BRÁQUETES ESTÉTICOS:UMA REVISÃO DE LITERATURA

Aesthetic brackets:

a Literature Revievv

/ )

Revísão de

Literatura

NATHÁLIA LIMA FREZE FERNANDESCimrqiã-Dentisía - Espei:ialiSía em OrtOdOntia 'pela OdOntoClíniCa Central da Marinha - OCM

MARCELLA B. B. SAVELLIPnmeiro-Tenente (RM2-CD) Especialista em Ortodüntia pela Universidade Fedeíal Fluminense ? UFF

Mestrando em Odontología. com énfase em Ortodontia. pela Universidade Federal Flumineííse - UFF

VICENTE TELLES DA SILVAPrimeiío-Tenente (CD) - Especialista em Ortodontia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - IJFRJ e

Mestre em Odontologia (Atea de concentração: Oítodontia) pela Universidade Federal do Rio de Jaríeiro - UFRJ

Resumo: Aparelhos estéticos apresentam-se como uma alternativa para pacientes que relutam em usar aparelhosmetálicos convencionais, principalmente erítre pacientes adultos. O objetivo deste trabalho de Revisão deLíteratura foí verificar a evolução e o estágío atual de desenvoívimento dos bráqoetes estéticos, nos seus maísvariados aspectos. Foi realizada uma busca de artigos científicos em revistas especializadas e livros queabordassem esse assunto. Foram discutidos os tipos de materiais que podem ser utilizados na fabricação debráquetes estéticos e suas características biomecânicas, como força de atrito, adesão e resistência ao cisalhamentoe fatores clínicos

Palavras-chave: 0rtodontia. Estética. Bráquetes Ortodônticos. Fricção

Como citaí este arugo: Feínanóes NLF. Savelli MBB. Silva VT. Bíaquetes estéticos: uma Revisáo de Liteíatuía. ?ev Nav Odontol. 201 '1, 441? ilO-1 S.Submetido: 10demaiode20l6

Revisadoeaceito: 27de4olhode20l6Eíídereço de contato: Rua André Cavalcaníe nº 139. apt.º 505 - Centío - RlE-mail: nathalialiínaff@gmail.comOs autotes não íelatam intí?íesse comeícial, (ioan«eiío ou de ptopnei:lade nos píodutos ou emptesas descíiíos iies+e aítigo

Revista Naval de Odontoíogia - 20ll44 (1) - Página 10 -

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INTRODUÇÃOAtualmente, existem dois fatores principais que

desmotivam o paciente ao uso de aparelhosortodônticos: o tempo prolongado de tratamento e afalta de estética promovida pelos bráquetes metálicos.Em relação ao segundo fator, os aparelhos estéticosapresentam-se como uma alternativa para ospacientes que relutam em usar aparelhos metálicosconvencionais, principalmente entre os pacientesadultos (1,2).

O bráquete colado diretamente à superfície düesmalte, na face vestibulaí do dente. foi idealizado por

NEWMAN, em 1969. em substituição à técnica queutilizava bandas cimentadas em (odos os dentes.

Desta maneira. consegum-se uma melhorasignificativa não somente na estética do aparelhoortodôntico fixo. mas tambí:m na higiene bucal dopaciente. uma vez que íacilitou a remoç:ao do biofilmedentário (1, 3-5)

Para suprií a exigência por acessórios aindamais estéticos. suígiram ria dí?cada de 70. bráquetesestéticos compostos I:)Oí um polímero denominadopolicarbonato chamados de bráquetes plásticosEntretaíito. eSte nOVO material apresentava muitaslimitaçí5es clinicas. destacando-se a pigmentação nodecotrer do tíatamento, a deformação estrutural. o,iltc coeficiente de fricção e a sua baixa força deadesão (3).

Os bràquetes cerâmicos foram introduzidos nomercado apenas em 1986. tendo como ob3etivo tentaímníirííizar as limitações apresentadas pelos bràçuetesplásticos EsseS bráquetes apresentavam melhoíestética, resistência a fratura e a abrasão, estabilidade

de cor e permitiam maior corítrole do toíqueaplicado aos dentes Entretanto, possuíam algumasdesvantagens. como a friabilidade e a alta fricção aosfios ortodônticos (1,3)

O objetivo deste estudo ê realizaí uma Revisãode Liteíatura, abordando as cayar?teristi«as

biomecânicas, estruturais e clinicas dos bràí:ltíetesestéticos, destacando os óiíerentes materiais e suas

propriedades.

e coloração e translucidez adequadas, e ser ummaterial inodoro e insípido. Entretanto, apesar da suaestética favorável, os bráquetes plásticos semostraram um material deficiente, uma vez que suainstabilidade estrutural permite absorção de água,pigmentação excessiva distorção acentuada e quebrafrequente, restringindo seu uso qara casos em que omaterial cerâmicü ê contra-indicado, como, poíexemplo. pacientes com sobremordida exaqeraóa Oubaixo podeí aquisitivo il. 3).

lá oS bráqueteS CerâmicOs são compOSíos dí?alumina< que Se apresenía na nafüreza COmO um

cristal ou policristais. sendo chamados demonocristalinos ou policristalinos, respectivamente(5). A principal diferença entre estas duas estruturas éa daridade óptica, sendo o bráquete monocristalinomais claro e translúcido que o policristalino. devido aomenor tamanho dos grãos cerâmicos e ao menoíníimero de impurezas presentes em sua constituiçãoNo entanto, ambos apresentam boa resistência aalterações de cor (3).

Os bráquetes cer:amicos policristalinos sãoconstituídos í)Oí partículas de óxido de aluminio,material que tem como principal varítaqem apossibilidade de seí moldado no formato debráquetes em uma operaçào relativauieríte baíata.produzindo çíaíídes quantidades. Pcirém. esíeprocesso pode qeíaí imperíeições estríituíais dosacessôrios tornando-os suscetiveis à pro(?aça<ào de

linhas de fratura quando o rnserial està sob rens>o

Os bíáquetes ceíâmicos monocrisíalinos sãofabricados contendo apenas um único «rrsíal,íavorecerído sua estêtica atravês da claridade ophca.

Sua principal vantargem é a eliminaçâo de possiveisimpurezas ou imperfei(ões, mas possuem a

desvantagem do ctístci seí mais elevado no çyo«essode fabricaí,io (6)

Os acessórios cerâmicos ainda ríão são íão

resistentes e duíàveis quando compaíados com os

ríadicionais metálicos. e apesat de seí a píimeiía

Oíll(('10 para ci ítatamen{o estético, sempre setáo mais

fí;x;)eis em relação a«i melal Il,6).

acabamento e de polimento (5).FALTERMEIER, BEHR e MUBIG, em 2007 (7), realizaram

estudo in vitro com o objetivo de investigar aestabilidade de cor dos bráquetes plásticos comenchimento de dióxido de silício (UDMA) após aexposição a alguns corantes alimentares (Coca-Cola" echá) e a luz ultravioleta. Os autores conduíram quetodas as amostras apresentaram estabilidade de coraceitável durante a exposição aos coraotes.

Em 2012. GKANTIDIS et al. (8) realizaram um

trabalho com objetivo de avaliar a aparência estéticados brâquetes de plàstico (American Orthodontics,SilkOrQ e cerâmica (GAC. MyStique) , apóS utilizaÇã0clinica O estudo foi realizado com um grupo com 16pacientes adultos 3ovens (oito para cada grupo).tratados pel0 meSmO ortodontista, escolhidosaleatoriamente no final do tratamentci, dos quais roram

removidos 8 bráquetes cerâmicos e 8 plàsticos; alémdisso, foi utilizado um grupo contendo 12 bráquetes decada material examinado. sem serem utilizados em

pacientes. para permitií as comparações A análise porintermédio de microscopia óptica não encontrouqualqueí deformação morfológica ou descoloraçãosignificativa e com base nestes resriltaóos. concluíramque durante o periodo estudado. houve estética,aparência e iníegridade morfológica adequadas nodesempenho dinico nos dois tipos de bráquetes

MENDONÇA eí al. (9), em 2011. desenvolveramum estudo in vitío paya avaliai o comportamentocíommico de biàqueyes estétiíos de cerâmica epolicarbonato das seguintes marcas: Composite"'(Morelli). Silkcin piusÍlíí (Ameíican orthoí?ont:csí. Invuí"ITP Oíthodontic':,) e Tíanscend? 6000 (3M/Unitek).

armazenados em soluçôes polencialmente «oíantes(água destilada, Coca-Colaª, Nescatê' e Listerine')Paia a pesquisa íoíam citilizados 160 bráquetesestéíicos de incisivos centrais de í:lííatro marcas

óiíeteníes Todas as marcas íestadas apresentatam

mudanças de coí qciando irnersas nas sokíçeíes

eSfüdadaS? Poílaní0. segundCi eSleS aLltC)reSI OS

bràí:?ueíes estéticos ríão apreseníaíam um

<omponamenía ctomati««+ sarisfaíóno e e'=tàvel

REVISÃO DE LITERATURA

Tipos de materiaisNEWMAN, em 1970. apreserítou o primeiro

bràquete não metálico. poí interrní:dio do seti estí idosobre a colagem de br;aqueíes esjí'ticos r'iepolicarbonato ao esmalte dentàrio. Estes eramproduzidos pelo processo de in3eçâo de materialplástico nos moldes com formato de bíàq«íetes e. aofinal, apresentavam precisão suficiente parareproduzir pequenos detalhes requisitados. Segundoo autor. o policarbonato foi o material eleito poí serconstituído de uma resina de ótima dureza. próxima ado aço (1).

As características e propriedades fisicas que

permitiram sua aplicação clinica são: atoxicidade.resistência à abrasão e ao impacto relativamente altas,

PropriedadesEstabilidadedeí:oí

Em relaçào à esíabilidade de coí, deve-se levat

em considei'ação dois la{ores: exôqetsos e

endôgenos. A íazací paía a descoloíação endógenapode seí encontíada. poí exemplo. enl pacientes COín

píoblemas gastrointestinais q«íe possuem íeíltixo. 1(]

as influí:ncias exôçç?nas aíoníecem devido a

pigmentação cacisaaa l:íoi' algtins alimeníos OU pOl-irradiação ultíavioleta. ílue pciíjem incfüzii íea(ões

fisico-quimicas nos bi aqoetes (7).Determinadas dieías alimení.aíes, prâ{i<as

higiêni«as iílCOLrelaS OLI IISO de baíCírr5 podem alter.íía coí dcis bíàquetes ceiâmicos, íima vez qtie esíes

apresentam superfií-ies mais aspei as em compai .:ii;ãücom os meíàlicos. devido a diíiculí'lade de

Esíabilid.adpestrutuíal

Os bráquetes plàsticos possuem i?ima qíandeliínitaçao que e a defoíína(âo esírutuíal quando omaíerial é subníetido a í6iíeíerííes ripos de foíças. as

qíiais S(10 ioerei-ííes ao ttaíamento ortodóntico NaleníatlVa de minimizai esta limitaçào os fabricantes{enlayam a incoílioi a<áo de r?atças «etàmi<as, tibra devióío e sloís meíàlicos. na íeníativa de melhoraí a

meí'füíica e dimintiií a instabilidade estrutuíal dos SeUS

produtos m.CORNEIO, em 200S (10). aqôs avaliaí seis

ínaícas aiteíenTes de biàç+ietes (3M Unitek, Abzil,

Affieri(elrí Oí'íhodoiitics, rp Orthcií:jontics. Morelli e

Oítho Organizeís). obsetvou í:lríe os bíàquetes depolicaíbonaío náo píopoícionavam umposicionamento dental adequado ao final do

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tratamento. Segundo o autoí, este fato é devido àperda da capacidade de torque durante a mecânica,devido a deformações nas slots, o que os torna menosefetivos que os bráquetes metálicos. Portanto, sugereque o reforço metálico das slots fortaleceria aestrutura, para que o torque pudesse set aplicado demodo eficiente, assim como ocorre nos bráquetesmetálicos

Em 2009, NISHIO et al.(11) elaboraram estudo

para avaliar a resistência à deformação ou fratuí a dosbráquetes estéticos, com ou sem slots mí?àlicas,resultantes da torção incorpoíada aos arcos Osbráquetes ceramicos reíorçaaos com slot de açoinoxidável mostraram os maiores valores com

diferenças estatisticamente significativas de resistênciaà fratura em relação aos demais bráquetes, enquantoos bráquetes tradicionais de policarbonatoapresentaram os menores valores de resistência àdeformação Os autores concluíram que o slot de açoinoxidável confirmou o reforço de resistência àdeforrííação ou fratura.

FricçãoSegundo FERNANDES et al. (2008) (12). o

controle de fricção existente durante o deslocameíitodo fio no interior da ranhura de bráquetes torria-secrucial pelo fato do mesmo influenciar diretamente nataxa e no tipo de movimentação dentária e.consequentemente, no grau de sucesso alcançadocom a mecânica.

Estudos realizados por LIMA et al (2010) (13)mostraram que, quando comparados aos metalicos,os bràquetes plásticos geram mais atrito durante odeslizamento, devido píovavelmente a suadeformação. quando amarraóos com força excessivaOs bráquetes cerâmicos, também apresentaní maisatrito que os de aço inoxid.avel, quando se utilizamecânica de deslize (14) Atualmente, paracompensar os problemas friccionais. alguns modelosde policarbonatos e cerâmicos aptesenlam canaletade metal em todos os bráquetes e outros apresentampreparo na superfície da canaleta, proporcionandomaior lisura de superficie e arredondaínenío dasbordas qaía facilitaí o deslizamento dos fios. Pehalisura de superficie, os bíáquetes ceíâmicosmonocrisíalinos, que apresen{am menor

incorporação de impurezas. paíecem apíesentarmenor coeficiente de fricção que os policristalinos

Portanto, segundo os autores, em casos clinicos comextração ou que requerem procedimentos de íetraçâoe mecânicas de deslize, os bràquetes cerâmicosmonocristalinos ou policristalinos com canaleta demetal «:]evem ser prefeíidos aos de policarbonato oucerâmicos policristalinos sem canaleta de ínetal. edevem seí ligados ao fio poí meio de amarrilhosmetálicos, para facilitaí a obtenção do movimeníodesejado (1)

Em 2003. CACCIAFESTA et al (4) avaliaram a

íesistência ao atrito entre bráquetes ceíâmicos

convencionais. metálicos convencionais e cerâmicos

com slot de aço inoxidável e três diferentes tipos defios: aço inoxidável. níquel-titânio (NiTi) e beta-titânioOs resultados mostraram que os bráquetes cerâmicoscom slot de aço inoxidável obtiveram menor atritoquando compaíados aos bráquetes cerâmicos evalores maiores em relação aos bráquetes metálicosconvencionais. e os fios de aço inoxidável e NiTiapresentaram menor atrito na comparação coríí o fiode beta-titânio Conduíram que a inserção do metalnos bráquetes de estrutura cerâmica é uma boaalternativa a ser utilizada em pacientes COm exigênciasestéticas.

GUERRERO. em 2006 (15), atravês de estudo in

vmo, avaliou as fotças de atrito produzidas em

bráquetes cerâmicos Pata este estudo. foramutilizados três bráquetes ceràmicos'. Clarity? (3MUnitek) policristalino com slot metálico, policristalinoInvu" (TP Orthodontics) e monocristalino Inspiíe(Ormco) e um bráquete metálico Dynalock' (Unitek)como controle Os bráquetes foíam testados emcombinação a fios retangulares com ligas de açoinoxidavel e niquel mânio O autor concluiu que osbíàquetes ceràmicos monocristalinos (Inspire)geíaram forças ínais altas de atrito. os slots metalicosdos bràquetes estéticos (Claíity) não reduziíamefetivamente os niveis de {orças de atrito, osbraqve{es metàlicos produziram fotças de atíitomenores e os íios de NiTi apresentaí'am as ínédiasmais baixas de {orça de afüto.

Eín 2001, KUSY e WHITL EY (16) compaíaíaní aresistência ao atrito de bíáquetes í:oiivencionais deaço inoxidável com bráquetes ceíânucos coín Slol deínetal Após analisaíem os resultados. concluiíaní queos biaquetes ceíàmicos coní sloí meí.ilico possuemboas caíacteristicasdeatrito.

LIMA et al., eín 2010 113). i-ealizaíam e'.?tudo in

vitro para avaliaí e «ompaiay a íesiste'ní:ia friccionalem biàquetes de aço inoxidável e de policarbonaío.amaríados COITI fio ínetalico e elas{ômeros. Foíam

utilizados oito bíáquetes, sendo quatro de açoinoxidàvel e quatro de policarbonato Os resulíadosmostraíam que houve qíande variaç;ao na qeraçao dekon;a de aírito, mas que. uwaí iavelmente. cís móduloselastomer:cos geravam ínais aíí:ío qíie os rneíálicos.05 bíàque}eS de pOllCaíbOííalO 9eíal-am mellOr atí'itOquando compaíaóos aos metàlicos, porém. a escolhadeste maLerial paía utilização clinica implica em outrasvariàveis, í:omo a íesisíí:ncia ao cisalhamento e à

{íatuía, esíabilidade de COí e a a«:]eíéocia de

microrgaíiismos. as quais devem ser íambéín<oiisióeíaóas

PIMENTEL et al . errí 2013 (17). compataram, in

vitío. as íoíças màximas de a{riío qeíaü:, em lrêsmaícas de biáquetes estéticos. sendo dois delescerâmicos policrisíalinos (20/40 - AmeíicaoOrthodontics e InVí?i - TP Oí-thodontics) e um

i'nonocristalino. de safira (R'adiance - Ameri«?an

Orthodontics). Os íesultados evideíiciaíam que nos

testes onde houve ausência de saliva, os bráquetesmonocristalinos demonstraram maior coeficiente de

atrito, seguidos pelos bráquetes policristalinosTodavia, nos ensaios realizados em ambiente

umedecido, os bráquetes monocristalinos mostraramum coeficiente de atrito semelhante em relação aos

bráquetes policristalinos.BAZAKIDOU et al., em 1997 (18), mediram as

torí,as de atrito geradas em bráquetes metálicos,ceramicos e compostos (cerâmico com slot metálico),combinados com ligaduras de aço inoxidável eelastõmeros em um ambiente seco De acorao com os

resultados obtidos. os bráquetes podem ser

classificados da menoí pata a maioí fricção,

independente do modo de ligação: bráquete decerâmica reforçado com slot metálico (composto).br:aí:loete metàlico. bràquete cerâmico monocristalinoe bràquete cerâmico policristalino. Não houveClltel-enÇa SlgnifiCatlVa na reSIStênCia aO atntO para 05bíàquetes ceíâmicos com ou sem slotmetalico

O sistema de bràí:luetes de policarbonato

autoligaveis peímite o aprisioriamento do fioortodôntico dí? íoíma passiva. seín a participação de

í'íenhum aí:)eiite exterrío de ligação, piomovendo a

peíínanência da fíicção superficial em índicesí-eduzidos qíiando <on'ípaíados aos bràquetes depolicarboí'íaío coín amaríaí.;ao convencional (12) Umestudo feito poí VOUDOURIS et al., em 2010 (19),

sobye o aííito getaóo COíTl 05 bíaquetes autoligáveisestéticos de àias marcas disponiveis í-ío mercado.

mosííou que os 'rxáqoe{es autoligàveis ceíâmicosprOdLlZilaln O menOí alíitO de íOdOS 05 biaquetes

auíoligáveis.

Abías;ao

Os brâí:lue{es ceíâínicos síào materiais queapresenPm extrema duíeza, maioí que a eríconííarJanos btàçuetes meíálicos e no píóprio esmalle denUrioSendo assim, quando h,a contaio do óente antagonistacoín es{e tipo de bíàíli.iete, duíante a oclusão. poíexemplo, podem ocorreí abrasões, desgastesdeníários e tracimas oclusais. Poí estes motivos, deve-

se evltar O uSO de bráqve{es ceíâmicos em pacieíítes

onde a sobremoídida peímite o coiitato do eleínentoaentârio com este acessôrio ou associai ao traíamento

oítodôntico o uso de placas de moídida (3)No ííaíamei'»yo estético de paciente; COíTl

sobremordida pode-se utilizaí bíaquetes ínetàlicos noarco infeíior e cer:ami«os no superioi; ou pelo menos,

bíaqueíes metálicos iios pré-molares e molaresiiiferiores, que são locais de ínaioí indice de abrasáo(]). O bíáquete ceí-âmico eslà contraindicado empacientes com hábitos paíafuncionais. ou nos casos desobreníoidida modeíada ou severa paía evitaídesgastes nos deíiíes aiiíagonistas (20). là osbíàqíieíes de policarbonaío íêm COITIO «aracteristica abaixa resisíência a abías;ao, sáo meííos rigidos dci que ovidro. taosando menoyes danos (21)

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Adesão bacteriana e retenção de biofilme dentárioEm 2002, ANHOURY et al. (22) compararam os

níveis de bactérias presentes em bráquetes metálicose cerâmicos, para avaliar qual o tipo de material quetem a maior capacidade de retenção de biofilme,principalmente de Streptococcus mutans eLactobacillus. De acordo com os resultados. nenhuma

diferença significativa foi encontrada no acúmulo debiofilme e na proporção de S mutans e o Lacidophilus entre os bráquetes metàlicos e cerâmicos

CARNEIRO. em 2008 (23), realizou pesquisavisando identificaí e quantificaí a ocotrêrícia demicrorganismos aeróbios na cavidade bucal,particularmente os Streptococcus mutans embráquetes constituídos de óifererúes tipos demateriais. Testou-se bráquejes de aço inoxidável,bráquete cerâmico policristalino e o bráquetecerâmico monocristalino, todos colados nos primeirose segundos pré-molares Os resultados mostraramnão haver diferenças significativas na quantidade equalidade de biofilme soí:íre os três tipos de bráquetes,independerne da sua constituição. embora tenhaocomdo o aumeííto generalizado. em peso. dobiofilíne aderido aos bráquetes, após a permanênciana cavidade bucal Em relaÇao à ades7ao da placabacteriana, concluiu-se que os bráquetes de cerâmicapolicristalina apreserítaram maioí capacidade dereí:eruç;ao quando comparados aos bràqíietesmetálicos e de cerâmica monocristalina. os quais ríãoapresentam diferença significahva quandocomparados entre si.

Em 2011, LINDEL et al {24}, realizaram um

estudo para avaliaí se hà diferença significativa deaderêrícia de biofilme nos bráquetes metálicos ecerâmicos em condições clínicas A detecç;ao debiofilme foi positiva em todas as áreas de ambos osbráquetes. mostrando resultados significativamentemaiores nos bráquetes metàlicos quandocomparados aos ceramicos Apesaí dos resultadosmostrarem maioí acúmulo de biofilme nos acessôrios

convencionais, não houve impacto significativo sobreos parâmetros periodontais.

Fratura do bráqueteEm relação à íratura, considera-se esta rima

caracteristica inerente aos bràquetes cerâmicos. quesão vinte a quarenta vezes mais friáveis que osmetálicos m

Os policristalinos, poí apresentarem impurezasentre seus cristais de óxido de aluminio, possuemmaior possibilidade de 'ítatura do que osmonocristalinos O local mais comum de quebra dapeça é na base das aletas. pois nesta reçiào. aestrutura do bráquete é mais fina e corresponóe aolocal de maioí manipulação do ortodontista paiainserir e remover fios. sendo constantemente tocado

por instrumentos. criando microrranhuras. tornando-

os mais propensos à quebra (3)Para diminuií os riscos de íratura ê importante

ter cuidado na maneira de ligar o fio ao bráquete. Asligaduras metálicas são eficientes na movimentação,

porém nocivas à estrutura do bráquete cerâmico.Portanto. Sempre que o dente não for submetido àmovimentação, recomerída-se dar preferêrícia àsligaduras elásticas Diaríte da fíatura de aletas debráquetes estéticos. oideal é a troca dos mesmos paraííãO prejudicaí controles de alinhamento enivelamento. É indicado. ao utilizaí bràquetesestéticos. que se dê pre'íereíícia pata aparelhos pré-a3ustados, escolhendo a prescriçâo mais irídicada paracada caso. no intuito de minimizar a necessidade de

incorporação de torque nos fios. que poderia elevar aprobabilidade de fratura do bráquete (1, 3)

Forças de adesãoA íaH'ía durante a colagem de bráquetes gera

um grande problema no aecorreí do tratamento, queé a descolagem constante Isto se dâ pela poucaretentividade das bases de determinados bràçtietes eo uso de alguns sistemas adesivos insatisfatóriosacarretando em aumento do custo e do tempo deíratamento (25).

Até algum tempo. utilizava-se uma camada deselante. seguida de íim agente silano para união coma resina, permitindo a colagem. No entanto. rlevirJa agíande força de ade'.ão. notou-se efüemadificuldade na remo(ão dos biáqueíes «olados destaíorma. Em decorrência destes problemas. faeincaníesadicionaram retençí5es mecânicas as bases dosbyàçvetes cerâmicos. paía permitn maioi area rkícontato com a resina e. conseqíientemente maicii

embricamento. aumentandc a releríçào mecârw?a (3)

As descolagens de bràqcietes meíàlicos seobservam. em sua maioria, na iníerface adesivo-

bráquete. sendo que o ccímpó»sita permaneceaderido à superficie dentària la com os at-essorioscer:am:«?os. a irterí'ar:e da fiatura vana bastanie. na

dependência dí? tipo de reíeíír,ao citilizaíja ría base e

da técnica de colaqem utilizada (26)Sequndo FLEíSCHMANN e{ al. (2008) (27), o

tamanho e o desenho da base do 'oràç«íeíe l:ícídemafetaí a força adiesiva. A teó«íç,ao no lamanho da base

do btàçi.iete diminui significativameriie a korçaadesiva e. poí isso. não se deve utilizaí ótAqíie{es cí'ímbases menores que 6,82 mm', l')O:S essas nà«?í seíàoadeí:luadas para relençâo de aparelhos fixos.

O desenho da base do bí.'?qíietes íní?íálicos e

retenr,ões mecânicas podem ser obtidcís pelautilização de telas. «iiia íetençâo me<ânica éaumentada soldando-se fios de difeíeníes calibíes, e

fazendo «ortes na base do í?tàí:ltieíe. além disso.

quanto maioí o espaço entíe o ííançado da íela.maior a foír,a adesiva (27) Em bíaquetes í?stéticos o3ateamento da base com íjxidcí de aluí-ninio é íimatécnica simples de baixo custci. que píopoííionamelhora da retençao. devido a íormaç.ãci demicrormgosióades que aumentam a àíea desuperficie de contato com o sistema adesivü (25 ).

Segundo SOBREIRA, LORIATO e OLIVEIRA, em2007 (3), a força de adesão também pode ser afetadapelo tipo de resina utilizada, por diferentes tempos decondicionamento ácido, pelo tamanho da base dobráquete e pela condição clínica do elemento dentário.Estes autores também mostraram que a resistência àdescolagem do bráquete cerâmico com canaletametálica foi inferior ao bráquete cerâmicoconvencional, mas com valor aceitável clinicamente.

Ambos os tipos de bráquetes apresentam maior índicede falha da colagem na 3unção resina/bráquete, nãosendo veyiíicada nenhuma fratura de grandepropoíção no esmalte em qualquer grupo.

RemoçãodobràqueteA remoção dos aparelhos ortodônticos deve seí

pensada pelo ortodontista não apenas durante oprocesso de descolagem, mas sim durante amontagem do aparelho. Devido à chance de íratura doesmalte dentárií? durante a remoção. os pacientesdeveriam seí avisados. antes do início do tratamento.

sobre este ris«o No caso de utilização de bráquetescom retenção mecânica. como os bráquetes metálicose alguns btài«uetes ceíâmicos este risco é bastantereduzido Contíido qtiando utiliza-se bráí:luetes comadesãü qtiimica. es!e í:SCO aumentaconsideravalmente e o ortodontista óeve tomaí

alí:)umas medidas para eviU-lo, como o desgaste doacessôrio com brocas oíi a criação de uma linha dehatríía que (aí:ilile a remoção (S)

Os rnetodos mecânií:os de íemoção. poí meioí:le 1iis+olas e ai:«aíes, paíe+?em deixai i?ima qciantidademaicír de íeçina a seí removida. o í:lue acabaasseqi.ii.çTha meííores {íaurnas ao esmalíe dentàrio.quando sâo compaíados com mecanismoselelro{êrmir?os. FONSECA. PíNHEíRO e MEDEIROS

(2C]04) (28). baseados em suas experiêrícias clinicas.itienhfi«aíarn píofissionais qLle utilizam alicates de

coiíe de amaírilho. alicate tipo How reto e alicatestemoveaoies de banda na teníativa de «:lescolaí os

biàq«íeíes Contudo, segundo os autores. estesmeiodos não sào seguros e podem provocaíacideíi+es como fíatíiras de esmalíe e outras

ioTeíc<.iuen«?ia.

KITAHARA-CEIA, MUCHA e SANTOS 129). em

2008, asialiaíam os danos ao esrnalle dentàrio durante

a aes«olarqem de três tipos diíeren{es de bràquetesr?eíàmicos IClaíity - 3M Unitek. InVu - TP Orthodonticse Fascination 2 - Dentaurum) Os a<essórios foramdescolados de acoído com as instruçôes do fabricante.os íesií?uos de yesina foram íemovidos do esmalte com

«íma 'oroí.a de 12 lâminas e foi fei{a uma nova profilaxiapaía í:1ue Lr?sse realizada a avalia(ão do antes e depoisdos e?:(?é«:imes. Hoíive diíereríí;a siqnificativa nasuperfiíie de esmal{e antes da colagem e após adescolagem e. independentemente do método

citilizado paía remoção, houve danos ao esmaltePíTHON, OLíVEíRA E RUELLAS (30), em 2008,

íealizaram estudo pata avaliar a íopografia do esmalte

Revista Naval de Odontoloqia - 20?7, 44 Il) - Pá@ina 13 -

Bráquetes estéticos:uma Revisão de Literatura

Aesthetic brackets:

a Literature Review

dentário após a remoção de bráquetes cerâmicos,utilizando alicate de corte de amamlho e alicate tipoHow, após a fragilização do bráquete com brocadiamantada Os resultados mostraram que o uso doalicate tipo How associado à fragilização prévia dobráquete criando uma canaleta com broca cilindricadiamantada no seu longo eixo, é a melhortécnica paíaa remoção do aparelho cerâmico. uma vez que oalicate de corte de amarrílho promove uma maíoíquantidade de riscos à superfície do esmalte.

O emprego do laser de alta interísidade paía odescolamento do bráquete cetàmica aconte«e í:)Oíintermédio da inadiação Esta energia é absoívida.transformada em caloí: que se propaga para a base dobráquete e "amoleceaa o adesivo, perdendo assim 7Sº/ode sua força de adesão ao esmalte, necessitando demenor força para sua remoçãü A descolagem ficamais confortável, rápida e íácil, além de diminuir osriscos de danos ao esínalte dental O descolamento

dos bráquetes cerâmi«os frequentemente criaranhuías e falhas no esmalte. aumento da

susceptibilidade à cárie e acidentes com ingestão easpiração de fíagmentos de bráquetes que íraturamdurante a remoção Porém, com a utilização do laserde alta intensidade estes problemas são miniínízados(31) Entretanto. é uma técnica que requer cuidado emais estudos, pois promove aumento de temperatura.quí? por:Je desencadear reações pulpares (2).

DISCUSSÃO

O aumento do número de adultos procurando(íatamento ortodôntico levou à necessidade de se

buscaí aparelhos fixos mais discretos e socialmenteaceitáveis. A indústria ortodôntica. desta {orma, veín

buscando produzií materiais mais estéticos, mas quetambém possuam boa per(otmaoce clinica, a fim deatender a demanda tanto dos pacientes, quanto dosortodontistas (1,3).

O policarbonato foi o material escolhido nafabricação dos primeiros bràquetes eStetlCOS, porpossuí ótima dureza, próxima a do aço (1.5)Entretanto, apesar da estética favorável. eíam notáveisas inonveniências deste matenai para uso clínicoapon'bdos por diversos estudos, os quais oconsiceraram um material deficiente, uma vez que suainstablidade estrutural permite absoíçào de àgua.pigmíntação excessiva. distorçào acentuada e quebíafrequínte, restringindo seu uso a casos em que omateral cerâmico é contra-indicado e em pacientescom í:aixo poder aquisitivo (1, 3. 21).

Em seguida, surgiram os bráquetes ceràmicos.que âo compostos por óxido de aluminio. podendoseí poduzido de dois modos: alumina policristalinaou alímina monocrístalína (1, S, 25) Os acessórioscerâríicos ainda não são tão resistentes e duráveis

quanío comparados com os tradicionais metálicos, eapesz de oferecerem maior estética ao paciente. úum míterial mais fràgil por natuíeza (3, 5, 6. 25).

A estabilidade de coí dos bráquetes tem sido

amplamente estudada. MENDONÇA et al., em 2011(9), avaliaram in vitro a alteração no comportamentocromático dos bíàquetes plásticos e cerâmicos(Morelli, American Orthodontics,TP Orthodontics e3M/Unitek) e verificaram que todos os corpos deprova mostraram tendência de manchamento,tornando um aspecto óes'lavorável, uma vez que a coíê uma das piincipais vantaqens destes acessóriosPorém. discordando de (ais resuliados, í-ALTERMEIER,BEHR e MUBIG, 2007 (7j e GKANT{DIS er al ')012 (8)em suas análises in vitrí= e in vivo, respectivaínente,encontraram resultados posirivos, observanôoestética e estabilidade de cor aceitáveis daquelesbráquetes durante a exposição aos corantes. Somenteapós tratamento com a luz ultíavioleta foi que osbràquetes plásticos não se mostraram estáveis emrelação à cor (7)

Em relaçáo à estabilidade estrutural, verificou?se que bráquetes de policarbonato (3M Unitek. Abzil,American Orthodontics, TP Orthodontics, Morelli eOrtho Organizeís). quando comparados a braquetesmetálicos. não proporcioíiavam posicionamentodental adequado no final do tíatamento. devido a suamaioí suscetibilidade a deformação na teqi;ao dacanaleta tlO). O retorço metàlico nas slots dosbràquetes de policarbonato e cerâínico {ortalece aeStrutu[3 dO aCeSSónOl pOSSibilitandO Um COntrOle deíoíquemaisadequado(10.11)

Em relação à força de atríto. àivetsos aíítoíes(4. 12, 14. 15) concoi'dam que os bíaquetes íneUlicostradicionais api-eseníam menoí «oeti«iente de .3írlí0q u a n d o c o í'íí p a r a d o s a o s e s í ê í i c O Sindeperidentemí?nte do fio utilizado No ell[aníCi,LIMA eí al.. 2010 113) encontratam íesultado óitereííyeem sua pesquisa ní vitto. orw:le os bíaquetes de a;oinoxidavel geíaíam ínaioí atíito i)ire os 5i aquetes depolicaíbonato Na comparaç.ío leit,a entye I:»raí:1ueíesceíâmicos policíistalinos e ínonocíistalinos coíícluio?se que esxes últimos çeraíarn +oií;as mais altas deatrito (15.17). Outros estudos observaíam que o sloimetálico íios bí'.'gqueíes ceràn-m?os i3eiav.'q mei'ícíiatrito eín comparaçào aos bíàqueíes «eyàmi«osconvencionais (4.lb) Oist?r:ítr}aííóo de tal afitma<.ao.alguns auíoíes nào en«onííaíam di(eren<asignitií?auva íí.3 reSlStêlXlr3 30 aífüO erlTre O!. bl 3qtJ(4€Scom olJ sení slo{ metafüo (1S.l8i Em íelaç.ào aí?ísbraquetes autoligaveis estéticos. Um estudo ínosií-ouque 05 51 aqlleteS au+oligaveis (eí .3íniCO'i plCidl.lZll .31'l io menoí aííito ílgi

A ceíàmica e uín ma{etial ínuiío duro e. porisso. quando entia em CüfüaíO coíií o dente podegeíaí ablaSC:íeS Ou deSgaSteb delllalloS 13) POííallíClem pacieíítes com ºiobyemonjnja seveta úu habm>sparafuncionais. deve-se teí «autela ao «imizatbràquetes cer:ami«os. assoí:iando-os ao uSO íje placabde moídida ou a colocaçào de bíaquetes metafü:c»sconvencionais nos denies posteriores inferioies eesteticos no restante da arcaóa Il. 20 21 )

A íelação eme os ,icessoiios esteticos. üs

níveis de bactérias ptesentes e a capacidade que estespossuem de retenção de biofilme levou diversosautores a pesquisarem sobre o assunto (22-24) Algunsestudos não mostraram diferença significativa noacúmulo de biofilme entre os bráquetes metâlicos ecerâmicos (22.23). Há maíor capacidade de retençãode biofilme nos bráquetes de cerâmica policristalinaquando comparados aos bráquetes metálicos ererâmica monocristalina (23). Por outro lado, umestudo evidenciou maior acúmulo de biofilme nos

brâquejes metálicos quando comparados aosceràmicos (24)

Segundo MALTAGLIATI et al í2006) (1), a melhorfotma de ligação entre os bráquetes cerâmicos e fiosortodônticos é atravês de ligaduras elásticas A escolhadesse método de ligação é devido a alta füabilidadedos bráquetes cerâmicos. que podem sofrer fraturasquando unlizados fio de amarrilho. E estes devem serutilizados apenas quando se necessita de grandeancoíagem ou quando for realmenteindispensável

Em ielação à adesâo. o )ateamento da base dobraqute «om oxido de alumínio melhora a retenção(25,27) Segundo aotores (3). a força de adesãotambém pode seí afetada pelo tipo de resina utilizada.poí óifer-entes teínpos r::le conóícionamento àcído, peloíamaíiho da base do braí:loete e pela coí'ídição dinicado elemento dentaiici no mOlneíltO da colagemverií:í:ou-se (ameiem que a íesistência à descolagem=.jo br.àquete ?:eíàrrín:o coín canaleta metalica Íoiiníeí'i@í .3í> biaquete ceísmico i:oíívencional, nâoseíido veiifii:acia neí'íhcima fyatura de grandepíopoíçâo no esmalíe nos dois tipos debíàqueíes(27,26).

Em íelaçàú .3 iemo«4.çci de bíaquetes estéticos,a{4{O{eS ielaíaní píO{cii:OloS dlfeíenteS Algui?ís náoiiidicain a íitilizaçao do alicaie de corte de amarrilhopara a temoí;àci 128,??9,30). pois segundo estudosi'ealiz.gdos por eles. o esmalte apresen{ou maiorquan+idade de aiyaiihões, qciando compaíado aoalit:aíe íipo Hcíw 128.30). Desta {oíma, píopóem-se oi?íso do ali«aíe tipcí How associaelo a íragilização previaíjo biaqi.ieíe íl0 seu longo eixo, para a remoção debíaqueíes Cel alTílCl:1513(1) POí Ou{íO ladO. OutrO eStUdO.+:cíncll1ii.i ique a i.itiliZai;àO de alicaíes de corte de.'in'iai íilho, Hciw tetci e alií:.3íes íemoveóoíes de banda

nácí S.30 meiciclos seguíos paía a íemoção debíáqueles emfü:os potúenóo provocar acidentes(OlnO Il aíl.ll aS de eSn'lalteS e OLltíaS Inteí-COl'l'ênCiaS (28) .Alguns au{ores (29,30). apios .analisaí'em os íesultadosóe seus esíudos. concoídam que houve diferençasiqnificaíiva na si.ipeí íií:ie do esmalíe antes da colaqeme apos a ciescolageín, independeíitemente do metodoi imizado O la'íeí pode sei uma alternativa recente pararemo<ào dos braque{es «erâmícos. promovenóo ummenoí dano ao esmalte e sendo eficiente também na

íemtx;.ào da ie'ma íemanesceríte (2. 31)

CONCLUSÃO

De acoírlci coín a Revisâo de Liteíatuía

Revista Naval de Odontologia 21)17 44 (1) - P'açina 14

Bráquetes estétiCOS:uma Revisão de Literatura

Aesthetic brackets:

a Literature Review

realizada, conclui-se que:1. Os bráquetes cerâmicos devem ser a primeiraopção quando se pensa em um tratamentoortodôntico estético. Os bráquetes de policarbonatosó devem ser utilizados quando o fator econômicü +orpreponderante ou quando o uso dos bráquetescerâmicos ííão estiverindicado.

2. Mesmo com os tecerítes avanços tecnológicos e o

alto qrau de qualidade apresentado poi alg+insbráquetes cerâmicos. os bráquetes metàlicos aindacontinuam sendo o padrão ouro em Ortodontia,devido a suas propriedades físicas superiores

ABSTRACT

Aestl'íetir devices ate píesented as

alternative for patienís whu aíe reluctant to use

conventional metallic braces, espeí':ially adults The

objective of tfüs uteratuye qevievv study was to assessthe evolution and rhe ( irrrent stage of development ofaesthetic brackets, in iís various aspects. For this, was

held a search of scientifií aí ricles in??ournals and booksthat adíessed rhis sub1ect Discussed types of materialthat can be used in (he manufacturing of aestheticbracke'rs and theií biomechanical characteristics such

as friction force, adhesion and shear strength, andclinical íactors. Keywords: Orthodontics, Aesthetics,Orjhodontic Brackets, Friction.

an

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de <elS Íi(lô! a€ bLaQ{leTel OnOdônílco( quaníü à lOíça de adeSãO R[íeníal Píess Oííodon Oítoç Facial 2nô8píl/ago. 1314):107-116.28 Fonieca DM Pnnl'íeita FH. Mpcleiyos Sí Suqesíáo de um píüíocoloslmgle! e eíicipníe (»?La a LemOCàO de bLAQue{e{ OLIOdOfi{iCOS R DeníalPíess{steí 2ri(Vlnr>vrclez füjll2?ll9

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ôamage atlel Lem0{lal i'»! reTmlk. líf'lCkelK Am l OlthCICl l)erl{OlaClalClílh(Q 2nCl8i:?iil l ?l414! '.'-48-',S!.€(i%hrv. MM i€liveiis MV ífüella« ACO RemO(JC' Cle bLâooeles(í)l àmlCõ4 I:{lff. .ell[ATe ile HiAVl' .»SSõl-larlCl ? híCí:A alartlanlada - avallaí;àõ

da lõpl)q(í«klA rlr? .sslllAIT€ Ê' [íeníai í%sk l?'iLítíjOr» (ILIO§ Facial 2008Illl?a9a }'!k4! Illlí.'ll-Ih)l í{li{l{à Tl:l: à0lll'Ar.SPl I:liííll a} Ilô I:vsel t»? õLlrlClrl0filla íMoníxyaíiaiL'ÀVlíV'. '.}?íllª. :.l(llV'??*lrl:'Ilüf Vmp ?í[? RKI alXe ellClllrlaCle aP LleLlCl?! da

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