Tributo a Porto Alegre - adaovillaverde.com.br · Alves I e II e Bom Jesus. “Com as possibilidades de financiamentos que temos hoje, tanto de organismos multilaterais como do gover-no

Informativo Online do Mandato - 30/03/2012

421Edição

Tributo a Porto Alegre

A imagem, de autoria do Villa, foi feita dos altos do Hotel Everest,no 160 andar. Assim como o artigo “Nossa Porto Alegre: 240 anos”na página 2, a foto é uma singela homenagem à capital em seuaniversário.

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2Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo nº 421- 30/03/2012

ARTIGO

Nossa Porto Alegre: 240 anos1

Adão Villaverde2

A paixão e o amor que sinto por Porto Alegre foram despertados precocemente nos bancos escolares do nossoJulinho e no acolhimento que tive, enquanto fronteiriço que veio residir no Bomfim. Eram meados dos anos 70,quando nossa geração lutava contra o amordaçamento do autoritarismo.

Encontrei uma cidade encantadora e bela, rica culturalmente, instigante e rebelde frente à ausência de democra-cia e uma capital humanista, com todas suas grandezas e mazelas. Que, por sua politização e capacidade crítica, foifundamental no processo de redemocratização do Estado brasileiro.

Aqui, aprendi que uma cidade deve ser um espaço público de encontros e convivências entre pessoas. Cujacidadania exige que todos possam e devam usufruir dos serviços básicos e terem qualidade de vida digna, condizentecom o padrão civilizatório do nosso tempo.

Entretanto, esta celebração não pode interditar uma obrigatória reflexão, acerca do momento e dos rumos denossa linda Porto Alegre.

Para quem já foi capital mundial da democracia e referência no Brasil inteiro pelos serviços básicos à população,a atualidade merece preocupação. Para quem já olhou de frente para nossas vilas, bairros e comunidades e fez alichegar (atendimentos) fundamentais como água, esgotamento sanitário, asfalto e recolhimento de resíduos comqualidade, ver hoje estas necessidades públicas precarizadas, nos angustia muito.

Associa-se a isto, a insegurança, a mobilidade urbana à beira do impasse, o amortecimento do seu potencial dedesenvolvimento, a falta de cuidado com espaços públicos, com áreas verdes e com mobiliário urbano. Revelandoque só a retomada de uma gestão com planejamento estratégico e eficácia operacional é capaz de superar as açõespor impulso.

Para nossa Porto Alegre, a um só tempo, aldeia e cidade do mundo, é momento de busca de ressignificação, naqual necessariamente governar seus rumos e não ser governado por eles, está mais do que atual, é fundamental.

Precisamos de uma cidade que responda às questões imediatas e mais sentidas de seu povo e, ao mesmo tempo,seja pensada e planejada para tornar realidade o que os portoalegrenses merecem. Uma cidade com desenvolvimen-to urbano e mobilidade sustentáveis, para que possamos nos reencantarmos novamente com o fascínio de nossaspraças, de nossos verdes parques e a delicadeza dos floridos jacarandás. Despertando novamente o fundamentalsentimento de uma cidade segura e com qualidade de vida para todos, como é a alegria de vermos a beleza doentardecer crepuscular sobre nosso Guaíba.

1 Artigo publicado no jornal Zero Hora no dia 26 de março2 Engenheiro, professor, deputado e ex-presidenteda Assembleia Legislativa

Em almoço de tributo aos 240 anos de Porto Alegre, noChalé da Praça XV, Villa se reuniu com os ex-prefeitos petistas da

capital Olívio Dutra e Raul Pont, com vereadores da capital,

lideranças do Partido e futuros integrantes da coordenação de campanha

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Acesse http://migre.me/8tVAx e confira odepoimento de Villa em homenagem aos 240anos da capital gaúcha. O vídeo foi produzidapela Blackmaria e faz parte do projeto “NossaPorto Alegre 240 graus”


Villa esteve, no sábado (24), na Lomba do Pinheiro,nas comunidades da Vila Mapa, Morada da Colina e SantoAntônio. Reunido com moradores e lideranças comunitá-rias da região, Villa ouviu e debateu as principais reivindi-cações destas localidades. As demandas mais urgentesvão desde o esgotamento sanitário, abastecimento de águae drenagem passando pela pavimentação, postos de saú-de e ampliação do atendimento médico nas unidades exis-tentes e recolhimento de resíduos (lixo). No final de se-mana passada, Villa registrou o mesmo quando esteveconversando com os moradores das vilas Jardim ProtásioAlves I e II e Bom Jesus.

“Com as possibilidades de financiamentos que temoshoje, tanto de organismos multilaterais como do gover-no nacional, são necessários projetos e gestão inovado-ra e com eficácia para dar conta destes serviços básicose fundamentais para cuidar bem da nossa cidade e donosso povo”, avaliou Villa.

PRESTAÇÃO DE CONTAS

Fotos: Eduardo Quadros 1

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Na tarde de terça-feira (27), o chefe do gabinete do Villa, Gladimiro Machado, e o assessor de relações comunitáriasÁlvaro Cabeça receberam Dagberto Reis, de Livramento, e o “Cebola (1). Na quarta-feira (28), eles se reuniram comvereador Márcio Guilden e com Josi Carla Signor, da direção do Sindicato dos Trabalhadores Rsurais de Farroupilha (2).

AGENDA DO VILLA

SÁBADO (31):Às 9h30, Encontro Estadual da Setorial das Mulheres do

PT, no Salão da Igreja Pompeia, Rua Barros Cassal, 220Às 11h, visita ao Morro Santa Teresa, na Associação de

Moradores da Vila GaúchaÀs 16h, reunião e visita à Vila Marabá, no Centro Comuni-

tário da Glória

DOMINGO (10):Às 9h30, caminhada da Pitinga com a vereadora Mria Ce-

lesteÀs 11h30, caminhada em homenagem ao Dia Mundial do

Autismo, com saída no Arco Expedicionário do Brique da Re-denção

Às 15h30, participa da Festa Comunitária “Brincando semarmas” com a Vereadora Maria Celeste, Rua Margarida, VilaJd. Protásio Alves

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VISITAS

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MANDATO

Ida a Brasília para tratar do índice do piso dos professores

Durante a reunião ordinária da Comissão de Finanças,na manhã de quinta-feira (29), na sala Alberto Pasqualini,da Assembleia Legislativa, Villa propôs que uma comitivade representação externa do Parlamento gaúcho viajas-se a Brasília para tratar da questão do índice do reajustedo piso profissional nacional dos professores.

Há forte contestação, especialmente de prefeitos egovernadores, em relação à adoção, como índice de rea-juste do piso do Magistério, do valor referência do Fundode Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que

representa aumento acima da inflação oficial, ameaçando os cofres públicos. “A proposta é de contatar o governo federal, através do Ministério da Educação (MEC), o Senado e a Câmara Federal

para viabilizar uma saída para o impasse”, argumentou o parlamentar.O deputado Raul Pont concordou com a proposta afirmando que já existe um diagnóstico sobre o tema – de que o

índice sobre o qual se baseia o piso é impraticável – e que uma audiência pública na Casa - como propunham outrosparlamentares da Comissão - só reforçaria opiniões já sabidas.

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LRS

Vitivinicultura

Na tarde de quinta-feira (29), Villa recebeu em seu gabineteReinaldo Dal Pizzol e Valdair Dal Pizzol para tratar de questões do se-tor vitivinícola no Rio Grande do Sul e no Brasil. Villa tem forte vínculocom o setor do vi-nho e sempreatuou pelo reco-nhecimento doproduto no mer-cado regional enacional.

Mobilidade urbana

Villa se reuniu com o ciclista emilitante do movimento pró-ciclovias, Marcelo Sgarbossa, na tar-de de quinta-feira (29). No encontroconversaram sobre as experiênciasde mobilidade urbana sustentávelque Villa conheceu na Europa.

Entre elas a da cidade de Paris,que disponibiliza 24 mil bicicletas dis-tribuídas em 1.451 estações. Nesteslocais, é possível tanto alugar umabicicleta quanto entregá-la depoisde sua utilização. Com as bicicletas(e seus 435km de ciclovias, commeta de chegar a 450km em 2014),aliadas aos Autolib e TramWay, naúltima década Paris deu um salto dequalidade, tanto na mobilidade ur-bana para seus cidadãos, quanto noredução da poluição produzida pe-las emissões de Co2 dos veículosparticulares e pelo o uso da eletrici-dade no transporte público.

Fotos: M

arcelo Antunes

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Villa, Marco Maia e Paulo Ferreira em reunião

PRESIDENTE EM EXERCÍCIO

Em reunião com Marco Maia são debatidostemas de interesse para Porto Alegre

m viagem a Brasília na terça-feira (27), Villa, junta-mente com o deputado federal Paulo Ferreira (PT-RS),esteve reunido com o presidente da República em exercí-cio, deputado Marco Maia, para tratar de um conjunto detemas de interesse de Porto Alegre, Região Metropolitanae RS. Assuntos estes que vêm sendo trabalhados por Villaao longo do mandato.

Os pontos na agenda com Maia incluíram as obrasdo metrô de Porto Alegre (conforme o Ministro da Fazen-da, Guido Mantega, está sendo equacionada a passagemde recursos para o município), a nova ponte do Guaíba(segundo o Dnit, em 8 de abril acontece a entrega daspropostas de projeto) e sobre os projetos já aprovados noComitê Executivo do PAC 2 - Mobilidade Grandes Cidades,para Porto Alegre e Região Metropolitana. Trata-se da cons-trução de duas faixas especiais para transporte coletivo(corredores exclusivos de ônibus) que deverão atenderPorto Alegre e os municípios de Esteio, Sapucaia do Sul,São Leopoldo, Novo Hamburgo, Cachoeirinha, Gravataí,Alvorada e Viamão. A primeira delas ligará a última esta-ção do futuro metrô (Fiergs) à entrada de Cachoeirinha,na Zona Norte. A outra será na Zona Leste (Campus daUfrgs) até a entrada de Viamão. Porto Alegre deverá re-ceber R$ 32 milhões dos R$ 350 milhões do custo total dasobras.

A audiência entre Villa, Ferreira e o presidente emexercício também incluiu a liberação de recursos desti-nados para hospitais regionais (entre eles a liberação de

E

verba para a Santa Casa de Misericórdia), liberação de R$20 milhões para a OSPA, Rodovia da Serra (ligação de Portaoa BR-448) e o projeto que está tramitando na coordenaçãodo PAC da Mobilidade para a compra de 10 novos trenscom seis vagões cada para a Linha 1 - até Novo Hamburgo- e para a instalação de aparelhos de ar-condicionado nasatuais unidades.

SUPERAÇÃO

Exames de Lula mostram que tumor desapareceu

Exames feitos na quarta-feira (28) pelo ex-presidenteLuiz Inácio Lula da Silva mostram o desaparecimentodo tumor na laringe, após as sessões de quimioterapiae radioterapia.

A assessoria do presidente da República em exercí-cio, Marco Maia, divulgou nota informando que Lula li-gou para Marco Maia e o incumbiu de divulgar a notíciaaos líderes partidários.

No dia 17 de fevereiro, Lula havia encerrado o tra-tamento contra um câncer na laringe, depois de passarpor várias sessões de radioterapia. No dia 4 de março,o ex-presidente foi internado, após ter apresentadofebre baixa e foi constatada uma infecção pulmonar deleve intensidade. Acesse

http://migre.me/8t9vBe assista a mensagem na íntegra

Roberto S

tuckert Filho/P

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a sexta-feira (30), Villa participou da abertura do5º Encontro Latinoamericano Memória, Verdade eJustiça – Cumprir com a Verdade, realizado noPlenarinho da ALRS. O evento, que continua no sá-bado (31), é uma promoção da Comissão de Anistia,Ministério da Justiça e Comissão de Cidadania e Di-reitos Humanos (CCDH) da ALRS. No domingo (1º), serárealizada uma visita à Ilha do Presídio, em homena-gem aos que lá estiveram presos, como atividade deencerramento. O encontro dá continuidade aos de-bates já realizados sobre o tema na Argentina, noUruguai e na Bolívia, possibilitando a troca de experi-ências e ações.

“Este encontro é de vital importância para que osbrasileiros e seus irmãos do Cone Sul resgatem e dis-

PARLAMENTO

cutam as arbitrariedades cometidas no passado re-cente pelas ditaduras instauradas na América Latinae para que a verdade e a história do período sejampúblicas, do conhecimento de todos. Somente assimestaremos resgatando este triste período do nossopassado e enfrentando-o na busca da memória ejustiça”, afirmou Villa.

Entre os painéis e debates realizados estão “A obri-gação de adequar a legislação interna às normasda Convenção Americana sobre Direitos Humanos,Conteúdo e Conseqüências das Sentenças da CorteInteramericana de Direitos Humanos eImprescritibilidade dos crimes de Lesa Humanidade”.

Participam do encontro Roger Rodriguez(Uruguay), Olga Flores (coordenadorainterinstitucional contra la impunidad – Bolívia), PauloAbrão Pires Junior (presidente da Comissão de Anis-tia – Ministério da Justiça), Baldemar Toroco (Crysol –Asociación de ex Presos Políticos de Uruguay), AdelaSegarra (deputada nacional – Argentina).

Beatriz Affonso (Cejil Brasil), Pilar Elizalde (Cejil ConeSul), Victória Grabois Olímpio (Grupo Tortura NuncaMais/RJ), Macarena Gelman (vítima Argentina/Uruguay), Remo Carlotto (deputado nacional, presi-dente da Comission Derechos Humanos Y Garantias– Câmara Deputados – Argentina), Hugo Gutierrez(deputado de La República – Chile) e Luis Puig (de-putado nacional - Uruguay), Chico Alencar (deputa-do federal/Psol – Comissão de Direitos Humanos eMinorias– Brasil).

No final dos trabalhos, no sábado, haverá a deli-beração sobre o documento “Compromisso de Por-to Alegre, Brasil”.

50 Encontro Latinoamericano debate asarbitrariedades cometidas pelas ditaduras do passado

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TVE transmite debate ao vivo sobre memória, verdade e justiça

Na próxima sexta-feira (30), às 22h30, o DebatesTVE será transmitido ao vivo apresentando o temaMemória, Verdade e Justiça na América Latina. Oprograma, que também poderá ser assistido pelainternet acessando www.tve.com.br, destaca os avan-ços das legislações que anistiaram repressores e mi-litantes durante as ditaduras instauradas nos paíseslatino-americanos.

Foram convidados para participar do Debates TVEo representante da OAB-RS Ricardo Breier, o coorde-nador do Grupo de Trabalho Justiça de Transição doMPF de São Paulo, Ivan Cláudio Marx, o deputadonacional da Argentina e presidente da Comissão deDireitos Humanos Remo Carlotto e o deputado nacio-nal do Chile Hugo Gutierrez.

A apresentação do programa é de Vitor Dala Rosae a produção é de Sandra Porciúncula.

TVEDebates TVE

Sexta, 30/03, às 22h30


ARTIGO

Compromisso com o atelier1

Miriam Tolpolar2

Em 2011 o Atelier Livre da Prefeitura completou cinqüenta anos. Ao longo de cinco décadas este espaço de criaçãopassou por transformações de diferentes ordens: mudanças de sede,cursos, artistas, orientadores. Uma históriapontilhada de contradições,com inúmeros ganhos e também algumas perdas.

A informalidade dos primeiros cursos e encontros de artistas realizados no Abrigo dos Bondes, passando pela sededos Altos do Mercado Público e o sobrado da Lopo Gonçalves, deu lugar à institucionalização com a transferênciapara sua atual sede no Centro Municipal de Cultura, em 1978. Se por um lado, o Atelier Livre conquistou sua oficia-lidade, recebendo recursos e apoio da Prefeitura para um funcionamento pleno, por outro lado a burocratização geratambém dificuldades para sua continuidade.

Até 1996, ano da realização de seu primeiro concurso público, os professores do Atelier Livre eram os artistasfundadores ou professores convidados e cedidos da Secretaria de Educação do Estado ou do Município.

Em 1997, após um concorrido concurso público, com provas teóricas, práticas, defesa de produção intelectual eprova de títulos, doze novos artistas ingressaram ao quadro, assumindo o cargo de Instrutor de Artes Plásticas. Comeste aporte o Atelier Livre recebeu um novo impulso, estruturando novos cursos, realizando diferentes projetos,grupos de estudo e exposições.

No ano 2000, o quadro funcional contava com 23 instrutores de arte e professores, atendendo uma média de 1800alunos. A partir de então muitos professores e instrutores se aposentaram. Hoje somos onze Instrutores de Arte, oitoem atividade docente efetiva, atendendo a média de 600 alunos. Se por um lado o Atelier Livre conquistou relativaindependência, pois hoje pode administrar sua receita, por outro lado sofre com a falta de uma equipe de trabalho.

No seu cinqüentenário, o Atelier Livre da Prefeitura necessita que a comunidade e o poder público renovem ocompromisso com este relevante espaço de ensino e criação artística. A realização de um novo concurso, reivindica-do desde 2005, é fundamental para a continuidade e a qualidade das suas atividades. Ainda que tenha sido geradauma expectativa de que o Edital do concurso seria lançado no ano de seu cinquentenário, isto não ocorreu.

Será que as administrações públicas estão dando a devida atenção a este tradicional espaço de ensino e produçãocultural da cidade?

1 Artigo publicado no jornal Zero Hora no dia 24 de março2 Artista plástica, Mestre em Poéticas Visuais e Instrutora de Artes do Atelier Livre.

Villa representa ALRSna cerimônia de posse da CDL

Representando a presidência da Assembleia Legislativa,Villa participou, na noite de quinta-feira (29), no Teatro doShopping Bourbon Country, da posse da nova diretoria daCâmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL- PoA)para o biênio 2012/2013, que tem como presidenteGustavo Schifino, das lojas Trópico.

O deputado saudou os novos dirigentes e destacou otrabalho da equipe liderada por Vilson Noer, que deixou ocargo. Na ocasião, o novo presidente afirmou que a enti-dade irá desenvolver projetos nas áreas desustentabilidade, emprego e gestão. “Para 2012, a CDL pro-jeta um crescimento nominal do comércio de 8%, basea-do no aumento do emprego, renda e expansão do crédito”, prognosticou ele.

Villa destacou a enorme importância do setor lojista para uma cidade como Porto Alegrevocacionada para a área de serviços. E salientou especialmente a preocupação de Schifinocom a sustentabilidade, que deve ser sempre elemento estruturante de gestões voltadas para amelhoria da qualidade de vida de todos.

Vinicius R

eis/Ag.A

LRS


GESTÃO VILLAVERDE

A Casa do Povo que

inclui todos os gaúchos

implantação do programa Assembleia Inclusiva no Par-lamento gaúcho em 2011 significou um avanço em relaçãoaos projetos circunstanciais e eventuais de acessibilidadeque são importantes mas insuficientes para provocar mu-danças e instituir uma política permanente de inclusão.

As novas práticas implantadas na gestão Villaverde,iniciam pela recepção inclusiva, envolvem a acessibilida-de nos espaços da Casa Legislativa e moldam-se pelas con-tinuidade das ações cotidianas, consolidando uma novapostura no dia a dia, estimulando uma nova culturacomportamental na Assembleia Legislativa.

AL Inclusiva

Para implementar as ações previstas no projeto, foi forma-do um grupo de trabalho com representantes do Gabinete daPresidência da Assembleia Legislativa; do Fórum Democráticode Desenvolvimento Regional; da Escola do Legislativo Deputa-do Romildo Bolzan; do Departamento de Gestão de Pessoas edo Departamento de Relações Públicas e Atividades Culturais.

A campanha foi elaborada em conjunto com a Faders(Fundação de Amparo ao Deficiente e o Superdotado doRS), entidade com a qual a ALRS firmou convênio.

As açõesNovos equipamentos de acessibilidade, como pisos tá-

teis, sinalização e sonorização específicas, elevadores,banheiros, computadores e aparelhos telefônicos exclusi-vos para pessoas com deficiência;

Seminários, debates, grupo de trabalho, programa de TV “Façaa diferença”, Semana de Valorização da Pessoa com Deficiência;

Encontros internos de sensibilização e treinamento;Edição da cartilha “Dicas de Convivência com Pessoas

com Deficiência”;Edição do Manual de Redação, com linguagem de mídia

inclusivaRecepção inclusiva com atendentes especializados na

portaria da Casa.

O portalUma das principais ações do Programa AL Inclusiva foi a cria-

ção do portal www.al.rs.gov.br/assembleiainclusiva, lançado no

seminário “Mídia e Deficiência: qual o papel da comunicação noprocesso de inclusão?”, que ocorreu no dia 27 de julho de 2011.O portal AL Inclusiva disponibiliza vídeos com tradução em librase vídeos apresentados pela TV Assembleia sobre como lidar compessoas com deficiência, dropes de inclusão da Rádio AL, cartilhacom dicas de convivência, Manual de Mídia Inclusiva, agenda,legislação sobre a questão e ações desenvolvidas pela ALRS pormeio do Grupo de Trabalho (GT) que trata do tema inclusão.

De acordo com a coordenadora do projeto Assembleia Inclu-siva, Juliana Carvalho - também responsável pelo conteúdo donovo portal -, toda a programação do site tem de ser pensada deforma a ser acessível. Por exemplo, há características relaciona-das às deficiências visuais, havendo necessidades específicas,como a possibilidade de alteração do tamanho dos caracteres.

A

No fim da tarde de sexta-feira (30), Villa

esteve no lançamento do Plano Estadual dos

Direitos da Pessoa com Deficiência - RS Sem

Limites. O evento ocorreu no Palácio

Piratini.

Marcelo A

ntunes

Na penúltima semana de dezembro,a Assembleia iniciou o processo de implementação

de 140 metros de piso tátil para deficientes visuais.

A Assembleiatambémrealizou a 1a

Semana daValorização daPessoa comDeficiência, que foiencerrado com odesfile de modainclusiva.

No dia 06 de julho, Villarecebeu, no gabinete daPresidência, comitiva da Associação dos Servido-res da Área de Seguran-ça Portadores de Defici-ência. No encontro, tra-taram sobre o projetopara aquisição de equi-pamento de esgrima.


Para Villa, medida possibilita a implementsação derecursos para melhorar a infraestrutura da cidade

GOVERNO TARSO

Conselho Deliberativo Metropolitanovai articular 32 municípios

illa participou na manhã de segunda-feira (26), repre-sentando a presidência da Assembleia Legislativa, do atode assinatura do decreto que regulamenta o ConselhoDeliberativo Metropolitano (CDM) e Gabinete deGovernança Metropolitana (GGM). Trata-se de um novoarranjo institucional que irá articular estrategicamente agestão dos 32 municípios que integram a Região Metropo-litana de Porto Alegre. Constituído pelos prefeitos da re-gião, secretários estaduais, entidades federais e repre-sentantes da sociedade civil, o órgão definirá, segundo ogoverno, diretrizes e ações em áreas comuns a estes mu-nicípios, como saúde, segurança pública, saneamento,mobilidade urbana e gestão de resíduos sólidos.

O decreto assinado pelo governador Tarso Genro tam-bém instituiu o Gabinete de Governança Metropolitana(GGM), órgão integrado à Fundação Estadual de Planeja-mento Metropolitano e Regional (Metroplan) que proveráa execução das ações deliberadas no âmbito do conselho.Tanto a criação do CDM quanto do GGM foram propostaspela Câmara Temática Desenvolvimento Metropolitano doConselho de Desenvolvimento Econômico e Social do RioGrande do Sul (CDES/RS).

Na opinião de Villa, a iniciativa possibilitará racionali-zar e qualificar tanto o uso de recursos quanto aimplementação de medidas e políticas que visem a quali-ficação da infraestutura e serviços, como os de saúde. “Anossa Região Metropolitana ocupa hoje, em tamanho, aquarta posição no Brasil. Temos uma população de cerca 4milhões de habitantes, o que significa algo em torno de40% da população do Rio Grande, e próximo de 50% doProduto Interno Bruto (PIB) do nosso estado. E são cidadesque possuem uma grande relação entre si nos mais varia-dos aspectos, seja no emprego, saúde, mobilidade urba-na, infraestruturas de comunicações e serviços. Com acriação do Conselho Deliberativo Metropolitano e do Ga-

V Marcelo A

ntunes

binete de Governança Metropolitana a união de esforçose a busca pela concertação para a solução dos problemascomuns se dará de forma mais efetiva”, avaliou.

Para Tarso, entidades representativas como o Conse-lho Deliberativo Metropolitano integram um ciclo demo-crático envolvendo poder público e sociedade civil. “Umasociedade ativa e inteligente, que compreende que a ges-tão não pode ser ato de voluntarismo político ou de buro-cracias autoritárias. Com este conselho, nós podemoscompatibilizar todos os atos estruturantes das prefeitu-ras de maneira harmoniosa, fazendo com que a RegiãoMetropolitana cresça de maneira integrada e sem propor-cionar crises de relacionamento entre as prefeituras, quecausam um imenso prejuízo para a população”, disse ogovernador.

Comprometido com a inovação na gestãopública na capital, Villa visitou a Sala deGestão do governo do estado, implantadapelo governador Tarso Genro.

Recebido pela secretária Geral de Gover-no, Miriam Marroni, responsável pelomonitoramento dos projetos estratégicos doestado, Villa saiu com a convicção de queeste instrumento inovador é um excelentecaminho para qualificar, integrar e dar efi-cácia à gestão pública, sobretudo como for-ma de superar a visão fragmentada.

Eduardo Q

uadros

Sala de Gestão


GOVERNO TARSO

Executivo lança a Política Industrialpara 22 setores da economia gaúcha

ecuperar a competitividade das empresas, aumentar o graude internacionalização da economia gaúcha e ampliar a capa-cidade de inovação são os principais objetivos da Política In-dustrial que o Governo do Estado lançou na quarta-feira (28),no Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini.

O modelo, sustentado em cinco eixos - Política Setorial,Política da Economia da Cooperação, Política da Firma, Ins-trumentos Transversais e Programas e Projetos de Infraestruturapara o Desenvolvimento - faz parte da estratégia de desenvol-vimento do Governo do Estado. “Vamos sair das nossas agru-ras financeiras crescendo. A Política Industrial é um instru-mento poderoso que dará coesão ao desenvolvimento do Es-tado”, disse o governador Tarso Genro, que salientou a pro-fundidade das medidas e a conexão das propostas com a baseindustrial já instalada no Estado. O evento de lançamento con-tou com a presença de Nelson Fujimoto, secretário de Inova-ção do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

O secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investi-mento (SDPI), Mauro Knijnik, apresentou os princípios geraisda política, que organiza os instrumentos disponíveis para pro-mover a atração de investimentos. “A Política Industrial éampla, e os seus instrumentos atendem a todos os setores denossa diversificada economia, valorizando a capacidade decompetir por meio da inovação”, explicou Knijnik.

Parte das ações que compõem a Política Industrial já estãoem andamento, como a adequação do Fundopem e do Inte-gra-RS, a Sala do Investidor e a Economia da Cooperação. APolítica Setorial engloba 267 ações, sendo 51 transversais, quepodem beneficiar todos os setores da economia gaúcha e orestante, específicas para os setores. Das medidas, 64% bene-ficiam os setores da Economia Tradicional e 36% da Nova Eco-nomia.

O diretor de Planejamento, Progamas e Captação de Re-cursos da AGDI, Ivan De Pellegrin, apresentou a Política Setorial.Das 163 ações previstas, 104 já estão em curso. “Mais de 80%do que estamos oferecendo são medidas para melhorar acompetitividade estrutural da economia gaúcha, não tratamde questões ficais”, afirmou De Pellegrin.

Entre as propostas anunciadas, o Governo do Estado secompromete a realizar o diferimento parcial na aquisição deinsumos produzidos no Estado. Além disso, a administraçãoestadual irá realizar a redução gradativa do prazo decreditamento do ICMS incluído nas aquisições de ativo perma-nente produzidos no Estado. A Política também prevê o apoioà manutenção de áreas e distritos industriais nos municípios,a qualificação dos parques tecnológicos existentes e a criaçãode novos. Outra medida anunciada é a formaçãoprofissionalizante.

Foram apresentadas medidas para 22 setores. O deSemicondutores, por exemplo, ganhará a desoneração do ICMSnas operações com produtos beneficiários do Programa de Apoioao Desenvolvimento da Indústria de Semicondutores (PADIS).O de Leite e Derivados contará com um programa específicopara aumentar a produtividade e qualidade do leite e a agre-gação do valor, com revisão dos benefícios fiscais vigentes.

Como mecanismo de expansão internacional da economia

do Estado, a Política Industrial vai apoiar a participação deempresas gaúchas em feiras internacionais no Brasil e no Exte-rior, em missões prospectivas, governamentais e de manuten-ção. Em 2012, serão apoiadas 54 feiras e 17 missões. Tambémintegram o plano de desenvolvimento industrial os programasestaduais de ampliação da infraestrutura para a atividade em-presarial, como os R$ 2,6 bilhões que serão investidos pela Se-cretaria de Infraestrutura e Logística até 2014 e valor de R$ 1,6bilhão aplicado pela CEEE na melhoria das condições de gera-ção, distribuição e transmissão de energia elétrica.

Tarso cumprimentando Mauro Kjinickapós o lançamento do programa

Caco A

rgemi/P

alácio Piratini

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Os 22 setores prioritários para a indústria gaúcha são:

1. Avicultura2. Carne Bovina3. Carne Suína4. Arroz5. Soja e Milho6. Leite e Derivados7. Vitivinicultura8. Automotivo e Implementos Rodoviários9. Biocombustíveis10. Calçados e Artefatos11. Eletrônica, Automação e Telecomunicações12. Energia Eólica13. Equipamentos para a Indústria de Petróleo e Gás14. Indústria da Criatividade15. Indústria Oceânica e Polo Naval16. Indústria Petroquímica, Produtos de Borracha e

Material Plástico17. Madeira, Celulose e Móveis18. Máquinas e Implementos Agrícolas19. Reciclagem e Despoluição20. Saúde Avançada e Medicamentos21. Semicondutores22. Software


GOVERNO DILMA

Presidenta defende parceriaentre governo federal e municípios

presidenta da República, Dilma Rousseff, defendeu,na noite de terça-feira (27), diretamente da Índia, a am-pliação da parceria direta entre o governo federal e asprefeituras para transformar o Brasil. Segundo apresidenta, a parceria pode ser ampliada na luta pelaerradicação da miséria e pela qualidade ambiental rural eurbana, no estímulo ao empreendedorismo, na melhoriada infraestrutura, da saúde e da educação. “Transformaro Brasil e melhorar nossas cidades vai depender tanto dogoverno federal quanto dos governos municipais”, disse.O pronunciamento foi transmitido por vídeo, na aberturado I Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sus-tentável, realizado pela Frente Nacional dos Prefeitos, noCentro de Convenções Brasil XXI, em Brasília (DF).

No pronunciamento, a presidenta lembrou que, nessaparceria com os municípios, o governo federal vai transfe-rir R$ 16,3 bilhões do Programa de Aceleração do Cresci-mento (PAC 2) até o final de seu mandato, para que asprefeituras invistam em obras de abastecimento de água eesgoto, drenagem, construção de encostas, equipamentosde saúde, creches e pré-escolas. Também em parceria comos municípios, o governo federal espera investir perto deR$ 73 bilhões na construção de moradias para famílias debaixa renda pelo programa Minha Casa Minha Vida 2.

“Este novo Brasil vem acelerando cada vez mais por-que decidimos governar em parceria direta com os prefei-tos e as prefeitas. Governar acima de qualquer interessepartidário ou regional. Governar livre de formalismos bu-rocráticos ou limitações políticas. Tenho o compromissode ampliar e fortalecer ainda mais essa parceriamunicipalista e republicana”, disse a presidenta.

Rio+20Na mensagem, a presidenta Dilma chamou a atenção

dos prefeitos para o programa Brasil Sem Miséria e para aConferência das Nações Unidas sobre DesenvolvimentoSustentável, a Rio+20, que o país vai sediar em junho des-

Acessehttp://migre.me/8sgF6e assista a mensagem na íntegra

te ano. Segundo a presidenta, o Brasil Sem Miséria é oprograma mais amplo, mais moderno e mais completo emexecução no mundo para a erradicação da pobreza abso-luta. Mas ele só poderá cumprir a meta se contar com oapoio de todas as perfeitas e prefeitos. “Da mesma ma-neira, o Brasil só poderá sair fortalecido da Rio+20 semostrar que o conjunto da federação brasileira, a come-çar pelos municípios, está verdadeiramente comprometi-do com o desenvolvimento sustentável”, defendeu.

No encerramento da mensagem, a presidenta Dilmarevelou que gosta de governar com a alma de prefeita,“tocando nos problemas com as próprias mãos, ouvindo econversando com as pessoas nas praças públicas”. Dessamaneira, disse a presidenta, recolhe “a energia para se-guir em frente, removendo obstáculos, vencendoincompreensões, e assim, reunir forças para fazer o bomcombate”.

A

Ministra da Igualdade Racial em Porto Alegre

No sábado (24), Villa acompanhou, em Porto Alegre, a agenda da ministra da Secreta-ria Especial de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Helena de Bairros, à sede do Ponte deCultura Maria Mulher, organização de mulheres negras localizada na Vila Cruzeiro.

Reconhecida como uma das principais lideranças do movimento negro no Brasil,Luiza Helena de Bairros conversou com inúmeras mulheres e adolescentes, além delideranças comunitárias da região, sobre a condição das negras que, apesar de ganhosimportantes na ascensão social da população, as mudanças no acesso à educação, tra-balho e renda ainda são acompanhadas pela persistente presença entre as mais vulneráveis.

Durante a visita à sede da organização Maria Mulher, a mais antiga do país, Villa afirmou que “a condição de igualdadeda mulher, principalmente a mulher negra, ainda precisa ser consolidada. É uma conquista que necessita ser feita cotidi-anamente, no dia a dia, com o apoio tanto dos governos em suas mais diferentes esferas como da sociedade civil organi-zada. E o melhor exemplo de que isso é possível são os trabalhos realizados pela Secretaria Especial de Promoção daIgualdade Racial e por organizações como a Maria Mulher, cujas ações são amplamente reconhecidas na comunidade daVila Cruzeiro”.


VereadorAdeli Sell

Adeli Sell imprime luta, trabalhoe coragem no legislativo municipal

á 16 anos naCâmara Munici-pal, o vereadorAdeli Sell cons-truiu ao longodestes anos ummandato de com-promisso com acidade, calcadona ética, no tra-balho e na cora-gem de fiscalizare acompanhar osproblemas da Ca-pital dos gaúchos.

Luta diuturnamente pelas causas da cidade que ele co-nhece bem. E tem vencido na defesa dos interesses dapopulação porto-alegrense.

“A minha luta é pela cidade legal. O que faço e pensoé voltado para as pessoas que vivem em Porto Alegre.Quero a plena inclusão econômica e social dos cidadãos,principalmente dos menos favorecidos das periferias”.

Por isso, sua atividade parlamentar é múltipla e podeser vista e reconhecida em diversos setores da sociedade.

“Tenho o compromisso de trabalhar pelos interesses da po-pulação, defendendo investimentos sociais, melhorias nos servi-ços, transporte coletivo, limpeza urbana e campanhas pela cida-dania e amor pela cidade”, disse o vereador, que tem se debru-çado, especialmente no último período, ao tema da circulação etransporte, tendo em vista a imobilidade da cidade, que precisaurgente de obras viárias e de novos modais de transporte públicode massas, como o incremento de lotações transversais, atingin-do rotas pelas quais os ônibus não conseguem passar, novas li-nhas do catamarã, conduzindo pessoas da Zona Sul à Zona Nor-te, além de novas licitações de táxis para a cidade.

“Como cidadão e como figura pública, defendo umaampliação do número de licenças de táxi em Porto Alegree uma qualificação dos veículos e dos profissionais. Res-salto aqui que esta opinião não se fez no dia da enxurradaque caiu sobre Porto Alegre, mas em inúmeras vezes emque estive nas ruas tentando tomar um táxi enquanto viadezenas de veículos passarem lotados.

Ou nas vezes em que fui contatado por cidadãos rela-tando o mesmo ocorrido”.

Bônus MoradiaCriar e apresentar leis que atendam aos interesses da

população e melhorem a vida na cidade é uma das fun-ções mais importantes de um vereador. Desde 1997, quan-do entrou na Câmara Municipal, Adeli tem apresentadodiversas propostas em prol da cidade. Alguns projetos jáviraram lei, outros aguardam votação, e também há aque-les que foram vetados pelo Poder Executivo.

Dentre os inúmeros projetos apresentados, um foi come-morado com especial satisfação no ano passado: a aprova-ção do Bônus-Moradia para Porto Alegre. Trata-se de umamodalidade de ressarcimento a ser utilizada nos casos emque o Executivo adquira imóvel de particular com o fim de

sua remoção em decorrência de intervenção urbana motiva-da por alargamento ou ampliação de via radial, preservaçãoambiental ou localização decretada imprópria para moradia.

Na prática, o bônus será utilizado para indenizar famí-lias atingidas pelas obras de reurbanização da Avenida MoabCaldas/Tronco, necessárias para a realização da Copa doMundo em Porto Alegre. “Tenho batalhado para que as obrasredesenhem e qualifiquem a região da Grande Cruzeiro,garantindo vida digna ao povo que mora e lá faz suas vidase famílias. Com a aprovação do Bônus, vamos conseguirgarantir que as famílias atingidas permaneçam no localem áreas indicadas pela própria Associação de Moradores”.

O evento mundial também tem sido pauta recorrente novereador, que tenta fazer da Copa de 2014 um marco para aCapital dos gaúchos. “Quero consolidar a idéia de que o eventodeve ser uma janela de oportunidades e não apenas um eventopontual. Afinal, a cidade que queremos para o turista é a mesmaque queremos para o porto-alegrense viver todos os dias”.

Giro pelos bairrosAdeli também tem estado ao lado das comunidades -

na situação ou na oposição - para exigir da Prefeitura maistransparências e melhores serviços.

Recebe, diariamente, inúmeros pedidos de moradoresdas mais diversas regiões da cidade e os encaminha aosórgãos competentes. São demandas por canalização decórregos, esgoto, água, asfalto e recapeamento de ruas,limpezas de praças, melhor atendimento à saúde, novascreches e escolas. Você também pode encaminhar suas de-mandas para o vereador. Acesse o nosso gabinete atravésdo E-mail [email protected] ou nas redessócias. Estamos no Facebook e no Twitter.

por TATIANA FELDENS

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Na próxima edição do boletim semanal confira obalanço do mandato da vereadora MARIA CELESTE

No Sindicato dos Jornalistas

Na manhã de segunda-feira (26), o vereador Adeli Sell foi re-cebido na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS.Durante o encontro com o presidente, José Maria RodriguesNunes, e com a diretora Vera Daisy Barcellos, o Adeli falou dasiniciativas protocoladas junto ao Parlamento da capital gaúcha.

Entre as iniciativas o vereador destacou a homenagem aser feita na Câmara pela passagem dos 70 anos de fundaçãodo Sindicato dos Jornalistas. ‘’A homenagem ao Sindicato éuma maneira de valorizarmos toda a categoria profissional’’,comentou. Adeli antecipou ainda a nomeação das praçasHumberto Andreatta, na Zona Sul de Porto Alegre e Daniel Herzna Zona Norte, que farão parte da programação dos 70 anosdo Sindicato. ‘’É uma justa homenagem a esses dois grandesprofissionais do jornalismo’’, destacou Nunes.


REGISTRO DA MÍDIA...

TERÇA-FEIRA (27/03)

Almoço que ocorreu na segunda-feira (26)em comemoração aos 240 anos de Porto Ale-gre, reuniu Villa, os ex-prefeitos Olívio Dutra eRaul Pont e os vereadores Carlos Comassetto,Adeli Sell e Sofia Cavedon.

A colunista Taline resgistrou, nasegunda-feira (26), a visita de Villaàs comunidades da Lomba do Pi-nheiro.

DOMINGO (25/03)SEGUNDA-FEIRA (26/03) TERÇA-FEIRA (27/03)

TERÇA-FEIRA (27/03)

QUINTA-FEIRA (29/03)


DICA DE CINEMA

A invenção de Hugo Cabret1

Marcos Rolim2

Martin Scorsese nos ofereceu uma obra prima com seu último filme, “A Invenção de Hugo Cabret”, baseado nolivro de Brian Selznick.

Um presente não apenas para a beleza do mundo, mas para seu aperfeiçoamento ético.Quando tratamos de ética é possível abordar este conceito por múltiplos caminhos. Há, por exemplo, o uso

coloquial da expressão como quando afirmamos que “fulano é uma pessoa ética”, atribuindo a ele a qualidade de seportar segundo bons princípios morais. Podemos falar de ética para designar as atividades marcadas pela excelência,o que autoriza os diversos “códigos de ética” profissional ou tratar do conceito como uma disciplina filosófica querefletes sobre as regras de conduta; que estuda, portanto, a moral. Para os gregos antigos, entretanto - particular-mente na tradição aristotélica e estóica - ética significava basicamente a resposta oferecida à pergunta: - “o que éa vida boa?” Em outras palavras: “- o que é a vida que vale a pena ser vivida?” Nesta abordagem, ética é o nossoprojeto de vida digna.

Neste sentido, podemos dizer que o personagem do filme de Scorsese, o menino órfão Hugo Cabret, possui umaética particular definida pelo objetivo de “consertar coisas”. O garoto vive incógnito nas paredes de uma lindaestação ferroviária em Paris nos anos 30. Ele mantém os relógios públicos em funcionamento, enquanto tenta conser-tar um brinquedo (o autômato) que, imagina, deverá lhe trazer uma mensagem de seu pai. Os caminhos do protago-nista irão se cruzar com o dono de uma das lojas da estação (vivido pelo grande Ben Kingsley) personagem que é, naverdade, um dos precursores do cinema, George Méliès. Neste contato, forma-se a trama e seu desfecho emocionan-te.

“A invenção de Hugo Cabret” é uma poesia de imagens onde cada detalhe insinua a densidade do mundo. Obser-ve-se, por exemplo, o personagem do Inspetor Chefe da estação que se dedica compulsivamente à detenção decrianças solitárias para encaminhá-las ao orfanato. Trata-se, por conseqüência, de figura temida por Hugo. Mas oInspetor chefe terá que aprender a sorrir para se aproximar de uma bela florista. Para ele, trata-se de aplicar a lei,porque garotos encaminhados a orfanatos aprendem algo fundamental: aprendem a obedecer e ele mesmo foi umdestes meninos. O problema é que o mais importante da vida ocorre para além da obediência. Como o amor, porexemplo, ou a capacidade de sonhar e criar coisas.

Hugo e Méliès vivem em dimensões distintas da invisibilidade moderna. São ignorados e suas vidas parecemcondenadas à repetição do nada. Mas cada um deles possui uma história e um propósito que transcendem em muitoas rotinas e a dimensão privada de suas existências precárias. Não casualmente, suas melhores possibilidades aguar-dem por uma chave em forma de coração. Bem, talvez seja esta, ao final, a equação que nos desafia como sereshumanos, enquanto acertamos os relógios e nos esgueiramos por entre as paredes.

1 Artigo publicado no jornal Zero Hora no dia 25 de março2 Jornalista

O problema é que o maisimportante da vida ocorre para além da

obediência. Como o amor, por exemplo, ou acapacidade de sonhar e criar coisas.

- Marcos Rolim

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ARTIGO

O que faz então a Dilma?1

Enéas de Souza2

Segundo o economista Enéas de Souza, o o que Dilma está falando à nação, aos empresários, aos trabalhadores éo seguinte:

1) precisamos, cada vez mais, de um Estado coeso e unitário, depois de termos tido um Estado esquartejado;2) precisamos nos juntar à construção do novo padrão, que passará por uma mudança na relação das órbitas

produtivas e financeiras; 3) precisamos dessa situação para desenhar uma estratégia nacional; inclusive a de defesada nossa industrialização; 4) precisamos reorganizar a economia brasileira com base na Petrobrás e sua cadeiaprodutiva, mas inscrevendo no país numa transformação da infraestrutura pública, construindo um segundo pólodinâmico, que será a indústria da construção civil; 5) precisamos perceber que o processo que tem que estar empauta constantemente e que não há um rumo preciso, as coisas estão indeterminadas; 6) precisamos estar prepara-dos no conflito dos capitais e dos Estados dentro de um quadro de uma economia chamada de “livre mercado”, masque pode passar rapidamente para um protecionismo intenso (liquidez que fazem os Estados Unidos, a Europa ou aChina, com o seu câmbio atrelado ao dólar, empurram o mundo nessa direção); 7) precisamos notar que o novopadrão de acumulação exige além de empresas para a base da economia, como energia, mineração, produtos agríco-las, requer corporações que liderarão o padrão por causa de negociarem com alta tecnologia. Neste ponto, estamosfora; 8) precisamos, a despeito da nossa fraqueza estrutural, de uma política de ciência e tecnologia.

A íntegra do artigo dele, intitulado “O que faz então a Dilma?”, está no site www.adaovillaverde.com.br

1 Artigo publicado no jornal eletrônico Sul21 e no blog Econobrasil no dia 29 de março2 Economista, crítico de cinema e ex-professor de filosofia

MÍDIA EM LUTO

Como disse o escritor Luis Fernando Veríssimo, o Brasil ficou um pouco mais burro com a morte de Millôr Fernandes

(dia 27, no Rio de Janeiro, aos 88 anos). Mas certamente o país também ficou menos bem humorado com o faleci-

mento de Chico Anysio (dia 23,aos 80 anos, também no Rio). A capa da edição de 24/03,do jornal O Dia, é um grande

achado jornalístico de homenagem ao ator que criou múltiplas personagens: “Morreram Chico Anysio”.

O jornalista Ruy Carlos Ostermann presta homenagem escrevendo sobre Millôr, que define como um escritor que

não dava para ler sem estremecimento.

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Tributo a Porto Alegre - adaovillaverde.com.br · Alves I e II e Bom Jesus. “Com as possibilidades de financiamentos que temos hoje, tanto de organismos multilaterais como do gover-no