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TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO 9001 Cód - 042 (Versão 02) ATA DA 2.909ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Ao primeiro dia do mês de fevereiro de 2017, às 10 horas, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.909ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Roberto Braguim, presentes os Conselheiros Maurício Faria, Vice-Presidente, João Antonio, Corregedor, Edson Simões e Domingos Dissei, o Secretário-Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária-Geral Roseli de Morais Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão e o Procurador Fábio Costa Couto Filho. Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foram postas em discussão as atas das Sessões Ordinárias 2.896ª, 2.900ª, 2.901ª, 2.902ª, 2.903ª, 2.905ª e 2.906ª, bem com da Sessão Extraordinária 2.904ª, as quais foram aprovadas, assinadas e encaminhadas à publicação. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Preliminarmente, a Corte registrou a presença em Plenário do Senhor José Thomaz, empresa Ilumi. Prosseguindo, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, bem como das correspondências e ofícios recebidos e enviados, no período de 14 de dezembro de 2016 a 31 de janeiro de 2017: 14.12 Presidiu, relatou e julgou processos na Sessão Plenária Ordinária 2.905ª; 19.12 Presidiu as Sessões Plenária Ordinária 2.906ª e Especial 2.907ª, destinada à eleição do Presidente, Vice-Presidente e Corregedor desta Casa para o exercício de 2017; 20.12 Participou da 30ª Reunião de Análise Crítica da Alta Direção (RACAD); 20.12 Recebeu, acompanhado dos Conselheiros Maurício Faria, Vice-presidente, e João Antonio, Corregedor, a visita de cortesia do, então, Prefeito Fernando Haddad; 12.01 Recebeu a visita protocolar do Vereador Milton Leite, Presidente da Câmara Municipal de São Paulo; 17.01 Recebeu a visita protocolar do Vereador Eduardo Tuma; 19.01 Participou de Reunião administrativa do Colegiado; 20.01 Presidiu a 2.908ª Sessão Especial reservada do TCMSP, destinada à posse do Presidente, Vice-Presidente e Corregedor desta corte, para o exercício de 2017; 24.01 Participou de Reunião administrativa do Colegiado; 26.01 Participou de Reunião administrativa do Colegiado. O Presidente, neste período, além dos despachos habituais, participou de diversas reuniões com os Excelentíssimos Senhores Conselheiros e com os diversos Órgãos Técnicos do Tribunal e encaminhou os seguintes ofícios: 13.12 Ao Conselheiro Sebastião Helvecio, Presidente do Instituto Rui Barbosa, agradecendo à placa comemorativa à parceria deste Egrégio Tribunal de Contas no que tange à adoção do Índice de Efetividade da Gestão Municipal relativo ao exercício de 2015 e o arquivo eletrônico contendo o resultado do levantamento promovido por aquele Instituto. 14.12: Aos Vereadores Antonio Donato Madormo, Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, e Jonas Camisa Nova, Presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da CMSP, informando, consoante deliberado na Sessão Ordinária 2.905ª deste Tribunal, que o Pedido de Reexame e de Revisão sobre as Contas do Prefeito, relativas ao exercício de 2015, formulado pela Comissão de Finanças e Orçamento, não foi conhecido pelo Plenário, na conformidade da Decisão do Exmo. Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria. 15.12 Ao Conselheiro Maurício Faria, Vice- Presidente do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, em nome do Colegiado, bem como de todos os servidores desta Egrégia Corte de Contas, exprimindo, diante da inevitável dor pelo falecimento de sua genitora, Senhora Genny Faria Pinto, profunda tristeza por essa irreparável perda e expressando sinceras condolências, unindo-me à família enlutada. 20.12 Ao Conselheiro Carlos Thompson Costa Fernandes, Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte, firmando o recebimento do convite para a Sessão Extraordinária de Posse, realizada em 16 de dezembro próximo passado, dos Conselheiros Antônio Gilberto de Oliveira Jales, Tarcísio Costa, Renato Costa Dias, Paulo Roberto Chaves Alves, Maria Adélia Sales e Francisco Potiguar C. Júnior, respectivamente, nos cargos de Presidente, Vice-Presidente,

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · deliberado na Sessão Ordinária 2.905ª deste Tribunal, que o Pedido de Reexame e de Revisão ... "sine die", para apreciação

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TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

ATA DA 2.909ª SESSÃO (ORDINÁRIA)

Ao primeiro dia do mês de fevereiro de 2017, às 10 horas, no Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, realizou-se a 2.909ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Roberto Braguim, presentes os Conselheiros

Maurício Faria, Vice-Presidente, João Antonio, Corregedor, Edson Simões e Domingos Dissei, o

Secretário-Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária-Geral Roseli de Morais

Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão e o Procurador Fábio Costa Couto

Filho. Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foram postas em

discussão as atas das Sessões Ordinárias 2.896ª, 2.900ª, 2.901ª, 2.902ª, 2.903ª, 2.905ª e 2.906ª,

bem com da Sessão Extraordinária 2.904ª, as quais foram aprovadas, assinadas e encaminhadas à

publicação. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de

Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Preliminarmente, a Corte registrou a presença em Plenário

do Senhor José Thomaz, empresa Ilumi. Prosseguindo, o Conselheiro Presidente Roberto

Braguim deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da

Presidência, bem como das correspondências e ofícios recebidos e enviados, no período de 14 de

dezembro de 2016 a 31 de janeiro de 2017: 14.12 – Presidiu, relatou e julgou processos na

Sessão Plenária Ordinária 2.905ª; 19.12 – Presidiu as Sessões Plenária Ordinária 2.906ª e

Especial 2.907ª, destinada à eleição do Presidente, Vice-Presidente e Corregedor desta Casa para

o exercício de 2017; 20.12 – Participou da 30ª Reunião de Análise Crítica da Alta Direção

(RACAD); 20.12 – Recebeu, acompanhado dos Conselheiros Maurício Faria, Vice-presidente, e

João Antonio, Corregedor, a visita de cortesia do, então, Prefeito Fernando Haddad; 12.01 –

Recebeu a visita protocolar do Vereador Milton Leite, Presidente da Câmara Municipal de São

Paulo; 17.01 – Recebeu a visita protocolar do Vereador Eduardo Tuma; 19.01 – Participou de

Reunião administrativa do Colegiado; 20.01 – Presidiu a 2.908ª Sessão Especial reservada do

TCMSP, destinada à posse do Presidente, Vice-Presidente e Corregedor desta corte, para o

exercício de 2017; 24.01 – Participou de Reunião administrativa do Colegiado; 26.01 –

Participou de Reunião administrativa do Colegiado. O Presidente, neste período, além dos

despachos habituais, participou de diversas reuniões com os Excelentíssimos Senhores

Conselheiros e com os diversos Órgãos Técnicos do Tribunal e encaminhou os seguintes ofícios:

13.12 – Ao Conselheiro Sebastião Helvecio, Presidente do Instituto Rui Barbosa, agradecendo à

placa comemorativa à parceria deste Egrégio Tribunal de Contas no que tange à adoção do Índice

de Efetividade da Gestão Municipal – relativo ao exercício de 2015 – e o arquivo eletrônico

contendo o resultado do levantamento promovido por aquele Instituto. 14.12: – Aos Vereadores

Antonio Donato Madormo, Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, e Jonas Camisa

Nova, Presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da CMSP, informando, consoante

deliberado na Sessão Ordinária 2.905ª deste Tribunal, que o Pedido de Reexame e de Revisão

sobre as Contas do Prefeito, relativas ao exercício de 2015, formulado pela Comissão de

Finanças e Orçamento, não foi conhecido pelo Plenário, na conformidade da Decisão do Exmo.

Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria. 15.12 – Ao Conselheiro Maurício Faria, Vice-

Presidente do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, em nome do Colegiado, bem como

de todos os servidores desta Egrégia Corte de Contas, exprimindo, diante da inevitável dor pelo

falecimento de sua genitora, Senhora Genny Faria Pinto, profunda tristeza por essa irreparável

perda e expressando sinceras condolências, unindo-me à família enlutada. 20.12 – Ao

Conselheiro Carlos Thompson Costa Fernandes, Presidente do Tribunal de Contas do Estado do

Rio Grande do Norte, firmando o recebimento do convite para a Sessão Extraordinária de Posse,

realizada em 16 de dezembro próximo passado, dos Conselheiros Antônio Gilberto de Oliveira

Jales, Tarcísio Costa, Renato Costa Dias, Paulo Roberto Chaves Alves, Maria Adélia Sales e

Francisco Potiguar C. Júnior, respectivamente, nos cargos de Presidente, Vice-Presidente,

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Corregedor, Ouvidor, Diretor da Escola de Contas, Presidente da 1ª Câmara e Presidente da 2ª

Câmara dessa Colenda Corte de Contas. 09.01: 1 – Ao Senhor Paulo Fiorilo, Câmara Municipal

de São Paulo, acusando o recebimento do Requerimento nº 36, protocolado em 19 de dezembro

p.p., objetivando informações sobre visita do, à época, futuro Secretário Municipal de Saúde,

Wilson Pollara, neste Tribunal que foi objeto de notícia da imprensa, e esclarecendo que esta

Presidência não fez qualquer sugestão acerca de políticas pretendidas e tampouco emitiu

documentos ou celebrou quaisquer acordos com o então futuro governo, notícias essas que,

apesar de veiculadas, não passam de meras elucubrações desprovidas de veracidade. Informou,

ainda, que a matéria está tratada em esclarecimento disponível no site deste Tribunal de Contas

do Município de São Paulo, para não remanescer dúvidas acerca das inverdades que foram

lançadas pelo periódico citado; 2 – Ao Senhor Senival Moura, Câmara Municipal de São Paulo,

acusando o recebimento do Requerimento protocolado na data de 15 de dezembro p.p.,

objetivando informações sobre os termos de um suposto "acordo informal" e documentos

eventualmente emitidos aos representantes da gestão do, à época, futuro Prefeito, objeto de

notícia da imprensa, e esclarecendo que esta Presidência não fez qualquer sugestão acerca de

políticas pretendidas e tampouco emitiu documentos ou celebrou quaisquer acordos com o então

futuro governo, notícias essas que, apesar de veiculadas, não passam de meras elucubrações

desprovidas de veracidade. Informou, ainda, que a matéria está tratada em esclarecimento

disponível no site deste Tribunal de Contas do Município de São Paulo, para não remanescer

dúvidas acerca das inverdades que foram lançadas pelo periódico citado. 10.01 – Ao Conselheiro

Otávio Lessa de Geraldo Santos, Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas,

firmando o recebimento do convite para a Sessão Solene de Posse do Novo Corpo Diretivo dessa

colenda Corte de Contas, realizada em 12 de janeiro p.p., das Conselheiras Rosa Maria Ribeiro

de Albuquerque e Maria Cleide Costa Beserra, respectivamente, nos cargos de Presidente e Vice-

Presidente, e dos Conselheiros Fernando Ribeiro Toledo, Anselmo Roberto de Almeida Brito e

Otávio Lessa de Geraldo Santos, nos cargos de Corregedor-Geral, Diretor Geral da Escola de

Contas e Ouvidor. 11.01: 1 – Ao Conselheiro Sebastião Cezar Leão Colares, Tribunal de Contas

dos Municípios do Estado do Pará, agradecendo ao convite para a Sessão Solene de Posse dos

Conselheiros Luis Daniel Lavareda Reis Junior, Mara Lúcia Barbalho da Cruz e José Carlos

Araújo, respectivamente, nos cargos de Presidente, Vice-Presidente e Corregedor daquela Corte

de Contas, realizada em 17 de janeiro próximo passado; 2 – Ao Conselheiro Francisco de Paula

Rocha Aguiar, Presidente do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará,

agradecendo ao convite para a Sessão Solene de posse, realizada em 06 de janeiro p. p., dos

Conselheiros Domingos Gomes de Aguiar Filho, Manoel Beserra Veras e Pedro Ângelo Sales

Figueiredo, respectivamente, nos cargos de Presidente, Vice-Presidente e Corregedor dessa

colenda Corte de Contas. 12.01: Ao Conselheiro Aloysio Neves, Presidente do Tribunal de

Contas do Estado do Rio de Janeiro, cumprimentando-o, além dos Conselheiros Domingos

Inácio Brazão e Marianna Montebello Willeman, eleitos e empossados, respectivamente, nos

cargos de Presidente, Vice-Presidente e Corregedora-Geral daquela Egrégia Corte de Contas.

18.01: Ao Vereador Milton Leite, Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, em

cumprimento ao disposto na Lei Orgânica do Município de São Paulo, Título III, Capítulo I,

Seção VII, art. 48, parágrafo 5º (da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária),

encaminhando os Relatórios de Atividades referentes aos meses de outubro, novembro e

dezembro de 2016 (quarto trimestre) dos setores deste Tribunal. 21.01 – Ao Servidor Mauro

Margarido, em nome do Colegiado, bem como de todos os servidores desta Casa, expressando

condolências pelo falecimento de seu genitor, Senhor Manuel Margarido. 23.01 – Ao

Conselheiro Luis da Cunha Teixeira, Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Pará,

agradecendo ao convite para a Sessão Solene de Posse da Conselheira Maria de Lourdes Lima de

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Oliveira e dos Conselheiros André Teixeira Dias e Odilon Inácio Teixeira, respectivamente, nos

cargos de Presidente, Vice-Presidente e Corregedor dessa colenda Corte de Contas, a realizar-se

nesta data. A seguir, o Presidente expressou-se como segue: "A Presidência solicita ao

Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria que assuma a direção dos trabalhos para que seja

submetido ao Plenário requerimento deste Conselheiro." De posse da palavra, o Conselheiro

Vice-Presidente Maurício Faria, no exercício da Presidência, submeteu à deliberação do Egrégio

Plenário o processo TC 1.668/07-88 – Conselheiro Roberto Tanzi Braguim "Pela deliberação

dos Senhores Conselheiros Edson Simões, Domingos Dissei e João Antonio, Corregedor, o

Plenário deferiu o requerimento do Conselheiro Presidente Roberto Tanzi Braguim, objeto do

processo epigrafado. Impedido o Interessado." Prosseguindo, o Conselheiro Vice-Presidente

Maurício Faria, no exercício da Presidência, devolveu a direção dos trabalhos ao Conselheiro

Presidente Roberto Braguim. De posse da palavra, o Conselheiro Presidente Roberto

Braguim assim se manifestou: "Este Presidente registra a movimentação de processos do

Gabinete do Conselheiro Edson Simões no mês de dezembro de 2016, indicando a entrada de

231 e a saída de 266 processos, entre os quais estão incluídos 71 julgamentos. Registra, também,

a movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro Edson Simões, no ano de 2016,

indicando a entrada de 5376 e a saída de 5430 processos, entre os quais estão incluídos 1151

julgamentos. A Secretaria Geral providenciará a publicação, na íntegra, em apartado." A seguir,

o Presidente submeteu ao Egrégio Plenário os seguintes processos: 1) TC 7.678/16-45 – Tribunal

de Contas do Município de São Paulo – TCMSP – Márcia de Fátima Bastos Brandão Costa –

Comissionamento nesta Corte "Pela deliberação dos Senhores Conselheiros Maurício Faria,

Vice-Presidente, Edson Simões, Domingos Dissei e João Antonio, Corregedor, o Plenário

resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no sentido de solicitar o comissionamento da

Servidora Márcia de Fátima Bastos Brandão Costa, Auditora de Controle Externo, RF 566-5,

lotada no Tribunal de Contas do Distrito Federal, para, com prejuízo das funções, mas sem

prejuízo dos vencimentos, direitos e demais vantagens de seu cargo, mediante ressarcimento,

prestar serviços neste Tribunal, até 31 de dezembro de 2017." 2) TC 7.678/16-45 – Tribunal de

Contas do Município de São Paulo – TCMSP – João Carlos da Silva Martins –

Comissionamento nesta Corte "Pela deliberação dos Senhores Conselheiros Maurício Faria,

Vice-Presidente, Edson Simões, Domingos Dissei e João Antonio, Corregedor, o Plenário

resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no sentido de solicitar o comissionamento do

Servidor João Carlos da Silva Martins, Engenheiro Civil, RF 752.753-5, lotado na Prefeitura

Regional Lapa, para, com prejuízo das funções, mas sem prejuízo dos vencimentos, direitos e

demais vantagens de seu cargo, prestar serviços neste Tribunal, até 31 de dezembro de 2017." 3)

TC 7.678/16-45 – Tribunal de Contas do Município de São Paulo – TCMSP – Rodrigo

Yokouchi Santos – Comissionamento nesta Corte "Pela deliberação dos Senhores Conselheiros

Maurício Faria, Vice-Presidente, Edson Simões, Domingos Dissei e João Antonio, Corregedor, o

Plenário resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no sentido de solicitar o

comissionamento do Servidor Rodrigo Yokouchi Santos, Procurador do Município de São Paulo,

RF 753.833-2, lotado na Procuradoria Geral do Município, para, com prejuízo das funções, mas

sem prejuízo dos vencimentos, direitos e demais vantagens de seu cargo, prestar serviços neste

Tribunal, até 31 de dezembro de 2017." Na sequência, "o Conselheiro Domingos Dissei, na

qualidade de Relator das Contas da São Paulo Urbanismo – SP-Urbanismo, referente ao

exercício de 2015, requereu ao Egrégio Plenário prorrogação do prazo, "sine die", para

apreciação das referidas Contas, tendo em vista que se encontram pendentes de julgamento

Contas de exercícios anteriores. Outrossim, o mencionado requerimento foi deferido." (Certidão

– TC 3.738/16-23) Solicitando a palavra, o Conselheiro Maurício Faria deu conhecimento

ao Egrégio Plenário da seguinte matéria: "Trata-se de um trecho de um jornal matinal de uma

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filiada da Rede Globo em Alagoas: Bom Dia Alagoas. É uma entrevista com um técnico

especialista em dados abertos. Achei muito interessante. Achei, inclusive, que entrevistaram uma

pessoa que se mostrou bastante preparada. Vou apresentar esta reprodução de um trecho do Bom

Dia Alagoas. [EXIBIÇÃO DE VÍDEO] Como se pôde ver, é uma informação interessante, o

próprio conceito de dados abertos. Nós estamos, o Colegiado, procurando construir uma

abordagem a respeito de uma estratégia de comunicação social que seja contemporânea. Temos

tido, inclusive, no Município, situações novas. Eu mesmo tenho comentado no meu Gabinete,

por exemplo, as práticas do novo Prefeito no uso de mídias sociais, especialmente do Facebook.

O Prefeito vem usando o Facebook de uma maneira muito intensa e nova, inclusive para efeito

das competências da atividade do controle externo. Ele está fazendo uma aposta concentrada no

Facebook como instrumento de comunicação com a sociedade, para além da tradição mais

formal, mais burocrática, como o Diário Oficial – que continua necessário. Essa ideia de dados

abertos me parece uma ideia-chave: a ideia de que é importante fornecer a informação, mas que a

maneira como ela é oferecida, sua formatação e oferta, também é muitíssimo importante. Trata-

se dessa ideia de uma informação que possa ser utilizada pelo usuário de uma maneira própria;

ele se apropria da informação, ele lida com a informação que obteve de um órgão público,

reprocessando-a e enriquecendo-a e interagindo em rede social. São questões bastante atuais da

comunicação social. O nosso Tribunal está avançando nesta direção, procurando também se

envolver nesta esfera. Eu, também, tenho Senhor Presidente – já passei para o Ilustre Conselheiro

Presidente Roberto Braguim –, um relatório referente ao processo eletrônico. É a primeira sessão

do ano, e eu quero ler o resultado da última reunião de trabalho do grupo de estudo do processo

eletrônico, do qual fui incumbido pelo Colegiado de dar os encaminhamentos, cumprindo as

estratégias definidas pelo Colegiado. Estou trazendo uma proposta que foi elaborada pelo grupo

de estudos, que entende que já completou, em princípio, o seu grande ciclo de trabalho, que

visava preparar a licitação para a aquisição de solução informatizada de implantação do processo

eletrônico. Passo a ler este relatório e a proposta. Proposta de criação de comissão de

implantação de processo eletrônico e outras providências. "O Colegiado, em Reunião

Administrativa convocada para formalizar decisão sobre as diretrizes e medidas para implantação

do Processo Eletrônico no TCM-SP, como desdobramento da reunião de trabalho realizada em

20/5/16, que congregou Conselheiros e o Grupo de Estudo designado; Considerando: 1) Que os

trabalhos do Grupo de Estudo, devidamente ampliado com a participação de representantes dos

Gabinetes de Conselheiros conforme deliberado na Sessão Ordinária 2.854ª de 2/3/16,

concluíram, como melhor alternativa em termos de custo/benefício, pela aquisição de Solução

Informatizada de Processo Eletrônico junto ao mercado, por meio de Concorrência na

modalidade Técnica e Preço; 2) Que, conforme posicionamento convergente verificado naquela

reunião conclusiva de 20/5/16, tal desfecho levou em conta a análise comparativa com a

aventada alternativa de utilização de sistema cedido por outro órgão público, eventualmente sem

custo inicial desta cessão, mas a demandar outras despesas de adaptação e desenvolvimento, bem

como um tempo maior para esse processamento das soluções informatizadas, o que também

envolve custos ao adiar os ganhos de produtividade do Processo Eletrônico; 3) Que o relato das

análises comparativas sobre possíveis soluções de sistemas, envolvendo verificações das

experiências de órgãos do Poder Judiciário e de outros Tribunais de Contas, consta do minucioso

Relatório datado de 20/5/16, anexo; 4) Que o sistema idealizado como instrumento de

implantação do Processo Eletrônico neste TCM-SP deve dar encaminhamento, simultaneamente,

aos processos de julgamentos, aos processos administrativos e aos denominados processos

legados, iniciados e desenvolvidos ainda no formato papel, bem como fazer a integração com as

bases de dados de outros sistemas já desenvolvidos, o que reforça a conclusão pelo

desenvolvimento de um sistema de Processo Eletrônico próprio, por meio de contratação

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legalmente fundamentada; 5) Que tal conclusão técnica e jurídica é defendida unanimemente

pelos Subsecretários e demais técnicos participantes do Grupo de Trabalho, que serão os

responsáveis, nas suas respectivas competências, pela implementação do Processo Eletrônico,

sendo tal posicionamento um elemento gerencial a ser também considerado nesta decisão;

Resolve: 1) Autorizar o encaminhamento de licitação para a contratação de Sistema para

Processo Eletrônico, na modalidade Técnica e Preço; 2) Autorizar a adoção pelas áreas técnicas

das demais medidas preparatórias para a implantação do Processo eletrônico no TCM-SP." Eu

estou acrescentando, e podemos deliberar isso na semana que vem, com essa proposta da

comissão de implantação. Já entreguei ao Senhor Presidente." Com a palavra, o Conselheiro

João Antonio assim se expressou: "Tenho uma sugestão a Vossa Excelência: que nós pautemos

esta matéria na reunião administrativa que, em breve, Vossa Excelência convocará, para

podermos concluir as questões relativas às futuras relatorias. Que este tema seja pautado também

na reunião." Retomando a palavra, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim concluiu:

"Não havendo oposição dos demais Conselheiros, fica assim determinado." Solicitando a

palavra, o Conselheiro Domingos Dissei expressou-se como segue: "Eu concordo. Quero,

primeiro, cumprimentar o Conselheiro Maurício Faria, pelo filme exibido. Senhor Presidente,

sobre a nossa resolução da transparência, só para deixar claro, eu falei com o pessoal do meu

Gabinete." Com a palavra, o Conselheiro Maurício Faria observou: "O que foi deliberado é

que haverá a divulgação do primeiro relatório de auditoria em cada processo aberto e, com a

entrada da respectiva defesa, ou uma vez cumprido o prazo máximo de defesa de quinze dias.

Isso é o que foi deliberado. Foi deliberado também que os Conselheiros relatores continuam a

condição de iniciativa, se assim entenderem, de encaminhar à divulgação os outros passos. Está

na esfera dos relatores decidirem as peças instrutórias que irão surgindo na instrução processual.

Agora, o que é objeto de deliberação, que ainda se atenta uniformemente, é esse passo, que é a

divulgação do relatório de auditoria com a respectiva defesa, uma vez cumprido o prazo máximo

de defesa. Quanto aos dados abertos, esse conceito de dados abertos envolve, também,

tecnicamente, a maneira de oferecer a informação, seu formato. Envolve conhecimento técnico

específico. A maneira de apresentar a informação, o formato técnico pelo qual a informação é

oferecida, é que vai permitir que sejam dados abertos. Há essa possibilidade de que aquele que se

apropria da informação dê essa informação em um formato tal que lhe permita abrir aquela

informação, inclusive elaborar dentro da informação, trabalhar em cima da informação,

acrescentar novos elementos." De posse da palavra, o Conselheiro Presidente Roberto

Braguim assim se manifestou: "Essa questão dos dados abertos é outro assunto. Vamos ter que

estudar com o nosso Núcleo da Tecnologia da Informação e discutir um projeto para ver como

fazer, porque isso envolve outro estudo. Eu vou determinar ao Secretário Geral que tome as

providências formais necessárias com relação à questão apresentada pelo Conselheiro Maurício

Faria, quanto ao processo eletrônico. As demais questões deverão ser apreciadas pelo Colegiado,

em um momento mais oportuno." Com a palavra, o Conselheiro Maurício Faria informou:

"A Presidência tem acompanhado, a partir de uma conversação que ocorreu entre os

Conselheiros, no sentido de que seja feito um convite à área de comunicação social do Tribunal

de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, para que ele venha apresentar a sua experiência. No

último Encontro Nacional dos Tribunais de Contas, em Cuiabá – o Conselheiro João Antonio

estava presente –, uma das mesas de trabalho foi exatamente a apresentação do Tribunal de

Contas do Estado do Rio Grande do Sul, de sua experiência em comunicação social, que foi

destacada pela Atricon e pelo Instituto Rui Barbosa como uma boa prática. Há essa valorização

da Atricon e do Instituto Rui Barbosa dessa experiência de comunicação social no Estado do Rio

Grande do Sul. O Presidente tem agido com relação a isso, acompanhando e dando os

encaminhamentos. Nós temos a pretensão de fazer uma reunião, uma apresentação da

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experiência de comunicação do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul. Falei com o

Presidente sobre a possibilidade de agendar o dia 14 de fevereiro. Haverá uma reunião de

apresentação dessa experiência ao Colegiado e haverá, também, a possibilidade de uma

apresentação aberta a todos os interessados do Tribunal e, naturalmente, a outras pessoas. É isso.

A Presidência já está cuidando disso." Solicitando a palavra, o Conselheiro Edson Simões

deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho:

"Submeto à elevada apreciação do Plenário, para fins de referendo, consoante previsão contida

nos artigos 31, parágrafo único, inciso XVI, e 101, § 1º, alínea "d", do Regimento Interno deste

Tribunal, o ato de suspensão do certame promovido pela Companhia de Engenharia de Tráfego –

CET, visando à contratação de empresa para o fornecimento de uniformes, consistente no

despacho exarado em 23 de janeiro p.p., nos seguintes termos: "I - Trata-se da análise do Edital

do Pregão Eletrônico 44/2016 lançado pela Companhia de Engenharia de Tráfego - CET (DOC

de 28 de dezembro de 2016), objetivando o registro de preços para a contratação de empresa para

o fornecimento de uniformes de operação e sinalização, no valor total estimado de R$

1.759.485,87 (um milhão, setecentos e cinquenta e nove mil, quatrocentos e oitenta e cincos reais

e oitenta e sete centavos). II - A Subsecretaria de Fiscalização e Controle, ao examinar o

instrumento convocatório do citado pregão, concluiu "que o mesmo não reúne condições de

prosseguimento em razão da existência de falhas que maculam o certame, a saber: 1. (4.1) - Os

quantitativos estimados para a licitação não foram adequadamente justificados, infringindo o art.

6º, II, e o art. 9º, II, do Decreto Municipal 56.144/15 (item 3.4 do relatório); 2. (4.2) - Exigência

de qualificação econômico-financeira com valores acima de 10% do valor estimado da

contratação, em desacordo com o art. 31, § 3º, da LF 8.666/93 (item 3.15.3 do relatório); 3. (4.3)

- Falta de justificativa nos autos do Expediente quanto aos índices exigidos para comprovação da

qualificação econômico-financeira (item 3.15.3 do relatório); 4. (4.4) - Uso inapropriado do

termo "Menor Valor Total por Item", já que se trata de licitação com critério de julgamento

"Menor Valor Total por Lote", em desacordo com o art. 40 da Lei Federal 8.666/93 (item 3.16 do

relatório); 5. (4.5) - Não foi respeitado o quantitativo mínimo de 25% na licitação exclusiva para

ME e EPP no Lote 01 - Uniformes de Operação, contrariando o art. 11 do Decreto Municipal

56.475/2015 (item 3.17 do relatório); 6. (4.6) - Previsão de prazos diversos para substituição de

produto irregular na Minuta da Ata de Registro de Preço e na Minuta do Contrato (item 3.18 do

relatório); 7. (4.7) - Não apresentação de Cláusula Anticorrupção na minuta do Contrato – Anexo

V, em desobediência ao art. 3º, § 1º-A, do Decreto Municipal 44.279/03 (item 3.19 do relatório).

Ademais, consignamos as seguintes recomendações: a) Reavaliação do prazo adotado para

garantia do produto, prevista no item 07 das Especificações Técnicas ET 100 e ET 108 (item

3.12 do relatório); b) Revisão das penalidades previstas na minuta da Ata de Registro de Preços

(cláusula décima segunda) e na Minuta do Contrato (cláusula décima primeira), nos termos das

observações presentes na tabela do item 3.20 deste relatório. c) Retificação da tabela do subitem

2.3 do edital, para correção da impropriedade de digitação, uma vez que traz a quantidade de

15.841 para ampla participação no Lote 01 (fl. 30v), enquanto a tabela do Anexo III fala em

15.481 (fl. 39) (item 3.23 do relatório)." III - Considerando o acima exposto, com fundamento no

artigo 19, incisos VII e VIII, da Lei Municipal 9.167/80, combinado com o disposto no artigo

101, § 1º, alínea "d", do Regimento Interno deste Tribunal de Contas, DETERMINO, em caráter

de urgência, a expedição de Ofícios dirigidos à Companhia de Engenharia de Tráfego – CET, na

pessoa do seu Presidente, e ao Pregoeiro do certame em pauta, com a finalidade de que: 1 –

tomem ciência da manifestação da Subsecretaria de Fiscalização e Controle deste Tribunal e, no

intuito de se evitar possível prejuízo aos cofres públicos com a eventual restrição do número de

participantes na licitação em razão das inconformidades apontadas no edital, supra enunciadas,

adotem as providências necessárias à SUSPENSÃO DO PREGÃO ELETRÔNICO 44/2016, cuja

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abertura dos trabalhos está prevista para o dia 24 de JANEIRO p.f.; 2 – apresentem as

justificativas entendidas pertinentes, no prazo de 15 (quinze) dias." Em assim sendo, nos termos

regimentais, submeto a presente decisão ao referendo do Egrégio Plenário. Afinal, o Egrégio

Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo Excelentíssimo Senhor

Conselheiro Edson Simões – Relator." (Certidão – TC 164/17-30) Fazendo uso da palavra, o

Conselheiro Domingos Dissei deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante

do seguinte despacho: "I - Trago ao referendo do Pleno, nesta oportunidade, despachos por mim

proferidos, em dezembro de 2016 e janeiro de 2017, todos amparados nas manifestações dos

Órgãos Técnicos desta Corte, SUSPENDENDO PROCEDIMENTOS LICITATÓRIOS, quer em

razão de procedimentos de acompanhamento de editais, quer em razão de representações

interpostas perante esta Corte, como segue: 1 – Pregão Eletrônico 007/SP-VP/2016, da

Subprefeitura Vila Prudente, tendo por objeto a contratação de empresa especializada na

prestação de serviços de locação de 150 microcomputadores, cujo acompanhamento vem sendo

tratado no processo TC 8.774/16-74; 2 – Pregão Eletrônico 21/SMSP/COGEL/2016, tendo por

finalidade o Registro de Preços para o fornecimento de pó de pedra, pedrisco limpo e misto,

pedras britadas limpas, pedra corrida e rachão, cuja abertura estava prevista para 05.01.2017,

examinado por minha solicitação no processo TC 180-17-97; 3 - Pregão Eletrônico

16/SMSP/COGEL/2016, promovido pela Secretaria Municipal de Coordenação das

Subprefeituras, atual Secretaria Municipal das Prefeituras Regionais, objetivando o Registro de

Preços para fornecimento, sem frete, de concreto betuminoso usinado a quente FAIXA IV à

Prefeitura, com abastecimento de emulsão asfáltica, cujo edital vem sendo acompanhado no

processo TC 7.754/16-21; 4 – Pregão Eletrônico 014/SP-AD/2016, da Subprefeitura Cidade

Ademar, tendo por objeto "a prestação de serviços de transporte mediante locação de veículos,

sem caráter eventual, com condutor, combustível, manutenção e quilometragem livre,

objetivando o deslocamento para apoio das atividades administrativas da contratante, objeto de

representação interposta pelo Senhor Rodney Eurípedes Rodrigues, tratada no processo TC 81-

17-05; 5 – Pregão Eletrônico 05/SP-PJ/2016, da Prefeitura Regional Pirituba/Jaraguá, tendo por

objeto a "prestação de serviços de conservação de áreas verdes, ajardinadas, urbanizadas,

remanescentes e institucionais, através de equipes, pelo período de 6 (seis) meses, objeto de

representação interposta pelo Senhor Rubens Alves da Gama, em exame no processo TC 274-17-

39. II – Trago ainda, ao referendo desta Egrégia Corte, despacho por mim proferido

determinando que a COHAB/SP se abstenha de formalizar a contratação decorrente da

Concorrência 003/16, para execução de obras e serviços de melhoria das condições ambientais

das áreas de preservação permanente e arborização (complemento de infraestrutura e urbanização

do Conjunto Habitacional Jardim da Conquista/Carrãozinho – Subprefeitura São Mateus), até

que prestados os esclarecimentos em face dos apontamentos lançados pela Auditoria, após exame

de representação oposta pela empresa ALMEIDA SAPATA ENGENHARIA E

CONSTRUÇÕES LTDA., assunto versado no processo TC 80.17-42. III - Ressalto que as

manifestações dos Órgãos Técnicos desta Corte estão todas disponibilizadas na intranet, sendo

certo, ainda, que os despachos por mim exarados, explicitando as razões que motivaram as

suspensões dos certames em pauta foram todos publicados no DOC. IV – De outra parte, no que

diz respeito ao edital do Pregão Eletrônico 014/SP-AD/2016 (processo TC 81-17-05 citado no

item 4 acima), tendo por objeto a "Prestação de Serviços mediante Locação de Veículos",

considerando ter a Origem informado que providenciou as alterações do edital nos termos

propostos por esta Corte, de modo a corrigir as falhas que diziam respeito ao prazo para

regularização da documentação fiscal e trabalhista das micro empresas e empresas de pequeno

porte e ao prazo para recurso, manifestou-se a Auditoria, no último dia 17 de janeiro, pela

possibilidade de retomada do certame, desde que as alterações informadas constem do novo

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edital a ser publicado. V - Diante do exposto, com fundamento no disposto no artigo 31, inciso

XVII, e 101, § 1º, alínea "d", do Regimento Interno desta Corte, elevo referidos despachos de

SUSPENSÃO ao REFERENDO de Vossas Excelências, bem como proponho seja autorizada a

retomada do PREGÃO ELETRONICO 014/SP-AD/2016, condicionada à inclusão das alterações

propostas no novo edital a ser publicado. Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou

as medidas determinadas pelo Excelentíssimo Senhor Conselheiro Domingos Dissei – Relator."

(Certidões – TCs 8.774/16-74, 180/17-97, 7.754/16-21, 81/17-05, 274/17-39 e 80/17-42) Com

a palavra, o Conselheiro João Antonio deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria

constante do seguinte despacho: "Trata-se de representação formulada pela empresa

ODEBRECHT AMBIENTAL S.A., contra o Edital da Concorrência 02/2016 de AMLURB,

tendo como objeto a "Prestação de Serviços de Recebimento, Triagem e disposição final de

Resíduos Sólidos Inertes e da Construção Civil", com a abertura designada para 16 de dezembro

de 2016. A Representante alegou em seu pedido inicial as seguintes irregularidades: i) Violação

do artigo 7º, § 2º, inciso II, da Lei de Licitações, diante da insuficiência e inadequação das

informações constantes do Anexo V do Edital para efeito de proposta de preço; ii) Violação do

artigo 40 da Lei de Licitações, no que tange à especificação do quantitativo previsto para o Lote

III; iii) Violação de diversos dispositivos do artigo 30 da Lei de Licitações, no que tange à

exigência de registro perante o CREA, à ausência de descrição adequada das parcelas de maior

relevância e de valor significativo e quanto à limitação territorial do local do aterro, a indicar

potencial direcionamento; iv) Violação do artigo 31 da Lei de Licitações, no que tange às regras

de qualificação econômico-financeira; v) Irregularidade quando da exigência de índices que

restringem o caráter competitivo do certame; vi) Violação do artigo 33 da Lei de Licitações, no

que tange ao desvio de finalidade no exercício da competência discricionária na previsão da regra

de vedação à participação de empresas reunidas sob a forma de consórcio (e/ou a participação em

conjunto de controlada e controladora); vii) Irregularidade na vedação de participação de

empresas em recuperação judicial; viii) Irregularidade da regra de reajuste contratual que causa

distorção na elaboração das propostas e falsa economia para o erário ao custo da violação da

garantia da preservação do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos administrados; e ix)

Irregularidade das disposições relativas ao prazo de licenciamento ambiental de uma atividade

que impacta no cumprimento do contrato. O feito foi encaminhado para a Assessoria Jurídica de

Controle Externo que opinou pelo conhecimento da representação e pela procedência do pedido

de suspensão liminar pelos seguintes motivos: "Por todo o exposto, opino pelo conhecimento da

representação, que, no mérito, entendo ser procedente quanto (a) à cumulação do capital social

mínimo para o caso de apresentação de proposta para mais de uma região (cláusula 10.5.c.1 do

edital); (b) à vedação à participação de empresas em recuperação judicial; e (c) à previsão de

reajuste com base na data de apresentação da proposta. Nada obstante, devo registrar que o

enfrentamento da maior parte dos questionamentos constantes da petição inicial depende da

manifestação técnica da Equipe de Fiscalização." Diante da complexidade da matéria, da

indicação técnica quanto à procedência do pedido e da iminência de abertura do certame,

DETERMINEI a suspensão "ad cautelam" do certame, com fundamento no artigo 113, § 2º, da

Lei Federal 8.666/93, combinado com os artigos 19, incisos VII e VIII, da Lei Municipal

9.167/80, e 101, § 1º, alínea "d", do Regimento Interno, assinalando o prazo de 15 (quinze) dias

para que a Origem apresentasse justificativas e esclarecimentos acerca do parecer confeccionado

pela Assessoria Jurídica de Controle Externo. Ante o exposto, nos termos do art. 196 do

Regimento Interno deste Tribunal, submeto a este Pleno a presente decisão para referendo.

Ainda, o Nobre Conselheiro Edson Simões - Revisor apresentou o seguinte despacho:

"ACOMPANHO O VOTO DO RELATOR, referendando a suspensão do certame, MAS

PROPONHO (caso assim ainda não tenha sido feito) O ENVIO DO PROCESSO À

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AUDITORIA para manifestação sobre todos os questionamentos, como inclusive sugerido pela

própria Assessoria Jurídica que alegou tratar-se de questões eminentemente técnicas. Ademais,

consta a instauração do processo TC 177/17-82 para a análise da representação ora em questão,

não havendo notícias sobre análise de TODO o instrumento convocatório. Assim, proponho

também a realização de análise de TODO O EDITAL pela Auditoria desta Corte, bem como do

contrato dela decorrente e da respectiva execução em autos próprios. Também, o Excelentíssimo

Senhor Conselheiro Maurício Faria acompanhou o voto do Relator, referendando a suspensão,

mas propôs a realização de análise de todo o edital para efeito de retomada do certame. Afinal, o

Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo Excelentíssimo Senhor

Conselheiro João Antonio – Relator, incorporada com as proposituras apresentadas pelos

Conselheiros Edson Simões – Revisor e Maurício Faria." (Certidão – TC 177/17-82) Dando

sequência, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, a fim de que pudesse relatar os processos

de sua pauta, solicitou ao Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria que assumisse a direção

dos trabalhos. Passou-se à Ordem do Dia. – PROCESSOS RELATADOS PELO

CONSELHEIRO PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM, na qualidade de Relator – 1) TC

2.331/11-56 – Subprefeitura Sé e Construtora Anastácio – Pregão Presencial 059/SP-SE/2008 –

Contrato 003/SP-SE/2009 R$ 2.479.104,00 – TAs 046/SP-SE/2009 (red. R$ 1.990,40 – redução

de 0,1% do valor contratual), 003/SP-SE/2010 (prorrogação de prazo), 016/SP-SE/2010 R$

154.800,00 (redução de serviços contratuais), 031/SP-SE/2010 (prorrogação de prazo), 040/SP-

SE/2010 R$ 73.960,00 (acréscimo de serviços e alteração do valor contratual), 049/SP-SE/2010

(prorrogação de prazo), 023/SP-SE/2011 (red. de R$ 225.320,00 – redução do objeto contratual)

– Contratação de empresa para limpeza mecânica de sistema de drenagem, constituído por

galerias de águas pluviais, ramais, poços de visita, bocas de lobo, tubos e conexões, com

fornecimento de equipamento combinado (hidrojato de alta pressão/sugador de alta potência) e

mão de obra especializada. Após o relato da matéria, "o Conselheiro Roberto Braguim – Relator

não acolheu o Pregão Presencial 059/SP-SE/2008 e o Contrato 003/SP-SE/2009 dele originário e

por força do princípio da acessoriedade, os termos aditivos atrelados ao ajuste matriz, uma vez

que restou demonstrada a falta de justificativa técnica para os quantitativos estabelecidos e a não

existência de memórias de cálculo ou de dados estatísticos, que possibilitassem uma avaliação

apropriada, implicando na inobservância dos artigos 6º, inciso IX, alínea "f", e 7º, § 4º, da Lei

Federal 8.666/93; também não foi comprovada, no processo administrativo, a existência da

planilha orçamentária do preço dos serviços, com a discriminação dos custos unitários na

composição do preço global e, finalmente, verificou-se a infringência ao artigo 60 da Lei Federal

4.320/64, em face da realização da despesa sem empenho prévio e da insuficiência de recursos na

lavratura dos Termos Aditivos 003/SP-SE/2010, 031/SP-SE/2010 e 049/SP-SE/2010, bem assim

a comprovação de condições vantajosas e/ou de preços compatíveis com o mercado. Ainda, o

Conselheiro Roberto Braguim – Relator não reconheceu os efeitos patrimoniais e financeiros

sugeridos pela Procuradoria da Fazenda Municipal, entretanto, Sua Excelência deixou de cogitar

de aplicação de punição ante a ausência de indícios de dolo, má-fé ou prejuízo ao erário. Afinal,

na fase de votação, o Conselheiro João Antonio – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi

deferido." (Certidão) 2) TC 205/14-73 – Secretaria Municipal de Habitação e Almeida Sapata

Engenharia e Construções Ltda. – Concorrência 15/2012/Sehab – Contrato 11/2013/Sehab R$

5.691.980,23 – Obras de consolidação geotécnica em área de risco no loteamento Fazenda da

Juta – Travessa Jean Gabin, localizado na área da Subprefeitura Vila Prudente/ Sapopemba, no

âmbito da Coordenadoria de Habitação de Regularização de Parcelamento do Solo – Resolo

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo,

à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar regulares a

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licitação e o contrato, bem assim em conhecer da rescisão pactuada. Relatório: Trata o presente

da análise da Concorrência 15/2012/SEHAB e do Contrato 11/2013/SEHAB, dela decorrente,

firmado entre a Secretaria Municipal de Habitação – SEHAB e Almeida Sapata Engenharia e

Construções Ltda., tendo como objeto a execução de obras de consolidação geotécnica em área

de risco no loteamento Fazenda da Juta, localizado no âmbito da então Subprefeitura de Vila

Prudente/Sapopemba, pelo valor total de R$ 5.691.980,23 (cinco milhões, seiscentos e noventa e

um mil, novecentos e oitenta reais e vinte e três centavos). A análise da Licitação está

corporificada no Relatório de fls. 166/169, onde a Subsecretaria de Fiscalização e Controle

apontou, na sua parte conclusiva, infringências de duas ordens: uma ao artigo 3º, parágrafo único,

do Decreto 23.639/871, c/c o artigo 2º, inciso VII, do Decreto 44.279/03

2, devido à ausência de

reserva do valor comprometido, e a outra ao artigo 7º, § 2º, inciso I, da Lei Federal 8.666/933, em

razão da falta de aprovação do Projeto Básico pela Autoridade Competente. Essas irregularidades

motivaram também a conclusão negativa do Contrato 11/2013/SEHAB, originado do Certame

Licitatório, na conformidade do Relatório de fls. 170/173, igualmente referendado, a exemplo do

primeiro, pelo Coordenador Chefe da Coordenadoria VI (fl. 174). No exame preliminar desses

Relatórios, a Assessoria Jurídica de Controle Externo acompanhou as conclusões da Auditoria,

observando, em acréscimo, que os itens 1.3 e 3.4 do Contrato permitem a Contratação Direta e

ilimitada de serviços, bem assim a existência de Termo de Compromisso firmado entre a União e

a Prefeitura do Município de São Paulo, arrolando deveres a serem cumpridos pelo

Compromissário (fls. 176/180). A Subchefia dessa Assessoria endossou a opinião da Assessora

que emitiu o parecer, sugerindo, no entanto, a intimação dos Interessados para exercerem o

contraditório e a ampla defesa (fl. 181). A SEHAB, por sua chefia de Gabinete, encaminhou as

informações prestadas pela sua Coordenadoria de Gestão de Programas, Projetos e Obras – CPO-

AT, justificando as falhas apontadas (fls. 185/189), que, entretanto, não modificaram o

entendimento da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, ratificado às fls. 190/191v. A

Contratada, acusando o recebimento da intimação, informou que, devido o atraso de 11 (onze)

meses para emissão da Ordem de Início do Serviço, requereu a rescisão do Ajuste, o que foi

deferido, lavrando-se, então, o Termo de Rescisão em 12/12/14, copiado às fls. 200/201, e

publicado no Diário Oficial Cidade de 24/12/14. Consta também dos autos a informação de José

Frederico Meier Neto de não mais integrar o quadro de servidores da Prefeitura (fl. 203) e o

encarte de sua defesa, às fls. 207/222, na qual sustenta a regularidade da Concorrência e do

Contrato. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle procedeu, às fls. 235/237, o exame das

defesas apresentadas pela Contratada e por José Frederico Meier Neto, reconsiderando a

infringência apontada no item 12.3 (ausência de comprovação da autorização do Projeto Básico)

e ratificando a apontada no item 12.1 (falta de reserva de recurso), consignando, ainda, que a

Contratação não gerou ônus para a Administração devido à rescisão contratual. A Assessoria

Jurídica de Controle Externo observou, na manifestação derradeira de fls. 238/240v, que a

1 Art. 3º O empenho caracteriza-se pela determinação da autoridade competente, em processo regular, autorizando

seja deduzida do saldo existente na respectiva dotação do Orçamento, ou em Crédito adicional, a parcela necessária

à realização de uma despesa, visando à execução, no todo ou em parte, de um projeto ou à manutenção de uma

atividade. Parágrafo único: A reserva do valor a ser dispendido deverá ser formalizada no processo por profissional

da área contábil, responsável pela comprovação da existência de recursos orçamentários suficientes para a realização

da despesa. 2 Art. 2º O processo de licitação, devidamente autuado, deverá ser instruído, conforme o caso, com os seguintes

elementos: (...) VII - indicação da disponibilidade orçamentária; 3 Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e,

em particular, à seguinte sequência: (...) § 2º - As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando: I -

houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar

do processo licitatório;

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Secretaria comprovou a existência de recursos com indicação das dotações que seriam oneradas,

não concordando com o apontamento do item 12.1 do Relatório da Auditoria e, no mais,

superada a análise da contratação em razão de sua rescisão, motivo pelo qual não houve ônus

suportado pela Administração. Apenas recomendou admoestação da Secretaria para que no

futuro não assuma obrigações sem prévia reserva de recursos orçamentários. Na sequência, a

Procuradoria da Fazenda Municipal opinou no sentido de o Tribunal considerar superadas as

questões emergentes da análise da Auditoria, ou, alternativamente, julgar regular a Contratação,

ao passo que a Secretaria Geral, fazendo rigoroso exame dos elementos desse processado,

entendeu não ser o caso de considerar superadas as questões trazidas ao bojo do processo, por

força da rescisão do Ajuste, mas sim julgar regular tanto a Licitação como o Contrato

formalizado (fls. 244/251 e 252). É o relatório. Voto: Registro, em princípio, que os

apontamentos formulados por SFC, dando conta de irregularidades no processamento da

Concorrência 15/2012/SEHAB e na formalização do Contrato 11/2013/SEHAB, foram

devidamente refutados pela Secretaria e pela defesa do seu ex-Chefe de Gabinete, consoante

justa análise da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral. Por outro lado, a

Contratação não foi objeto de execução, diante da demora na expedição da Ordem de Início de

Serviços e consequente Rescisão Amigável da Avença, tendo a Pasta, a propósito, prestado os

devidos esclarecimentos sobre o desinteresse da Administração na Execução do Projeto

respectivo, na fala reproduzida por cópia às fls. 228/230. Assim, e na esteira dos pareceres da

Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral, que incorporo ao presente, julgo

regulares a Licitação e o Contrato analisados neste TC, conhecendo da rescisão pactuada. É como

Voto. Declaração de voto apresentada pelo Conselheiro Domingos Dissei: Tendo em vista

que o Sr. José Frederico Meier Neto, atualmente integrante da Assessoria de meu Gabinete, se

manifestou nos autos, por ser o responsável pela contratação em tela, declaro-me suspeito, com

fundamento no art. 1454, § 1º, do Código de Processo Civil. Participaram do julgamento os

Conselheiros João Antonio – Revisor e Edson Simões. Declarou-se suspeito o Conselheiro

Domingos Dissei, consoante declaração apresentada, tendo em vista que o Senhor José Frederico

Meier Neto, atualmente integrante da assessoria de seu gabinete, manifestou-se nos autos, por ser

o responsável pela contratação em tela, com fundamento no art. 145, § 1º, do Código de Processo

Civil Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no exercício da

Presidência; a) Roberto Braguim – Relator." 3) TC 3.226/07-20 – Secretaria Municipal de

Habitação – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – Subprefeituras – Inspeção –

Uso e ocupação de solo – Verificar a ocorrência de possíveis irregularidades no licenciamento da

obra que está sendo executada na área anteriormente ocupada pela indústria da Brahma, inclusive

quanto ao cumprimento dos termos de ajustamento de condutas que teriam sido formalizados

Total Geral dos Contratos: R$ 8.172.533,83 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes

autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório

e voto do Relator, em conhecer da inspeção realizada e em determinar seu registro para os

4 Art. 145. Há suspeição do juiz: I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados; II - que

receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar

alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio; III -

quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em

linha reta até o terceiro grau, inclusive; IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.

§ 1o Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões. § 2

o Será

ilegítima a alegação de suspeição quando: I - houver sido provocada por quem a alega; II - a parte que a alega

houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido.

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devidos fins. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar à Subsecretaria de Fiscalização e

Controle desta Corte que, considerando as conclusões alcançadas no presente feito e o tempo

decorrido, realize novo procedimento, adotando o mesmo figurino, para que sejam esclarecidos

os pontos remanescentes, com a devida atualização das providências adotadas pela Secretaria

Municipal do Verde e do Meio Ambiente e pela Prefeitura Regional Vila Mariana. Relatório:

Por minha determinação foi autuado o presente processo, na modalidade de Inspeção, com o

objetivo de aferir a ocorrência de irregularidade no licenciamento da obra executada na área

anteriormente ocupada pela Indústria Brahma, na quadra formada pelas Ruas Vergueiro, Paraíso,

Apeninos e Dr. Eduardo Amaro (antiga Rua Tupinambás). O estudo realizado por SFC, a partir

da análise dos procedimentos relativos à investigação do solo e da água subterrânea da área

ocupada pela antiga fábrica, dos Alvarás de Aprovação e Execução de Obra dos Certificados de

Conclusão emitidos, respectivamente, pela SEHAB e pela Subprefeitura Vila Mariana, apontou

as seguintes conclusões: 4.1 - Deveria ter sido incluída nos Alvarás de Aprovação e de Execução

nos.

2004/21048.00 e 2005/29520.00 e no Alvará de Execução 2004/25914-00 a nota 4 constante

do Alvará de Desdobro 2004/18473.00, para alertar a Subprefeitura Vila Mariana quanto à

possível contaminação do solo; 4.2 - Há discrepância no que se refere à área construída e à área

permeável mínima exigida por lei, entre o projeto aprovado e o empreendimento licenciado pela

Subprefeitura e implantado na confluência das Ruas Apeninos e Dr. Eduardo Amaro (Certificado

de Conclusão 2006/28577-00, emitido em 07/07/2006, PA 2006–0.174.747-6); 4.3 - A empresa

"ERM" apresenta limitações aos trabalhos de investigação do solo e da água subterrânea que,

s.m.j., reveste o Relatório Final de incertezas quanto à ausência de contaminação no local,

destacando-se a locação dos furos de sondagem e poços de monitoramento na área que teria sido

restringida às "condições específicas encontradas no local; 4.4 - Não pode ser descartado o risco

de ocorrência de contaminação do solo e da água subterrânea no processo de retirada dos tanques

de óleo BPF (Baixo Ponto de Fulgor), pois não houve acompanhamento dos trabalhos pela

Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, cabendo à Pasta manifestar-se quanto à possível

existência de contaminação no local e confirmar se a CETESB acompanhou aquela retirada e,

ainda, se for o caso, autorizou a destinação dos resíduos industriais; 4.5 - Não há registro na

SVMA de formalização de Ajustamento de Conduta e de Compromisso Ambiental relativos aos

empreendimentos construídos na área. Há, ainda, no referido Relatório apontamento das

seguintes infringências legais: 1 - Emissão dos Alvarás de Aprovação 2003/09656-00 e

2003/30678-00 pela SEHAB em área com possível potencial de contaminação antes da

Investigação do Solo e Água Subterrânea, infringindo a Lei 13.430/02 (Plano Diretor/02)5, o

Decreto 42.319/026 e a Lei 13.564/03

7. 2 - Ausência da ART (Anotação de Responsabilidade

Técnica) nos Processos Administrativos 2002-0.301.573-4, 2002-0.301.577-7 e 2002-0.301.575-

0, em desacordo com os artigos 1º e 2º da Lei Federal 6.496/778. A partir dessas conclusões

foram intimados Ângelo Andrea Matarazzo, então Secretário Municipal de Coordenação das

Subprefeituras, Orlando Almeida Filho, à época Secretário Municipal de Habitação, Eduardo

5 DA CONCEITUAÇÃO, FINALIDADE, ABRANGÊNCIA E OBJETIVOS GERAIS DO PLANO DIRETOR

ESTRATÉGICO 6 Dispõe sobre diretrizes e procedimentos relativos ao gerenciamento de áreas contaminadas no Município de São

Paulo. 7 Dispõe sobre a aprovação de parcelamento de solo, edificação ou instalação de equipamentos em terrenos

contaminados ou suspeitos de contaminação por materiais nocivos ao meio ambiente e à saúde pública, e dá outras

providências 8 Art 1º Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais

referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito à "Anotação de Responsabilidade Técnica"

(ART).Art 2º A ART define para os efeitos legais os responsáveis técnicos pelo empreendimento de engenharia,

arquitetura e agronomia.

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Jorge Martins Alves Sobrinho, na ocasião Secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente e

Maurício de Oliveira Pinterich, Subprefeito de Vila Mariana. Intervindo nos autos, Orlando de

Almeida Filho esclareceu que assumira o cargo de Secretário da Habitação em 2005 e que

portanto não ocupava esse cargo à época da realização do Relatório, sendo certo que tal

afirmação foi confirmada no fluxo do processo, que motivou o oficiamento de Luiz Paulo

Teixeira Ferreira, que foi apontado, então, por SFC como Titular daquela Pasta em 2003 e

todavia restou silente. Na sequência, a Secretaria Municipal da Habitação – SEHAB esclareceu

que a ausência nos Alvarás de Aprovação e Execução de Edificação Nova da ressalva ambiental

de nº 4, constante do Alvará de Desdobro, não desobriga o interessado do atendimento da nota

constante deste último Alvará, pois se trata de condição fática instituída ao lote, e que é do

conhecimento dos Órgãos Municipais responsáveis, dos proprietários e dos construtores, que a

qualquer sinal de descoberta de eventual foco de contaminação, durante a execução das obras,

estão obrigados a imediatamente comunicar SVMA e SEHAB, independentemente de tal

procedimento constar dos Alvarás de Aprovação e Execução. Acrescentou que as análises de

investigação do solo e da água foram realizadas conforme a Legislação de Parcelamento Uso e

Ocupação do Solo, Código de Edificações e legislação complementar, baseada nos elementos dos

Boletins de Dados Técnicos – BDT, emitidos por SEHAB-CASE, constantes dos referidos

expedientes, e do Alvará de Desdobro do Lote Original 2004/18473-000, emitido em 23/06/04,

no processo 2003-0.090.194-8. Socorreu-se dos referidos Boletins Técnicos, em que se verifica,

segundo ela, não haver menção quanto a se tratar o local de área contaminada ou de estar ela

incluída no Cadastro de áreas potencialmente contaminadas, referindo-se, ainda, à cópia dos

IPTUS correspondentes, dos quais consta como uso - terreno sem edificação -, tendo como

proprietária a Cervejaria Brahma. Pontuou, em acréscimo, que conforme a legislação então

vigente, somente os imóveis suspeitos de contaminação estavam condicionados à apresentação

de Laudo de Avaliação de Risco, definindo-os como aqueles que tenham abrigado atividade

listada no artigo 2º da Lei 13.564/039, não havendo qualquer menção à cervejaria ou indústria de

bebidas. Aduziu, também, que mesmo nessa situação, houve por bem, requerer o laudo previsto

em lei e solicitar manifestação da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, previamente à

expedição do Alvará de Desdobro, onde constou expressamente que foram encontradas

condições sanitárias satisfatórias para o local. Por seu turno, a então Subprefeitura Vila Mariana

esclareceu que em vistoria ao local e com base na planta aprovada do Certificado de Conclusão

2006-28577-00, arquiteto de seus quadros constatou no pavimento térreo, modificações com

alteração na implantação da Portaria, deslocada da entrada da Rua Dos Tupinambás (térreo), para

a lateral da entrada de veículos na Rua Apeninos, no nível da garagem (sub-solo) e que ocorreu

pavimentação de aproximadamente 110m² da área permeável, distribuída ao longo dos recuos

frontal e lateral da edificação, tendo constatado, ainda, a construção de churrasqueira e pia na

área do jardim com piso elevado. Em decorrência, dessas conclusões o Condomínio foi intimado

nos termos da Lei 11.228/92 a sanar as irregularidades, conforme Auto de Intimação 11.551, que

foi juntado aos autos. De sua parte o Secretária Municipal do Verde e do Meio Ambiente

informou que a área em pauta foi a primeira a ser avaliada pelo Grupo Técnico de Áreas

Contaminadas – GTAC. Apontou que a empresa ERM destacou nos laudos analíticos que a área

em questão não apresentava contaminação, no entanto, ressaltou que focos de contaminação

poderiam ser encontrados no canteiro de obras, recomendando-se, então, ao empreendedor que,

9 Art. 2º Para os fins do disposto no artigo 1º desta lei considerar-se-á suspeito de contaminação ou passível de risco

de uso um imóvel que tenha, em qualquer tempo, abrigado, dentre outras, qualquer das seguintes atividades: I -

aterro sanitário; II - depósito de materiais radioativos; III - áreas de manuseio de produtos químicos; IV - depósito de

material proveniente de indústria química; V - cemitérios; VI - minerações; VII - hospitais; e VIII - postos de

abastecimento de combustíveis.

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se encontrasse suspeita de contaminação no curso das obras, estas deveriam ser interrompidas e o

fato comunicado às Pastas envolvidas, juntando o Certificado de Aprovação de Destinação de

Resíduos Industriais – CADRI - 45000681. De seu lado, a então Secretaria de Coordenação das

Subprefeituras sustentou que a matéria versada nos autos estava adstrita à competência da

Subprefeitura Vila Mariana, não havendo notícia de tramitação em seu âmbito de processos a ela

afetos. Os Órgãos Técnicos esta Casa, diante dos esclarecimentos prestados, mantiveram seus

posicionamentos anteriores, visto considerarem insatisfatórios os argumentos da Administração,

solicitando então o Subsecretário de Fiscalização e Controle autorização para efetuar diligência

no afã de constatar a realização da remoção de pavimentação na referida área. Deferida a

diligência, nela constatou-se que a remoção não fora efetivada, permanecendo, portanto, a

irregularidade. A Assessoria Jurídica de Controle Externo concluiu que a Inspeção cumpriu os

seus objetivos. Por seu turno, a Procuradoria da Fazenda Municipal requereu o conhecimento e o

registro da Inspeção, sublinhando que ações a serem implementadas poderão ser objeto de

determinações. Por fim, a Secretaria Geral entendeu que a Inspeção cumpriu os objetivos

determinados, prescindindo de qualquer apontamento adicional, razão pela qual opinou pelo seu

conhecimento e registro, sem prejuízo das recomendações cabíveis. É o relatório. Voto: Conheço

da Inspeção realizada e determino seu registro para os devidos fins. Considerando as conclusões

nela alcançadas e o tempo decorrido, determino que SFC realize novo Procedimento, adotando o

mesmo figurino, para que sejam esclarecidos os pontos remanescentes, com a devida atualização

das providências adotadas pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente e pela

Prefeitura Regional Vila Mariana. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio –

Revisor, Edson Simões e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José

Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Maurício Faria –

Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Roberto Braguim – Relator." Prosseguindo, o

Presidente em exercício, Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria, devolveu a direção dos

trabalhos ao Conselheiro Roberto Braguim. Reassumindo a direção dos trabalhos, o Conselheiro

Presidente Roberto Braguim concedeu a palavra ao Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria

para relatar os processos de sua pauta. – PROCESSOS RELATADOS PELO

CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE MAURÍCIO FARIA – 1) TC 1.308/12-80 –

Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social e Centro de Assistência e

Promoção Social Nosso Lar – Convênio 650/Smads/2008 R$ 1.510.573,68 – TAs 001/2009 R$

117.972,00 (acréscimo de valor), 001/2010 R$ 10.710,00 (acréscimo de valor), 002/2010 R$

96.777,20 (prorrogação de prazo), 001/2011 (aditamento do Plano de Trabalho), 002/2011 R$

1.161.326,40 (prorrogação de prazo) – Prestação de serviço denominado de Centro de

Desenvolvimento Social e Produtivo para Adolescentes e Jovens na faixa etária de 15 a 29 anos,

no Distrito de Vila Formosa, Subprefeitura Aricanduva/Formosa (Tramita em conjunto com o

TC 1.304/12-29) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher o

convênio e os termos aditivos. Acordam, ademais, à unanimidade, em recomendar à Origem que,

em seus conveniamentos futuros, observe os apontamentos elencados pela Subsecretaria de

Fiscalização e Controle desta Casa, em especial, as regras referente à juntada de documentos no

processo administrativo em ordem cronológica; lavratura de termos aditivos diante de reajuste

decorrente de alteração de critérios de reajuste; aposição de datas na Declaração Trimestral de

Gerenciamento dos Recursos Finais – Degref e no Relatório de Supervisão Trimestral – Resup,

bem como o cumprimento de prazo para entrega das Resups. Acordam, afinal, à unanimidade,

em determinar que se dê ciência deste Acórdão aos interessados, nos termos regimentais.

Relatório e voto englobados: v. TC 1.304/12-29. Participaram do julgamento os Conselheiros

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Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da

Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 1º de fevereiro de

2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 2) TC 1.304/12-29 –

Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social e Centro de Assistência e

Promoção Social Nosso Lar – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se a

execução do Convênio 650/Smads/2008 (R$ 1.510.573,68), cujo objeto é a prestação de serviço

denominado de Centro de Desenvolvimento Social e Produtivo para Adolescentes e Jovens na

faixa etária de 15 a 29 anos, no Distrito de Vila Formosa, Subprefeitura Aricanduva/Formosa,

está de acordo com o Plano de Trabalho, bem como verificar a regularidade da prestação de

contas (Tramita em conjunto com o TC 1.308/12-80) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em não acolher a execução do instrumento no

período auditado, devido à aplicação de reajuste sem a devida lavratura de termo aditivo.

Acordam, ainda, à unanimidade, tendo em vista a ausência de notícia de prejuízo ao erário e em

homenagem ao princípio da segurança jurídica que deve permear as relações jurídicas, em

reconhecer os efeitos financeiros produzidos pelo convênio. Acordam, ademais, à unanimidade,

em recomendar à Origem que, em seus conveniamentos futuros, observe os apontamentos

elencados pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Casa, em especial, as regras

referentes à juntada de documentos no processo administrativo em ordem cronológica; lavratura

de termos aditivos diante de reajuste decorrente de alteração de critérios de reajuste; aposição de

datas na Declaração Trimestral de Gerenciamento dos Recursos Finais – Degref e no Relatório

de Supervisão Trimestral – Resup, bem como o cumprimento de prazo para entrega das Resups.

Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar que se dê ciência deste Acórdão aos

interessados, nos termos regimentais. Relatório englobado: Em julgamento o TC 1.308/12-80,

que cuida da análise do Termo de Convênio 650/SMADS/2008 e seus Termos Aditivos

001/2009, 001/2010, 002/2010, 001/2011 e 002/2011, celebrado entre a Secretaria Municipal de

Assistência e Desenvolvimento Social – SMADS - e o Centro de Assistência e Promoção Social

Nosso Lar, tendo por objeto a prestação de serviço denominado Centro de Desenvolvimento

Social e Produtivo para Adolescentes e Jovens. Em sua análise inicial, o Órgão Técnico deste

Tribunal apontou as seguintes irregularidades: a) "Termo de Convênio 650/SMADS/2008 (fls.

340 a 345) – irregular pelas infringências apontadas nos itens: 13.1 – Não consta do edital de

chamamento minuta do termo de convênio, em desacordo com a LF 8.666/93, art. 116 c/c art. 62,

§1º; 13.2 – O original do Edital de Chamamento não está rubricado e datado em desatendimento

ao artigo 116 c/c o art.40 § 1º da Lei Federal 8.666/93; 13.3 – Apesar de constar na Cláusula

Décima Terceira do Termo de Convênio que o controle e avaliação da execução do convênio

ficarão a cargo da SMADS, não há evidências de que houve designação de representante da

Administração para o acompanhamento da execução, em desacordo com a LF 8.666/93, art. 116

c/c art. 67 e art. 4º DM 49.539/08; 13.4 – O Comitê de Avaliação foi constituído por três

membros e dois suplentes, porém não temos como aferir se o presidente designado é um técnico

como determina o artigo 16 § 1º do Decreto Municipal 43.698/03; 13.5 – Não há evidência da

presença de um representante da sociedade civil no COMAS10

na Audiência Pública, nos termos

do art. 8º, inc. I, LM 13.153/01; 13.6 – Não há evidências de que houve designação de preposto

da convenente para representá-la na execução do convênio, em desacordo com a LF 8.666/93,

art. 116 c/c art. 68; 13.7 – O convênio ora analisado foi divulgado na página eletrônica da

SMADS, no entanto não foram disponibilizadas todas as informações previstas no art. 2º da Lei

10

COMAS – Conselho Municipal de Assistência Social

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Municipal 14.469/07; 13.8 – Não há evidências de que tenha sido dada ciência da celebração do

Convênio à Câmara Municipal de São Paulo, em desacordo com a LF 8.666/93, art. 116, § 2º e

LOMSP, art. 13, XV; 13.9 – Registramos que não foi observada a ordem cronológica dos fatos

na juntada de documentos no processo administrativo, desrespeitando o artigo 29 do Decreto

Municipal 51.714 de 13/08/2010.b) Termo de Aditamento 001/2009 (fls. 346 a 351) – irregular

por suceder Termo de Convênio considerado irregular por esta Coordenadoria e pelas

infringência apontadas nos itens: 15.e – O valor empenhado não é suficiente para atender a

despesa do exercício, em desacordo com o estabelecido no artigo 60 da Lei Federal 4.320/64;

Ressalvamos o apontado no item: 15.k – O ajuste não consta do Sistema Radar, uma vez que a

publicação foi realizada em desacordo com a Portaria 146/05-SMG, alterada pela Portaria 15/10-

SMG; e 16 - desrespeito ao artigo 29 do Decreto Municipal 51.714/10. c) Termo de Aditamento

001/2010 (fls. 352 a 357) – irregular por suceder Termo de Convênio e Termo de Aditamento

considerados irregulares por esta Coordenadoria e pelas infringência apontadas nos itens: 15.e –

Emissão intempestiva da Nota de Empenho para este Termo e insuficiente para cobrir a despesa

do período, em desacordo com o artigo 60 da Lei Federal 4.320/64; 15.k – O ajuste não consta do

Sistema Radar, uma vez que a publicação foi realizada em desacordo com a Portaria 146/05-

SMG, alterada pela Portaria 15/10-SMG; e 16 - desrespeito ao artigo 29 do Decreto Municipal

51.714/10. d) Termo de Aditamento 002/2010 (fls. 358 a 363) – irregular por suceder Termo de

Convênio e Termo de Aditamento considerados irregulares por esta Coordenadoria e pelas

infringência apontadas nos itens: 15.k – O ajuste não consta do Sistema Radar, uma vez que a

publicação foi realizada em desacordo com a Portaria 146/05-SMG, alterada pela Portaria 15/10-

SMG; e 16 - desrespeito ao artigo 29 do Decreto Municipal 51.714/10. e) Termo de Aditamento

001/2011 (fls. 364 a 368) – irregular por suceder Termo de Convênio e Termos de Aditamento

considerados irregulares e pelas infringências apontadas nos itens: 15.b – o despacho de

autorização foi exarado após a celebração do Termo de Aditamento em desacordo com o art.116

c/c 61 da Lei Federal 8.666/93; 15.h – a publicação do extrato do Termo de Aditamento no DOC

foi extemporânea, em desacordo com o artigo 26 da Lei Municipal 13.278/02; 15.k – O ajuste

não consta do Sistema Radar, uma vez que a publicação foi realizada em desacordo com a

Portaria 146/05-SMG, alterada pela Portaria 15/10-SMG; e 16 - desrespeito ao artigo 29 do

Decreto Municipal 51.714/10. f) Termo de Aditamento 002/2011 (fls. 369 a 373) – irregular por

suceder Termo de Convênio e Termos de Aditamento considerados irregulares e pelas

infringências apontadas nos itens: 15.k – O ajuste não consta do Sistema Radar, uma vez que a

publicação foi realizada em desacordo com a Portaria 146/05-SMG, alterada pela Portaria 15/10-

SMG; e 16 – desrespeito ao artigo 29 do Decreto Municipal 51.714/10." A Assessoria Jurídica de

Controle Externo opinou pela irregularidade dos ajustes, ressalvando os apontamentos 13.1 e

13.211

, por entender que o chamamento público para a celebração do convênio prescinde da

obediência estrita às regras referentes a licitação previstas na Lei Federal 8666/93. Regularmente

intimados12

, os interessados apresentaram suas defesas destacando em apertada síntese: (i) apesar

do original do Edital de Chamamento não estar rubricado e datado, todos participaram da

audiência, da análise das propostas e do parecer final; (ii) O serviço foi incialmente

11

13.1 – Não consta do edital de chamamento minuta do termo de convênio, em desacordo com a LF 8.666/93, art.

116 c/c art. 62, §1º; 13.2 – O original do Edital de Chamamento não esta rubricado e datado em desatendimento ao

artigo 116 c/c o art.40 § 1º da Lei Federal 8.666/93; 12

Ofício nº 9898/2012 –Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Sra. Alda Marco Antônio –

fl.390; Intimação nº 1710/2012 – Maria José da Silva Pavaneli – Supervisora de Assistência Social da Subprefeitura

de Aricanduva , à época - fl.409; Intimação nº 1712/2012 –Representante Legal do Centro de Assistência e

Promoção Social Nosso Lar - fl. 410; Intimação n.º 1711/2012 – Edna Diva Miani Santos – coordenadora de

Assistência Social – CAS Sudeste , à época – fl. 423;

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supervisionado pela servidora Vanderli Sanches Matos; (iii) a Sra. Eldys Daud Nobrega Barbato,

eleita presidente pelo Comitê de Avaliação, é servidora efetiva no cargo de Especialista em

Desenvolvimento e Assistência Social – Assistente Social; (iv) o Presidente da COMAS foi

convidado a participar da Audiência Pública, através de ofício que consta no processo

Administrativo; (v) conforme consta no Estatuto, a Organização seria dirigida por seu Conselho

Administrativo cuja presidente é a Sra. Maria Helena Fernandes Saes, que, por sua vez, assina os

documentos pertinentes ao conveniamento; (vi) que o Poder Legislativo Municipal já exerceu a

sua competência prevista no artigo 13, inciso XV da LOMSP quando da edição da Lei Municipal

13.153/2001, que veio disciplinar os procedimentos referentes à realização de parcerias na

Assistência Social, no âmbito do Município de São Paulo; (vii) houve um lapso administrativo

quanto a não observação da ordem cronológica dos fatos na juntada de documentos no processo

administrativo, uma vez que alguns documentos são recebidos posteriormente aos fatos ocorridos

durante o período do convênio; (viii) o empenhamento das despesas do TA 001/2009 e do TA

001/2010 para o exercício atenderam, respectivamente, o Decreto de Execução Orçamentária

50.372 de 09/01/2009 e a Portaria NPOF 001/2009, bem como o Decreto de Execução

Orçamentária 51.194 de 21/01/2010 e o Decreto 51.200 de 22/01/2010, sendo suficientes para

cobrir o valor das despesas realizadas no exercício de 2009 e 2010; (ix) todos os PAs ficam sob

custodia das SAS competentes, para acompanhamento técnico e administrativo dos serviços

conveniados; (x) quanto ao apontamento do despacho autorizatório do TA 001/2011 ter sido

exarado após a celebração do referido aditivo, ocorreu um equívoco na data da assinatura do

termo, decorrente de possível erro de digitação, pois onde era para constar o mês de abril,

constou o mês de maio; (xi) que a publicação extemporânea do Convênio é falha formal. Em

análise das razões elencadas, a Auditoria manteve em parte seu parecer inicial, retificando os

apontamentos relacionados a constituição do Comitê de Avaliação (item 13.4) e a ausência de

evidências da presença de um representante da sociedade civil no COMAS na Audiência Pública

(item 13.5) e de ciência do Convênio à Câmara Municipal de São Paulo (item 13.8). Instada a se

manifestar novamente, a Assessoria Jurídica de Controle Externo, na esteira da manifestação de

AUD, entendeu superáveis os apontamentos 13.4, 13.5 e 13.8. A área jurídica opinou ainda, pela

superação do apontamento 13.7 (O convênio ora analisado foi divulgado na página eletrônica da

SMADS, no entanto não foram disponibilizadas todas as informações previstas no art. 2º da Lei

Municipal 14.469/07). Ressaltou que em relação ao TA 001/2011, as justificativas trazidas pela

Origem e pela Sra. Edna Diva Miani Santos, no sentido de equívoco na aposição da data, pois em

vez de 05/04/2011, o referido aditamento teria sido firmado em 05/05/2011, podem ser levadas

em consideração para relevação da infringência, já que a sequência processual sinaliza a

veracidade da alegação das defesas. Por outro lado, AJCE registrou que as manifestações foram

silentes em relação a indicação clara das metas e da contrapartida da conveniada, o que, aliada

aos demais apontamentos, conduzem à irregularidade do Convênio e dos Termos Aditivos

analisados. A Procuradoria da Fazenda Municipal, requereu o acolhimento dos Termos

analisados, com a relevação das impropriedades, posto que formais ou o reconhecimento dos

efeitos financeiros e patrimoniais realizados, em homenagem ao princípio da segurança jurídica.

A Secretaria Geral opinou pelo não acolhimento dos instrumentos sob exame. Por seu turno, o

TC 1.304/12-29 trata do Acompanhamento da Execução do Convênio 650/2008, no período de

abrangência de 01/11/2011 à 31/05/2012. Após análise dos argumentos prestados pela Origem e

Conveniada, a Auditoria assinalou as seguintes impropriedades/infringências: - Item 4.1 - Pela

conclusão de irregularidade, por esta Coordenadoria, nas análises para verificar a regularidade do

Termo de Convênio 650/2008 e dos Termos de Aditamento 001/2009, 001/2010, 002/2010,

001/2011 e 002/2011, quanto aos aspectos da legalidade e formalidade efetuadas através do

processo TC 1.308.12-80, em tramitação nesta Corte (item 3.1). - Item 4.2 - Não foi lavrado

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Termo de Aditamento relativo ao reajuste de 19%, a partir de 01/01/10, concedido através da

Portaria 25/SMADS/2010 (item 3.1). - Item 4.3 - Repasse, em 01/07/10, de valor relativo ao

reajuste de 19% (R$ 11.329,43), concedido através da Portaria 25/SMADS/2010, sem amparo do

respectivo Termo de Aditamento (item 3.1). - Item 4.4 - Pela emissão de notas de empenho, no

início de 2009, 2010, 2011 e 2012, em valores insuficientes para cobertura do período integral do

ajuste, havendo, portanto, o descumprimento do princípio da anualidade orçamentária e

infringindo o artigo 61 da L.F. 4.320/664 (item 3.1). - Item 4.6 - O controle e a avaliação da

execução deste ajuste não estão sendo realizadas a contento, tendo em vista o verificado na

análise dos documentos relativos às prestações de contas, infringindo o parágrafo segundo da

Cláusula Décima Terceira do Termo de Convênio (item 3.2.2 e 3.3). - Item 4.10 - As

DEGREFs13

relativas a dezembro/2011 e março/2012 não foram datadas, impossibilitando a

conferência do inciso VIII do artigo 16 da Portaria 46/2010/SMADS (item 3.3.e). - Item 4.11 -

As RESUPs14

mensais relativas a janeiro, fevereiro, março e maio de 2012 não obedeceram ao

prazo de entrega de 3 dias úteis, infringindo o inciso III do artigo 12 da Portaria

46/SMADS/2010 (item 3.3.f). - Item 4.12 - As RESUPs mensais de novembro e dezembro de

2012, bem como as RESUPs trimestrais relativas a dezembro/2011 e março/2012 não foram

datadas, impossibilitando a conferência do inciso III do artigo 12 da Portaria 46/SMADS/2010

(item 3.3.g). - Item 4.13 - Apenas o item "condições de higiene" foi avaliado na RESUP mensal

relativa a janeiro de 2012, infringindo o disposto na letra a do inciso II do artigo 10 da Portaria

46/SMADS/2010 (item 3.3.h). - Item 4.14 - O pagamento referente a dezembro de 2012 foi

realizado em 28/12/2011, antes do término do período da prestação do serviço, infringindo o

Parágrafo Primeiro da Cláusula Nona do Termo de Convênio que dispõe que o início dos

pagamentos se dará a partir do 1º dia útil do mês subsequente, devendo ser observados os

procedimentos estabelecidos na Portaria específica que versa sobre a prestação de contas, o

disposto no parágrafo 1º do artigo 18 da Portaria 46/SMADS/2010, que estabelece que

excepcionalmente, no mês de janeiro de cada exercício, o pagamento será efetuado assim que

ocorrer a abertura do Sistema NovoSeo e houver a liberação das cotas financeiras por parte da

Secretaria Municipal do Planejamento, bem como o disposto no artigo 62 e no inciso III do

parágrafo segundo do artigo 63 da Lei Federal 4.320/64, que tratam do estágio da liquidação da

despesa (item 3.3.i). - Item 4.15 - A placa de identificação afixada no imóvel não atende às atuais

especificações estabelecidas pela SMADS, em desacordo com os itens 17 da Cláusula Quinta e 3

da Cláusula Sexta (item 3.4.1.b). A Assessora Jurídica de Controle Externo acompanhou o

entendimento da Auditora no sentido do não acolhimento da execução do Convênio

650/SMADS/2008. Consignou que em relação ao item 4.2, o reajuste de 19% caracteriza-se

como majoração estabelecida em portaria da Secretaria, devendo ser realizada por aditivo

contratual e não mero apostilamento. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu o

acolhimento da execução do Convênio, com a relevação das impropriedades apontadas ou

reconhecimentos dos efeitos financeiros dos atos realizados, em homenagem aos princípios da

estabilização das relações e da segurança jurídica. A Secretaria Geral opinou pelo não

acolhimento da execução do Termo de Convênio 650/SMADS/2008, no período de abrangência.

É o relatório. Voto englobado: Inicialmente, importante consignar que esta Relatoria possui o

entendimento da aplicação mais branda do ordenamento jurídico em relação às falhas e

infringências formais não relevadas pelos Órgãos Técnicos desta Corte de Contas. Isto porque, as

avenças na forma de Convênio não se submetem inteiramente ao regime jurídico da Lei Federal

8.666/93, pois referido diploma trata das contratações públicas e não do conveniamento, ao qual

13

DEGREF – Declaração trimestral de Gerenciamento dos Recursos Financeiros. 14

RESUP – Relatório de Supervisão Técnica

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se aplicam suas disposições no que forem cabíveis e pertinentes, conforme disposto em seu art.

116. De certo, para casos futuros, essa observação não mais se fará necessária, face ao início da

vigência de lei específica a regrar esse tipo de ajuste – Lei Federal 13.019/14 que estabelece o

regime jurídico das parcerias entre a Administração Pública e as organizações da sociedade civil.

Feitas as devidas ponderações iniciais, passa-se à análise do produzido nos autos, vejamos: Em

relação ao TC 1308/12-80, acompanho a manifestação de Auditoria, por seus próprios

fundamentos, no sentido de superação dos apontamentos relacionados à (i) constituição do

Comitê de avaliação (item 13.4); (ii) ausência de evidências de um representante da sociedade

civil no COMAS – Conselho Municipal de Assistência Social – (item 13.5) e (iii) ausência de

evidências de que tenha sido dado ciência da celebração do Convênio à Câmara Municipal de

São Paulo (item 13.8), haja vista a comprovação da Origem de observância de tais previsões. No

mesmo sentido de superação, acompanho o parecer da Assessoria Jurídica de Controle Externo e

Secretaria Geral, quanto aos itens: 13.1 – Não constar do Edital de Chamamento Minuta do

Termo de Convênio e 13.2 – O original do Edital de Chamamento não estar rubricado e datado,

pois como destacado pela Especializada "o chamamento público para a celebração do convênio

prescinde da obediência estrita às regras referentes à licitação previstas pela Lei Federal

8.666/93". Quanto à ausência de evidências de designação de representante da Administração

para o acompanhamento da execução, esclareceu a Origem que a servidora Vanderli Sanches

Matos – RF 619.498.2 – foi inicialmente a técnica responsável pela Supervisão do serviço, não

merecendo prosperar o apontamento. No tocante à não observância da ordem cronológica dos

fatos na juntada de documentos no processo administrativo, a informação da Origem de que

"alguns documentos são recebidos posteriormente a fatos ocorridos durante o período do

convênio", deve ser sopesado diante do caso concreto e da própria dinâmica da Administração

Pública, não se mostrando capaz de por si só comprometer o Convênio. O apontamento referente

à emissão de nota de empenho em valor insuficiente para cobertura do período (TA 001/2009 e

TA 001/2010), representa falha passível de superação, diante de precedentes desta Corte de

Contas no sentido de tornar tênue referida lacuna, a exemplo do tratado nos TCs 3.850.06/00 e

1.436/07-00. Vale ressaltar que embora a Lei Federal 4.320/64 não excepcione a hipótese de

Convênio da incidência da regra do prévio empenho para a realização das despesas da

Administração Pública, entendo que, "in casu", a falha merecer ser relevada excepcionalmente,

conforme entendimento expressado pela AJCE e SG. Com base na reiterada jurisprudência desta

Corte de Contas, entendo que a publicação extemporânea do Termo de Convênio também pode

ser relevada. Em relação à ausência de indexação das informações no Sistema Radar (TA’s

001/2009, 001/2010, 002/2010, 001/2011 e 002/2011), entendo que a omissão pode ser relevada,

pois não representa condição de eficácia do ato administrativo, que se perfaz pela publicação no

Diário Oficial. Como devidamente ressaltado pela AJCE e SG, os interessados permaneceram

silentes quanto ao questionamento relacionado à ausência de indicação clara das metas e da

contrapartida da Conveniada. Compulsando os documentos produzidos nos autos, observo que o

Plano de Trabalho apresentado pela Conveniada, tendo como objeto o Centro de

Desenvolvimento Social e Produtivo para adolescentes e jovens de 15 a 29 anos, traça as

metodologias específicas do trabalho a ser desenvolvido; forma de acesso dos usuários e controle

da demanda, inclusive com a previsão dos cursos a serem realizados por semestres, a devida

carga horária, objeto, habilidades básicas e específicas; conteúdo; quadro de distribuição de

turmas por período, com a quantificação de adolescente atendidos; cronograma anual; resultados

esperados; forma de controle e avaliação; dentre outros. Como referido Plano de Trabalho,

compõe o Termo de Convênio 650/SMADS/2008, conforme item II – Do objeto –, entendo

possível interpretar o contido naquele Plano de Trabalho como suprindo a lacuna relacionada às

metas e contrapartidas apontadas pelos Órgãos Técnicos deste E. Tribunal. Portanto, como a

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finalidade da previsão de metas e contrapartida foi atingida – ainda que de forma oblíqua – é

possível relevar a falha constatada. No tocante ao TC 1304/12-29, que trata da execução parcial

do Convênio 650/SMADS/2008, o apontamento relativo à não lavratura de Termo de

Aditamento relativo ao reajuste de 19% (R$ 11.329,43) a partir de 01/10/10, concedido pela

Portaria 25/SMADS/2010, com o devido repasse, em 01/07/10, representa entrave para o

acolhimento da execução do Ajuste. Isto porque, além da Origem não ter logrado êxito em

justificar tal falha quando oportunizada a defesa, na linha da Assessoria Jurídica de Controle

Externo igualmente entendo que não houve mera aplicação de reajuste previsto no instrumento

de Convênio – que independe da celebração de Termo de Aditamento, sendo suficiente o

apostilamento – mas aplicação de majoração estabelecida em Portaria da Secretaria. Sendo

assim, como no caso específico não se aplica o disposto no art. 65, §8º da lei Federal 8.666/93,

entendo que o apontamento restou pendente. Por outro lado, verificando-se a documentação que

instrui o processo, trazida pela Auditoria e pela Origem, constata-se que não houve qualquer

prejuízo à prestação dos serviços conveniados. No que tange ao pagamento referente a dezembro

de 2011 ter sido realizado em 28/11/2011, antes do término do período da prestação do serviço, a

Origem informou que "a liquidação de Dezembro foi efetuada em 14.12.2011 com previsão de

pagamento em 02.01.2012". Referida afirmação, aliada a condição excepcional de final de ano,

conduzem à relevação do apontamento. Em relação aos apontamentos remanescentes, os mesmos

indicam fragilidade e falhas nos procedimentos adotados, todavia, ficam adstritos à análise

formal, sem aprofundamento sobre sua materialidade, com destaque para aspectos de controle e

formalizações documentais. Tendo em vista a similaridade da matéria, reitero meu

posicionamento expressado por ocasião do julgamento, de forma englobada, dos TCs 593.11-21,

649.11-84, 595.11-57 e 650.11-63, 1.017.11-56, nos quais os Convênios examinados foram

acolhidos à unanimidade por esta E. Corte. Diante do exposto, VOTO pelo ACOLHIMENTO do

Convênio 650/SMADS/2008 e dos Termos Aditivos 001/2009, 001/2010, 002/2010, 001/2011 e

002/2011, e pelo NÃO ACOLHIMENTO da sua execução contratual no período auditado,

devido à aplicação de reajuste sem a devida lavratura de Termo Aditivo. Outrossim, tendo em

vista a ausência de notícia de prejuízo ao Erário e em homenagem ao princípio da Segurança

Jurídica que deve permear as relações jurídicas, RECONHEÇO OS EFEITOS FINANCEIROS

PRODUZIDOS. Por conseguinte, recomendo que a Origem, em seus Conveniamentos futuros,

observe os apontamentos elencados por Auditoria, em especial as regras referentes: juntada de

documentos no processo administrativo em ordem cronológica, lavratura de Termos Aditivos

diante de reajuste decorrente de alteração de critérios de reajuste; aposição de datas nas

DEGREFs15

e RESUPs16

, bem como cumprimento de prazo para entrega das RESUPs. Dê-se

ciência aos interessados da decisão proferida, nos termos regimentais. Participaram do

julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente

o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque,

1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 3) TC

1.764/13-10 – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social e Instituto

Mensageiros – Convênio 098/Smads/2010 R$ 89.069,17/mensal – TAs 001/2011 (prorrogação

de prazo), 001/2012 (prorrogação de prazo) e 001/2013 (prorrogação de prazo) – Conjugação de

esforços e recursos, para assegurar direitos socioassistenciais para a população que deles

necessitar, tendo em vista o contínuo desenvolvimento e aprimoramento das atenções oferecidas

nos serviços que compõem, em rede, o Sistema Único de Assistência Social de âmbito nacional e

a política de assistência social na Cidade de São Paulo, no âmbito da rede de segurança social,

15

Declaração Trimestral de gerenciamento dos Recursos Finais 16

Relatório de Supervisão Trimestral

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mantendo um sistema de vigilância, monitoramento e avaliação, que assegure padrão de

qualidade no atendimento e garantia do caráter público na ação, bem como informação aos

usuários de seus direitos, permitindo a troca de experiências para uma gestão descentralizada e

participativa com o compromisso de buscar alternativas para reversão do processo de reprodução

da desigualdade social na Cidade de São Paulo (Tramita em conjunto com o TC 1.799/13-02)

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar irregulares o

convênio e os termos aditivos, à vista de: a) ausência de vistoria física no imóvel e respectivas

instalações; b) os elementos de despesa do convênio, reajustados em 18% não têm

correspondência com os valores praticados pela Portaria 047/SMADS/2010, inexistindo

informações sobre o plano de adequação estabelecido pela Portaria 043/SMADS/2010; c) o

veículo utilizado, fabricado em 2005, não atende as exigências do termo do convênio; d) a

quantidade de orientadores socioeducativos no mês de março estava em desacordo com a

Portaria 46/SMADS/2010; e) valores pagos aos orientadores socioeducativos acima do

estabelecido pela Portaria 17/SMADS/2012 nos meses analisados; f) gastos realizados sem

correspondência com os valores praticados pela Portaria 47/SMADS/2010; g) a liquidação dos

serviços prestados nos meses de fevereiro e março de 2013 ocorreu antes do término de cada

mês. Acordam, ademais, à unanimidade, em recomendar à Origem que, no futuro, diligencie no

sentido de não mais incorrer nas impropriedades e falhas como as constatadas nestes autos,

procedendo à revisão dos itens contidos nos termos de convênios a serem celebrados, adequando-

os à realidade de cada serviço. Relatório e voto englobados: v. TC 1.799/13-02. Participaram do

julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente

o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque,

1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 4) TC

1.799/13-02 – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social e Instituto

Mensageiros – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Convênio

098/Smads/2010 (R$ 89.069,17/mensal), cujo objeto é a conjugação de esforços e recursos, para

assegurar direitos socioassistenciais para a população que deles necessitar, tendo em vista o

contínuo desenvolvimento e aprimoramento das atenções oferecidas nos serviços que compõem,

em rede, o Sistema Único de Assistência Social de âmbito nacional a política de assistência

social na Cidade de São Paulo, no âmbito da rede de segurança social, mantendo um sistema de

vigilância, monitoramento e avaliação, que assegure padrão de qualidade no atendimento e

garantia do caráter público na ação, bem como informação aos usuários de seus direitos,

permitindo a troca de experiências para uma gestão descentralizada e participativa com o

compromisso de buscar alternativas para reversão do processo de reprodução da desigualdade

social na Cidade de São Paulo, está de acordo com o Plano de Trabalho bem como a regularidade

da prestação de contas (Tramita em conjunto com o TC 1.764/13-10) ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar irregular a execução do convênio, à

vista de: a) ausência de vistoria física no imóvel e respectivas instalações; b) os elementos de

despesa do convênio, reajustados em 18% não têm correspondência com os valores praticados

pela Portaria 047/SMADS/2010, inexistindo informações sobre o plano de adequação

estabelecido pela Portaria 043/SMADS/2010; c) o veículo utilizado, fabricado em 2005, não

atende as exigências do termo de convênio; d) a quantidade de orientadores socioeducativos no

mês de março estava em desacordo com a Portaria 46/SMADS/2010; e) valores pagos aos

orientadores socioeducativos acima do estabelecido pela Portaria 17/SMADS/2012 nos meses

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analisados; f) gastos realizados sem correspondência com os valores praticados pela Portaria

47/SMADS/2010; g) a liquidação dos serviços prestados nos meses de fevereiro e março de 2013

ocorreu antes do término de cada mês. Acordam, ainda, à unanimidade em reconhecer os efeitos

financeiros e patrimoniais produzidos pelo ajuste, uma vez que não há nos autos demonstração

de que as irregularidades perpetradas tenham ocasionado prejuízo na prestação dos serviços

sociais conveniados ou ao erário. Acordam, afinal, à unanimidade, em recomendar à Origem que,

no futuro, diligencie no sentido de não mais incorrer nas impropriedades e falhas como as

constatadas nestes autos, procedendo à revisão dos itens contidos nos termos de convênios a

serem celebrados, adequando-os à realidade de cada serviço. Relatório englobado: Em

julgamento o TC 1.764/13-10, que cuida da análise formal do Convênio 098/SMADS/2010 e dos

Termos Aditivos 001/2011, 001/2012 e 001/2013, voltados à prestação do serviço denominado

"Atenção Urbana para Crianças e Adolescentes em Situação de Rua, Trabalho Infantil, Violência

e Exploração Sexual" bem como o TC 1.799/13-02, que trata do acompanhamento de sua

execução parcial. Nos autos do TC 1.764/13-10, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle

concluiu pela irregularidade do Convênio, pelas seguintes razões: (i) insuficiência do valor

empenhado para cobrir as despesas do exercício de 2010; (ii) extemporaneidade da publicação do

extrato do Termo de Convênio; (iii) ausências de assinatura, rubrica e data no edital de

chamamento; (iv) ausência de disponibilização de todas as informações do Convênio na página

eletrônica da Secretaria; (v) ausência de vistoria física imóvel e respectivas instalações por

técnico habilitado indicado pela Secretaria. Com relação aos Termos de Aditamento, a Auditoria,

além de apontar que não constam do Sistema Radar e que não foram divulgados na página

eletrônica da Prefeitura, assinalou as seguintes impropriedades: a) Termo de Aditamento

001/2012: (i) insuficiência do valor empenhado para cobrir as despesas do exercício de 2012; b)

Termo de Aditamento 001/2013: (i) os elementos de despesa do convênio, reajustados em 18%,

não têm correspondência com os valores praticados pela Portaria 047/SMADS/201017

, e não há

no processo informações sobre plano de adequação estabelecido no parágrafo único do art. 37 da

Portaria 046/SMADS/201018

. Por sua vez, no que tange ao Acompanhamento da Execução do

Convênio, realizada no período de janeiro a março de 2013 e vistorias "in loco" em 13 e

16.05.2013 constante do TC 1.799/13-02, a Auditoria relacionou as seguintes impropriedades: (i)

o veículo de placa HCG-5362, fabricado em 2005, não atende às exigências do item 26 da

Cláusula Quarta do Termo de Convênio, que determina que os veículos tenham até 5 anos de

fabricação; (ii) a quantidade de orientadores socioeducativos no mês de março está em desacordo

com a Portaria 46/SMADS/2010, que determina a quantidade de 01 dupla para cada 40

crianças/adolescentes e 01 dupla folguista; (iii) ausências de data no protocolo da Declaração

Trimestral de Gerenciamento de Recursos Financeiros – Degref relativa ao primeiro trimestre de

2013 e na Grade de Atividade Semestral – Gras do 1º semestre de 2013; (iv) valores pagos aos

orientadores socioeducativos acima do estabelecido pela Portaria 17/SMADS/201219

nos meses

sob análise; (v) gastos realizados sem correspondência com os valores praticados pela Portaria

47/SMADS/2010; (vi) a liquidação dos serviços prestados nos meses de fevereiro e março de

2013 ocorreu antes do término de cada mês. Além disso, sugeriu recomendar à Origem a revisão

dos itens contidos nos Termos de Convênios firmados, adequando-os à realidade de cada serviço

e à organização conveniada, a fim de evitar infringências e/ou impropriedades na execução dos

mesmos, pelo descumprimento de cláusulas contratuais inadequadas, como os descritos no

17

Dispõe sobre referência de custos dos serviços da rede socioassistencial operada por meio de Convênios. 18

Dispõe sobre a tipificação da rede socioassistencial do Município de São Paulo e a regulação de parceria operada

por meio de convênios. 19

Altera o Anexo I da Portaria 47/SMADS/2010, alterado pelo art. 3º da Portaria 10/SMADS/2012, vigendo seus

valores a partir de 01/07/2012.

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Relatório de Acompanhamento. Devidamente intimados, a Origem, a Conveniada e os

responsáveis manifestaram-se sobre os apontamentos feitos pela Auditoria, alegando, em breve

síntese que: a) o empenhamento da despesa foi realizado em conformidade com os Decretos de

Execução Orçamentária dos exercícios correspondentes; b) o acompanhamento do convênio era

realizado de forma descentralizada por técnicos profissionais, sendo que houve designação

formal do técnico supervisor (DOC de 22/02/2013); c) em que pese a necessidade de vistoria no

imóvel por equipe habilitada, o serviço especial Projeto Atenção Urbana para Crianças e

Adolescentes, tem como finalidade assegurar o trabalho social de busca ativa e abordagem nas

ruas, não ocorrendo atendimento aos usuários na dependência do imóvel; d) no tocante à

correspondência com os valores praticados pela Portaria 047/SMADS/201020

e ao plano de

readequação, informou que o plano de adequação à Portaria 46/SMADS/2010 e

47/SMADS/2010 não contemplava a tipologia desse serviço; e) a adequação dos salários e a

formação acadêmica consistia em orientação não obrigatória por já estar previsto o encerramento

do serviço e o anúncio de nova audiência pública; f) a empresa prestadora de serviços já foi

notificada para substituir o veículo; g) no mês de março houve a saída de um orientador, sendo

que o processo seletivo para a nova contratação estava concluído, possibilitando a regularização

da quantidade de orientadores socioeducativos por número de crianças; h) quando da edição do

Edital de Chamamento do Convênio as Portarias 46 e 47/SMADS/2010 não estavam vigentes, e

em virtude da especificidade do serviço foi solicitado na audiência pública que o orientador

tivesse formação universitária, e que por ocasião do primeiro aditamento foi solicitado um

estudo mais aprofundado sobre o serviço, em face do vínculo estabelecido entre os orientadores e

os usuários, podendo ocasionar prejuízo à prestação do serviço, caso houvesse a substituição; k)

a liquidação de despesas é efetuada de acordo com o contido na Portaria 046/SMADS/2010, sob

responsabilidade da Unidade de Prestação de Contas – UPC da Supervisão de Assistência Social

Sé. O assessor preopinante da Assessoria Jurídica de Controle Externo manifestou-se pela

irregularidade do Convênio e dos Termos Aditivos, com exceção das falhas atinentes às

ausências de assinatura, rubrica e data no Edital, à ausência de divulgação do convênio na página

eletrônica da Secretaria, à publicação em desacordo com a Portaria 146/05/SMG e à ausência de

divulgação na página eletrônica da Prefeitura, por não comprometerem os ajustes. Em que pese a

Auditoria ter considerado sanado o apontamento relativo à designação do representante da

Administração para acompanhamento da execução, entendeu que a designação extemporânea

noticiada não afasta a irregularidade inicialmente apontada. Por seu turno, o então Assessor

Subchefe de Controle Externo acompanhou a manifestação expendida pela irregularidade dos

ajustes, acrescentando que a previsão de recursos de acordo com as cotas orçamentárias não é

suficiente para macular o ajuste. A Procuradoria da Fazenda Municipal, em ambos os processos

analisados, requereu o acolhimento dos instrumentos em exame, ou sucessivamente, o

acolhimento dos efeitos financeiros. A Secretaria Geral, encerrando a instrução processual,

opinou pelo não acolhimento do Convênio, dos Termos Aditivos e da Execução Contratual. É o

Relatório. Voto englobado: De início, assinalo que alguns apontamentos feitos inicialmente

foram considerados sanados pelos órgãos técnicos, razão pela qual entendo, da mesma forma,

que estão superados. São eles: a) insuficiência do valor empenhado; b) extemporaneidade da

publicação do extrato do Termo de Convênio; c) ausências de assinatura, rubrica e data no edital

de chamamento; d) ausência de disponibilização de todas as informações do Convênio na página

eletrônica da Secretaria; e) publicação dos Termos de Aditamento em desacordo com a Portaria

146/05/SMG, alterada pela Portaria 15/SMG/10 e ausência de divulgação dos mesmos na página

20

Dispõe sobre referência de custos dos serviços da rede socioassistencial do Município de São Paulo e a regulação

de parceria operada por meio de convênios.

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eletrônica da Prefeitura; f) ausência de data na Declaração Trimestral de Gerenciamento de

Recursos Financeiros – Degref, relativa ao primeiro trimestre de 2013. No tocante ao

empenhamento de recursos em valor insuficiente para a cobertura do exercício de 2012, destaco

que, embora a Lei 4.320/64 não excepcione a hipótese de convênio da regra do prévio empenho

para a realização das despesas da Administração Pública, a falha merece relevação, diante dos

esclarecimentos prestados pela Origem de que a emissão da nota de empenho foi feita de acordo

com a liberação da cota orçamentária inicial, em observância aos Decretos de Execução

Orçamentária correspondentes aos exercícios analisados. Além disso, entendo que a

extemporaneidade da designação formal do técnico supervisor para acompanhamento da

execução e a ausência de data na Grade de Atividades Semestral – Gras relativa ao 1º semestre

de 2013, "in casu", não se apresentam como elementos que levem à conclusão por um

julgamento pela irregularidade. De outra parte, tanto no processo que trata da análise formal dos

instrumentos como no processo que analisa a execução parcial, acompanho o posicionamento

dos órgãos preopinantes desta Corte no sentido da irregularidade, frente às impropriedades

constatadas e mantidas durante a instrução, que demonstram o descumprimento e a não

observância das disposições estabelecidas pelo Termo de Convênio. Senão vejamos: a) ausência

de vistoria física no imóvel e respectivas instalações; b) os elementos de despesa do Convênio,

reajustados em 18% não têm correspondência com os valores praticados pela Portaria

047/SMADS/2010, inexistindo informações sobre o plano de adequação estabelecido pela

Portaria 043/SMADS/2010; c) o veículo utilizado, fabricado em 2005, não atende as exigências

do Termo de Convênio; d) a quantidade de orientadores socioeducativos no mês de março estava

em desacordo com a Portaria 46/SMADS/2010; e) valores pagos aos orientadores

socioeducativos acima do estabelecido pela Portaria 17/SMADS/2012 nos meses analisados; f)

gastos realizados sem correspondência com os valores praticados pela Portaria 47/SMADS/2010;

g) a liquidação dos serviços prestados nos meses de fevereiro e março de 2013 ocorreu antes do

término de cada mês. Nesse sentido, apenas a título exemplificativo, vale mencionar dois

aspectos que não restaram sanados com os esclarecimentos prestados nos autos: (i) com relação à

quantidade de orientadores socioeducativos no mês de março de 2013, não obstante ter sido

informado que, em virtude das férias da Gerente de Serviços, interrompeu-se o processo de

seleção e contratação de novo orientador, não houve uma efetiva comprovação da regularização

da situação; (ii) no que concerne ao pagamento de valores acima do estabelecido pela Portaria

17/SMADS/2012 aos orientadores socioeducativos, não é possível prosperar a alegação de que

no momento da edição do edital de chamamento do convênio ainda não se encontravam em

vigência as Portarias 46 e 47/SMADS/2010 e que foi requerido, em audiência pública, que o

orientador socioeducativo tivesse formação universitária, posto que as Portarias que

determinaram a aplicação do nível médio foram expedidas em 2010, havendo tempo suficiente

para adequação às regras estabelecidas. Nestes termos, e considerando os elementos constantes

destes autos, julgo irregulares o Termo de Convênio 098/SMADS/2010 e os Termos Aditivos

001/2011, 001/2012 e 001/2013, tratados no TC 1.764/13-10, e a sua execução parcial

examinada no TC 1.799/13-02, reconhecendo, contudo, os efeitos financeiros e patrimoniais

produzidos, uma vez que não há nos autos demonstração de que as irregularidades perpetradas

tenham ocasionado prejuízo na prestação dos serviços sociais conveniados ou ao Erário. Por fim,

recomendo à Origem que, no futuro diligencie no sentido de não mais incorrer nas

impropriedades e falhas como as constatadas nestes autos, procedendo à revisão dos itens

contidos nos Termos de Convênios a serem celebrados, adequando-os à realidade de cada

serviço. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões

e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a)

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Maurício Faria – Relator." 5) TC 34/12-10 – Recurso "ex officio" interposto em face da r.

Decisão de Juízo Singular de 23/9/2014 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria

Municipal de Educação/ Diretoria Regional de Educação Butantã e Viação São Raphael Ltda. –

NE 116.829/2011 – Contratação de ônibus com motorista e combustível (Tramita em conjunto

com o TC 36/12-46) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de

recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal

de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto

do Relator, em conhecer do recurso de ofício, em face da previsão do artigo 137, parágrafo único,

do Regimento Interno desta Egrégia Corte de Contas. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao

mérito, em negar-lhe provimento, mantendo o juízo de irregularidade da despesa decorrente da

Nota de Empenho 116829/2011, uma vez que as razões trazidas pela Origem não lograram êxito

em desconstituir o apontado pelos Órgãos Técnicos desta Casa – fracionamento de despesa –,

pelo contrário, evidenciaram que as despesas foram realizadas por unidades escolares da mesma

unidade – 16.22 DRE – Butantã – e revelaram a ausência de imprevisibilidade. Acordam, afinal,

à unanimidade, em reconhecer os efeitos financeiros do instrumento. Relatório e voto

englobados: v. TC 36/12-46. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei –

Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José

Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim

– Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 6) TC 36/12-46 – Recurso "ex officio" interposto em

face da r. Decisão de Juízo Singular de 23/9/2014 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim –

Secretaria Municipal de Educação/Diretoria Regional de Educação Butantã e Viação São

Raphael Ltda. – Análise – NE 117.442/2011 – Contratação de ônibus com motorista e

combustível (Tramita em conjunto com o TC 34/12-10) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso de ofício, em face da

previsão do artigo 137, parágrafo único, do Regimento Interno desta Egrégia Corte de Contas.

Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao mérito, em negar-lhe provimento, mantendo o juízo

de irregularidade da despesa decorrente da Nota de Empenho 117.442/2011, uma vez que as

razões trazidas pela Origem não lograram êxito em desconstituir o apontado pelos Órgãos

Técnicos desta Casa – fracionamento de despesa –, pelo contrário, evidenciaram que as despesas

foram realizadas por unidades escolares da mesma unidade – 16.22 DRE – Butantã – e revelaram

a ausência de imprevisibilidade. Acordam, afinal, à unanimidade, em reconhecer os efeitos

financeiros do instrumento. Relatório englobado: Trago para julgamento conjunto os recursos

"ex officiis", objetivando o reexame da r. decisão de Juiz Singular exarada em 23.09.2014 e

publicada no DOC de 10/10/2014, que julgou irregulares as despesas para contratação de ônibus

com motorista e combustível, consubstanciadas nas Notas de Empenho 116829/2011 e

117442/2011, em razão do fracionamento do objeto. A r. decisão monocrática reconheceu os

efeitos financeiros dos atos e aplicou multa de R$ 300,00 (trezentos reais) aos ordenadores da

despesa. Devidamente oficiada, a Secretaria Municipal de Educação encaminhou cópia do

comprovante de recolhimento das multas aplicadas, no valor de R$ 300,00. No âmbito da

instrução recursal, a Assessoria Jurídica de Controle Externo manifestou-se pelo conhecimento

dos recursos, e, quanto ao mérito, pela manutenção da r. decisão, ratificando seu posicionamento

pela irregularidade dos atos praticados, em razão da caracterização de fracionamento. A instrução

seguiu para a manifestação da Procuradoria da Fazenda Municipal que posicionou-se pela

regularidade das despesas havidas. Encerrando a instrução processual, a Secretaria Geral

manifestou-se no sentido de conhecer os recursos apresentados. No mérito, opinou que deve ser

negado provimento aos apelos, mantendo-se a decisão recorrida por seus próprios e jurídicos

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fundamentos. É o relatório. Voto englobado: Conheço dos recursos de ofício, em face da

previsão do art. 137, parágrafo único do Regimento Interno deste E. Tribunal de Contas. Quanto

ao mérito, na linha das manifestações dos Órgãos Técnicos desta Egrégia Corte de Contas, a

decisão de Juízo Singular espelhou o resultado do quanto produzido na instrução, notadamente

no que concerne ao fracionamento das despesas. Como ressaltado no "decisum" – que com

propriedade e fundamento afastou o apontamento referente à deficiência da pesquisa de preço –

as contratações objeto das notas de empenho em análise ultrapassam o limite do fundamento

legal do art. 24, II da Lei federal 8.666/93, caracterizando, assim, o fracionamento de despesa.

No mesmo sentido, a Auditoria destacou ainda outras contratações ocorridas nos meses de

outubro e novembros de 2011, todas na DRE-Butantã, por dispensa de licitação, embasada no

mesmo dispositivo legal e com mesmo objeto. As razões trazidas pela Origem não lograram

êxito em desconstituir tal afirmação. Pelo contrário, evidenciaram que as despesas foram

realizadas por unidades escolares da mesma unidade – 16.22 DRE – Butantã - e revelaram a

ausência de imprevisibilidade, haja vista configurarem atividades constantes do Projeto

pedagógico das unidades escolares da DRE. Por outro lado, conforme declarado pelo Juízo

Singular, é necessário reconhecer os efeitos financeiros das despesas, tendo em vista a ausência

de dano ao Erário, a compatibilidade dos preços contratados com os praticados no mercado e a

efetiva prestação dos serviços. Por fim, a penalidade de multa adimplida pela Diretoria Regional

de Educação – Butantã deve ser considerada em observância ao imposto na r. decisão de Juízo

Singular. Diante do exposto, CONHEÇO dos recursos "ex officiis" para, no mérito, NEGAR-

LHES PROVIMENTO e MANTER O JUÍZO DE IRREGULARIDADE das despesas

decorrentes das Notas de Empenho 116829/2011 e 117442/2011, RECONHECENDO, contudo,

os seus efeitos financeiros. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei –

Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José

Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim

– Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 7) TC 1.102/04-02 – Recurso "ex officio" interposto

em face da r. Decisão de 25/8/2010 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria

Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho e SKS Transportes Ltda.-ME – Pregão

001/2003 – Contrato 07/2003-SDTS (R$ 325.000,00 – TAs 01/2004 e 02/2004 R$ 29.352,11) –

Contratação de empresa especializada em locação de veículos, com fornecimento de motorista,

equipamento de comunicação móvel, combustível e assistência técnica ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro

Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex

officio", em face da previsão contida no Regimento Interno desta Egrégia Corte de Contas.

Acordam, ademais, à unanimidade, quanto ao mérito, em negar-lhe provimento, mantendo a r.

Decisão proferida, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade,

em determinar o envio de cópia do presente julgado aos interessados, arquivando-se, após, estes

autos. Relatório: Trago a julgamento, por força do disposto no artigo 137, parágrafo único do

Regimento Interno desta Casa, o reexame necessário da r. Decisão de fl. 285/286, prolatada pela

Colenda Primeira Câmara deste E. Tribunal de Contas, que julgou, por unanimidade, regulares o

procedimento licitatório – Pregão 001/2003 e o Contrato 07/2003-STDS, e irregulares os Termos

de Aditivos 01/2004 e 02/2004, firmados entre a Secretaria do Desenvolvimento, Trabalho e

Solidariedade, atual Secretaria Municipal de Trabalho e Empreendedorismo e SKS Transportes

Ltda. Me. Os Termos Aditivos 01/2004 e 02/2004 tiveram por escopo, respectivamente, o

acréscimo de dois veículos Gol ou similar ao objeto do contrato e a rerratificação do primeiro

aditamento para acrescer o valor correspondente ao aumento do objeto. O julgamento original

pela irregularidade dos termos aditivos teve por fundamento a falta de complementação do valor

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da caução de garantia, caracterizando violação à norma estabelecida no item 20.7 do edital e na

subcláusula 7.1 da cláusula sétima do contrato. No entanto, por unanimidade, foram aceitos os

efeitos financeiros do ajuste, em face do pequeno valor que deixou de ser complementado e da

efetiva execução dos serviços. Expedida a respectiva intimação dando ciência da decisão

proferida para a Origem, a mesma manifestou-se pelo aguardo da decisão do recurso "ex officio".

Instada a se manifestar em grau recursal, a Especializada, diante da ausência de documentos,

nada acrescentou aos autos. A Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pelo

conhecimento do recurso "ex officio" e, no mérito, pelo seu improvimento, considerando a

inexistência de manifestação de qualquer interesse recursal pelas partes envolvidas, além do

elaborado voto prolatado na decisão, acompanhado à unanimidade pelo Órgão Técnico. Por seu

turno, a Procuradoria da Fazenda Municipal requereu o conhecimento e provimento do recurso

"ex officio" para declarar a regularidade dos Termos Aditivos 01/2004 e 02/2004. A Secretaria

Geral, na esteira da manifestação da Assessoria Jurídica de Controle Externo, manifestou-se pelo

conhecimento e não provimento do recurso, mantendo-se a r. Decisão recorrida. É o Relatório.

Voto: Conheço do recurso, por regimental. Quanto ao mérito, a decisão não merece reparos. Em

relação à parte da Decisão que julgou irregulares os Termos de Aditivos 01/2004 e 02/2004, com

aceitação dos efeitos financeiros em face do pequeno valor envolvido e da execução dos serviços,

denota-se que a mesma fundamenta-se na ausência de complementação do valor da caução de

garantia contratual, devida em razão do acréscimo de veículos ao objeto do contrato. No entanto,

verifico que a argumentação da Origem não se mostrou apta a elidir a irregularidade. Nesse

sentido, cumpre assinalar que a redução da caução seria admitida caso houvesse redução do

objeto contratual originalmente estabelecido, nos termos do art. 65, § 1º, da Lei Federal 8.666/93,

o que não se mostrou no presente caso. Ao contrário, houve alteração do contrato para aumentar

seu objeto. Além disso, a garantia contratual somente poderia ser liberada ou restituída após a

execução do contrato, não cabendo a sua liberação parcial, proporcionalmente à execução do

objeto contratual. Sobre a questão já se manifestou o Tribunal de Contas da União: "4.

Argumentou-se, em acréscimo, que ‘apenas após o cumprimento de todo o ajuste a

Administração poderia dispensar a garantia prestada. Sua redução, embora possível, seria cabível

no caso de diminuição do valor contratual - § 2° do art. 56 -, ante a possibilidade estatuída no art.

65, § 1° (acréscimos ou supressões), o que não ocorreu." "Conforme consignou a equipe de

auditoria, houve redução do valor da garantia contratual, de 10% para 2,4% do valor do contrato,

em desacordo com o que dispõe o § 4° do art. 56 da Lei 8.666/93, que reza que a garantia

prestada pelo contratado será liberada ou restituída somente após a execução do contrato,

condição que não se verificou, uma vez que a obra ainda não havia sido concluída." (ACÓRDÃO

1.600/2004-TCU-PLENÁRIO, Min. Rel. Walton Alencar Rodrigues). Assim, a irregularidade

constatada mostra-se suficiente para a manutenção da decisão nos termos exarados, pois nesta

sede recursal não há nenhum fato novo capaz de alterar o decisum. Diante do exposto, admito o

recurso "ex officio" e, no mérito, nego provimento, mantendo a r. Decisão proferida, por seus

próprios e jurídicos fundamentos. Envie-se cópia do presente julgado aos interessados. Após,

arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor,

Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim –

Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 8) TC 3.640/97-96 – Recursos de Roberto Luiz

Bortolotto e Ecco Engenharia, Construção e Comércio Ltda. interpostos em face do v. Acórdão

de 03/9/2014 – Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Infraestrutura

Urbana e Obras e Ecco Engenharia, Construção e Comércio Ltda. – Execução das obras de

construção da Escola Municipal de Primeiro Grau – EMPG do Conjunto Habitacional Garagem

Total Geral dos Contratos: R$ 2.986.428,45 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes

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autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em não conhecer do recurso apresentado pela

empresa Ecco Engenharia, Construção e Comércio Ltda., pois lhe falece o interesse de recorrer.

Acordam, ademais, à unanimidade, em conhecer do apelo interposto pelo Senhor Roberto Luiz

Bortolotto, por presentes os pressupostos de admissibilidade. Acordam, ainda, à unanimidade,

quanto ao mérito, em negar-lhe provimento, mantendo a decisão proferida pelos seus próprios e

jurídicos termos, reconhecendo como irregulares os Termos de Aditamento 190/99, 121/00,

237/00, 03/01, 11/01, 36/01, 58/01, 78/01, 115/01, 142/01, 177/01, 200/01, 231/01 e 253/01.

Relatório: Trago a julgamento os recursos voluntários apresentados por Roberto Luiz Bortolotto

e Ecco Engenharia, Construção e Comércio Ltda., objetivando reforma do v. acórdão de fls.

1255/1256, que, por unanimidade, julgou regular o Termo de Aditamento 70/99 e irregulares os

Termos de Aditamento 190/99, 121/00, 237/00, 03/01, 11/01, 36/01, 58/01, 78/01, 115/01,

142/01, 177/01, 200/01, 231/01 e 253/01. Também por votação unânime foram aceitos,

excepcionalmente, os efeitos financeiros decorrentes dos ajustes, com a determinação à Origem

no sentido de observar, rigorosamente, em futuras contratações, as normas legais que regem as

licitações e os contratos administrativos. Cópias do inteiro teor do relatório, do voto do Relator

Conselheiro Edson Simões e do Acórdão proferido foram remetidas ao Ministério Público do

Estado de São Paulo, em razão de solicitações efetuadas durante a instrução processual.

Irresignado, Roberto Luiz Bortolotto interpôs recurso ordinário pleiteando a reforma da decisão

para que todos os termos aditivos fossem julgados regulares, pois considera que a falta ou

insuficiência de caução não causou qualquer prejuízo, já que o contrato foi executado

corretamente, com a entrega do objeto pactuado. Assim, a seu ver, não ocorreu rescisão

contratual motivada por ato da Contratada que ensejasse a retenção de garantia para fins de

ressarcimento de prejuízos ou pagamento de multas e indenizações eventualmente devidas. No

mesmo sentido, aduz que a ausência de certidões negativas durante todo o período de execução

contratual não trouxe qualquer prejuízo, devendo ser sopesado que as obras em andamento não

poderiam ser interrompidas sem que houvesse prejuízo à continuidade do serviço público.

Também inconformada com a decisão, a empresa Contratada, Ecco Engenharia, Construção e

Comércio Ltda., recorreu da decisão, alegando, preliminarmente, nulidade da decisão, por não ter

sido intimada para se defender nos autos durante a instrução processual. No mérito, alegou que a

Municipalidade nunca solicitou a renovação das garantias contratuais, devendo, portanto, ser

protegida sua legítima confiança de que estava cumprindo plenamente com as obrigações que lhe

tocavam. Assevera, da mesma forma que o primeiro recorrente, que não houve prejuízo e, sobre a

ausência das certidões necessárias, alega que não pode responder pela omissão da ação que cabia

do Poder Público. Passando à instrução recursal, foi ouvida a Assessoria Jurídica de Controle

Externo que se manifestou pelo conhecimento de ambos os recursos interpostos, posto que

preenchidos os requisitos do Regimento Interno. Em relação à preliminar de nulidade suscitada

pela Contratada, reputou que esta não deveria ser acolhida, pois deve ser aplicado o princípio de

que não há nulidade sem prejuízo. No caso em tela, como a Origem repassou os

questionamentos suscitados pela Auditoria para conhecimento e manifestação da Empresa

Contratada, e as razões por ela aduzidas foram colacionadas aos autos, ainda que indiretamente,

deu-se o contraditório. De outra banda, considera não haver prejuízo à Contratada pelo fato de

todos os argumentos de mérito por ela propostos haverem sido amplamente discutidos em

primeira instância e por ter sido possibilitada à Contratada a oportunidade de rediscussão da

matéria em sede recursal. No mérito, opinou pelo não provimento dos recursos, tendo em vista

não haverem sido trazidos aos autos novos elementos que fossem capazes de alterar a decisão

proferida, mantendo-se as irregularidades constatadas por ausência de caução válida e suficiente

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e de certidões de regularidade fiscal. A Procuradoria da Fazenda Municipal pleiteou o

conhecimento e provimento dos recursos interpostos, a fim de que seja declarada a regularidade

dos Termos Aditivos 190/99, 121/00, 237/00, 03/01, 11/01, 36/01, 58/01, 78/01, 115/01, 142/01,

177/01, 200/01, 231/01 e 253/01. A Secretaria Geral manifestou-se, encerrando a instrução

processual, no sentido de conhecer ambos os recursos apresentados. Rejeita a preliminar de

nulidade no mesmo sentido que a Assessoria Jurídica de Controle Externo. Opina, no mérito, que

deve ser negado provimento aos apelos, mantendo-se a decisão recorrida por seus próprios

fundamentos, considerando que as justificativas trazidas aos autos não tem o condão de

modificar o que restou decidido. É o relatório. Voto: Em juízo de admissibilidade dos recursos

voluntários apresentados por Roberto Luiz Bortolotto e Ecco Engenharia, Construção e

Comércio Ltda., verifica-se a necessidade de análise mais detida das condições que devem estar

presentes nos recurso para que esta Corte possa adentar o mérito da controvérsia. Tais condições

são identificadas no art. 140 do Regimento Interno como sendo os pressupostos de

admissibilidade. Cotejando-se o recurso apresentado pela Contratada, verifica-se que este não

preenche todos os requisitos referidos, pois lhe falece o interesse de recorrer. Isto porque não

basta que haja legitimidade para recorrer, fundada, em geral, na participação da relação de direito

material que é objeto da controvérsia processual. É indispensável que o Recorrente ostente

interesse recursal, fundado no binômio necessidade e utilidade. No caso em tela, embora a

Contratada deva ser considerada um terceiro que participou efetivamente da contratação

questionada, tem-se que sua esfera subjetiva de direitos não foi afetada pela decisão, pois o

acórdão recorrido julgou irregulares os termos aditivos, aceitando os efeitos financeiros

decorrentes da avença e não imputou qualquer sanção à Contratada. Assim, nenhum prejuízo à

Contratada resultou do acórdão recorrido, cujo efeito cinge-se a criar, para a Origem, dois

deveres: o dever de apurar quem deu causa às falhas apontadas e proceder à devida

responsabilização dos agentes públicos no âmbito administrativo-funcional que eventualmente

vier a ser caracterizada; o dever de atender à determinação de observar, rigorosamente, em

futuras contratações, as normas legais que regem as licitações e os contratos administrativos.

Resta claro, assim, que o recurso mostra-se inócuo ao interesse da contratada, uma vez que não

se lhe afigura útil, já que um eventual provimento com reconhecimento da regularidade dos atos

praticados não alteraria sua situação jurídica, pois o acolhimento dos efeitos financeiros já

afastou, por si só, o ônus de qualquer ressarcimento, no âmbito desta Corte de Contas, ao Poder

Público. Do mesmo modo, não foi imputada multa à Contratada, de modo que não há

necessidade de um provimento recursal para resguardar os interesses jurídicos da empresa, já que

não lhe foi imposta condenação sancionatória. Ou seja, a Contratada não possui bem da vida a

proteger nestes autos, porque não sofreu prejuízo com a decisão. Dito isso, assentado resta que o

recurso da Contratada não deve ser conhecido. Já em relação ao recurso voluntário do agente

público responsável, o mesmo exame do binômio necessidade e utilidade deve ser examinado

para fins de juízo de admissibilidade. E quanto a ele, também não se vislumbra prejuízo

imediato, já que não lhe foi imputada qualquer sanção, embora os atos praticados tenham sido

julgados irregulares. Da mesma forma, a determinação constante do acórdão recorrido não diz

respeito à esfera jurídica do Recorrente, pois ela traz em si somente o exercício do papel

orientador das Cortes de Contas em relação àqueles que são submetidos ao controle externo.

Todavia, no caso do agente público, é possível vislumbrar um interesse jurídico calcado na

pretensão de defender os atos que identificam sua participação. Nesse sentido, deve ser

conhecido o recurso interposto por Roberto Luiz Bortolotto somente em razão da defesa dos atos

por si praticados, porque é admissível no ordenamento jurídico, que o processo seja limitado à

declaração da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica, como

preconiza o art. 19 do NCPC. Como o art. 15 do NCPC dispõe sobre sua aplicação supletiva e

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subsidiária aos processos administrativos, é possível admitir que o agente público, neste caso,

possui interesse recursal amparado na pretensão de declaração de regularidade, como modo de

ser, dos atos que praticou, ainda que o conteúdo do julgado não tenha atingido direitos subjetivos

do Recorrente ou lhe imposto qualquer ônus. Assim, passando ao mérito do recurso, tem-se que

as razões recursais não trouxeram quaisquer elementos de instrução novos que pudessem afastar

a constatação da Auditoria de que, em relação aos termos aditivos, as garantias devidas não

foram prestadas de forma suficiente, nem apresentadas as certidões de regularidade fiscal.

Quanto a estas últimas, ressalte-se que as certidões trazidas aos autos não se referem aos períodos

dos ajustes aditivos, sendo, portanto, imprestáveis para fins de demonstrar que a Contratada

estava em dia com suas obrigações fiscais, ainda que extemporaneamente. As falhas relativas à

garantia e às certidões fiscais não dependem de efetiva comprovação de prejuízo para se

aperfeiçoarem, posto que derivam de previsão legal, editalícia e contratual. Ou seja, a mera não

apresentação da documentação é suficiente para que se aperfeiçoe a infringência, sendo que no

caso em tela, o que se depreende dos autos é que não se tratou de mera desconformidade pontual,

passível de relevação. Pelo contrário, durante três anos, de 1999 a 2001, o contrato foi aditado e

executado sem que fossem observadas as balizas legais mais simples e, ao mesmo tempo,

extremamente relevantes para a preservação do interesse público. A questão da inexistência de

prejuízo, suscitada no recurso, não passou despercebida do julgamento de primeira instância

desta Corte, tanto que os efeitos financeiros dos aditivos foram acolhidos. Assim, sopesou-se a

existência de uma reiteração de falhas relevantes com a constatação de que não se afigurou, ao

menos não na instrução carreada a estes autos, prejuízo ao Erário, já que o serviço foi executado

e finalizado. Diante desses elementos, a decisão recorrida balizou-se por critérios de

razoabilidade e proporcionalidade, vislumbrando a irregularidade, mas não impondo

consequências gravosas, nem aos agentes públicos, nem à Contratada. Portanto, as falhas

constatadas, admitidas pela Origem e pela Contratada, não foram afastadas na instrução inicial

deste processo e remanescem presentes no âmbito deste recurso, sendo decorrentes de condutas

da Administração e da Empresa Contratada. Todavia, como sobre tais condutas não há

comprovação de dolo, prejuízo, ou mesmo má-fé, impõe-se a manutenção da decisão de primeira

instância, que reconheceu as irregularidades, mas não lhes atribuiu maiores consequências

sancionatórias, aceitando os efeitos financeiros e patrimoniais decorrentes. Diante do exposto,

NÃO CONHEÇO do recurso voluntário apresentado por Ecco Engenharia, Construção e

Comércio Ltda., CONHEÇO do recurso voluntário interposto por Roberto Luiz Bortolotto para,

no mérito, NEGAR-LHE PROVIMENTO, mantendo a decisão proferida pelos seus próprios e

jurídicos termos, reconhecendo como irregulares os Termos de Aditamento 190/99, 121/00,

237/00, 03/01, 11/01, 36/01, 58/01, 78/01, 115/01, 142/01, 177/01, 200/01, 231/01 e 253/01.

Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões e João

Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro

Paulo Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício

Faria – Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO EDSON SIMÕES

– 1) TC 3.471/13-12 – Azevedo & Travassos S.A. – São Paulo Transporte S.A. – Representação

em face do edital de Pré-Qualificação 08/2013, promovido pela Secretaria Municipal de

Transportes, cujo objeto é seleção de empresa(s) ou consórcio(s) de empresa(s) com vistas à

participação em futura licitação na modalidade Concorrência, do tipo menor preço, destinada à

execução das obras do Empreendimento nº 7 – São Miguel, integrante do Plano Municipal de

Mobilidade Urbana ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente os TCs 3.471/13-12,

3.472/13-85, 3.473/13-48, 3.474/13-00, 3.475/13-73, 3.476/13-36, 3.477/13-07, 3.478/13-61,

3.480/13-03 e 3.481/13-76 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson

Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

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unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação

formulada pela empresa Azevedo & Travassos S.A., visto que preenchidos os requisitos de

admissibilidade, e, no mérito, tendo em vista a revogação do certame publicado no Diário Oficial

da Cidade de São Paulo, na edição de 30 de dezembro de 2014, à página 110, em julgá-la

prejudicada pela perda superveniente do objeto. Acordam, ademais, à unanimidade, em

determinar o cumprimento do disposto no artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, com o

posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 3.481/13-76.

Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos

Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões –

Relator." 2) TC 3.472/13-85 – Azevedo & Travassos S.A. – São Paulo Transporte S.A. –

Representação em face do Edital de Pré-Qualificação 09/2013, promovido pela Secretaria

Municipal de Transportes, cujo objeto é a seleção de empresa(s) ou consórcio(s) de empresa(s)

com vistas à participação em futura licitação na modalidade Concorrência, do tipo menor preço,

destinada à execução das obras do Empreendimento nº 8 – Itaim Paulista, integrante do Plano

Municipal de Mobilidade Urbana ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente os TCs

3.471/13-12, 3.472/13-85, 3.473/13-48, 3.474/13-00, 3.475/13-73, 3.476/13-36, 3.477/13-07,

3.478/13-61, 3.480/13-03 e 3.481/13-76 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da

representação formulada pela empresa Azevedo & Travassos S.A., visto que preenchidos os

requisitos de admissibilidade, e, no mérito, tendo em vista a revogação do certame publicado no

Diário Oficial da Cidade de São Paulo, na edição de 30 de dezembro de 2014, à página 110, em

julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto. Acordam, ademais, à unanimidade, em

determinar o cumprimento do disposto no artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, com o

posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 3.481/13-76.

Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos

Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões –

Relator." 3) TC 3.473/13-48 – Azevedo & Travassos S.A. – São Paulo Transporte S.A. –

Representação em face do Edital de Pré-Qualificação 10/2013, promovido pela Secretaria

Municipal de Transportes, cujo objeto é a seleção de empresa(s) ou consórcio(s) de empresa(s)

com vistas à participação em futura licitação na modalidade Concorrência, do tipo menor preço,

destinada à execução das obras do Empreendimento nº 9 – Guaianases, integrante do Plano

Municipal de Mobilidade Urbana ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente os TCs

3.471/13-12, 3.472/13-85, 3.473/13-48, 3.474/13-00, 3.475/13-73, 3.476/13-36, 3.477/13-07,

3.478/13-61, 3.480/13-03 e 3.481/13-76 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da

representação formulada pela empresa Azevedo & Travassos S.A., visto que preenchidos os

requisitos de admissibilidade, e, no mérito, tendo em vista a revogação do certame publicado no

Diário Oficial da Cidade de São Paulo, na edição de 30 de dezembro de 2014, à página 110, em

julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto. Acordam, ademais, à unanimidade, em

determinar o cumprimento do disposto no artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, com o

posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 3.481/13-76.

Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos

Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões –

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Relator." 4) TC 3.474/13-00 – Azevedo & Travassos S.A. – São Paulo Transporte S.A. –

Representação em face do Edital de Pré-Qualificação 02/2013, promovido pela Secretaria

Municipal de Transportes, cujo objeto é a seleção de empresa(s) ou consórcio(s) de empresa(s)

com vistas à participação em futura licitação na modalidade Concorrência, do tipo menor preço,

destinada à execução das obras do Empreendimento nº 1 – Cocaia, integrante do Plano

Municipal de Mobilidade Urbana ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente os TCs

3.471/13-12, 3.472/13-85, 3.473/13-48, 3.474/13-00, 3.475/13-73, 3.476/13-36, 3.477/13-07,

3.478/13-61, 3.480/13-03 e 3.481/13-76 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da

representação formulada pela empresa Azevedo & Travassos S.A., visto que preenchidos os

requisitos de admissibilidade, e, no mérito, tendo em vista a revogação do certame publicado no

Diário Oficial da Cidade de São Paulo, na edição de 30 de dezembro de 2014, à página 110, em

julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto. Acordam, ademais, à unanimidade, em

determinar o cumprimento do disposto no artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, com o

posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 3.481/13-76.

Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos

Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões –

Relator." 5) TC 3.475/13-73 – Azevedo & Travassos S.A. – São Paulo Transporte S.A. –

Representação em face do Edital de Pré-Qualificação 05/2013, promovido pela Secretaria

Municipal de Transportes, cujo objeto é a seleção de empresa(s) ou consórcio(s) de empresa(s)

com vistas à participação em futura licitação na modalidade Concorrência, do tipo menor preço,

destinada à execução das obras do Empreendimento nº 4 – Centro, integrante do Plano Municipal

de Mobilidade Urbana ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente os TCs 3.471/13-12,

3.472/13-85, 3.473/13-48, 3.474/13-00, 3.475/13-73, 3.476/13-36, 3.477/13-07, 3.478/13-61,

3.480/13-03 e 3.481/13-76 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson

Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação

formulada pela empresa Azevedo & Travassos S.A., visto que preenchidos os requisitos de

admissibilidade, e, no mérito, tendo em vista a revogação do certame publicado no Diário Oficial

da Cidade de São Paulo, na edição de 30 de dezembro de 2014, à página 110, em julgá-la

prejudicada pela perda superveniente do objeto. Acordam, ademais, à unanimidade, em

determinar o cumprimento do disposto no artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, com o

posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 3.481/13-76.

Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos

Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões –

Relator." 6) TC 3.476/13-36 – Azevedo & Travassos S.A. – São Paulo Transporte S.A. –

Representação em face do Edital de Pré-Qualificação 11/2013, pela Secretaria Municipal de

Transportes, cujo objeto é a seleção de empresa(s) ou consórcio(s) de empresa(s) com vistas à

participação em futura licitação na modalidade Concorrência, do tipo menor preço, destinada à

execução das obras do Empreendimento nº 10 – São Mateus, integrante do Plano Municipal de

Mobilidade Urbana ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente os TCs 3.471/13-12,

3.472/13-85, 3.473/13-48, 3.474/13-00, 3.475/13-73, 3.476/13-36, 3.477/13-07, 3.478/13-61,

3.480/13-03 e 3.481/13-76 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson

Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação

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TRIBUNAL DE CONTAS DO

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formulada pela empresa Azevedo & Travassos S.A., visto que preenchidos os requisitos de

admissibilidade, e, no mérito, tendo em vista a revogação do certame publicado no Diário Oficial

da Cidade de São Paulo, na edição de 30 de dezembro de 2014, à página 110, em julgá-la

prejudicada pela perda superveniente do objeto. Acordam, ademais, à unanimidade, em

determinar o cumprimento do disposto no artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, com o

posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 3.481/13-76.

Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos

Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões –

Relator." 7) TC 3.477/13-07 – Azevedo & Travassos S.A. – São Paulo Transporte S.A. –

Representação em face do Edital de Pré-Qualificação 04/2013, promovido pela Secretaria

Municipal de Transportes, cujo objeto é a seleção de empresa(s) ou consórcio(s) de empresa(s)

com vistas à participação em futura licitação na modalidade Concorrência, do tipo menor preço,

destinada à execução das obras do Empreendimento nº 3 – Sul, integrante do Plano Municipal de

Mobilidade Urbana ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente os TCs 3.471/13-12,

3.472/13-85, 3.473/13-48, 3.474/13-00, 3.475/13-73, 3.476/13-36, 3.477/13-07, 3.478/13-61,

3.480/13-03 e 3.481/13-76 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson

Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação

formulada pela empresa Azevedo & Travassos S.A., visto que preenchidos os requisitos de

admissibilidade, e, no mérito, tendo em vista a revogação do certame publicado no Diário Oficial

da Cidade de São Paulo, na edição de 30 de dezembro de 2014, à página 110, em julgá-la

prejudicada pela perda superveniente do objeto. Acordam, ademais, à unanimidade, em

determinar o cumprimento do disposto no artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, com o

posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 3.481/13-76.

Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos

Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões –

Relator." 8) TC 3.478/13-61 – Azevedo & Travassos S.A. – São Paulo Transporte S.A. –

Representação em face do Edital de Pré-Qualificação 03/2013, promovido pela Secretaria

Municipal de Transportes, cujo objeto é a seleção de empresa(s) ou consórcio(s) de empresa(s)

com vistas à participação em futura licitação na modalidade Concorrência, do tipo menor preço,

destinada à execução das obras do Empreendimento nº 2 – Pedreira, integrante no plano

Municipal de Mobilidade Urbana ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente os TCs

3.471/13-12, 3.472/13-85, 3.473/13-48, 3.474/13-00, 3.475/13-73, 3.476/13-36, 3.477/13-07,

3.478/13-61, 3.480/13-03 e 3.481/13-76 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da

representação formulada pela empresa Azevedo & Travassos S.A., visto que preenchidos os

requisitos de admissibilidade, e, no mérito, tendo em vista a revogação do certame publicado no

Diário Oficial da Cidade de São Paulo, na edição de 30 de dezembro de 2014, à página 110, em

julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto. Acordam, ademais, à unanimidade, em

determinar o cumprimento do disposto no artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, com o

posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 3.481/13-76.

Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos

Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões –

Relator." 9) TC 3.480/13-03 – Azevedo & Travassos S.A. – São Paulo Transporte S.A. –

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Representação em face do Edital de Pré-Qualificação 06/2013, promovido Secretaria Municipal

de Transportes, cujo objeto é a seleção de empresa(s) ou consórcio(s) de empresa(s) com vistas à

participação em futura licitação na modalidade Concorrência, do tipo menor preço, destinada à

execução das obras do Empreendimento nº 5 – Norte, integrante do Plano Municipal de

Mobilidade Urbana ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente os TCs 3.471/13-12,

3.472/13-85, 3.473/13-48, 3.474/13-00, 3.475/13-73, 3.476/13-36, 3.477/13-07, 3.478/13-61,

3.480/13-03 e 3.481/13-76 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson

Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação

formulada pela empresa Azevedo & Travassos S.A., visto que preenchidos os requisitos de

admissibilidade, e, no mérito, tendo em vista a revogação do certame publicado no Diário Oficial

da Cidade de São Paulo, na edição de 30 de dezembro de 2014, à página 110, em julgá-la

prejudicada pela perda superveniente do objeto. Acordam, ademais, à unanimidade, em

determinar o cumprimento do disposto no artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, com o

posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 3.481/13-76.

Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos

Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões –

Relator." 10) TC 3.481/13-76 – Azevedo & Travassos S.A. – São Paulo Transporte S.A. –

Representação em face do Edital de Pré-Qualificação 07/2013, promovido pela Secretaria

Municipal de Transportes, cujo objeto é a seleção de empresa(s) ou consórcio(s) de empresa(s)

com vistas à participação em futura licitação na modalidade Concorrência, do tipo menor preço,

destinada à execução das obras do Empreendimento nº 6 – Celso Garcia, integrante do Plano

Municipal de Mobilidade Urbana ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente os TCs

3.471/13-12, 3.472/13-85, 3.473/13-48, 3.474/13-00, 3.475/13-73, 3.476/13-36, 3.477/13-07,

3.478/13-61, 3.480/13-03 e 3.481/13-76 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da

representação formulada pela empresa Azevedo & Travassos S.A., visto que preenchidos os

requisitos de admissibilidade, e, no mérito, tendo em vista a revogação do certame publicado no

Diário Oficial da Cidade de São Paulo, na edição de 30 de dezembro de 2014, à página 110, em

julgá-la prejudicada pela perda superveniente do objeto. Acordam, ademais, à unanimidade, em

determinar o cumprimento do disposto no artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, com o

posterior arquivamento dos autos. Relatório englobado: Cuida-se dos Processos TCs 3.471/13-

12, 3.472/13-85, 3.473/13-48, 3.474/13-00, 3.475/13-73, 3.476/13-36, 3.477/13-07, 3.478/13-61,

3.480/13-03 e 3.481/13-76, ora relatados de forma englobada, que tratam de Representações

formuladas pela empresa Azevedo e Travassos S.A, visando sanar as irregularidades que

considera existirem nos itens que menciona, dos Editais das Pré-Qualificações 002, 003, 004,

005, 006, 007, 008, 009, 010 e 011, lançados no ano de 2013 pela São Paulo Transporte S.A –

SPTrans, tendo por objeto a seleção de empresa(s) ou consórcio(s) de empresa(s) com vistas à

participação em futura licitação na modalidade Concorrência, do tipo menor preço, destinada à

execução das obras integrantes do Plano Municipal de Mobilidade Urbana da Secretaria

Municipal de Transportes. Nas citadas Representações, protocolizadas neste Tribunal de Contas

em 25 de outubro de 2013, a Autora requereu, também, a suspensão dos respectivos

procedimentos licitatórios, cujas sessões de abertura estavam designadas para ocorrerem nos dias

29 e 30 subsequentes daquele mês. A Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pelo

conhecimento das Representações, uma vez presentes os requisitos de admissibilidade e, no

mérito, pela sua improcedência, visto que os itens impugnados pela Representante foram

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devidamente examinados e considerados insubsistentes os fundamentos aduzidos, corroborado

com a análise dos referidos Editais, realizada em processo próprio, juntando-se nestes autos a

cópia do parecer jurídico exarado no TC 2.563/13-01, que norteou a conclusão de não haver

óbice ao prosseguimento das Pré-Qualificações 002/2013 a 011/2013. A Procuradoria da

Fazenda Municipal acompanhou o entendimento da Assessoria Jurídica de Controle Externo e

requereu fossem conhecidas as Representações em pauta, uma vez preenchidos os requisitos

regimentais e, no mérito, julgadas improcedentes. A Secretaria Geral, em sua manifestação,

salientou que o resultado das Pré-Qualificações foi homologado com a declaração das empresas

pré-qualificadas, conforme publicação no DOC (Diário Oficial da Cidade de São Paulo) de

05.12.2013 e 06.12.2013. Ao final, assim opinou: "À vista dos elementos constantes e das

manifestações da Assessoria de Controle Externo e da D. Procuradoria da Fazenda Municipal

opino, igualmente, pelo conhecimento das Representações sob análise nos TCs 3.474/13-00;

3.478/13-61; 3.477/13-07; 3.475/13-73; 3.480/13-03; 3.481/13-76; 3.471/13-12; 3.472/13-85;

3.473/13-48 e 3.476/13-36, merecem ser conhecidas, contudo, no mérito, devem ser julgadas

improcedentes." Encerrada a fase de instrução, as Pré-Qualificações, tratadas nas

Representações em foco, foram revogadas pela Origem, conforme Aviso publicado no Diário

Oficial da Cidade de São Paulo, na edição do dia 30 de dezembro de 2014, à página 110, cuja

cópia foi encartada nos respectivos autos dos processos ora em pauta. É o relatório. Voto

englobado: As Representações autuadas nos TCs 3.471/13-12, 3.472/13-85, 3.473/13-48,

3.474/13-00, 3.475/13-73, 3.476/13-36, 3.477/13-07, 3.478/13-61, 3.480/13-08 e 3.481/13-76,

em pauta, impugnam itens dos Editais das Pré-Qualificações 002 a 011, que foram revogadas

pela São Paulo Transportes - SPTrans, consoante se verifica do Aviso de Revogação publicado

no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, na edição do dia 30 de dezembro de 2014, à página

110, cuja cópia está encartada nos correspondentes autos, configurando fato prejudicial ao exame

do mérito. Diante do exposto, com amparo nos pareceres da Assessoria Jurídica de Controle

Externo e da Secretaria Geral, cujas razões passam a integrar o presente voto, conheço das

Representações, visto que preenchidos os requisitos de admissibilidade e, no mérito, JULGO-AS

PREJUDICADAS, ante a perda superveniente de seus objetos, em decorrência da revogação das

mencionadas Pré-Qualificações. DETERMINO a expedição de Ofício à Representante, nos

termos do artigo 5821

do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Município de São Paulo.

Cumpridas as formalidades legais, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os

Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador

Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 1º de

fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões – Relator." –

PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO DOMINGOS DISSEI – 1) TC

5.003/14-36 – Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – Acompanhamento do

edital do Pregão Eletrônico 26/SMSP/Cogel/2014, cujo objeto é a prestação de serviços de

limpeza manual de galerias, córregos e canais, através de equipes ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam

os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar prejudicada a análise do edital pela

perda superveniente do objeto, ante a revogação do certame pela Origem, conforme publicação

no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, edição de 18/02/16 e termo de retirratificação do

despacho, edição de 08/03/2016. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar a remessa de

21

Art. 58. O acórdão do Tribunal, exarado em processo de representação ou denúncia, será encaminhado ao

respectivo autor e ao representado ou denunciado, acompanhado de cópias das peças dos autos que subsidiaram o

julgado.

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ofício à Secretaria Municipal das Prefeituras Regionais para que, na inauguração de novo

procedimento licitatório com o mesmo objeto, faça constar o propósito de suceder o presente

certame, em observância à Instrução 02/2015 deste Tribunal de Contas. Acordam, ademais, à

unanimidade, em determinar que sejam adotadas medidas para implantar Indicadores de

Resultados nos editais que tratam das atividades de zeladoria da Cidade de São Paulo e que os

mesmos sejam utilizados como instrumentos de gestão, de controle e de economia ao erário.

Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após os trâmites regimentais, o arquivamento

dos autos. Relatório: Trata o presente da análise do Edital do Pregão Eletrônico

26/SMSP/COGEL/2014, cujo objeto é o registro de Preços para a prestação de serviços de

limpeza manual de galerias, córregos e canais, através de equipes, no Município de São Paulo,

com valor estimado anual no total de R$ 75.345.335,88. A análise do citado Edital teve origem

pela Ordem de Serviço 2014.08293.1 por solicitação da Subsecretaria de Fiscalização e Controle

desta Corte. Encaminhados os autos à Auditoria – Coordenadoria III, em detida análise inicial,

destacou as seguintes irregularidades no Edital, a saber: (sic. folhas 160/172 dos autos) a) A

justificativa apresentada para a licitação não está datada e assinada, em desacordo com o § 1º do

artigo 21 da Lei Municipal 14.141/2006; b) Os quantitativos estimados não foram propriamente

avaliados, conforme determina a alínea "f" do inciso IX do artigo 6º da Lei Federal 8.666/1993,

em desacordo com o princípio da motivação, de observação compulsória pelos agentes públicos

municipais por força do artigo 2º da Lei Municipal 14.141/2006, e com o artigo 7º, § 4º da Lei

Federal 8.666/1993; c) Os quantitativos apresentados por unidade administrativa (item 4.2 do

Anexo II do edital) não são compatíveis com os quantitativos apresentados por agrupamento

(item 4.3 do Anexo II do edital); c) O BDI de 37,30% adotado pela então Secretaria Municipal de

Coordenação das Subprefeituras na planilha orçamentária incluiu indevidamente a parcela de

11,74% correspondente à administração local e transportes internos, acarretando superestimativa

anual de aproximadamente de R$ 7.500.000,00 ao valor licitado; d) A tabela de custos utilizada

pela então Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras para elaboração da planilha

orçamentária (data-base: janeiro/2014) encontra-se defasada, tendo em vista a publicação em

25.10.2014 da Tabela de Custos Unitários da SIURB data-base julho de 2014; e) As exigências

constantes do subitem 11.5.7 do edital (área urbana e logradouros públicos) são irrelevantes para

a execução do futuro contrato, por serem características meramente acessórias, e restringem o

caráter competitivo do certame, infringindo o artigo 3º, § 1°, inciso I da Lei Federal 8.666/1993;

f) O subitem 11.5.20 do edital prevê que as licitantes podem participar de mais de um

agrupamento, desde que apresentem a comprovação de atestados de desempenho anterior em

quantidades equivalentes à soma dos referidos itens/agrupamentos nos quais a licitante tenha

apresentado proposta, independentemente de sagrar-se vencedora ou não, o que compromete o

caráter competitivo do certame e dificulta a obtenção da proposta mais vantajosa à

Administração, em infringência ao artigo 3°, caput e § 1°, inciso I da Lei Federal 8.666/1993; g)

Os termos do edital não indicam um valor mínimo de redução dos lances sucessivos a serem

formulados; h) Ausência de definição do critério de aceitabilidade dos preços no edital,

desatendendo o disposto no artigo 3º, inciso II, alínea f do Decreto 46.662/2005; i) O edital, a

minuta da ata de registro de preços (Anexo VII do edital) e o modelo de minuta de contrato

(Anexo XIII do edital) fazem menção a normativos revogados ou desatualizados. Por fim, a

Especializada concluiu que o Edital do Pregão Eletrônico 26/SMSP/COGEL/2014, não reunia

condições de prosseguimento. Ato contínuo, diante do conteúdo do relatório apresentado pela

Auditoria, evidenciando a presença de impropriedades e infringências que poderiam restringir a

ampla competitividade no certame, em prejuízo à obtenção de proposta mais vantajosa para a

Administração Pública, determinei, "ad cautelam", em 08/01/2015, a suspensão "sine die" do

certame licitatório, com as intimações de praxe, decisão esta referendada, à unanimidade, pelo

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Egrégio Plenário desta Corte na 2789ª Sessão Ordinária realizada em 04/02/2015. Após minha

decisão liminar de suspensão, a Origem trouxe aos autos manifestação da Coordenadoria Geral

de Licitações – COGEL, através do Ofício 103/SMSP/GAB/CG/2014, com o seguinte conteúdo:

"Tendo em vista os apontamentos do Egrégio Tribunal de Contas do Município enunciados

através do Relatório de Acompanhamento de Edital presente nos referidos ofícios, manifestamo-

nos pela revogação do Edital de Pregão Eletrônico 26/SMSP/COGEL/2014, comprometendo-nos

a sanar todos os vícios apontados em oportuna nova abertura." (sic., folha 188) Porém,

decorridos longos 11 (onze) meses da emissão do Ofício 103/SMSP/GAB/CG/2014

manifestando a intenção de revogação do Edital e, sem contudo, a Origem comprovar a citada

revogação, determinei, em 18/01/2016, nova expedição de ofício à Origem para que informasse

esta Corte sobre o interesse no prosseguimento do certame. Sobreveio, então, nova manifestação

da Origem, através do Ofício 054/SMSP/GAB/CG/2016, informando a revogação do Edital

03/SMSP/COGEL/2015, conforme publicação no DOC, edição de 18/02/2016. (sic, folha 197)

Todavia, o exame perfunctório do citado ofício revelou que o Edital do Pregão Eletrônico

03/SMSP/COGEL/2015 possuía objeto completamente diverso do Edital tratado nestes autos,

demonstrando inequívoca ausência de atenção por parte da Origem com esta Corte. Outro Edital

que possui objeto semelhante ao tratado no Edital objeto de análise nestes autos – e que presumo

que a Origem fez referência – é o Edital do Pregão Eletrônico 30/SMSP/COGEL/2015, cuja

análise é tratada nos autos do TC 70.16-08, pendente de julgamento, e sua revogação foi

publicada no DOC, edição de 09/01/2016. Diante disso, determinei a remessa dos autos à

Assessoria Jurídica de Controle Externo (AJCE), que assim concluiu: a) a Origem informou a

revogação do Pregão Eletrônico 30/SMSP/COGEL/2015, conforme publicado no DOC, edição

de 18/02/2016; b) Em que pese a manifestação da Origem, necessária a divisão dos certames

mencionados nos autos, quais sejam: Pregão Eletrônico 26/SMSP/COGEL/2014 e

30/SMSP/COGEL/2015; c) a Origem informou que o Pregão Eletrônico 30/SMSP/COGEL/2015

foi revogado, conforme publicação no DOC, edição de 18/02/2016. Ocorre que, ao compulsar o

Diário Oficial da Cidade de São Paulo, verifica-se que outro procedimento licitatório foi

revogado (Concorrência 02/SMSP/COGEL/2014) e não o certame supracitado por ela; d) o

Edital de Pregão Eletrônico 30/SMSP/COGEL/2014 foi revogado e publicado no DOC, edição

de 09/01/2016 e não naquela data informada pela Origem; e) o Pregão Eletrônico

26/SMSP/COGEL/2014, apenas foi suspenso, conforme publicado no DOC, edição de

09/01/2015, e a Origem não realizou a sua devida revogação antes de iniciar outro procedimento

licitatório; f) de acordo com o Órgão Técnico, que realiza o acompanhamento de Edital do

Pregão Eletrônico 30/SMSP/COGEL/2015, nos autos do TC 70.16-08, constatou-se que o objeto

daquele Edital é semelhante ao do Pregão Eletrônico 26/SMSP/COGEL/2014, sendo necessária a

revogação deste último para prosseguimento da nova contratação, conforme determina a

Instrução Normativa 02/2015 desta Egrégia Corte de Contas. Por fim, sugeriu a intimação da

Origem para o fim de providenciar a revogação do Pregão Eletrônico 26/SMSP/COGEL/2014,

tendo em vista a instauração de novo procedimento licitatório (Pregão Eletrônico

30/SMSP/COGEL/2015) com o mesmo objeto, qual seja, prestação de serviços de limpeza

manual de galerias, córregos e canais, através de equipes no Município de São Paulo. (sic., folhas

199/201 dos autos) O ilustre Assessor Subchefe de Controle Externo, acompanhou a

manifestação expedida nesta assessora preopinante, por entender que o Pregão Eletrônico

26/SMSP/COGEL/2014 (objeto de análise neste processo) ainda estava pendente de revogação,

apesar da Origem ter iniciado novo procedimento licitatório com idêntico objeto (Pregão

Eletrônico 30/SMSP/COGEL/2015), este já revogado. Oficiada novamente a Origem, esta

respondeu através do Ofício 118/SMSP/GAB/CG/2016, reiterando o contido no Ofício

054/SMSP/GAB/CG/2016, anteriormente protocolizado nesta Corte, informando a revogação do

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Edital 26/SMSP/COGEL/2015, conforme Termo de Retirratificação de Despacho publicado no

DOC, edição de 08/03/2016. (sic., folha 215) Instada a se manifestar, a Procuradoria da Fazenda

Municipal requereu que fosse declarada prejudicada a análise do Edital por perda do seu objeto,

uma vez que a Origem fez publicar a revogação do respectivo Edital. (sic, folha 218) Remetidos

os autos à Secretaria Geral, opinou que fosse declarada prejudicada a análise em razão da perda

de seu objeto, à vista da revogação do certame, entendimento acompanhado pelo Senhor

Secretário Geral. Voto: 1 - O compulsar dos autos revela que a Origem revogou o Edital

licitatório, sob a modalidade Pregão Eletrônico 26/SMSP/COGEL/2014, conforme publicação no

DOC, edição de 18/02/16 e Termo de Retirratificação de Despacho publicado no DOC, edição de

08/03/2016. 2 - Neste sentido, julgo prejudicada a análise do Edital pela perda superveniente do

seu objeto ante a revogação do certame pela Origem. 3 - Determino a remessa de ofício à

Secretaria Municipal das Prefeituras Regionais para que, na inauguração de novo procedimento

licitatório com o mesmo objeto, faça constar o propósito de suceder o presente certame, em

observância à Instrução 02/2015 deste Tribunal de Contas. 4 – Aproveito a oportunidade para

insistir que sejam adotadas medidas para implantar Indicadores de Resultados nos editais que

tratam das atividades de zeladoria da Cidade de São Paulo e que os mesmos sejam utilizados

como instrumentos de gestão, de controle e de economia ao erário. 5 - Após as medidas

regimentais cabíveis, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros

Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da

Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 1º de fevereiro de

2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 2) TC 1.418/14-40 –

São Paulo Turismo S.A. e Sodexo Pass do Brasil Serviços e Comércio S.A. – Acompanhamento

– Execução Contratual – Verificar se o Contrato CCN/GCO 150/2013 (R$ 9.127.599,10), cujo

objeto é a prestação de serviços de administração, gerenciamento, emissão, distribuição e

fornecimento de documentos de legitimação (vale alimentação e vale refeição), na forma de

créditos a serem carregados em cartões eletrônicos, magnéticos ou smartcards, destinados aos

diretores, empregados (efetivos e temporários), estagiários e aprendizes da SPTuris, com o

credenciamento de estabelecimentos especializados, está sendo executado de acordo com as

normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher a execução do

Termo do Contrato CCN/CGO 150/2013, no período e valor analisados. Acordam, ademais, à

unanimidade, em determinar, após as medidas regimentais, o arquivamento dos autos.

Relatório: Trata-se de procedimento de fiscalização, na modalidade acompanhamento, previsto

no art. 44 do Regimento Interno deste Tribunal, realizada por minha determinação exarada à fl.

04 deste TC. A referida Execução trata do Contrato CCN/CGO 150/13, com duração de 12

meses e vigência a partir de 23.12.2013, decorrente da licitação promovida por meio do Pregão

Eletrônico 150/13, tendo como contratantes a São Paulo Turismo S.A. e a Sodexo Pass do Brasil

Serviços e Comércio S.A. O contrato tinha por objeto a prestação de serviços de administração,

com gerenciamento, emissão, distribuição e fornecimento de documentos de legitimação – vale

alimentação e vale refeição, na forma de créditos a serem carregados em cartões eletrônicos,

magnéticos ou smartcards, destinados aos diretores, empregados (efetivos e temporários),

estagiários e aprendizes da São Paulo Turismo S/A, com credenciamento de estabelecimentos

especializados. O acompanhamento do Edital da Licitação que originou esta Execução

Contratual foi tratado no TC 1.835.13-66 desta Corte de Contas, sendo julgado, à unanimidade,

regular, em sessão de 19.11.2014. A análise do contrato foi objeto do TC 4.905/14-37, sendo

também julgado regular, à unanimidade, em sessão de 30.09.2015. Com relação à execução, a

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Coordenadoria II concluiu que no período de 01.03.2014 a 31.03.2014 o Contrato vinha

atendendo seus objetivos não havendo apontamento de irregularidades. Constatou a regularidade

da existência dos dados de identificação nos cartões, apresentação conforme exigido, validade

dos créditos assegurada nos termos previstos, local de entrega respeitado, disponibilização

efetiva de dados para consulta dos usuários e identificação do preposto e do supervisor da

SODEX de acordo com o ajustado. Concluiu que os registros e verificações que competem ao

responsável pela fiscalização do contrato estavam regulares, assim como a medição e

pagamentos, estes suportados por documentação hábil, sendo que o responsável da unidade pela

fiscalização estava devidamente identificado de forma que se poderia concluir que suas

obrigações estavam sendo cumpridas regularmente. A Assessoria Jurídica de Controle Externo

opinou pela regularidade da execução do ajuste. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu

o acolhimento da execução contratual. É o relatório. Voto: 1. A Subsecretaria de Fiscalização e

Controle, a Assessoria Jurídica de Controle Externo e a Procuradoria da Fazenda Municipal, se

manifestaram pela regularidade da execução contratual no período analisado, não sendo

apontadas quaisquer falhas. 2. Ressalto que o acompanhamento do Edital da Licitação que

originou esta contratação, objeto do TC 1.835.13-66, e o Contrato, objeto do TC 4.905/14-37,

foram, por unanimidade, julgados regulares por esta Egrégia Corte de Contas. 3. Do exposto,

acolho a Execução do Termo de Contrato CCN/CGO 150/13, no período e valor analisados,

deixando de fazer determinações. 4. Após as medidas regimentais, arquivem-se os autos.

Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e João

Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro

Paulo Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos

Dissei – Relator." 3) TC 3.480/07-65 – Secretaria Municipal da Saúde e Universidade Federal

de São Paulo/Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina – Convênio

30/2005/SMS.G R$ 553.442,60 – TAs 001/2006 R$ 1.548.559,79 (registro da alteração no plano

de trabalho), 004/2007 R$ 1.758.756,91 (registro da alteração no plano de trabalho), 002/2006

R$ 116.036,99 (prorrogação de prazo), 003/2007 R$ 4.575.760,95 (registro de novo plano de

trabalho) – Implantação, implementação e execução dos serviços de assistência médica e

ambulatorial da AMA Sacomã ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos

quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam, os Conselheiros do Tribunal de

Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do

Relator, em acolher excepcionalmente o Convênio 30/2005-SMS.G e seus termos aditivos,

relevando as falhas constatadas, que perdem relevo diante da idoneidade presumida das

instituições conveniadas e da importância dos serviços de implantação e execução dos serviços

de Assistência Médica e Ambulatorial Sacomã. Acordam, ainda, à unanimidade, em recomendar

à Origem que, de futuro, atente para a questão relativa à Certidão de Regularidade Fiscal das

conveniadas, as quais devem ser exigidas quando da lavratura dos ajustes. Acordam, afinal, à

unanimidade, em determinar, após as medidas regimentais, o arquivamento dos autos.

Relatório: Em julgamento o Convênio 030/2005 firmado entre a Secretaria Municipal da Saúde

e a Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP e a Associação Paulista para o

Desenvolvimento da Medicina – SPDM, tendo por objeto a implantação, implementação e

execução dos serviços de Assistência Médica e Ambulatorial Sacomã. Inicialmente, a

Coordenadoria IV concluiu que o Convênio e os Termos Aditivos se encontravam formalmente

irregulares pelos motivos abaixo relacionados: 1) Quanto ao Convênio 030/2005: 1. atraso na

publicação do ajuste no DOC; 2. não apresentação da CND da SPDM válida à época da lavratura

do ajuste; (iii) 3. não apresentação do Certificado de Regularidade Fiscal do FGTS da SPDM

válido à época da lavratura do ajuste; 4. intempestividade na emissão da Nota de Empenho; 5.

oneração de dotação orçamentária inapropriada. 2) Quanto ao TA 001/2006: 1. não apresentação

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da CND da SPDM válida à época da lavratura do ajuste; 2. não apresentação do Certificado de

Regularidade Fiscal do FGTS da SPDM válido à época da lavratura do ajuste; 3. emissão da

Nota de Empenho antes do Despacho Autorizatório; 4. Intempestividade do Despacho

Autorizatório; 5. intempestividade da emissão da Nota de Empenho. 3) Quanto ao TA 004/2007:

1. não apresentação da CND da SPDM válida à época da lavratura do ajuste; 2. não apresentação

do Certificado de Regularidade Fiscal do FGTS da SPDM válido à época da lavratura do ajuste;

3. intempestividade do Despacho Autorizatório; 4. intempestividade da emissão da Nota de

Empenho. 4) Quanto ao TA 002/2006: 1. atraso na publicação do ajuste no DOC; 2. não

apresentação da CND da SPDM válida à época da lavratura do ajuste; 3. não apresentação do

Certificado de Regularidade Fiscal do FGTS da SPDM válido à época da lavratura do ajuste; 4.

intempestividade da emissão da Nota de Empenho. 5) TA 003/2007: 1. atraso na publicação do

ajuste no DOC; 2. não apresentação da CND da SPDM válida à época da lavratura do ajuste; 3.

não apresentação do Certificado de Regularidade Fiscal do FGTS da SPDM válido à época da

lavratura do ajuste; 4. emissão da Nota de Empenho antes do Despacho Autorizatório; 5.

intempestividade do Despacho Autorizatório; 6. insuficiência de recursos orçamentários para

cobertura da despesa do exercício. A Origem trouxe aos autos a certidão relativa aos tributos

federais e o certificado de regularidade perante o FGTS. Quanto à intempestividade na emissão

da nota de empenho, admitiu o atraso, mas ressaltou que tal questão já vinha sendo superada por

este Tribunal. A Auditoria, após análise da defesa apresentada, ressaltou que as certidões

apresentadas haviam sido emitidas após a data de inicio do Convênio e dos Termos Aditivos.

Quanto aos demais apontamentos, apesar de entender que remanesciam, ponderou que, se

analisados de forma separada, poderiam ser excepcionalmente relevados, por não terem o condão

de macular os ajustes. A Assessoria Jurídica de Controle Externo também se manifestou pela

relevação da impropriedade referente à publicação extemporânea. Entendeu, ainda, que a

intempestividade da emissão das notas de empenho e do despacho autorizatório não seriam

infringências impeditivas do acolhimento dos instrumentos. No mais, acompanhou a Auditoria,

concluindo pela irregularidade dos ajustes em análise. A Procuradoria da Fazenda Municipal

requereu o acolhimento do ajuste e, alternativamente, a aceitação de seus efeitos financeiros, ante

a inexistência nos autos da comprovação de qualquer forma de prejuízo ou dano ao Erário, por

não vislumbrar dolo, culpa ou má-fé por parte dos agentes públicos responsáveis e em

homenagem ao princípio da segurança jurídica. Ressaltou a importância dos convênios

relacionados à saúde, e a reputação conceituada da Instituição conveniada. Frisou que tais

convênio são, muitas vezes, firmados em caráter de urgência. Apontou, ainda, que a Conveniada

é instituição de grande credibilidade e sem fins lucrativos, que presta serviço à população mais

carente. Enfatizou que, no caso em tela, não houve qualquer prejuízo ao erário, e que as falhas

não trouxeram dano à execução do Convênio. A Secretaria Geral ressaltou que os convênios são

celebrados por entes com interesse comum. Entretanto, limitou-se a acompanhar a Auditoria e a

AJCE pela irregularidade do Convênio e dos Termos Aditivos. O Nobre Conselheiro Relator

determinou a intimação das Conveniadas para apresentarem defesa. A SPDM alegou que as

certidões foram apresentadas posteriormente, e que a extemporaneidade na apresentação não

trouxe qualquer prejuízo. Discorreu ainda sobre a importância das Assistências Médica e

Ambulatorial – AMAs, e que suas implantações se baseiam na necessidade de saúde do território.

Informou que era realizada a avaliação e monitoramento para acompanhamento das ações dos

convênios celebrados com as instituições parceiras e que houve melhoria dos indicadores de

saúde do Município, como a redução da mortalidade infantil, em particular nas áreas cobertas por

tais convênios. A UNIFESP deixou transcorrer "in albis" o prazo para oferecimento de eventual

defesa. A Auditoria ratificou seu posicionamento, tendo em vista que as certidões juntadas não

comprovavam a regularidade fiscal nas datas em que os ajustes haviam sido assinados. A

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Assessoria Jurídica de Controle Externo alegou que a prova da regularidade fiscal deveria ocorrer

no momento da contratação, mas que tal infringência poderia ser relevada caso se comprovasse

posteriormente a regularidade no período de vigência dos ajustes, o que também não ocorreu, já

que as certidões juntadas se referiam a período posterior. Dessa forma, reiterou seu

posicionamento pela irregularidade do Convenio e dos Termos Aditivos. A Procuradoria da

Fazenda Municipal reiterou sua manifestação anterior, requerendo a regularidade do Convenio e

dos Termos Aditivos, ou, ao menos, a aceitação de seus efeitos financeiros. A Secretaria Geral

salientou que os convênios são instrumentos nos quais os conveniados possuem interesses

comuns, se diferenciando aos contratos. Alegou que as irregularidades haviam se pautado não

nas melhorias concernentes aos atendimentos firmados através desta parceria, mais sim quanto

ao seu aspecto contábil-financeiro. Apontou que não haviam restado "(...) irregularidades

calcadas sobre os serviços concernentes à execução das ações necessárias à consecução do objeto

do convenio, porquanto consentâneas às políticas e metas estabelecidas por SMS e em

conformidade com os planos de metas e de trabalho subsumidos no anexo I." Alegou que as

irregularidades não se restringiram apenas ao Termo de Convênio, mas também a todos os seus

Termos Aditivos. Entendeu releváveis os apontamentos referentes à 1. atraso na publicação do

ajuste no Diário Oficial, 2. emissão de empenho antes do despacho autorizatório, e 3.

intempestividade da emissão da nota de empenho, acompanhando a AJCE. Entretanto, concluiu

que remanesciam as demais infringências, opinando pela irregularidade do Convênio e de seus

Termos Aditivos. Voto: 1. Primeiramente é imperioso destacar que o instrumento em julgamento

é um convênio, marcado pelos interesses comuns das partes envolvidas, que somam esforços na

realização de seu objeto. 2. Em relação à intempestividade do empenhamento de recursos e

quanto às certidões de regularidade fiscal, que, aliás, acabaram apresentadas pouco tempo depois

da celebração do ajuste, vale registrar que nos TCs 1.216.07-04, 1.972.08-70, 3.079.07-06 e

3.277.06-61 foram acolhidos por este Pleno convênios com idênticos questionamentos. 3. Assim,

também excepcionalmente, por envolver situações idênticas, e por coerência, entendo que o

Convênio 030/2005-SMS e seus Termos Aditivos devem ser julgados regulares, relevando-se as

falhas apontadas, eis que não impeditivas do acolhimento dos instrumentos 4. Por todo o

exposto, acolho excepcionalmente o Convênio 030/2005-SMS e seus Termos Aditivos,

relevando as falhas constatadas, que perdem relevo diante da idoneidade presumida das

instituições conveniadas e da importância dos serviços de implantação e execução dos serviços

de Assistência Médica e Ambulatorial Sacomã. 1. Recomendo à Origem que, de futuro, atente

para a questão relativa à Certidão de Regularidade Fiscal das conveniadas, as quais devem ser

exigidas quando da lavratura dos ajustes. 2. Após as medidas regimentais, arquivem-se os autos.

Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e João

Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro

Paulo Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos

Dissei – Relator." 4) TC 2.046/08-94 – Secretaria Municipal da Saúde e Universidade Federal

de São Paulo/Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina – Acompanhamento –

Execução Contratual – Verificar se o Convênio 004/2007-SMS.G (R$.990.867,33), cujo objeto é

a implantação, implementação e execução de atividades e serviços de assistência integral à saúde,

na AMA A. E. Geraldo da Silva Ferreira, está sendo executado de acordo com o Plano de

Trabalho e atingindo seus objetivos ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos

quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas

do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,

em acolher a execução do Convênio 004/2007-SMS.G. Acordam, ainda, à unanimidade, em

determinar, após os trâmites regimentais, o arquivamento dos autos. Relatório: Trata-se de

acompanhamento da execução do Convênio 004/2007, celebrado pela Secretaria Municipal da

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Saúde e a UNIFESP, tendo por objeto a implantação, implementação e execução de atividades e

serviços de assistência integral à saúde na AMA junto ao Ambulatório de Especialidades Geraldo

da Silva Ferreira. Saliento que o Convênio, e seus termos aditivos, foram acolhidos

excepcionalmente, por unanimidade, em sessão ordinária de 04.03.2015. A Auditoria, em seu

relatório, concluiu que o convenio, com valor liquidado e pago no montante de R$ 767.110,19,

relativo ao período de maio a julho de 2008, estava atendendo ao seu objetivo, cumprindo as

metas estabelecidas, apresentando, entretanto, as seguintes irregularidades: 1. A instituição

parceira não compunha adequadamente o quadro de profissionais previstos no Plano de

Trabalho, principalmente em relação aos médicos – clínicos e pediatras –, motivo da

discrepância entre o montante previsto no Plano de Trabalho e as despesas efetivamente

realizadas com pessoal; 2. Necessidade de melhoria no processo de planejamento objetivando

adequar o montante das despesas realizadas com o previsto no Plano de Trabalho, em relação aos

gastos com serviços de terceiros; 3. O valor de R$ 327,73, referente a despesas bancárias, foi

irregular, tendo em vista ser vedado o pagamento desse tipo de despesa com recursos de

convênio. Foram intimados o então secretário adjunto (signatário do convenio), a Associação

Paulista para Desenvolvimento da Medicina - SPDM, a UNIFESP, a Coordenadora Orçamentária

e Financeira da SMS à época. A SPDM informou a composição do quadro funcional na categoria

médico, e que as vagas em aberto decorriam do desligamento de profissionais, sendo que se

iniciava automaticamente o processo de seleção para preenchimento das vagas. Quanto aos

valores previstos no plano de trabalho, alegou que decorria da pesquisa de mercado, e que os

preços praticados nos contratos vigentes poderiam variar de acordo com a negociação efetuada

durante o processo licitatório. Quanto ao saldo remanescente, esclareceu que permaneciam em

conta corrente específica, conforme previsto no termo de convenio. Informou, ainda, que o valor

referente a despesas bancárias havia sido depositado em conta específica. A UNIFESP alegou

que as irregularidades apontadas seriam de responsabilidade da SPDM. A Coordenadora

Orçamentária à época informou que as prestações de contas haviam sido devolvidas para

retificação, e que todas as despesas bancárias apresentadas eram glosadas. A Origem informou

que o saldo em conta corrente apresentado vinha sendo deduzido da parcela referente ao mês

subsequente. Informou, ainda, que havia sido solicitada a apresentação de novo plano de

trabalho, visando a reorganização estrutural da AMA, e que a Secretaria vinha realizando o

acompanhamento e avaliando o cumprimento do convênio e a qualidade da assistência prestada.

O secretário adjunto à época, signatário do convenio, devidamente intimado, não apresentou

defesa. A Auditoria concluiu que as ressalvas anteriormente apresentadas não mais se aplicariam,

e que o Convenio estava atendendo seus objetivos. A Procuradoria da Fazenda Municipal

apontou que a regularidade da execução do convenio estava comprovada, requerendo seu

acolhimento. A Secretaria Geral acompanhou a Auditoria no sentido de entender que a execução

do convenio encontrava-se regular. É o relatório. Voto: 1. Ressalto, primeiramente, que o

Convênio e seus termos aditivos, objetos do TC 3.080/07-87, foram julgados por esta egrégia

Corte de Contas, sendo considerados, à unanimidade, regulares. 2. Nestes autos, tanto a

Subsecretaria de Fiscalização e Controle, quanto a Procuradoria da Fazenda Municipal e a

Secretaria Geral, se manifestaram pela regularidade da execução do Convênio no período

analisado, sendo que as irregularidades inicialmente apontadas restaram superadas após os

esclarecimentos prestados pela Origem, UNIFESP e responsáveis. 3. Do exposto, acolho a

Execução do Convênio 004/2007, celebrado entre a Secretaria Municipal da Saúde e a UNIFESP,

tendo por objeto a implantação, implementação e execução de atividades e serviços de

assistência integral à saúde na AMA, junto ao Ambulatório de Especialidades Geraldo da Silva

Ferreira, no período e valor analisado, deixando de fazer determinações. 4. Após as medidas

regimentais, arquivem-se os autos. É o meu voto. Participaram do julgamento os Conselheiros

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Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da

Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 1º de fevereiro de

2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 5) TC 189/16-80 –

Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – Acompanhamento – Verificar o

Edital de Concorrência 06/SMSP/Cogel/2015 (R$ 120.000,00 est.), cujo objeto é o registro de

preços para a prestação de serviços pontuais de manutenção e conservação de vias públicas,

quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar prejudicada a análise da Concorrência

06/SMSP/COGEL/2015, pela perda superveniente do objeto, em razão da revogação do certame

publicada no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, edição de 11/03/2016. Acordam, ainda, à

unanimidade, em determinar que na futura licitação seja observada a Instrução 02/2015 desta

Colenda Corte, fazendo menção à licitação em substituição. Acordam, afinal, à unanimidade, em

determinar, após as medidas regimentais, o arquivamento dos autos. Relatório: Trata o presente

da análise e acompanhamento da Concorrência 06/SMSP/COGEL/2015 (fls. 156/230),

conduzida pela Coordenadoria Geral de Licitações (COGEL) da Secretaria Municipal de

Coordenação das Subprefeituras (SMSP), tendo como objetivo o registro de preços para

prestação de serviços pontuais de manutenção e conservação de vias públicas (fls. 156). Valor

estimado de R$ 120.000.000,00 (Cento e vinte milhões de reais). A Subsecretaria de Fiscalização

e Controle analisou os termos e as condições propostas para a consecução dos objetivos

programados, chegando a conclusão do que segue: conclusão À vista dos exames documentais

realizados e das considerações tecidas, concluímos que o Edital de Concorrência

06/SMSP/COGEL/2015 para o registro de preços para prestação de serviços pontuais de

manutenção e conservação de vias públicas, não reúne condições de prosseguimento,

apresentando as seguintes impropriedades/infringências: Não foram localizadas justificativas

para a instauração do procedimento licitatório, tendo em vista a existência de ao menos dois

editais para registro de preços elaborados pela própria SMSP e seis atas de registro de preços em

vigência, nos quais a maioria dos serviços ora licitados já está contemplada (item 3.2.2); O

sistema de registro de preços não é compatível com as obras e os serviços de engenharia objeto

desta licitação, diante da ampla variedade e complexidade de serviços licitados, uma espécie de

contrato "guarda-chuva", que pode abarcar inúmeras situações, não padronizadas e não definidas

e que a cada utilização da ata de registro de preços seria necessário um projeto básico específico

(item 3.2.3); Os quantitativos estimados não foram propriamente avaliados, conforme determina

a alínea "f" do inciso IX do artigo 6º da Lei Federal 8.666/1993, em desacordo com o princípio

da motivação, de observação compulsória pelos agentes públicos municipais por força do art. 2º

da Lei Municipal 14.141/2006, com o artigo 7º, § 4º da Lei Federal 8.666/1993 e com o inciso II

do art. 9º do Decreto 56.144/2015 (item 3.2.4); Não consta do PA evidências da publicação do

comunicado de abertura do edital em jornal de grande circulação, comprovando o atendimento

do disposto no art. 17, inciso I, da Lei Municipal 13.278/2002 (item 3.2.11); O item 1.

Preâmbulo do edital afronta o disposto no art. 5º do Decreto 56.475/2015, e o procedimento

descrito no edital não contempla o tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às

microempresas – ME e às empresas de pequeno porte – EPP (item 3.3.1.a); O Decreto

56.144/2015, que dispõe sobre o Sistema de Registro de Preços no âmbito municipal, não faz

parte da legislação elencada no item 1 do edital (item 3.3.1.b); O item 6.3.2 do edital frustra o

caráter competitivo do certame, em desacordo com o disposto no inciso I, § 1º do art. 3º da Lei

Federal 8.666/1993, pois contém exigência de comprovação de capacitação técnico-profissional

através de apresentação de atestados de execução de dez serviços distintos sem demonstrar que

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tais serviços limitam-se exclusivamente às parcelas de maior relevância e valor significativo do

objeto da licitação, em desacordo com o inciso I, § 1º do art. 30 do mesmo diploma legal (item

3.3.2.a); O item 6.3.3 do edital frustra o caráter competitivo do certame, em desacordo com o

disposto no inciso I, § 1º do art. 3º da Lei Federal 8.666/1993, pois contém exigência de

comprovação de experiência anterior com quantitativos mínimos, sem demonstrar que tais

quantitativos são compatíveis com as quantidades a serem contratadas, em desacordo com o

inciso II do artigo 30 do mesmo diploma legal (item 3.3.2.b); O item 6.3.3 do edital frustra o

caráter competitivo do certame, em desacordo com o disposto no inciso I, § 1º do art. 3º da Lei

Federal 8.666/1993, pois contém exigência que a comprovação de experiência anterior na

execução de cada serviço seja feita por um único atestado ou através de contratos simultâneos,

em desacordo com o §1º do art. 30 do mesmo diploma legal (item 3.3.2.c); O item 6.3.3 do edital

frustra o caráter competitivo do certame, em desacordo com o disposto no inciso I, § 1º do art. 3º

da Lei Federal 8.666/1993, pois contém exigência de comprovação de experiência anterior com

limitações de tempo, em desacordo com o § 5º do artigo 30 do mesmo diploma legal (item

3.3.2.d); O item 6.4.1 do edital frustra o caráter competitivo do certame, em desacordo com o

disposto no inciso I, § 1º do art. 3º da Lei Federal 8.666/1993, pois contém exigência de

comprovação de capital social mínimo sem demonstrar que tal montante é compatível com o

valor a ser contratado, em desacordo com o § 3º do art. 31 do mesmo diploma legal (item 3.3.3);

O processamento do edital não prevê a inversão de fases definida no artigo 16 da Lei Municipal

13.278/2002 e não consta do PA o atendimento ao disposto no caput do art. 2º do Decreto

52.689/2011 (item 3.3.4); Ressalva-se que os subitens do item 6.1 do edital não relacionam a

documentação disposta no inciso V do art. 28 da Lei Federal 8.666/1993 (item 3.3.5); O item

10.1 do edital apresenta incorreção em sua redação na referência ao item que trata da proposta

(item 3.3.6); Os procedimentos sugeridos pelo edital nos itens 12.3. 12.3.1, 12.4 e 12.4.1 não

encontram paralelo nas definições dispostas nos incisos I a VI do art. 43 da Lei Federal 8.666/93

(item 3.3.7); A exigência de manifestação, por escrito, de seu eventual interesse na prorrogação

do ajuste em prazo não inferior a 90 dias do término da sua vigência, disposta no item 2.2 do

Anexo IV do edital, não encontra sustentação na legislação (item 3.3.8.a); A redação dos itens

4.2 e 4.2.1 deve manter coerência quanto ao índice de reajuste, devendo atender ao Decreto

53.841/2013, bem como à Portaria 142/SF/2013 (item 3.3.8.b). Diante das impropriedades

apontadas pela Auditoria, determinei a suspensão "sine die" da Concorrência

06/SMSP/COGEL/2015, que foi devidamente publicada no DOC em 22/01/2016. Determinei a

expedição de Ofício à Secretaria Municipal de coordenação das Subprefeituras, instruído com

cópia dos Relatórios de fls. 233/254, com a finalidade de oferecer subsídios para a correção da

formatação do Edital para abertura futura. Foram expedidos os Ofícios SSG 8231 e 8232/2016,

endereçados respectivamente aos Senhores Luiz Antonio de Medeiros Neto (SMSP) e Adriana

Ramos dos Santos (SMSP). Atendendo despacho de fls. 256/257 vº, a Secretaria Municipal de

Coordenação das Subprefeituras, Coordenadoria Geral de Licitações, subscrita pela Senhora

Adriana Palheta Cardoso, Chefe de Gabinete da SMSP, juntou os esclarecimentos acerca das

impropriedades apontadas e comunicou a revogação do certame, requerendo o julgamento pela

perda do objeto, eis que não mais vigente o edital, determinando o arquivamento dos presentes

autos. A Auditoria tomou conhecimento da revogação e sugeriu que seja relembrado à SMSP o

cumprimento da Instrução 02/2005 desta C. Corte, além de comunicar a abertura de

procedimento licitatório substituto. A Procuradoria da Fazenda Municipal considerando a

revogação da Concorrência 06/SMSP/COGEL/2015, devidamente publicado no DOC (fls. 271),

requereu o arquivamento dos presentes autos por ulterior perda do objeto. Voto: 1 – Em razão da

comunicação feita pela Secretaria de Coordenação das Subprefeituras de revogação do certame,

devidamente publicada no Diário Oficial do Município em 11/03/2016, a PFM – Procuradoria da

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Fazenda Municipal e a Auditoria desta Corte, se manifestaram pela perda superveniente do

objeto. 2 – Diante das manifestações assinaladas, julgo prejudicada a analise da Concorrência

06/SMSP/COGEL/2015, promovida pela Secretaria Municipal de Coordenação das

Subprefeituras, tendo como objetivo o Registro de Preços para prestação de serviços pontuais de

conservação e manutenção de vias públicas. 3 – Determino ainda, que na futura licitação seja

observada a Instrução 02/2015 desta Colenda Corte, fazendo menção a licitação em substituição.

4 – Após as medidas regimentais, arquivem-se os autos. É como voto. Participaram do

julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Edson Simões. Presente o

Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 1º

de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 6) TC

3.344/13-03 – Recurso "ex officio" interposto em face da r. Decisão de Juízo Singular de

30/3/2015 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Hospitalar Municipal e Marcelo

Antonio Negrão Gusmão – Prestação de contas de adiantamento bancário – agosto e

outubro/2009 (R$ 70.000,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente os TCs 3.344/13-

03, 1.911/12-61, 647/14-00 e 3.607/14-93 e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos

quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas

do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,

em conhecer do recurso "ex officio", por regimental. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao

mérito, em negar-lhe provimento, mantendo a irregularidade da prestação de contas examinada,

por seus próprios e jurídicos fundamentos, mesmo porque, quanto à glosa alvitrada, a r. Decisão

reexaminada não impôs ao responsável a obrigação de reposição dos valores aos cofres públicos,

além de ter-lhe concedido quitação integral das contas em análise, visto que proferida em perfeita

sintonia com as prescrições contidas na Resolução 04/2011, deste Tribunal. Relatório e voto

englobados: v. TC 3.607/14-93. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio –

Revisor, Maurício Faria e Edson Simões. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José

Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim

– Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 7) TC 1.911/12-61 – Recurso "ex officio"

interposto em face da r. Decisão de Juízo Singular de 25/02/2016 – Julgador Conselheiro

Maurício Faria – Subprefeitura Freguesia/Brasilândia e Maria das Graças Rocha – Prestação de

contas de adiantamento bancário – outubro a dezembro/2010 (R$ 13.000,00) ACÓRDÃO:

"Vistos, relatados englobadamente os TCs 3.344/13-03, 1.911/12-61, 647/14-00 e 3.607/14-93 e

discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos

Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex

officio", por regimental. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao mérito, em negar-lhe

provimento, mantendo a irregularidade da prestação de contas examinada, por seus próprios e

jurídicos fundamentos, mesmo porque, quanto à glosa alvitrada, a r. Decisão reexaminada não

impôs à responsável a obrigação de reposição dos valores aos cofres públicos, além de ter-lhe

concedido quitação integral das contas em análise, visto que proferida em perfeita sintonia com

as prescrições contidas na Resolução 04/2011, deste Tribunal. Relatório e voto englobados: v.

TC 3.607/14-93. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício

Faria e Edson Simões. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a)

Domingos Dissei – Relator." 8) TC 647/14-00 – Recurso "ex officio" interposto em face da r.

Decisão de Juízo Singular de 12/11/2015 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria

Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Fundo Municipal de Assistência Social) e

Neire Morais – Prestação de contas de adiantamento bancário – fevereiro/2012 (R$ 9.600,00)

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente os TCs 3.344/13-03, 1.911/12-61, 647/14-00 e

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3.607/14-93 e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro

Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex

officio", por regimental. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao mérito, em negar-lhe

provimento, mantendo a irregularidade da prestação de contas examinada, por seus próprios e

jurídicos fundamentos, mesmo porque, quanto à glosa alvitrada, a r. Decisão reexaminada não

impôs à responsável a obrigação de reposição dos valores aos cofres públicos, além de ter-lhe

concedido quitação integral das contas em análise, visto que proferida em perfeita sintonia com

as prescrições contidas na Resolução 04/2011, deste Tribunal. Relatório e voto englobados: v.

TC 3.607/14-93. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício

Faria e Edson Simões. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a)

Domingos Dissei – Relator." 9) TC 3.607/14-93 – Recurso "ex officio" interposto em face da r.

Decisão de Juízo Singular de 04/02/2016 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria

Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social e Debora da Silva Rebouças – Prestação de

contas de adiantamento bancário – fevereiro/2012 (R$ 26.700,00) ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados englobadamente os TCs 3.344/13-03, 1.911/12-61, 647/14-00 e 3.607/14-93 e

discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos

Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex

officio", por regimental. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao mérito, em negar-lhe

provimento, mantendo a irregularidade da prestação de contas examinada, por seus próprios e

jurídicos fundamentos, mesmo porque, quanto à glosa alvitrada, a r. Decisão reexaminada não

impôs à responsável a obrigação de reposição dos valores aos cofres públicos, além de ter-lhe

concedido quitação integral das contas em análise, visto que proferida em perfeita sintonia com

as prescrições contidas na Resolução 04/2011, deste Tribunal. Relatório: Examinam-se os

Recursos "ex officios", com base no disposto no parágrafo único do artigo 137 do Regimento

Interno desta Corte, em face das r. Decisões prolatadas em sede de Juízo Singular, que, ao

apreciarem as prestações de contas realizadas pelo regime de adiantamento, aprovaram parte das

despesas e rejeitaram outras, por infringência a legislação regente da matéria. Referidas

Decisões, no entanto, deixaram de imputar aos responsáveis pelas despesas rejeitadas a

obrigatoriedade de recolher aos cofres públicos as importâncias havidas por irregulares, bem

como, outorgou-lhes quitação integral às contas prestadas. Intimadas, as Partes envolvidas

deixaram transcorrer "in albis" o prazo para eventual oferecimento de recursos. Os órgãos deste

Tribunal manifestaram-se pelo conhecimento dos recursos, por regimental e, no mérito, pela

manutenção das r. Decisões recorridas, posto que nenhum fato novo foi trazido aos autos com

capacidade de alterar o quanto decidido. A seu turno, o Órgão fazendário requereu que os

recursos fossem recebidos nos seus regulares efeitos, dando-se lhes parciais provimento, no

escopo de que as r. Decisões recorridas pudessem ser reformadas, de sorte que as contas

examinadas fossem declaradas totalmente regulares. Voto: Conheço dos recursos "ex officios",

por regimental. Quanto ao mérito, nego-lhes provimento, mantendo a irregularidade da prestação

de contas examinadas, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Mesmo porque, no que tange à

glosa alvitrada, as r. Decisões reexaminadas não impuseram aos responsáveis a obrigação de

reposição dos valores aos cofres públicos, além de ter-lhes concedido quitação integral das

contas em análise, posto que proferidas em perfeita sintonia com as prescrições contidas na

Resolução 04/11, deste Tribunal. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio –

Revisor, Maurício Faria e Edson Simões. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José

Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim

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– Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 10) TC 3.642/16-56 – Medicar Emergências

Médicas Ltda. – São Paulo Turismo S.A.– Representação em face do Pregão Eletrônico 017/16,

cujo objeto é a contratação de empresa especializada para prestação de serviço de atendimento

pré-hospitalar móvel e remoção de pacientes, mediante ambulância de remoção, sob o regime de

empreitada por preço unitário, para atendimento parcelado a diversos eventos por um período de

24 meses, renováveis por iguais ou menores períodos, conforme bases, especificações e

condições deste Edital e seus Anexos ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos,

dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de

Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do

Relator, em conhecer da representação interposta, visto que presentes os pressupostos de

admissibilidade, e, no mérito, acompanhando as conclusões da Assessoria Jurídica de Controle

Externo, acompanhada pela Procuradoria da Fazenda Municipal e Secretaria Geral, em julgar

improcedente o reclamo, tendo em vista que a natureza do serviço não demandava relação de

subordinação entre os cooperados, ou entre estes e a licitante. Acordam, ainda, à unanimidade,

em determinar à Origem que, nas próximas licitações em que se autorize a participação de

cooperativas, reexamine as cláusulas editalícias com a finalidade de dirimir quaisquer dúvidas

em relação à ausência de subordinação. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após o

cumprimento do disposto no artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o arquivamento dos

autos. Relatório: Em julgamento Representação interposta pela empresa MEDICAR

Emergências Médicas Ltda., contra o Edital de Pregão Eletrônico 017/2016, promovido pela SP

TURIS – São Paulo Turismo S.A., cujo objeto é a contratação de empresa especializada para

prestação de serviço de atendimento pré-hospitalar móvel e remoção de pacientes, mediante

Ambulância de Remoção, sob o regime de empreitada por preço unitário, para atendimento

parcelado a diversos eventos por um período de 24 (vinte e quatro) meses, renováveis por iguais

períodos, conforme bases, especificações e condições no Edital e seus Anexos. A Representante

em sua peça exordial se insurge contra o Edital, especialmente em relação ao título

"Cooperativas", constante nos itens 45, 46, 47 e 48 do Instrumento Convocatório, o qual autoriza

a participação de empresas Cooperativas no certame, entendendo que esta não foi justificada e

necessária para cumprir com os requisitos legais que a administração pública deve observar na

contratação de prestadores de serviços. Concluiu observando que a referida autorização elimina a

competitividade entre os demais participantes, pois como já demonstrado, os impostos e

benefícios das Cooperativas são inúmeros em face às demais empresas. Instada a se manifestar a

Assessoria Jurídica de Controle Externo, analisando os termos da Representação, assim concluiu:

1 – Da Admissibilidade – cumpre consignar que a Representação preenche os requisitos de

admissibilidade, nos termos do artigo 55 do Regimento Interno desta Egrégia Corte de Contas e

do artigo 113, § 1º, da Lei Federal 8.666/93. 2 – No Mérito – apresentou as seguintes

ponderações: a) que verifica-se no Edital que os itens editalícios (45, 46 e 47) não deixam

dúvidas quanto à participação de Cooperativas neste certame, restando aferir se a prestação do

serviço no caso concreto dar-se-á em regime de subordinação; b) que pela leitura do Anexo I do

Edital possibilitaria, em regra, a execução dos serviços pela Sociedade Cooperativa; c) que a

conclusão é a de que as Cooperativas não deveriam ser afastadas destes procedimentos

licitatórios. Concluiu o relatório entendendo que a presente Representação deve ser conhecida,

pois atendidos os requisitos de admissibilidade. Em relação ao mérito, opinou pela

improcedência, tendo em vista a compatibilidade dos serviços para com as Cooperativas. No

despacho de fls. 114 de minha lavra, acompanhando a manifestação da Assessoria Jurídica de

Controle Externo, indeferi o pedido de suspensão do pregão eletrônico 017/2016, da São Paulo

Turismo S.A., formulado pela Representante. Por minha determinação foram intimados/oficiados

os responsáveis interessados para tomarem conhecimento das conclusões alcançadas pela AJCE

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– Assessoria Jurídica de Controle Externo e ao mesmo tempo o comunicado de indeferimento do

pedido, que são: Senhor Alcino Reis Rocha, Diretor-Presidente da SP TURIS, o Senhor

Pregoeiro e o Representante legal da empresa Medicar Emergências Médicas Ltda. A SFC –

Subsecretaria de Fiscalização e Controle se manifestou discordando das conclusões da

Assessoria Jurídica, entendendo que o Pregão Eletrônico 017/2016 não comportava a

participação de cooperativas, sendo procedente a Representação. Alegou que não seria claro o

vínculo entre os profissionais destacados para a prestação unitária de cada serviço sob o regime e

o objetivo social da Cooperativa, concluindo que o Edital demandaria a prestação de serviço por

sociedade empresarial dotada de equipamentos, equipes e base operacional. Entendeu que

corroborava essa conclusão o fato de a Contratada também se obrigar, dentre outras obrigações, a

indicar o Responsável Técnico pela execução dos serviços, se responsabilizando pelo seguro

contra incêndio, roubo, furto e acidente que porventura pudessem ocorrer com a equipe,

equipamentos ou terceiros, em sinistro decorrente da execução do contrato, instruindo seus

trabalhadores quanto à necessidade de acatar orientações do Contratante. A Origem juntou sua

defesa no sentido de manter a inclusão de Cooperativas nos serviços a serem contratados,

afirmando que não haveria subordinação entre os Cooperados e a SP TURIS. Alegou que o

edital, ao tratar de cooperativas, determinava a total autonomia dos cooperados em relação ao

tomador de serviço. Acrescentou que o edital responsabilizava a contratada pelo pagamento de

despesas supervenientes da execução do contrato. A Auditoria manteve seu posicionamento pela

impossibilidade de participação de cooperativas na licitação, sendo que cláusulas editalícias

estabeleciam obrigações com traços de subordinação, sendo que os colaboradores envolvidos na

prestação do serviço deveriam possuir com a contratada relação jurídica válida concernente ao

atendimento das legislações trabalhistas e civis aplicáveis. Ressaltou, no entanto, que, apesar de a

insurgência estar circunscrita à impossibilidade de participação de Cooperativas no certame e o

Edital franquear esta opção, não houve, de fato, a participação de Cooperativas. Dessa forma,

concluiu que a Representação havia perdido seu objeto, restando prejudicada. A Assessoria

Jurídica de Controle Externo juntou sua análise argumentando em que pese a divergência de

entendimento entre a sua manifestação anterior e as manifestações da Auditoria, observaram que

o Pregão teve prosseguimento e, conforme informações constantes dos autos, não houve

participação de cooperativas. Dessa forma, acompanhou a Auditoria quanto à perda de objeto,

restando a representação prejudicada. A Procuradoria da Fazenda Municipal juntou seu relatório

de análise acompanhando os argumentos da Origem e da Assessoria Jurídica no sentido da

improcedência da representação. No entanto, tendo em vista a não participação das Cooperativas

no certame, opinou pela perda de objeto da Representação. A Secretaria Geral opinou,

preliminarmente, pelo conhecimento da Representação, vez que preenchidos os requisitos de

admissibilidade. Quanto ao mérito, verificou que a licitação teve normal prosseguimento,

sagando-se vencedora a empresa BRS Emergência Médicas Ltda. que ofertou o menor preço.

Destacou que das 8 (oito) empresas que ofertaram lances, nenhuma se tratava de cooperativa.

Opinou, por fim, pela improcedência da Representação, acompanhando o parecer da Assessoria

Jurídica de Controle Externo, tendo em vista que a natureza do serviço não demandava relação

de subordinação entre os cooperados, ou entre estes e a licitante. É o Relatório. Voto: 1. Em

julgamento a Representação interposta pela empresa MEDICAR EMERGÊNCIAS MÉDICAS

LTDA., contra o Edital de Pregão Eletrônico 17/2016, promovido pela SP TURIS – São Paulo

Turismo S.A., cujo objeto é a contratação de empresa especializada para a prestação de serviço

de atendimento pré-hospitalar móvel e remoção de pacientes, mediante ambulâncias de remoção,

sob o regime de empreitada por preço unitário. 2. A Representante insurgiu-se, basicamente,

contra a permissão de participação de cooperativas no certame, conforme previsão editalícia. 3.

Ressalto que, embora tenha havido conclusões divergentes dos Órgãos Técnicos desta Corte.

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Quanto à participação de Cooperativas neste certame, e o Edital tenha franqueado esta opção,

não houve, de fato, a participação de Cooperativas na disputa, sagrando-se vencedora a empresa

BRS Emergências Médicas Ltda., dentre as 8 (oito) participantes. 4. Isto posto, conheço da

Representação interposta e, no mérito, acompanhando as conclusões da Assessoria Jurídica de

Controle Externo, acompanhada pela Procuradoria da Fazenda Municipal e Secretaria Geral,

julgo improcedente o reclamo, tendo em vista que a natureza do serviço não demandava relação

de subordinação entre os cooperados, ou entre estes e a licitante. 5. Determino à Origem que nas

próximas licitações em que se autorize a participação de Cooperativas, reexamine as cláusulas

editalícias com a finalidade de dirimir quaisquer dúvidas em relação à ausência de subordinação.

Após cumpridas as formalidades legais, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os

Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Edson Simões. Presente o Procurador

Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 1º de

fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 11) TC

4.328/16-27 – Subprefeitura Pinheiros – Acompanhamento – Verificar a regularidade do edital

do Convite 01/SP-PI/2016, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para a prestação

de serviços de plantio de espécies arbóreas nativas, através de equipes, quanto aos aspectos da

legalidade, formalidade e mérito ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos

quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas

do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,

em conhecer do Convite 01/SP-PI/2016, por regular, visto que os argumentos apresentados pela

Subprefeita, à época, e pelo Presidente da Comissão se mostram convincentes e tecnicamente

aptos a justificar a permanência, no edital, da questionada exigência de qualificação técnica.

Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar, após a adoção das providências regimentais

cabíveis, o arquivamento dos autos. Relatório: Em julgamento o Acompanhamento do Convite

01/SP-PI/2016, deflagrado pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, objetivando

a contratação de empresa especializada de prestação e serviços de plantio de espécies arbóreas

nativas, através de equipe. Submetido à análise da Coordenadoria III, a equipe técnica concluiu

que o certame não reunia condições de prosseguimento, em razão das diversas infringências

apontadas no Relatório do fls. 64/76. Em razão de tais conclusões, determinei, ad cautelam, a

suspensão "sine die" do Convite epigrafado. Intimados para o cumprimento do despacho de

suspensão, a Senhora Subprefeita e o Presidente da Comissão de Licitação apresentaram

esclarecimentos e acostaram aos autos nova minuta do edital. Em nova análise, Coordenadoria III

considerou superadas algumas falhas, restando por superar apenas 02 (duas) irregularidades: a) a

exigência no conteúdo das propostas da indicação dos sindicatos representativos das categorias

envolvidas no serviço, indo de encontro ao previsto no art. 3º, § 1°, inciso I, da Lei 8.666/93 e; b)

a exigência na qualificação técnica de comprovação de ter o licitante executado tais serviços em

área urbana e passeios públicos, por ferir o art. 30, § 5° da Lei 8.666/93. Fez duas ressalvas.

Novamente oficiada, a Origem juntou nova documentação às fls. 130/149vº, demonstrando a

alteração feita no item 7.3.2 do edital para retirar a exigência de indicação de sindicato de

categorias. Todavia, manteve inalterada sua posição quanto à necessidade de comprovação pela

licitante de experiências no plantio em áreas urbanas, por razões técnicas e pelas características

concretas do objeto. A par dos esclarecimentos, as áreas técnica e jurídica desta Corte de Contas

mantiveram suas conclusões pela indevida permanência da exigência de prova de qualificação

técnica pelas licitantes de que tenham executado tais serviços apenas em área urbana, por violar

os arts. 3º, § 1º e 30, § 5º, da Lei 8.666/93. A Origem, à fl. 90, esclareceu a importância de a

licitante demonstrar já ter executado tais serviços em áreas urbanas, em razão das diferenças

entre o plantio em área urbana e rural, por suas técnicas, equipamentos utilizados, infraestrutura

de isolamento, entre outros. A Coordenadoria III concluiu que alguns apontamentos

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encontravam-se superados, condicionados à observância das alterações efetuadas quando da

republicação do edital. Manteve sua conclusão pela irregularidade no que tange a qualificação

técnica. Observou que a nova minuta do edital não estava assinada e rubricada. A Assessoria

Jurídica de Controle Externo acompanhou as conclusões da área técnica em todas as suas

manifestações. Confrontando os argumentos da Origem, as manifestações das áreas técnica e

especializada desta Corte e a manifestação da Assessoria de meu gabinete, às fls. 162/164,

propus a revogação do Despacho de suspensão do certame, que foi acatada pelo Pleno, como se

observa à fl. 166 vº. A Procuradoria da Fazenda Municipal, diante das alterações editalícias e da

autorização do órgão plenário para retomada do certame, requereu o acolhimento do instrumento

convocatório. É o relatório. Voto: Em julgamento o Acompanhamento do Convite 01/SP-

PI/2016, deflagrado pela Subprefeitura de Pinheiros, objetivando a contratação de empresa

especializada de prestação e serviços de plantio de espécies arbóreas nativas, através de equipe.

A questão que, no entendimento da área auditora não foi superado, diz respeito à exigência de

qualificação técnica. Todavia, a Origem destacou a importância de a licitante demonstrar já ter

executado tais serviços em áreas urbanas, em razão das diferenças entre o plantio em área urbana

e rural, por suas técnicas, equipamentos utilizados, infraestrutura de isolamento, entre outros

aspectos técnicos. Para elucidar tal situação, explicou que, na região da Subprefeitura de

Pinheiros, os "passeios possuem larguras distintas que variam de 0,80 até 5,00 metros. Nas

calçadas mais estreitas deve-se ter cuidado com outras interferências como postes, placas de

trânsito e outros mobiliários urbanos, a rede subterrânea de serviços de concessionárias, que

estão em diferentes níveis de profundidade, quais sejam energia elétrica, transmissão de dados,

gás, água, esgoto, entre outros. Todas essas interferências não são encontradas no campo e devem

ser observadas no plantio em áreas urbanas muito consolidadas como a da região de Pinheiros".

Os argumentos apresentados pela Subprefeita, à época, e pelo Presidente da Comissão se

mostram convincentes e tecnicamente aptos a justificar a permanência, no edital, da questionada

exigência. Sendo assim, conheço do Convite 01/SP-PI/2016, por regular. Após a adoção das

providências regimentais cabíveis, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os

Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Edson Simões. Presente o Procurador

Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 1º de

fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 12) TC

6.426/16-17 – Absoluto Group Comércio e Serviços Ltda. – Subprefeitura Itaquera –

Representação em face do Pregão Eletrônico 02/SP-IQ/2016, cujo objeto é a prestação de

serviços de manutenção e conservação de logradouros públicos na área de circunscrição da

Subprefeitura (Tramita em conjunto com os TCs 6.427/16-80 e 6.428/16-42) ACÓRDÃO:

"Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação interposta pela

empresa Absoluto Group Comércio e Serviços Ltda., visto que presentes os pressupostos de

admissibilidade, e, quanto ao mérito, em julgá-la improcedente. Acordam, ainda, à unanimidade,

em determinar, após a adoção das providências previstas no artigo 58 do Regimento Interno desta

Corte, o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 6.428/16-42. Participaram

do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Edson Simões.

Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei –

Relator." 13) TC 6.427/16-80 – Matserv Comércio e Serviços Ltda.-EPP – Subprefeitura

Itaquera – Representação em face do Pregão Eletrônico 02/ SP-IQ/2016, cujo objeto é a

contratação de empresa especializada na prestação de serviços de manutenção e conservação de

logradouros públicos na área de circunscrição da Subprefeitura (Tramita em conjunto com os

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TCs 6.426/16-17 e 6.428/16-42) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos

quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas

do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,

em conhecer da representação interposta pela empresa Matserv Comércio e Serviços Ltda. –

EPP, visto que presentes os pressupostos de admissibilidade, e, quanto ao mérito, em julgá-la

improcedente. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar, após a adoção das providências

previstas no artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o arquivamento dos autos. Relatório e

voto englobados: v. TC 6.428/16-42. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio

– Revisor, Maurício Faria e Edson Simões. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José

Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim

– Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 14) TC 6.428/16-42 – Suprogep Secretaria,

Patrimônio, Orçamento, Consultoria, Gestão Pública e Empresarial Ltda.-EPP – Subprefeitura

Itaquera – Representação em face do Pregão Eletrônico 02/SP-IQ/2016, cujo objeto é a prestação

de serviços de manutenção e conservação de logradouros públicos na área de circunscrição da

Subprefeitura (Tramita em conjunto com os TCs 6.426/16-17 e 6.427/16-80) Total Geral dos

Contratos: R$ 8.552.557,24 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é

Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

não conhecer da representação interposta pela empresa Suprogep Secretaria, Patrimônio,

Orçamento, Consultoria, Gestão Pública e Empresarial Ltda. – EPP, por não estarem presentes os

pressupostos de admissibilidade. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar, após a adoção

das providências previstas no artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o arquivamento dos

autos. Relatório: Em julgamento as Representações interpostas em face do Pregão Eletrônico

02/SP-IQ/2016, deflagrado pela Subprefeitura Itaquera, para a contratação de empresa

especializada na prestação de serviços de manutenção e conservação de logradouros públicos. No

TC 6.426.16-17, a empresa Absoluto Group Comércio e Serviços Ltda. se insurge contra os itens

a) 11.7.1.2 do Edital, que exige a comprovação de capacidade de fornecimento de 50% ou mais

do objeto a ser adjudicado, em um único fornecimento ou em diversos fornecimentos e; b)

11.6.1. contra a exigência de patrimônio líquido mínimo, exigido das empresas que não tenham

atingido índices contábeis previstos no edital. Apreciada pelos órgãos técnicos e especializados

deste Tribunal, esta Representação foi considerada admissível, mas, no mérito, improcedente em

todos os seus argumentos. No TC 6.427.16-80 a empresa MATSERV COMÉRCIO E

SERVIÇOS LTDA. EPP sustenta que a Origem tenta realizar um certame com material

descritivo que não atende as necessidades da Prefeitura, tendo em vista a exigência de uma

máquina cortadora de piso asfáltico, enquanto há uma "Ata de Asfaltos" vigente, sendo tal

exigência uma tentativa de mascarar outros serviços que já estavam sendo remunerados pela

Subprefeitura de Itaquera. Argumenta, ainda, que o Termo de Referência deixou a solução de

questões para o momento da execução contratual, como, por exemplo, o descarte e as reposições

de calçada e asfalto. Aduz, também, que o edital não cumpre com o art. 7º, §2º, II, da Lei Federal

8.666/93, por não apresentar principalmente o orçamento detalhado. Não apresenta composição

dos valores relacionados às obrigações trabalhistas e fiscais, bem como dos equipamentos,

insumos e mão de obra extra que estão previstos no Termo de Referência. A Secretaria de

Fiscalização e Controle analisou a Representação e concluiu pela sua improcedência, já que o

cortador de piso não é utilizado apenas nos "serviços de asfalto", e que o objeto licitado inclui a

prestação de serviços de manutenção e conservação de logradouro, sendo absolutamente

pertinente o uso de tal maquinário. Entendeu que não merece prosperar a alegação quanto ao

Termo de Referência, pois o certame envolve serviços que serão executados e medidos através

do uso de equipes/mês, conforme item 2.1 do Edital, logo, não há necessidade de maiores

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detalhamentos no Edital quanto aos serviços de descarte e reposições de calçada e asfalto a serem

executados. Tendo em vista que a prestação de serviços se dará por equipes/mês, não há que se

falar da necessidade da previsão de tempo em hora da utilização mensal dos equipamentos. E,

por envolver a contratação de diversos serviços de manutenção e conservação de logradouros

públicos é desnecessária a especificação pormenorizada no Termo de Referência dos serviços a

serem executados. Analisada pelos órgãos técnicos e especializados deste Tribunal, esta

Representação também foi considerada admissível, e, no seu mérito, totalmente improcedente. O

TC 6.428.16-42 analisa a representação interposta pela empresa SUPROGEP secretaria,

patrimônio, orçamento, consultoria, gestão pública e empresarial Ltda. – EPP alegando que o

Edital é dubio e confrontante com a Consulta Publica para a licitação do mesmo objeto e conflita

com os princípios licitatórios, A Subsecretaria de Fiscalização e Controle analisou a inicial e

concluiu que a Representante não pontua e nem especifica nenhum item do edital em que

considera que ocorra o quanto alega impedindo a avaliação da sua procedência ou não. Como a

petição não veio acompanhada de documentação indicativa da ocorrência de ilegalidade ou

irregularidade, nem a representante indica com clareza as irregularidades atribuídas ao edital, a

Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pela inadmissibilidade da Representação. Neste

mesmo sentido se pronunciou a Secretaria Geral. Acompanhou, ainda, as conclusões da equipe

de auditoria, no sentido de que a falta da indicação objetiva dos fatos na representação impede a

análise de sua procedência ou improcedência. A Procuradoria da Fazenda Municipal pugnou pelo

não conhecimento da Representação. Voto: Conheço das Representações analisadas nos TCs

6.426.16-17 e 6.427.16-80, interpostas, respectivamente, pelas empresas Absoluto Group Com e

Serv. Ltda. e Matserv Com e Serv. Ltda. – EPPP, em face do Pregão Eletrônico 02/ SP-IQ/2016,

cujo objeto é a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de manutenção e

conservação de logradouros públicos na área de circunscrição da Subprefeitura Itaquera, para, no

mérito, julgá-las IMPROCEDENTES, na esteira das manifestações de todos os órgãos técnico e

especializados deste Tribunal. Não conheço da representação interposta pela empresa Suprogep

Secretaria, Patrimônio, Orçamento, Consultoria, Gestão Pública Empresarial Ltda.-EPP, objeto

do TC 6.428.16-42, por não estarem presentes os pressupostos de admissibilidade, como bem

esclarecido pela Assessoria Jurídica de Controle Externo deste Tribunal. Após a adoção das

providências prevista no art. 58, do Regimento Interno desta Corte, arquivem-se os autos.

Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Edson

Simões. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário Conselheiro

Paulo Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos

Dissei – Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO CORREGEDOR

JOÃO ANTONIO - 1) TC 1.624/13-50 –Ministério Público do Estado de São Paulo – Marthas

Serviços Gerais Ltda. e Coopersemo – Cooperativa de Serviços de Transportes – Denúncia em

face de possíveis irregularidades praticadas pela Cooperativa de Serviços de Transporte –

Coopersemo, na apresentação de possíveis documentos falsos para burlar licitações

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João

Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, pelos votos dos Conselheiros João Antonio – Relator, com relatório e voto, Edson

Simões – Revisor, nos termos de seu voto proferido em separado, Maurício Faria e Domingos

Dissei, em conhecer da auditoria para fins de registro, nos termos do artigo 7º da Resolução

06/2000, acompanhando o entendimento alcançado nos autos. Acordam, outrossim, à

unanimidade, em determinar o envio de ofício à Promotora de Justiça Maria Claudia Cruz de

Oliveira da 4ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital, em atendimento à solicitação do Ofício

0341/13 – 4ª PJCrim, juntando-se cópia da manifestação dos relatórios de fls. 42/45, 58/59, 65 e

82/85, das informações prestadas pela Origem às fls. 52/53, 60/64 e 80, bem como do relatório e

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voto do Relator, voto proferido em separado pelo Revisor e deste Acórdão. Acordam, afinal, à

unanimidade, em determinar, após as comunicações de praxe, o arquivamento destes autos.

Relatório: Trata o presente de Ofício 0341/13 – 4ª PJCrim, encaminhado pelo Ministério

Público do Estado de São Paulo (fl. 2), por meio do qual se encaminha cópia de expediente da

Junta Comercial do Estado de São Paulo – JUCESP, datado de 01.02.13 (fls. 3/4). Referido

expediente da JUCESP trata dos procedimentos adotados pelo Órgão em face do requerimento

(protocolo 1035233/13-7) subscrito por José Caboclo Neto, sócio administrador da sociedade

"Marthas Serviços Gerais Ltda.", informando que foram praticadas irregularidades pela

Cooperativa de Serviços de Transporte – Coopersemo, consistentes na apresentação de

documentos falsos para burlar licitações. Relata, também, que no primeiro semestre de 2012,

foram protocolados três requerimentos (protocolos 1049489/12-3, 1051983/12-5 e 1051040/12-

7), suscitando discrepância entre documento da Coopersemo lá arquivado e o apresentado em

processo licitatório. Todavia, traz a ressalva que houve decisão proferida pela JUCESP

reconhecendo a inexistência de divergência entre a via original registrada e mantida em seus

arquivos e as vias originais pertencentes à cooperativa, "Razão pela qual não foi instaurado

Boletim Administrativo ou Revisão Administrativa em face do ato inquinado". No expediente de

fls. 5/6, a Unidade Técnica de Protocolo e Autuação informa que foi localizado o processo TC

1.297.13-46, que guarda relação com o assunto aqui tratado. Instada a se manifestar, no relatório

de fls. 42/45, a Especializada concluiu pela procedência da notícia em questão, nos seguintes

termos: "Preliminarmente, cumpre-nos informar que o TC 1.297.13-46 não guarda relação com o

assunto tratado nestes autos, pois seu objeto é o "Estudo acerca da participação das cooperativas

de transporte em contratações com a administração pública municipal". Informamos, também,

que a JUCESP por meio do Ofício: 51/SGE, de 5 de fevereiro de 2013, já havia encaminhado

cópia de procedimentos que tratam da apuração de denúncia de supostas fraudes cometidas pela

Cooperativa de Serviços de Transporte – Coopersemo (fls. 10/11). Referido ofício vem sendo

tratado por meio de expedientes encaminhados pela Secretaria Geral para os Gabinetes e alguns

destes solicitaram análise da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, as quais foram realizadas

e constam dos seguintes Memorandos (SFC 099/2013, de 09/04/2013, e SFC 122/2013, de

10/05/2013 – fls. 12/13). A partir dessas informações, constatamos que o objeto da denúncia é a

possível adulteração da "Ata da Assembleia Ordinária e Extraordinária da Coopersemo

Cooperativa de Serviços de Transportes", realizada em 28/03/2009. A Ata dos assentamentos da

JUCESP apresenta, para o Exercício de 2008, perdas no valor de R$ 1.050.032,56, enquanto que

a ata falseada, segundo o denunciante, apresenta lucro no valor de R$ 470.173,84 para o mesmo

Exercício. Verifica-se, ainda, na denúncia que referida Cooperativa estaria utilizando a ata

supostamente falseada em licitações e contratos celebrados com a Administração. De acordo com

a relação anexada pela Unidade Técnica de Protocolo e Autuação (fls. 14/20), os processos de

relatoria desse Gabinete em que a Coopersemo figura como interessada são:

TC nº Objeto

72.001.406.12-07 Denúncia contra atos praticados pela Coopersemo - Cooperativa

de Serviços de Transporte, que mantém contratações realizadas

com Subprefeituras, Secretarias Municipais, Governo do Estado de

São Paulo e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT.

72.001.407.12-61 Denúncia contra atos praticados pela Coopersemo - Cooperativa

de Serviços de Transporte, que mantém contratações realizadas

com Subprefeituras, Secretarias Municipais, Governo do Estado de

São Paulo e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT.

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72.002.615.07-57 Representação em face do Pregão Presencial nº 19/2007,

promovido pela SMC, objetivando a contratação de empresa

especializada para prestação de serviços de locação de veículos,

com motoristas, combustível e manutenção destinados ao

transporte de pessoas e pequenas cargas.

72.000.937.08-33 Análise do Contrato nº 186/SME/2007, cujo objeto é a prestação

de serviços de transporte com veículos, incluindo motorista e

combustível.

72.001.029.08-30 Execução Contratual - verificar se as principais cláusulas do

Contrato nº 186/2007, firmado entre a SME e a Cooperativa

Coopersemo, para prestação de serviços de transporte com

veículos, incluindo motorista e combustível, está sendo executado

conforme pactuado.

72.002.197.12-56

Denúncia em face do Aditivo nº 66/2011 ao contrato nº

85/2008/CET, referente à prestação de serviços de remoção de

veículos e de interferências nas vias e logradouros públicos do

Município de São Paulo, mediante a utilização de guinchos, com

disponibilização e administração de pátios para retenção de

veículos removidos ou apreendidos por desrespeito à legislação ou

sinalização de trânsito - Lote 01.

72.002.379.10-00

Execução Contratual - verificar se as principais cláusulas do

Contrato nº 006/SVMA/2009, firmado entre a SVMA e a

Cooperativa Coopersemo, para prestação de serviços de transporte

com veículos, incluindo motorista e combustível, está sendo

executado conforme pactuado.

72.001.907.10-22 (*)

Análise da Licitação nº 084/SVMA/2008 e do Contrato nº

006/SVMA/2009, cujo objeto é a prestação de serviços de

transporte com veículos e com motorista, incluindo combustível,

manutenção, com quilometragem livre.

72.002.471.11-15

Análise da Licitação nº 054/SVMA/2010 e do Contrato nº

42/SVMA/2010, cujo objeto é a prestação de serviços de

transporte com veículos e com motorista, incluindo combustível,

manutenção, com quilometragem livre, para atender ao Programa

Zeladoria de Praças, distribuídas nas Subprefeituras de Butantã,

Itaim Paulista, Penha, Perus, Pinheiros, Santo Amaro, São Mateus,

Sé e Vila Mariana.

72.002.665,11-01

Execução Contratual - verificar se as principais cláusulas do

Contrato nº 042/SVMA/2010, firmado entre a SVMA e a

Cooperativa Coopersemo, para atender ao Programa Zeladoria de

Praças, distribuídas nas Subprefeituras de Butantã, Itaim Paulista,

Penha, Perus, Pinheiros, Santo Amaro, São Mateus, Sé e Vila

Mariana, está sendo executado conforme pactuado.

(*) Este TC não consta da relação enviada pela Unidade Técnica de Protocolo e Autuação.

Dos processos relacionados, somente as fiscalizações relativas às Licitações e Contratações a

partir de 2008 poderiam ter sido afetadas pela denúncia. Assim, analisamos os documentos de

habilitação da Coopersemo, juntados aos autos dos TCs 1.907.10-22 e 2.471.11-15, para verificar

se a Ata da Assembleia Ordinária e Extraordinária de 28/03/2009 foi utilizada e quais as

informações dela constantes. Verificamos que a referida Ata consta somente do TC 2.471.11-15

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e apresenta, para o Exercício de 2008, lucro no valor de R$ 470.173,84 (fls. 21/26), o qual

também aparece no "Demonstrativo das Sobras e Perdas" apresentado (fl. 28). Importante

ressaltar que, na licitação, a Cooperativa apresentou o Balanço Patrimonial do Exercício de 2009

(fls. 32/35), do qual foram extraídos os dados para análise econômico-financeira (fl. 41).

Entretanto, tendo sido o resultado do Exercício de 2008 alterado de "Perda" para "Lucro", os

resultados daquele Balanço podem ter sido afetados, permitindo à Cooperativa vantagem

indevida durante o procedimento licitatório. Diante do exposto, e tendo como base os fatos e os

dados do Exercício de 2008 apresentados pela Junta Comercial do Estado de São Paulo /

JUCESP, concluímos pela procedência da notícia encaminhada pelo Ministério Público do

Estado de São Paulo, de que a Coopersemo – Cooperativa de Serviços de Transportes

apresentara documentos falsos para burlar licitações. Por fim, ressaltamos que o teor da denúncia

pode ter repercutido nos demais processos constantes da relação encaminhada pela Unidade

Técnica de Protocolo e Autuação (fls. 14/20) e, também, em outros procedimentos licitatórios

realizados pela Administração Direta e Indireta do Município de São Paulo que não tenham sido

selecionados para análise por este Tribunal. Por esse motivo, apresentamos como proposta de

encaminhamento o envio de Ofício para a Controladoria Geral do Município, órgão de controle

interno da Prefeitura do Município de São Paulo, para que ela adote as providências julgadas

necessárias no seu âmbito de atuação." À vista das conclusões alcançadas pela Equipe Técnica

desta Casa, o Nobre Conselheiro Relator determinou o encaminhamento de cópia do relatório de

fls. 42/45 do Órgão Técnico à Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente e à

Controladoria Geral do Município de São Paulo para ciência e manifestação. Em resposta ao

Ofício SSG-GAB 8854/2013 – fls. 47, a Origem encaminhou as informações consubstanciadas às

fls. 52/53. A seu turno, a Assessoria Jurídica de Controle Externo entendeu às fls. 58/59 e 65/66,

do ponto de vista jurídico, que a análise realizada pelo Órgão Técnico desta Casa através do

relatório de fls. 42/45, atende a solicitação do D. Ministério Público do Estado feita através do

Ofício encaminhado a este E. Tribunal de Contas (fls. 02/04). Ante o exposto e considerando que

a Controladoria Geral do Município de São Paulo já foi cientificada para que adote as

providências que julgar necessárias (fls. 47), conclui que a análise e as constatações do Órgão

Técnico atendem a determinação contida no r. despacho à fl. 09, encontrando-se os presentes

autos conclusos e em condições de serem apreciados pelo Plenário desta Colenda Corte. Por sua

vez, a PFM – Procuradoria da Fazenda Municipal, em manifestação acostada à fl. 80, destacou

que a notícia das possíveis irregularidades gerou as providências demonstradas às fls. 60/64. Por

fim, concluiu que, lhe parecendo que o presente alcançou seus objetivos, bem como que o

mesmo prescinde de análise de mérito, ante sua natureza documental, requereu seja o presente

conhecido e registrado. Finalmente, a Secretaria Geral, às fls. 82/85, concluiu que "compulsando

os autos, observa-se que a Controladoria Geral do Município de São Paulo, informa com a

juntada do ofício à fl. 60, o encaminhamento das providências, mediante solicitação às Pastas,

análise dos processos e as medidas adotadas que, no entanto, ainda pendente de conclusão". Ante

o exposto, entendeu que as conclusões acostadas aos autos por AUD no relatório de fls. 42/45,

atendem o quanto determinado no despacho de fls. 09, estando o presente processo em condições

de ser submetido ao Plenário, sem prejuízo das determinações e/ou recomendações entendidas

cabíveis, notadamente acerca de eventuais providências adotadas pelos órgãos públicos

municipais, oficiados pela Controladoria Geral do Município de São Paulo. É o Relatório. Voto:

Em julgamento, Auditoria realizada a partir de Ofício encaminhado pelo Ministério Público

Estadual com cópia de expediente da Junta Comercial do Estado de São Paulo, informando que

foram praticadas irregularidades pela Cooperativa de Serviços de Transporte – Coopersemo,

consistentes na apresentação de documentos falsos para burlar licitações. Diante da solicitação

desta Corte, a Controladoria Geral do Município juntou aos autos documentação em que são

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demonstradas as providências tomadas em face da denúncia existente, as quais entendo, com

fundamento nas manifestações dos Órgãos Técnicos desta Colenda Corte de Contas que foram

realizadas a contento. Assim sendo, consoante manifestação da AJCE e da Secretaria Geral,

CONHEÇO da presente Auditoria para fins de registro, nos termos do art. 7º da Resolução 06/00,

acompanhando o entendimento alcançado nos autos. DETERMINO que seja encaminhado ofício

à Ilma. Promotora de Justiça Sra. Maria Claudia Cruz de Oliveira, da 4ª Promotoria de Justiça do

Criminal da Capital do Ministério Público do Estado de São Paulo, em atendimento à solicitação

do Ofício 0341/13 – 4 PJCrim, juntando-se cópia da manifestação dos relatórios de fls. 42/45,

58/59, 65 e 82/85, bem como das informações prestadas pela Origem às fls. 52/53, 60/64 e 80, do

presente relatório e da decisão a ser alcançada pelo Plenário. Após as comunicações de praxe,

ARQUIVEM-SE os autos. Este é o meu voto, Senhor Presidente. Voto em separado proferido

pelo Conselheiro Edson Simões: Trata o presente de Ofício/denúncia encaminhada pelo

Ministério Público do Estado de São Paulo (fl. 2), por meio do qual se encaminha cópia de

expediente da Junta Comercial do Estado de São Paulo – JUCESP, datado de 01.02.13 (fls. 3/4).

Referido expediente da JUCESP trata dos procedimentos adotados pelo Órgão em face do

requerimento (protocolo 1035233/13-7) subscrito por José Caboclo Neto, sócio administrador da

sociedade "Marthas Serviços Gerais Ltda.", informando que foram praticadas irregularidades

pela Cooperativa de Serviços de Transporte – Coopersemo, consistentes na apresentação de

documentos falsos para burlar licitações. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle, às fls.

42/45, foi concluído nos seguintes termos: Diante do exposto, e tendo como base os fatos e os

dados do Exercício de 2008 apresentados pela Junta Comercial do Estado de São Paulo /

JUCESP, concluímos pela procedência da notícia encaminhada pelo Ministério Público do

Estado de São Paulo, de que a Coopersemo – Cooperativa de Serviços de Transportes

apresentara documentos falsos para burlar licitações. Por fim, ressaltamos que o teor da denúncia

pode ter repercutido nos demais processos constantes da relação encaminhada pela Unidade

Técnica de Protocolo e Autuação (fls. 14/20) e, também, em outros procedimentos licitatórios

realizados pela Administração Direta e Indireta do Município de São Paulo que não tenham sido

selecionados para análise por este Tribunal. A Assessoria Jurídica de Controle Externo e a

Secretaria Geral concluíram que a análise e as constatações da Auditoria atenderam o objetivo da

determinação do Relator. Compulsando os autos, observa-se que a Controladoria Geral do

Município de São Paulo, informou o encaminhamento das providências ainda pendentes de

conclusão. Ante o exposto, com amparo nas manifestações dos Órgãos Técnicos e da Secretaria

Geral, cujos fundamentos adoto como razões de decidir, CONHEÇO da DENUNCIA DO

OFÍCIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO do quanto apurado pela Auditoria no relatório de fls.

42/45 no sentido de sua PROCEDÊNCIA. Expeça-se ofício ao Ministério Público do Estado de

São Paulo, cientificando-o de todo o processado e da decisão ora alcançada em resposta às

solicitações dos autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor,

Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Roberto Braguim –

Presidente; a) João Antonio – Relator." A seguir, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim

solicitou ao Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria que assumisse a direção dos trabalhos,

para o fim de se ausentar em representação da Corte. 2) TC 1.049/16-57 – Crisciúma

Companhia Comercial Ltda. – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras –

Representação em face do Pregão RDC Presencial 006/15/Siurb, cujo objeto é a contratação de

empresa ou consórcio de empresas, para elaboração do projeto executivo, contemplando todos os

documentos complementares, conforme detalhado no projeto básico e a execução das obras de

controle de cheias do Córrego Freitas ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos,

dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de

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Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do

Relator, em conhecer da representação, eis que presentes os requisitos legais de admissibilidade.

Acordam, ademais, por maioria, pelos votos dos Conselheiros João Antonio – Relator e Edson

Simões – Revisor, no mérito, em julgá-la improcedente. Vencido, no mérito, o Conselheiro

Domingos Dissei, que a julgou prejudicada pela perda do objeto, uma vez que o edital

questionado foi liberado, por maioria de votos, pelo Pleno desta Corte. Acordam, ainda, à

unanimidade, nos termos do voto proferido em separado pelo Conselheiro Edson Simões –

Revisor, em determinar à Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte que proceda à

análise da execução do ajuste, em autos próprios. Acordam, também, à unanimidade, consoante

declaração de voto apresentada pelo Conselheiro Domingos Dissei, em determinar a expedição

de ofício à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, para que, no prazo de 30

(trinta) dias: 1. Esclareça todas as questões levantadas no bojo da Declaração de Voto

apresentada pelo Conselheiro Domingos Dissei, bem assim forneça a este Tribunal as

informações acerca do andamento do contrato resultante do Pregão RDC Presencial

006/15/SIURB; 2. Tendo em vista a emissão da Ordem de Serviço para o início da execução do

projeto e, considerando o teor da norma da ABNT NBR 6118/2014, voltada para projeto de

estruturas de concreto armado, que exige que a avaliação da conformidade do projeto seja feita

por profissional habilitado, independente e diferente do projetista, informe, também: a) Quem é o

projetista contratado e em que fase se encontra esse projeto; b) Quem será o verificador

independente do projeto na parte estrutural e também informe quanto ao estudo dos projetos

hidrológico e hidráulico, previstos para a Bacia Hidrográfica do Córrego Freitas. Acordam,

afinal, à unanimidade, em determinar que se proceda ao cumprimento do disposto no artigo 58

do Regimento Interno deste Tribunal. Relatório: Tratam os autos de Representação interposta

pela empresa CRISCIUMA Companhia Comercial Ltda., contra o edital do RDC Presencial

006/15/SIURB, elaborado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – SIURB,

cujo objeto é a elaboração de projeto executivo, contemplando todos os documentos

complementares para controle de cheias do Córrego Freitas, conforme detalhado no projeto

básico que integra o edital e execução das obras. Alega a Representante que o presente Edital é

conflitante quanto às exigências expressas na Lei Federal 8.666/93; que não observou os

princípios norteadores da licitação e que restringiu a competitividade do certame. Nesse sentido,

trouxe os seguintes apontamentos: "1 – Da ilegalidade da alteração das especificações exigidas

no atestado de capacidade técnica contidas no edital por meio de pedido de esclarecimento sem

republicação do edital; 2 – Da restritividade na limitação do número de atestados; 3 – Da

ilegalidade de licitação que impede o somatório de atestados de capacidade técnica de períodos

diversos. Diante desses questionamentos, requereu inicialmente a suspensão do presente certame

e posterior anulação da mesma. Em primeira manifestação, a Assessoria Jurídica de Controle

Externo opinou pelo conhecimento da presente Representação, posto que preenchidos os

requisitos de admissibilidade. No que tange ao mérito, opinou, preliminarmente, pela

procedência do primeiro questionamento, qual seja, a ilegalidade quanto à alteração das

especificações contidas no edital sem a republicação do mesmo. Oficiada para esclarecimentos e

justificativas, a Origem carreou aos autos a documentação de fls. 123/128, e em nova análise (fls.

135/136), a AJCE manteve seu posicionamento no sentido da procedência da Representação

unicamente em razão da necessidade de reabertura do prazo inicialmente estabelecido. No que

toca ao primeiro questionamento da Representação, atinente à restituição do prazo para

apresentação das propostas, afirma a Administração que publicou esclarecimentos para dirimir

eventuais dúvidas, bem como alterou a sessão de entrega e abertura dos envelopes, que seria no

dia 22 de fevereiro de 2016 para o dia 04 de março de 2016. Em Despacho de folhas, o Relator

acolheu as justificativas e esclarecimentos produzidos pela Origem e indeferiu, novamente, o

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requerimento de suspensão liminar da presente licitação, nos seguintes termos: ... A Origem

prestou os esclarecimentos e adiou a abertura dos envelopes, inicialmente marcada para o dia 22

de fevereiro de 2016, para o dia 04 de março de 2016, lapso suficiente para que os interessados

apresentassem as propostas. Denota-se que se trata de um erro de menor proporcionalidade na

publicação do Edital, não afeta a apresentação de propostas de preços a ponto de ensejar a

reabertura integral do prazo. A Administração Pública agiu com razoabilidade em esclarecer a

dúvida e ofertar um prazo adicional, razão pela qual não vejo motivo para suspensão do certame.

A lei de Licitações fala da necessidade de republicação quando se trata de alteração que afete a

formulação da proposta, e a formulação da proposta está atrelada a formação de preço, e a

alteração certificação técnica não afeta a formulação do preço a ser ofertado na disputa." Em

relação aos demais questionamentos da peça exordial, A Origem justificou-se afirmando que as

exigências quanto à apresentação de atestados passou sob o crivo dos Auditores desta Casa, bem

como fora devidamente aprovado em Plenário pelos Dignos Pares desta Corte. Que a pretensão

da Origem é que a licitante tenha reais condições de realizar esta obra, para a qual deverá contar

com estrutura organizacional e capacidade de mobilização para atender simultaneamente a duas

obras similares às contidas nestes atestados. A AJCE, em novo pronunciamento de mérito,

modificou seu posicionamento acerca da análise preliminar, por ter constatado que a alteração da

certificação técnica não afetou a formulação do preço na disputa da Licitação, não cabendo,

portanto, a aplicação do disposto no § 1° do art. 18 da Lei Municipal 13.278/02. A Procuradoria

da Fazenda Municipal, por sua vez, requereu a total improcedência da presente Representação. A

Secretaria Geral opinou pelo conhecimento e improcedência da presente Representação. Deixou

registrado que o TC 2.905-15-47 trata do acompanhamento do Edital 006/15/SIURB ora atacado.

Destacou, também, que segundo referendado na Sessão Ordinária de 16 de dezembro de 2014,

outros apontamentos foram afastados, ficando alguns, no entanto, condicionados à adequação do

referido Edital 006/15/SIURB, para o prosseguimento do mesmo, salientando que esses

apontamentos remanescentes não são objeto desta Representação, mas sim do certame licitatório

analisado nos autos do TC 2.905-15-47. É o Relatório. Voto: Em julgamento a Representação

interposta pela empresa CRISCIUMA Companhia Comercial Ltda., contra o edital do RDC

Presencial 006/15/SIURB, elaborado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras

– SIURB, cujo objeto é a elaboração de projeto executivo, contemplando todos os documentos

complementares para controle de cheias do Córrego Freitas, conforme detalhado no projeto

básico que integra o edital e execução das obras. Primeiramente, cumpre notar que o

Acompanhamento do Edital aqui tratado está sendo feito nos autos do TC 2.905/15-47, no qual

restou referendada pelo Plenário desta Corte, na Sessão Ordinária de 16/12/2014, por maioria de

votos, a proposta de retomada do certame, condicionando-a a alteração dos apontamentos

remanescentes da análise feita pelos nossos órgãos técnicos. Saliento que referidos apontamentos

remanescentes não são objeto da Representação ora analisada, sendo que esta questiona o Edital

nos seguintes termos: 1 – A ilegalidade da alteração das especificações exigidas no atestado de

capacidade técnica contidas no edital por meio de pedido de esclarecimento sem republicação do

edital; 2 – A restritividade na limitação do número de atestados; 3 – A ilegalidade de licitação

que impede o somatório de atestados de capacidade técnica de períodos diversos. Após os

esclarecimentos da Administração, indeferi a suspensão liminar da presente licitação por

constatar que a ocorrência de alteração da certificação técnica do instrumento não afetou a

formulação do preço na disputa do certame, não cabendo, com isso, a aplicação do disposto no §

1º do artigo 18 da Lei Municipal 13.278/02. A Administração agiu com razoabilidade ao

esclarecer a dúvida suscitada sobre o Edital, ofertando um prazo adicional, suficiente para que os

interessados apresentassem suas propostas. Com relação aos demais questionamentos que fazem

alusão à suposta restritividade do certame, acolhi, também, as justificativas expostas por SIURB,

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uma vez que há fundamentação técnica necessária a amparar as exigências de qualificação e

capacidade operacional das licitantes para a realização do objeto licitado. A AJCE – Assessoria

Jurídica de Controle Externo e a SG – Secretaria Geral opinaram pelo conhecimento e

improcedência da presente Representação. Nesse sentido, CONHEÇO da Representação

interposta pela empresa CRISCIUMA Companhia Comercial Ltda., contra o Edital do RDC

Presencial 006/15/SIURB, eis que presentes os requisitos legais de admissibilidade e, no mérito,

JULGO-A IMPROCEDENTE pelas razões apresentadas. Após as comunicações de praxe,

arquivem-se os autos. Este é o meu voto, Senhor Presidente. Voto em Separado proferido pelo

Conselheiro Edson Simões: Trata-se de Representação formulada pela empresa CRISCIUMA

COMPANHIA COMERCIAL LTDA., em face do Edital de Licitação RDC Presencial

006/15/SIURB, cujo objeto é a elaboração de projeto executivo para o controle de cheias do

Córrego Freitas, no valor de R$ 112.050.840,11 (cento e doze milhões, cinquenta mil, oitocentos

e quarenta reais e onze centavos). O Edital foi analisado no TC 2.905/15-47 e suspenso, por

votação unânime do Pleno, em razão de diversas irregularidades apontadas pela Auditoria. ["5.1-

Não restou justificada a adoção da modalidade RDC em face de não ter sido localizado

documento que demonstre que a natureza dos recursos será, efetivamente, o Programa de

Aceleração do Desenvolvimento – PAC. 5.2 - A adoção do Regime de Contratação Integrada no

presente procedimento licitatório infringe as disposições expressas no "caput" e no § 3º do artigo

9º, da Lei Federal 12.462/11. 5.3 - Houve infringência ao disposto no inciso I, do § 2º, do art. 9º,

da Lei Federal 12.461/11, assim como no § 1º, do artigo 74, do Decreto Federal 7.581/11, em

face de o anteprojeto de engenharia apresentado não conter a totalidade dos documentos técnicos

exigidos. 5.4 - Foram constatados indícios de que o valor estimado da contratação no presente

Edital foi superestimado pela Origem, resultando em previsões de gastos 46% superiores, no

caso de canalização, e 178% superiores, no caso dos reservatórios, quando comparados com

Concorrências de objeto semelhante, com contratação por empreitadas por Preço Unitário, que

apresentam projeto completo, além de planilha orçamentária detalhada. 5.5 - A utilização de

preços referenciais com data base janeiro/2014, 20 meses desatualizados, demonstra o

desrespeito ao disposto no art. 75 do Decreto Federal 7.581/11 e no inciso II, § 2º, do art. 9º, da

Lei Federal 12.462/11. 5.6 - Caberá à Origem providenciar a solução das incongruências e o

saneamento das irregularidades constatadas no subitem 16.1. do Edital e nas subcláusulas 3.3. e

3.6. da Minuta de Contrato. 5.7 - Não foi localizada a devida justificativa para os índices

contábeis previstos no Edital para a avaliação da situação financeira das licitantes, demonstrando

infringência ao disposto no § 5º, do art. 31, da Lei 8.666/93. 5.8 - Constata-se que as exigências

previstas nas alíneas "a.1." e "a.2." do Edital para a qualificação técnica das licitantes desatendem

ao § 5º, do artigo 30, da Lei Federal 8.666/93. 5.9 - Não foram localizados no instrumento

convocatório da presente licitação os critérios de aceitabilidade por etapa exigidos,

caracterizando infringência ao § 3º, do artigo 40, do Decreto Federal 7.581/11. 5.10- As regras

apresentadas no "caput" e no § 2º, do art. 66 do Decreto Federal 7.581/11, características das

contratações oriundas de licitações por meio do RDC, no Regime de Contratação Integrada, não

foram incluídas no instrumento convocatório da presente licitação ou em seus documentos

acompanhantes, ensejando a ocorrência de infringências à legislação pertinente. 5.11- Os

procedimentos adotados no Edital, em especial na subcláusula 6.2. para realização medição de

serviços além de serem inadequados ao Regime de Contratação Integrada, apresentarem

incongruências, que deverão ser solucionados pela Origem. 5.12- A Origem deverá solucionar a

incongruência apontada no procedimento previsto na subcláusula 14.2. que trata da

subcontratação de partes do objeto.] O prosseguimento do certame foi autorizado, sem

unanimidade do Colegiado (e sim por maioria). Naquela oportunidade não referendei a proposta

de retomada do certame, pois tanto a Auditoria, quanto a Assessoria Jurídica de Controle Externo

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apontavam a permanência de irregularidades no Edital. Além disso, levantei a preocupação com

o fato dos recursos serem provenientes do PAC – Programa de Aceleração de Desenvolvimento,

fato que por si só poderia ensejar a fiscalização do presente pelo TCU. Não obstante, foi

autorizado o prosseguimento do certame, sem unanimidade do Colegiado (e sim por maioria),

desde que a Origem promovesse alterações no edital. Neste processo, a Assessoria Jurídica de

Controle Externo, em parecer inicial, considerou procedente a Representação quanto ao item 1,

relativo à ilegalidade da alteração das especificações exigidas no atestado de capacidade técnica,

por meio de pedido de esclarecimento sem republicação do edital. De outra parte, acolhendo as

razões da Origem, o Relator considerou totalmente improcedente a Representação, por entender

que tal alteração não implicou em alteração dos preços e, por conseguinte, não afetava a

formulação das propostas. Nesse sentido também opinou a Secretaria Geral e, posteriormente, a

Assessoria Jurídica de Controle Externo que alterou o seu posicionamento inicial. Frise-se que a

Auditoria não foi instada a se manifestar neste caso de suma importância, ainda que a própria

Assessoria Jurídica de Controle Externo tenha ressaltado que alguns pontos tratavam de matéria

iminentemente técnica e, portanto de responsabilidade da Auditoria (função dela). Diante do

exposto, CONHEÇO da REPRESENTAÇÃO eis que preenchidos os requisitos de

admissibilidade e, no mérito, com amparo no posicionamento final da Assessoria Jurídica de

Controle Externo e da Secretaria Geral, JULGO-A IMPROCEDENTE. Todavia, devido a grande

importância da matéria e o alto valor envolvido (mais de R$ 100 milhões de reais apenas na

execução do projeto) e, tendo em vista que há processo tratando apenas da análise formal do

contrato (TC 4.990/16-78), proponho seja realizada a análise da execução contratual em autos

próprios para que todas as irregularidades levantadas na análise do Edital (com base nas quais

não referendei a retomada do certame) sejam acompanhadas e analisadas pela Auditoria a fim de

impedir que ocorram prejuízos ao erário e à boa e perfeita execução do objeto, pois até agora não

houve participação desse Órgão Técnico que conta com a expertise de técnicos concursados

justamente aos quais foi dada competência para tanto. A análise da execução contratual pelo

Órgão Técnico (Auditoria) - ao qual cabe essa função e responsabilidade - é indispensável para a

garantia da solidez e segurança do próprio trabalho deste Tribunal de Contas. Declaração de

voto apresentada pelo Conselheiro Domingos Dissei: JULGO PREJUDICADA A

REPRESENTAÇÃO em exame, pela perda de objeto, uma vez que o edital questionado foi

liberado, por maioria de votos, pelo Pleno desta Corte. Todavia, a relevância da matéria exige, no

meu entender, um tratamento mais cuidadoso. Isto porque: 1. O Córrego Freitas, que divide as

Prefeituras Regionais Campo Limpo e M’Boi Mirim, é um importante afluente do córrego do

"Morro do S" e escoa por uma região densamente povoada. Sua canalização implicará o

remanejamento de aproximadamente 1.500 famílias, que vivem de forma precária ao longo de

suas margens. 2. Essa obra foi contratada com o Consórcio DP BARROS/FBS FREITAS LTDA

(Contrato 023/SIURB/2016) em 22/07/2016, pelo valor de R$ 112.050.840,11, e depende de

recursos do PAC, que não se concretizaram até o momento. 3. Transcorridos mais de 07 meses

da assinatura do ajuste, somente foi empenhado o valor de R$ 936.574,57, não havendo nenhuma

liquidação, o que denota que a obra sequer foi iniciada. 4. Porém, conforme notícia lançada no

site da Secretaria Municipal de Serviços e Obras, no dia 01/08/2016 a SIURB emitiu Ordem de

Início para a execução do projeto. 5. De outra parte, no dia 18/08/16, foi publicado o Decreto de

Utilidade Pública (DUP) 56.336 visando a desapropriação de uma área total de 77.500m2,

abrangendo imóveis particulares necessários à canalização desse Córrego. 6. Portanto,

considerando que já esta em andamento a elaboração do Projeto, é importante saber: a) Qual o

montante do valor a ser desembolsado com as desapropriações? Já se encontram em andamento

as tratativas para desocupação desses imóveis, de forma a evitar atrasos no cronograma de início

das obras? Minha preocupação se justifica pelo fato de se tratar de uma obra longilínea e que,

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portanto, tem que haver a imissão na posse de grande parte dos imóveis a serem desapropriados

para se dar o início da implantação do empreendimento. b) Como está sendo tratada a questão da

realocação das famílias que vivem de forma precária ao longo das margens do referido Córrego?

c) Houve liberação dos recursos provenientes do PAC? d) Já existe previsão de implantação de

canteiro de obras? Neste caso, necessário lembrar que o TCU já fez recomendações específicas

sobre essa matéria à SIURB, no caso dos Contratos 012/SIURB/2015 e 015/SIURB/2015, no

sentido de pagamento "proporcionais à execução financeira da obra, por meio da divisão do valor

global orçado para o item pelo percentual de execução financeira da obra na ocasião"

(ACÓRDÃOS 433/2016 e 2.622/2013). Externo minha constante preocupação com contratos

administrativos dependentes de recursos do PAC, que caso não repassados geram alongamento

do cronograma, tornando as obras mais caras, ou atrasando o seu início. Ademais, cria para a

população a expectativa de concretização de uma obra, há muito esperada, como solução de um

grande problema social. Veja que essa obra é superior a 100 milhões de reais e o valor até agora

empenhado, e sequer liquidado, é inferior a 1 milhão de reais. Diante de todo o exposto,

PROPONHO que se oficie à Secretaria Municipal de Serviços e Obras para que, no prazo de 15

(quinze) dias: 1. Esclareça todas as questões ora levantadas e forneça a este Tribunal as

informações acerca do andamento do Contrato resultante do Pregão RDC Presencial

006/15/SIURB; 2. Tendo em vista a emissão da Ordem de Serviço para o início da execução do

projeto e, considerando o teor da norma da ABNT NBR 6118/2014, voltada para Projeto de

estruturas de Concreto Armado, que exige que a Avaliação da Conformidade do Projeto seja feita

por profissional habilitado, independente e diferente do projetista informar, também: a) Quem é o

projetista contratado e em que fase se encontra esse Projeto; b) Quem será o verificador

independente do Projeto na parte estrutural e também informar quanto ao estudo dos Projetos

hidrológico e hidráulico, previstos para a Bacia hidrográfica do Córrego Freitas. Tais

informações têm grande relevância para os trabalhos de auditoria realizados por este Tribunal,

em razão da Informação Circular 164/2016 da SFC, objeto do MEMO GAB – DD 405/2016,

publicado no DOC de 14/12/16, que prevê seja incluída na matriz de planejamento dos

procedimentos fiscalizatórios a verificação do atendimento, pela municipalidade, da Avaliação

de Conformidade do Projeto. É como voto, Senhor Presidente. Participaram do julgamento os

Conselheiros Edson Simões – Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente

Roberto Braguim, em representação da Corte. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos

José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Maurício

Faria – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) João Antonio – Relator." 3) TC

1.050/16-36 – Whiteness Consultoria e Serviços Ltda. – Secretaria Municipal da Saúde –

Representação em face do Pregão 46/CRSCO/2015, cujo objeto é a prestação de serviços de

limpeza hospitalar e predial, conservação, desinfecção, dedetização, desinsetização,

descupinização, desratização e jardinagem, incluindo áreas externas (pátios, estacionamento e

arruamento), área verde (coleta de detritos), vidros (face interna e externa), limpeza de caixas

d’água, com fornecimento de mão de obra especializada, de saneantes e domissanitários,

materiais de consumo, utensílios, máquinas, apropriados ao objeto e equipamentos de limpeza,

incluindo a coleta de resíduo interno e externo do prédio e demais atividades correlatas,

assegurando níveis de desinfecção ótimos, de acordo com parâmetros determinados pelo

Ministério da Saúde – Anvisa, e ainda, manter o estado geral de limpeza, preservando também o

bom aspecto visual interno e externo das áreas abrangidas ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação formulada pela

empresa Whiteness – Consultoria e Serviços Ltda., tendo em vista o preenchimento dos

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requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Corte, e, no tocante ao

mérito, acompanhando as conclusões apresentadas pelos Órgãos Técnicos desta Colenda Corte

de Contas, em julgar prejudicado o pedido da exordial, pela perda superveniente do objeto, em

face das providências noticiadas pela Origem. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar

o cumprimento do disposto no artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, com o posterior

arquivamento dos autos. Relatório: Trata o presente de Representação interposta por

WHITENESS – CONSULTORIA E SERVIÇOS LTDA., em face do Pregão eletrônico

046/CRSCO/2015 realizado pela Coordenadoria Regional de Saúde Centro-Oeste, cujo objeto é

a "contratação de empresa especializada em prestação de serviços de limpeza hospitalar e predial,

conservação, desinfecção, dedetização, desinsetização, descupinização, desratização, e

jardinagem, incluindo, áreas externas (pátios, estacionamento e arruamento), área verde (coleta

de detritos), vidros (face interna e externa), limpeza de caixas d’água, com fornecimento de mão

de obra especializada, de saneantes e domissanitários, materiais de consumo, utensílios,

máquinas, apropriados ao objeto e equipamentos de limpeza, incluindo a coleta de resíduo

interno e externo do prédio e demais atividades correlatas, assegurando níveis de desinfecção

ótimos, de acordo com os parâmetros determinados pelo Ministério da Saúde, ANVISA e ainda

manter o estado geral de limpeza, preservando também, o bom aspecto visual interno e externo

das áreas abrangidas, das Unidades pertencentes às Supervisões Técnicas de Saúde da

COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE CENTRO OESTE em locais determinados na

relação de endereços constantes do Anexo I deste Edital." Em síntese, insurge-se a Representante

contra "as condutas ilegais perpetradas pelo Sr. Pregoeiro, ratificadas pela inércia do Sr.

Secretário, a fim que sejam verificadas, punidas e exemplarmente coibidas futuras condutas

eivadas de interesses que não aqueles garantidos constitucionalmente a todos os cidadãos e,

também, as empresas parceiras da Administração Pública" (fls. 02-126). Houve complementação

da referida Representação, de acordo com a peça acostada às fls. 163-292. Isto porque o recurso

apresentado pela Representante contra a habilitação da empresa Interativa – Dedetização,

Higienização e Conservação Ltda., pelo não atendimento aos itens 12.4.3, 12.4.3.3, 12.4.3.3.1 e

12.4.3.3.2 do Edital, foi julgado pelo Sr. Pregoeiro no mesmo dia e, na sequência, já adjudicou o

objeto à vencedora e homologou o certame. De conformidade com as informações constantes da

Ata de Realização do referido certame, a sessão foi iniciada às 09h03min, do dia 14 de dezembro

de 2015 (segunda-feira), com a participação de 11 (onze) licitantes. Inobstante o valor estimado

tenha sido de R$ 1.088.639,28 (hum milhão, oitenta e oito mil, seiscentos e trinta e nove reais e

vinte e oito centavos), as propostas apresentadas variavam de R$ 120.031,95 (cento e vinte mil,

trinta e um reais e noventa e cinco centavos) até R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais). A

sessão de lances iniciou às 09:03:32:950 hs e encerrou às 10:08:45:730 hs, com a proposta mais

vantajosa no montante de R$ 539.999,00 (quinhentos e trinta e nove mil, novecentos e noventa e

nove reais), apresentada pela empresa Qualitécnica – Empresa Nacional de Serviços Ltda. A

empresa foi convocada às 10:20:18 hs do mesmo dia 14 de dezembro de 2015, para envio de

anexo. Tendo este prazo se encerrado às 13:58:59 hs do mesmo dia, foi a empresa

desclassificada, sob a seguinte alegação: "Recusa em enviar a documentação e cumprir o valor da

proposta". Na sequência, às 13:59:04 hs, o Pregoeiro fez a convocação da segunda empresa

classificada, Interativa – Dedetização, Higienização e Conservação Ltda., para envio de anexo.

Após isso, às 15:30:11 hs, ocorreu o aceite individual da proposta dessa empresa. Verifica-se que

o valor final, após negociação, ficou em R$ 549.214,08 (quinhentos e quarenta e nove mil,

duzentos e quatorze reais e oito centavos). O prazo para apresentação da documentação de

habilitação, iniciado em 15:32:41 hs, do dia 14 de dezembro de 2015 (segunda-feira), foi

cumprido pela empresa, como comunicado pelo Pregoeiro às 20:08:35 hs, do dia 17 de dezembro

de 2015 (quinta-feira). A decisão de habilitação da empresa foi anunciada pelo Pregoeiro às

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20:09:35 hs do mesmo dia 17 de dezembro. Ato contínuo avisou aos demais licitantes sobre o

prazo para registro da intenção de recurso, o qual se encerraria às 14:30:00 hs do dia 18 de

dezembro de 2015 (sexta-feira). A Representante registrou sua intenção às 13:49:15 hs do dia 18

de dezembro, "contra Habilitação da Empresa vencedora do certame, pelo não atendimento aos

Itens 12.4.3, 12.4.3.3, 12.4.3.3.1, 12.4.3.3.2 do Edital. Os valores apresentados são inexequíveis

por experiência no atual contrato, bem como em Janeiro próximo termos Dissídio da Categoria".

Destarte, no mesmo dia, às 20:30:17 hs, o Pregoeiro julgou a intenção de recurso, tendo alegado

que: "Avaliando os atestados de fls. 213 a 225, os mesmos estão em conformidade com o edital,

quer seja pelo objeto, ou mesmo pela data de sua execução, ou seja, cerca de 16 meses. Em

consulta a veracidade dos atestados, imprimimos dos sítios, as contratações, onde constatamos o

período de realização dos mesmos. Quanto a exequibilidade do contrato, o vencedor assinou o

anexo II, se comprometendo a executa-lo. Rejeito a intenção de recurso, por falta de subsídios de

conteúdo que a justifiquem". Em seguida, às 20:31:33 hs, o Pregoeiro adjudicou o objeto à

vencedora, empresa Interativa – Dedetização, Higienização e Conservação Ltda., conforme

demonstrado pelo Termo de Adjudicação (doc. anexo), tendo a autoridade, Sr. Alexandre Nemes

Filho, homologado o certame, às 20:32:43hs (Termo de Homologação – doc. anexo). A

publicação do despacho homologatório no DOC ocorreu em 23 de dezembro de 2015. Instada a

se manifestar, a Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pelo conhecimento da presente

Representação e, no mérito, pelo sua procedência e sugeriu, ainda, a intimação da Origem para

conhecimento e eventual apresentação de esclarecimentos (fls. 128/137). Regularmente intimada,

a Origem se manifestou às fls. 143/147 dos presentes autos, afirmando que a intenção de recurso

da Representante era protelatória e infundada, que os atestados apresentados pela licitante

vencedora foram confirmados nos sítios das respectivas contratações e que o Sr. Pregoeiro

decidiu acerca do recurso por não estarem presentes os requisitos objetivo e formais do recurso.

Novamente instada a se manifestar, a Assessoria Jurídica de Controle Externo ratificou suas

conclusões anteriores no sentido do conhecimento e procedimento da presente Representação,

visto que não foram apresentados elementos capazes de alterá-las e, no que diz respeito à

desclassificação da empresa Qualitécnica sugeriu a oitiva da Origem para noticiar as

providências adotadas (fls. 152/156vº). Intimada, a Origem deixou transcorrer in albis o prazo

assinalado para eventual manifestação. Às fls. 163/292, a Representante noticiou que a Origem

havia retomado a fase de recursos do certame, face as conclusões alcançadas pelas Especializadas

desta E. Corte de Contas, mas, que ainda assim, o contrato firmado continuava a ser executado e

que, logo no segundo mês de atividades, a empresa contratada havia sido notificada através do

DOC de 09.03.2016 de que poderia ser penalizada pelo fato dos serviços não estarem sendo

realizados a contento. Os autos retornaram à Assessoria Jurídica de Controle Externo que após

análise do acrescido ratificou suas conclusões anteriores, no sentido da procedência da presente

Representação e pela intimação da Origem para noticiar as providências adotadas quanto à

desclassificação da empresa Qualitécnica (fls. 295/297). Novamente intimada, a Origem

apresentou manifestações às fls. 302/361 e 374/446, as quais foram analisadas pela Assessoria

Jurídica de Controle Externo, que concluiu às fls. 449/454 pela perda de objeto da presente

Representação, eis que a Origem efetuou a pronta correção de todas as irregularidades apontadas

pela Especializada, sendo, inclusive, declarado nulo o contrato firmado com a empresa Interativa

e formalizado novo contrato com a mesma, após o julgamento do recurso interposto pela

Representante. A Procuradoria da Fazenda Municipal acompanhou as conclusões alcançadas pela

Assessoria Jurídica de Controle Externo (fls. 456/457). Foi colacionada aos presentes autos a

documentação de, fls. 459/489, informando a não aplicação de penalidade à empresa

Qualitécnica, após garantia do contraditório e da ampla defesa. Após análise desta

documentação, a Assessoria Jurídica de Controle Externo entendeu que esta em nada pode alterar

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o seu entendimento, visto que já havia considerado satisfatório o esclarecimento apresentado pela

Origem acerca da desclassificação desta empresa (fls. 492/493). Ciente do acrescido, a

Procuradoria da Fazenda Municipal ratificou sua conclusão de fls. 456/457. "(...) na esteira do

que nos compete no presente momento, urge reprisarmos o entendimento de fls. 78 pelo

conhecimento da Representação em epígrafe, pelos fatos e jurídicos fundamentos ali externados.

No que percute ao mérito, perfilhamos das conclusões técnicas sobreditas, coadunando com o

entendimento exarado pelos Srs. Auditores pela improcedência em relação aos itens 2 e 3 e

procedência do item 4. Em derradeiro, no que concerne à sugestão dos técnicos desta Casa acerca

da adoção de providências, por parte da Origem, em decorrência da assertiva de que o produto

ofertado pela licitante Amcor, aceito na licitação, (...) não atende ao descritivo do Edital, é

imperioso denotarmos o quanto exarado às 360/361, onde podemos extrair que o apesar de aceito

na sessão, não foi aceito pelo Grupo Técnico de Compras de SMS-3/Pregoeira, não havendo

nenhum parecer técnico que caracterize a habilitação da Empresa AMCOR." A Secretaria Geral,

a seu turno, na manifestação de fls. 497/500vº, opinou primeiramente pelo conhecimento da

Representação, eis que preenchidos os requisitos de admissibilidade previstos no Regimento

Interno desta E. Corte de Contas. No mérito, entendeu pela perda de seu objeto face às

providências noticiadas pela Origem, vez que, conforme noticiado nos presentes autos, com

relação ao recurso interposto pela Representante, foi reconhecido o vício na conduta do Sr.

Pregoeiro e reaberto o prazo de razões e contrarrazões e posterior julgamento (fls. 298/299). O

Contrato 001/CRSCO/2016 firmado com a empresa Interativa foi declarado nulo, com

fundamento no § 2º do art. 49 da Lei Federal 8.666/93 e, após o julgamento dos recursos, foi

formalizado novo contrato com a mesma – Contrato 008/CRSCO/2016 (fls. 407/443). Com

relação à desclassificação da empresa Qualitécnica restou esclarecido pela Origem às fls.

378/379 que esta se recusou a cumprir o valor da sua proposta, a qual assumiu ser inexequível.

Por fim, no que diz respeito à inexecução a contento do contrato pela empresa Interativa, a

Origem noticiou que o assunto foi dado como um intercorrência administrativa normal, sem

maiores prejuízos para a correta execução do mesmo. Por todo o exposto, opinou pelo

conhecimento da Representação em exame e, no mérito, entendeu pela perda de seu objeto. É o

Relatório. Voto: Em julgamento, Representação interposta pela WHITENESS –

CONSULTORIA E SERVIÇOS LTDA. em face do Pregão 46/CRSCO/2015, cujo objeto é a

prestação de serviços de limpeza hospitalar e predial das Unidades pertencentes às Supervisões

Técnicas de Saúde da COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE CENTRO OESTE. Em

síntese, insurgiu-se a Representante contra as condutas ilegais perpetradas pelo Sr. Pregoeiro,

ratificadas pela inércia do Sr. Secretário, a fim de que fossem verificadas, punidas e

exemplarmente coibidas condutas eivadas de interesses que não aqueles garantidos

constitucionalmente a todos os cidadãos e, também, às empresas parceiras da Administração

Pública. No curso da instrução, a Origem reconheceu o vício na conduta do Sr. Pregoeiro e

reabriu o prazo para razões e contrarrazões, sanando a irregularidade havida no procedimento.

Por todo o exposto, CONHEÇO da Representação formulada pela WHITENESS –

CONSULTORIA E SERVIÇOS LTDA. em face do Pregão 46/CRSCO/2015, tendo em vista o

preenchimento dos requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno deste Tribunal.

No tocante ao mérito, acompanho as conclusões apresentadas pelos órgãos técnicos desta

Colenda Corte de Contas, no sentido de que houve a PERDA superveniente DO OBJETO da

Representação, ao que julgo, pois, PREJUDICADO o pedido da exordial, em face das

providências noticiadas pela Origem. Após as comunicações de praxe, ARQUIVEM-SE os autos.

Este é o meu voto, Senhor Presidente. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson

Simões – Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, em

representação da Corte. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão. Plenário

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Conselheiro Paulo Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Maurício Faria – Vice-Presidente

no exercício da Presidência; a) João Antonio – Relator." 4) TC 3.281/16-20 – Sersil Transportes

Ltda. – Coordenadoria Regional de Saúde Sul – Representação em face do edital do Pregão

Eletrônico 006/2016-CRS/SUL, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para

prestação de serviços de transporte mediante locação de veículos com condutor e combustível,

quilometragem livre, com manutenção preventiva e corretiva ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação formulada pela

empresa Sersil Transportes Ltda., tendo em vista o preenchimento dos requisitos de

admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Corte, e, no mérito, considerando a

revogação do certame publicada no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, na edição de

21/05/2016, em julgar prejudicado o pedido da exordial, pela perda superveniente do objeto.

Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar que se proceda nos termos do artigo 58 do

Regimento Interno deste Egrégio Tribunal, arquivando-se, após, estes autos. Relatório: Trata-se

de Representação formulada por SERSIL TRANSPORTES LTDA., em face do Edital do Pregão

Eletrônico 006/2016-CRS/SUL, promovido pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) -

Coordenadoria Regional de Saúde Sul (CRS/SUL), cujo objeto é a contratação de empresa

especializada para prestação de serviço de transporte mediante locação de veículo com condutor,

ajudante e combustível, quilometragem livre, com manutenção preventiva e corretiva. Em

síntese, a Representante insurgiu-se contra a vedação da possibilidade de participação de

cooperativas no certame. Após análise, a assessora preopinante da AJCE conheceu a

Representação e diante da previsão de itens controversos a respeito da participação das

Sociedades Cooperativas entendeu necessária apresentação de esclarecimentos pela Origem, em

razão da sua competência discricionária, pois a presença de aspectos de subordinação e

dependência nas cláusulas editalícias inviabilizaria, preliminarmente, a participação das mesmas

(fls. 181/187). Em seguida, o Assessor Jurídico Chefe de Controle Externo opinou pelo

conhecimento da Representação e, no mérito, em juízo de deliberação entendeu ser procedente,

opinando, em caráter liminar, pela suspensão do certame licitatório ou pela aplicação da vedação

à participação de sociedades em extensão adequada ao modelo de contratação, em consonância

com o artigo 5º. da Lei Federal n. 12.690/12 (fls. 189/191). Ademais, ponderou que, no caso sub

examine, o edital de licitação é questionado na mesma perspectiva do que já fora feito em

Representação identificada no TID 14918410, motivo pelo qual anexou ao presente cópia de

manifestação exarada pela AJCE na oportunidade, justificando, assim, sua conclusão: "Ante o

exposto, inobstante a manifestação expendida por esta AJCE no Expediente 081/2016 (TID

14897949), entendo que a Representação sub examine revela a plausibilidade jurídica do pedido

(fumus boni juris) e a possibilidade de lesão ao interesse público (periculum in mora), para que,

em caráter liminar, ou se suspenda o certame licitatório ou se aplique a vedação à participação de

sociedades cooperativas em extensão adequada ao modelo de contratação, em consonância com o

artigo 5º da Lei Federal 12.690/12." O Nobre Conselheiro Relator às fls. 192 conheceu a

Representação e deixou de conceder a liminar pretendida informando que o mencionado pedido

seria reanalisado no momento de reabertura do certame. A Origem apresentou manifestação às

fls. 198/202 esclarecendo que o certame vedou a participação de Cooperativas, diante do caráter

de subordinação, pessoalidade e não eventualidade na execução do objeto e que com relação aos

itens controversos que tratam de Cooperativas (itens 3.4 e 8.9), os mesmos se encontram

descritos daquela maneira, por se tratar de instrumento convocatório padrão da CRS/SUL e por

serem disposições da letra da lei (LC 123/06). Por fim, alega que estas disposições não

prejudicariam o andamento do certame, porque seriam vícios de mero formalismo que estariam

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resolvidos com um mero questionamento, um comunicado ou, no máximo, uma retificação do

procedimento licitatório. Instada novamente a se manifestar a AJCE opinou pela procedência da

Representação (fls.215/216vº). Em seguida, a SMS apresentou manifestação às fls. 226/229

justificando a vedação de qualquer tipo de cooperativa no certame. Remetido os autos novamente

para a AJCE para o exame da resposta da Origem, a mesma informou que em consulta ao

Sistema Átomo foi possível obter a informação de que o certame licitatório havia sido revogado

nos termos da decisão publicada no D.O.C de 21/05/2016 (fls. 232/233). A PFM entendeu que a

presente Representação perdeu o objeto devendo ser declarada prejudicada(fls. 235). A Secretaria

Geral, a seu turno, na manifestação de fls. 237/240, opinou primeiramente pelo conhecimento da

Representação, eis que preenchidos os requisitos de admissibilidade estabelecidos nos artigos 54

e 55 do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Contas. No mérito, destacou inicialmente o

artigo 10 § 2º. da Lei 12.690/2012, que dispõe sobre a organização e o funcionamento das

Cooperativas de Trabalho e estabelece o seguinte: "Art. 10. A Cooperativa de Trabalho poderá

adotar por objeto social qualquer gênero de serviço, operação ou atividade, desde que previsto no

seu Estatuto Social. (...) § 2º. A Cooperativa de Trabalho não poderá ser impedida de participar

de procedimentos de licitação pública que tenham por escopo os mesmos serviços, operações e

atividades previstas em seu objeto social." Analisando o citado artigo, ponderou que poder-se-ia

concluir que estaria liberada a recriação das cooperativas de serviços terceirizados e que estas

poderiam participar de licitações públicas. Entretanto, entendeu que a lei não dá guarida para tal,

uma vez que as atividades em que há a presença de requisitos de relação de emprego,

principalmente o da subordinação, continuam sendo inviáveis para serem objetos de cooperativas

de trabalho, como é o caso dos serviços terceirizados. A mencionada vedação está expressa nos

artigos 4º., II e 5º. da Lei Federal n. 12.690/2012, "in verbis": "Art. 4º. A Cooperativa de

Trabalho pode ser: II- de serviço, quando constituída por sócios para a prestação de serviços

especializados a terceiros, sem a presença dos pressupostos da relação de emprego. Art. 5º. A

Cooperativa de Trabalho não pode ser utilizada para intermediação de mão de obra subordinada.

Portanto, a Lei 12.690/2012, veio reforçar a ilegalidade da participação das cooperativas de

serviços terceirizados em licitações públicas." Sendo assim, permanece válido o disposto no

Decreto Estadual n. 55.938/2010 que reconheceu a mencionada ilegalidade e passou a vedar

expressamente a participação de cooperativas nas licitações promovidas para a contratação de

serviços terceirizados, como se verifica do teor de seu art. 1º: "Art. 1º. Fica vedada a participação

de cooperativas nas licitações promovidas pela Administração direta e indireta do Estado de São

Paulo quando, para a execução do objeto, for necessária a prestação de trabalho de natureza não

eventual, por pessoas físicas, com relação de subordinação ou dependência. Parágrafo Único –

Para os fins do disposto no "caput" deste artigo, não são passíveis de execução por meio de

cooperativas, dentre outros, os seguintes serviços: 1.limpeza, asseio, preservação e conservação;

2. limpeza hospitalar; 3. lavanderia, inclusive hospitalar; 4. segurança, vigilância e portaria; 5.

recepção; 6. nutrição e alimentação; 7. copeiragem; 8. reprografia; 9. telefonia; 10.manutenção

de prédios, de equipamentos, de veículos e de instalações; 11.monofrete e transporte sob regime

de fretamento contínuo; 12.motorista, com ou sem locação de veículos; 13.digitação;

14.secretariado e secretariado executivo; 15.manutenção e conservação de áreas verdes." A Lei

Municipal n. 15.944/2013 que admitiu expressamente, a participação de sociedades cooperativas

em licitações e contratações promovidas pela Administração Direta e Indireta, excepciona a

hipótese " "em que a execução do objeto envolva a prestação unicamente de trabalho não

eventual por pessoas, e deste estiverem presentes todos os requisitos do art. 3º. da CLT de

maneira concomitante, em face do contratante." Essa é a linha seguida pelo Tribunal de Contas

da União ao autorizar a vedação à participação de cooperativas no certame no Acordão n.

975/2005-Segunda Câmara: "Defina, quando da realização de licitações para contratação de mão-

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de-obra terceirizável, a forma pela qual o labor será executado com supedâneo em contratações

anteriores. Se ficar patente que essas atividades ocorrem, no mais das vezes, na presença do

vínculo de subordinação entre o trabalhador e o fornecedor de serviços, deve o edital ser

expresso (e fundamentado) quanto a esse ponto, o que autorizará a vedação à participação de

cooperativas de trabalho, ou de mão de obra, de acordo com entendimento firmado no Acordão

n. 1815/2003 – Plenário – TCU." No mesmo sentido, foram reiteradas decisões (Acordão n.

1815/2003-Plenário, Acordão n. 307/2004-Plenário) que culminaram com a publicação da

Súmula n. 281, TCU: "É vedada a participação de cooperativas em licitação quando, pela

natureza do serviço ou pelo modo como é usualmente executado no mercado em geral, houver

necessidade de subordinação jurídica entre o obreiro e o contratado, bem como de pessoalidade e

habitualidade." Conforme acima exposto, opinou, preliminarmente, pelo conhecimento da

Representação ora analisada e, no mérito, diante da informação de fls. 232 de que o certame

licitatório foi revogado, entendeu pela perda do objeto da Representação em exame. É o

Relatório. Voto: Em julgamento, Representação formulada por SERSIL TRANSPORTES

LTDA., em face do Edital do Pregão Eletrônico 006/2016-CRS/SUL, promovido pela Secretaria

Municipal da Saúde (SMS) - Coordenadoria Regional de Saúde Sul, cujo objeto é a contratação

de empresa especializada para prestação de serviço de transporte mediante locação de veículo

com condutor, ajudante e combustível, quilometragem livre, com manutenção preventiva e

corretiva. Tendo em vista a informação constante dos autos de que o certame licitatório fora

revogado, nos termos da decisão publicada no Diário Oficial de 21/05/2016, considero

prejudicado o exame de mérito da Representação, pela perda superveniente de seu objeto. Por

todo o exposto, CONHEÇO da Representação formulada por SERSIL TRANSPORTES LTDA.,

em face do Edital do Pregão Eletrônico 006/2016-CRS/SUL, tendo em vista o preenchimento

dos requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno deste Tribunal. No tocante ao

mérito, acompanho as conclusões apresentadas pelos órgãos técnicos desta Colenda Corte de

Contas, no sentido de que houve a PERDA superveniente DO OBJETO da Representação, ao

que julgo, pois, PREJUDICADO o pedido da exordial, em face da revogação do certame.

Proceda-se nos termos do artigo 58 do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal, após,

ARQUIVEM-SE os autos. Este é o meu voto, Senhor Presidente. Participaram do julgamento os

Conselheiros Edson Simões – Revisor e Domingos Dissei. Ausente o Conselheiro Presidente

Roberto Braguim, em representação da Corte. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Carlos

José Galvão. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 1º de fevereiro de 2017. a) Maurício

Faria – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) João Antonio – Relator." Continuando, o

Conselheiro Vice-Presidente no exercício da Presidência assim se pronunciou: "Havia a previsão

de uma pauta de reinclusão. Todavia, com a ausência do Conselheiro Presidente Roberto

Braguim, para cumprir uma missão de representação institucional no Poder Judiciário, temos a

praxe de não cumprir a pauta de reinclusão quando há ausência de um Conselheiro. Atendendo a

essa praxe, suspendo a pauta de reinclusão, concedendo a palavra aos Senhores Conselheiros,

bem como à Procuradoria da Fazenda Municipal, para as Considerações Finais. Por derradeiro, o

Conselheiro Vice-Presidente no exercício da Presidência convocou os Senhores Conselheiros

para a sessão ordinária 2.910ª, a realizar-se no dia 8 de fevereiro do corrente mês, às 9h30min.

Nada mais havendo a tratar, às 13 horas, o Vice-Presidente no exercício da Presidência encerrou

a sessão, da qual foi lavrada a presente ata, que vai subscrita por mim, Rodrigo Pupim Anthero

de Oliveira, _______________________________, Secretário-Geral, e assinada pelo Presidente,

pelos Conselheiros, pelo Procurador Chefe da Fazenda e pelo Procurador. São Paulo, 1º de

fevereiro de 2017.

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_______________________________ ROBERTO BRAGUIM

Presidente

___________________________ ___________________________ MAURÍCIO FARIA JOÃO ANTONIO Vice-Presidente Corregedor

___________________________ ___________________________ EDSON SIMÕES DOMINGOS DISSEI Conselheiro Conselheiro

______________________________ CARLOS JOSÉ GALVÃO

Procurador Chefe da Fazenda

______________________________ FÁBIO COSTA COUTO FILHO

Procurador da Fazenda

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LSR/amc/hc/amj/affo ATA DA 2.909ª SESSÃO (ORDINÁRIA)