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OPINIÃO ANDRÉ FREIRE 22/10/2014 - 02:27 É preciso muita desfaçatez da direita para se apresentar como "salvadora do descalabro financeiro da pátria". O atual Governo de direita gosta de se apresentar como tendo recebido o país à beira da bancarrota e tendo tido, desde então, de aplicar várias medidas de extraordinária dureza numa espécie de operação patriótica de salvamento do país do colapso financeiro. Todavia, exceção feita à pressão dos mercados de capitais e das agências de rating sobre a dívida portuguesa, do ponto de vista dos fundamentais da economia a situação é hoje muito mais problemática do que em 2011. Mais, para alcançar tais míseros resultados foram cometidos vários atropelos à democracia, à Constituição e aos direitos fundamentais dos cidadãos; e foram alienados muitos recursos estratégicos do país. Tudo isto torna pertinente e oportuna a questão: para que terão servido tantos sacrifícios e tantos atropelos? Aliás, não há melhor indicador do fracasso monumental que estamos a viver do que o facto de, em ano eleitoral, um Governo de direita se preparar para baixar impostos só às empresas, mas continuando (tudo somado) a aumentar a carga fiscal dos assalariados, pensionistas e consumidores (ver os cálculos do economista Eugénio Rosa a partir dos números do OE ( http://www.resistir.info/e_rosa /confisco_fiscal_2015.html )), já para não falar na permanência (aqui ou ali suavizada por pressão do TC) das "medidas extraordinárias" (quatro ou cinco anos depois da primeira implementação...). Comecemos pelo fracasso nos resultados. Primeiro, temos a cavada e prolongada recessão económica: o PIB estagnou em 2008, 0,0%, decresceu -2,9% em 2009, -1,7% em 2011, -3,2% em 2012, e -1,4% em 2013. Com estas taxas negativas dificilmente a dívida do país é reembolsável e o Estado social é sustentável. Segundo, temos o fortíssimo crescimento do desemprego: 8,5% da população ativa em 2008, 10,6% em 2009, 12,0% em 2010, 12,9% em 2011, 15,7% em 2012, cerca de 16,5% em de 2013. Ou seja, temos aqui um problema social e politicamente intolerável, por um lado, e que coloca uma pressão insustentável nas contas da Segurança Social, por outro. Finalmente, temos a evolução muito preocupante e dificilmente sustentável e reembolsável da Um fracasso monumental e trágico - PÚBLICO http://www.publico.pt/politica/noticia/um-fracasso-monumental-e-tragi... 1 de 8 29-12-2014 23:06

Um Fracasso Monumental e Trágico - PÚBLICO

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  • OPINIO

    ANDR FREIRE 22/10/2014 - 02:27

    preciso muita desfaatez da direita para se apresentarcomo "salvadora do descalabro financeiro da ptria".

    O atual Governo de direita gosta de se apresentar como tendo recebido o pas beira da bancarrota e tendo tido, desde ento, de aplicar vrias medidas deextraordinria dureza numa espcie de operao patritica de salvamento dopas do colapso financeiro. Todavia, exceo feita presso dos mercados decapitais e das agncias de rating sobre a dvida portuguesa, do ponto de vistados fundamentais da economia a situao hoje muito mais problemtica doque em 2011. Mais, para alcanar tais mseros resultados foram cometidosvrios atropelos democracia, Constituio e aos direitos fundamentais doscidados; e foram alienados muitos recursos estratgicos do pas.

    Tudo isto torna pertinente e oportuna a questo: para que tero servido tantos

    sacrifcios e tantos atropelos? Alis, no h melhor indicador do fracasso

    monumental que estamos a viver do que o facto de, em ano eleitoral, um

    Governo de direita se preparar para baixar impostos s s empresas, mas

    continuando (tudo somado) a aumentar a carga fiscal dos assalariados,

    pensionistas e consumidores (ver os clculos do economista Eugnio Rosa a

    partir dos nmeros do OE (http://www.resistir.info/e_rosa

    /confisco_fiscal_2015.html)), j para no falar na permanncia (aqui ou ali

    suavizada por presso do TC) das "medidas extraordinrias" (quatro ou cinco

    anos depois da primeira implementao...).

    Comecemos pelo fracasso nos resultados. Primeiro, temos a cavada eprolongada recesso econmica: o PIB estagnou em 2008, 0,0%, decresceu-2,9% em 2009, -1,7% em 2011, -3,2% em 2012, e -1,4% em 2013. Com estastaxas negativas dificilmente a dvida do pas reembolsvel e o Estado social sustentvel. Segundo, temos o fortssimo crescimento do desemprego: 8,5%da populao ativa em 2008, 10,6% em 2009, 12,0% em 2010, 12,9% em 2011,15,7% em 2012, cerca de 16,5% em de 2013. Ou seja, temos aqui um problemasocial e politicamente intolervel, por um lado, e que coloca uma pressoinsustentvel nas contas da Segurana Social, por outro. Finalmente, temos aevoluo muito preocupante e dificilmente sustentvel e reembolsvel da

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  • dvida pblica: 71,7% do PIB em 2008, 83,7% em 2009, 93,5% em 2010,108,1% em 2011, 123,6% em 2012, e cerca de 129,0% no final de 2013; esteano estima-se que se quede acima dos 130% do PIB. Alis, como demonstraJoo Cravinho no seu livro sobre A Dvida Pblica Portuguesa O Manifestodos 74 e as Propostas Europeias para a Reestruturao (Lx, Lua de Papel)antes da crise e at 2009-2010 Portugal tinha um rcio entre a dvida pblicae o PIB praticamente igual mdia da zona euro (2008) ou apenas um poucoacima desta (2009 e 2010); desde ento a trajetria de divergncia cavadssima e cifrou-se, em 2013, numa brutal distncia: 129%, para Portugal,92,6%, para a zona euro. E, por outro lado, teve lugar num perodo em que secortaram salrios e penses, muito alm do previsto (no programa original datroika) e daquilo que tinha sido dito aos eleitores em 2011, e em que seefetuaram extensos programas de privatizaes de empresas pblicas, muitasdelas muito lucrativas para o Estado (CTT, restos da EDP e da PortugalTelecom, etc.). Claro que houve os dfices e dvidas mais ou menosinesperados nas empresas pblicas e na Regio Autnoma da Madeira, mas,mesmo assim

    H, porm, alguns resultados positivos, pelo menos aparentemente. Primeiro,temos a reduo do dfice comercial externo, 2011-2014: o pas passou acomprar menos mercadorias ao estrangeiro e a vender mais ao exterior.Segundo, h a alegada credibilidade acrescida de Portugal junto dos parceirosinternacionais e dos investidores. Efetivamente as taxas de juro para a dvidaportuguesa tm descido bastante desde 2012. Todavia, por um lado, h quemalegue que este resultado se deve mais a uma interveno do BCEcrescentemente assertiva na compra de dvida dos pases (desde que a crise dadvida atingiu fortemente, em 2012, a Itlia e a Espanha: too big to fail),funcionando como prestamista de ltimo recurso, do que a mritosespecficos desses pases. Por outro lado, desde 2013 que as taxas de juroesto especialmente baixas na Europa e nos EUA, e tal no especfico denenhum pas em particular. Adicionalmente, tambm verdade que h algunssinais de ligeira recuperao no crescimento do PIB e no decrscimo dodesemprego, entre o ltimo trimestre de 2013 e o primeiro de 2014, mas elesso demasiado frgeis para se poder alterar a linha de argumentao anterior.Alm disso, a recuperao do emprego tem que ser muito relativizada, dada afortssima emigrao durante o resgate (PBLICO, 29/10/2013 e 12/3/2014),bem como dada a fraqussima qualidade, estabilidade e nveis derenumerao dos novos empregos (PBLICO, 13/4/2014; Expresso,12/2/2014). Alm de tudo isso, temos ainda que uma larga parte da reduodo desemprego se tem devido a macios programas de estgio na funopblica, os quais representam apenas ocupaes altamente precrias emeramente temporrias, i.e. no propriamente empregos; todavia, do pontode vista estatstico, configuram uma reduo (artificial) da taxa dedesemprego (SIC Notcias, 30/8/2014).

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  • Mais grave, e esta a dimenso trgica, estes mseros resultados queobjetivamente tornam hoje a situao social, econmica e financeira muitomais grave e insustentvel do que no final do Governo Scrates, foramconseguidos custa de uma srie de atropelos democracia, Constituio eao Estado de direito, bem como de uma deteriorao acelerada na qualidadedos servios pblicos (na educao, na justia, na sade) e de um significativo(e desmotivador) desinvestimento na cincia e no ensino superior. Por umlado, desde as legislativas de 2011 que as regras subjacentes governaocom base no consentimento vm sendo violadas: muitas das medidasemblemticas deste Governo (tais como os cortes de salrios na funopblica, os cortes nas reformas e penses, sobretudo dos ex-funcionriospblicos, muito alm do que estava previsto, e os "enormes aumentos deimpostos", etc.; os cortes na sade e na educao, sobretudo pblicas, muitoacima do estipulado pela troika) no constam nem dos programas eleitoraisdos vencedores, nem do programa da troika em 2011. Por outro lado, aausteridade tem sido altamente assimtrica e tal assimetria est bem patentenos enormes sacrifcios pedidos aos assalariados e aos reformados: cortes desalrios e de penses, sobretudo para os trabalhadores e reformados do setorpblico, mas tambm nos aumentos de impostos sobre o trabalho(generalizado), na facilitao dos despedimentos (reduo de compensaes,leis mais permissivas para se despedir, reduo significativa e estimuladapoliticamente da negociao coletiva), no aumento da jornada do trabalho nafuno pblica (de 35 para 40 horas), na reduo do nmero de feriados(generalizado), etc. E que contrasta com os muito menores sacrifcios pedidosao capital: alm de ter sido brindado com redues no IRC, de 2014 emdiante, uma medida aprovada pela direita e pelo PS (no incio de 2014), teveainda inmeras "ajudas". Por exemplo, os magros cortes nas rendasexcessivas das parcerias pblico-privadas (PPP) e dos (quase) monopliosprivados (na energia, etc.), bem como as enormes e crescentes ajudas banca(BPN, BPP, BANIF, BES-Novo Banco, etc.).

    Nestas calamitosas condies, preciso muita desfaatez da direita para seapresentar como "salvadora do descalabro financeiro da ptria". Gritante eincompreensvel, a no ser por clubismo poltico-partidrio redundandonuma escandalosa dualidade de critrios (vide discurso de posse doPresidente da Repblica em 2011), o silncio do Presidente. Infelizmente,sabemos que at aqui, no consulado de Seguro frente do PS, os socialistascontemporizaram com este trgico e monumental fracasso, quanto mais noseja pela permanente disponibilidade para negociar com um Governoilegtimo (no do ponto de vista da legitimidade eleitoral formal, mas sim porgovernar sem mandato poltico). Porm, tendo em conta a calamitosa situaoda dvida pblica portuguesa, no se percebe tambm que a nova direo doPS persista em no tomar uma posio sobre o assunto, para levar a votos elhe dar fora negocial na Europa. Mais: ser at suicidrio se o PS,porventura, vier a estar disponvel para reciclar e branquear este legado

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  • fracassado da direita numa eventual "grande coligao" aps as legislativas de2015.

    Os comentrios a este artigo esto fechados. Saiba porqu.

    22/10/2014 20:36

    Poder-se-ia at entender que o Governo no pudesse ou no quisesse baixaros impostos em 2015. Aliaz, a coerncia seria at de saudar, como valormnimo. O que resulta lamentvel esta extraordinria tentativa de embustepblico, de pretender convencer--nos de que ir de facto baix-los. Para nome alongar, salientaria apenas a chamada "bolsa de despesa familiar",conceito cujo teor, de to tosco, torna qusi cmica a encenao que tentacriar. Ao fim e ao cabo, nem a fazer "malabarices" so bons!

    22/10/2014 18:57

    O espio que veio do semifrio

    H 40 anos que andamos a testar entre duas alternativas e nunca nenhumafuncionou. Somos obrigados a admitir que a soluo est fora dos habituaispartidos. Tem que aparecer alguem que se distinga de todos num nicopormenor. Honestidade....No preciso crnios em economia se no serviremo bem estar geral da populao. No tem que ser de esquerda ou direitaporque h maus exemplos entre os 3 habituais. No uma questo denacionalizar ou privatizar. pura e simplesmente uma questo dehonestidade. ""So todos uns ladres" desabafa o povo referindo-se totalidade dos nossos polticos. Ouo o Jornalista Jos Gomes Ferreira e nemquero acreditar. Ouo o Ex bastonrio da Ordem dos Advogados Marinho ePinto e a mesma coisa. Andam a roubar o futuro de vrias geraes deportugueses.

    22/10/2014 17:52

    Este o texto (ou anlise) tpico do tpico funcionrio pblico. Mais nada.

    22/10/2014 11:44

    O seImpressionante o populismo de A. Freire. A governao de Scratesdeixou, todos o sabemos (menos A Freire) o pas numa situao gravssima.Com um dfice altssimo e uma incapacidade de obter financiamento por faltade credibilidade. Quase sem dinheiro para pagar a funcionrios, Scratescontinuava a sonhar alto em termos de despesa pblica com o dinheiro queno tinha. A receita era gastar agora custa das geraes futuras, gozar bem

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  • o presente, recolher os louros de uma falsa generosidade enquanto se condena os geraesfuturas austeridade. Solidariedade hipcrita portanto. O governo que temos agora atacou comdeterminao os dois graves problemas acima referidos tendo para isso de recorrer a medidasimpopulares coisa a que os socialistas so avessos preferindo chutar o problema para osoutros que implicavam o recurso a crdito externo (da o crescimento da dvida externa comoera esperado) a reduo da despesa publica e o aumento dos impostos com efeitos que lheestavam associados partida (a reduo do PIB, o aumento do desemprego). Todosestvamos cientes de que iria ser assim menos A. Freire. A. Freire at comea bem: O atualGoverno de direita gosta de se apresentar como tendo recebido o pas beira da bancarrota etendo tido, desde ento, de aplicar vrias medidas de extraordinria dureza numa espcie deoperao patritica de salvamento do pas do colapso financeiro. Qualquer leitor pensaria queA. Freire iria pelo menos tentar demonstrar que o governo tinha falhado nesse seu propsito deimplementar uma poltica de austeridade de forma a corrigir os erros e a irresponsabilidade degovernos anteriores que nos levou dramtica situao em que nos encontramos. Nada disso,por mais absurdo que parea A. Freire, contrariando todas as regras da lgica e de umdiscurso coerente, diz que o governo falhou porque o PIB estagnou e o emprego aumentou. Aanlise de A; Freire equivale a afirmar que a estratgia atacante do treinador de futebolresultou num estrondoso fracasso como se comprova pelo facto de a sua equipa ter sofridodois golos, num jogo que conseguiu vencer por 3-2. No fao a apologia de que este governo perfeito, mas desencanta-me a desonestidade intelectual de certa esquerda que tanto adesacredita. u comentrio...

    22/10/2014 13:20

    De facto tivemos uma subida muito acentuada dos juros nofim do mandato Scrates (alis, ainda mais acelerado peloqueda do governo), mas isso aconteceria com qualquergoverno que l estivesse. Que este governo piorou muito asituao econmica do pas tambm obvio, como o A.Freire mostra de forma clara, com nmeros e no com"impresses" ou "bocas". Seria possvel fazer muito melhor?No sei...agora tambm no se apresentam como ossalvadores da ptria, quando obtiveram resultados pssimoscomo demonstra de forma clara o A. Freire.

    22/10/2014 17:57

    Comentrio denunciado por violao doscritrios de publicao

    22/10/2014 18:08

    Excelente anlise, Jorge Novais. Este mais um texto daesquerda avestruz que acha que os problemas se resolvemmetendo a cabea dentro a areia.

    22/10/2014 18:58

    Quando no h argumentos ,utiliza-se a to estafada cassetesobre o Scrates.Pobres diabos!

    Em primeiro lugar estranho um comentrio to longo num espao reservadoto pequeno.Em relao ao contedo,no e s cronista que no esta ciente

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  • 23/10/2014 12:43

    do que aconteceu: foi o PPC que ou se enganou muitonaquilo que disse ir fazer, ou nos quis enganar (tentou,masno conseguiu,nem para isso tem habilidade).Em relao aocontedo do artigo, basta ver os nmeros das sucessivaspromessas e os nmeros reais apresentados par inferir que oseu comentrio,no cola nem com as promessas de PPC,nem com a realidade.Mas at os fsicos reconhecem que oobservador altera o objecto observado,isto em Fsica ,quantomais em ideologia, em no se pensa com a cabea mas coma ganncia do poder e do dinheiro.A epistemologia...E porisso que s vezes a violncia menos perigosa que aestupidez.

    22/10/2014 11:07

    O Andre Freire ignora ou quer ignorar que Portugal est a passar por umprocesso econmico muitssimo banal. Um pas que durante mais de 20 anosacumulou deficit comerciais atrs de deficit comerciais E deficit oramentaisatrs de deficit oramentais no tem muitas opes. O desastre actual apenas a lgica concluso de um processo mais antigo. Mas nesta altura oque fazia Andr Freire? Aplaudia com as duas mos o crescimento econmico"empurrado" pelo Estado... Com "elites" assim no h milagres...

    23/10/2014 12:56

    No se esquea da crise internacional, a subida dos juros,asagncias de rating,como bssolas para a especulao,aordem da Europa em tomar medidas anti-cclicas,para sustero descalabro...Comparar a situao actual com a do governoanterior um exerccio macabro.Scrates apetrechou o pas,com as infra-estruturas que este governo tanto criticou e agora exibe como um trunfo aos investidores.Na educao,investigao e cultura, idem, no combate pobreza etc. Emtodas as reas que este governo combateu,desdenhou eagora destruiu e ainda tem a supina lata de exibir como suasas realizaes de Scrates e serve-se dele,como bodeexpiatrio para as suas trapaladas. preciso ter muitalata,mesmo.

    23/10/2014 12:57

    Leia-se trapalhadas

    22/10/2014 10:25

    Um fracasso monumental e trgico que vem detrs. Convm no esquecerque o PS foi responsvel durante 6 anos pela governao de Portugal e porconsequncia responsvel por no ter tomado atempadamente as decisesnecessrias que minimizassem os graves problemas que hoje temos e queforam agravados pelo atual (des)governo. Temos de concordar que se o pastivesse tomado medidas urgentes h 8 anos atrs, pelo menos, a situaoseria outra. O PS apenas se limitou a empurrar com a barriga decises quetinham custos polticos e manter um sistema que j estava poludo.Endividar-se at ao possvel e viver num pas de iluso.

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  • 22/10/2014 11:18

    Natal na Imbicta

    Iluso achar que o PS o responsvel pela situao actual.Mas os Portugueses so peritos em arranjar bodesexpiatrios. No h povo mais infortunado....

    22/10/2014 12:00

    Em 2011 o PS perdeu as eleies para a atual maioria (steve 28% dos votos). Ter o PS nessa altura sido o bodeexpiatrio dos portugueses? No me parece....Ateno, queo atual desgoverno se aproveitou e bem da anteriorgovernao do PS para servir de libi para todas as medidasdesnecessrias e injustas que lesaram os portugueses....

    22/10/2014 12:31

    Natal na Imbicta

    Foi para correr com o demnio que d pelo nome deScrates. Sempre foi assim, os Portugueses no votam emprogramas de governo ou em ideias para o futuro, votampara castigar os que lhe desagradam ou em clubitespartidrias. Outro problema perceber, para alm dasclubites, qual a real diferena entre PSD e PS.... H alguma?Mas, ser que algum se interessa?

    22/10/2014 14:43

    A parte dos portugueses que decisiva para a vitria ouderrota numas eleies vota conforme pensa que sermelhor para o pas (claro que h aqueles da clubite partidriaque votam sempre no mesmo acontea o que acontecer).Isso dos programas para o futuro tem cado em descrdito:os eleitores tm razes para duvidar, porque com os polticosatuais tudo prometido para chegar ao pote, e depoisesquece-se ou faz-se o contrrio..........

    22/10/2014 15:12

    Natal na Imbicta

    Ento como explica a eleio de Passos Coelho e o actual egeneralizado descontentamento? Ele sempre afirmou quepretendia "ir alm da troika", ou seja, cumprir o programa deresgate custe o que custar.

    23/10/2014 13:04

    Se este governo fosse patriota e no quisesse vender osnossos activos para garantir os seus futuros tachos,teria coma ajuda do senhor nulidade que o dito presidente,feito o talgoverno de salvao nacional como queria Scrates, parafazer frente tal crise global (que tambm foi criada porScrates). No agora que a crise do pas daresponsabilidade de quem teve mais olhos do que barriga es agravou todos os problemas.Agora vo ser apeados comodiziam de Scrates,mas com mais estrondo e vexame

    Agora que chegou a factura dos fundos estruturais que os jotas andaram a

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    23/10/2014 19:35

    esbanjar tripa forra e da conspirao internacional caadas dvidas soberanas e de toda a ingenuidade dos povos dosul em relao magnanimidade dos povos do centro e norteeuropeus,tnhamos de aturar o pior dos governos da histriaque,por cegueira ideolgica, no s no soube fazer odiagnstico acertado nem da situao nacional neminternacional e consequentemente a terapia tinha que sererrada,como,por incapacidade e incompetncia seembrulharam na sua prpria inanidade.Qualquer governo quevenha a seguir,ser por efeito de ricochete e contraste,omelhor governo seja ele qual for,s pelo facto de seguir aeste;o nico benefcio que e este governo deixar emherana ao que vier a seguir,o resto vai ser duro.

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