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 UNIDADE II – Fundamentos de UNIDADE II – Fundamentos de transmissão de sinais transmissão de sinais Prof. Paulo Lourinho Prof. Paulo Lourinho 2º semestre 2011 2º semestre 2011 Redes Sem Fio

Unidade II - Fundamentos de transmissão de sinais

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UNIDADE II Fundamentos de transmisso de sinais

Prof. Paulo Lourinho 2 semestre 2011

Redes sem fioUnidade I I Fundamentos de transmisso de SinaisProf. Paulo Lourinho

AGENDA:2.1 Conceito de sinais analgicos, digitais, peridicos; 2.3 Analise de Fourier (srie de Fourier ) ; 2.3 Rudo e relao Sinal Rudo 2.4 Capacidade do canal e frmula de Shannon; 2.5 Meios confinados e no confinados 2.6 Componentes de um sistema de comunicao digital; 2.7 Modulao e Demodulao 2.8 Codificao de dados (NRZI, Manchester, etc)

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OBJETIVOS:1. Caracterizar sinais analgicos, digitais e sinais peridicos e entender as diferenas de sinais analgicos e digitais e os parmetros freqncia e comprimento de onda em sinais peridicos 2. Compreender como sinais de udio, vdeo, dados podem ser representados por meios de sries e como os sinais eletromagnticos so gerados 3. Entender o conceito de largura de banda de um canal de comunicao 4. Conceituar meios confinados (cabos) e meios no confinados (propagao no espao livre) e suas principais caractersticas/deficincias

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OBJETIVOS:5. Conceituar rudo em sistemas de comunicao e a relao S/R como ndice de qualidade 6. Entender a capacidade de um canal de comunicao real e as deficincias de transmisso que afetam a qualidade e velocidade de transferncia das informaes 7. Identificar os principais elementos que compem um sistema de comunicao digital 8. Conhecer alguns esquemas de codificao de dados mais utilizados 9. Entender o conceito de modulao e demodulao de sinais4

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O MEIO DE TRANSMISSO

FUNO DIFERENAS DO MEIO

o caminho entre o transmissor e o receptor, por onde os dados so trafegados. Os meios de transmisso diferem com relao a: - Velocidade; - Imunidade a rudos; - Confiabilidade e custo; - Limitao geogrfica quanto a atenuao; - Disponibilidade de equipamentos; - Caractersticas eltricas e mecnicas - Capacidade de transmisso

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LINHAS DE COMUNICAOPonto-a-ponto

Multiponto

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MODOS DE TRANSMISSOSimplex Half duplex

Full duplex

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OS SINAIS - Eltricos - Opticos - Eletromagnticos

Exemplo: Cdigo morse (sinal binrio)Qual o O MEIO IDEAL(?) Quais os MEIOS MAIS UTILIZADOS (?)8

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Tipos de sinal (analgico / digital)

Sinal Analgico

Sinal DigitalT

0

1

0

1

1

0

Infinitos valores dentro de certos limites (faixa)

Quantidade limitada de valores definidos (discretos)

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Tipos de sinal (analgico / digital) Sinais Peridicos

- um sinal que apresenta um padro dentro de um intervalo de tempo mensurvel (perodo) - Sinais digitais ou analgicos podem ser peridicos ou aperidicos - Ao padro completo chama-se ciclo

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Tipos de sinal (analgico / digital) Comparao sinais peridicos e aperidicos

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Onda SenoidalForma fundamental do sinal analgico peridico Composta de dois arcos da funo seno Importante na comunicao de dados Varia ao longo de um ciclo de forma contnua

Matematicamente: s(t)=Asen(2ft+)S valor instantneo do sinal A Amplitude de pico f - Frequncia fase

* Tais caractersicas descrevem a onda senoidal de forma completa

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Amplitude de pico- Valor de intensidade mais alta - Representa a energia transportada por um sinal - Volts para a eletriciadade

Perodo e frequncia- Perodo: Intervalo de tempo gasto para a onda completar um ciclo (grandeza temporal) - Frequncia: Quantidade de perodos (ou ciclos) na unidade de tempo (seg) - So a mesma caractersitca de uma onda definida de formas diferentes

f=1/T&T=1/fQual a proporcionalidade entre T e f ?13

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Perodo e frequncia- Perodo (tempo) - Frequncia (ciclos / s Medida de taxa de variao)

Ex: Sinal com freq 40 Hz = 40 x /s Sinal com freq 80 HZ = 80 x /s

Qual a relao entre o tempo do ciclo da onda de 40Hz para a onda de 80Hz ?

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Perodo e frequnciaE se for alterada a amplitude?

A frequnia pode ser vista como medida genrica da taxa de variao de um sinal em relao ao tempoSe um sinal muda muito em um curto intervalo de tempo, sua frequncia baixa ou elevada?15

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Perodo e frequnciaE se o sinal no varia no tempo?

Idia: Caso o sinal no mude nunca, ele nunca completa um ciclo, portanto f = 0

Caso o sinal varie instantaneamente de um nvel de tenso a outro em tempo zero (frequncia infinita) ento o perodo (T) igual a zero (0)

f=1/T&T=1/f f=1/f=1/=0 ouT=1/0=16

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Fase- Descreve a posio da forma da onda em relao ao marco zero (indica o status do primeiro ciclo) - Descreve a posio de uma forma de onda relativa ao tempo zero - medida em pi-radianos

rad=180 Fase a 0 Fase a 90 Fase a 180

1 / 2 c ic lo0 90 180

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Domnio do tempo X Domnio da Frequncia - Onda perfeitamente definida (Frequncia / Amplitude / Fase) - Fase e frequncia no so medidas explcitas em um grfico no domnio do tempo - Domnio da frequncia : Amplitude de pico com relao frequncia.

A 5 1s T 5

A5

A 5 T 1s

A

f

4

f

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Domnio do tempo X Domnio da Frequncia

A 5 T 1s 5

A

8 f

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Sinais Compostos - Sinais simples so pouco teis em comunicao de dados - necessrio mudar uma ou mais caractersticas do sinal para torn-lo til - Ao mudar uma caracterstica de uma onda senoidal, ela deixa de ser simples e passa a ser chamada sinal composto - Quando se muda qualquer caracterstica de um sinal simples, associa-se ao novo sinal outras componentes de frequncia.

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Anlise de Fourier - Qualquer sinal composto a somatria de um conjunto de senides de diferentes frequncias, fases e amplitudes.

s(t)=A1sen(2f1t+1)+A2sen(2f2t+2)+A3 sen(2f3t+3)+...- Para uma onda quadrada, o sinal pode ser decomposto na srie de ondas senoidais a seguir:

s(t)=sen[2ft]+sen[2(3f)t]+sen[2(5f)t+...- Para criar um sinal quadrado completo, necessrio somar todos os harmnicos de frequncias mpares at o infinito21

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Anlise de Fourier

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Sinal composto e o meio de transmisso - Sinal viaja atravs de um meio de transmisso (suporte) - Cada meio possui suas caractersticas (Ex: permitir ou bloquear certa frequncia) - Um sinal composto pode ter algumas frequencias filtradas no meio - O meio deve ser escolhido conforme permita as frequncias em questo preservando o sinal (amplitude e fase)SINAL SINAL DE ORIGEM CORROMPIDO

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Largura de banda - Nenhum meio permite ou bloqueia a passagem de todas as frequncias - A faixa de frequncias que podem passar por um meio definida como largura de banda - Considera-se como um bom meio aquele que preserva mais da metade da potncia inicial do sinal - a diferena entre a maior e a menor frequncias que um meio transmite satisfatoriamente - Se a largura de banda for diferente do spectro de frequncias, h a perda do sinal - Uma onda quadrada sempre sofre deformao do sinal (nenhum meio capaz de tranferir uma frequncia infinita)

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Sinal digital como um sinal composto - Intervalo de sinalizao = perodo - bits por segundo = frequncia (velocidade) - Um sinal digital um sinal composto de largura de banda infinita

Comprimento de bits = velocidade de propagao X durao dos bits

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Limites para a taxa de transmisso de dados - Qual a maior velocidade possvel para transmisso de dados me determinado canal? Variveis: Largura de banda disponvel Niveis possveis Qualidade do canal Qualidade do canal - Para um cana livre de rudos (Nyquist)

Cn=2Blog2LC Capacidade de transmisso (bps) B Largura de banda (Hz) L Nmero de nveis de sinais

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Qualidade do canal - Para um canal com de rudos (Lei de Shannon)

Cs=Blog2(1+snr)C Capacidade de transmisso (bps) B Largura de banda (Hz) Snr razo sinal-rudo SNR a relao estatstica entre a potncia do sinal pela potncia do rudo do canal - No menciona nveis do canal (no possvel a transmitir dados numa taxa superior capacidade imposta pelo canal) - A frmula determina uma caracterstica do canal, no o mtodo de trasnmisso 27

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Sinal digital como um sinal analgico composto - Baseado em fourier- Largura de banda infinita Transmisso de sinais digitais - Transmisso em banda base ( enviar um sinal digital por um canal sem transform-lo em analgico) # Requer um canal passa-baixa (largura de banda de 0 a f) toda a largura de banda alocada a epenas um canal # O canal passa-baixa com largura de banda infinita (no possvel, apenas aproximar-se)

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Perdas na transmisso Sinais sofrem perdas devido a presena de interferncias, que um dos maiores limitantes do desempenho de sistemas de comunicao, geralmente so impostas pelas caractersticas do meio ou provenientes de interferncias de sinais Perdas classificadas em - Atenuao perda de energia - Distoro modificao no formato do sinal - Rudo Provocado por interferncias externas

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CARACTERSTICAS FSICAS ATENUAO

SINAL DE ORIGEM

SINAL ATENUADO

MEIO DE TRANSMISSO

Transmissor

Receptor

30 TODO MEIO DE TRANSMISSO SOFRE ATENUAO, POR MENOR QUE SEJA.

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CARACTERSTICAS FSICAS ATENUAO Reduo da potncia do sinal ao longo do meio de transmisso Depende de fatores como: Resistncia, Reatncia Indutiva, Capacitncia Altera-se conforme a frequncia Para par metlico: Normalmente testada nas frequncias: 64 KHz, 256 KHz, 512 KHz, 772 KHz, 1 MHz, 2 MHz, 4 MHz, 5 MHz, 8 Mhz, 10 MHz, 16 MHz, 20 MHz, 32 MHz, 62,5 MHz, 100 MHz.

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FONTES DE DISTORO

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RUDOSSINAL SINAL DE ORIGEM CORROMPIDO

RUDOMEIO DE TRANSMISSO

Transmissor

Receptor

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FONTES DE DISTORO

Rudo Trmico

calor

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FONTES DE DISTORO

Rudo impulsivo (ou intuitivo) O rudo impulsivo ou intuitivo causado por fontes externas. Para evitar este rudo o projetista deve observar a compatibilidade eletromagntica, Onde necessrio avaliar as possveis fontes externas de interferncias eletromagnticas

Fontes comuns de interferncias eletromagnticas: Motores Geradores Lmpadas fluorescentes Cabos Mquinas operatrizes

Solues: Manter distncia Estruturas aterradas34

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FONTES DE DISTORO

Rudo de Intermodulao

interno ao condutor originado por ineficincias dos equipamentos injetores de sinais

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FONTES DE DISTORO

Rudo Crosstalk (ou diafonia)

e iEste fenmeno tanto mais intenso quanto maior for a freqncia dos sinais.Solues: Blindagem/ aterramento Tc. Cancelamento

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CABO PAR TRANADOProteo

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contra rudos - mtodo do cancelamento

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CARACTERSTICAS FSICAS

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ECOS

Ecos provocam efeitos similares ao rudo; Toda vez que h uma mudana de impedncia numa linha de transmisso sinais so refletidos e voltam por esta linha corrompendo os sinais que esto sendo enviados.

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Decibel- utilizado para indicar a queda ou aumento na potencia do sinal - Mede as intensidades relativas de um sinal em diferentes pontos (ou dois sinais) - O sinal atenuado apresentado como negativo (- ) amplificado como positivo ( + ) - Para recuperar atenuaes so utilizados amplificadores

DB=10log10P2/P1

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Meios confinados e no-confinados

Os meios fsicos de transmisso podem ser: Cabos metlicos Cabos pticos O fsico Maxwell descobriu as Ar (ou vcuo) correlaes que haviam entre Os sinais transmitidos so: Eltricos pticos Ondas eletromagnticascertos fenmenos, dando origem teoria de que eletricidade, magnetismo e ptica so de fato manifestaes diferentes do mesmo fenmeno fsico.

Os cabos metlicos de fato utilizados so o coaxial e o par tranado Qualquer cabo metlico pode ser utilizado para transportar sinais de dados?40

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Componentes de um Sistema de Comunicao Digital

A transmisso de dados consiste na utilizao de um suporte para a transportar tais dados entre dois pontos fisicamente distantes. Um mtodo poderia ser guardar a informao num meio fsico amovvel do tipo magntico ou ptico e transportar fisicamente esse meio para o ponto de destino. Hoj comum utilizar um meio que se encarregue ele prprio do transporte. Para tanto utiliza-se um fenmeno fsico capaz de se propagar desde a origem at destino, este meio utiliza um suporte ser designado por sinal. Como fenmeno fsico que , um sinal possui diversas grandezas fsicas mesurveis. Se o emissor produzir variaes nestas grandezas de modo a traduzir a informao a transmitir, ento o receptor pode detectar estas variaes e obter a informao que foi transmitida 41

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Componentes de um Sistema de Comunicao Digital

As operaes de colocao e extraco dos dados do sinal so conhecidas por codificao e descodificao. Os dispositivos que realizam estas operaes so conhecidos por CODEC. As operaes de colocao e extraco dos dados do sinal so conhecidas por modulao e desmodulao. Os dispositivos que realizam estas operaes so conhecidos por MODEM.

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Modulao e DemodulaoQualquer tipo de informao, (analgica ou digital) poder ser transmitido atravs de um sinal analgico ou digital. Tcnicas chamadas modulao tornam a converso analgico-digital e vice-versa possvel. Modular um sinal digital, ento coloca-lo em uma onda portadora analgica para permitir seu transporte por redes que permitem apenas o transporte de sinais analgicos. A modulao pode ser feita em Amplitude, Freqncia e Fase. Modulao em Amplitude (AM) Uma onda portadora de freqncia fixa ir transportar o sinal a ser emitido, representando-o pela variao da sua amplitude.

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Modulao em Freqncia (FM) Neste caso, varia-se a freqncia do sinal, mantendo a amplitude constante. A essas variaes de freqncia chama-se desvio de freqncia.

Modulao

Modulao em Fase (PM) A onda senoidal portadora muda sua fase para representar a mudana de um bit O para 1 ou vice-versa

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ModulaoExemplo: Um sinal analgico qualquer sobre uma portadora, pode ser modulado em, amplitude, frequncia ou fase, conforme se deseje.

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ModulaoModulao de Sinais de Dados Digitalizados Quando o sinal modulado especificamente um sinal digital, as tcnicas de modulao recebem as seguintes denominaes: a) Modulao por chaveamento da Amplitude ASK (Amplitude Shift Keying) uma tcnica que modula o sinal variando a amplitude da portadora. Uma amplitude maior que a portadora representa o BIT 1, e uma amplitude menor que a portadora representa o BIT 0. Esta modulao est muito sujeita a erros, pois qualquer variao ou rudo no meio pode degradar a amplitude do sinal confundindo sua representao. b) Modulao por chaveamento de Freqncia FSK (Frequency Shift Keying) Utiliza freqncias diferentes para representar o BIT 0 e o BIT 1 A modulao por freqncia de sinais digitais mais simples que a FM (analgica) pois utiliza apenas duas freqncias.46

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ModulaoModulao de Sinais de Dados Digitalizados c) Modulao por chaveamento de Fase PSK (Phase Shift Keying) o mtodo de modulao mais utilizado para a transmisso de dados, nele a mudana do valor de bits feita mudando-se a fase da onda portadora.Grfico da modulao de um sinal digital sobre uma portadora analgica com ASK, FSK e PSKSinal digital

Portadora analgica

Sinal ASK

Sinal FSK

Sinal PSK

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Codificao de dados

Dados podem ser analgicos ou digitais Codificar conciste basicamente em inserir dados em um sinal digital Permitir a trasmisso digital Codificao de dados analgicos precisa de converso analgico/digital Converter sinais analgicos em binrios - Amostragem de sinais

* Na prtica, s h converso de dados digitais

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Codificao de dados

Sinais do mundo real so analgicos Informaes digitais no so apenas restritas aos computadores Como os sinais analgicos podem assumir qualquer valor, o rudo interpretado como sendo parte do sinal original Sinal analgico

Leitura Recomendada http://www.clubedohardware.co m.br/printpage/ComoConversores-Analogico-Digital49 Funcionam/1307

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Codificao de dados Sistemas digitais, por outro lado, podem apenas entender dois nmeros: zero ou um. Qualquer coisa diferente disto descartada Uma outra vantagem do sistema digital em relao ao analgico a capacidade de compactao de dados

Coleta por amostragem

O que o conversor analgico/digital faz capturar amostras do sinal analgico ao longo do tempo. Cada amostra ser convertida em um nmero, levando em considerao seu nvel de tenso A freqncia com que a amostragem ir ocorrer chamada de taxa de amostragem50

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Codificao de dados

Durante a converso digital/analgico os nmeros so convertidos de volta em tenses O conversor digital/analgico conecta os pontos capturados e portanto a onda analgica resultante no ser perfeita A taxa de amostragem influencia na qualidade do sinal resultante

Binrio: Taxa de Amostragem X qualidade

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Codificao de dados

Coleta por amostragem

O que o conversor A/D faz dividir o eixo y em n partes possveis entre os valores mximos e mnimos do sinal analgico original. Se a varivel for muito pequena o que acontecer que dois pontos capturados prximos um do outro tero a mesma representao digital, o que no corresponde exatamente ao valor encontrado no sinal analgico original, fazendo com que a forma de onda analgica disponvel na sada do conversor D/A no tenha a melhor qualidade. Mais uma vez, quanto maior for o tamanho da varivel, melhor a qualidade. Com a utilizao de uma varivel de 16 bits so necessrios duas vezes mais espaos em disco do que seria necessrio se uma varivel de 8 bits fosse usada, mas a qualidade seria muito melhor.52

Binrio: resoluo X qualidade do sinal analgico

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Codificao de dados (Caractersticas importantes)

Nveis de sinal: quantidade de valores possveis num sinal Nveis de codificao de dados: nmero de valores que representam dados Relgio de Sincronismo: quantidade de pulsos por segundo (equalizao dos intervalos de sinalizao do emissor e receptor) Auto-sincronizao: correo de diferenas entre os intervalos de sinalizao. N de bits por segundo: Quantidade de bits enviada em 1 segundo DC Residual Bps bits por segundo Nbpss=Nppsxlog2L Pps pulsos por segundo L nmero de nveis53

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Codificao de dados (esquemas)

Unipolar Uma polaridade 0 V representa o bit 0 Um nvel de tenso Apresenta DC residual Problema de sincronizao (para longas cadeias de 0s ou 1s)Em alguns mtodos de codificao um nvel de tenso representa o bits 0 ou 1, a polaridade indica o bit54

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Codificao de dados (esquemas de)

Polar codificao NRZ (no return to zero) Permite dois nveis de tenso ( + / - ) Resolve o problema da DC residual NRZ-L (level) A polaridade define o bit Existe a problema de sincronizao de clock para longas cadeias de 0 ou 1

NRZ-I (invert) O bit 1 representado pela transiode sinal Bit 1 serve como mecanismo de sincronizao Superior ao NRZ-L

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Codificao de dados (esquemas de)

Polar codificao RZ (return to zero) Cadeias longas de 0 ou 1 sempre causam problemas (sincronizao) Idia: Incluir clock no sinal na transio para cada bit representado 3 valores possveis (- / + / 0): As transies no so entre bits, mas em cada bit (bit 1 +0 bit 0 -0) Desvantagem: Utiliza 2 codificaes por bit (maior largura de banda) Soluo mais eficaz: insero do relgio de sincronismo para o receptorUm esquema eficaz de codificao digital, traz um relgio de sincronismo, garantindo exatido na recepo56

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Codificao de dados (esquemas de)

Polar ManchesterUtiliza uma inverso no meio do intervalo de sinalizao (para sincronizao e representao do bit) Transio positiva (negativo positivo = 1) Transio negativa (positivo negativo =0) Utiliza uma tenso (no nula) para os dois sinais

Possui o mesmo nvel de sincronizao que a codificao RZ, utilizando apenas 2 nveis de tenso57

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Codificao de dados (esquemas de)

Bipolar Utiliza 3 nveis de tenso o nvel zero representa o bit 0 - o nvel 1 representado por tenses + ou alternadas Alternate Mark Inversion (AMI) - Mark significa 1 (emitir pulso sempre que o bit 1 for transmitido) - Polaridade invertida em relao ao bit 1 anterior

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Codificao de dados (esquemas de)

Outros esquemas2B1Q (2 binrios, 1 quaternrio) - Utiliza quatro nveis de tenso - Cada nvel de tenso representa 2 bits - Sinal eficiente com economia de banda

Existem outras codificaes Pesquisar Manchester diferencial e MLT-3

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Resumo

Sinais de dados podem ser analgicos ou digitais (existem caractersticas bem determinadas) Existem vantagens considerveis no uso da transmisso digital Os sinais precisam de um meio de transmisso para se propagar - podendo ser meios confinados como cabos ou no confinados, como o ar Os sinais analgicos utilizados para transmisso de dados so sinais peridicos Todos os tipos de sinais sofrem perdas durante a transmisso A Transmisso digital ou analgica em portadora analgica necessita de modulao e demodulao A transformao de sinais analgicos em digitais e feita por amostragem Para transmisso digital so utilizadas as codificaes60