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A Curva de Peano e um demˆ onio da Tasmˆ ania cego puntiforme infinitamente r´ apido (Um problema da III Olimp´ ıada Iberoamericana de Matem´ atica Universit´ aria) ´ Erik Amorim (ICMC - USP S˜ ao Carlos) 05/2012 ´ Erik Amorim Semin´ ario de Coisas Legais

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A Curva de Peano e um demonio da Tasmaniacego puntiforme infinitamente rapido

(Um problema da III Olimpıada Iberoamericana de MatematicaUniversitaria)

Erik Amorim

(ICMC - USP Sao Carlos)

05/2012

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

Page 2: (Um problema da III Olimp ada Iberoamericana de Matem ...legal.icmc.usp.br/.../fetch.php?media=slides:tasmania.pdfEn el centro de este cuadrado se encuentra un demonio de Tasmania

Introducao

Objetivo: resolver o problema 7 da III Olimpıada Iberoamericanade Matematica Universitaria (2000) porque ele e legal! E naoprecisa de matematica complicada.http://oc.uan.edu.co/oimu/oimu.htm

A ideia da solucao do problema foi apresentada pelo prof. CarlosGustavo Moreira (Gugu) do IMPA em uma palestra sobreproblemas legais de analise. Os creditos da solucao vao para ele!http://www.impa.br/opencms/pt/pesquisa/pesquisapesquisadores/pesquisadores carlos gustavo moreira/pesquisadores carlos gustavo moreira.html

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Introducao

Objetivo: resolver o problema 7 da III Olimpıada Iberoamericanade Matematica Universitaria (2000) porque ele e legal! E naoprecisa de matematica complicada.http://oc.uan.edu.co/oimu/oimu.htm

A ideia da solucao do problema foi apresentada pelo prof. CarlosGustavo Moreira (Gugu) do IMPA em uma palestra sobreproblemas legais de analise. Os creditos da solucao vao para ele!http://www.impa.br/opencms/pt/pesquisa/pesquisapesquisadores/pesquisadores carlos gustavo moreira/pesquisadores carlos gustavo moreira.html

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El problema

Problema 7 (8 puntos)

En el plano se mueve de cualquier manera un punto (un cerdo) convelocidad no superior a 1km/h, describiendo una curva continuaλ : [0, 1]→ R2, donde [0, 1] es un intervalo de tiempo de una hora.Se sabe que el cerdo se encuentra inicialmente en un cuadrado delado 8km. En el centro de este cuadrado se encuentra un demoniode Tasmania ciego que no puede saber la posicion del cerdo, peropuede moverse con cualquier velocidad. Encontrar una curvacontinua γ : [0, 1]→ R2 (el camino recorrido por el demonio deTasmania) tal que en algun momento de tiempo t ∈ [0, 1] seobtiene la igualdad γ(t) = λ(t), es decir, el demonio de Tasmaniaatrapa al cerdo independientemente del camino que este ultimoescoja.

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Traduzindo...

Problema 7 (8 pontos)

No plano se move de qualquer maneira um ponto (um porco) comvelocidade nao superior a 1km/h, descrevendo uma curva contınuaλ : [0, 1]→ R2, onde [0, 1] e um intervalo de tempo de uma hora.Sabe-se que o porco se encontra inicialmente em um quadrado delado 8km. No centro deste quadrado se encontra um demonio daTasmania cego que nao pode saber a posicao do porco, mas podese mover com qualquer velocidade. Encontrar uma curva contınuaγ : [0, 1]→ R2 (o caminho percorrido pelo demonio da Tasmania)tal que em algum momento de tempo t ∈ [0, 1] se obtem aigualdade γ(t) = λ(t), isto e, o demonio da Tasmania captura oporco independentemente do caminho que este ultimo escolha.

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Pre-requisitos

Demonio da Tasmania: Porco:

c© Copyright 1967 - 2012 Warner Bros. Pictures Inc. - Todos osdireitos reservados!

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Demonio da Tasmania: Porco:

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Curva de Peano:

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Curvas no plano

Uma curva no plano e uma funcao contınua f : [a, b]→ R2.

Se [a, b] representa um intervalo de tempo, f (t) representa oponto do plano por onde a curva esta passando no instante t.Se desenharmos todos os infinitos pontos f (t), t ∈ [a, b], elesformarao um caminho, nossa nocao intuitiva de curva.Dizer que a funcao e contınua significa que esse caminho nao da“saltos”.

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Curvas no plano

Uma curva no plano e uma funcao contınua f : [a, b]→ R2.Se [a, b] representa um intervalo de tempo, f (t) representa oponto do plano por onde a curva esta passando no instante t.

Se desenharmos todos os infinitos pontos f (t), t ∈ [a, b], elesformarao um caminho, nossa nocao intuitiva de curva.Dizer que a funcao e contınua significa que esse caminho nao da“saltos”.

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Curvas no plano

Uma curva no plano e uma funcao contınua f : [a, b]→ R2.Se [a, b] representa um intervalo de tempo, f (t) representa oponto do plano por onde a curva esta passando no instante t.Se desenharmos todos os infinitos pontos f (t), t ∈ [a, b], elesformarao um caminho, nossa nocao intuitiva de curva.

Dizer que a funcao e contınua significa que esse caminho nao da“saltos”.

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Curvas no plano

Uma curva no plano e uma funcao contınua f : [a, b]→ R2.Se [a, b] representa um intervalo de tempo, f (t) representa oponto do plano por onde a curva esta passando no instante t.Se desenharmos todos os infinitos pontos f (t), t ∈ [a, b], elesformarao um caminho, nossa nocao intuitiva de curva.Dizer que a funcao e contınua significa que esse caminho nao da“saltos”.

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Curvas no plano

Uma curva no plano e uma funcao contınua f : [a, b]→ R2.Se [a, b] representa um intervalo de tempo, f (t) representa oponto do plano por onde a curva esta passando no instante t.Se desenharmos todos os infinitos pontos f (t), t ∈ [a, b], elesformarao um caminho, nossa nocao intuitiva de curva.Dizer que a funcao e contınua significa que esse caminho nao da“saltos”.

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Curva de Peano

Uma Curva de Peano e uma curva que passa por todos os pontosde uma “regiao com area” do plano, por exemplo um quadrado.

E um objeto nao intuitivo: uma linha contınua sem espessura quepassa tantas vezes dentro de um quadrado que acaba pintando-opor inteiro!

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Curva de Peano

Uma Curva de Peano e uma curva que passa por todos os pontosde uma “regiao com area” do plano, por exemplo um quadrado.E um objeto nao intuitivo: uma linha contınua sem espessura quepassa tantas vezes dentro de um quadrado que acaba pintando-opor inteiro!

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Curva de Peano

Uma Curva de Peano e uma curva que passa por todos os pontosde uma “regiao com area” do plano, por exemplo um quadrado.E um objeto nao intuitivo: uma linha contınua sem espessura quepassa tantas vezes dentro de um quadrado que acaba pintando-opor inteiro!

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Curva de Peano

No problema, o caminho a ser percorrido por Taz c© obviamentedeve ser uma curva de Peano.

Mas uma especial: ela intercepta no momento certo qualquer outracurva (nao tao rapida) com ponto inicial dentro do quadrado!

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Curva de Peano

No problema, o caminho a ser percorrido por Taz c© obviamentedeve ser uma curva de Peano.

Mas uma especial: ela intercepta no momento certo qualquer outracurva (nao tao rapida) com ponto inicial dentro do quadrado!

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Curva de Peano

No problema, o caminho a ser percorrido por Taz c© obviamentedeve ser uma curva de Peano.

Mas uma especial: ela intercepta no momento certo qualquer outracurva (nao tao rapida) com ponto inicial dentro do quadrado!

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Como construir curvas de Peano

A Curva de Peano que recobre um quadrado e o limite de umasequencia de curvas.

Devem-se construir curvas cada vez maiscomplicadas, que ditam o comportamento do proximo passo, deforma que seja sempre possıvel prosseguir com o processo.

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Como construir curvas de Peano

A Curva de Peano que recobre um quadrado e o limite de umasequencia de curvas. Devem-se construir curvas cada vez maiscomplicadas, que ditam o comportamento do proximo passo, deforma que seja sempre possıvel prosseguir com o processo.

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Como construir curvas de Peano

A Curva de Peano que recobre um quadrado e o limite de umasequencia de curvas. Devem-se construir curvas cada vez maiscomplicadas, que ditam o comportamento do proximo passo, deforma que seja sempre possıvel prosseguir com o processo.

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Como construir curvas de Peano

Primeiro passo: dividir o quadrado em 4 e fazer uma curva quepasse 1/4 do tempo em cada quadrado.

Essa curva determinara qual dos 4 quadrantes a curva finalrecobrira em cada quarto de tempo.

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Como construir curvas de Peano

Primeiro passo: dividir o quadrado em 4 e fazer uma curva quepasse 1/4 do tempo em cada quadrado.

Essa curva determinara qual dos 4 quadrantes a curva finalrecobrira em cada quarto de tempo.

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Como construir curvas de Peano

Primeiro passo: dividir o quadrado em 4 e fazer uma curva quepasse 1/4 do tempo em cada quadrado.

Essa curva determinara qual dos 4 quadrantes a curva finalrecobrira em cada quarto de tempo.

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Como construir curvas de Peano

Segundo passo: dividir cada quadrado em 4 outros e construiruma outra curva que passe 1/16 do tempo em cada quadrado,respeitando as 4 regioes originais da primeira curva.

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Como construir curvas de Peano

Segundo passo: dividir cada quadrado em 4 outros e construiruma outra curva que passe 1/16 do tempo em cada quadrado,respeitando as 4 regioes originais da primeira curva.

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A parte chata da construcao

A escolha da ordem dos 16 quadrados nao e arbitraria. A novacurva deve se comportar como a primeira curva mandava emrelacao aos 4 quadrados maiores.

Exemplo: ao terminar o primeiro quadrante, a curva deve poderentrar imediatamente no segundo quadrante.

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A parte chata da construcao

A escolha da ordem dos 16 quadrados nao e arbitraria. A novacurva deve se comportar como a primeira curva mandava emrelacao aos 4 quadrados maiores.

Exemplo: ao terminar o primeiro quadrante, a curva deve poderentrar imediatamente no segundo quadrante.

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Como construir curvas de Peano

Terceiro passo:

repetir infinitamente. Sempre permitindo quecurva n possa passar pelos quadrados do passo anterior na ordemque eles foram visitados pela curva n − 1.

A curva n passa 1/4n do tempo dentro de cada quadrado menor.

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Como construir curvas de Peano

Terceiro passo: repetir infinitamente.

Sempre permitindo quecurva n possa passar pelos quadrados do passo anterior na ordemque eles foram visitados pela curva n − 1.

A curva n passa 1/4n do tempo dentro de cada quadrado menor.

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Como construir curvas de Peano

Terceiro passo: repetir infinitamente. Sempre permitindo quecurva n possa passar pelos quadrados do passo anterior na ordemque eles foram visitados pela curva n − 1.

A curva n passa 1/4n do tempo dentro de cada quadrado menor.

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Como construir curvas de Peano

Terceiro passo: repetir infinitamente. Sempre permitindo quecurva n possa passar pelos quadrados do passo anterior na ordemque eles foram visitados pela curva n − 1.

A curva n passa 1/4n do tempo dentro de cada quadrado menor.

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Terceiro passo: repetir infinitamente. Sempre permitindo quecurva n possa passar pelos quadrados do passo anterior na ordemque eles foram visitados pela curva n − 1.

A curva n passa 1/4n do tempo dentro de cada quadrado menor.

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Como construir curvas de Peano

A Curva de Peano e o limite dessa sequencia de curvas. O quegarante sua existencia e um teorema sobre limites uniformes.

O ingrediente chave para que ele possa ser aplicado sao osquadrados cada vez menores.E possıvel afirmar exatamente qual dos quadrados do n-esimopasso a curva esta preenchendo em um intervalo de tempo do tipo[

k

4n,

k + 1

4n

]para k ∈ N.

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Como construir curvas de Peano

A Curva de Peano e o limite dessa sequencia de curvas. O quegarante sua existencia e um teorema sobre limites uniformes.O ingrediente chave para que ele possa ser aplicado sao osquadrados cada vez menores.

E possıvel afirmar exatamente qual dos quadrados do n-esimopasso a curva esta preenchendo em um intervalo de tempo do tipo[

k

4n,

k + 1

4n

]para k ∈ N.

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Como construir curvas de Peano

A Curva de Peano e o limite dessa sequencia de curvas. O quegarante sua existencia e um teorema sobre limites uniformes.O ingrediente chave para que ele possa ser aplicado sao osquadrados cada vez menores.E possıvel afirmar exatamente qual dos quadrados do n-esimopasso a curva esta preenchendo em um intervalo de tempo do tipo[

k

4n,

k + 1

4n

]para k ∈ N.

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Peano e Cantor

A parte chata de fazer com que cada curva da sequencia respeiteos quadrados da curva anterior pode ser ignorada!

Ao inves de dividir cada intervalo de tempo em 4, dividimos em 7partes, 4 das quais serao as que importam realmente. As outras 3serao usadas para a curva poder ter tempo de ir ate o quadradocerto.Apareceu aqui um Conjunto de Cantor construıdo removendo-se decada intervalo tres partes de comprimento igual a 1/7 do anterior!

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Peano e Cantor

A parte chata de fazer com que cada curva da sequencia respeiteos quadrados da curva anterior pode ser ignorada!

Ao inves de dividir cada intervalo de tempo em 4, dividimos em 7partes, 4 das quais serao as que importam realmente. As outras 3serao usadas para a curva poder ter tempo de ir ate o quadradocerto.

Apareceu aqui um Conjunto de Cantor construıdo removendo-se decada intervalo tres partes de comprimento igual a 1/7 do anterior!

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Peano e Cantor

A parte chata de fazer com que cada curva da sequencia respeiteos quadrados da curva anterior pode ser ignorada!

Ao inves de dividir cada intervalo de tempo em 4, dividimos em 7partes, 4 das quais serao as que importam realmente. As outras 3serao usadas para a curva poder ter tempo de ir ate o quadradocerto.Apareceu aqui um Conjunto de Cantor construıdo removendo-se decada intervalo tres partes de comprimento igual a 1/7 do anterior!

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Peano e Cantor

Primeiro passo: dividir o quadrado em 4.

Fazer uma curva quepasse 1/7 do tempo em um quadrado, depois 1/7 viajando dequalquer maneira ate um segundo quadrado, depois 1/7 nessequadrado, depois 1/7 viajando ate um terceiro, e assim por diante.

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Peano e Cantor

Primeiro passo: dividir o quadrado em 4. Fazer uma curva quepasse 1/7 do tempo em um quadrado, depois 1/7 viajando dequalquer maneira ate um segundo quadrado, depois 1/7 nessequadrado, depois 1/7 viajando ate um terceiro, e assim por diante.

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Peano e Cantor

Primeiro passo: dividir o quadrado em 4. Fazer uma curva quepasse 1/7 do tempo em um quadrado, depois 1/7 viajando dequalquer maneira ate um segundo quadrado, depois 1/7 nessequadrado, depois 1/7 viajando ate um terceiro, e assim por diante.

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Peano e Cantor

Segundo passo: dividir cada quadrado em 4 outros. Definir umacurva que:

Durante os setimos [0, 1/7], [2/7, 3/7], [4/7, 5/7] e [6/7, 1],esteja em cada um dos quatro quadrados maiores, na ordemdefinida no passo anterior.

Durante cada um desses setimos, visite cada quadrante doquadrado maior correspondente, em qualquer ordem.

Durante os setimos [1/7, 2/7], [3/7, 4/7] e [5/7, 6/7], viajeentre os quadrados maiores pela mesma rota da curva anterior.

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Peano e Cantor

Segundo passo: dividir cada quadrado em 4 outros. Definir umacurva que:

Durante os setimos [0, 1/7], [2/7, 3/7], [4/7, 5/7] e [6/7, 1],esteja em cada um dos quatro quadrados maiores, na ordemdefinida no passo anterior.

Durante cada um desses setimos, visite cada quadrante doquadrado maior correspondente, em qualquer ordem.

Durante os setimos [1/7, 2/7], [3/7, 4/7] e [5/7, 6/7], viajeentre os quadrados maiores pela mesma rota da curva anterior.

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Peano e Cantor

Segundo passo: dividir cada quadrado em 4 outros. Definir umacurva que:

Durante os setimos [0, 1/7], [2/7, 3/7], [4/7, 5/7] e [6/7, 1],esteja em cada um dos quatro quadrados maiores, na ordemdefinida no passo anterior.

Durante cada um desses setimos, visite cada quadrante doquadrado maior correspondente, em qualquer ordem.

Durante os setimos [1/7, 2/7], [3/7, 4/7] e [5/7, 6/7], viajeentre os quadrados maiores pela mesma rota da curva anterior.

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Peano e Cantor

Segundo passo: dividir cada quadrado em 4 outros. Definir umacurva que:

Durante os setimos [0, 1/7], [2/7, 3/7], [4/7, 5/7] e [6/7, 1],esteja em cada um dos quatro quadrados maiores, na ordemdefinida no passo anterior.

Durante cada um desses setimos, visite cada quadrante doquadrado maior correspondente, em qualquer ordem.

Durante os setimos [1/7, 2/7], [3/7, 4/7] e [5/7, 6/7], viajeentre os quadrados maiores pela mesma rota da curva anterior.

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Peano e Cantor

Dentro de cada quadrado maior, a nova curva deve levar 1/49 dotempo total em um quadrado menor, depois 1/49 viajando a outromenor, depois 1/49 dentro dele, etc.

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Peano e Cantor

Dentro de cada quadrado maior, a nova curva deve levar 1/49 dotempo total em um quadrado menor, depois 1/49 viajando a outromenor, depois 1/49 dentro dele, etc.

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

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Peano e Cantor

Terceiro passo:

repetir infinitamente. Desta vez temos liberdadepara escolher qualquer ordem dos quadrados.Em intervalos de tempo do tipo[

k

7n,

k + 1

7n

]as curvas dos passos ≥ n ou estao dentro de um quadrado don-esimo passo, ou viajando entre dois quadrados de algum passo≤ n. E portanto a curva limite tambem!

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

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Peano e Cantor

Terceiro passo: repetir infinitamente.

Desta vez temos liberdadepara escolher qualquer ordem dos quadrados.Em intervalos de tempo do tipo[

k

7n,

k + 1

7n

]as curvas dos passos ≥ n ou estao dentro de um quadrado don-esimo passo, ou viajando entre dois quadrados de algum passo≤ n. E portanto a curva limite tambem!

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

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Peano e Cantor

Terceiro passo: repetir infinitamente. Desta vez temos liberdadepara escolher qualquer ordem dos quadrados.

Em intervalos de tempo do tipo[k

7n,

k + 1

7n

]as curvas dos passos ≥ n ou estao dentro de um quadrado don-esimo passo, ou viajando entre dois quadrados de algum passo≤ n. E portanto a curva limite tambem!

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Peano e Cantor

Terceiro passo: repetir infinitamente. Desta vez temos liberdadepara escolher qualquer ordem dos quadrados.Em intervalos de tempo do tipo[

k

7n,

k + 1

7n

]as curvas dos passos ≥ n ou estao dentro de um quadrado don-esimo passo, ou viajando entre dois quadrados de algum passo≤ n.

E portanto a curva limite tambem!

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Peano e Cantor

Terceiro passo: repetir infinitamente. Desta vez temos liberdadepara escolher qualquer ordem dos quadrados.Em intervalos de tempo do tipo[

k

7n,

k + 1

7n

]as curvas dos passos ≥ n ou estao dentro de um quadrado don-esimo passo, ou viajando entre dois quadrados de algum passo≤ n. E portanto a curva limite tambem!

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Agora sim, a solucao

A solucao do problema envolvera a construcao de uma Curva dePeano por esse metodo de divisoes em 4 quadrados e 7 intervalosde tempo.

Mas nao vamos dividir cada quadrado em 4 que estao contidosnele; vamos recobrir cada quadrado por 4 quadrados menores, quecobrem seus quadrantes deixando uma certa margem.

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Agora sim, a solucao

A solucao do problema envolvera a construcao de uma Curva dePeano por esse metodo de divisoes em 4 quadrados e 7 intervalosde tempo.Mas nao vamos dividir cada quadrado em 4 que estao contidosnele; vamos recobrir cada quadrado por 4 quadrados menores, quecobrem seus quadrantes deixando uma certa margem.

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Agora sim, a solucao

A solucao do problema envolvera a construcao de uma Curva dePeano por esse metodo de divisoes em 4 quadrados e 7 intervalosde tempo.Mas nao vamos dividir cada quadrado em 4 que estao contidosnele; vamos recobrir cada quadrado por 4 quadrados menores, quecobrem seus quadrantes deixando uma certa margem.

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Page 63: (Um problema da III Olimp ada Iberoamericana de Matem ...legal.icmc.usp.br/.../fetch.php?media=slides:tasmania.pdfEn el centro de este cuadrado se encuentra un demonio de Tasmania

Solucao

Q0: O quadrado inicial de 8km de comprimento.

Defina 4 quadrados Q11 ,Q

21 ,Q

31 ,Q

41 de comprimento

α · 8km < 8km. α ∈ R e uma constante de proporcionalidadeque permite que os quatro quadrados, colocados sobre cadaquadrante de Q0, possam recobri-lo com margem de sobra.

Portanto devemos ter 1/2 < α < 1.

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

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Solucao

Q0: O quadrado inicial de 8km de comprimento.

Defina 4 quadrados Q11 ,Q

21 ,Q

31 ,Q

41 de comprimento

α · 8km < 8km.

α ∈ R e uma constante de proporcionalidadeque permite que os quatro quadrados, colocados sobre cadaquadrante de Q0, possam recobri-lo com margem de sobra.

Portanto devemos ter 1/2 < α < 1.

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Solucao

Q0: O quadrado inicial de 8km de comprimento.

Defina 4 quadrados Q11 ,Q

21 ,Q

31 ,Q

41 de comprimento

α · 8km < 8km. α ∈ R e uma constante de proporcionalidade

que permite que os quatro quadrados, colocados sobre cadaquadrante de Q0, possam recobri-lo com margem de sobra.

Portanto devemos ter 1/2 < α < 1.

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Solucao

Q0: O quadrado inicial de 8km de comprimento.

Defina 4 quadrados Q11 ,Q

21 ,Q

31 ,Q

41 de comprimento

α · 8km < 8km. α ∈ R e uma constante de proporcionalidadeque permite que os quatro quadrados, colocados sobre cadaquadrante de Q0, possam recobri-lo com margem de sobra.

Portanto devemos ter 1/2 < α < 1.

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Solucao

Q0: O quadrado inicial de 8km de comprimento.

Defina 4 quadrados Q11 ,Q

21 ,Q

31 ,Q

41 de comprimento

α · 8km < 8km. α ∈ R e uma constante de proporcionalidadeque permite que os quatro quadrados, colocados sobre cadaquadrante de Q0, possam recobri-lo com margem de sobra.

Portanto devemos ter 1/2 < α < 1.

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Solucao

Q0: O quadrado inicial de 8km de comprimento.

Defina 4 quadrados Q11 ,Q

21 ,Q

31 ,Q

41 de comprimento

α · 8km < 8km. α ∈ R e uma constante de proporcionalidadeque permite que os quatro quadrados, colocados sobre cadaquadrante de Q0, possam recobri-lo com margem de sobra.

Portanto devemos ter 1/2 < α < 1.Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

Page 69: (Um problema da III Olimp ada Iberoamericana de Matem ...legal.icmc.usp.br/.../fetch.php?media=slides:tasmania.pdfEn el centro de este cuadrado se encuentra un demonio de Tasmania

Solucao

Continue definindo quadrados Q jn da seguinte maneira:

Fixado n, cada quadrado Q jn deve ter comprimento igual a α

vezes o comprimento dos quadrados Q jn−1.

Cada quadrado Q jn−1 deve ter cada um de seus 4 quadrantes

recoberto (com margem) por um quadrado Q jn.

Portanto no n-esimo passo existem 4n quadrados: Q1n , . . . ,Q

4nn .

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

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Solucao

Continue definindo quadrados Q jn da seguinte maneira:

Fixado n, cada quadrado Q jn deve ter comprimento igual a α

vezes o comprimento dos quadrados Q jn−1.

Cada quadrado Q jn−1 deve ter cada um de seus 4 quadrantes

recoberto (com margem) por um quadrado Q jn.

Portanto no n-esimo passo existem 4n quadrados: Q1n , . . . ,Q

4nn .

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Page 71: (Um problema da III Olimp ada Iberoamericana de Matem ...legal.icmc.usp.br/.../fetch.php?media=slides:tasmania.pdfEn el centro de este cuadrado se encuentra un demonio de Tasmania

Solucao

Continue definindo quadrados Q jn da seguinte maneira:

Fixado n, cada quadrado Q jn deve ter comprimento igual a α

vezes o comprimento dos quadrados Q jn−1.

Cada quadrado Q jn−1 deve ter cada um de seus 4 quadrantes

recoberto (com margem) por um quadrado Q jn.

Portanto no n-esimo passo existem 4n quadrados: Q1n , . . . ,Q

4nn .

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

Page 72: (Um problema da III Olimp ada Iberoamericana de Matem ...legal.icmc.usp.br/.../fetch.php?media=slides:tasmania.pdfEn el centro de este cuadrado se encuentra un demonio de Tasmania

Solucao

Continue definindo quadrados Q jn da seguinte maneira:

Fixado n, cada quadrado Q jn deve ter comprimento igual a α

vezes o comprimento dos quadrados Q jn−1.

Cada quadrado Q jn−1 deve ter cada um de seus 4 quadrantes

recoberto (com margem) por um quadrado Q jn.

Portanto no n-esimo passo existem 4n quadrados: Q1n , . . . ,Q

4nn .

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Solucao

A curva γ do problema (curva de Taz c©) sera a Curva dePeano construıda com base nos Q j

n. Essa curva pode exigirtrechos muito rapidos (viagem de um quadrado a outro), masTaz c© tem velocidade tao rapida quanto quiser!

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Solucao

A curva γ do problema (curva de Taz c©) sera a Curva dePeano construıda com base nos Q j

n. Essa curva pode exigirtrechos muito rapidos (viagem de um quadrado a outro), masTaz c© tem velocidade tao rapida quanto quiser!

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Page 75: (Um problema da III Olimp ada Iberoamericana de Matem ...legal.icmc.usp.br/.../fetch.php?media=slides:tasmania.pdfEn el centro de este cuadrado se encuentra un demonio de Tasmania

Solucao

A curva γ do problema (curva de Taz c©) sera a Curva dePeano construıda com base nos Q j

n. Essa curva pode exigirtrechos muito rapidos (viagem de um quadrado a outro), masTaz c© tem velocidade tao rapida quanto quiser!

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Solucao

A curva γ do problema (curva de Taz c©) sera a Curva dePeano construıda com base nos Q j

n.

Essa curva pode exigirtrechos muito rapidos (viagem de um quadrado a outro), masTaz c© tem velocidade tao rapida quanto quiser!

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Solucao

A curva γ do problema (curva de Taz c©) sera a Curva dePeano construıda com base nos Q j

n. Essa curva pode exigirtrechos muito rapidos (viagem de um quadrado a outro), masTaz c© tem velocidade tao rapida quanto quiser!

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Solucao

Agora devemos escolher α ∈ (1/2, 1) que permita que ocorra oseguinte para qualquer n:

Pulo do gato

No comeco de qualquer intervalo do tipo [k/7n, (k + 1)/7n],n = 0, 1, 2, . . ., o porco devera se encontrar dentro de algunsquadrados Q j

n+1. Queremos que ele nao tenha tempo suficientepara sair de pelo menos um deles nesse intervalo de tempo.

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Solucao

Agora devemos escolher α ∈ (1/2, 1) que permita que ocorra oseguinte para qualquer n:

Pulo do gato

No comeco de qualquer intervalo do tipo [k/7n, (k + 1)/7n],n = 0, 1, 2, . . ., o porco devera se encontrar dentro de algunsquadrados Q j

n+1. Queremos que ele nao tenha tempo suficientepara sair de pelo menos um deles nesse intervalo de tempo.

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Exemplo

No comeco de [0, 1], o porco devera estar em alguns dosquadrados Q1

1 ,Q21 ,Q

31 ,Q

41 (isso ja e verdade).

Ele nao deveconseguir sair de algum deles durante o tempo [0, 1].

No comeco de [k/7, (k + 1)/7], o porco devera estar emalguns dos quadrados Q1

2 , . . . ,Q162 (por enquanto nao

sabemos se isso e verdade). Ele nao deve conseguir sair dealgum deles durante o tempo [k/7, (k + 1)/7].

Repetir infinitamente...

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

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Exemplo

No comeco de [0, 1], o porco devera estar em alguns dosquadrados Q1

1 ,Q21 ,Q

31 ,Q

41 (isso ja e verdade). Ele nao deve

conseguir sair de algum deles durante o tempo [0, 1].

No comeco de [k/7, (k + 1)/7], o porco devera estar emalguns dos quadrados Q1

2 , . . . ,Q162 (por enquanto nao

sabemos se isso e verdade). Ele nao deve conseguir sair dealgum deles durante o tempo [k/7, (k + 1)/7].

Repetir infinitamente...

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

Page 82: (Um problema da III Olimp ada Iberoamericana de Matem ...legal.icmc.usp.br/.../fetch.php?media=slides:tasmania.pdfEn el centro de este cuadrado se encuentra un demonio de Tasmania

Exemplo

No comeco de [0, 1], o porco devera estar em alguns dosquadrados Q1

1 ,Q21 ,Q

31 ,Q

41 (isso ja e verdade). Ele nao deve

conseguir sair de algum deles durante o tempo [0, 1].

No comeco de [k/7, (k + 1)/7], o porco devera estar emalguns dos quadrados Q1

2 , . . . ,Q162 (por enquanto nao

sabemos se isso e verdade).

Ele nao deve conseguir sair dealgum deles durante o tempo [k/7, (k + 1)/7].

Repetir infinitamente...

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

Page 83: (Um problema da III Olimp ada Iberoamericana de Matem ...legal.icmc.usp.br/.../fetch.php?media=slides:tasmania.pdfEn el centro de este cuadrado se encuentra un demonio de Tasmania

Exemplo

No comeco de [0, 1], o porco devera estar em alguns dosquadrados Q1

1 ,Q21 ,Q

31 ,Q

41 (isso ja e verdade). Ele nao deve

conseguir sair de algum deles durante o tempo [0, 1].

No comeco de [k/7, (k + 1)/7], o porco devera estar emalguns dos quadrados Q1

2 , . . . ,Q162 (por enquanto nao

sabemos se isso e verdade). Ele nao deve conseguir sair dealgum deles durante o tempo [k/7, (k + 1)/7].

Repetir infinitamente...

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

Page 84: (Um problema da III Olimp ada Iberoamericana de Matem ...legal.icmc.usp.br/.../fetch.php?media=slides:tasmania.pdfEn el centro de este cuadrado se encuentra un demonio de Tasmania

Exemplo

No comeco de [0, 1], o porco devera estar em alguns dosquadrados Q1

1 ,Q21 ,Q

31 ,Q

41 (isso ja e verdade). Ele nao deve

conseguir sair de algum deles durante o tempo [0, 1].

No comeco de [k/7, (k + 1)/7], o porco devera estar emalguns dos quadrados Q1

2 , . . . ,Q162 (por enquanto nao

sabemos se isso e verdade). Ele nao deve conseguir sair dealgum deles durante o tempo [k/7, (k + 1)/7].

Repetir infinitamente...

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Por que o pulo do gato e razoavel

E razoavel pedir isso por causa das margens de sobra.

Nao importa em que parte de um quadrado o porco esta. Eleestara em algum quadrante, e portanto a uma distancia positiva dafronteira do quadrado menor que recobre esse quadrante, ja queesse recobrimento deixa margens!

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

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Por que o pulo do gato e razoavel

E razoavel pedir isso por causa das margens de sobra.

Nao importa em que parte de um quadrado o porco esta. Eleestara em algum quadrante, e portanto a uma distancia positiva dafronteira do quadrado menor que recobre esse quadrante, ja queesse recobrimento deixa margens!

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

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Por que o pulo do gato e razoavel

E razoavel pedir isso por causa das margens de sobra.

Nao importa em que parte de um quadrado o porco esta. Eleestara em algum quadrante, e portanto a uma distancia positiva dafronteira do quadrado menor que recobre esse quadrante, ja queesse recobrimento deixa margens!

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Por que o pulo do gato e possıvel

Imagine que o quadrado inicial Q0 tem lado L, o porco temvelocidade maxima V e o tempo de duracao da perseguicao e T .

No inıcio, o porco esta em algum Q j1, j = 1, 2, 3, 4, a uma distancia

de sua margem maior ou igual a

1

2(αL− L/2) = (2α− 1)

L

4

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

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Por que o pulo do gato e possıvel

Imagine que o quadrado inicial Q0 tem lado L, o porco temvelocidade maxima V e o tempo de duracao da perseguicao e T .

No inıcio, o porco esta em algum Q j1, j = 1, 2, 3, 4, a uma distancia

de sua margem maior ou igual a

1

2(αL− L/2) = (2α− 1)

L

4

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Por que o pulo do gato e possıvel

Imagine que o quadrado inicial Q0 tem lado L, o porco temvelocidade maxima V e o tempo de duracao da perseguicao e T .

No inıcio, o porco esta em algum Q j1, j = 1, 2, 3, 4, a uma distancia

de sua margem maior ou igual a

1

2(αL− L/2) =

(2α− 1)L

4

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Por que o pulo do gato e possıvel

Imagine que o quadrado inicial Q0 tem lado L, o porco temvelocidade maxima V e o tempo de duracao da perseguicao e T .

No inıcio, o porco esta em algum Q j1, j = 1, 2, 3, 4, a uma distancia

de sua margem maior ou igual a

1

2(αL− L/2) = (2α− 1)

L

4

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Por que o pulo do gato e possıvel

Distancia mınima: (2α− 1)L

4

Velocidade maxima: V

Teorema de Calculo Avancado: V =∆S

∆t

∴ Tempo mınimo para o porco sair do quadrado: (2α− 1)L

4V

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Por que o pulo do gato e possıvel

Distancia mınima: (2α− 1)L

4

Velocidade maxima: V

Teorema de Calculo Avancado: V =∆S

∆t

∴ Tempo mınimo para o porco sair do quadrado: (2α− 1)L

4V

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Por que o pulo do gato e possıvel

Distancia mınima: (2α− 1)L

4

Velocidade maxima: V

Teorema de Calculo Avancado:

V =∆S

∆t

∴ Tempo mınimo para o porco sair do quadrado: (2α− 1)L

4V

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Por que o pulo do gato e possıvel

Distancia mınima: (2α− 1)L

4

Velocidade maxima: V

Teorema de Calculo Avancado: V =∆S

∆t

∴ Tempo mınimo para o porco sair do quadrado: (2α− 1)L

4V

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Por que o pulo do gato e possıvel

Distancia mınima: (2α− 1)L

4

Velocidade maxima: V

Teorema de Calculo Avancado: V =∆S

∆t

∴ Tempo mınimo para o porco sair do quadrado: (2α− 1)L

4V

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Por que o pulo do gato e possıvel

Tempo mınimo para o porco sair do quadrado: (2α− 1)L

4V

Querıamos que esse tempo fosse maior do que T .

(2α− 1)L

4V> T ⇒ α >

1

2+

2VT

L

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Por que o pulo do gato e possıvel

Tempo mınimo para o porco sair do quadrado: (2α− 1)L

4V

Querıamos que esse tempo fosse maior do que T .

(2α− 1)L

4V> T ⇒ α >

1

2+

2VT

L

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Por que o pulo do gato e possıvel

Tempo mınimo para o porco sair do quadrado: (2α− 1)L

4V

Querıamos que esse tempo fosse maior do que T .

(2α− 1)L

4V> T ⇒ α >

1

2+

2VT

L

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Por que o pulo do gato e possıvel

α >1

2+

2VT

L

Mas existia a restricao 1/2 < α < 1. Logo devemos ter

2VT

L< 1/2

e bastara escolher qualquer α entre 1/2 + 2VT/L e 1.

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Por que o pulo do gato e possıvel

α >1

2+

2VT

L

Mas existia a restricao 1/2 < α < 1.

Logo devemos ter

2VT

L< 1/2

e bastara escolher qualquer α entre 1/2 + 2VT/L e 1.

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Por que o pulo do gato e possıvel

α >1

2+

2VT

L

Mas existia a restricao 1/2 < α < 1. Logo devemos ter

2VT

L< 1/2

e bastara escolher qualquer α entre 1/2 + 2VT/L e 1.

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

Page 103: (Um problema da III Olimp ada Iberoamericana de Matem ...legal.icmc.usp.br/.../fetch.php?media=slides:tasmania.pdfEn el centro de este cuadrado se encuentra un demonio de Tasmania

Por que o pulo do gato e possıvel

2VT

L< 1/2

Com os dados originais V = 1, T = 1 e L = 8, e possıvel!Isso resolve o primeiro quadrado.

Mas resolve tambem todos os outros! Porque

1

7<

1

2< α

No proximo passo, a distancia que queremos que o porco nao sejacapaz de percorrer e multiplicada por α. Mas o tempo em quequeremos que ele nao consiga percorre-la e multiplicado por 1/7.Com a mesma velocidade maxima, ele nao consegue!

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Por que o pulo do gato e possıvel

2VT

L< 1/2

Com os dados originais V = 1, T = 1 e L = 8, e possıvel!

Isso resolve o primeiro quadrado.

Mas resolve tambem todos os outros! Porque

1

7<

1

2< α

No proximo passo, a distancia que queremos que o porco nao sejacapaz de percorrer e multiplicada por α. Mas o tempo em quequeremos que ele nao consiga percorre-la e multiplicado por 1/7.Com a mesma velocidade maxima, ele nao consegue!

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Por que o pulo do gato e possıvel

2VT

L< 1/2

Com os dados originais V = 1, T = 1 e L = 8, e possıvel!Isso resolve o primeiro quadrado.

Mas resolve tambem todos os outros! Porque

1

7<

1

2< α

No proximo passo, a distancia que queremos que o porco nao sejacapaz de percorrer e multiplicada por α. Mas o tempo em quequeremos que ele nao consiga percorre-la e multiplicado por 1/7.Com a mesma velocidade maxima, ele nao consegue!

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Por que o pulo do gato e possıvel

2VT

L< 1/2

Com os dados originais V = 1, T = 1 e L = 8, e possıvel!Isso resolve o primeiro quadrado.

Mas resolve tambem todos os outros!

Porque

1

7<

1

2< α

No proximo passo, a distancia que queremos que o porco nao sejacapaz de percorrer e multiplicada por α. Mas o tempo em quequeremos que ele nao consiga percorre-la e multiplicado por 1/7.Com a mesma velocidade maxima, ele nao consegue!

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Por que o pulo do gato e possıvel

2VT

L< 1/2

Com os dados originais V = 1, T = 1 e L = 8, e possıvel!Isso resolve o primeiro quadrado.

Mas resolve tambem todos os outros! Porque

1

7<

1

2< α

No proximo passo, a distancia que queremos que o porco nao sejacapaz de percorrer e multiplicada por α. Mas o tempo em quequeremos que ele nao consiga percorre-la e multiplicado por 1/7.Com a mesma velocidade maxima, ele nao consegue!

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Por que o pulo do gato e possıvel

2VT

L< 1/2

Com os dados originais V = 1, T = 1 e L = 8, e possıvel!Isso resolve o primeiro quadrado.

Mas resolve tambem todos os outros! Porque

1

7<

1

2< α

No proximo passo, a distancia que queremos que o porco nao sejacapaz de percorrer e multiplicada por α.

Mas o tempo em quequeremos que ele nao consiga percorre-la e multiplicado por 1/7.Com a mesma velocidade maxima, ele nao consegue!

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Por que o pulo do gato e possıvel

2VT

L< 1/2

Com os dados originais V = 1, T = 1 e L = 8, e possıvel!Isso resolve o primeiro quadrado.

Mas resolve tambem todos os outros! Porque

1

7<

1

2< α

No proximo passo, a distancia que queremos que o porco nao sejacapaz de percorrer e multiplicada por α. Mas o tempo em quequeremos que ele nao consiga percorre-la e multiplicado por 1/7.

Com a mesma velocidade maxima, ele nao consegue!

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Por que o pulo do gato e possıvel

2VT

L< 1/2

Com os dados originais V = 1, T = 1 e L = 8, e possıvel!Isso resolve o primeiro quadrado.

Mas resolve tambem todos os outros! Porque

1

7<

1

2< α

No proximo passo, a distancia que queremos que o porco nao sejacapaz de percorrer e multiplicada por α. Mas o tempo em quequeremos que ele nao consiga percorre-la e multiplicado por 1/7.Com a mesma velocidade maxima, ele nao consegue!

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Por que o pulo do gato funciona

Vamos comecar a perseguicao:

Em t = 0, o porco esta em Q0, logo em alguns dosQ1

1 ,Q21 ,Q

31 ,Q

41 .

Pulo do gato ⇒ Existe um quadrado dentre esses quatro deonde ele nao consegue sair em [0, 1]. Suponha que seja Q2

1 .

Taz c© chega em Q21 em t = 2/7 e sai dali em t = 3/7.

Durante esse intervalo, o porco continua em Q21 .

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Por que o pulo do gato funciona

Vamos comecar a perseguicao:

Em t = 0, o porco esta em Q0, logo em alguns dosQ1

1 ,Q21 ,Q

31 ,Q

41 .

Pulo do gato ⇒ Existe um quadrado dentre esses quatro deonde ele nao consegue sair em [0, 1]. Suponha que seja Q2

1 .

Taz c© chega em Q21 em t = 2/7 e sai dali em t = 3/7.

Durante esse intervalo, o porco continua em Q21 .

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Por que o pulo do gato funciona

Vamos comecar a perseguicao:

Em t = 0, o porco esta em Q0, logo em alguns dosQ1

1 ,Q21 ,Q

31 ,Q

41 .

Pulo do gato ⇒ Existe um quadrado dentre esses quatro deonde ele nao consegue sair em [0, 1].

Suponha que seja Q21 .

Taz c© chega em Q21 em t = 2/7 e sai dali em t = 3/7.

Durante esse intervalo, o porco continua em Q21 .

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

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Por que o pulo do gato funciona

Vamos comecar a perseguicao:

Em t = 0, o porco esta em Q0, logo em alguns dosQ1

1 ,Q21 ,Q

31 ,Q

41 .

Pulo do gato ⇒ Existe um quadrado dentre esses quatro deonde ele nao consegue sair em [0, 1]. Suponha que seja Q2

1 .

Taz c© chega em Q21 em t = 2/7 e sai dali em t = 3/7.

Durante esse intervalo, o porco continua em Q21 .

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Por que o pulo do gato funciona

Vamos comecar a perseguicao:

Em t = 0, o porco esta em Q0, logo em alguns dosQ1

1 ,Q21 ,Q

31 ,Q

41 .

Pulo do gato ⇒ Existe um quadrado dentre esses quatro deonde ele nao consegue sair em [0, 1]. Suponha que seja Q2

1 .

Taz c© chega em Q21 em t = 2/7 e sai dali em t = 3/7.

Durante esse intervalo, o porco continua em Q21 .

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

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Por que o pulo do gato funciona

Vamos comecar a perseguicao:

Em t = 0, o porco esta em Q0, logo em alguns dosQ1

1 ,Q21 ,Q

31 ,Q

41 .

Pulo do gato ⇒ Existe um quadrado dentre esses quatro deonde ele nao consegue sair em [0, 1]. Suponha que seja Q2

1 .

Taz c© chega em Q21 em t = 2/7 e sai dali em t = 3/7.

Durante esse intervalo, o porco continua em Q21 .

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

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Por que o pulo do gato funciona

Em t = 2/7, o porco esta em Q21 , logo em alguns dos

Q52 ,Q

62 ,Q

72 ,Q

82 .

Pulo do gato ⇒ Existe um quadrado dentre esses quatro deonde ele nao consegue sair em [2/7, 3/7]. Suponha que sejaQ8

2 .

Taz c© chega em Q82 em t = 20/49 e sai dali em t = 21/49.

Durante esse intervalo, o porco continua em Q82 .

Repetir ∞mente.

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Por que o pulo do gato funciona

Em t = 2/7, o porco esta em Q21 , logo em alguns dos

Q52 ,Q

62 ,Q

72 ,Q

82 .

Pulo do gato ⇒ Existe um quadrado dentre esses quatro deonde ele nao consegue sair em [2/7, 3/7].

Suponha que sejaQ8

2 .

Taz c© chega em Q82 em t = 20/49 e sai dali em t = 21/49.

Durante esse intervalo, o porco continua em Q82 .

Repetir ∞mente.

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Por que o pulo do gato funciona

Em t = 2/7, o porco esta em Q21 , logo em alguns dos

Q52 ,Q

62 ,Q

72 ,Q

82 .

Pulo do gato ⇒ Existe um quadrado dentre esses quatro deonde ele nao consegue sair em [2/7, 3/7]. Suponha que sejaQ8

2 .

Taz c© chega em Q82 em t = 20/49 e sai dali em t = 21/49.

Durante esse intervalo, o porco continua em Q82 .

Repetir ∞mente.

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

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Por que o pulo do gato funciona

Em t = 2/7, o porco esta em Q21 , logo em alguns dos

Q52 ,Q

62 ,Q

72 ,Q

82 .

Pulo do gato ⇒ Existe um quadrado dentre esses quatro deonde ele nao consegue sair em [2/7, 3/7]. Suponha que sejaQ8

2 .

Taz c© chega em Q82 em t = 20/49 e sai dali em t = 21/49.

Durante esse intervalo, o porco continua em Q82 .

Repetir ∞mente.

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

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Por que o pulo do gato funciona

Em t = 2/7, o porco esta em Q21 , logo em alguns dos

Q52 ,Q

62 ,Q

72 ,Q

82 .

Pulo do gato ⇒ Existe um quadrado dentre esses quatro deonde ele nao consegue sair em [2/7, 3/7]. Suponha que sejaQ8

2 .

Taz c© chega em Q82 em t = 20/49 e sai dali em t = 21/49.

Durante esse intervalo, o porco continua em Q82 .

Repetir ∞mente.

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

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Por que o pulo do gato funciona

Em t = 2/7, o porco esta em Q21 , logo em alguns dos

Q52 ,Q

62 ,Q

72 ,Q

82 .

Pulo do gato ⇒ Existe um quadrado dentre esses quatro deonde ele nao consegue sair em [2/7, 3/7]. Suponha que sejaQ8

2 .

Taz c© chega em Q82 em t = 20/49 e sai dali em t = 21/49.

Durante esse intervalo, o porco continua em Q82 .

Repetir ∞mente.

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

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Por que o pulo do gato funciona

Por inducao: para cada n, sempre existe um quadrado Q jn de onde

o porco nao sai durante todo o tempo em que Taz c© o percorre.

Mas os lados dos quadrados Q jn vao tendendo a zero quando n

cresce. Portanto,

Para cada ε > 0, existe um instante em [0, 1] em que a distanciaentre Taz c© e o porco e menor que ε!

Agora devemos usar compacidade para concluir que isso prova queas duas curvas se encontram!

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Por que o pulo do gato funciona

Por inducao: para cada n, sempre existe um quadrado Q jn de onde

o porco nao sai durante todo o tempo em que Taz c© o percorre.Mas os lados dos quadrados Q j

n vao tendendo a zero quando ncresce.

Portanto,

Para cada ε > 0, existe um instante em [0, 1] em que a distanciaentre Taz c© e o porco e menor que ε!

Agora devemos usar compacidade para concluir que isso prova queas duas curvas se encontram!

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Por que o pulo do gato funciona

Por inducao: para cada n, sempre existe um quadrado Q jn de onde

o porco nao sai durante todo o tempo em que Taz c© o percorre.Mas os lados dos quadrados Q j

n vao tendendo a zero quando ncresce. Portanto,

Para cada ε > 0, existe um instante em [0, 1] em que a distanciaentre Taz c© e o porco e menor que ε!

Agora devemos usar compacidade para concluir que isso prova queas duas curvas se encontram!

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Por que o pulo do gato funciona

Por inducao: para cada n, sempre existe um quadrado Q jn de onde

o porco nao sai durante todo o tempo em que Taz c© o percorre.Mas os lados dos quadrados Q j

n vao tendendo a zero quando ncresce. Portanto,

Para cada ε > 0, existe um instante em [0, 1] em que a distanciaentre Taz c© e o porco e menor que ε!

Agora devemos usar compacidade para concluir que isso prova queas duas curvas se encontram!

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E o porco virou almoco!

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E se fossem outros dados iniciais?

Voltando aos dados literais L,V ,T , vimos que essa construcaotoda so e possıvel quando

2VT

L< 1/2

Em geral isso nao vale. Mas podemos fazer valer, diminuindo T .Isso faz sentido: dando ao porco menos tempo para fugir, e maisfacil captura-lo!Se o problema for enunciado com L,V ,T quaisquer, escolhaT ′ < T pequeno o bastante para que esse metodo funcione.Defina a curva γ de Taz c© como a curva de Peano desse metodoconstruıda para T ′. Entao Taz c© captura o porco antes de T ′, quee antes de T . Logo, o problema tem solucao mesmo nesse casogeral!

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E se fossem outros dados iniciais?

Voltando aos dados literais L,V ,T , vimos que essa construcaotoda so e possıvel quando

2VT

L< 1/2

Em geral isso nao vale.

Mas podemos fazer valer, diminuindo T .Isso faz sentido: dando ao porco menos tempo para fugir, e maisfacil captura-lo!Se o problema for enunciado com L,V ,T quaisquer, escolhaT ′ < T pequeno o bastante para que esse metodo funcione.Defina a curva γ de Taz c© como a curva de Peano desse metodoconstruıda para T ′. Entao Taz c© captura o porco antes de T ′, quee antes de T . Logo, o problema tem solucao mesmo nesse casogeral!

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E se fossem outros dados iniciais?

Voltando aos dados literais L,V ,T , vimos que essa construcaotoda so e possıvel quando

2VT

L< 1/2

Em geral isso nao vale. Mas podemos fazer valer, diminuindo T .

Isso faz sentido: dando ao porco menos tempo para fugir, e maisfacil captura-lo!Se o problema for enunciado com L,V ,T quaisquer, escolhaT ′ < T pequeno o bastante para que esse metodo funcione.Defina a curva γ de Taz c© como a curva de Peano desse metodoconstruıda para T ′. Entao Taz c© captura o porco antes de T ′, quee antes de T . Logo, o problema tem solucao mesmo nesse casogeral!

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E se fossem outros dados iniciais?

Voltando aos dados literais L,V ,T , vimos que essa construcaotoda so e possıvel quando

2VT

L< 1/2

Em geral isso nao vale. Mas podemos fazer valer, diminuindo T .Isso faz sentido: dando ao porco menos tempo para fugir, e maisfacil captura-lo!

Se o problema for enunciado com L,V ,T quaisquer, escolhaT ′ < T pequeno o bastante para que esse metodo funcione.Defina a curva γ de Taz c© como a curva de Peano desse metodoconstruıda para T ′. Entao Taz c© captura o porco antes de T ′, quee antes de T . Logo, o problema tem solucao mesmo nesse casogeral!

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E se fossem outros dados iniciais?

Voltando aos dados literais L,V ,T , vimos que essa construcaotoda so e possıvel quando

2VT

L< 1/2

Em geral isso nao vale. Mas podemos fazer valer, diminuindo T .Isso faz sentido: dando ao porco menos tempo para fugir, e maisfacil captura-lo!Se o problema for enunciado com L,V ,T quaisquer, escolhaT ′ < T pequeno o bastante para que esse metodo funcione.

Defina a curva γ de Taz c© como a curva de Peano desse metodoconstruıda para T ′. Entao Taz c© captura o porco antes de T ′, quee antes de T . Logo, o problema tem solucao mesmo nesse casogeral!

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E se fossem outros dados iniciais?

Voltando aos dados literais L,V ,T , vimos que essa construcaotoda so e possıvel quando

2VT

L< 1/2

Em geral isso nao vale. Mas podemos fazer valer, diminuindo T .Isso faz sentido: dando ao porco menos tempo para fugir, e maisfacil captura-lo!Se o problema for enunciado com L,V ,T quaisquer, escolhaT ′ < T pequeno o bastante para que esse metodo funcione.Defina a curva γ de Taz c© como a curva de Peano desse metodoconstruıda para T ′.

Entao Taz c© captura o porco antes de T ′, quee antes de T . Logo, o problema tem solucao mesmo nesse casogeral!

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E se fossem outros dados iniciais?

Voltando aos dados literais L,V ,T , vimos que essa construcaotoda so e possıvel quando

2VT

L< 1/2

Em geral isso nao vale. Mas podemos fazer valer, diminuindo T .Isso faz sentido: dando ao porco menos tempo para fugir, e maisfacil captura-lo!Se o problema for enunciado com L,V ,T quaisquer, escolhaT ′ < T pequeno o bastante para que esse metodo funcione.Defina a curva γ de Taz c© como a curva de Peano desse metodoconstruıda para T ′. Entao Taz c© captura o porco antes de T ′,

quee antes de T . Logo, o problema tem solucao mesmo nesse casogeral!

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E se fossem outros dados iniciais?

Voltando aos dados literais L,V ,T , vimos que essa construcaotoda so e possıvel quando

2VT

L< 1/2

Em geral isso nao vale. Mas podemos fazer valer, diminuindo T .Isso faz sentido: dando ao porco menos tempo para fugir, e maisfacil captura-lo!Se o problema for enunciado com L,V ,T quaisquer, escolhaT ′ < T pequeno o bastante para que esse metodo funcione.Defina a curva γ de Taz c© como a curva de Peano desse metodoconstruıda para T ′. Entao Taz c© captura o porco antes de T ′, quee antes de T . Logo, o problema tem solucao mesmo nesse casogeral!

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Teorema

So para parecer mais com um seminario de matematica,enunciaremos o teorema que foi demonstrado com tudo isso:

Teorema

Sejam V , L > 0 fixados. Entao existem T > 0 e uma curvacontınua γ : [0,T ]→ R2 satisfazendo a seguinte propriedade:se λ : [0,T ]→ R2 e qualquer curva diferenciavel tal que

|λ′(t)| < V ∀t ∈ [0,T ]

|λ(0)− γ(0)| < L

entao existe t0 ∈ [0,T ] tal que γ(t0) = λ(t0). Ainda, T pode sertomado tao pequeno quanto se queira.

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Teorema

So para parecer mais com um seminario de matematica,enunciaremos o teorema que foi demonstrado com tudo isso:

Teorema

Sejam V , L > 0 fixados. Entao existem T > 0 e uma curvacontınua γ : [0,T ]→ R2 satisfazendo a seguinte propriedade:se λ : [0,T ]→ R2 e qualquer curva diferenciavel tal que

|λ′(t)| < V ∀t ∈ [0,T ]

|λ(0)− γ(0)| < L

entao existe t0 ∈ [0,T ] tal que γ(t0) = λ(t0). Ainda, T pode sertomado tao pequeno quanto se queira.

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Exercıcio

Exercıcio:

O teorema seguinte vale?

Teorema

Dado T > 0, existe uma curva contınua γ : [0,T )→ R2

satisfazendo a seguinte propriedade: se λ : R → R2 e qualquercurva diferenciavel com |λ′(t)| limitado para t ∈ R, entao existet0 ∈ [0,T ) tal que γ(t0) = λ(t0).

Isto e, Taz c© consegue capturar qualquer porco no plano, mesmosem saber sua velocidade e sua distancia ate ele, desde que esseporco nao tenha velocidade infinita?

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Exercıcio

Exercıcio: O teorema seguinte vale?

Teorema

Dado T > 0, existe uma curva contınua γ : [0,T )→ R2

satisfazendo a seguinte propriedade: se λ : R → R2 e qualquercurva diferenciavel com |λ′(t)| limitado para t ∈ R, entao existet0 ∈ [0,T ) tal que γ(t0) = λ(t0).

Isto e, Taz c© consegue capturar qualquer porco no plano, mesmosem saber sua velocidade e sua distancia ate ele, desde que esseporco nao tenha velocidade infinita?

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Exercıcio

Exercıcio: O teorema seguinte vale?

Teorema

Dado T > 0, existe uma curva contınua γ : [0,T )→ R2

satisfazendo a seguinte propriedade: se λ : R → R2 e qualquercurva diferenciavel com |λ′(t)| limitado para t ∈ R, entao existet0 ∈ [0,T ) tal que γ(t0) = λ(t0).

Isto e, Taz c© consegue capturar qualquer porco no plano, mesmosem saber sua velocidade e sua distancia ate ele, desde que esseporco nao tenha velocidade infinita?

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

Page 141: (Um problema da III Olimp ada Iberoamericana de Matem ...legal.icmc.usp.br/.../fetch.php?media=slides:tasmania.pdfEn el centro de este cuadrado se encuentra un demonio de Tasmania

Exercıcio

Exercıcio: O teorema seguinte vale?

Teorema

Dado T > 0, existe uma curva contınua γ : [0,T )→ R2

satisfazendo a seguinte propriedade: se λ : R → R2 e qualquercurva diferenciavel com |λ′(t)| limitado para t ∈ R, entao existet0 ∈ [0,T ) tal que γ(t0) = λ(t0).

Isto e, Taz c© consegue capturar qualquer porco no plano, mesmosem saber sua velocidade e sua distancia ate ele, desde que esseporco nao tenha velocidade infinita?

Erik Amorim Seminario de Coisas Legais

Page 142: (Um problema da III Olimp ada Iberoamericana de Matem ...legal.icmc.usp.br/.../fetch.php?media=slides:tasmania.pdfEn el centro de este cuadrado se encuentra un demonio de Tasmania

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