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José Lucas de Barros
O meu destino de amor
me pôs no rol dos felizes:
fez-me nascer trovador
no mais belo dos países.
José Lucas de Barros nasceu no município de Condado, na Paraíba, em 12 de março de 1939, mas registrou-se civilmente em Serra Negra-RN, terra de seus pais.
Trabalhou no campo, no comércio, no Banco do Brasil e, finalmente, exerce a advocacia, tem atividades literárias, sociais e religiosas.
É advogado, poeta, trovador e pesquisador de literatura popular. José Lucas escreveu seus primeiros versos na adolescência e é, hoje, nome conhecido e
admirado no mundo trovista. Escreve poesia em suas variadas modalidades, destacando-se em trovas e cordel. Suas criações primam pela inspiração e criatividade.
Publicou em 1973, um livro de trovas, intitulado ”Cantigas do meu Destino”. Em 1985, o livro “Caminhada” com lindos conjuntos de trovas, sonetos, glosas e poemas de
forma livre. Foi professor de Português e Literatura por dez anos.
3
Participa em “O TROVADOR”, Órgão Oficial da Academia de Trovas do Rio Grande do Norte, com
a coluna: “Questões Simples de Linguagem”. Entidades a que pertence:
Academia de Trovas do Rio Grande do Norte Associação Estadual de Poetas Populares – RN
Academia Curraisnovence de Letras União Brasileira de Trovadores, seção de Natal/RN,
Instituto Cultural do Oeste Potiguar, Membro da Academia Parnaminense de Letras.
Obras Publicadas:
1 – Cantigas do meu Destino (Trovas), 2 – Repentes e Desafios (Pesquisa de Literatura Popular), .
3 – Caminhada (Poesias), 4 – Diálogo em Trovas I (parceria com Delcy Canalles). 5 – Diálogo em Trovas II (idem),
6 – iálogo em Trovas III (Idem). 7 – Quando Dois Rios se Encontram (Diálogo em sextilhas c/Delcy Canalles),
8 – Do Potengi ao Guaíba (Diálogo em Setilhas c/Delcy Canalles). 9 – Dois Poetas em Setilhas (Diálogo em Setilhas c/Ademar Macedo),
10 – Um Rojão em Sextilha Agalopada (com Ademar Macedo e Francisco Garcia de Araújo), 11 – Distâncias Que Se Aproximam (sextilhas e trovas em parceria com Delcy Canalles,
12 – Sexteto em Sextilhas (com A.A. de Assis, Ademar Macedo, Delcy Canalles, Francisco Garcia de Araújo e Gislaine Canales),
13 – No Balanço da Canoa (Trovas e Sonetilhos).
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14 – Peleja em Martelo Agalopada (com Prof. Garcia)
Os diálogos poéticos foram feitos todos pela Internet. Há mais quatro em andamento e outros planejados.
15 – Resumo Biográfico do Mons. Lucas Batista (Cordel).
Além de outros trabalhos inéditos. É também letrista em cerca de 20 músicas, com vários parceiros.
Zé Lucas,como é conhecido, em seu livro Repentes e Desafios conta que o falecido Belarmino de França foi contratado para uma cantoria no município de Pombal (Triângulo), com a garantia do
transporte de volta. Na hora da viagem o dono de casa ofereceu-lhe a garupa de um jumento. Diante da situação desanimadora, alguém gritou: "Jumento não tem garupa". Belarmino, instigado pelos
presentes, improvisou:
Segundo o que está escrito, Jumento por garantia, Levou Jesus e Maria
De Belém para o Egito; Não é um animal bonito,
Mas, no trabalho, se ocupa; Se ele der uma upa,
Bota o sujeito no chão... E eu não sei por qual razão
Jumento não tem garupa. Fontes:
http://www.avspe.eti.br/biografia2010/JoseLucasDeBarros.htm http://uniaocultural.blogspot.com/2011/01/no-universo-da-trova-delcy-canalles.html
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A ciência, sem suspeita, será no mundo aplaudida
se a clonagem só for feita em benefício da vida.
A esmola às vezes se "enfeita"
com tinturas de vaidade, mas a caridade é feita
de amor e fraternidade.
A liberdade é um tesouro da mais alta qualidade...
Nem por gaiola de ouro há quem troque a liberdade!
A menina seminua,
presa, disse ao detetive: – eu não me queixo da rua,
mas do lar que nunca tive!
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A mulher, rasgando os passos,
caminha alegre, vai cedo... Quem leva um filho nos braços
enfrenta o mundo sem medo.
A multidão me põe louco entre empurrões e zoada...
Sozinho, sou muito pouco; na multidão, não sou nada!
Antes de sair de cena,
peço tempo aos céus risonhos, pois acho a vida pequena
para a vida de meus sonhos.
Ao voltar, com muito amor,
ao campo que já foi meu, bebi no cálix da flor
o mel que a abelha esqueceu.
A poesia se ilumina e em trono de amor repousa,
pela pureza divina dos versos de Auta de Souza.
A preguiça dos ponteiros
de meu velho carrilhão mostra os minutos ronceiros
das noites de solidão!
Aquele singelo enredo de amor, ensaiado a sós,
foi o mais belo segredo que a vida pôs entre nós!
Auta pôs, com mãos de fada,
em versos de encanto e dor, toda a pureza filtrada
na luz eterna do amor.
Carcará desce do pico,
pega a vítima e condena, pois, sendo de pena e bico,
bica e mata sem ter pena.
Chove no Sertão, e o rio desce da serra distante;
devolve a vida ao baixio e o sorriso ao retirante!
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Com devotamento ao lar,
onde o amor finca raízes, a noite é para sonhar
e os dias são mais felizes.
Como é belo ver a planta que abre flores nos caminhos,
nas horas em que Deus canta pela voz dos passarinhos!
Como os demais trovadores,
tenho ilusões,toda hora... São lindas, parecem flores,
mas, num sopro, vão embora!
Corre o viver tão bonito,
nesta paz de vento brando, que eu vejo e não acredito
que a velhice está chegando!
Crianças em doce anelo, fitando, além, o horizonte,
sonham que um dia mais belo vai nascer por trás do monte!
De alguém que há pouco passou,
deixando a porta entreaberta, alguma coisa ficou:
talvez a lembrança incerta!
Deus, que viagem florida, em campos tão sedutores!
Como é bom trilhar, na vida, pelo caminho das flores!
Duas taças num banquinho,
sem ninguém, têm a igualdade do cheiro do mesmo vinho,
da dor da mesma saudade!
Em louco e brutal delírio
pra devastar o que resta, a motosserra é um martírio
no calvário da floresta!
Em manhã chuvosa, a vida canta no seio da mata
e há notas de água caída no piano da cascata.
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Em minha infancia inocente,
teu afeto, mãe querida, desenhou-me fielmente
o lado belo da vida!
Em momentos mais risonhos, sei que já fiz trova linda,
mas a trova dos meus sonhos não pude fazer ainda!
Em muitas ocasiões,
só somos bons elementos porque certas intenções
não passam de pensamentos.
Enquanto a emoção se alteia
sobre as dunas, a rolar, a vida brinca na areia
ouvindo a canção do mar.
Entre o cãozinho e a criança há tão lindo entendimento,
que na estrada da esperança há, para os dois, um assento!
Esta fé que nos norteia
para a "terra prometida", mesmo sendo um grão de areia,
faz o alicerce da vida!
Estas cenas nos comovem, como, na rua, alguém disse:
- Juntas, a energia jovem e a lentidão da velhice!
Eu sou mais poeta quando,
no jogo de altas marés, fico na praia esperando
que as ondas lavem meus pés.
Existem palavras mudas
que têm o peso da cruz, e foi sem falar que Judas,
num beijo, entregou Jesus.
Feitas de sonhos e flores, as nossas trovas são ninhos,
onde os vates trovadores trinam como passarinhos.
9
Felicidade é o lugar
indicado pelo amor... Lá, quem consegue chegar
é, por certo, um sonhador!
Há tempo sem teus afagos, deixa-me lavar as dores
nos dois pequeninos lagos de teus olhos sedutores!
João Maria, em nenhum canto
deixava um mendigo ao léu... Na terra já era um santo;
foi ser mais santo no céu.
João Maria morreu quando
fazia um trabalho lindo. Sua alma subiu cantando;
Deus o recebeu sorrindo!
Mais vale da vida o espelho que muitos sermões no templo...
Em vez de nos dar conselho, seu padre, nos dê o exemplo!
Mesmo enfermo, João Maria,
cumprindo a santa missão, a própria dor esquecia
pra sanar a dor do irmão!
Mesmo que eu mude de estilo, não mudarei, nem de leve,
uma vírgula daquilo que a mão do destino escreve.
Mesmo que eu renove as trilhas,
desviando a caminhada, não escapo às armadilhas
que o destino põe na estrada
Meu querido Rio Grande,
na beleza de teus vales, desfeito em trovas se expande
o amor do “Trio Canalles”.
Meu rancho, no campo em flor, longe de intriga e maldade,
era o meu ninho de amor, hoje é o ninho da saudade!
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Minha mulher reza tanto
aos pés de Nosso Senhor, que eu vou precisar ser santo
pra merecer seu amor.
Musas divinas!... Ao vê-las, no sonho que me seduz,
subo ao ninho das estrelas, seguindo os rastros da luz!
Não há coisa mais bonita
neste mundo de pecado, do que a fé que ressuscita
um sonho já sepultado!
Não me fizeste justiça
ao negar-me o teu carinho, e hoje a saudade aterrissa,
como sombra, em meu caminho!
Não temo a longevidade por esta simples razão:
a flor da felicidade brota em qualquer estação.
Na paz da boa atitude
não há passada perdida, e a moeda da virtude
paga o pedágio da vida.
Na paz de um lago deserto, longe da luz da cidade,
foi quando estive mais perto da luz da felicidade
No doce embalo da rede,
um sono bom me enfeitiça e o relógio de parede
me acompanha na preguiça.
No instante em que o sol se enfada,
de tanto aquecer a Terra, deita a cabeça dourada
no travesseiro da serra...
No meu rancho, pobre teto, o chão era a cama e a mesa,
mas fui tão rico de afeto, que nem falava em pobreza.
11
No trabalho, meus irmãos
não buscam prêmio nem glória, e os calos de suas mãos
enobrecem nossa História.
Numa devoção de monge, o Potengi, sem parar,
traz água doce de longe e entrega de graça ao mar.
Numa fonte de águas claras,
Onde as musas cantam hinos, Bebo as imagens mais raras
De meus versos peregrinos.
O alpinismo é dura prova
que não ficou para mim, mas, no alpinismo da trova,
escalo alturas sem fim.
O amor e o sonho, querida, são graças que Deus nos deu...
Quem não ama não tem vida, quem não sonha já morreu.
O beijo, em qualquer instante,
estimula o amor e a vida, e, sendo um beijo dançante,
faz tudo além da medida.
O cego, com dedos certos, tange a sanfona dorida,
e eu, com dois olhos abertos, erro nas teclas da vida.
O céu azul de meus sonhos
e as flores da mocidade lembram-me dias risonhos
na aquarela da saudade!
O destino abre-me os braços
mas tem seu lado mesquinho: guia-me todos os passos
mas não me ensina o caminho.
– Oh! Que demora sem fim para tua decisão!
Chegou tão tarde o teu sim, que já parecia um não!
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Olhando o primor da teia,
eu fico aos céus inquirindo: como é que a aranha, tão feia,
traça um desenho tão lindo!
Olho o céu de eterno azul, e como fico feliz,
vendo o Cruzeiro do Sul, emblema de meu país!
O perdão é que é o sinal
de perfeita lucidez... Quem se vinga faz o mal
do jeito que alguém lhe fez.
O Potengi deita a luz
no seu leito sedutor e, ao tê-la formosa e nua,
mergulha em sonhos de amor.
Os anos trazem cansaços; nossa vida é sempre assim,
e a saudade segue os passos da velhice, até o fim!
O trabalho é luta santa
que não vislumbra medalha, e um país só se levanta
pelas mãos de quem trabalha.
O trabalho me norteia e dele eu não me despeço,
pois quero meu grão de areia a construção do progresso.
Para abraçar-te, menina,
meu anseio é tão profundo, que a distância de uma esquina
parece uma volta ao mundo.
Pobre casal foi multado
sem defesa, na avenida, por beijo estacionado
numa faixa proibida!
Por mais que a vida me açoite com refinada ironia,
depois da prece da noite, esqueço as mágoas do dia!
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Potengi, corrente amiga
que alimenta o manguezal, artéria grossa que irriga
o coração de Natal.
Qual a fonte de energia Da luz de tantas estrelas?
Se não for Deus, quem teria Um facho para acendê-las?
Quando a jangada flutua
sobre as águas, ao luar, é uma lágrima da lua
nos olhos verdes do mar.
Quando a Lua se retrata
com seu encanto invulgar, traça um caminho de prata
sobre a esmeralda do mar.
Quando estou em meu terraço, olhando os astros risonhos,
a Lua atravessa o espaço, puxando o carro dos sonhos!
Quando eu vejo a morte acesa
na fúria de uma queimada, sinto a dor da natureza,
impunemente afrontada!
Quando o tempo se levanta no sertão, e a seca vem,
não morre somente a planta, morre a esperança também!
Quanta labuta perdida
para a clonagem de gente, quando o amor que traz a vida
jorra de infinda vertente!
Queimada!... A terra ferida
clama por um povo forte que faça brotar a vida
onde o fogo impôs a morte!
Quem fere, seja onde for, uma simples borboleta,
mata um sonho multicor que sobrevoa o planeta!
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Se a lua beija as areias
destas praias de Poti, cantam todas as sereias
das noites do Potengi.
Se aos pintores falta tinta que eternize a juventude,
feliz quem, na vida, pinta um retrato da virtude!
Sei que deste mundo lindo
vou sair, só não sei quando, mas quero morrer dormindo
para entrar no céu sonhando.
Se já não restam viventes
sobre a terra calcinada, plantemos novas sementes
na cicatriz da queimada!
Se meu Potengi não fosse perene, iria esgotar
de despejar água doce no fundo amargo do mar.
Sem ter o clone a beleza
do amor que embala os casais, torce as leis da natureza
e engendra seres sem pais!
Sem ter da mulher o afeto, não tenho felicidade.
Homem nenhum é completo quando lhe falta a metade.
Senti o ardor da poesia
nos meus primeiros amores, quando a vida parecia
uma cascata de flores!
Sinal da antiga aliança
de Deus com a humanidade, o arco-íris nos traz bonança
de paz e felicidade.
Toda a natureza é um plano de vida farta e beleza,
mas o lucro desumano põe no bolso a natureza!
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Tomara que os trovadores
batam do verso a poeira, e a trova, assim como as flores,
enfeite as bancas da feira.
Tua voz, terna e macia, sob o calor dos lençóis,
tinha a doce melodia de um canto de rouxinóis.
Viram cinza os verdes braços
de árvores tão bem formadas e a terra morre aos pedaços
por onde vão as queimadas!
Volta aos sonhos de criança,
em teu recanto singelo, mas nutre a flor da esperança
que torna o mundo mais belo!
Vou brincar com pirilampos e beijar as flores nuas
pra ver se encontro nos campos a paz que fugiu das ruas!
Zarpei ao romper do dia,
no meu barco, a velejar, para “pescar” a poesia
que a Lua escondeu no mar.
PANTUM DA ECLOSÃO DO AMOR
Trova-tema:
Eu vi o amor eclodindo na mensagem de um chamado:
o mar, despido, sorrindo... O Sol se pondo, apressado.
(Mara Melinni)
Na mensagem de um chamado,
vinha um toque de magia: o Sol se pondo, apressado,
visto que a noite caía.
Vinha um toque de magia naquele doce arrebol,
visto que a noite caía, logo após o adeus do Sol.
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Naquele doce arrebol,
quase fiquei de alma nua, logo após o adeus do Sol,
ao primeiro olhar da Lua.
Quase fiquei de alma nua,
e, num êxtase tão lindo, ao primeiro olhar da Lua,
eu vi o amor eclodindo.
OUTROS VERSOS
MEL NA POESIA
No trabalho das colmeias
me inspiro em meu dia-a-dia, eu e a abelha laboramos
numa intensa parceria: ela tira o mel das flores
e eu ponho em minha poesia.
AS GARÇAS
Voam longe as garças brancas formando bonito véu,
como um lençol de morim que o vento sacode ao léu...
Será que a paz criou asas e está voando no céu?
A VIAGEM
-Neste mundo, ninguém tem a medida
Do caminho do berço para a morte, E eu, que tinha de achar algum transporte,
Vindo ao mundo, peguei o trem da vida; Anotei o momento da partida
E enfrentei a jornada com coragem; Deus me deu o bilhete da passagem
E mandou-me seguir estrada afora. Inda estou caminhando até agora,
Mas não sei o tamanho da viagem.
MEU JEITO DE OLHAR A VIDA
Sou menino do campo, sem vaidade; vivi longe das sedas e dos linhos;
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em vez das fantasias da cidade,
me entreguei à aventura dos caminhos.
Fui ao céu, imitando os passarinhos... Nas asas do meu sonho, a imensidade
ficou pequena, e na canção dos ninhos embalei toda a minha mocidade.
Minha alma se elevou no azul dos montes,
onde volto a beber, nas mesmas fontes, a água doce da infância cristalina.
Deus não me nega paz nem agasalho:
se nos bosques da noite me atrapalho, logo mais vem a aurora e me ilumina!
HUMILDE NAVEGANTE
Meu amigo, não peça o que não tenho nem me dê o que eu sei que não mereço;
Não precisa ampliar o meu desenho, basta que não me vire pelo avesso!
Não é para ser grande que me empenho,
mas para ser tratado com apreço.
Sou fraco, mas, o peso do meu lenho,
carrego sem negar meu endereço.
Quero só navegar no mar da vida sem me tornar um navegante louco
pra deixar minha vela preferida
abandonada na ilusão do cais. Sabe Deus que mereço muito pouco,
mas é tão bom que até me dá demais!
“AS ESTRELAS SÃO NÍTIDOS FARÓIS”
As estrelas são nítidos faróis quando o céu anoitece mais bonito;
para nós, os poetas sonhadores,
a beleza da Lua é quase um mito na distância da cósmica jornada
em que a voz de um trovão é quase nada e o silêncio de Deus corta o infinito.
MENINICE
Cada dia, mais distância,
cada instante, mais saudade...
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Como ficou longe a infância!
Amigos da mocidade,
agora não mais os vejo em nossa velha cidade!
Meu coração sertanejo
bate ao compasso do sino das festas do lugarejo.
Se eu fosse outra vez menino,
mesmo assim pouco faria pra reverter o destino.
Pra meus pais, mais alegria
pediria, com certeza,
a Deus e à Virgem Maria,
e um grande alívio à pobreza que os perseguiu duramente.
Quanto a mim, não é surpresa
afirmar, de boa mente, que quase tive o que quis,
no meio de minha gente.
Botando os pontos nos is, fui moleque bom de estrada,
fui menino, fui feliz!
Assim, digo a minha fada: pode manter meu destino!
Não precisa mudar nada.
Basta, na vida futura, que não me falte a ternura
de um coração de menino!
VAQUEIRO
Há registros em prosa e poesia,
Aqui pelo Nordeste brasileiro, Mas ninguém descreveu, como devia,
A grandeza da saga do vaqueiro.
Quando um touro se torna barbatão, Escondido na mata de espinheiro,
Não há nada que o enfrente no sertão, A não ser a coragem do vaqueiro.
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Cavaleiro de tanta valentia,
Esquecido por esses pés de serra, Nosso herói nordestino merecia
Uma estátua de bronze em sua terra!
O DIA DAS MULHERES
Hoje cumpro o mais justo dos misteres, Como poeta e amigo da beleza:
Dou parabéns a todas as mulheres, Vendo nelas, do amor, a realeza!
Às rainhas do lar e deste mundo,
Que, sem elas, pra nada serviria, Eu desejo, com o apreço mais profundo,
Um reinado de paz e de alegria!
Que haja flores na rota da existência
De toda mãe, que é nosso amor primeiro, E nunca mais a mão da violência
Baixe sobre a mulher, no mundo inteiro!
O TEMPO
Quando menino, eu queria
Ser homem com rapidez, Depois, contabilizando
Tudo que o tempo me fez, Hoje morro de vontade
De ser menino outra vez.
EXCERTOS DA PELEJA EM MARTELO AGALOPADA
um diálogo entre Zé Lucas e Prof. Garcia
Pra o poeta encontrar a poesia, basta o canto febril de um rouxinol,
ou os raios de ouro do arrebol,
registrando o nascer de um novo dia; um olhar nas belezas que Deus cria
também deixa um poeta motivado; uma grata lembrança do passado
tanto acorda a saudade como inspira; mais o som peregrino de uma lira,
e está pronto o martelo agalopado! (…)
No remanso tranquilo da gamboa,
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cai no rio e se anima o pescador,
na esperança de um peixe lutador que, na linha do anzol, puxe a canoa;
remo solto, segura-se na proa, porque sabe os segredos de seu rio
e não foge jamais ao desafio, visto que água no chão é mão na luva...
Essas cenas ocorrem quando a chuva cai na terra do sol e espanta o estio.
(…)
Vi a cana espremida na moenda, vi os bois sonolentos na almanjarra,
na qual já trabalhavam quando a barra da manhã lourejava na fazenda;
e o engenho, que há muito virou lenda,
tinha cheiro de mel e rapadura, mas o tempo mudou... Já não se apura
uma simples batida, ou alfenim. No sertão, isso tudo levou fim,
mas a dor da saudade ninguém cura!
(…) Não me esqueço do som da cantoria
nos alpendres de antigos casarões,
com sextilhas, martelos e mourões
recheados de nítida magia; era um mundo encantado de poesia
que abracei desde minha tenra idade, tradição nordestina de verdade
que não pode morrer nem fraquejar porque é muito querida e popular,
mas mudou-se do campo pra cidade!
(…) Quem trabalha precisa de repouso
pra suprir os efeitos do cansaço, pois o esforço medido a cada passo
nunca pode tornar-se tão penoso; nosso tempo é tesouro precioso,
como o próprio bom senso nos revela...
Desperdício das horas, sem cautela, leva a perdas e danos sem medida
e ao desgaste das dádivas da vida, desta vida que é curta, mas é bela.
(…)
No sertão, uma linda fiandeira foi Maria Isabel, minha vovó,
que viveu no calor do Seridó
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comandando uma roca de madeira;
punha os pés pequeninos numa esteira fabricada com arte e paciência;
sempre estava na pobre residência dando a bênção a adultos e guris...
Viveu quase cem anos, tão feliz, com o novelo dos fios da existência!
(…)
No Nordeste, o mais duro cangaceiro,
Virgulino Ferreira, o Lampião,
assombrou todo o povo do sertão com seu rifle temível e certeiro;
tinha fama de bravo bandoleiro, pois, de fato, era intrépido e valente,
açoitava e matava cruelmente, mas entrou pelo cano em Mossoró:
correu tanto, que as pernas davam nó; mesmo assim, é um herói pra muita gente!
Concursos de Trovas
XXXIII CONCURSO DA ACADEMIA DE TROVAS
DO RIO GRANDE DO NORTE – ATRN – 2013.
Prazo para recebimento das trovas: até 30/6/2013;
TROVAS LÍRICAS E FILOSÓFICAS:
1 - ÂMBITO NACIONAL
Tema: AREIA.
Coordenador:
José Lucas de Barros Travessa Alda Ramalho Pereira, 1010, Tirol
Natal/RN CEP 59014-602.
2 - ÂMBITO ESTADUAL
Tema: RASTRO.
Coordenador:
Thalma Tavares Rua México, nº 584 - Jdm. das Américas São Simão/SP CEP: 14200-000
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3 - PARA SÓCIOS EFETIVOS
Tema: MÃO.
Coordenadora:
Eliana Ruiz Jimenez Rua 2950 n. 671 – Centro Balneário Camboriú – SC CEP: 88330-348
4 - PARA SÓCIOS CORRESPONDENTES –
Tema: BÊNÇÃO.
Coordenador: Hélio Pedro Souza Rua Cel. Luciano Saldanha, 1.740, Capim Macio Natal/RN CEP 59078-390
OUTROS INFORMES:
As trovas devem ser endereçadas aos respectivos
coordenadores (sistema de envelopes, colocando-se, em lugar do remetente, o nome de ADEMAR MACEDO);
Quantidade de trovas por tema: no máximo 2 (duas);
Festa de premiação: 3 e 4 de outubro de 2013.
Responsável:
ACADEMIA DE TROVAS DO RIO GRANDE DO NORTE-
ATRN.
CONCURSO DE TROVAS DE PINDAMONHANGABA
Prazo: 30 de abril de 2013
REGULAMENTO
1 – Dos trabalhos
1.1 As trovas devem ser inéditas, de autoria do remetente e, cada uma
delas deve ser datilografada/digitada na face externa de um envelope
branco, que deve ser remetido fechado. Dentro de cada envelope,
colocar um papel com a identificação: nome completo, endereço
completo e assinatura.
1.2 Os envelopes com as trovas devem ser colocados em outro maior,
para a remessa e, este não pode ter a identificação externa do
remetente.
1.3 Máximo de 3 trovas (líricas/filosóficas) por concorrente,
datilografando/digitando acima da trova, o tema a que concorre.
1.4 Serão consideradas as trovas recebidas até 30 de abril de 2013.
1.5 As trovas devem ser remetidas para:
23
XXIII Concurso Nacional e Internacional de Trovas de Pindamonhangaba Biblioteca Pública Municipal “Ver. Rômulo Campos D’Arace” Ladeira Barão de Pindamonhangaba, s/n – Bosque da Princesa CEP: 12401-320 – Pindamonhangaba
1.6 Temas:
1.6.1 Nível Regional:
para trovadores domiciliados na cidade de Pindamonhangaba, demais
cidades do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Região Serrana
(Mantiqueira, no Estado de São Paulo)
– RETICÊNCIA
1.6.2 Nível Nacional/Internacional:
para os trovadores domiciliados nas demais cidades do Brasil e Exterior
– FRASE
1.6.3 XIX Juventrova (para estudantes)
– CELULAR
2 – Da Premiação
Dia: 06 de Julho de 2013.
Horário: 20 horas
Local: a ser confirmado
Prêmios: Serão concedidos para cada um dos TEMAS – Troféus e
Diplomas para os cincos primeiros colocados, cinco Menções
Honrosas e cinco Menções Especiais. ,
3 – Da Comissão Julgadora
A Comissão Julgadora será formada por trovadores de reconhecido
mérito, ficando estabelecido que as trovas com o tema RETICÊNCIA
serão julgadas por trovadores residentes em outras regiões e Estados
(São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, etc), e as trovas com o tema
FRASE serão julgadas por trovadores residentes em outras regiões que
não as mencionadas.
4 – A Comissão Organizadora
4.1 A Comissão Organizadora resolverá os casos e suas decisões serão
definitivas e irrecorríveis.
4.2 As trovas remetidas em desacordo com qualquer item, serão
eliminadas automaticamente do concurso.
4.3 A simples remessa das trovas significa total conhecimento e
completa aceitação deste Regulamento.
MAIS INFORMAÇÕES:
Telefones: (12) 3643-2399 (Biblioteca) ou (12) 3642-3724 (José
Valdez)
IX CONCURSO DE TROVAS DA UBT MARANGUAPE
Prazo Máximo: Até 15 de abril de 2013.
1) ÂMBITO/MODALIDADE e TEMAS:
O tema deve constar na trova
24
1.1. Nacional/Internacional (língua portuguesa):
“DEUS” (Líricas/Filosóficas) e
“SAMBA” (humor)
[uma trova por tema]
1.2. Estadual:
“VERSO” (Líricas/Filosóficas) e
“MÃO” (humor)
[duas trovas por tema]
1.3. Municipal:
“ALIANÇA” (Líricas/Filosóficas) e
“BAIÃO” (humor)
[duas trovas para cada tema]
1.4. ABERTO (a todos os trovadores – Nacional/internacional, estadual
e municipal):
Destinado a homenagear a profissão de Professor:
“PROFESSOR (A, AS, ES)” (Líricas/Filosóficas) e
“Estudante (S)” (Líricas/Filosóficas)
[uma trova de cada tema].
1.5. Internacional em língua hispânica:
“Dios” (Lírica/Filosófica).
[duas trovas por concorrente]
OBS:
a) Os trovadores de outros Estados/países poderão enviar trovas de
âmbitos estadual e municipal, como participação Especial [não serão
concedidos diploma de participação especial];
b) Os trovadores do Estado do Ceará não residentes em Maranguape
ou não pertencentes a UBT-MARANGUAPE poderão enviar trovas de
âmbito municipal como participação especial;
c) Os trovadores do Estado do Ceará poderão enviar trovas de âmbito
nacional/internacional como participação especial.
d) Aberto – destinado a todos os trovadores [âmbitos
nacional/internacional, estadual e municipal]. Serão feitas duas
premiações na modalidade aberto:
1ª). Para trovadores de âmbito Nacional/internacional;
2ª) Exclusiva p/trovadores do Estado do Ceará, inclusive de
Maranguape.
e) É necessário constar o tema na trova. Indicar o tema antes de
escrever a trova.
ENDEREÇO PARA REMESSA DAS TROVAS:
i) Por e-mail para o endereço eletrônico: [email protected], indicando o nome do autor, e-mail, endereço completo, município e CEP.
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XI JOGOS FLORAIS DE AVIS/PORTUGAL
Prazo Máximo: 5 de abril de 2013
REGULAMENTO
1 - Os XI Jogos Florais de Avis são uma iniciativa da AMIGOS DO
CONCELHO DE AVIZ - ASSOCIAÇÃO CULTURAL, a que
podem concorrer todos os cidadãos abrangidos pelo que se dispõe no
presente regulamento.
2 - Só são admitidos a concurso trabalhos inéditos, redigidos em
Português e nas seguintes modalidades:
POESIA
A - QUADRA POPULAR
Tema: "SER POETA"
Em redondilha maior, de rima ABAB, uma quadra em cada folha.
B - POESIA OBRIGADA A MOTE
Mote
Poeta, não sei o que é
Mas tem olhos de criança:
A palavra é sua fé,
Dá aos homens esperança
(Dinis Subtil-Aldeia Velha-Avis)
Nota: não descurando outras formas de glosar o mote, daremos
especial atenção ao tratamento em décimas.
C - POESIA LIVRE
Subordinada ao tema: "SER POETA"
PROSA
CONTO subordinado ao tema: "POETAS"
(Máximo de 3 páginas, escritas em tamanho 12, a espaço e meio de
entrelinhamento).
3 - De cada trabalho serão enviados três exemplares, datilografados (à
máquina ou em computador) em papel formato A4, de um só lado com
caracteres de tamanho 12, sendo que apenas no conto o espaço entre
linhas deverá ser de espaço e meio. Os trabalhos não poderão ser
adornados com moldura ou qualquer outro adorno.
4 - Todos os trabalhos deverão trazer na primeira página a modalidade
a que concorrem, terão que ser subscritos por um pseudónimo,
devendo os respectivos autores, enviar anexo a cada trabalho, um
envelope fechado com o pseudónimo datilografado no rosto, e dentro,
o nome, morada e número de telefone do Autor.
5 - Cada concorrente poderá apresentar dois trabalhos por modalidade,
com excepção da QUADRA onde poderão ser apresentados três
trabalhos a concurso, pelo que cada um será subscrito com
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pseudónimo diferente. Serão desclassificados os trabalhos que não
sejam inéditos, isto é, que já tenham sido apresentados noutros
concursos.
6 - O prazo de remessa dos originais (data de carimbo dos correios)
termina em: 05 de ABRIL de 2013
e deverão ser enviados, para:
XI Jogos Florais de AVIS Amigos do Concelho de Aviz - Associação Cultural Praça Serpa Pinto, Nº11 7480 - 122 AVIS 7 - O não cumprimento do estipulado no presente regulamento, anula a
apreciação dos trabalhos pelo júri, de cujas decisões não cabe recurso.
8 - As classificações serão tornadas públicas em 2 de Maio de 2013,
sendo os concorrentes avisados por escrito.
9 - Haverá três prémios por modalidade, bem como as menções
honrosas que o júri entender por bem conceder. Poderá, no entanto,
deliberar a não atribuição de qualquer prémio, numa ou mais
modalidades, se considerar que a qualidade dos trabalhos apresentados
não é consentânea com a projecção que se pretende para esta iniciativa.
10 - A entrega de prémios aos galardoados terá lugar no dia 18 de Maio
de 2013, em Avis, no Auditório Municipal Ary dos Santos, a partir das
14H30'.
11 - Estes Jogos Florais ficam interditos aos elementos do Júri e demais
pessoas envolvidas na organização dos mesmos.
12 - Ao Júri cabe a resolução de qualquer ocorrência que não seja
abrangida pelo presente regulamento.
Nota: regulamento aprovado em reunião de Direcção da ACA-AC em
20 de Dezembro de 2012.
Com o apoio de:
Câmara Municipal de Avis
Junta de Freguesia de Avis
VIII JOGOS FLORAIS DE CANTAGALO
Prazo Máximo: 1º de maio de 2013
Temas (valendo palavras cognatas):
Estadual (somente Estado do Rio de Janeiro)
Perdão
Nacional (para os demais Estados)
OFENSA
Máximo: duas trovas Líricas ou Filosóficas
Sistema de Envelopes
Enviar para
Rua Dr Nagib Jorge Farah, 204 Cantagalo/RJ - CEP 28.500-000
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JOGOS FLORAIS DA ACADEMIA DE LETRAS E
ARTES DE CAMBUCI/RJ
Prazo Máximo: 31 de maio de 2013
Tema Livre
Apenas uma trova (lírica, filosófica, humorística, etc. À livre escolha
Sistema de Envelopes
Enviar para:
Almir Pinto de Azevedo Praça da Bandeira,79 - Centro CEP 28.430-000 Cambuci/RJ
JOGOS FLORAIS DE RIBEIRÃO PRETO – 2013
Prazo: até 21 de março de 2013.
Resultado: final de abril.
Tema Municipal
Liricas/Filosóficas: Direito
Humorísticas: Torto
Tema Nacional
Liricas/Filosóficas: Muralha
Humorísticas: Cerca
Tema Estudantil
Liricas/Filosóficas: Fada
Humorísticas: Bruxa
Remessa:
Sistema envelopes brancos (8/11) em ARIAL
União Brasileira de Trovadores Caixa Postal 448 CEP: 14001-970
Ribeirão Preto-SP-Brasil.
III CONCURSO DE TROVAS DE CAMPOS DOS GOYTACAZES
PRAZO:
até 30.05.2013.
Tema: TRIANON (Lírica/Filosófica)
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(em homenagem aos 15 anos do Teatro Trianon)
Uma trova por autor.
Remeter para:
Neiva Fernandes Rua Eloi Ornelas 25 -Bairro Caju Campos – RJ CEP: 28051-205
XXI JOGOS FLORAIS DE PORTO ALEGRE/RS
Prazo máximo:
30.06.13
Enviar para:
Rua Grão Pará, 212 CEP 90850-170
Porto Alegre – RS,
com exceção da hispanica.
TEMAS PARA AUTORES BRASILEIROS E PORTUGUESES
(exceção ao RS):
"ÁGUA" (lírico/filosóficas)
"VINHO" (humorísticas)
TEMAS PARA AUTORES DO RIO GRANDE DO SUL:
"FONTE" (lírico/filosóficas)
"SEDE" (humorísticas)
PARA AUTORES DE LÍNGUA HISPANICA: JUVENTUD
(L/F)
enviar para [email protected]
Máximo de 03 trovas por autor, em cada tema.
"Sistema de envelopes", exceto Língua Hispânica
XII CONCURSO DE TROVAS DO
CTS/UBT/CAICÓ PRAZO:
até 30.06.2013.
Tema para autores brasileiros e de outros países de
língua portuguesa: "FUGA" (Lírica/Filosófica)
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Remeter para Djalma Mota Rua José Eustáquioo, 1330-Bairro Paraíba Caico-RN CEP: 59300-000
Tema para autores do RN: "RESPOSTA"
Remeter para Wellington Freitas Rua Renato Dantas, 33-Bairro Acampamento Caicó-RN CEP: 59300-000
Tema para autores de língua hispânica:
"VENTANA"
enviar para [email protected] e [email protected]. Uma trova por autor em todos os temas.
Sistema de envelopes, exceto para língua hispânica
1.º CONCURSO DE QUADRAS POPULARES DO
CLUBE DA SIMPATIA/2013
Neste ano de 2013, o Concurso será um pouco diferente,
não haverá um tema específico, mas sim uma palavra escrita, com uma letra do abecedário, que vamos indicar
para cada um. Fugimos assim à monotonia das mesmas
palavras sempre repetidas em todas as quadras dos concorrentes.
REGULAMENTO
Ao concurso podem concorrer com quadras inéditas e obrigatoriamente escritas em língua portuguesa, todos os
cidadãos, maiores de 16 anos, sócios ou não do Clube da
Simpatia e que respeitem o “caráter” proposto.
O concurso será quadrimestral e só serão válidas as
quadras enviadas pela Internet.
Será enviada só (1) uma quadra para cada concurso a
qual terá de ser em redondilha maior, (sete sílabas) de rima ABAB (lírica ou filosófica).
Haverá 5 vencedores aos quais serão enviados, através da
Internet, os respectivos diplomas que levam a quadra inscrita.
Haverá ainda 10 menções honrosas cujos poetas irão receber também os respectivos diplomas.
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Os trabalhos, onde constará o nome do autor, e-mail e
morada, serão enviados, para:
Para este primeiro concurso de 2013 é válida a letra - ( V ) –
Exemplo: Virtude, Vaidosa, Ver, Vós, etc. etc.
Pode ser substantivo, ou adjetivo, ou ter qualquer outra
forma gramatical, no entanto, não pode haver, na quadra,
a repetição da palavra escolhida, nem mais nenhuma começada por V.
Esta modalidade pode ser um pouco mais difícil, mas
deixa ao poeta mais liberdade de expressão.
O prazo para o envio das quadras termina no último dia
de Março.
Os resultados serão publicados no último dia de Abril no Blogue do Clube da Simpatia:
http://clubedasimpatia.blogspot.com
Os vencedores serão avisados por e-mail.
O próximo tema será anunciado em Maio.
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Um espaço da Trova Brasileira
Criação, seleção e arte final: José Feldman
Contatos: [email protected] Site: http://singrandohorizontes.blogspot.com.br
Endereço para correspondência:
Rua Vereador Arlindo Planas, 901 casa A – Zona 6 Cep. 87080-330 – Maringá/PR
P a r t i c i p e c o m s u a s t r o v a s T r o v a s L e g e n d a s d e E l i a n a J i m e n e z ( S a n t a C a t a r i n a )
http://poesiaemtrovas.blogspot.com.br
B l o g d o P r o f . P e d r o M e l o ( S ã o P a u l o ) T o d o s o s d i a s , u m n o v o t r o v a d o r e u m a n o v a t r o v a
h t t p : / / b l o g d o p e d r o m e l l o . b l o g s p o t . c o m . b r
B l o g d a U B T - C u r i t i b a , n o t í c i a s , t r o v a s , e v e n t o s .
http://ubt-curitiba.blogspot.com
B l o g S i m u l t a n e i d a d e s , d a A n d r é a M o t t a ( C u r i t i b a ) http://simultaneidades.blogspot.com.br
B l o g d o A . A . d e A s s i s ( M a r i n g á ) http://aadeassis.blogspot.com
A montagem da capa foi realizada com a imagem do mapa do Brasil retirada da internet, a qual não consta a autoria. Se souber
de quem é, informe-me, para que sejam dados os devidos créditos.
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