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SANDRA REGINA DA ROSA GAVIRAGHI
ESTUDO COMPARATIVO DO PERFIL LIPÍDICO EM IDOSOS DE UM PROGRAMA
DE QUALIDADE DE VIDA
PALMAS – TO
2019
Sandra Regina da Rosa Gaviraghi
ESTUDO COMPARATIVO DO PERFIL LIPÍDICO EM IDOSOS DE UM PROGRAMA
DE QUALIDADE DE VIDA
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) elaborado e apresentado como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Biomedicina pelo Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA).
Orientador: Prof. Me. Luís Fernando Castagnino Sesti.
PALMAS – TO
2019
Sandra Regina da Rosa Gaviraghi
ESTUDO COMPARATIVO DO PERFIL LIPÍDICO EM IDOSOS DE UM PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) elaborado e apresentado como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Biomedicina pelo Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA).
Orientador: Prof. Me. Luís Fernando Castagnino Sesti.
Aprovado em: _____/_____/_______
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________________________
Prof. Me. Luís Fernando Castagnino SestiOrientador
Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP
____________________________________________________________
Prof. Me. Divino José OtavianoCentro Universitário Luterano de Palmas – CEULP
____________________________________________________________
Prof. Me. Marcos Rodrigues CintraCentro Universitário Luterano de Palmas – CEULP
PALMAS – TO
2019
Dedico este Trabalho de Conclusão de Curso que representa o fim de um ciclo de 6
anos e 5 meses de muito estudo, esforço e dedicação, aos meus filhos Arthur
Rodrigo Gaviraghi e Ana Clara Gaviraghi, que me acompanharam durante esta
jornada e tiveram paciência compreendendo que era preciso que a mãe concluísse o
curso bacharel em biomedicina, que isso sirva como exemplo para eles, que em um
futuro próximo eu esteja contemplando as suas formações e vitórias, e a minha
querida mãe Neusa da Rosa, que me incentivou e me deu todo apoio, para ela é um
sentimento de satisfação e orgulho.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus primeiramente por me proporcionar tantas bênçãos, à esta rica
oportunidade de estudar e realizar um sonho antigo. Meus agradecimentos a todos
que fizeram parte desta trajetória, minha família, meus filhos, e em especial, ao meu
esposo Marcos que me deu força e apoio nas horas mais difíceis, sendo peça
fundamental para minha formação acadêmica. Aos meus pais e irmãos que por
inúmeras vezes me estimularam a prosseguir, mérito a minha mãe. A Edileusa
Gonçalves em casa sempre me ajudando com palavras positivas de conforto e
sabedoria. A todos os meus colegas de curso pela companhia, ajuda e amizade. Ao
meu orientador Prof. Me. Luís Sesti, pelo tema que a mim foi confiado, agradeço
toda disponibilidade e orientação para que este trabalho de conclusão de curso
tivesse êxito. Por fim, agradeço a banca avaliadora composta pelo Prof. Me. Marcos
Cintra e pelo Prof. Me. Divino José, na qual fui privilegiada em tê-los como meus
professores desde o início da graduação, e aos colaboradores desta conceituada
Instituição de ensino CEULP/ULBRA.
“Todos gostariam de viver muito, mas
ninguém gostaria de envelhecer.”
Benjamin Franklin
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Apresentação do número e percentual de idosos de acordo com o sexo e grupo estudado ..........................................................................................................15
Tabela 2: Média dos valores mínimos e máximos do perfil lipídico antes e após 12 semanas de treinamento de acordo com o protocolo de exercícios e indicação clínica para cada grupo (controle e intervenção) conforme estudo ..................................... 16
Tabela 3: Frequência de dislipidemias antes e após 12 semanas de treinamento físico resistido para idosos em grupos específicos – controle e intervenção de acordo com os valores da V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose para adultos maiores de 20 anos (2017) ............................................17
Tabela 4: Índice de Massa Corporal antes e após protocolos de treinamento para idosos em grupos específicos ...................................................................................21
Tabela 5: Índice de Massa Corporal antes e após o protocolo de treinamento resistido para idosos ..................................................................................................21
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AVC Acidente vascular cerebral
CEP Comitê de Ética em Pesquisa
CEULP Centro Universitário Luterano de Palmas
CNS Conselho Nacional de Saúde
CT Colesterol total
DAC Doença arterial coronariana
DCV Doença cardiovascular
EM Exercício multicomponente
HDL Lipoproteína de alta densidade / Colesterol HDL
IMC Índice de Massa Corporal
LDL Lipoproteína de baixa densidade / Colesterol LDL
LUAC Laboratório Universitário de Análise Clínicas
TA Treinamento Aeróbico
TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
TG Triglicerídeos
TR Treinamento Resistido
ULBRA Universidade Luterana do Brasil
UFT Universidade Federal do Tocantins
UMA Universidade da Maturidade
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................112 MATERIAIS E MÉTODOS......................................................................................13
2.1 DESENHO DO ESTUDO.................................................................................13
2.2 LOCAL E PERÍODO DE REALIZAÇÃO DA PESQUISA.................................13
2.3 OBJETO DE ESTUDO OU POPULAÇÃO E AMOSTRA.................................14
2.4 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS, ESTRATÉGIAS DE
APLICAÇÃO, REGISTRO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DOS DADOS............14
2.5 ASPECTOS ÉTICOS.......................................................................................15
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO..............................................................................154 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................22REFERÊNCIAS.........................................................................................................22
10
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
ESTUDO COMPARATIVO DO PERFIL LIPÍDICO EM IDOSOS DE UM PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA
COMPARATIVE STUDY OF THE LIPID PROFILE ON ELDERLY PERSONS FROM A LIFE QUALITY PROGRAM
Sandra Regina da Rosa Gaviraghia; Luís Fernando Castagnino Sestib
a CEULP/ULBRA, Avenida Joaquim Teotônio Segurado, 1501 – Plano Diretor Sul, Palmas - TO, 77015-250, email: [email protected]
b CEULP/ULBRA, Avenida Joaquim Teotônio Segurado, 1501 – Plano Diretor Sul, Palmas - TO, 7700-900, email: [email protected]
ResumoO presente estudo teve como objetivo avaliar o perfil lipídico dos idosos da
Universidade da Maturidade/UMA, antes e após um programa de 12 semanas de
treinamento físico resistido. Foi aplicada uma pesquisa de campo, de natureza
quantitativa, laboratorial e exploratória, trata-se de um estudo de caso-controle uma
vez que os idosos foram divididos em dois grupos de acordo com critérios clínicos.
Participaram do estudo 34 idosos com idade entre 60 a 80 anos, média geral da
idade (67 anos) sendo 82,3% (n=28) do sexo feminino e 17,7% (n=6) do sexo
masculino. Os grupos foram comparados quanto à frequência de dislipidemias e os
valores analisados e classificados de acordo com a Sociedade Brasileira de
Cardiologia por meio da Diretriz de Dislipidemia (2017). Identificou-se que no grupo
de intervenção ocorreu o aumento do HDL baixo (homens < 40 mg/dL e mulheres <
50 mg/dL) e redução da hipercolesterolemia isolada (LDL-c ≥ 160 mg/dL); os níveis
lipídicos da Hipertrigliceridemia isolada (TG ≥ 150 mg/dL) e da Hiperlipidemia mista
(LDL + TGs) tiveram uma leve redução; já o Colesterol total elevado isolado (≥ 190
11
mg/dL) teve um aumento significativo após o treinamento resistido. Ao final do
estudo, observou-se que antes e após 12 semanas do protocolo de exercícios
físicos resistidos, o grupo de intervenção quando comparado ao grupo controle
apresentou dados satisfatórios na frequência das dislipidemias, porém, o colesterol
total elevado isolado foi insatisfatório, no grupo controle também foi observado alta
frequência dessa dislipidemia.
Palavras-chave: Idosos. Dislipidemias. Exercícios resistidos.
AbstractThe present study aimed to evaluate the lipid profile of the elderly at the
Universidade da Maturidade/UMA, before and after a 12-week program of resistance
training. It was applied a field research, of qualitative, laboratory and exploratory
nature. This is a case-control study, since the elderly were divided into two groups
according to their clinical criteria. Participated in the study a total of 34 elderly people
aged from 60 to 80 years, mean age (67 years), being 82.3% (n = 28) female and
17.7% (n = 6) male. The groups were compared regarding the frequency of
dyslipidemias and the values were analyzed and classified according to the Brazilian
Society of Cardiology through the Dyslipidemia Directive (2017). It was identified in
the intervention group an increase of the low HDL (men <40 mg / dL and women <50
mg / dL) and reduction of isolated hypercholesterolemia (LDL-c ≥ 160 mg / dL); the
lipid levels of isolated hypertriglyceridemia (TG ≥ 150 mg / dL) and mixed
hyperlipidemia (LDL + TGs) had a slight decrease; and the isolated high total
cholesterol (≥ 190 mg / dL) had a significant increase after resistance training. At the
end of the study, it was observed that before and after 12 weeks of the protocol of
resisted physical exercises, the intervention group when compared to the control
group presented satisfactory data on the frequency of dyslipidemias, however, the
total elevated cholesterol was unsatisfactory, in the control group it was also
observed high frequency of this dyslipidemia.
Keywords: Elderly. Dyslipidemias. Resistance exercise.
1 INTRODUÇÃOO envelhecimento no Brasil é um fenômeno social que avança em ritmo
acelerado, este crescimento tem levado a sociedade a refletir significativamente
12
sobre o processo de envelhecimento e seus segmentos, bem como, para as
questões voltadas para intervenções que colaborem com a qualidade de vida do
idoso (BRANDÃO, 2009). Isto favorece as mudanças em suas características
epidemiológicas, ocorrendo consequentemente, o predomínio de doenças crônicas
não transmissíveis, em especial, as doenças cardiovasculares, que são próprias das
faixas etárias mais elevadas (FERREIRA, 2009).
Neste contexto, Mendonça et al. (2004) afirma que o envelhecimento contribui
para o aumento da incidência de diabetes e das doenças cardiovasculares (DCV),
que são causas de morte nos países ocidentais e no Brasil. Como um dos fatores no
aparecimento de doença arterial coronariana, temos as dislipidemias, isto é,
alterações das taxas colesterolêmicas e trigliceridêmicas. As alterações no
metabolismo dos lipídios/lipoproteínas presentes na corrente sanguínea em
excesso, contribuem relativamente para a elevação dos números de DCV (SANTOS;
FREITAS; ROYO, 2015).
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia por meio da Diretriz de
Dislipidemia (FALUDI et al., 2017) afirma que as dislipidemias podem ser
classificadas em hiperlipidemias (níveis elevados de lipoproteínas) e hipolipidemias
(níveis plasmáticos de lipoproteínas baixos). Quanto à classificação laboratorial são
classificadas de acordo com a fração lipídica alterada em: hipercolesterolemia
isolada (LDL-c ≥ 160 mg/dL); hipertrigliceridemia isolada (TGs ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175
mg/dL); hiperlipidemia mista TGs LDL-c (LDL-c ≥ 160 mg/dL) e dos TGs (TG ≥ 150
mg/dL ou ≥ 175 mg/dL); HDL-c baixo (homens < 40 mg/dL e mulheres < 50 mg/dL)
(FALUDI et al., 2017).
Na classificação etiológica as dislipidemias podem ter causas primárias ou
secundárias. As primárias são aquelas nas quais o distúrbio lipídico é de origem
genética, classificada genotipicamente ou fenotipicamente por meio de análises
bioquímicas, na classificação genotípica, as dislipidemias se dividem em
monogênicas e poligênicas. Já as secundárias, são as mais frequentes, decorrentes
do estilo de vida inadequados como má alimentação, sedentarismo, alcoolismo, ou
causada por doenças ou medicamentos (SPOSITO et al., 2007).
Entretanto a prática regular de atividade física e uma alimentação equilibrada
resultam na melhora desses parâmetros, na capacidade motora geral e na
prevenção de várias doenças, como: coronariopatias, hipertensão, AVC, diabetes,
aterosclerose, artroses, artrite, enfermidades respiratórias, varizes, dor crônica e
13
desordens psicológicas e mentais (MENDONÇA et al., 2004). Por fim, o treinamento
resistido tem sido considerado um grande aliado no ganho de força muscular em
indivíduos idosos, e consequentemente, o aumento da massa muscular. Os termos
treinamento resistido, treinamento com pesos e treinamento de força são sinônimos
usados para designar exercícios que usam a musculatura corporal para mover uma
força contrária à exercida pelo indivíduo (FLECK & KRAEMER, 2014).
A Universidade da Maturidade (UMA) da Universidade Federal do Tocantins
(UFT) tem uma proposta pedagógica, voltada à melhoria da qualidade de vida da
pessoa adulta e do idoso e visa à integração dos mesmos com os alunos de
graduação, identificando o papel e a responsabilidade da Universidade em relação
às pessoas de terceira idade.
Assim, o presente estudo tem como objetivo avaliar o perfil lipídico dos idosos
com idades entre 60 a 80 anos participantes de um programa de qualidade de vida
da Universidade da Maturidade/UMA em Palmas - TO, antes e após um protocolo de
treinamento de 12 semanas de exercícios físicos resistidos, sendo um grupo
controle e outro de intervenção.
2 MATERIAIS E MÉTODOS2.1 DESENHO DO ESTUDO
A metodologia utilizada foi uma pesquisa aplicada de campo, de natureza
quantitativa, laboratorial e exploratória, comparando os perfis lipídicos do antes e
após um programa de 12 semanas de exercícios resistidos (estimular a integridade e
as funções do aparelho locomotor). Trata-se de um estudo caso-controle uma vez
que os idosos foram divididos em dois grupos de acordo com critérios clínicos
(idosos que realizaram exames clínicos pré-intervenção, eletrocardiograma, e exame
físico) que permitiam ou não a participação no protocolo de treinamento resistido, os
exercícios eram realizados duas vezes por semana, com duração de 50 minutos
cada sessão, no laboratório da UMA/UFT.
2.2 LOCAL E PERÍODO DE REALIZAÇÃO DA PESQUISA
A pesquisa foi realizada no laboratório de Treinamento Resistido da
Universidade da Maturidade situado na Universidade Federal do Tocantins (UFT)
Campus Palmas, em dois momentos sendo: o primeiro no dia 23 de agosto e o
segundo no dia 06 de dezembro de 2018.
14
2.3 OBJETO DE ESTUDO OU POPULAÇÃO E AMOSTRA
O presente trabalho tem como objeto de estudo indivíduos da terceira idade
que participaram de um programa de qualidade de vida desenvolvido na
Universidade da Maturidade. Foram convidados todos os alunos matriculados na
UMA, sede na UFT, no ano de 2018, a partir de 60 anos, a participar do Projeto de
Treinamento Resistido (TR); e à frente do grupo da UMA, o Coordenador professor
Dr. Luís Sinésio da Silva Neto. O estudo foi apresentado aos idosos e aqueles que
concordaram em participar da pesquisa assinaram o TCLE (Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido), aplicado um questionário sociodemográfico,
sendo explicado o objetivo da pesquisa e as demais particularidades do estudo. O
protocolo de exercícios resistidos foi realizado sem dieta alimentar e a população
fazia uso de medicamentos, muitos deles acometidos por comorbidades.
Considerando o nosso propósito que seria pesquisar somente idosos com 60
anos ou mais, em ambos os sexos, a população era composta por 72 indivíduos,
entre esses, um grupo controle. Os idosos aptos clinicamente (à critério médico)
realizaram o protocolo de exercícios físicos resistidos (grupo de intervenção) durante
12 semanas, na frequência de 2 vezes por semana, com duração de 50 minutos
cada sessão, totalizando 24 sessões, avaliados parâmetros antropométricos e
laboratoriais antes e após a intervenção.
Os indivíduos que não tiveram a autorização clínica para realizar o protocolo
de exercícios proposto (grupo controle) realizaram atividades físicas paralelas sem
caráter interventivo e também foram avaliados parâmetros antropométricos e
laboratoriais juntos com o grupo que realizaram o protocolo de exercícios resistidos.
O presente estudo apontou as principais variáveis da situação problema, sendo elas:
idade, sexo, índice de massa corporal (IMC), perfil lipídico, e exercícios resistidos.
2.4 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS, ESTRATÉGIAS DE APLICAÇÃO,
REGISTRO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DOS DADOS.
A pesquisa do lipidograma foi realizada por meio de amostras biológicas com
jejum de oito horas, conforme orientação descrita no convite de participação. As
amostras foram analisadas em automação bioquímica (BS-200, Vyttra Diagnósticos)
no laboratório Universitário de Análises Clínicas (LUAC) do CEULP/ULBRA. Os
dados obtidos foram relacionados aos valores de referência preconizados pela
Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção de Aterosclerose
(2017) para adultos maiores de 20 anos. Conforme os critérios estabelecidos para a
15
pesquisa, foram selecionados 34 idosos que compareceram na 1º e 2º coleta
sanguínea, a partir de 60 anos de idade, divididos em dois grupos de estudo, o
grupo controle composto por 12 idosos, e o grupo de intervenção composto por 22
idosos.
2.5 ASPECTOS ÉTICOS
O estudo atende os critérios estabelecidos pela Resolução 466/2012 do
Conselho Nacional de Saúde (CNS), por se tratar de uma pesquisa que envolve
seres humanos pautada na preservação do sujeito participante. Devendo respeitar a
dignidade, a liberdade e a autonomia do ser humano. O projeto foi avaliado e
aprovado com o código CAAE 77415517.0.0000.5516.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃOA população desse estudo foi composta por 34 idosos, com idades entre 60 a
80 anos, com a média geral de idade (67 anos), o grupo controle com 83,3% (n=10)
do sexo feminino e 16,7% (n=02) do sexo masculino, um total de 12 indivíduos. Já
no grupo de intervenção 81,8% (n=18) sexo feminino e 18,2% (n=04) sexo
masculino totalizando 22 indivíduos, observado que os dois grupos estudados
tiveram resultados similares conforme o percentual encontrado, assim demonstra a
tabela abaixo.
Tabela 1: Apresentação do número e percentual de idosos de acordo com o sexo e grupo estudado.
Feminino Masculino Total
Grupo Controle 83,3% (10) 16,7% (02)
Grupo de Intervenção 81,8% (18) 18,2% (04)
Total da população 28 6 34
Fonte: elaborado pelo (a) autor (a).
Os dados contidos na Tabela 2 mostram uma média dos valores mínimos e
máximos do perfil lipídico dos idosos antes e após 12 semanas de treinamento de
acordo com o protocolo de exercícios e indicação clínica para cada grupo - controle
e intervenção. Sendo as médias obtidas de CT, TG, HDL e LDL da população em
estudo, idosos hipolipidêmicos, normolipidêmicos e hiperlipidêmicos dos valores
mínimos e máximos dentro das variáreis.
16
Tabela 2: Média dos valores mínimos e máximos do perfil lipídico antes e após 12 semanas de treinamento de acordo com o protocolo de exercícios e indicação clínica para cada grupo (controle e intervenção) conforme estudo.
Grupo Controle Grupo de Intervenção
Antes Pós Antes Pós
Média (mín./máx.) Média (mín./máx.)
Colesterol Total (mg/dL) 222,8 (93-298) 222,8 (95 - 296) 191,2 (95 - 278) 215,2 (148-311)
Triglicerídeos (mg/dL) 133,1 (57-273) 131,5 (54 - 270) 108,8 (49 –208) 123,3 (41- 260)
Colesterol HDL (mg/dL) 44,2 (30-64) 48,8 (33 - 76) 46,1 (14-86) 56,3 (30 - 97)
Colesterol LDL (mg/dL) 152 (36 -222) 147,7 (36 - 221) 121,5 (52 - 208) 133,7 (76 - 215)
Fonte: elaborado pelo (a) autor (a).
De acordo com a tabela acima verificou-se que o grupo controle não
apresentou alteração no colesterol total ficando com valores similares, quando
mensurado antes e após o protocolo utilizado para esta variável, no entanto, a média
dos valores está acima do desejável, que é CT (<190 mg/dL). Já no HDL ocorreu
uma leve melhora de 44,2 para 48,8 mg/dL valor normal para homens (>40 mg/dL) e
para mulheres está abaixo do esperado (>50 mg/dL) e o LDL e TG dentro dos
parâmetros normais, porém apresentou uma pequena redução nos valores, os
resultados foram comparados e classificados de acordo com a Sociedade Brasileira
de Cardiologia por meio da Diretriz de Dislipidemia (FALUDI et al., 2017). No grupo
de intervenção a média do perfil lipídico indicou alteração em todas as variáveis
quando mensuradas antes e após o protocolo de exercícios, porém, o nível de HDL
apresentou um aumento considerado desejável, os valores de TG e LDL
permaneceram dentro dos parâmetros de referência, ressaltando que a média do
valor do antes do CT estava no limiar 191,2 para o valor de 215,2 mg/dL pós TR.
Tabela 3: Frequência de dislipidemias antes e após 12 semanas de treinamento físico resistido para idosos em grupos específicos – controle e intervenção de acordo
17
com os valores da V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose para adultos maiores de 20 anos (2017).
Antes Pós
Con
trol
e n=
12
Hipercolesterolemia isolada(LDL ≥ 160 mg/dL)
41,7% (n=5)
50% (n= 6)
Hipertrigliceridemia isolada(TG ≥ 150 mg/dL)
33,3% (n=4)
50% (n= 6)
Hiperlipidemia mista(LDL + TGs)
25% (n=3)
41,7% (n=5)
HDL baixo(homens < 40 mg/dL e mulheres < 50 mg/dL)
58,3% (n=7)
50% (n= 6)
Colesterol total elevado isolado (≥ 190 mg/dL)
75% (n=9)
83,3% (n=10)
Inte
rven
ção
n=22
Hipercolesterolemia isolada(LDL ≥ 160 mg/dL)
22,7% (n=5)
13,6%(n=3)
Hipertrigliceridemia isolada(TG ≥ 150 mg/dL)
27,2% (n=6)
22,7% (n=5)
Hiperlipidemia mista(LDL + TGs)
9% (n=2)
4,5% (n=1)
HDL baixo(homens < 40 mg/dL e mulheres < 50 mg/dL)
54,5% (n=12)
31,8% (n=7)
Colesterol total elevado isolado (≥ 190 mg/dL)
45,4%
(n=10)72,7%
(n=16)
Fonte: Faludi et al. (2017).
A Tabela 3 identificou-se que no grupo controle ocorreu um leve aumento da
Hipercolesterolemia isolada (LDL ≥ 160 mg/dL) na proporção de 5/12 para 6/12
(50%) dos idosos; da Hipertrigliceridemia isolada (TG ≥ 150 mg/dL) de 4/12 para
6/12 (50%); da Hiperlipidemia mista (LDL + TGs) de 3/12 para 5/12 (41,7%) e do
Colesterol total elevado isolado (≥ 190 mg/dL) de 9/12 para 10/12 (83,3%); já o HDL
baixo (HDL <40 mg/dL) apresentou uma pequena diminuição representando 7/12
para 6/12 (50%) de idosos com essa condição. De acordo com Alves et al. (2017) o
HDL é considerado desejável quando a concentração é superior a 40 mg/dL para
ambos os sexos.
18
No grupo de intervenção os níveis lipêmicos da Hipercolesterolemia isolada
(LDL ≥ 160 mg/dL) ocorreu uma diminuição, na proporção de 5/22 ficando 3/22
(13,6%) de idosos hipercolesterolêmicos; Hipertrigliceridemia isolada (TG ≥ 150
mg/dL) na proporção de 6/22 passou para 5/22 (22,7%); e da Hiperlipidemia mista
(LDL + TGs) 2/22 para 1/22 (4,5%); no Colesterol total elevado isolado (≥ 190
mg/dL) ocorreu uma alteração significativa após as 12 semanas de treinamento
resistido, ou seja, no total de 22 idosos, de (n=10) com alteração de 45,4%
aumentou para (n=16), que corresponde à 72,7%; apresentando um acréscimo de
27,3% de idosos com o CT elevado, porém, no HDL baixo (HDL <40 mg/dL) indicou
uma melhora de 22,7%, ou seja, no total de 22 idosos, de (n=12) idosos que
representava 54,5% de HDL baixo reduziu para (n=7) idosos, atingindo o percentual
de 31,8% em ambos os sexos, a melhora nos índices do HDL baixo, para ambos os
grupos, é considerado satisfatório; os dados foram analisados segundo os valores
de referência da Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da
Aterosclerose para adultos maiores de 20 anos (2017).
Os indivíduos idosos do grupo controle, no nível lipêmico do CT elevado
isolado (≥ 190 mg/dL) do antes a proporção era 9/12 idosos (198 a 298 mg/dL), pós
10/12 (193 a 296 mg/dL). No grupo de intervenção os resultados do nível lipêmico
do CT elevado isolado do antes eram 10/22 idosos (191 a 278 mg/dL), pós 16/22
(196 a 311 mg/dL), pode-se referenciar que valores em mg/dL do CT elevado o
desejável é menor que 200, limítrofe entre 200 - 239, alto é maior ou igual a 240
segundo a classificação da V Diretriz brasileira de dislipidemias e prevenção da
aterosclerose (XAVIER et al., 2013) os grupos apresentaram as categorias:
desejável, limítrofe e alto. Conforme a classificação de (FALUDI et al., 2017) ambos
os grupos caso-controle apresentaram níveis lipêmicos de CT elevado isolado, com
valores acima de 190 mg/dL.
Avaliados os grupos antes e após 12 semanas do protocolo de exercícios
físicos, o grupo de intervenção quando comparado ao grupo controle apresentou
dados satisfatórios na frequência das dislipidemias, porém, o colesterol total elevado
isolado foi insatisfatório, no grupo controle também foi observado alta frequência
dessa dislipidemia, é um quadro a ser investigado. O colesterol total em geral é mais
elevado até a sexta década de vida e, depois, diminui ligeiramente, com o avançar
da idade, aproximadamente 25% dos homens e 42% das mulheres apresentam CT
superior à 240 mg/dL (FALUDI et al., 2017).
19
Cabe ressaltar que a média geral de idade dos idosos nos dois grupos foi de
67 anos, com predominância do sexo feminino. São necessários alguns cuidados
nesta população pelo risco aumentado de interação medicamentosa, devido à
existência de múltiplas morbidades e à necessidade de polifarmácia, e as diretrizes
nutricionais preconizam dieta isenta de ácidos graxos trans, o consumo de <7% do
valor calórico total de ácidos graxos saturados para aqueles que apresentam risco
cardiovascular aumentado, sempre em sintonia com a mudança no estilo de vida
(FALUDI et al., 2017). A dislipidemia é definida como um distúrbio no metabolismo
dos lipídios (colesterol total, triglicerídeos) e das lipoproteínas (lipoproteínas de alta
densidade- HDL, lipoproteínas de baixa intensidade- LDL) pode levar o
desenvolvimento de doenças vasculares, tais como, doença arterial coronariana
(DAC) (SOARES et al., 2018).
No presente estudo o treinamento físico resistido de 12 semanas, na
frequência de 2 vezes por semana, com duração de 50 minutos cada sessão,
totalizando 24 sessões, induzido 12 repetições para não gerar um estresse
hemodinâmica, devido à comorbidades desta população, carga na escala de
percepção de esforço de (OMNI-RES) ficando entre (4 pouco fácil) a (6 um pouco
difícil), velocidades de movimento controladas, por toda amplitude de movimento,
constituem coeficientes importantes para o melhoramento dos níveis do colesterol
HDL e colesterol LDL. Em idosos hipercolesterolêmicos no grupo de intervenção
foram detectadas mudanças benéficas nas concentrações lipídicas plasmáticas com
redução do colesterol LDL, e elevação do colesterol HDL.
A prática de exercícios físicos é estimulada como parte profilática e
terapêutica de todos os fatores de risco da DAC, prevenindo o infarto do miocárdio e
o AVC, e os indivíduos com pré-disposição para doenças coronárias podem ser
beneficiados com o TR, diminuindo os riscos de aterosclerose, pela diminuição dos
fatores de risco, sendo os níveis de LDL o principal deles (SILVA et al., 2010). O
exercício físico aumenta a atividade enzimática da lipase lipoprotéica faz com que
haja catabolismo de lipoproteínas ricas em TG, menos partículas de LDL
aterogênicas, elevando a produção de HDL nascente (CORREIA & LEAL, 2010).
Considera-se o treinamento aeróbico como o tipo de exercício mais utilizado
para enfatizar a redução da lipemia, entretanto, é crescente a prescrição do
exercício anaeróbico para o idoso com a finalidade de reduzir a lipemia e ainda
melhorar outras capacidades/habilidades. Já o treinamento resistido se destaca, na
20
capacidade de proporcionar a melhora da força e resistência muscular, além de
manter e melhorar a massa corporal magra, melhorar a coordenação, o tempo de
reação, a velocidade, o equilíbrio, prevenir e tratar lesões, e deficiências físicas
(FREITAS, 2009).
No estudo de Martins et al. (2010) investigaram o efeito do exercício
moderado, na saúde metabólica de mulheres e homens idosos, os quais foram
aleatoriamente designados para grupo controle, e grupo exercício (subdividido em
Treinamento Aeróbico - TA e TR). Executaram 17 semanas de TA e de TR no qual
não foram observadas diferenças entre TA e TR, e entre os gêneros para variáveis
do perfil lipídico. No grupo que realizou exercícios, foi observado diferenças
significativas no TG (-11%), CT (-6%), HDL-c (+5%), LDL-c (-13%) e CT / HDL-c (-
9%), concluindo que ambos os programas de exercício (TA e TR) resultaram em
mudanças positivas em importantes fatores de risco cardiovasculares.
Em outro estudo realizado por Bunout et al. (2003) realizaram estudo inovador
e interessante, levando em consideração dieta, treinamento e as estações do ano,
investigando as possíveis variações sazonais nos níveis sanguíneos de lipídios em
pessoas idosas. Os idosos participantes foram alocados em 4 grupos: Dieta, Dieta +
TR, somente TR, controle (sem dieta e sem TR). No término do estudo, observou-se
que o grupo que realizou apenas o TR sem a dieta também apresentou reduções de
TG, e no grupo TR mais dieta apresentou reduções no CT. Na análise da variação
sazonal nos níveis séricos de TG em idosos saudáveis, observou-se que há uma
variação sazonal em relação ao aumento dos lipídios, no qual os níveis séricos de
TG foram maiores nos meses quentes do que nos frios.
Já no estudo de Marques et al. (2009) avaliaram os efeitos do exercício
multicomponente (EM= exercício aeróbio, exercícios de resistência muscular e
atividades direcionadas para melhorar o equilíbrio e flexibilidade) e um programa de
TR, ambos realizados por 48 semanas de treinamento, e observaram que o EM teve
certa eficácia na melhora do perfil lipídico como a redução significativa do TG e
aumento nos níveis de HDL, no entanto o TR isolado não apresentou diferença após
o estudo.
No estudo de Thomas et al. (2005), comparou os efeitos de 48 semanas de
treinamento ou controle, em indivíduos idosos, que foram divididos em Grupo Tai
Chi; grupo TR; e grupo controle (que não realizou exercícios). O grupo TR
apresentou aumento significativo do dispêndio energético, no entanto, não houve
21
alterações no perfil lipídico dos avaliados. Neste contexto infere-se que o
treinamento resistido quando não associado a uma atividade aeróbica pode não ser
suficiente para melhorar todos os níveis lipídicos de pessoas da terceira idade.
Tabela 4: Índice de Massa Corporal antes e após protocolo de treinamento para idosos em grupos específicos.
Antes Pós
Con
trol
e n=
12
Fem
inin
o Magro ou baixo peso 0% (n=0)
0%(n=0)
Normal ou Eutrófico 50% (n=4)
50%(n=4)
Sobrepeso e Obesidade 50% (n=6)
50%(n=6)
Con
trol
e n=
12
Magro ou baixo peso 0% (n=0)
0%(n=0)
Normal ou Eutrófico 16,6% (n=2)
16,6%(n=2)
Sobrepeso e Obesidade 0% (n=0)
0%(n=0)
Fonte: Diretriz Brasileira de Obesidade (2016).
De acordo com a Tabela 4 observa-se que o índice de massa corporal foi
mantido no grupo controle, tanto para o sexo feminino, quanto para o sexo
masculino antes e após o protocolo de treinamento para idosos neste grupo
específico.
Tabela 5: Índice de Massa Corporal antes e após o protocolo de treinamento resistido para idosos.
Antes Pós
Inte
rven
ção
n=22
Fe
min
ino Magro ou baixo peso 27,2%
(n=6)31,8%(n=7)
Normal ou Eutrófico 13,6%(n=3)
18,1%(n=4)
Sobrepeso e Obesidade 40,9%(n=9)
31,8%(n=7)
Inte
rven
ção n=
22 Magro ou baixo peso 4,5%
(n=1)4,5%(n=1)
Normal ou Eutrófico 13,6%(n=3)
13,6%(n=3)
Sobrepeso e Obesidade 0%(n=0)
0%(n=0)
Fonte: Diretriz Brasileira de Obesidade (2016).
A Tabela 5 apresenta o índice de massa corporal no grupo de intervenção, na
classificação magro ou baixo peso e normal ou eutrófico apresentaram (+1), no
sobrepeso e obesidade (-2) no sexo feminino. No grupo masculino a classificação
22
magro ou baixo peso e normal ou eutrófico os resultados foram mantidos, quando
comparado o antes e pós-treinamento nesta variável.
O Ministério da Saúde aceita que no idoso (60 anos ou mais), o IMC
normalmente varia de >22 a <27 kg/m² pela diminuição de massa magra e maior
risco de sarcopenia (DIRETRIZ BRASILEIRA DE OBESIDADE, 2016). A sarcopenia
é definida como um processo de perda de massa muscular causadora da diminuição
de força, sendo um processo vital lento e progressivo e acaba por acarretar declínio
físico no idoso (SILVA et al., 2006). São inúmeros os fatores que contribuem para a
progressão da sarcopenia no idoso durante o processo de envelhecimento, como, os
hormonais, metabólicos, nutricionais e imunológicos. Sendo que o processo natural
de envelhecimento traz consigo a perda de massa muscular e consequente perda de
força (FLECK & SIMÃO, 2008).
4 CONSIDERAÇÕES FINAISNeste estudo em relação ao IMC os indivíduos do grupo de intervenção do
sexo feminino saíram do sobrepeso e obesidade passando para a classificação
normal ou eutrófico, magro ou baixo peso no pós-treinamento, já o sexo masculino
os resultados foram mantidos sem alteração, e no grupo controle não houve
alteração tanto no sexo feminino como para o sexo masculino.
Avaliados os grupos caso-controle antes e após 12 semanas do protocolo de
exercícios físicos resistidos, o grupo de intervenção quando comparado ao grupo
controle apresentou dados satisfatórios na frequência das dislipidemias, porém, o
colesterol total elevado isolado foi insatisfatório em ambos os grupos, sendo um
quadro a ser investigado. Conclui-se que o treinamento resistido sem dieta alimentar
e atividade aeróbica em até 12 semanas pode não ser suficiente para melhorar
todos os níveis lipídicos de pessoas idosas.
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