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  • 8/10/2019 unidade 1 10ano FQ

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    Modelo quntico

    Para caracterizar cada eletro numa orbital atmica so necessrios, no trs, mas quatro

    nmeros qunticos: n, l, ml, ms.

    Nmero quntico principal (n

    ) O nmero quntico principal pode assumir os valores n = 1, 2, 3,

    O valor de n relaciona-se com a distncia mdia de um eletro ao ncleo, numa dada

    orbital, ou seja, com o tamanho da orbital;

    O nmero mximo de eletres por cada nvel 2n2;

    Diferentes valores de n correspondem a diferentes valores de energia, pois:

    Nota: Esta expresso matemtica aplica-se apenas ao tomo de hidrognio. As energias dos

    diferentes nveis variam de elemento para elemento.

    Nmero quntico secundrio (l)

    O nmero quntico secundrio pode assumir os valores l = 0, , n1;

    Fornece informao sobre a forma das orbitais e os subnveis energticos;

    A relao entre os valores de l e o tipo de orbital:

    Em tomos e partculas com um s eletro, como H, He+, Li

    2+, a energia desse eletro s

    depende do nmero quntico n (e da carga do ncleo respetivo). Quer isso dizer que, num

    tomo de hidrognio excitado, quer o eletro ocupe o subnvel 2s, quer o subnvel 2p, a sua

    energia sempre a mesma, pois o nmero quntico n igual em ambos os subnveis. No

    entanto, em partculas com mais do que um eletro a energia do eletro j varia em funo da

    camada n e da subcamada l em que se localiza.

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    Nmero quntico magntico (ml)

    Relaciona-se com a orientao da orbital no espao;

    Os diferentes valores de ml correspondem s orbitais que cada subnvel pode ter.

    O nmero quntico magntico pode assumir os valores ml =l, , 0, , l ;

    Nmero quntico de spin (ms) O nmero quntico de spin pode apresentar os valores +1/2 ou -1/2;

    Relaciona-se com o sentido de rotao do eletro no seu movimento em torno de si

    prprio (spinning).

    A distribuio dos eletres pelas diferentes subcamadas / orbitais de um dado tomo

    representada pela correspondente configurao eletrnica. A sua escrita obedece ao princpio

    de energia mnima, ao princpio de excluso de Pauli e regra de Hund.

    Princpio de excluso de Pauli O princpio de excluso de Pauli estabelece que namesma orbital no podem coexistir dois eletres com o mesmo nmero quntico de

    spin. Na prtica no podem existir quatro nmeros qunticos iguais para definirem

    dois eletres num tomo.

    Princpio de energia mnima O princpio da energia mnima estabelece que oseletres devero ocupar as orbitais por uma ordem tal que resulte na menor energia

    para o tomo.

    Nas orbitais que tm a mesma energia (os mesmo valores de n e l), a distribuio dos

    eletres feita a partir das regras estabelecidas por Hund:1. Preenchem-se completamente as orbitais de energias diferentes no

    degeneradas (1s, 2s, ).

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    tomo de Hidrognio

    Modelo do tomo de hidrognio segundo BohrO tomo de Hidrognio e a Estrutura Atmica Para colmatar as falhas apresentadas pelomodelo de Rutherford, Bohr sugere um outro, em que impe restries muito importantes

    quanto s rbitas permitidas ao eletro:1.O eletro s pode ocupar certas rbitas, ou seja, movimenta-se em torno do ncleo

    descrevendo rbitas fixas;

    2.A cada rbita est associado um certo valor de energia;

    3.Enquanto permanece (em movimento) numa determinada rbita, o eletro no absorve

    nem emite energia;

    4.As sadas dos eletres das rbitas s so permitidas por absoro (excitao) ou emisso

    (desexcitao) de certas quantidades de energia: a energia est quantizada ou quantificada.

    Transies eletrnicas no tomo de hidrognioEsta quantificao de energia permite-nos falar em nveis de energia. Consequentemente, um

    eletro s se pode movimentar de uma rbita para outra se absorver ou emitir energia.

    Por exemplo, quando o tomo de hidrognio absorve energia o seu eletro excita-se epassa a um nvel energtico superior.

    J a emisso de energia pelo tomo de hidrognio est associada queda doeletro para um nvel de energia inferior.

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    Efeito fotoelctricoConsiste na emisso de electres, especialmente por metais sob a aco da luz (radiao).

    Energia de remoo: Energia mnima necessria para extrair um electro ao tomoEnergia de ionizao: Ao electro mais exterior do tomo corresponde menor energia deremoo porque este se encontra mais afastado da influncia atractiva do ncleo.

    Se a energia da radiao incidente maior que a energia de remoo, o electro sai

    com energia cintica

    Se a energia da radiao igual energia de remoo, o electro sai sem energia

    cintica.

    Se a energia da radiao inferior energia de remoo, no ocorre efeito

    fotoelctrico.

    A luz actua como um feixe de fotes. Cada foto choca com um electro do tomo e se tiver

    energia suficiente, arranca esse electro. A energia de um foto caracterizada pela

    frequncia. Quanto maior a frequncia, maior a energia do foto.

    A intensidade de um feixe corresponde ao nmero de fotes do feixe.

    O nmero de electres extrados por efeito fotoelctrico, depende do nmero de

    fotes do feixeda intensidade da radiao

    A energia cintica depende da energia de cada foto, ou seja, da frequncia da

    radiao

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    Frmulas teis:

    c: velocidade da luz ( )

    : comprimento de onda ( () )

    : frequncia (em Hz)