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25 01 08 22 29 MARço abril Rosário Curral Médica Psiquiatra da Unidade de Psiquiatria Comunitária do Centro Hospitalar de São João Susana Cardoso Psicóloga na Divisão de Intervenção em Comportamentos Aditivos e Toxicodependência - Comunidade Terapêutica da Ponte da Pedra/ ARS Norte José Nuno Silva Sacerdote Católico, Capelão do Centro Hospitalar de São João Eduarda Ferreira Médica e Delegada de Saúde e Coordenadora da Unidade de Saúde Pública/ACeS Porto Oriental Maria Augusta Vieira Coelho Médica Psiquiatra da Unidade de Psiquiatria Comunitária do Centro Hospitalar de São João e Professora de Farmacologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Roma Torres Director da Clínica de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar de São João CASA DAS ARTES (Sala Henrique Alves Costa) Rua Ruben A, n.º 210, Porto Preço dos Bilhetes 4,00 (a bilheteira abre 30 min. antes da sessão) www.medeiafilmes.com www.facebook.com/medeiafilmes Parceria apoios produção 25 de Março UM QUARTETO ÚNICO (A late quartet) E.U.A., 2012 de Yaron Zilberman Conversa com Rosário Curral e Roma Torres 08 de abril LÁGRIMAS E SUSPIROS (Viskningar och rop) Suécia, 1972 de Ingmar Bergman Conversa com José Nuno Silva e Roma Torres 29 de abril O CLUBE DE DALLAS (Dallas Buyers Club) E.U.A., 2013 de Jean-Marc Vallée Conversa com Maria Augusta Vieira Coelho e Roma Torres 22 de abril BARBARA (Barbara) Alemanha, 2012 de Christian Petzold Conversa com Eduarda Ferreira e Roma Torres 01 de Abril OSLO, 31 DE AGOSTO (Oslo, 31 august) Noruega, 2011 de Joachim Trier Conversa com Susana Cardoso e Roma Torres Gabinete de Comunicação e Marca · Centro Hospitalar de São João · 2014 CASA DAS ARTES Sala Henrique Alves Costa 21h30 FILMES E CONVERSAS no

UM QUARTETO ÚNICO Rosário Curral FILMES E CONVERSASportal-chsj.min-saude.pt/uploads/writer_file/document/273/Triptico.pdf · Sacerdote Católico, Capelão do Centro Hospitalar de

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Rosário CurralMédica Psiquiatra da Unidade de Psiquiatria Comunitária do Centro Hospitalar de São João

Susana CardosoPsicóloga na Divisão de Intervenção em Comportamentos Aditivos e Toxicodependência - Comunidade Terapêutica da Ponte da Pedra/ARS Norte

José Nuno SilvaSacerdote Católico, Capelão do Centro Hospitalar de São João

Eduarda FerreiraMédica e Delegada de Saúde e Coordenadora da Unidade de Saúde Pública/ACeS Porto Oriental

Maria Augusta Vieira CoelhoMédica Psiquiatra da Unidade de Psiquiatria Comunitária do Centro Hospitalar de São João e Professora de Farmacologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto

Roma TorresDirector da Clínica de Psiquiatria e Saúde Mental do Centro Hospitalar de São João

CASA DAS ARTES (Sala Henrique Alves Costa)Rua Ruben A, n.º 210, PortoPreço dos Bilhetes € 4,00(a bilheteira abre 30 min. antes da sessão)

www.medeiafi lmes.comwww.facebook.com/medeiafi lmes

Parceria apoios produção

25 de MarçoUM QUARTETO ÚNICO(A late quartet)E.U.A., 2012de Yaron Zilberman Conversa com Rosário Curral e Roma Torres

08 de abrilLÁGRIMAS E SUSPIROS(Viskningar och rop)Suécia, 1972de Ingmar Bergman Conversa com José Nuno Silva e Roma Torres

29 de abrilO CLUBE DE DALLAS(Dallas Buyers Club)E.U.A., 2013de Jean-Marc Vallée Conversa com Maria Augusta Vieira Coelho e Roma Torres

22 de abrilBARBARA

(Barbara)Alemanha, 2012

de Christian Petzold Conversa com Eduarda Ferreira

e Roma Torres

01 de AbrilOSLO, 31 DE AGOSTO

(Oslo, 31 august)Noruega, 2011

de Joachim Trier

Conversa com Susana Cardoso e Roma Torres

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O CLUBE DE DALLAS 2013

Jean-Marc Vallée

CASA DAS ARTESSala Henrique

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21h30

Pelo sexto ano consecutivo o Centro Hospitalar São João propõe o ciclo “Cinema Saúde Doença” perfazendo trinta fi lmes e outros tantos comentadores diferentes, profi ssionais de saúde em várias áreas.

A selecção deste ano associa um clássico do grande ci-neasta sueco Ingmar Bergman, produzido na sua fase de maior internacionalização em 1972 e premiado com o oscar de Hollywood para a melhor fotografi a (Sven Nykvist) a quatro produções dos três últimos anos, duas norte-americanas e duas europeias.

Um quarteto único de Yaron Zilberman (EUA, 2012) é um fi lme que foca um violoncelista (Christopher Walken), referência paternal do conjunto, afectado pelo início de uma Doença de Parkinson que lhe vai encurtar a carreira, interagindo esse facto com as re-lações artísticas, emocionais e sentimentais de todo o seu mundo relacional e mostrando como uma doença não é uma questão pura e simplesmente individual. O quarteto de música clássica e a própria obra musical (Quarteto de Cordas nº 14 em dó sustenido de Beetho-ven)constitui assim a metáfora ideal de um micro-sis-tema familiar, onde a competição e a solidariedade se jogam num (des)equilíbrio constante de ciúme e desejo, inveja e respeito, agressão e afecto, que estruturam aquele pequeno grupo humano. Philip Seymour Hoff-man, numa das suas últimas interpretações, dá corpo a um complementar segundo violino em súbito confronto com Mark Ivanir, o primeiro violino que impõe a todo o grupo a sua liderança racional e perfeccionista. Na órbita destas relações de perigosa proximidade temos duas mulheres, Catherine Keener, o elemento feminino do quarteto, e Imogen Poots, com a disrupção que pode trazer uma nova geração.

Oslo, 31 de Agosto de Joachim Trier (Noruega, 2011) acompanha Anders Danielsen Lie nas deambulações de 24 horas na cidade numa saída de um centro de reabilitação para toxicodependentes para uma entre-vista de emprego e interroga o vazio e o sentido da cura de uma pura abstinência. De facto o isolamento, a

distância emocional e a rarefac-ção relacional parecem deixar o protagonista à deriva mesmo no reencontro com velhas amizades. A sequência da entrevista de em-prego mostra de forma irónica o investimento numa inserção so-cial através da ocupação laboral onde a adequação e a adaptação substituem a atenção à expressão pessoal e à felicidade.

Lágrimas e suspiros de Ing-mar Bergman (Suécia, 1972) no seu obsessivo cenário vermelho (“único dos meus fi lmes que não podia ser pensado em preto e branco”, disse o cineasta) é a obra-prima do cinema sobre o cancro e o morrer num ambiente de silêncio de Deus que caracte-rizou a obra de Bergman, fi lho de um pastor luterano, no início da década de setenta. A dimensão espiritual da doença, o cuidado do corpo entre a dor e a sensua-lidade numa magnífi ca Pietá ar-religiosa, a morte num ambiente doméstico do início do século XX, caracterizam um fi lme que inter-roga profundamente a vida e a morte.

Bárbara de Christian Petzold (Alemanha, 2012) olha para o ambiente da Alemanha de Leste nos anos oitenta através do quo-tidiano de uma médica deslocada para uma pequena clínica rural por motivos políticos. De início é o tom sombrio de uma vida profi s-sional marcada pelo peso de um

Estado opressivo que encontra em Bárbara o desejo de liberdade e de certa maneira conduz o fi l-me, mas de repente o tratamento médico cruza com a vigilância social quando a clínica recebe Stella, uma jovem em fuga de um campo de educação vizinho. As interrogações de Bárbara sobre o verdadeiro sentido da liberdade deslocam-se da sua vida pessoal para os dilemas do exercício mé-dico como espaço de acolhimento ao desenvolvimento da saúde e da pessoa.

O Clube de Dallas de Jean-Marc Vallée (EUA, 2013) permitiu a Matthew McConaughey e Jared Leto os justíssimos oscars de interpretação masculina prin-cipal e secundário, em papéis de pacientes seropositivos, com diferentes contextos pessoais, nos anos oitenta em que surgiu a epidemia, com os esforços das instituições médicas e da indús-tria farmacêutica para encontrar um tratamento efi caz. Mas o que o fi lme tem de surpreendente é a formulação do direito de iniciati-va do doente face aos limites das soluções oferecidas pela medici-na institucional e pelas agências estatais de controle dos medica-mentos, expresso nos dilemas da Dra. Eve Saks (Jennifer Garner) no seu contexto hospitalar.

António Roma TorresMédico Psiquiatra e Crítico de Cinema

O CLUBE

OSLO, 31

DE AGOSTO 2011

Joachim

Trier

LÁGRIMAS

E SUSPIROS 1972

Ingmar

Bergman

BARBARA 2012

Christian

Petzold

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UM QUARTETO ÚNICO 2012

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