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© picture-alliance/PAP/L. Graczynski PADRE MACEDO Constrói fossas sépticas em Nova Xavantina PÁGINA 7 PADRE BOSCO Visita Cuba e deixa suas impressões PÁGINA 8 NOTÍCIAS DOS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL Arquivo OUTUBRO 2018 ANO XXXIV Nº 10 www.redentorista.com.br TRINDADE TERÁ O MAIOR SINO DO MUNDO De 22 a 26 de outubro, em Assembleia Eletiva, os missionários redentoristas de Goiás vão escolher um novo Governo Provincial para o quadriênio 2019-2022. Será o último da Província, pois daqui a quatro anos será implantada a nova configuração da Congregação que reunirá as unidades Goiás, Fortaleza e Recife para formar uma nova província, com um nome ainda a ser escolhido. B atizado com o nome de Vox Patris (Voz do Pai), o sino tem quatro metros de altura, 4,5 metros de diâmetro, pesa 55 tonela- das e está pronto para ser enviado ao Brasil. A peça foi fabricada em Cracóvia, na Polônia, e será instalada no novo Santuário Basílica do Divino Pai Eterno que está sendo construído em Trin- dade, Goiás, e ficará numa torre de 100 metros de altu- ra que abrigará outros se- tenta sinos menores. O sino de Trindade vai desbancar o atual maior do mundo que está em Gotemba, no Japão. PÁGINA 5 Eleições na Província de Goiás Brandolize Arquivo Governo Provincial do quatriênio 2015/2018: Pe. Elismar, Pe. Domingos, Pe. Robson (Superior Provincial), Pe. Paulo Cézar e Pe. João Otávio

TRINDADE TERÁ O MAIOR SINO DO MUNDO - … · um novo Governo Provincial para o ... a oferta de quem não ... esta opção “está implícita na fé cristológica naquele Deus que

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raczynski

PADRE MACEDOConstrói fossas sépticas em Nova XavantinaPÁGINA 7

PADRE BOSCOVisita Cuba e deixa suas impressõesPÁGINA 8

NOTÍCIAS DOS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL

Arquivo

OUTUBRO 2018ANO XXXIV Nº 10

www.redentorista.com.br

TRINDADE TERÁ O MAIOR SINO DO MUNDO

De 22 a 26 de outubro, em Assembleia Eletiva, os missionários redentoristas de Goiás vão escolher um novo Governo Provincial para o quadriênio 2019-2022. Será o último da Província, pois daqui a quatro anos será implantada a nova configuração da Congregação que reunirá as unidades Goiás, Fortaleza e Recife para formar uma nova província, com um nome ainda a ser escolhido.

Batizado com o nome de Vox Patris (Voz do Pai),

o sino tem quatro metros de altura, 4,5 metros de

diâmetro, pesa 55 tonela-das e está pronto para ser enviado ao Brasil. A peça foi fabricada em Cracóvia, na

Polônia, e será instalada no novo Santuário Basílica do Divino Pai Eterno que está sendo construído em Trin-

dade, Goiás, e ficará numa torre de 100 metros de altu-ra que abrigará outros se-tenta sinos menores. O sino

de Trindade vai desbancar o atual maior do mundo que está em Gotemba, no Japão. PÁGINA 5

Eleições naProvíncia de Goiás

Brandolize

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Governo Provincial do quatriênio 2015/2018: Pe. Elismar, Pe. Domingos, Pe. Robson (Superior Provincial), Pe. Paulo Cézar e Pe. João Otávio

APRENDENDO COM A MÃE

PROVINCIAL: Pe. Robson de Oliveira, C.Ss.R. CONSELHO PROVINCIAL: Pe. Paulo C. Nunes, Pe. Elismar, Pe. Domingos e Pe. João OtávioJORNALISTA RESPONSÁVEL: Pe. Rafael Vieira da Silva, C.Ss.R. / GO 01078JPREDATOR: Pe. Maurício Brandolize, C.Ss.R.E-MAIL: [email protected]ÇÃO: Marcia Lezita Silveira – REVISÃO: Divina Mª de Queiroz e Eurípedes A. dos Santos

Publicação do Centro de Pastoral PopularImpressão: Scala EditoraRua Itororó, 144Bairro São Francisco74455-015 – Goiânia-GOFone: (62) 4008-2350

2 GOIÂNIA | OUTUBRO 2018Espiritualidade

CSSR-GO 4300 | Cx. Postal 12.081 CEP 74641-970 | Vila Monticelli, Goiânia-GO | (62) 4009-1266

Quando os primeiros redento-ristas chegaram a Aparecida

puderam contemplar a imagem já querida de tantos brasileiros. Mal podiam imaginar que, depois de mais de 100 anos, ela já seria um tesouro nacional.

Construíram um santuário monumental que não perde a característica de casa da Mãezi-nha, como dizem os romeiros. É magnífico ver aquela multidão se movimentando pelas áreas do santuário.

Ela é, também para nós mis-sionários, uma escola. Interpretar a imagem bendita é um projeto so-cial e religioso de grande alcance.

Chamando-nos de filhos, le-va-nos a sermos irmãos. Todos a chamam de Mãe querida. A missão de levar todos a serem irmãos continua em nossas mãos redento-ristas. Acolhendo os romeiros como filhos, os envia a serem irmãos. É uma lição de amor.

A casa de portas abertas é re-trato do coração aberto a todos. Todo o santuário, em sua pastoral,

Temos preocupação de não nos fixarmos só na devoção, mas ir à missão social

está voltado para o acolhimento. A estrutura e serviços são para acolher bem. Amar Nossa Senhora Aparecida é acolher, como ela própria o faz. O próprio Evangelho é a expressão do acolhimento do Pai em seu Filho Jesus. Sendo bem acolhidos apren-dem acolher. Tudo é para todos. O Santuário está de portas abertas em todos os sentidos. É a mãe de família que distribui o alimento a todos. Acolhimento é missão.

Temos preocupação de não nos fixarmos só na devoção, mas ir à missão social. Nossa Mãe Apa-recida é mestra em humanismo social. A Mãe ensina a lição da justiça. Como não se faz distinção de pessoas, a todos enriquece com sua graça. Assim também se pode aprender a tratar as pessoas com o mesmo respeito, dar oportunidade para o crescimento e a buscar uma vida melhor para todos. Aqui são todos iguais. Essa é a vocação de nosso povo: vivendo na justiça construir uma pátria para todos. Com o coração lavado e cheio das graças de Deus, pela intercessão de

Maria, podem ser onde habitam, instrumentos de vida nova que transforma a realidade.

A pastoral do santuário é uma ação social aprendida da Mãe. O homem peregrino em Aparecida quer aprender a ser gente. Aí é uma escola de vida. Pela pregação, atividades e estruturas, podemos, a partir da casa da Mãe, modificar a situação do país.

Dai-nos a bênção, ó Mãe que-rida. Seus filhos a aclamam: Ben-dita!!!

PAULO APÓSTOLO E SEUS COLABORADORES

TRADIÇÃO ALFONSIANA BÍBLIA

Pe. João PauloMissionário RedentoristaMestre em Exegese Bíblica

Chamando-nos de filhos, leva-nos a sermos irmãos. Todos a chamam de Mãe querida. A missão de levar todos a serem irmãos continua em nossas mãos redentoristas. Acolhendo os romeiros como filhos, os envia a serem irmãos. É uma lição de amor”.

Pe. Luiz CarlosMissionário Redentorista

Mês de outubro é reservado para que a Igreja reflita de modo mais aprofundado sobre a sua vocação

missionária. Parece-nos oportuno refletir este tema à luz do testemunho do apóstolo Paulo e seus compa-nheiros, ou melhor, e seus colaboradores, afinal, em suas cartas, Paulo faz um uso abundante do termo synergos que significa literalmente “colaborador” em referência àqueles que estavam com ele na missão.

Paulo e seus colaboradores é um tema muito rico e vasto, que ilumina, também, o ano do laicato que celebramos. Afinal, no exercício do apostolado de Paulo entram como participantes muitos homens e mulheres de diversos modos e de grande estatura humana e mo-ral, inclusive alguns que a Igreja venera como santos. Basta pensar, por exemplo, a Lucas, Barnabé e Timóteo.

O anúncio do Evangelho realizado por Paulo é um trabalho de equipe. Este tema nos ajuda a compreen-der uma característica marcante do estilo pastoral do apóstolo Paulo: o seu trabalho realizado com a ati-

va participação de outros membros. O caminho escolhido por Paulo nos dá o testemunho de vários colabores que deram assistência direta na missão do apóstolo em anun-ciar o chamado “Evangelho de Cris-to” pelo qual Paulo era apaixonado.

A l i t e r a t u r a bíblica que temos à nossa disposição mostra Paulo ro-deado de homens e mulheres, jovens e anciãos no anún-cio do Evangelho, no seu trabalho de fundar e organizar

as comunidades cristãs, na elaboração das estratégias necessárias para enfrentar os problemas pastorais do seu tempo e encontrar meios para resolvê-los.

Essa propensão paulina do anúncio do Evangelho em equipe não se apresenta como uma novidade na história do cristianismo. Já nos Evangelhos, Jesus pro-põe o apostolado como uma missão a ser realizada em equipe: “O Senhor designou ainda outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois” (Lc 10,1; cf. Mc 6,7).

Disso já tiramos consequência prática para a nossa realidade pastoral: a evangelização é uma missão tão elevada e exigente que somente pode ser realizada em equipe. Daí, não nos surpreende que nos Atos dos Apóstolos, assim como nos Evangelhos, o termo “após-tolo” quase sempre aparece no plural e quase nunca no singular. Isso indica que a vocação apostólica não pode ser vivida a sós. Paulo entendeu bem isso: “Não se pode ser apóstolo a não ser em equipe, na Igreja” (W. Roger, Paul de Tarse. L’homme et son oeuvre). Por isso, a importância que ele dá aos colaboradores em sua missão de apóstolo.

São numerosos(as) colaboradores(as) de Paulo, se queremos dar um rápido olhar, destacamos três grandes figuras como: Barnabé, Timóteo e Apolo e tantos outros como: Marcos, Silas, Tito, Lucas, Áquila, Epafrodito, Apolo, Epafras, Tíquico, Aristarco, Demas e Silvano; tantas mulheres: Damaris, Lídia, Priscila, Febe, Maria, Trifene, Trifone, Ninfei, Evodia e Síntique. Como se vê, trata-se de um número considerável, composto de pessoas diferentes.

OS POBRES NO CORAÇÃO DE DEUSEsta preferência divina pelos pobres tem consequências na vida de fé de todos os cristãos, chamados a possuírem “os mesmos sentimentos de Cristo Jesus” (Fl 2,5).

DIMENSÃO SOCIAL DO EVANGELHO

Papa FranciscoEvangelium Gaudium (197/198)

No coração de Deus, ocupam lugar preferencial os pobres, tanto que até Ele mesmo “Se fez pobre” (2 Cor 8,9). Todo o caminho

da nossa redenção está assinalado pelos pobres. Esta salvação veio a nós, através do “sim” duma jovem humilde, duma pequena povoação perdida na periferia dum grande império. O Salvador nasceu num presépio, entre animais, como sucedia com os filhos dos mais pobres; foi apresentado no Templo, juntamente com dois pombinhos, a oferta de quem não podia se permitir pagar um cordeiro (cf. Lc 2, 24; Lv 5, 7); cresceu num lar de simples traba-lhadores, e trabalhou com suas mãos para ganhar o pão. Quando começou a anunciar o Reino, seguiam-No multidões de deserdados, pondo assim em evidência o que Ele mesmo dissera: “O Espírito do Senhor está sobre Mim, porque Me ungiu para anunciar a Boa Nova aos pobres” (Lc 4,18). A quantos sentiam o peso do sofrimento, acabrunhados pela pobreza, assegurou que Deus os tinha no âmago do seu coração: “Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus” (Lc 6,20); e com eles Se identificou: “Tive fome e destes-Me de comer”, ensinando que a misericórdia para com eles é a chave que abre o Céu (cf. Mt 25,34-40).

Para a Igreja, a opção pelos pobres é uma categoria teológica, não tanto cultural, sociológica, política ou filosófica. (...) Esta prefe-rência divina tem consequências na vida de fé de todos os cristãos, chamados a possuírem “os mesmos sentimentos que estão em Cristo Jesus” (Fl 2,5). Inspirada por tal preferência, a Igreja fez uma opção pelos pobres, entendida como uma “forma especial de primado na prática da caridade cristã, testemunhada por toda a Tradição da Igreja”, como afirmou o Papa João Paulo II. Como ensinava Bento XVI, esta opção “está implícita na fé cristológica naquele Deus que Se fez pobre por nós, para enriquecer-nos com sua pobreza”. Por isso, desejo uma Igreja pobre para os pobres. Estes têm muito para nos ensinar. Em suas próprias dores conhecem Cristo sofredor. É necessário que todos nos deixemos evangelizar por eles. A novidade da evangelização é um convite a reconhecer a força salvífica das suas vidas, e a colocá-los no centro do caminho da Igreja. Somos chamados a descobrir Cristo neles: não só a lhes emprestar a nossa voz nas suas causas, mas também a ser seus amigos, a escutá-los, a compreendê-los e a acolher a misteriosa sabedoria que Deus nos quer comunicar através dos pobres

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Toda missão brota da experiência de encontro com o Pai Eterno. É ali que nos sentimos amados, nos reconhecemos respeitados e somos impulsionados a evangelizar.

3GOIÂNIA | OUTUBRO 2018Nossa vida

SEJA MISSIONÁRIO DE SI E, SÓ DEPOIS, UM MISSIONÁRIO PELOS OUTROS

De acordo com a tradição da Igreja Católica, no

Brasil, o mês de outubro é reservado para a comemo-ração das nossas Santas Missões. Algo que faze-mos com o coração cheio de gratidão àqueles que abraçaram a missionarie-dade, seguindo o pedido do próprio Jesus: “Vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa Notícia para toda a humanidade” (Mc 16,15). Não assumimos esse com-promisso evangelizador por iniciativa pessoal, mas porque foi uma atribuição dada por Deus. Por causa disso devemos empregá-la com a responsabilidade que ela mesma requer: “Esqueço-me do que fica para trás e avanço para o que está na frente. Lan-ço-me em direção à meta, em vista do prêmio do

1982: A Congregação Redentorista celebrava seus 250 anos de fundação. O Superior Geral era o Pe. José Pfab (primeiro à direita). Ele visitou, em outubro, a então Vice-Província de Brasília. Na foto, sendo recebido no Seminário Redento-rista São José da Vila Aurora: Da esquerda para a direita - Pe. Zulian, Pe. Negri, Ir. Afonso, Pe. Gaspar de Almeida (Conselheiro Geral), Pe. Girardi, Pe. Ulysses, e Pe. Jesus (Superior Vice-Provincial).

Brandolize

IN ILLO TEMPORE

PALAVRA DO PROVINCIAL

alto, que Deus nos chama a receber em Jesus Cristo” (Fl 3,13-14).

Toda missão brota da experiência de encontro com o Pai Eterno. É ali que nos sentimos amados, nos reconhecemos respeitados e somos impulsionados a evangelizar. Na terna presença de Deus toma-mos consciência da nossa filiação, pois filhos sempre o fomos. Em seguida, abra-çamos a incumbência que nos foi confiada de levar o Evangelho a todos os corações, principalmente, aos mais empobrecidos e abandonados. Sem essa ex-periência não há evangeli-zação que se sustente. As palavras ficam esvaziadas de sentido. Possivelmente porque estão distantes da vivência, do exercício, da prática, do aprendizado de

uma fé amadurecida pelo encontro consigo.

Evangelizar a si e, em consequência disso, evan-gelizar aos outros. A evan-gelização passa primeiro por nós, mas não deve ficar confinada em nós. Pelo contrário, à medida que experimentarmos a fé, precisamos anunciá-la aos demais. Fé é saimento, partida, largada. Jamais pode ser confundida com o intimismo, com a exclusão dos demais ou com o en-cerramento em si. Que, ao mirarmos nas águas do Ba-tismo, testemunhado pela comunidade missioneira, nos recordemos de que toda pessoa cristã é uma missionária por profissão de sua fé e por condição de sua evangelização. Uma abençoada missão a todos nós!

RECORDAÇÕES... BELOS DIAS com Pe. MAURÍCIO BRANDOLIZE

Acervo da C

SSR-GO

Filé da música religiosa

Dia 17 de outubro de 1993 foi um dia marcante em minha vida. Um jubileu de prata que comemoro com gosto e satisfação. Era um domingo, e das 22 horas até

meia-noite apresentei a primeira edição do programa “Cantando a Vida e o Amor” pela Rádio Difusora de Goiânia. Para amenizar minha insegurança e timidez, escrevi (e guardo comigo) tudo o que teria que falar. Por isso posso até transcrever algumas falas: “ ‘Cantando a Vida’, um programa da Difusora para falar com Deus nas noites de domingo”... “começando hoje e querendo estar com você todos os domingos das 10 até meia-noite”... “Um programa com muitas músicas para falar com Deus, coroando assim o seu domingo, Dia do Senhor”...

Atualmente o programa continua com duas horas de duração, das 21:30 às 23:30 horas. Não me passou pela cabeça que este programa pioneiro (pelo que me consta, até então não havia programa em rádios só com músicas religiosas), fosse celebrar 25 anos de existência. É religioso, mas o forte não é a fala discursiva nem os pedidos de oração. O forte é a música que reza e que evangeliza. O forte é o otimismo das músicas que valorizam a vida e o amor, valorizam a pessoa e a comunidade. Por isso continuo falando com gosto e satisfação: “Aqui na Difusora Pai Eterno: músicas que fazem bem... o filé da música religiosa”!

Houve uma época da vida que eu dizia ser um ‘padre caseiro’, isto é, vivia de casa em casa visitando as famílias... Hoje penso que continuo “caseiro”, porque entro nas casas através da Rádio Difusora e permaneço ao lado de quem está ligado no progra-ma. Isso aconteceu, inclusive diariamente, durante uns 7 anos com outro programa musical, “Na Alegria do Encontro” (atualmente voltou a ser somente aos domingos das 9:00h ao meio-dia).

Apesar do meu amadorismo, eu me sinto contente e realizado com a receptividade dos programas. Não sou formado na área, e me sinto melhor na condição de ‘amador’. Digo ‘amador’ porque, além de ‘não profissional’, eu ‘amo’ o que faço, preparando e apresentando os programas com ‘gosto e satisfação’. Acredito na mensagem, nos valores evangélicos transmitidos pelos meios de comunicação. Meu trabalho é modesto e despretensioso. Os programas são musicais, onde de fato o importante não é a fala, mas a música com sua mensagem. Seleciono as canções procurando deixar o ouvinte na presença de um Deus amoroso, compassivo e libertador, falando familiarmente com o Pai Eterno que participa das alegrias e das tristezas de seus filhos e filhas.

Muitos são os ouvintes que acompanham o programa do começo ao fim. Não são poucos os que se comunicam dizendo: “Padre, estou querendo dormir, mas estou fazendo o possível para não dormir antes de chegar a hora de rezar e cantar o ‘Boa noite, meu Pai’”.

1993/2018 – “Não me passou pela cabeça que este programa ‘Cantando a Vida e o Amor’ fosse celebrar 25 anos de existência”.

4 GOIÂNIA | OUTUBRO 2018Testemunhas do Redentor

ACONTECIMENTOS DAQUI E DALI

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Retiro dos postulantesNos dias 15 e 16 de setembro, aconteceu no Recanto das Águas/Fazenda Pai Eterno, em Abadiânia - GO, o retiro semestral dos postulantes e pré--noviços de nossa província. O pregador, Pe. Heverton Rodrigues, C.Ss.R., promoveu uma reflexão acerca do seguimento a Jesus: o discipulado. Nessa perspectiva, os participantes meditaram sobre a identidade do discípulo de Jesus a partir do Evangelho de Marcos. Discutiram ainda sobre a necessidade de conversão para este “caminho de seguimento ao Cristo” à luz das cartas destinadas às sete comunidades do Apocalipse. Faz-se necessário o retorno ao “Primeiro Amor” (cf. Ap 2,4), voltar às fontes primárias de nossa vocação para identificarmos os pontos que carecem de mudança e aperfeiçoamento. Assim, revigorados, continua-remos a nos lançar com maior empenho no anúncio e testemunho do Redentor. (informou: Eurípedes Junior, pré-noviço).

Parque BuritiO pároco Pe. Walmir informa: “A sede da Paróquia Nossa Senho-ra da Guia no Parque Buriti está passando por uma pequena refor-ma. Estamos dando uma “cara de Igreja” e também terá um peque-no aumento no seu tamanho”. Vale lembrar que esta igreja foi construída pelo Pe. Pieroni quan-do morou em Trindade há mais de cinquenta anos. Pe. Walmir escla-rece ainda “que nestes últimos 4 anos reformamos 9 capelas, uma com a ajuda parcial da AFIPE e o restante com os parcos recursos de cada comunidade”.

Ir. Diego VinícioO nosso Ir. Diego Vinício é o novo coordenador da Pastoral Carcerá-ria da Arquidiocese de Goiânia. “Dom Washington me fez o convite e após refletir com alguns agentes da pastoral carcerária e também com meu superior, assumo então esta missão. Conto com as orações e com a colaboração de todos vo-cês”, afirmou Ir. Diego Vinício. Ele sucede o diácono permanente Ra-mon Curado, que desempenhou a função por quatro anos e meio. A tarefa da Pastoral Carcerária é le-var o amor de Cristo aos irmãos e irmãs encarcerados, conforme pede o Evangelho: “Estive preso e viestes me visitar” (Mt 25,36).

Os dez membros do Noviciado In-terprovincial Mãe do Perpétuo So-corro de Goiânia, estiveram reuni-dos nos dias 17 a 21 de setembro, no Mosteiro da Anunciação na Cidade de Goiás, refletindo sobre o tema “Os Profetas Bíblicos Inter-pelam a Vida Religiosa Consagra-da” com a assessoria da Teóloga Mercedes Budallés, mestra em Ciências da Religião pela Univer-sidade Metodista de São Paulo. Dom Eugéne Rixen, bispo da Dio-cese de Goiás presidiu a celebra-ção Eucarística no encerramento. Que os noviços de Goiás, Recife, São Paulo e Campo Grande sejam verdadeiros profetas como reden-toristas, anunciadores explícitos do Evangelho, a fim de continuar Jesus missionário, sendo Testemu-

nhas do Redentor, Solidários para a Missão em um mundo ferido. (Informou: Júlio Ifran, noviço da Pro-víncia de Campo Grande)

Provincial SPPe. Marlos Aurélio da Silva foi eleito, no dia 18 de setembro, o novo Superior da Província de São Paulo. Ele obteve mais de dois terços dos votos logo no primeiro escrutínio. Vai começar seu man-dato a partir de janeiro de 2019. Tem 43 anos, é Conselheiro no atual Governo Provincial.

Noviciado Interprovincial

Setor CristinaH.B.C. (Homens Buscando a Cristo) é o nome do grupo do Terço dos Ho-mens criado no dia 27 de julho de 2018, na Comunidade São Geraldo Magela, Setor Cristina, na Paróquia Nossa Senhora da Guia (Trindade II). Foi eleito um coordenador, Luci-mar Alves. As rezas acontecem toda sexta-feira, às 20h.

Alpha na Vila AuroraMais uma turma foi treinada na Paróquia Santíssimo Redentor, da Vila Aurora, para acolher o Alpha. O Alpha é uma estratégia de evangeli-zação que está conquistando o mundo, acreditando que todos devem ter a oportunidade de explorar a fé cristã, fazer perguntas e comparti-lhar seus pontos de vista. São 12 encontros de conteúdo querigmático. A comunidade agradece os jovens Bruno, Igor e Rangel, que realizaram o treinamento. Eles participam das paróquias Santa Genoveva e Jesus Bom Pastor, ambas em Goiânia. (informou Fr. Thiago Azevedo, C.Ss.R.)

Estágio PastoralOs junioristas da Provín-cia de Goiás que já con-cluíram o curso de teolo-gia iniciaram neste mês de setembro o seu estágio pastoral. E no contexto da reestruturação, o Governo Provincial encaminhou os jovens para regiões que formarão em breve uma nova unidade redentoris-ta. Para a Vice-Província de Recife, seguiram o Fr.

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ivulgação

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Auro Marques, que vai atuar em Campina Grande (PB), e o Fr. Jildemar para Arapiraca (AL). Para a Vice-Província de Fortaleza, o Fr. Jorge, que vai colaborar em Teresina (PI) e Fr. Francyel, que residirá em Fortaleza (CE).

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Senhora do Rosário

12 a 22 de outubro de 2018

Paróquia do Bom JesusURUTAÍ/GO

NOVENA EM LOUVOR A NOSSA

Os festeiros Adriana e Ivan Netto, João Dutra e Cida, Antonio Donizete e Elza,

Gustavo e Toinha juntamente com oPadre Borges, C.Ss.R., convidam você e

sua família para participarem da Festa emLouvor a Senhora do Rosário – Urutaí/GO

Divulgação

5GOIÂNIA | OUTUBRO 2018Testemunhas do Redentor

Fotos: Arquivo

ANIVERSARIANTES

07/10 Pe. Rogério Gomes (44)Cons. Geral - Roma

03/10 Pe. Paim (70)São Sebastião/DF

01/10 Pe. Casildo (69) Uirapuru-GO

10/10 Pe. José Batista (70)Trindade/Paróquia

05/10 Pe. Elias (32) Brasília/DF

10/10 Ir. Sebastião (73) Rio Verde-GO

12/10 Fr. Francyel (28)Juniorista

Trindade terá o maior sino do mundo

O maior sino do mundo está pronto para ser enviado ao Brasil. Fabricado em Cracóvia, na

Polônia, ganhou o nome de “Vox Patris” (Voz do Pai). A peça será instalada no novo Santuário do Divino Pai Eterno que está sendo construído em Trindade/GO. Feito de estanho e cobre, o sino será ativado por quatro motores. O maior desafio agora é seu transporte para o Brasil. A viagem de navio com a peça deve durar aproximadamente um ano. O sino de Trindade vai desbancar o atual maior do mundo que está em Gotemba, no Japão. Mede 4 metros de altura e 4,5 metros de diâmetro, pesando 55 toneladas.

Para o presidente da empresa responsável pelo sino, Jacek Winiarczyk, foi uma honra e um desafio participar deste projeto. “Para nossos funcionários foi um projeto de grande interesse. Nunca participamos, até agora, de um projeto tão fantástico e com essa importância em nível mundial. Não é algo comum e normal, fazer uma peça de mais de 50 toneladas!”, destaca.

O sino ficará no campanário do novo Santuário que terá 100 metros de altura, e além do “Vox Patris”, abrigará outros 70 sinos menores.

De acordo com o presidente-fundador da AFIPE, Pe. Robson de Oliveira, C.Ss.R., os sinos recordam uma tradição da Igreja desde a era medieval. “Os sinos são milenares. Um dos grandes e um dos primeiros meios de comunicação eram os sinos na idade antiga medieval, pois era uma forma de chamar as pessoas. Eles servem para elevar a nossa alma. Uma cidade que tem uma igreja com sinos é uma cidade onde as pessoas sempre se lembram de Deus”, ressalta.

Detalhes

O sino “Vox Patris” é ornamentado com ilustrações que contam a história da devoção ao Divino Pai Eterno, desde o início até os dias atuais. Além disso, a ornamentação é composta de desenhos que caracterizam espécies da flora e fauna dos biomas brasileiros. Os adornos foram feitos utilizando uma técnica chamada de “cera perdida”, que consiste num modelo de cera revestido com refratário, que é aquecido até a cera derreter para formar um molde. Com o molde pronto, o próximo passo é derramar metal líquido no espaço vazio para modelar as ilustrações.

Outro destaque do conjunto de sinos que irão compor o Novo Santuário é o chamado “Quarteto Ideal”. Um conjunto de quatro sinos, cada um ajustado com uma nota musical ideal para compor o carrilhão com os demais sinos.

Cada peça do “Quarteto Ideal” recebeu o nome de um evangelista: São Marcos, São Mateus, São Lucas e São João. A homenagem lembra como esses homens foram essenciais no anúncio do Evangelho, que levou o amor de Jesus a muitos corações. Agora, os sinos com seus nomes anunciarão as bênçãos do Pai Eterno em Trindade.

Andamento

O novo e “definitivo” Santuário está sendo construído para ser mais acolhedor e moderno para que os devotos tenham comodidade e segurança ao apresentar suas orações a Deus Pai. O local terá área de alimentação, banheiros, fraldários e fácil acesso a idosos e pessoas com algum tipo de deficiência ou limitação para que consigam transitar com facilidade, além de outras novidades. Atualmente, a obra está em fase de execução das fundações de setores específicos. “Elas são compostas de blocos de concreto armado e estacas do tipo raiz”, explica o engenheiro Kléssio Gonçalves. De acordo com o profissional, a duração desta etapa será em torno de 15 meses. (fonte: www.aredacao.com.br)

16/10 Ir. José Alves (88)Trindade/Paróquia

Majestoso sino fabricado na Polônia e que será instalado em Trindade

Batizado com o nome de Vox Patris, o sino tem quatro metros de altura, 4,5 metros de diâmetro e pesa 55 toneladas

Pe. Robson de Oliveira

18/10 Pe. Geraldo Teixeira (63) São Sebastião/DF

23/10 Pe. Wenderson (36) Jardim Goiás

16/10 Pe. Paulo Xavier (54) Vila Rica-MT

25/10 Pe. Domingos (62) Trindade/Santuário

26/10 Ir. Ueuber (28)Trindade/Paróquia

29/10 Pe. Diogo (30)Noviciado

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6 GOIÂNIA | OUTUBRO 2018Solidariedade na Missão

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Reitores e leigos em Belo Horizonte

Participantes do Encontro na Casa de Retiro São José em Belo Horizonte

O encontro promovido pela Comissão Nacional da Devoção à Mãe do Perpétuo Socorro reuniu 32 participantes para refletir sobre “devoção e ação”

Com o tema “Contemplar o ícone do amor, sendo soli-

dários para a missão no mundo ferido” e o lema: “Da devoção à ação”, reitores dos Santuários Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de todo o Brasil se re-uniram na Casa de Retiros São José, em Belo Horizonte (MG). O evento, promovido pela Comis-são Nacional da Devoção à Mãe do Perpétuo Socorro, aconteceu de 13 a 16 de setembro e contou também com a participação

constantemente convertida em ação, sempre gerando frutos na nobre missão Redentorista de evangelizar e auxiliar àqueles que mais necessitam.

O próximo encontro do grupo será em Manaus (AM), entre os dias 13 e 15 de setembro de 2019.

de leigos e representantes das obras sociais ligadas aos san-tuários.

Trinta e duas pessoas, entre consagrados e leigos, participa-ram do encontro que promoveu orações, celebrações, estudo do ícone mariano, palestras e tra-balhos em grupo no intuito de fortalecer e propagar a devo-ção à Mãe do Perpétuo Socorro. O evento teve a assessoria do Pe. José Afonso Tremba, C.Ss.R. Da Província de Goiás, estive-

ram presentes: Pe. João Otávio (reitor do Santuário Basílica de Campinas, em Goiânia, acom-panhado de dois leigos: Cristi-na Nunes e Jorge Augusto), e o Pe. Antonio Gomes da Paróquia do Lago Sul em Brasília (DF).

Em sua mensagem final, o grupo escreveu: Saímos daqui fortalecidos na devoção à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Voltamos para as nossas comu-nidades com uma valiosa baga-gem a ser compartilhada com

todos os nossos irmãos e irmãs. Deixamos Belo Horizonte com a certeza de que a nossa devo-ção precisa ser concretamente e

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Grupo em frente à Igreja Santo Afonso no Centro de Belo Horizonte

No dia 1º de setembro, a Paróquia Nossa Se-

nhora de Lourdes, na Nova Vila, celebrou a festa de sua padroeira e também o encerramento do Ano Jubi-lar: 60 anos da criação da paróquia. Os festejos foram preparados por um tríduo.

Procurou-se deixar al-guns legados do jubileu: Paróquia Comunidade de Comunidades: Santa Luzia, São José, Santos Reis, São João XXIII, Nossa Senhora do Caminho e Nossa Senho-ra de Lourdes, a mãe.

Legados sociais: aten-dimento aos necessitados: sexta básica, roupas (ba-zar), assessorias jurídicas (trabalhista e matrimo-nial), cursos de crochê, cor-te e costura, música, caratê e taekwondo, Narcóticos Anônimos, Alcoólicos Anô-nimos, psicologia (atendi-

NOVA VILA: JUBILEU DE 60 ANOS

Pe. Éverson, pároco da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes

mento), acupuntura, “amigos do peso”, ioga...

Legados pastorais: Liturgia, Ministros da Palavra, Ministros da Eucaristia, Catequese, Terço dos Homens (3 grupos), Pastoral do Dízimo, ECC. Fica ainda o so-nho de uma missão com a “JUMI-RE”, principalmente nos prédios.

Legados “físicos”: recuperou--se o telhado, livrando a igreja de infiltração. Foram assinados contratos para a cobertura do Salão Paroquial, legalizando conforme normas da prefeitura. Também está pronto projeto de se fazer uma capela da reconci-liação com duas salas de atendi-mento e aconselhamento.

É isso que “tiro de cabeça”. Lembro que o pároco é o padre Éverson de Faria Melo, que embo-ra com pneumonia simples não se ausentou e continuou o traba-lho com o tratamento médico. E viva Nossa Senhora de Lourdes! (informou: Pe. José Zamuner, C.Ss.R.)

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7GOIÂNIA | OUTUBRO 2018Num mundo ferido

Nova Xavantina

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Danilo Eduardo

Levar a palavra de Deus aos nos-sos irmãos e promover a cultura

de paz entre os povos é questão de amor, fé e solidariedade. E foi com este espírito solidário, exercendo o carisma redentorista, olhando para os mais necessitados, que cerca de 135 voluntários de Goiânia, Trin-dade e Abadia de Goiás saíram em missão nas ruas de Abadia.

Para iniciar o dia cheios do Espírito Santo, os voluntários participaram da Santa Missa presidida pelo pároco Pe. Diogo e concelebrada por Pe. Reinaldo Martins, Pe. Wenderson Silva, com participação diaconal do José Ro-naldo. Divididos em 14 grupos, os missionários bateram de porta em porta, do centro à periferia, levan-

O redentorista Pe. Macedo, além das atividades paroquiais e do Santuário em Nova Xavantina/MT, desenvolve também um

trabalho de conscientização e de promoção humana ensinando e construindo fossas sépticas. Ele falou da sua atividade: “Essa fossa séptica (foto) foi montada na residência do Márcio e Marli em Nova Canaã do Leste, que é uma comunidade rural distante 56 km da cidade. Pretendemos fazer outras, pois já há mais gen-te interessada. Cada fossa séptica fica aproximadamente mil e seiscentos reais. As caixas de mil litros são de fibra para resistir ao calor. Fazemos tudo isso em sistema de mutirão. Seguimos o esquema da EMBRAPA de São Carlos/SP”, diz o Pe. Macedo.

As fossas sépticas biodigestoras são um sistema inovador de esgoto sanitário composto por três caixas coletoras com 1.000 litros cada uma. Ficam enterradas no solo e funcionam conec-tadas exclusivamente ao vaso sanitário e são interligadas entre si por tubos e conexões de PVC.

As fossas sépticas biodigestoras garantem o Saneamento Básico na área rural porque permitem o tratamento das fezes e da urina depositadas no vaso sanitário das residências rurais. Isso é feito por meio da chamada Biodigestão. Compreende um processo que utiliza esterco bovino fresco ou de outro animal ruminante, a exemplo de cabras e ovelhas, para eliminar micró-bios e bactérias dos dejetos expelidos pelo ser humano.

As fossas sépticas biodigestoras são uma excelente alter-nativa de saneamento básico na área rural e podem contribuir para o desenvolvimento local. Afinal, o sistema biodigestor tem três funções de proteção do lençol freático (água do poço ) e produz adubo orgânico de qualidade.

Solução tecnológica, de fácil instalação e custo acessível, que trata o esgoto do vaso sanitário (ou seja, somente a água com urina e fezes humanas) de forma eficiente, dimensionado para uma residência com até 5 moradores. O tratamento não gera odores desagradáveis, não procria ratos, moscas e baratas, evita contaminação do meio ambiente, gera produtividade saudável e economia em insumos na agricultura familiar.

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Pe. João Bosco e Pe. Macedo são missionários redentoristas da Província de Goiás e atuam na Paróquia São Sebastião e Santuá-rio de Nossa Senhora das Graças em Nova Xavantina/MT, aten-dendo também uma vasta zona rural.

Mais de 100 voluntários na Missão em AbadiaDivididos em 14 grupos, os missionários bateram de porta em porta, do centro à periferia, levando a boa nova

do a boa nova, fazendo orações e convidando para a Ação Social Re-dentorista que foi realizada no dia 29 de setembro.

A Ação Social ganha vida gra-ças à dedicação dos voluntários, “colocamos em prática o nosso carisma e juntos abraçamos com alegria a nossa missão que é evan-gelizar por meio das visitas”, en-fatiza a coordenadora da Ação Social, Neide Alves.

Dedicar-se ao próximo é dedi-car-se a si mesmo, é agradecer pelo dom da vida e poder compartilhar o dom que Deus lhe deu. Para os voluntários é muito mais que um ato solidário. “Eu frequento o Terço dos Homens e acho muito impor-tante atividades como a missão

já que nos chama atenção para as coisas não materiais, mas sim para o cuidado com o outro.” (San-doval Francisco, 64, voluntário de Trindade).

“A missão representa para mim a possibilidade de despertar nas pessoas os valores da religião para a família.” (Maria Alves de Mendonça (Mariquita), 70, volun-tária de Trindade). “Gratidão de-fine esta missão.” (Anita Morais, 65, moradora de Goiânia). “Sou muito tímida. Integrar a missão é uma forma de me ajudar a con-viver melhor com as pessoas. No ano que vem quero retornar ao trabalho porque gostei bastante.” (Ângela Gomes, 16, nascida no Ma-ranhão e voluntária de Trindade).

Vinte e seis Missionários Leigos Redentoristas (MLR) do Brasil

se reuniram em Trindade (GO), de 21 a 23 de setembro, para propor uma organização inicial a fim de dar continuidade aos trabalhos na dimensão da missionariedade re-dentorista. Além disso, foi possível conhecer e integrar as diversas ex-periências com MLR nas Unidades Redentoristas do Brasil e buscar uma conexão com as iniciativas da Conferência da América Latina e Caribe e do Governo Geral.

Missão compartilhada com leigosCoordenado pelo pe. Edézio

Borges, C.Ss.R., presidente da União dos Redentoristas do Brasil e responsável pelos MLR, o even-to teve como tema: “Missionários Leigos Redentoristas em sintonia com o Projeto de Reestruturação da Congregação” e lema: “Teste-munhas do Redentor, solidários para a missão em um mundo fe-rido”.

Para Paulo Alexandre (da Pro-víncia do Rio/Minas), a integração com outras unidades abriu novos

horizontes. “Foi uma experiência incrível conhecer as realidades de cada Província, através dos Mis-sionários Leigos Redentoristas, padres e irmãos. Renovou meu ar-dor missionário e alargou minha visão enquanto possibilidades de atuação. Gratidão a Santo Afonso e toda sua descendência por nos mostrar a redenção com o olhar voltado aos mais abandonados materialmente e espiritualmen-te”, afirmou o leigo.

“A Missão compartilhada com leigos, homens e mulheres, é essencial para a missão e plane-jamento apostólico da Congrega-ção hoje. No entanto, não é uma ‘prioridade apostólica como tal, mas sim um meio para realizar nossas prioridades apostólicas de forma mais eficaz”. (Comm. 1, 40) (fonte: www.provinciadorio.org.br)

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Igreja em saída8 GOIÂNIA |OUTUBRO 2018

No início deste ano foram reconhecidos os milagres

atribuídos à intercessão dos Bem--aventurados Paulo VI e Oscar Arnolfo Romero Galdámez. Poste-riormente foi comunicada a data da celebração de sua canonização, a ser presidida pelo próprio Papa Francisco no Vaticano, no domingo dia 14 de outubro de 2018.

Paulo VIBatizado com o nome de Gio-

vanni Battista Montini, Paulo VI nasceu em Concesio, Bréscia, no norte da Itália em 26 de setembro de 1897 e foi eleito Papa em 21 de junho de 1963, durante o período do Concílio Vaticano II, ao qual deu sequência com maestria e ainda ajudou que a Igreja o com-preendesse e acolhesse nos anos seguintes. Ofereceu uma extensa produção formativa para a Igreja: 12 exortações, 7 encíclicas e deze-nas de outros documentos como cartas apostólicas.

O Papa Francisco não esconde que Paulo VI é um de seus inspira-dores no seu caminho, buscando uma “Igreja em saída”, uma “Igre-ja sinodal”, ou seja, que caminha junto, Igreja que vive os sinais dos tempos sem falsos otimismos, mas sem se fechar em si mesma, mais companheira de viagem do que fria protetora. O jeito de ser Igreja hoje tem muito de Paulo VI.

Mais dois santos para a Igreja

Na homilia de beatificação de Paulo VI, em 19 de outubro de 2014, o Papa Francisco disse que “enquanto se perfilava uma sociedade secularizada e hostil, ele soube pilotar com clarividente sabedoria, e às vezes em solidão, a barca de Pedro, sem nunca perder a alegria e a confiança no Senhor”.

Na mesma ocasião Francisco manifestou sua gratidão a ele: “A respeito deste grande Papa, deste cristão corajoso, deste apóstolo incansável, diante de Deus hoje só podemos dizer uma palavra tão simples como sincera e impor-tante: Obrigado! Obrigado, nosso querido e amado Papa Paulo VI! Obrigado pelo teu humilde e pro-fético testemunho de amor a Cristo e à sua Igreja!”.

Papa Paulo VI, governou a Igreja de junho de 1963 até 06 de agosto de 1978. Escolheu o nome ‘Paulo’, para indicar que tinha uma missão mundial renovada de propagar a mensagem de Cristo, inspirada no apóstolo dos gentios.

Foi o primeiro Papa a fazer viagens internacionais, tendo vi-sitado Terra Santa, Colômbia, EUA, Índia, Portugal, Turquia, Filipinas e Austrália, dentre outros.

Dom Oscar Romero O bem-aventurado Oscar Ar-

nolfo Romero Galdámez, Arcebispo de San Salvador e mártir, é conhe-

cido como ‘Bispo dos Pobres’. Nas-ceu em Ciudad Barrios, El Salvador, em 15 de agosto de 1917.

Generoso, visitava os doentes, lecionava nas escolas, foi capelão do presídio. Na época, os pobres da região faziam fila na porta da casa paroquial, onde recebiam ajuda. Em 1977, ele foi nomeado arce-bispo de El Salvador, chegando à capital com fama de conservador. Nessa época o país vivia grandes conflitos.

Dom Romero foi assassinado na capital salvadorenha em 24 de março de 1980 por um franco-a-tirador do exército salvadorenho, enquanto celebrava uma missa no Hospital da Divina Providência, na capital.

O Papa Francisco, na ocasião da beatificação de Dom Romero em 23 de maio de 2015, recordou o legado do futuro santo: “Em tempos de convivência difícil, Dom Romero soube guiar, defender e proteger o seu rebanho, perma-necendo fiel ao Evangelho e em comunhão com a Igreja inteira. O seu ministério distinguiu-se por uma atenção especial aos mais pobres e aos marginalizados. E no momento da sua morte, enquanto celebrava o Santo Sacrifício do amor e da reconciliação, recebeu a graça de se identificar plenamente com Aquele que entregou a vida pelas suas ovelhas”.

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Visitando Cuban Pe. João Bosco de Deus Missionário Redentorista

Estive dos dias 28/07 a 08/08 em Cuba. Fui com duas amigas, aqui da paróquia, visitar a família do nosso amigo Osmaydes

que é médico cubano e atende aqui em Nova Xavantina/MT pelo projeto ‘Mais Médico’.

Foram dias de muita reflexão! Ficamos na casa da família do médico numa pequena cidadezinha chamada San Luiz que fica próxima à grande cidade de Santiago de Cuba. Foram dias de verdadeira missão redentorista. Família muito simples que vai dormir na sala para ceder quartos para os visitantes. Famílias que nos encontraram e receberam com muita alegria e entu-siasmo. Realidade de muita simplicidade e ao mesmo tempo um povo festivo e muito alegre.

Alguns pontos me deixaram impressionado: – Estruturas antigas e ultrapassadas nas casas e meios de

transporte.– Certa restrição em relação a alimentação. Não passam fome

e não têm miséria; mas eles não têm a variedade e a oferta que temos, mas não têm o desperdício que fazemos também.

– A seriedade e a presteza com que assumem suas funções na sociedade.

– A segurança com que se pode andar pelas ruas e cidades sem violência.

– A grande defesa do governo e do regime em que vivem por parte da sociedade.

– A forma intensa com que tratam e reverenciam seus heróis nacionais.

– O grande número de pessoas de religião africana que convi-vem em comum com a igreja católica. Eles andam todo de branco pelas ruas.

– Os lugares de culto católico voltando a abrir suas portas; co-munidades sendo refeitas. Santuários bonitos e movimenta-dos. Povo muito devoto. Cheio de crenças! Mas ainda distan-tes das igrejas... voltando aos poucos.

– Povo muito trabalhador. O trabalho é algo que está na “alma” dos cubanos.

– Por último destaco a humildade e simplicidade do povo cubano ao mesmo tempo com semblante firme e soberanos naquilo que desempenham. No dia de Santo Afonso (01/08) participei da missa no San-

tuário de Nossa Senhora da Caridade do Cobre - Padroeira de Cuba. E na missa o padre diocesano exaltou muito bem Santo Afonso e os redentoristas sem saber que ali tinha um redentoris-ta presente entre o povo.

Agradeço a Deus por ter me dado essa oportunidade de via-gem, bem como a minha comunidade redentorista na pessoa do Pe. Macedo que me incentivou a ir quando eu estava em dúvidas se iria ou não. Foi um verdadeiro retiro espiritual e me levou a indagar várias questões desde pessoais até institucionais. Me fez pensar mais em minha missão e complementar aquilo que vivi em Scala por ocasião da peregrinação Afonsiana de 2017. Foram dias de olhar a missão e ouvir a voz do Cristo sempre jovem que diz: é preciso “Continuar o Redentor”.

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No último fim de semana de agosto, o Papa Francisco visitou a Irlanda por ocasião do Encontro Mundial das Famílias em Dublin

Em Cuba, nas pequenas cidades, ainda são utilizadas carroças/charretes para meio de transporte

O Papa Paulo VI e o Bispo Dom Oscar Romero serão declarados santos pela Igreja Católica no domingo, dia 14 de outubro

9GOIÂNIA | OUTUBRO 2018Igreja em saída

Fone: (62) 3295-1497

Av. Castelo Branco, 5.478Bairro Ipiranga – Goiânia-GO

• Adriana Variedade Rua Mandaguari - Qd. 37 - Lt. 16 Jd. Marista | Tel.: 3294-0120• Drogaria Popular Disk Remédios 3577-3077 | 3294-5752• Agro-Maciel Av. Pres. Vargas Qd. 30 - Lt. 04 Tel.: 3577-3025

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A Congregação do Santíssimo Redentor, através da Scala Editora, lhe oferece mensalmente o Rapidinho relatando a Ação Pastoral dos Re-dentoristas de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal. Agradecemos os colabora-dores, abaixo relacionados, que ajudam no custeio das edições.

Maria Bárbara Duarte (in memoriam), Dr. Hélio Seixo de Britto (in memoriam), Helinho de Brito e Myrian - Setor Sul, Flávio Ivo Bezerra e Maria Alice - St. Marista,Ronaldo de Brito e Mª das Dores - St. Bueno, Família Nunes - Jardim América, Francimar Maia - Setor Bueno,Dediher e Irene - Campinas,Eurico Almeida de Britto - Setor Central,Maria Clemente de Oliveira - Setor Bueno, Geraldo Magela e Eunice - Setor São José, Kalil - Setor Campinas, Pe. Guilherme Contart - Palmelo-GO,Maria José e Hermando Lisier - Sorocaba-SP, Pedro Evangelista de Lima - St. Maysa I, Antônio João Thozzi - São Paulo, Antônia R. de Oliveira - St. Castelo Branco, Divino Felício - Jd. Marista, Demerval Cândido - Res. Araguaia, Geraldo Clarindo Caldas - Setor Oeste, Joventina Alkmim - Aparecida de Goiânia, Tereza Gonçalves - Piracanjuba-GO, Anna Mancila Madeira - Caldas Novas-GO,Maria Luiza Costa - Goiânia-GO,Celsa / Cláudia Sipaúba - Setor Oeste,Vilma Trevisan Ricardo - Tietê-SP,Maria do Carmo - Tietê-SP, Clara Melo Vaz - Tietê-SP,Maria José F. Lopes - Tietê-SP, Família Brandolise - Tietê-SP.

Banco do Brasil nos dois últimos meses até o fechamento desta edição.Agência: 4864-X Conta Corrente: 21.081-1(Antônio M. Brandolize)

02/08 transferência agendada ...R$ 150,0006/08 transferência periódica ....R$ 10,0013/08 depósito online ..................R$ 40,0030/08 depósito online ..................R$ 40,0003/09 crédito em conta ...............R$ 400,0003/09 transferência agendada ...R$ 150,0006/09 transferência periódica ....R$ 10,0017/09 depósito online ..................R$ 40,0026/09 depósito online ..................R$ 101,00

DEUS LHES PAGUEDivulgação

CANTINHOMIRIM

Depósitos

Carlos Alexandre Júnior - St. Oeste;Isabele Pereira Ferreira - St. Oeste; Matheus Pereira do Prado - St. Oeste; Guilherme Salera Bezerra - St. Marista; Artur S. Brito Bezerra Oliveira - Brasília-DF; Luiza Seixo de B. B. Oliveira - Brasília-DF; Felipe Quieregati - St. Marista;Flávio Q. S. Britto Bezerra - St. Marista;Stéphanie Q. S. B. Bezerra - St. Marista; Laís Salera S. de Britto Bezerra - St. MaristaAmanda Olinto O. Guimarães - St. Campinas;Renato Xavier de C. Nunes - St. Campinas

COLABORADORESJuventude na revolução da ternura

O Sínodo dos Bispos dedicado à juventu-de, com o tema “Os jovens, a fé e o dis-

cernimento vocacional”, começou na quar-ta-feira, dia 3 de outubro, no Vaticano, para dar voz às experiências vividas pelos jovens em diferentes partes do mundo e também para analisar seus problemas atuais. À frente do Sínodo está o Papa Francisco tão estimado pela juventude atual, pois sempre se refere aos jovens com carinho e esperan-ça. Quando convocou o Sínodo dos Jovens o papa afirmou: “Não tenhais medo de es-cutar o Espírito que vos sugere escolhas ou-sadas”.

Ainda no mês passado, em sua viagem apostólica pela Lituânia, Francisco se diri-gindo aos jovens dizia que “seguir Jesus é uma aventura apaixonante que enche de significado a nossa vida, faz-nos sentir par-te de uma comunidade que nos encoraja e acompanha, compromete-nos no serviço. Queridos jovens, vale a pena seguir Cristo, não tenhamos medo de participar na revo-lução a que Ele nos convida: a revolução da ternura.”

Brasil e o SínodoA Igreja no Brasil e no mundo se prepa-

rou para acolher o Sínodo dos jovens. Mui-tos passos foram dados, encontros, refle-xões, documentos preparatórios, inclusive uma jornada especial com jovens do mun-do inteiro no Vaticano. Dom Vilsom Basso, Presidente da Comissão Episcopal para a Juventude, recorda momentos importantes deste caminho:

No dia 13 de janeiro de 2017, o Papa Fran-cisco anunciou o Sínodo dos Bispos. Logo em

seguida, as edições CNBB publicaram o Do-cumento Preparatório para o Sínodo.

Dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, e dom Vilsom Basso enviaram duas cartas aos irmãos bispos a respeito do questionário preparatório a ser res-pondido nas arquidioceses, dioceses e pre-lazias.

O Card. Dom Sérgio da Rocha, Relator Geral do Sínodo, nas reuniões do Conselho Permanente da CNBB e na Assembleia Geral da CNBB foi a pessoa encarregada da temá-tica do Sínodo.

Em março de 2017, na reunião dos bis-pos e padres referenciais regionais da ju-ventude, foi distribuído, estudado e enca-minhado para os regionais o Documento Preparatório para o Sínodo dos Bispos.

Quase 200 dioceses responderam o ques-tionário preparatório. E em outubro de 2017, a comissão de síntese dos questioná-rios entregou ao Secretário Geral da CNBB a síntese final do Questionário Preparatório para o Sínodo, e a CNBB enviou à Comissão do Sínodo.

Uma das novidades deste sínodo foi a possibilidade de responder ao questionário preparatório diretamente no Site do Sínodo. Mais de 15 mil jovens do Brasil e do mundo enviaram respostas ao questionário.

Em março de 2018, aconteceu em Roma um Pré-Sínodo com centenas de jovens re-presentantes de 130 países, inclusive com a presença do próprio Papa Francisco. Dele participaram seis jovens do Brasil, entre eles a trindadense Ariany de Oliveira Leite, do Projeto COMPROMISSO, membro da Co-missão Nacional da Juventude Redentorista (JUMIRE) e da Pastoral Juvenil da CNBB.

Em abril, na assembleia geral da CNBB foram eleitos os delegados da CNBB para o sínodo. Cinco bispos do Brasil estão partici-pando: Card. Dom Sérgio da Rocha, Arcebis-po de Brasília, Relator Geral do Sínodo, Dom Jaime Spengler, OFM, Arcebispo de Porto Alegre; Dom Eduardo Pinheiro, SDB, Bispo de Jaboticabal; Dom Gilson Andrade da Silva, Bispo Coadjutor de Duque de Caxias e Dom Vilsom Basso, SCJ, Bispo de Imperatriz-MA.

Durante todo este tempo, o site www.jovensconectados.org.br trabalhou constan-temente a divulgação e o estímulo à partici-pação da juventude.

Foram muitos os artigos em revistas, co-lunas, entrevistas em TVs católicas e rádios, conversando, debatendo e escrevendo sobre o sínodo dos jovens, material feito pela Co-missão Episcopal, pela coordenação nacional de jovens e pelos jovens que participaram da Reunião Pré-sinodal realizada em Roma.

Foram preparadas também atividades para o pós-sínodo, trabalhando as expec-tativas e esperanças das decisões que Papa Francisco deverá publicar. (fonte: www.jo-

vensconectados.org.br)

O Sínodo dos Jovens é uma novidade e uma necessidade.

Redentoristas no SínodoA Assessoria de Imprensa da Santa Sé publicou a lista de participantes da XV

Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que se realiza de 3 a 28 de outubro de 2018, com o tema: “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. Entre os participantes estão os seguintes confrades redentoristas: n Padre Michael Brehl, Superior Geral n Cardeal Joseph Tobin, Arcebispo de Newark n Mons. Ralph Heskett, Bispo de Hallam (Inglaterra) n Monsenhor Bryan J. Bayda, Bispo de Saskatoon dos Ucranianos n Pe. Sabatino Majorano, C.SS.R., professor emérito da Academia Alfosiana

Desejamos a nossos confrades um bom trabalho, unidos em oração a Santo Afonso pelo resultado deste importante evento da Igreja. (fonte: Scala News)

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Diocese de Anápolis promove Congresso Catequético

10 GOIÂNIA | OUTUBRO 2018Mídia Redentora

CATEQUESE

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A Comissão de Catequese da Diocese de Anápolis/GO promoveu no último dia 30 de setembro o primeiro Congresso Diocesano de

Catequese. O evento contou com a presença do assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a formação Bíblico-catequética da CNBB, padre Antônio Marcos Depizolli, e da coordenadora da Iniciação Cristã na Arquidiocese do Rio de Janeiro, Irmã Lúcia Imaculada.

O Congresso teve a presença de cerca de 500 pessoas, já que cada paróquia enviou 10 delegados de iniciação cristã. Todos tiveram a oportunidade de um aprofundamento no estudo do documento n. 107 da CNBB (“Iniciação à vida cristã: itinerário para formar discípulos missionários”). Os conferencistas compartilharam

sua participação no Congresso Internacional de Catequese, realizado de 20 a 23 de setembro em Roma, cujo tema foi “O Catequista, Testemunha do Mistério”.

A programação incluiu a realização de 16 oficinas, com temas variados: música, dobradura, uso de fantoches e jogos, perseverança, comunicação, material didático entre outros. A Scala Editora esteve presente no evento, apresentando os materiais da coleção “Itinerário Catequético conforme as idades”, e realizou sorteio de brindes para os participantes.

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EM MISSÃO

Para a Missão do Redentor – Um caminho de formação integral

A família redentorista é chamada a

“continuar a presença de Cristo e sua missão de redenção no mundo” (Const. 23). Neste livro, o missionário redentorista Pe. Pedro Paulo Dal Bó apresenta um convite para uma caminhada, articulando dimensões importantes para a vocação redentorista:

o encontro pessoal com o Redentor, a experiência carismática de Santo Afonso e nossa formação pessoal.

Formato: 13,5 x 20,5 cmPáginas: 192 | R$ 24,90

Copiosa Redenção – Introdução à Espiritualidade de Santo Afonso

Este livro, dividido em duas partes,

traz num primeiro momento “A oração de Afonso”, oferecendo uma visão passo a passo das características do método de oração mental do fundador da Congregação Redentorista. E num segundo momento, intitulado de “As obras clássicas de Afonso”,

examina em ordem cronológica de publicação alguns dos mais importantes tratados espirituais e obras devocionais escritas por este grande santo e Doutor da Igreja. Um trabalho do missionário redentorista Pe. Denis Billy, da Província de Baltimore, nos Estados Unidos.

Formato: 14 x 21 cmPáginas: 200 | R$ 25,00

São João Neumann – Vida, escritos e espiritualidade

Um livro que convida a acompanhar a

vida do primeiro santo dos Estados Unidos, São João Neumann, ao longo de sua caminhada de fiel discípulo. Ele é um modelo para nós, pois fez coisas simples de uma forma extraordinária. O livro conta sua vida, desde os primeiros anos até sua morte, quando

era bispo de Filadélfia, além de trazer documentos históricos para melhor compreendermos sua história e espiritualidade. Escrito pelo missionário redentorista norte-americano, Pe. Richard Boever.

Formato: 15,5 x 21,5 cmPáginas: 312 | R$ 25,00

11GOIÂNIA | OUTUBRO 2018Atualidades

A política e a esperançaMuitos de nós ainda têm uma visão triste da política. E não

faltam motivos, já que há homens e mulheres que entraram nesta seara com a intenção errada. Podem até fazer o bem e a justiça – o que é mera obrigação, mas obtendo ao mesmo tempo vantagens pessoais que sempre são ilícitas, já que elas são conse-guidas indevidamente do que seria bem comum. Construir um hospital é algo bom, uma obrigação. Mas superfaturar a obra para obter vantagem pessoal, é crime, é pecado.

São João Paulo II já dizia que aos homens e mulheres de hoje “compete animar, com espírito cristão, as realidades temporais, e testemunhar, nesse campo, que são colaboradores da paz e da justiça”. (Sollicitudo rei socialis, 47). Ou seja, os cristãos devem empenhar-se na política, na sociedade, na economia, mas com espírito do Evangelho, do amor, da verdade e da justiça. Jamais com outras intenções.

Mas o que fazer quando a máquina pública e estatal está viciada? É o que temos em nosso país. Parece que as coisas não funcionam sem a propina aqui e ali, ou sem acordos políticos em prol dos interesses deste ou daquele grupo. Acordos que, muitas vezes, estão acima dos interesses do país, e especialmente das pessoas mais pobres.

E tal cenário pode desmotivar o cristão a cumprir a sua missão na sociedade. Daí, é preciso recordar uma das virtudes teologais de nosso caminho cristão: a esperança. Dizia Santo Agostinho: “Esperar significa crer na aventura do amor, ter confiança nas pessoas, dar o salto no incerto e abandonar-se a Deus totalmente”.

É preciso acreditar, contra toda tentação de desespero, que as coisas podem ser diferentes. Nós podemos renovar a política, mas não será de uma hora para a outra. Exige de nós tempo, dedicação, e uma nova visão do que é viver em sociedade e promover o bem comum.

Eu creio que as coisas podem mudar, mas não será na varinha mágica. O caminho é difícil, e exige muito de nós. Ainda bem que o ditado diz que a última a morrer é a esperança. Por isso, sigamos com ela!

“Enviados para testemunhar o Evangelho da Paz” é o tema deste mês missionário 2018. Que os cristãos possam ser na so-ciedade elemento para acalmar os ânimos, e não incendiários.

A tensão do período eleitoral incentivada por quem devia acalmar os ânimos. Candidatos e até o Poder Judiciário não ajudaram em nada nesta hora. O bom exemplo veio das ruas, com manifestações pacíficas e democráticas.

Os agentes da Pastoral da Comu-nicação (Pascom) contam com

um instrumento prático sobre o trabalho de comunicação na Igreja. O Guia de Implantação da Pasto-ral da Comunicação é um subsídio preparado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e está disponível por meio da editora Edições CNBB.

“O Guia de Implantação é um subsídio que se propõe às novas lideranças convocadas para o tra-

balho da comunicação cristã. Serve também aos grupos que já estão na ‘lida comunicacional’ há mais tempo, para que se aprofundem na compreensão e no exercício da mis-são que exercem”, explica o arcebis-po de Diamantina (MG) e presidente da Comissão para a Comunicação da CNBB, dom Darci José Nicioli.

O material incentiva o enfrenta-mento dos desafios que se impõem aos comunicadores da Igreja. Apre-senta uma ajuda teórica e prática na implantação e consolidação da

Pascom, pois foi construído a partir de uma experiência prática realiza-da na arquidiocese de Diamantina.

Dividido em cinco partes, fun-damentado nos 4 eixos da Pascom (Formação, Articulação, Produção e Espiritualidade), o Guia possui um capítulo que destaca a trans-versalidade da pastoral. “Neste sentido, deseja fazer com que a Pascom possa, muito mais que registrar e divulgar eventos, cola-borar com uma política de comu-nicação na paróquia, colocando-se a serviço das demais pastorais”,

explica o coordenador da Pascom no Regional Centro-Oeste da CNBB, Irmão Diego Joaquim.

O método de im-plantação propõe quatro passos: conhecer a realidade, por meio de pesquisa; sensibilização, que é o diálogo com as demais pastorais, com ênfase na escuta e solicitu-de; formação teórica e prática dos agentes da Pascom; e manutenção, que consiste na elaboração de um projeto pastoral e execução das ta-refas. “Desta forma, o Guia se tor-na útil não apenas para os grupos que estão começando, mas também para a renovação das equipes de Pascom”, conclui o religioso.

PASCOM: uma pastoral para as pastorais

Reprodução

12 GOIÂNIA | OUTUBRO 2018Rafapédia

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PE. RAFAEL VIEIRA SILVA, C.SS.R.

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SSENSATEZ. Fernando Henrique Cardoso, chamado de FHC, antes de ser um personagem ligado a um partido político foi conhecido e ad-mirado como sociólogo e como professor universitário. Intelectual sofisticado, ele lecionou em universidades indiscutivelmente pres-tigiosas no mundo: Sourbone, de Paris, Stanford, nos Estados Uni-dos e Cambridge, na Inglaterra. No atual processo de campanhas eleitorais e com a polarização estabelecida, FHC divulgou carta aos brasileiros fazendo um chamado à sensatez. Para ele, “ou se busca a coesão política, com coragem para falar o que já se sabe e a sensatez para juntar os mais capazes para evitar que o barco naufrague, ou o remendo eleitoral da escolha de um salvador da Pátria ou de um demagogo, mesmo que bem-intencionado, nos levará ao aprofunda-mento da crise econômica, social e política”. O ex-presidente acres-centa: “Ainda há tempo para deter a marcha da insensatez. Como nas Diretas-já, não é o partidarismo, nem muito menos o persona-lismo, que devolverá rumo ao desenvolvimento social e econômico.”

SOLIDARIEDADE. Ser solidário é colocar-se no lugar do outro e sen-tir, com ele, a mesma dor que ele sente. É algo muito perto da com-paixão no sentido bíblico. Jesus nos deu exemplo desse tipo de soli-dariedade e nos ensinou a fazer a mesma coisa. Engana-se quem pensa que solidariedade seja algo parecido com a caridade piedosa com a qual se dispensa alguns centavos para os sofredores e depois toca a vida na fartura. Solidarizar-se é colocar-se ao lado, assumir a mesma luta, enfrentar os mesmos desafios do outro. O solidário é alguém que mergulha em uma realidade que não é diretamente sua. Eu amo o trabalho de organizações humanitárias. É pura soli-dariedade. Eu peço a permissão para falar de uma organização que sei apenas o nome, mas me parece interessante. Trata-se do projeto “Fraternidade sem fronteiras”. Encontrei-a num depoimento dado num vídeo que viralizou nas redes sociais no qual os personagens principais são o Alok, o DJ goiano que conquistou o mundo, e uma senhora cega africana. Vi sinais de solidariedade verdadeira na his-tória que eles contam.

SUTILEZA. Em tempos de estupidez política, quando parece ganhar campo a defesa do armamento, do desprezo pelas mulheres e da dis-criminação das minorias no Brasil, é quase inútil falar de sutilezas. Tudo é, assustadoramente, explícito, grosseiro, ríspido, áspero. Tudo tão longe da singularidade da alma humana que é sutil, delicada. A sutileza aconselha a todos nós assumirmos caminhos diferentes do cenário político deste mês de outubro de 2018: pede que tenhamos habilidade para falar das realidades humanas reconhecendo que nem tudo é preto ou branco. Há tonalidades nas cores. Cada ser hu-mano é um mundo complexo e que merece todo cuidado. A realidade social está marcada por essa complexidade de cada ser humano e, por isso, não se pode tratá-la aos pontapés. Ser sutil é descomplicar as coisas, cultivar a simplicidade e a discrição. Boas maneiras no falar, no andar, na ocupação dos espaços e das conversas. A sutileza nos pede para sermos atenciosos, jeitosos uns com os outros.

TTEMPERANÇA. Um dos apresentadores que mais acompanho na programação do Rádio dedicado ao jornalismo é o jornalista Car-los Alberto Sardenberg, que faz um balanço dos principais fatos da manhã no meio do dia no programa “CBN Brasil”. Quase todos os dias, eu ouço seus comentários. Sinto-o bem distante do que penso e do que quero para a política e a economia, mas encontro competência no modo como ele realiza o nosso ofício de jornalis-tas. Todas as sextas-feiras, ele salpica as notícias e comentários do programa perguntando aos ouvintes se o fim de semana será de temperança ou de “pé na jaca”. Acho divertido. As pessoas têm respostas muito interessantes, mas quando dizem que será de temperança, invariavelmente querem dizer que passarão o sá-bado e o domingo exercitando autodomínio. Em geral, a turma da temperança é aquela que vai trabalhar enquanto os do “pé na jaca” vão se entregar ao ócio. Não se pode esquecer, no entanto, que aqueles que passam na temperança têm senhorio de si, têm maior controle sobre a vida e, claro, têm melhores condições para não chegar na segunda-feira com dor de cabeça.

TERAPIA. Um tempo na minha vida, frequentei uma Sociedade de Psicanálise. Passei quatro anos estudando as teorias do Dr. Sig-mund Freud e de seus dissidentes, pois se tratava de uma escola eclética. Fiz análise por muitos anos. Nos últimos meses, por cau-sa do quadro de transtorno que tem tirado o brilho das minhas manhãs, voltei a fazer terapia. Tive uma sorte grande. Encontrei um analista que é discípulo de Carl Gustav Jung. Ele ajuda a gen-te a fazer um caminho muito interessante. Tenho tido excelentes possibilidades de elaboração de emoções, vivências, pensamentos e comportamentos que fui adquirindo com o passar do tempo e me fazem sofrer. Terapia é o mesmo que tratamento. O analista que me atende diz que se trata de uma tarefa que não deve se reduzir ao tempo que passo no consultório dele. A terapia psico-lógica é, nesse sentido, igual a medicamentosa: a gente se trata o tempo todo. Recomendo a quem tiver a oportunidade para se en-tender melhor e achar caminhos de libertação das nossas dores.

TRANSCENDÊNCIA. No finalzinho de mês passado, dia 29, a Igreja celebrou a festa dos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael. Eu acho o meu onomástico maravilhoso. O Arcanjo Rafael é um simpático. Gosto de tudo que tem a ver com o significado do seu nome e da sua atuação. Papa Francisco, no dia dos Arcanjos, disse algo muito interessante. Ele disse que os anjos são a nossa porta da transcendência. E acrescentou: “Existe o perigo de não caminhar. E quantas pessoas se estabelecem e não caminham, e toda a vida ficam paradas, sem se mover, sem fazer nada. É um perigo. Como aquele homem do Evangelho que tinha medo de investir o talento. O enterrou e pensou: ‘Eu estou em paz, es-tou tranquilo. Não poderei cometer um erro. Assim não arrisco’. E muitas pessoas não sabem como caminhar ou têm medo de arriscar e param. Mas nós sabemos que a regra é que quem fica parado na vida, acaba por se corromper. Como a água: quando a água está ali parada, chegam os mosquitos, depositam ovos e tudo se corrompe. Tudo. O Anjo nos ajuda, nos leva a caminhar”.