Um descalabro de cabo a rabo - granjanews.com.br · quase trivial com a justiça de modo às diferenças” A todos, uma excelente leitura! Equipe Granja News Baratas·Aranhas Cupim·FORMIGAS

Cotia, Setembro de 2017 - Edição 94 - Ano VII - www.granjanews.com.br

Um descalabro de cabo a rabo

Pág. 3

Novidades da GiftshoppingDecoração

Pág. 12

Tantra Granja Viana participa do Restaurant Week

Gastronomia

Pág. 4

Beltrão Holanda, da AtobáGranjeiro do Mês

Da Fazendinha à Raposo Tavares, a Avenida São Camilo é aberta, remendada e reaberta para intervenções diversas, e quem sofre é o motorista, que precisa se preocupar com lama, buracos e desvios. Veja imagens

dos pontos problemáticos e o que dizem as autoridades competentes. Págs 6 e 7

2 GRANJA NEWS - SETEMBRO DE 2017 - EDIÇÃO 94 WWW.GRANJANEWS.COM.BR

Diretores: Rodrigo Rodrigues ([email protected]) e Violeta Rodrigues ([email protected]). Editora: Inês Méndez([email protected]) Redação: Granja News (GN) [email protected]. Editoração Eletrônica: Léo Diniz([email protected]). Publicação: mensal. Impressão: S.A. O Estado de S. Paulo. Tiragem: 12.000 exemplares. DistribuiçãoGratuita. Os artigos assinados não refletem a opinião do jornal Granja News sendo de inteira responsabilidade de seus autores. Oscolunistas e colaboradores não mantém vinculo empregatício com o Jornal e não estão autorizados a comercializarem suas colunas.

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Editorial

CRISE DE VALORES Todas as culturas e socieda-des desenvolvem valores. Na sociedade capitalista, os bens materiais tendem a se tornar valores supremos em torno dos quais giram nossas escolhas e decisões. Porque o valor está no capital e no acúmulo de riquezas apeque-nam-se a honestidade, a soli-dariedade, a liberdade, entre outros que ao longo dos sé-culos se sedimentaram como valores universais inquestio-náveis. Assim, seria em torno deles que deveriam orbitar os nossos comportamentos. Quando eles já não são a bús-sola orientadora do conviver, a sociedade envereda pelo comportamento do interesse, do lucro fácil, da esperteza e da desonestidade. Instala-se a crise daqueles valores fun-damentais que já não se reco-nhecem como alicerces do re-lacionamento humano. Neste arcabouço de descrenças, os mecanismos sociais que deveriam dar uma direção comportamental saudável já não conseguem imprimir um conjunto de ideias motriz às nossas condutas pessoais.

A família, a escola, a igreja e o estado que deveriam ser instituições orientadoras e construtoras alienam-se do seu papel. As leis, os princí-pios religiosos, os códigos morais e mesmo as lições escolares passam a contri-buir para um padrão moral que corresponde à ideologia dominante, qual seja o con-sumismo, a falcatrua acinto-sa ou velada, o beneficiar-se, seja de que maneira for, do aparelhamento estatal e do enfraquecimento das convic-ções da convivência solidária. Não é assim de surpreender a instalação de uma crise ético-moral sem precedentes. Não se percebe que não houve a eliminação de um valor, mas sua substituição por outro: o interesse público deu lugar aos interesses pessoais que se deixam quase sempre levar pelo egoísmo. Invertem-se os valores e instala-se a crise! A violência passou a ser vista como algo normal e aceitá-vel. A corrupção virou moda. Sua generalização mostra que as pessoas passaram a dar mais valor aos interesses

escusos do que à honra, à dignidade e ao respeito pelo outro. O individualismo e o egoísmo parecem imprimir a marca dominante do com-portamento coletivo. Vive-se a cultura do hedonismo, isto é, do culto do prazer e da sa-tisfação imediata dos desejos. A impunidade prevalece: ser esperto passou a ser mais im-portante que honesto. Não é, portanto, de surpreender a instalação da crise ética na qual estamos mergulhados.“A crise de valores está, en-tão, na banalização entre os valores e os contra-valores. Tudo parece conviver numa harmonia que mascara a con-tradição. O bem e o mal pa-recem próximos, como se fos-se o mesmo fazer o bem ou fazer o mal. Da mesma forma a confusão entre os valores aparece no campo da justiça: a injustiça convive de modo quase trivial com a justiça de modo às diferenças”A todos, uma excelente leitura!

Equipe Granja News

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WWW.GRANJANEWS.COM.BR 3GRANJA NEWS - SETEMBRO DE 2017 - EDIÇÃO 94

Decoração

A Giftshopping, antiquário lo-calizado no coração da Granja Viana e uma das marcas mais tradicionais da região, anuncia que retomará seu atendimen-to em novo local para marcar o começo de uma nova fase para a loja.A fundadora da marca, Cris-tina Von, chegou a estender faixas pela região anunciando a liquidação do catálogo da loja para passar o ponto. “Eu estava muito cansada e tam-bém tive experiências ruins com funcionários descompro-missados e desqualificados”, disse Cristina à nossa reporta-gem em sua loja. “Mas muitas pessoas disseram que eu não deveria deixar de trabalhar

agora, que isso poderia me fazer muito mal”, explica.Uma dessas pessoas é Mal-vina, cliente assídua da loja que acompanhou Cristina na entrevista. Vendo que a Gran-ja estava prestes a perder um de seus patrimônios, ela não pensou duas vezes e se ofe-receu para ajudar Cristina a reerguer a marca. “Desde que eu vim morar aqui, eu conhe-ço a Cris e a loja”, diz a nova sócia, entre um gole de café e outro, enquanto peças de música clássica tocam no rá-dio ao fundo. “Ela foi minha mentora na decoração da mi-nha casa”, conta.As sócias agora pretendem sair da bela, porém escon-

dida casa na Rua São Paulo para um imóvel na Avenida São Camilo, perto da pizzaria Granjota. A ideia é voltar a ter a visibilidade da qual a loja gozava quando ficava à beira da Rodovia Raposo Tavares. O local já está sendo reformado para abrigar o vasto catálogo da loja da melhor forma possí-vel. A previsão é de que a Gif-tshopping possa ser reinaugu-rada no final de outubro.Depois que terminar de mon-tar a loja, Cristina pretende tirar umas merecidas férias no litoral paulista. Na nossa pró-xima edição, você vai conferir mais detalhes da nova loja. Fi-que ligado!

Giftshopping retomará em novo endereço

Av. Benedito Isaac Pires, 1401 - CotiaLigar para (11) 4243-9164

O Toki Sushi, oferece o melhor da culinária japonesa com opções de rodízio à vontade e

menu “a la carte”. No cardápio, diversas opções em pratos quentes e frios, bem como serviço

diferenciado.

A Giftshopping é a primeira loja de decoração da Gran-ja Viana, inaugurada na vi-rada do século.Cristina já fez um “família vende tudo” para o finado estilista e político Clodovil, que já foi morador da Gran-ja Viana

Você saiba?

Cristina Von e Malvina na Giftshopping


Beltrão Holanda: quando tudo acaba em pizza

Granjeiro do MêsO caminho da fotografia para uma pizzaria parece improvável para um empresário, mas foi este o caminho percorrido por Beltrão Holanda, nosso granjeiro do mês de setembro. Morador da Granja há quase três décadas, ele hoje está à frente da pizzaria Atobá, um dos pontos mais badalados de Cotia. Às suas pizzas, ele le-vou um conceito que pratica em casa, onde mantém uma horta: a preferência por ingredientes orgânicos. Veja no depoimento abaixo mais detalhes de sua tra-jetória:

“Eu era um fotógrafo vivendo um momento maravilhoso no país. De repente, o país entra numa crise e acaba a fotografia no Brasil. Fui mexer com moda em 1979, segmento com o qual eu já lidava como fotógrafo, e mon-tei um ateliê serigráfico onde co-mecei a desenvolver estamparia para os clientes. Mas aí veio o Collor, confiscou nosso dinheiro, abriu as porteiras e quebrou o mercado têxtil no Brasil. No ate-liê, começamos a trabalhar com artistas plásticos, fotógrafos, co-mecei a fazer um trabalho muito legal com calendários com teci-do 100% de algodão, nos quais eu faço uma interpretação da obra ou da fotografia.

Eu quis levar a empresa para Co-tia, então construí meu galpão na Estrada de Caucaia e me mudei ali perto para o residencial San-ta Paula em 1980. Minha esposa manteve seu consultório na Ga-briel Monteiro da Silva. Vim bus-

cando qualidade de vida, um ar melhor e tranquilidade no trân-sito. Quando nossos filhos atin-giram a idade de estudar, colo-camo-los no Waldorf Micael. No começo, estava tudo indo muito bem, era um percurso de 15-20 minutos. Aí veio a duplicação da Raposo e o crescimento de Cotia e aqueles 15-20 minutos viraram, 30, 40, uma hora. Resolvemos mudar para um lugar mais próxi-mo e achamos uma casa no cen-trinho da Granja Viana em 1991.

Fechei meu showroom em São Paulo e fiquei trabalhando só para o lado de cá. Começamos a nos apaixonar pela Granja, mas passados 10 anos, ela começou a ter seus problemas. Segurança é o maior deles. O trânsito tam-bém. A Granja começou a perder essa característica de bairro ar-borizado. O desmatamento é to-talmente desordenado. Depen-dendo da hora, a Granja vira um grande estresse. Falta infraestru-tura, acho que para crescer tem que primeiro infraestruturar. Mas não troco a Granja por lugar ne-nhum.

Percebi que só o trabalho no ateliê não estava rendendo o suficiente, e eu não queria mais voltar para São Paulo. Aí veio a ideia de montar uma pizzaria – e eu nem gostava de pizza! Talvez eu não gostasse por não ter tido a oportunidade de comer uma boa pizza; todas me faziam mal. Quando eu montei a Atobá, eu fiz um trabalho de um ano, estu-dando livros, comendo em vários

lugares, e aí entendi que eu não gostava de pizza porque ela fer-mentava demais em mim. Então, busquei como trabalhar a fer-mentação, a farinha, o molho de tomate, e a gente encontrou um produto que não me fazia mal. Tive essa preocupação de não servir ao público o que não me fizesse bem.

A Atobá nasceu em 2002 no km 39 da Raposo, com o apoio de um pessoal que eu conheço faz tempo. Hoje temos um cardápio muito legal e uma boa carta de vinhos também. Começamos a desenvolver um trabalho com música. Temos grandes ami-gos músicos e já promovemos grandes apresentações, como o encontro do gaitista Clayber de Souza com o J.J. Jackson.

Adoro o que faço, adoro estar me mexendo e me transforman-do. Espero que a gente consiga melhorar, encontrar uma con-dição de vida na qual a gente tenha mais paz, ganhe mais sa-bedoria e troque mais, porque as trocas são interessantes. Acho que a gente está vivendo um dos piores momentos que já vi na minha vida. Já passei por várias crises, mas nunca vi uma dessas, financeira e moral. Os políticos deveriam governar para melho-rar a condição social, melhorar a qualidade de vida. E não ficar só acumulando, pois isso não vai levar a lugar nenhum. A gente precisa entender o que é fazer o bem, o que é fazer o mal.”

www.granjanews.com.br granja news • abril de 2017 • edição 89 11

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entendesse e ficasse por dentro das reais demandas e priorida-des da categoria.

Ainda, além de participar do Curso de Noções Básicas de Crimes Ambientais, uma iniciativa em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Agropecuária, Almir está for-matando uma grade completa de cursos que devem ser minis-trados para a Guarda Municipal, no decorrer deste ano, com o objetivo de ter um efetivo mais humano e eficiente para todos.

Novas viaturas e nova ade-sivação dos carros foram apre-sentadas à população, mostran-do que a Guarda Municipal inicia nesta nova gestão, um trabalho participativo que visa o progresso no que diz respeito à segurança.

Segundo Almir Rodrigues, a atuação da Guarda em Cotia será cada vez mais valorizada. “Vamos apostar em uma relação horizontal com a população, de igual para igual, estreitando rela-ções e mostrando a importância do trabalho em conjunto”, con-clui.

Projeto EducandoCriado em 2006, o Proje-

to Educando, da Guarda Civil de Cotia, é um trabalho sério e de cidadania que busca levar

para os alunos da rede munici-pal de ensino, orientações sobre prevenção ao uso de drogas, autoestima e a importância da família.

O projeto é uma parceria da Secretaria Municipal de Se-gurança Pública e Secretaria de Educação e já formou quase 20 mil crianças.

Patrulha Maria da PenhaA Patrulha Maria da Penha

consiste numa resposta do Go-

verno Municipal para atuar de forma preventiva e protetiva nos casos de violência contra as mulheres, por meio de monito-ramento às mulheres com me-didas protetivas expedidas pela justiça e com a cooperação dos órgãos e entidades que consti-tuem a rede de atendimento às mulheres em situação de violên-cia.

Em Cotia, a Patrulha consis-tirá na atuação da Guarda Civil Municipal e será vinculada à

Secretaria de Desenvolvimento Social e à Delegacia da Mulher – e outras delegacias da região.

Tecnologia na PatrulhaAlém do atendimento à mu-

lher pela corporação da Guarda Civil Municipal, um aplicativo para celular foi desenvolvido e nele constará um botão de pânico. O dispositivo também servirá como um localizador da vítima e poderá ser baixado por mulheres sob medidas pro-

tetivas expedidas pelo Poder Judiciário. Uma vez o botão de pânico acionado, a Central de Comunicação receberá o avi-so imediatamente, assim como os tablets disponíveis em cada viatura, sendo enviada a viatura que estiver mais próxima da lo-calização da vítima.

A implantação da Patru-lha Maria da Penha acontecerá ainda no primeiro semestre de 2017.

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O prefeito de Cotia, Rogério Fran-co; o vice-prefeito e secretário de segurança-pública, Almir Rodrigues; e o ex-prefeito, Carlão Camargo; fo-ram beneficiados na tarde da última terça-feira (26/9) por uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).Em sessão acompanhada com ex-clusividade pelas equipes do Granja News e da Folha de Cotia na sede do órgão na zona central da capital paulista, foi decidido que o processo voltará para a primeira instância em Cotia. Após o término das discussões, advogados comentavam nos corre-dores do TRE que muito provavel-mente os supostos crimes acabariam prescrevendo. E mesmo que o pro-cesso volte a avançar e a chapa acabe cassada, isso dificilmente aconteceria ainda em 2018, prazo dentro do qual ainda estariam previstas a realização de novas eleições. Caso Rogério e Al-mir realmente sejam cassados, quem assumiria até o final do mandato é o atual presidente da Câmara dos Ve-readores, Paulinho Lenha, eleito no PSB, partido principal da chapa Cotia Quer Voltar a Ser Feliz, que entrou com a ação.

EntendaBasicamente, as acusações que pe-savam contra a chapa vencedora é a de que ela utilizou a máquina públi-ca em seu favor durante as últimas eleições – daí por que Carlão, pre-feito de Cotia na época do pleito, estava envolvido na ação.Dentre os episódios descritos na sessão, está uma suposta convo-cação de guardas da Guarda Civil Metropolitana de Cotia para uma convenção de Rogério; uma supos-ta obra numa mureta no Mercadão Municipal, que teria sido derrubada para facilitar a realização de mais um evento da chapa vencedora e logo depois reconstruída; e a demissão de servidores públicos em cargos de confiança ocorrida supostamen-te por declararem apoio à chapa adversária.SessãoOs advogados dos três envolvidos falaram em sequência no tribunal. O primeiro, Ricardo Vita Porto (que defende Rogério) argumentou que Rogério não ocupava cargo no exe-cutivo durante as supostas ações e disse ainda que ele foi apenas su-postamente beneficiado por ações de terceiros. Ele também apontou para o fato de que a ação estava

Política

Processo de Rogério e Almir volta para a primeira instância

prosseguindo com base em um precedente aberto em um municí-pio de Minas Gerais com população de 4 mil pessoas – apenas 2% da população de Cotia.O próximo a falar foi Thiago Fer-nandes Boverio, representando o vice-prefeito Almir. Ele sustentou que os funcionários demitidos com-pareceram à convenção da chapa oposicionista uma semana antes de Rogério Franco se declarar candi-dato. Por fim, falou Miguel Pereira Neto, da defesa de Carlão. Para ele, o ex-prefeito não teve envolvimento direto com as ações expostas e não teve tempo de se defender nas ins-tâncias anteriores.O último a falar foi Paulo Hamilton Siqueira Junior, que defende a coli-gação de Quinzinho. Ele insistiu que os episódios narrados configuram, de fato, abuso da máquina pública para promover Rogério, que era apoiado por ele.Ao final das discussões, a relatora Claudia Lúcia Fonseca Fanucchi pediu o adiamento da matéria por duas sessões para dar seu voto. Contudo, quando alguns mem-bros do colegiado manifestaram a impossibilidade de comparecer no local na quinta-feira, ela mudou de ideia e resolver dar seu parecer ain-da na sessão. Em seu voto, ela disse que a exclusão de outros nomes en-volvidos no processo foi “prematu-ra” e pediu que o processo voltasse à primeira instância. Sua decisão foi apoiada por unanimidade pelo co-legiado presente.Em vídeo divulgado em suas redes sociais e em coletiva de imprensa realizada na tarde de quarta-feira (27/9), Rogério se disse grato pelo resultado e sustentou que sua ges-tão em nenhum momento ficou pa-rada devido ao processo.


Capa

São Camilo vem sofrendo com obras que a deixam quase intransitávelBuracos são um problema crônico na Granja Viana. O script, o morador já conhece de cor e salteado: a falha se abre, permanece por meses, vai piorando, até que finalmente seja remendada – sendo que os consertos muitas vezes não chegam a durar um ano.

Mas e quando os buracos são “premeditados”, se pu-dermos assim dizer? É o que tem acontecido com a Aveni-da São Camilo, uma das vias mais importantes da Granja Viana, que serve de ligação entre as cidades de Cotia e Carapicuíba.

Desde o primeiro semestre, buracos vêm sendo abertos na via para obras nos sistemas de saneamento e energia elétrica. Um deles se estende por cente-nas de metros desde a rotatória em frente à Fazendinha, onde a avenida termina, até pouco an-tes do ponto em que ela se du-plica. Quem o abriu meses atrás foi a Eletropaulo, que durante os trabalhos teve de efetuar blo-queios no trânsito com sistema de “pare e siga”, o que irritou alguns motoristas.

A maior parte da abertura já foi tapada, e o que resta hoje é uma longa “cicatriz” no as-falto da pista sentido Cara-picuíba. Mas alguns pontos ainda estão complicados. No pequeno declive logo após uma lombada, um remendo está se transformando em buraco e já força os motoris-tas a reduzirem a velocidade para procurar o melhor jeito de passar por ele. Alguns se arriscam trafegando na contra mão para escapar do asfalto irregular.

Enquanto nossa equipe fo-tografava o buraco, comer-ciantes locais informaram que a situação já provoca conse-quências: seis motociclistas já teriam se acidentado no local, segundo um deles. Há relatos também de pneus fu-rados.

Exatamente antes da rotató-ria, outro remendo estava até meados de setembro coberto por placas de metal, mas elas foram retiradas e agora os motoristas precisam desviar para não passar por ele. Para coroar, a Eletropaulo trocou alguns postes no local recen-temente, mas as placas de si-nalização que estavam neles ainda não foram repostas.

Procurada pela reportagem, a Eletropaulo não chegou a se pronunciar até o fechamento desta edição. Segundo infor-mações enviadas pela empre-sa à Associação dos Morado-res e Amigos da Fazendinha (AMAFAZ) poucos dias antes do fechamento, a concessio-nária efetuará testes até o fi-nal de outubro, quando então deverá fechar de vez as aber-turas. A prefeitura de Carapi-cuíba também foi procurada por nós, mas também não respondeu até o fechamento.


Buraco próximo a rotatória da Fazendinha


Já em Cotia, o problema acon-tece no trecho inicial da avenida, desde o cruzamento com a Rua Nova América até o empreen-dimento New Studio Ganja Via-na, cujas obras já estão próximas do fim. Outro longo buraco foi aberto e, incialmente, em junho, tapado apenas com terra. Como resultado, ou os carros passavam levantando poeira nos dias secos, sujando os muros e plantas próxi-mas, ou então lidavam com o solo

enlameado nos dias de chuva. A lama escorria pela Nova América e alguns carros acabavam derrapan-do bastante para vencer o aclive, conforme nossa reportagem fla-grou e divulgou na nossa página no Facebook na época. A terra apenas amenizou o problema, pois os buracos na via ainda eram complicados e muitos motoristas invadiam a calçada para escapar deles.

Depois de muito tempo, em agos-to, a prefeitura de Cotia remendou os buracos provisoriamente com massa asfáltica. O resultado sofrí-vel da ação foi alvo de críticas nas redes sociais. Vale lembrar que a prefeitura passou por dificuldades nos últimos meses para promover operações de tapa-buraco devido a embates judiciais com empresas que perderam licitações.

Procurada por nossa reportagem, a prefeitura informou que a obra está sendo realizada pela Ditolvo, empresa responsável pelo New Studio, para conectar o empreen-dimento à rede de água e esgoto da Sabesp. Segundo nota envia-da à nossa redação, “este ano, a prefeitura colocou massa asfáltica na via, por meio da operação ta-pa-buraco para melhorar a trafe-gabilidade na via e, assim que a obra estiver concluída, a empresa

terá que fazer o reparo da massa asfáltica”.

A reportagem tentou contato com a Ditolvo por meio de seu websi-te oficial, mas a página apresen-tou problemas técnicos e não foi possível enviar nossa mensagem. Assim que a empresa se pronun-ciar, divulgaremos sua posição a respeito do assunto.

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O principal motivo para os alu-nos desistirem, segundo Edu-

ardo Netto, diretor técnico da rede de academia Bodytech, está no fato de não consegui-rem levar adiante o plano de uma vida mais saudável e não encontrarem aulas que se en-caixem na sua rotina e ao seu perfil. “É importante conhecer o histórico de cada novo aluno. Somente assim, entendemos as suas necessidades, dificul-dades e objetivos. O atendi-mento próximo do profissional com o aluno ajuda a romper barreiras e cria um laço de con-fiança”, ressalta Netto.

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acompanha as atividades de perto e o plano é feito com a colaboração do aluno, sempre respeitando os limites de cada um. O profissional mostrará diversas opções de atividades e os melhores caminhos para tornar o momento prazeroso e gratificante. Vamos ajudar o aluno a encontrar uma ativida-de para chamar de sua. Essa é a nossa meta”, enfatiza Sérgio Sales Junior, coordenador téc-nico da Bodytech Granja Vian-na.

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A sintonia perfeita da pizza, música e arte ganhou um ar-ranjo especial no dia 25 de setembro. O Atobá Pizza & Bar foi o palco escolhido pelo Clayber de Souza para come-morar seus 80 anos. O consa-grado harmonicista, mora em Cotia há 34 anos e faz parte da lista dos 10 melhores do mun-do, diploma concedido pela Fabrica de Gaitas Hohner. Com uma vida dedicada à mú-sica, o gaitista reuniu amigos, familiares e imprensa que co-memoraram a data em grande estilo e com muito jazz, blues, bossa nova, samba e o melhor da MPB. Clayber pertence a escola mo-derna de ‘Toots Thielemans’ e

seu estilo é único, pois além de contrabaixo e diversos instru-mentos de percussão, o gaitis-ta executa 40 tipos diferentes de harmônicas e, em arranjos especiais, pode executar até seis instrumentos simultanea-mente. O músico tem mais de 50 discos e Cds gravados em todo o mundo, cerca de 2000 jingles de propaganda e mos-trou seu talento ao lado de fe-ras como Oscar Peterson, Billy Eckstein, Flora Purin, Hermeto Paschoal, Airto Moreira, César Camargo Mariano. E mais: in-tegrou grupos como Sambos-sa-5 e os trios Sambalanço, Jongo e Sambrasa.Subiram ao palco para encan-tar a noite de segunda no Ato-

bá o músico Lélio Bittencourt, a cantora Larissa Cavalcanti, o guitarrista Jesus Bertolini, o percussionista Marcelo Adrio, a violinista Ana Luiza Guedes, o músico Tim Brasil, a cantora Victória Secomandi, entre ou-tras feras que deram um show a parte no piano, guitarra, bai-xo e voz. Para Beltrão, proprietário do Atobá, cada com seu estilo e sua música fizeram uma ho-menagem a altura desta lenda que encanta gerações com seu talento. “Para nós foi uma grande honra receber cada um destes músicos e poder com-partilhar com o nosso Clayber, este momento tão especial. ”.

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A Cartuxa, produtora de vi-nhos e azeites da região do Alentejo, próxima a cidade de Évora em Portugal, faz parte da Fundação Eugénio de Almeida. A Fundação é uma Instituição de direito privado e utilidade pública cujos fins estatutários visam o desenvolvimento humano pleno. Seus vinhos são ex-portados para todo o mundo, principalmente Angola, Brasil e EUA, em ordem de volume. No Brasil, seu representante é

a Adega Alentejana.Dentre as marcas de vinhos assinados pela Cartuxa está o icônico Pêra-Manca. Como curiosidade, diz a lenda que este vinho era o transportado por Pedro Álvares Cabral em seus navios quando descobriu o Brasil. Desde lá, a marca já mudou de mãos algumas ve-zes até chegar a Cartuxa.Em visita recente à Fundação pude provar o Pêra-Manca branco e tinto. O Branco pro-vado foi o da safra de 2014,

feito das cepas Antão Vaz e Arinto. De cor amarelo palha mediano com nuances doura-das, o vinho me encantou por sua complexidade aromática. Percebi aromas frutados que remetiam ao melão e a pera, toques láticos de manteiga, florais, frutas secas (lembran-do damasco) e amêndoas. Sua concentração de sabor na boca e persistência aromá-tica também impressionam. O vinho provado estava ex-celente.

Já o Perâ-manca tinto 2011, elaborado com as cepas Ara-gonez (Tempranillo) e Trin-cadeira, possui cor intensa e profunda. Aromaticamente, predominam as notas de fru-tas escuras tipo cereja madu-ra e ameixas, discretas notas tostadas de cacau e café, e de especiarias. Concentrado na boca com sua fruta madu-ra, madeira e tanino marcan-te, mas com acidez presente, o que torna o vinho bastante agradável. Um vinho interes-

sante, mas para seu custo be-nefício deixou a desejar.Para o leitor que ficou com vontade de experimentar os vinhos da Cartuxa a dica é o Empório Santa Maria em São Paulo, que costuma ter, de tempos em tempos, o Pêra-Manca à venda em taça em sua máquina Enomatic. Ou então, a linha de vinhos “Sca-la Coeli”, também da Cartu-xa, possui excelente custo beneficio e é facilmente en-contrada.

A Cartuxa e seu mítico, pêra-manca

Vinhos


Sob nova direção

O restaurante Kaya, inaugura-do no ano passado na Galeria Alpha Granja, em Carapicu-íba, está de mudança para Cotia. A casa agora abrirá as portas na Estação do Sino, à beira da Rua José Félix de Oliveira, um dos pontos mais badalados da Granja Viana.

Sob nova direção, a casa, que deverá ser reaberta ao públi-co no começo de outubro, agora é administrada pelo mesmo time que comanda o Restaurante Manacás, no Jar-dim da Glória: Thiago Manoel Mendes (que recebeu nossa reportagem no novo ende-reço), Eduardo e Geraldo. A mudança acontece para que a marca ganhe um ponto de maior visibilidade. “Aqui tem um grande fluxo de carros e pedestres e muitos comércios e escritórios próximos”, expli-ca Thiago. “Temos também quase 20 metros de facha-da. Ela vai ser nossa principal propaganda, pois quem pas-sar na rua vai ver o que temos a oferecer”, completa. Ele enaltece ainda a importância da Estação do Sino, que cha-mou de “importante ponto gastronômico da Granja”.

Para marcar a nova fase, o Kaya apostará em algumas novidades, como o menu executivo. “Queremos pegar aquele pessoal que não quer pagar o rodízio cheio ou se-quer tem tempo de aprovei-tá-lo. É mais rápido, prático e acessível”, diz Thiago. No rodízio, os proprietários pre-

tendem ampliar os teppan, que são os pratos servidos na chapa. “Normalmente os restaurantes só servem peixe branco ou salmão grelhado. Queremos entrar com pica-nha suína e bovina, e no futu-ro ainda pretendemos servir filet mignon”, projeta.

O menu da casa também re-ceberá atenção especial. Um subchef foi contratado es-pecialmente para trabalhar pratos exóticos e variados no cardápio. No campo das be-bidas, Thiago promete drinks variados, coquetéis com e sem álcool, sucos de fruta e sucos detox.

Os clientes poderão estacio-nar na própria Estação do Sino, no estacionamento ao lado ou na galeria em frente, à noite. Uma área para crian-ças também está nos planos, bem como eventos infantis, musicais ou voltados para pú-blicos específicos. Outras no-vidades incluem os serviços de delivery (tanto por meio de aplicativos quanto pelo sistema da casa) e as promo-ções-relâmpago que preten-dem fazer nas redes sociais para que os clientes possam vir degustar novidades.

Serviço – Restaurante KayaEndereço: Rua José Félix de Oliveira, 860 - Granja Viana, Cotia – SPContato: (11) 2690-4666 / www.kayasushi.com.br

Kaya muda de endereço e anuncia novidadesPor Victor de Andrade Lopes

Reservas: (11) 4702.6883 / 4702.6923 - Av. São Camilo, 988 · Granja Viana · VALLET no localwww.tantrarestaurante.com.br / RestauranteTantraGranjaVianawww.tantrarestaurante.com.br / RestauranteTantraGranjaViana

Restaurante · Almoço · Pratos Executivos · Drinks · Shows · Atrações · Eventos

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Wellington Nemeth

Começou este mês o SP Restaurant Week, evento que propõe ao público um menu fecha-do com entrada, prato principal e sobremesa por um preço extremamente acessível em restaurantes estrelados. O menu, que sempre é criado exclusivamente para o evento pelos restaurantes participantes, possui diversas op-ções de combinações e está custando este ano R$41,90 no almoço e R$54,90 no jantar.Este ano o cardápio está cheio de novidades e com deliciosas elaborações para a primave-ra. De entrada, prove a salada de frango com cranberries ou então as deliciosas bolinhas de javali com iogurte e dill fresco. Dos pratos, o destaque vai para o Salmão ao chimichurri com purê de mandioquinha, que está fazendo grande sucesso em toda rede. Por último, de sobremesa a cheesecake de leite Ninho (foto) com calda de chá de hibisco ou o brigadeiro de capim santo com shot de vodka pepper com Nutella, encerram bem a deliciosa experiência no restaurante.O evento vai até 15 de outubro e está imperdível. Sugerimos fazer reserva antecipadamente.

SP RESTAURANT WEEKEm nossa região, a sugestão do jornal é conferir as criações do Tantra Granja Viana

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Um descalabro de cabo a rabo - granjanews.com.br · quase trivial com a justiça de modo às diferenças” A todos, uma excelente leitura! Equipe Granja News Baratas·Aranhas Cupim·FORMIGAS