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u.ando estamos em guerra a priorid:de . , e a guerr a volu�o . na se sabe e'en er morre hemorr ' gia o Presidente Samora Machel proferiu 0 seguinte dlscurso no ultimo sabado, durante 0 fes· tlval de mslca ao ar livre, na Praa da Independtncla, em Maputo, por ocasiAo do encerramento da Semana da Juventude. no quadro do 10.n anlyersa�lo da proclamao da Independena Naclonal; Camarada Membros do Bureau Poli· tico do Comlt Central do 'Partido Frelimo. Camaradas Membros do Comlte Cen- tral, Senhores Membros do Conselho de Minlstros, Jovens mo8mbicanos, Estamos aqui, na Praca da Inde. pendAncia, para partlci parmo s nesta fest a do en cerramento Semana de J uventude . Est a Semana da Juventude faz par· te das ceiebra90es do 10 . 0 aniversrio da nossa Independncia Nacio- nal. Porqu 'um a Semana da ' Juventude A direcCBo do Partido Frel im o �. cidlu fazer es t a Semans, m pmnol ro lugal para saudar 0 papal f undmo,. tal Que a Juventude mo�amblcana desempenhou e continu a a desempnhar na luta d o . povo m�ambicano. Saudamos Juventude por que, quand o nos organidmos para iutar cont ra 0 colonialismo, !oram cs jovens Que desempenharam 0 papel decisivo Foi det erminante a sua aceao na criacao da Frente de LibeaCBo de Mocambique (FRElIMO). Os joven s foram capazes . de om . per com 0 tribalismo 0 reglonal l smo o raclsmo. Os joven s souberam defender os interesses, as aspiracoes do povo m ocambicano . sem quaisquer, ambi. cOes pessoais. . Ele s foram OS primeiros a 3ssuml r a grandeza da nos sa Patrfa a libertar, o valor d a unidade naci onal. Quando 0 Comite Central da Frente de Li ber taca o de MooambiQue ( FAE· MO) tomou a deci sao de desenca- deaf a luta armada como forma prl n· clpal de luta , os lo ' vens foram os pri. melros v o luntArlo s para reeeber trel· n o polco-mllitar. Fo jovena qUi crlaram as Foras - popujares de Lf6erto de Mo camblque, prlmelro exercit o africa- no a decrotar um exercito colonial eu· ropeu oa Africa Aus tral. Milhares de lovens, com ooragem e espfrito patri6tlco. abandomnam os estudos, empregos, escolas secunda. rlas e unlversidades, separaram-se dos SQUS pais, falllsres, amig08. pa ra engrossarem .s fUelras da Fren- ta de Llbertaco de Mooambique (FRELIMO), Fi zeram da FRELIMO 0 instrument o poderoso que derrubou 0 colonislis- m o p o rtug ues. Nas zones IIbertad es . os jovens assu- miram 0 tbalho de organizaca o e moblllzaoAo das populaooes. HA palses independentes em que so os filhos dos ricas podem entrar nas escolas secundarias e universdades. Ha palses independentes em que 0 fif ho do operrio, 0 IiIho do camp ons s6 podem asplr Quanto muito, ao enslno prl mirio. Sabem ou nAo sabem Que iS80 " verdade? Respondo por vocs: sabem·no a conhecem.no. Por iSso, as nacionall za"Os o sao resuf lado directo da nossa Ind�· pendencla. As nacionafiza96es sao resultado de grandes /uta s revoluclon4rles do nosso povo, sao 0 resultado da poa. tica revol ucion4r do nosso Partiao FREUMO. Mas quem garantlu 0 suc8s80, des· tas conquistas, a defesa e a cnso!ida. ao das naclonalizac6es, foram os ;ovens, roram voces. E obrlgado. Na Edu ca ao, toram prlnclpelmente os lovens de Tunduru a de Baga· moyo. Jovens des 15 aos 20 anos, engalaraM-se declsivamente na balIhQ da educagio l ogo nos primelros momentos da vitOria da P4tria, Os lovens do 8 de Marco de 1977, com 16, 17. 18 anos de idade, entre .. garam-se com dedicaco e espfJl to de sacrlf l cio a esta batalha. Jovens que travaram a luta entre 0 velho e 0 novo e fizeram trrunfar as ideias novas. Jovens que foram capazes de se sacrificar po povo. Jovens do Sui e do Cent ro e dei- xar am as famllias e foram trabalhar para 0 Norte. Jovens do Norte e Centro que abandonaram os seus lares e vlrm para 0 SuI. Jovens do Norte e do Sui que fc- ram para 0 Centro do Pais. Jovens que soubem Anfrlar e vene er 0 obscurantismo. a suoet sti . "ao e 0 analfabetismo. Admiramos e respeitamos e5:es jo· vens. Ficaro para sempre na ossa His. lorla, - a Hialoria do Pavo �am· no. Hoje, sao estes jovens que 81o no nosso Exelto. sao eles que fer. mam a nossa Foroa Aerea e a n Jssa Marlnha de Guerra. sao ales q:Je tri- pu/am os nossos cacas·bombarlr s, hlcopteros de combate e de trans- po{te. Sao os jovens que manelam os mrssels e outras armas soriatlca. das. Sao os jovens que conslitJem 0 grosso da nossa oficialidade. Sao Os jovens 0 8 de M'"9o que garantem a educaco' dos nosses as- tudantes. Hoje, alguns sao licanciados, ou- tros esUio a fazer a licenciatura. Temas orgulho dos jovens de Tun· duru, de Bagamoyo. de Ribaue, de 8 de MIro. . Marlngu6, . Morrua, para construirem escolas, casas. hos pi tal s e maternidatJes; para reabl litarem estradas camlhos de ferro; para destroncare1 a flore ta e c(Iar a riqueza; para c.onstruirem reconstruirem pontes. Os jovens de hOje sao os contins. dores das, tradig6es glorioss da Ju. ventude do 25 de Satemro de 1964. . 0 Partido e 0 Estado I/em inten- .samenta os problemas da ssa ju· ventude, porque depositam n e I a toda a esperanga do progresso, da feficidade, do bem.estae da Na�o mOQamblcana. Porque a j uventu e e o futuro da Nacso, e a seiva da Na- Cao, e contra ela, sobretudo, que age 0 i mpariali smo, e Os seus agan. tes. A juventude constitui semre um terreno de disputa entre .n6s e 0 un· peria<l ismo. 0 i mperiahsmo aposta na sua aCCao de corruPco da luventu. Nao. Mas sabem porque e que fal!" co· mida? Falla comlds porque 05 ba,ldidos armados: de8troem as nossBS macha"bas, impedem que os camonesas produzam. roubam e matam 0 nOS80 gado, " atacam 8 des!roem os ca,nf Oes B com bolos que transportam O produtos. quelmam os noss celeiros, raptam e assassinam te�,lico5. agricultores e crladores de gado, deslroem agrlcolas, pestici dae, t r actores samenles, e flaras adubs e sabotam fAbri cas, pont38 e II. nhas de transporte de end.gip. Os bandido& armados tentm de. sorganizar loda a nossa econom'a: para 0 nosso povo nao p oder produzi r, .. para 0 nosao pavo passar fome e vjver na mlserla, r Por isso, temos que ler r a l s ermas mais lanques, mais avlaes e hetl:Op- teros de combala Uma revoluao que nBo S8 sabe defender morre de h8mo . . , uia. A nossa .evoiuCao e Dala que 0 nosso povo viva na feliclj3de e na prosperide, no progress" e no bem- .estar. o i mperialismo, I "aoosi sls 00 coloniaf i smo, nBo querem que cons- truamos em paz 0 nosso prog;esso. Utilizam os ban didos ar,nados. Sao estes ban didos que SBO a cri· gem dos problemas que lodos nos sentimos. Sao assassinos, bandol�iros. la- droes, destruidores. Sao como uma praga dp gahnho_ tos que na machamba devora 0 fr utO do nosso trabalho. QUndo a nossa machama e i'w dida por gafsnhotos , temos qua as exterminar. Para eliminar oS bandidoJ sr.nados, totalmente, definitivamente, !ems que pegar nas nossas armas para des· truir esta praga. As acoes crimlnosas dos bandidos armados criam um 6dio profundo do nosso povo contra esses pgentes aa egresso jmperiai isl's a nossa P4tria. Todos aqui ja sentiram, is chora- ram 0 assassinate de um 1amlliar, de um amigo, de um col eQ cu de um conhecido, pelos ban di dos ar·nados. Apesar de jovens, souberam sam- pre ser pacientes, ponderados. sou- be ram vive[ a linha polltica da Fren- te de Liberteca o de Mombique (FRELlMO) e fazer assumir a lusteza de nossa causa. Foram os jOens que enfren \ ",m e derrotaram as tropas invasor as do regime if egal, relde e racista da ROdesis de Smith. Foram eles que infligiram as mais p8sadas denotas ao exrcllo de S mi th. SAMORA, MACHEL: A noMa reuio · e para que 0 0PO poVO va na fellc;ade e na prosפrtdede, no pro' greao e no beltar No 2.2 Congresso da Frente de U. berta9aO de MOQambique (FRELIMO) o triunfo da iinha revolucionarfa 10i garantido pelos j ovens. 08 lovens combatentes. vindos das diversas frentes de guerra, trouxe- ram para 0 Congresso as ideias novas. as I deies revolucionarias, nascid as da pratica da l uta. e f oram apazes de as levar ao trlunfo. Por iSS o. 0 Comite Central da FRE- LIMO elei to oelo 2.9 Cong resso, fOI constituido essencialmente por 10- vens., Jovens Que hOje sao as noasos di. ri gentes. Jovens que entao tinham vlnte e cinco, vinta a seis e vinnte e seh� an os. a que hoie sao ministros, vice- -ministros, sao generais, br i gadeiros 8 coronei s, sao dirlgentes do Paido e do Estado da 1PM. Fol com esta luventude combatente, corajosa, determinda qua 0 povo mOQambicano conqulstou a Indepen- dencia tot al e complet' da RPM. Esta vitOrla foi sol ' dade e apro · fundada com a nacionallzao: da sade, " do ensin�, da Just ica. " da Terra, da HabitacBo. " e de outros sectores fundametais da indust ri a finanoas e eco· nomfa. Colocamos estes sectore., que ates eram fontes de exploragao e die. cri ml na9ao. ao selco do povo. A eduAo. a saude. a just ica toma- ram·sa acesslveis a lodo s e sAo pra timenta gratuflas no ' nosso pala, nesle per pop ular . AIQuns pensam que ISIO a con . "�i "'nria 1 6gica da independancia. E di zemos: No e. Muitos parse s tornaram-se indepen- dentes mas a educaCo, a saude e a Justi a con'ln uaram a sat fOte de expl ore§o . H pafses IOde�Qentes onda. or um parto na m at emldad a m "' ', 'em 1e pegar t rinta U qUa. renta '. ,tos. Nas nossas maternida. des paqa·s e s ete meticals e melo por um rto. + +1 13 de Maio de 1985 Recordaremos sempra as nossas vitorias nas batalhas de Mapa" Chi. clacuala e Mavonde, onde os 10- vens destruiram aviOes e hellc6tdros de Smith, destroQaram a sol dadesca rodesiana nas agress5es a nossa Pa. tria. Foram jovens os combatentes in· temacionaljstas, que participaram ao lado do povo i[mao do Zimbabwe na liquidacao do regime de 8m'th. Sao jovens a majoria dos nOS30S medicos, enfermeiros, junstas, teeni. cos, jomafistas. economistas, enge. nheiros. E a nossa Juventude Que detem a ci6ncia e a tnica no nosso pais. E jovem 0 destaCmento de van· guarda do nosso povo, e classe ope- raria. Sao lovens ainda, fl. $Ua maioria, os di rigenntes politi cos dO nOS50 pais, nos varios escal6ea. Podemos dizer, com orgulho, Que + Juvent ude estA no poder na rssa Patrla. Por Isso aflrmamos que a nossa Patria e uma Patria de jovans. Hoje, como no passado. � a Juvan. tude que suporla os maiO(dS sacnfi- cios na defesa da Pat r i a e da Revo- C80. Sao os jovens que se encont(am na frente de bat alha nas FPLM, nas Millcias. Eias penetram nas 110restas, sobem as montanhas, atvessam rios e lagos, para com bater sem treguas Os bandidos armados. sao lovens os que, estao nas fileras a nos"s Forgas Poll cial s do SNASP, garantindo 0 combate marglnafldade e ao crime, e defen. dendo a seguranca do n08SO povo e Estado. Oestacamentos de jovens volunta- rios, enquarados pela OJM, vanQs- ram para: . . Ma wsllete. · . Unango, Mtize, . C�, " , Marromeu, de . para . bloquear e· estrulr a ROo luo. N6s sabes que a luventue e 0 futuro da Ravolugao. Temes que ga- rantir 0 desenvolvimento do espi rito e tradiCao revolucionAris no seio da juventude. Os nossos jovens precisam de a is escolas. Queremos conslruir, mais escolas, para educr a nossa juventude, para que nao conriUe a h aver. jovens que ficam fora das es. colas, que nao conseguem prosse· guir os seus estudos. Quemos que todos os lovells ambicanos possam desenvol"e� a sua· intelig4ncia, a chnci a e a sua cullura. Queremos educar a n055a !lentu. de para Que desenvolva compld!amen. te as suas capaci dades, a sua criati· vidade. Queremos uma juventude que con- fie· em si propria, que acredl' na sua capacidade de construir 0 futt/ru. Mas os ban didos armados, instru· mentos do imperi alismo, no querem i sto. Os ban didos armados destroam as nossas escolas. raptam e viol sm as nossas alunas, [aPlam e assassioam os nossos a lunos a p rofess ores. Preclsamos de mais hospitais, cen. tros de saOde, maternidades e postos medicos. Queremos que todoa os rr oambi. canos tenham assistencia medica ga- rannda. que tenham os med'came tos que preclsam para se tratarem. Queremos que todas as !losses mulheres sejam assistidas e deem a luz na maternidade, para ue os nossos f/fhos nssam e crescam sau. daveis. Mas oS bandidos armados nao que- {em iato, Os ban didos armados a\aeaOl os nosses hospital s . quelmam as nossos cenJros ,de saude, destroem as nOSsas matemi dad es, Os bandldoS armadOS rbam e destroem os medl camentos detlna. dos . a tratar 0 vo. ban di dos armad( raptam en· farmelros, aasassi mtm parteiras 10. mam como alvo 0 pessoal de sade. Temos falla de comlda. Vo. be be lelte 10dos 01 diS? Voc6s comem !ruts todos os dias, eomem ovos, po, mante/a? Tambem temos fall de [Opa. Sabemos que os jovens sentam mui to este problema, porque e um. problema que diz respeito a todo 0 povo. Os jovens gostam de se e81ir m. Mas ha oamisas bonitas ns OOS8 lojas? Tos nas nossas IOjas as calcas bonitos para as nOS8as bel as· mulhe- res? Ha calcas de boa qUpfldade ? Temos nas nossa 10ja as cal�as que voces gostam de vestir? No temos. E nao temos porque? No temos porque a guerra :mpos. ta pelo lmper ial l smo nao nos permlte produzir ra aatisfazer as necessida- des dO povo. Ha o utros problemas qu e nos preo. cup am e que ao problemas de todo o pOO. . Ha desemprego entre . os Jovens. H jovens sumpregados. Ha j oven s que nao conseAuem a su a coloca50 numa e mpresa, "uma f abrlca e abandonam 0 P a Is. H falta de habJlay80, especial men te para os iovens que se caaam. Ha lalla de mobill ar i o, talheres, t oalhas e en�6Is. Nao entreteniment os, dlvefSoes que ajudem os jovs a ocupar os. tempos Jivres. Ha fafta l i vros , disc, fil m es de boa qualidade, para os joven s se cul li varem . para o s lovens se diver· tirem. Ha fal ta de meios e de m'{a-e s tru. turas para os iovens prallcare,n a s mais dlversas modalldades esPQYti· vas, a pair diS escohis e dos bair· ros ate a a competicao. Queremos qU e os 0SS08 lovens se dlvlnam, sejam ale gres e fellzes, que t enham locals de diversao, rS:ntos de danca, saias de espectaculos gi. 4slos e parques desportf vos. Mas 0 Imper l af lsmo, os bandido$ armados seu instrumanto, movemcs u guerra de desgaste. Os nossos recursos &con6mic, em vez de aer util l zados oa cons- lru�ao de cuas, de escolas, de hos- pital s, de matemlda des. de cin emas, da aalas de espect!cuI08. de eslad10a e de complexos glmndortivOS, tm de ser Investidos na defesa da nossa PAtria. da nossa rndeoenden. cia, do nosso Estado, do nos a" Povo. Todos aqui conhecem os crimes que os bandidos armados praticam contra os !lOSSOS pals " as nose as maes. os n08sas tios. e a nossas ti as, os nossos irmaos " irm§S, as nossos emigos e amigas, os nosscs conheci dos. A nossa Pal ria, meua love s, esta ameagada. A Pt;�a e qualquer col8a de con, cre10, nao e uma coisa a�tract3. A P3Iril e um corpo que vive em cada u de n6s. A P�tria somos n6s, a PAtria sao os 13 milhoe s de mocambicdnos, +0· mens. mlflheres, velhos, jovens e criances. A Patrla e a nossa cas". a nossa familia. a nossa machemba, a nossa fAbrica, a nossa empress. A nsa Patria, meus lo�ens, esta aacada. o alvo do Imperlmo somos nos. 0 i mper ialis mo Quer destrui r 'esta P�t{ia llbertada, pretende destruir a nOSSa independ&lcia, prelenoe des- trul nossas conqulstas pretenda dividir 0 pels com base no tribalis. mo, no reglonallsmo e no raclsmo. o imperialismo pretende destrui r 0 Estado que a Frellmo pro o!smou. o I mpl ismo pretende destc 0 Govemo que a Frellmo fo[mol. o imperiallsmo pret ende 1st · 0 Govemo que a Frellmo. for.lIou. o imפriallsmo pretende. em Ul t ima analise, destrui r a Freli mo. A Frelimo no pode ser'destrrda, porque a Frefimo somos 'odos Ms, e 0 povo mbicano do Avuma ao Maputo. A Frefimo sao as luras e as conquistas do nosso OVO. Na SUa agressao com 0 obiectivo de nos destruir. 0 imperlal isl o utiliza como instrumento os bandld09 arma. dos. Os vemadeiros chefes dos bandi dos armados sao aQueles contra quem sempre lutamos . . Os verdadeiros chefes d( bandldo s armados sao estrangeiros que SO se reslgnaram com 8S derrotas que Ihes i nfligimos, sao os estrangeiros que nao aceitam ter perdido 08 privMglos que dallnham no nosso Pals. Sso os nti gos donos des machambas e pla- taQaes de acllcsr, cM, copra, alg dlo, sisal, sao os anllgos propr;elarbs bricas e prl os, so os antigos donos da reflnaria e das mlnaa. Os verdadeiros chefes do banditis. o armado so os estrangeiro s que nos exploravam com 0 trbalho forC8- d O, com a pal mat6 ria , com 0 chlba· 10. Sao aqueles que nos vendiam co- mo escravos para as minas e planl oes da Africa do Sui e da Rodasia. Lutamos contr a o s verdadelros che. fes do bandltismo armado, quando .es fomentaram grupelhos fantoches para ten tar impadir que a FAI.,MO pro- clamasse 0 Estado e formass e 0 Go. erno. Lutamos contra os vardadeiros chefes dos bandido s armados quando el es se opuseram assi natura do ACui Uv !.Nka. Aqueles que em 7 de Setembro tomaram a Ramo m Lourenco Marques com a bandeira portuguesa, massacraram a popula- C ao 8 fi zeram destrui�Oes e fuglram . Lutamo s contra os verdadeiros che- fes do banditismo armado, ouando eles se opuseram' a nossa indepan- dencia e se sliaram ao Smith e eo reg�me da Africa do Sui. Quando conquistamo s a nossa in- dependencis, fugiram . Tinham mede) dos crim que comeleram contra 0 nosso povo. Sao como san9usugas. Nao po- dem deixar de viver sem chupar sail- gue . Poe isso, semeiam a morte a destruiaO, 0 massacre , 0 terror. , Vamos li qui da· l os. Vamos liquldsr os bandido s arma- dos que sao 0 seu instrumento. A si tuac o ' internacional a·nos fa. vonivel . o Mundo compreendeu Q ue os ban- didos rmados na o passam de terTO- ri st as, laroes, assassinos e crimin. sos de d�'ito comum. , Ne nhum Goyerno te 8 coragem de dlzer que a pola os bandidos arm"dos. o Mundo esta i ntei r amente do lado da Frel l m o, do Governo da Frelimo 00 Povo moa mbi can o, ' Estao connosco todos os que amam a paz, todos qs ,que Q8sejam 0 oro, g esso, a felicldad e e 0 bem-eo:ar so. clal. ESlao do nosso laao lodos os o. mens honest os, hom ens CIVI"Laj )s , Que replluiam 0 t err or i smo , oa �I 13. mb e a arMne. Ha dOls dlas, no dla 9 de Mio junlamo.os a todo 0 Mundo para c labrar 0 40. da vl'or,a que oondenam 0 n8- 21 mo sao seSlvels e condenam os crim pr&tlcado s pelos bandldo s ar- mados . Os que condenam 0 nazlsmo os massacte, 0 te r ror ismo , cone� flam os msplradores, fmanciadores e flromotores do bandl tismo. O s patloes d bandi dos arm ados. Mas, a fren e f und amental de luta e a frenf e I nt erna, a a luta no t9rreO, pela Ilq uldaao tota l e completa dcs ban didos armados. Vencemos a luta armada de fiber. taa o nacional, pocqu e soubemos de- s , envo l ver a luta e veneer 0 ini mi g o flslco no terreno, Nesta uerra pela' liquidaqao 10'1 dos ban dido s armado s esmos segu. ms da vitona: * porque 0 inimigo es ta clarame,,- te definido, porque a nOSSa estrategia es!� correctamenle traQada, . . e 0 povo.' a tor�a principal. que, de a rmes na m ao. garante defesa da P4tria. o povo quer acar rapidamente com os bandidos srmaqos. A t ref a _ prior)tArla ·de todos nos a h lda�ao dos bandidos aundos. Partlclpa nesta guerra e deer pa- triotlco de todos os cid8<laos A Patri a chama por n6s. · A Patriquer libear·se das san. guessuga s e p l olhos do banditismo A Patri a nso pode viver como rotin como norm8Jl, a s assassina:Qs e destruiC6es. O s campones querem tr abalhar e fazer machamba. Nao querem "er as suas casas e celeiros queimaos pi- lhado 0 seu gado e os seus protos. Q uerem que a 10ja os abasteca. Na o Querem a 10ja quelmada, 0 camiao. que transpo(ta os produtos. de��uido. A s pes ' querem ' apenha{ 0 com- boio ? machimbombo d a carre: ra, PQ� ra vl slta[ em os seus famillares, tralar dos se . p robiemas . Os jo que- rem fazer ecursOes a p;a, ao cam- , Nao querem ser assassinajo s em machlmbomb e combol08 . fic dias a espera de po circular_ Os " o perflri o s 'qUerem que a l godao e a copea' cheguem as f4br;rd8. Que- rem que os transportes cir�'Jl. mi onistas , os maqu:nistas, querem fazer 0 aeu t rabalho. NB que- rem r 0 comboio e 0 camio ouei. mados. destrui do 0 seu gna-Pao. A sua vida de t rabalho duro e aTris. cado deve ser rpeitada. Queremos luz e agua na s nossas cidades. Q estar limpo. Que. remo s estudar. Quer emos trabaihar. Queremos divenlr.n08. NAo podelnos lazer tUd o iSlo sem electricidade. Ento, lemos QU e lutar. Tem.)s que responder ao a pa lo da PAtria. Quando a Patri a esta em Quarre, temos que da[ prioridade a erra. Sa e necessAri o, para acabar a gusr. r a pldamente, que se fechem locais de trabal ho, que se fechem escolaa e uni versidades, vamos fazlo. Em situa+0 de guerra, nao exlste ServiCO MII11ar Obrlgat orl o. Exl ste ape. nas 0 chamament o da Ptria. Msim fez a geraCo que conqUlstQu a i ndependoi a da nossa PAt ria mo- �ambicana. Abandonou ampragos 8 eSludos, pais e n o l vas. e entregu.s8 a Ptria. , Assim 0 fez a geracao que deren- deu oambique contra a s a grsOes rodeslanas . Atraves da Juventude da Claada de Maputo a qui reunida, ' 0 Part i d o Fr.i. mo. em nome da Patria , apel a a te ' " a Juventud e moamblcena a ' f,'- - . -sa na defesa da Patria,. na conq · d a paz. o Governo da Rapubii�a P�Pt Jr de Mocambique vai tomar as. maidas aproprladas. E neste momento, em que, ma's L'm a vez, 0 noss o povo esta em gUrr:. que a Juvenlude mo,ambicana ill c.a os preparativos da 2.' Conf erncia N. Clonal da OJM. Os temas que Irao ser debslidos palos jove n s , eslao i ntimamente l i ga . dos I sllua o real que 0 pais lra- vesSR. o processo d e preparao da en - ferecia deve servir para que a juve" . Ilida dsflna com maior rigor as tarefas que deve cumprir nesta fase hls'6r'ca e m que a Ptria se encontra amea. ada Hoje. 0 n oss o lema continu a a &ar «Estudar , Produzir, Combaten). o que queremos dos lovens? E nas vari as frente s de combats que S� vao foriar os nossos jovns_ Destes joven s sa;rao mals oflciais brl- Ihanles par a 0 n os so Exerclto, p a r a a nossa For a Area, para a nossa 7a- rln ha d� Guerra, par a no s sa PolI- cia, para a nossa SeguranC. Dos jovens engajados nas varias frentes de combate sai rao, excelentes cienlistas, soci6logfl5. anlropologos, psicolo�o�. l1i st. rtadores, medlccs, engenhe,ros, mecanlcos, eler'ricis:as, enTe:- meiros, prolesscres, jornalis[S, partelras, martnhelros, motor's. las. con abl, ' SI5, veteTinanos, serralheiros. agronomos; magnificos poet as . escrito�, pintores. e8cultores, musicos, c, desportislas. Dos lovens. hoje engajados nas v�- rias Iren es de com tale, brotarao os fUI r os dirfgen e s do nosso Partido do ESlaoo. di rl gent es com profundas 1,l ze mergulhados no povo; .. dlrlgentes solidos como 0 [mbon. del ro que irrmpe da terr a e que nenhum vento consegue der. rubar; '" dirigente s for j ado s e temperados no calor da luta. dirigentes pro- duzlos e formados pela pr60r'3 lula. E desta nossa j uventu,de que sairlo o s futu[os dirigentes, forlados nas fa- b ricas. n os complexos a gro'pecuariJs nas minas, n os p or tos e caminhos d� ferro, nas Forgas de Defesa e Segu. r anca, na S'aude, na EducaoAo, Os futuros dirlQentes foar-se.o nas Celulas do Parti do, I onde se produz e Se combate. . forjaT-se-ao nos clrculos . n 10- caf idades , nos distritos, 14 onde se produz a ri q ueza. la-onde vi - ve 0 pov o a quem luramo servir. O s lovens de hOle sao 0 bastl!o In- t ransponfel paC a defender: 0 Estado, a Pat ria, Revol uo, . a Indepe6ncia, a democ(scia. . a Jlberdsde, 0 soaiallsmo. Os jovens de' hoJe sao, 0' astlao intransponl vel que defende a, Freli mo. E a Frelimo a quem devea-tudo aquil o que hole somos:. homens e mulheres I -e i"de. pendenles numa Pama sobera- n&, que lutam pala p 3 cons· troem os elicerces de um' futuro radios�. OB jovens de hoje sao dlgn08 con. tinuadores da geraoo que em 25 de Setembro de 1964 pegou em armaa e venceu 0 colonialismo. Os jovens, nas fileiras' da- OJM, os jovens que militam na M, constl· tuem a grande ceser da P6tn� do futuro. Saudamos a OJM. o S- foroo que realiza para transf ormar a Juventude Moambicana no grande vi. veiro da Patria. Sai remos vitoriosos. Vemos nos vossos· rostas a certeza da vll6ria. A Luta Cont i nual ' A Revoluo Venceral o Sociali smo Triuntar41 mm

u.ando estamos volu iio se sabe e'en hemorr 'gia · lado do povo i[mao do Zimbabwe na liquidacao do regime de 8m'th. Sao jovens a majoria dos nOS30S medicos, enfermeiros, junstas,

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u.ando estamos em guerra a priorid:.de . , e a guerr-a

a volu�iio ...

na se sabe e'en er morre hemorr 'gia

o Presidente Samora Machel proferiu 0 seguinte dlscurso no ultimo saba do, durante 0 fes· tlval de milslca ao ar livre, na Praf;a da Independtncla, em Maputo, por ocasiAo do encerramento da Semana da Juventude. no quadro do 10.n anlyersa�lo da proclamac;ao da Independencia Naclonal;

Camaradall Membros do Bureau Poli· tico do Comltll Central do 'Partido Frelimo.

Camaradas Membros do Comlte Cen­tral,

Senhores Membros do Conselho de Minlstros,

Jovens mol,t8mbicanos,

Estamos aqui, na Praca da In de. pendAncia, para partlciparmos nesta festa do encerramento da Seman a de Juventude.

Esta Seman a da Juventude faz par·

te das ceiebra90es do 10.0 aniversa·

rio da nossa Independl!ncia Nacio­

nal.

Porqul! 'uma Semana da ' Juventude'?

A direcCBo do Partido Frelimo �. cidlu fazer esta Semans, ""m pmnolro

lugal para saudar 0 papal fund�mo,. tal Que a Juventude mo�amblcana

desempenhou e continua a desempe·

nhar na luta do. povo m�ambicano.

Saudamos I: Juventude porque,

quando nos organidmos para iutar

contra 0 colonialismo, !oram cs jovens

Que desempenharam 0 papel decisivo

Foi determinante a sua aceao na

criacao da Frente de LibertaCBo de

Mocambique (FRElIMO).

Os jovens foram capazes.

de �om.

per com 0 tribalismo 0 reglonal lsmo

o raclsmo. Os jovens souberam defender os

interesses, as aspiracoes do povo

mocambicano. sem quaisquer, ambi.

cOes pessoais. . Eles foram OS primeiros a 3ssumlr a

grandeza da nos sa Patrfa a libertar,

o valor da unidade nacional. Quando 0 Comite Central da Frente

de Liber tacao de MooambiQue ( FAE· L!MO) tomou a decisao de desenca­deaf a luta armada como forma prln· clpal de luta, os lo

'vens foram os pri.

melros voluntArlos para reeeber trel· no polHlco-mllitar.

Forem jovena as qUi crlaram as For(;as -popujares de Lf6ertil9lio de Mocamblque, prlmelro exercito africa­no a decrotar um exercito colonial eu· ropeu oa Africa Austral.

Milhares de lovens, com ooragem e espfrito patri6tlco. abandomnam os

estudos, empregos, escolas secunda.

rlas e unlversidades, separaram-se dos SQUS pais, faJ'nlllsres, amig08.

para engrossarem .s fUelras da Fren­ta de Llbertac1lo de Mooambique (FRELIMO),

Fizeram da FRELIMO 0 instrumento poderoso que derrubou 0 colonislis­mo portugues.

Nas zones IIbertades. os jovens assu­miram 0 trabalho de organizacao e mob lllzaoAo das populaooes.

HA palses independentes em que so os filhos dos ricas podem entrar nas escolas secundarias e universi· dades. Ha palses independentes em que 0 fifho do operilrio, 0 IiIho do camp ontls s6 podem aspll'1lr Quanto muito, ao enslno prlmirio.

Sabem ou nAo sabem Que iS80 " verdade?

Respondo por vocl!s: sabem·no a conhecem.no.

Por iSso, as nacionallza"Oc!s !lllo sao resu flado directo da nossa Ind�· pendencla.

As nacionafiza96es sao resultado de grandes /utas revoluclon4rles do nosso povo, sao 0 resultado da poa. tica revolucion4rhl do nosso Partiao FREUMO.

Mas quem garantlu 0 suc8s80 , des· tas conquistas, a defesa e a c.)nso!ida. c;:ao das naclonalizac6es, foram os ;ovens, roram voces.

E obrlgado. Na Educa�ao, toram prlnclpelmente

os lovens de Tunduru a de Baga· moyo. Jovens des 15 aos 20 anos, engalaraM-se declsivamente na bala· IhQ da educagio logo nos primelros momentos da vitOria da P4tria,

Os lovens do 8 de Marco de 1977, com 16, 17. 18 anos de idade, entre .. garam-se com dedicaciio e espfJlto de sacrlflcio a esta batalha.

Jovens que travaram a luta entre 0 velho e 0 novo e fizeram trrunfar as ideias novas.

Jovens que foram capazes de se sacrificar paio povo.

Jovens do Sui e do Centro :I'Je dei­xaram as famllias e foram trabalhar para 0 Norte.

Jovens do Norte e Centro que abandonaram os seus lares e vlrrnm para 0 SuI.

Jovens do Norte e do Sui que fc­ram para 0 Centro do Pais.

Jovens que souberam Anfr�Mlar e veneer 0 obscurantismo. a suoetsti . "ao e 0 analfabetismo.

Admiramos e respeitamos e5:es jo· vens.

Ficariio para sempre na Ilossa His. lorla, - a Hialoria do Pavo �am· !l1fano.

Hoje, sao estes jovens que !f811lo no nosso ExellClto. sao eles que fer. mam a nossa Foroa Aerea e a n Jssa Marlnha de Guerra. sao ales q:Je tri­pu/am os nossos cacas·bombar-S.,lr;::,s, he4lcopteros de combate e de trans­po{te. Sao os jovens que manelam os mrssels e outras armas soriatlca. das. Sao os jovens que conslitJem 0 grosso da nossa oficialidade.

Sao Os jovens ';0 8 de M1l'"9o que garantem a educaclio' dos nosses as­tudantes.

Hoje, alguns sao licanciados, ou­tros esUio a fazer a licenciatura.

Temas orgulho dos jovens de Tun· duru, de Bagamoyo. de Ribaue, de 8 de M'IIrc;:o.

... Marlngu6,

... Morrua, para construirem

• escolas,

• casas.

• hospitals e maternidatJes;

para reabllitarem estradas .3 caml:lhos de ferro; para destroncarel11 a flore!!" ta e c(Iar a riqueza; para c.onstruirem reconstruirem pontes.

Os jovens de hOje sao os continOls. dores das, tradig6es glorios.:ls da Ju. ventude do 25 de Satem!:lro de 1964. . 0 Partido e 0 Estado III/em inten­.samenta os problemas da OI.)ssa ju· ventude, porque depositam n e I a toda a esperanga do progresso, da feficidade, do bem.estae da Na�iio mOQamblcana. Porque a juventu.:le e o futuro da Nacso, e a seiva da Na­Cao, e contra ela, sobretudo, que age 0 imparialismo, e Os seus agan. tes.

A juventude constitui sem!=re um terreno de disputa entre .n6s e 0 un· peria<l ismo. 0 imperiahsmo aposta na sua aCCao de corruPciio da luventu.

Nao. Mas sabem porque e que fal!" co·

mida? Falla comlds porque 05 ba,ldidos

armados:

• de8troem as nossBS macha"bas, impedem que os campJonesas produzam.

• roubam e matam 0 nOS80 gado,

" atacam 8 des!roem os ca,nfOes B com bolos que transportam Oti produtos.

• quelmam os nosses celeiros, raptam e assassinam te�,lico5. agricultores e crladores de gado,

• deslroem agrlcolas, pesticidae,

tr actores samenles,

e elflaras adub'ls e ..

.. sabotam fAbri cas, pont38 e II. nhas de transporte de end.gip.

Os bandido& armados tentl'm de. sorganizar loda a nossa econom'a:

• para 0 nosso povo nao poder. produzir,

.. para 0 nosao pavo passar fome e vjver. na mlserla,

r

Por isso, temos que ler rals ermas mais lanques, mais avlaes e hetlo::Op­teros de combala

Uma revolultao que nBo S8 sabe defender morre de h8mo .. , u� ia.

A nossa .evoiuCao e Dala que 0 nosso povo viva na feliclj3de e na prospericlade, no progress" e no bem­.estar.

o imperialismo, :)II "a..roosisl!ls 00 coloniaf ismo, nBo querem que cons­truamos em paz 0 nosso prog;esso.

Utilizam os ban didos ar,nados. Sao estes ban didos que SBO a cri·

gem dos problemas que lodos nos sentimos.

Sao assassinos, bandol�iros. la­droes, destruidores.

Sao como uma praga dp gahnho_ tos que na machamba devora 0 frutO do nosso trabalho.

QUli:ndo a nossa macham:>a e i'wa­dida por gafsnhotos, temos qua as exterminar.

Para eliminar oS bandidoJ sr.nados, total mente, definitivamente, !em.)s que pegar nas nossas armas para des· truir esta praga.

As ac!;oes crimlnosas dos bandidos armados criam um 6dio profundo do nosso povo contra esses p.gentes aa egressiio jmperia iisl's a noss�a P4tria.

Todos aqui ja sentiram, is chora­ram 0 assassinate de um 1amlliar, de um amigo, de um coleQ .l cu de um conhecido, pelos ban didos ar·nados.

Apesar de jovens, souberam sam­

pre ser pacientes, ponderados. sou­be ram vive[ a linha polltica da Fren­te de Libertecao de Mocambique (FRELlMO) e fazer assumir a lusteza de nossa causa.

Foram os jOllens que enfrent:3\",m e derrotaram as tropas invasoras do regime ifegal, rebelde e racista da ROdesis de Smith.

Foram eles que infligiram as mais p8sadas denotas ao extircllo de Smith.

SAMORA, MACHEL: A noMa reYOlultio· e para que 0 (l0PO poVO viva na fellc;:cIade e na prospertdede, no pro' greao e no benHlltar

No 2.2 Congresso da Frente de U. berta9aO de MOQambique (FRELIMO) o triunfo da iinha revolucionarfa 10i garantido pelos jovens.

08 lovens combatentes. vindos das d iversas frentes de guerra, trouxe­ram para 0 Congresso as ideias novas. as Ideies revolucionarias, nascidas da pratica da l uta. e foram !=apazes de as levar ao trlunfo.

Por iSS o. 0 Comite Central da FRE­LIMO eleito oelo 2.9 Congresso, fOI constituido essencialmente por 10-vens.,

Jovens Que hOje sao as noasos di. rigentes.

Jovens que entao tinham vlnte e cinco, vinta a seis e vinnte e seh� an os. a que hoie sao ministros, vice­-ministros, sao generais, brigadeiros 8 coroneis , sao dirlgentes do Partido e do Estado da 1PM.

Fol com esta luventude combatente, corajosa, determinllda qua 0 povo mOQambicano conqulstou a Indepen­den cia total e complet'll da RPM.

Esta vitOrla foi COIlso l 'dade e apro · fundada com a nacionallzaltiio:

• da salide,

" do ensin�,

• da Justica.

" da Terra,

• da HabitacBo.

" e de outros sectores fundamen· tais da industria finanoas e eco· nom fa.

Colocamos estes sectore., que an· tes eram fontes de exploragao e die. crimlna9ao. ao servlco do povo. A eduC1l(;Ao. a saude . a just ica toma­ram·sa acesslveis a lodos e sAo pra.­

tiC1lmenta gratuflas no ' nosso pala, nesle poder popular.

AIQuns pensam que ISIO � urna con . "�i "'nria 16gica da independancia. E dizemos: Nllo e.

Muitos parses tornaram-se indepen­dentes mas a educaCiio, a saude e a Justic;a con'ln uaram a sat fOl'lte de

explore!)§o. Hi! pafses IOde�IJolQentes onda. I'or um parto na matemldade, a m"'''''', 'em 1e pegar trinta ,JU qUa. renta '. ,tos. Nas nossas maternida. des paqa·se sete meticals e melo por um parto.

11111 • 13 de Maio de 1985

Recordaremos sempra as nossas vitorias nas batalhas de Mapa" Chi. cualacuala e Mavonde, onde os 10-vens destruiram aviOes e hellc6j)tdros de Smith, destroQaram a soldadesca rodesiana nas agress5es a nossa Pa. tria.

Foram jovens os combatentes in· temacionaljstas, que participaram ao lado do povo i[mao do Zimbabwe na liquidacao do regime de 8m'th.

Sao jovens a majoria dos nOS30S medicos, enfermeiros, junstas, teeni. cos, jomafistas. economistas , enge. nheiros.

E a nossa Juventude Que detem a ci6ncia e a tecnica no nosso pais.

E jovem 0 destaC1lmento de van· guarda do nosso povo, e classe ope­raria.

Sao lovens ainda, fl. $Ua maioria, os dirigenntes politicos dO nOS50 pais, nos varios escal6ea.

Podemos dizer, com orgulho, Que 11 Juventude estA no poder na r.:Jssa Patrla. Por Isso aflrmamos que a nossa Patria e uma Patria de jovans.

Hoje, como no passado. � a Juvan. tude que suporla os maiO(dS sacnfi­cios na defesa da Patria e da Revo­C80.

Sao os jovens que se encont(am na frente de batalha nas FPLM, nas Millcias. Eias penetram nas 110restas, sobem as montanhas, atravessam rios e lagos, para com bater sem treguas Os ban didos armados.

sao lovens os que, estao nas filei· ras cIaa nos"s Forgas Pollcials fI do SNASP, garantindo 0 combate tt marglnafldade e ao crime, e defen. dendo a seguranca do n08SO povo e Estado.

Oestacamentos de jovens volunta­rios, enquaclrados pela OJM, IlvanQs­ram para:

... . Matama.

• wsllete. ·

... Unango,

• Moatize,

... Ch6kw�,

" Condo,

• Marromeu,

de . para . bloquear e· ttestrulr a RevOo lultlio.

N6s sabemos que a luventucle e 0 futuro da Ravolugao. Temes que ga­rantir. 0 desenvolvimento do espirito e tradiCao r.evolucionAr.i1Is no seio da juventude.

Os nossos jovens precisam de rna is escolas. Queremos conslruir, mais escolas, para educclr a nossa juventude, para que nao contlriUe a h aver. jovens que ficam fora das es. colas, que nao conseguem prosse· guir os seus estudos.

Quer.emos que todos os lovells ;no· Itambicanos possam desenvol"e� a sua· intelig4ncia, a ch�ncia e a sua cullura.

Queremos educar a n055a !Ullentu. de para Que desenvolva compld!amen. te as suas capacidades, a sua criati· vidade.

Queremos uma juventude que con­fie· em si propria, que acredl'iiI na sua capacidade de construir 0 futt/ru.

Mas os ban didos armados, instru· mentos do imperialismo, nFio querem isto.

Os ban didos armados destroam as nossas escolas. raptam e violsm as nossas alunas, [aPlam e assassioam os nossos alunos a profess ores.

Preclsamos de mais hospitais, cen. tros de saOde, maternidades e postos medicos.

Queremos que todoa os rr oc;:ambi. canos tenham assistencia medica ga­rannda. que tenham os med'camer>­tos que preclsam para se tratarem.

Queremos que todas as !losses mulheres sejam assistidas e deem a luz na maternidade, para .:jue os nossos f/fhos nss(;am e crescam sau. daveis.

Mas oS bandidos armados nao que­{em iato,

Os ban didos armados a\aeaOl os nosses hospitals. quelmam as nossos cenJros ,de saude, destroem as nOSsas matemidades,

Os bandldoS armadOS r(J<lbam e destroem os medlcamentos de:atlna. dos . a tratar 0 povo.

Os bandidos armad08 raptam en· farmelros, aasassimtm parteiras 10. mam como alvo 0 pessoal de salide.

Temos falla de comlda. Vo. be bern lelte 10dos 01 dillS? Voc6s comem !ruts todos os dias,

eomem ovos, plio, mante/lla?

Tambem temos fall's de [Oolpa. Sabemos que os jovens sentam

muito este problema, porque e um. problema que diz respeito a todo 0 povo. Os jovens gostam de se lIe81ir bem.

Mas ha oamisas bonitas nlils OOS8'88 lojas?

Ternos nas nossas IOjas as calcas bonitos para as nOS8as bel as· mulhe­res?

Ha calcas de boa qUpfldade ? Temos nas nossa 10jOla as cal�as

que voces gostam de vestir? Nilo temos. E nao temos porque? Nilo temos porque a guerra :mpos.

ta pelo lmperiallsmo nao nos permlte produzir para aatisfazer as necessida­des dO povo.

Ha outros problemas que nos preo.

cup am e que alio problemas de todo

o pOliO. . Ha desemprego entre . os Jovens. HiI jovens subempregados. Ha jovens que nao conseAuem a

sua coloca<;50 numa empresa, "uma fabrlca e abandonam 0 PaIs.

Hi! falta de habJlay80, especial men te para os iovens que se caaam.

Ha lalla de mobillario, talheres,

toalhas e �en�6Is. Nao h8. entretenimentos, dlvefSoes

que ajudem os jovens a ocupar os. tempos Jivres.

Ha fafta de livros, discos, fil mes de boa qualidade, para os jovens se cul livarem. para os lovens se diver· tirem.

Ha falta de meios e de m'{a-estru. turas para os iovens prallcare,n as mais dlversas modalldades .:IesPQYti· vas, a partir diS escohis e dos bair· ros ate a aI1a competicao.

Queremos qUe os 1'10SS08 lovens se dlvlnam, sejam alegres e fellzes, que tenham locals de diversao , rSI!:ntos d e danca, saias de espectaculos gi. ,,4slos e parques desportfvos.

Mas 0 Imperlaflsmo, os bandido$ armados seu instrumanto, movem.ncs uma guerra de desgaste.

Os nossos recursos &con6micos, em vez de aerem utillzados oa cons­lru�ao de cuas, de escolas, de hos­pitals, de matemldades. de cinemas, da aalas de espect!cuI08. de eslad10a e de complexos glmno-de8ilortivOS, tlJm de ser Investidos na defesa da nossa PAtria. da nossa rndeoenden. cia, do nosso Estado, do nosa" Povo.

.-iIi

Todos aqui conhecem os crimes que os ban didos armados praticam contra os !lOSSOS pals " as nose as maes. os n08sas tios. e a'S nossas tias, os nossos irmaos " irm§S, as nossos emigos e amigas, os nosscs conhecidos.

A nossa Pal ria, meua lovell s, esta ameagada.

A P�t;�a e qualquer col8a de con, cre10, nao e uma coisa a�tr.act3.

A P3Iri'll e um corpo que vive em cada urn de n6s.

A P�tria somos n6s, a PAtria sao os 13 milhoes de mocambicdnos, 110· mens. mlflheres, velhos, jovens e criances.

A Patrla e a nossa cas". a nossa familia. a nossa machemba, a nossa fAbrica, a nossa empress.

A nossa Patria, meus lo�ens, esta ameacada.

o alvo do Imper.talll.Jmo somos nos. 0 i mper ialismo Quer destruir 'esta P�t{ia llbertada, pretende destruir a nOSSa independ&lcia, prelenoe des­trulJ: as nossas conqulstas pretenda

dividir 0 pels com base no tribalis. mo, no reglonallsmo e no raclsmo.

o imperialismo pretende destruir. 0 Estado que a Frellmo proo!smou.

o Imperialismo pretende destJ'Uioc 0 Govemo que a Frellmo fo[mol.!.

o imperiallsmo pretende 1t'struir. · 0 Govemo que a Frellmo. for.lIou.

o imperiallsmo pretende. em Ultima analise, destruir a Frelimo.

A Frelimo nilo pode ser'destr.Jrda, porque a Frefimo somos 'odos Ms, e 0 povo I11OI,t8mbicano do Ac,vuma ao Maputo. A Frefimo sao as luras e as conquistas do nosso ilOVO.

Na SUa agressao com 0 obiectivo de nos destruir. 0 imperlalis;'llo utiliza como instrumento os bandld09 arma. dos.

Os vemadeiros chefes dos bandidos armados sao aQueles contra quem sempre lutamos ..

Os verdadeiros chefes d08 bandldos armados sao estrangeiros que !ISO se reslgnaram com 8S derrotas que Ihes infligimos, sao os estrangeiros que nao aceitam ter perdido 08 privMglos que dallnham no nosso Pals. Sso os {lntigos donos des machambas e plall­taQaes de acllcsr, cM, copra, algo­dlo, sisal, sao os anllgos propr;elarbs etas flIbricas e pr9cllos, silo os antigos donos da reflnaria e das mlnaa.

Os verdadeiros chefes do banditis. rno armado silo os estrangeiros que nos exploravam com 0 tr",balho forC8-dO, com a pal mat6 ria, com 0 chlba· 10. Sao aqueles que nos vendiam co­mo escravos para as minas e planla­!roes da Africa do Sui e da Rodasia.

Lutamos contra os verdadelros che. fes do bandltismo armado, quando B'.es fomentaram grupelhos fantoches para ten tar impadir que a FA£:I.,MO pro­clamasse 0 Estado e formasse 0 Go. lIerno. Lutamos contra os vardadeiros chefes dos ban didos armados quando el es se opuseram � assinatura do ACui Uv ;:!a !.::Nka. Aqueles que em 7 de Setembro tomaram a Ramo .. m Lourenco Marques com a bandeira portuguesa, massacraram a popula­Cao 8 fizeram destrui�Oes e fuglram.

Lutamos contra os verdadeiros che­fes do banditismo armado, ouando eles se opuseram' a nossa indepan­dencia e se sliaram ao Smith e eo reg�me da Africa do Sui.

Quando conquistamos a nossa in­dependencis, fugiram. Tinham mede) dos crimes que comeleram contra 0 nosso povo.

Sao como san9uessugas. Nao po­dem deixar de viver sem chupar sail­gue. Poe isso, semeiam a morte a destruiltaO , 0 massacre, 0 terror.. ,

Vamos liquida·los. Vamos liquldsr os bandidos arma­

dos que sao 0 seu instrumento. A situacllo ' internacional a·nos fa.

vonivel. o Mundo compreendeu Que os ban­

didos .. rmados nao passam de terTO­ristas, laelroes, assassinos e crimin!). sos de d�'ito comum.

, Ne nhum Goyerno tern 8 coragem de dlzer que apola os bandidos arm"dos. o Mundo esta inteiramente do lado da Frel lmo, do Governo da Frelimo 00 Povo mo�ambicano ,

' Estao connosco todos os que amam a paz, todos qs ,que Q8sejam 0 oro,

g�esso, a felicldade e 0 bem-eo:ar so. clal.

ESlao do nosso laao lodos os �'o. mens honest os, hom ens CIVI"Laj )s, Que replluiam 0 terror ismo , oal1 �I 13. mb e a l;iarMne.

Ha dOls dlas, no dla 9 de Mllio junlamo.rtos a todo 0 Mundo para c": labrar 0 40. da vl'or,a

que oondenam 0 n8-21�mo sao sellSlvels e condenam os crimes pr&tlcados pelos bandldos ar­mados. Os que condenam 0 nazlsmo os massacte�, 0 terrorismo, con:le� flam os msplradores, fmanciadores e flromotores do bandltismo. Os patloes das bandidos arm ados. Mas, a fren e fundamental de luta e a frenfe Interna, a a luta no t9rre;'lO, pela Ilquldaltao total e comp leta dcs ban didos armados. Vencemos a luta armada de fiber. tar;:ao nacional, pocque soubemos de­

s,envolver a luta e veneer 0 inimigo

flslco no terreno, Nesta �uerra pela' liquidaqao 10'>11

dos ban didos armados estamos segu. ms da vitona:

* porque 0 inimigo esta clarame,,­te definido,

• porque a nOSSa estrategia es!� correctamenle traQada,

. . .. e ., 0 povo.' a tor�a principal. que, de armes na mao. garante Ii defesa da P4tria.

o povo quer acabsr rapidamente com os bandidos srmaqos.

A. t�r.efa_

prior)tArla ·de todos nos Ii a h��lda�ao dos bandidos aun!ldos. Partlclpar, nesta guerra e deller. pa­triotlco de todos os cid8<laos A Patria chama por n6s.

·

A Patria· quer libertar·se das san. guessugas e p lolhos do banditismo A Patria nso pode viver como roti� ne, como norm8Jl, as assassina:Qs e destruiC6es.

Os camponeses querem trabalhar e fazer machamba. Nao querem "er as suas casas e celeiros queimacJos pi­lhado 0 seu gado e os seus pro;l�tos. Querem que a 10ja os abasteca. Nao Querem a 10ja quelmada, 0 camiao. que transpo(ta os produtos. de��uido.

As peSSOSs ' querem ' apenha{ 0 com­boio� ? machimbombo da carre:ra, PQ� ra vlslta[em os seus famillares, tralar. dos seUlJ . p robiemas • . Os jovens que­rem fazer e)(cursOes a pra;a, ao cam­po, Nao querem ser assassinajos em machlmbombos e combol08. ficar dias a espera de poeler circular_

Os "operflrios 'qUerem que o· algodao e a copea' cheguem as f4br;r.d8. Que­rem que os transportes cir�'Jlem.

Os camionistas, os maqu:nistas, querem fazer 0 aeu trabalho. NBoJ que­rem ver 0 comboio e 0 cam illo ouei. mados. destruido 0 seu ganna-Pao. A sua vida de trabalho duro e aTris. cado deve ser respeitada.

Queremos luz e agua nas nossas cidades. Quet:'errJOS estar limpol>. Que. remos estudar. Queremos trabaihar. Queremos divenlr.n08. NAo podelnos lazer tUdo iSlo sem electricidade.

Ent!io, lemos QUe lutar. Tem.)s que responder ao apalo da PAtria.

Quando a Patria esta em Quarre, temos que da[ priori dade a !:Flerra. Sa e necessArio, para acabar a gusr. ra I'1Ipldamente, que se fechem locais de trabalho, que se fechem escolaa e universidades, vamos faz6-lo.

Em situa!;110 de guerra, nao exlste ServiCO MII11ar Obrlgatorlo. Exlste ape. nas 0 chamamento da Plitria.

Msim fez a geraClio que conqUlstQu a independ&loia da nossa PAt ria mo­�ambicana. Abandonou ampragos 8

eSludos, pais e nolvas. e entreg'lu.s8 a P�tria. , Assim 0 fez a geracao que deren­deu �oc;:ambique contra as agr'lllsOes

rodeslanas. Atraves da Juventude da Claada de

Maputo aqui reunida, ' 0 Partido Frt!.i. mo. em nome da Patria , apela a te '" a Juventude moc;:amblcena a' f.,'- - . -sa na defesa da Patria,. na conq · .I da paz.

o Governo da Rapubii�a P�Pt. Jr de Mocambique vai tomar as. ma.:lidas aproprladas.

E neste momento , em que, ma 's L'ma vez, 0 nosso povo esta em gUtlrr:. que a Juvenlude mo!;,ambicana ill c.a os preparativos da 2.' Conferl§ncia N:I. Clonal da OJM.

Os temas que Irao ser debslidos palos jove ns, eslao i ntimamente liga. dos III slluac;:iio real que 0 pais lilra­vesSR.

o processo de preparac;:lio da elln­fere!')cia deve servir para que a juve" . Ilida dsflna com maior rigor as tarefas que deve cumprir nesta fase hls'6r'ca em que a PiItria se encontra amea. \(ada

Hoje. 0 nosso lema continua a &ar «Estudar, Produzir, Combaten).

o que queremos dos lovens?

E nas varias frentes de combats que S� vao foriar os nossos jovolns_ Destes jovens sa;rao mals oflciais brl­Ihanles para 0 nosso Exerclto, para a nossa For .. a Atlrea, para a nossa 1\17a­rln ha d� Guerra, par.a a nossa PolI­cia, para a nossa SeguranC!I.

Dos jovens engajados nas varias frentes de combate sairao ,

.. excelentes cienlistas, soci6logfl5. anlropologos, psicolo�o�. l1ist� . rtadores, medlccs, engenhe,ros, mecanlcos, eler'ricis:as, enTe:­meiros, prolesscres, jornalis[(lS, partelras, martnhelros, motor's. las. con abl, ' SI,,5, veteTinanos, serralheiros. agronomos;

magnificos poetas. escrito�!I, pintores. e8cultores, musicos, cMJotu, �""'$9r� desportislas.

Dos lovens. hoje engajados nas v�­rias Iren es de com tale, brotarao os fUI,\/ros dirfgen es do nosso Partido • do ESlaoo.

• dirlgentes com profundas 1,lze •• mergulhados no povo;

.. dlrlgentes solidos como 0 [mbon. delro que irrcimpe da terra e que nenhum vento consegue der. rubar;

'" dirigentes forjados e temperados no calor da luta. dirigentes pro­duzlcJos e formados pela pr60r'3 lula.

E desta nossa juventu,de que sairlo os futu[os dirigentes, forlados nas fa­bricas. nos complexos agro'pecuariJs nas minas, nos portos e caminhos d� ferro, nas Forgas de Defesa e Segu. ranca, na S'aude, na EducaoAo,

Os futuros dirlQentes forjar-se.i!io nas Celulas do Partido, Iii onde se produz e Se combate.

... forjaT-se-ao nos clrculos. nas 10-cafidades , nos distritos, 14 onde se produz a riqueza. la-onde vi­ve 0 povo a quem luramo:5 servir.

Os lovens de hOle sao 0 bastl!o In­transponfllel paCa defender:

• 0 Estado,

'" a Patria,

.. !l Revolu�iio,

... a IndepelKi6ncia,

• a democ(scia.

... a Jlberdsde,

• 0 soaiallsmo.

Os jovens de' hoJe sao, 0' tiastlao intransponlvel que defende a, Frelimo. E a Frelimo a quem devemoa-tudo aquilo que hole somos:.

'" homens e mulheres Ifvres -e i"de. pendenles numa Pama sobera­n&, que lutam pala paz 3 cons· troem os elicerces de um' futuro radios�.

OB jovens de hoje sao dlgn08 con. tinuadores da geraollo que em 25 de Setembro de 1964 pegou em armaa e venceu 0 colonialismo.

Os jovens, nas fileiras' da- OJM, os jovens que militam na OJM, constl· tuem a grande ceserva da P6tn� E> do futuro. Saudamos a OJM. peto 4:S­foroo que realiza para tr.ansformar a Juventude Mor;:ambicana no grande vi. veiro da Patria.

Sairemos vitoriosos.

Vemos nos vossos· rostas a certeza da vll6ria.

A Luta Continual '

A Revolultiio Venceral

o Socia lismo Triuntar41

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