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16 maio de 2009 AGRODESTAQUE E studantes de agro- nomia e zootec- nia promoveram mais uma vez a festa de destaque no campo universitário. Em seu oitavo ano de realiza- ção, a Agrozoo se consa- grou como uma das maio- res cervejadas de Londrina/ PR. A receita é simples. A mistura de apenas dois in- gredientes garante a fama e o sucesso do evento: o gosto tradicional - dos dois cursos - pela música serta- neja e a preferência nacio- nal pela cerveja gelada. A música sertaneja foi a trilha sonora de boa parte da festa. Foram escaladas três duplas para animar o dia e a noite dos universitários: Lu- Agrozoo: 8ª edição é um sucesso de público EVENTO REUNIU MAIS DE TRÊS MIL PARTICIPANTES DE LONDRINA E REGIÃO cas & Netto, Marco Senna & Matheus e, o destaque da festa, Jads & Jadson. O evento que come- çou anteriormente com uma confraternização en- tre os cursos acabou resul- tando nessa mega estrutu- ra. A festa tem duas edições por ano: a primei- ra organizada pelos alunos do 2º ano de Agronomia e Zootecnia da UEL, e a se- gunda pelos veteranos do 4º ano de cada curso. A Zona Country foi uma das patrocinadoras oficiais da festa que reuniu mais de três mil pessoas: gente boni- ta e com o estilo country! Confira algumas imagens da Agrozoo 2009: Rede de Eventos Feicorte 2009 Data: 16/6 a 20/6/2009 Local: São Paulo/Capital Contato: www.feicorte.com.br MegaLeite 2009 Data: 29/6 a 5/7/2009 Local: Uberaba/MG Contato: www.girolando.com.br Expo Araçatuba 2009 Data: 8/7 a 19/7/2009 Local: Araçatuba/SP Contato: www.expoaracatuba.com Grand Expo Bauru 2009 Data: 6/8 a 16/8/2009 Local: Bauru/SP Contato: [email protected] Agroleite 2009 Data: 11/8 a 15/8/2009 Local: Castro/PR Contato: www.castrolanda.com.br Expointer 2009 Data: 29/8 a 6/9/2009 Local: Esteio/RS Contato: www.expointer.rs.gov.br AgroRede Um celeiro de informações para o homem do campo! www.agroredenoticias.com.br Nº 15, Ano 2 maio de 2009 - R$ 3,50 Divulgação Divulgação Agrishow Considerado por lideranças do setor o termômetro da pecuária brasileira, a edição 2009 da Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte) já está agendada e será reali- zada entre os dias 16 e 20 de junho, em São Paulo. Veja mais detalhes na pág. 7. Feicorte vai atrair milhares de visitantes para a capital paulista O programa Vazio Sanitário, que prevê a eliminação de toda planta viva de soja, entra novamente em vigor no Esta- do do Paraná no período de 15 de junho a 15 de setembro. Pág. 15. Vazio Sanitário da soja começa em junho A indústria sucroalcooleira deve esmagar neste ano de 622 a 633,72 milhões de tonela- das de cana-de-açúcar, maior volume alcançado até agora, oscilando entre 8,6% e 10,7%, em relação às 572,57 milhões de toneladas de 2008. Pág. 3. Brasil bate mais um recorde na produção de cana As exportações das coo- perativas tiveram melhor desempenho no 1º trimestre de 2009, quando comparado aos totais exportados pela economia brasileira. O mon- tante comercializado pelas cooperativas com o exterior no período atingiu US$ 668 milhões. Pág. 4. Cooperativas obtêm bom desempenho no 1º trimestre Congresso Brasileiro de Soja é um dos temas abordados no AgroEntrevista deste mês. Pág. 8. Programa de capacitação vai melhorar qualidade do leite O secretário da Agricultura e do Abas- tecimento do Paraná, Valter Bianchini, lan- çou no final do mês de abril, o Programa Estadual de Capacitação Profissional das Indústrias de Laticínios. Pág. 5. ExpoLondrina, Agrishow e Expozebu registram negócios milionários O jornal AgroRede Notícias traz uma cobertura especial dos principais eventos agropecuários do País que, além de movi- mentar a agenda dos meses de abril e maio, geraram cifras milionárias. Leia mais sobre estas feiras nas páginas 7, 9 e 14. Feicorte/Divulgação Embrapa Unica

um sucesso de público grozoo: 8ª edição é AgroRede Rede de … · 2018. 2. 14. · toda planta viva de soja, entra novamente em vigor no Esta-do do Paraná no período de 15

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16 maio de 2009

AGRODESTAQUE

Estudantes de agro-nomia e zootec-

nia promoveram mais uma vez a festa de destaque no campo universitário. Em seu oitavo ano de realiza-ção, a Agrozoo se consa-grou como uma das maio-res cervejadas de Londrina/PR. A receita é simples. A mistura de apenas dois in-gredientes garante a fama e o sucesso do evento: o gosto tradicional - dos dois cursos - pela música serta-neja e a preferência nacio-nal pela cerveja gelada.

A música sertaneja foi a trilha sonora de boa parte da festa. Foram escaladas três duplas para animar o dia e a noite dos universitários: Lu-

Agrozoo: 8ª edição é um sucesso de públicoEVENTO REUNIU MAIS DE TRÊS MIL PARTICIPANTES DE LONDRINA E REGIÃO

cas & Netto, Marco Senna & Matheus e, o destaque da festa, Jads & Jadson.

O evento que come-çou anteriormente com uma confraternização en-tre os cursos acabou resul-tando nessa mega estrutu-ra. A festa tem duas edições por ano: a primei-ra organizada pelos alunos do 2º ano de Agronomia e Zootecnia da UEL, e a se-gunda pelos veteranos do 4º ano de cada curso.

A Zona Country foi uma das patrocinadoras oficiais da festa que reuniu mais de três mil pessoas: gente boni-ta e com o estilo country! Confira algumas imagens da Agrozoo 2009:

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Feicorte 2009Data: 16/6 a 20/6/2009Local: São Paulo/CapitalContato: www.feicorte.com.br

MegaLeite 2009Data: 29/6 a 5/7/2009Local: Uberaba/MGContato: www.girolando.com.br

Expo Araçatuba 2009Data: 8/7 a 19/7/2009Local: Araçatuba/SPContato: www.expoaracatuba.com

Grand Expo Bauru 2009Data: 6/8 a 16/8/2009Local: Bauru/SPContato: [email protected]

Agroleite 2009Data: 11/8 a 15/8/2009Local: Castro/PRContato: www.castrolanda.com.br

Expointer 2009 Data: 29/8 a 6/9/2009Local: Esteio/RSContato: www.expointer.rs.gov.br

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Um celeiro de informações para o homem do campo!www.agroredenoticias.com.br

Nº 15, Ano 2

maio de 2009 - R$ 3,50

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Considerado por lideranças do setor o termômetro da pecuária brasileira, a edição 2009 da Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte) já está agendada e será reali-zada entre os dias 16 e 20 de junho, em São Paulo. Veja mais detalhes na pág. 7.

Feicorte vai atrair milhares de visitantes para a capital paulista

O programa Vazio Sanitário, que prevê a eliminação detoda planta viva de soja, entra novamente em vigor no Esta-do do Paraná no período de 15 de junho a 15 de setembro. Pág. 15.

Vazio Sanitário da soja começa em junho

A indústria sucroalcooleira deve esmagar neste ano de 622 a 633,72 milhões de tonela-das de cana-de-açúcar, maior volume alcançado até agora, oscilando entre 8,6% e 10,7%, em relação às 572,57 milhões de toneladas de 2008. Pág. 3.

Brasil bate mais um recorde na produção de cana

As exportações das coo-perativas tiveram melhor desempenho no 1º trimestre de 2009, quando comparado aos totais exportados pela economia brasileira. O mon-tante comercializado pelas cooperativas com o exterior no período atingiu US$ 668 milhões. Pág. 4.

Cooperativas obtêm bom desempenho no 1º trimestre

Congresso Brasileiro de Soja é um dos temas abordados no AgroEntrevista deste mês. Pág. 8.

Programa de capacitação vai melhorar qualidade do leite

O secretário da Agricultura e do Abas-tecimento do Paraná, Valter Bianchini, lan-çou no final do mês de abril, o Programa Estadual de Capacitação Profissional das Indústrias de Laticínios. Pág. 5.

ExpoLondrina, Agrishow e Expozebu registram negócios milionários

O jornal AgroRede Notícias traz uma cobertura especial dos principais eventos agropecuários do País que, além de movi-mentar a agenda dos meses de abril e maio, geraram cifras milionárias. Leia mais sobre estas feiras nas páginas 7, 9 e 14.

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2 maio de 2009

OPINIÃO

EXPEDIENTE

Um celeiro de informa-

ções para o homem do

campo!

Edição 15 – Ano 2 - Maio de 2009

Circulação Nacional

O AgroRede Notícias é uma publicação mensal.

Conselho EditorialLeonardo MariOlavo AlvesSérgio Mari Jr.

Editor-ChefeOlavo AlvesMtb 4285/17E-mail: [email protected]

Editoria de ArteCedilha Comunicação e Design

ColaboradoresAngelo Cesar Baroto (arte)

Rogers Alberto Fernades (arte)

Departamento ComercialRua Foz do Iguaçu, n90 – sala 7CEP 86061-000 Londrina - PR

Cristiano Mazzo (comercial)

Telefones: (43) 3025-3230(43) 3338-6367(43) 9978-9388

E-mail: comercial@agroredenoticias.

com.br

ImpressãoGráfica Gazeta do Povo - Londrina

Textos de articulistas e colaboradores não re-presentam necessariamen-te a opinião dos editores.

O AgroRede Notí-cias não se responsabili-za por produtos e servi-ços divulgados.

EDITORIAL CHARGE

ano

Apoio à suinocultura brasileiraO setor agropecuário,

como os demais segmentos da sociedade brasileira, se mostra bastante preocupa-do com o novo vírus de gri-pe que surgiu recentemen-te na América do Norte: o Influenza A (H1N1). No início alguns setores da im-prensa o nomearam de “gripe suína”, algo que foi descartado pela Organiza-ção Mundial da Saúde (OMS). Médicos e especia-listas já se pronunciaram que a carne suína não transmite a doença. E que, todos os cuidados de higie-ne, devem ser tomados e mantidos nos preparos dos alimentos, independente-mente de qualquer proteí-na animal utilizada para o consumo humano.

Mas, se não bastasse a crise financeira mun-dial, o surgimento desta enfermidade é mais um fator que tem trazido in-certezas e prejuízos finan-

ceiros para o produtor ru-ral, especialmente para o suinocultor. O preço da carne suína está cada vez mais em queda no merca-do e aquém de cobrir os custos com a produção.

Entidades e repre-sentantes do setor têm se reunido constantemente e sugerido ao Governo Fe-deral a criação de uma política de preços míni-mos para a atividade e uma flexibilização maior do crédito rural. Certa-mente, tais medidas aju-dariam a minimizar as dificuldades enfrentadas pela suinocultura brasi-leira e daria um novo âni-mo para os produtores rurais. Socorrer, na hora certa, o setor que produz alimentos é garantir uma vida digna para quem so-brevive do campo e, prin-cipalmente, manter as dispensas cheias nas áre-as urbanas.

O Estado de Santa Catarina aprovou

um Código Ambiental que re-duz vários parâmetros do Có-digo Florestal brasileiro entre os quais a largura das matas ciliares ao longo dos rios, o ta-manho da reserva legal e o uso consolidado das áreas de pre-servação permanente como as encostas de morros onde se planta frutas naquele estado. O Código catarinense contra-ria pontos importantes do Có-digo brasileiro e isso já ouri-çou o ministro do Meio Ambiente e o Ministério Públi-co, que anunciaram ação de inconstitucionalidade conta a lei estadual.

É preciso entender o porquê do Código de Santa Catarina e a sua relação com estados como o Paraná. Todo mundo já percebeu que o Có-digo Florestal brasileiro é inaplicável, portanto uma lei que não tem condições de ser utilizada sem graves prejuí-zos para produtores rurais e para a economia do país.

Para compreender isso basta analisar os pontos cru-ciais da lei brasileira. Ao longo de todo curso d’agua é obrigatório deixar intacta uma mata nativa em largura que varia de 30 metros no mínimo em cada margem, até 600 metros, dependendo da largura do rio. Se uma

A ousadia dos catarinensespropriedade está localizada na margem de um ribeirão de 1 ou 2 metros de largura, terá que deixar uma mata de 30 metros. E seu vizinho também, totalizando 60 me-tros, isto é, a largura de um campo de futebol oficial.

No caso de um olho d’agua, a situação é ainda mais drástica. Uma mina de água tem, em geral, um ta-manho bem pequeno – o de uma bola de futebol. Mas para protegê-la o produtor rural terá que cercá-la com mata nativa com um raio de 50 metros. Para entender melhor, para proteger esta nascente, terá que manter uma área maior que um campo de futebol. E mais, ao logo da sua rota até o ri-beirão mais próximo, o cór-rego terá obrigatoriamente de ter uma proteção de 30 metros de cada lado, perfa-zendo 60 metros, ou a largu-ra de um campo de futebol e o comprimento de vários campos até atingir o seu de-saguadouro.

É fácil imaginar a quan-tidade de área desperdiçada em razão dessas exigências estapafúrdia. Em geral todas as propriedades estão situa-das no sentido espigão para o fundo de um vale, onde há invariavelmente um rio ou um ribeirão. Dificil-

mente haverá uma proprie-dade que não tenha um ou mais nascentes.

Pois bem, além dessas matas ciliares, que são as áre-as de preservação permanen-te e que em geral soma um percentual grande da proprie-dade, o produtor rural terá que preservar – ou reconsti-tuir se não existir – uma área de 20% . Portanto, todo o pro-dutor rural terá que renunciar a plantar em 30%, 40% ou mais ainda de sua proprieda-de, mesmo que no passado tenha sido estimulado pelo próprio Governo a desmatar para implantação de lavoura e a derrubar a mata ciliar para combater a malária comum em todo o país.

Esses exagerados do nosso Código Florestal é que levaram os catarinenses a aprovar o seu Código Am-biental, fixando parâmetros razoáveis para a estrutura fundiária de pequenas pro-priedades – 90% delas tem menos de 50 hectares - como também é no Paraná.

A ameaça de uma ação de inconstitucionalidade contra a lei catarinense de-monstra, na verdade, a fal-ta de vontade do Governo Federal de resolver o verda-deiro problema que é o seu Código esdrúxulo, anti-pro-dução. Santa Catarina está

muito mais próximo de uma lei justa para o País do que a insistência em manter regras sem sentido prático nenhum e mais, sem nenhuma base técnica, só no chutômetro ideológico.

A persistir o nosso Có-digo Florestal e se as autori-dades insistirem em fazê-lo cumprir na marra, com polí-cia ameaçando os produto-res rurais, quero saber quem vai indenizar os agricultores pela perda de área produti-va, supostamente em nome da sociedade. Quem vai pro-duzir o que deixar de ser plantado nas áreas esterili-zadas economicamente e que tem fornecido os saldos na balança comercial brasi-leira, além de alimento bara-to para nossa população.

O Código Florestal bra-sileiro sempre esteve na con-tramão, razão pela qual é preciso reformá-lo com ur-gência. E por isso que regis-tro a minha admiração pelos catarinenses, pela ousadia que tiveram e pelo serviço que estão prestando ao país desnudando, com o seu Có-digo Ambiental, as bobagens que o falso ambientalismo insiste em defender.

Autor: Ágide Meneguette - pre-sidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) e 1º Vice-Presi-dente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

15maio de 2009

GRÃOS

O programa Vazio Sanitário, que

prevê a eliminação de toda planta viva de soja, entra novamente em vigor em todo o Estado do Paraná no período de 15 de junho a 15 de setembro.

A medida busca me-lhorar o controle da ferru-gem asiática, doença fún-gica que ataca as plantas de soja, reduzindo sua pro-dutividade. O vazio sanitá-rio foi instituído pela pri-meira vez no Paraná e em mais oito Estados brasilei-ros em 2008.

O programa no Para-ná é uma iniciativa da Se-cretaria Estadual de Agri-cultura e Abastecimento

Vazio sanitário da soja começa em junhoMEDIDA BUSCA MELHORAR O CONTROLE DA FERRUGEM ASIÁTICA, DOENÇA FÚNGICA QUE ATACA AS PLANTAS

em parceria com o Minis-tério da Agricultura, Em-brapa, cooperativas, sindi-catos rurais, prefeituras, instituições de pesquisa e assistência técnica e uni-versidades estaduais.

A desobediência da Lei Estadual de Defesa Sa-nitária Vegetal 11.200/95 e Decreto 3287/97 irá deter-minar penalidades aos en-volvidos. Entre as puni-ções, haverá multas que podem variar de R$ 50 a R$ 5 mil, restrição ao cré-dito rural, subvenções ou acesso aos programas ofi-ciais do Estado e, em al-guns casos, até a interdi-ção da propriedade.

Da Redação

“O aumento da produti-vidade do milho é uma das prioridades do setor para 2009.” A declaração é do presidente da Câmara Seto-rial do Milho e Sorgo, César Borges, que conduziu os tra-balhos do comitê, no final de abril, em Brasília/DF. Para tratar do tema, foi criado um Grupo de Trabalho que buscará as ferramentas para as ações estratégicas de me-lhoria da tecnologia usada pelos agricultores.

“A idéia é implementar um programa baseado em dois pilares. Na capacitação, importante para transferir conhecimentos tecnológicos aos setores produtivos, e na comunicação, que conscien-

Milho: Câmara Setorial quer aumento de produtividade

tizará produtores, técnicos e extensionistas sobre o con-junto de tecnologias, servi-ços e produtos que aumen-tam a produtividade do milho”, disse o representan-te da Associação Nacional de Defesa Vegetal, Edivan-dro Seran.

Durante a reunião, a Se-cretaria de Defesa Agropecuá-ria do Ministério da Agricul-tura (SDA/Mapa) informou que o projeto para modificar a padronização oficial do mi-lho será apresentado nos dias 25 e 26 de junho, em Brasília. Para dar sugestões ao tema, a Câmara criou um grupo téc-nico formado por produto-res, indústria e exportado-res de milho.

Os novos preços míni-mos para as culturas de tri-go, grãos e sementes de aveia, canola, cevada, giras-sol e triticale, safra 2009, fo-ram divulgados no Diário Oficial da União (DOU), no mês de maio.

O aumento dos cus-tos variáveis de produção e o estímulo à produção do trigo de qualidade, fo-ram os motivos do reajus-te. O maior aumento para o trigo (15,63%), ocorreu para as classes melhora-dor e durum, tipo 1, pro-duzido na região Sul. O preço mínimo passa de R$ 28,80 para R$ 33,30.

Preços mínimos da safra de inverno são publicados

Já o trigo brando, tipo 1, da região Sul foi reajusta-do em 5,54%, passando de R$ 25,07, em 2008, para R$ 26,46. Para o trigo pão, tipo 1, também da região Sul, o preço míni-mo será de R$ 31,80, au-mento de 10,42%.

Os preços mínimos das demais culturas de inverno foram reajustados em 10,1% a aveia, cevada (10,22%), triticale (10,39%), semen-tes de trigo (10%), semen-tes de cevada (9,62%), se-mentes de triticale (8,33%), canola (28,05%), girassol (37,47%) e as sementes de girassol (37,21%).

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14 maio de 2009

GRÃOS

A 16ª Agrishow (Feira Internacional da Tecnologia Agrícola em Ação) deve ge-rar uma movimentação de negócios na ordem de R$ 680 milhões, segundo levan-tamento feito juntos aos bancos participantes – Ban-co do Brasil, Bradesco, Nos-sa Caixa e Santander - e às empresas expositoras.

Para o presidente do Conselho Consultivo da Agrishow, Cesário Ramalho, os números alcançados na feira são muito expressivos se comparados à atual situa-ção do mercado nacional e internacional. Segundo da-dos da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o

Agrishow deve movimentar cerca de R$ 680 milhõesNEGOCIAÇÕES GERADAS NA FEIRA E O NÚMERO DE VISITANTES FORAM CONDIZENTES COM A REALIDADE ATUAL

faturamento e as exporta-ções de máquinas e imple-mentos agrícolas caíram 44% no primeiro trimestre. “A feira reúne todos os seto-res do agronegócio, por isso se tornou um termômetro do segmento, oferecendo as diretrizes do que é preciso fazer”, enfatizou.

O público visitante foi de aproximadamente 120 mil pessoas. Desse total, 2,5 mil eram estrangeiros. “Tan-to o volume de negociações geradas na feira quanto o número de visitantes foram condizentes com a realidade atual”, afirmou Ramalho.

A Agrishow contou com 725 expositores, uma área bruta de exposição de 240 mil

m2, e foi palco de uma série de eventos voltados a todos os in-teressados no agronegócio. A feira é uma organização e pro-moção da Reed Exhibitions Alcantara Machado, maior empresa de feiras e eventos da América Latina, e realização da Abag - Associação Brasilei-ra de Agribusiness, da Abimaq - Associação Brasileira da In-dústria de Máquinas e Equi-pamentos, da Anda - Associa-ção Nacional para Difusão de Adubos e da SRB - Sociedade Rural Brasileira.

A próxima realização da feira está agendada para o período de 26 de abril a 1º de maio de 2010, em Ribei-rão Preto/SP.

Da Redação

Uma iniciativa pioneira marca a história do Serviço Na-cional de Aprendizagem Rural – Administração Regional de Mato Grosso (Senar-AR/MT), no que tange à formação profis-sional e também à reciclagem da qualificação da mão-de-obra do homem do campo. Uma parceria firmada entre a entida-de e a fábrica de equipamentos agrícolas John Deere Brasil vai capacitar instrutores para se-rem multiplicadores de conhe-cimento no campo. O termo de cooperação técnica foi assinado no início de maio, no auditório Ernesto de Salvo, na sede do Se-nar, em Cuiabá.

Com esta parceria, que leva o nome de Projeto Multiplicar, o Senar pretende qualificar mais de 15 instrutores por turma, que vão ter a oportunidade de aprender mecânica básica e também todo o processo opera-cional de um trator, colheitadei-ra de grãos e cana-de-açúcar,

Senar e John Deere firmam parceria em Mato Grosso

pulverizadores e implementos agrícolas, numa das fábricas da empresa instaladas em Hori-zontina/RS, Montenegro/RS ou Catalão/GO.

De acordo com o presiden-te do Senar, Normando Cor-ral, esta é a primeira de mui-tas outras parcerias que vão ser firmadas. “O nosso papel como responsável pela quali-ficação da mão-de-obra dos trabalhadores do campo e também de produtores rurais é buscar alternativa – junto a parceiros – para que o traba-lhador rural esteja sempre atualizado e qualificado”.

Conforme o gerente de trei-namento para a América do Sul da John Deere, Eugênio Fronza, a cada ano as fábricas vêm inovando e modernizan-do todo o sistema de mecani-zação (tecnologia) dos maqui-nários, o que vem facilitar o trabalho do homem do cam-po, do plantio à colheita.

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3maio de 2009

CANA-DE-AÇUCAR

Associação dos Proprietários de Jornais Periódicos do Paraná

P RFundação: 01/06/96 - Reg. Em Cartório de Documentos e Registro Civil das Pessoas Jurídicas

sob nº 5649/Livro A-5/Fl. 289Associado à:

A indústria sucroal-cooleira deve es-

magar neste ano de 622,03 a 633,72 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, maior vo-lume alcançado até agora, oscilando entre 8,6% e 10,7%, em relação às 572,57 milhões de toneladas de 2008. Os da-dos são do primeiro levanta-mento da safra 2009, divul-gados pela Conab, no final de abril, em Brasília.

Entre os fatores que contribuíram para o cresci-mento estão 28 milhões de toneladas de cana madura remanescentes da safra de 2008, que serão moídas nes-te período, e a ampliação de 9,9% da área plantada, con-sequência da entrada em operação de aproximada-mente 25 novas usinas. Até o ano passado, os canaviais destinados à indústria su-

Brasil bate mais um recorde na produçãoOS ESTADOS DE SÃO PAULO E DO PARANÁ SÃO OS PRINCIPAIS PRODUTORES DO PAÍS

croalcooleira ocupavam 7,08 milhões de hectares e agora chegam a 7,79 mi-lhões de hectares.

Já a área total de cana para todos os usos saltou de 9,4 para 9,59 milhões de hec-tares (+1,8%), com expectati-va de colheita recorde, de 674,8 milhões de toneladas, ou 3,3% a mais que a anterior. “Isso prova que o mercado su-croalcooleiro continua aque-cido, apesar da crise econô-mica”, explica o presidente da estatal, Wagner Rossi.

Os estados do Centro-Sul processaram 90% da produção e o restante pelos do Norte/Nordeste. São Paulo segue como o maior produtor do País (360,41 a 367,69 milhões de tonela-das), representando cerca de 58% de toda cana-de-açúcar que será processada.

Os destaques são a ex-pansão do plantio em Goiás, com 527,6 mil hectares (+31,3%), e em Mato Grosso do Sul, com 335,1 mil hecta-res (+21,5%). Na soma, o Centro-Oeste registra cresci-mento de 20,50%, alcançan-do 1,09 milhão de hectares. A produção segue a mesma tendência, cerca de 30% maior (85,29 a 87,01 milhões de toneladas).

Já as plantações no Sul devem crescer 18,3%, ocupan-do 644,3 mil de hectares. O volume de cana que vai para a indústria sucroalcooleira deve ficar entre 53,24 e 54,31 mi-lhões de toneladas e o Paraná assume a segunda maior pro-dução do Brasil (53,1 a 54,2 milhões de toneladas), ultra-passando Minas Gerais (50,8 a 51,8 milhões de toneladas).

Da Redação

A inclusão de mais nove unidades produtoras no mês de abril, todas localizadas no estado de São Paulo, eleva o número de associadas à União da Indústria de Cana-de-Açú-car (UNICA) para 127 empre-sas. O número de associadas à principal entidade que re-presenta o setor sucroenergé-tico brasileiro vem crescendo gradativamente desde o início de 2007, quando o número de associadas era de 94.

As nove novas associa-das paulistas são: Pedra Agroindustrial S/A, localizada no município de Nova Inde-pendência; Usina Açucareira Furlan S/A, em Avaré; Açuca-

Novas usinas elevam número de associadas da Unica

reira Virgolino de Oliveira S/A, situada na cidade de Monções; Aralco S/A Açúcar e Álcool, Unidade Buritama, localizada em Buritama; Vale do Paraná S/A - Álcool e Açú-car - Unidade da Unialco lo-

Os produtores indepen-dentes e as suas cooperativas receberão auxílio para a ca-na-de-açúcar processada na safra 2008/2009 do Nordeste, limitado a dez mil toneladas por produtor até R$ 5 por to-nelada de cana. O valor da subvenção foi calculado con-siderando o volume entregue de agosto a dezembro de 2008 e o preço pago pela in-dústria aos fornecedores, conforme o custo de produ-ção estipulado pela Compa-nhia Nacional de Abasteci-mento (Conab), em R$ 40,92 a tonelada. O pagamento será efetuado em duas parce-las, sendo a primeira para o total da cana entregue e pro-cessada até o dia 31/12/2008 e a segunda, até o final da sa-fra 2008/2009, em 30/06/2009. As normas do benefício fo-ram publicadas no Diário Oficial da União (DOU), no início de maio.

O coordenador de Açú-car e Álcool da Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Cid Caldas, enfatiza que o benefício abrange so-mente a produção de cana cultivada e beneficiada em unidades industriais dos es-tados nordestinos.

O coordenador ressalta ainda que não será beneficia-do aquele que vender sua pro-dução para a indústria da qual seja proprietário, sócio ou acionista. “O programa tem por objetivo apoiar os fornece-dores de cana-de-açúcar do Nordeste em meio às dificul-dades que passam”, explica.

Os produtores poderão se habilitar individualmen-te ou por meio de suas enti-dades de classe estaduais, que repassarão as informa-ções cadastrais e de produ-ção à Conab.

Subvenção beneficia produtores de cana do Nordeste

“O setor sucroalcoolei-ro tem potencial de desen-volvimento no mercado in-ternacional, tanto no que se refere à produção de açúcar, que diminuiu na União Europeia e Índia, quanto ao etanol. Temos condições de atender bem os mercados interno e ex-terno”. A afirmação é do se-cretário de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Manoel Bertone, que parti-

Açúcar e álcool têm expectativa de crescimento no mercado internacional

cipou do anúncio do pri-meiro levantamento da ca-na-de-açúcar da safra 2009, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no final de abril, em Brasília/DF.

De acordo com o dire-tor de Logística e Gestão Empresarial da Conab, Sílvio Porto, o crescimen-to da produção de álcool hidratado no País, estima-da entre 18,5 bilhões de litros e 18,8 bilhões de li-tros, deve-se ao aumento

do número de veículos Flex-Fuel, em que a venda mensal já representa 92% da frota brasileira. “São mais de sete milhões de unidades distribuídas no País, com isso, podemos chegar a um crescimento de 17% para este ano, no que se refere ao álcool hi-dratado. Nas exportações de álcool, o panorama deve permanecer conservador, devido ao quadro mundial e, de açúcar, o cenário é positivo”, explicou.

calizada em Suzanópolis; Biopav S/A Açúcar e Álcool, de Brejo Alegre; Biofuel Ener-gy - Destilaria Paranapanema, de Sandovalina; Clealco, uni-dade de Clementina; e Cleal-co, unidade de Queiroz.

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4 maio de 2009

COOPERATIVISMO

As exportações das co-operativas brasilei-

ras tiveram melhor desempe-nho no primeiro trimestre de 2009, quando comparado aos totais exportados pela econo-mia brasileira. Segundo a Ge-rência de Mercados da Orga-nização das Cooperativas Brasileiras (OCB), responsável pelo estudo, os reflexos da cri-se financeira internacional fo-ram observados pelo setor, com queda de 12,25% nos va-lores exportados, em relação ao mesmo período de 2008, porém com menor retração que os resultados das vendas externas do País, que tiveram diminuição de 19,52%.

A análise, que tem como base dados da Secretaria de Comércio Exterior do Minis-tério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exte-rior (MDIC), mostra que as cooperativas exportaram US$ 668,4 milhões de janeiro a março deste ano, contra US$ 761,7 milhões em 2008. Observam-se ainda menores indicadores nas quantidades comercializadas, 10,23% me-nos que no primeiro trimes-tre do ano anterior. Já o valor recebido em reais, pelos em-

Cooperativas obtêm bom desempenho no 1º trimestreMONTANTE COMERCIALIZADO COM O EXTERIOR ATINGIU US$ 668,4 MILHÕES DE JANEIRO A MARÇO DESTE ANO

barques do setor ao exterior, atingiu R$ 1,55 bilhão, em conseqüência da elevação da taxa de câmbio, registrando aumento de 16,87%.

Seguindo os dados apre-sentados pela economia bra-sileira, as importações das cooperativas registram valo-res menores que as exporta-ções neste trimestre, em comparação ao mesmo perí-odo em 2008. No acumulado de janeiro a março de 2009, o saldo atingiu o montante de US$ 584 milhões, com queda de 7,9%. Em 2008, foram im-portados US$ 127,4 milhões, registrando um superávit da balança comercial de US$ 634,3 milhões, quando com-parado a 2007.

O complexo soja, que engloba o grão, o óleo e o fa-relo, apresentou maior par-ticipação nas vendas diretas das cooperativas brasileiras, representando 29,49% das exportações totais. Na seqü-ência figuram o setor sucro-alcooleiro (24,81%), que cor-responde aos açúcares e ao álcool etílico, e as carnes (18,69%). O café, cereais (milho, trigo, arroz e ceva-da), algodão e leite e laticí-

nios aparecem na seqüência, com representações de 13,49%, 4,05%, 3,56% e 1,82%, respectivamente.

O Paraná aparece lide-rando as exportações das co-operativas brasileiras no pri-meiro trimestre de 2009, com uma parcela de 39,9% do to-

tal, um valor absoluto de US$ 267,1 milhões de toneladas, e uma pequena queda de 0,86% em relação ao mesmo perío-do em 2008. Em seguida, aparecem São Paulo, com crescimento de 15,23%, atin-gindo US$ 161,1 milhões, frente US$ 139,8 milhões de

janeiro a março de 2008; Mi-nas Gerais, com elevação de 10%, registro de US$ 99 mi-lhões e participação de 14,8% do total; e Mato Grosso, apre-sentando exportações de US$ 52,4 milhões e significativo aumento, de 162,2%.

Da Redação

No mês de abril, cinco novas Cooperativas Cresol no Paraná realizaram sua Assem-bléia de Constituição. A pri-meira a realizar a Assembléia, no dia 22 de abril, foi à Cresol Ibaiti, região norte do Paraná. O evento contou com a partici-pação de agricultores sócios fundadores e representantes de entidades ligadas à Agricultura Familiar. “É um diferencial para a região e uma facilidade para os produtores que hoje com a criação de uma coopera-tiva de crédito rural podem ter com maior facilidade acesso aos benefícios oferecidos aos associados. Pretendemos com a Cresol Ibaiti trazer uma me-lhor qualidade de vida, desen-volvimento e crescimento a to-dos da Agricultura Familiar da região”, comentou o presidente eleito, Luis Celso Gonçalves.

A Cresol Ibiati fará parte da Base Norte da Central Cre-sol Baser, coordenada por Osny Ramos. “Hoje a Cresol Ibaiti é a sétima cooperativa que se une a Base Norte, des-tacando e dando maior abran-gência e cobertura a Agricul-tura Familiar na região”, argumenta o coordenador.

Cresol constitui cooperativas no Norte e Noroeste do PR

Além da Assembléia em Ibaiti, aconteceram na segun-da quinzena de abril outras quatro constituições de Coope-rativas Cresol. As quatro coo-perativas são Paranacity, Nova Esperança, Tamboara e Mari-lena, todas elas na região Noro-este do estado do Paraná.

No início de maio, mais uma Cooperativa Cresol foi constituída, desta vez na ci-dade de Alto Paraná. Esta cooperativa, juntamente com as cooperativas de Pa-ranacity, Nova Esperança, Tamboara e Marilena, farão parte de uma futura Base Regional da Cresol, na re-gião Noroeste do Paraná.

“A expansão da Cresol para novas regiões do Paraná é uma importante conquista para a Central Cresol Baser. Com essas novas cooperativas que estão fazendo sua consti-tuição, poderemos ampliar o número de Agricultores Fa-miliares em nosso quadro so-cial, levando desenvolvimen-to, inclusão e crédito para novos locais, onde a Cresol ainda não chegava”, diz o pre-sidente da Central Cresol Ba-ser, Vanderley Ziger.

Camda está entre as finalistas no prêmio Mundo de Respeito

A Cooperativa Camda novamente se inscreveu no prêmio “Mundo de Respeito” promovido pela DuPont e nes-te ano obteve classificação en-tre as cooperativas finalistas.

Este prêmio Mundo de Respeito é entregue anual-mente pela DuPont, em todo o mundo, em reconhecimen-to às iniciativas de distribui-dores de produtos fitossani-tários para beneficiar o meio ambiente, a sustentabilidade da atividade agrícola e as boas práticas agrícolas.

Para concorrer é neces-sário que a cooperativa pos-sua um centro de logística de acordo com as normas esta-belecidas na lei. Assim, este prêmio foi possível diante da filial estabelecida em Ada-mantina/SP, com gerência de João Adilson Roncolato.

Os distribuidores classi-ficados do Brasil foram defi-nidos, na primeira semana de maio, por uma comissão jul-gadora composta por repre-sentantes da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo/CDA, Andef, Andav, InpEV, Sindag e Esalq-USP.

O presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva sancionou, no mês de abril, a Lei Com-plementar n° 130, que dis-põe sobre o Sistema Nacio-nal de Crédito Cooperativo. Desta forma, o país passa, de fato, a ter as cooperativas de crédito como integrantes definitivas do Sistema Fi-nanceiro Nacional - SFN.

Para o presidente da Central Sicredi PR/SC, Man-fred Alfonso Dasenbrock, esta notícia é um importan-te avanço para o segmento, uma vez que valida o ato co-operativo entre as coopera-tivas singulares de crédito, cooperativas centrais de crédito, confederações de cooperativas de crédito e bancos cooperativos. “Esta lei representa a real essên-cia do cooperativismo de crédito, que é a democrati-zação das ações dentro da instituição. Pode-se dizer que esta regulamentação é a certidão de nascimento para o nosso setor”, declara o presidente.

De acordo com o supe-rintendente de Desenvolvi-mento da Central Sicredi

Nova lei para Cooperativas de Crédito é sancionada

PR/SC, Maroan Thomé, a sanção não irá alterar a for-ma de atuação das coope-rativas de crédito brasilei-ras, já que o segmento obedece a todos os disposi-tivos legais emitidos pelo Conselho Monetário Nacio-nal e pelo Banco Central do Brasil. “Só temos que co-memorar a Lei que nos re-conhece de fato e de direito como entidade do Sistema Financeiro Nacional”, es-clarece o superintendente.

O presidente da Cen-tral Sicredi PR/SC destaca ainda que um dos princi-pais objetivos desta regula-mentação específica é faci-litar o crédito aos associados e garantir a segurança constitucional para o de-senvolvimento do setor. “Essa nova lei vai trazer mais credibilidade ao nos-so sistema e é a certeza de que o associado poderá dar continuidade às suas ope-rações de crédito”, finaliza Dasenbrock. A Lei Comple-mentar 130 teve como ori-gem o Projeto de Lei 177/04, de autoria do Senador Os-mar Dias.

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13maio de 2009

MEIO AMBIENTE

O Paraná passou a ser o primeiro

Estado brasileiro a exigir li-cenciamento ambiental para utilizar os Campos Naturais em áreas de pastagem artifi-cial, reflorestamento e/ ou agricultura. A resolução 023/2009 foi assinada pelo se-cretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Ro-drigues, para garantir a pre-servação e a conservação dos campos naturais do Paraná. “Trata-se de um significativo avanço a criação da atual reso-lução, pois há 40 anos que os campos naturais vêm sendo explorados sem qualquer con-trole no processo de expansão agrícola”, afirmou Rasca Ro-drigues. Segundo ele, isso con-tribuiu muito para que o Esta-do apresente apenas 2,5% de campos naturais.

As áreas consideradas campos naturais estão no Planalto de Curitiba, na re-gião do município de Ponta

Paraná cria legislação para proteger áreas de campos naturaisRESOLUÇÃO É VÁLIDA PARA QUALQUER ÁREA REMANESCENTE DO ESTADO QUE FOR EXPLORADA E DEGRADADA

Grossa, conhecida por Campos Gerais, no 3° Pla-nalto de Guarapuava e nos campos de Palmas.

Os campos naturais são protegidos pela Lei Federal n° 11.428, de dezembro/06, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação na-tiva do Bioma Mata Atlânti-ca. A resolução estadual de-termina que qualquer área remanescente do Estado es-teja sujeita a licenciamento ambiental quando o proprie-tário da área utilizá-la de forma que possa degradar o ambiente natural, prejudican-do assim, a flora e a fauna.

Além disso, os campos naturais são considerados tam-bém um dos ecossistemas mais ricos em relação à biodiversi-dade. Funcionam como corre-dores ecológicos e contribuem para a manutenção e filtragem da água do solo onde há geral-mente nascentes de rios.

Da Redação

Este ano, a Sanepar vai distribuir lodo de esgoto ou biossólido para uso agrícola na região do Norte do Esta-do. Agricultores de Londri-na, em parceria com a Ema-ter, terão disponíveis 300 metros cúbicos do produto, já higienizados com cal. A Sanepar e a Emater defini-ram critérios e cronograma da distribuição e aplicação do lodo. O produto já é uti-lizado por agricultores na Região Metropolitana de Curitiba, com ganho de pro-dutividade que varia de 30 a 40% e economia média na compra de adubos químicos e calcário de R$ 500,00.

As Estações de Trata-mento de Esgoto (ETE) de

Lodo de esgoto é distribuído a agricultores do Norte do Paraná

Londrina e Cambé geram, por ano, cerca de 9 mil tone-ladas de lodo (15 mil metros cúbicos). Nas ETEs Norte e Sul estão sendo implantadas Unidades de Gerenciamento do Lodo (UGL), que irão operar o processo de destino do lodo para agricultura: se-cagem, higienização do pro-duto, e coleta de amostras para análises, a fim de com-provar a qualidade.

Em Londrina, já foi concluída a distribuição do primeiro lote de lodo de es-goto da ETE Sul. O sítio Ventania, no Patrimônio Maravilha, de propriedade de Cláudio Aparecido Al-ves, recebeu 216 metros cú-bicos de lodo.

A Embrapa Solos e o Ins-tituto Agronômico do Paraná (IAPAR) lançaram, no início de maio, os novos mapas de solos do Paraná, na abertura da 1ª Reunião Paranaense de Ciên-cia do Solo, evento que aconte-ceu em Pato Branco/PR.

Os mapas foram produ-zidos pelas equipes de estu-dos de solos da Embrapa So-los e da Embrapa Florestas (Colombo-PR) e são publica-dos com apoio do IAPAR. No material constam um mapa geral dos solos do Paraná (es-cala 1:600.000) e 21 mapas regionais (escala 1:250.000), em CD, além de um livro com a descrição deles.

Os trabalhos de levan-tamento e classificação dos solos do estado começaram

Paraná tem novos mapas de solosem 1966, na extinta Comis-são de Estudos dos Recursos Naturais Renováveis, uma entidade pública autônoma mantida pelos governos fe-deral e estadual, e geraram sete mapas regionais na es-cala 1:300.000, entre 1970 e 1979, e um mapa geral na escala 1:600.000, publicado pela Embrapa com apoio do IAPAR, em 1984. Todos esses mapas se esgotaram ao lon-go dos anos, dada a intensa procura pelos usuários. Essa nova edição atualiza a no-menclatura utilizada em tais mapas para identificar os solos de acordo com o Siste-ma Brasileiro de Classifica-ção de Solos, adotado ofi-cialmente pelo país em 1999, e, como novidade, oferece

ao público um número maior de mapas regionais com escala mais detalhada.

Os mapas de solos pres-tam-se a um grande número de atividades relacionadas com o planejamento da utili-zação e ocupação das terras, tanto para fins agrosilvipas-toris quanto para preserva-ção ambiental, manejo de bacias hidrográficas e usos urbanos. Sua importância é crescente em um mundo cada vez mais ávido por in-formações sobre o meio físi-co. No Paraná, a pedodiver-sidade (grande variedade de solos em uma determinada região) merece atenção es-pecial, pois comporta tanto solos frágeis quanto solos muito férteis e estáveis.

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12 maio de 2009

SUINOCULTURA

A Secretaria da Agricultura e do

Abastecimento do Paraná deu o sinal verde para a for-mação de um cadastro com-pleto da suinocultura em todo o Estado. Este é o pró-ximo passo para avançar na política de sanidade animal para que o Paraná seja con-solidado como referência in-ternacional, disse o secretá-rio Valter Bianchini.

O cadastramento da suinocultura começou a ser definido quando o secretário Valter Bianchini recebeu o diretor da Associação Brasi-leira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suí-na (Abipecs), Jurandi Soares Machado, e o presidente do Sindicato da Indústria da Carne do Paraná (Sindicar-ne), Péricles Salazar. O ca-dastro poderá ser acessado

PR: Suinocultura pode ter cadastro on-lineMEDIDA SERÁ ÚTIL PARA A HARMONIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS EM SANIDADE ANIMAL

on-line pelo setor público e pelas indústrias que proces-sam suínos.

A medida é uma anteci-pação às exigências da mis-são da União Europeia que fará uma visita ao Paraná no segundo semestre deste ano com o objetivo de liberar o Estado para exportar carne suína para o continente eu-ropeu. A missão da União Europeia visitará os estados produtores de carne suína como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

O cadastro vai permitir o acesso on-line de todas as informações sobre a suino-cultura no Estado. Haverá também o controle eletrôni-co da movimentação do re-banho, como a origem e o destino dos animais.

A formação do cadastro será útil também para a har-

monização dos procedimen-tos em sanidade animal. Para Salazar, a adoção de procedi-mentos únicos nos estados produtores de suínos será uma demonstração à missão

da UE que há estrutura e en-tendimento entre os estados e isso é muito importante para a abertura de mercado, disse. Segundo Bianchini, o Paraná já adotou procedimento úni-

co de vacinação contra febre aftosa e recentemente tomou a decisão de caminhar para área livre de febre aftosa sem vacinação, disse.

Da Redação

As condições para contra-tação de Linha Especial de Cré-dito (LEC) para carne suína foram publicadas, no início de maio, no Diário Oficial da União (DOU), por meio da por-taria n° 279. A base de cálculo do financiamento será de R$ 1,80 por quilograma de suíno vivo e poderão participar da operação, produtores rurais, cooperativas, beneficiadores e agroindústrias que beneficiem ou industrializem carne suína.

O prazo de contratação é setembro de 2009 e o reem-bolso deve ser feito em até

Linha Especial de Crédito para carne suína é publicada no Diário Oficial

180 dias, podendo ser estabe-lecidas amortizações inter-mediárias a critério do agente financeiro.Vale ressaltar que no caso das unidades de be-neficiamento ou industriali-zação não vinculadas às coo-perativas de produtores rurais o valor dos créditos fica limi-tado a R$ 20 milhões.

As exportações de car-ne suína aumentaram cerca de 20% em relação ao mes-mo período do ano anterior, passando de 42,74 mil t, em março de 2008 para 51 mil toneladas, o que demonstra uma importante recupera-ção diante de tamanha crise que vem afetando o setor. Durante os últimos seis me-ses, de outubro de 2008 a março de 2009, o Brasil ex-portou 240,27 mil toneladas, resultado ainda 14 % infe-rior ao alcançado no período de outubro de 2007 a março de 2008.

“Embora os volumes

Exportação de carne suína brasileira pode aumentarestejam até mesmo acima das expectativas iniciais, a lucratividade, ou melhor, a falta dela, na exportação é uma constante”, explica Pe-dro de Camargo Neto, presi-dente da Associação Brasi-leira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suí-na (Abipecs).

As exportações de car-ne suína, em março, atingi-ram US$ 104,16 milhões, em relação a US$ 102,25 mi-lhões em março de 2008, um pequeno crescimento de 1,86%. O preço médio em março foi de US$ 2,04 mil a tonelada em relação a US$

2,39 mil em março de 2008, uma queda de 14,64%. “A queda de preços dos cortes e de carcaça, em todo o país, é motivo de grande preocupa-ção. O produtor está sofren-do com um prejuízo de cerca de 100 ao vender um animal de 100 quilos. É muito im-portante buscarmos medi-das para conter esse prejuízo e trazer certo alívio para o suinocultor que vem amar-gando grandes prejuízos” comentou José Arnaldo Car-doso Penna, vice-presidente da Associação dos Suinocul-tores do Estado de Minas Gerais (ASEMG).

O presidente da Asso-ciação Nacional dos Cria-dores de Ovinos, Paulo Schwab, considera impor-tante que os governos esta-duais reforcem o trabalho de extensão rural, segundo ele um dos gargalos da ati-vidade identificado pela câ-mara setorial. Apesar de um rebanho pequeno, o Brasil tem material genéti-co de ponta, diz. “A ativida-de é nova e precisa de um manejo diferenciado. Pode rentabilizar muito a pro-priedade rural se o produ-tor tiver as informações que precisa”, explicou.

Schwab participou do IV Seminário de Ovinocultu-

ra de Londrina, no Recinto Horácio Sabino Coimbra, organizado pela cooperativa de produtores Coopercapan-na e que fez parte da agenda técnica da ExpoLondrina.

A ovinocaprinocultura tem um vasto mercado para se expandir, mas esse tra-balho deve ser feito com planejamento entre a de-manda de mercado e o au-mento de produção. En-quanto em países como Austrália e Nova Zelândia, o consumo per capita de carne de ovinos e caprinos chega a 17 quilos/ano, no Brasil a média é de 800 gra-mas por habitante/ano.

Em Londrina, de

OVINOS/CAPRINOS

Associação de criadores pede reforço na extensão ruralacordo com estudos da Coopercapanna, o consu-mo de carne fica em torno de 500 gramas ano por ha-bitante. Mesmo com essa baixa média, o potencial estimado para o municí-pio fica perto dos 250 qui-los/ano. O desafio está em atender a essa demanda. “Para isso precisaríamos de 20 mil matrizes”, ilus-trou Ricardo Luca, presi-dente da cooperativa.

Durante o seminário foi apresentada a nova diretoria da Coopercapanna para o período 2009/2011, presidi-da por Ricardo Luca e tendo como vice-presidente Regi-naldo Gouveia.

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5maio de 2009

PECUÁRIA DE LEITE

O secretário da Agricultura e do

Abastecimento do Paraná, Valter Bianchini, lançou no final de abril, o Programa de Capacitação Profissional das Indústrias de Laticínios do Paraná. O Programa, em parceria com a Secretaria da Ciência e Tecnologia e o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), tem como finalidade trei-nar e capacitar técnicos, gerentes e proprietários de indústrias de laticínios, com foco no Programa Leite das Crianças. Orga-nizado em módulos, os cursos, com duração de um ano, vão ser realizados em cinco macrorregiões do Estado, em Curitiba, Londrina, Maringá, Tole-do e Francisco Beltrão.

“O Programa vai além do objetivo educacional. A capacitação é uma impor-tante ferramenta para elevar

Programa de capacitação vai melhorar qualidade do leiteINICIATIVA É DO GOVERNO DO PARANÁ EM PARCERIA COM O SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

o nível de qualidade dos pro-dutos lácteos exigido pelo mercado”, adiantou Newton Pohl Ribas, coordenador de Planejamento e Gestão Es-tratégica para a Cadeia Pro-dutiva do Leite.

Segundo ele, o Pro-grama foi criado com a in-tenção de atingir pelo me-nos 200 profissionais de laticínios, e espera formar pelo menos um funcioná-rio de cada empresa. “Com profissionais capacitados os laticínios só tendem a conquistar mais espaços no mercado. Eles estarão aptos a fabricar produtos lácteos de maior valor agregado, por meio dos co-nhecimentos tecnológicos transferidos neste progra-ma”, explicou.

Ribas destacou ainda a possibilidade de aumen-to da perenidade e da sus-tentabilidade dos laticí-nios paranaenses, com a

geração de novos negó-cios, empregos e produtos, em cada uma das regiões atingidas pelo programa de qualificação.

Em 2003 o Governo do Paraná implementou o Programa Leite das Crian-ças, para melhorar os pa-drões de nutrição infantil entre a população pobre, e alavancar o desenvolvi-mento de pequenos agro-negócios na região metro-politana e no interior do Estado. Hoje o programa envolve cerca de 70 laticí-nios, 250 industriários e 14 mil produtores, distribuin-do 180 mil litros de leite pasteurizado por dia. Ape-sar do apoio do Estado, as pequenas empresas produ-zem somente o leite pas-teurizado “barriga mole”, produto de baixo valor agregado, e sem competiti-vidade no mercado.

Da Redação

Leite:

Mercado firme teve aumento de 1,7% em abril

De acordo com levan-tamento da Scot Consul-toria, o preço do leite pago ao produtor em abril, pela produção de março, reagiu 1,7% na média ponderada nacio-nal. Em média, o produ-tor recebeu R$0,602/litro, valor 16,4% menor em re-lação ao mesmo período de 2008. Quando se consi-dera valores atualizados pelo IGP-DI, o produtor recebeu cerca de 21% me-nos pelo litro de leite.

Em alguns Estados o reajuste foi maior, como por exemplo em Rondônia, cujos preços subiram 3,5%, e em Minas Gerais, onde foi registrada alta de 2,6%. Em Rondônia, o preço médio pago ao produtor ficou em R$0,52/litro, valor 13% abaixo da média nacional. Já o produtor mineiro rece-beu, em média, R$0,01 a mais por litro de leite em re-lação a média nacional, che-gando a R$0,61/litro. No mesmo período de 2008, o preço pago ao produtor em Minas Gerais foi de R$0,77/litro, ou seja, R$0,16 a mais por litro de leite.

Estamos em plena en-tressafra, presenciando uma baixa considerável nos volumes de leite rece-bido. Aliás, desde outubro do ano passado, segundo o Centro de Estudos Avan-çados em Economia Apli-cada (Cepea), está haven-do volumes menores do que os apresentados no mesmo período do ano an-terior. Se continuar neste ritmo, não será de surpre-ender se tivermos cresci-mento negativo no final do ano. E para piorar, uma seca considerável tem afe-tado a região sul do País.

Contudo, esperamos melhora nos preços, o que já está acontecendo com alguns produtos. Se por um lado as notícias são animadoras, por outro, presenciamos uma grande entrada de produtos lácte-os argentinos. Para se ter uma ideia, nos três primei-ros meses do ano, a quan-tidade de leite que veio da Argentina já é maior que todo o volume do ano pas-sado inteiro, e a preços bem abaixo dos praticados no mercado interno.

O mundo virou uma aldeia global, e o que acontece lá fora reflete aqui. Esperamos uma re-cuperação maior no se-gundo semestre para o

leite em pó, que é regido pelo mercado externo. As-sim, poderemos voltar a exportar, enxugando o mercado interno, e for-çando os preços para cima. Enquanto isso, já estamos reposicionando a nossa produção, reduzin-do custo de logística, de indústria, entre outros, melhorando informações e controle interno. Tam-bém estamos buscando, junto ao governo, meios para coibir a entrada de produtos lácteos subsi-diados e com suspeita de dumping.

Renato José Beleze - Presidente da Confepar. Contato: www.confepar.

com.br

Artigo:

O mundo virou uma aldeia global Exportar produtos lác-

teos para América Latina, Oriente Médio, África e Ásia é uma das ações previstas no Programa Setorial de Expor-tação de Lácteos (PSI Leite), que foi apresentado pelo as-sessor de Relações Institu-cionais da Itambé, Ricardo Cotta Ferreira, no mês de abril, na sede da Organiza-ção das Cooperativas Brasi-leiras (OCB), em Brasília (DF). O programa visa am-pliar as exportações desses produtos, aumentando a gama de empresas exporta-doras e o mix de produtos exportados, com investimen-tos em promoção.

O projeto é uma iniciati-va da OCB, da Confederação

Programa propõe fomento à exportação de lácteos

Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL) e da Agên-cia Brasileira de Promoção de Exportações e Investimen-tos (Apex-Brasil). “Precisa-mos aumentar com urgência a exportação de lácteos, pois estamos com menos de 2% do mercado”, enfatizou Cot-ta. Segundo ele, o Brasil já é importante player mundial em praticamente todas as proteínas animais, respon-dendo por 30% da oferta de carne bovina, 40% de frango e 85% de peru. “O Brasil é autossuficiente na produção de leite desde 2004, por isso, precisamos de novos merca-dos para destinar o produto excedente”, avalia Vicente Nogueira, da CBCL.

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6 maio de 2009

PECUÁRIA DE CORTE

Até o final deste ano a cadeia produtiva de

carnes nobres do Paraná de-verá adotar um manual de procedimentos para certifica-ção e obtenção de um selo de qualidade para o produto. O processo será auditado pelo Tecpar – Instituto de Tecnolo-gia do Paraná, um dos poucos do País a trabalhar com certi-ficação nessa área.

Um esboço do manual de procedimentos foi apre-sentado durante o 5º Encon-tro de Cooperativas e Alianças de Produtores de Carnes No-bres do Paraná, realizado no Recinto José Garcia Molina, como parte da agenda técnica da ExpoLondrina 2009. O en-contro reuniu representantes de cinco das nove cooperati-vas de carnes e uma aliança mercadológica existentes no Estado. “É de suma impor-tância que a cadeia produtiva de carnes se organize porque precisamos de representativi-dade. Temos um problema grande no Paraná que é a fal-ta de frigoríficos e acho exce-lente que os produtores se or-ganizem e se aliem na luta política para conseguirmos melhor condições para o mer-cado da carne”, disse André

Criadores de carnes nobres definem manual para selo de qualidadeO PROCESSO SERÁ AUDITADO PELO INSTITUTO DE TECNOLOGIA DO PARANÁ, QUE É UMA DAS REFERÊNCIAS DA ÁREA NO PAÍS

Carioba, diretor de fomento da Sociedade Rural do Para-ná, parceira do Instituto Ema-ter e Seab/PR na realização do evento.

Ildefonso Haas, do Ins-tituto Emater em Londrina lembrou que a prioridade da instituição é o agricultor fa-miliar e a produção de carne não é o forte desse segmen-to. “Mas acompanhamos esse trabalho desde o início e vimos como cresceu de forma empresarial para os pecuaristas que se dedica-ram. É um trabalho que hoje serve de referência para o Brasil. Este é o caminho para o produtor rural, a pro-fissionalização, seja ele pe-queno ou grande”, reforçou.

Atualmente, no Paraná, são nove cooperativas de carnes nobres e uma aliança mercadológica. Uma delas é a Copcarnes Quality, forma-da em 2008 durante a Expo-Londrina, com a proposta de trabalhar com animais abaixo de 24 meses. O nú-cleo inicial de 15 produtores de Apucarana cresceu para 34 com adesão de pecuaris-tas de Londrina. Atualmen-te, a Copcarnes atende o mercado de Arapongas, mas

segundo o presidente Edécio David Zerbetto, até junho o produto deve chegar a esta-belecimentos de Londrina. “Já temos contatos e esta-mos negociando”, disse.

Para o coordenador esta-dual da pecuária de corte da Emater, Luiz Fernando Bron-dani, o processo de certifica-ção de qualidade exige mu-danças do produtor - na

fazenda, na concepção de pro-dução e principalmente de mentalidade. “Um dos empe-cilhos é a obrigatoriedade da rastreabilidade. Sem isso não dá para falar em certificação”, disse. Outro entrave, segundo o coordenador, é a qualidade no padrão da carcaça. “Se qui-sermos agregar valor e ganhar mercado este é o processo, o caminho que nos dá condição

de vendermos para o mundo todo”, completou.

O manual de procedi-mentos apresentado no en-contro em Londrina aborda desde o bem estar animal (de instalações a manejo), condi-ções de trabalho e dos traba-lhadores, manejos do meio ambiente até a chegada da carne aos pontos de venda.

Da Redação

A Associação Brasileira de Limousin (ABL) firmou re-centemente com a Embrapa Gado de Corte – de Campo Grande/MS – uma parceria para a implantação do Progra-ma Embrapa Melhoramento de Gado de Corte (Geneplus), que tem como objetivo pro-porcionar aos criadores de Li-mousin suporte técnico para o aprimoramento genético da raça no País.

Um breve relato da par-ceria foi apresentado aos se-lecionadores de Limousin, durante Assembléia Geral re-alizada na ExpoLondrina 2009 – tradicional feira para-naense que foi promovida na primeira quinzena de abril.

O programa Geneplus – Limousin consiste em eleger as características a serem trabalhadas, proceder a ava-liação genética dos animais, apresentar e, se necessário, discutir, os resultados obti-dos, podendo ainda ser suge-rida a redefinição de rumos dos trabalhos de seleção, em função dos resultados que vierem a ser alcançados ao

ABL e Embrapa firmam parceria para o Programa Geneplus-Limousin

longo do tempo. Para isso, a Associação Brasileira de Li-mousin terá à sua disposição o software Geneplus pelo qual podem ser realizadas as devidas comunicações de da-dos (para análises e emissão de resultados).

“Queremos explorar mais intensamente o po-tencial dos animais geneti-camente superiores, iden-tificados pelo programa de avaliação genética, pela re-alização de acasalamentos dirigidos para a produção de touros e matrizes que contribuam para a eleva-ção dos níveis de produção e produtividade dos reba-nhos, com reflexos positi-vos em precocidade sexual e de acabamento dos ani-mais para abate e na quali-dade do produto final. E é, por isso, que escolhemos uma instituição de renome internacional como a Em-brapa para implementar este projeto”, afirma Luiz Meneghel Neto, presidente da Associação Brasileira de Limousin.

Orientar os produtores e incentivar o uso racional de produtos e tecnologias inova-doras com a finalidade de preservar o meio ambiente fo-ram os objetivos da Unidade Gado de Corte da Bayer Heal-thCare na 49ª ExpoLondrina.

Para Carlos Trautwein, representante técnico comer-

Bayer orienta sobre o uso racional de tecnologia na ExpoLondrina

cial da unidade Gado de Cor-te, a Bayer, em parceria com o distribuidor Garça Rural, compartilhou informações e apoiou os pecuaristas partici-pantes da Expolondrina 2009: “Além de incentivá-los a utili-zarem novas tecnologias e au-mentar a produtividade de forma racional”, completa.

Associação Paranaense de Brahman tem novo

presidenteA Associação Paranaense

dos Criadores de Brahman (APRCB) está sob nova direção. Durante a 49ª Exposição Agro-pecuária e Industrial de Londri-na, o pecuarista Pedro Henri-que Fadel assumiu a presidência do Conselho de Administração da entidade, cargo ocupado até então pelo também criador Mi-guel de Paula Xavier.

“Continuarei com o desa-fio de divulgar ainda mais a raça, mostrando sua adaptabili-dade ao País, especialmente no Paraná, a boa heterose com ou-tras raças zebuínas e taurinas, e explorando todo o potencial que o Brahman tem”, comenta Fadel, sobre o direcionamento que dará ao trabalho que vai conduzir na entidade.

Cientistas da unida-de de Recursos Genéticos e Biotecnologia da Em-presa Brasileira de Pes-quisa Agropecuária (Em-brapa) participaram de estudo que decifrou a se-quência do genoma do gado bovino. A pesquisa foi divulgada na capa da revista científica ameri-cana Science, que publi-cou dois artigos com os resultados do trabalho, no final de abril.

Os pesquisadores identificaram que o código genético bovino é compos-to de pelo menos 22 mil ge-nes e apresenta altos níveis de conservação em sua es-

Pesquisa contribuirá para melhorar qualidade da carne e do leite

trutura, comparado ao ge-noma humano.

De acordo com o pes-quisador da Embrapa, Ale-xandre Caetano, que liderou o grupo de cientistas brasilei-ros, as ferramentas geradas e validadas pelo consórcio in-ternacional terão impacto di-reto nos programas de ava-liação e melhoramento genético de bovinos. As des-cobertas vão determinar o valor genômico de animais inseridos nos programas de avaliação genética - a chama-da Seleção Genômica. Será possível selecionar animais mais produtivos, energetica-mente eficientes, saudáveis e com carne mais macia.

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11maio de 2009

FRUTICULTURA

A vitamina C, feste-jada como uma

fonte de antioxidantes, tam-bém era tida até agora como um componente de grande instabilidade. Estudos de-senvolvidos pela Embrapa Agroindústria Tropical, em parceria com o centro de pesquisa francês Cirad (Cen-tre de Coopération Interna-tionale en Recherche Agro-nomique pour le Développement), apontam que esta fonte de nutrientes possui uma boa resistência térmica. A fruta escolhida para a condução dos testes foi o caju.

Segundo a pesquisado-ra Janice Lima, que está à frente da pesquisa, o caju possui uma grande quanti-dade de vitamina C na sua composição, além de ser um produto com muitas possi-bilidades de aproveitamento pela indústria de alimentos. A pesquisadora ressalta, no entanto, que os estudos não são definitivos e que ainda é preciso um aprofundamento quanto às variáveis desse comportamento.

Pesquisa estuda as propriedades do cajuFRUTA APRESENTA MUITAS POSSIBILIDADES DE APROVEITAMENTO PELA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

O que está sendo feito agora é uma base de dados com a relação temperatura/tempo e o comportamento da vitamina C. “Este banco de dados pode servir de refe-rência para as indústrias de alimento para saber, por exemplo, qual a melhor con-dição de processo para im-pactar o menos possível as características do produto”, explica. O próximo passo é testar a preservação da vita-mina C num produto frito, utilizando o caju como ma-téria-prima.

COLORAÇÃO

A busca por uma ali-mentação sadia tem levado diversos países a restringir o uso de corantes artificiais nos alimentos. Na Europa, essa utilização já foi total-mente banida, e a previsão é que, em 2010, seja também proibida nos Estados Uni-dos. Essa tendência desper-tou o interesse em se investir em alternativas para a colo-ração de alimentos.

Um estudo desenvolvido pela Embrapa Agroindústria

Tropical, em parceria com o Cirad, na França, aponta o caju como uma rica fonte de carotenóides – moléculas de alto interesse para a indústria de alimentos, por suas pro-priedades pro-vitamínicas e corantes de cor amarela.

Segundo o pesquisador Fernando Abreu, que desen-volve essa pesquisa na Uni-

dade, o mercado mundial de carotenóides gira em torno de US$ 1 bilhão. Até o mo-mento, os carotenóides utili-zados são provenientes do urucum, do açafrão e da cúr-cuma. “Esses carotenóides conferem uma coloração amarelo-alaranjado. Os ca-rotenóides do caju promo-vem uma coloração amare-

lo-claro”, destaca. A matéria-prima utili-

zada para a extração do ca-rotenóide é o resíduo da ex-tração do suco do caju. Abreu estima que a tecnolo-gia deverá alavancar o agro-negócio do caju, diminuindo também o desperdício do pedúnculo.

Da Redação

Pomar familiar é apresentado

em encontro de produtores no PR

Entre os cursos e pales-tras promovidos na 49ª Ex-posição Agropecuária e In-dustrial de Londrina o destaque foi para o 8º En-contro de Fruticultura na Agricultura Familiar, realiza-do pela Emater/PR.

Segundo o coordenador do evento e de Fruticultura da Emater, o agrônomo Elcio Rampazzo, o objetivo do en-contro foi de incentivar a im-plantação dos pomares fami-liares. Além de noções da produção de frutas para cada estação, o encontro tratou também do planejamento para comercialização do exce-dente. “A criação dos pomares também visa renda, em venda de frutas ou industrializados, como doces, compotas e su-cos”, diz Rampazzo.

Ainda de acordo com o agrônomo, um pomar familiar custa em média, R$ 250,00, em mudas e adubos, e as frutas ideais para o cultivo é a bana-na, o maracujá, a acerola, a ja-buticaba, o caqui, a pitanga, a uva, tangerinas e laranjas. O espaço necessário para o plan-tio é de apenas mil metros.

Capacitar profissio-nais, formar multiplicado-res de conhecimento na área de fruticultura e me-lhorar o acesso às tecnolo-gias geradas pela pesquisa agropecuária. Esses são os principais objetivos da Re-nofrut - Rede Norte/Nordes-te de Fruticultura. Coorde-nada pela Embrapa Agroindústria Tropical (For-taleza/CE), Unidade da Em-presa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o novo ambiente virtual conta com a participação de todas as Unidades da Em-brapa das Regiões Norte e Nordeste. O endereço da nova Rede é http://www.cnpat.embrapa.br/renofrut

Segundo a equipe de coordenação da Rede, formada pelos pesquisa-dores Andréia Hansen, Ingri de Moraes de Rai-mundo Lima e pelo ana-lista Adriano Mattos, a Renofrut não se limita à formação de uma rede virtual, mas à capacita-ção de técnicos e exten-sionistas - em nível de cursos de especialização - para dar suporte à área

Pesquisadores da Embrapa criam a Renofrutde transferência de tec-nologia das unidades de pesquisa, e atuando como consultores junto aos produtores e empresas.

“Existe uma grande carência de profissionais nas áreas de extensão

agrícola e agroindustrial. Por isso, a criação da Rede é uma oportunida-de de contribuir para o aumento da competitivi-dade e sustentabilidade das cadeias produtivas de frutas tropicais, por

meio de treinamento e qualificação de técnicos que vão atuar como mul-tiplicadores junto aos produtores e empreende-dores agroindustriais”, explica a pesquisadora Ingrid de Moraes.

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10 maio de 2009

AVICULTURA

O Ministério da Agricultura e do

Abastecimento elevou a classificação do Paraná da categoria C para a B no Pro-grama Nacional de Sanida-de Avícola, instituído em 2006 para prevenir a entra-da da gripe aviária e da do-ença de Newcastle no Bra-sil. O anúncio foi divulgado em Curitiba/PR, no mês de abril, pelo secretário nacio-nal da Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz.

O Paraná alcançou nota 55, a melhor entre os 22 es-tados que aderiram ao Plano Nacional de Sanidade Avíco-la. Além do Paraná, apenas Santa Catarina e Mato Gros-so atingiram a categoria B.

“Os critérios técnicos estabelecidos pela Instrução Normativa 17, que regula a sanidade avícola, são bas-tante rigorosos”, lembrou Kroetz, que participou do encontro “Sanidade: Garan-tia de Desenvolvimento”,

PR é promovido no Plano de Sanidade AvícolaESTADO RECEBEU A MAIOR NOTA ENTRE OS 22 QUE ADERIRAM AO PROGRAMA NACIONAL

promovido pela Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep).

Em 2007, o Paraná era o sétimo melhor classifica-do, com nota 46. À época, o estado de Santa Catarina ob-teve 51 pontos e foi alçado à categoria B no ano passado. Em novas avaliações realiza-das em 2008, o Paraná atin-giu os 55 pontos, um a mais que Santa Catarina.

Para definir a nota, o Ministério da Agricultura avalia critérios como produ-ção agrícola, sistema de atenção veterinária, condi-ções para respostas a emer-gências sanitárias e adequa-ção às normas do Plano de Sanidade Avícola.

Kroetz disse também que o Ministério da Agricul-tura irá credenciar o Labo-ratório Marcos Enrietti para fazer os testes e diagnósticos oficiais para a gripe aviária e a doença de Newcastle.

Assim, o Laboratório

vinculado à Secretaria da Agricultura e do Abasteci-mento conquista reconhe-cimento nacional para rea-lizar testes e diagnósticos mais exigentes, que garan-tem a sanidade dos animais criados no País.

No ano passado, as granjas paranaenses pro-duziram 1,22 bilhão de ca-beças de aves e exporta-ram 915,4 mil toneladas de carnes de frango, com um faturamento de US$ 1,6 bilhão. “Essa classifi-

cação reflete o trabalho sério no campo e as parce-rias feitas com o setor pri-vado”, disse o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Paraná, Valter Bianchini.

Da Redação

O Big Integração pre-miou os melhores produ-tores de frangos de 2008 do Grupo Big Frango em 60 municípios de atuação da empresa. O evento foi realizado durante a edi-ção da ExpoLondrina 2009, no mês de abril, em Londrina/PR. Em 2010, ano em que a feira com-pleta seu jubileu de ouro (50 anos), a diretoria da Big Frango já confirmou o VI Big Integração.

O grande campeão do “V Prêmio Big Integração” foi Anélio Dias do Nasci-mento, de Jandaia do Sul/PR, município que conquis-tou o prêmio no ano passa-

Big Frango promove o V Prêmio Integração na ExpoLondrina

do, também, recebendo a premiação das mãos do di-retor agropecuário da em-presa, Valter Bampi. Na ca-tegoria “Pequeno Produtor” (produção até 20.000 aves), o vencedor foi Dejair Cava-line, de Apucarana/PR. Na categoria “Médio Produtor” (produção de 20 a 40 mil aves), o vencedor foi Anélio Dias do Nascimento, de Jan-daia do Sul/PR. João Luiz Perucci Sobrinho, da cidade de Cambé/PR, venceu na ca-tegoria “Grande Produtor” (produção de 40 a 60 mil aves). Já o “Big Produtor” (produção superior à 60 mil aves), foi Darcio Gianotto, de Sertanópolis/PR.

Um modelo de sistema que visa melhorar a qualidade dos ovos produzidos no Brasil foi apresentado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) pelo setor produtivo, no fina de abril. O Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) foi elabora-do para atender às exigências de rastreabilidade para o con-sumo seguro do produto e, também, para acessar merca-dos internacionais, como o da União Europeia.

A apresentação do proje-to foi feita pela União Brasilei-ra de Avicultura (UBA) a repre-sentantes das secretarias de Defesa Agropecuária (SDA), responsável pela análise do sis-

tema e propostas de validação; e a de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), que vem promovendo as exportações do setor em países da Ásia, África e Oriente Médio.

Os procedimentos abor-dados no SGQ são voltados, principalmente, para as boas práticas de produção e foram elaborados com base na legis-lação vigente do Ministério da Agricultura e nas normati-vas do Codex Alimentarius. Documentos específicos fo-ram elaborados para todas as fases da cadeia: granja, fábri-ca de ração, entreposto e fá-brica de conserva de ovos.

Para o secretário-subs-tituto de Defesa Agropecuá-

ria, Odilson Ribeiro, a reu-nião foi um marco para o setor. “A proposta é muito positiva, pois o Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura terá mais subsídios para as-segurar a qualidade do pro-duto consumido no mercado interno e externo”, avaliou.

De acordo com o presi-dente da UBA, Ariel Mendes, a criação do sistema atende a uma demanda do segmento de ovos e ovo-produto visan-do o incremento das exporta-ções. “Queremos abrir o mer-cado europeu e, num primeiro momento, nossa proposta é iniciar com ovo líquido e pas-teurizado”, informou.

Mapa e setor produtivo de ovos avaliam sistema de qualidade

Consciente de seu papel na construção de um presen-te e de um futuro melhor para todos, a Copacol lançou o seu novo Propósito Estratégico GPS 2.5.25, com a meta de al-cançar R$ 2 bilhões de fatura-mento, 5% de rentabilidade e atingir 25 mil participantes em programas de desenvolvi-mento até o ano de 2013, quando completará 50 anos.

O objetivo da Copacol é reforçar a profissionalização dos associados e colabora-dores, levar mais qualidade de vida às pessoas com gera-ção de emprego e renda, me-lhorar o atendimento aos

Copacol: Meta é R$ 2 bilhões de faturamento até em 2013

clientes e contribuir com o desenvolvimento regional, através de um crescimento integrado. Hoje são cerca de 4, 4 mil associados, 6,5 mil colaboradores e mais de 7

mil crianças da comunida-de envolvidas em projetos promovidos pela Cooperati-va nas áreas da educação, meio ambiente, cooperati-vismo e segurança.

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7maio de 2009

PECUÁRIA DE CORTE

Considerado por li-deranças do setor

o termômetro da pecuária brasileira, a edição 2009 da Feira Internacional da Ca-deia Produtiva da Carne (Feicorte) já está agendada e será realizada entre os dias 16 e 20 de junho, na ca-pital paulista.

Evento organizado anualmente pelo Agrocen-tro, a Feicorte encerrou a edição de 2008 com saldo positivo: R$ 10 milhões em negócios gerados – somen-te considerando os leilões - e 20 mil visitas de pecua-ristas, empresários, espe-cialistas, estudantes e membros do setor vindos de várias partes do Brasil e também do Exterior.

Além disso, nos 70 mil metros quadrados destina-dos a Feicorte no Centro

Feicorte será realizada no mês de junho em São PauloEM 2008, A FEIRA INDOOR REUNIU MAIS DE 350 EXPOSITORES DE TODAS AS REGIÕES DO BRASIL

de Exposições Imigrantes (em São Paulo), 350 expo-sitores de todos os elos da cadeia produtiva estiveram presentes no ano passado e apresentaram o que há de mais avançado em genéti-ca, nutrição, saúde animal, infraestrutura, tecnifica-ção e serviços.

No ano em que com-pletará sua 15ª edição, a Feicorte muda seu formato e coloca em prática uma nova planta para o evento. O objetivo, segundo os or-ganizadores, é proporcio-nar mais espaço e conforto para a exposição de ani-mais e para a montagem de estandes. “Com esta nova planta, a feira aumen-tará em 40% a sua área co-mercial e proporcionará maior conforto nas insta-lações dos animais. Isso

tornará a Feicorte ainda mais expressiva e abrirá oportunidades para que mais empresas possam participar da edição 2009”,

explica Renato Carvalhal, gerente comercial da feira.

Mais informações so-bre a Feicorte 2009 podem ser obtidas pelo endereço

eletrônico: www.feicorte.com.br ou pelo telefone (11) 5067-6767.

Da Redação

Leilões da ExpoZebu

fecham acima dos

R$58 milhões

A ExpoZebu 2009 - reali-zada em Uberaba/MG, pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebuínos (ABCZ), entre os dias 28 de abril e 10 de maio, registrou novamente números expressivos em rela-ção ao mercado de leilões. Os 48 remates, realizados em tre-ze dias de feira, movimenta-ram R$ 58.784.330.00.

O animal mais caro co-mercializado durante a 75ª edição da exposição mineira foi a vaca Elegance VI da Uni-mar, arrematada no leilão Elo de Raça, por R$1.498.000.00, no dia 04 de maio.

O lançamento oficial da campanha estadual de vaci-nação contra febre aftosa de 2009 foi feito, no final de abril, em Maringá/PR - na fa-zenda do Centro de Ensino Superior de Maringá (Cesu-mar), pelo secretário da Agri-cultura e do Abastecimento, Valter Bianchini. Depois de 40 anos de campanhas inin-terruptas contra a doença, nesta etapa foi introduzida uma nova metodologia, que vai vacinar animais somente até os 24 meses.

A expectativa é imuni-zar cerca de 5 milhões de ca-beças de todo o rebanho de bovinos e bubalinos do Pa-raná, avaliado em aproxima-damente 10 milhões de ca-beças. A campanha teve

PR: Campanha contra febre aftosa vai até o dia 31início no dia 1º e vai até 31 de maio. Os novos procedi-mentos têm como objetivo que o estado obtenha o reco-nhecimento internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação.

Segundo Bianchini, a expectativa para atingir esse reconhecimento é 2010. An-tes disso, o Paraná precisa cumprir tarefas e investi-mentos que já foram inicia-dos. Entre elas, o governo do Estado autorizou a contrata-ção de cerca de 300 técnicos para atuar nas barreiras in-

terestaduais. O Estado re-passou cerca de 28 postos de fiscalização, que antes eram ocupados pela Receita Esta-dual para o Departamento de Fiscalização e da Defesa Agropecuária (Defis) da Se-cretaria da Agricultura. Tam-bém é feito monitoramento on-line de toda a movimen-tação de animais no Estado e também do trânsito de ani-mais e produtos oriundos de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraguai.

Na segunda etapa da campanha de vacinação con-

tra febre aftosa, prevista para novembro, todos os animais, independentes de idade, vol-tam a ser vacinados. A Secre-taria também alerta os pecu-aristas sobre a importância da confirmação da vacina e da existência do rebanho que também deve ser feito junto às unidades veterinárias até 31 de maio. Mesmo os ani-mais não vacinados devem ter sua existência confirma-da junto às UEs, explicou o chefe da Divisão de Sanidade Animal (DAS), Marco Anto-nio Teixeira Pinto.

Chile habilita frigoríficos para exportação de carne in natura

Dezesseis plantas fri-goríficas brasileiras foram habilitadas para exportar carne bovina in natura ao Chile. O comunicado foi fei-to pelo Servicio Agrícola y Ganadero (SAG) à Secreta-ria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimen-to (SDA/Mapa), no final de abril. Os estabelecimentos autorizados estão localiza-dos nos estados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo.

A habilitação desses estabelecimentos aconte-ceu em decorrência da ins-peção realizada por missão do governo chileno em 18 frigoríficos brasileiros, em dezembro de 2008. Aos 16 frigoríficos aprovados so-ma-se um do Rio Grande do Sul, habilitado anterior-mente. Duas plantas ainda estão pendentes de avalia-ção de ajustes solicitados pelos técnicos do SAG.

A retomada da expor-tação de carne bovina in natura para o Chile acon-tece de maneira gradual, segundo o secretário de Defesa Agropecuária, Iná-cio Kroetz. “Após o início das importações de carne de suínos, o Chile está gra-dativamente retomando as importações de carne bo-vina brasileira”, afirmou.

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8 maio de 2009

AGROENTREVISTA

Neste mês será rea-lizado em Goiâ-

nia/GO, mais uma edição do Congresso Brasileiro de Soja. O Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Soja – com sede em Londrina/PR, José Renato Bouças Farias, nos concedeu uma entrevis-ta para falar mais sobre este importante evento do setor de grãos no País. Além dis-so, Farias fez um balanço da incidência da ferrugem asiática na última safra e também traçou um panora-ma geral dos programas de-senvolvidos pela Embrapa com a oleaginosa no Brasil:

AgroRede - Devido à estiagem, a colheita da safra de soja 2008/2009 ficou abaixo do esperado no Estado do Paraná, conforme dados divulga-dos pelos órgãos oficiais. Entretanto, em algumas regiões do Estado os índi-ces de produtividade fica-ram acima da média. O Sr. acredita que isto se deu, principalmente, pe-los últimos avanços tec-nológicos das variedades existentes no mercado? Há estudos por parte da Embrapa para a oferta de cultivares em nossa re-gião mais tolerantes à fal-ta de índices pluviométri-cos satisfatórios?

José Renato Farias - Não só o uso de variedades com melhor comportamen-to frente a fatores adversos, como também outras práti-cas de manejo podem ter contribuído para um me-lhor comportamento das plantas e de algumas lavou-

Ciência e tecnologia a serviço do produtor ruralras, mesmo quando afeta-das por curtos períodos de seca. Dentre estas práticas, pode-se destacar o emprego de sementes de boa qualida-de; semeadura em épocas adequadas e de menor ris-co; adequado manejo do solo, com adoção de práti-cas que favorecem a maior retenção de água no solo, dentre outras. Além disto, visando melhor adaptação aos futuros cenários de mu-danças climáticas, já esta-mos trabalhando no desen-volvimento de cultivares com maior tolerância ao déficit hídrico e às altas temperaturas.

Farias - O controle foi satisfatório embora ainda ocorram perdas devido ao atraso no momento de apli-cação dos fungicidas, mas muito menores quando comparadas com os primei-ros anos após a identifica-ção da doença. A ferrugem é uma doença que veio para ficar e vai reaparecer e se espalhar toda safra. Sua agressividade no Paraná vai ser dependente das condi-ções climáticas. Os plantios que ocorrem mais tarde sempre sofrem uma maior pressão da ferrugem devido à multiplicação do fungo nos plantios iniciais e a dis-tribuição da doença após o mês de fevereiro tende a ser geral nas lavouras. O vazio sanitário, período de 90 dias sem soja na entressa-fra, ajuda a atrasar as pri-meiras ocorrencias da do-ença e beneficia as primeiras semeaduras. O agricultor deve fazer o monitoramento frequente da lavoura, acom-panhar a evolução da doen-ça pelo site do consórcio antiferrugem (www.consor-cioantiferrugem.net) e se-guir as recomendações de manejo utilizando produtos registrados e eficientes nas doses recomendadas.

AgroRede - Neste mês de maio, teremos o Con-gresso Brasileiro de Soja, em Goiás. Na sua opinião, quais serão os pontos mais relevantes a serem debati-dos no encontro? Que con-tribuições a Embrapa Soja pretende apresentar no Congresso e que devem ajudar a trazer melhorias para estas questões?

Farias - Sistemas inte-grados de produção de soja como ferramenta de sus-tentabilidade econômica e ambiental; mudanças cli-máticas e seus impactos na agricultura; manejo de pra-gas e doenças da soja nos países do Cone Sul estão entre os temas que serão debatidos no V Congresso Brasileiro de Soja e no Mer-cosoja 2009, a serem reali-zados concomitantemente entre os dias 19 e 22 de maio, no Centro de Con-venções de Goiânia (GO), pela Embrapa Soja. O obje-tivo dos eventos é debater as mais recentes inovações tecnológicas e promover discussão sobre as tendên-cias da pesquisa e sobre os diversos aspectos que en-volvem o agronegócio da

soja no Mercosul. Com o tema “Soja: fator de desen-volvimento do Cone Sul” a Embrapa Soja espera reu-nir cerca de 1.600 cientis-tas, empresários, produto-res e outros profissionais ligados ao complexo soja. A conferência de abertura será proferida pelo minis-tro da Agricultura, Pecuá-ria e Abastecimento, Rei-nhold Stephanes, que irá abordar “Os efeitos da crise e as prioridades atuais para a agricultura brasileira”. Os dois eventos irão contar com a presença de 58 pa-lestrantes renomados, sen-do 15 estrangeiros. A pro-gramação prevê a realização de 4 conferências, 10 pai-néis, 1 seminário e 5 mini-cursos. Além disso, haverá apresentação de 450 traba-lhos científicos, no forma-to de pôsteres.

AgroRede - Para fi-nalizar, o setor brasilei-ro de produção de grãos vem se destacando mun-dialmente a cada safra. Para o Sr., como a ativi-dade de pesquisa agro-pecuária pode incre-mentar ainda mais esta evolução? E quais serão as linhas de pesquisa priorizadas pela Embra-pa Soja para os próxi-mos anos?

Farias - O programa de pesquisa, desenvolvi-mento e inovação na Em-brapa está voltado para a geração de tecnologias que promovam a garantia da competitividade e da sus-tentabilidade da agricul-tura brasileira, com incre-mentos de produtividade, redução de custos e de ne-cessidade de insumos quí-micos, melhoria da quali-dade, aumento do valor agregado e responsabili-dade ambiental e social. Destaco algumas tecnolo-gias como: desenvolvi-mentos de cultivares de soja e girassol adaptados às diversas regiões agroe-cológicas do Brasil; desen-volvimentos de cultivares de trigo para o Estado do Paraná; fitotecnia e siste-mas de produção de soja e girassol; sistemas de ma-nejo, fertilidade e micro-biologia do solo; manejo Integrado de pragas, mane-jo integrado de doenças e manejo integrado de plan-tas daninhas; ecofisiologia, zoneamento agroclimático e impacto das mudanças climáticas no cenário agrícola; soja na alimen-tação e segurança ali-mentar; agricultura agro-ecológica; biotecnologia; tecnologias em biocom-bustíveis, entre outros.

O agricultor deve fazer o monitoramento frequente da lavoura, acompanhar a evolução da doença pelo website do consórcio antiferrugem e seguir as recomendações de manejo utilizando produtos registrados e efi cientes nas doses recomendadas

”AgroRede - Quanto à

incidência da ferrugem asiática, qual é o balanço que a Embrapa faz do seu controle nesta última sa-fra? Produtores parana-enses se queixam que, apesar do período de se-cas, a sua manifestação cresce a cada ano. Como o agricultor pode colabo-rar mais decisivamente com a Embrapa Soja para reduzir este quadro?

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9maio de 2009

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............................. ERMELINDO BOLFER

10 DOMINGO 12 H II LEILÃO TOUROS NELORE DISPEC DO BRASIL NELORE - PO ............................. ERMELINDO BOLFER

10 DOMINGO 16 H LEILÃO DE GADO DE CORTE GADO DE CORTE............................. ERMELINDO BOLFER

13 QUARTA 20 H IV LEILÃO MOINHO VERMELHO NELORE - PO CANAL RURAL CASA DO NELORE

13 QUARTA 20 H VI LEILÃO QUALIDADE TOTAL - GADO DE CORTE GADO DE CORTE ............................. ERMELINDO BOLFER

14 QUINTA 20 H LEILÃO TOP NELORE - EXPOINGÁ NELORE - PO ............................. ERMELINDO BOLFER

14 QUINTA 20 H I LEILÃO NOBREZA CRIOULA CRIOULO NOVO CANAL CASA DO NELORE

15 SEXTA 20 H VI LEILÃO NOBREZA INDIANA NELORE - PO CANAL RURAL ERMELINDO BOLFER

15 SEXTA 20 H IV LEILÃO OVINOMAR OVINOS ............................. OVINOMAR

16 SÁBADO 14 H VI LEILÃO BALDE CHEIO HOLANDESA, GIROLANDA E JERSEY GADO LEITE ............................. ERMELINDO BOLFER

16 SÁBADO 20 H IV LEILÃO HARAS SABARÁ E CONVIDADOS MAGALARGA MACHADOR / PAMPA CANAL DO BOI ERMELINDO BOLFER

17 DOMINGO 13 H LEILÃO FAZENDA PORTO BONITO - LIQ.PLANTEL NELORE - PO CANAL RURAL CASA DO NELORE17 DOMINGO 16 H LEILÃO DE GADO DE CORTE GADO DE CORTE ............................. ERMELINDO BOLFER

PROGRAMAÇÃO DE LEILÕES - EXPOINGÁ 2009.

A 49ª Exposição Agro-pecuária e Indus-

trial de Londrina – 17ª Inter-nacional, realizada de 2 a 12 de abril, fechou com núme-ros positivos, dentro das me-tas traçadas pela diretoria da Sociedade Rural do Paraná (SRP), entidade organizado-ra do evento.

No balanço em que se contabilizam apenas os ne-gócios fechados nos 11 dias de evento, a comercia-lização total foi de R$ 186.827.700,00 – cresci-mento de 1,99% em rela-ção à exposição de 2008.

O total de público vi-sitante atingiu 457.739 pessoas - um aumento de 5,25% em relação ao ano passado. As visitas técni-cas dos produtores regis-traram crescimento de 86,25% em comparação com 2008, chegando a 13.023 pessoas em cursos, palestras, oficinas realiza-das em auditórios do Par-que Ney Braga e visitas monitoradas na Via Rural – Fazendinha, um mostru-ário de bons negócios para o agricultor familiar.

O número de animais no Parque de Exposições Ney

ExpoLondrina registra recordes de público e de faturamentoNEGÓCIOS NA FEIRA PARANAENSE ATINGIRAM UM MONTANTE SUPERIOR A R$ 186 MILHÕES

Braga durante a 49ª ExpoLon-drina totalizou 12.769, sendo 10.685 bovinos; 1.200 eqüi-nos, 45 suínos, 839 ovinos e caprinos. A 49ª ExpoLondrina foi palco de 34 leilões, que jun-tos comercializaram R$ 18.453,00 – 15,38% a menos que o total do ano passado.

Em 2010, a Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina completa 50 anos. Será a Exposição do Jubileu de Ouro, que deve ocorrer de 1 a 11 de abril.

Confira algumas imagens da cobertura da equipe do jor-nal AgroRede Notícias, duran-te a ExpoLondrina 2009:

A solenidade oficial de abertura da 37ª Expoingá foi marcada pela presença de au-toridades federais, estaduais e municipais, que fizeram ques-tão de comparecer ao Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro e con-ferir de perto as novidades da feira. O evento foi realizado na Pista de Julgamentos José Quirino dos Santos, e aberto com o discurso da presidente da Sociedade Rural de Marin-

Autoridades prestigiam a abertura oficial da Expoingágá, Maria Iraclézia de Araújo.

“Assumimos um compro-misso em resgatar a imagem de uma feira promotora de ne-gócios, onde todos os segmen-tos representados tenham re-sultados positivos e saiam satisfeitos, com vontade de vol-tar no próximo ano. Transfor-mamos o Parque Internacional de Exposições em um espaço para que os agricultores, pecu-aristas e investidores possam conferir as tecnologias disponí-

veis e realizar grandes negó-cios”, disse a presidente.

De acordo com o vice-governador, Orlando Pessut-ti, a Expoingá 2009 demons-tra que é possível superar as adversidades. “Fomos capa-zes de superar a crise econô-mica, a crise sanitária, e até mesmo a estiagem, que tem atingido os produtores. O Governo do Paraná apóia a Expoingá, pois temos aqui uma estrutura que prova que

este é o momento de realizar grandes negócios”, destacou.

Foi durante a solenidade de abertura oficial da feira também que o vice-governa-dor e o secretário da Agricul-tura e do Abastecimento, Val-ter Bianchini, realizaram a entrega de 14 tratores do pro-grama Trator Solidário, totali-zando assim a entrega de 3.200 equipamentos no estado.

Segundo o Governo do Estado, a meta é entregar

4.000 tratores até o mês de outubro. Antonio Poloto So-brinho, pequeno produtor rural de Maringá, represen-tou as demais famílias bene-ficiadas pelo programa na região e recebeu, durante a cerimônia, o trator das mãos do vice-governador.

Na próxima edição do jornal AgroRede Notícias tra-remos uma cobertura especial com balanço geral dos resulta-dos da Expoingá 2009.

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