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Junho 94 Jornal da Soma 02

esle jornalEslomoscompletondoum

ono de olozer e onoröuio em SöoPoulo. Nesle oefiodo. imolonto-mosnosso sedb nocionol, <iTesöo,A coso do Somo. e cheoomos oolerceiro nümero deste-iornol. ASomo vive um momentode ober-turo e descoberto de vidoliberlörio. Jo nöo somos qoenosumo terqoio onorquisto. Com oCoSg. e o jornol,_o'Broncoleone,coleilvo que reune os somo -leropeulo5 do Brosil.lornou-se umcenlro de irrodiqgöo de eryreriOn-cios d.e prgpugöö, conviv6ncio eomor lrDenonos.

A Coso do Somo estdpronto. O curso de PedooooiqLibertdilo reolizodo no Cosö ö o

ttt'I "

I.,ii.'f

losoeloresülto-

ninos de ruo conlinuom sendomossqcrodos no Brosil. E n6s in-sislimos no luto, sem peder o poeslo.

SABER MAIS"Somos adeptas desta tal de PedagogiaLibertäria, porque todos nascemos g€nios, masa educagäo nos torna mediocres. Gostariamosde saber mais a respeito.

Erica Toledo e Anita Larade Governador Valadares (MG)"

Alöm das matä ias que estdo saindo no T E SÄO e docwso qw td rolando na Casa da Soma, em SdoPaulo, uma boa fonte para saber mais sobrePedagogia Libertdria sdo os livros. Duas in-dicagöes prd comegar: 'Educagdo e Liberda-de", vörios autores, da editora Imaginärio e

" Sociedade sem Escola", de lvan lllich.

APRENDER DIFERENTE"Parab6ns pela_mat6ria sobre PedagogiaLibertäria (TESAO ns 2). O quadro descritopor Ivone Menegotti realmente se reproduz nacomunidade acad€mica, que parece preferiros caminhos autoritärios äs altemativas quebusquem um novo jeito de aprender."

Silvia Amaral Gongalvesde Porto Alegre (RS)

VOTO DE VALOR"Nessa nossa democracia, a /rnica coisade valor d o voto nulo".

Tonas Nettode Säd Paulo (SP)

SOMA'Fiquei tesudo ao tomar contiato com as id6iasde Roberto Freire. Sou psic6logo social e

professor universitärio. mas questiono as pro-postas da psicologia, que säo elitistas e volta-das para o capitalismo. Tento conciliar Educa-gäo e Anarquismo no meu trabalho. Gostariade saber mais sobre a Soma, como por exem-plo, a formagäo de um somaterapeuta."

S6rgio Magri Domingode Säo Paulo (SP)

Soma ndo se aprende na escola. A formagdode um somaterapeuto ö feita na vida, nosgrupos de terapia, na produgdo autogestiva e

na leitura de livros. Existem trös livros bdsi-cos parr conhecer a Soma: "Soma - umaterapia anarquista", volumes 1,2 e 3, todoseditados pela Guarnbara Koogan. Mas o ide-al mesmo ö fazer Soma, participar de umgrupo. O pröximo a serformado emSdo Paulocomega no dia I 8 de junho, com uma marato-na (workshop de demonstrctgdo) na Casa daSoma. Aparega.

RECEBEMOSA revista "Alter", do Uruguai; o "Ia Gazeta",veiculo de contra-informagäo anarquista, e o"Correo A", do Coletivo Pluma, de Caracas,

Venezuela; "A voz do trabalhador", .iornalanarco-sindicalista dos nricleos Pr6-COB(Confederafo Operäria Brasileira; "Bigor-na", periddico mensal de Säo Paulo; "Coleta",a periddico anarquista que circula no interiorde Säo Paulo; "Intervanfo Positiva", dosuniversitärios de Caratinga (MG); "Via Dire-ta", do grupo Grävida, de Curitiba; "Resist6n-

cia e Luta", zine do movimento punk deSantos (SP); "Ateneu", optisculo aperi6dicoanarquista, de Säo Paulo; e "Libera AmoreMio", do Rio de Janeiro. Agradecemos os

exemplares que nos mandaram.

rI1F-tzrI]|-{arliF.iXrrl

f ESAO -Prazer & Anarquia 6 uma publicagäo do Coletivo Anarquista Branca-leone. Edigäo de Arte: Joäo da Mata. Ediqäo de texto: Jorge Goia. Composi-qäo: Val6rio Ferraz. Foto da Capa: Henry Cartier-Bresson. Jornalista Respon-sävel: Jorge Goia (MT745-CE). Tiragem: 15 mil exemplares. Periodicidade:trimestral. DistribuiQäo gratuita. Correspondencia: Caixa Postal 70513 - CEP05013-990 - Perdizes - Säo Paulo (SP). Enderego do Tesäo: Rua Dr. CändidoEspinheira, 541 - Säo Paulo (SP) Fone: (011) 864-7046.Agradecimentos: Sindisaüde (Temistocles), Sintel, Sintappi (Tonho), eSindieletro (Rita), de BH (MG), pelo papel e a impressäo. Apoio em BH: Cibelee Dü, da Comunidade Anarquista Visceral.

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eo

des brosileirqs, e mostromos o te-söo nosso de codo dio dos leito-res. Este iornol oonhou mois umocor e dodrou o n-umero de pdginose o lirooem. --O TESAO ö movido pelo

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r DIGA

Estamos aum*ntandd nossa sintolnia com aocö, Icitoi'.

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<?lirrttoo ' ,,,,,,t't"t'?t.v' ,,',1"'

f . ,,, ''"'t ),,oedicäo,?Äi#ßff!,f;::UtX!fnfX, t ""

- Arsuntos dcstb nümero de alguma forma-estäo rekcio-',..'^ .,,, ' nados com as cartas. Recebemoi tambhn 250 selos, como

| ,,1 ' contribuicäo Dara o iornal Por causa do custo, a Dartir do' oröximo nümlero.'sö oodeiemos continuar enaiando o'TESÄO oara

- os liitores que confirmären o notne e o enderego e mandarent'selo.

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A direita diz que ö subursdo. A uquuda paranre que ö um ato reacionärio. ocentro sai do mluro e utprossa as fileiris dos q"ue combätem o uoto nulo.O raultailoö uma legisla$o que"agraila ios polititos 7e todos os pafüdos.

Jornal da Soma

sala onde fica a Assessoriade Imprensa do TribunalRegional Eleitoral (TRE),örgäo encarregado de or-garizar as eleigöes, estärepleta de mäquinas deescrever, que rePousiunsobre mesas vazias. Dos

O medo do voto nulo conta-mina tamböm figuras importantes no cenä-rio eleitoral, como o jurista Ives GandraMartins e o presidente de TRE de SäoPaulo, Carlos Alberto Ortiz, que defendema 6tica do "menos pior". AmSos säo contraa obrigatoriedade do voto, mas descartam aanulagäo de um pleito por causa de umamaioria de votos nulos. O Judiciärio tam-b6m garante sua sobreviv6ncia preservandoas instituigöes, as leis e o Estado de Direito.

Mesmo com uma legislagäoautoritäria e uma imprensa silenciosa, onümero de votos nulos cresceu nas ültimaseleigöes. No estado de Säo Paulo, com maisde 18 milhöes de eleitores, houve cerca demeio milhäo de votos anulados nas eleigöespresidenciais de 1989. Esse nümero triplicouno iulo seguinte: foram computados mais deum milhäo e meio de votos nulos naseleigöes de 1990, para govemador, atingin-do 70o/o do eleitorado.

No ano passado, em que foirealizado o Plebiscito, ö vexame dos politi-cos foi maior. Mais de dois milhöes e meiode paulistas, quase 15oÄ do eleitorado,esculhambaram na c6dula a forma e osistema de govemo. 56 esses nümerosdeixam claro a apatia e a revolta do eleitordiante da comrpgäo que domina o sistemapolitico brasileiro.

poucos funcionärios presentes, quase todosse debrugam sobre elas, entretendo-se coma päg;rna de politica dos jomais. ApenasDinorä se levanta e pergunta: "o que vocödeseja? "

O que levaria um sujeito aves-so a eleigöes a visitar o TRE? A resposta,uma outra pergunta, essencial ao interesseanarquista: afinal, o voto nulo, se for mai-oria, poderä anular as eleigöes presidenciaisde 3 de outubro?

Bomba. Decepgäo. Se voc6leu em algum lugar que sim, se voc6 ouviudizer que "talvez", esquega. O arngo 224do ultimo Cödigo Eleitoral, promulgadoem 1965, caiu, morreu. Esse artigo diziaquea eleigäo seria anulada se a somatöria aosvotos nulos chegasse ä maioria em relagäoao total: 50% mais 1 voto. Mas a Constitui-gäo de 1988, conhecida como "A Consti-tuigäo Coragem", simplesmente suprimiuesse item do capitulo que trata dos &reitospoliticos. O artigo 224,nesse caso, continuaexistindo no Cödigo Eleitoral, mas näovigora de fato. A Constituiqäo ö quem diza ültima palavra. E quem ri por ülämo. Detodos nös.

Na prätica, o voto nulo, bemcomo o seu eleitor, näo vale nada para aConstituigäo. Isso significa que, alöm de serobrigado a votar, voc6 tamböm fica sem odireito de rejeitar os candidatos que iräogovemar o Pais. Mesmo que näo haiaidentificagäo com nenhum däles. preparä-se, a_ Constituigäo quer obrigar vot6 aescolher entre Orestes Qu6rciä, indiciadona Justiga por estelionato, Leonel Brizola,defensor de Femando Collor contra oimpeachment, Fernando Henrique Cardo-so, autor do Plano FHC, um novo engodoeconömico, ou Luis Inäcio Lula da Silva,que tem um discurso para o trabalhador eoutro para os empresä,rios.

Ditadura do uoto

A escolha do menos pior.F,sse fardo que a Constiruigäo impöä aoeleitor brasileiro, pode criar situagöei absur-das, mas perGitamente reais, como porexemplo a eleigäo de- um presidente queobtenha apenas 10% dos votos em todö oPais. E qual a legitimidade de um lider eleitocom essa popularidade? Näo 6 precisopensarmuito para afirmar: nenhuma. Mas oCongresso Nacional, que promulgou aConstituigäo, tem outra visäo a esse iespei-to. Para os deputados e senadores, politicosprofissio_nais preocupados com seus empre-gos, a democracia precisa de govemo eanular uma eleigäo por causa

-dos votos

nulos poderia gerar o caos institucional,culminando em urn golpe de Estado.

Jt

protestar atrav6s do voto.

tra os absurdos da.,,,,

C o n s ti t ui I ä o e,,,,,ii.

por a necessidadede sempre termosalgu6m para nosgovernar. Votenulo !

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Junho 94 Jornal da Soma 05:1

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s0LrJQA0?Ontem foi

cheia, crescente, min-guante ou nova? 6 voc6quem paga o aluguel?Grungie, crusty ou cluber? Quemfica com quem na novela das oito?Vocö usa camisinha? Serä que as facas

Ginzu cortam as meias Vivarina? Tä tudoconforme seus planos? Voc6 lö hordscopo?Voc6 jä arriscou e se fudeu? Qual foi a ültimavez que voc6 pronunciou a palavra desejo?Voc6 jä pensou se o Q.L do seu professor 6

maior do que o seu? Voc6 mereceu mesmo ser

aprovado naquela disciplina do primeiro se-

mestre? E se näo te deixarem ser? O que voc€estä fazendo aqui? Voc6 queria estar em outrolugar agora? O que ö um diploma? Voc6 paga:quais säo os seus privil6gios? Algum amigoseu est6 no seu campo de visäo? Quantasvezes vocö sentiu t6dio esta semana? Voc6 jäassistiu aula de porre? VocÖ sente-se confor-tävel nessa carteira? Os cartazes continuam os

mesmos no corredor? S.S. ou Faustäo? Afaculdade ocupa SVo do seu desejo, por6m40Vo do seu tempo? Por que quatro, cinco ouseis anos? Matar aula 6 subversäo? A provarealmente prova alguma coisa? Voc6 jä assi-nou a lista por algu6rn? Voc6 tä de jeans, t6nisou camiseta? Voc6 sabe o que 6 realidadevirtual? Voc6 jä cometeu um crime? Brahmaou Antärtica? Voc6 tem um jeans M-Officer,T-Shirt Pakalolo e tOnis Nike? Vocö tem umprojeto? Voc6 mistura vida e faculdade? Voc6estä se sentindo incomodado? Por que vocöleu tudo isso?

Cuidado! Näo leia os textos abaixo. Eles estäo contaminados com id€iassubversivas e podem virar a cabeEa do estudante bem comportado. Os dois textos säo

täo perigosos ä disciplina universiotäria que foram proibidos de circular entre osestudantes da Universidade Mackenzie, em Säo Paulo. Em margo deste ano,

a dire$o da Faculdade de Letras (?), Educa$o(?) e Pedagogia(?) e o diret6rioacadömico do Mackenzie se uniram e queimaram quase 2500 exemplares

do primeiro nrimero do jornal DIALEPTO, produzidoportr€s alunosda Universidade.

Alguns dos 80 exemplares que foram salvos daInquisi$o Acadömica chegaram ao TESAO. Roberto Freire

tinha dado uma entrevista para o jornal, onde disse o quesempre afirmou aos estudantes: "A universidade brasi-

leira estä morta, foi assassinadaerr. 1964" . Os edito-res do DIALEPTO, Andr€ Parlato, Eloisa de

Aquino e Patricia Fernandes de Souza, estäoagora ameagados de puni$o pela burrocracia

da Universidade. Em solidariedade a eles

e com a autorizagäo deles, reproduzi-mos nesta oäeina um pequeno frag-rs nesta pägina um pequeno frag-

mento do que tanto incomodou azelosa censura do Mackenkie.

Vote nulo !-

NAOLEIA

RELAXßTEXTO

Aluno: Por que existe aIista de presenga?

Professor: Para controlar a fre-qü6ncia do aluno em sala.

Aluno: Por que afreqüAncia ö

nao afeta o dgsempenho de nota do aluno.Professor: E claro que afeta!Aluno: Entdo o controle ö inütil. A avaliagao pornotas deveria bastar!

SUBTEXTO

Aluno: Por que voc| utiliza umaforma tdo auto-ritäria de controle?Professor: Porque senäo me verei com cincogatos pingados mediocres na sala de aula.

Aluno: Entdp, a questdo ö a sua auto-estima?Professor: E. Eu seguro uma audi6ncia rebeldecom uma artimanha filosoficamente desonesta,minha classe se mant6m cheia e a direqäo daescola fica satisfeita.

Aluno: VocA reconhece que nio estd agindo en-fio coml um disseminndor de idöias e estimula-dor de criagdo.

Professor: No final das contas, sim. Eu forgo oaluno atravös do poder conferido a mim, mas achoque ele acaba aprendendo.

Aluno: 0 seu poder ö inütil. 0s cinco gatospingados que inevitavelmente teriam boas notasndo melhoraram.0s demnis exercem sun produ-

Eao de qualquer maneira sob o estigma de umavisdo empobrecida baseada no seu ( de voc|,Mestre) autoritarismo. V ocö, sinceramente, ou serecusa, ou ndo ö capaz de SEDUZIR.

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A sorno6 um m6to- I j

doteropöutico-pedog69icod. "on-

li1,,,tt::::iii:irir:::r:::; COnteÜdO qfetivO (porS e fillpS, OmOn-

;,;,;,,i,1,,i;i tes, etc.) SÖo os distürloios no comuni-

iii;i'ii,,,,i coqoo, principolmente otrovös do Dw:::::::::::i,:;:,::l: plO-VinCUlOgöO, que gefom O Confu-tl i'i sOo e o dependencio que servem de

teüdo pofitico explicito, o Anorqui5- ::::i:,: .'mo, E reolizodo exclusivomepls 9p1 i.,,i:iiiiii:;:;,,,.

grupo, 25 o 30 pesoos, 6orn 6u1q-,i':.,; ,,,t,;i

göo de oproximodomente um ono .iiiit,iiil':i

Seu principol objeti- ..i ,,,,

vo t' o resgote do originolidode üni- iiiiiii 'iii

co em codo individuo,sufocodo por r: : i:;:::::::;

podröes mosificqdores do educq-eöo outoriiörio no fomilio, no escoloe no sociedode, söo, portonto, os iin,ogentes represores externos quede-

tttitiii;

terminom o bloqueio dos pulsöes e ,:::r,

desejos livres do pessoo, gerondo ii:::l'

ongüstio, depresöo, onsiedode e :i:r:r::::i

medo, os principois sintomos neuroti- ;rlcos. Como o neurose tem origem :i

num fenömeno sociol, surgindo nos ,,,1

conllitos de poder nos relogöes pes- I,

soqis,so umtrobolhode grupo pode :','

reverter ese processo. r:ri

Os meconismos de;iirepresöo otuom de foro poro den- i.

tro ese instolom no corpo, bloqreon- ido q livre circulqgöo do bioenergio. '

Esto energio ficq retido nos musar,or, ,,,,

provocondo suo tensöo crönico e .impedindo umo distribuig6e gres- :i:

nerg6tico hormöntco em fodo o ,,,i

Duronto os 25onos d@ p@s-

quisos poro cri-

or e (onstruir oSomo como

töo d@ olgunsprincipios @ noutilizog6o dec@rtos töcni-cos. ßesolvime utilizor dbfes6o porodivulgir-los

do de umo novo io,lrno de reloci-onomento sociol, no quol söo ut;-lizqdos como ormos o sincerido-

de e a solidoriedode paro umo produgöo em grupo sem outo_ritorismo e sem hierorquio.

O que mois distingue o Sqro dos demois teropios 6 opresenQa do Anorquismo ou Sociolismo Libertörio. Como o neurose seformo no relogöosociol,ö precisoconsiderqrosjogosdepoder. Aneurose6, pois, um fenömeno polrtico, um produto do outoritorismo e, se deseja_mos reolmente combotö-lo temos de bwcor umo novo ideologio, noquolo podere osubmisöosejom bonidos dos reloeöessociqis e ofetivos,

A Sornofoi criodo no d6codq de 70 por Roberto Freire ehoje ö prolicodo e desenvolvido openos pelo Coletivo Anorquisto Bronco_leone, do +ri Freire fcz porte, O Tesöo 6 s.io sede raclcrd. Vote nlo I

;:::i:::::iii::ii estimulo iniciOl Ö formogöo do neurOSe,;iifli A Sornoutiliza-se destes estudos princi-

t,t,iiir,ti polmente poro demorstrqr o uso do

:::,::::i::ir omor como instrumento de domino-

lir;:i;::::::::::::: portiCipontes odquirem o Corsciöncio

Joäo daMcr+a

iW;i; nf.t*:a:

'j'Wffi., :,.

corpo do pessoo, A Sorno6 umo teropio essenciolmente corporol, queutl2o exercicios bioenerg6ticos pröprios poro desfqzer o tersöo crönicqdo courogo neuromuscuror. Ar6m diso os exercicios otuom desde oogresividode ot6 0 sensorioridode dos pessoos, A protico do copoeiroAngolo foiincoporodo ö soinocomo exercicio de especiorimpo*öncioteropöutico, posrbiritondo umo continuo mobirrzogöo do bioenergio. Eroserve oindo, op6s o finol do grupo, poro o monuiengöo dos resultodosobtidos no teropio, ojudondo os pesoos o ter corogeh e hrobiridode noenfentomento de seus problemos.

Poro reforgor o origem sociol e polrtico do neurose, oAntipsiquiotrio mostrq como os problemos psicolögicos söo conseqüön-ciq do comunicogoo defeituoso que se estoberecö nqs rerogöes de forte

lt2rGvU)

AII

r-,vA-raAIt

Cair de BaixoporaQ,!##***i;

,. .aram-me para cäsar, crridar dä casa, do maridoe dos ttlhos. Pouco me falaram de sexo, recomendan-do-me total pureza atö o casamento, tanto em atos,como em pensamentos e sensaqöes. Casei_me aos 20anos com um jovem mödico, boa pessoa. bonito etrabalhador. No'sexo *iz o öu'e-Äinh#ä äisinou:despia-me, deitava e abria minhas pernas para ele.Esperel em väo que, ao penetrar-me, meu marido jriaproduzir orgasmos em mim, como me disseram serpossivel algumas colegas de colögio. Eu sentia sensa-

, Q.9es agradävets, mas o orgasmo näo vinha nunca..:.: Tivemos dois filhos e minha vlda continüavä äJsim. ntO" que um dia, recomendada por uma amiga e com o apoio

de. meu marido, decidi fazbr terapia, a Soma Foi umacoisa positiva, pois logo descobrl o mal que o autorita_nsrno e o moralismo familiar e religioso haviam produ_zido em mim. Estava chegando quaie ao f im da t6rapia,quando contei ao meu

-marido o deseio que vinhj

sentindo, hä algum tempo, de fazer amor com ele demodo diferente, como estava sendo diferente äuaseLudo em minha vida depois que comeQara a'fazerSoma Expliquei-lhe que essa ierapia näütiatava desexo, mas apenas de liberdade e que esse desejo eracotsa so mtnha. He, primeiro se assustou, pois comeceia oespr-lo aoS pOrJCos. Depois er.r fiquei Olhando de.no_raoamente seu corpo. Achei lindol Eu fui descobrindo1s partes que mais gostava em toda aquela bereza.uemoret-me mars no seu pönis, que se excitou e recebi

r:so como um cumprimento, como uma homenagem.Examinei-o cuidadosamente, coisa que nunca tinhä feito, sentindo naquele momento, forte e in6dita emogäo.Entäo, deitados, pedl-lhe para fruir de todos os jeitospossiveis tudo aquilo que a natureza lhe dera öomotormas e caracteristicas anatömicas e f uncionais viris. Oque se pode gozar vendo, tocando, cheirando, sentindoo gosto! Eu estava terrivelmente excitada e emociona-da Ele tamb6m, sobretudo por causa da minha liberda-de. Depois a coisa se inverteu e ele fez o mesmo com omeu corpo, mas de um modo diferente e muito maiscompleto que das outras vezes. Minha excitaqäo chega-va a extremos desconhecidos, percebendo öer iguai oprazer dos toque em qualquer parte do meu corpo ab quesentra ao ser tocada em meus genitais. por fim ao nosacariciarmos simultaneamente, ele me penetrou. Oprazer cresceu tanto que perdi todo o controle de minhavida. Foi assim como se escorregasse num tobogä, masao conträrio, porque eu descia veltiginosamentelinteira-mente entregue, mas debaixo para cimal Tudo acabounuma explosäo sensorial e afetiva de prazer e de amorpor meu marido. Eu o amava, eu o amava! Depois eledisse que o meu orgasmo potenciou e embelezou oseu."

Minha cliente descobrira que o homemnäo produz o orgasmo na mulher acariciando-a e oene-trando-a. O que ö realmente necessärio para ela chegarao orgasmo ö ir decididamente procurä-lo no prazer quepode sentir no corpo do homerir ao curti-lo db todas astormas e lertos possiveis. Dessa maneira ela se excita osutrcrente para poder gozä-lo f inalmente durante a pene_tragäo, na qual tem papel täo ativo quanto o compänhei_ro.

Enf im, minha cliente descobrira o amor ea sexualidade libertärias, depois da Soma. Vote Nulo !

Rober^to Fre.ire,

----*i'.FilI*-lXl'',''''...i.....,. deses meconismos otrw6s do dinörnh:

-L::i +;ii;,;,,,;*s;+4;i:ül:'r:;i:i::: 6q qutc,gs5tivo do grupo, ,, ,.,,,,,,,,iii'l' - :':''r-"ni:g

i:.,,, Söoquotrosesöesmensoiit. ,:$eii.#: ":;if:''i, ,i. pre destinodo O. cop*läi" m' , : 566 ls6 durogdöi ,ms ,os,

: - r*t',',,,, sendoqg bometde;mlimos,iexercic#ä- iä ftffii..-

:::: fqde, o ldtUb dö,,qrue,, nos'' exercicios, j4iliXin.dc$$i peut|

::i: cos, oo grq.ö ö5öflcifffia,ifi,,proticode CopoeirAL:,:AnVOIC,,,,Ag 1r^r aquotro vezesipor:,semonb e o tro-

i'bolho em GRUPAb.'fiüe öoo reuni-:,:: öes sem o pres g,f,l0adö'fe ro peuto,

A Somo se proCül qfibvös dq ou-:;: togestöo teropöütiöb: oprendizo-

umfi4iiimetodo-lo$iä...,' cientif i-

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Junho 94 Jornal da Soma 07

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Junho 94 Ja

Prtn ?re o,a,/'ncü;, W ö o fpnto /p l,tttLual rri4oo,

ö la*n/tä*o @ p& /p rortt t*t lrnqd,irut ?tlWilheln Rdch, dissidmte

ih Freud que rnolucionmt a psicologi,a contmrporänea.

^t) Wüo

n | ) -r \P5? *,q/

e as abordagensmaispopularesso-bre otema, a exem-plo de receitas esirnpatias, al6m dehoröscopos e afrodi-siacospara ambos ossexos. Tüdo isso dis-tribuido nurna coletä-nea de ensaios, cröni-cas, rcporta.qen s, perfi s,entrevistas e depoimen-tos que resurnern rnil€niosdahistöriado arnor - enftrn,a histdria do pröprio homem.

O liwo estava esgo-tado hä afgum tempo, mas näose esgotara ainda a nossa paixäopor ele. Era o liwo de nossos so-nhos e _dos nossos tesöes. Por isso,o TESAO - A Casa da Soma viroueditora e se associou a outra edi-tora libertäria, a Imaginärio, parapublicä-lo novamente, incorporan-do-o ä dimleaqäo das id€ias, dasbelezas e das lutas da Sonra.Sabemps que todo arnor vale apena. E rnelhor, erttäo, conhecertodos os possiveis e os imaginä-veis, como os desteÄlmanutyte,que disfarga liberdade em amor.Vote nulo!

"$t pessoas, minha filha,säo como os almanaques.

Voc0 nunca encontra o queprocura, mas sempre Yalea pena dar uma olhada"Zelda Fitzgerald, döcada de 40,

em "Essa Valsa ö Minha"

As pessoas que escre-vem sobre o amor se queixaramsempre de uma di{iculdade. O-arnor öqttente, apalawa öfÄa-amistura e morna. BernardoPellegrini e Maria AngäLicaAbramo encontraram na lingua-gem desregrada dos almanaquesa possibilidade de mais urnavezfalar de amor - que ö em ess€nciadesregrado. No almanaque, cad.aparte cont6m o todo - e o tod,ofragtnentado permite rnil leiturasparticulares, como 6 iner ente t-ann-börn ao amor: experi€ncias vivi-das, situagöes histöricas, sintesesamorosas, jogos de amor, os mui-tos fragmentos se compöe ern di-regäo a urna nova sintese.

Como todo almanaqueque se preza, o Almunaque d.oAmor tarnböm pode ser degusta-do em qualquer ordern, ao gostodo leitor. Assirn como o amor, qnetem urn p6 plantado na anarquia e"razöes que a pröpria r azäo desco -

rrhece" , estc liwo näo irnpöe qual-quer disclplha a quem penetraem suas päeinas.

Com a mesma orienta-gäo, Bernardo e Nlaria Ang€licafazern questäo de colocar, lädo alado, id6ias erud.itas sobre o amor,

cont( quedeto olitem

Suely Roltde Micropo

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dz Soma

e) - iados na corrente'? sangüinea,_ des-

"2- %".:i:fl? hr:::

I

€fF4

ooööo

O arnor

ttsö sei -serenamenteque amei, te

&mo e amclreL nnhäo autönoma, do amorede, daUtopiaque move ade desde todos os tempos.O Almanaque do Amor trnel dos grandes amantes da hidas lendas. Extraidos da vida

e isso ö bo'as espectesa.da töm a uer com mumodelos ) que possibi-

,. efetuaedo desse emor.Aueremos? tl

k, co-autora, com Felix Guattari,'tica - Cartografia do Desejo"

m. Ouero erl-zs ü ali.anga

imaginaEäo de um escritor ou da'fafi"Htasia coletiva que produz os mitds,todos esses casais t€m pelo menob,uma coisa em comum: um amor mä-gico, trägico, que enfrenta as tragas da vida e sobrevive aos tempo$encantando e instaurando novos ter-ritörios de sonho.Vote nulo!

A usina da liberdadeQuando eles se encon-

tram, as pupilas dilatam, o coragäodispara, o fluxo respiratörio

aumenta. Adrenalina e

- hormönios säo despe-a

que sobreviveao ternpo

Toda vez que duas pessoas se encon-tram para a afetividade e o amor, elasväo viver em sua relaEäo os milhöesde anos e as diversas etapas que osseres humanos consumiram no de-senvolvimento da civilizagäo. Porisso, nesses tempos de grandes trans-formagöes e de crises de modelos, acomunhäo representa sempre um de-safio: o de dar um novo salto nasuniöes amorosas, em busca da comu-

nados e seus corpos falam umalinguagem toda particular. O oxi-g€nio, combustivel, invade comintensidade todo o organismo. Coma respiragäo ofegante, äreas quasenunca mobilizadas dos pulmöes edo diafragma säo solicitadas pelaemergöncia do amor.

O diafragma despertaemogöes, sensibilidade. Os pul-möes despertlma coragem, o im-pulso parafora. Os amantes estäo,muitas vezes sem saber, passandopor um processo fisiol6gico e bio-l6gico revolucionärio. O amor res-gala algo que näo se compara äfelicidade ou a qualquer estadoemocional idealizado: o prazer.

Natural no ser humano, esteestado foi sempre reprimido

pelas exigöncias da cultura.OAhnanaque doAmor

mostra esta experiön-cia revoluciönäria

que liberta osamantes,

mas

tamböm reflete sobre o instrumen-to de dominagäo em que pode setransformar o amor. E sobre estadualidade que surgem as id6ias deRoberto Freire, onde o amor 6vatado como um fenömeno politi-co, com ideologia e tudo, que,alienado, acaba sendo uma poten-te arma de chantagem autoritäria.

As descobertas de\filhelm Reich, discipulo dissiden-te de Freud, foram fundamentaispara os que acreditam no amorcomo usina da liberdade. Reichdescobriu a fungäo llbertlnia doorgasmo, a padronizagäo de com-portamentos incrustada no cofpoe o processo de neurotizaEäo dasociedade sobre o indMduo. Paraos leitores do Almanaque, as id€i-as reichianas säo uma base cienti-fica para entender a necessidadevital do amor para a preservagäoda esp6cie humana. Vote nulo!

O Almanooue do Amorsendo vendido no Tesdo.,

ilustraCäo: Antoine Borel (1745 - 1810)

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Jornal da Soma

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Junho 94 Jornal da Soma II

No dia 3 de abril de 1994, em Säo Paulo, d. PauloEvaristoAms celebravamissade Päscoana Catedral da 56. Igrejalotada de fi6is. Sübito, meninos e meninas, desses que vivem nasruas, subiram os degraus do alar e, sentados ao p6 do cardeal,cheiraram cola de sapateiro misturada a esmalte, contidas emsacos plasticos.

DomPaulo os viu, mas continuou sua celebraSo.Depois de algum tempo os meninos e as meninas foramdesmaiando, enquanto padres e pessoas ligud"r ä Pastorul doMenor procwaram afasrä-las dali em seus bragos.

A secretaria estadual da Cri-anga e da Farnili4 TerezinhaFram, reconheceu a gravi-dade do incidente, sugerin-do a necessidade de projetosde enfientamento ä pobrezae de geragäo de renda, paraque as familias tenham con-digöes de atender seus filhos.

No dia seguin-te, d. Paulo pediu para o Brasilum tempo novo de ressurrei-gäo, saindo da escravidäo paraa liberdade e liwando seus

cidadäos da mis6ria.

colegäo de liwos sobre os menores abandonados no Brasil. Näose tratarn de liwos teöricos, mas de ficgäo para adolescentesbaseada numa pesquisa por mim reaiizada no passado, quandovivi com esse tipo de crianga em Recife, publicada pela revisaReolidade. Com a mat6ria "Os meninos do Recife", na 6poca,ganhei o h&nio Esso de Reportagetn.

Acho que entendi perfeitamente o signficadodaquela cena na Catedral da 56. Sei que se for para acreditar emressurrel9ao, o menor abandonado sö temmes-

mo atualmente a cola de sapa-teiro e o esrnalte para lheservirem de höstia ou ovo dePäscoa

As aventuras domeu personagem Joäo Päomosffarnadegrada@oeamis6ria daquelas criangas quevivem nas ruas. E quando

Joäo Päo procura trabalho,ii : descobre logo serem bemi s i piores as condigöes de vida',

%= :i'u "!.,1

= = *ffää.äTffillT:

ffi-ao,r",iuna cardeat .it;co patemalismo das igrejas.

' "-! z Y " - -^ -^c_--:_r^ :' Joäo Päo, em seu cor{oso desespero, näo poden-secretariaquantoocardealesta- varrt se referindo ä -r , r

:::'::lT:".:T.:'.:Tim":1'3".:::g:'"ITä: f äffi':'tr#J*,i.xt"fn"iiHJ"J-:f:xstränao pagamento oe ujna dl!'rcut extema mde\,lda e a urna,. ., e de quase ser assassinado no rrrassacre da Candelaria no Rio deequmuva cusmDulgao cn rench naoonalao tato ramentavel ö que täo

fli:," _"= '"lY '"ilX.:X'öff:ffi':::'Jfi'#äffiifJ:f*";incidente no dia de Päscoa e dentro * a"r** ii",::l: ,rr,ra-rr" de comporramenro da populaso de Säo paulo,

::l:,*"i:3q:":#^*,,:,1"^':* :T:1^y'"j _9 to,:ji semelhante

" o.o,,id" em 68 na Fransa, sem a participaeäo de

!Xli""il;llä;,L::::äHil:;.0::HäTö'ff;JJ.. lffiTäT:ä;1",'ffJä;T*l:;il1ä,"j;:ffij:#*1o Brasil pela ultima vez, o PapaJoäo Paulo tI pediu

9 fim da frUera"ae. Vore nulo !injustiga social, mas sem mexer na propriedade privada.

R o6ev*o FrepePara mim, aquela cena teve especial significado.Acabara de entregar a EdinraModevnacinco volumes de uma

a:)::::il.:::

i:::l::::::

o!!zoto

)

i:il:lj

Os titulos dos livros em que conto.4s ouenturas ileJoäa Päo, um menor abandonado, säo:

1'Volurne: fuIoleques de Rua,2'Volrrrne: I)otnadores, tttägicos e ladröes3'Volurne: O nülagre da sattta chorotta4'Volurne: A reuolta dos tttettittos5' Volurne:. A ;förtnula da esperangct

rir:i:i:i::i:::

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Jornal

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oara libertar o ne-gro. A Soma, uma terapia anärquista, rambimnasceu num penooo oe reststencla contra oautoritarismo, durante a ditadura militar, atu-ando sobre o individuo e sua liberdade de ser.Duas dpocas,^dois momentos em que a Natu-reza lnvenra tormas crratrvas de reacäo contraaquilo qüe tenta bloquear seu däsenuolrri-mento esDontaneo.

ds negros africanos no Brasil, movidospor seu insti"nro de sobrevivöncia, reasiramäesenvolvendo uma estratdsia de luta: a Caoo-eira Angola. Disfargando ä'luta e- dangä,,oescravo Dooe trel nar a unlca arma oue Dossula.o r., .oioo. Os movimentos de ataäue'e defesavieram da observaqäo do funcionainento dosinstrumentos de trabalho (martelo, foice), dasformas de lutados animais (coice de mula, rabode. arraia) e. da culcura original mesdada a umacultura estranha.

O desenvolvimentoda Somad fruto daassociacäo orieinal de diversas äreas da ci€nciaque estudam ä vida e seus bloqueios, numav'isäo libertäria. A Soma buscou'na Capoeira

.ä*r-;-

manteve sua ideologia de libertagäo. Hojei sö

Aneola um rrabalho corooral bioenersdticobasäado nas idiias de Reith e acabou .fi.ott-trando rambdm Gestalr e a antiDsiouiarria. AAnsola rrabalha a conscientizacdo e ä comuni-cacäo do movimento corporal, o aoui e asorada'percepcäo clara da realidade e do'eouil6rioendrgdtiöci alcangado. E depois de änos depesqursasr oescoDnmos no togo, na roda e naiidido angoleiro a mesma iäeälogia anarquis-a da Som"a.

A orsanizacäo social oue cria situacöescomo a escävidäo'no perioäo colonial du amisiria nas sociedades'atuais d a mesma. Oautoritarismo de um senhor da Casa Grandequerendo explorar outro .homem. pois seconslclera super,ror e propnetäno, e o mesmode um emoresärio ou oolitico corruDto oueexplora

" -isdria socid'em seu beneficio. Säooslndividuos autoritärios oue seram a socieda-de autoritäria. E d o anaräuiimo a ideolosiaque busca individuos livres,'combare ndo todasas fot-as de auroritarismo. Individuos livressäo amorosos, näo säo perversos. O homemlivre busca e se relaciona solidariamente.

A capoeira depois. da [iberragäo dosescfavos contlnuou a exlstlr, semDr€ Droxlmaas classes exploradas, aos^marginai's da iocieda-de. Ela evöluiu,.modificou-se, mas-sempre

ticäo em busca do melhor, do camoeäo. NaAireola näo hä melhcr, näo dä prä öompararpor:que cada angoleiro i difereÄte do outro.Melhor näo d a öessoa e sim a ooortunidade.

Vicente'Ferreira Pastinha, o mestrePasrinha guardiäo da capoeira Angola, coscu-mava olzer que caoa um e caoa um , mostfan-do sintonia öom o anarquismo, pois o angoleiroleva a itica da roda parä sua vida. A Soriarcmo priviligio de relacionar a Capoeira Angolacom o anarqulsmo e vlce-versa.-A idmloeä daNarureza coni uma estratisia vital.

, Hoje sö faz Soäa quem.faz capoeiraangola Porque temos certeza.que rsto acelera oDrocesso teraDeutlco, cue slsnlttca muclancaideolösica no'cotidiano. Ouäm näo faz Soniatambdir se beneficia do |oder libertärio daClpoeira Angola. Por isso, näo queremos mo-drtlcar, nem deturpar a c:lpoelra e slm, pesqulsare ,;ogar c^om os verdaderros angolerros.

(J orazer de togar caooerra sö acontecenum ioso iom diäldeü trocä, abertura, fecha-mentb,?esafio, brinEadeira, um aprendizado,um relacionamento oue tambdm sä deseia forada roda. Um bom io'eo i uma relacäo äFetivalibertäria. d uma reläcio orodutiva aütosestiva.Fora do ioeo. sentado ria roda ou nor'in.trr-mentos. bu"xando o corrido ou resoondendo ocoro. a ie'lacäo de solidariedade or'r'e se Drocuradesenuoluei na Capoeira &goli i o iäito queos anarqurstas querem asocleoade onde vlvem.Sem auröriurismo, sem miseria social, sem escravi-däo. Vore nulo!

R,ni Takegv\n\a

-+

CADA I.]M N CAOA I-TMACaooei-

ra Angola foi aman r testaqäomais decisiva' noDrocesso de resis-iöncia nos sdculosde escravidäo noBrasil. Ela nasceu

manteve sua loeologla oe llDertaqao. r1ole! soa Caooeira Ansola oieserva esta ideolosia. coma mindinqa. fesrrätdsia. o iopo. o diä'loso. Aa ma-ndinga, iesträtdgia, o jogo, o diälogo. Acapoeira rägional passöu a ser eiporte e coinpe-

o

1!oo

"Capoeira Angola, mandinga de escravo em änsia de liberdade. Seu princi-pio näo tem mdtodo e o seu fim d inconcebivel ao mais säbio capoeirista."Esta frase de mestre Pastinha 6 um desafio a todo angoleiro que luta parapreservar a arte na capoeira. O Tesäo tambim entra na roda e abre umapägina fixa para a Capoeira Angola. Iddias, fundamentos, histdria, instru-mentos ou entrevistas com mestres antigos. Escreva para a gente e dö suat:*o.U" sobre o assunto do pr6ximo nümero.Mestre Pastinha

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Junho 94 Jornal

MuYv

s essas coisas, porque r-räo foi rouliberdade. Quando tentam evitar que viva tranqüilosua sensibilidade artfstica, ele se rebela e enfrenta amorte para defender o que considera a coisa maisbela e mais pura que o homem jä criou para simesmo. Essa peqa se inspira numa frase atribufda aooensador e lider anarouista russo Mikhail Bakunin:rso daria mirrha vida pela Nona Sinfonia deBeethouen"!

Todas essas coisas, em 3/4, caractei-zam ojeito anarquista que se opöe aojeito capitalis-ta de ser e de viver. Uma maneira de ser perfeita-mente possivel hoje, talvez a rinica que poderätr^zer de volta aELica natural e biolögica escondidado ser humano por seculos de barbärie e de autoritarismo. Vote nulo!

TEATRO LIBERTÄRIO NO TESÄO

IJm curso d,e Teatro Libertdrio vaicomegar nos dias 2l e 22 de julho na Casa daSoma,. A discussäo sobre os temas e as formasdessas pegas serviräo de ponto de partida paraas pesqursas que noslevaräo a criar nossojeito de fazer esse tipode teatro revolucionä-rio. As inscrigöes es-täo abertas comJackona secretaria da Casada-Soma, onde os in-teressados podem ob-ter mais informa$e.

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Junho 94

$.Wll :.ffi.

UMH IIDHDE SErq G0rrEltN0

Christiania tern orovadoao mundo que 6 possivel viver ntrmasociedade sem autoridade const.ituida.sern delegaqäo de poder atraves clemandalos e elei(öes. A cidadelivre daDinanrarc'a criou um experintentosocial definirivo conrra ä id6ia domi-

I

nante de que a huutanidade se auto-destnrirä se näo existir unr controlesobre a liberdade individual.

Os habitantes deChristiania decidiram correr o risco deandar na contra-mäo da histöria. paraeles, o governo, seja lä qual for, e seusnrecaniSrnos de adininistiaiäo ptrblicasäo sinöninros de btrloclat:ia,ahtrso de poder e c'ornrpEäo.

ViVendo sern anecessidade de leis que contro-lenr a.organizaqäo social, cadamoradoida cidäde-livre tern ouefazer sua parle enquanto ciclacläoe conf,iar Que todoi faräo o rnesnto. Euma nova 6tica de convivöncia.baseada na honestidadc e na solidarie-dade.

En 23 anos de exist€ncia,a cidade-livre sernDrc esteve associadaa rebeliäo contra ä ordem estabeleci<lae expelirnentado novos nreios dedenr-ocracia e fontras dc autocestäo daadministragäo püblica. Christänia seorganiza cm värios conselhos, ondetoilos os moradorcs t€nr direito a

Oesenvolve vanas atividades com o obletivo decontestar o sistema capitalista e divtrlgar as ideiasanarquistas. Drrlante os printeiros anös, a cidac.le-livle se tornou conhecidä por suas agöes no teatro cna politica. E qr.renr conseguiu maioisucesso nessaärea foi o grupo Solaognen.

Urna de stras agöes diretas nrais farnosasfoi em l973, quando a OTAN (Orsanizacäo cloTratado do Atläntico Norre), unta Esp€ciö de hraEo-alnrado dos Estados Unidos na Eurorra. realizou unren('ontro de ctrpula em Copenhagen. Inspirados no

dos que näo conseguern imaginar uma vida semgoverno institucional, a utopla estä dando certo: aüida conrunitäria de Christiänia preserva a liberdadeindividual e conströi r-rma eficieäte dinämica derelacionantento social, livre do autoritarismo e dasubmissäo. A cidade-livre vive o anarquismo aqui eagota.

H[n[ DIRETnOs moradores de Christiania

fazem questäo de ser uura pedra no sapatodo capi'talisuro. Eles nao se contentanrapenas em incomodar os valores tradicio-s' nais da sociedade europeia cont a vidaalternativa que levam. Chlistiania tan.rb6m

desenvolve värias atividades con o obietivo de

programa derädio "Guerrados Mundos",de OrsonVelles, que.sirnulorr rrnrainvasäo der.narcianoscolocando en'rpänico a

- duas mil pessoai recehem unra grande ceia em12 Christiania. Vote nulo !

Em setembro,o TESAO uaiuisitq.rCbristiania.Aguardemais reporta-gens exclusiaq.ss&re a cidade-l:iureda Dinamarca.

Qpigal e discutir o1 .problemas comunitärios. Asdecrsocs nao sao fcitas por vota(äo. rnas sintatrav€s do consenso. Isio signirica que näo 6 anraioria qrre decide e sint que todos't€ru oue estarde acordö con) as decisöes'torrradas nas räuniöes.As vezes, contam-se os votos sollente Dara se teruma id6ia mais clara das opiniöes. ntas essasvotacöes näo tem nenhurn'sicnificadodelil-rerativo, näo contarrr coriio unra solur-äo paraos problenras da conrunidade.

Christiania 6 dividida em 12 äreas,cada luna administrada pelos seus moradores,para facilitar o ftrncionait)enlo dos servicoshäsicos. As decisöes touradas sontente Dor con-senso podent parccer dificeis para nös,'brasileirosacostumados ao poder da rnaibria sobre a nrinoria(pelo nrenos, 6 aissint que se justificam os defen-sores_ das eleiqöes). Ma.s para-os habitantes dacidade-livre, cj consenso lsö 6 irrrpossivel quandoexiste auto^ritarisnto, qu.ando algir6nr tentä imporunta oplnlao sem dar ahertura Dara que outrasid€ias-äparegarn e at6 prevaleqärn coino nrelhorsolucao.

norte-arreric ana nadecacla <le 40, ..r-,r8n?ttlltt'"pcssoas, lideradas pelo grupo de teatro deChristiania, fizeram Darecer que um ex€rcito daOTAN tinha ocupacfo a Rädiö Dinamarca e ourrospontos estrat6gic:os da cidade. A impressäo que setinha era que_a Dinantarca e.stava oi'upada pbr forgasestrangeiras. Drrrante värias horas, o fais inteiroficotr enr düvida se a invasäo cra teatro ou realidade.A agäo foi r,rnra dura critica a intervengäo dos Esta-dos Unidos na vida dos oaises euroDeus

O Solaogneh tanrb6nr üsou a criativicla-cle para contestar o com6rcio da maior festa docristianismo. Ent 7974, o gntpo organizou o prinreiroNatal dos l)obres da Öina"rna'rca. Nlilhares de presen-tes foram distribuidos por um batalhäo de PapaisNoeis. Detalhe: os rrreientes erant artigos roubadosdas lojas de Copenhagen. Resultado: loram todospresos, mas o escändalo ganhou as manchetes dosprincipais jornais da Europa, cour fotos de dezenasde l)apais Noeis sendo cairegados pela policia. At€hoje o Natal dos Pobres cont"inua s'endo'organizado

colno u.ma tradigäo e todo ano aprox_inraäamenteA experi0ncia tem ensinado aos

moradores de Christiania que cada reuniäodeve discutir sö urn assunö. orincioalmen-te na Reuniäo Cornurn, que decide'sohreos prohlelnas ntais irnpoitantes da conrtr-nicfade. E, contrariandb o pessirnismo .

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-\a/EalatCET

&M#Wpehs conieruä:dorä h.seu nmpo. Hoje,-Bahunin

ä coruidtrada um das persona-

gens.mais extraordinririos da ilcuh no"qual

nasceu o socialismo consciente, li-berador da humanidadr. O agrtadnr *anaryista fo! quen pregou coil,mais fficonufcqio ä "s,iciefuidt sem ltis",

fendtndt a futura Internacional

C':'eEEh

-rt'(-

v:,eIJ

'cialista nää cono um Esudo diriq;

car em co-edicäo com a Imaqinärio'este lirro fasclnante sobre aouida d"Mihhail'Bahunin. O kncamentofu "Bahunin", con uxnsdz Richard

TWane4 Piot Kropothin, EnicoMaüusa e luan Tirgue.nieu, entre

ffoutros, uai ser no segunda semestre.

7Afiurfu mais informac'oes sobre o liurono"pröximo ntineio dn jirnal. Vote nub !

do por um pontifrce (como queiiaMirx), md comö uma alianqa fa-ternal dr todns os homens ltures

tfffi) d",p*,ol"r Ba hunin foi dispeA

sA em milmeras chrtas, escftt1s, m4ntles-tos, redigidos em todn a linguai daEuropa fara homens dr toda wipiniöes.

PROGRAMA9AO DA SOMASomoo 2e3deUhono TesOo inHtsrB* srupo de sorno

Cuno cle Pä*goglo tibertdrio2l € 22 cl€ Uho'Cuno de T6otro Ubert6riolnformogöes: 864 7Mö

R!..r na 29 de i.nho.": " ' '" . Rodo Coooeiro Amdo eVlSCerOl Bqt+Poö Sobre Sörno

30 cfe knhoPdestio corn Rob€rto Freire"Arnor e Anorqjo"I d.UnoLanctrn€nto do 'Alrncnoil€ do Arnofe Shöw corn o crtor2 d€ UhoMiri-l!'lorotono de Sornolnfonrogc€s: &2U4b

Dacoa 8 de Uho: --: Pdeslro corn Roberto Freire noFunqo encontto: "A Eclrcocöo Pootlor

e Porlicipogöo Politiio".

a+i,i[iiil,,lir',r{i,:+nslrltUU*lill;.ri}iltiliiir'l*li,:t1i.16,;r,r,l,::,,i +ri, ,+

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Festirra-r%,1f Ptorffi=Florionöpolis voi sedior

de 7 o 1 B de julho o primeiro Festi-volde Arte e Culturo sem Frontei-ros, No progromogöo do Festivol.mostro de filmes, teotro, oficinos eseminörios voltodos poro o possi-bilidode de construir umo novoculturo, boseodo no respeito pe-los diferengos. dionte do crise dosotuois volores morois outoritörios.

Os eventos cientificos-fi-losöficos seröo relocionodos compropostos de formogöo/educo-göo libed.örio e teröo o porticipo-göo de Jos6 Morio C. Feneiro (Por-tugol), Joime Cubero, Morio OVPey. Ubiroton D'Ambrosio, JosefoM. Luengo (Esponho), EdsonPossetti, entre outros. Os

orgonizodores quiserom fugir doprötico ocodömico no progro-mogöo do Festivole chomoromgrupos e pessoos copozes detro-bolhor em oficinos, oferecendosituogöes de vidq ofinodos como pensomento libertörio,

A Somo foi convidodoo porticipor do Festivole voireo-lizor umo oficino coordenodopelo somoteropeuto lvoneMenegotti, Como teropio onor-quisto, nosso proposto ö de vi-vöncio do Pedogogio Libertörio,Se voc6 desejo sober mois sobreo oficino de Somo e sobre o Fes-tivol Sem Fronteiros entre em con-toto pelo telefone (MB2) 35- 1285,com lvone. Vote nulo I

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Roberto Freiret'Atne e dä Vexame"

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