17
INCONTINÊNCIA INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR ESFORÇO URINÁRIA POR ESFORÇO Ana Beatriz da Silva Ana Beatriz da Silva Estágio Supervisionado de Saúde da Mulher Estágio Supervisionado de Saúde da Mulher Supervisora: Sandra M. Beltrami Doltrário Supervisora: Sandra M. Beltrami Doltrário UNICEP-CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA

UNICEP-CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA

  • Upload
    nani

  • View
    24

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

UNICEP-CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA. INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR ESFORÇO Ana Beatriz da Silva Estágio Supervisionado de Saúde da Mulher Supervisora: Sandra M. Beltrami Doltrário. DEFINIÇÃO. - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: UNICEP-CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA

INCONTINÊNCIA INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR ESFORÇOURINÁRIA POR ESFORÇO

Ana Beatriz da SilvaAna Beatriz da Silva

Estágio Supervisionado de Saúde da MulherEstágio Supervisionado de Saúde da MulherSupervisora: Sandra M. Beltrami DoltrárioSupervisora: Sandra M. Beltrami Doltrário

UNICEP-CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA

Page 2: UNICEP-CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA

DEFINIÇÃO

A incontinência urinária (IU) é definida pela Sociedade Internacional de Continência (ICS) como sendo qualquerperda involuntária de urina, que causa problema social ou higiênico para o indivíduo.

Page 3: UNICEP-CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA

TIPOS DE INCONTIÊNCIA• Incontinência Urinária de Esforço (“stress

incontinence”), que é a perda involuntária de urina associada com atividades físicas que aumentam a pressão intraabdominal;

• Urge-incontinência (“urge incontinence”), definida como perda involuntária de urina associada com um forte desejo de urgência para urinar;

• Incontinência mista (“mixed incontinence”), quando existe associação dos sintomas de incontinência de esforço e urge-incontinência

Page 4: UNICEP-CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA

FATORES DE RISCO• Idade avançada (diminuição das fibras de

colágeno);• Obesidade;• Multiplicidade de partos vaginais;• Deficiência estrogênica (menopausa),

responsável pela coaptação uretral;• Condições associadas ao aumento da pressão

intra-abdominal;• Tabagismo;• Neuropatias;

Page 5: UNICEP-CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA

Page 6: UNICEP-CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA

INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR ESFORÇO

• Segundo a Sociedade Internacional de Continência a incontinência urinária de esforço (IUE) é a perda urinária involuntária que ocorre durante exercício físico, tosse ou espirro.

• O termo incontinência urinária de esforço verdadeira é utilizado nos casos em que existe dificuldade de enchimento da bexiga, cuja etiologia é unicamente uretral, ou seja, o enchimento da bexiga é impedido pela falha no mecanismo de fechamento uretral (WEI, RAZ; YOUNG, 1999).

Page 7: UNICEP-CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA

INCONTINENCIA URINÁRIA POR ESFORÇO

• O fator determinante da IUE é a alteração do gradiente de pressão entre a bexiga e a uretra, sem que o músculo detrusor tenha se contraído.

• Essa mudança ocorre por falha no mecanismo esfincteriano extrínseco ou intrínseco da uretra.

Page 8: UNICEP-CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA

PODE SER DECORRENTE DE:

• Hipermobilidade do colo vesical (alterações do mecanismo uretral extrínseco, referente ao posicionamento anatômico do colo vesical e da uretra proximal)

• A transmissão desigual da pressão intra-abdominal ocorre devido a hipermobilidade do colo vesical e da uretra proximal, que decorre do relaxamento do assoalho pélvico ou defeitos do suporte pélvico.

Page 9: UNICEP-CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA

PODE SER DECORRENTE DE:

• Insuficiência esfincteriana intrínseca (incapacidade da maquinaria esfincteriana).

• Nesta situação, pode não existir hipermobilidade do colo vesical, que em geral se encontra fixo com a uretra fibrosada (BLAIVAS);

Page 10: UNICEP-CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA

• A hipermobilidade do colo vesical é a causa de incontinência urinária de esforço em 90% dos casos e o restante decorre da insuficiência esfincteriana associada ou não a hipermobilidade.

Page 11: UNICEP-CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA

controle).

Page 12: UNICEP-CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA

 

MÚSCULO ESFINCTER FORTE

MÚSCULO ESFINCTER FRACO

Page 13: UNICEP-CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA

PACIENTE

• Elza de Oliveira

• Idade: 54 anos

• Tem: 4 filhos 3-cesárias e 1-normal

• Diagnóstico:Incontinência Urinária por Esforço

• Queixa Principal:Perda de urina ao tossir

Page 14: UNICEP-CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA

TRATAMENTO• Durante os exercícios observou-se que a

paciente não apresentava conscientização da respiração diafragmática;

• Deitada em DD com contração do períneo associado a conscientização diafragmática;

• Sentada com a bola entre as pernas fazer inspiração e na expiração soltar todo ar contraindo o períneo e apertando a bola;

Page 15: UNICEP-CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA

TRATAMENTO• Exercício de ponte com contração do períneo

associado a respiração diafragmática;• Em pé com bastão inspirar e soltar o ar

contraindo o períneo e agachando;• Utilização de cones com exercícios de

agachamento e de subir e descer escada;• Eletro estimulação FES durante 20 minutos

associado aos exercícios de contração do períneo;

Page 16: UNICEP-CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA

BIBLIOGRAFIA• BARROS,Diniz Jaqueline;LUCENA,Tavares

Antônio; ANSELMO,Ferreira Caroline. Incontinência urinária de esforço em atletas do sexo feminino: uma revisão da literatura.Universidade Federal de Pernambuco.vol.52,2007.

• Ramos, B. H., Donadel, K. F., Passos, T. S.”Reabilitação da musculatura pélvica aplicada ao tratamento da incontinência urinária”. Acadêmicos do curso de Fisioterapia da Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB).

Page 17: UNICEP-CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA

BIBLIOGRAFIA• Lopes, M. H. B. M.; Higa, R.: “Restrições causadas

pela incontinência urinária à vida da mulher”. Rev. Esc. Enferm. USP, 2006; 40(1): 34-41.

• NESPOLO,BOARETTO LUCIANA.Eletroterapia no Tratamento de Mulheres com Incontinência Urinária de Esforço.Faculdade Assis Gurgacz – FAG,2006.

• GUCCIONE,A.A.Fisioterapia Geriátrica.Rio de Janeiro:guanabara Koogan,2002