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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO UM ESTUDO DA APLICAÇÃO DO CONCEITO DE RISCO NA CONSCIENTIZAÇÃO E CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DE ENSINO TÉCNICO SOBRE RISCOS DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL EM LABORATÓRIO DE SOLDAGEM por JOÃO GALDINO DE LUCENA NETO ENGENHEIRO MECÂNICO, UFPB, 1995. DIEERTAÇÃO SUBMETIDA AO PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MARÇO, 2007 © 2007 GALDINO TODOS DIREITOS RESERVADOS. O autor aqui designado concede ao Programa de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Norte permissão para reproduzir, distribuir, comunicar ao público, em papel ou meio eletrônico, esta obra, no todo ou em parte, nos termos da Lei. Assinatura do Autor: ___________________________________________ APROVADO POR: ____________________________________________________________ Prof. Rubens Eugênio Barreto Ramos, D.Sc. Orientador, Presidente ____________________________________________________________ Prof. Sérgio Marques Júnior, Dr. Co-orientador ____________________________________________________________ Prof. Aurélia Altemira Acuña Idrogo, Drª. - Membro Examinador Externo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA

PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

UM ESTUDO DA APLICAÇÃO DO CONCEITO DE RISCO NA CONSCIENTIZAÇÃO E CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DE ENSINO

TÉCNICO SOBRE RISCOS DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL EM LABORATÓRIO DE SOLDAGEM

por

JOÃO GALDINO DE LUCENA NETO ENGENHEIRO MECÂNICO, UFPB, 1995.

DIEERTAÇÃO SUBMETIDA AO PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMO PARTE DOS

REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE

MESTRE EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

MARÇO, 2007

© 2007 GALDINO TODOS DIREITOS RESERVADOS.

O autor aqui designado concede ao Programa de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Norte permissão para reproduzir, distribuir, comunicar ao

público, em papel ou meio eletrônico, esta obra, no todo ou em parte, nos termos da Lei.

Assinatura do Autor: ___________________________________________

APROVADO POR:

____________________________________________________________

Prof. Rubens Eugênio Barreto Ramos, D.Sc. – Orientador, Presidente

____________________________________________________________

Prof. Sérgio Marques Júnior, Dr. – Co-orientador

____________________________________________________________

Prof. Aurélia Altemira Acuña Idrogo, Drª. - Membro Examinador Externo

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Divisão de Serviços Técnicos

Catalogação da Publicação na Fonte. UFRN / Biblioteca CentralZila Mamede. Divisão de Serviços Técnicos

Lucena Neto, João Galdinoum estudo da aplicação do conceito de risco na conscientização e conhecimento de estudantes de ensino técnico sobre riscos de segurança e saúde ocupacional em laboratório de soldagem / João Galdino de Lucena Neto – Natal (RN), 2007.x, 92 p.

Orientador: Rubens Eugênio Barretos RamosDissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Tecnologia. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção.

1. Risco 2. Segurança e Saúde Ocupacional 3. Conscientização 4. Ensino técnico– Tese I. Ramos, Rubens Eugênio Barreto. Título II

RN/UF/BCZM CDU 331.461(043.3)

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CURRICULUM VITAE RESUMIDO

João Galdino de Lucena Neto, professor do curso tecnico em Eletromecanica do

CEFET/PI-UNED Floriano. Graduado em Engenharia Mecanica pela Universaidade

Federal da Paraiba (UFPB-1975) e é também pós-graduado em Especialização em

Educação pela Universidade Federal do Piaui em janeiro de 1998.

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DEDICATORIA

Aos meus pais (In Memoriam) pela dedicação e incentivos dados aos filhos da importância

da educação como profunda transformadora da vida.

Á minha maravilhosa esposa Maria Jussara de Lima Lucena pela compreensão nos

momentos de ausência e renuncia, á meus filho Willy Galdino de Lima e a minha filha

Yale Galdino de Lima, pela força da presença de Jesus Cristo que me deu muitas força

para vencer este obstáculo.

A meus irmão Luiz Gonzaga, Elias, Aparecida, Edison, Maria José, Raquel e Isaias e

todos os meus sobrinho, que sempre acreditaram no alcance do meu objetivos.

Enfim, a todos meus familiares que sempre esteve presente nos momentos de alegria e

tristeza.

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AGRADECIMENTOS

À Universidade Federal do Rio Grande do Norte e ao Centro Federal de Educação

Tecnológica do Piauí, por terem me proporcionado os meios de aquisição dos

conhecimentos por mim almejados.

Ao Programa de Engenharia de Produção (PEP), pela oportunidade de desenvolver este

trabalho.

Aos Profs. Francisco da chagas Santana e Darley Santiago de Aruda, diretores do

CEFET/PI por terem possibilitado a continuidade da qualificação dos docentes da sua

equipe de trabalho.

Ao orientador Prof. Dr. Rubens Eugênio Barreto Ramos, pela competência e paciência

externada quando da orientação deste trabalho.

Aos demais professores do Programa de Engenharia de Produção, pelos importantes

ensinamentos e sugestões passadas durante o curso.

Ao professor Dr. Sergio Marques Junior, pela colaboração e apoio neste trabalho.

Aos colegas, pelo companheirismo e solidariedade durante a realização do Mestrado.

Aos amigos de estudos pelos preciosos momentos de conversa e troca de informações

sobre nossas pesquisas.

Aos alunos entrevistados do CEFET/PI, curso de Tecnologia Mecânica, que participaram

dessa pesquisa.

À Cleide e funcionários do PEP, pela atenção e simpatia na prestação dos serviços.

À minha esposa Jussara, pelo carinho, compreensão e amor durante os momentos de

dedicação na elaboração deste trabalho.

A Deus, que sempre me orientou em todas as decisões da vida, me capacitando para

compreender que tudo provem dele, pois somos apenas instrumentos para sua obra.

A todos que contribuíram de modo direto ou indireto para a realização desse trabalho.

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Resumo da Tese apresentada a UFRN/PEP como parte dos requisitos necessários para a

obtenção do grau de Mestre em Ciências de Engenharia de Produção.

UM ESTUDO DA APLICAÇÃO DO CONCEITO DE RISCO NA CONSCIENTIZAÇÃO E CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DE ENSINO TÉCNICO SOBRE RISCOS DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL EM LABORATÓRIO DE SOLDAGEM

JOÃO GALDINO DE LUCENA NETO

Dezembro, 2006

Orientador: Prof. Dr. Sc. Rubens Eugênio Barreto Ramos.

Curso: Mestrado em Ciências de Engenharia de Produção

Este trabalho apresenta uma discussão sobre a conscientização dos alunos que

exercitam tarefas pratica de soldagem no laboratório da Instituição de Ensino CEFET-Pi

em Teresina e Floriano e tem como objetivo principal investigar os fatores de riscos aos

alunos, professores e funcionários que trabalham no laboratório.

Trata-se de uma pesquisa empírica do tipo “survey” com uma amostra de n alunos

do curso técnico profissionalizante de Tecnologia Mecânica do Centro Federal de

Educação Tecnológica do Piauí, na sua sede em Teresina em sua UNED de Floriano. Para

a análise da conscientização foi utilizado o conceito de risco e comparado com uma

medida direta de percepção dos alunos. Os principais resultados sugerem que os alunos

tenham mais conhecimento, competência e conscientização para que não venha acontecer

nenhum tipo de acidente com os mesmos. Estes resultados apontam para a pesquisa que

mostra os riscos e que apontando para uma direção importante relacionada à necessidade

de uma atuação mais direta e formalizada de assegurar a plena conscientização dos alunos

para os riscos da atividade de soldagem.

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Abstract of Master Thesis presented to UFRN/PEP as fulfillment of requirements to the

degree of Master of Science in Production Engineering

TO DO

JOÃO GALDINO DE LUCENA NETO

Thesis Supervisor: Rubens Eugênio Barreto Ramos

Program: Master of Science in Production Engineering

A study of the awareness and knovledge of students of technic education on

security risks and it greets occupational in laboratory of welding.

This dissertation presents a discussion on the level of risk awareness of students

who have welding practice in the laboratories at CEFET/PI, both in Teresina and Floriano.

Its main goal is to investigate risk factors involving students, teachers and employees that

work in these laboratories.

It’s an empirical survey, held among a certain amount of students from the course

in Mechanic Technology.

For data analysis, the concept of risk was compared to the students’ direct measure of

perception. The main results suggest the students must be better informed, more risk aware

and more competent, in order to avoid accidents. They also point to a strong need for a

more formal and effective performance to assure full consciousness about the risks

involving the welding practice.

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SUMÁRIO

Capítulo 1 Introdução ....................................................................................................1

1.1 Contextualização..................................................................................................1

1.2 Objetivo ...............................................................................................................2

1.3 Relevância............................................................................................................2

1.4 Organização da Tese............................................................................................3

Capítulo 2 Segurança e Saúde Ocupacional em Laboratório de Soldagem .................5

2.1 Riscos ocupacionais e suas conseqüências ..........................................................5

2.2 Os riscos da soldagem por oxiacetileno...............................................................6

2.3 A questão da Conscientização nos modelos de Gestão da Segurança e Saúde do

Trabalho .........................................................................................................................20

2.4 Síntese para a Pesquisa ......................................................................................29

Capítulo 3 Metodologia da Pesquisa de Campo..........................................................31

3.1 Tipologia da pesquisa. .......................................................................................31

3.2 População e Amostra .......................................................................................32

3.3 Instrumento de coleta de dados.........................................................................32

3.4 Métodos de Análise ...........................................................................................35

Capítulo 4 Resultados e Discussão..............................................................................37

4.1 Validação da Pesquisa .......................................................................................37

4.2 Análise baseada na Teoria da Expectativa de Vroom........................................40

4.3 Análise baseada na Teoria da Ancoragem de Tversky e Kahneman........... Erro!

Indicador não definido.

4.4 Análise de Correlação: Âncora e Força MotivacionalErro! Indicador não

definido.

4.5 4.5 Síntese..........................................................................................................57

Capítulo 5 Conclusões e Recomendações ...................................................................58

5.1 Principais Resultados da Pesquisa .....................................................................58

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5.2 Análise Crítica do Trabalho quanto aos resultados encontrados e ao objetivo. 60

5.3 Implicações .........................................................Erro! Indicador não definido.

5.4 Limitações do Trabalho e condições de validade de seus resultados ................61

5.5 Direções da Pesquisa ..........................................Erro! Indicador não definido.

5.6 Recomendações decorrentes dos resultados constatados...................................61

5.7 Conclusão............................................................Erro! Indicador não definido.

Referências.........................................................................................................................63

Anexo 1. Questionário .......................................................................................................65

Anexo 2. Análise de Confiabilidade ..................................................................................67

Anexo 3. Histogramas........................................................................................................69

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LISTA DE TABELAS

Tabela 2.1 Principais riscos e suas conseqüências ................................................................6

Tabela 2.2 Gases nocivos a saúde do homem na soldagem.................................................8

Tabela 2.3 Taxa de Geração de fumos (TGF) na soldagem com Eletrodos Revestidos......10

Tabela 2.4 Efeitos fisiológicos do choque elétrico ..............................................................14

Tabela 2.5 Lentes de proteção para operadores de soldagem e corte ..................................16

Tabela 2.6 Lente de proteção para operadores de soldagem e corte....................................17

Tabela 2.7 Nível e período Exposição ao Ruído .................................................................19

Tabela 3.1 Total de alunos matriculados na disciplina de soldagem...................................32

Tabela 4.1 Matriculados, Pesquisados e Teste de qualidade da amostra em termos de

sede ..............................................................................................................................37

Tabela 4.2 Matriculados, Pesquisados e Teste de qualidade da amostra em termos de

turno .............................................................................................................................38

Tabela 4.3 Matriculados, Pesquisados e Teste de qualidade da amostra em termos de

gênero...........................................................................................................................38

Tabela 4.4 Análise de confiabilidade – Alfa de Cronbach ..................................................39

Tabela 4.5 Estimativa de Probabilidade e Conseqüência de Acidentes ..............................55

Tabela 4.6 Ensino Médio e Profissionalizante – Âncora...... Erro! Indicador não definido.

Tabela 4.7 Âncora para Matemática – Ensino Médio, por ano.Erro! Indicador não

definido.

Tabela 4.8 Âncora para Português – Ensino Médio, por ano.Erro! Indicador não

definido.

Tabela 4.9 Análise de Correlação – âncora, expectativa, força motivacional, Ensino Médio

...................................................................................... Erro! Indicador não definido.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 3.1 Exemplo de questão sobre percepção do risco, escala de 0 a 10 ancorada .......32

Figura 3.2 Exemplo de questão com estimativa de probabilidade .....................................33

Figura 3.3 Exemplo de questão de avaliação de impacto do risco .....................................33

Figura 4.1 Percepção da importancia da condutada do aluno.................................................

Figura 4.2 Percepção da importancia de procedimentos Obrigatórios................................

Figura 4.3 Estimativa de probabilidade de Acidente com choque eletrico.............................

Figura 4.4 Estimativa de probabilidade de Acidente com Exposição de Raios UV eIV........

Figura 4.5 Estimativa de Consequencia de Acidente: choque Eletrico..............................

Figura 4.6 Estimativa de Consequencia de Acidente: Exposição dos Olhos a Raios UV eIV

Figura 4.7 Avaliação do Potencial de Danos de Agente de Risco:Agentes de Risco Fisico.

Figura 4.8 Avaliação do Impacto à Saude pela Exposição Prolongada: fumos da Solda

Figura 4.9 Auto-Avaliação de Competência: Avaliar riscos das Tarefas no laboratório

Figura 4.10 Avaliação da Necessidade de Treinamento em SSO para Alunos

Figura 4.11 Avaliação do interesse dos Alunos em Treinamento de SSO

Figura4.12 Avaliação do Grau de conscientização dos Professores em seguir

Procedimentos de SSO

Figura 4.13 Avaliação do Grau de conscientização dos Alunos em seguir Procedimentos

de SSO

Figura 414 Avaliação Direta do Risco no Laboratório

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LISTA DE ABREVIATURAS, NOMES E SIGLAS

CEFET- CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA

UNED – UNIDADE DESCENTRALIZADA DE ENSINO

OHSAS- OCCUPATIONAL SAGETY AND HEALTH AND HEALTH/

INTERNATIONAL SAFETY

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS

NR’S – NORMA REGULAMENTADORAS

OIT - ORGAMIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO

MDL – MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO

MIG – SOLDAGEM COM GAS INERTE ( METAL INERT GÁS )

MAG – SOLDAGEM COM GÁS ATIVO ( METAL ACTIVE GÁS)

TGF – TAXA DE GERAÇÃO DOS FUMOS

SST – SEGURANA E SAUDE DO TRABALHO

ISO – INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION

ILO – INTERNATIONAL LABOR OFFICE

SS0 – SEGURANÇA E SAUDE OCUPACIONAL

LER- LESSÃO POR ESFORÇO REPETITIVO

PIB – BANCO INTERNACIONAL DE DESENVOLVIMENTO

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Capítulo 1

Introdução

Em face dos problemas de segurança que ocorrem nos laboratórios de soldagem, e

conseqüentes riscos e agentes de riscos que podem causar grandes prejuízos aos usuários

(professores, alunos, funcionários e outros) dessa área, este trabalho tenta contribuir com

um estudo de prevenção e conscientização desses riscos.

Este capitulo apresenta uma contextualização sobre o tema da pesquisa, contendo

relevância e a metodologia adotada no trabalho. Finalmente apresenta-se a organização do

trabalho e o desenvolvimento dos capítulos.

1.1 Contextualização

Segundo Goldman (2002), doença profissional ou do trabalho é adquirida no

exercício do trabalho a serviço da empresa. A atividade do soldador pode causar fadiga,

surdez profissional, estresse pelo calor, problemas de postura, oftalmia pôr ultravioleta e

intoxicação pôr agentes químicos. Riscos adicionais aparecem do processo. O arco de

soldagem emite altos níveis de infra vermelho visível e radiação UV, calor também

pode ser considerado um risco adicional. Partículas no ar também são um problema

potencial, pois podem afetar a integridade respiratória do soldador.

De acordo com Benite (2004 ) apud Brauer (1994 ), não é possível todos os

perigos existentes nos ambientes de trabalho, pois não existe risco zero. Assim, a única

forma de se conviver com os perigos é por meio de um eficiente gerenciamento de riscos

que busque de forma continuas reduzir ou minimizar os riscos, ou até mesmo, eliminar

os perigos existentes.

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Segundo a norma brasileira de cadastro de acidente (NB18 ), o acidente do trabalho

é caracterizado como uma ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não

relacionada com o exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal ou de que decorre

risco próximo ou remoto dessa lesão (ABNT, 1975).

Segundo Goldman (1977), Algumas bibliografias dividem os riscos em ambiente

ou local. Pode-se observar que também existem os riscos de operação, manuseio,

transportes, movimentação. No local encontram-se os riscos de armazenagem. Os riscos

estão associados ao conjunto do ambiente ou local de trabalho, nas instalações elétrica,

caldeiras, fornos, maquinas e equipamentos, ferramentas, combustíveis , explosivos e

outros.

Este trabalho tem como objetivo contribuir com o sistema de segurança e saúde

ocupacional no laboratório de soldagem da instituição educacional (CEFET’S); porém

tendo como referencia a especificação OHSAS 18001 e Diretrizes da OIT. O intuito

maior deste estudo é mostrar a comunidade dos CEFET’S os perigos e riscos que poderão

ser cometidos no setor do laboratório de soldagem. No entanto a pesquisa mostra a

problemática dos atos inseguros, implementando um estudo da prevenção a todos que

trabalham e estudam no setor acima citado.

1.2 Objetivo

Este trabalho objetiva investigar os riscos e perigos para os usuários (professor,

alunos, funcionários e outros), de soldagem no laboratório, da instituição educacional

(CEFET’S), ao se referenciar á especificação OHSAS 18001 ( Sistema de Gestão de

Segurança e Saúde Ocupacional ). Além do mais, para este estudo será observado o

comportamento profissional e a sua eficiência na produção, sem que aconteçam quaisquer

perigo e risco, ao prevenindo insegurança os que labutam com este tipo de trabalho

trazendo segurança aos mesmos.

1.3 Relevância

Esse trabalho possui como fundamental, relatar os problemas de insegurança e

orientar os meios que levam a segurança nos laboratórios de soldagem para seus usuários,

ao minimizar os riscos e perigos a todos que trabalham neste campo de atividade.

No entanto, o estudo acadêmico consiste em implementar a especificação OHSAS

18001 ( Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional ), e a Organização

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Internacional do Trabalho ( OIT ) que possui como seu instrumento, e visa a

conscientização dos usuários de laboratório de soldagem na execução de uma boa

performance quanto ao manuseio de ferramenta de trabalho.

Segundo Almeida ( 2002 ), a OHSAS 18001 define existir uma política de

segurança e Saúde no trabalho, autorizada pela alta administração da organização, que

estabeleça claramente os objetivos globais de segurança e saúde e o compromisso para

melhorar o desempenho da SSO e que deve ser apropriada a natureza e escala dos

riscos de SSO da organização e que a responsabilidade final pela SSO é da alta

administração.

De acordo com Almeida ( 2002 ), segundo os objetivos das diretrizes ( ILO, 2001),

estas devem contribuir para a proteção dos trabalhadores quanto aos perigos aos quais se

expõem durante as suas atividades laborais, visando eliminar os efeitos negativos à sua

saúde, sejam: ferimentos, doenças, incidentes e mortes como conseqüência do trabalho.

Assim, almeja-se contribuir com uma melhor segurança apropriando os

conhecimentos que visam uma redução de acidentes, ao evitar erros que aconteça por

negligencia daqueles que exercem a profissão de soldagem em qualquer estabelecimento

de trabalho.

Por fim, a instituição educacional CEFET, que são escola que possui como

finalidade formar profissional sem traumas ou seqüelas e que visa um futuro melhor para

seus estudantes, que deverão ser cidadão saudáveis na sociedade brasileira.

1.4 Organização da Tese

Além desta Introdução, esta Tese está organizada em outros quatro capítulos.

O capítulo dois mostra a questão da gestão da segurança e saúde ocupacional do

trabalho, ao dar ênfase ao modelo internacional 0HSAS 18001 e a OIT, analisando as

normas acima citadas e os trabalhos da gestão de segurança e saúde ocupacional que forem

conseguidos.

O capitulo três apresenta os procedimentos da metodologia da pesquisa de campo

com aplicação de um questionário a ser aplicado, baseado na especificação OHSAS

18001 e a Diretrizes da OIT definindo critérios da amostra e métodos de analise.

O capitulo quatro apresenta o resultado da pesquisa de campo, tendo como o

questionários resultantes e os enviado pelo correio eletrônico (via e-mail ). Portanto, o

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mesmo possui como perfil a segurança, que será elaborada dentro de uma ótica

fundamentada no trabalho em soldagem do laboratório da instituição educacional

(CEFET ).

O capitulo citado implementa a especificação OHSAS 18001, ao mostrar

profissionais que trabalham neste campo, quanto é importante o planejamento e a

conscientização sobre os riscos e perigos no laboratório de soldagem.

O capitulo cinco destaca com a conclusão e recomendações gerais que se

apresentam no contexto da literatura, enfatizando as limitações da pesquisa, com as

dificuldade do material a ser levantado nas bibliotecas a nível nacional e internacional, no

entanto, precisa-se aprofundar mais nesta área, para que as pessoas tenham mais

conhecimentos sobre o assunto abordado.

Os principais riscos incluem a possibilidade de incêndio ,explosões, ruídos e

recebimentos de choques elétricos e a exposição à radiação gerada pelo arco elétrico e a

fumos e gases que é prejudicial a saúde daqueles que trabalham no dia-dia na soldagem.

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Capítulo 2

Segurança e Saúde Ocupacional

em Laboratório de Soldagem

Neste capitulo discute a problemática dos riscos presentes no laboratório de

soldagem, analisando, investigando, identificando os princípios, conceitos técnicas,

estratégica e políticas de gestão da segurança e saúde ocupacional no laboratório de

soldagem na instituição educacional (CEFET).

A revisão da literatura busca cobrir os agentes de risco e riscos associados aos

laboratório de soldagem, investiga a questão da conscientização nos modelos modernos de

gestão de segurança e saúde ocupacional, e o contexto específico de laboratório de

soldagem da instituição educacional tecnológica (CEFET).

2.1 Riscos ocupacionais e suas conseqüências

Segundo Centurion (2003). Os riscos ambientais são capazes de causar danos à

saúde e à integridade fisica do trabalhador devido a sua natureza, concentração,

intensidade, suscetibilidade e tempo de exposição. A tabela 2.1 apresenta os riscos e suas

principais conseqüências.

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Tabela 2.1 Principais riscos e suas conseqüências

RISCOS FÍSICOS CONSEQÜÊNCIAS

Ruido Cansaço, Irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento da pressão arterial, problema do aparelho digestivo, taquicardia e perigo de infarto.

Vibrações Cansaço, irritação, dores nos membros superiores e inferiores, dores na coluna, doenças do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões circulatórias.

Calor Tarquicardia, aumento de pulsação, cansaço, irritação, internação (afecção orgânica produzida pelo calor ), prostação termica, choque térmico, fadiga térmica, perturbações das funções digestivas, hipertensão.

Radiações ionizantes Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais e doenças ocupacionais.

Radiações não ionizantes Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros órgãos; problemas pulmonares.

Umidade Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças da pele, doenças circulatórias.

Frio Fenômeno vasculares periféricos, doenças do aparelho respiratório, queimaduras pelo frio.

Pressões anormais Hiperbarismo –intoxicação pelos gases“Hipobarismo – “ mal das montanhas “

Fonte: MPS (2000)

Segundo Centurion (2003). O acidente de trabalho está intimamente relacionado ao

trabalho e ao ambiente em que o mesmo é exercido, pois o acidente do trabalho acontece

em decorrência da execução de uma determinada tarefa em um ambiente de trabalho,

estando este diretamente relacionado com as condições oferecidas pelos mesmos.

Segundo Pereira (2003), apud Lida (1993). Uma grande fonte de tensão no

trabalho são as condições ambientais desfavoráveis, como excesso de calor, ruidos e

vibrações. Esses fatores causam desconforto, aumentam os riscos de acidentes e podem

provocar danos consideráveis à saúde.

Como os usuarios vivem em contado com todos os tipos de soldagem como por

exemplos soldagem eletrica por eletrodo revestido, mig/mag, , tig e oxi-acetileno e

outras. No entanto os mesmos se expõem aos risco e perigos de explosões, fogos, fumos

, gases, barulhos e outros durante todos os momentos das atividades exercidas pelos

mesmos. Nas operações de soldagens citada acima existem perigos e riscos que serão

aborda no contexto abaixo como se segue:

2.2 Os riscos da soldagem por oxiacetileno

Na soldagem oxi-acetileino, são abastecidos por dois cilindro oxigenio e acetileno

que tem uma pressão ( até cerca de 200 bar ), na qual é reduzida para a pressão de trabalho

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( em torno de 2 bar). No entanto o mesmo tem um alto Teor de explosão e incendio,

quando usado de maneira errada ou sem o máximo de cuidados na sua atividades. A

liberação súbita dos mesmos é extremamente perigosa.

Segundo Machado,Ivan Guerra (1996). Para execução de uma atividade segura da

soldagem oxi-acetileno é preciso seguir as seguintes regra:

Os cilindros e demais acessórios devem ser tratados com delicadeza;

A abertura de cilindros, ou a fixação dos reguladores devem ser realizada somente

com ferramenta apropriada;

A válvula de um cilindro nunca deve ser removida;

Chamas, ou qualquer outra fonte de calor ( cigarros, etc...), devem ser mantidas

afastadas do local de estoque dos gases;

A estocagem devem ser em área ventiladas e protegida dos eventuais invasores;

O equipamento deve ser devidamente limpo de sofrer inspeção e manutenção

periodica ( programada ), não somente sofre conserto quando ocorrer defeito;

Por outro lado, o risco do retorno da chama no maçarico é minimizado se:

Válvulas de segurança forem utilizadas;

Os gases forem empregados com precisão corretas;

O bico possuir dimensões certas;

O gás for adequadamente inflamado.

Segundo Goldman (2002), com base nas CATs constatou-se que o principal tipo de

acidente que ocorre com o soldador é o impacto sofrido (40% ), seguido de doença

profissional (13,33%), motivada pôr LER e ruido, prensagem (6,67%) e impacto sofrido

contra (6,67%).estes dados vêm contra o que se espera que aconteça com o soldador. A

principal preocupação com o soldador é com sua visão e zona respiratória devido aos

fumos de soldagem. Porem, estes são fatores que podem influenciar na qualidade do

trabalho do soldador e na sua atenção. Os fumos de soldagem podem causar dores de

cabeça, tonturas e estresse. Estes fatores podem aumentar o risco de acidente durante a

execução de suas atividades. Um outro problema relativo á função do soldador

evidenciando nas observações de campo é o estresse postural. Um soldador tem

basicamente umas seis posições deferentes de trabalho, basicamente estáticas, com

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movimentos curtos, onde ele pode passar de meia hora em uma determinada posição até o

dia inteiro (TORNER et al. 1991 ).

Segundo Benite (2002 ) apud Zocchio (1996 ).Os atos inseguros são os fatores

pessoais dependentes das ações dos homens que são fontes causadoras de acidentes. São

exemplos: permanecer sobre cargas suspensas, operar máquinas sem estar habilitados ou

autorizado, deixar de usar os equipamentos de proteção individual, remover proteções de

maquinas, entrar em área não permitidas entre outras. Já as condições inseguras estão

ligadas às condições do ambiente de trabalho que são fontes causadoras de acidentes. São

exemplos: maquinas sem proteções adequadas, iluminação e ventilação inadequadas.

Ferramentas em mau estado de conservação, piso escorregadio, temperatura elevada etc...

A pesquisa tem como intuito priorizar os impactos de riscos e perigos

extremamente associados ao laboratórios de soldagem da instituição educacional

(CEFET’S), que as mesma não venha afetar a saude dos usuarios ( professor, alunos,

professor e outros ), expondo-se a radiação, ruidos, vibrações, gases, fumos e choques etc.

2.2.1 Os efeitos gerados por gases e fumos no processo de soldagem por eletodo

revestido

Verifica-se na literatura os efeitos cometidos por gases e fumos na soldagem por

eletrodo revestido vindo a afetar os usuarios e o meio ambiente, quando nas atividades

atribuidas no setor de soldagem . Nestas atividades os mesmos respirarão os gases que

serão prejudicial a saude durante o periodo de trabalho.

Os gases tambem podem ser produzidos atraves da dissociação ou ionização pelo

arco eletrico ou da chama e pela composição do material de proteção ou de outras

substancias contidas no consumíveis na região da soldagem, que pode-se encontrar em

grande proporção de òxidos de nitrogenio e ozônio. Veja a tabela 02 abaixo os gases

nocivos que prejudicam a saúde do soldador.

Tabela 2.2 Gases nocivos a saúde do homem na soldagem

Processo de soldagem Principais Gases

Tig (argônio) Óxidos de Nitrogenio e Ozônio

Mig (argônio) Óxidos de Nitrogenio e Ozônio

Mag (CO2 ) Monòxido de Carbono. Óxidos de Nitrogenio.

Eletrodo Fluor. Òxidos de Nitrogenio

Arame Tubular Fluor. Monóxido de Carbono. Óxidos de nitrogenio.

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Arco Submerso Fluor. Monoxido de Carbono.

FONTE: LIVRO SOLDAGEM E TECNICA CONEXOS (1996)

Segundo Pereira ( 2002). Nos processo de soldagem, a alta densidade de energia

aumenta a temperatura dos materiais que estão sendo trabalhados; em conseqüência são

produzidos vapores metálicos que associados a gases tóxicos produzidos pelo arco elétrico

contaminam o ambiente de soldagem.

Para isso o laboratório de soldagem devem ser bem ventilados, e se necessário

usar ventiladores e exaustores, quando não for possível o uso dos mesmos, os usuarios

devem usar máscara contra gases ou equipamentos de proteção respiratória.

Segundo a Portaria regularmentadora da Comissão interna de Prevenção de

Acidente observa-se o seguinte Comentário:

A primeira portaria a regulamentar as comissões internas foi a de número 229, de

19 de junho de 1945, trazendo em seu texto o seguinte enunciado:

Recomenda a adoção das instruções que se seguem e que visem orientar a criação e a

atuação das comissões internas de prevenção de acidentes, instituídas pelo Decreto-lei

7.036 de novembro de 1944, com caráter obrigatório nas empresas com mais de 100

empregados

A comissão interna de prevenção de acidentes tinha como finalidade zelar pela

saúde e integridade física do trabalhador, estimulando o interesse pelos assuntos de

prevenção de acidentes através da apresentação de sugestões quanto à orientação das

medidas de proteção ao trabalho, a realização de palestras instrutivas sobre segurança e

tomar providencia capazes de manter o espirito de precaução durante o trabalho ( Pereira

apud More 1997 apud Centurion 2003 ).

Conforme Almeida apud Real et all (2002), Menciona soluções encontradas pela

comunidade internacional para reduzir os problemas associado ao aquecimento global e

emissões de poluentes, com ênfase no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL),

por meio do qual será possivél

Na literatura pesquisada mostra a evolução que processo de soldagem tem

crescido na industria brasileira ao mesmo tempo tem feito um grande mau a saude dos

soldadores. No entanto existem um seria de preocupação na segurança dos mesmos que se

expõem aos efeitos dos fumos produzidos nos laboratórios de soldagem.

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10

No entanto os fumos serão produzidos durante a operação no processo de

soldagem por eletrodo revestido e MIG/ MAG, porem o mesmo tem um alto teor de

TGF (taxa de geração dos fumos), que é prejudicial a saude do usuario por ficarem

expostos durante muito tempo nas atividade exercida pelos os mesmos. Para evitar

problemas futuros é preciso usar os equipamentos de proteção de segurança como por

exemplo: locais bem ventilados, exaustores e equipamentos de proteção respiratória.

Segundo machado (1996). A” taxa de geração dos fumos “ (TGF), em conjunto

com o grau de toxidez dos produtos gerados, são indicadores usuais do nível de

periculosidade que se pode encontrar em cada operação de soldagem. A TGF tanto pode

ser expressa em massa de fumos produzida por tempo de soldagem (g/ mim), quanto

desses fumos por unidade de massa for utilizada do consumível ( mg/g ).

As tebelas abaixo 02 e 03 mostra TGF destes dois processos de soldagem . Como

tambem mostra o teor que pode-se observar nesta tabela, que a elevação da corrente

provoca, em todos os casos , maior produção de fumos.

Tabela 2.3 Taxa de Geração de fumos (TGF) na soldagem com Eletrodos Revestidos

Classe Corrente** Tensão TGF TGF

AWS* (A) (V) (g/min) (mg/g)

E6010 110 29 0,32 19

E6010 170 31 0,66 24

E7018 160 22 0,28 8

E7018 220 26 0,65 18

E7024 180 32 0,29 8

E7024 230 36 0,47 8

E308-16 160 23 0,25 10

E308-16 210 28 0,51 16

Nota:* diametro 4mm; ** Corrente continua eletrodo polaridade negativa Fonte: Livro Soldagem e tecnica Conecos (1996)

A tabela 03 abaixo mostra a taxa de geração de fumos no processo mg/mag

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Tabela 03 - Taxa de Geração de Fumos ( TGF )

para o processo mag na soldagem de aços ao carbono

Gás de proteção corrente tensão tgf

( A ) ( V ) (g/mm )

Ar + 5% CO2 +2% 02 180 22 0,11

300 33 0,16

Ar + 12% C02 + 2% O2 160 18 0,12

270 32 0,24

Ar + 20% CO2 + 2% 02 180 23 0,16

300 35 0,27

*nota: diametro do arame = 1,2mm

Fonte: Livro Soldagem e Tecnica Conexos (1996)

Segundo Pereira (2002). Os fumos são gerados por um conjunto de fenômenos ou

fatores quimicos e fisicos, principalmente na superficie do eletrodo ou na superficie das

partículas durante sua trajetória pela coluna do arco. Alguns desses fatores são:

Temperatura de fusão na superficie do metal, reação quimica entre metal fundido e o gás

de proteção, pressão de vapor dos materiais contidos na liga, transportes de vapores da

superficie do metal fundido para a atmosfera do arco, vaporização do fluxo, decomposição

e remoção dos vapores do arco.

De acordo com Machado (1996) .As partículas de fumos com diametro médio

entre 0,2 e 10um podem se depositar no pulmões.Certos tipos, como aqueles de zinco e

cobre, podem causar náuseas e irritação respiratória conhecida como “ febre de fumo

metálico” Fluoreto de cromo hexavalente e bário, podem causar envenenamento

sistêmicos. Por infortúnio é maior a produção exatamente aqueles tamanhos de partículas

que mais afetam os pulmões (0,2 a 10um ).

De todos os processos de soldagem conhecidos 71% são pôr fusão e desses 88%

são ao arco elétrico. Em quase todos os processos ou conexos sempre haverá poluição e

emanações de gases e fumos prejudiciais ao operador. Os eletrodos revestimento são os

maiores produtores de fumos, sendo os rutílicos com menor intensidade e os celulósicos,

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pela própria constituição sendo os maiores produtores de fumaça. Atenção especial deve

ser dada aos eletrodo à base de cromo com alto percentual de níquel, pois suspeita-se que

podem ser cancerígenos. Pereira (2002), apud Gareis,1994).

Segundo Machado (1996). Uma interessante questão a ser notada, é que os

diferentes consumáveis produzem níveis distintos de fumos e que os parametros de

soldagem ( principalmente a intensidade da corrente ) exercem efeito sobre a taxa com

que os mesmos são gerados. Por exemplo, nos eletrodos revestidos básicos, há maior

formação de fumos devido á vaporização dos elementos mais volateis na superficie

fundida da escoria, enquanto que nos outros tipos de eletrodos, a principal fonte dos

fumos é a gota do metal fundido.

Segundo machado, Ivan Guerra (1996). Mostra a relação dos metais e seus

compostos em dosagem excessivas, podem provocar os seguintes sintomas num ser

humano:

Aluminío: Dores de cabeça; letargia; irritação nos olhos; inflamação no sistema

respiratório e edema pulmonar.

Bário: vômitos; diarreias; cólicas e colapsos cárdiaco.

Berílio: ( perigo! ) Extremamente tóxico, tanto na forma elementar, quanto na

forma combinada ( óxidos ).

Cumbo: ( perigo ! ) Saturnismo. Perda do apetite; gosto metálico na boca;

resfriados; ansiedade; naúseas; cansaço; palidez; dores nos musculos e nas

articulações; cólicas. É preocupante o fato de que, pelo menos durante um certo

período, o individuo pode estar intoxicado, mas não apresentar sintomas algum.

A exposição prolongada a fumos ricos em chumbo afeta o sistema urinário e

reprodutor, podendo resultar em impotência, esterilidade e descendentes com

sérios problemas mentais.

Cobolto: irritações no nariz e na garganta incapacitação permanente por

pneumonia crõnica.

Cobre: febre; irritações no nariz e garganta; dores de cabeça; letargia; náuseas.

Pode rsultar em edema pulmona.

Fluoretos: Irritações nos olhos, nariz e garganta gastrite e anemia. Podem surgir

erupções cutâneas; doenças osseas; edemas pulmonar.

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Óxido de Cádmio: ( perigo !) Irritações nas vias respiratórias e edema pulmonar,

podendo evoluir até pneumonia, em curto períodos e exposição em altas

concentrações ( 0,5mg/m3 ou mais ). Longos períodos de exposição, em baixas

concentrações. Pode provocar efisema pulmonar e possíveis danos no sistema

urinário. Nas ( altissimas ) concentração de 50 mg/m3, a morte não é instantânea,

porem ocorre alguns dias após. Além disto, a inalação deste óxido pode

provocar gastrite e nefrite crônica.

Óxido de Ferro: Irritações respiratórias ( nariz, garganta e pulmões).Longos

periodos de exposições podem causar depósitos de óxido de ferro nos pulmões (

siderose ), sendo necessário de 6 á 10 anos de exposição para se detectar os

mesmos por Raios-X. Não há certeza de seu efeito nocivo sobre os humanos.

Óxido de magnésio: Dores de cabeça; letargia; irritações nos olhos; febre; edema

pulmonar.

Óxido de Zinco: Febre; sabor metálico na boca; calafrios; sede intensa; dores

musculares e de cabeça; náuseas.

Manganês: Efeitos neurológicos semelhantes ao “ mal de Parkinson” após um

período de 6 meses a 2 anos de exposição em pequenas doses . Altas

concentrações podem resultar em pneumonia.

Molibdênio: irritante respiratório em curtos períodos de exposição. Os efeitos após

longos periodo ainda não são completamente conhecios.

Silício : não existem evidências de que a sílica amorfa ( tal como se apresenta nos

fumos de soldagem ) causa prejuizos notavéis á saúde. Aparentemente, este

composto se comporta de forma diferente da sílica cristalina ( aqual produz grave

doença pulmonar – Silicose ).

Vanádio: Dor na cabeça letargia; irritações na pele e nos olhos; bronquite;

efisema; pneumonia.

Por outro lado, existem indícios de que o cromo e o níquel provocam câncer dos

humanos. Ambos elementos são encontrados em grande proporção nos aços inoxidáveis

(e outras ligas) e não há, em curto prazo, formas conhecidas para eliminá-los, ou substituí-

los nestes materiais.

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2.2.2 As causas de choque elétrico no processo de soldagem

Segundo Marques et al ( 2005,p.45 ), Acidente por choque elétrico é um risco

sério é constante na operações de soldagem baseadas no uso da energia elétrica ,

particularmente na soldagem a arco. O contato com partes metálicas “ eletricamente

quentes” pode causar lessões ou até morte, devido o choque elétrico sobre o corpo

humano, ou pode resultar em uma queda ou em um outro acidente devido á reação da

vitima ao choque.

Conforme Marques et al (2005, p.45 ). A gradividade de um choque elétrico não

está relacionada com a tensão da fonte que o provoca, mas sim com a intensidade da

corrente que passa pela vitima , ao seu percurso no corpo do acidentado e à sua duração.

A tabela 04 abaixo mostra os efeitos e sensações experimentadas por uma pessoa

normal submetidas a correntes deferentes, porem correntes acima 80mA passando pela

região torax, provoca o fenomeno chamado Fibrilação do coração e consequentemente

perda de capacidade de bombear sangue.

Tabela 2.4 Efeitos fisiológicos do choque elétrico

Intensidade da corrente Efeito

Até 5 mA Formigamento fraco

5 até 15 mA Formigamento forte

15 até 50 mA Espasmo muscular

50 até 80 mA Dificuldade de respiração até desmaios

80 mA até 5A Fibrilação do ventriculo do coração;

Parada cardíaca; queimadura de alto grau

Acima de 5A Morte certa

Fonte: Marques et al. (2005)

De acordo com Marques et al. (2005), os acidentes com choque elétrico podem ser

divididos em duas categorias diferentes: choque com a tensão de entrada ( isto e, 230,

440v ) e choque com a tensão secundaria, ou seja o circuito de soldagem ( 60 – 110V ). No

primeiro caso, o choque tende a ser mais forte e perigoso. Pode ocorrer, por exemplo, ao

se tocar um fio dentro de um equipamento de soldagem quando alimentação de energia

está conectada e ao mesmo tempo tocar na carcaça da máquina ou outra parte metálica.

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Segrundo Okumura et al ( 1982, p.443 ), Acidentes causados por choques elétricos

podem levar à morte, e medidas de prevenção devem ser tomadas para evitá-los. Veja

abaixo as medidas de segurança que deve ser estritamente seguida:

Utilização de luvas e botas protetoras perfeitamente isoladas; dispositivos para

reduzir a voltagem também ser previstos;

As vestimentas devem estar sempre secas; quando se usam roupas molhadas de

suor, aumenta a suscetibilidade aos choques elétricos;

Os cabos devem Ter seu isolamento em perfeito; os alicates de solda também

devem ser isolados eletricamente;

O porta eletrodo não devem ser deixados no chão, mas, sim, apoiados em

superficie isolantes ou então suspensos adequadamente;

A carcaça da máquina de solda deve ser isolada e aterrada pérfeitamente;

Na substituição do eletrodo deve-se tomar cuidado especial;

Ao finalizar o trabalho de soldagem, deve-se sempre desligar a chave geral de

alimentação.

Segundo Guimarães, et al (2004) apud Coge (2003), o setor eletrico brasileiro

apresenta um índice elevado de acidentes com conseqüências graves e fatais. Apesar da

série histórica das taxas de acidentes ( projetada ) compreendidas entre 1977 e 2005,

indicarem uma tendência de redução nas taxas de freqüência de estudos, ações estratégicas

e investimento na prevenção de acidentes. No periodo compreendido entre 1999 e 2001, o

número total de acidentes do trabalho registrados, ocorridos em empresas foi de 6.800,

sendo 3.022 acidentes sem afastamento, 3.720 acidentes com afastamento e 58 fatais.

Neste mesmo período, as empreiteiras totalizaram 158 fatais.

2.2.3 Radiação do Arco Elétrico

Segundo marques et al (2003). O arco elétrico é formado em gases ionizados a

uma temperatura muito elevada e capaz de gerar radiação eletromagnética intensa na

forma de infra-vermelho, luz visível e ultravioleta. Chamas e metal quente também

emitem radiação, mas com uma intensidade muito menor.

Segundo Goldman (2002), nas bibliografias internacionais, pode-se notar uma

preocupação muito grande com o ar que o soldador respira e a visão. Komarova (1992 )

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verificou em um estudo feito numa industria metalúrgica Russia, que os soldadores de

uma linha de produção de dispositivo lazer, foram expostos aos flashes de luz de plasmas e

laser excedendo em certas medidas os níveis máximos permitidos. Estas exposições

levaram a problemas nos olhos e no sistema imunológico dos trabalhadores. Problemas no

aparelho respiratório foram verificados. Neste caso, medidas profiláticas foram tomadas,

incluindo um estudo de proteção contra flashes provenientes do processo de soldagem.

Para que não haja problema de saude na visão dos usuarios que se expõem nas

atividades atribuidas no laboratório de soldagem, os mesmo devem usar os equipamentos

de proteção a segurança. Para isso é essencial proteger os olhos da radiação do arco, pois

esta pode causar a queimadura da retina e catarata. Mesmo em uma pequena exposição á

radiação do arco pode causar uma irritação dos olhos conhecida como “ flash do soldador

“ . normalmente ela só é sentida várias horas após a exposição, causa grande desconforto

e provoca inclaços dos olhos, secreção de fluidos e cegueira temporária. Mas exposições

prolongadas ou repetidas podem levar a leões permanentes nos olhos.

Como mostra a literatura acima os soldadores tem que ter consciência das

atividades que os atribuem usando os equipamentos de proteção de segurança, evitando

todos esses problemas para não ser preciso de uma aposentaria precoce.

Segundo Marques, Paulo Vallani et al ( 2005). Individualmente, o soldador deve se

proteger com o uso de roupas opacas e mascáras com filtros de luz adequados. A

máscara usada junto com o capacete protege ainda a região da cabeça contra calor,

respingos, chamas e choques.

A tabela abaixo 05 e 06 mostra os filtros de proteção contra a radiação são

especificados por números que indicam a sua capacidade de filtrar a radiação.

Tabela 2.5 Lentes de proteção para operadores de soldagem e corte

Soldagem a arco elétrico

operação Diâmetro do

eletrodo(mm)

Corrente de

soldagem (A)

Filtro para

proteção

minima

Filtro sugerido

Para conforto

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Eletrodo

revestido

< 2,5

2,5 – 4,0

4,0 – 6,4

> 6,4

< 60

60 –160

160 – 250

250 – 550

7

8

10

11

-

10

12

14

Mig-Mag

Arame tubular

<60

60 – 160

160 – 250

250 - 500

7

10

10

10

-

11

12

14

Tig <50

50 – 150

150 - 500

8

8

10

10

12

14

Goivagem < 500

500 - 1000

10

11

12

14

Fonte: O livro Soldagem fundamentos e tecnologia ( 2005)

Tabela 2.6 Lente de proteção para operadores de soldagem e corte

Soldageme corte oxi-acetino

Operação Espessura da

chapa (mm)

Filtro sugerido

para conforto

Soldagem Leve < 3,2 4 ou 5

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Média

Pesada

3,2 – 12,7

> 12,7

5 ou 6

6 ou 8

Corte Leve

Médio

Pesada

<25,4

25 – 150

> 150

3 ou 4

4 ou 5

5 ou 6

Fonte: livro de soldagem fundamentos e tecnologia (2005)

Segundo Cicco, (1999) apud Ribeiro et al (2004 ). As organizações de

todos os setores tem procurado atingir e mostrar o seu desempenho em segurança e saúde

no trabalho (SST ), buscando controlar os riscos de acidentes e doenças ocupacionais

oriundas de suas atividades, levando em consideração de sua política e seus objetivos de

produção ao trabalhador. Essa postura é uma tendência mundial, uma vez que com a

globalização, os mercados tornaram-se muito mais competitivos e exigentes sobre vários

aspectos inclusive com respeito a segurança e saúde no trabalho e para sobreviver nesse

novo mundo dos negócios as organizações necessitam investir no desenvolvimento de

polítca econômicas, trabalhistas, de segurança e saúde no trabalho, além de sua

responsabilidade social.

2.2.4 Os excessos de ruídos no laboratório de soldagem

Conforme consta na literatura do processo de soldagem o ruído não é uma

caracteristica própria nas atividade citada, mas as atividade correlatas atribuidas aos

mesmos geralmente causa desconforto a todos que trabalham no ambiente do laboratório

de soldagem. O meio de proteção podem ser atraves dos protetores auricular e outos etc...

Segundo Conto et al (2003). A audição é tambem importante como mecanismo de

alerta e defesa contra o perigo, proporcionando-nos segurança, pois, permite a localização

de fontes sonoras a distância. Assim sendo, tornou-se indispensável a proteção dos

trabalhadores expostos a nível de pressão sonora elevado e o controle do ruído nos

ambientes de trabalho.

Segundo Machado (1996). O excesso de ruído pode causar sudez temporária, ou

permanente, além de fadigas, reduzindo, assim, a concentração e a eficiência do

individuo. A melhor solução não é sómente usar protetores, mas minimizar a origem do

ruído.

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Na tabela 07 abaixo mostra os limites da dor que se encontra em torno de 135 dB

( A), sendo que o perigo de sudez depende não somente do nível do ruído mas, também,

do periodo de exposição.

Tabela 2.7 Nível e período Exposição ao Ruído

Nível médio de ruído dB(A) Tempo máximo de Exposição por dia

90 8 horas

99 1 hora

105 15minutos

115 ZERO

Fonte: do livro Soldagem e tecnica conexos. (1996)

Segundo lago et al, (2004). O grande diferencial para o sucesso é, sem duvida, o

homem. Proteger sua saúde e integridade física, bem como promover seu bem-estar fisico

e mental é tarefa das organizações quer sejam publica ou privadas.

Neste sentido, é indiscutível a necessidade do administrador conhecer as praticas

de segurança no trabalho e compatiliza-las com o planejamento e organização do

processo produtivo, visto os grandes beneficios que esta associação traz para a

empresa destacando-se o aumento da produtividade e a qualidade e a diminuição dos

custos do produto final.

Segundo Muniz et al, (2003). O ato inseguro é a forma natural do comportamento

humano. Refletindo sobre os desafios que a educação deverá enfrentar nos proximos

anos para o entendimento e atendimento das necessidades do mercado de trabalho

globalizado, percebemos que a implementação de uma prática educativa, com enfoque

pedagógico para autonomia, buscando à exposição aos riscos, poderá contribuir para se

vencer o desafio de se superar a insegurança.

Com todos os riscos e perigos citados anteriormente no laboratório de soldagem, o

objetivo maior é minimizar todos problemas, investigando as causas e efeitos dos riscos e

perigos ocorridos nas tarefas atribuidos aos mesmos.

Segundo Goldman (2002). A invstigação e analise das causas dos acidentes tem o

objetivo de identificar as principais fontes causadoras de acidentes, e possibilitar

estabelecer critérios, normas e medidas, preventivas que auxiliem a redução do numero de

acidentes. É sempre importante lembrar que em se tratando de investigação e analise de

acidente, quando um ocorre, deve-se tirar lições de forma a que se repita. Ao se descrever

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um acidente,é importante que se registre o maior número de dados possíveis, que

permitam a realização de uma analise correta de forma que se chegue às causas que

levaram ao evento.

2.3 A questão da Conscientização nos modelos de Gestão da Segurança e Saúde

do Trabalho.

A Norma OHSAS 18001, no anexo A, recomenda que a direção determine

experiência competência e treinamento necessários para assegurar a capacidade daqueles

que tem funções especificadas na gestão de segurança do trabalho. Veja a tabela 2.8

abaixo.

Tabela 2.8- mostra o objetivo do treinamentos

Tipo de treinamento Funções propósito

Conscientização sobre a

importância estratégica da

gestão de segurança e saúde

ocupacional

Gerencia executiva

Obter o comprometimento e

Harmonização com a

política de segurança e

saúde ocupacional da

organização

Conscientização sobre a

gestão de segurança e saúde

ocupacional em geral

Docente, discentes e

outros ligados a area

Obter o comprometimento

com a política de segurança

e saúde ocupacional, seus

objetivos e metas, e

fomentar um senso de

responsabilidade individual.

Curso de aperfeiçoamento

em saúde ocupacional

Profissionais na área de

segurança

Melhorar nas falhas entre o

nível de conscientização e

suas competências.

Fonte: elaborada do questionário

A instituição Cefet-Pi sua sede em Teresina e na Uned- floriano deve identificar

as necessidades de treinamentos na segurança dos usuário no laboratório de soldagem,

porem deve promover regularmente atividades de conscientização aos mesmos.Na tabela

2.8 acima ilustra tipos de treinamentos referentes aos usuários que trabalham no

laboratório da instituição educacional CEFET-Pi.

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Os trabalhadores tem que ter conscientização principalmente aqueles que

são gestores, precisam conhecer e entender os mecanismos para partir de então

decodificar melhor as mensagens passadas pelo mesmo. Neste momento parece

importante também refletir sobre o que realmente significa condições inseguras.

As condições inseguras encontram-se nas relações estabelecidas entre individuo,

que por sua vez estão inseridos em contexto social, econômico e político.Estas

dimensões interferem profundamente na vida das pessoas e por conseqüência no

dia-a-dia do trabalhador.

Maior compromisso da direção e gerencias com programas de segurança:

Enfoque humanista na relação com trabalhadores visando a integração, participação

mais freqüente de trabalhadores lideres para ensinar orientar e treinar constante e

para minimizar o desconhecimento, a pouca experiência, as aptidões não

desenvolvida e a falta de conscientização.

Treinamento, conscientização e competência segundo o modelo de Gestão

da segurança e saúde do trabalho.

As pessoas devem ser competentes para realizar tarefas que possam causar

impacto na SSO no local de trabalho. Competência deve ser definida com base no

nível de educação treinamento e/ou experiência apropriados.

A organização deve estabelecer e manter procedimento para garantir que

seus empregados, em cada função e nível relevante, estejam conscientes:

- da importância da conformidade com a política e procedimentos da SSO e

com requisitos do sistema de Gestão da SSO;

Das conseqüências, reais e potenciais, de suas atividades de trabalho e dos

benefícios na SSO da melhoria do desempenho pessoal;

- de suas funções e responsabilidades em atingir a conformidade com a

política de SSO, procedimentos e requisitos do sistema de gestão da SSO, incluindo

os requisitos de preparação e de atendimento a emergência.

- das potenciais conseqüência da inobservância de procedimentos

operacionais especificados.

Os procedimentos de treinamentos devem considerar diferenças nos níveis:

- responsabilidades, habilidades e alfabetização; e

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22

- risco.

Para que minimize os riscos e perigos é necessários que o laboratório de

soldagem da Instituição tenha um Programa de gestão de segurança e saúde

Ocupacional atendendo ao requisitos da norma OHSAS 18001, e tendo como

exemplos dessas atividades ou programas:

Redução dos fumos no setor da soldagem, minimizar os raios ultra-

violetas e infravermelho e reduzir os ruídos.

Para que tenha redução desses problemas identificados no processo de

soldagem é preciso mudar os hábitos nas atividades de soldagem como por

exemplos:

Ruídos: usar os EPIS adequados que é o protetor auricular;

Fumos: Usar os EPIS adequados que é a mascara;

Raios Ultravioletas e Infravermelho: usar os EPIS adequados que é o óculos

apropriados ao soldador.

Queimaduras: usar os EPIS adequados como: tocas, botas, polainas, avental casaca

macacão etc.

Um programa de gestão de segurança deve ter: metas, orçamentos, e ser

documentada, definir prazos e cronogramas, ser responsável e designado. Para ter

pelo menos um programa é fundamental para uma boa implantação do sistema de

gestão de segurança e saúde ocupacional.

Segundo Vianna (1976,pág 88). A solda envolve uma serie de riscos: calor

intenso, luminosidade, radiação nociva de raios infravermelhos, ultravioleta, fumos

e respingos de material quente. A natureza e a magnitude do risco dependem da

classe do trabalho executado. A proteção ocular é sempre necessária e, para

algumas operações, isto será suficiente. Todavia, em outras situações, devem ser

usadas mascaras para soldador. Estas protegem a face contra agentes mecânicos e

os olhos contra o ofuscamento e as radiações luminosas prejudiciais, devendo ser

feitas de material leve, resistente, incombustível, que não irrite a pele e permita a

esterilização sem se oxidar a viseira colada á altura dos olhos deve ser feita com

lentes coloridas especiais que, alem de proteger contra a intensidade luminosa,

“filtre” as radiação prejudicial.

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De acordo com Vianna (1997, pág 267). Exposição excessivas ás radiação

ultravioleta podem causar conjuntivites, úlceras córneas e queimaduras na pele.As

queimaduras provocadas pela radiação ultravioletas podem ser dolorasas e

semelhantes a queimaduras severas da luz do sol. Nestes casos previne-se por meio

de luvas e roupas adequadas. A proteção dos olhos se faz por meio de óculos com

lentes próprias para cada tipo de exposição. Tanto o soldador como seus ajudantes

deverão estar protegidos da radiação ultravioletas por meio de óculos ou capacetes

com viseiras apropriados. Quantos aos outros operários da oficina a proteção é

feita cercando a operação de solda com anteparos apropriados para evitar a

propagação da radiação. Quando a operação de solda for permanente, em geral

costuma-se isola-la em local apropriado de forma a evitar que outros operários

sejam atingidos pela radiação acidentalmente.

Afim de localizar os riscos, os trabalho devem ser analisados; a fim de

eliminar os riscos, os procedimentos devem ser mudados. Isto implica em instalar

comportamentos seguros através de métodos eficientes de treinamentos. Funda

centro 1980.

2.3.1 Especificação OHSAS 18001

A OHSAS é uma sigla em ingles occupational health and safety assessment

series cuja tradução é serie de avaliação de Saude e Segurança Ocupacional. Assim como

a ISO 9000 e ISO 14000, a OHSAS 18001 consiste em um sistema de gestão, porem

com o foco voltado para a saúde e segurança ocupacional. Em outras palavras, a OHSAS

18001 é uma ferramenta que permite uma empresa atingir e sistematicamente controla e

melhora o nível do desempenho da saúde e segurança do trabalho por mesma

estabelecido. Assim como os sistemas de gerenciamento ambientais e de qualidade, o

sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional tambem possui objetivos indicadores,

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metas e planos de ação. A implantação da OHSAS 18001 retrata a preocupação da

empresa com a integridade fisica de seus colaboradores e parceiros.

O envolvimento e participação dos funcionários no processo de implantação desse

sistema de qualidade é assim como outros sistema fundamental de importância.

Como dissemos, organização de todos os tipos estão cada vez mais preocupadas em

atingir e demonstrar o seu desempenho em segurança e saúde do trabalho ( SST ),

controlando os riscos de acidente e de doenças ocupacionais provenientes de suas

atividade, é levando em considerações sua política e seus objetivos de proteção ao

trabalhador. Esse comportamento se insere no contexto de uma legislação cada vez mais

exigente, do desenvolvimento de políticas econômicas, trabalhistas e previdenciárias, de

outras medidas destinados a estimular a SST, e de uma crescente preocupação das partes

interessadas em relação à responsabilidade social da empresas.

A OHSAS 18001 busca-se na premissa de que a organização irá periodicamente,

analisar criticamente e avaliar o seu sistema de gestão da SST, de forma a identificar

oportunidades de melhoria e a implementação das ações necessárias.

Embora alguma melhoria no desempenho da SST para ser esperada devido à

adoção de uma abordagem sistemática, entende-se que o sistema de gestão da segurança

e saúde no trabalho è uma ferramenta que permite a uma empreso atingir, e

sistemáticamente controlar, o nivel do desempenho da SST por ela mesma estabelecido

. O desenvolvimento do sistema de gestão da SST por si só , não resultará,

necessáriamente, na redução indireta de acidentes e doenças do trabalho.

Entretanto, possui tal sistema que irá auxiliar uma organização a dar confiança ás

varias partes interessadas de que:

Existe um comprometimento da alta administração para atender às disposições

de sua política e objetivos;

É dada maior ênfase à prevenção do que às ações corretivas.

Podem ser dadas evidências de atuação cuidadosa e de atendimento aos

regimento legais; e

Podem ser obtidos benéficos econômicos com implementação de um sistema de

gestão da SST. Recomenda-se que tais benefícios sejam identificados de forma a

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demonstrar às partes interessadas, sobre tudo aos acionistas, o valor de uma

gestão eficaz da segurança e saúde dos trabalhadores para a organização.

Isso também dá a uma empresa a oportunidade de ligar objetos de SST a resultados

financeiros especificos, assegurando assim os recursos necessários estejam disponíveis.

Os beneficios potenciais associados a um eficaz sistema de gestão da segurança e

saúde no trabalho incluem:

Assegurar aos clientes o comprometimento com uma gestão da sst demonstrável;

Manter boas relações com os sindicatos de trabalhadores;

Obter seguro a um custo razoável ( principalmente quando o sat-seguro de

acidentes do trabalho for operado no Brasil de forma mais inteligente!);

Fortalecer a imagem da organização e sua participação no mercado;

Aprimorar o controle do custo de acidentes;

Reduzir acidentes que impliquem em responsabilidade civil;

Demonstrar atuação cuidadosa;

Facilitar a obtenção de lideranças e autorizações;

Estimular o desenvolvimento e compartilhar soluções de prevenção de acidentes e

doenças ocupacionais;

Melhorar as soluções entre a industria e o governo.

Em síntese, podemos dizer que a especificação OHSAS 18001 estabelece os

requesitos de um sistema de gestão da SST que permite a uma organização controlar seus

riscos ocupacionais e melhorar seu desempenho nessa area. Ela não define critérios

especificos de performace em em SST, nem fornece requisitos detalhados para o projeto

de um sistema de gestão nessa área.

Segundo Lago, Ediane et al, (2004). A melhoria da segurança do trabalho visa,

principalmente, diminuir o custo social com os acidentes de trabalho, valorizar a auto-

estima e proporcionar a melhoria continua da qualidade de vida dos trabalhadores. È um

compromisso que exige o exercício da cidadania, pois cabe ao estado, aos empregadores,

aos administradores e aos empregados contribui para a formação de uma sociedade mais

sadia e produtidva.

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Segundo Rolim et al, (2004). Quando implantados na empresas, os sistemas de

gestão resultam em ganhos produtivos e em melhoria das condições de trabalho

minimizando os riscos inerentes ás atividades e possibilitando a redução de perdas diretas

e indiretas.

De acordo com Schiar (2004). Os sistema de gestão modernas consideram e estão

crentes da importância dos processos organizacionais. Assim, o sistema de gestão da

qualidade, reconhecidamente o que mais se destaca até então, está com foco mais

voltado para processo a partir da versão da norma ISSO 900:2000, reduzindo assim as

dificuldades para a integração com o sistema de gestão ambiental e o sistema de gestão

da segurança e saúde ocupacional . Tem-se como problema proposto o seguinte: É

possivel desenvolver uma metodologia para buscar d melhoria continua pela associação

entre o gerenciamento de processo e o sistema de gestão integrada da qualidade, meio

ambiente, segurança e saúde ocupacional.

2.3.2 Diretrizes da OIT

A diretrizes da OIT tem como objetivos colaborar com a organização internacional

do trabalho e com as suas ações e politica na redução dos acidentes no trabalho e doenças

no mundo. Estas mesmas diretrizes devem contribuir para proteger os trabalhadores contra

os perigos e eliminar lesões, enfermidades, doenças, incidentes e óbitos relacionados com

o trabalhador.

Em 1998 foi adotada a declaração da oit sobre os principios e direitos

fundamentais no trabalho e seu seguimento. È uma reafirmação universal do

compromisso dos estado membros e da comunidade internacional em geral de respeitar,

promover e aplicar um patamar minimo de principios e direitos no trabalho, que são

reconhecidamente fundamentais para os trabalhadores

Esses principios e diretos fundamentais estão recolhidos em oito convenções que

cobrem quatro areas básicas: liberdade sindical e direito á negociação coletiva,

erradicação do trabalho infantil, eliminação do trabalho forçado e não discriminação no

emprego ou ocupação.

A organização internacional do trabalho (OIT) aponta, com base em estatisticas de

indenizações pagas, que aproximadamente 4% do produto interno bruto (PIB) mundial

são consumidos com o custeio de doenças, aí incluídas as faltas ao trabalho para

tratamento de saúde, por incapacitação ou seguros. Esse valor é dificilmente quantificável

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em valores absoluto, mas a oit calcula que representante mais do que o PIB na África, das

nações árabes e da Ásia meridional juntos.

A OIT é a única agência do sistema das Nações Unidas com uma estrutura

tripartite onde participam em situação de iqualdade reprentantes de governos, de

empregadores e trabalhadores nas atividades dos diversos órgãos da organização.

A conferencia internacional do trabalho é o fórum internacional que ocorre

anualmente ( em junho, em Genebra ) para:

Discutir temas diversos do trabalho;

Adotar e revisar normas internacionais;

Aprovar as politicas gerais e o programa de trabalho e orçamento da OIT,

financiando por seus Estados-membros.

O departamento de atividades para os trabalhadores tem como função manter

vínculos estreitos com as organizações sindicais de trabalhadores de diferentes paises; e

manter a oit atualizada quanto aos problemas, interesses e opiniões dessas organizações,

para que possa melhor atender essas necessidades.

Uma das funções mais importantes da oit é o estabelecimento e adoção de normas

internacionais de trabalho sob a forma de convenções ou recomendações. Estes

instrumentos são adotados pela conferencia internacional do trabalho com a participação

de representantes dos trabalhadores, empregadores e dos governos.

As convenções da oit são tratados internacionais que, uma vez ratificados pelos

Estados Membros, passam a integrar a legislação nacional. A aplicação das normas pelos

paises e é examinada por uma comissão de Peritos na aplicação de convenções e

recomendações da oit que recebe e avalia queixas, dando-lhes seguimento e produzindo

relatórios de memórias para discussão, publicação e difusão.

Segundo a OIT estabelece medidas de prevenção e controle para que:

Deveriam identificar–se avaliar-se os perigos e riscos relacionados à segurança e

saúde dos trabalhadores sob uma base continua. Medidas preventivas de proteção

deveriam ser implementadas de conformidade com a seguintes ordem de

prioridade:

Supressão de perigo/risco;

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28

Controle de perigo/risco em sua origem com a adoção de medidas técnicas de

controle ou medidas administrativas;

Minimizar o perigo/risco com o objetivo de salvaguardar os sistemas de trabalho

que compreendam disposições administrativas e controle;

Quando certos perigos/riscos não puderam ser controlados através de medidas

coletivas, o empregador devem oferecer equipamentos de proteção pessoal

apropriados, incluindo roupa de proteção, sem ônus e devem ser aplicadas medidas

relativas ao usar e à conservação do referido equipamento.

Procedimentos ou disposições de prevenção e controle dos perigos/riscos deverão

adotar-se e deverão:

Ser adaptados aos perigos e riscos que existam na organização;

Ser analisado e alterado, caso necessário, periodicamente;

Cumprir com as leis e reguarlamentos nacionais e refletir as práticas mais

adequadas; e

Levar em consideração os conhecimentos mais recentes, incluida a informação e

os relatórios das organização, tal como inspetoria do trabalho, serviços de

segurança e saúde no trabalho e outros serviços, quando conveniente.

Segundo Rolim (2004). O sucesso de uma empresa depende da formulação de

metas e objetivos para seu sistema produtivo no que tange ao planejamento, á ação dos

recursos humanos integrados aos recursos fiscos, bem como ao acompanhamento e

controle destas decisão, possíveis desvios sejam identificados e corrigidos.

Segundo Rodrigues (2003) as organizações estão cada vez mais percebendo que é

preciso investir nas pessoas que constituem o único recurso vivo e dinâmico da

organização como tal, elas proativas, dotadas de inteligencia e habilidades, e devem ser

impulsionadas na utilização plena de seu potencial, atraves do atendimento das suas

expectativas individuais, o que tambem reverte no atendimento das expectativas

organizacionais. È preciso estar atento as necessidades das pessoas, que mudam a cada

dia que passa, procurando novas formas de pensar e trabalhar, implementando ações que

visem a segurança no ambiente de trabalho, a fim de proporcionar condições de bem-

estar, saúde e satisfação.

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De acôrdo com Barbosa et al, (2003). O impulso inicial para os estudo de gestão

foi a modernização do processo produtivo observado nas últimas décadas. Com a busca

da certificação e, organismos internacionais por empresas de grande parte no que diz

respeito á qualidade do produto, foi verificada a impossibilidade de desenvolver esses

processo sem desenvolver tambem a segurança na empresa, visto que um, grande

aumento no número de acidentes ocupacionais, causam danos tanto à empresa, que sofre

perdas em equipamentos e instalações, quanto ao trabalhador. A partir dessa constatação,

teve inicio aos investimentos em segurança e saúde, com o objetivo principal de

minimizar os riscos ocupacionais e consequentemente avaliar todo o ambiente do trabalho,

surgindo, posteriormente, a avaliação dos riscos ambientais.

2.4 Síntese para a Pesquisa

Neste capitulo mostra o quanto os professores, alunos, funcionários e outros que

executam tarefas de solda tem que ter conhecimentos, competência e conscientização

para não acontecer acidentes aos mesmo, porem através do questionário do capitulo

seguinte mostra os problemas que podem ser evitado no laboratório de soldagem.

O objetivo fundamental deste trabalho é apresentar uma contextualização

teórica e pratica sobre este tema que está em discussão, de tal forma que sirva de

orientação para os estudantes e professores sobre este assunto.Este tema é bastante

debatido no âmbito nacional e internacional, porém existem muitas polêmicas no que diz

respeito a quem trabalha com os instrumentos que são de debate em pauta. O

importante é as pessoas se conscientizarem de sua tarefa frente a estes materiais de

trabalho e minimize os riscos que são próprios do uso destes instrumentos utilizados.

Assim, espera-se que este trabalho contribua para com a pratica de prevenção e

conscientização dos riscos envolvidos. Da mesma forma, espera-se que os acidentes com

choque elétrico, considerem pouco provável que ocorra. Portanto, fazem-se necessárias

mais investigações e debates para que se possa conscientizar quem trabalha com estes

instrumentos para uma minimização dos problemas que acontecem neste campo de

trabalho.

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Capítulo 3

Metodologia da Pesquisa de

Campo

Este capitulo tem como objetivo apresentar justificativa da metodologia utilizada

na pesquisa. O propósito é mostrar procedimento metodológico empirico utilizado para

investigação dos perigos e riscos nas aulas praticas de soldagem no laboratório da

Instituição Educacional do CEFET-PI em sua sede em Teresina e na UNED de Floriano.

De inicio serão apresentados os elementos metodológicos básicos, descrevendo a

população alvo, plano amostral, elaboração de instrumento de pesquisa utilizando a

descrição do procedimento para analise dos dados coletados.

3.1 Tipologia da pesquisa.

A metodologia da pesquisa de campo é dada informações convencionalmente

utilizada para este tipo de dissertação, descritiva , exploratória, “survey” , em que se

estuda o conjunto de dados colhidos como amostra de um universo, para posterior tomada

de decisão: diagnostico, análise e prognostico.

De acordo com Gil (1999, p.78 ), quando o levantamento recolhe informações de

todos os integrantes do universo pesquisado, tem-se um censo. Pelas dificuldades

materiais que envolvem sua realização, os censos só podem ser desenvolvidos pelos

governos ou por instituições de amplos recursos. São extremamente úteis, pois

proporcionam informações gerais acerca das populações, que são indispensáveis em boa

partes das investigações raciais. Na maioria dos levantamentos, não são pesquisados

todos os integrante da população estudada. Antes selecionam-se, mediante procedimentos

estatísticos, uma amostra significativa de todo o universo, que é tomada como objeto de

investigação. As conclusões obtidas a partir desta amostra são projetadas para a totalidade

do universo, levando em consideração a amostragem de erro, que é obtida mediante

cálculos estatísticos.

A pesquisa citada tem como intuito maior pesquisar o laboratório de soldagem do

CEFET-PI em Floriano e Teresina . O caráter exploratório é usado porque proporciona

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maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explicito ou construir hipóteses,

envolvendo assim levantamento bibliográfico.

3.2 População e Amostra

Como forma de alcançar o objetivo presente neste estudo e com facilidade e acesso

para aplicação da pesquisa , optou por o Cefet-Pi, na cidade de Teresina e na Uned de

Floriano. A população participante de estudante na disciplina de soldagem é de 146

alunos regulamente matriculados, sendo 104 em Teresina e 42 na UNED de Floriano. No

que se refere ao período de aplicação desta pesquisa de campo, a coleta de informações

se processou pelo preenchimento dos questionários, durante aulas regulares no final do 4º

bimestre do ano de 2006, nos turnos da manhã e noite e em condições normais com

amplas e irrestrita aceitação, apoio do corpo docente e o discentes da Instituição

educacional Cefet-Pi. A tabela 3.1 mostra os alunos que responderam o questionário nos

respectivos dias da aplicação do questionário.

Tabela 3.1 Total de alunos matriculados na disciplina de soldagem

Local N° De alunos Masculino Feminino

Alunos da UNED – Floriano 42 35 07

Aluno CEFET – Teresina 104 84 20

Total 146 119 27

3.3 Instrumento de coleta de dados

Foram utilizados procedimentos estatísticos que apresentassem aceitabilidade de

resultados de questionários.

O anexo 1 apresenta o questionário final da pesquisa, o qual possui a seguintes

estrutura relacionada ao objetivo da pesquisa

(1) Perguntas com escalas de 0 a 10 sobre percepção do risco.

A.1 Nas condições atuais do laboratório, como você avalia O RISCO de um acidente que possa ferir você ou um colega no laboratório do CEFET?

NenhumRisco 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

RiscoExtremamente

Alto

Figura 3.1 Exemplo de questão sobre percepção do risco, escala de 0 a 10 ancorada

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(2) Perguntas com estimativas de probabilidade como mostra a questão abaixo. Nas

condições atuais do laboratório qual é a estimativa da probabilidade de ocorrer um acidente

no laboratório do Cefet-Pi.

B1.1 Nas condições atuais do laboratório, Qual sua estimativa da probabilidade de ocorrer um acidente no laboratório do CEFET?

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Figura 3.2 Exemplo de questão com estimativa de probabilidade

(3) As perguntas de instrumentalidade que é similar as perguntas de valências que já foi

feito e segue a regulamentação do Questionário anterior e tem como extrema ancoragem"

Nenhum Potencial e Impacto Extremamente Alto”. O mesmo mostra o questionário

abaixo perguntando sobre os impacto na segurança do laboratório do cefet-Pi.

C1.1 Como você avalia O IMPACTO no risco de segurança ocupacional que pode ter em você se houver um acidente no laboratório do cefet?

NenhumPotencial

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10ImpactoExtremamenteAlto

Figura 3.3 Exemplo de questão de avaliação de impacto do risco

(4) As perguntas de valência abaixo é similar ao questionário anterior,porem mostra o

potencial de agente de riscos do laboratório do cefet-Pi.( Ver mais em Anexo 1)

D1.1 Agente de Risco Químico: produtos químicos que podem causar dano á sua saúde

NenhumPotencial

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Potencial

ExtremamenteAlto

(5) As perguntas de valência abaixo aborda o grau de conhecimento quanto ao riscos de

seguranças nas aulas praticas no laboratórios do Cefet-Pi. ( ver mais no Anexo 1 ).

E1.1 Como você julga o seu grau de conhecimento nas aulas praticas quanto ao risco de segurança no laboratório do Cefet.

Péssima 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Extremamenteboa

(6) As perguntas do questionário abaixo enfatiza a competência dos professores quanto

ao desempenho na segurança do laboratório do cefet-pi. ( ver mais em Anexo 1).

F1.1 Como você julga o nível de competência dos professores no desempenho de procedimentos de segurança nas aulas praticas no laboratório

Nenhuma

Competência

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Competência

Extremamente

Alta

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O questionário foi aplicado no final do ano letivo de 2006, sendo 146 questionários

dos alunos matriculado na disciplina de soldagem do curso de Mecânica do Cefet-Pi em

Teresina e Floriano.

Os resultados encontrados na pesquisa de campos são apresentados e discutidos no

capitulo a seguir.

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3.4 Métodos de Análise

As técnicas estatísticas utilizadas para analise de dados foram à descritiva e

exploratória. O objetivo principal de se utilizar á analise descritiva dos valores

absolutos dos percentuais obtidos é o de apresentar a percepção dos riscos e

perigos aos alunos e professores que trabalham no laboratório de soldagem da

Instituição Educacional Cefet_Pi em Teresina e Uned- Floriano.

Essa analise é realizada na forma de gráficos baseados em dados da amostra

coletada, considerando os vários atributos e suas dimensões.

A analise descritiva envolveu as variáveis relacionadas à teoria da expectativa e

Ancoragem.

Neste caso analisa-se o conjunto dos riscos e perigos aos alunos e professores

em relação às valências dos objetivos de segunda ordem, à instrumentalidade de

alcançar estes objetivos, à expectativa sobre o resultado de não acontecer riscos e

perigos. Para a força Motivacionais e para cada respostas. Assim foi utilizada a Força

Motivacionais máxima, ou seja, aquela cujo produto de Vk X Ij X Ei de maior valor

para a segurança na expectativa de diminuir os riscos no laboratório de soldagem.

A analise de correlação foi realizada entre as variáveis da teoria da

expectativa e da Ancoragem, especialmente Expectativa Força Motivacional e Ancora.

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Capítulo 4

Resultados e Discussão

Este capítulo apresenta os resultados da pesquisa de campo comparados ao objetivo

geral e à pesquisa bibliográfica realizada.

Inicialmente, é apresentada a validação da pesquisa. A seguir apresenta-se a análise

descritiva e uma discussão sobre o conjunto dos resultados.

4.1 Validação da Pesquisa

4.1.1 Validação da amostra obtida

A amostra inicial obtida teve distribuição entre as duas sedes do CEFET tem

pequena diferença na distribuição relativa à proporção de matrículas. O teste de

qualidade da amostra aponta que há uma probabilidade de cerca de 12% de obter-se uma

amostra aleatória com essa distribuição. Considerando o critério usual de 5% ( p = 0,05),

essa amostra é plenamente satisfatória em termos dessa distribuição entre as sedes

(Teresina e Floriano). A Tabela 4.1 apresenta os dados de matriculados, amostra e do teste

.

Tabela 4.1 Matriculados, Pesquisados e Teste de qualidade da amostra em termos de sede

Sede Matriculados Amostra Observada Amostra Esperada

n % n % n %

Floriano 86 35% 42 29% 51 35%

Teresina 160 65% 104 71% 95 65%

246 100% 146 100% 146 100%

2,4620592

df 1

p 0,1166

Analisando a qualidade da amostra em termo da distribuição por turnos, temos que

a probabilidade de uma amostra aleatória com a distribuição observada é de 21%, o que é

confirma também nesse aspecto a qualidade da amostra (Tabela 4.2).

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Tabela 4.2 Matriculados, Pesquisados e Teste de qualidade da amostra em termos de turno

Turno Matriculados Amostra Observada Amostra Esperada

Floriano Teresina Floriano Teresina Floriano Teresina

Matutino 41 80 24 53 20 52

Noturno 45 80 18 51 22 52

86 160 42 104 42 104

1,5478688

df 1

p 0,2135

A análise por gênero (sexo) mostra a probabilidade de 63% de obter-se uma

amostra com a distribuição encontrada, o que também aponta para a qualidade da amostra

em termos de gênero (Tabela 4.3).

Tabela 4.3 Matriculados, Pesquisados e Teste de qualidade da amostra em termos de gênero

Turno Matriculados Amostra Observada Amostra Esperada

Floriano Teresina Floriano Teresina Floriano Teresina

Matutino 71 132 35 84 35 86

Noturno 15 28 7 20 7 18

86 160 42 104 42 104

0,2333115

df 1

p 0,6291

Pelo exposto, considerando os testes realizados em termos de proporcionalidade

entre sedes, por turnos e por gênero, e ainda que as amostras possuem tamanho grande (n >

30), considera-se que a amostra é representativa da população estudada .

4.1.2 Validação do Questionário

A Tabela 4.4 apresenta os resultados do teste de confiabilidade das escalas e

perguntas usadas utilizando o teste do alfa de Cronbach. Apenas no grupo de perguntas

sobre treinamento houve um valor abaixo de 0,70. Nesse grupo com a exclusão da

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39

39

perguntas sobre “Avaliação da necessidade de treinamento para professores” e

“Avaliação da necessidade de treinamento para alunos” o teste retorna resultado

satisfatório de confiabilidade para o conjunto das perguntas restantes.

Tabela 4.4 Análise de confiabilidade – Alfa de Cronbach

Grupo de Perguntas Alfa de Cronbach Análise

A - Importância de Conduta e Procedimentos 0,7407 ok

B – Estimativas de Riscos 0,9009 ok

C – Estimativa de Conseqüências 0,8845 ok

D – Potencial de ação dos agentes de rico 0,8953 ok

E – Impacto na Saúde 0,8917 ok

G – Sobre Treinamento 0,6710 não

G – Sobre Treinamento, excluindo G1.1 e G1.2 0,7467 ok

Nota:G1.1 – Avaliação da necessidade de treinamento para professoresG1.2 – Avaliação da necessidade de treinamento para alunos

Pelo exposto, o questionário mostra uma confiabilidade aceitável para todas

questões e escalas usadas, exceto para as perguntas “Avaliação da necessidade de

treinamento para professores” e “Avaliação da necessidade de treinamento para alunos”.

Os resultados relativos a estas perguntas são apresentados no Anexo, mas devem

ser considerados com cautela, embora a distância para o valor de corte 0,70 tenha sido

pequena (0,67).

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40

40

4.2 Análise Descritiva da Percepção dos Alunos

4.2.1 Importância da Conduta, Procedimentos, Treinamento

Na figura 4.1 é apresentado a percepção da importância da conduta do aluno.

Importância da Conduta do Aluno(0 = Nenhuma, 10 = Extremamente Importante)

A1.1 = 146*1*normal(x; 7,9863; 2,1139)

1%

4%

1%

8% 8%

10%

21%

10%

36%

2 3 4 5 6 7 8 9 10

A1.1

0

10

20

30

40

50

60

No

of

ob

s

Figura 4.1 Percepção da Importância da Conduta do Aluno

Conforme apresentado o gráfico acima da figura 4.1 é apresentada a percepção

da importância da conduta do aluno. Observa-se, analisando o gráfico que mais de 2/3 dos

entrevistados consideram importante a conduta do aluno para garantir a segurança do

laboratório, enquanto que apenas 6% consideram de pouca importância a conduta do

aluno para garantir a segurança no laboratório. Como citado por Muniz, Jorge et al (

2003 ). O ato inseguro é a forma natural do comportamento humano. Refletindo sobre os

desafios que a educação deverá enfrentar nos próximos anos para o entendimento e

atendimento das necessidades do mercado de trabalho globalizado, percebemos que a

implementação de uma prática educativa, com enforque pedagógico para autonomia,

buscando á exposição aos riscos, poderá contribuir para se vencer o desafio de se superar a

insegurança.

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41

41

Na figura 4.2 abaixo é apresentado a percepção da importância de procedimentos

obrigatório.

Importância de Haver Procedimentos de Segurança Obrigatórios(0 = Nenhuma, 10 = Extremamente Importante)

A1.3 = 144*1*normal(x; 8,5417; 2,1381)

1% 1%0% 0%

4%3%

4%6%

16% 15%

49%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

A1.3

0

10

20

30

40

50

60

70

80

No

of o

bs

Figura 4.2 Percepção da Importância de Procedimentos Obrigatórios

Observa-se que o gráfico da figura 4.2 acima é apresentada a percepção da

importância de procedimento obrigatório verifica-se 80% dos entrevistados consideram

importante existirem procedimento de segurança obrigatórios para garantir a segurança

obrigatórios para garantir a segurança no laboratório, enquanto que apenas 2% consideram

pouco importante existirem os procedimentos de segurança obrigatórios para garantir a

segurança no laboratório de soldagem.

A análise de variância (ANOVA) mostra que não há diferenças entres as duas

cidades e entres sexos (ver Anexo X).

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42

42

4.2.2 Estimativa de Probabilidade de Acidentes

Na figura 4.3 abaixo é apresentado a estimativa de probabilidade de

acidente com choque elétrico.

Probabilidade Estimada de Acidenteque provoque Choque Elétrico

B1.6 = 145*10*normal(x; 32,6897; 26,0943)

0%

14%

20%

11%

13%12%

10%

8%

3%

6%

3%

1%

0%

-20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110

B1.6

0

5

10

15

20

25

30

35

No

of o

bs

Figura 4.3 Estimativa de Probabilidade de Acidente com Choque Elétrico

Na figura 4.3 do gráfico acima é apresentado a estimativa de

probabilidade de acidentes com choque elétricos, conforme pode-se observar 70% dos

entrevistados que consideram pouco provável um acidente com choque por eletricidade

no laboratório de soldagem, enquanto que menos de 5% consideram probabilidade de

ocorrer um acidente que provoque choque elétrico nos professores e alunos. Segundo o

autor Marques et al (2005, p. 45 ), acidente por choque elétrico é um risco sério é

constante na operações de soldagem baseadas no uso da energia elétrica particularmente

na soldagem a arco. O contato com partes metálicas “ eletricamente quentes” pode causar

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43

43

lessões ou até morte, devido o choque elétrico sobre o corpo humano, ou pode resultar

em uma queda ou em um outro acidente devido a reação da vitima ao choque.

Na figura 4.4 é apresentada a estimativa de probabilidade de acidente com

exposição de raios ultravioleta e infravermelho.

Probabilidade Estimada de Acidenteque exposição dos olhos a raios UV ou IRB1.3 = 146*10*normal(x; 44,5205; 29,0323)

0%

9%

13%

10%

9%

10%

9%

7%

13% 13%

5%

1%

0%

-20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110

B1.3

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

No

of o

bs

Figura 4.4 Estimativa de Probabilidade de Acidente com Exposição a raios UV e IV

Conforme pode ser observado o gráfico acima da figura 4.4 é apresentado a

estimativa de probabilidade de acidente com exposição a raios ultravioleta e infravermelho

, conforme pode-se observa existir uma grande variabilidade de respostas tendo como

dois picos de respostas onde 32% considerando pouco probabilidade de acidente , e do

outro lado 32% consideram provável haver acidentes com exposição dos raios UV ou IR

como foi mencionado acima. De acordo com Marques et al ( 2003), o arco elétrico é

formado em gases ionizados a uma temperatura muito elevada e capaz de gerar radiação

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44

44

eletromagnética intensa na forma de infravermelho, luz visível e ultravioleta. Chamas e

metal quente também emitem radiação, mas com uma intensidade muito menor.

4.2.3 Estimativa de Conseqüência de Acidentes

Na figura 4.5 é apresentado a estimativa de conseqüência de acidente com

choque elétrico.

Estimativa da Conseqüência de Acidenteque provoque choque elétrico

(0 = Nenhuma, 10 = Extramente Grave)C1.6 = 145*1*normal(x; 5,1172; 2,888)

2%

10%

9%10%

15%

14%

8%

7% 7%8%

10%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

C1.6

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

No

of o

bs

Figura 4.5 Estimativa de Conseqüência de Acidente: choque elétrico

No gráfico da figura 4.5 é apresentada a estimativa de conseqüência de

acidente: choque elétrico, percebe-se que aproximadamente 60% dos entrevistados

consideram de baixa ou media conseqüência o acidente com choque elétrico enquanto

que, pouco mais de 30% consideram relevante as conseqüência com choque elétrico. De

acordo Guimarães et al ( 2004) apud Coge ( 2003), o setor elétrico brasileiro apresenta um

índice elevado de acidentes com conseqüências graves e fatais. Apesar da serie histórica

das taxas de acidentes ( projetada ) compreendidas entre 1977 e 2005, indicarem uma

tendência de redução nas taxas de freqüência de estudos, ações estratégicas e

investimento na prevenção de acidentes .No período compreendido entre 1999 e 2001, o

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45

45

numero total de acidentes do trabalho registrados,ocorridos em empresas foi de 6.800,

sendo 3.022 acidentes sem afastamento, 3.720 acidentes com afastamento e 58 fatais.

Neste mesmo período, as empreiteiras totalizaram 158 fatais.

Na figura 4.6 é apresentada a estimativa da conseqüência de acidente com

exposição dos olhos a raios UV e IV.

Estimativa da Conseqüência de Acidenteque leve os olhos a exposição de UV e IR(0 = Nenhuma, 10 = Extramente Grave)

C1.3 = 144*1*normal(x; 6,3681; 2,6198)

1%

3%

6%

7%8%

10%

15%

13%

14%

10%

14%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

C1.3

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

No

of o

bs

Figura 4.6 Estimativa de Conseqüência de Acidente: exposição dos olhos a raios UV e IV

No gráfico da figura 4.6 acima é apresentada a estimativa de conseqüência

de acidente com exposição dos olhos a raios ultravioletas e infravermelho, percebe-se que

mais da metade ( percentagem de 51%) dos entrevistados consideram relevante as

conseqüências de acidentes a exposição dos olhos a raios UV e IV, ao passo que pouco

mais de 15% consideram sem muita importância as conseqüência deste tipo de acidente.

Segundo Goldman ( 2002 ), doença profissional ou do trabalho é adquirida no exercício do

trabalho a serviço da empresa. A atividade do soldador pode causar fadiga, surdez

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46

46

profissional, estresse pelo calor, problemas de postura, oftalmia por ultravioleta e

intoxicação por agentes químicos. Riscos adicionais aparecem do processo. O arco de

soldagem emite altos níveis de infravermelho visível e radiação UV, calor também pode

ser considerado um risco adicional. Particular no ar também são um problema potencial,

pois podem afetar a integridade respiratória do soldador.

Na figura 4.7 é apresentada a percepção do potencial de avaliação dos

agente de risco: agente de Risco físico.

Avaliação do potencial de Agentes de Risco:Agentes de Risco Físico

(0 = Nenhum, 10 = Extremamente Alto)D1.2 = 144*1*normal(x; 5,4514; 2,6545)

3%

7%6%

8%

10%

16%15%

10% 10%9%

6%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

D1.2

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

No

of o

bs

Figura 4.7 Avaliação do Potencial de Dano de Agente de Risco: Agentes de Risco Físico

Observa-se o gráfico da figura 4.7 acima é apresentada a percepção do

potencial de avaliação de agente de Riscos, nota-se que 51% dos entrevistados

responderam que o potencial de avaliação de Agente de Risco seja razoável, . Enquanto

que 24% consideram pouca probabilidade de haver potencial de agente de riscos,

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47

47

finalmente 25% dos entrevistados declaram haver potencial de avaliação de agente de

riscos.

4.2.4 Percepção de Impacto à Saúde pela Exposição Continuada

Na figura 4.8 é apresentado a Avaliação de impacto á saúde pela

Exposição prolongada: Respirar os fumos da Solda.

Avaliação do Impacto na Saúde pela Exposição Prolongada:Respirar os Fumos da Solda

(0 = Nenhum, 10 = Extremamente Nocivo)E1.1 = 146*1*normal(x; 6,1712; 2,7727)

1%

4% 4%

11%

13%

8% 8%

12%

16%

8%

15%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

E1.1

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

No

of o

bs

Figura 4.8 Avaliação do Impacto à Saúde pela Exposição Prolongada: fumos da solda

Através do gráfico da figura 4.8 acima é apresentada a avaliação do

impacto a saúde pela exposição prolongada: Fumos das soldas, Observa-se que pouco

mais, um percentual de 51%, avaliam que existem impacto a saúde pela exposição

prolongada de fumos na solda, entretanto apenas 5% avaliam de pequeno impacto a

saúde a exposição prolongada de fumos da solda. Segundo Centrurion (2003 ). Os riscos

ambientais são capazes de causar danos à saúde e a integridade física do trabalhador

devido a sua natureza, concentração, intensidade, suscetibilidade e tempo de exposição.

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48

48

4.2.5 Auto-Avaliação da Competência

Na figura 4.9 é apresentado a percepção da Auto avaliação da competência

em identificar os riscos da tarefas no laboratório de soldagem.

Auto-avaliação da competência em identificar os riscos da tarefas no laboratório de soldagem

(0 = Nenhuma,10 = Extremamente Alta)F1.2 = 145*1*normal(x; 7,8276; 1,6929)

1% 1% 2%

7% 8%

16%

28%

21%

17%

2 3 4 5 6 7 8 9 10

F1.2

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

No

of o

bs

Figura 4.9 Auto-Avaliação de competência: avaliar riscos das tarefas no laboratório

Conforme a figura 4.9 acima mostrado, observa-se que o gráficos mostra

um percentual mais de 66% dos entrevistados avaliam que existem riscos no laboratório

de soldagem, enquanto existem menos de 10% que consideram minimo os riscos no

laboratório da Instituição Educacional Cefet-Pi Teresina e Floriano. De acordo com Cicco

( 1999) apud ribeiro et al (2004). As organizações de todos os setores tem procurado

atingir e mostrar o seu desempenho em segurança e saude no trabalho (sst), buscando

controlar os riscos de acidentes e doenças ocupacionais oriundas de suas atividades,

levando em consideração de sua politica e seus objetivos de produção ao trabalhador.Essa

postura é uma tendência mundial, uma vez com a globalização, os mercados tornaram-se

muito mais competitivos e exigentes sobre vários aspectos inclusive com respeito a

segurança e saúde no trabalho e para sobreviver nesse novo mundo dos negócios as

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49

49

organizações necessitam investir no desenvolvimento de política econômicas, trabalhistas,

e saúde no trabalho, além de sua responsabilidade social.

4.2.6 Sobre Treinamento

Na figura 4.10 é apresentada a avaliação da Necessidade de Treinamento em SSO:

para alunos.

Avaliação da Necessidade de Treinamento em SSO:para Alunos

(0 = Nenhuma, 10 = Extremamente Alta) G1.2 = 146*1*normal(x; 7,6712; 2,2686)

1%3% 3% 2%

8%

12% 12%14%

18%

27%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

G1.2

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

No

of o

bs

Figura 4.10 Avaliação da Necessidade de Treinamento em SSO para Alunos

Conforme mostra o gráfico da figura 4.10 supra citada é apresentado a

avaliação dos interesse dos alunos em treinamentos de SSO, percebe-se pelo gráfico que

a percentagem de 59% dos pesquisadores responderam existir necessidade de treinamento

em SSO para discentes, enquanto apenas 7% consideram de pouca importância em

treinamentos para o mesmo. Segundo Rolim et al (2004 ). Quando implementados na

empresas, os sistemas de gestão resultam em ganhos produtivos e em melhoria das

condições de trabalho minimizando os riscos inerentes às atividades e possibilitando a

redução de perdas diretas e indiretas.

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50

50

Na figura 4.11 é apresentada a avaliação dos interesse dos alunos em

treinamento em SSO nos laboratórios.

Avaliação do Interesse dos Alunos em Treinamento de SSO nos Laboratórios(0 = Nenhuma, 10 = Extremamente Alta)

G1.5 = 146*1*normal(x; 6,4863; 2,1695)

1% 1%

4%

3%

5%

14%

16%

22%

18%

8% 8%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

G1.5

0

5

10

15

20

25

30

35

No

of o

bs

Figura 4.11 Avaliação do Interesse dos Alunos em Treinamento de SSO

Conforme apresenta o gráfico da figura 4.11 citado acima na avaliação dos

interesse dos alunos em treinamento em SSO nos laboratório de soldagem da Instituição

Educacional Cefet-Pi em teresina e Floriano, podem-se inferir inicialmente que tem como

percentagem 56% dos entrevistados interesse em participarem deste treinamento, por

outro lado, apenas 9% tem pouco interesse em participar de treinamento de SSO.Segundo

Viana (1976 pag 35 ) Treinamento inadequado: é um fator muito freqüente, que leva á

prática de atos inseguros. A pessoa mal treinada na execução das tarefas que lhe compete

executar, tende a descontrolar-se e a afobar-se diante de qualquer pequeno imprevisto que

surja no trabalho; é quando lança mão de recursos improvisados, atos mesmo absurdos, na

tentativa de corrigir ou contornar a situação. É muito comum, nesses casos, complicar

ainda mais a situação e tornar a condição extremamente propicia ao acidente, que, via de

regra, ocorre. Os setores de treinamentos e de segurança justamente com a supervisão

devem agir para que seja dado um bom treinamento aos trabalhadores.

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51

51

4.2.7 Percepção da Conscientização

Na figura 4.12 é apresentada a Avaliação do Grau de Conscientização dps

Professores em seguir Procedimentos de Segurança no Laboratorio de Soldagem

Avaliação do Grau de Conscientização dos Professoresem seguir procedimentos de segurança no Laboratório

H1.1 = 146*1*normal(x; 7,6644; 2,0283)

1%0%

3%1% 1%

8%

10%

14%

23%

18%20%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

H1.1

0

5

10

15

20

25

30

35

40

No

of o

bs

Figura 4.12 Avaliação do Grau de Conscientização dos Professores em seguir procedimentos de SSO

Conforme mostra o gráfico acima da figura 4.12, é apresentada a opinião

dos entrevistados em relação a avaliação do grau de conscientização dos professores em

seguir procedimentos de SSO, portanto mais de 2/3 ( percentagem de 68% ) consideram

existir conscientização dos professores que segue procedimentos de SSO, nota-se no

gráfico da figura acima um baixíssimo percentual de entrevistados que avalia existir

pouquíssima conscientização dos professores em seguir tais procedimentos. Os usuários

que trabalham no laboratório de soldagem tem que ter consciência da suas atividades

exercida no mesmo, de acordo com Dantas (2004), na capacitação e conscientização,

apesar de não se constituir um SGSSO, as NR’s dispõem nos seus programas dispositivos

que auxiliam no compromisso com a capacitação e conscientização, no casos as NR-7,9 e

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52

52

18. As especificações OHASA 18001 estabelecem que o pessoal deve ser competente para

desempenhar as tarefas que possam ter impacto com a segurança e saúde ocupacional. As

diretrizes OSH/OIT 2001 indicam que organização deveria adotar e manter disposição

para que todas as pessoas fossem competentes em relação a segurança e saúde

ocupacional.

Na figura 4.13 é apresentada a avaliação do grau de conscientização dos

Alunos em seguir procedimentos de segurança do laboratório de Soldagem

Avaliação do Grau de Conscientização dos Alunosem seguir procedimentos de segurança no Laboratório

H1.2 = 146*1*normal(x; 6,6644; 2,0754)

1%1%

3%

1%

6%

16%15%

20%

18%

12%

8%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

H1.2

0

5

10

15

20

25

30

35

No

of o

bs

Figura 4.13 Avaliação do Grau de Conscientização dos Alunos em seguir procedimentos de SSO

Pelos dados apresentados no gráfico da figura 4.13 acima mostra que a

Avaliação do Grau de Conscientização dos alunos em seguir procedimentos de SSO,

percebe-se que mais da metade dos entrevistados cerca de 58% avaliam existir

conscientização dos alunos em seguir procedimentos em SSO, enquanto somente 6%

consideram que esta conscientização seja mínima.

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53

53

4.3 Análise de Risco

Na figura 4.14 é apresentado o Risco percebido de um acidente no

laboratório de soldagem em ferir o aluno ou um colega.

Risco percebido de um acidente no laboratório de soldagem ferir o aluno ou um colega

(0 = Nenhum risco, 10 = Extremamente Alto)A1 = 144*1*normal(x; 5,0764; 2,3086)

2%

3%

10%11%

15%

12%

15%16%

10%

3%2%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

A1

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

26

No

of

ob

s

Figura 4.14 Avaliação Direta do Risco no Laboratório

Pelo dados apresentados no gráfico da figura 4.14, observa-se que é

mostrada a avaliação direta dos riscos no laboratório, verifica-se que a percentagem de

42% dos entrevistados consideram razoável a chance de acontecer um acidente dno

laboratório de soldagem, enquanto 31% consideram este riscos alto, percebe-se também

que apenas 26% menosprezam o risco de acontecer um acidente no laboratório de

soldagem. Conforme Vianna ( 1976 ). Os riscos profissionais se subdividem em riscos

de operação e riscos de ambientais.

A segurança do trabalho atua na prevenção e controle dos riscos de operação que

acarretam conseqüências como cortes, fraturas, escoriações, etc. são decorrentes de

condições inseguras como: pisos defeituosos , maquinas desprotegidas etc. A Higiene do

trabalho atua na prevenção e controle dos riscos de ambientes que, em condições especiais,

acarretam as doenças profissionais. Estas como, por exemplo, surdez profissional

bissinose, saturnismo, etc., advêm de exposições prolongadas, a um determinado agente,

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54

em pequenas concentrações ( intoxicações crônicas ) ou de exposições curtas em altas

concentrações do agente ambientais (intoxicações agudas).

isco Distribuição Média DesvioQueimadura Histogram (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta 52v*146c)

R1.1 = 146*0,1*normal(x; 0,2692; 0,2319)

0%

4%

26%

18%20%

7%

12%

2%

5%

3%2%

1%0%

-0,2 -0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1

R1.1

0

5

10

15

20

25

30

35

40

No

of

ob

s

0,268 0,23

Inalação de Oxiacetileno

Histogram (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta 52v*146c)

R1.2 = 138*0,1*normal(x; 0,2602; 0,2506)

0%

8%

32%

12% 12%

14%

6%

3%

6%

3%4%

1%0%

-0,2 -0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1

R1.2

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

No

of

ob

s

0,260 0,25

Exposição dos olhos a raios UV e IR

Histogram (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta 52v*146c)

R1.3 = 144*0,1*normal(x; 0,3072; 0,2566)

0%

10%

24%

10%11%

10%

13%

4%

8%6%

3%

1%0%

-0,2 -0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1

R1.3

0

5

10

15

20

25

30

35

40

No

of

ob

s

0,307 0,25

Pancada de Equipamento Pesado Contra o Corpo

Histogram (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta 52v*146c)

R1.4 = 145*0,1*normal(x; 0,1952; 0,2101)

14%

33%

21%

10%

8%

4%

2% 2%3%

2%

0%

-0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0

R1.4

0

10

20

30

40

50

No

of

ob

s

0,196 0,21

Cortes ou Ferimentos decorrentes do Material de Base

Histogram (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta 52v*146c)

R.15 = 146*0,1*normal(x; 0,2638; 0,2363)

0%

5%

32%

15%

11%

16%

5%4%

3%

5%

2%1% 0%

-0,2 -0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1

R.15

0

10

20

30

40

50

No

of

ob

s

0,264 0,23

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Choque Elétrico Histogram (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta 52v*146c)

R1.6 = 145*0,1*normal(x; 0,1983; 0,2222)

0%

14%

30%

24%

12%

6%5%

2%1%

3%2%

1%0%

-0,2 -0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1

R1.6

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

No

of

ob

s

0,198 0,22

Tabela 4.5 Estimativa de Probabilidade e Conseqüência de Acidentes

Acidentes Probabilidade (0 a 100%) Conseqüência (0 a 10)

Acidente que provoque

queimadura

Probabilidade Estimada de Acidentecom Solda que provoque queimaduras

B1.1 = 146*10*normal(x; 44,3151; 25,8352)

0%

2%

14%

10%

18%

6%

10%

16%

8%

10%

3%

2%

0%

-20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110

B1.1

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

26

28

30

No

of o

bs

Estimativa da Conseqüência de Acidentecom solda que provoque queimadura

(0 = Nenhuma, 10 = Extramente Grave)C1.1 = 146*1*normal(x; 5,4726; 2,7119)

2%

5%

10%

8%

13%14%

14%

8%

10%

6%

10%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

C1.1

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

No

of o

bsInalação de oxiacetileno

Probabilidade Estimada de Acidenteque provoque inalação de oxiacetileno

B1.2 = 140*10*normal(x; 39,6429; 28,3455)

0%

7%

20%

9%

13%

11%11%

7% 7%

4%

7%

3%

0%

-20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110

B1.2

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

26

28

30

No

of o

bs

Estimativa da Conseqüência de Acidenteque provoque inalaçao de oxiacetileno

(0 = Nenhuma, 10 = Extramente Grave)C1.2 = 142*1*normal(x; 5,6901; 2,8389)

3%

6%7%

8%

11%

13%

9%10%

14%

9%10%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

C1.2

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

No

of o

bs

Exposição dos olhos a

raios UV e IV

Probabilidade Estimada de Acidenteque exposição dos olhos a raios UV ou IRB1.3 = 146*10*normal(x; 44,5205; 29,0323)

0%

9%

13%

10%

9%

10%

9%

7%

13% 13%

5%

1%

0%

-20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110

B1.3

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

No

of o

bs

Estimativa da Conseqüência de Acidenteque leve os olhos a exposição de UV e IR(0 = Nenhuma, 10 = Extramente Grave)

C1.3 = 144*1*normal(x; 6,3681; 2,6198)

1%

3%

6%

7%8%

10%

15%

13%

14%

10%

14%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

C1.3

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

No

of o

bs

Pancada

Probabilidade Estimada de Acidente que provoque uma pancada de equipamento pesado

contra o corpoB1.4 = 146*10*normal(x; 30,6849; 24,6816)

14%

21%

14%

12%12%

8%

5%

8%

3%

2%

0%

-10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

B1.4

0

5

10

15

20

25

30

35

No

of o

bs

Estimativa da Conseqüência de Acidenteque provoque uma pancada de equipamento pesado

(0 = Nenhuma, 10 = Extramente Grave)C1.4 = 145*1*normal(x; 5,8069; 2,8341)

3%

4%

10%

4%

12%

14%

8%

10%11%

12%

10%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

C1.4

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

No

of o

bs

Acidente com Material

de Base provocando

corte ou ferimento

Probabilidade Estimada de Acidentecom material de base que provoque cortes/ferimentos

B1.5 = 146*10*normal(x; 40,3425; 25,9021)

0%

3%

22%

10%

9%

12%

10%

12%

9%8%

3%

1%0%

-20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110

B1.5

0

5

10

15

20

25

30

35

No

of o

bs

Estimativa da Conseqüência de Acidentecom material de base que provoque corte/ferimento

(0 = Nenhuma, 10 = Extramente Grave)C1.5 = 146*1*normal(x; 5,6849; 2,5991)

3%

5%

3%

11%

10%9%

21%

12%

11%

8% 8%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

C1.5

0

5

10

15

20

25

30

35

No

of o

bs

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Acidente com choque

elétrico

Probabilidade Estimada de Acidenteque provoque Choque Elétrico

B1.6 = 145*10*normal(x; 32,6897; 26,0943)

0%

14%

20%

11%

13%12%

10%

8%

3%

6%

3%

1%

0%

-20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110

B1.6

0

5

10

15

20

25

30

35

No

of o

bs

Estimativa da Conseqüência de Acidenteque provoque choque elétrico

(0 = Nenhuma, 10 = Extramente Grave)C1.6 = 145*1*normal(x; 5,1172; 2,888)

2%

10%

9%10%

15%

14%

8%

7% 7%8%

10%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

C1.6

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

No

of o

bs

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57

57

4.4 Síntese

Dados da validação da pesquisa asseguram a análise baseada na Teoria da

Expectativa de Vroom, apresentando características das Valências de Segunda Ordem (Vk),

em 424 estudantes da EAJ, a saber:

1°) K=3. Passar no Vestibular em Universidade Federal – 77%, média 9,58.

2º) K=4. Dar orgulho aos pais. 52%, média 8,92.

3º) K=1. Conseguir bom emprego. 48%, média 8,68.

4º) K=2. Satisfação pessoal. 43%. Média 8,55.

Estas porcentagens e médias referem-se ao conjunto dos alunos, sendo diferentes no caso

de análise isolada dos alunos do 1º e 3º anos, conforme Tabela 4-8.

Quanto a Instrumentalidade, a maior porcentagem de estudantes acha que tirar 10 (dez) em

português ajudará mais do que em matemática a conseguir um bom emprego e passar no

vestibular. Por sua vez a Expectativa de tirar 10 (dez), se estudar mais, é ligeiramente

superior em matemática, apontando que 3 em cada 4 alunos confirmam nota melhor, maior

desempenho, em função de mais estudo. Na Tabela 4-13 se registra a função percentual

relacionando âncora, expectativa, força motivacional, donde se deduz a real situação,

podendo se inferir discussões, visando otimizar o desempenho.

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58

Capítulo 5

Conclusões e Recomendações

Este capítulo apresenta uma síntese geral da Tese e as conclusões e eventuais

recomendações a apresentar.

Tenta resumir os principais pontos de cada capítulo, bem como realiza uma

avaliação dos resultados do trabalho como um todo, comparados ao objetivo. Apresenta

limitações do trabalho e direções de pesquisa, e faz um fecho final conclusivo com

recomendações baseadas nos resultados encontrados conforme síntese dos pontos

principais.

5.1 Principais Resultados da Pesquisa

Baseando-se nos resultados apresentados, algumas conclusões podem ser feitas

com relação ao trabalho realizado.

- Observou-se inicialmente que os entrevistados consideram importante a conduta

do aluno para garantir a segurança no laboratório.

- Uma segunda inferência verificada trata-se de que os entrevistados consideraram

importante existirem procedimentos de segurança obrigatórios.

- Com relação a estimativa de probabilidade de acidente com choque elétrico,

supreendetemente observou-se que os pesquisadores consideram pouco provável tal

acidente.

- Relacionado a estimativa de probabilidade de acidente com exposição a raio

ultravioleta e infravermelho, houve uma equidade de opiniões entre pouco provável ,

razoavelmente provável e muito provável.

- Relativa a estimativa de conseqüência de acidente com choque elétrico, conclui-

se que a maioria dos entrevistados consideram de baixo ou media conseqüência o

acidente com choque elétrico.

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- No tocante a estimativa de conseqüência de acidente com exposição dos olhos

em Ultravioleta e infravermelho, concluiu-se que pouco mais da metade dos pesquisadores

consideram relevante as conseqüência desse tipo de acidente.

- A conclusão seguinte trata-se da percepção do potencial de avaliação de agente de

risco, onde inferiu-se novamente que pouco mais da metade dos entrevistados

consideraram razoável tal percepção.

- Com relação a avaliação dos impactos á saúde pela exposição prolongada por

fumos das soldas, observou-se que os entrevistados consideram existir impacto à saúde

da citada exposição.

- Com relação a percepção da auto avaliação da competência sobre os riscos das

tarefas no laboratório, verificou que a maioria dos entrevistados declararam existir riscos

nesses laboratório.

- Relativo a avaliação de necessidade de treinamento em SSO para alunos, conclui-

se que a maioria dos pesquisados responderam existir que a maioria dos pesquisados

responderam existir necessidade de tais treinamentos.

- Com relação a avaliação dos interesses dos alunos em treinamento de SSO, pode-

se inferir que pouco mais da metade dos entrevistados responderam terem interesse em

participar do citado treinamento.

- Com relação a avaliação do grau de conscientização dos professores em seguir

procedimentos de SSO, consideram-se que mais de 2/3 dos entrevistados.

- Com relação a avaliação do grau de conscientização dos alunos em seguir

procedimentos de SSO, verificou-se que mais da metade dos entrevistados consideraram

existir tal conscientização.

- com relação a avaliação direta de risco no laboratório, verificou-se que mais de

2/3 dos entrevistados consideraram existir este risco.

Partindo do conceito de Instrumentalidade, (Vroom), verifica-se que há um

Direcionador do Desempenho.

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60

60

5.2 Análise Crítica do Trabalho quanto aos resultados encontrados e ao objetivo.

Uma análise Critica dos atuais procedimentos utilizados nos laboratórios

de soldagem do cefet-Pi, está selecionada a necessidade da implantação de um programa

de saúde e segurança do trabalho, contemplando os seguintes itens:

- Precaução por parte do corpo docente nas atividades exercidas nos laboratórios quantos

aos riscos de acidentes do trabalho;

- Trabalhar a conscientização dos discentes relativo as atividades praticas nos laboratórios;

- Cursos relacionados a saúde e segurança do trabalho aos discentes e docentes, com

exposições de materiais didáticos modernos;

- Necessidades de equipamentos de proteção individual e coletivos ( EPIS e EPCS ) para

serem utilizados nos laboratórios de soldagem;

- Buscar alternativas para minimizar os efeitos de raios ultravioletas e infravermelhos

que prejudicam os usuário que trabalham no laboratório;

- Mostrar aos discentes os efeitos danosos que os choques elétricos podem provocar aos

ser humano;

- Conscientização dos docentes e discentes relativo a exposição do trabalho prolongado e

seus riscos. De acordo com Vianna ( 1976 pag 44 ). Quando os acidentes do trabalho ( em

decorrência dos riscos de local ou de operação) resultarem lesões físicas nos

trabalhadores, estas são sempre LESÕES IMEDIATAS, por exemplo: cortes, escoriações,

choque elétricos, queimaduras, fraturas, etc.

Os acidentes do trabalho são classificados, para fins de analise e levantamento

estatístico, segundo a natureza e tipo da ocorrência, por exemplo: prensagem, corpo

estranho no nariz, olhos, ouvidos, quedas, etc. Para se ter uma visão completa do problema

e consequentemente o planejamento das medidas e técnicas preventivas, é necessário

assinalar, ainda, uma série de outros dados como; tipo de maquinário envolvendo, parte da

máquina que ocasionou o acidente, parte do corpo atingida.

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5.3 Limitações do Trabalho e condições de validade de seus resultados

Acredita-se haver limitações, porque, não se consideram variáveis que poderiam

contribuir nos resultados, tais como:

- Origem dos alunos e perfil familiar;

- Escassez de material bibliográfico referente ao tema em questão;

- Reduzindo numero de escolas estudadas;

- A extensão prolongada do questionário usado na pesquisa de campo;

- Falta de um estudo comparativo com outros trabalhos já trabalhados.

5.4- Direções da Pesquisa

A pesquisa tem como direção buscar a melhoria no Sistema de Gestão e

segurança e saúde ocupacional, focalizar os riscos e perigos aos alunos durantes as

aulas praticas no Cefet-Pi na Sede em Teresina e na Uned em Floriano. O foco principal

é apontar algumas direções da pesquisa como:

- Ministrar aulas praticas com conscientização na SSO;

- Mostrar os efeitos da SSO no Cefet-pi na Sede em Teresina e Uned em Floriano;

- Pesquisa alternativas de Curso de Segurança e Saúde do trabalho;

-Pesquisar e publicar SSO para docentes e discentes.

5.4 Recomendações

Depois de avaliados os resultados e acreditando que o objetivos proposto do

trabalho tenha sido alcançado ,deve-se destacar que o assunto em discussão não se esgota

com o fim desta pesquisa; pelo contrario, percebe-se a necessidade do incremento de uma

etapa nas investigações cientificas sobre a temática de risco de segurança e saúde

ocupacional em laboratório de soldagem. Neste sentido são aqui sugeridas direções para

pesquisas futuras que poderiam ser suporte para a temática abordada, a partir da

conscientização repassados para os docentes e discentes que trabalham na pratica de aulas

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62

no laboratórios de soldagem, possibilitando que os mesmos se tornem mais aptos a

lidarem com os riscos de seguranças e saúde ocupacional em laboratório de soldagem:

- Investigar que modelo de programa SSO seria mais compatível pra incrementar a

conscientização dos usuários que atuam nos laboratórios de soldagem;

- Estudar a eficácia de métodos que elevem o nível de conscientização dos usuários do

laboratório;

- Investigar as atitudes e comportamentos dos usuários do laboratório para adoção de

programa de SSO.

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63

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Rolim, Giovana de Almeida Marques. Controle das condições de Saúde e Segurança do

Trabalho na Industria da Construção Civil: Um Estudo Multicaso.XXIV enegep

Florianópolis S.C. 2004.

Schair, Lazaro Bem Hur Pires. Integração dos Sistemas de Gestão da Qualidade, Meio

Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional com Foco nos Processos Organizacionais na

Busca de Melhoria Continua. XXIV enegep. Florianópolis S.C. 2004.

Vianna, José de Segadas et all. Manual de Prevenção de Acidentes: Coordenadores Jose

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Fundacentro. Manual de prevenção de acidentes para agentes de mestria. 2. ed. São Paulo,

Fundacentro/Sesi, 1980.

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65

65

nexo 1. Questionário

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66

66

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67

67

Anexo 2. Análise de

Confiabilidade

Summary for scale: Mean=33,6277 Std.Dv.=6,06946 Valid N:137 (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta)Cronbach alpha: ,740706 Standardized alpha: ---Average inter-item corr.: 0,00000

variableMean ifdeleted

Var. ifdeleted

StDv. ifdeleted

Itm-TotlCorrel.

Alpha ifdeleted

A1.1

A1.2

A1.3

A1.4

25,62044 22,79024 4,773912 0,451979 0,73045725,18978 23,07347 4,803485 0,533031 0,68235825,05839 20,96009 4,578219 0,562740 0,66462125,01460 22,56913 4,750698 0,600077 0,647967

Summary for scale: Mean=267,050 Std.Dv.=148,463 Valid N:139 (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta)Cronbach alpha: ,900938 Standardized alpha: ---Average inter-item corr.: 0,00000

variableMean ifdeleted

Var. ifdeleted

StDv. ifdeleted

Itm-TotlCorrel.

Alpha ifdeleted

B1.1

B1.2

B1.3

B1.4

B1.5

B1.6

B1.7

223,0216 16446,99 128,2458 0,715781 0,885449227,7698 16499,34 128,4498 0,638802 0,894602222,8777 15879,49 126,0138 0,708382 0,886623237,2662 16486,05 128,3980 0,765462 0,880618227,4101 16498,33 128,4458 0,704358 0,886710235,2518 16568,82 128,7199 0,699211 0,887297228,7050 16018,47 126,5641 0,738344 0,882734

Summary for scale: Mean=34,3741 Std.Dv.=13,0691 Valid N:139 (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta)Cronbach alpha: ,884475 Standardized alpha: ---Average inter-item corr.: 0,00000

variableMean ifdeleted

Var. ifdeleted

StDv. ifdeleted

Itm-TotlCorrel.

Alpha ifdeleted

C1.1

C1.2

C1.3

C1.4

C1.5

C1.6

28,87770 118,8555 10,90209 0,738903 0,85755628,65468 120,0966 10,95886 0,678314 0,86755027,94964 122,8967 11,08588 0,683502 0,86659728,56115 119,2103 10,91835 0,692248 0,86524028,61151 122,5109 11,06847 0,714682 0,86195529,21583 119,3059 10,92273 0,676287 0,868065

Summary for scale: Mean=18,9155 Std.Dv.=9,82217 Valid N:142 (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta)Cronbach alpha: ,895331 Standardized alpha: ---Average inter-item corr.: 0,00000

variableMean ifdeleted

Var. ifdeleted

StDv. ifdeleted

Itm-TotlCorrel.

Alpha ifdeleted

D1.1

D1.2

D1.3

D1.4

14,45070 54,85320 7,406295 0,783556 0,85924713,47183 56,29146 7,502763 0,815763 0,84892014,16901 58,49257 7,648043 0,717596 0,88314114,65493 53,42318 7,309116 0,762191 0,868599

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68

68

Summary for scale: Mean=37,7571 Std.Dv.=12,8488 Valid N:140 (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta)Cronbach alpha: ,891655 Standardized alpha: ---Average inter-item corr.: 0,00000

variableMean ifdeleted

Var. ifdeleted

StDv. ifdeleted

Itm-TotlCorrel.

Alpha ifdeleted

E1.1

E1.2

E1.3

E1.4

E1.5

E1.6

31,54286 111,9482 10,58056 0,757817 0,86502130,77857 120,2867 10,96753 0,693242 0,87562831,27857 110,7153 10,52213 0,798502 0,85826331,45000 112,4189 10,60278 0,755715 0,86538031,55000 119,5046 10,93182 0,664865 0,87975732,18571 122,8941 11,08576 0,596978 0,889917

Summary for scale: Mean=36,4366 Std.Dv.=7,32669 Valid N:142 (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta)Cronbach alpha: ,671018 Standardized alpha: ---Average inter-item corr.: 0,00000

variableMean ifdeleted

Var. ifdeleted

StDv. ifdeleted

Itm-TotlCorrel.

Alpha ifdeleted

G1.1

G1.2

G1.3

G1.4

G1.5

28,97183 37,73160 6,142605 0,310025 0,67772828,69718 36,92943 6,076959 0,425556 0,61925529,00000 34,77465 5,897003 0,586113 0,55005129,15493 37,03233 6,085420 0,436516 0,61448829,92253 38,12780 6,174771 0,394547 0,632861

Summary for scale: Mean=28,9718 Std.Dv.=6,16435 Valid N:142 (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta)Cronbach alpha: ,677728 Standardized alpha: ---Average inter-item corr.: 0,00000

variableMean ifdeleted

Var. ifdeleted

StDv. ifdeleted

Itm-TotlCorrel.

Alpha ifdeleted

G1.2

G1.3

G1.4

G1.5

21,23240 27,16430 5,211938 0,244862 0,74670721,53521 21,27693 4,612692 0,640435 0,49238121,69014 22,14342 4,705680 0,531172 0,56320022,45775 23,43131 4,840590 0,461454 0,610516

Summary for scale: Mean=21,2324 Std.Dv.=5,23039 Valid N:142 (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta)Cronbach alpha: ,746707 Standardized alpha: ---Average inter-item corr.: 0,00000

variableMean ifdeleted

Var. ifdeleted

StDv. ifdeleted

Itm-TotlCorrel.

Alpha ifdeleted

G1.3

G1.4

G1.5

13,79577 12,93716 3,596827 0,671289 0,54964813,95070 14,03278 3,746035 0,516373 0,72893114,71831 13,83614 3,719697 0,539965 0,701439

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69

69

Anexo 3. Histogramas

Risco percebido de um acidente no laboratório de soldagem ferir o aluno ou um colega

(0 = Nenhum risco, 10 = Extremamente Alto)A1 = 144*1*normal(x; 5,0764; 2,3086)

2%

3%

10%11%

15%

12%

15%16%

10%

3%2%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

A1

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

26

No

of o

bs

A – IMPORTÂNCIA DE CONDUTA, PROCEDIMENTOS

Importância da Conduta do Aluno(0 = Nenhuma, 10 = Extremamente Importante)

A1.1 = 146*1*normal(x; 7,9863; 2,1139)

1%

4%

1%

8% 8%

10%

21%

10%

36%

2 3 4 5 6 7 8 9 10

A1.1

0

10

20

30

40

50

60

No

of o

bs

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70

70

Importância da Conduta do Professor(0 = Nenhuma, 10 = Extremamente Importante)

A1.2 = 140*1*normal(x; 8,4357; 1,9125)

1% 1%2%

6% 6% 6%

19%

15%

44%

2 3 4 5 6 7 8 9 10

A1.2

0

10

20

30

40

50

60

70N

o of

obs

Importância de Haver Procedimentos de Segurança Obrigatórios(0 = Nenhuma, 10 = Extremamente Importante)

A1.3 = 144*1*normal(x; 8,5417; 2,1381)

1% 1%0% 0%

4%3%

4%6%

16% 15%

49%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

A1.3

0

10

20

30

40

50

60

70

80

No

of o

bs

Importância de Treinamento do Aluno em Segurança(0 = Nenhuma, 10 = Extremamente Importante)

A1.4 = 145*1*normal(x; 8,5586; 1,8555)

1% 1% 0%

3% 3%5%

8%

19%

13%

47%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

A1.4

0

10

20

30

40

50

60

70

80

No

of o

bs

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71

71

B – ESTIMATIVA DE PROBABILIDADE DE ACIDENTES

Probabilidade Estimada de Acidentecom Solda que provoque queimaduras

B1.1 = 146*10*normal(x; 44,3151; 25,8352)

0%

2%

14%

10%

18%

6%

10%

16%

8%

10%

3%

2%

0%

-20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110

B1.1

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

26

28

30

No

of o

bs

Probabilidade Estimada de Acidenteque provoque inalação de oxiacetileno

B1.2 = 140*10*normal(x; 39,6429; 28,3455)

0%

7%

20%

9%

13%

11%11%

7% 7%

4%

7%

3%

0%

-20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110

B1.2

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

26

28

30

No

of o

bs

Probabilidade Estimada de Acidenteque exposição dos olhos a raios UV ou IRB1.3 = 146*10*normal(x; 44,5205; 29,0323)

0%

9%

13%

10%

9%

10%

9%

7%

13% 13%

5%

1%

0%

-20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110

B1.3

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

No

of o

bs

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72

72

Probabilidade Estimada de Acidente que provoque uma pancada de equipamento pesado

contra o corpoB1.4 = 146*10*normal(x; 30,6849; 24,6816)

14%

21%

14%

12%12%

8%

5%

8%

3%

2%

0%

-10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

B1.4

0

5

10

15

20

25

30

35N

o of

obs

Probabilidade Estimada de Acidentecom material de base que provoque cortes/ferimentos

B1.5 = 146*10*normal(x; 40,3425; 25,9021)

0%

3%

22%

10%

9%

12%

10%

12%

9%8%

3%

1%0%

-20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110

B1.5

0

5

10

15

20

25

30

35

No

of o

bs

Probabilidade Estimada de Acidenteque provoque Choque Elétrico

B1.6 = 145*10*normal(x; 32,6897; 26,0943)

0%

14%

20%

11%

13%12%

10%

8%

3%

6%

3%

1%

0%

-20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110

B1.6

0

5

10

15

20

25

30

35

No

of o

bs

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73

73

Probabilidade Estimada de Acidente Qualquerque atinja a si

B1.7 = 145*10*normal(x; 38,6207; 27,0447)

0%

5%

21%

13% 13%

12%

9%

7%8%

6%

5%

2%

0%

-20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110

B1.7

0

5

10

15

20

25

30

35N

o of

obs

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74

74

C – CONSEQÜÊNCIAS

Estimativa da Conseqüência de Acidentecom solda que provoque queimadura

(0 = Nenhuma, 10 = Extramente Grave)C1.1 = 146*1*normal(x; 5,4726; 2,7119)

2%

5%

10%

8%

13%14%

14%

8%

10%

6%

10%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

C1.1

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

No

of o

bs

Estimativa da Conseqüência de Acidenteque provoque inalaçao de oxiacetileno

(0 = Nenhuma, 10 = Extramente Grave)C1.2 = 142*1*normal(x; 5,6901; 2,8389)

3%

6%7%

8%

11%

13%

9%10%

14%

9%10%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

C1.2

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

No

of o

bs

Estimativa da Conseqüência de Acidenteque leve os olhos a exposição de UV e IR(0 = Nenhuma, 10 = Extramente Grave)

C1.3 = 144*1*normal(x; 6,3681; 2,6198)

1%

3%

6%

7%8%

10%

15%

13%

14%

10%

14%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

C1.3

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

No

of o

bs

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75

75

Estimativa da Conseqüência de Acidenteque provoque uma pancada de equipamento pesado

(0 = Nenhuma, 10 = Extramente Grave)C1.4 = 145*1*normal(x; 5,8069; 2,8341)

3%

4%

10%

4%

12%

14%

8%

10%11%

12%

10%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

C1.4

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22N

o of

obs

Estimativa da Conseqüência de Acidentecom material de base que provoque corte/ferimento

(0 = Nenhuma, 10 = Extramente Grave)C1.5 = 146*1*normal(x; 5,6849; 2,5991)

3%

5%

3%

11%

10%9%

21%

12%

11%

8% 8%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

C1.5

0

5

10

15

20

25

30

35

No

of o

bs

Estimativa da Conseqüência de Acidenteque provoque choque elétrico

(0 = Nenhuma, 10 = Extramente Grave)C1.6 = 145*1*normal(x; 5,1172; 2,888)

2%

10%

9%10%

15%

14%

8%

7% 7%8%

10%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

C1.6

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

No

of o

bs

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76

76

D - POTENCIAL DE AÇÃO DOS AGENTES DE RISCOS

Avaliação do potencial de Agentes de Risco:Agente de Risco Químico

(0 = Nenhum, 10 = Extremamente Alto)D1.1 = 145*1*normal(x; 4,4552; 2,8333)

8%

10%

12%

10%11%

13%12%

4%

10%

6%

4%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

D1.1

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

No

of o

bs

Avaliação do potencial de Agentes de Risco:Agentes de Risco Físico

(0 = Nenhum, 10 = Extremamente Alto)D1.2 = 144*1*normal(x; 5,4514; 2,6545)

3%

7%6%

8%

10%

16%15%

10% 10%9%

6%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

D1.2

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

No

of o

bs

Avaliação do potencial de Agentes de Risco:Agente de Risco Ergonômico

(0 = Nenhum, 10 = Extremamente Alto)D1.3 = 144*1*normal(x; 4,7292; 2,7232)

4%

9%

12%

15%

8%

11%

13%

10%

8%

6%

4%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

D1.3

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

No

of o

bs

Page 89: UM ESTUDO DA APLICAÇÃO DO CONCEITO DE RISCO NA ... · universidade federal do rio grande do norte centro de tecnologia programa de engenharia de produÇÃo um estudo da aplicaÇÃo

77

77

Avaliação do potencial de Agentes de Risco:Agente de Risco Biológico

(0 = Nenhum, 10 = Extremamente Alto)D1.4 = 143*1*normal(x; 4,2448; 3,0029)

12%13%

10%

9%

6%

17%

7%

8%

7%

3%

6%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

D1.4

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

26N

o of

obs

Page 90: UM ESTUDO DA APLICAÇÃO DO CONCEITO DE RISCO NA ... · universidade federal do rio grande do norte centro de tecnologia programa de engenharia de produÇÃo um estudo da aplicaÇÃo

78

78

E - AVALIAÇÃO SOBRE IMPACTO À SAÚDE PELA EXPOSIÇÃO

Avaliação do Impacto na Saúde pela Exposição Prolongada:Respirar os Fumos da Solda

(0 = Nenhum, 10 = Extremamente Nocivo)E1.1 = 146*1*normal(x; 6,1712; 2,7727)

1%

4% 4%

11%

13%

8% 8%

12%

16%

8%

15%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

E1.1

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

No

of o

bs

Avaliação do Impacto na Saúde pela Exposição Prolongada:Expor os Olhos aos raios UV da Solda

(0 = Nenhum, 10 = Extremamente Nocivo)E1.2 = 145*1*normal(x; 6,9448; 2,5049)

3%

6%

3%

5%

12%

8%

13%

20%

14%

17%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

E1.2

0

5

10

15

20

25

30

35

No

of o

bs

Avaliação do Impacto na Saúde pela Exposição Prolongada:Expor a Pele aos Raios UV da Solda

(0 = Nenhum, 10 = Extremamente Nocivo)E1.3 = 145*1*normal(x; 6,4621; 2,731)

2% 2%

7%8%

7%

10%

6%

11%

22%

11%

14%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

E1.3

0

5

10

15

20

25

30

35

No

of o

bs

Page 91: UM ESTUDO DA APLICAÇÃO DO CONCEITO DE RISCO NA ... · universidade federal do rio grande do norte centro de tecnologia programa de engenharia de produÇÃo um estudo da aplicaÇÃo

79

79

Avaliação do Impacto na Saúde pela Exposição Prolongada:Expor a Pele aos raios IR da Solda

(0 = Nenhum, 10 = Extremamente Nocivo)E1.4 = 145*1*normal(x; 6,2345; 2,7437)

3%3%

8%

6%6%

11%

8%

16%

17%

11% 11%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

E1.4

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

26N

o of

obs

Avaliação do Impacto na Saúde pela Exposição Prolongada:Exposição aos Ruídos do Laboratório

(0 = Nenhum, 10 = Extremamente Nocivo)E1.5 = 144*1*normal(x; 6,2014; 2,5899)

1%

3% 3%

12%

8%

13%

14%

11%

10%

15%

10%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

E1.5

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

No

of o

bs

Avaliação do Impacto na Saúde pela Exposição Prolongada:Postura Adotada durante as Práticas

(0 = Nenhum, 10 = Extremamente Nocivo)E1.6 = 144*1*normal(x; 5,5694; 2,5684)

2%

4%

6%

13%

10%

15%

7%

13%

19%

6%

5%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

E1.6

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

26

28

30

No

of o

bs

Page 92: UM ESTUDO DA APLICAÇÃO DO CONCEITO DE RISCO NA ... · universidade federal do rio grande do norte centro de tecnologia programa de engenharia de produÇÃo um estudo da aplicaÇÃo

80

80

F - AUTO-AVALIAÇÃO DA COMPETÊNCIA

Auto-avaliação da competência em seguir procedimentos de segurança

(0 = Nenhuma,10 = Extremamente Alta)F1.1 = 146*1*normal(x; 7,7671; 1,7657)

1% 1% 1% 1%

3%

12%

14%

29%

24%

13%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

F1.1

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

No

of o

bs

Auto-avaliação da competência em identificar os riscos da tarefas no laboratório de soldagem

(0 = Nenhuma,10 = Extremamente Alta)F1.2 = 145*1*normal(x; 7,8276; 1,6929)

1% 1% 2%

7% 8%

16%

28%

21%

17%

2 3 4 5 6 7 8 9 10

F1.2

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

No

of o

bs

Page 93: UM ESTUDO DA APLICAÇÃO DO CONCEITO DE RISCO NA ... · universidade federal do rio grande do norte centro de tecnologia programa de engenharia de produÇÃo um estudo da aplicaÇÃo

81

81

G - SOBRE TREINAMENTO

Avaliação da Necessidade de Treinamento em SSO:para Professores

(0 = Nenhuma, 10 = Extremamente Alta) G1.1 = 146*1*normal(x; 7,4521; 2,4721)

1% 1%3%

5% 5%

7%

9%

11%

16% 16%

27%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

G1.1

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

No

of o

bs

Avaliação da Necessidade de Treinamento em SSO:para Alunos

(0 = Nenhuma, 10 = Extremamente Alta) G1.2 = 146*1*normal(x; 7,6712; 2,2686)

1%3% 3% 2%

8%

12% 12%14%

18%

27%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

G1.2

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

No

of o

bs

Auto-Avaliação da Aprendizagem em Segurança em Laboratórios(0 = Nenhuma, 10 = Extremamente Alta)

G1.3 = 143*1*normal(x; 7,3986; 2,1135)

1% 1%

5%

3%

6%

8%

17%

22%22%

13%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

G1.3

0

5

10

15

20

25

30

35

No

of o

bs

Page 94: UM ESTUDO DA APLICAÇÃO DO CONCEITO DE RISCO NA ... · universidade federal do rio grande do norte centro de tecnologia programa de engenharia de produÇÃo um estudo da aplicaÇÃo

82

82

Avaliação da Capacidade dos Professores em Treinar Alunos em em SSO(0 = Nenhuma, 10 = Extremamente Alta)

G1.4 = 145*1*normal(x; 7,2897; 2,16)

2% 2%3%

2%

10% 10%

12%

25%

19%

13%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

G1.4

0

5

10

15

20

25

30

35

40N

o of

obs

Avaliação do Interesse dos Alunos em Treinamento de SSO nos Laboratórios(0 = Nenhuma, 10 = Extremamente Alta)

G1.5 = 146*1*normal(x; 6,4863; 2,1695)

1% 1%

4%

3%

5%

14%

16%

22%

18%

8% 8%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

G1.5

0

5

10

15

20

25

30

35

No

of o

bs

Page 95: UM ESTUDO DA APLICAÇÃO DO CONCEITO DE RISCO NA ... · universidade federal do rio grande do norte centro de tecnologia programa de engenharia de produÇÃo um estudo da aplicaÇÃo

83

83

H - CONSCIENTIZAÇÃO

Avaliação do Grau de Conscientização dos Professoresem seguir procedimentos de segurança no Laboratório

H1.1 = 146*1*normal(x; 7,6644; 2,0283)

1%0%

3%1% 1%

8%

10%

14%

23%

18%20%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

H1.1

0

5

10

15

20

25

30

35

40

No

of o

bs

Avaliação do Grau de Conscientização dos Alunosem seguir procedimentos de segurança no Laboratório

H1.2 = 146*1*normal(x; 6,6644; 2,0754)

1%1%

3%

1%

6%

16%15%

20%

18%

12%

8%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

H1.2

0

5

10

15

20

25

30

35

No

of o

bs

Page 96: UM ESTUDO DA APLICAÇÃO DO CONCEITO DE RISCO NA ... · universidade federal do rio grande do norte centro de tecnologia programa de engenharia de produÇÃo um estudo da aplicaÇÃo

84

84

Histogram (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta 52v*146c)

R1.1 = 146*0,1*normal(x; 0,2692; 0,2319)

0%

4%

26%

18%20%

7%

12%

2%

5%

3%2%

1%0%

-0,2 -0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1

R1.1

0

5

10

15

20

25

30

35

40N

o o

f o

bs

Histogram (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta 52v*146c)

R1.2 = 138*0,1*normal(x; 0,2602; 0,2506)

0%

8%

32%

12% 12%

14%

6%

3%

6%

3% 4%

1%0%

-0,2 -0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1

R1.2

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

No

of

ob

s

Histogram (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta 52v*146c)

R1.3 = 144*0,1*normal(x; 0,3072; 0,2566)

0%

10%

24%

10%11%

10%

13%

4%

8%6%

3%

1%0%

-0,2 -0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1

R1.3

0

5

10

15

20

25

30

35

40

No

of

ob

s

Page 97: UM ESTUDO DA APLICAÇÃO DO CONCEITO DE RISCO NA ... · universidade federal do rio grande do norte centro de tecnologia programa de engenharia de produÇÃo um estudo da aplicaÇÃo

85

85

Histogram (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta 52v*146c)

R1.4 = 145*0,1*normal(x; 0,1952; 0,2101)

14%

33%

21%

10%

8%

4%

2% 2% 3% 2%

0%

-0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0

R1.4

0

10

20

30

40

50N

o o

f o

bs

Histogram (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta 52v*146c)

R.15 = 146*0,1*normal(x; 0,2638; 0,2363)

0%

5%

32%

15%

11%

16%

5%4%

3%

5%

2%1% 0%

-0,2 -0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1

R.15

0

10

20

30

40

50

No

of

ob

s

Histogram (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta 52v*146c)

R1.6 = 145*0,1*normal(x; 0,1983; 0,2222)

0%

14%

30%

24%

12%

6%5%

2%1%

3%2%

1%0%

-0,2 -0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1

R1.6

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

No

of

ob

s

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86

86

Anexo 4 ANOVA

A – IMPORTÂNCIA DA CONDUTA, PROCEDIMENTOS

Multivariate Tests of Significance (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta)Sigma-restricted parameterizationEffective hypothesis decomposition

EffectTest Value F Effect

dfError

dfp

InterceptSEXO

Cidade

SEXO*Cidade

Wilks 0,069173 437,3362 4 130 0,000000Wilks 0,967173 1,1031 4 130 0,357963Wilks 0,981389 0,6163 4 130 0,651646Wilks 0,998409 0,0518 4 130 0,994927

SEXO; LS Means

Wilks lambda=,96717, F(4, 130)=1,1031, p=,35796Effective hypothesis decomposition

Vertical bars denote 0,95 confidence intervals

A1.1

A1.2

A1.3

A1.4M F

SEXO

7,0

7,5

8,0

8,5

9,0

9,5

10,0

10,5

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87

87

B – ESTIMATIVA DE PROBABILIDADE DE ACIDENTES

Multivariate Tests of Significance (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta)Sigma-restricted parameterizationEffective hypothesis decomposition

EffectTest Value F Effect

dfError

dfp

InterceptSEXO

Cidade

SEXO*Cidade

Wilks 0,399061 27,75129 7 129 0,000000Wilks 0,875935 2,61017 7 129 0,014917Wilks 0,939662 1,18335 7 129 0,316800Wilks 0,985330 0,27436 7 129 0,962924

SEXO; LS Means

Wilks lambda=,87594, F(7, 129)=2,6102, p=,01492Effective hypothesis decomposition

Vertical bars denote 0,95 confidence intervals

B1.1

B1.2

B1.3

B1.4

B1.5

B1.6

B1.7M F

SEXO

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

Page 100: UM ESTUDO DA APLICAÇÃO DO CONCEITO DE RISCO NA ... · universidade federal do rio grande do norte centro de tecnologia programa de engenharia de produÇÃo um estudo da aplicaÇÃo

88

88

C – CONSEQÜÊNCIAS

Multivariate Tests of Significance (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta)Sigma-restricted parameterizationEffective hypothesis decomposition

EffectTest Value F Effect

dfError

dfp

InterceptSEXO

Cidade

SEXO*Cidade

Wilks 0,227961 73,37887 6 130 0,000000Wilks 0,927729 1,68785 6 130 0,128913Wilks 0,937038 1,45584 6 130 0,198436Wilks 0,969204 0,68845 6 130 0,659292

SEXO; LS Means

Wilks lambda=,92773, F(6, 130)=1,6878, p=,12891Effective hypothesis decomposition

Vertical bars denote 0,95 confidence intervals

C1.1

C1.2

C1.3

C1.4

C1.5

C1.6M F

SEXO

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

5,5

6,0

6,5

7,0

7,5

8,0

8,5

9,0

9,5

Page 101: UM ESTUDO DA APLICAÇÃO DO CONCEITO DE RISCO NA ... · universidade federal do rio grande do norte centro de tecnologia programa de engenharia de produÇÃo um estudo da aplicaÇÃo

89

89

D –

Multivariate Tests of Significance (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta)Sigma-restricted parameterizationEffective hypothesis decomposition

EffectTest Value F Effect

dfError

dfp

InterceptSEXO

Cidade

SEXO*Cidade

Wilks 0,316826 72,77527 4 135 0,000000Wilks 0,947485 1,87061 4 135 0,119165Wilks 0,973171 0,93043 4 135 0,448364Wilks 0,966313 1,17657 4 135 0,323980

SEXO; LS Means

Wilks lambda=,94749, F(4, 135)=1,8706, p=,11917Effective hypothesis decomposition

Vertical bars denote 0,95 confidence intervals

D1.1

D1.2

D1.3

D1.4M FSEXO

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

5,5

6,0

6,5

7,0

7,5

8,0

8,5

Page 102: UM ESTUDO DA APLICAÇÃO DO CONCEITO DE RISCO NA ... · universidade federal do rio grande do norte centro de tecnologia programa de engenharia de produÇÃo um estudo da aplicaÇÃo

90

90

E –

Multivariate Tests of Significance (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta)Sigma-restricted parameterizationEffective hypothesis decomposition

EffectTest Value F Effect

dfError

dfp

InterceptSEXO

Cidade

SEXO*Cidade

Wilks 0,186651 95,14092 6 131 0,000000Wilks 0,958722 0,94004 6 131 0,468763Wilks 0,979742 0,45145 6 131 0,842876Wilks 0,967949 0,72294 6 131 0,631839

SEXO; LS Means

Wilks lambda=,95872, F(6, 131)=,94004, p=,46876Effective hypothesis decomposition

Vertical bars denote 0,95 confidence intervals

E1.1

E1.2

E1.3

E1.4

E1.5

E1.6M FSEXO

4,0

4,5

5,0

5,5

6,0

6,5

7,0

7,5

8,0

8,5

9,0

9,5

Page 103: UM ESTUDO DA APLICAÇÃO DO CONCEITO DE RISCO NA ... · universidade federal do rio grande do norte centro de tecnologia programa de engenharia de produÇÃo um estudo da aplicaÇÃo

91

91

F –

Multivariate Tests of Significance (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta)Sigma-restricted parameterizationEffective hypothesis decomposition

EffectTest Value F Effect

dfError

dfp

InterceptSEXO

Cidade

SEXO*Cidade

Wilks 0,086575 738,5445 2 140 0,000000Wilks 0,994563 0,3827 2 140 0,682751Wilks 0,997136 0,2010 2 140 0,818127Wilks 0,996526 0,2440 2 140 0,783819

SEXO; LS Means

Wilks lambda=,99456, F(2, 140)=,38267, p=,68275Effective hypothesis decomposition

Vertical bars denote 0,95 confidence intervals

F1.1

F1.2M F

SEXO

7,0

7,2

7,4

7,6

7,8

8,0

8,2

8,4

8,6

8,8

9,0

9,2

9,4

Page 104: UM ESTUDO DA APLICAÇÃO DO CONCEITO DE RISCO NA ... · universidade federal do rio grande do norte centro de tecnologia programa de engenharia de produÇÃo um estudo da aplicaÇÃo

92

92

G – TREINAMENTO

Multivariate Tests of Significance (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta)Sigma-restricted parameterizationEffective hypothesis decomposition

EffectTest Value F Effect

dfError

dfp

InterceptSEXO

Cidade

SEXO*Cidade

Wilks 0,123921 320,4900 3 136 0,000000Wilks 0,948800 2,4463 3 136 0,066557Wilks 0,984247 0,7256 3 136 0,538394Wilks 0,964155 1,6854 3 136 0,173081

SEXO; LS Means

Wilks lambda=,94880, F(3, 136)=2,4463, p=,06656Effective hypothesis decomposition

Vertical bars denote 0,95 confidence intervals

G1.3

G1.4

G1.5M F

SEXO

5,0

5,5

6,0

6,5

7,0

7,5

8,0

8,5

9,0

9,5

10,0

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H – CONSCIENTIZAÇÃO

Multivariate Tests of Significance (Tabulação Pesquisa Galdino - 11Dez2006.sta)Sigma-restricted parameterizationEffective hypothesis decomposition

EffectTest Value F Effect

dfError

dfp

InterceptSEXO

Cidade

SEXO*Cidade

Wilks 0,137902 440,7330 2 141 0,000000Wilks 0,973641 1,9086 2 141 0,152099Wilks 0,989919 0,7179 2 141 0,489536Wilks 0,969629 2,2082 2 141 0,113685

SEXO; LS Means

Wilks lambda=,97364, F(2, 141)=1,9086, p=,15210Effective hypothesis decomposition

Vertical bars denote 0,95 confidence intervals

H1.1

H1.2M F

SEXO

5,5

6,0

6,5

7,0

7,5

8,0

8,5