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SEMINÁRIO SOBRE: Acidentes por Animais Peçonhentos FACULDADE SÃO GABRIEL-NOVA UNESC CURSO: BACHARELADO EM ENFERMAGEM. DISCIPLINA: DOENÇAS TROPICAIS E INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE

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  • SEMINRIO SOBRE:Acidentes por Animais Peonhentos

    FACULDADE SO GABRIEL-NOVA UNESCCURSO: BACHARELADO EM ENFERMAGEM.DISCIPLINA: DOENAS TROPICAIS E INFECO RELACIONADA ASSISTNCIA SADE

  • Anacleto;Eronilson Almeida;Jos de Arimata;Gracilene;Kelly Dayane;Nayana Eleotrio;Valdenira Melo;Welington;

  • Exemplos de Animais

    Serpentes, aranhas, escorpies, lacraias, abelhas,vespas, maribondos e arraias.J os animais venenosos so aqueles que produzem oveneno mais porm no possuem um mecanismoinoculador (dentes, ferres), causando envenenamentopassivo por contato (lonomia ou taturana), porconstrio (sapo) ou por deglutio (peixe baia cu)Os animais podem apresentar diversos riscos paraos seres humanos.

  • EPIDEMIOLOGIA

    Problema de sade publica:

    a segunda maior causa de atendimentos nos centros de controle de intoxicaes

    Classificao: Aracndeos: escorpies e aranhas

    Ofdicos: serpentes

    Lepidptera: Taturanas lagartas

  • EPIDEMIOLOGIA:

    O nmero de notificaes de ofidismo vem aumentando ano a anoe revela o registro de 25.478 acidentes em 2013, correspondendo incidncia de 15 casos por 100 mil habitantes. E ocorre significativavariao por regio, o que demonstra o que evidencia o coeficiente deincidncia nas diferentes regies do pas.Os coeficientes epidemiolgico mais elevados so nas regies norte ecentro-oeste, enquanto a regio sudeste registra o menor coeficiente,9,51%

    De acordo com o Ministrio da Sade os acidentes com animaispeonhentos cresceu no Brasil em seis anos 33% , embora os acidentescom cobras no venenosas envolvam de 45% a 50% e apenasalgumas aranhas sejam venenosas, ainda assim 20% do total dosacidentes so causados por animais venenosos exigindo cuidadosespeciais.

  • EPIDEMIOLOGIA

    A sazonalidade do ofidismo demonstra uma relao com osfatores climticos e a maior frequncia com que os homens realizamatividades no campo, o que determina um incremento de incidncia nosmeses quentes e chuvosos, em indivduos do sexo masculino e faixaetria de 15 24 e 49 anos.Os acidentes por serpentes no-peonhentas so relativamentefrequentes, porm no determinam acidentes graves e, por isso, soconsiderados de menor importncia mdica.

    .

  • Animais peonhentos:So aqueles que, por instinto de sobrevivncia e porsua proteo, esto suscetveis a inocular em suavitima, um elemento nocivo, elaborado em seuinterior, proveniente de glndulas exclusivas, poronde secretado o veneno podendo ocasionar amorte.

    ANIMAIS PEONHENTOS

  • AO DAS PEONHAS

    Ao Proteoltica: provoca necrose tecidual devido a decomposio das protenas. Jararaca, surucucu, aranha marrom

    Ao Neurotoxica: age no sistema nervoso provocando ptose palpebral, adormecimento local, alteraes de conscincia e perturbaes visuais Cascavel, escorpio amarelo

  • AO DAS PEONHAS

    Ao Hemoltica: age destruindo as hemcias do sangue Jararaca, viva negra

    Ao Coagulante: ocorre a destruio do fibrinognio que deixa o sangue incoagulvel. Jararaca, surucucu, cascavel

    PROF. PRISCILA G. C. BONTEMPELI

  • ESCORPIO

    Os escorpies, dentre os aracndeos, so os que mais frequentemente causam acidentes.

    Os mais comuns no Brasil so: Tytius bahiensis (escorpio preto)

    Freqentemente, a picada de escorpio seguida de dor (moderada ou intensa) ou formigamento do local do acidente.

  • PROF. PRISCILA G. C. BONTEMPELI

    Tais sintomas (dor, formigamento) podem ser tratados com analgsico ou bloqueios anestsicos locais, alm de observao do surgimento de outros sintomas por, no mnimo, 6 a 12 horas, principalmente em crianas menores de 7 anos e idosos.

    So sintomas de gravidade que merecem ser observados com ateno:

    Nuseas ou vmito Suor excessivo Agitao Tremores Salivao Aumento da frequncia cardaca (taquicardia) e da presso arterial

    Neste caso, procurar atendimento hospitalar o mais rpido possvel, mantendo o paciente em repouso, para avaliao da necessidade de soroterapia anti-escorpinica, levando o animal para identificao, se possvel.

  • PROF. PRISCILA G. C. BONTEMPELI

  • SERPENTES

  • Acidente ofdico ou ofidismo o quadro de envenenamento decorrenteda inoculao de toxinas atravs do aparelho inoculador (presas) deserpentes. s serpentes peonhentas de interesse em sade pblica sorepresentadas por quatro gneros da Famlia Viperidae: serpentes dogrupo Bothrops (jararaca, jararacuu, urutu,caiaca,combia).

    O envenenamento ocorre quando a serpente consegue injetar ocontedo de suas glndulas venenosas, o que significa que nem todapicada leva ao envenenamento. H muitas espcies de serpentes queno possuem presas ou, quando presentes, esto localizadas naporo posterior da boca, o que dificulta a injeo de veneno outoxina. Dois gneros Bothrops e Botrocophias ; Crotalus (cascavel);Lachesis (surucucupicodejaca); Micrurus e Leptomicrurus(coral-verdadeira).

  • NO BRASIL, SO QUATRO OS TIPOS DE

    ACIDENTES OFDICOS:

    Acidentes botrpicos: (jararacuu, jararaca, urutu, caiaca, comboia).Acidentes crotlicos: So causados pelas cascavis.Acidentes laquticos: A (surucucu-pico-de-jaca) .Acidentes elapdicos: So causados pelas corais-verdadeiras

  • Acidentes provocados pelo gnero Bothrops, tambm conhecida porjararaca,caiaca, jararacuu, urutu ou cotiara, uma cobra que vive emlocais midos, sendo responsvel pelo maior nmero de acidentes.

    O veneno dessa cobra provoca:

    Manifestaes Precoces, ou seja, at 3 horas do acidente:

    Dor imediata Inchao, calor e vermelhido no

    local picado Hemorragia no local da picada

    ou distante dela.

    Complicaes:

    Bolhas, gangrena e abcesso Insuficincia renal aguda

    ACIDENTES BOTRPICOS:

  • Acidentes causados pelo gnero CROTALUS conhecidos tambm como cascavel boicininga ou maracamboia, possui veneno que no provoca importante reao no local da picada mais pode levar a morte.Predominante em campos abertos arenosos e pedregosos

    A pessoa que recebeu uma picada pode apresentar:

    Nas primeiras horas:Ptose palpebral- dificuldade em abrir os olhosDiplopia- viso duplaMialgia- dor muscularSonolncia Urina com aspecto clico

    Complicaes:insuficincia renal aguda

    ACIDENTES CROTLICOS

  • ACIDENTES LAQUTICOS

    Acidentes provocado pelo gnero LACHESIS conhecido como surucucusurucutinga malha-de-fogo e outros, predominantes em floretas densasObs: A maior cobra peonhenta existente no Brasil.

    Manifestaes clinicas do veneno:

    Local:

    Dor edema local

    Complicaes:

    Sangramentos, vmitos, diarreia e hipotenso e choque.

  • Acidentes causados pelo gnero MICRURUS tambm conhecida como coral verdadeira boicor e outros. Predominates no solo sob folhagem, buracos e prximo a gua.OBS: No possui fosseta loreal.

    Manifestaes clinicas:No local da picada no se observa alteraes importantes.Complicaes:Viso turva ou diplopia;Ptose palpebral e sonolncia;Sialorrea e insuficincia respiratria;

    ACIDENTES ELAPDICOS:

  • TRATAMENTOS DOS ACIDENTES OFIDICOS

    A escolha do soro e quantidade a ser administrada depende dodiagnostico de cada tipo de acidente.

    Antes de se administrar o soro preciso avaliar As manifestaesclinica do paciente.

    A soroterapia deve ser indicado por um medico e aplicao de acordocom a gravidade do envenenamento.Sua administrao e intravenosa e no deve ser feita fora do ambientehospitalar devido as graves reaes alrgicas.

  • MEDIDAS A SEREM TOMADAS EM CASO DE ACIDENTES COM COBRAS.

    NO amarrar ou fazer torniquetes, o que impede a circulao dosangue, podendo produzir necrose ou gangrena.

    NO colocar nenhuma substncia, folhas ou qualquer produto napicada.

    NO cortar ou chupar o local da picada. NO dar bebida alcolica ou querosene ao acidentado. Manter o acidentado em REPOUSO, evitando que ele ande, corra ou

    se locomova, o que facilita a absoro do veneno. No caso depicadas em braos ou pernas, importante mant-los em POSIOMAIS ELEVADA.

    Levar o acidentado para o centro de tratamento mais prximo, parareceber soro prprio (substncia que neutraliza o veneno).

  • ARANHAS

  • ARANHAS

    Existem mais de 35.000 espcies:

    So terrestres

    Solo, fendas, buracos, sob arvores, troncos, cupinzeiros ...

    Temos acidente Leve

    Predomnio de manifestaes locaisDorIrradiao raiz do membroTaquicardia secundaria a dor

  • MANIFESTAES LOCAIS

    Acidentes Graves Vmitos frequentes Bradicardia Hipotenso Insuficincia cardaca Arritmias cardacas Choque Dispnia Convulso PCR

  • ACIDENTES COM ARANHAS

    Apenas algumas aranhas so venenosas, nesse casoh a necessidade de conhec-las.So 3 os tipos mais perigosos:

    Aranha Armadeira gnero PHONEUTRIA Aranha Marrom gnero LOXOSCELES A Viva Negra gnero LATRODECTUS

    Veneno e Mecanismo de Ao:

    Causam ativao e retardo na inativao dos canais de sdioDespolarizao das fibras musculares e fibras nervosas sensitivas, motoras liberando neurotransmissores.

  • ARANHA ARMADEIRA -PHONEUTRIA

    A aranha-armadeira causa dor imediata e intensa, com poucos sinais visveis no local da picada. Crianas podem apresentar agitao, nuseas, vmitos e diminuio da presso sangunea.Mais encontrada na regio sudeste e sul. Habitat terrenos baldios, roupas e calados.

  • ARANHA MARROM-LOXOSCELES

    No caso da aranha-marrom,a picada pouco dolorosa e uma lesoendurecida e escura costuma surgir vrias horas aps, podendo evoluirpara ferida com necrose de difcil cicatrizao; raramente podemprovocar escurecimento da urina. Habitat fendas de buracos e casca dervores.

  • ARANHA VIVA NEGRA-LATRODECTUS

    A viva-negra causa a dor na regio da picada, contraes nosmsculos, sudorese e alteraes no sistema cardiovascular.Mais encontrada no litoral do Nordeste, beira de praia. Habitat vegetaorasteira ou reas arenosa e arbustos.

  • PREVENO

    Examinar calados e roupas pessoais, de cama ebanho, antes de us-las.

    Afastar camas das paredes e evite pendurar roupasfora de armrios.

    Limpar mveis, cortinas, quadros, cantos de parede. Combater a proliferao de insetos, no colocar

    mos ou ps em buracos, cupinzeiros, monte de pedraou lenha, troncos podres etc.

  • TRATAMENTO

    O soro antiaracndico somente utilizado somente na presena de manifestao grave.

    Soro Antiaracnideo Casos leves: 1 ml neutraliza

    Casos moderados: 2 4 ampolas em 30 min

    Casos graves: 5 10 ampolas sem diluio

    PROF. PRISCILA G. C. BONTEMPELI

  • PROF. PRISCILA G. C. BONTEMPELI

    ABELHAS

  • Segundo o M.S as abelhas so insetos da ordem Hymenoptera,assim como as vespas e as formigas.Algumas espcies so conhecidas por produzirem o mel e viverem

    em colnias ditas eussociais, com uma organizao hierrquica comuma rainha frtil, alguns machos frteis (zanges) e milhares deoperrias fmeas (infrteis)

  • Acidente por abelha o quadro de envenenamento decorrente dainoculao de toxinas atravs do aparelho inoculador (ferro) de abelhas.Conhece-se, atualmente, cerca de 20.000 espcies diferentes.Na dcada de 50, aps um acidente em um laboratrio de pesquisa,abelhas africanas trazidas para o Brasil foram libertadas na natureza erapidamente se alastraram, sendo descendentes destas encontradasatualmente at nos Estados Unidos, onde so conhecidas como killer-bees(abelhas assassinas).

  • A picada consiste na injeo de veneno com objetivo de causar dor edesconforto fsico a seus agressores. Esses venenos so misturascomplexas de aminas biognicas, peptdeos e enzimas, com diversasatividades farmacolgicas e alergnicas.

    O quadro de intoxicao varia pela quantidade de veneno aplicada epela susceptibilidade em relao a uma reao alrgica ao veneno.Um indivduo pode ser picado por uma ou centenas de abelhas. No

    caso de poucas picadas, o quadro clnico pode variar de uma inflamaolocal at uma forte reao alrgica (choque anafiltico).No caso de mltiplas picadas pode ocorrer tambm uma manifestaotxica mais grave e, s vezes, at mesmo fatal levando ao obto.

  • As manifestaes clnicas podem ser de naturezas txicas e alrgicasAs reaes txicas locais decorrentes da picada de abelhas:dor,edema e eritema,pruridos,rubor,calorgeneralizado, ppulas,

    placas urticariformes,Em casos mais graves pode ocorrer choque, insuficinciarespiratria aguda e insuficincia renal aguda.

    As reaes alrgicas sistmicas podem variar de:urticria generalizada e mal-estar at edema de glote,

    broncoespasmos, choque anafiltico, hipotenso arterial,colapso, perda da conscincia, incontinncia urinria e fecal ecianose.

    SINTOMAS

  • Tratamento

    No realizar procedimentos caseiros e procurar, imediatamente, o serviode sade local para encaminhamento Unidade de Atendimento deAcidentes por Animais Peonhentos do municpio ou do estado.

    A remoo dos ferres pode ser feita raspando-se com lminas,evitando-se retir-los com pinas, pois estas podem provocar acompresso dos reservatrios de veneno, o que resulta na inoculao doveneno ainda existente no ferro.Aps 2 minutos do acidente, todo o veneno presente na glndula j foi

    inoculado, sendo irrelevante a forma como o ferro retirado da vtima.

    Caso o acidente tenha sido causado por mltiplas picadas, levar o acidentado o mais brevemente possvel para um posto de sade.No h soroterapia para o caso de acidentes por abelhas e o tratamento sintomtico.

  • LAGARTAS

  • A importncia das lagartas e mariposas (lepidpteros) em sade pblicase deve aos efeitos causados pelo contato das cerdas de algumasespcies que contm toxinas.

    Somente a fase larval (lagartas) capaz de produzir efeitos sobre oorganismo; as demais (pupa, ovo e adulto) so inofensivas.

    Embora as cerdas de algumas espcies adultas de lepidpteros possamcausar dermatites, so as lagartas as responsveis pelos acidentes maisgraves.

  • Algumas lagartas apresentam cerdas longas, coloridas inofensivas que escodem as verdadeiras cerdas pontiagudas contendo as glndulas de veneno, dentre elas as:Do gnero Lonomia e pararama.

    Gnero pararama Gnero lonomia

  • GNERO LANOMIA

    - Predominante na regio Sul e Sudeste;- Gnero responsvel por graves acidentes;- nico gnero de taturanas possuidor de antiveneno;

    SINTOMATOLOGIA:

    Local:

    Ardncia, queimao e edema.

    Sistmica:

    Genginorragia, hematria, insuficincia renal podendo evoluir paraSangramento graves pulmonar e cerebral.

  • GNERO PARARAMA

    -Predominante na regio Amaznica;-Responsvel pelo reumatismo dos seringueiros ou pararamose;-No h tratamento especifico, somente sintomatolgico;

    SINTAMATOLOGIA:

    Local:Quadro inflamatrio semelhante a outras espieis de lagartas.

    Sistmica:Inflamao nas articulaes causando deformaes (Artrites crnica)

  • Lavar o local da picada com gua fria ou gelada e sabo; no fazertorniquete ou garrote, no furar, no cortar, no queimar, no espremer,no fazer suco no local da ferida e nem aplicar folhas, p de caf ou terrasobre ela para no provocar infeco; no ingerir bebida alcolica,querosene ou fumo; levar o indivduo imediatamente ao servio de sademais prximo para que possa receber o tratamento em tempo.

    Como tratar

    Dependendo da lagarta, os sintomas podem tratados com medidas paraalvio da dor, como compressas frias ou geladas; nos casos de suspeita deacidente com Lonomia, o paciente deve ser levado ao servio de sademais prximo para se avaliar a necessidade de soro antilonmico.

    TRATAMENTO:

  • Produo:

    Instituto Butantan (SP), Fundao Ezequiel Dias (MG), Instituto VitalBrasil (RJ) so laboratrios que produzem imunoderivados para a redepblica do pas. O CIT-Ctba tambm recebe soros do Centro dePesquisa e Produo de Imunobiolgicos CPPI (PR).

    O soro submetido a 4 tipos de controle de qualidade:Atividade biolgica:verifica a quantidade de anticorpos existentes;Inocuidade:segurana para o uso humano;

    Esterelidade: evitar contaminaes com germes;Pirognico: detectar substncias que alterem a temperatura dospacientes

  • TRATAMENTO COM SORO

    Os soros heterlogos antivenenos so concentrados deimunoglobulinas (anticorpos fazem parte da imunizao passiva),obtidos atravs da sensibilizao de diversos animais, a maioria deorigem eqina.

    A soroterapia indicada na neutralizao de venenos inoculados apsacidente por animal peonhento. Como o objetivo neutralizar amaior quantidade possvel do veneno circulante, independentementedo peso do paciente, o soro deve ser administrado o maisprecocemente possvel aps o acidente e, adultos e crianasdevem receber a mesma dose.

  • REAES A SOROTERAPIA - PRECOCES

    24 h at 40% casos Depende da via de administrao, exposio previa e

    sensibilidade do individuo

    Reao Anafiltica: Liberao de diversos mediadores como: histamina,

    serotonina, bradicina

    Reao Anafilactide: urticria, edema, broncoespasmo, edema pulmonar,

    sintomas gastrointestinais ...

    PROF. PRISCILA G. C. BONTEMPELI

  • SAE- SISTEMATIZAO DE ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM.

    Cabe o enfermeiro prover acesso venoso, sua permeabilidade,controlar a infuso, colher amostras de sangue para efetuar otempo de coagulao, controlar as funes vitais, antes, durante eaps o tratamento e devido s alteraes fisiopatolgicas atentarpara o monitoramento da funo renal.

  • O enfermeiro dever realizar a SAE e providenciar a vaga para ainternao do paciente, o mesmo dever permanecer internado noperodo mnimo de 48 horas para observao de manifestaesclinicas.

    O Enfermeiro dever ficar atento ao estoque de soro do servio desade, onde diariamente dever conferir os mesmos, para saber anecessidade de suprir o estoque. Caso seja necessrio, o enfermeirodever entrar em contato com as regionais de sade referenciais.

  • O Enfermeiro dever realizar a notificao do caso em ficha apropriadapara acidentes com animais peonhentos, devendo todos os campos damesma ser preenchidos e encaminha-la a Vigilncia Epidemiolgica localcom os respectivos frascos vazios do soro utilizado para a substituio;

  • No exame fisico inicial do paciente picado, devero seravaliados alguns parmetros clnicos, no sentido de determinar agravidade do acidente , tais como sinais vitais, locais de sangramento(hemorragias nos locais da picada, gengivorragia, epistaxe, hematria,etc.), estado de hidratao, colorao e volumes urinrios paramonitorar a funo renal, intensidade e extenso do edema e presenade complicaes como bolha, necrose, abscesso e sndromecomportamental.

    .

  • CONDUTA

    Lavar o local com gua e sabo e procurar auxlio mdico.

    Orientar a vtima a no realizar esforos. Manter o membro atingido em posio mais elevada. No aplicar torniquetes, nem tentar sugar o veneno. Hidratar a vtima. Levar, se possvel, o animal agressor, mesmo morto,

    para facilitar o diagnstico;

  • PROF. PRISCILA G. C. BONTEMPELI

    PREVENO

    No andar descalo: sapatos, botinas sem elsticos,botas ou perneiras devem ser usados pois evitam80% dos acidentes.

    Usar luvas de couro nas atividades rurais e dejardinagem.

    Tampar as frestas e buracos das paredes eassoalhos.

    No depositar ou acumular material intil junto habitao rural, como lixo, entulhos e materiais deconstruo; manter sempre a calada limpa ao redorda casa.

  • PROF. PRISCILA G. C. BONTEMPELI

    Evitar trepadeiras muito encostadas a casa,folhagens entrando pelo telhado ou mesmopelo forro.

    No tocar nas serpentes, mesmo mortas, poispor descuido ou inabilidade h o risco deferimento nas presas venenosas.

    Controlar o nmero de roedores existentes narea de sua propriedade: ao lado dos outrosproblemas de sade pblica, a diminuio donmero de roedores ir evitar a aproximaode serpentes venenosas que deles sealimentam

  • sobre a Portaria n 1.138/GM/MS, de 23 de maio de 2014.

    Foi publicada no dia 23 de maio de 2014 a Portaria n 1.138/GM/MS, quedefine as aes e os servios de sade voltados para vigilncia, preveno econtrole de zoonoses e de acidentes causados por animais peonhentos evenenosos, de relevncia para a sade pblica. A consolidao desta normaocorreu aps amplo processo de discusso entre as trs esferas de governo(Unio, Estados e Municpios) do setor sade ao longo dos ltimos quatroanos. A proposta tambm foi submetida apreciao da sociedade civil noano de 2013, por meio de consulta pblica.

  • Este processo foi conduzido, paritariamente, de acordo comcompetncias definidas em lei para o Sistema nico de Sade (SUS),entre o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Sade(CONASEMS), o Conselho Nacional de Secretrios Estaduais de Sade(CONASS) e a Secretaria de Vigilncia em Sade do Ministrio da Sade(SVS/MS), sendo a norma submetida aprovao da ComissoIntergestores Tripartite CIT, que a aprovou e pactuou as diretrizes aliestabelecidas.

    SOBRE A PORTARIA N 1.138/GM/MS, DE 23 DE MAIO DE 2014.

  • No h um tempo limite para tratar uma pessoa picada poranimal peonhento, devendo esta ser sempre levada para umhospital para avaliao mdica.No entanto, sabe-se o tempo um fator determinante para a boa

    evoluo dos casos; no caso dos acidentes ofdicos, verifica-seque 6 a 12 horas depois do acidente aumentam os riscos decomplicaes.

    A melhor medida a preveno!

    Obrigado!

    CONCLUSO