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Quando todos participam tudo se realiza Órgão de divulgação da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas Ltda. Impresso Especial 9912246476/2009-DR/MG Cocatrel CORREIOS ANO XXVIII Nº 329 Julho/2013 TRÊS PONTAS-MG Cocatrel em destaque Amigo agricultor, Amigo agricultor, ‘’Tudo o que se colhe é resultado daquilo que se planta. É pelas mãos de homens e mulheres que depositam na terra mais do que sementes, plantando força, dedicação e amor, que colhemos os melhores resultados. E assim, de grão em grão, novas porteiras se abrem, novas histórias começam, famílias crescem, desaos são vencidos, o mundo se alimenta e tudo se transforma’’. 28 de julho, Dia do Agricultor. 28 de julho, Dia do Agricultor. Nossa homenagem a todos que cultivam a terra e dela alimentam o mundo. A edição especial da Re- vista Exame “Maiores e Melhores 2013” traz a relação das 1000 maiores em- presas do Brasil. A Cocatrel foi novamente uma das organiza- ções que se destacaram no se- tor Agronegócios, ficando na posição 184. No setor café, seu desempenho foi considerado o sexto melhor entre todas as em- presas de Agronegócios do pa- ís. Os dados da publicação tam- bém consolidam a posição de destaque da Cocatrel como a terceira maior cooperativa de cafeicultores do país. A Cocatrel avisa que o limite de torra de café para associados é de 30 kg por mês. O preço do café torrado e moído é R$15,00, até 20 kg. A embalagem será cobrada da seguinte maneira: Aluminisado: R$ 1,00; Vácuo: R$ 1,50 Plastificado “G”: R$ 1,00; Plastificado “P”: R$ 0,50. Estes valores passam a ser válidos a partir de 01/08/2013. Torrefação

Um herói na UTI - cocatrel.com.br · faixa na MG 167 entre Três Pontas e Varginha. Assuntos relaciona-dos à cafeicultura e a situação da Santa Casa do Hospital São Fran-cisco

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Quando todosparticipamtudo se realiza

Órgão de divulgação da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas Ltda.

ImpressoEspecial

9912246476/2009-DR/MG

Cocatrel

CORREIOS

ANO XXVIII Nº 329 Julho/2013 TRÊS PONTAS-MG

Cocatrel em destaque

Amigo agricultor,Amigo agricultor,

‘’Tudo o que se colhe é resultado daquilo que se planta.É pelas mãos de homens e mulheres que depositam na terra mais do que sementes, plantando força, dedicação e amor,

que colhemos os melhores resultados.E assim, de grão em grão, novas porteiras se abrem,

novas histórias começam, famílias crescem,desaos são vencidos, o mundo se alimenta e tudo se transforma’’.

28 de julho, Dia do Agricultor.28 de julho, Dia do Agricultor.

Nossa homenagem a todos que cultivam a terra e dela alimentam o mundo.

A edição especial da Re-vista Exame “Maiores e Melhores 2013” traz

a relação das 1000 maiores em-presas do Brasil. A Cocatrel foi novamente uma das organiza-ções que se destacaram no se-tor Agronegócios, ficando na posição 184. No setor café, seu desempenho foi considerado o sexto melhor entre todas as em-presas de Agronegócios do pa-ís. Os dados da publicação tam-bém consolidam a posição de destaque da Cocatrel como a terceira maior cooperativa de cafeicultores do país.

A Cocatrel avisa que o limite de torra de café para associados é de 30 kg por mês. O preço do café torrado e moído é R$15,00, até 20 kg. A embalagem será cobrada da seguinte maneira: Aluminisado: R$ 1,00; Vácuo: R$ 1,50 Plastificado “G”: R$ 1,00; Plastificado “P”: R$ 0,50. Estes valores passam a ser válidos a partir de 01/08/2013.

Torrefação

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Cons elho de Administração:Antônio Miranda Pereira, Aurel iano Chaves C. Figueiredo, Dino Romulo S cal ione,Ernane Vilela Lima, Francis co Miranda De Figueiredo Fi lho, Jorge Luis Piedade Noguei-ra, Luiz Antônio Vinhas Ol iveira, Nivaldo Mel lo Tavares , Paulo Luis Rabelo.Cons elho Fis cal :Adriana Pereira S i lva, Carlos Roberto Sarto, Francis co de Paula Vitor Miranda, GiovaniFerreira Mes quita, Luiz Eduardo Vi lela de Rezende, Rogério dos Reis TeodoroAdminis tração: Rua Bento de Bri to, 110 - Fone/Fax: (35) 3266-2277CEP: 37190-000 - Três Pontas - MGEdição: Árvore As ses s oria de Comunicação Ltda. - Fone: (35) 3265-4416Editor e Jornal is ta Res ponsável: Marden da Veiga e S ous a MTb: 2830/MGReporter: Ana Luis a Lei teFotos: Marden, Ana Luis a, Arquivo CocatrelDiagramação/Impres s ão: Correio Tres pontano / Telefax: (35) 3265-7922Tiragem: 5000 exemplaresRepres entantes: Agromídia: (11) 5092-3305 - Guerreiro Agro Marketing: (44) 3026-4457

Telefones Úteis :Administração: (035) 3266-2277 - Fax: 3266-2223 - Setor de Apoio e de Campo (Ass is tênciaTécnica): 3265-5175 - S etor de Fabricação (Laticínios ): 3266-5094 - Laboratório de Anál is ede S olo: 3266-2323 - S etor de Fertil izantes: 3266-2285 - Departamento de Café (Armazém):3265-6684 - Loja Três Pontas : 3266-2272 - Fi lial Carmo da Cachoeira: 3225-1369 - ArmazémCarmo da Cachoeira: 3225-1194 - Fi lial Coqueiral : 3855-1119 - Fil ial Nepomuceno: 3861-3590 - Armazém Nepomuceno: 3861-3438 - Fil ial Santana da Vargem: 3858-1299 - Fil ialSão Paulo: (11) 3326-9868 - Filial Santos: (13) 3219-1272 / (13) 219-2736.

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O "Informativo Cocatrel" é uma publicação mensal da Assessoria deComunicação Social da Cocatrel dirigida a seus associados.

diretoria@cocatrel .com.brlaboratorio@cocatrel .com.brlaticinios @cocatrel .com.brtes ouraria@cocatrel .com.brimpren s a@cocatrel . com.brdep-pes s oal@cocatrel .com.brloja- adubo@cocatrel .c om.brdep-c ontabi l@c ocatrel .c om.brs i lo@cocatrel .com.brdep-tecnico@cocatrel .com.br

Quadro S ocial (em 30 /06 /2013)4 .535 as s ociados

Quadro de Pes s oal (em 30 /06 /2013)425 colaboradores

loja-matriz@cocatrel .com.brdep-juridico@c ocatrel .com.brarm-tpontas @cocatrel .com.brarm-nepomucen o@cocatre l .com.brarm-cachoeira@c ocatrel .com.brloja-cachoeira@ cocatrel .com.brloja-s vargem@c ocatrel .com.brloj a-nepomuce no@cocatre l .com.brloja-coqueiral@cocatre l .com.br

2 INFORMATIVO COCATREL JULHO/2013

Opinião

Preço do leiteO Informativo Cocatrel divulga o valor do pagamento do leite aos fornecedores

da cooperativa no mês subsequente. Esta decisão atende à Lei 12.669/2012 que exigeque as empresas de laticínios informem ao produtor, no mês anterior à entrega, o preçoa ser pago pelo litro de leite.

O valor estabelecido se refere ao preço líquido mínimo, podendo ser acrescidode bonificações de acordo com outros fatores como volume e qualidade do produto.

Pagamento do leite para o mês de JUNHO:R$ 0,87 (preço líquido mínimo)

Atenção Produtores RuraisO Sindicato dos Produtores Rurais de Três Pontas e o SENAR/MINAS comuni-

cam aos produtores interessados na melhoria da qualidade de seus cafés, que várioscursos para qualificação da mão de obra rural já estão abertos:

Mais informações: Av. Osvaldo Cruz, 392. Ou ligar para (35) 3265-1664

AvisoAnálise de água

Segundo comunicado enviado ao departamento técnico da Cocatrel, a partir do dia 01/07/2013 a tabela de preço para a realização de análise de controle de qualidade da águasofrerá reajuste, conforme abaixo discriminado:

Ordem Procedimentos Preços convênio

01 Controle microbiológico da água: (Contagem de bactérias heterotróficas totais, pesquisa de coliformes totais e Escherichia coli)

R$ 60,00

Mais informações no departamento técnico da Cocatrel: (35) 3265-5175

ANEXO - I TABELA DE PREÇOS CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA

Um herói na UTI

Por Kátia Abreu

Os últimos anos têm sido muito fa-voráveis à maioria dos produtos que expor-tamos, mas, quando observamos de perto,vemos que os bons ventos não sopramigualmente para todos.

É o caso do café. A demanda mundi-al de grãos e carnes tem crescido a taxaselevadas, com a melhoria de renda das po-pulações que deixaram a condição de po-breza nas últimas décadas. Muito concen-trado em países mais desenvolvidos, há cin-co anos imersos numa séria crise econômi-ca, o consumo de café não segue a mesmalógica.

Em 2012, por exemplo, nossas expor-tações para os Estados Unidos caíram 27%;para a Alemanha, 19%; para a Espanha, ou-tros 33%. E com a melhora na produtivida-de, nossos cafeeiros estão produzindo mais.

Em princípio, questões de mercadodevem ser resolvidas pelos mercados. Que-das de preços provocam, em seguida, que-da da produção, reequilibrando oferta e de-manda. É isso que precisa ocorrer com a pro-dução de café?

Olhemos mais de perto a cafeicultu-ra brasileira. Nosso parque cafeeiro ocupa2,1 milhões de hectares, com investimentos

O agronegócio vai tão bem que pouca gente presta a devida atençãoao que se passa com cada ramo particular de produçãoem torno de US$ 25 bilhões. Essas áreassão cultivadas por 380 mil produtores quegeram US$ 7,5 bilhões por ano. E grandeparte delas não têm aptidão para cultivosalternativos, especialmente por questões to-pográficas.

Exatos 58% da produção provêm depequenas propriedades. Só 17% do totalproduzido vêm de grandes propriedades, emmédia com cerca de 450 hectares.

No último triênio, o valor das expor-tações superou US$ 20 bilhões. Vê-se, por-tanto, que uma crise na economia do cafénão é de modo algum uma questão trivialpara a economia interna, nem para o balan-ço de pagamentos. Compromete um produ-to que, por décadas, sustentou como umherói solitário nosso superávit comercial.

Nos cultivos anuais, o ajuste entreoferta e demanda pode ser feito a cada ano.Se os preços caem, a área plantada de grãos,por exemplo, é reduzida. Se os preços serecuperam no ano seguinte, a área é nova-mente recomposta. Com o café, isso não épossível.

O café é um cultivo permanente, comum ciclo de quatro a cinco anos entre o plan-tio e a colheita. Se os produtores estão per-dendo dinheiro, deixam simplesmente decuidar da lavoura. Resultado: a degradação

dos cafeeiros, que difi-cilmente podem ser recu-perados.

Uma planta per-manente não é um equi-pamento que se desligae, eventualmente, podeser novamente posto afuncionar, se as circuns-tâncias se alteram. Ciclosbiológicos não podemser interrompidos e de-pois retomados.

E os problemas demercado não são estru-turais. A crise nos paísesdesenvolvidos está aos poucos se dissipan-do e os mercados emergentes -como China,o restante da Ásia e países do Leste euro-peu- crescem a taxas superiores a 4% ano.

O próprio consumo interno brasilei-ro vem crescendo 3,5% ao ano. Previsõesda Organização Internacional do Café indi-cam que, em 2018, o consumo mundial fica-rá entre 157 a 173 milhões de sacas. Ao rit-mo em que crescem nossa produção e onosso consumo interno, a perspectiva é defalta e não de excesso do produto.

Por essas razões, é o caso de per-guntar se vale a pena para o país abandonara atividade ao seu próprio destino, ou semais vale um esforço para manter intactaesta poderosa estrutura que é a economiado café, geradora de 8 milhões de empregosdiretos e indiretos.

Não tenho dúvidas quanto à respos-

ta correta: é útil e vantajoso para o Brasil apreservação da produção de café. Há meca-nismos financeiros disponíveis para equili-brar preços e custos, sem sacrifícios indevi-dos para a sociedade.

Também não podemos deixar de con-siderar as dificuldades de todas as ativida-des intensivas de mão de obra como o café,o cacau, a laranja e a cana, pelo elevadocusto Brasil na área trabalhista. Este é umfator inerente ao produtor.

Neste caso, só o governo pode efe-tivamente agir. Ao caminhar no presente,devemos sempre ter o cuidado de não des-truir os caminhos do futuro.

Kátia Abreu é senadora (PSD-TO) e aprincipal líder da bancada ruralista no

Congresso. Formada em psicologia, preside aCNA (Confederação da Agricultura e Pecuária

do Brasil). Escreve aos sábados no caderno'Mercado' da Folha de S. Paulo.

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CENTRO ADMINISTRATIVO: AV. RIO DAS VELHAS, 205 BAIRRO BEATRIZ - PABX: (34) 3242.3717 . www.tdimaquinas.com.br e-mail: [email protected] - ARAGUARÍ/MG

FILIAL: ESTRADA MUNICIPAL CTP 050, 391 BAIRRO QUATIS - TEL: (35) 3265-2176 . www.tdimaquinas.com.br e-mail: [email protected] - TRÊS PONTAS/MG

INFORMATIVO COCATREL 3JULHO/2013

Visando conseguir o quanto antes recursos e benefícios pa-ra Três Pontas, o Deputado Estadual Mário Henrique Caixa cum-priu o acordo feito no início de seu mandato no Legislativo e conse-guiu uma audiência entre o governador Antônio Anastasia e lide-ranças do município de Três Pontas, realizada no dia 08 de julho. Os convidados foram o Prefeito de Três Pontas, Paulo Luís Rabello, e a diretoria da Cocatrel, representada pelo Presidente, Francisco Mi-randa de Figueiredo Filho, e pelo Diretor Comercial, Nivaldo de Mello Tavares.� A reunião teve como temas principais a necessidade urgen-te de antecipação das obras de estradas que ligam Três Pontas a ou-tros municípios, principalmente a questão da construção da terceira faixa na MG 167 entre Três Pontas e Varginha. Assuntos relaciona-dos à cafeicultura e a situação da Santa Casa do Hospital São Fran-cisco de Assis também foram abordados.� “A estrada Três Pontas-Varginha é uma batalha do nosso mandato e também do Prefeito Paulo Luís. Falei também da rodo-via que liga a cidade a Carmo da Cachoeira e o trecho Três Pontas-Pontalete-Paraguaçu. Solicitamos a agilização das obras. Vamos tentar de tudo e insistir até conseguir”, explica o parlamentar Mário Henrique.� A crise enfrentada pela classe cafeeira também foi aborda-da. Segundo o Deputado Mário Henrique Caixa, o Governador Anastasia conhece muito da cafeicultura. "Levamos situações do dia a dia, pois o agricultor está pedindo socorro e isso envolve dire-tamente a nossa economia. Ele tem insistido pelo reajuste do preço mínimo da saca e vai analisar outras propostas que levamos”, conta o Deputado Mário Henrique.�

� Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal de Três Pontas

Audiência com o Governador Anastasia

O depósito de laticínios da Cocatrel,

na cidade de São Paulo, passou por reformas e

em breve será reativado. O local terá todos os produtos

da Cocatrel para serem distribuídos para a capital e também para a grande

São Paulo.

Filial São Paulo

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4 INFORMATIVO COCATREL JULHO/2013

Gerais

O Secretário do Estado deDesenvolvimento Regional e Po-lítica Urbana, deputado Bilac Pin-to, que sempre esteve à frente deações em prol da cafeicultura, dis-se que sofre assistir o que os pro-dutores têm perdido com a faltade uma política efetiva por partedo governo federal que lhes ga-ranta renda. "Eu sempre estiveenvolvido com a luta dos cafei-cultores e hoje estou sofrendonão apenas como político, mastambém como produtor", decla-rou.

Bilac Pinto fez uma análi-se do momento em que tais per-das estão sendo avaliadas comocruciais para o setor. "Faz maisde dez anos que o produtor decafé só vem perdendo, pois nãoencontra ressonância em suasreivindicações", analisou o se-cretário.

Para Bilac, a solução nãodeve ser esperada somente vin-da do governo federal. "Eu achoque está na hora de todo o setorse reorganizar para promovermaior união. Cooperativas e sin-dicatos organizados vão ajudar

O programa Bancada Rural recebeu Antônio An-drade, o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento. Questionado sobre a demanda dos cafeicultorespara recuperação de preço do grão, Antônio Andrade foitaxativo ao afirmar que a questão é mais "psicológica doque real". Ainda assim, ele afirma que o Ministério usaráde todos os mecanismos possíveis para garantir ao pro-dutor um bom preço.

- Essa questão da baixa do café é muito mais psi-cológica. Nós tivemos um período longo com preço docafé muito baixo. Tivemos nos últimos anos um preçorazoável. De repente, o preço do café caiu e hoje os esto-ques internacionais estão diminuindo. Hoje temos umaprodução menor que o consumo, que está aumentandoem uma média de 2% ao ano. Enquanto isso, a produçãoestá estagnada. Na hora em que conseguirmos adquirir

Até o fim de 2014, tratores usados na produçãoagrícola ou construção e pavimentação não precisarãoser emplacados. A resolução nº 447/13 do Conselho Naci-onal de Trânsito (Contran) foi publicada no Diário Oficialda União.

A demanda era defendida por diversos parlamen-tares da bancada ruralista. Segundo os deputados, o pro-cesso criava um custo desnecessário, já que as máquinasdificilmente deixam a propriedade rural para transitar emvias públicas.

O deputado federal Alceu Moreira (PMDB) é autorde um projeto de lei que prevê o fim do emplacamento paratodos os veículos agrícolas. A matéria, inclusive, já foiaprovada na Câmara e tramita no Senado.

Segundo Moreira, duas resoluções do Contran,

É humilhante o poderaquisitivo que o produtor decafé possui, diz Bilac Pinto

na organização de toda a cadeiaprodutiva. Temos que saber queme quantos são produtores de caféde fato, pois tem gente que entrapara produzir café apenas por umperíodo, sendo para ele apenasmais um negócio onde se investirnaquele momento, ele não faz par-te da cadeia produtiva. Temosque saber quanto de café é pro-duzido, onde, com quais as carac-terísticas, tudo isso é parte de re-organização", sugeriu.

Para o secretário, essa "re-organização" tem que trabalharpontos essenciais, como o preçomínimo, um programa de opçõese ofertas, a dívida em equivalên-cia ao produto, entre outrasações, como por exemplo, a parti-cipação do estado, através doFundo Estadual do Café, criadopelo governador Antonio Anas-tásia. "O governador ajudou nes-sa luta do produtor". "É humilhan-te o poder aquisitivo que o pro-dutor de café possui. Hoje ele nãoconsegue comprar mais nada comsua atividade", finalizou o secre-tário Bilac Pinto.

Fonte:Coffee Break

Contran suspende emplacamentode tratores até o fim de 2014

do fim do ano passado, e em vigor desde 1º de ju-nho deste ano, exigem o emplacamento dos veícu-los rurais. "Apresentei meu projeto de lei antes mes-mo das resoluções, para nos antecipar a medidasque possam onerar os produtores rurais", disse.

Fonte: Valor Econômico

Para ministro Antônio Andrade,preço baixo do café é psicológico

três milhões de sacas de café e injetarmos dinheiropara fazermos a comercialização e a colheita, achoque conseguiremos um bom preço do café - afir-mou o ministro. Fonte: CNC

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INFORMATIVO COCATREL 5JULHO/2013

O diretor técnico industrial da Cocatrel, Jorge Luis Piedade Nogueira, par-ticipou de um curso oferecido pelo Sistema Ocemg/Sescoop, para capacitação dos membros do conselho de administração de cooperativas. � O objetivo do curso foi dar uma visão de mercado e do conceito de compe-titividade no mundo atual, para o qual as cooperativas devem estar preparadas para que possam sobreviver e se destacar; apresentar modernas técnicas de gestão; de-senvolver nos futuros membros de conselhos de administração, embasamento para uma visão crítica e atualizada de administração de cooperativas e mostrar o posici-onamento necessário às cooperativas em relação à qualidade e responsabilidade so-cioambiental.

Capacitação para Membros do

Conselho de Administração

de Cooperativas

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INFORMATIVO COCATREL JULHO/20136

Acompanhando a onda nacio-nal de protestos, os cafeicultores de Três Pontas manifestaram sua insatis-fação na quinta-feira (04/07), na Praça Cônego Vitor (Praça da Matriz). O movimento “Acorda Cafei-cultura” liderado pelos Sindicatos dos Produtores e Trabalhadores Rurais, Associação Comercial e Cocatrel, ga-nhou a adesão de vários seguimentos e foi para as ruas. A manifestação começou com grupos de cafeicultores com máqui-nas, tratores e veículos fechando todos os acessos à cidade, depois seguiram em uma carreata pelas ruas centrais da cidade, empunhando faixas, cartazes e utilizando nariz de palhaço. Além dos cafeicultores, outros segmentos da so-ciedade, que também vêm sendo afe-tados pela crise, como o comércio, ade-riram ao movimento. Os professores de escolas públicas também aproveita-ram o movimento para protestar em prol da Educação; O objetivo principal desta ma-nifestação foi sensibilizar a sociedade e os governantes sobre a situação difí-cil em que a cafeicultura se encontra e que, se não mudar, poderá ameaçar cer-ca de 8 milhões de empregos diretos e indiretos.� Em pleno período de colheita, os produtores estão enfrentando difi-culdades para arcar com os altos cus-tos da mão de obra, que no geral che-gam a representar 40% do custo total da saca de café. Os baixos preços da commodity são os menores pratica-dos nos últimos 4 anos; a saca do café que em 2011 valia R$ 500,00 hoje gira em torno de R$ 250,00. As principais reivindicações do setor cafeeiro são a garantia de pre-ço mínimo remunerador, a viabiliza-ção da liquidação da dívida setorial pe-lo sistema equivalência-produto e o programa de Opção Pública para ob-tenção de cotações que gerem renda ao produtor. Com o atendimento por par-te do Governo Federal, haverá a garan-tia de produção e, consequentemente, dos empregos. O setor produtor da cafeicultu-ra nacional vivencia, há anos, uma situ-ação complicada. Os principais pro-blemas enfrentados são: a falta de ren-da para a produção de café arábica e o consequente endividamento da ativi-dade, o alto custo da produção devido aos aumentos excessivos dos insumos e as adversidades climáticas.

Fonte: Equipe Positiva

Francisco Miranda - Presidente da CocatrelEsse movimento já estava planejado e deveria acontecer, buscando solu-ções para amenizar esta crise, pois, o momento está muito difícil. Tenho acompanhado a dificuldade da cafe-icultura ao longo dos anos. A políti-ca do café quem faz é o Governo Fe-deral, porém, o Governo do Estado deveria estar mais presente. Temos que destacar que a política do café no Brasil é feita pelo Conselho Naci-onal do Café, pela Confederação Na-

cional de Agricultura e outros órgãos. Infelizmente não estamos encontrando uma identificação pelo momento que estamos vi-vendo. Tivemos preços até bons, mas infelizmente voltamos para esse preço que não cobre nem a produção, o que inviabiliza a ati-vidade cafeeira. Tudo isto dá um reflexo grande e negativo no co-mércio.

Gilvan Mendonça Mesquita -presidente do Sindicato dos Produtores RuraisNossa reivindicação é procurar um preço que remunera o produtor. Além disso, estamos pedindo a rotulação do café, a renegociação das dívidas (Pepro), opção pública e dinheiro para estocagem. Nós estamos tentando abrir um dialogo com o Governo para ver o que ele pode nos ajudar por isto e que estamos fazendo este movimento.

Michel Renan - Presidente da Associação Comercial e Agroindustrial de Três Pontas Primeiramente é preciso esclarecer que esta manifestação precisa da ade-são de todos, porque o nosso municí-pio é ainda de 50 a 60% dependente do café. Nossa economia ainda é baseada no café. Então, não queiram achar que as pessoas que não são produtoras não estão envolvidas na crise. Estão sim, porque a economia é uma corrente e to-dos dependem da realização de lucros do café para que o comércio tenha sa-

tisfação. Precisamos sensibilizar nossos governantes porque a ca-feicultura emprega mais de 8 milhões de pessoas e está entre os três maiores empregadores do Brasil. Todo mundo perde se a ati-vidade não estiver bem. Fechar o comércio hoje ficou a critério dos comerciantes. Nós não temos o poder de fechar as portas de ninguém, mas, como todos sabem, esta é uma causa comum.

Roberto Felicori - Engenheiro Agrônomo da Cocatrel toda mobilização democrática é im-portante. A cafeicultura é importan-tíssima para o social da nossa re-gião. São cerca de 90% da nossa eco-nomia que gira em torno do café, por isto temos que mostrar mesmo as nossas condições. O café está sen-do vendido abaixo do custo. É pre-ciso solicitar medidas emergenciais que possam ser feitas. Somos a fa-vor disso.

Glilson Pedro Paiva - Agricultor e um dos orga-nizadores do eventoO movimento foi bem orga-nizado. As pessoas que pre-cisam passar da área da saú-de estão seguindo viagem. Estamos fazendo um movi-mento ordeiro e tentando re-ivindicar os nossos direitos porque o preço do café do jeito que está não tem jeito.

Luciano Reis Diniz -Presidente da OABEste é um movimento justo, verdadeiro e sério. A cafeicultura vem sendo sacrifica-da há anos e não tem apoio de políticos no sentido de dar um suporte para que o pre-ço do café seja mais justo. Como repre-sentante de classe, estamos apoiando to-dos os movimentos que são ordeiros, pois nossa cidade vive exclusivamente da cafe-icultura. Esperamos que a cafeicultura se-ja forte para a cidade ser forte.

Vicente José da Silva - presidente do Sindicato dos Trabalhadores RuraisPara mim o movimento correspon-deu e muito. Espero que o manifesto atraia mais pessoas. Hoje estamos en-volvidos desde as 5 da manhã. O pre-ço da saca de café não corresponde, está muito baixo para o produtor fa-miliar, o que implica na pouca con-tratação e pouca valorização do tra-balho do homem do campo.

Mário Garcia - ProdutorEu acho que um evento como es-te é incentivador mas acredito que outros municípios também deveriam participar. Se todos os municípios produtores de café se unissem em um evento, os gover-nantes receberiam este protesto de forma diferente. Os nossos po-líticos precisam fazer alguma coi-sa porque senão nossa classe de cafeicultores vai quebrar.

D. Henriqueta - ProdutoraEsta manifestação é necessária e importante porque, estes preços do café que estão sendo pratica-dos agora, não acompanha o au-mento do preço dos adubos e da mão de obra. Precisamos nos unir para conseguirmos pelo menos atingir o preço mínimo, de R$307,00 decidido pelo governo.

ACORDA CAFEICULTURA

Manifestação reúne produtores em Três Pontas

Opiniões Opiniões Opiniões Opiniões Opiniões Opiniões

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INFORMATIVO COCATREL JULHO/20137

ACORDA CAFEICULTURA

Manifestação reúne produtores em Três Pontas

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INFORMATIVO COCATREL 8JULHO/2013

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INFORMATIVO COCATREL 9JULHO/2013

“Crise do café se tornou insustentável”

Breno Mesquita

Com grande parte da safra colhida, cafeicultores de todo o pa-ís reclamam da falta de recursos e de políticas de renda para escoa-mento da produção de forma orga-nizada e economicamente viável. Em entrevista, o diretor da FAEMG e Presidente da Comissão Nacional do Café da CNA e Co-missão Estadual de Café de Minas Gerais, Breno Mesquita classifica a situação como "insustentável".

Quais são os principais proble-mas enfrentados hoje pelo se-tor?

Estamos atravessando uma crise em plena colheita. O café tem baixíssimo preço no mercado e o produtor não tem capital para man-ter essa produção até que as coisas melhorem. É uma situação insus-tentável e, até agora, não estamos tendo nenhum apoio do poder pú-blico. Existe muita promessa, mas o que vemos, infelizmente, é uma enorme morosidade em uma safra que está sendo colhida. Não estamos tendo acesso ao recurso que nos pertence e que foi gerado por nós, que trabalhamos e nos mantivemos na cafeicultura. Esta-mos buscando empréstimos a ju-ros caros para nos manter numa ati-vidade que está nos propiciando hoje um prejuízo de mais 100 reais por saca, dependendo da região.

A expectativa está em torno da li-beração de recursos do Funca-fé?

Todo o dinheiro do Funca-fé não será o suficiente. Foram libe-rados 3 bilhões de reais, mas esses recursos não se destinam apenas ao produtor. A indústria terá aces-so, a exportação terá sua fatia e as cooperativas também. No final, pouquíssimos produtores terão acesso a esse recurso, porque não têm garantia para dar. A maioria, ao longo dos anos, veio se descapi-talizando e hoje se encontra com di-

ficuldades de tomar recursos. É preciso muito mais que isso. Preci-samos de políticas concisas de ga-rantia de renda ao produtor.

Como teve origem toda esta cri-se que o café vive hoje?

Desde o ano passado está-vamos alertando que a safra deste ano seria uma safra grande, apesar de ser ano de ciclo baixo, e que pre-cisaríamos de instrumentos como Pepro e Opções de venda para que pudéssemos manter o preço ao me-nos compatível com a safra, em tor-no de 360 a 380 reais. O que obti-vemos, em lugar, foi um completo desrespeito à atividade. Começou com o preço mínimo, que não engo-limos até hoje. Ainda não nos ex-plicaram o porquê do valor de R$ 307 e por que foi descartado todo o trabalho com embasamento técni-co da Conab que chegou a 336 rea-is, valor muito aproximado ao cal-culado pela Ufla em parceria com a CNA, de 338 reais.

Qual a importância do valor plei-teado e o que mudou com a apro-vação de um mínimo inferior?

Com o marco de 336 reais nós teríamos condições de fazer uma política em que o Governo te-ria que fazer pouco e o produtor po-deria almejar preços que, em tese, cobririam seus custos de produ-ção. A 307 reais, nosso espaço de negociação diminui bastante.

Há expectativa para uma nova revisão?

A revisão do mínimo vai acontecer depois da safra. Hoje o que temos para trabalhar é esse va-lor de referência baixo, de 307 rea-is. Não concordamos até hoje, pois não nos passaram nenhuma razão ou parâmetro técnico para que o mí-nimo fosse este. Sem qualquer ins-trumento para ordenar essa safra que o Brasil está colhendo, que é grande, vamos acabar jogando-a to-

da no mercado desordenadamen-te e o preço virá ainda mais abai-xo.

Como é a situação dos cafeicul-tores hoje?

O que temos visto, aos montes e todos os dias, são casos de produtores desesperados que estão vendendo café verde no ter-reiro para fazer dinheiro. Mesmo com deságio de 50, 70 reais a sa-ca, vendem para poder honrar su-as contas, pagar o funcionário pe-la colheita da semana. Chegamos ao ponto em que não está dando mais. Temos que deixar isso cla-ro, porque não estamos sendo ou-vidos: "Não estamos aguentando mais". É um desrespeito não só ao produtor, mas à cafeicultura naci-onal, uma atividade que sempre trabalhou pelo Brasil. A palavra que resume tudo isso é 'insusten-tável'.

Como reverter ou pelo menos aliviar este quadro?

É preciso atitude rápida e proativa do governo, e não é só sol-tando dinheiro para financiar a sa-fra. Em vista da situação e do agra-vamento já ocasionado pela falta de recursos no momento certo, ho-

je o setor precisa muito mais que is-so. Junto ao recurso do Funcafé, precisamos de uma política de ren-da para o setor passando por um programa de opção e um progra-ma de Pepro. Sem isso, a situação ficará insustentável para a cafei-cultura nacional. Nós pagamos nossos compromissos, nós manti-vemos os empregos dos nossos funcionários e projetamos nosso futuro. E ainda assim, não saímos do lugar. Tudo o que estamos pedin-do são políticas comuns de gover-no para este tipo de situação. Já foi feito inúmeras vezes, pela laranja, o cacau, ou a cana-de-açúcar. São excepcionalidades e o governo tem recursos, a fundo perdido, exa-tamente para fazer políticas para produtos que estão passando por momento de crise. Além de ser mu-ito importante para a economia, a cafeicultura é uma atividade ex-tremamente democrática e pulve-rizada, com forte presença em to-do o Brasil e principalmente entre pequenos produtores. É preciso que haja não um tratamento espe-cial, mas um tratamento bom, dig-no e motivador.

Fonte: Federação da Agricultura e Pe-cuária de Minas Gerais - FAEMG

http://www.faemg.org.br/

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INFORMATIVO COCATREL JULHO/201310

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11 INFORMATIVO COCATRELJULHO/2013

Curiosidade

Para Refletir

Três Pontas : Rua Américo Miari, 36 - Centro - Telefax: (35) 3265-1225Nepomuceno: Rua Carol ino S oares, 52 - Centro - Fone: (35) 3861-2360

Coqueiral : Rua Humberto de Campos , 83 - Centro - Fone: (35) 3855-1435S antana da Vargem: Rua Padre João Maciel Neiva, 31 - Centro - Fone: (35) 3858-1696

A PedraO distraído nela tropeçou...O bruto a usou como projétil.O empreendedor, usando-a, construiu.O camponês, cansado da vida, dela fez assento.Para meninos, foi brinquedo.Drummond a poetizou.Já, Davi, matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura...E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem!

Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la parao seu próprio crescimento. Independente do tamanho das pedras, no decorrer desua vida não existirá uma que você não possa aproveitá-la para seu crescimentoespiritual. Quanto a sua pedra atual, tenho certeza que Deus irá te dar sabedoria,para mais tarde você olhar para ela, e ter orgulho da maravilhosa experiência quecausou em sua vida, no seu crescimento espiritual.

Abençoado dia pra você!!!Antonio Pereira Dias Neto

Em 1988, ainda no governo Sarney,o aposentado Antônio Evangelista de Oli-veira, de Boa Vista, Roraima, contraiu umempréstimo junto ao Banco Estadual localno valor de CR$ 10 mil.

Dez mil cruzeiros, seja lá o que istosignifique. Devia dar para comprar unssacos de ração, sementes, talvez umas fer-ramentas, vacina pra Mimosa e só. Suaintenção era plantar em um lote que haviarecebido do INCRA, mas, por azares e cir-cunstâncias alheias à sua vontade, Antô-nio não conseguiu saldar o empréstimo. Ealém do mais, perdeu o lote. Teve que ven-dê-lo para pagar uns remédios para umafilha que adoeceu, foi isto.

Pois bem: fiquem sabendo que estesenhor de sessenta e tantos anos, semi-analfabeto, pai de oito filhos e avô de umanetinha deve hoje à União nada mais, nadamenos que QUATRO BILHÕES DE RE-AIS!

Ele, o Antônio, é, de acordo comos dados do governo, o maior devedor dofisco brasileiro, acima de gente como Ân-gelo Calmon de Sá, que quebrou o BancoEconômico, Marcos Magalhães Pinto, queafundou o Nacional, Antônio Cipriani, ocarrasco da Transbrasil, Paulo Maluf e ou-tros barões do estelionato pátrio.

Imaginem o que é dever quatro bi-lhões de reais ou mais de 1,5 bilhões dedólares!

E mais: imaginem se, em 1988, o se-nhor Antônio tivesse depositado os tais10 mil cruzeiros em uma caderneta de pou-pança. Será, pergunto, será que ele teriahoje em sua conta algo sequer parecidocom os quatro bi que deve?

É claro que não! Mais provavel-mente, seu dinheirinho teria evaporado emmeio às mudanças de moeda ou teria sidoconfiscado três anos depois pelo Collor.Qualquer coisa, menos uma fortuna comoesta, enorme em qualquer situação.

Com estes bilhões, por exemplo, opresidente Lula poderia comprar apenas70 Airbus A-319 do tipo limusine- e aindaguardaria um troco de 80 milhões.

Ou poderia comprar uns cem avi-ões de guerra F-16, que fariam os argenti-nos aceitarem quaisquer condições comer-ciais que o Brasil impusesse. Aceitariamaté, sei lá, serem governados pelo Zé Dir-ceu. Não: pelo Severino. Já imaginaram o

Conheça Seu Antônio,o Maior Devedor do Brasil

Severino na Casa Rosada?Mas nem tudo está perdido: o mi-

nistro Palocci, aquele anjo de candura ima-culada, está considerando perdoar a dívi-da do senhor Antônio, que é inclusive seuxará. Uma certa solidariedade pode estar acaminho, quem sabe?

Agora, respondam: é preciso serficcionista para escrever romances absur-dos neste país? A concorrência de nossarealidade certamente impede que surjamromancistas como Garcia Márquez, quenem em seu maravilhoso Cem Anos deSolidão chegou a imaginar que lá no ocodo Brasil um agricultor pudesse ser tãopoderoso a ponto de ofuscar gente doquilate daqueles empresários que, apesarde deverem zilhões continuam a sua tristerotina de jogar golfe, passear no Caribeou em Genebra ou descansar em Gstaad,dando umas esquiadinhas risonhas.

PS: Escrevi este artigo há mais de um ano.Andei pesquisando e, adivinhem: a dívi-da do pobre do "sêo" Antônio é agora deR$ 4,370 bilhões e não, não foi perdoada.Apenas não foi executada, mas o créditodele na praça está horrível, dizem. Ninguémse anima a vender fiado para um sujeito de69 anos que deve tanto. E se ele bate asbotas? A família, coitada, que herdará essadívida colossal, vai honrar a caderneta doarmazém?

PS2: Enquanto isto, de um ano para cá des-cobrimos que todos os brasileiros já nas-cem devendo cerca de cinco mil reais. To-dos os brasileiros, sem exceções, sejambrancos, pardos, negros, amarelos, tenhamou não sobrenomes famosos e tenham ounão pais e mães conhecidos.

Desde o bebê que daqui a poucovai estar nos sinais fazendo malabarismosou cheirando cola ou assaltando, até o bebêque daqui a poucos anos falará inglês eespanhol, será faixa preta de judô e irá àDisney, Mar del Plata, Las Lenãs e Paris.

A diferença é que os malabaristasnão terão grana. A não ser que roubemdos que passeiam lá fora nas férias. Aliás,é isto mesmo o que acontece.

Este texto foi publicado porRobinson Damasceno, em 2005,

mas ainda continua bastante atual.Fonte: blog do Robinson Damasceno

Recebemos este e-mail de um cooperado e ex-funcionário da Cocatrel, que nossolicitou que publicássemos seus elogios à cooperativa e principalmente a dois deseus mais antigos e competentes funcionários: Manoel Rabelo Piedade, nossogerente comercial e José Fabiano Scatolino, gerente administrativo.

Belo Horizonte, 02 de maio de 2013

"Todos nós possuímos uma série de documentos, começando pela certidão denascimento, carteira de identidade, título de eleitor, carteira de trabalho e assim pordiante.

Todos eles têm seu valor ou sua importância de acordo com a escala de valores decada cidadão. No meu caso, o documento que considero mais importante é a minhaCARTEIRA DE TRABALHO. Ali, tenho o privilégio de possuir anotado o meu primeirocontrato de trabalho com a maior empresa de Três Pontas e região, constando minhaadmissão no dia 01/05/1972 e meu desligamento datado de 31/12/1976, a Cocatrel.Empresa essa responsável pela geração de inúmeros empregos diretos, indiretos, bemcomo pela geração de recursos para dezenas de municípios da região por mais de 50anos de comprovada competência e credibilidade.

Às vezes sinto uma sensação diferente, quando abro minha carteira de trabalhoou quando vou à sede da Cocatrel e vejo dois profissionais que já trabalhavam muitoantes de maio de 1972, que assinaram minha carteira e permanecem nas suas atividades,exercendo-as com muita competência, honestidade e integridade.

Estou falando dos profissionais e, porque não dizer dos meus primeiros professo-res, de minha modesta mas orgulhosa carreira profissional. Estou falando de ManoelRabelo Piedade e José Fabiano Scatolino.

Durante 4 anos e 8 meses tive o privilégio de trabalhar com eles, ou melhor, de seraluno deles pois, tiveram a paciência de ensinar-me o dia a dia e a tolerância em aceitarmeus erros. A Cocatrel era uma pequena empresa na época, mas já sinalizava ser grandee respeitada, honrando, respeitando e praticando os princípios e a filosofia de seusfundadores e de seus primeiros e obstinados administradores.

Quero aproveitar este espaço e esta oportunidade para dizer a eles: muito obri-gado por tudo! E parabenizá-los pelo exemplo de profissionalismo e de bons cidadãos.Este bom exemplo de vocês faz muito bem a todos e nosso país teria outra imagem e outroconceito se toda iniciativa privada e o poder público trabalhassem sempre com profissi-onais com este perfil e caráter.

Cumprimento e parabenizo todas as diretorias da Cocatrel e de modo especial aatual, que sempre valorizaram e valorizam seus recursos humanos.

Luiz Carlos de Mendonça, ex-funcionário da Cocatrel,cooperado, administrador e contador."

Carta de homenageme agradecimento

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INFORMATIVO COCATREL 12 JULHO/2013

Importância da Matéria Orgânica para a saúde do solo e a saúde do cafeeiro

Artigo TécnicoArtigo Técnico

� Microorganismos como fungos, bactérias, minhocas, larvas, entre outros têm importante papel no aumento da fertilidade do solo. Suprimento de oxigênio, umidade, temperatura dos solo, quantida-de e qualidade de matéria orgânica disponível, aci-dez do solo influenciam no desenvolvimento destes microorganismos.� A matéria orgânica pode ser constituída de material vegetal ou animal que será submetido a de-composição. Incorporação da matéria orgânica ao solo pode ser de processo tanto natural, ou, por exemplo, da reciclagem dos vegetais do café como folhas, galhos e ramos, após um esqueletamento e pela ação do homem para fins produtivos, como por exemplo, pela adição de esterco e palhas nos culti-vos.� O uso de esterco bovino ou de aves, bem co-mo composto de torta de cana-de-açúcar são os mais usados na cultura, porém o custo tanto do transporte como o da aplicação são bem elevados.� Uma prática que vem se consagrando na ca-feicultura é fazer a matéria orgânica nas entrelinhas do café, sendo uma opção interessante e barata de se ter matéria orgânica dentro da propriedade, ou me-lhor, dentro da lavoura. Temos nas entrelinhas a presença de ervas daninhas e de mato e é muito importante saber sepa-rar um do outro.� Matos são plantas desejáveis, não compe-tem com o café em nutrientes e possuem elevado te-

or de carbono orgânico, que ao se decompor, eleva o te-or de Matéria Orgânica do solo. Fazem uma boa co-bertura, mantendo umidade e temperatura adequadas tanto para o crescimento das raízes do café bem como para o aumento dos microorganismos do solo. Como exemplo temos a marmelada e braquiária.� As ervas daninhas tem pouco carbono orgâni-co, deixam pouca massa ao serem manejadas, compe-tem em nutrientes com o café, não cobrem o solo e ain-da atrapalham os trabalhadores, como é o exemplo do carrapicho, do picão e de cipós. Por isso, essa prática re-

quer um bom acompanhamento para se obter sucesso.� É importante reconhecer que não se faz maté-ria orgânica do nada e tão pouco do dia para a noite, re-quer tempo e manejo adequado. Ter um solo rico em microorganismos é ter lavouras saudáveis e produti-vas. Produtor, para um bom manejo, procure um técnico da Cocatrel.

Claudinei José Tana – Técnico em Agropecuária Santana da Vargem / MG

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Índice de ChuvasDados comparativos (em mm³)

Fonte: Depto. de Assistência Técnica Cocatrel

Dados pluviométricos de Três Pontas Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2011 326 146 273 49,5 2,5 41 12 0 0 145 180 1842012 321 76,5 110 85 56 151 16 0 53,5 68 217 152,52013 529 197,4 159 32,4 70,6 23,6 12,2

Dados p luviométricos de Santana da Vargem Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2011 362 105 289,5 27,5 17,5 35 7,5 0 0 175,5 189 644,52012 352,5 112,5 149 42,5 55,5 125 14 0 48,5 39,5 145 132,52013 596 200 190 57 79,5 19,5 14

Dados pluviométricos de Nepomuceno Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2011 446 65 281 102,5 17 35 21 0 0 171 135 5422012 287 68 122 38 44 96,5 20 0 36 35,5 156 2062013 510 97 207 60,5 95 7 28

Dados pluviométricos de Carmo da Cachoeira Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2011 500,5 53 263 133 13 25 12 3 0 167 109 299,52012 238 59 130,5 43 51 139,5 7 0 25 60 157,5 2422013 554 158,5 167 59 56 14 37

Dados pluviométricos de Coqueiral Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2011 522,5 65 320 115 30 46 15 0 0 157,5 127,5 612,52012 357,5 87,5 90 87,5 45 85 27,5 0 50 50 172,5 1262013 447 180 145 92,5 85 25 30

13 INFORMATIVO COCATREL

Imóveis da Cocatrel destinados à venda

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Page 14: Um herói na UTI - cocatrel.com.br · faixa na MG 167 entre Três Pontas e Varginha. Assuntos relaciona-dos à cafeicultura e a situação da Santa Casa do Hospital São Fran-cisco

INFORMATIVO COCATREL 14 JULHO/2013

Do vermelho e preto à Flor AzulGente da TerraGente da TerraAna Luísa Leite

O futebol é considerado a paixão naci-onal. O voleibol, com o passar dos anos, também conquistou sua torci-

da e é hoje um esporte que atrai público e faz o brasileiro parar para assistir boas partidas, principalmente às da seleção. O Flamengo é o time de maior torcida, cujos torcedores di-zem ser os mais apaixonados do planeta. Tan-ta paixão assim não podia terminar em outra coisa a não ser em casamento. � Essa conexão maluca nos levou até a casa de Hilton Cabral de Almeida e Luléa Ti-so Cougo, ex atletas do Flamengo que hoje vi-vem uma vida tranquila na cidade de Três Pontas, em meio aos azulejos dos mosaicos e aos objetos de artesanato que possuem em sua loja, a Flor Azul. � Hilton Cabral de Almeida nasceu em Campos dos Goytacazes, cidade do inte-rior do Rio de Janeiro. Ainda pequeno, ajuda-va o pai em uma fábrica de doces, onde fazia goiabada entre outras gostosuras. Aos 11 anos de idade o interesse pelo futebol come-çou a aparecer e Hilton foi jogar em um time da cidade chamado Americano. “Treinei nes-te time por algum tempo, depois fui para um maior, o Goytacaz. Quando tinha 16 anos de-cidi fazer um teste no Flamengo e passei”, conta.� Zagueiro aguerrido, apesar da idade que era a de um garoto infanto-juvenil, Hil-ton subiu logo para o time juvenil. “Eu joga-va no time profissional de vez em quando mas fiquei por 3 anos no aspirantes. Cheguei no flamengo em 1959 e em 60 fui campeão es-tadual juvenil. Também tive um título brasi-leiro nessa equipe e conquistei um título pro-fissional na Taça Rio-São Paulo. Durante es-te período também fui convocado para a sele-ção juvenil carioca”, conta.� Transferido por empréstimo para uma temporada na Portuguesa de Desportos, time da capital paulista, foi mais tarde vendi-

do para o Bahia. “A princípio joguei por 8 meses no Fluminense de Feira de Santana, depois fui para o Bahia, onde passei terríveis 1 ano e 6 meses.� Terríveis porque, nesta época, o ti-me tinha um presidente, Osório Vilas Boas, que não era lá muito boa coisa e também por-que passou o pão que o diabo amassou na ca-pital baiana. “Morava em uma espécie de alo-jamento, numa casa na beira da praia que não tinha nem luz direito e às vezes passava a apenas pão com mortadela. Sofri demais nessa época e não consegui ficar lá na situa-ção em que vivíamos. Também vi muita coi-sa errada nos bastidores do futebol e decidi ir embora dali”. Ao voltar para o Rio de Janei-ro, recebeu uma proposta para jogar no Flu-minense. “Eles disseram para eu pegar meu passe com o Bahia para que pudesse jogar no clube. Liguei lá, falei com o presidente e pe-di meu passe. Ele disse que não daria, só ven-deria. Daí eu disse então, que era pra ele pen-durar meu passe na lua e não joguei mais, fui trabalhar como vigilante.� Estava infeliz neste trabalho quan-do um amigo que jogava na Venezuela apa-receu e perguntou se Hilton não gostaria de ir jogar lá. Vendo nesta oportunidade, a chan-ce de retomar a carreira, decidiu ir. “Precisei ir na CBD (Confederação Brasileira de Des-portos, hoje CBF) para regularizar a situação do meu passe. O time da Venezuela deu mil dólares para qualquer despesa que eu viesse a ter. A moça da CBD disse que eu não preci-

sava pagar nada porque eu estava livre. O ti-me do Bahia não tinha entrado com pedido de renovação do meu passe. Daí eu disse para ela: - o time da Venezuela deu mil dólares pa-ra que eu resolvesse esse problema e não vou ficar com esse dinheiro. Você pega esse di-nheiro aqui e manda para o Osório Vilas Bo-as. Fala pra ele que fui eu que mandei. E fui pa-ra a Venezuela”. Lá ele jogou no time de Va-lência.� Quando voltou, cerca de 2 anos de-pois e decidido a casar -se com sua noiva, Lu-léa, voltou a estudar para garantir uma remu-neração melhor, porque naquela época o salá-rio de um jogador de futebol não chegava nem perto dos milhões de hoje. “Joguei três anos no aspirantes do flamengo e também no profissional, joguei na Portuguesa, no Bahia e, o pouco que consegui foi comprar um apar-tamento, à prestação, no Rio de Janeiro”. For-mou-se em técnico em contabilidade e pas-sou a trabalhar na Associação do Banco Cen-tral. Lá começou como contínuo até chegar à chefia de Contabilidade.� A esposa de Hilton, Luléa, nasceu em Três Pontas e morou na cidade até quando completou 19 anos. “Eu jogava vôlei aqui em Três Pontas para o time da escola Coração de Jesus. Uma vez fomos jogar em São Louren-ço e alguém do Flamengo me viu e me convi-dou para ir para lá. Seis meses depois já esta-va indo para o Rio”.� Quis o destino que nesta mesma épo-ca Hilton jogasse futebol no Flamengo e foi

lá, dentro da sede da Gávea, que o namoro co-meçou. “Ela chegava sempre mais cedo e ia me ver treinar”, diz Hilton. Segundo eles, ambos moravam perto e, ao irem caminhan-do para a Gávea, passaram a conversar mais e depois o namoro começou para valer. “Fo-ram 3 anos de namoro, 3 de noivado e nos ca-samos em 1966.� Após uma temporada no Flamen-go, Luléa foi transferida para o time da AABB (Associação Atlética do Banco do Brasil). Dali conseguiu um emprego na área de serviços médicos do Banco do Brasil. “Por duas vezes tentei fazer o concurso do Banco do Brasil, mas caí doente em ambas”, conta Luléa. Segundo Hilton, ela caiu doen-te sim, mas foi de medo. � Depois que o eles aposentaram, de-cidiram comprar um sítio em Itaboraí e lá mo-raram por 10 anos. Nessa vida mais pacata de interior, o artesanato começou a aflorar na vida dos dois. Luléa, desde menina já fazia tricô e Hilton, para passar o tempo, aprendeu a fazer artesanato com bambus. � Depois destes 10 anos e já cansa-dos do sítio, decidiram vender tudo e se mu-dar de lá. Como a família da Luléa é toda da-qui, vieram de mala e cuia para Três Pontas.� Na cidade precisavam fazer algu-ma coisa. Decidiram abrir a loja de artesana-tos Flor Azul. Na loja, além de objetos de de-coração que trazem de outras cidades, como Tiradentes, por exemplo, para vender ali, grande parte das encomendas são para os mo-saicos. São mesas, espelhos e várias outras peças que eles mesmos confeccionam. “Uma vez fomos para São Tomé das Letras e vimos alguns trabalhos com mosaicos. Dali surgiu a idéia de começarmos a fazer isso também. Conseguimos uma pessoa que nos ensinou esta arte, a Raqueline e hoje passa-mos o tempo entre o tricô a os azulejos.� Depois de 47 anos casados, dois fi-lhos, uma advogada e outro preparador físi-co do time de futebol do Botafogo e dois ne-tos que moram no Rio de Janeiro, Hilton fica um pouco incomodado com a vida ociosa de Três Pontas. Mas nada como uma simples pe-ladinha para deixar um ex atleta feliz. “Às quartas feiras e domingos me reúno com ami-gos do clube de Campo Cafuncho para jogar futebol e bater papo”. E assim a vida vai se-guindo com simplicidade, esporte, arte, ale-gria e muito amor.

Hilton e Luléa mostram os mosaicos de mesas e espelhos que eles fazem.

Na loja Flor Azul, eles mostram os objetos à venda.

No Flamengo, time campeão da Taça Rio São Paulo.

No time de vôlei do Flamengo, Luléa mostra sua habilidade como atacante.

Revista da época que mostra Hilton e outros jogadores sendo transferidos

como reforços da Portuguesa.