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I M P R E N S A

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CONSELHO DAUNIÃO EUROPEIA PT

C/04/163 Luxemburgo, 1-2 de Junho de 2004

9507/04 (Presse 163)

Comunicação à imprensa

2586.ª sessão do Conselho Emprego, Política Social, Saúde e Consumidores

Luxemburgo, 1-2 de Junho de 2004

Presidente Mary COUGHLAN Ministra dos Assuntos Sociais e Familiares Frank FAHEY Ministro-Adjunto do Ministério da Empresa, do Comércio e do Emprego (encarregado dos Assuntos Laborais incluindo a Formação) Willie O'Dea Ministro-Adjunto do Ministério da Justiça, da Igualdade e da Reforma Legislativa (encarregado das Questões de Igualdade, incluindo a Deficiência) Micheál Martin Ministro da Saúde e da Infância da Irlanda

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Principais Resultados do Conselho

O Conselho chegou a acordo político sobre o projecto de regulamento que actualiza o Regulamento n.º 1408/71, sobre a coordenação dos regimes de segurança social, com base nas recentes alterações ocorridas nas legislações nacionais e em recentes acórdãos do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias.

Chegou ainda a um acordo político sobre as orientações e recomendações para as políticas de emprego para 2004.

O Conselho reviu as directrizes de negociação destinadas à Comissão para a Revisão do Regulamento Sanitário Internacional no Quadro da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Conselho aprovou uma decisão relativa à conclusão, em nome da Comunidade, da Convenção--Quadro da Organização Mundial de Saúde para a Luta Anti-tabaco.

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ÍNDICE1

PARTICIPANTES 4

PONTOS DEBATIDOS

EMPREGO / POLÍTICA SOCIAL / IGUALDADE 6

– COORDENAÇÃO DOS REGIMES DE SEGURANÇA SOCIAL – ALTERAÇÕES 6

– COMITÉ DA PROTECÇÃO SOCIAL 6

– PACOTE DO EMPREGO 2004 6

– Orientações de emprego 6

– Recomendações de Emprego 7

– INSTITUTO EUROPEU DA IGUALDADE ENTRE OS SEXOS 8

– IGUALDADE ENTRE HOMENS E MULHERES 8

SAÚDE 9

– SAÚDE CARDIOVASCULAR – Conclusões do Conselho 9

– e-SAÚDE – Conclusões do Conselho 14

– PLANIFICAÇÃO COMUNITÁRIA DA PREPARAÇÃO PARA PANDEMIAS DE GRIPE – conclusões do Conselho 20

– MOBILIDADE DOS DOENTES E CUIDADOS DE SAÚDE 22

– CUIDADOS DE SAÚDE DURADOUROS 27

– REGULAMENTO SANITÁRIO INTERNACIONAL 27

– O ÁLCOOL E OS JOVENS – Conclusões do Conselho 27

– ASMA INFANTIL – Conclusões do Conselho 29

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– ALEGAÇÕES NUTRICIONAIS E DE SAÚDE NOS ALIMENTOS 31

– VITAMINAS E MINERAIS ADICIONADOS AOS ALIMENTOS 32

DIVERSOS 32

OUTROS PONTOS APROVADOS

SAÚDE

Convenção-Quadro da Organização Mundial de Saúde para a Luta Anti-tabaco 34

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PARTICIPANTES

Os Governos dos Estados-Membros e a Comissão Europeia estiveram representados do seguinte modo:

Bélgica: Marie ARENA Ministra da Função Pública, da Integração Social e da

Política das Grandes Cidades Frank VANDERBROUCKE Ministro do Trabalho e das Pensões Rudy DEMOTTE Ministro dos Assuntos Sociais e da Saúde Pública

República Checa: Zdeněk ŠKROMACH Ministro do Trabalho e dos Assuntos Sociais Jozef KUBINYI Ministro da Saúde

Dinamarca: Henriette KJÆR Ministra dos Assuntos Sociais e da Igualdade de

Oportunidades

Alemanha: Marion CASPERS-MERK Secretária de Estado Parlamentar junto da Ministra

Federal da Saúde e da Segurança Social Ulla SCHMIDT Ministra Federal da Saúde e da Segurança Social

Estónia: Marco POMERANTS Ministro dos Assuntos Sociais

Grécia: Panos PANAGIOTOPOULOS Ministro do Emprego e da Protecção Social Nikitas KAKLAMANIS Ministro da Saúde e da Solidariedade Social

Espanha: Jesús CALDERA SÁNCHEZ-CAPITÁN Ministro do Trabalho e dos Assuntos Sociais Elena SALGADO MÉNDEZ Ministra da Saúde e da Defesa do Consumidor

França: Gérard LARCHER Ministro Delegado junto do Ministro do Emprego, do

Trabalho e da Coesão Social, encarregado das Relações Laborais

Irlanda: Mary COUGHLAN Ministra dos Assuntos Sociais e Familiares Willie O'DEA Ministro-Adjunto do Ministério da Justiça, da Igualdade e

da Reforma Legislativa Franck FAHEY Ministro-Adjunto do Ministério da Empresa, do Comércio

e do Emprego Michéal MARTIN Ministro da Saúde e da Infância

Itália: Girolamo SIRCHIA Ministro da Saúde

Chipre: Christos TALIADOROS Ministro do Trabalho e da Segurança Social Andreas TRYFONIDES Director-Geral do Ministério da Saúde

Letónia: Dagnija STAĶE Ministra da Previdência Rinalds MUCIŅŠ Ministro da Saúde

Lituânia: Rimantas KAIRELIS Secretário de Estado do Ministério da Segurança Social e

do Trabalho Juozas OLEKAS Ministro da Saúde

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Luxemburgo: Marie-Josée JACOBS Ministra da Família, da Solidariedade Social e da

Juventude, Ministra da Promoção Feminina François BILTGEN Ministro do Trabalho e do Emprego Carlo WAGNER Ministro da Saúde e da Segurança Social

Hungria: Gábor CSIZMÁR Secretário de Estado Político, Ministério da Política de

Emprego e do Trabalho Ferencné JAKAB Secretária de Estado Administrativa, Ministério da Saúde,

dos Assuntos Sociais e da Família

Malta: Helen D'AMATO Secretária de Estado dos Idosos e dos Cuidados

Comunitários, Ministério da Saúde, dos Idosos e dos Cuidados Comunitários

Países Baixos: Aart Jan DE GEUS Ministro dos Assuntos Sociais e do Emprego Hans HOOGERVORST Ministro da Saúde, do Bem-Estar e do Desporto

Áustria: Herbert HAUPT Ministro Federal da Segurança Social, das Gerações e da

Defesa do Consumidor Maria RAUCH-KALLAT Ministra Federal da Saúde e das Mulheres

Polónia: Krzysztof PATER Subsecretário de Estado, Ministério da Economia, do

Trabalho e da Política Social Wiktor MASŁOWSKI Secretário de Estado Adjunto, Ministério da Saúde

Portugal: Nuno MORAIS SARMENTO Ministro da Presidência Teresa CAEIRO Secretária de Estado da Segurança Social Luís Filipe PEREIRA Ministro da Saúde

Eslovénia: Vlado DIMOVSKI Ministro do Trabalho, da Família e dos Assuntos Sociais Dušan KEBER Ministro da Saúde

Eslováquia: Ľudovit KANÍK Ministro do Trabalho, Assuntos Sociais e Família Rudolf ZAJAC Ministro da Saúde

Finlândia: Tarja FILATOV Ministra do Trabalho Liisa HYSSÄLÄ Ministra da Saúde e dos Serviços Sociais

Suécia: Mona SAHLIN Ministra, Ministério da Justiça, responsável pelas

Questões de Democracia, Integração e Igualdade Lars ENGQVIST Ministro dos Assuntos Sociais

Reino Unido: Andrew SMITH Ministro do Trabalho e Pensões Jacqui SMITH Ministra-Adjunta da Indústria e das Regiões e

Vice-Ministra da Condição Feminina e da Igualdade John HUTTON Ministro-Adjunto da Saúde

Comissão: Stavros DIMAS Membro David BYRNE Membro

Outros participantes: Theo LANGEJAN Presidente do Comité de Protecção Social Mats WADMAN Presidente do Comité do Emprego

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PONTOS DEBATIDOS

EMPREGO / POLÍTICA SOCIAL / IGUALDADE

– COORDENAÇÃO DOS REGIMES DE SEGURANÇA SOCIAL – ALTERAÇÕES O Conselho chegou a acordo político sobre o projecto de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que actualiza o Regulamento n.º 1408/71 relativo à aplicação dos regimes de segurança social a pessoas que se deslocam no interior da UE. O projecto de regulamento visa atender às recentes alterações ocorridas nas legislações nacionais, bem como à evolução da jurisprudência do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias.

O projecto de texto reduz significativamente a lista de prestações especiais pecuniárias de carácter não contributivo 1, em especial subsídios sociais e prestações de invalidez, que não são exportáveis, na medida em que serão concedidas exclusivamente no Estado-Membro de residência do beneficiário. Espera-se que este progresso contribua para a redução de entraves à livre circulação de pessoas no interior da União Europeia.

Outras alterações permitem que os períodos passados noutro Estado-Membro sejam incluídos no cálculo do período mínimo de seguro, por vezes exigido para se ter direito às prestações, e que abrangem a aplicabilidade das convenções bilaterais de segurança social entre Estados-Membros onde sejam mais favoráveis aos beneficiários.

Depois de ultimado em todas as línguas comunitárias, o texto acordado será aprovado sob a forma de posição comum, sem mais debate, numa das próximas sessões do Conselho e será enviado ao Parlamento Europeu para segunda leitura.

Para mais informações, é favor consultar os seguintes documentos no sítio web do Conselho: 12094/03 e 9020/04.

– COMITÉ DA PROTECÇÃO SOCIAL O Conselho chegou a acordo político sobre o projecto de decisão que reinstitui o Comité da Protecção Social, em conformidade com a base jurídica específica decorrente do Tratado de Nice (artigo 144.º do Tratado).

A finalidade do projecto de decisão é essencialmente processual, embora os objectivos do Comité tenham sido redefinidos a fim de reflectirem a nova base jurídica.

O texto acordado será aprovado, sem mais debate, numa próxima sessão do Conselho, depois de ultimado em todas as línguas comunitárias.

Para mais informações, é favor consultar os seguintes documentos no sítio web do Conselho: 11000/03, 9682/04 e 9680/04.

– PACOTE DO EMPREGO 2004

– Orientações de emprego O Conselho chegou a acordo político sobre um projecto de decisão que define as orientações para as políticas de emprego dos Estados-Membros em 2004.

1 Prestações financiadas através do orçamento do Estado e não através de contribuições.

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De acordo com a recente racionalização dos ciclos trienais das políticas económicas e de emprego, o projecto de texto mantém para 2004 as orientações que constam do anexo à decisão do Conselho de 22 de Julho de 2003 2. As orientações de emprego servirão de base para os Planos de Acção Nacionais para o Emprego, que serão apresentados pelos Estados-Membros até Outubro de 2004.

– Recomendações de Emprego O Conselho chegou também a acordo político sobre o projecto de recomendação relativa à execução das políticas de emprego dos Estados-Membros, que substitui a Recomendação do Conselho de 22 de Julho de 2003.

O projecto de texto estabelece como prioridade imediata para a acção dos Estados-Membros e dos parceiros sociais em 2004 as mensagens políticas do relatório do Grupo de Missão Europeu para o Emprego, presidido por Wim Kok:

– Aumentar a adaptabilidade dos trabalhadores e das empresas;

– Atrair mais pessoas para o mercado de trabalho: fazer do trabalho uma opção real para todos;

– Investir mais e com maior eficácia no capital humano e na aprendizagem ao longo da vida;

– Assegurar a implementação eficaz de reformas através de uma melhor governação.

Inclui também recomendações e prioridades específicas para cada Estado-Membro.

Os projectos de texto serão adoptados, sem mais debate, numa próxima sessão do Conselho, depois de ultimados em todas as línguas comunitárias.

O Conselho chegou ainda a acordo sobre os textos a apresentar ao Conselho Europeu de 17/18 de Junho de 2004, para aprovação.

Em consonância com a tónica colocada na execução das políticas de emprego pelo Pacote do Emprego 2004, o Conselho realizou um debate com base numa nota da Presidência sobre o papel do investimento no capital humano e do Fundo Social Europeu na abordagem das recomendações em matéria de emprego.

As delegações foram convidadas nomeadamente a partilhar as suas experiências e resultados a nível nacional, no tocante à:

– integração de trabalhadores mais idosos no mercado de trabalho;

– formação profissional;

– utilização de fundos do FSE para desenvolver uma sociedade baseada no conhecimento;

– modernização dos serviços públicos de emprego;

– utilização de fundos do FSE para aumentar a igualdade de oportunidades de acesso ao mercado de trabalho.

Para mais informações, é favor consultar os seguintes documentos no sítio web do Conselho: 9593/04; 9400/04; 9549/04, 8076/04 e 9296/04.

2 JO L 197 de 5.8.2003, p. 13.

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– INSTITUTO EUROPEU DA IGUALDADE ENTRE OS SEXOS O Conselho realizou um debate sobre a pertinência da criação de um Instituto Europeu da Igualdade entre os Sexos.

Mais especificamente, o Conselho analisou as questões que devem ser tidas em consideração na futura elaboração de propostas detalhadas para a criação de um tal Instituto.

As delegações apoiaram plenamente em princípio a criação de um Instituto, tendo embora salientado a importância de uma estrutura que traga mais-valia mas que não duplique as actividades existentes neste domínio. Foi igualmente referida a necessidade de neutralidade orçamental.

O debate de hoje vem na sequência do debate realizado a 7 de Maio, em Limerick, na reunião informal dos Ministros da Igualdade, devendo também ser visto à luz da Agenda Social Europeia aprovada em Nice em Dezembro de 2000, na qual o Conselho Europeu apelou à criação de um Instituto Europeu da Igualdade entre os Sexos e à realização de um estudo de viabilidade.

De acordo com os resultados do estudo de viabilidade da Comissão, o Instituto tem claramente um papel a desempenhar na realização de algumas das tarefas a que as instituições existentes não se dedicam, especialmente as que dizem respeito ao seguinte:

– questões de coordenação;

– centralização e divulgação da informação;

– aumento da visibilidade das questões relacionadas com a igualdade entre os sexos; e

– fornecimento de instrumentos para a integração da perspectiva da igualdade entre os sexos.

Para mais informações, é favor consultar o seguinte documento no sítio web do Conselho: 9654/04. – IGUALDADE ENTRE HOMENS E MULHERES O Conselho realizou um debate de orientação sobre a proposta de directiva do Conselho que aplica o princípio de igualdade de tratamento entre homens e mulheres no acesso a bens e serviços e seu fornecimento.

O debate centrou-se na abordagem global seguida pela Comissão no tratamento da questão da igualdade entre os sexos noutros domínios para além do emprego, com base nas seguintes questões indicativas sugeridas pela Presidência:

a) Os Ministros acolhem favoravelmente a proposta de directiva e consideram que o princípio da igualdade de tratamento entre homens e mulheres deve ser implementado no sector dos bens e serviços, no âmbito da abordagem faseada, empreendida pela Comissão, da questão da igualdade entre os sexos noutros domínios para além do emprego?

b) Tendo em conta o impacto nos consumidores e no sector dos seguros, entendem os Ministros que a supressão dos factores actuariais baseados no sexo nos seguros e serviços conexos, prevista na directiva em apreço, é um elemento essencial da directiva, e que a utilização desses factores deve ser proibida como forma inaceitável de discriminação?

c) Em caso de resposta afirmativa à pergunta b), será conveniente explorar soluções parciais para a questão dos factores actuariais baseados no sexo, como por exemplo:

• e aplicar a proibição dos factores actuariais baseados no sexo ao cálculo dos prémios e das prestações, mas autorizar a utilização dos factores actuariais baseados no sexo no cálculo dos riscos;

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• prorrogar do período de transição para além prazo proposto pela Comissão, a saber, seis anos após a entrada em vigor da directiva;

• conceber soluções diferenciadas em função do tipo de produtos de seguros?

d) Em alternativa, consideram os Ministros que a utilização de factores actuariais baseados no sexo deve continuar a ser autorizada, desde que assente em estatísticas objectivas?

Para mais informações, é favor consultar os seguintes documentos no sítio web do Conselho: 14812/03 e 9426/1/04.

SAÚDE

– SAÚDE CARDIOVASCULAR – Conclusões do Conselho O Conselho realizou um debate sobre a necessidade de promoção da saúde cardiovascular, tendo adoptado as seguintes conclusões:

"O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA:

1. REGISTA que os cidadãos da União Europeia atribuem grande importância à saúde e que a consideram uma condição prévia essencial para uma qualidade de vida elevada;

2. RECORDA o seguinte:

• O artigo 152.º do Tratado estabelece que a acção da Comunidade, que será complementar das políticas nacionais, incidirá na melhoria da saúde pública e na prevenção das doenças e afecções humanas e na redução das causas de perigo para a saúde humana. Essa acção comunitária no domínio da saúde pública respeitará plenamente as competências dos Estados-Membros em matéria de organização e prestação de serviços de saúde e de cuidados médicos;

• Em 3 de Dezembro de 1990, o Conselho e os Ministros da Saúde dos Estados-Membros, reunidos no Conselho, aprovaram umas conclusões relativas às doenças cardiovasculares na Comunidade 3;

• Em 2 de Junho de 1994, o Conselho aprovou uma Resolução relativa às doenças cardiovasculares 4;

• Em 29 de Junho de 2000, o Conselho aprovou uma Resolução sobre a acção em matéria de determinantes da saúde 5;

• Em 14 de Dezembro de 2000, o Conselho aprovou uma Resolução sobre a saúde e a nutrição 6;

• Em 5 de Junho de 2001, o Conselho aprovou umas conclusões sobre uma estratégia comunitária para reduzir os malefícios ligados ao álcool 7;

3 JO C 329 de 31.12.1990, p. 19. 4 JO C 165 de 17.6.1994, p. 3. 5 JO C 218 de 31.7.2000, p. 8. 6 JO C 20 de 23.1.2001, p. 1. 7 JO C 175 de 20.6.2001, p. 1.

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• Em 26 de Junho de 2002, o Conselho tomou nota de uma informação apresentada pela Presidência Espanhola em matéria de saúde cardiovascular 8;

• Em 2 de Dezembro de 2002, o Conselho aprovou umas conclusões sobre a obesidade 9;

• Em 2 de Dezembro de 2003, o Conselho aprovou umas conclusões sobre estilos de vida saudáveis 10;

3. REGISTA que a Conferência subordinada ao tema "Promoção da Saúde Cardíaca: um Consenso Europeu" realizada em Cork, na Irlanda, de 24 a 26 de Fevereiro de 2004, que contou com representantes dos 25 Estados-Membros e países aderentes, a nível de altos funcionários responsáveis pela política de saúde pública, bem como com peritos nacionais, europeus e mundiais em matéria de cardiologia, promoção da saúde e saúde pública, chegou às seguintes conclusões:

• As doenças cardiovasculares – doenças cardíacas, ataques cardíacos e outras doenças vasculares ateroescleróticas – constituem a maior causa de mortalidade de homens e mulheres na União Europeia,

• Verifica-se actualmente na União Europeia um declínio da taxa de mortalidade provocada pelas doenças cardiovasculares, mas um número cada vez maior de homens e mulheres vivem com essas doenças;

• É possível prevenir a maioria das doenças cardiovasculares, sobretudo através de mudanças no estilo de vida e mediante a utilização de medicamentos apropriados,

• As estratégias para promover a saúde cardiovascular devem orientar-se para a população em geral e para as pessoas expostas a um risco elevado ou que vivem com uma doença cardiovascular,

• É necessário que as estratégias em matéria de população se orientem para os determinantes da saúde, incluindo os estilos de vida, os factores de risco e os ambientes social e físico para promover a saúde,

• Os estilos de vida não saudáveis, em especial o consumo de tabaco, bem como uma alimentação deficiente e a falta de actividade física dos cidadãos europeus são factores de risco que têm de ser abordados no desenvolvimento de políticas nacionais e a nível da União Europeia,

• A promoção da saúde cardiovascular e das estratégias preventivas são investimentos rentáveis com benefícios sanitários, sociais e económicos mensuráveis,

• Os Estados-Membros deverão reflectir sobre o desenvolvimento e a implementação de orientações destinadas às pessoas que se encontram numa situação de alto risco ou que vivem com uma doença cardiovascular,

• É necessário dispor de dados comparáveis em toda a União Europeia para monitorizar a mortalidade e a morbilidade relacionadas com as doenças cardiovasculares, bem como os comportamentos saudáveis e os factores de risco,

8 9752/02 SAN 78. 9 JO C 11 de 17.1.2003, p. 3. 10 JO C 22 de 27.1.2004, p. 1.

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• São já muitos os conhecimentos científicos em matéria de promoção de saúde cardiovascular, mas é necessário prosseguir a investigação na Europa;

4. REGISTA que o Programa de Acção Comunitária no domínio da Saúde Pública (2003-2008) 11, tem, nomeadamente, o objectivo geral de promover a saúde e prevenir as doenças, tomando em consideração os factores determinantes da saúde em todas as políticas e actividades;

5. SALIENTA que as doenças cardiovasculares constituem a maior causa de afecções e de morbilidade, uma das principais causas de morte e de morte prematura e uma das principais causas que reduzem a qualidade de vida dos cidadãos da União Europeia;

6. DECLARA que, embora em certos países se tenha obtido uma redução significativa da mortalidade provocada pelas doenças cardiovasculares, é necessário tomar rapidamente medidas específicas devido às tendências demográficas e ao consequente aumento da prevalência dessas doenças;

7. DECLARA que as medidas preventivas, os tratamentos eficazes bem como medidas de outra natureza, têm como resultado a redução da mortalidade provocada pelas doenças cardiovasculares e o aumento da esperança de vida das populações europeias;

8. RECONHECE que os cidadãos mais idosos da União Europeia têm uma elevada prevalência de factores de risco de doenças cardiovasculares, incluindo uma tensão arterial elevada e um elevado nível de colesterol no sangue; a população da União Europeia sofre de uma elevada prevalência da doença coronária, de incapacidade resultante de ataques cardíacos e de um aumento da prevalência da obesidade, da diabetes e de insuficiência cardíaca crónica;

9. REGISTA que as taxas mais elevadas de doenças cardiovasculares ocorrem nos grupos sócio económicos mais baixos da sociedade, daqui resultando desigualdades em matéria sanitária entre os cidadãos da União Europeia e elevados custos sociais e de saúde para os Estados-Membros e os cidadãos;

10. RECONHECE que os principais factores de risco associados às doenças cardiovasculares são o consumo de tabaco, níveis elevados da pressão arterial e de colesterol no sangue, factores estes que se encontram intrínseca e directamente relacionados com o estilo de vida e a dieta das pessoas, bem como com os níveis de actividade física;

11. RECONHECE que a obesidade, a diabetes, o consumo excessivo de álcool e o stress psico social constituem outros factores de risco associados às doenças cardiovasculares;

12. MANIFESTA a sua preocupação com as consequências negativas para a saúde cardiovascular resultantes do aumento da obesidade e do excesso de peso em todas as faixas etárias da população da União Europeia, em especial entre as crianças e os jovens;

13. RECONHECE que existem diferenças sociais, culturais e económicas no interior e entre os Estados-Membros e que muitas políticas sociais e económicas comunitárias influenciam a saúde pública e podem influenciar o ambiente favorável necessário para promover a saúde cardiovascular, incluindo as políticas no domínio do ambiente, da agricultura, das pescas, da defesa do consumidor, do mercado interno, dos transportes e do ensino.

11 JO L 271 de 9.10.2002, p. 1.

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14. RECONHECE que é possível evitar ou retardar o aparecimento das doenças cardiovasculares, reduzir a sua recorrência e aumentar a qualidade de vida das pessoas com essas doenças, actuando sobre os determinantes sanitários que lhes subjazem, em especial o consumo de tabaco, uma dieta inadequada e a falta de actividade física, bem como níveis excessivos de consumo de álcool da população;

15. ACORDA em que a promoção da saúde cardiovascular tem um impacto directo positivo noutras doenças não transmissíveis que constituem igualmente um elevado encargo sanitário para os cidadãos da União Europeia;

16. RECONHECE a necessidade de uma monitorização e vigilância das doenças cardiovasculares, incluindo dados comparáveis sobre a mortalidade cardiovascular, a morbilidade e os factores de risco, e dados sobre os estilos de vida, o conhecimento, as atitudes e os comportamentos da população em toda a União Europeia;

17. RECONHECE que o aumento da investigação na Europa em matéria de combate aos factores de risco das doenças cardiovasculares poderia constituir um contributo positivo significativo para combater estas doenças no futuro;

18. RECONHECE que para combater de forma eficaz a incidência e o sofrimento resultantes das doenças cardiovasculares e para reduzir a sua incidência, é necessária uma abordagem a longo prazo, através de estratégias em matéria de saúde pública que integrem acções ou programas destinados à população saudável e aos indivíduos e grupos de elevado risco ou com doenças cardiovasculares;

19. RECONHECE que o quadro para a estratégia de promoção da saúde exige uma abordagem integrada que terá de ser global, transparente, plurissectorial, multidisciplinar, participativa e baseada na melhor investigação e provas científicas disponíveis. É necessário que esse quadro tenha por objectivo as pessoas em todo o seu ciclo de vida, todos os grupos da sociedade, em especial os que se encontram mais expostos às doenças cardiovasculares, tendo em conta as diferenças sociais, culturais, de sexo e etárias, devendo incluir recursos para efectuar uma avaliação adequada, incluindo a monitorização e o acompanhamento das acções e dos programas;

20. RECONHECE que o quadro para uma estratégia orientada para os grupos ou indivíduos de alto risco terá de incluir um instrumento baseado em provas científicas para medir o risco de doenças cardiovasculares e assegurar aconselhamento em matéria de estilo de vida, bem como incluir intervenções nos factores de risco e objectivos em matéria de factores de risco a fim de reduzir esses riscos;

21. RECONHECE que uma estratégia para os grupos de alto risco terá de identificar os recursos necessários em matéria de ensino e formação profissional por forma a assegurar que esse instrumento seja devidamente divulgado, implementado, monitorizado e avaliado, através do desenvolvimento das competências dos médicos, dando relevo aos cuidados primários dispensados pelos médicos de clínica geral, por outras profissões no domínio da saúde e por profissões que actuam no domínio da saúde pública;

22. RECONHECE a necessidade de estabelecer fortes conexões e relações entre a promoção da saúde e as estratégias em matéria de alto risco, para tomar globalmente em consideração os factores determinantes da saúde subjacentes às doenças cardiovasculares;

23. RECONHECE os progressos realizados pela União Europeia a nível da legislação e de programas em matéria de controlo do tabaco;

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24. CONGRATULA-SE com a criação pela Comissão Europeia de uma Rede sobre Nutrição e Actividade Física;

25. CONGRATULA-SE IGUALMENTE com as iniciativas da Comissão Europeia referentes à preparação de um Plano de Acção em matéria de Ambiente e Saúde na Europa;

26. CONVIDA os Estados-Membros a, no contexto da adopção ou da revisão de estratégias nacionais sobre saúde pública, ponderarem:

• a inclusão da promoção da saúde, de estratégias em matéria de população e alto risco para fomentarem a saúde cardiovascular e uma melhor qualidade de vida, tendo como objectivo a longo prazo reduzir a incidência e os custos das doenças cardiovasculares,

• um maior desenvolvimento e a introdução da avaliação do impacto sanitário para medir o impacto sobre a saúde de todas as políticas públicas nacionais,

• a adopção de uma abordagem societal e multissectorial para promover a saúde pública, nomeadamente a saúde cardiovascular, mediante o envolvimento, através de uma parceria abrangente e inclusiva, de todas as organizações governamentais e não governamentais pertinentes, tanto a nível nacional como local,

• um maior desenvolvimento e implementação de planos de acção a nível nacional sobre o consumo de tabaco, nomeadamente os ambientes sem fumo, os regimes alimentares e a actividade física, para promover a saúde pública, incluindo a saúde cardiovascular,

• a implementação de programas de prevenção comunitários sustentáveis e rentáveis, devidamente fundamentados, que sejam acessíveis e abordáveis por forma a responderem às necessidades das pessoas com maiores riscos de desenvolver uma doença cardiovascular,

• a possibilidade de definir orientações a nível nacional para a prevenção das doenças cardiovasculares e de estudar a utilização de diagramas de risco para avaliação do risco individual, tendo em conta a organização e a prestação pelos Estados-Membros dos respectivos serviços de saúde, as questões pertinentes do foro ético, jurídico e cultural e outras e os recursos disponíveis,

• a integração nos planos nacionais de saúde cardiovascular existentes numa base multissectorial, incluindo a recolha e publicação de dados comparáveis pertinentes sobre a implementação do programa,

• a implementação de sistemas de vigilância normalizados da mortalidade, da morbilidade, dos comportamentos saudáveis e dos factores de risco no domínio cardiovascular;

27. CONVIDA a Comissão Europeia, se necessário no contexto do Programa de Acção no domínio da Saúde Pública12 , a apoiar os Estados-Membros nos seus esforços para promoverem a saúde cardiovascular e a:

• tomarem em consideração os resultados da investigação a nível nacional e internacional, assim como as estratégias de saúde cardiovascular existentes a nível nacional,

12 JO L 271 de 9.10.2002, p. 1.

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• incentivarem as redes e a troca de informações entre as partes interessadas, nomeadamente as organizações profissionais, não governamentais e de consumidores,

• considerarem a possibilidade de definirem orientações sobre melhores práticas, em consulta com os Estados-Membros, para reforçar a coordenação das políticas e programas de saúde e prevenção destinados à população e aos grupos de indivíduos de alto risco,

• reforçarem a comparabilidade de dados sobre estilos de vida e comportamentos saudáveis em todos os Estados-Membros, estudarem também a possibilidade de recorrerem a processos e métodos normalizados para acompanhar e vigiar os dados sobre a mortalidade causada por doenças cardiovasculares, a morbilidade e os factores de risco nos Estados-Membros,

• adoptarem uma abordagem multissectorial para promover a saúde cardiovascular e prevenir as doenças cardiovasculares, bem como avaliar o impacto de outras políticas públicas da União Europeia a nível da saúde; preverem estudos sobre o custo económico das doenças cardiovasculares em comparação com uma melhor situação sanitária decorrente de uma estratégia pública abrangente em matéria de saúde adoptada pelos Estados-Membros para reduzir os custos dessas doenças,

• prosseguirem os esforços para desenvolver uma política europeia global e integrada em matéria de alimentação e nutrição, que deve incluir, entre outros, programas de actividade física, orientações sobre regimes alimentares dirigidas à população e abordar a questão do impacto que a promoção, a comercialização e a apresentação dos géneros alimentícios tem a nível da saúde pública;

• estudarem formas de promover melhor a saúde cardiovascular, nomeadamente,

– incentivando activamente novos progressos a nível das políticas de controlo do tabaco;

– apoiando e promovendo trocas regulares de experiências em matéria de factores determinantes da saúde e da saúde cardiovascular;

– facilitando a comparação e avaliação de provas científicas na área da promoção da saúde cardiovascular apresentadas por peritos na matéria, nomeadamente para apoiar as orientações e informações a nível nacional destinadas aos grupos de alto risco;

– facilitando a troca de informações sobre profissões ligadas à saúde cardiovascular e cursos de formação,

• Analisarem a possibilidade de apresentar novas propostas sobre factores determinantes da saúde de importância primordial para a promoção da saúde cardiovascular;

28. CONVIDA a Comissão a prosseguir a cooperação com as organizações internacionais e intergovernamentais competentes, em especial a Organização Mundial da Saúde, para assegurar uma coordenação eficaz das actividades."

– e-SAÚDE – Conclusões do Conselho

O Conselho foi informado pela Comissão na sua comunicação intitulada "e-Saúde – melhorar os cuidados de saúde para os cidadãos europeus: plano de acção para um espaço europeu de e-saúde" (9185/04), tendo ainda aprovado as seguintes conclusões:

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"O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA:

1. REGISTA que a e Saúde consiste no recurso às tecnologias da informação e da comunicação, incluindo à Internet, para melhorar ou proporcionar a saúde e os cuidados de saúde, oferecendo benefícios potenciais aos profissionais e aos prestadores dos serviços de saúde. Entre os exemplos de realizações coroadas de êxito no domínio da e Saúde contam-se as redes de informações de saúde, registos de saúde electrónicos, sistemas de monitoração electrónicos e portais de saúde. A e Saúde oferece aos cidadãos europeus oportunidades consideráveis de mais fácil acesso a melhores sistemas de saúde. Os recursos da e Saúde podem contribuir para:

• Melhorar o estado de saúde através do apoio a estilos de vida saudáveis, melhorando as decisões em matéria de saúde e reforçando a qualidade dos cuidados de saúde;

• Habilitar os cidadãos e os pacientes a exercerem maior controlo sobre a sua própria saúde, apoiando decisões mais bem fundamentadas no âmbito dos sistemas de prestação de cuidados de saúde centrados nos cidadãos;

• Permitir que os prestadores de cuidados de saúde dêem resposta ao aumento da procura, através de ganhos de produtividade substanciais e de uma maior eficácia dos sistemas de saúde e prevenção;

• Reforçar os serviços públicos de saúde facilitando o exercício da profissão, o intercâmbio de melhores práticas e a comunicação; e

• Reduzir as disparidades em matéria de saúde, recorrendo a novas abordagens para melhorar a saúde das comunidades isoladas e dos grupos demográficos de risco.

2. RECONHECE o contributo significativo que a e Saúde pode dar para melhorar:

• O acesso à informação e aos cuidados de saúde;

• A disponibilidade, a nível da Comunidade, de dados destinados aos profissionais da saúde pública e às autoridades; e

• A qualidade, segurança, economia e eficácia dos serviços de saúde.

3. CONGRATULA-SE COM o valioso contributo prestado pela Comissão através da sua comunicação de 29 de Novembro de 2002 sobre a e Europa, intitulada "Critérios de qualidade para sítios Web ligados à saúde"13, e recorda os critérios nela enunciados em matéria de transparência e honestidade, autoridade, protecção da privacidade e dos dados pessoais, actualização das informações, responsabilização e acessibilidade.

4. CONGRATULA-SE COM a criação de grupos de trabalho no âmbito do objectivo em matéria de informação sobre a saúde estabelecido no programa de acção comunitária no domínio da saúde pública (2003–2008), incluindo a do Grupo de Telemática da Saúde. Estes grupos contribuirão para a recolha de dados à escala da Comunidade, com vista à elaboração de indicadores relativos à saúde pública europeia.

13 15135/02 SAN 226 TELECOM 67

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5. ACOLHE COM AGRADO a criação do portal comunitário sobre saúde pública, que será introduzido por módulos e que deverá ser igualmente utilizado para divulgar informações sobre os indicadores de saúde, coligidos na vertente de informação sobre a saúde do programa de acção comunitária no domínio da saúde pública (2003-2008)14, vindo juntar-se aos relatórios periódicos sobre as questões da saúde.

6. TOMA NOTA da Comunicação da Comissão sobre a e Saúde – melhorar os cuidados de saúde para os cidadãos europeus: um plano de acção para um espaço europeu da e Saúde.15

7. REGISTA que a conferência subordinada ao tema "Apoiar o Cidadão Europeu através da e Saúde", realizada em Cork, Irlanda, a 5 – 6 de Maio de 2004, em que participaram representantes dos 25 Estados-Membros a nível ministerial e de funcionários de alto nível, bem como peritos nacionais e europeus em e Saúde:

• destacou as potencialidades que as realizações no domínio da e Saúde encerram para conferir aos cidadãos europeus maior autonomia em relação à sua saúde e bem estar;

• subscreveu as novas possibilidades proporcionadas pela "e Saúde", incluindo a Internet, para a divulgação, o intercâmbio e a gestão das informações em matéria de saúde, bem como para o aperfeiçoamento dos processos administrativos e para o apoio aos serviços no domínio dos cuidados de saúde;

• evidenciou as potencialidades da e Saúde para fazer face aos novos desafios e oportunidades no contexto do programa de acção comunitária no domínio da saúde pública (2003-2008), bem como para a realização dos objectivos do plano de acção "e Europa 2005";

• reconheceu que a e Saúde pode reforçar as expectativas dos cidadãos europeus de procurarem serviços de saúde num Estado-Membro que não seja aquele em que residem através, por exemplo, do cartão europeu de seguro de saúde;

• apelou a que fossem plenamente respeitadas a protecção dos dados, a confidencialidade e a segurança durante o desenvolvimento, a realização de testes e a implementação dos sistemas de e Saúde;

• apelou a uma maior investigação das aplicações potenciais da e Saúde, nomeadamente da integração dos dados e da interoperabilidade; e

• apelou à partilha mais alargada das melhores práticas a nível europeu no fornecimento de informações personalizadas e de aconselhamento por meio de serviços de telemedicina e de sítios Web relativos à saúde, bem como na garantia de qualidade.

14 Aprovado pela Decisão 1786/2002/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Setembro de 2002

(JO L 271 de 9.10.2002, p. 1.) 15 9185/04 SAN 78 TELECOM 91 + ADD 1

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8. RECONHECE que a e Saúde abrange todos os elementos da ciberadministração, tais como a alta conectividade, a interoperabilidade (possibilidade de dois ou mais sistemas ou componentes trocarem dados e utilizarem informações), a intraoperabilidade (possibilidade de trocar e utilizar informações, funções e serviços entre componentes dentro de um mesmo sistema), a segurança, a privacidade, a disponibilidade e a acessibilidade, e RECONHECE que, dado que o sector da saúde na Europa é predominantemente um serviço público, os desafios e as acções descritos na comunicação da Comissão intitulada "Papel da administração em linha (e Governo) no futuro da Europa"16 são também de aplicação neste domínio.

9. RECONHECE que os cartões de saúde electrónicos, as redes electrónicas nacionais e regionais dedicadas à saúde e a utilização de outros instrumentos da tecnologia da informação podem traduzir-se em melhorias significativas em termos de qualidade e segurança dos cuidados de saúde prestados aos pacientes, num clima de pressão crescente sobre os sistemas de prestação desses cuidados, contribuindo simultaneamente para reduzir os custos a longo prazo.

10. RECONHECE que passaram agora a estar disponíveis sistemas personalizados de acompanhamento e de apoio aos pacientes que podem contribuir para encurtar ou evitar completamente a sua hospitalização, assegurando simultaneamente o acompanhamento do seu estado de saúde, a assistência aos pacientes ambulatórios o apoio aos idosos e aos doentes crónicos, para que vivam com independência.

11. SALIENTA o contributo que a e Saúde pode dar em resposta à crescente inter relação entre os sistemas nacionais de saúde e à maior mobilidade dos pacientes e dos profissionais de saúde na Comunidade e nos países terceiros. Neste contexto, a e Saúde pode ter um papel a desempenhar no seguimento da Comunicação da Comissão e das recomendações resultantes do processo de reflexão de alto nível sobre a mobilidade dos pacientes e a evolução dos cuidados de saúde na União Europeia. A e Saúde poderá proporcionar soluções técnicas para a partilha da informação a nível europeu e contribuir para a criação de redes entre os centros de referência europeus. A e Saúde poderá igualmente prestar apoio técnico à cooperação europeia para a avaliação das tecnologias de saúde.

12. RECONHECE o grande potencial que os cartões inteligentes únicos de aplicação múltipla podem encerrar enquanto sistema de identificação pessoal seguro para aceder a dados médicos e a dados relativos aos seguros de saúde e, em condições rigorosas , como suporte para armazenar dados médicos pessoais importantes e dados relativos aos seguros de saúde. Este cartões, assim como outras soluções de TI, poderão contribuir para facilitar a mobilidade dos pacientes através da Europa.

13. RECONHECE os potenciais benefícios que podem advir do reforço da cooperação destinada a criar um sistema de cuidados de saúde interoperacional seguro através de redes internacionais, nacionais e regionais que ponham em linha cidadãos, profissionais e autoridades e facilitem a prestação transfronteiras de serviços de saúde sediados na Web, e RECONHECE a importância de racionalizar instrumentos e serviços actualmente existentes neste domínio.

16 13127/03 TELECOM 111.

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14. RECONHECE que, para decidirem racionalmente em que informações de saúde confiar ou que produtos ou serviços utilizar, as pessoas precisam de conhecer as normas que determinado sítio aplica para desenvolver conteúdos. Os sítios Web relativos à saúde devem referir claramente quais as fontes utilizadas e garantir que as informações apresentadas sejam correctas, isentas e atempadas. Deverão também identificar o público que mais provavelmente irá visitar o sítio e garantir que as informações apresentadas sejam, tanto quanto possível, compreensíveis e facilmente acessíveis para todos os visitantes, incluindo os deficientes. Dado que os sítios podem ser patrocinados por uma entidade e estarem instalados noutra, essas relações devem estar claramente indicadas no sítio.

15. RECONHECE que a Internet da Saúde pode colocar novos desafios aos profissionais da saúde que prestam assistência em linha e dar lhes novas oportunidades. Estes profissionais deverão, nomeadamente, ajudar os "e pacientes" a compreenderem tanto as limitações da assistência em linha, incluindo as questões de ordem ética, social e jurídica, e como o facto de essa assistência não poder, em geral, substituir a consulta presencial. Deverão ser envidados esforços para garantir que o paciente compreenda todas as instruções relativamente a quaisquer acções de acompanhamento que possam ser necessárias.

16. RECONHECE que os riscos para a privacidade e a confidencialidade são exacerbados pelas possibilidades tecnológicas da Internet, da World Wide Web e da arquitectura dos sistemas de informação. Os utentes e os pacientes têm o direito de esperar que os responsáveis pela manutenção de sítios Web no domínio da saúde tomem todas as precauções razoáveis ao seu alcance para proteger os dados pessoais intrusões.

17. CONSIDERA que a recolha de dados médicos suscita especiais preocupações em termos de protecção de dados, principalmente nos casos em que estes sejam recolhidos ou possam ser utilizados para fins que não o benefício imediato da saúde da pessoa. A este respeito, há que observar a legislação comunitária em matéria de protecção da vida privada e dos dados pessoais. Simultaneamente, os sítios Web relativos à saúde deverão não só indicar claramente que tipo de informações recolhem e para que fins utilizam os dados pessoais, mas também permitir que sejam os próprios visitantes a decidir se autorizam que essas informações sejam utilizadas para os fins indicados, pedindo explicitamente o seu consentimento esclarecido para proceder à recolha de dados específicos e para quaisquer actividades de utilização partilhada desses dados.

18. CONVIDA OS ESTADOS-MEMBROS A:

• Continuarem a desenvolver e a implementar a e Saúde como parte das estratégias nacionais de saúde pública, de acordo com as capacidades financeiras potenciais de cada Estado-Membro;

• Analisarem, no contexto da adopção ou da revisão das estratégias nacionais de saúde pública, se e de que forma serão aplicados os critérios de qualidade para os sítios Web relacionados com a saúde;

• Ajudarem a promover a literacia no domínio da saúde e a competência na Internet em toda a sociedade e a alargarem os conhecimentos gerais do público sobre as potencialidades e as limitações das tecnologias da informação no que diz respeito aos cuidados de saúde;

• Continuarem a desenvolver e a divulgar as melhores práticas no campo da e Saúde com vista a incentivar a evolução neste domínio e a concretizar potenciais benefícios; e

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• Tomarem em consideração as potencialidades da e Saúde como meio de acompanhamento do processo de reflexão a alto nível sobre a mobilidade dos pacientes e a evolução dos cuidados de saúde na União Europeia.

19. CONVIDA A COMISSÃO E OS ESTADOS-MEMBROS A:

• Fomentarem, na Comunidade, o trabalho em rede entre organizações, organismos de investigação, autoridades competentes e outras agências com actividades no domínio da e Saúde;

• Trabalharem com vista à implementação de sistemas interoperáveis e intraoperáveis para o desenvolvimento da e Saúde.

20. CONVIDA A COMISSÃO EUROPEIA a apoiar os Estados-Membros nos seus esforços de incentivo da e Saúde através de programas e acções pertinentes a nível comunitário, em especial o programa de acção comunitária no domínio da saúde pública (2003-2008), e a:

• Estudar a possibilidade de continuar a desenvolver critérios de qualidade pré estabelecidos a aplicar aos sítios Web do domínio da saúde, tendo em vista o rápido aumento do número desses sítios na União Europeia, bem como o número de cidadãos europeus que os consultam;

• Lançar o Portal de Saúde Pública até 2005, tendo em vista uma melhor informação dos cidadãos;

• Incentivar o trabalho em rede e o intercâmbio electrónico de informação entre os interessados, incluindo profissionais, organizações não governamentais e de defesa do consumidor, pacientes, prestadores de cuidados de saúde e outros cidadãos;

• Continuar a desenvolver sistemas de tecnologias da informação e redes de dados que ofereçam garantias de segurança e interoperabilidade em toda a Europa, incluindo a infra estrutura telemática nacional, como meio de facilitar o desenvolvimento da e Saúde e a eventual recolha de dados relativos à saúde pública em toda a Comunidade, inclusive sobre a mobilidade dos pacientes e profissionais da saúde;

• Analisar os aspectos jurídicos da e Saúde no intuito de aumentar os incentivos ao desenvolvimento desta área, em especial no que se refere à protecção dos dados pessoais e dos pacientes;

• Analisar o quadro regulamentar existente no que respeita à comercialização, promoção, venda, distribuição e compra de produtos farmacêuticos em linha, incluindo a sua importação de países terceiros;

• Continuar a desenvolver a investigação sobre os potenciais benefícios nos domínios da qualidade e da economia da Saúde, bem como da sua acessibilidade;

• Ponderar a definição de orientações em matéria de boas práticas, em concertação com os Estados-Membros, a fim de reforçar a coordenação das políticas e programas no domínio da Saúde;

• Reforçar a comparabilidade dos dados em todos os aspectos da e Saúde e adoptar uma abordagem multissectorial no que toca à promoção da e Saúde em toda a Comunidade;

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• Analisar a viabilidade de infra estruturas que possibilitem a exploração de sistemas interoperáveis, validados e conviviais para os prestadores de cuidados de saúde, e ainda a prevenção das doenças, a promoção da saúde e a educação sanitária através de redes regionais e nacionais que interliguem os cidadãos, os profissionais da saúde e as autoridades;

• Estudar a possibilidade de desenvolver acções coordenadas para fazer face aos desafios comuns na área da e Saúde, nomeadamente em termos de desenvolvimento de interfaces entre sistemas de tecnologias da informação incompatíveis;

• Continuar a cooperar com as organizações internacionais e intergovernamentais competentes, em especial com a Organização Mundial da Saúde, a fim de garantir uma coordenação eficaz das actividades desenvolvidas no domínio da e Saúde.

– PLANIFICAÇÃO COMUNITÁRIA DA PREPARAÇÃO PARA PANDEMIAS DE GRIPE – conclusões do Conselho

O Conselho aprovou as seguintes conclusões:

"O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA:

1. RECONHECE que, embora a planificação da preparação para pandemias continue a ser, em primeiro lugar, da competência dos Estados-Membros, a abordagem desta questão a nível europeu representa uma mais valia.

2. REGISTA a importância de se assegurar uma resposta efectiva e um elevado nível de preparação operacional relativamente a futuros surtos pandémicos.

3. RECORDA a Decisão n.º 2119/98/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, que institui uma rede de vigilância epidemiológica e de controlo das doenças transmissíveis na Comunidade17.

4. RECORDA as conclusões do Conselho de 6 de Maio de 2003 sobre a Síndrome Respiratória Aguda (SRA).

5. RECORDA o debate sobre a gripe aviária travado durante o jantar ministerial informal de 12 de Fevereiro de 2004, bem como o debate havido na reunião consultiva informal a nível ministerial realizada em Cork em 12 de Maio de 2004.

6. RECORDA o Regulamento (CE) n.º 851/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Abril de 2004, que cria um Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças18.

7. TOMA NOTA do documento de trabalho de 26 de Março de 2004 da Comissão sobre a planificação comunitária da preparação e resposta para uma pandemia de gripe19.

8. REGISTA que o Comité de Segurança da Saúde foi criado em 28 de Outubro de 2001 pelos Ministros da Saúde e pelo Comissário Europeu para a Saúde e a Defesa do Consumidor como órgão informal de cooperação e de coordenação, e que o Comité de Segurança da Saúde é composto por oito representantes acreditados de alto nível dos Ministros da Saúde dos Estados-Membros, e da Comissão Europeia.

17 JO L 268 de 3.10.1998, p. 1. 18 JO L 142 de 30.4.2004, p. 1. 19 7975/04 SAN 58.

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9. REGISTA que o mandato do Comité de Segurança da Saúde consiste em:

– trocar informações sobre ameaças sanitárias derivadas de actos terroristas ou sobre a libertação propositada de agentes biológicos ou outros com a intenção de prejudicar a saúde;

– partilhar informações e experiências sobre a planificação da preparação e da resposta e sobre estratégias de gestão de crises;

– ser capaz de comunicar rapidamente em caso de crise sanitária;

– aconselhar os Ministros da Saúde e os serviços da Comissão sobre a preparação e a resposta, bem como sobre a coordenação do planeamento de emergência a nível da UE;

– partilhar e coordenar as respostas dadas pelos Estados-Membros e pela Comissão às crises sanitárias; e

– favorecer e apoiar os esforços e iniciativas de coordenação e cooperação desenvolvidos a nível da UE e contribuir para a sua implementação a nível nacional.

10. ACORDA EM:

– solicitar à Comissão e aos Ministros da Saúde que alarguem por um período transitório de um ano até final de Maio de 2005 o mandato do Comité de Segurança da Saúde, para que passe a abranger a planificação comunitária da preparação e resposta para pandemias de gripe, e seguidamente reapreciem tal mandato assim que o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças se encontrar operacional, a fim de apreciar nomeadamente a conveniência de um futuro processo de negociação colectiva com a indústria farmacêutica tendente à produção e aquisição de vacinas e medicamentos anti virais que tenha em conta os respectivos custos, armazenamento e aspectos logísticos e jurídicos na perspectiva de uma potencial poupança de custos e respeite integralmente as competências dos Estados-Membros;

– reapreciar até Maio de 2005 a planificação da preparação para pandemias, bem como o trabalho desenvolvido na matéria pelas instâncias nela participantes.

11. APELA AOS ESTADOS-MEMBROS PARA QUE:

– se mantenham mutuamente informados dos desenvolvimentos no domínio da planificação da preparação para pandemias; e

– reapreciem, actualizem ou finalizem os seus planos nacionais em matéria de pandemias, assinalando diferentes circunstâncias locais e a utilidade da avaliação.

12. APELA AOS ESTADOS-MEMBROS E À COMISSÃO PARA QUE:

– continuem a cooperar com as organizações internacionais e intergovernamentais pertinentes, e em especial com a Organização Mundial de Saúde, no sentido de assegurar a efectiva coordenação das actividades no domínio da planificação da preparação e da resposta a pandemias;

– favoreçam a assistência técnica no domínio da planificação e preparação para pandemias a nível operacional e estratégico;

– considerem a criação e o aperfeiçoamento de uma rede eficaz de laboratórios de referência no domínio da gripe;

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– trabalhem no sentido de promover a coordenação e a interoperabilidade dos planos nacionais relativos à pandemia de gripe;

– facilitem a realização de reuniões regulares do Comité de Segurança da Saúde a alto nível;

– assegurem a clarificação do papel potencial das equipas de assistência em caso de surto;

– trabalhem no sentido da realização de um exercício de avaliação conjunto.

13. APELA À COMISSÃO PARA QUE:

– assegure que o Conselho seja plena e regularmente informado e consultado sobre os trabalhos em curso neste domínio; e

– mantenha sob análise constante o papel da rede estabelecida por força da Decisão n.º 2119/98/CE do Parlamento Europeu e do Conselho e avalie o papel da Agência Europeia de Avaliação dos Medicamentos e do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças neste domínio."

– MOBILIDADE DOS DOENTES E CUIDADOS DE SAÚDE O Conselho realizou um debate com base na comunicação da Comissão intitulada "Acompanhamento do processo de reflexão de alto nível sobre a mobilidade dos doentes e a evolução dos cuidados de saúde na União Europeia", tendo ainda aprovado as seguintes conclusões:

"O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA:

1. REGISTA:

– As conclusões do Conselho e dos Representantes dos Estados-Membros reunidos no Conselho, de 19 de Julho de 2002, sobre a mobilidade dos doentes e a evolução dos cuidados de saúde na União Europeia20;

– O relatório, de 8 de Dezembro de 2003, do processo de reflexão a alto nível sobre a mobilidade dos doentes e a evolução dos cuidados de saúde na União Europeia, que contou com a participação de ministros da Saúde e dos seus representantes pessoais, bem como de representantes dos doentes, profissionais da saúde, companhias de seguros de saúde e do Parlamento Europeu;

– A comunicação da Comissão, de 20 de Abril de 2004, relativa ao acompanhamento do processo de reflexão a alto nível sobre a mobilidade dos doentes e a evolução dos cuidados de saúde na União Europeia;

– A comunicação da Comissão ao Conselho, ao Parlamento Europeu, ao Comité Económico e Social e ao Comité das Regiões, de 20 de Abril de 2004, intitulada "Modernizar a protecção social para o desenvolvimento de cuidados de saúde e de cuidados prolongados de qualidade, acessíveis e duradouros: um apoio às estratégias nacionais pelo "método aberto de coordenação";" e

– A nota da Comissão ao Comité de Política Económica, de 16 de Março de 2004, sobre o controlo das despesas da saúde: algumas experiências recentes da reforma.

20 JO C 183 de 1.8.2002, p. 1.

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2. RECORDA o Regulamento (CEE) n.º 1408/71 do Conselho relativo à aplicação dos regimes de segurança social aos trabalhadores assalariados, aos trabalhadores não assalariados e aos membros da sua família que se deslocam no interior da Comunidade.

3. RECONHECE as competências dos Estados-Membros, nos termos do artigo 152.º do Tratado, em matéria de organização e prestação de serviços de saúde e de cuidados médicos e, simultaneamente, REGISTA a jurisprudência do Tribunal de Justiça Europeu sobre a aplicação das regras do mercado interno à questão do reembolso das despesas relativas aos serviços de saúde fornecidos noutro Estado-Membro.

4. REGISTA o alargamento da União Europeia e o consequente aumento da diversidade de sistemas de saúde numa Europa alargada, e as questões específicas que poderão advir da mobilidade dos doentes e dos profissionais da saúde.

5. REALÇA a grande diversidade de determinantes da saúde que se encontram para além do sector da saúde e o seu impacto na saúde pública; e SUBLINHA que a ponderação da saúde no planeamento e na implementação de outras políticas que não a da saúde constitui uma parte essencial da saúde pública e contribui para a redução, a longo prazo, das despesas ligadas à prestação de serviços sociais e de saúde.

6. REALÇA a necessidade de os sistemas nacionais de saúde da União Europeia serem regidos pelos princípios da universalidade, da solidariedade e da equidade, e a necessidade de respeitar os referidos princípios quando sejam prosseguidos trabalhos no domínio dos cuidados de saúde e de outros sectores com impacto no sector dos cuidados de saúde, e SUBLINHA os desafios comuns com que se confrontam os Estados-Membros ao salvaguardarem esses princípios, mantendo a estabilidade financeira e a sustentabilidade dos sistemas de saúde.

7. REGISTA que a responsabilidade pelos sistemas de saúde incumbe essencialmente aos Estados-Membros e que os sistemas de cada Estado-Membro são únicos, reflectindo a evolução histórica, diferentes valores sociais, económicos e culturais e diferentes sistemas jurídicos e pontos de vista sobre os direitos e responsabilidades da pessoa, da família, da entidade patronal, das instituições de beneficência e do Estado.

8. RECONHECE que já há muitos casos em que os Estados-Membros ou as autoridades responsáveis pela saúde a nível regional ou local nos Estados-Membros negociaram acordos bilaterais ou multilaterais para a prestação de cuidados de saúde quer além fronteiras, em países vizinhos, quer noutros países da União Europeia, para os seus próprios cidadãos e para outros cidadãos desses Estados-Membros.

9. REGISTA que, embora tanto os doentes como os profissionais da saúde prefiram que os cuidados sejam administrados o mais perto de casa possível, as pessoas viajam mais e dispõem de mais informações sobre as alternativas de tratamento mais imediatas disponíveis noutros Estados-Membros, e REGISTA que, em situações de proximidade da fronteira, os cuidados mais acessíveis se poderão encontrar noutro Estado-Membro. Esta nova combinação de oportunidades poderá encorajar as pessoas a ter em conta a possibilidade de se tratar noutro Estado-Membro.

10. RECONHECE que o aumento das despesas de saúde poderá criar desafios a nível nacional no que respeita ao acesso, à qualidade e ao financiamento da prestação de cuidados de saúde; e REALÇA que as questões financeiras, em particular o reembolso, continuarão a exercer uma influência importante no nível de mobilidade do doente.

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11. SUBLINHA as especificidades únicas do sector da saúde e reconhece que o mercado dos cuidados de saúde é imperfeito e cada vez mais complexo, criando assimetrias de informação importantes entre os fornecedores e os consumidores.

12. REALÇA que, ao acederem aos cuidados de saúde no estrangeiro, os doentes deverão ter acesso a informações correctas e precisas acerca do preço e das despesas que o tratamento implica, da qualidade do tratamento e das práticas com que deverão contar.

13. REGISTA que a tecnologia da informação permite uma divulgação de informações sobre a saúde muito mais vasta que anteriormente e, simultaneamente, REGISTA que a saúde é um dos temas mais frequentemente consultados na Internet e que a tecnologia da informação permite dar a conhecer e prestar alguns serviços de saúde a nível transfronteiras.

14. REGISTA que o intercâmbio de conhecimentos e de informações através de uma avaliação da tecnologia da saúde poderá ser reforçado através de uma maior cooperação sistemática a nível da UE, a fim de ajudar os Estados-Membros a planear, prestar e controlar os serviços de saúde de modo eficaz e seguro, com base nas melhores provas científicas disponíveis sobre as implicações médicas, sociais e económicas da tecnologia da saúde.

15. RECONHECE que outros factores, tais como os relacionados com o mercado interno, a política social em geral, o emprego e o reconhecimento das qualificações profissionais e diplomas, têm um impacto nos sistemas de saúde.

16. REGISTA que a jurisprudência do Tribunal de Justiça Europeu e a divulgação dos respectivos acórdãos poderá ter chamado a atenção da opinião pública para as possibilidades cada vez maiores de reembolso do tratamento médico efectuado no estrangeiro, e SUBLINHA que é necessário analisar a forma de melhorar a segurança jurídica na sequência da jurisprudência do Tribunal de Justiça relativamente aos direitos dos doentes a beneficiarem do reembolso dos tratamentos médicos efectuados noutros Estados-Membros. É, por conseguinte, oportuno que os ministros da Saúde continuem a reforçar a cooperação no domínio dos cuidados de saúde.

17. REGISTA que certas restrições relativas ao reembolso dos tratamentos médicos efectuados noutros Estados-Membros poderão, desde que estejam em conformidade com o Tratado, ser consideradas justificadas se, por exemplo, forem necessárias para garantir a boa prestação de serviços de saúde equilibrados e acessíveis a todos, para garantir a sustentabilidade financeira dos sistemas de saúde, ou para permitir o planeamento eficaz dos serviços.

18. REGISTA que, ao acederem aos cuidados de saúde, os doentes têm determinados direitos e expectativas e que estes podem variar significativamente de um Estado-Membro para outro. Nessa medida, os doentes lucrariam se houvesse uma maior transparência relativamente aos cuidados de saúde, à protecção dos dados pessoais, à reparação, ao consentimento esclarecido, aos direitos e obrigações dos profissionais perante os doentes e às obrigações dos doentes, tais como o fornecimento de informações completas e exactas.

19. REGISTA que a introdução do cartão europeu de seguro de doença, em 1 de Junho de 2004, ajudará a facilitar a mobilidade na União Europeia, simplificando os procedimentos relativos ao acesso aos cuidados de saúde durante uma estada temporária noutro Estado-Membro.

20. REGISTA a possibilidade de partilhar a capacidade não utilizada no âmbito de acordos formais, a fim de reduzir os prazos de espera quando estes forem devidos aos limites de capacidade e não a restrições de carácter orçamental.

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21. REGISTA que a rápida introdução de novas tecnologias médicas num Estado-Membro, embora seja claramente vantajosa para os doentes, poderá, tendencialmente, gerar um aumento da pressão sobre os outros Estados-Membros; que a crescente especialização médica, que implica intervenções clínicas muitos dispendiosas, está a ter como resultado a criação progressiva de centros de referência que atraem doentes de toda a Europa; e que a colaboração europeia poderá melhorar potencialmente o acesso a cuidados de alta qualidade e rentáveis, inclusivamente no caso de doenças raras.

22. REGISTA que, embora haja um vasto leque de questões ligadas à mobilidade dos doentes e aos cuidados de saúde no mercado interno, nenhum fórum ou mecanismo existente com uma base jurídica de apoio a nível da Comunidade se afigura adequado para proceder à análise da coordenação e cooperação em matéria de prestação de cuidados transfronteiras (cuidados transfronteiras é um termo geral que inclui tanto a cooperação nas regiões fronteiriças como, de um modo mais geral, os cuidados dispensados noutro Estado-Membro, sem quaisquer implicações em termos de proximidade) e, de um modo geral, verificar o impacto da União Europeia nos sistemas de saúde.

23. APOIA as recomendações constantes do relatório do processo de reflexão de alto nível sobre a mobilidade dos doentes e a evolução dos cuidados de saúde na União Europeia, convidando a Comissão a considerar o desenvolvimento de um mecanismo permanente, a nível da União, mecanismo esse que apoie a cooperação europeia no domínio dos cuidados de saúde e a considerar o impacto da acção da União Europeia sobre os sistemas de saúde, e REGISTA a decisão da Comissão de 20 de Abril de 2004, que cria um Grupo de Alto Nível consagrado aos serviços de saúde e aos cuidados médicos, enquanto apreciável medida imediata no sentido do cumprimento de tais recomendações.

24. APOIA a conclusão, constante do relatório do processo de reflexão de alto nível sobre a mobilidade dos doentes e a evolução dos cuidados de saúde na União Europeia, segundo a qual as responsabilidades dos Estados-Membros em matéria de cuidados de saúde incluem:

– O modo como o sistema de cuidados de saúde e de segurança social é financiado (por exemplo, impostos, segurança social, etc.) e a organização global do sistema, nomeadamente o modo como são fixados os preços;

– A definição de prioridades globais para as despesas no domínio da saúde e o direito à determinação do âmbito dos cuidados com financiamento público;

– A afectação interna de recursos (incluindo os recursos humanos) através de mecanismos centrais ou descentralizados;

– A definição das prioridades de acesso dos indivíduos ao sistema (se for pago pelo regime nacional) relativamente à necessidade clínica;

– Estratégias de gestão sujeitas a orçamentos definidos, por exemplo o recurso à medicina factual, que tenham em conta a diversidade nacional nas políticas de saúde e nos padrões de tratamento; e

– As questões de qualidade, eficácia e eficiência dos cuidados de saúde, tais como as orientações clínicas.

25. CONVIDA OS ESTADOS-MEMBROS a, com o apoio adequado da Comissão, terem devidamente em conta as recomendações constantes do relatório do processo de reflexão de alto nível sobre a mobilidade dos doentes e a evolução dos cuidados de saúde na União Europeia e, em particular, a:

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– procederem ao intercâmbio de informações sobre os acordos bilaterais e multilaterais existentes no domínio da prestação de cuidados de saúde;

– considerarem os projectos de saúde transfronteiras existentes e o desenvolvimento de redes entre esses projectos tendo em vista a partilha de boas práticas, e considerarem a criação de acordos quadro de cooperação no sector dos cuidados de saúde;

– continuarem a explorar a possibilidade de chegar a um entendimento comum sobre os direitos e deveres dos doentes, tanto a nível individual como social, a nível europeu, começando por reunir as informações existentes sobre estas questões e sobre o modo como são tratadas nos Estados-Membros;

– darem a sua opinião sobre o modo de funcionamento no país de origem das diferentes vias de acesso aos cuidados de saúde noutros Estados-Membros e sobre o impacto dessas operações;

– continuarem a explorar a cooperação na área dos cuidados de saúde tendo em vista o acompanhamento da troca de informações, experiências e boas práticas;

– fazerem um levantamento dos centros europeus de referência, incluindo a sua organização, designação e desenvolvimento, bem como a maneira de fomentar a sua cooperação e ligação em rede em conjugação com a Comissão;

– estudarem o modo de promover e melhorar as trocas de peritos e de informações sobre avaliação da tecnologia da saúde entre Estados-Membros;

– garantirem o acesso a cuidados de saúde de alta qualidade a todos os cidadãos, segundo os princípios da equidade e da solidariedade e tendo em conta as competências e os recursos médicos actualmente disponíveis.

26. DECLARA a sua intenção de criar, de acordo com os procedimentos vigentes, um mecanismo permanente que funcione a alto nível, que lhe apresente relatórios segundo o procedimento habitual sobre as questões relativas à mobilidade dos doentes e à evolução dos cuidados de saúde na União Europeia, e que proceda à avaliação do impacto da União Europeia nos sistemas de saúde.

27. CONVIDA a COMISSÃO EUROPEIA a, na sequência da criação do Grupo de Alto Nível dos Serviços de Saúde e dos Cuidados Médicos, seguir as recomendações do relatório do processo de reflexão a alto nível sobre a mobilidade dos doentes e a evolução dos cuidados de saúde na União Europeia e, em especial, a:

– garantir que o Grupo de Alto Nível dos Serviços de Saúde e dos Cuidados Médicos trabalhe, na medida do necessário, em cooperação com outros órgãos e comités competentes, em particular com o Comité da Protecção Social e o Comité de Política Económica;

– ponderar a possibilidade de novas iniciativas sobre a mobilidade dos doentes e a evolução dos cuidados de saúde na União Europeia, por forma a fornecer dados que permitam tomar decisões com conhecimento de causa sobre uma maior cooperação transnacional;

– garantir a cooperação e a coordenação entre os organismos internacionais competentes, incluindo a Organização Mundial da Saúde, a Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económicos e o Conselho da Europa.

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28. CONVIDA OS ESTADOS-MEMBROS E A COMISSÃO EUROPEIA A:

– tomarem em consideração, na definição e implementação de todas as políticas e actividades europeias, as recomendações do relatório do processo de reflexão a alto nível sobre a mobilidade dos doentes e a evolução dos cuidados de saúde na União Europeia;

– desenvolverem e reforçarem sistemas de recolha de dados fiáveis sobre a mobilidade dos doentes e dos profissionais da saúde;

– estudarem a forma de simplificar a inclusão da saúde, a evolução das infra estruturas da saúde e a evolução das capacidades enquanto áreas de financiamento ao abrigo de todos os actuais instrumentos financeiros pertinentes da União Europeia;

– recolherem e partilharem dados comparáveis sobre a mão de obra, em colaboração com a Comissão e as organizações externas adequadas."

Durante o debate, várias delegações mostraram-se preocupadas com o impacto que terá no sector dos cuidados de saúde a proposta de directiva relativa aos serviços no mercado interno apresentada pela Comissão (6174/04). Ficou acordado que a Presidência transmitirá essas preocupações à formação competente do Conselho.

Além disso, durante o almoço, os Ministros debateram as questões prioritárias que devem ser contempladas pelo Grupo de Alto Nível consagrado aos serviços de saúde e aos cuidados médicos; as acções e projectos imediatos a realizar em matéria de mobilidade dos doentes; a aplicação do método aberto de coordenação no contexto dos cuidados de saúde e possíveis formas de abordar as especificidades do sector da saúde que se prendem com as exigências do mercado interno.

– CUIDADOS DE SAÚDE DURADOUROS A Comissão informou o Conselho sobre os aspectos de saúde pública da sua comunicação intitulada "Modernizar a protecção social para o desenvolvimento de cuidados de saúde e de cuidados prolongados de qualidade, acessíveis e duradouros: um apoio às estratégias nacionais pelo "método aberto de coordenação".

Para mais informações, é favor consultar o seguinte documento no sítio web do Conselho: 8131/04. – REGULAMENTO SANITÁRIO INTERNACIONAL O Conselho aprovou as directrizes de negociação revistas destinadas à Comissão para a Revisão do Regulamento Sanitário Internacional no Quadro da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Foi ainda informado pela Comissão sobre o actual estado das negociações no tocante ao processo de revisão do Regulamento Sanitário Internacional.

A decisão tem por objectivo rever as directrizes de negociação, com base nas novas informações disponibilizadas no âmbito das negociações.

Para mais informações, é favor consultar o seguinte documento no sítio web do Conselho: 8815/04. – O ÁLCOOL E OS JOVENS – Conclusões do Conselho O Conselho aprovou as seguintes conclusões:

" O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA,

1. TENDO EM CONTA o artigo 152.º do Tratado, no qual se prevê que, na definição e execução de todas as políticas e acções da Comunidade, será assegurado um elevado nível de protecção da saúde.

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2. RECORDA a Recomendação do Conselho, de 5 de Junho de 2001, sobre o consumo de álcool pelos jovens, em especial por crianças e adolescentes (JO L 161 de 16.6.2001, p. 38), na qual, nomeadamente, se convida a Comissão, em cooperação com os Estados-Membros, a:

• acompanhar, avaliar e controlar os progressos e as medidas levadas a cabo nos Estados-Membros e a nível comunitário, bem como garantir neste âmbito um diálogo sistemático, construtivo e estruturado com todas as partes interessadas;

• elaborar um relatório sobre a execução das medidas propostas, com base nas informações fornecidas pelos Estados-Membros, estudar até que ponto se mostram eficazes as medidas propostas e analisar a necessidade de revisão ou de novas acções; e

• utilizar plenamente todas as políticas comunitárias, especialmente o programa de acção no domínio da saúde pública, a fim de resolver as questões abrangidas pela recomendação.

3. RECORDA que, nas suas Conclusões de 5 de Junho de 2001 sobre uma estratégia comunitária para reduzir os malefícios ligados ao álcool (JO C 175 de 20.6.2001, p. 1), o Conselho, nomeadamente:

• salientou que o álcool é um dos determinantes chave da saúde na Comunidade;

• manifestou preocupação com o aumento dos hábitos de consumo regular de bebidas, bem como com o hábito crescente de ingestão de bebidas em excesso entre os jovens em alguns Estados-Membros;

• sublinhou a conveniência de desenvolver uma estratégia comunitária global que vise reduzir os malefícios ligados ao álcool;

• convidou a Comissão a apresentar propostas para uma estratégia comunitária global que vise reduzir os malefícios ligados ao álcool e que complementará as políticas nacionais, e a definir um calendário para as diferentes acções.

4. REGISTA que o álcool foi reconhecido como um importante determinante da saúde na estratégia da Comunidade Europeia em matéria de saúde e no Programa no domínio da Saúde Pública 2003-2008.

5. TOMA NOTA de que, segundo estudos recentes, se calcula que, em 1999, terão falecido na Região Europeia da OMS, por causas ligadas ao álcool, 55 000 jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 19 anos. Trata-se de uma perda irreparável para as sociedades, para as famílias e para as pessoas, bem como para o futuro da Europa.

6. SUBLINHA que o pesado tributo constituído pelos casos evitáveis de morte e sofrimento associados ao álcool, em especial entre os jovens, se tornou uma preocupação comum, sendo necessário assegurar a cooperação e a coordenação a nível comunitário. É este um dos mais prementes desafios que se deparam aos Ministros da Saúde a nível europeu.

7. RECORDA o convite anteriormente dirigido à Comissão para que, em cooperação com os Estados-Membros, acompanhasse, avaliasse e controlasse os progressos e as medidas levadas a cabo nos Estados-Membros e a nível comunitário, no contexto da Recomendação do Conselho sobre o consumo de álcool pelos jovens, bem como para que, em 2005, apresentasse ao Conselho um relatório sobre a execução das medidas nos Estados-Membros.

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8. APOIA os trabalhos em curso na Comissão a fim de desenvolver uma estratégia global relativa ao álcool, na qual seja destacada a necessidade de uma abordagem mais equilibrada que consagre maior atenção aos aspectos de saúde pública noutras políticas, e REITERA o seu convite à Comissão para que apresente rapidamente tal estratégia destinada a reduzir os malefícios do álcool, que virá complementar as políticas nacionais, estabelecendo igualmente um calendário para as diferentes acções.

9. SUBLINHA que, no âmbito dessa estratégia, deverá ser consagrada especial atenção aos jovens e ao álcool."

– ASMA INFANTIL – Conclusões do Conselho O Conselho aprovou as seguintes conclusões:

" O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA

1. REGISTA com apreensão que a asma infantil tem uma incidência cada vez maior no plano da saúde, social e económico na Comunidade Europeia; que o facto de as doenças respiratórias infantis constituírem a principal causa da morbilidade infantil nos países industrializados tem sérias consequências económicas e afecta gravemente a qualidade de vida dos indivíduos e das suas famílias; e que a OMS, no seu relatório de 2000 sobre a Saúde no Mundo, identificou as doenças respiratórias como uma das cinco principais causas de doença (em anos de vida corrigidos da incapacidade).

2. RECORDA que as crianças têm direito a gozar do mais elevado padrão de saúde possível, ao abrigo da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança.

3. RECORDA com apreensão que a Agência Europeia do Ambiente e o Serviço Regional para a Europa da Organização Mundial de Saúde, no seu relatório conjunto, intitulado "Saúde infantil e ambiente: uma análise das provas"21, apontam para um aumento significativo da incidência de asma infantil nos "países ricos" do Ocidente durante as últimas décadas, de proporções variáveis, entre a ligeira subida à triplicação do número de casos.

4. RECORDA que existem programas comunitários apropriados, nomeadamente, no domínio da saúde pública, do ambiente e da investigação, que poderão ter um impacto positivo na redução da ocorrência da asma infantil.

5. CONGRATULA-SE com a Comunicação da Comissão sobre uma Estratégia Europeia de Ambiente e Saúde, recebida pelo Conselho em 13 de Junho de 2003, na qual se salienta a importância de uma abordagem centrada nas crianças, já que o investimento na saúde infantil é essencial para garantir o desenvolvimento humano e económico. Esta estratégia tem como objectivos finais a redução da incidência de doenças causadas por factores ambientais na União Europeia, a identificação e prevenção de ameaças à saúde com origem em factores ambientais e o reforço da capacidade da UE para desenvolver políticas nesta área. O primeiro ciclo da Estratégia (2004 2010) visa estabelecer uma boa compreensão da relação existente entre os factores ambientais e, nomeadamente, as doenças respiratórias, a asma e as alergias da criança.

21 Relatório conjunto da Agência Europeia do Ambiente, Copenhaga e do Gabinete Regional para a Europa da

Organização Mundial de Saúde (2002).

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6. REAFIRMA as Conclusões do Conselho, de 27 de Outubro de 200322, sobre uma Estratégia Europeia de Ambiente e Saúde nas quais, nomeadamente, o Conselho saudou a nova Estratégia Europeia de Ambiente e Saúde e chamou a atenção para a influência que certos factores em ambientes fechados podem ter na prevalência de doenças respiratórias, da asma e das alergias nas crianças, e sublinhou a necessidade de reduzir ou eliminar completamente riscos inaceitáveis como o fumo de tabaco no ambiente, serem reduzidos ou completamente eliminados.

7. RECORDA o seminário sobre as asma infantil, organizado pelo Centro Comum de Investigação da UE e a Presidência Irlandesa do Conselho (Saúde), realizado em Cork, a 23 de Abril de 2004, no qual:

– se aprovou a abordagem ambiogenómica em matéria de asma infantil e apelou a uma abordagem multidisciplinar nos projectos de investigação a fim de que sejam estudados simultaneamente factores genéticos e ambientais;

– se reconheceu que a Europa constitui a base adequada para estes trabalhos, tendo em conta a presença de diversos grupos genéticos;

– salientou que a investigação da asma infantil, no quadro da abordagem ambiogenómica, deveria privilegiar as abordagens tendentes a melhorar a prevenção, o diagnóstico e a gestão da asma nas crianças;

– apelou a que fossem plenamente respeitados os princípios éticos que devem ser aplicados no quadro dessa investigação; e

– apelou a que se intensificasse a investigação sobre o problema da asma infantil, por exemplo através da abordagem ambiogenómica e aprovou a escolha da asma infantil como doença protótipo.

8. CONGRATULA-SE com a próxima Conferência Ministerial Pan Europeia sobre Ambiente e Saúde, a realizar em Budapeste, em Junho de 2004, na qual se espera que seja aprovado o Plano de Acção para a Europa sobre "O Ambiente e a Saúde das Crianças" (CEHAPE).

9. REGISTA que a doença infantil pode resultar da interacção de numerosos factores, nomeadamente, da qualidade do ar em ambientes fechados e da poluição do ar exterior, dos materiais de construção, da concepção e manutenção dos edifícios, de factores genéticos, do regime alimentar, e de outros factores ligados ao estilo de vida, às condições socio económicas e à qualidade dos cuidados médicos recebidos. A reacção de cada doente a estes diferentes factores pode variar em função, por exemplo, do sexo e da idade.

10. SALIENTA que o fumo do tabaco no ambiente, que contém mais de 50 carcinogéneos conhecidos, e a poluição do ar figuram entre as principais ameaças à saúde do sistema respiratório, especialmente nos primeiros anos de vida, constituindo factores de agravamento da asma.

11. SUBLINHA que a adopção de definições e de uma terminologia comum poderia facilitar uma compreensão comum da asma infantil à escala europeia, nomeadamente se forem utilizadas em bases de dados clínicos.

22 JO C 268 de 7.11.2003, p. 2.

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12. REGISTA que a incidência da asma infantil e das doenças associadas varia de região para região na Comunidade Europeia e que um estudo aprofundado dessas diferenças poderia proporcionar esclarecimentos valiosos sobre as causas e os factores que desencadeiam a asma infantil.

13. CONCLUI que é necessária uma acção, tanto a nível nacional como a nível europeu, para responder cabalmente a este desafio crescente no domínio da saúde pública, respeitando plenamente as competências nacionais e comunitárias.

14. CONVIDA A COMISSÃO E OS ESTADOS-MEMBROS A:

– incentivar e apoiar a investigação sobre as causas da asma infantil (designadamente, os factores de tensão ambiental, genéticos e os ligados à constituição do indivíduo), bem como as razões que explicam as variações regionais em matéria de incidência da asma infantil;

– continuar a desenvolver uma terminologia e definições comuns para efeitos de análise da asma infantil;

– recolher e divulgar dados de boa qualidade sobre a asma infantil;

– incentivar o intercâmbio de boas práticas em matéria de prevenção e de gestão da asma infantil;

– envolver todos os grupos de intervenientes interessados que possam contribuir para o combate à asma infantil; e

– assegurar que a implementação do Plano de Acção para a Europa "O Ambiente e a Saúde das Crianças" (CEHAPE), a adoptar em Junho de 2004, na Conferência Ministerial Pan Europeia sobre o Ambiente e a Saúde, tenha plenamente em conta o importante desafio que a asma infantil constitui para a saúde pública.

15. CONVIDA OS ESTADOS-MEMBROS A:

– adoptar uma abordagem multidisciplinar e incorporar a asma infantil nas suas políticas nacionais de saúde pública, em particular; e

– promover a sensibilização, nomeadamente sobre o papel dos adultos, em relação ao fumo do tabaco e à importância da boa qualidade do ar ambiente no quotidiano das crianças.

16. CONVIDA A COMISSÃO a assegurar que a asma infantil seja tida em conta nas políticas comunitárias pertinentes."

– ALEGAÇÕES NUTRICIONAIS E DE SAÚDE NOS ALIMENTOS O Conselho tomou nota de um relatório sobre os progressos alcançados na análise do projecto de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo a alegações nutricionais e de saúde nos alimentos.

O regulamento proposto tem por objectivo introduzir um quadro regulamentar comunitário sobre a utilização de alegações nos rótulos dos alimentos, o que permitirá alegações de saúde relativamente a determinados alimentos, sob condições estritas e após uma avaliação científica independente e a emissão de uma autorização comunitária.

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A harmonização comunitária das normas relativas a alegações contribuirá para a protecção dos consumidores e da saúde pública e para eliminar os entraves ao normal funcionamento do mercado interno decorrentes da coexistência de diferentes legislações nacionais.

Para mais informações, é favor consultar o seguinte documento no sítio web do Conselho: 11646/03. – VITAMINAS E MINERAIS ADICIONADOS AOS ALIMENTOS O Conselho tomou nota de um relatório sobre os progressos alcançados na análise do projecto de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo à adição aos alimentos de vitaminas, minerais e outras substâncias específicas.

A proposta de regulamento visa harmonizar as normas nacionais respeitantes à adição aos alimentos de vitaminas, minerais e outras substâncias específicas, assegurando que os produtos em questão não representam qualquer risco para a saúde humana e aumentando assim a protecção dos consumidores europeus. Além disso, a harmonização visa eliminar os entraves ao comércio intra comunitário.

Aguarda-se ainda o parecer do Parlamento Europeu em primeira leitura.

Para mais informações, é favor consultar o seguinte documento no sítio web do Conselho: 14842/03.

DIVERSOS

• Modernizar a protecção social para o desenvolvimento de cuidados de saúde e de cuidados prolongados de qualidade, acessíveis e duradouros: um apoio às estratégias nacionais pelo "método aberto de coordenação" (Comunicação da Comissão, 8131/04)

• Evolução no sector dos serviços:

– – Serviços de interesse geral (Livro Branco da Comissão, 9643/04)

– Serviços no mercado interno (proposta de directiva do Parlamento Europeu e do Conselho 6174/04)

• Protecção dos trabalhadores contra a radiação óptica (proposta alterada de directiva do Parlamento Europeu e do Conselho 9891/04)

• Propostas da Comissão destinadas a alterar os regulamentos que criam: – a Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho (Bilbao) (9050/04, 9950/04)

– a Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Dublim) (9031/04, 9950/04)

• A dimensão social da globalização (Comunicação da Comissão, 9824/04, 9951/04) • Igualdade de tratamento entre homens e mulheres em domínios ligados ao emprego e à

actividade profissional (proposta de directiva do Parlamento Europeu e do Conselho – reformulação – 8839/04, 9952/1/04)

• Relatório sobre a integração da perspectiva da igualdade entre os sexos no domínio educativo (9923/04)

• Indicadores sobre o assédio sexual no local de trabalho (9823/04 + ADD 1)

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• Seminário de Lisboa sobre "Desenvolvimento, Igualdade e Democracia na Comunidade de Países de Língua Portuguesa", 15 de Março de 2004 (9839/04)

• Eventos da Presidência: – Conferência de Bundoran: "Reconciliar a mobilidade e a inclusão social, 1

e 2 de Abril de 2004 (9823/04)

– Conferência de Limerick sobre a igualdade de oportunidades, 6-7 de Maio de 2004 (9825/04)

– Conferência de Budapeste sobre o Regulamento 1408/71, 7-8 de Maio de 2004 (9826/04)

– Conferência de Dublim sobre as famílias, as mudanças e a política social na Europa, 13--14 de Maio de 2004 (9827/04)

– Conferência de Dublim "Violência para com as mulheres – da violação à reivindicação dos direitos humanos", 24-25 de Maio de 2004 (9828/04)

– Conferência de Limerick "Eliminar o fosso – Abordagens sistemáticas para promover a igualdade e a diversidade na Europa", 27-28 de Maio de 2004 (9829/04)

– Conferência de Bruxelas sobre pessoas em situação de pobreza, 28-29 de Maio de 2004 (9830/04)

• Cuidados de saúde duradouros (8131/04, 9946/04)

• Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças

• Cartão europeu de seguro de seguro de doença (9927/04)

• Estratégia europeia de saúde

• Ambiente e saúde

• Osteoporose (9807/04)

• Diabetes (9808/04)

Page 35: UNIÃO EUROPEIA CONSELHO DA PTeuropa.eu/rapid/press-release_PRES-04-163_pt.pdf · – PACOTE DO EMPREGO 2004 – Orientações de emprego O Conselho chegou a acordo político sobre

9507/04 (Presse 163) PT

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OUTROS PONTOS APROVADOS

SAÚDE

Convenção-Quadro da Organização Mundial de Saúde para a Luta Anti-tabaco O Conselho aprovou uma decisão relativa à celebração, em nome da Comunidade, da Convenção--Quadro da Organização Mundial de Saúde para a Luta Anti-tabaco (9859/04).