o n s t a t a d o desmatamento em imóvel rural constante da lista, a Sema poderá excluí-lo até que o processo administrativo seja julgado definitivamente em favor do proprietário ou que haja recuperação do dano ambiental . A Lista de Regularidade Ambiental está sendo emitida no site da Sema.

Ministério cancela registro de quase 2 mil pescadoresO Ministério da Pesca divulgou no último dia 06, no Diário Oficial da União, duas portarias datadas de 26 de maio, que cancelam o registro de 1.885 pescadores artesanais no Pará. De acordo com o ministério, os documentos foram cancelados por suspeita de irregularidades. Esse é o resultado de uma a ç ã o d e s e n v o l v i d a p e l o s ministérios do Trabalho e Emprego e Pesca e Aquicultura. O registro permite o pagamento do seguro-desemprego aos pescadores artesanais . O benefício é pago às pessoas que vivem apenas da pesca e não podem desenvolvê-la durante o período do defeso, quando a atividade é proibida. No Pará, 227.159 pessoas estão registradas como pescadores e recebem o seguro-defeso nos meses em que a pesca é proibida.Fraudes - O cancelamento

f o i p o s s í v e l p o r m e i o d o cruzamento dos bancos de dados das duas pastas. Houve a comprovação de diversas inconsistências e suspeita de fraudes, o que impossibilitou o p a g a m e n t o d o s e g u r o -desemprego aos requerentes. Pela lei, o pescador artesanal que pede o seguro-d e s e m p r e g o n ã o p o d e ter v ínculo empregat íc io nem receber, por exemplo, benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). No início de agosto, o Ministério do Trabalho informou que havia cancelado cerca de 89 mil registros em todo o país. Na época, o M i n i s t é r i o i n f o r m o u q u e s o m e n t e n o P a r á , o n d e começaram a ser verificados os registros, cerca de 40% dos benefícios pedidos por pescadores foram cancelados por suspeita de irregularidades.

Este foi o Estado com maior número de cancelamentos. O M i n i s t é r i o d o T r a b a l h o i n f o r m o u que continuará fazendo a

análise dos benefícios do seguro-desemprego para os pescadores artesanais para evitar irregularidades. Fonte: Diário do Pará

Oeste do Pará, terça-feira, 13 de setembro de 2011TRIBUNA DA CALHA NORTE4 REGIÃO

Ministro promete retomada de obra do INSS de Monte AlegreO Ministro da Previdência, Garibaldi Alves, garantiu e m a u d i ê n c i a c o m o s e n a d o r F l e x a R i b e i r o (PSDB-PA) e a prefeita de Novo Progresso, Madalena Hoffman, na quarta-feira ( 3 1 ) , q u e i r á s o l i c i t a r a r e t o m a d a d a s o b r a s d e u n i d a d e s d o I N S S paralisadas há mais de um ano em seis municípios do Estado, entre eles o de Monte Alegre. A t u a l m e n t e , a P r e v i d ê n c i a p o s s u i 1 7 agências no Estado e um p l a n o o u s a d o p r e v i a a construção de 74 novas unidades. Para realizar a t a r e f a , o M i n i s t é r i o r e u n i u a b a n c a d a d o P a r á n o C o n g r e s s o e s o l i c i t o u q u e f o s s e m destinadas emendas de p a r l a m e n t a r e s p a r a o m i n i s t é r i o r e a l i z a r a s obras. “ F i z e m o s u m e s f o r ç o e t o d o s o s parlamentares da nossa b a n c a d a a p o i a r a m a p r o p o s t a , p o i s s a b e m o b e n e f í c i o q u e u m a agência do INSS traz ao aposentado, por exemplo, que muitas vezes tem que se deslocar para outro município afim de receber atendimento”, relembrou Flexa Ribeiro. P o r é m , e m s e i s m u n i c í p i o s d o P a r á a s obras estão paralisadas h á m a i s d e u m a n o : B a i ã o , J a c u n d á , M o n t e Alegre, Novo Progresso, Salinópolis e Acará. No caso de Novo P r o g r e s s o , a p r e f e i t a Madalena conta que os aposentados tem de se deslocar até quase 400

quilômetros até Itaituba para receber atendimento o u p r o c u r a r s e u s direitos. “É uma situação constrangedora, pois as pessoas vêem o ‘esqueleto’ d a o b r a e n u n c a e l a é concluída. E cobram do prefeito. Por isso viemos aqui pedir apoio para que sejam retomadas”, explica a prefeita. Em todo o Estado do Pará , a Previdência e s t á i n v e s t i n d o R $ 7 4 milhões para cumprir o cronograma de construir 7 4 n o v a s u n i d a d e s n o P a r á , p a r a e x p a n d i r a r e d e d e a t e n d i m e n t o no estado. Essas novas agências integram o Plano d e E x p a n s ã o d a R e d e de Atendimento do INSS (PEX). G a r i b a l d i concordou que a situação n ã o d e v e c o n t i n u a r e e x p l i c o u q u e a s o b r a s f o r a m p a r a l i s a d a s p o r conta de problemas com as empresas contratadas para realizar a construção.

“Em muitos casos temos d e i n i c i a r u m a n o v a licitação. Mas, diante do que foi mostrado aqui e a distância e dificuldade de deslocamento entre os municípios do Pará, vamos dar uma prioridade”, disse. N o f i n a l d a reunião, a equipe técnica do Ministério garantiu que nos próximos dias será verificada a situação das obras nos seis municípios e q u e , c o n f o r m e c a d a c a s o , p o d e r á s e r f e i t a nova licitação ainda no mês de setembro, fazendo com que as obras sejam retomadas ainda este ano.

Salete Marinho

Cientistas descobrem rio embaixo do Rio AmazonasIndícios da existência de um rio subterrâneo, com a mesma extensão do Rio Amazonas, que estaria a 4 mil metros abaixo da maior bacia hidrográfica do mundo, foram divulgados em um estudo realizado por pesquisadores da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional (ON), no Rio de Janeiro. O Rio Hamza nasce no Peru, na Cordilheira dos Andes, mesma região que o Rio Amazonas. “Essa linha de água permanece subterrânea desde sua nascente, só que não tão distante da superfície. Tanto que temos relatos de povoados daquele país, instalados na região de Cuzco, que utilizam este rio para agricultura. Eles sabem desse fluxo debaixo de terrenos áridos e por isso fazem escavações para poços ou mesmo plantações”, afirmou o pesquisador do pesquisador indiano Val iya Hamza do Observatório Nacional. O fluxo da água deste rio segue na vertical, sendo drenado da superfície até dois mil metros de profundidade. Depois, próximo à região do Acre, o curso fica na horizontal e segue o percurso do Rio Amazonas, no sentido oeste para o leste, passando pelas bacias de Solimões, Amazonas e Marajó, até adentrar no Oceano. “A água do Hamza segue até 150 km dentro do Atlântico e diminui os níveis de salinidade do mar. É possível identificar este fenômeno devido aos sedimentos que são encontrados na água, c a r a c t e r í s t i c o s d e á g u a doce, além da vida marinha existente, com peixes que não sobreviveriam em ambiente de água salgada”, disse.C A R A C T E R Í S T I C A S - A descoberta é fruto do trabalho de doutorado de Elizabeth

Pimentel , coordenado por Hamza. Ela indica que o rio teria 6 mil km de comprimento e entraria no Oceano Atlântico pela mesma foz, que vai do Amapá até o Pará. A descoberta foi feita a partir da análise de temperatura de 241 poços profundos perfurados pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980. “A temperatura no solo é de 24 graus Celsius constantes. Entretanto, quando ocorre a entrada da água, há uma queda de até 5 graus Celsius. Foi a partir deste ponto que começamos a desenvolver nosso estudo. Este pode ser o maior rio subterrâneo do mundo”, afirma Hamza. “Não é um aquífero, que é uma reserva de água s e m m o v i m e n t a ç ã o . N ó s

percebemos movimentação d e á g u a , a i n d a q u e l e n t a , pelos sedimentos”, disse o pesquisador cujo sobrenome batizou o novo rio.De uma ponta a outra - Apesar de ser um rio subterrâneo, sua vazão (quantidade de água jorrada por segundo) é maior que a do Rio São Francisco, que corta o Nordeste brasileiro. Enquanto o Hamza tem vazão de 3,1 mil m³/s, a do Rio São Francisco é 2,7 mil m³/s. Mas nenhuma das duas se compara a do rio Amazonas, com 133 mil m³/s. “ A v e l o c i d a d e d e c u r s o d o H a m z a é m e n o r também, porque o fluxo de água tem que vencer as rochas existentes há quatro mil metros de profundidade. Enquanto o Amazonas corre a 2 metros por

segundo, a velocidade do fluxo subterrâneo é de 100 metros por ano. Outro número que chama atenção é a distância entre as margens do Hamza, que alcançam até 400 km de uma borda a outra, uma distância semelhante entre as cidades de São Paulo e o Rio de Janeiro. “Vamos cont inuar n o s s a p e s q u i s a , p o r q u e n o s s a b a s e d e d a d o s prec isa ser melhorada . A partir de setembro vamos buscar informações sobre a temperatura no interior terrestre em Manaus (AM) e em Rondônia. Assim vamos d e t e r m i n a r a v e l o c i d a d e e x a t a d o c u r s o d a á g u a ” , complementa o pesquisador do Observatório Nacional.

Juiz manda paralisar obras em bairro de OriximináO j u i z d a C o m a r c a d e O r i x i m i n á , F r a n c i s c o C o i m b r a G e m a q u e , mandou na segunda-feira, 29/08/11, a prefeitura retirar todas as máquinas que estavam fazendo a terraplanagem no bairro P e n t a , n a c i d a d e d e Oriximiná. D e a c o r d o c o m o secretário municipal de Infraestrutura, Alfeu C a r p e g g i a n e , o j u i z mandou parar as obras devido a prefeitura não ter informado ao juizado o inicio dos trabalhos, uma vez que esta área ainda está em subjudice,

por se tratar de terras de propriedade particular e que foi invadida por posseiros. “ N ó s e s t a m o s c o r r e n d o a t r á s d o prejuízo. O juiz pediu para que a Prefeitura enviasse um oficio comunicando a n e c e s s i d a d e d e m e l h o r i a s n o b a i r r o . Esse documento já foi enviado e protocolado no Fórum de Justiça. Agora vamos esperar que juiz se sensibilize com a situação e d e i x e a P r e f e i t u r a melhorar as ruas do bairro para que os moradores p o s s a m v i v e r . N e s s e local já vivem mais de mil

famílias, e até agora não a nenhuma infra-estrutura d e q u a l i d a d e ” , d i s s e Carpeggiane. E m m e a d o s d e 2 0 0 7 , o j u i z C o r n é l i o J o s é H o l a n d a d a comarca do município d e O r i x i m i n á , a p ó s anal isar um pedido da Câmara de Vereadores do município, enviou oficio ao presidente da Casa , a p resen t a n do decisã o favorável à real ização de obras de drenagem e terraplanagem nos bairros do Penta e Novo Horizonte. Com a decisão, a Prefeitura ficou autorizada a trabalhar na área, mas

apenas na recuperação das vias públicas deterioradas e n a c o n s t r u ç ã o d o sistema de esgoto, não podendo abrir novas ruas. O juiz pediu ainda que ao final das obras fosse apresentado relatório sobre o trabalho realizado no local. O B a i r r o d o Penta foi criado no ano de 2002 quando várias famíl ias se apossaram de uma área particular. O proprietário entrou na justiça para reaver a área. A tramitação do processo emperra qualquer ação da prefeitura na execução de obras no local.

Oeste do Pará, terça-feira, 13 de setembro de 2011 5TRIBUNA DA CALHA NORTECONCURSO

Prefeitura de Juruti chama aprovados em concurso públicoA prefeitura de Juruti estará contratando 411 pessoas q u e p a s s a r a m n o ú l t i m o concurso público municipal. A informação foi repassada p e l o p r ó p r i o p r e f e i t o d e Juruti, Henrique Costa, que já foi publicado o edital para contratação de 411 candidatos q u e p a s s a r a m n o u l t i m o concurso publico.

O edital convocando os aprovados foi publicado no Diário Oficial do Estado na última terça-feira, 06 de agosto.Os candidatos convocados aos cargos das Secretarias Municipais de Educação, de Saúde e da Administração Pública em Geral (Secretarias Municipais de Infraestrutura, Meio Ambiente, Comunicação,

Produção, Assistência Social e Administração) , devem comparecer até o próximo dia 26, na sede da Prefeitura M u n i c i p a l d e J u r u t i , n o horário das 08h30 às 14h, para tratarem de assuntos relacionados à nomeação e posse, devendo comprovarem o s r e q u i s i t o s b á s i c o s para investidura no cargo,

constantes do item 2 do Edital nº 001/2010. Notadamente para confirmação dos nomes e c a r g o s , o s c a n d i d a t o s convocados devem apresentar os documentos, originais de Cédula de Identidade, Cadastro Nacional de Pessoa Física – CPF e Certidão de Antecedentes Criminais (Justiças Comum e Federal).

No ato de seu comparecimento, o candidato receberá a relação c o m p l e t a d e d o c u m e n t o s n e c e s s á r i o s q u e d e v e r á p r o v i d e n c i a r ( c ó p i a s devidamente autenticadas em Cartório), para a Investidura no cargo Efetivo. A p r i m e i r a c o n t r a t a ç ã o c h a m o u 2 6 5 servidores que ocuparam seus

cargos na área de educação e saúde. O prefeito disse a reportagem do jornal Agora Juruti que o concurso tem validade de dois anos, e que por isso, mais aprovados e classif icados no concurso deverão ser chamados em outro momento, assim que a prefeitura do município necessitar.

RELAÇÃO DOS NOMES CONVOCADOS AO PREENCHIMENTO DE VAGAS NA PREFEITURA DE JURUTI

Oeste do Pará, terça-feira, 13 de setembro de 2011TRIBUNA DA CALHA NORTE6 REGIÃO

O fracasso da sustentabilidade. AgricultoresAgricultores alegam que a mineradora prometeu comprar toda produção que fosse gerada pela “sustentabilidade”, mas que estão com mudas de plantas, peixe e hortaliça sem comercialização. As vendas de verduras estão desde junho sem pagamento.

Agricultor mostra as mudas de plantas que não foram vendidas para o reflorestamento da Alcoa e que, já estão dando frutas aguardando a compra

Partes das mudas de plantas foram jogadas fora, por falta de recurso para continuar aguando

Pequenos agricultores do município de Juruti estão indignados com

a m i n e r a d o r a A l c o a , q u e n a f a s e d e i m p l a n t a ç ã o apresentou vários projetos de sustentabilidade para as famílias, e hoje, parte desses projetos não deram certo e muitas famílias que foram envolvidas se encontram s e m r e n d a e o u t r o s c o m pagamentos atrasados.Entre as diversas famílias que se sentem enganados pela mineradora Alcoa, estão os produtores de hortaliças, q u e a n t e s s o b r e v i v i a m d a f a b r i c a ç ã o d e f a r i n h a d e m a n d i o c a , m a s c o m a i m p l a n t a ç ã o d o p r o j e t o para produzir e fornecer hortaliças para a contratada d a A l c o a , e s s a s f a m í l i a s abandonaram tudo para se dedicar ao plantio de mudas de árvores e verduras. Os agricultores denunciaram para a reportagem do jornal Tribuna da Calha Norte que, a empresa que fornece a l imentação para a mineradora, a GRSA,

Da Redação que compra a produção de hortaliças dos produtores, está desde o mês de junho sem fazer o pagamento dos agricultores, que hoje amargam dívidas e sem condições para manter o cultivo das hortas.S e g u n d o E d i l s o n B a t i s t a , p r o d u t o r r e s p o n s á v e l por receber o dinheiro da GRSA e repassar aos demais agricultores , quando vão cobrar o dinheiro recebem apenas a resposta que fique aguardando, pois as notas ficais foram perdidas. Edilson garante que não é a primeira vez que a GRSA atrasa nos pagamentos e que a desculpa é sempre a mesma, “eles alegam que perderam as minhas notas, que ao invés de mandarem para São Paulo, mandaram p a r a R o n d ô n i a ” , d i s s e , complementando que, em uma dessas cobranças, uma pessoa identi f icada por Arnaldo, responsável pela aquisição de alimentos da GRSA, disse que ‘se quiserem continuar a vender para a GRSA terão que esperar, caso contrário, a GR vai procura outro fornecedor’, o que deixou os agricultores i r r i t a d o s , p o i s q u a n d o a mineradora Alcoa apresentou o projeto de sustentabilidade garantiu que toda produção seria comercializada, o que não vem acontecendo, “hoje nos fornecemos apenas alface, couve, coentro e cebolinha”, reiterou Edilson, dizendo ainda que, “nós estamos com três toneladas de peixe criado em cativeiro no lago do Juruti Velho pra tirar e eles não querem comprar, porque exigiram uma análise da água do gelo daqui (Juruti), e no laboratório a água deu problema, e por isso eles não querem comprar o peixe”, falou o produtor, ressaltando que esse peixe está com um ano no ponto de abate e até agora

Com o atraso nos pagamentos, agricultores tiveram que reduzir o tamanho de suas hortas

não foi vendido.O produ t or de hort a l iças Sebastião Nascimento, falou q u e s u a f a m í l i a n ã o e s t á passando fome porque não abandonou completamente o plantio de mandioca, e hoje voltou a fazer farinha para vender, o que está garantindo o sustento da casa, “se fosse depender da horta, a gente tava passando fome, no inicio foi tudo muito bom, nós fizemos diversos planos para o futuro, eles deram motor-bomba, caixa d’água, plástico sombrite, eles compravam bastante verduras e o pagamento era direitinho,

isso no tempo da Snec, depois todos os nossos sonhos caiu, e o que resta é essa situação”, falou. S e g u n d o o s a g r i c u l t o r e s , quando a Alcoa esteve na f a s e d e i m p l a n t a ç ã o d o projeto, contratou a empresa CNEC Engenharia, que era a responsável pelos projetos d e s u s t e n t a b i l i d a d e d a mineradora, após conseguir todas as licenças de operação e i n i c i a r o s t r a b a l h o s d e exploração da bauxita, a Alcoa despachou a Snec e contratou o u t r a e m p r e s a p a r a d a r assistência aos agricultores, porém, essa empresa ficou

restrita a vários projetos de sustentabilidade ocasionando o engessamento dos mesmos e prejudicando os agricultores.

“No tempo da Seec, quando a GRSA atrasava o pagamento, a Snec pagava pra gente e depois recebia deles. As notas eram emitidas pela Snec, hoje a nota fiscal é no nome do Edilson Batista, de Juruti Velho, que recebe por todos os produtores e depois repassa o dinheiro pra gente. Tudo ficou mais difícil depois que a Alcoa conseguiu o que queria, que era levar nossa bauxita de Juruti!” desabafou o agricultor.

P a r t e d o p r o j e t o d e sustentabilidade da Alcoa, estava o incentivo para os agricultores plantarem mudas de árvores frutíferas e madeira de lei, pois com a exploração da bauxita a floresta é retirada e empresa precisa reflorestar o local após a extração. Quando a empresa estava na faze de implantação do projeto Juruti, as mudas dos agricultores foram compradas, depois q u e a e m p r e s a p a s s o u a explorar a bauxita, a compra das mudas foi sendo reduzida. Conforme relatório mostrado a reportagem deste jornal, a mineradora iniciou a compra com a quantidade de 80 mil de mudas por ano, divida em quatro associações, hoje a compra para cada associação se reduziu para 14.942 e muitas das espécies foram descartadas. Empresas – A reportagem do jornal Tribuna da Calha Norte tentou ouvir as empresas GRSA e Alcoa, sobre as denuncias, mas ambas as assessorias de imprensa não responderam nossos emails, e não foi possível contato por telefone.

Fomos iludidos pela Alcoa, agora estamos com uma mão na frente e outra

atrás, não querem mais comprar nossas hortaliças, a compra das mudas está diminuindo. Incentivaram tanto a gente para plantar e agora não querem comprar!” Sandra Vieira.

Oeste do Pará, terça-feira, 13 de setembro de 2011 7TRIBUNA DA CALHA NORTEREGIÃO

dizem que foram enganados pela Alcoa“Sustentabilidade não existe em Juruti. Esses projetos foram apenas ilusão”De acordo com a presidente da ASPROFAGU (Associação dos Produtores Rurais Grupos Unidos), que reúne produtores de mudas, hortaliças e piscicultura, Sandra Vieira, a mineradora Alcoa enganou os agricultores do município de Juruti, pois quando queria receber licença para extrair bauxita contou

“contos de fadas” para os moradores, que passaram a dar apoio para a empresa, mas que, depois que a Alcoa conseguiu o que queria, virou as contas para a população local.

“Falam tanto em sustentabilidade e quando a gente vai analisar as coisas, percebe-se que não existe aqui em Juruti. Os projetos pilotos que eles chamam, fizeram um tanque com mil alevinos para 50 famílias. Cadê a sustentabilidade nisso? Depois de venderem esses peixes, que daria 20 para cada família, mas vão tirar as despesas, comprar novos alevinos e o restante vão dividir entre as 50 famílias, o que vai ficar para o povo?‎ Isso me causa uma indignação, porque eu não vejo nenhum avanço, ninguém fala em aumentar os projetos só dizem que as pessoas terão que andar com suas próprias pernas. Eu sempre digo pra eles, andar com as próprias pernas de quê maneira?‎ Se não

tem como as famílias se virarem! Um tanquezinho de mil alevinos para uma associação com quase 100 sócios!”, falou Sandra, dizendo ainda que “Nossas verduras a gente vende para a GRSA e eles demoram até quatro meses pra pagar. Isso é sustentabilidade?‎ Como é que vamos comprar sementes, adubos pra plantar novamente?‎ Meus filhos vão comer o quê?‎”, desabafou a presidente da associação. Sandra Vieira falou ainda que quando a Alcoa foi implantar no município de Juruti, visitavam a s c o m u n i d a d e s i l u d i n d o o s comunitários, “a Alcoa prometeu tantas coisas que fomos todos a favor dela, prometeu que iria ser um projeto grande, seria uma coisa do outro mundo para nós, mas fomos apenas iludidos”. Sandra disse que a mineradora prometeu fazer um alevinário n o m u n i c í p i o , p a r a e v i t a r a mortandade de alevinos durante a viagem para Juruti, mas que nada foi feito. Hoje existe 16 tanques criatórios de peixes em 16 comunidades na região do Juruti Velho, e todos enfrentam d i f i c u l d a d e s p a r a v e n d e r a produção.

Agricultor diz que empresa agiu de má féO a g r i c u l t o r E d m a r B e n t e s , d i s s e q u e quando os trabalhos d e i m p l e m e n t a ç ã o d o p r o j e t o m i n e r a l , a p a r e c e r a m e m s u a propriedade diversas p e s s o a s s e d i z e n d o q u e e r a m d a A l c o a , e q u e , a f e r r o v i a p a s s a r i a e m s e u terreno. D i a n t e d a planta do projeto da ferrovia, eles fizeram u m l e v a n t a m e n t o d a p r o p r i e d a d e d o a g r i c u l t o r , q u e mostrou a quantidade d e p l a n t a s , c o m o m a n d i o c a , b a n a n a , laranja, entre outros, e pediram que assinasse u m d o c u m e n t o , q u e s e r i a p a r a m o s t r a r

a s a u t o r i d a d e s c o m p e t e n t e s . A p ó s a l g u m a s s e m a n a s , chegou um documento p a r a o a g r i c u l t o r , a f i r m a n d o q u e a f e r r o v i a p a s s a r i a n a á r e a d e s e u t e r r e n o , e q u e l á n ã o t e r i a n i n g u é m d a a g r i c u l t u r a familiar, que o senhor Edmar Bentes , seria m a d e i r e i r o i l e g a l .

“ E s t o u h á 2 2 a n o s a q u i e n u n c a v e n d i um palmo de madeira d a q u i , n u n c a f u i madeireiro, sobrevivia d a p l a n t a ç ã o e d e farinha de mandioca”, a f i r m a o a g r i c u l t o r , que até hoje sente a mágoa, de ser taxado de madeireiro.

“Bota Fora” vira área de pasto sobre madeira enterrada

PROJETO AMBIENTAL DA ALCOA

A reportagem do jornal Tribuna da Calha Norte, conseguiu chegar em um dos “Bota Fora” que a mineradora Alcoa faz para enterrar madeira que extrai de seu projeto mineral. O ‘Bota Fora’ é um local onde serve de depósito para madeira, entulho e restos de material usado na construção, o local é retirado toda a vegetação e empiçarrado, que serve como grande depósito a céu aberto. Lá a mineradora coloca uma quantidade incalculável de árvores de todas as espécies e depois cobre com terra e piçarra. A r e p o r t a g e m d o j o r n a l c o n s t a t o u q u e n o s ‘ B o t a Fora’ ao invés de plantas para reflorestar a área, está

sendo plantado pasto, o que se formou um grande campo s o b r e u m a m o n t o a d o d e madeira enterrada. As poucas mudas que foram plantadas em época desfavorável para sobreviver, estão de cupuaçu, ingá e pau amarelo. No local onde a reportagem esteve, comunitários dizem que antes da Alcoa usar a área, era um grande castanhal e que foram derrubadas impiedosamente as árvores e que não tiveram a sensibilidade de verificar que tipo de vegetação existia antes de construir o ‘Bota Fora’.No local a inda é possível verificar dezenas de árvores que não foram enterradas e que estão apodrecendo debaixo da vegetação que nasceu ao redor.Debaixo da camada de pasto estão milhares de toras de árvores que foram enterradas pela Alcoa

Placa indica numeração de mudas que contradiz com a realidade Vegetação natural está se encarregando de cobrir a madeira que ficou de fora do aterroNo local do castanhal estão pastos sobre milhares de árvores enterradas

Presidente da ASPROFAGU, está indignada com a mineradora

Oeste do Pará, terça-feira, 13 de setembro de 2011TRIBUNA DA CALHA NORTE8 VARIEDADES

HOROSCOPO Por Joao Bidu

A GAtA dA SemAnA

O começo da semana será ideal para o recolhimento e reflexão. Tire um tempo só para você. O clima em família poderá esquentar um pouco, por isso, tenha paciência se as coisas não saírem que você espera. No amor, cuide da beleza e prepare-se para ser o centro das atenções.É hora de valorizar o convívio com as pessoas queridas. No entanto, tenha cuidado para não se deixar enganar. Evite tomar alguma atitude se estiver na dúvida. No amor, os astros indicam que o melhor a fazer é manter a discrição e apostar na ousadia.

Nada cairá do céu e será preciso batalhar para alcançar seus objetivos. A tensão poderá marcar suas relações com as pessoas mais próximas. Use e abuse do diálogo, ele será seu aliado durante esta semana. No amor, não tente soluções superficiais e mantenha a discrição.

Não é hora de pensar pequeno. Defina suas metas e corra atrás de seus sonhos. A fase será ideal para mostrar seus talentos. Valorize-se e não tenha medo de ousar. Na vida a dois, evite atitudes precipitadas redobre a atenção com a pessoa amada.

Se você anda pensando em investir na carreira e em aprimorar seus conhecimentos, este é o momento. No amor, há sinal de tensão. Brigas não estão descartadas. Mas, por outro lado, seu poder de sedução estará aguçado, fazendo de você o centro das atenções.

Nem tudo sairá como você deseja, mas nem por isso você deve desanimar. A semana será positiva para investir em uma boa produção. Cuidar da imagem fará bem à sua autoestima. Nos assuntos do coração, vale sair da rotina. Um passeio poderá fazer muito bem à relação.

Não tenha medo de mostrar o que sabe e de valorizar-se. A semana exigirá cuidados redobrados com assuntos financeiros. A vida a dois deverá passar por altos e baixos, não desanime. Evite brigas e desentendimentos desnecessários.

Seu desafio durante esta semana será controlar a impulsividade. Você passará por uma fase de recolhimento e será importante lutar por sua privacidade. O amor contará com boas vibrações, mas não tente acelerar o ritmo das coisas. Se vive uma relação desgastada, não insista.

Não ignore os problemas e procure descobrir o que realmente causa aborrecimentos. A ajuda financeira de que tanto precisa poderá vir de algum familiar. No romance, opte pela privacidade e cuidado com o conflito de interesses.

Mudanças poderão surgir e será importante aceitá-las com maturidade. Assuntos que você vinha tentando evitar poderão transbordar, inclusive na área afetiva. No fim da semana o clima pode ficar tenso entre você e seu par.

Os astros indicam que é hora de ser feliz. Aproveite os bons momentos sem culpa. Tenha cuidado com a impulsividade e evite reações explosivas. No amor, será importante manter o diálogo e aproximar-se da pessoa amada. Encare os problemas!

Você estará esbanjando autoconfiança, aproveite! Saberá como lidar com as pessoas mais próximas e deixar as relações harmoniosas. No setor afetivo, novos estímulos devem dar ânimo ao romance. No entanto, uma outra pessoa pode atrapalhar seus planos.

VI Festival Folclórico de Monte DouradoNo sábado, 03/09, foi realizado na quadra de uma escola m u n i c i p a l d o d i s t r i t o d e Monte Dourado, município de Almeirim, o Sexto Festival Folclórico do distrito de Monte Dourado.O evento teve abertura às 8h, onde aconteceu a apresentação de inúmeros grupos folclóricos

do distrito e também do vizinho, da cidade de Laranjal do Jari. A classe estudantil superlotou o local, os grupos foram muito aplaudidos e foi escolhido a miss folclore 2011.Para os organizadores, cada ano que passa, o evento ganha outras dimensões.

Simplicidade aliada a sensualidade é o que faz a linda Juliana Gast, ser encantadora por onde passa. Essa jovem de 28 anos, é marca de beleza e simpatia na Amazônia

SUSTENTABILIDADE EM EMPRESASPequenas, médias e grandes e m p r e s a s t ê m l e v a n t a d o a b a n d e i r a e m n o m e d a sustentabilidade. O consultor d e n e g ó c i o s d a P a r t n e r Consulting do Brasil, Rui Rocha, comenta que grande parte dos brasileiros demonstra propensão a comprar produtos e utilizar serviços de marcas que apoiam causas sustentáveis.

“Não se trata apenas de uma preocupação, mas de uma

exigência da sociedade”. Devido a isso, Rocha ressalta que é cada vez mais importante q u e a s e m p r e s a s t e n h a m u m m o d e l o e s t r a t é g i c o voltado para este conceito. “A sustentabilidade se tornou essencial para a construção de marca e manutenção da competitividade”.Ser economicamente correta e viável, socialmente justa e culturalmente diversa são os

pré-requisitos necessários para uma empresa ser sustentável.

“O principal objetivo desse conceito é consumir e realizar as ações com consciência, sem exageros e desperdícios”. D e n t r e o s p r i n c í p i o s f u n d a m e n t a i s d a sustentabilidade, destacam-se os 3 R’s (reduzir, reutilizar e reciclar), os quais sintetizam atitudes simples que fazem a d i f e r e n ç a . “ G e s t o r e s e

colaboradores devem pensar em formas para modificar as atividades corriqueiras d a e m p r e s a e m p r o l d o m e i o a m b i e n t e ” . P a r a o especialista, deve-se inserir a sustentabilidade como parte do planejamento estratégico da empresa, direcionando as suas ações e se valorizando por meio de ações sociais, ambientais e econômicas.

Oeste do Pará, terça-feira, 13 de setembro de 2011 9TRIBUNA DA CALHA NORTEREGIÃO

Historiador lança livro sobre história e cultura de Monte Alegre

“MONTE ALEGRE: CIDADE PINTA-CUIA”

F o i r e a l i z a d o n o ú l t i m o sábado, 10, o livro “Monte Alegre: cidade pinta-cuia”, do pedagogo e historiador Arenildo Silva. O lançamento do livro aconteceu na escola Orlando Costa, seguindo de um coquetel aos presentes.Arenildo Silva, disse que a ideia de escrever este livro surgiu da necessidade de ter um material de apoio didático para ser utilizado em sala deaula, que tratasse da história e da cultura montealegrense. O livro fazparte do seu trabalho de c o n c l u s ã o d o c u r s o d e licenciatura e bacharelado em História pela Universidade Federal do Pará. Na fase de pesquisa teve o apoio do Programa Pará Faz Ciência na Escola, financiado através de uma parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (FAPESPA) e a Secretaria Estadual de Educação (SEDUC).Segundo o autor, o livro é fruto de um trabalho de pesquisa histórica de três anos, que contou com a participação

Da Redação

de moradores, professores e alunos de Monte Alegre. Muitas informações foram pesquisadas em documentos históricos localizados na biblioteca do Museu Paraense Emílio Goeld, na biblioteca da Universidade Federal do Pará e no Arquivo Público do Estado do Pará, uma vez que em Monte Alegre é raro se encontrar alguma documentação histórica sobre o município.Areni ldo diz que a obra é destinada ao público infanto-juvenil, pois apresenta uma

linguagem direta e em primeira p e s s o a , m a s q u e t a m b é m encanta o público adulto. Foi publicado pela editora Paka-tatu, uma editora de destaque no cenário da região Norte. É um livro de excelência pela qualidade do material gráfico, em capa dura, contendo 70 páginas todas coloridas com ilustrações que perpassam da pré-história, história, geografia, religiosidade, culinária, futebol, carnaval, pontos turísticos e monumentos do patrimônio imaterial do município de

Monte Alegre. Todas as escolas da cidade de Monte Alegre que estiveram representadas no lançamento receberam gratuitamente um exemplar da obra para compor o seu acervo bibliográfico.O ev e n t o c on t o u t a m b é m c o m a p a r t i c i p a ç ã o d a cantora Clarice Sena, que apresentou um repertório b e m m o n t e a l e g r e n s e e m consonância com otema do livro.

Moção parlamentar pede produção de alevinos para Monte AlegreUm centro de produção de alevinos, no município de Monte Alegre, na Calha Norte, v o l t a d o a o “ i n c r e m e n t o d a p i s c i c u l t u r a e n t r e o s produtores daquela região”. Esta foi uma solicitação da deputada Josefina Carmo ao governador Simão Jatene e ao secretário de Aquicultura e Pesca do Pará, Asdrúbal Bentes, através de moção parlamentar apresentada à Assembleia Legislativa (Alepa). A o j u s t i f i c a r s e u pedido, Josefina afirmou que “a piscicultura vem se assumindo como atividade que mais cresce e que ganha relevante potencial sócio-econômico no setor primário local e regional”. Segundo a deputada, a c r e s c e n t e i m p o r t â n c i a da piscicultura na região

“está associada à legislação ambiental atual, que restringe a s d e m a i s a t i v i d a d e s produt ivas , mas também

pelas condições hidrográficas propícias para a exploração das diferentes modalidades de criação de peixes em cativeiro”. A p e s a r d i s s o , l e m b r o u J o s e f i n a , q u e o d e s e n v o l v i m e n t o d a atividade tem encontrado vários entraves, “mas todos p l e n a m e n t e s u p e r á v e i s ” . Ela citou como exemplos a capacitação dos produtores locais que está sendo feita pela

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e pelo Serviço Nacional de

Aprendizagem Rural (Senar). Outra di f iculdade é a pouca disponibilidade de alevinos para atender às demandas de Monte Alegre e outros municípios da Calha Norte, razão principal da solicitação da parlamentar. “ E m s u m a , h á a necessidade inadiável de implantação de uma unidade de produção de alevinos na região da Calha Norte, uma iniciativa indispensável e essencial ao incremento da piscicultura naquela região, em parceria com os Municípios locais”, concluiu Josefina.

Feiras de Alenquer não oferecem higiene para venda de alimentosA feira do peixe e os açougues de Alenquer são uns dos mais importantes mecanismos d e a b a s t e c i m e n t o d e a l i m e n t o s d a s f a m í l i a s alenquerenses, portanto, c o n h e c e r e a p o i a r e s t a estrutura de comercialização é de fundamental importância para a garantia da saúde e q u a l i d a d e d e v i d a d a população desse município. N ã o é d e h o j e que se fala sobre a falta de higiene nas feiras e açougues de Alenquer. É carne no chão, frangos e peixes sem refrigeração, feirantes que não usam toucas, luvas, ou qualquer outro aparato de asseio. Um nojo só. “Aqui tem muita irregularidade. É uma negação. Quando chove, então, alaga tudo. Isso fora o mau cheiro”, admite um feirante de pescado que não quis se identificar. Aqui, clientes disputam o melhor peixe com as moscas, em uma demonstração não apenas de falta de higiene por parte dos feirantes, mas também de pura negligência dos órgãos fiscalizadores. E p o r f a l a r e m fiscalização, os feirantes alegam que quase nunca a Vigilância Sanitária do Município dá as caras por lá. E quando vai, a presença não faz muita diferença. “Vem uma vez por ano. (Vem) resolver nada, mas vem”, afirma um feirante que a nove anos trabalha no local. Segundo ele, a fiscalização não pode exigir nada dos comerciantes, mas do prefeito. “Ele é que tinha que tomar conta do mercado do peixe. A gente já cuida da mercadoria”, continua. Para o aposentado José Alves, 65 anos, não adianta ter esperança porque a situação do Mercado do Peixe e dos açougues nunca vai melhorar. “Sempre foi assim. Eu mesmo vou morrer e não verei isso aqui ficar bom”, diz, enquanto aponta para a sandália molhada pelo

caldo do peixe que escorre pelo corredor da feira. E de fato não precisa andar muito para ver a imundície do local. P a r a v e r m a i s s u j e i r a . B a s t a f a z e r u m ‘passeio’ pelas feiras livres nos bairros do aeroporto e centro para comprovar a ineficiência dos órgãos fiscalizadores. As carnes, mais uma vez, são as mais prejudicadas. Ficam lá , expostas ao vento , à temperatura ambiente, sem refrigeração ou qualquer outro acondicionamento que as conserve. Alguns boxes até usam caixas de isopor. VIGILÂNCIA - A Vigilância S a n i t á r i a d e A l e n q u e r , i n f o r m a q u e n ã o e x i s t e legislação especifica que estabeleça a frequência de inspeções sanitárias em feiras livres e mercados. “As inspeções são realizadas d e a c o r d o c o m u m c r o n o g r a m a d e a ç õ e s planejadas anualmente pela Coordenação de Vigilância Sanitária Municipal”, avisa. Ainda segundo a vigilância, os pontos mais verificados na fiscalização, são a estrutura física e a higiene dos boxes e bancas, bem como o acondicionamento dos alimentos e dos resíduos. E quando a situação está bem precária, a Vigilância, de acordo os feirantes, apreende a mercadoria. “Geralmente, re c o l h e m a c a rn e q u e o pessoal pega de qualquer matança” , esc larece um feirante. A c o o r d e n a d o r a salienta que a atuação da Vigilância é feita de forma e d u c a t i v a , o r i e n t a n d o o s f e i r a n t e s s o b r e o s procedimentos corretos a serem adotados. Assim, sem a certeza da eficiência da fiscalização, é melhor o consumidor ficar atento à mercadoria conservada em local higiênico e não comprar daqueles feirantes que não prezam pela qualidade dos seus produtos. Por Carlos Kleber

Oeste do Pará, terça-feira, 13 de setembro de 2011TRIBUNA DA CALHA NORTE10

Da Redação

GERAL

Funcionários públicos de Monte Alegre temem ter que pagar dívida da Prefeitura

De z e n a s d e p e s s o a s estiveram presente em uma sessão da Câmara

de vereadores de Monte Alegre, na última terça-feira, 06, tudo por conta de um projeto de lei do executivo local que pedia a câmara de vereadores, autorização para descontar da folha de pagamento do funcionalismo municipal cerca de 15%, para cobrir uma dívida de mais de 44 milhões de reais junto a previdência. A câmara ficou lotada de funcionários públicos que queriam saber o motivo da cobrança, e por que seriam eles a arcar com um débito da prefeitura municipal. O projeto de Lei do executivo municipal foi encaminhado pela segunda vez a câmara e esteve na pauta de votação, m a s o s v e r e a d o r e s d e oposição pediram acento a m e s a a p r e s i d e n t e d o I P M M A - I n s t i t u t o D e P r e v i d ê n c i a M u n i c i p a l de Monte Alegre , France Vasconcelos, e a enfermeira Carliane, representando o funcionalismo municipal , para que ficasse esclarecido os valores reais da dívida e de onde sairia o pagamento.France Vasconcelos, tentou justificar o valor cobrado e que seria pago não pelo funcionalismo municipal e sim pela verba patronal da prefeitura, e argumentou que o projeto de lei visa regularizar a situação de inadimplência da prefeitura municipal junto ao INSS (Instituto Nacional de Previdência Social), que chega a quase R$ 45 milhões. Os argumentos não foram convincentes. Alegando falta

de clareza do projeto de lei, cinco vereadores pediram a criação de uma CPI para apurar o desvio do dinheiro e, saber que é o verdadeiro culpado, por deixar o município com essa dívida. O projeto de lei foi retirado da discussão e encaminhado para constituição e justiça. Os vereadores de oposição querem ainda que a contribuição do funcionalismo municipal seja cobrada não mais pelo IPMMA, e sim, direto pelo INSS.

“Existe um déficit muito grande, os contribuintes continuam contribuindo para o fundo,

mas parece que é desviado”, disse o vereador Zé Costa (PT), falando ainda que a sociedade está cobrando, ou seja, os funcionários públicos, querem ter a certeza de num futuro próximo eles possam conseguir os benefícios previdenciários.

“Com essa situação, se fosse aprovado antes o servidor público seria penalizado com certeza, pois essa situação não está a favor do povo”, disse a enfermeira Carliane, q u e d e f e n d e a c l a s s e d o funcionalismo municipal.Pelos dados do IPMMA, até o final de 2009, foi detectado um

desvio de 55 milhões de reais, que foram negociados, porém foi detectada outra dívida do IPMMA que ultrapassa R$ 44 milhões. Pela projeção financeira, para que os atuais funcionários públ icos do município consigam seus direitos previdenciários, a contribuição que chega hoje a quase 11%, teria que passar para 15% e, a cada dois anos sofrendo reajuste gradual, até chegar a 38% de contribuição. A Câmara tem até o dia 20 de outubro pra votar o projeto.

Destacamento da PM de Alter do Chão realiza o projeto Karatê BorariA Polícia Militar, através do destacamento pol ic ia l de Alter do Chão do 3º BPM, está realizando o projeto Karatê Borari, que reúnem jovens e crianças da vila balneária de Alter do Chão para a prática das artes maciais. O projeto envolve crianças de 5 a 14 anos, é desenvolvido na escola Prof. Antônio de Sousa Pedroso, sobe o comando do sargento Nogueira, e instrutores SD M. Lopes (Faixa Preta 1º Dan) e CB Peres (Faixa Marron), que tiram parte de seu tempo para se dedicarem a repassar conhecimentos e técnicas do karatê para 30 crianças da vila. Entre os alunos, está uma norte-americana de 60 anos, que também pratica o karatê e faz o

intercâmbio entre Brasil (Alter do Chão) e Estados Unidos. Segundo o sargento Nogueira, o projeto recebe apoio total do 3º BPM, no comando do Coronel Anthenor, e visa envolver jovens da vila para uma mudança de comportamento e melhor socialização, pois a prática do karatê apresenta três pilares: escola, família e vida prof iss ional do k arateca . Nogueira diz que tem grandes expectativas, que no decorrer d o a n o o p r o j e t o g a n h e colaboradores e que a prática d o k a r a t ê o b t e n h a u m a infraestrutura maior dentro da vila de Alter do Chão, visto que não existia nenhuma atividade extra escolar na vila, para as crianças.

Oeste do Pará, terça-feira, 13 de setembro de 2011 11TRIBUNA DA CALHA NORTEGERAL

Carne clandestina é exportada de Monte Alegre para ManausUma denuncia ao jornal Tribuna da Calha Norte d á c o n t a q u e c a r n e clandestina vinda de uma comunidade próximo da vila da Canp, município de Monte Alegre, está sendo transportada para a cidade de Manaus – AM.A denuncia partiu de um vendedor do mercado m u n i c i p a l q u e p e d i u para não ter seu nome revelado, ele garante que o volume do comércio de carne clandestina vem crescendo na cidade de Monte Alegre, por ter um custo bem mais baixo em comparação a carne vinda do matadouro local. O vendedor disse que, um se nhor que ve nde peixe diretamente para Manaus , está também enviando semanalmente carne clandestina para a capital amazonense, q u e é c o m e r c i a l i z a d a c o m o c h u r r a s q u i n h o ‘espeto de gato’ em alguns pontos da periferia da capital amazonense. O d e n u n c i a n t e g a r a n t e q u e o c o m e r c i o e s t á aumentando a cada mês e o exportador de carne clandestina já abastece um restaurante daquela cidade, com carne matada d e f o r m a i n a d e q u a d a na zona rural de Monte Alegre.“Ele começou vendendo

peixe, onde toda semana mandava vários isopores para Manaus, depois o peixe ficou mais caro e ele passou a enviar também carne da região da Canp para um parente dele fazer churrasquinho espeto de gato, mas o comercio aumentou e ele já vende peixe e carne para um restaurante” , af irmou o denunciante, dizendo ainda que, “a carne que ele manda é toda vinda de animais mortos na colônia, sem qualquer tipo de fiscalização sanitária e gado morto até no meio do campo”.O vendedor garante ainda que alguns locais da venda d e c h u r r a s q u i n h o n a cidade de Monte Alegre, usa carne clandestina, “a A d e p a r á f i c a f a z e n d o vigilância nos rodeios mas esquece de fiscalizar a entrada de carne vinda da Mulata, Canp, Limão, Três Bocas... , que entra todos os dias na cidade e é vendida sem que ninguém tome providência e , a população não sabe o que está comendo”, ressaltou o denunciante. A reportagem do jornal Tribuna da Calha Norte tentou entrar em contato com a Adepará e Vigilância Sanitária de Monte Alegre, mas ambas não foi possível por problemas telefônicos.

Justiça Indefere Liminar para afastar o prefeito de AlmeirimCo n f o r m e a p e t i ç ã o

d e n ú m e r o 1 0 6 5 -51.2011.6.14.0000 que

tem como peticionastes o vereador Francisco Lisboa da Silva através do Partido Popular Socialista, PPS e o ex. tesoureiro da prefeitura de Almeirim, atual Presidente da comissão provisória PSDC, protocolado no Tribunal Regional Eleitoral, pedindo o afastamento do prefeito José Botelho dos S a n t o s e o v i c e I v a n i l d o Sarraff da Trindade, ambos do partido dos trabalhadores PT e que assumisse de imediato a presidente da Câmara de Almeirim, Fátima Vilela, foi indeferido pela justiça.Baseado no processo que rola na justiça sobre nova eleição em Almeirim, no dia 26/08/2011 o juiz eleitoral federal Antonio Carlos de Almeida Campelo, julgou o pedido de liminar e indeferiu. O prefeito José Botelho em entrevista o jornal Tribuna da Calha Norte, disse que é mais uma tentativa dos opositores do governo, um golpe contra o município, usando tentativa de camuflagem. “Os nossos adversários estão com medo, estão com o receio de vim para o embate. Olha, quem perde com isso é o povo por desestabilizar o município e acidentalmente prejudica o nosso desenvolvimento que estamos vivendo hoje, este c l ima vem desde que nós assumimos, mas até então sabemos quem são os autores, o vereador Chico Lisboa e o ex. tesoureiro da prefeitura Joaquim Pareira, isso vai de encontro ao desenvolvimento e aprovação popular ao nosso

governo hoje”, disse o prefeito, falando ainda que o povo vai as ruas para defender e dizer não a nova eleição e sim a continuidade do prefeito Botelho no cargo “porque esta vendo que Almeirim mudou. Hoje Almeirim está desenvolvida, o povo está contente, voltou a auto estima da população que mais de vinte anos não sabia o que era uma gestão com responsabilidade com o que é do povo, mas falta muito a fazer, principalmente no sistema de água da sede e na saúde que precisa de melhorias a saúde como um todo, mas até o final do ano, pretendemos fazer isso”, completou.Botelho falou que existe três projetos na área da saúde, d i r e c i o n a d o p a r a c i d a d e de Almeirim, “são os três, o sistema de água e esgoto e sanitário a domicilio, que são do PAC 2 para iniciar em 2012. Para este ano, está previsto sermos agraciados com a urbanização do bairro do Palhal, além de uma Creche naquele bairro (Palhal) no valor de um milhão duzentos e trinta e cinco mil reais, investimento do PAC 2 no município”, finalizou o prefeito de Almeirim.

CHAMADA DE FUNCIONÁRIOA Empresa Auto Locadora PJR Oliveira LTDA CNPJ: 01.518.993/0001-50, INSC. EST. : 15.189.917-7, situado Trav. Major Pinto e Silva, 2005, bairro Centro, Cidade Juruti-Para , CONVOCA, Mizael Pereira da Fonseca, RG: 2560621, CPF: 305646112-04, Série: 21, CTPS 20840-PA, a comparecer em seu local de trabalho no prazo de 48 horas para justificar suas faltas que vem ocorrendo desde o dia 05/08/2011 sem nenhuma justificativa, sob pena de caracterização de ABANDONO DE EMPREGO, ensejando JUSTA CAUSA do contrato de trabalho, conforme dispõem o Artigo 482 da CLT.

Eranildo Cruz

TRIBUNA DA CALHA NORTE PUBLICIDADE12 Oeste do Pará, terça-feira, 13 de setembro de 2011

Prefeitura leva saúde para as comunidades rurais de JurutiDiferente do que acontece em vários municípios do interior do estado, principalmente no que diz respeito à saúde pública, em que as obras e os atendimentos são restritos à cidade, a Prefeitura de Juruti passou a descentral izar esses atendimentos e leva saúde pública de qualidade para as comunidades rurais. São nove postos e unidades de saúde mantidos pela Prefeitura.Quatro desses postos foram construídos com recursos próprios do Município: Posto de Saúde do Bem Longe, São Benedito, Santa Maria e Pompom. Este último seá brevemente inaugurado. Os outros três localizados na Ilha do Valha-me Deus, Miricentro e Vila de Castanhal foram reformados. Entretanto, Castanhal irá receber uma nova unidade de saúde ainda este ano. Construímos ainda duas unidades mistas de saúde nas Vilas Muirapinima e Tabatinga.

Essas unidades de saúde são compostas por uma equipe multiprofissional: assistente administrativo, um técnico de enfermagem, enfermeiro, o d o n t ó l o g o e a s s i s t e n t e , agentes de serviços gerais, vigias e agentes comunitários de saúde. Todos profissionais permanentes.T o d o s o s p r o g r a m a s d o M i n i s t é r i o d a S a ú d e d e atendimentos básicos são

r e a l i z a d o s n a s u n i d a d e s : imunização, o Pré-Natal e o HIPERDIA, Saúde da Mulher, Saúde da Criança, e Saúde do Idoso.Os atendimentos itinerantes t a m b é m a c o n t e c e m n a s comunidades onde não há a obra física, portanto a saúde pública de Juruti cobre tanto as comunidades do planalto como as da região de várzea.

Em pouco mais de seis anos, a administração do prefeito Hen¬rique Costa se firmou como uma das mais prósperas gestões do Esta¬do. Prova disso é a qualidade do serviço público que obteve melhorias significativas que estão a favor dos servidores públicos municipais.O secretário de Administração Jânio André Barroso, destaca as di¬versas conquistas obtidas pelos servidores no atual governo: obten¬ção de cartões de crédito, conta especial e limites que facilitaram em muito a vida deles e pontuam o convênio feito com o Banco do Brasil na gestão do prefeito Henrique Costa.O c o n v ê n i o p e r m i t e q u e o pagamento da fo lha de f u n c i o n á r i o s s e j a f e i t a diretamente no banco através de conta, já que em outros gover¬nos o pagamento era feito na tesouraria da prefeitura.Por se concentrar em um só lugar, várias pessoas ficavam amontoa¬das no corredor da prefeitura e passavam muitas vezes o dia inteiro sofrendo com o calor e falta de atenção.Outra melhoria conseguida através do convenio foi a

Prefeitura: Responsabilidade com o Servidor Público

consignação em folha que muitos servidores não tinham e que, a partir do contrato com o Banco do Brasil, foi vinculado ao servidor e à conta da pre¬feitura, permitindo aos servidores fazer empréstimos b a n c á r i o s c o m o a v a l d a prefeitura.Em seis anos de governo foram corrigidas as perdas salariais, foi feito o reenquadramento das referências por tempo de serviço e a el¬evação de nível/classe para aqueles que investiram na escolaridade.A correção de distorções de salários avançou, equiparando a folha salarial com o restante do país . “Queremos fazer muito mais, por isso estamos trabalhando para melhorar”, declarou Barroso.No período de janeiro de 2 0 0 5 a j u l h o d e 2 0 1 1 , o funcionalismo público de Juruti

realizou várias conquistas: Reposição salarial de 13% adequado ao sa¬lário vigente, g a r a n t i u a o s s e r v i d o r e s férias nos períodos em que são solicitadas, pagamento das férias, 13º salário para c o n t r a t a d o s p o r t e m p o determinado, assim como o qüinqüênio obrigatório.O pagamento do PIS/PASEP, que não acon¬tecia, hoje é uma realidade para os servidores, que também já tem direito a aposentadoria digna e os benefícios de ter seus futuros g a ¬ r a n t i d o s a t r a v é s d o tempo de serviço contados integralmente.Dentro dos padrões que eles merecem, no¬vas estruturas foram preparadas para melhor atende-los, equipamentos e sistemas foram instalados para agilizar o processo de atendi¬mento.

Onde tem obra, tem a Prefeitura Popular

Participantes dos Projetos sociais comemoram Semana do FolcloreParticipantes dos projetos sociais de responsabilidades da Secretaria Municipal de Assistência e Previdência S o c i a l ( S E M A P S ) c o m o o “Projeto Conviver”, PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), PAIF (Programa de Atendimento Integral a Família) e ProJovem Adolescente, comemoraram a Semana do Folclore com uma festa realizada na quarta-feira 31, na sede do PETI, no centro de Juruti.A f e s t a r e a l i z a d a p e l o s profissionais da Assistência Social, juntamente com a colaboração dos integrantes de todos os programas e projetos sociais, enalteceu a c u l t u r a r e g i o n a l o n d e foram apresentados desfiles

de Bijuterias confeccionadas pelos integrantes do ProJovem Adolescente, danças do Pescador Pirão e o Pirarucu, Lendas do meu Pará, Vou Dançar meu Síria, em que os membros do Projeto

Conviver, que cuida da terceira idade do município, mostraram porque o projeto é considerado um dos mais elogiados pela população, assim como as crianças do PETI, que puderam

mostrar seus talentos através da dança teatral “Matinta Perera”, que fechou a noite de integração dos Projetos Sociais do município.As apresentações seguiram em clima de animação e diversão, com danças e muita música, além das comidas típicas, que são a marca da região. O prefeito Henrique Costa esteve presente, acompanhado da primeira dama e secretária de Assistência Social, Aparecida Camarão, da secretária de Cultura Ivanete Castro e do secretário de administração, Jânio André Barroso.De acordo com Aparecida Camarão, essa é uma iniciativa que visa melhorar a qualidade de vida dos idosos, jovens e famílias, proporcionando a

eles oportunidades de lazer através dos programas sociais e x e c u t a d o s p e l o g o v e r n o municipal “Eu me sinto muito feliz de estar realizando esse encerramento do mês do folclore. No nosso governo o que a gente pensa é em cuidar bem do povo. Investir os recursos que vêm para os Programas Sociais da Secretaria de Assistência Social é uma satisfação muito grande para o governo municipal, que só nos traz alegria. É a valorização dos recursos que são repassados para o município e também a valorização do nosso povo”, ressaltou a secretária.O evento reuniu cerca de 150 part ic ipantes com idades variadas. Na oportunidade, foi realizada uma integração dos idosos com os jovens e adultos

atendidos pela Assistência Social. Dona Luzia Gomes da Silva, 67 anos, integrante do Projeto Conviver, reconhece que sua vida mudou após sua participação no projeto.“O Projeto Conviver é uma coisa muito importante na minha vida e na vida de todas as pessoas da terceira idade, porque nós nos sentimos felizes. É onde temos atividades com brincadeiras e isso tudo é uma alegria muito grande para mim. Hoje pelo menos eu tiro dois dias na semana para sair e me integrar com outras pessoas e viver, deixar a rotina do dia a dia e fazer algo que faz parte da vida da gente. É uma coisa muito boa que a prefeitura implantou aqui em Juruti”, reconhece dona Luzia.