Tutorial 9 - Tolerancia Imunologica

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  • 7/25/2019 Tutorial 9 - Tolerancia Imunologica

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    TUTORIAL 9

    DESCREVER OS SINAIS E SINTOMAS CARACTERISTICOS DAS DOENCAS

    AUTO-IMUNES (LUPUS)

    Podem apresentar alguns sinais e sintomas inespecfcos, como cansao, ebrebaixa, desnimo, emagrecimento e mal estar geral. A nica semelhana entreelas o ato de terem uma origem autoimune. No existe, portanto, umsintoma !ue se"a especfco de doena autoimune. #ada doena autoimunetem seu pr$prio !uadro clnico.

    %pus disc$ide& A in'amao sempre limitada ( pele. )ste tipo pode seridentifcado a partir do surgimento de les*es cutneas a+ermelhadas !uecostumam aparecer no rosto, na nuca ou tambm no couro cabeludo.

    %pus sistmico& A in'amao ocorre no organismo, comprometendo +-rios$rgos ou sistemas do corpo no sendo restrito a pele. Algumas pessoas comlpus discoide podem e+oluir para a orma sistmica. s sintomas causados poreste tipo da doena dependem do local da in'amao como rins, corao,pulm*es e at ao sangue, alm das les*es cutneas e (s articula*es.

    %pus indu/ido por drogas& Algumas drogas ou medicamentos podem pro+ocaruma in'amao tempor-ria en!uanto do seu uso e pro+ocar sintomas !ue so

    muito parecidos com os do lpus sistmico. As maniesta*es desaparecem como parar do uso.

    s sintomas do lpus podem surgir de repente ou se desen+ol+er lentamente.)les tambm podem ser moderados ou gra+es, tempor-rios ou permanentes. Amaioria dos pacientes com lpus apresenta sintomas moderados, !ue surgemesporadicamente, em crises, nas !uais os sintomas se agra+am por um tempo edepois desaparecem.

    s sintomas podem tambm +ariar de acordo com as partes do seu corpo !ue

    orem aetadas pelo lpus. s sinais mais comuns so&

    0adiga

    0ebre

    1or nas articula*es

    2igide/ muscular e inchaos

    http://www.minhavida.com.br/saude/temas/fadigahttp://www.minhavida.com.br/saude/temas/febrehttp://www.minhavida.com.br/saude/temas/dor-nas-articulacoeshttp://www.minhavida.com.br/saude/temas/febrehttp://www.minhavida.com.br/saude/temas/dor-nas-articulacoeshttp://www.minhavida.com.br/saude/temas/fadiga
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    2ash cutneo 3 +ermelhido na ace em orma de 4borboleta4 sobre asbochechas e a ponta do nari/. Aeta cerca de metade das pessoas comlpus. rash piora com a lu/ do sol e tambm pode ser generali/ado

    %es*es na pele !ue surgem ou pioram !uando expostas ao sol

    1ifculdade para respirar

    1or no peitoao inspirar proundamente

    5ensibilidade ( lu/ do sol

    1or de cabea,conuso mentale perda de mem$ria

    %inonodos aumentados

    6ueda de cabelo

    0eridas na boca

    1esconorto geral, ansiedade, mal3estar.

    utros sintomas de lpus dependem de !ual a parte do corpo aetada&

    #rebro e sistema ner+oso& cealeia, dormncia, ormigamento,con+uls*es, problemas de +iso, altera*es de personalidade

    7rato digesti+o& dor abdominal, n-useas e +8mito

    #orao& ritmo cardaco anormal 9arritmia:

    Pulmo& tosse com sanguee difculdade para respirar

    Pele& colorao irregular da pele, dedos !ue mudam de cor com o rio9en8meno de 2a;naud:.

    CITAR ALGUMAS DAS DOENCAS AUTO-IMUNES MAIS IMPORTANTES

    )xistem mais de

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    >itiligo& pro+oca dano na produo de melanina, pigmento !ue d- cor ( pele. resultado disso so manchas brancas na supercie da pele, !ue podemaumentar com o tempo. )m alguns casos, ocorre estabili/ao.

    1oena de ?ra+es& Na doena de ?ra+e, os anticorpos causam ohipertireoidismo, !ue deixa o paciente mais ansioso, com palpita*es e tremornas mos, reduo de peso e difculdade de concentrao

    1oena de #hron& A 1oena de #rohn uma doena in'amat$ria sria do tratogastrointestinal. #rohn aeta predominantemente a parte inerior do intestinodelgado 9leo: e intestino grosso 9c$lon:, mas pode aetar !ual!uer parte dotrato gastrointestinal.

    1oena celaca& o dano no intestino delgado e interere na absoro de

    +itaminas. paciente fca proibido de consumir glten. 5intomas& dor e inchaoabdominal, diarria cr8nica, perda de peso, anemia, gases, perda $ssea,cansao, depresso e dor nas articula*es.

    Anemia perniciosa.

    )sclerose @ltipla& aeta uma substncia do sistema ner+oso central chamadamielina. A mielina en+ol+e partes importantes das clulas ner+osas, sendoessencial para !ue a conduo dos estmulos ner+osos ocorra de orma

    ade!uada, de um ponto para outro do sistema ner+oso central. A destruio damielina causa incapacidade motora 9ra!ue/a nos braos eou pernas: e perdade sensibilidade do lado direito ou es!uerdo do corpo. #omo conse!uncia, opaciente tem difculdade para andar e perde, inclusi+e, o controle da mico.

    %pus )ritematoso 1iscoide& aeta apenas a pele, geralmente, a pele do rosto edo couro cabeludo.

    %pus )ritematoso 5istmico& aeta a pele e +-rios outros $rgos.

    Psorase& tal como o lpus, a psorase tambm acomete a pele.@enos comumente, a psorase pode atingir o couro cabeludo e as articula*es9coto+elos e "oelhos:. corre r-pida ormao das clulas cutneas 9!ue secaracteri/am por manchas +ermelhas: chamadas de les*es psorase, !ue sedescamam na se!uncia. )n!uanto no lpus o sol pre"udicial, na psorase benfco.

    Artrite reumatoide& a in'amao causada pelo dese!uilbrio do sistema imune,comea em uma membrana !ue en+ol+e parcialmente as "untas chamada de

    membrana sino+ial. Pro+oca a in'amao cr8nica das articula*es.

    http://www.minhavida.com.br/saude/temas/vitiligohttp://www.minhavida.com.br/saude/temas/doenca-de-graveshttp://www.minhavida.com.br/temas/Doen%C3%A7a-de-Chronhttp://www.minhavida.com.br/saude/temas/doenca-celiacahttp://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/sintomas-e-sequelas-da-esclerose-multiplahttp://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/o-que-e-lupushttp://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/o-que-e-lupushttp://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/psoriase-%E2%80%93-causas-e-tratamentohttp://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/identifique-a-artrite-reumatoidehttp://www.minhavida.com.br/saude/temas/vitiligohttp://www.minhavida.com.br/saude/temas/doenca-de-graveshttp://www.minhavida.com.br/temas/Doen%C3%A7a-de-Chronhttp://www.minhavida.com.br/saude/temas/doenca-celiacahttp://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/sintomas-e-sequelas-da-esclerose-multiplahttp://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/o-que-e-lupushttp://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/o-que-e-lupushttp://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/psoriase-%E2%80%93-causas-e-tratamentohttp://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/identifique-a-artrite-reumatoide
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    Anemia hemoltia a!toim!ne"destruio precoce dos gl$bulos +ermelhos9eritr$citos: sem dar tempo de serem repostos pela medula $ssea. s gl$bulos+ermelhos tem a uno de a/er o transporte de oxignio pelos dierentestecidos do corpo humano. Nas pessoas saud-+eis, os gl$bulos +ermelhos duram

    cerca de BC= dias antes de serem descartados pelo organismo.

    2esistncia ( insulina no diabetes& 1iabetes @ellitus 7ipo B

    )sclerodermia& caracteri/ada por uma produo excessi+a de col-geno comdeposio na pele e em +-rios outros $rgos.

    Polimiosite& in'amao dos msculos !ue causa intensa ra!ue/a.

    7ireoidite autoimune(Doen#a $e %a&himoto)"os anticorpos atacam as

    clulas da tiroide e pro+oca a !ueda de sua uno. A destruio na glndulatire$ide causa o hipotireoidismo. 5intomas& cansao, intolerncia ao rio,depresso, ganho de peso, constipao e ra!ue/a.

    Ene'alite a!toim!ne& produo de anticorpos contra um canal de passagemde ons neuronais. !uadro descrito por crises con+ulsi+as e alterao docomportamento seguido de dfcit cogniti+o e, muitas +e/es, torpor e coma.)sta doena mais re!uente em pessoas "o+ens, principalmente mulheres.6uando descoberta e tratada precocemente, a encealite autoimune apresenta

    uma boa resposta. Por isso, todo paciente com alterao comportamental de+eser a+aliado por um neurologista.

    Depatite autoimune& o organismo da mulher no perodo rtil pode agredir ogado, ao !ue se conhece como hepatite autoimune. Pro+oca ictercia e podee+oluir para cirrose hep-tica.

    5ndrome de 5"Egren ou 5ndrome seca& nesta doena, as glndulas sali+ares eas glndulas lacrimais !ue so agredidas pelo sistema imunol$gico. 1e+ido (in'amao gerada por esta agresso passam a uncionar mal e diminuir aproduo de sali+a e l-grimas, respecti+amente. )mbora possa ocorrer em!ual!uer pessoa, inclusi+e crianas, no+e entre de/ pacientes so mulheres emtorno dos F= anos de idade. )sta doena pode surgir so/inha, sendo entodenominada sndrome de 5"Egren prim-ria, ou pode acompanhar outrasdoenas, como a artrite reumatoide e, ento, denominada secund-ria.

    CONCEITUAR AUTOIMUNIDADE E DIERENCIAR DE TOLERANCIA

    Autoimunidade a alha em uma di+iso uncional do sistema

    imunol$gicochamada de autotolerncia, !ue resulta em respostas imunescontra as clulas e tecidos do pr$prio organismo. 5o doenas!ue surgem

    http://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/diabeteshttp://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/pele-endurecida-e-esclerodermiahttp://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/fraqueza-muscular-e-um-dos-sintomas-de-polimiositehttp://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/tipos-de-hipotireoidismohttp://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/causas-e-sintomas-da-hepatitehttp://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/sindrome-seca-ou-sindrome-sj%C3%96grenhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunol%C3%B3gicohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunol%C3%B3gicohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Organismohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7ahttp://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/diabeteshttp://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/pele-endurecida-e-esclerodermiahttp://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/fraqueza-muscular-e-um-dos-sintomas-de-polimiositehttp://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/tipos-de-hipotireoidismohttp://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/causas-e-sintomas-da-hepatitehttp://www.medicinamitoseverdades.com.br/blog/sindrome-seca-ou-sindrome-sj%C3%96grenhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunol%C3%B3gicohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunol%C3%B3gicohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Organismohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a
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    !uando a resposta imunit-ria eectuada contra al+os existentes no pr$prioindi+duo. 2espostas autoimunes so re!uentes, porm transit$rias ereguladas. A auto3imunidade como causadora de doenas no re!uente, uma+e/ !ue existem mecanismos !ue mantm um estado de tolerncia

    aos eptoposdo pr$prio organismo. As doenas autoimunes tmetiopatonognese complexa e multiactorial.

    1oenas autoimunes so geralmente classifcadas com base no $rgo ou tecidoen+ol+ido. )ssas doenas podem cair em uma categoria $rgo3especfca na!ual a resposta imune dirigida contra antgenos associados com o $rgo3al+o!ue est- sendo danifcado ou em uma categoria no $rgo3especfca, na !ual oanticorpo dirigido contra um antgeno no associado com o $rgo3al+o

    7olerncia se reere ( no reati+idade imunol$gica especfca a um antgenoresultando de uma exposio pr+ia ao mesmo antgeno. )n!uanto a ormamais importante de tolerncia no reati+idade a antgenos pr$prios, poss+elindu/ir tolerncia a antgenos no pr$prios. 6uando um antgeno indu/tolerncia chamado toler$geno.

    N$s normalmente no montamos uma resposta imune orte contra nossosantgenos pr$prios, um en8meno chamado auto3tolerncia. 6uando o sistemaimune reconhece um antgeno pr$prio e monta uma resposta orte contra ele,desen+ol+e3se uma doena autoimune. )ntretanto, o sistema imune tem !ue

    reconhecer um @D# pr$prio para montar uma resposta contra um antgenoestranho. Assim, o sistema imune constantemente desafado para discriminaro pr$prio +ersus no pr$prio e mediar a resposta correta.

    7olerncia pode tambm ser indu/ida para antgenos no pr$prios 9estranhos:pela modifcao do antgeno, pela in"eo do antgeno atra+s de rotasespecfcas tais como +ia oral, pela administrao do antgeno !uando o sistemaimune est- em desen+ol+imento, etc. #ertas bactrias e +irus descobrirammaneiras estratgias de indu/ir tolerncia de modo !ue o hospedeiro no mata

    esses micr$bios.

    DIERENCIAR IMUNOGENO DE TOLEROGENO

    Gmun$genos so antgenos com capacidade de pro+ocarem uma reaoimunol$gica especfca contra anticorpos, ou se"a, le+am ( produo deanticorpos e tambm ( produo de lin$citos 7 auxiliadores, citot$xicos esupressores. 7odos estes agentes produ/idos pelo estmulo do imun$genopossuem ao especfca para ele. s imun$genos de+em possuir uma estrutura!umica capa/ de indu/ir ( reao do nosso sistema imune. )sta estrutura incluicerto tamanho da molcula 9peso molecular:, bem como complexidade !umica.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Ep%C3%ADtopohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Ep%C3%ADtopo
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    7oler$geno& Antgenos indutores da tolerncia so denominados toler$genos,de+endo ser distinguidos dos imun$genos, !ue geram respostas imune.Normalmente, todos os antgenos pr$prios so toler$genos. @uitos antgenoestranhos podem ser imun$genos ou toler$genos, dependendo de sua orma

    sico3!umica, dose, e +ia de administrao.

    Hm nico antgeno pode ser toler$geno e imun$geno, s$ dependendo doreconhecimento do lin$cito.

    EPLICAR OS MECANISMO DE RESTRICAO AO M%C E DA INDUCAO AO

    PROPRIO

    Gndi+duos pr$prios so tolerantes aos seus antgenos 9conhecido por antgenospr$prios: por!ue os lin$citos !ue reconhecem antgenos pr$prios so destrudos

    ou inati+ados ou mudam sua especifcidade.

    7odos os indi+duos herdam os mesmos genes para receptores de antgenos, eestes genes se recombinam de oram aleat$ria e so expressos nos lin$citosap$s a sua dierenciao das clulas3tronco. 1essa orma, pode acontecer deexpressar receptores !ue reconheam molculas pr$prias do indi+iduo. smecanismos de tolerncia so criados com o ob"eti+os de e+itar isso.

    Antgenos estranhos podem ser administrados por +ia !ue inibem a respostaimune pela induo de tolerncia em lin$citos especfcos. Alguns micr$bios

    podem e+itar um ata!ue imune indu/indo alta de responsi+idade em lin$citosespecfcos. @uitos dos mecanismos de tolerncia aos antgenos estranhos sosimilares aos mecanismos de autotolerncia nos lin$citos maduros.

    A induo de tolerncia imune pode ser explorada em abordagens teraputicaspara pre+enir uma resposta imunol$gica indese"-+el. @uito usado para impedira re"eio de $rgos e tambm para o tratamento de doenas alrgicas e auto3imunes.

    Ca*ate*&tia& Ge*ai& e Meani&mo& $e Tole*+nia"

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    A tolerncia o resultado do reconhecimento do antgeno por lin$citosespecfcos.

    A autotolerncia pode ser indu/ida em lin$citos auto3reati+os imaturos nos$rgos lin$ides prim-rios 9central: ou em lin$citos maduros em locaisperiricos 9peririca:.

    A tolerncia central assegura !ue o repertorio de lin$citos maduros no pode

    reconhecer antgenos pr$prios presentes nos $rgos lin$ides prim-rios. 9timopara %7 e medula pra %I:. )sses antgenos incluem antgenos pr$prios ub!uos9em todos os lugares ao mesmo tempo, uniorme: bem como antgenos detecidos periricos !ue so expressos em $rgos lin$ides prim-rios,especifcadamente do timo. A tolerncia central no responde aos antgenos!ue esto presentes somente nos tecidos periricos. A tolerncia aos antgenos!ue so especfcos para os tecidos mantida pelos mecanismos periricos.

    A tolerncia central ocorre por!ue, durante a maturao nos $rgos lin$idesprim-rios, todos os lin$citos passam por um estagio em !ue o encontro comantgeno pr$prio le+a ( morte celular ou ( expresso de no+os receptores ouuma mudana nas capacidades uncionais.

    s nicos antgenos presentes no timo e medula $ssea so antgenos pr$prios.

    Pode ocorrer apoptose 9deleo clonal:, %I podem alterar receptores e parar dereconhecer antgenos pr$prios e #7 #1F se dierenciam em %7 reguladoras, as!uais e+itam respostas aos antgenos pr$prios por supresso.

    A tolerncia perierias ocorre !uando os lin$citos maduros !ue reconhecem os

    antgenos pr$prios se tornam incapa/es de responder a esses antgenos, ouperdem a sua +iabilidade e se tornam clulas de +ida curta ou so indu/idas a

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    morrer por apoptose. A tolerncia peririca importante para a manuteno dano Jresponsi+idade aos antgenos pr$prios !ue esto expressos nos tecidosperiricos e pela tolerncia aos antgenos pr$prios expressos na +ida adulta,depois !ue os lin$citos maduros oram gerados.

    Alguns antgenos pr$prios podem ser ignorados pelo sistema imune, assimcomo os lin$citos !ue encontram o antgeno pr$prio alham em responder, mascontinuam +i-+eis e uncionais.

    Tole*+nia Cent*al $o& Lin',ito& T"

    A tolerncia dos %7#1F auxiliares um mecanismo eeti+o para pre+enir aresposta imunol$gica contra os antgenos proticos, uma +e/ !ue as #7auxiliares so indutores necess-rios tanto na resposta imunol$gica celular!uanto na humoral.

    1urante a maturao no timo, muitas #7 imaturas !ue reconhecem antgenoscom alta a+ide/ so eliminadas por deleo ou seleo negati+a.

    s principais atores !ue indu/em seleo negati+a a concentrao desseantgeno no timo e a afnidade dos receptores 97#2: dos tim$citos !uereconhecem os antgenos. As protenas pr$prias so processadas eapresentadas por molculas de @D# no timo pelas AP#s. gene AG2) podeexpressar protenas dos tecidos periricos. 5e encontrarem tim$citos imaturoscom esses antgenos, ocorre a apoptose. )sse processo de apoptose ocorre com

    receptores @D# da classe B e C.

    Algumas #1F auto3reati+as !ue +em o antgeno pr$prio no timo no soeliminadas, em +e/ disso podem dierenciar3se em clulas 7 reguladoras. )ssa#7 reguladoras inibem a resposta imune contra tecidos pr$prios na perieriadepois !ue os #1F migram.

    Tole*+nia Pe*i'*ia $a& Cl!la& T"

    K o mecanismo pelo !ual as clulas 7 maduras !ue reconhecem antgenos

    pr$prios dos tecidos periricos se tornam incapa/es de responder a essesantgenos, ou se"a, em tecidos !ue no oram encontrados no timo em altasconcentra*es. A tolerncia ocorre com anergia, deleo ou supresso das #7.

    A anergia a exposio das #1F a um antgenos na ausncia de co3estimulao !ue pode tornar as clulas incapa/es de responder ao antgeno.

    Para reconhecer o sinal precisa do 7#2 9sinal B: e do co3estimulador IL.B e IL.Ccom o #1C< 9sinal C:. 5inal B prolongado le+a a anergia.

    Para acontecer a anergia pode ocorrer um blo!ueio da transduo do 7#2 e oreconhecimento de antgenos pr$prios pode ati+ar ubi!uitinas ligases !ue le+am

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    a degradao das 7#2s. Podem tambm produ/ir receptores inibidores de #1C

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    no+a especifcidade. )sse processo conhecido como edio de receptor. 5e aedio alhar. )las sorem apoptose.

    Tole*+nia Pe*i'*ia C/"

    s lin$citos maduros !ue reconhecem antgenos pr$prios nos tecidosperiricos na ausncia de clulas 7 auxiliares especifcas, podem se tornaranrgicos ou sorer apoptose.

    reconhecimento de antgeno le+a a diminuio de produo da !uimiocina#M#2 !ue le+as as 7A@IK@ inati+as para os olculos. #omo no recebem sinalde sobre+ida, morrem. Podem ser destrudas por 0A5% das 7 auxiliares seencontrar com alguma.

    Tole*+nia In$!0i$a 1o* ant2eno& P*otio& E&t*anho&

    s antgenos estranhos podem ser administrados de modo !ue indu/ampreerencialmente tolerncia em +e/ de respostas imunes. 5em ad"u+antespodem indu/ir a tolerncia e com ad"u+antes podem indu/ir a imunidade. Kcomum a tolerncia oral, !uando administrado +ia oral, !ue protege bactrias eantgenos alimentares.

    A resposta imune a antgenos estranhos so auto3limitadas e desaparecem (medida !ue os antgenos so eliminados e o sistema imunol$gico +airetornando ao seu estado basal.

    EPLICAR OS METODOS DIAGNOSTICOS PARA LUPUS (AN E CELULA-LE)

    0AN 9ator antinuclear: um grupo de auto3anticorpos descoberto na dcada deBOF= em pacientes com lpus eritematoso sistmico. #omo o pr$prio nome "-sugere, o 0AN so anticorpos contra os ncleos das nossas clulas. 0AN no um nico anticorpo, ele um con"unto de anticorpos contra dierentesestruturas das clulas. )xistem +-rios tipos de 0AN, cada um deles associado aum tipo de doena autoimune dierente.

    K importante salientar !ue B= a B da populao sadia pode ter 0ANreagente em +alores baixos sem !ue isso indi!ue !ual!uer problema de sade.

    exame de 0AN eito com amostras de sangue do paciente com suspeita dedoena autoimune. No laborat$rio consegue3se identifcar todos os anticorposcirculantes neste sangue. #om um corante 'uorescente o laborat$rio marcacada um destes anticorpos. 1epois, mistura3se este sangue em um recipientecom uma cultura de clulas humanas 9chamadas de DepC:.

    5e hou+er anticorpos contra estruturas das clulas humanas, estes iro se fxar

    (s mesmas, tornando3as 'uorescentes. 5e o auto3anticorpo or contra o ncleodas clulas, a imagem no microsc$pio ser- de +-rios ncleos 'uorescentes. 5e

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    auto3anticorpo or contra o citoplasma das clulas, +-rios citoplasmas fcarobrilhando, e assim por diante. 5e no hou+er auto3anticorpos, nenhuma partedas clulas fcar- 'uorescente, caracteri/ando um 0AN no3reati+o.

    s resultados so repetidos ap$s +-rias dilui*es do sangue, at a 'uorescncia

    desaparecer. 2esultados positi+os so a!ueles !ue permanecem brilhandomesmo ap$s F= dilui*es 9resultado BF= ou B&F=:. Portanto, um 0AN reagenteBF= signifca !ue o auto3anticorpo oi identifcado mesmo ap$s diluirmos osangue F= +e/es.

    at B= da populao possui 0AN positi+o, geralmente nas dilui*es menores!ue B

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    anticorpo antinuclear, geralmente da classe Gg?. ncleo "- sensibili/ado agocitado por leuc$citos ntegros, especialmente neutr$flos e mon$citos, napresena da rao #B do complemento, dando origem ( clula %).

    A positi+idade do teste se d- pelo aparecimento de leuc$citos com inclus*es

    homogneas, +iol-ceas, amoras, de rosetas 9di+ersos leuc$citos en+ol+endomaterial nuclear amoro ou ainda de corpos nucleares amoros li+res:. K umen8meno inespecfco, !ue ocorre em cerca de Q= a