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Comissão Executiva Daniel Proença de Carvalho (Chairman) António Pinho Cardão Belmiro de Azevedo Jorge Marrão José Maria Brandão de Brito Manuel Alves Monteiro Lisboa, 27de Maio de 2010 1 UM DESÍGNIO PARA A GLOBALIZAÇÃO UMA VISÃO E UM CONTRATO SOCIAL (CONCLUSÕES PRELIMINARES) Com o apoio da

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Comissão Executiva

Daniel Proença de Carvalho (Chairman)António Pinho CardãoBelmiro de Azevedo

Jorge MarrãoJosé Maria Brandão de Brito

Manuel Alves Monteiro

Lisboa, 27de Maio de 2010

1

UM DESÍGNIO PARA A GLOBALIZAÇÃOUMA VISÃO E UM CONTRATO SOCIAL

(CONCLUSÕES PRELIMINARES)

Com o apoio da

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Metodologia

Sessões de reflexão – preparação e condução das sessões (1/2)

• Globalização: Chairman: Belmiro de Azevedo e António Mexia com a colaboração de

José Maria Brandão de Brito e Jorge Marrão - 28.05.2009

Oradores e Comunicações: José Reis, Miguel St. Aubyn, Félix Ribeiro, Mário Centeno,

Álvaro Nascimento; Félix Ribeiro.

• Financiamento da Economia: Chairman João Talone, Vítor Bento e Pedro Pita Barros

com colaboração de José Maria Brandão de Brito e Jorge Marrão - 25.06.2009

Oradores e comunicações: Robert Barro, Luís Campos e Cunha, Vítor Gaspar; José

Maria Brandão de Brito, Jorge Marrão, Rosa Borges

• Mitos e obstáculos – Chairman: António Vitorino e António Lobo Xavier com a

colaboração de António Pinho Cardão – 24.07.2009

Oradores e comunicações: Nicolau Santos, José Manuel Fernandes, António José

Teixeira, Pedro Guerreiro, António Vitorino e António Lobo Xavier

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Metodologia

Sessões de reflexão – preparação e condução das sessões (2/2)

• Reformas do Estado:

• Administração Pública: Chairman Daniel Proença de Carvalho - 27.10.2009

Oradores e comunicações: Paulo Trigo Pereira, António Mexia e Suzana Toscano

• Saúde: Chairman Daniel Proença de Carvalho - 17.11.2009

Oradores e comunicações: Leonor Beleza, Pedro Pita Barros, Salvador de Mello e José Mendes

Ribeiro

• Educação: Chairman Fernando Adão da Fonseca - 17.11.2009

Oradores e comunicações: Fernando Adão da Fonseca, Francisco Vieira e Sousa e Oscar Osqvist

Papers: Oscar Osqvist.

• Justiça: Chairman Daniel Proença de Carvalho - 27.11.2009

Oradores e comunicações: António Correia de Campos, João Salgueiro e Daniel Proença de Carvalho

• Nova Cidadania:

• Chairman José Miguel Júdice e Manuel Alves Monteiro - 24.02.2010

Oradores e comunicações: Inês Leão , José da Cruz Vilaça, Guilherme de Oliveira Martins, Inês Leão,

General Loureiro dos Santos.

• Cultura:

• Chairman António Gomes de Pinho e Guta Moura Guedes com a colaboração de Manuel Alves

Monteiro - 24.02.2010.

Oradores: e comunicações: Delfim Sardo, Carl Steinitz e Luís Campos e Cunha

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• Agradecimentos

• A Comissão Executiva agradece a Luis Magalhães e aos sócios da Deloitte pela disponibilidade para apoiar incondicionalmente o Projecto Farol.

• Agradecemos especialmente a Suzana Toscano, José Miguel Júdice, António Mexia e Alberto Castro pelas muito valiosas críticas e contribuições.

• Agradecemos ainda a Luis Magalhães e Carlos Loureiro da Deloitte pelos inestimáveis contributos pessoais dados ao longo do projecto.

• A Comissão Executiva agradece aos relatores Rosa Borges, Teresa Anjinho e em particular a Ricardo Morais pelo trabalho desenvolvido no contexto das sessões do Projecto, assim como a participação em múltiplas reuniões da Comissão Executiva.

• Agradecemos especialmente a Sérgio Figueiredo pelas críticas e desafios que foi pacientemente lançando, a Manuel Pereira pela revisão criativa e a Torquato da Luz pelo trabalho editorial.

• Agradecemos também a Catarina Zagalo e Lara Meneses da Deloitte pelo apoio logístico e trabalho de comunicação que muito contribuiu para o regular desenvolvimento do projecto.

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Conclusões preliminares apresentadas a:Presidência da República – 5 de Maio

Primeiro Ministro – 6 Maio Líderes da oposição – 10 a 12 de Maio

“Círculo do Farol” – 10 de MaioApresentação pública das conclusões preliminares – 27 de Maio de 2010

Apresentação das conclusões finais – livro – 20 de Setembro de 2010

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Quais as expectativas dos portugueses e caminhos e para a transformação do País?

Manter o impasse: “estéril confronto institucional ”

Sebastianismo

Imposição externa

Revoltas e descontentamento social permanente

As alternativas da continuidade: imobilismo e

desreponsabilizaçãoAs vias alternativas (I)

Propostas da sociedade civil

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As vias alternativas (II)

As propostas do Projecto Farol

Reformas políticas graduais e mudança da sociedade

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Pacto de conivência

Desígnio para a globalização

Uma visão Um contrato social

…plataformas para a acção

Cidadania e Cultura

Projecto educativo

Sustentabilidade económica

Justiça a tempo

Saúde –liberdade e

concorrência

Valores e comportamentos

Reformas

12 Propostas imperativas

Iniciativas

O Projecto Farol é uma proposta de …

Mudança…denúncia de um

…criação de um

…e uma escolha de instrumentos para a mudança…

15 Instrumentos prioritários

80 Ideias para debate

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Pacto de conivência – casamento perverso entre cidadania e governação

1. Políticos e cidadãos – Aos políticos, governantes e partidos não devem ser assacadas exclusivas responsabilidades, quando a própria sociedade e os cidadãos individualmente se desresponsabilizam e bloqueiam a maioria das tentativas de reformas.

2. Pacto de conivência - qual contrato social dos tempos que correm - que legitima o que de menos positivo a sociedade portuguesa tem gerado: inacção e, mesmo, anomia relativamente a uma tão necessária actuação reformista, aceite e, até, alimentada por uma postura de bonomia, de cumplicidade e de desresponsabilização por parte dos cidadãos, aos quais deveria caber uma acção escrutinadora, interventiva, supervisora.

3. Dimensão política e conforto dos cidadãos - A dimensão política não responde aos problemas com a determinação, o ritmo e a incisão que a sua resolução exige, e os cidadãos aceitam essa inacção, receando que as reformas necessárias os afastem das rotinas e os tirem da zona de conforto em que têm vivido, principalmente nos últimos anos.

4. Indiferença - Ao espectro de uma deterioração das futuras condições de vida respondem uma (a dimensão política) e outros (os cidadãos) com um persistente exercício de indiferença (chocante, mormente quando estão em causa os legítimos interesses de gerações futuras que vêem ser grosseiramente hipotecadas perspectivas mais estimulantes de vida).

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Desígnio para a globalização

Empenhamento do Projecto Farol

As 5 plataformas de acção

Os instrumentos de acção

Debater a visão, plataformas de acção, propostas imperativas e instrumentos de acção

As 12 propostas imperativas

Definir objectivos e planos de acção

Os deveres da sociedade civil

Fazer propostas concretas para a mudança

Concretizar

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12 propostas de acção imperativas para debate

As propostas do Farol para mudar incidem sobre…

Visão e valores da sociedade e dos cidadãos

Modelo de incentivos (privados e sociais) (2)

Arquitectura institucional

público-privada(1)

Com uma cultura de compromisso

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(1) Entendida como o modelo prevalecente de instituições privadas e públicas, a forma como se relacionam, e onde se estruturam os modelos de incentivos e comportamentos de todos nós . A arquitectura impõe limites, mas também estabelece o conjunto de oportunidades que cada um pode prosseguir.

(2) Entendido como o conjunto de estímulos/punições sociais e privados que a sociedade e os seus poderes definiram para si próprios e em relação aos comportamentos esperados das instituições e das pessoas, para dar resposta a cada momento aos desafios de curto prazo, mas também de médio e longo prazo.

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As mudanças necessárias na sociedade

1. Cidadãos e empresas - A médio e longo prazo, a competitividade das nações terá de assentar (como, aliás, crescentemente assenta) na competitividade dos seus cidadãos e das suas empresas.

2. Políticas públicas e cidadania - Os países não competem entre si apenas, nem sobretudo, com base na qualidade das políticas públicas e dos decisores públicos.

3. Reformas e não “a Reforma” - A experiência de outros países tem demonstrado que a obtenção de melhores resultados não depende da implementação de reformas extremamente ambiciosas. Há mais sucesso com a adopção de sãos princípios, em conjugação com a implementação de programas e acções orientados para o contexto específico do país.

4. Master plan - Não é possível fazer um master plan de iniciativas de suporte a profundas mudanças, geridas por uma entidade superior, numa lógica centralista, burocrática e administrativa. Não há soluções milagrosas para garantir que a integração de Portugal na Globalização e no caminho do crescimento é bem sucedida.

5. Vários caminhos - A visão que concretiza a nossa ambição e as iniciativas aqui seleccionadas devem ser entendidas como um guia - daí o Projecto Farol - e não como o único caminho possível para a mudança que a sociedade portuguesa terá de concretizar: o objectivo é o de conseguir resultados na globalização iguais ou superiores aos alcançados pelos países mais desenvolvidos

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Desígnio para a globalizaçãoUma visão para Portugal em 2020

Uma visão

Territóriopolicêntrico

Estratégiasprivadas e concorrência

Estado inteligente

Empreendedorismoà escala global

Educação para a globalização

Iniciativa privada

Um contrato social para a globalização13

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Desígnio para a globalizaçãoUma visão para Portugal em 2020

1. Educação para a globalização – Corresponde à ideia de “nos educarmos para a globalização” com repercussões na liderança e na população em geral. Conseguimos formar uma elite dirigente cosmopolita, internacionalmente reconhecida, que está presente nas várias instituições globais.

2. Iniciativa privada - Em 2020, a iniciativa privada será reconhecida consensualmente pela maioria dos cidadãos como o instrumento preferencial de desenvolvimento, mantendo uma relação de cooperação recíproca mas independente do Estado.

3. Empreendedorismo à escala global – O passar dos anos mostrou aos portugueses que a competitividade nacional assenta numa cultura de inovação e rápida absorção de tecnologia, suportada numa sociedade de serviços orientada para a participação em elevadas cadeias de valor internacionais. As exportações, como opção decisiva empresarial, serão de alto valor acrescentado, reflectindo a evolução da base produtiva e a crescente capacidade para penetrar em mercados sofisticados.

4. Estratégias privadas e concorrência - As estratégias privadas serão alinhadas com as políticas públicas, num horizonte multi-geracional e multi-sectorial. Todavia, assistiremos a um aumento da concorrência em todos os sectores (expostos e protegidos).

5. Território – Deverá existir um território mais ordenado, mais policêntrico e mais diferenciado, que constituirá a nossa forma de compatibilizar crescimento e coesão.

6. Estado inteligente – Em 2020 teremos um Estado inteligente, exemplo de eficácia e serviço; um Estado que assume as funções de soberania e nas restantes adopta um carácter essencialmente supletivo de supervisão, coordenação, regulação e incentivo, exercido por autoridades administrativas dotadas de competências técnicas específicas, com uma adequada independência do executivo que, por sua vez, elege e propõe aos particulares comportamentos num quadro duma lógica de eficácia e eficiência.

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•Denunciar o pacto de conivência

•Ter um desígnio

•Formular um novo contrato social

•Implementar as propostas imperativasTerritório policêntrico

Estratégias privadas e concorrência

Estado inteligente

Empreendedorismo à escalaglobal

Educação para a globalização

Iniciativa privada

Portugal – 2010Eixos de transição – como passar do Portugal – 2010 para Portugal – 2020…

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Território policêntrico

Estratégias privadas e concorrência

Estado inteligente

Empreendedorismo à escalaglobal

Educação para a globalização

Iniciativa privada

Portugal - 2020

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Desígnio para a globalizaçãoUm contrato social

1. Contrato social - O novo contrato social para a globalização deve ser a ideia motriz da mudança que urge empreender, legitimando uma diferente relação entre cidadãos e entre estes e o Estado, de que resultará a emancipação da sociedade civil. Trata-se de um exercício valorizador da iniciativa dos cidadãos que acolhe a ideia do Estado inteligente apto a cumprir funções de soberania e a deixar aos cidadãos o espaço que lhes cabe ocupar, por direito e conveniência.

2. Os atributos - O talento, a inovação, a visão emancipadora do Estado, a livre iniciativa, a cidadania, são características que têm um papel decisivo neste jogo de sucesso, de desenvolvimento e de bem-estar

3. Onde começa - Começa em todos nós e não nos “outros”; não parte em razão de estímulos externos ou impostos, mas numa crescente adopção, por parte dos cidadãos, dos alicerces desse novo Contrato Social para a Globalização, norteador das reformas da sociedade civil e, em consequência, do papel que a sociedade quer reservar ao Estado.

4. Um projecto de coesão - Concluímos que tais mudanças inerentes ao novo contrato social têm de ser acompanhadas por um projecto estratégico e de coesão nacional que permita uma apropriada gestão da transição (com os custos inerentes) dirigida aos cidadãos e instituições que irão ser mais afectados pelas mudanças.

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A transição - linhas de força

Faz parte de um plano estratégico de mudança1

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4

5

Importância de acautelar a coesão, sem comprometer a transformação

Assumpção de um compromisso intergeracional e territorial

Respeito pelo princípio do gradualismo

Interiorização dos custos da transição pela sociedade

A transição

A mudança é imprescindível – implica inclusão e solidariedade intergeracional e interterritorial –

constitui um projecto para várias gerações, é feita de pequenos passos (transição gradual), mas

assume um carácter de urgência e de clara direcção.

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12 propostas de acção imperativas

Desígnio para a globalização – uma visão e um contrato socialProposta 1

Proposta 2

Proposta 3

Proposta 4

Proposta 5

Proposta 6

Proposta 7

Proposta 8

Proposta 10

Proposta 11

Cartão da juventude para a globalização

Educação obrigatória para a globalização

Manual da cidadania

Comissão para a Produtividade

Capitalismo empreendedor

Zonas económicas exclusivas para o crescimento e emprego

Magna carta orçamental

Estado inteligente

Justiça a tempoProposta 12

Cultura de mobilidade

Cidadania

Economia empresarial

Estado e cidadãos

Proposta 9 Acordos de flexibilidade

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12 propostas de acção imperativas – para implementar devemos actuar sobre…

Arquitectura institucional

Comissão para a Produtividade

Magna carta orçamental

Estado inteligente

Visão, valores e arquitectura

Cartão da juventude para a globalização

Educação obrigatória para a globalização

Justiça a tempo

Desígnio para a globalização – uma visão e um contrato social

Visão e valores

Manual da cidadania

Cultura de mobilidade

Modelo de incentivos

Capitalismo empreendedor

Zonas económicas exclusivas para o crescimento e emprego

Acordos de flexibilidade

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Início do debate público das conclusões

preliminares – 27- 5-2010

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12 propostas de acção imperativas

Desígnio para a globalização – uma visão e um contrato socialProposta 1

Proposta 2

Proposta 3

Proposta 4

Proposta 5

Proposta 6

Proposta 7

Proposta 8

Proposta 10

Proposta 11

Cartão da juventude para a globalização

Educação obrigatória para a globalização

Manual da cidadania

Comissão para a Produtividade

Capitalismo empreendedor

Zonas económicas exclusivas para o crescimento e emprego

Magna carta orçamental

Estado inteligente

Justiça a tempoProposta 12

Cultura de mobilidade

Cidadania

Economia empresarial

Estado e cidadãos

Proposta 9 Acordos de flexibilidade

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• Desígnio para a Globalização - Promover a assinatura da Visão e do Novo Contrato Social para a Globalização, a serem periodicamente revistos e auditados.

– Institucionalização de um órgão da sociedade civil com composição geracional, social e territorial diversa, nomeadamente a comunidade educativa e de investigação, organizações empresariais, organizações sindicais, governo e agências governamentais, representantes dos partidos políticos, diversa iniciativa privada e um número limitado de personalidades portuguesas e estrangeiras de reconhecido mérito com experiência internacional.

– Este organismo/comissão deve ser coordenado por uma personalidade nomeada pelos fundadores obtido o acordo entre o Presidente da República e o Primeiro Ministro. Deve ser proposta ao Primeiro Ministro em exercício a presidência do órgão.

– Este organismo/comissão deve ser maioritariamente financiada por organizações da sociedade civil, e deve ser tecnicamente apoiada por universidades portuguesas e estrangeiras e pessoas da vida empresarial.

– As suas funções principais iniciais são a criação de uma visão e elaboração das linhas gerais do contrato social para a inserção de Portugal na globalização, aconselhamento aos diferentes executivos e elaboração de propostas críticas para a estratégia da globalização.

– Propôr reajustamento das instituições que suportam a visão estratégica, designadamente as que estão orientadas para a globalização, educação e crescimento.

– Criação de um restrito conjunto de indicadores que permitam aferir o grau de cumprimento do desígnio para a globalização.

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A

• Cartão da Juventude para a Globalização - Preparar a juventude para a economia do saber e da assumpção de riscos, aproveitando a oportunidade da globalização, dotando-a dos instrumentos que permitam uma melhor integração na globalização.

– Criação de um cartão virtual (ou físico) que registe os passos que vão sendo dados por cada cidadão no sentido da progressiva integração na globalização.

– Este cartão, nos termos definidos, passará a constituir parte integrante do curriculum vitae de cada um.

– Será elaborada uma escala de créditos que dê especial relevância à educação, cultura e experiência internacional e de assumpção de riscos adequados aos desafios da globalização.

– Todas as entidades públicas e privadas de forma livre podem emitir documentação de suporte para posterior conversão na escala do referido cartão.

– Portugal poderia lançar um projecto piloto à escala europeia para a criação de um cartão europeu para a globalização com validade internacional, apelativo, mobilizador e que incorpore benefícios e vantagens de utilização mais imediata.

– De acordo com o princípio da confiança, o preenchimento inicial é voluntário assim como a sua actualização, sem prejuízo de desenho de processos que permitam a sua posterior certificação por diversas entidades.

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a

• Educação Obrigatória para a Globalização - Providenciar para que todos os jovens completem um programa de ensino secundário, geral ou profissionalizante, e no mínimo 50% possam completar um programa de ensino superior.

– Os objectivos desta proposta são de potenciar as capacidades das futuras gerações e de viabilizar a sua equiparação à dos povos mais desenvolvidos no que se refere às áreas de saber relacionadas com a globalização, designadamente gestão do saber (literacia, raciocínio, análise, síntese, inglês, empreendedorismo, tecnologias de informação e comunicação, matemática, expressão oral e escrita, conhecimento histórico, filosofia, etc.), gestão de confiança (civismo, inteligência emocional, protocolo, artes performativas, retórica e cultura cosmopolita e de concorrência), e gestão de tempo (pontualidade, visão de longo prazo, gestão de projectos).

– A execução compete ao sector educativo público e privado e passa pela adequação gradual (e não experimentalista) dos curricula, em ordem ao prosseguimento dos objectivos previamente fixados.

– Os investimentos significativos devem ser dirigidos para incentivar a adaptação dos professores às novas exigências do saber, empresariais e sociais.

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c

• Manual da Cidadania – elaboração de um documento que promova a tolerância e a confiança dos portugueses e os prepare para a mudança.

– Criação de um manual que exprima princípios orientadores, valores, comportamentos, compromissos com a educação, informação, e melhores práticas.

– Esta responsabilidade deveria ser cometida a um centro de investigação sociológica através de concurso (centros universitários).

– Este manual deveria ser ministrado desde tenra idade, e adaptado ao escalão etário em função da densidade e complexidade conceptual e de acesso universal.

– Associar o dia da cidadania ao feriado do 5 de Outubro, e promover a frequente adopção junto dos cidadãos e das instituições públicas e privadas de comportamentos de cidadania.

– Todos os portugueses serão convidados a avaliar, voluntariamente, as suas competências e comportamentos como cidadãos.

– O manual deve conter, a exemplo de experiências em outros países, propostas concretas de comportamento cívico nas mais diversas áreas de intervenção (a título de exemplo: democracia, tolerância, segurança, escola, poupança, dieta alimentar, exercício físico, família, normas de convivialidade, participação em redes sociais, voluntariado, respeito pelo meio ambiente entre outras) e a nível da população em geral ou subgrupos, sem prejuízo do respeito dos direitos e liberdades individuais.

– A profundidade do mesmo dependerá da ambição de mudanças culturais pretendidas.

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e

• Cultura de Mobilidade para o mundo, para a empresa e para a sociedade -promover a mobilidade dos cidadãos portugueses qualquer que seja a sua posição no tecido social, aproveitando o facto de o Mundo se ter transformado numa plataforma unificada de acção.

– Os objectivos desta proposta são os de potenciar as virtualidades de ‘aprendizagem’ que uma vivência cosmopolita, feita em diferentes geografias, hoje proporciona.

– A responsabilidade da execução e os incentivos adequados pertencem a uma multiplicidade de instituições, consoante o nível etário e a posição social ocupada, com relevo para as famílias, o sistema educativo público, privado, nacional e comunitário, as associações profissionais e as empresas.

– Os investimentos incentivadores desta cultura de mobilidade devem ser preferencialmente dirigidos às pessoas e às instituições que se proponham incentivá-la e concretizá-la.

– O sistema de incentivos e sanções privadas e sociais (por exemplo, mudança de habitação de região, país, emprego e escola) devem ser revistos por forma a reduzir os obstáculos e a promover a experiência da mobilidade.

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• Comissão para a Produtividade - Aproximar a sociedade portuguesa (em todas as suas dimensões) do seu potencial.

– Os objectivos são a reorientação, designadamente o discurso e os comportamentos de empresários e trabalhadores, para o crescimento da produtividade, consciencializar a sociedade que, no médio e longo prazos, o nosso bem-estar apenas pode resultar do crescimento da nossa produtividade.

– Criação de uma Comissão para a Produtividade como organismo independente que constitua um corpo de investigação e aconselhamento para elaboração de melhores políticas de produtividade do capital e trabalho e promova a aceitação das mudanças necessárias às reformas microeconómicas e ajustamentos estruturais.

– Dirigir recomendações ao Governo em matéria de concorrência considerada desleal do sector público, não sendo obrigatório que o Governo as aceite, mas sendo obrigatória a resposta num prazo fixado, devendo o Executivo adoptar uma atitude de comply or explain.

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• Zonas Económicas Exclusivas para o Crescimento e Emprego - Promover a discriminação positiva no que se refere aos custos de contexto em que se inserem as empresas.

– Criação de diferentes zonas económicas “virtuais” a extinguir num prazo pré-definido, com alteração progressiva de custos de contexto aplicáveis a diferentes sectores empresariais, nomeadamente exportadores, tecnológicos e orientados para elevadas cadeias de valor globais (zona de mercado de regulamentação mais limitada).

– Criação de zonas demarcadas de crescimento e emprego e do estatuto de “empresa ZDCE”.

– Alterações legislativas quanto a diversos custos de contexto, a saber: flexibilidade laboral; tributação sobre o financiamento, investimento, captação e retenção de capital e talento; licenciamentos, actos administrativos e autorizações públicas; regime mais favorável em diversos impostos; higiene e segurança, em consonância com regras comunitárias e tratados internacionais com avaliação ex-antee ex-post dos retornos privados e sociais a ser realizada pelas universidades de forma independente.

– A redução dos custos de contexto seria dirigidos a sectores, e não a empresas, sem afectar a concorrência.

– Orientação do investimento público para infraestruturas físicas e tecnológicas de suporte, bem como de informação de mercados e mobilidade de talentos.

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t

• Capitalismo Empreendedor - Criar um novo habitat para o empreendorismo e estimular um verdadeira cultura de capital de risco.

– Criação de um capitalismo empreendedor (não confundir com self employment) orientado para a inovação e para a “imitação virtuosa”, que privilegie as ideias e iniciativas e premeie o risco.

– Fomentar um verdadeira cultura de risco:

• Promover a cultura do empreendedorismo, mesmo reconhecendo que os retornos sociais da inovação podem constituir perdas privadas iniciais.

• Facilitar o arranque e o acesso ao capital inicial, através da reformulação dos incentivos aos financiadores (famílias, sistema financeiro, grandes empresas e capital de risco), alterando o binómio risco/garantia, nomeadamente na exigência de garantias ou necessidade de património de partida (igualdade de oportunidades).

• Facilitar a falência destas empresas, minorando as perdas do empreendedor para possibilitar uma segunda oportunidade.

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• Acordos de Flexibilidade - Adaptar e adoptar os princípios inscritos nos “Wassenaar

Agreements” celebrados nos Países Baixos e também recomendados pelo FMI, como fórmula de combate ao desemprego, designadamente nas camadas jovens e na população menos qualificada. Os parceiros sociais devem reconhecer a necessidade de elevados investimentos e um maior nível de retorno privado para facilitar a criação de emprego.

– Adopção de princípios “à medida” para responder à diversidade de situações requeridas pelas empresas e colaboradores, com incidência numa maior diferenciação da regulação sectorial.

– Adopção de princípios de flexibilidade aplicados a estratos específicos do emprego.

– Desenho de políticas específicas para a população empregada mais idosa.

– Descentralização da negociação colectiva adaptando-a aos respectivos sectores ou espaços económicos.

– Aumentos salariais em função do valor criado para a economia.

– Promoção de diferentes formas e horários de trabalho compatíveis com uma economia de diferenciação e mobilidade.

– Melhoria das relações entre a retribuição do trabalho e as necessidades familiares.

– Promover um conjunto de incentivos públicos e privados para o crescimento do número de horas trabalhadas, sem extensão do horário de trabalho.

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• Magna Carta Orçamental - Institucionalizar a Magna Carta Orçamental.

– O objectivo é prosseguir o carácter previsível e transparente da administração pública através da celebração de um compromisso alargado e de longa duração que impõe limites à relação entre grandezas orçamentais (despesa pública, défice e dívida pública) e PIB, a par de uma agenda de corte fiscal permanente, logo que esteja assegurada a sustentabilidade das finanças públicas.

– Uma comissão de ex-ministros das Finanças, cidadãos, e académicos de reconhecida competência, presidida pelo Ministro das Finanças em exercício redigirá o compromisso para ser explicitado e promovido junto da sociedade civil e aprovado pela Assembleia da República, podendo apenas ser alterado com base em conjunturas económicas e financeiras excepcionais.

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• Estado Inteligente - Renovar o papel do Estado na sociedade - progressivo reforço da sociedade civil.

– Uma concepção de parceiro fiável do sector privado que continua a ter um papel decisivo no investimento, na inovação e na criação de emprego.

– É um Estado facilitador que assume as funções fundamentais e se retrai na intervenção directa na esfera económica.

– Abre o caminho para o desenvolvimento da sociedade civil cooperando com esta no delinear de estratégias, na construção de infraestruturas económicas, sociais e culturais, na adopção de medidas que incentivem os aumentos de produtividade e de competitividade.

– É um Estado que, antes de mais, premeia e incentiva, minora a incerteza, mas está atento aos desvios através de adequados instrumentos de regulação. É também pragmático, sabendo que os falhanços em geral resultam de uma actuação excessiva ou uma total ausência de intervenção.

– O quadro legal e regulatório deve ser desenhado preferencialmente no pressuposto de uma estabilidade e previsibilidade de actuação, mas reconhece as consequências da alternância política

– O Estado inteligente afirma-se através de uma estabilidade e previsibilidade de actuação

• Qualidade da legislação com impacte económico (simplificação e redução)

• Transição gradual de uma legislação preventiva para uma legislação fiscalizadora ex-post penalizando fortemente os incumpridores através de uma administração eficaz e atempada da justiça

• Saída completa ou redução da sua participação em empresas, sem prejuízo de assegurar funções soberanas e quadros regulatórios gerais e sectoriais, elaborados com base em audições e propostas de diferentes e alargados grupos de interesse, para melhor delineamento do interesse público e alinhamento com a sociedade civil

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• Justiça a Tempo - Acelerar a administração da justiça, nomeadamente através da revisão da infra-estrutura processual em que assenta e da agilização da gestão dos organismos que a aplicam. Boa justiça implica igualdade no acesso, equidade na decisão e rapidez na aplicação.

– Reforma do processo civil com o objectivo de significativo aumento da celeridade sem prejuízo da qualidade da aplicação da justiça; e introdução de prazos obrigatórios para as decisões dos magistrados.

– Rever o modelo de governo do sistema judicial português , e acelerar a justiça, através da criação de lideranças, gestão e escrutínio do sistema.

– Criação de regimes que assegurem a liberdade de escolha dos cidadãos e empresas no acesso à aplicação de justiça em áreas, cuja natureza de litigância possa ser admitida por arbitragem, retirando peso e volume no sistema do Estado.

– Reforma do sistema de investigação criminal, que deverá competir às Polícias, reservando ao MP o exercício da acção penal.

– Reforma de processo penal, com fixação de prazos peremptórios para os inquéritos, medidas que ponham termo à violação do segredo de justiça e mecanismos de resolução simplificada de casos de menor gravidade.

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As próximas etapas…

Com base no debate a ter lugar depois desta apresentação, poderemos proceder a alterações das principais conclusões que vos propusemos.

A apresentação pública destas conclusões preliminares foi realizada pela Comissão Executiva a um conjunto restrito de pessoas no dia 10 de Maio.

As conclusões finais depois do debate que pretendemos lançar a partir de hoje com a colaboração de todos os media serão publicadas em livro em 20 de Setembro de 2010, onde serão incluídas as apresentações feitas ao longo do projecto, assim como alguns excertos das intervenções (depois de obtidas as necessárias autorizações).

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O apelo

A todos aqueles que queiram demonstrar o seu acordo ao Desígnio para a globalização (uma visão e um contrato social) e às principais conclusões do Projecto Farol caber-lhes-á a responsabilidade de, como cidadãos, debater com outros a visão e as propostas, e contribuir activamente na sua esfera individual e colectiva para que Portugal e os portugueses se comprometam com o “seu contrato social”. Neste contexto, podem contar com o nosso apoio.

Desafiamos os presentes neste “Círculo do Farol” a subscreverem os princípios e valores propostos (www.projectofarol.com)

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Com o apoio da